76

Revista Saude News

Embed Size (px)

DESCRIPTION

esta é a revista saude news de cascavel

Citation preview

Page 1: Revista Saude News
Page 2: Revista Saude News
Page 3: Revista Saude News
Page 4: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 20104

Ninguém segura essa cidadeGladstone SimioniDiretor da Viver Mais Comunicação

EDITORIAL

A medicina de Cascavel é segu-ramente a que mais avança em termos tecnológicos e de conhecimento humano propor-cionalmente à sua população.

Celeiro de profissionais de ponta com uni-versidades e laboratórios de amplo renome, a capital do Oeste na área de saúde é uma locomotiva. Com muito orgulho, temos pro-fissionais que certamente elevam o nome da cidade para os quatro cantos do Brasil e do mundo e fazem com que essa terra seja referência quando se trata de saúde e bem estar da população.

Nesta edição, destacamos na capa uma parceria inédita entre o Hospital São Lucas-FAG e três das mais importantes clí-nicas médicas de Cascavel, a Pró-Neuro, i Instituto do Coração e o Ceot voltada ao aprimoramento do trabalho de saúde de-senvolvido pelas instituições parceiras. Nesta edição você acompanha também mais um importante passo que a iniciativa privada dá para melhorar ainda mais este quadro. O projeto de ampliação do Hospital Policlínica tornará esse majestoso centro

de saúde a maior e mais bem estruturada sede de saúde da região Oeste do Paraná, superando outra potência que é o Hospital Universitário do Oeste do Paraná, o Huop, de Cascavel. Sob a responsabilidade dos médicos Stênio Henrique de Souza e Keithe Fontes, que concedem entrevista exclusiva a Saúde News, o hospital está investindo R$ 14 milhões na construção de quase cem leitos. Leia também interessante ma-téria sobre musicoterapia, a cargo de Elaine Taffarel que aborda saúde e bem estar. Já um dos mais renomados oftalmologistas de Cascavel, o médico Romeu Tolentino, co-menta sobre a mais recente inovação no tratamento de ceratocone. O odontólogo João Cezar Meassi acaba de retornar de im-portante congresso mundial na área da qual é especialista, as doenças relacionadas ao

sono, e, apresenta uma série de novidades nesta entrevista. João Cardoso Palma, es-pecialista em implantodontia, comenta em reportagem: saúde da boca é muito mais do que um belo sorriso. Wilson Marçal reitor da UEL, ouve propostas de médicos para a construção de uma medicina mais eficaz em um Estado que possui tantos recursos, mas que tanto sofre com a saúde. Marçal também assinou acordo de cooperação com o Laboratório Bioclínico Álvaro. Falando em saúde pública, acompanhe entrevista com o secretário estadual Gilberto Martin, abor-dando um assunto que gera preocupação constante, a dengue. Não deixe de acom-panhar a nova coluna que Saúde News está trazendo para o leitor, a Sala de Espera, com notícia curtas e editada para deleite e compreensão mais simplificada pelo leitor. Boa leitura!

Page 5: Revista Saude News

ÍNDICE

MARÇO/ABRIL 2010 5

DiretorJornalista

Resp.Diagramação e Artes

CapaFotos Social

Correção e RevisãoDpto. ComercialPresidente AMC

Assessoria JurídicaAgradecimento

Gladstone SimioniLuciano BarrosMTB: 7791Henrique Semmer eRodrigo SimioniAgência da FAGArivonil Policarpo eViver Mais ComunicaçãoProf. Neuza CantarelliKelly Andrade e SimoniDr. Luiz de Castro BastosParzianello e AssociadosValter e Márcia (AMC)

rEDAÇÃO

FAlE CONOSCO

(45) 3224-7212 / 3038-7216 / 9972-4744

Rua Paraná, 2361 . 11º andar . sala 1103 . Ed. Felipe Adura . Cascavel . [email protected]

www.revistasaudenews.com.br

Propostas para umamedicina cada vez melhor

FAg - Parceria de Sucesso

Como tratar do Ceratocone,por romeu Tolentino

Combate à dengue tomaconta do Paraná

médicos destacam novo projeto da Policlínica, por Keithe Fontes

e Stênio Henrique de Souzamusicoterapia para seus ouvidos, por Eliane Taffarel

Page 6: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 20106

Prezados (as) colegasDr. Luiz de Castro BastosPresidente da Associação Médica de Cascavel (AMC)Gestão 2009 - 2011

PALAVRA DO PRESIDENTE

Nestes 4 meses de atividade administrativa, esta Direto-ria tem priorizado a melho-ra das condições físicas de nossa sede. Foi feita a lim-

peza ao lado dos muros, a instalação do portão eletrônico e o conserto do sistema de drenagem pluvial.

O nosso Salão Social tem sido moti-vo de reclamações em face do forte ca-lor ocorrido no seu interior, devido a sua pouca ventilação, principalmente nos dias de festas com um maior número de pessoas. Há um clamor, pela maio-ria dos que o utilizam, em se instalar no local uma central de ar condicionado. É um investimento de valor elevado e a Di-retoria irá se empenhar para conseguir concretizar esta reivindicação daqueles que o frequentam mais assiduamente. Procuraremos uma forma que não seja por demais onerosa aos associados (as).

Estamos em negociação com artis-tas de renome regional e/ou nacional com o objetivo de realizar uma atividade cultural que seja prazerosa e ao mesmo

tempo possa ajudar a Associação a cum-prir sua agenda administrativo-financeira.

Quero ressaltar que é fundamental a participação de todos em encaminhar suas sugestões ou críticas não só em função das atividades a serem realizadas, mas também, e principalmente, do nosso dia-a-dia.

A primeira atividade social dessa ges-tão será o já tradicional “Chá de Maio” com o objetivo de integrar todas as Médicas e esposas de Médicos em um ambiente lú-dico, repleto de atividades específicas ao público feminino.

A primeira atividade científica será a realização de um Curso de Arritmia, pro-movido pelo Departamento de Cardiologia, provavelmente no mês de abril, salvo mo-tivos de força maior.

Outras parcerias estão sendo articu-ladas com diversos setores da sociedade local para a prestações de serviço aos (as) associados (as). Estas serão divulgadas em breve.

Aproveito a oportunidade para dar as boas vindas aos novos profissionais associados: Dr. Francisco Guilherme Fer-nandes, Dra. Marcela Maria Jorge e Dr. Adriano Possebon. A Associação Médica está de portas abertas a outros profissio-nais que desejam se associar.

A Diretoria espera que todos (as) os (as) associados (as) se mantenham em contato o mais frequente possível através do e-mail ou, então, do telefone de sua secretaria, para quaisquer sugestões e/ou críticas. Estaremos empenhados em atendê-las na medida do possível.

Page 7: Revista Saude News
Page 8: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 20108

Clínica oftalmológica de Cascavelinova no tratamento do ceratocone

Saúde News - Por que o senhor optou pela oftalmologia?

Dr. Tolentino - Eu queria uma especia-lidade que aliasse a parte clínica e cirúrgi-ca. Tenho um concunhado oftalmologista e comecei acompanhá-lo a partir do quarto ano de medicina. Fiz dois anos de residên-cia médica no Hospital de Olhos do Paraná, em Curitiba, o mais bem preparado do Sul do país. Resolvi voltar a Cascavel porque ninguém atendia pelo SUS, apesar de meu professor sugerir que ficasse em Curitiba, eu queria reforçar minha personalidade pro-fissional e não depender dos outros. Come-çamos a atender pelo SUS, eu e meu antigo sócio, doutor Luiz Antônio Kuss, que hoje é dono do Instituto da Visão. Permanecemos juntos durante 14 anos. Desenvolvemos o trabalho de transplante de córneas que foi excelente e tornou a região referência na-cional no setor, em parceria com o Lions Club, que nos deu uma sustentação muito grande.

Saúde News - Como foi desbravar essa área?

Dr. Tolentino - Ninguém acreditava em médicos aqui em Cascavel. No início da dé-cada de 80, desembarcou na cidade uma turma de novos médicos que revolucionou a medicina local. Montamos a primeira clínica de olhos de Cascavel e então, todo mundo falava que éramos loucos. Depois de nós vieram muitos profissionais e hoje a cidade tem mais de cem clínicas. Quem

Nascido em Santo Anastácio, interior de São Paulo, em 30 de maio de 1944, o médico oftalmologista Romeu To-lentino adotou Cascavel como sua cidade de coração: ele mora na capital do Oeste desde os dez anos. Sua trajetó-ria profissional é das mais bem sucedidas e é pioneiro na cirurgia que tornou a cidade de Cascavel conhecida no Brasil todo, o transplante de córneas. Formado em medicina pela Faculdade Evangélica de Curitiba e em Bioquímica pela Universidade Federal do Pa-raná, nesta entrevista a Saúde News ele conta parte de sua história. Acompanhe.

deu a sustentação aqui em termos de prestação de serviços a Cascavel durante mais de dez anos foi a área médica. Hoje no Paraná existem três pólos de medicina: Curitiba, Londrina e Cascavel. A medicina foi a responsável pela revolução do Oeste e que culminou no crescimento extraordi-nário desta região. Além disso, minha fa-mília é de políticos e já tínhamos um nome respeitado na região, o que ajudou muito. Antes disso, trabalhei em Cascavel em uma farmácia durante seis anos e duas pessoas ajudaram a me despertar à medicina: mi-nha mãe e o falecido doutor Amorim, um grande cirurgião que mantinha um contato muito próximo comigo. Aprendi muita coisa com ele, o que me estimulou a seguir car-reira. Hoje tenho uma filha que é médica e um filho que cursa o terceiro ano de me-dicina, além de um sobrinho que também exerce a profissão. Tenho uma família de muitos advogados e muitos médicos. Meus pais investiram no conhecimento dos filhos e permitiram que saíssemos do buraco.

Saúde News - Como foram os primei-ros transplantes?

Dr. Tolentino - Não existiam muitos aparelhos de diagnóstico para fornecer re-sultados mais precisos. A cirurgia da ca-tarata, por exemplo, era retirada de forma quase artesanal e a córnea era mantida no gelo para se conservar. Depois, surgiu o im-plante de lentes dentro do olho. Começa-mos a participar dos grandes congressos,

tanto brasileiros quanto internacionais. Foi muito difícil no início, ingressamos em uma área praticamente desconhecida. Na Eu-ropa, o implante de lentes não deu muito certo devido às infecções e a má qualidade das lentes, o que provocou a retirada de milhares de lentes, principalmente na Es-panha. Os americanos evoluíram a técnica e desde então passamos a obter bons resul-tados. Hoje, temos lentes dobráveis, o que não acontecia antigamente e era necessário fazer uma grande abertura do olho. Os atu-ais médicos “pegam o filé mignon pronto na chapa”.

Saúde News - Como foi romper para-digmas e fazer a pessoa entender que doar um órgão é vital para a manutenção da qualidade de vida do próximo?

Dr. Tolentino - Quando você falava em transplante, a pessoa reagia com medo. Para você convencer uma família a doar os órgãos de um filho que morreu em um aci-dente era muito difícil. Chamavam a gente de tudo quanto é nome, como urubu, abu-tre e outros. Mas sempre fizemos tudo certi-nho. Os paradigmas têm de ser quebrados. Está cada vez mais em desuso aquela frase: “Em time que está ganhando não se mexe”. Mexe sim! Para melhorar ainda mais. Hoje o povo aceita muito mais doar um órgão do que antigamente. A imprensa ajudou muito, tanto a nacional quanto a local. Po-rém, o transplante deve ser encarado ainda como último recurso. Hoje existem várias

Page 9: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 2010 9

DR. ROMEU TOLENTINO

técnicas que devem ser utilizadas antes de recorrer a um transplante. Uma delas é o crosslink, que é a emissão de raios ultra-violetas sobre as córneas, fazendo com que a mesma fortaleça as fibras novas e permi-ta uma rigidez maior para que o cone não avance. Isso interrompe a evolução do cone onde ele está e diminui o número de trans-plantes de córneas. Enquanto isso espera-mos a medicina desenvolver outras coisas. É um grande avanço que temos e no Brasil existem poucos trabalhos sobre isso. É um método de baixo risco, bem menor do que a cirurgia da catarata ou o transplante. Es-tamos com pessoas na fila de espera para o tratamento e basta um ajuste de calibra-gem na emissão de ondas para começar a funcionar.

Saúde News - Falando em novas tec-nologias, o senhor está trazendo a Casca-vel uma novidade no tratamento do cerato-cone. Fale mais sobre essa inovação.

Dr. Tolentino - O ceratocone é uma do-ença genética, que consiste no enfraqueci-mento genético da córnea, que não suporta a pressão do líquido interno. No passado, usavam-se óculos, porque não havia outra coisa. Depois apareceu a lente de conta-to, mas quando o cone era grande, a lente não parava no olho. Em seguida, surgiu o Anel de Ferrara. Mais recentemente surgiu o Cross Link. Trata-se de um aparelho que emite raios ultravioletas com certo compri-mento de ondas, através de uma substân-cia química que é um pigmento que absor-ve os raios ultravioletas, trabalha no interior

da córnea e desenvolve novas fibras. Logo após o ato cirúrgico, sabemos que já está sendo desenvolvido um grande número de fibras. Um mês depois a pessoa está pra-ticamente curada podendo fazer exames e constatar que a córnea enfim está estabili-zada. A grande vantagem consiste em ofe-recer um tratamento menos agressivo, que exige apenas colírios e anestesia local, sem a necessidade de internamento ou coisa pa-recida. É importante lembrar que o trans-

plante enfrenta problemas de rejeição, de surgimento de astigmatismos e catarata, o que por si só já demonstra as vantagens de um tratamento menos invasivo.

Saúde News - Em meio a tanta evolu-ção tecnológica, quais são os desafios que a oftalmologia se depara? Como vencer a cegueira?

Dr. Tolentino - A cegueira é um proble-ma que deve ser identificado logo depois que a criança nasce. O Teste do Olhinho, que recentemente viu-se envolvido em uma polêmica, porém possivelmente motivada por erro humano, é ideal para a identifica-ção de futuros problemas. Se uma pessoa tem geneticamente uma doença no olho, é preciso ficar atento à sua evolução. A catarata, por exemplo, aparece com mais frequência depois dos 70, 75 anos de ida-de. Se seu pai teve catarata com 70, com quase certeza você terá aos 65 ou menos. Casamentos consanguíneos também facili-tam o surgimento de doenças genéticas e muitos casos de cegueira são decorrentes deste tipo de união. A retinose pigmentar é uma doença que atinge milhares de pes-soas no mundo inteiro: todo mundo trata e ninguém cura nada, porque não existe tra-tamento para ela, somente um transplante da retina, coisa que ainda não inventaram. Para evitar que a pessoa fique cega por mui-tas outras razões, é necessário examinar a criança antes dos cinco anos de idade. Esse é o período em que o olho se desenvolve. Uma criança de cinco anos tem a mesma capacidade de visão de outra de 20 ou 30

anos. O sistema nervoso da vi-são desenvolve até no máximo seis anos de vida. Então, como atacar as doenças de hoje? Antes dessa idade, ainda no jardim da infância e antes do fim do prazo de desenvolvimento cerebral da criança. Quando o governo in-veste maciçamente para receitar óculos, ele está jogando dinheiro fora. Ele deve investir no berçá-rio. Nos países desenvolvidos, vários especialistas examinam as crianças nesta idade. Se houver

algum problema neurológico, sai do berçá-rio e segue direto para o tratamento. Signi-fica dizer que a melhor maneira de evitar a cegueira é atacar a base.

Saúde News - Passadas três décadas do início de sua atuação na medicina of-talmológica de Cascavel e acompanhando toda a evolução do setor, qual é a sua ava-liação desta trajetória?

Dr. Tolentino - Não aprendi tanto na

universidade como aprendi no consultó-rio. Quem mais me ensinou até hoje foi o próprio paciente. Ele é quem ensina o médico. Se o médico não tiver um bom relacionamento com o paciente, é bom ele fechar as portas. Tudo o que aprendi em medicina foi observando. Muita gente me pergunta: oculista tem que ser médico? Cla-ro que sim, e precisa fazer mais dois anos de oftalmologia. O que o paciente procura no consultório? A primeira coisa é ser bem tratado. Isso é fundamental. Você pode ser um grande cientista e saber de tudo, mas se não tiver um bom relacionamento com o paciente, está fadado ao fracasso. Na área de oftalmologia, é necessário conhecer muita coisa sobre clínica médica. Todas as doenças que temos, como diabetes, hiper-tensão, aneurismas e outras devem ser de domínio do médico, porque reflete no olho da pessoa. É comum a pessoa chegar ao consultório queixando-se de dores de ca-beça achando que o óculos está vencido ou que o grau já não serve mais e ele. Na verdade, está enfrentando um aneurisma. Por isso, o profissional não pode se limitar apenas a receitar óculos: é necessário pen-sar o doente como um todo. E para isso, é necessário conhecer muito sobre clínica. O consultório é um verdadeiro laboratório, onde quem mais aprende é o médico.

Saúde News - Algo mais que o senhor queira acrescentar?

Dr. Tolentino - O recado é para os mé-dicos mais novos: eles precisam ter em mente que o paciente é uma pessoa que veio procurar ajuda. No momento em que o médico transforma o cidadão em dinheiro, ele deve desistir da medicina. Médicos não ficam mais milionários como antigamente. Não existe milagre neste sentido. O que existe é ganhar razoavelmente, viver bem e criar os filhos com dignidade. A medicina é tão dinâmica que, se o profissional não acompanhar a evolução através da informa-ção, não participar de congressos e fóruns, em menos de cinco anos ele está desatuali-zado. No dia em que me formei, ganhei de meus professores uma Bíblia, que deveria ficar aberta na cabeceira de minha cama. A orientação foi a de praticar a leitura nas horas em que estivéssemos agoniados ou em dúvida com alguma coisa. Essa Bíblia está na cabeceira da minha cama até hoje. Temos de lembrar de uma coisa e que é a mais importante de todas: temos uma missão aqui na Terra e é interessante que a pessoa cumpra bem essa missão, porque seremos cobrados um dia. Quando Deus dá muita coisa para uma pessoa, ele exige muita coisa de volta. n

Page 10: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201010

SALA DE ESPERA

O hábito de fumar e o sobrepeso podem deixar a pele mais vulnerável aos efeitos prejudiciais do sol e ao envelhecimento facial, segundo estudo publi-cado este mês na revista científica Archives of Dermatology. De acordo com os especialistas, a exposição ao sol em longo prazo causa mudanças físicas e estruturais à pele, resultando em “fotodanos”, que causam o enrugamento da pele, alterações de cor e dilatação de pequenos vasos sanguíneos.

Uma dieta livre enriquecida com nozes pode melhorar a vasodilatação endotélio-dependente no diabetes melitus tipo 2, indicando uma potencial redução no risco cardíaco global, segundo estudo publicado na revista Dia-betes Care. Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, determinaram os efeitos do consumo diário de nozes na função endotelial, marcadores cardiovasculares e medidas antropométricas em 24 pacientes com diabetes tipo 2. Os participantes foram divididos para receber uma dieta livre enriquecida com 56 g de nozes por dia e uma dieta livre sem nozes por oito semanas, alternadamente.

Se você acha que pode sentir a dor física de outra pessoa, você pode estar certo. Recentemente publicado na revista científica Pain, um estudo que utilizou ressonância magnética funcional para observar imagens cere-brais mostra que algumas pessoas podem ter verdadeiras reações físicas a lesões de outras pessoas. Os testes mostraram que pessoas que dizem sen-tir as dores dos outros apresentam maior atividade em regiões do cérebro associadas às sensações de dor ao observar uma pessoa sendo ferida.

Aliar diversão e saúde com a ajuda de videogame parece coisa de crian-ça, mas não é. Com a ajuda de um console Wii, febre entre os maníacos por games, profissionais de fisioterapia estão desenvolvendo métodos de tratamento que fazem os pacientes esquecerem do tempo ao se entreterem com jogos ao mesmo tempo em que exercitam o corpo e a mente. Enquanto estão jogando, os pacientes, sem perceber, executam movimentos que eles mesmos consideram difíceis. A terapia é indicada para todas as idades, com exceção de mulheres grávidas nos primeiros meses de gestação.

Envelhecimento da pele

As nozes e o diabetes

A dor dos outros

Fisioterapia com Joystick

Page 11: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 2010 11

Saúde News - Qual a taxa de sucesso do tratamento com implantes dentários?

João Palma - Há diversos fatores que influenciam o resultado final da cirurgia de implante, porém quando feito em condições favoráveis, o sucesso no procedimento ocor-re entre 95% e 98% dos casos. Para que isso aconteça a escolha do profissional é de fundamental importância. Pois este deverá estar habilitado para os procedimentos, isto é , ser um especialista na área.Tenho mais de 18 anos de experiência nesta área com casos acompanhados anualmente com óti-mos resultados ,comprovando a estatística mundial.

Saúde News - A instalação do Implan-

te dói?João Palma - Não. Todo o processo é

realizado sob anestesia local. O paciente é previamente medicado para que não tenha dor nem inchaço no pós-operatório. Duran-te a cirurgia o paciente estará sedado com medicação via oral ou por óxido nitroso. Na maior parte dos procedimentos o paciente dorme durante o ato cirúrgico. A nossa in-tenção é que desde o ato cirúrgico até o

Implantodontia é muito maisdo que um belo sorriso

SAúDE BUCAL

Dr. João Antonio Cardoso Palma - especialista em Im-plante Dentário e Periodontia com pós-graduação em

Reabilitação Oral, membership do colégio internacio-nal de Implantodontia desde 1987- ICOI, com sede

nos Estados Unidos. Com uma longa experiência em implantes, tendo em seu currículo mais de

6500 implantes colocados, responde as prin-cipais dúvidas sobre a Implantodontia.

formas e todas com ótimos resultados. Isto dependerá novamente do planeja-mento correto, da habilidade e experiên-cia do profissional escolhido.

Saúde News - Quanto tempo devo fi-

car sem usar a prótese após a cirurgia?João Palma - Nossos pacientes não

ficam nenhum dia sem dentes. As pró-teses são preparadas e adaptadas ime-diatamente após a cirurgia, seguindo o planejamento do tratamento previamente determinado.

Um profissional especialista em Im-plantodontia pode usar o que há de mais moderno na Odontologia, permitindo que a maioria dos pacientes realizem um tra-tamento de reabilitação oral em pouco tempo. Esta é a nossa filosofia de traba-lho. Estarmos sempre atualizados para podermos oferecer aos nossos pacientes o que há de mais novo desde que tenha resultados comprovados cientificamente. Nossa principal intenção não é somente reabilitar cirúrgica e proteticamente e sim, oferecer uma melhor qualidade de vida aos nossos pacientes. n

final do pós-operatório tudo transcorra de forma tranquila e no menor tempo possível. Sempre estaremos trabalhando para isso.

Saúde News - O tratamento com im-

plantes é demorado? João Palma - Depende de cada caso

clínico. Quando no local a ser implantado tiver um volume ósseo compatível o den-te poderá ser colocado imediatamente ao término da cirurgia. A esta técnica dá-se o nome de Implante de Carga Imediata. Em outras situações, por vezes se faz necessá-rio esperar a osseointegração, que vem a ser a união do implante ao osso. Após esta osseointegração pode-se trabalhar com a prótese definitiva.

Saúde News - Todas as pessoas podem

receber implantes?João Palma - Sim, mas dependerá do

estado de saúde da pessoa e da quanti-dade óssea disponível para o tratamento necessário. Se esta quantidade não for su-ficiente para ancorar o implante, o primeiro procedimento será o enxerto ósseo. A re-construção óssea poderá ser feita de várias

Dr. João Antonio C. PalmaCirurgião-dentista CrO 6389/PrEspecialista em Implantodontia e Periodontiarua Olavo Bilac, 1522 - Pr - Fone (45) 3224-3601

MARÇO/ABRIL 2010 11

Page 12: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201012

Tênis Easytone prometeajuda às mulheres

TECNOLOGIA

Seguindo a tendência mundial de aplicar uma funcionalidade maior aos tênis, a Reebok lança o modelo Easytone, para agradar todas as mulheres que adoram manter o corpo em dia, mas que não têm tempo para frequentar academia ou praticar algum tipo de exercício físico.

O Reebok Easytone promete ser uma solução inovadora de calçado funcional, que ajuda a tonificar músculos chaves, apenas fazendo as atividades comuns do dia-a-dia, como ir ao shopping, caminhar, ir à escola ou até mesmo ao trabalho.

A tecnologia Easytone consiste em peças de desequilíbrio, que lembram as bolas usadas para a prática de pilates, posicionadas sob o calcanhar e a parte dianteira do pé. Este sistema cria uma pequena instabilidade em cada passo, que força os músculos a adaptar-se a essa nova situação, e assim tonificá-los, dando a sensação de andar sobre areia fofa.

Testado pela Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, o tênis colabora para enrijecer em até 28% a mais os músculos localizados na região dos glúteos durante o seu uso. Os tendões e panturrilhas tendem a aumentar sua atividade em 11% com o modelo nos pés. O lançamento é até três vezes mais macio que os calçados convencio-nais e são muito mais duráveis, garantindo máximo conforto.

Bolsas localizadas nas partes traseira e frontal do tênis, ajudam na circulação do ar e proporcionam ótimo amortecimento e suporte a toda

planta do pé. O Easytone conta também com a tecnologia Smoo-thFit – que elimina as costuras internas do tênis, contribuindo para

maior conforto durante o uso. Reebok EasyTone pode ser usado durante todo o dia. n

de todo o Brasil.

lançamento para o mês de março.

Esse tênis você encontra com exclusividade nas

Page 13: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 2010 13

Page 14: Revista Saude News

DEBATE

MARÇO/ABRIL 201014

O professor doutor Wilmar Mar-çal, médico veterinário e reitor da UEL (Universidade Estadual de Londrina), esteve recente-mente em Cascavel mantendo

um diálogo com médicos da cidade na sede da AMC (Associação Médica de Cascavel). O objetivo da reunião, que contou com a presença do presidente da AMC, o médico cardiologista Luiz de Castro Bastos, foi ou-vir as aspirações da classe e colher deles propostas que construam um modelo de saúde pública mais eficiente e resolutivo no Estado. Esses diálogos acontecem concomi-tantemente em outras regiões do Paraná.

“O que a reitoria da Universidade de Londrina quer, bem como demais represen-tantes das instituições de ensino e lideran-ças políticas, é colher subsídios em favor da melhoria das condições da saúde pública. Temos hoje uma série de situações no Es-tado em que as universidades formam mé-dicos, fisioterapeutas, enfermeiros e uma série de profissionais ligados à área. Ouvi-mos deles esse termômetro para ter uma noção mais próxima da realidade”, observa Marçal.

Foram sugeridos no encontro, a realiza-ção de trabalhos em equipes multidiscipli-nares e projetos que podem ser buscados em Brasília. “A elaboração destes projetos passa necessariamente pelo crivo burocráti-co e então, apontaremos quais são as prin-cipais prioridades”, sentencia.

Para o reitor, o diagnóstico da situação da saúde no Estado é desanimador. “O sis-tema público está falido. É necessária a re-solução de uma série de situações. Precisa-mos de um trabalho efetivo multidisciplinar em equipe, de mais recursos e saber me-

reitor da UEl ouve propostasde médicos de Cascavel para

uma saúde mais eficiente

lhor aplicar os recursos obtidos. É preciso melhorar, mas observo também que o go-verno deve abrir mão de algumas situações. É necessário ampliar os investimentos na medicina preventiva, melhorar as condições sanitárias da população, ampliar o número

de faculdades sérias de medicina e formar novos profissionais. Somente ampliar o número de leitos não resolve a situação”, comenta. “O ideal é evitar que as pessoas adoeçam, porque depois que adoecer, elas precisarão ser tratadas”, indica. n

Rui Almeida, Antônio Trigo e Wilmar Marçal

Médicos de Cascavel com Reitor da UEL Wilmar Marçal

Page 15: Revista Saude News
Page 16: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201016

Um estudo científico divulgado nos Estados Unidos compro-vou os efeitos perigosos do consumo exagerado de sal na alimentação. Mas a notícia

boa é que uma redução pequena nesse consumo pode evitar muitos problemas.

A culinária americana, tradicionalmen-te, não leva muito sal. O problema é o com-plemento: o petisco que acompanha o prato principal e o lanche comprado na rua.

Não é de hoje que os médicos alertam que o sal em excesso aumenta a pressão arterial e provoca doenças cardíacas, mas nunca um estudo científico tinha sido tão incisivo.

Pesquisadores americanos chegaram a uma conclusão impressionante: cortar meia colher (de chá) de sal por dia pode evitar 92 mil mortes por ano nos Estados Unidos, diminuindo o número de derrames e ata-ques cardíacos.

A cidade de Nova York lidera uma cam-panha com várias cidades americanas para estimular restaurantes e fabricantes a re-duzir a quantidade de sal no preparo dos alimentos. A meta é diminuir em 25% nos próximos cinco anos.

Uma das coordenadoras da campanha, Lynn Silver, já foi diretora da Universidade de Brasília (UnB). Ela diz que o problema nos EUA é que o sal muitas vezes está es-condido em produtos que nem se imagina. “Um pão doce pode ter mais sal do que um pacote de batatas fritas”, diz ela. n

Fonte: EFE

ALERTA

Estudos comprovam efeito nocivo doconsumo de sal

Um estudo realizado nos Esta-dos Unidos sugeriu que dias de calor podem aumentar o risco de enxaqueca. Os pes-quisadores analisaram os ca-

sos de mais de 7 mil pessoas que procura-ram alívio para fortes dores de cabeça no Centro Médico Beth Israel Deaconess, em Boston, entre maio de 2000 e dezembro de 2007. No total, 2.250 pessoas receberam um diagnóstico de enxaqueca e 4.803, de dores de cabeça provocadas por tensão ou outras causas.

Eles constataram que o risco de inci-dência da dor aumentou 7,5% para cada cinco graus centígrado a mais na tempe-ratura do ar. A ocorrência de baixa pressão atmosférica, que tipicamente traz céu enco-berto e possibilidade de chuva, também foi ligada a enxaquecas, mas com uma influ-ência menor.

Eles constataram, contudo, que a polui-ção do ar em geral não teve influên-cia sobre a inci-

Calor excessivoinfluencia na intensidade

de uma enxaquecadência de enxaquecas.

Os pesquisadores monitoraram vários fatores ambientais, como temperatura, pressão, umidade e poluição do ar, duran-te os três dias que antecediam as visitas dos pacientes ao hospital e nas semanas subsequentes, para verificar qual destes fatores estaria mais ligado a fortes dores de cabeça.

De todos os fatores analisados, o que se associou mais à dor de cabeça foi a ocorrência de temperatura mais alta, 24 horas antes da ida do paciente para o hos-pital. Em menor grau, pressão mais baixa, num período de 72 a 48 horas antes da visita do paciente ao hospital, também pareceu ser um fator para dor de cabeça.

O pesquisador Kenneth Mukamal, do Centro Médico Beth Israel Deaconess e da Escola de Medicina de Harvard, disse: “Esta descoberta nos diz que o ambiente

à nossa volta afeta nossa saúde e, em termos de dor de cabeça, pode ter

impacto em muitas pessoas dia-riamente”.

Mukamal afirmou que as pessoas que sofrem de en-xaqueca devem ir ao médico para identificar o que pode provocar os seus sintomas e, mesmo que elas não possam alterar o clima, podem rece-ber dos médicos uma medi-cação profilática para evitar dores de cabeça provocadas pelas condições meteoroló-gicas. n

Fonte: Revista Neurology

Page 17: Revista Saude News
Page 18: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201018

Dormir uma sesta não apenas renova o cérebro, como tam-bém melhora as habilidades mentais, afirma um estudo di-vulgado na conferência anual

da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), em San Diego, Califórnia.

“O sono tem efeitos reparadores após um prolongado período de vigília, mas tam-bém aumenta as capacidades neurocogni-tivas em comparação com as que existiam antes de dormir”, disse Matthew Walker, professor de psicologia da Universidade de Berkeley e coordenador do estudo. A pes-

SESTA

Tirar uma soneca depois do almoçoé um santo remédio para o cérebro

quisa examinou 39 adultos jovens divididos em dois grupos: um deles dormiu a sesta e outro não.

Ao meio-dia, todos os participantes fo-ram submetidos a exercícios mentais desti-nados principalmente a ativar o hipocampo, uma região do cérebro que ajuda a arma-zenar informações. Os dois grupos tiveram rendimento similar.

Às 14h00, o grupo selecionado para a sesta dormiu por 90 minutos, enquanto os outros permaneceram acordados.

Mais tarde, às 18h00, todos os par-ticipantes do estudo foram submetidos

novamente a uma série de exercícios mentais, nos quais deveriam memorizar informações. Os que ficaram acordados o dia todo tiveram queda de rendimento na comparação com os exercícios anteriores. Já os participantes que tiraram um cochilo registraram um rendimento consideravel-mente melhor e também melhoraram as habilidades.

Os resultados apoiam a hipótese de que o sono é necessário para apagar a me-mória em curto prazo no cérebro e abrir espaço para novas informações, segundo Walker. n

Page 19: Revista Saude News
Page 20: Revista Saude News
Page 21: Revista Saude News
Page 22: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201022

As grandes parcerias firmadas entre o São Lucas Hospital FAG e clínicas especializadas de Cascavel fazem a diferença na quali-dade do atendimento prestado pelo Hospital. Buscando sempre oferecer excelência em saúde, o São Lucas também procura bons parceiros para atender você e toda a sua família.

O presidente do Grupo Gurgacz, empresário Assis Gurgacz, acredita que as parcerias são fundamentais para o sucesso do empre-endimento. “Vamos oferecer o que existe de melhor na área da saúde e para isso queremos ao nosso lado os melhores profissionais”, comenta. “Estamos dispostos a fazer novas parcerias, em áreas diferen-tes, sempre pensando no bem estar no paciente”, destaca Gurgacz.

Nesta edição da revista Saúde, vamos apresen-tar três parceiros do São Lucas Hospital FAG que contribuem para o nível de excelência do hospital. Nas próximas edições, continuaremos apresentan-do mais parceiros.

CENTrO DE ImAgENS - Depois da abertu-ra da nova ala de internamento do São Lucas Hospital FAG, os esforços estão concentrados na construção de um dos mais modernos e avançados Centro de Imagens do Brasil, dentro do Hospital. A estrutura terá equi-pamentos para ressonância magnética, tomografia computadorizada e ultrassom, entre outros, capazes de realizar diagnós-ticos com precisão e confiança.

São lucas Hospital FAg: parceriasde sucesso fazem a diferença

s grandes parcerias firmadas entre o São Lucas Hospital FAG e clínicas especializadas de Cascavel fazem a diferença na quali-dade do atendimento prestado pelo Hospital. Buscando sempre oferecer excelência em saúde, o São Lucas também procura bons parceiros para atender você e toda a sua família.

O presidente do Grupo Gurgacz, empresário Assis Gurgacz, acredita que as parcerias são fundamentais para o sucesso do empre-endimento. “Vamos oferecer o que existe de melhor na área da saúde e para isso queremos ao nosso lado os melhores profissionais”, comenta. “Estamos dispostos a fazer novas parcerias, em áreas diferen-tes, sempre pensando no bem estar no paciente”,

Nesta edição da revista Saúde, vamos apresen-tar três parceiros do São Lucas Hospital FAG que contribuem para o nível de excelência do hospital. Nas próximas edições, continuaremos apresentan-

CENTrO DE ImAgENS - Depois da abertu-ra da nova ala de internamento do São Lucas Hospital FAG, os esforços estão concentrados na construção de um dos mais modernos e avançados Centro de Imagens do Brasil, dentro do Hospital. A estrutura terá equi-pamentos para ressonância magnética, tomografia computadorizada e ultrassom, entre outros, capazes de realizar diagnós-ticos com precisão e confiança.

Page 23: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 2010 23

PARCERIA DE SUCESSO

Orientada pela incessante busca na assistência à saúde, a Clínica Pro-neuro ocupa uma posição de van-guarda entre as instituições da área neurológica. Fundada há 15 anos

pelos neurocirurgiões João Luís Corso Bandeira, Antônio Carlos de Andrade Soares e Rene Cecí-lio Filho, a clínica oferece atendimento comple-to em todas as áreas neurológicas. Atualmente, além dos fundadores, Dr. Cleiton Peron também faz parte do grupo Proneuro. Sua equipe é inte-grada por profissionais altamente qualificados e com anos de experiência em Neurocirurgia, Neurologia e Neu-ropediatria.

Na Proneuro, é realizada a integração da assistência com as mais recentes tendências do cenário médico, proporcionando ao paciente um atendimento que otimiza o combate à enfermida-de e aumenta as perspectivas de melhora da qualidade de vida. A Clínica também busca a per-manente atualização e aprimora-mento profissional dos médicos e de toda a sua equipe.

O neurocirurgião Dr. João Luís Corso Bandeira, conta que a equipe da ProNeuro chega a fazer cerca de 400 cirurgias por ano, o que é um número mui-to expressivo quando falamos de neurocirurgias. “Atendemos

Proneuro: seriedade e experiência há mais de 15 anospacientes de toda a região e também de países vizinhos como Paraguai e Argentina”, ressalta. A ProNeuro faz tam-bém exames eletrofisiológi-cos (mapeamento cerebral e eletroencefalograma), além da associação com exames neuroimagem (ressonância magnética, tomografia com-putadorizada) e estudo neuro-vascular (angiografias).

CONTINUA NA PágINA 24

Page 24: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201024

Um dos grandes parceiros do São Lucas Hospital FAG é o Centro Especializado em Orto-pedia e Traumatologia (CEOT), que desde 2001 oferece o que

existe de melhor e mais completo na área ortopédica. Desde o início, os médicos fun-dadores da clínica já imaginaram um local totalmente diferenciado do que era ofereci-do em Cascavel e região até então. O foco é oferecer atendimento personalizado e inte-gral, sempre com um especialista na área.

O diretor clínico do CEOT, Dr. Diogo Kussakawa, destaca que esse é o grande diferencial da clínica. “O atendimento por subespecialidades garante que o pacien-te será atendido por especialistas na área, que dispõem do conhecimento das técnicas mais avançadas”, comenta. “Se o paciente chega sem indicação, será atendido e passa pela triagem, que vai encaminhar o caso ao colega especializado”, explica.

Ele conta que atualmente o corpo clínico é composto por 12 médicos e a perspectiva é que esse número aumente até o fim do ano. “Temos o maior grupo da região e uma

Equipe CEOT se destaca pelo profissionalismoe especialização qualificada

equipe com excelente titulação”, reforça o diretor clínico, Dr. Diogo Kussakawa. “Com todo nosso corpo técnico e administrativo, são mais de 30 funcionários prontos para atender com dedicação e organização”, comenta. “Nosso volume diário de atendi-mentos chega a quase 100 pacientes”, res-salta o médico.

A equipe do CEOT é responsável pelo plantão de ortopedia do São Lucas Hos-pital FAG e os internamentos e cirurgias eletivas são realizadas nas dependências do Hospital. “Com a nova ala, o atendi-mento ao paciente é muito melhor, o que contribui para a rapidez na recuperação”, destaca.

O Instituto do Coração de Casca-vel, fundado pela Dra. Apare-cida Leny Di Cicco Souza em setembro de 1987, é até hoje a referência em cardiologia em

Cascavel e região. Com um corpo clínico formado pela fundadora da Clínica, Dra. Aparecida Leny Di Cicco Souza, e pelos mé-dicos Dr. Celso Ademir Kleis e Dr. Manoel Estrela, o instituto consegue fazer o diag-nóstico da maioria das doenças do coração existentes.

“Oferecemos toda a área de diagnósti-co e prevenção de cardiologia através dos métodos não invasivos. Quando precisamos fazer alguns exames específicos, utilizamos a estrutura de hospitais e clínicas especia-lizadas”, avalia o cardiologista Dr. Manoel Estrela. “Atualmente, a cardiologia no Bra-sil está bem uniforme. O que oferecemos no Instituto do Coração é igual ao que é oferecido pelas clínicas cardíacas de gran-des centros”, destaca. “Temos tecnologia de ponta e equipamentos avançados para o diagnóstico dentro da clínica”, comenta Es-trela. Além disso, outro ponto de destaque

Instituto do Coração cuida de você desde 1987é o volume de atendimentos no Instituto do Coração, já que toda a equipe, em média, realiza mais de mil consultas por mês.

O Instituto do Coração sempre teve como hospital de referência em Cascavel o São Lucas FAG. Atualmente, a equipe do Instituto do Coração é responsável pelo plantão em cardiologia do Hospital.

Instituto do Coração cuida de você desde 1987

PARCERIA DE SUCESSO

Page 25: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 2010 25

EmPrESAA viver Serviços em Equipamentos

médicos ltda atua nas regiões Oeste, No-roeste, Sudoeste e Centro do estado do Pa-raná, representando comercialmente com exclusividade marcas nacionais que estão dentre as melhores de seus segmentos.

mANUTENÇÃOEspecializada em prestar assistência

técnica para os mais diversos tipos de equi-pamentos médico-hospitalares existentes no mercado, a Viver conta com estrutura, equipamentos e ferramentas específicas para manutenção conforme especificações dos fabricantes. Marcas como Instramed, Olidef, B.Braun, leistung, HB, Inbramed e BK são algumas das indústrias que tem a Viver como serviço autorizado para região.

vENDASCom uma linha abrangente, contempla pra-ticamente todos os equipamentos envolvi-dos em Unidade de Terapia Intensiva, Cen-tro Cirúrgico e Diagnóstico por Imagem:

• Acessórios redes de gases• Aparelho de Anestesia• Arco Cirúrgico• Aspirador Cirúrgico• Analisador Metabólico• Bisturi Eletrônico• Bomba de Infusão• Cabos paciente• Capnógrafo• Cardioversor• Carro de Emergência• Compressor• Detector Fetal• Desfibrilador

• Esteira Ergométrica• Eletrocardiógrafo• Foco Cirúrgico • Fototerapia• Incubadora• Instrumentais Cirúrgicos • Mamógrafo• Mesa Cirúrgica• Monitor Multiparamétrico• Móveis Hospitalares• Oxímetro• Radiômetro• Raio-X• Sensores de oximetria• Sistema de Ergometria• Ultrassom• Ventilador Eletrônico• Ventilador de Transporte• Vídeo Printer

manutenção e vendas deequipamentos médico hospitalares

EQUIPAMENTOS MÉDICOS

e BK são algumas das indústrias que tem a Viver como serviço autorizado para região.

Page 26: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201026

Estudo da Associação Médica Americana revela que uma dieta po-bre em gordura animal tem praticamente o mesmo resultado da medicação. A famosa dieta vegetariana, rica em fibras e livre de qualquer tipo de gordura animal, reduz de forma significativa o nível de colesterol ruim (LDL) no sangue. Pesquisa publicada no

Jornal da Associação Médica Americana (Jama) revelou que esse tipo de alimen-tação é capaz de diminuir a taxa de LDL com praticamente a mesma eficácia de

algumas estatinas, medicamentos utilizados para controlar quantidades elevadas da substância.

Segundo o estudo, a redução do colesterol entre as pessoas vegetarianas foi de 29%, enquanto que os pacientes que usaram o remédio conseguiram uma diminui-

ção de 31%. Em um terceiro grupo, que aderiu a uma dieta com pouca quantidade de gordura, a taxa decresceu apenas 8%.

“O resultado obtido pelos vegetarianos é explicado pela forte presença de frutas, legumes e verduras na dieta (ricos em antioxidantes) e pela ausência de gordura animal”, afirma o nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração (HCor). Segundo o médico, a

placa de gordura só se deposita na parede das artérias quando o LDL é oxidado. “Por isso é tão importante consumir substâncias antioxidantes”, diz.

Levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), em 20 cidades, incluindo São Paulo, constatou que 40% da população tem nível de colesterol entre 200

e 240 miligramas por decilitro. O ideal é não ultrapassar 200mg/dl. “Apesar de estar acima do recomendado, esse percentual de brasileiros é o que mais pode se bene-

ficiar da dieta como tratamento”, garante Marcus Bolivar Malachias, coordenador do Selo SBC/Funcor de Qualidade de Alimentos.

Segundo ele, uma alimentação controlada é capaz de reduzir pelo menos 30% do colesterol, pois o restante é produzido pelo fígado. Mas, de acordo com Magnoni, apesar do bom resultado do estudo americano em relação à dieta, as pessoas não devem deixar de comer carne de uma hora para outra sem substituir por outra fonte de proteína.

O nutricionista George Guimarães, da Nutriveg Consultoria, explica que o vegetarianismo causa problemas ao organismo apenas quando mal

usado. “Não existe nada de tão essencial à saúde humana que não possa ser encontrado nos vegetais. É só saber quanto deve ser con-

sumido”, garante.Os vegetarianos são divididos em três categorias: os ovo-

lacto-vegetarianos, que consomem ovos e laticínios; os lacto-vegetarianos, que ingerem laticínios e os vegetarianos puros,

que não comem qualquer produto de origem animal, in-clusive mel. Para o nutricionista, é possível substituir a

proteína da carne com produtos à base de soja. “Os vegetarianos precisam ficar atentos para os consu-

mos adequados de ferro, vitamina B12 e cálcio, nutrientes que estão presentes nos alimentos

de origem animal”, conclui’’. n

Fonte: Sociedade Brasileirade Cardiologia

SOBREVIDA

Estudo comprovaque uma dieta àbase de vegetaisreduz colesterol

Page 27: Revista Saude News
Page 28: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201028

Muitas vezes, nem é necessá-rio ser um atleta para sofrer uma lesão. No tornozelo, por exemplo, a torção pode acontecer com um simples

pisar num buraco ou uma quebra no sal-to do sapato e colocar você no “banco de reservas” por vários dias. Veja o que fazer, então, para se recuperar logo desse proble-ma.

A torção, ou entorse, do tornozelo é uma lesão muito frequente, na qual os li-gamentos são alongados até se romperem. Ela pode ocorrer quando pisamos em falso num buraco ou degrau, fazendo com que o

ORTOPEDIA

Torção de tornozelo pode dar fim àcarreira de atletas de fim de semana

pé gire para dentro devido ao peso do cor-po, comprometendo os ligamentos do lado de fora - em geral, os mais acometidos.

A parte de fora do tornozelo - abaixo e à frente da ponta do osso - apresenta dor e inchaço e, geralmente, fica roxa. Em caso de torção, as atividades físicas devem ser suspensas e é preciso evitar apoiar o pé no chão. Você pode aplicar gelo por cerca de 30 minutos a cada hora, aumentando o intervalo entre as compressas para três horas nos dias subsequentes. Lembre-se de enrolar o gelo em um pano úmido, para não queimar a sua pele. Mantenha o pé elevado e, sempre que houver dúvida sobre a gravi-dade da lesão, consulte um especialista.

Um médico pode determinar se há ne-cessidade de se imobilizar o tornozelo por tempo variável. O tratamento com cirurgia é indicado apenas em casos muito graves e em atletas de alto nível. Em geral, apenas a suspensão das atividades e o uso de me-dicamentos, a critério médico, já resolvem o problema. É fundamental, no entanto, que, você se preocupe com a recuperação do movimento, da força e do equilíbrio na região lesionada.

recuperação dos movimentos: comece movimentando o pé para cima e para baixo por dez vezes. Repita essa série por três ve-zes após um intervalo, de manhã, de tarde e de noite, durante cinco dias, até que se consiga todo o movimento sem incômodo. Em seguida, você deve iniciar os movimen-tos de giro do pé para dentro e para fora.

Alongue os músculos da “barriga da per-na”, inclinando o corpo contra uma parede como se quisesse empurrá-la. Faça esse movimento por três vezes em cada perna, durante oito a dez segundos, três vezes por dia.

recuperação da força: quando quase todo movimento estiver recuperado, inicie os exercícios de força com uma borracha tipo “tripa de mico”, presa em algum lugar fixo e com um laço na outra ponta. Puxe e solte o pé lentamente, contra a resistência da borracha, para dentro, para fora, para cima e para baixo. Faça esses movimentos dez vezes, repetindo três sequências, três vezes por dia. Esses exercícios devem ser feitos de uma até quatro semanas, depen-dendo da gravidade da lesão.

recuperação do equilíbrio: ganhando força, você consegue ficar em uma perna só, como se estivesse equilibrando-se em uma “corda bamba”. Conforme for ficando mais fácil, faça pequenos saltos para cima e depois para os lados. E aplique gelo após os exercícios, como já explicado.

rETOrNOPara voltar às atividades físicas é pre-

ciso que seu médico autorize ou que você tenha recuperado todos os movimentos do tornozelo, para todos os lados. É importan-te que o tornozelo não apresente mais dor nem inchaço após os exercícios. Não force a região se a força e o equilíbrio não estive-rem restabelecidos.

Para proteção do local, você pode usar uma tor-

nozeleira ou enfaixa-mento quando voltar à prática de espor-tes, lembrando-se apenas de não aper-

tar muito o tornozelo para não atrapalhar a

circulação. No entanto, isso não substitui um bom

fortalecimento muscular. Nunca volte a jogar direto, comece com

movimentos mais simples de seu es-porte. E, em caso de dúvida, não deixe de procurar o seu médico especialista em or-topedia. n

Fonte: Sociedade Brasileirade Ortopedia

Page 29: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 2010 29

Um estudo feito por pesquisa-dores na Áustria sugeriu que o banho de sol pode aumen-tar a libido masculina, pois a vitamina D produzida eleva a

concentração de testosterona no sangue.Boa parte da vitamina D é sintetizada

pela pele ao ser exposta à luz do sol e o restante é proveniente dos alimentos. O es-tudo, divulgado na revista Clinical Endocri-nology, incluiu 2.299 homens e constatou que os homens tinham uma concentração menor tanto da vitamina quanto do hormô-nio durante o inverno e uma concentração mais alta no auge do verão. A testosterona pode ter um impacto sobre a libido e os ní-veis de energia do homem.

Ela também tem funções essenciais tanto em homens quanto em mulheres, mantendo a força muscular e a densidade óssea.

Banho de sol aumentaa libido masculina

Winfried Marz e seus colegas que parti-ciparam do estudo disseram que os cientis-tas deveriam agora verificar se suplementos de vitamina D têm o mesmo efeito sobre a testosterona.

Ad Brand, do Sunlight Research Forum, na Holanda - uma organização sem fins lu-crativos criada para informar o público das descobertas científicas sobre os efeitos do sol sobre na saúde disse: “Os homens que cuidam para que o seu organismo tenha um suprimento de vitamina D suficiente estão fazendo algo bom para os seus níveis de testosterona e sua libido, além de outras coisas”. Os especialistas em câncer adver-tem que exposição excessiva ao sol é preju-dicial à saúde. Allan Pacey, especialista em andrologia da Universidade de Sheffield, disse: “Sabemos que, em termos médicos, nós podemos aumentar a libido e o bem-es-

À FLOR DA PELE

tar geral dos homens com baixa concentra-ção de testosterona através de uma terapia de reposição hormonal. Mas isso é dentro de um conjunto determinado de circuns-tâncias clínicas em que a produção de tes-tosterona é baixa. Se um homem saudável nota mudanças significativas durante o ano todo, não é tão evidente. Eu recomendaria aos homens que tenham bom senso se usa-rem camas de bronzeamento nos meses de inverno por causa dos riscos associados ao uso excessivo”. Jessica Harris, da Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha, também ad-vertiu contra a exposição excessiva ao sol e lembrou: “As pessoas também podem aumentar sua concentração de vitamina D comendo mais alimentos como peixes oleo-sos, tais como salmão, truta ou cavala”. n

Fonte: Revista Clinical Endocrinology

Page 30: Revista Saude News
Page 31: Revista Saude News
Page 32: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201032

A microfisioterapia é uma técnica manual desenvolvida por fisiote-rapeutas franceses na década de 1980, e consiste em identificar a causa primária das doenças. É baseada na física quântica, embriologia e filogênese.

Quando ocorre uma agressão (traumática, emocional, viral, tóxica, microbiana ou ambiental) que ultrapassa a possibilidade de defesa do sistema imunológico, surgem cicatrizes patológicas na memória das cé-lulas dos tecidos corporais, prejudicando a sua vitalidade e funcionamento.

Através de micropalpações na pele do paciente, o terapeuta investi-ga nos diferentes tecidos do corpo as marcas (cicatrizes) deixadas pelas agressões, que representam a perda da energia vital. Quando encontrados, efetua-se gestos de correção que simulam, em micro escala, a origem do trauma para eliminar as memórias e desencadear o processo de autocura.

Na autocura, o corpo reconhece o agressor (antígeno) e inicia o processo de defesa (anticorpos), restaurando as funções do organismo e eliminando os sintomas e doenças.

Os princípios de cura da microfisioterapia são semelhantes aos da ho-meopatia, pois seguem duas leis: a cura pelo infinitesimal (o medicamento diluído, a palpação mínima) e pela similitude (o semelhante cura o seme-lhante). Por seguir esses princípios, a microfisioterapia é também conhecida como fisioterapia homeopática.

A microfisioterapia é um tratamento complementar que atua de forma preventiva ou curativa. Pode ser realizada em qualquer idade, não apresenta contra-indicação e não se opõe a medicina ou a fisioterapia tradicional. n

microfisioterapiaA Fisioterapia Homeopática

- Alergias;- Fibromialgia;- Dores físicas (cervicalgia, lombalgia, ciatalgia, hérnia de disco...);- Traumas emocionais (abandono, rejeição, perdas...);- Traumas físicos (entorses, contusões, luxações...);- Alterações no funcionamento dos órgãos; - Ansiedade;- Depressão;- Fobias;- Enxaqueca;- Distúrbios do sono;- Hiperatividade;- Déficit de atenção e concentração.

Dra. Danielle VargasCrefito 88833-F

- Pós-graduanda em Osteopatia.- Formação Internacional em Microfisioterapia.

- Formação em Manipulação de Fáscias pela Escolade Osteopatia de Madrid - Espanha.

- Formação na Escola da Coluna - Mail 14.- Formação em Podoposturologia.

- Formação em Eletrotermoterapia e EstabilizaçãoSegmentar pela Chattanooga Group - EUA.

- Formação em Iso-Stretching.

A mICrOFISIOTErAPIA É INDICADA,DENTrE OUTrOS, NOS CASOS DE:

Page 33: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 2010 33

DAY SAúDE

Fisioterapia emUroginecologia e Obstetrícia.

Pouco se ouve falar dessa área tão interessante e de grande im-portância. A fisioterapia dentro de suas várias áreas de atuação contém uma específica para a saúde do aparelho urogenital fe-minino e masculino.

- Incontinência Urinária: Perda involuntária de Urina sendo deesforço, hiperatividade vesical ou ambas.- Incontinência Fecal: Perda ou dificuldade de reter fezes.- Constipação Intestinal: Diminuição da frequência edificuldade de evacuar.- Prolapsos genitais: Descida ou Exteriorização da bexiga,útero ou reto, trata-se os prolapsos de grau I.- Disfunções sexuais: Vaginismo (dificuldade ou impossibilidadede penetração vaginal), Anorgasmia (ausência de orgasmos),Dispareunia (dor durante a relação sexual), Disfunção Erétil(dificuldade de iniciar e manter uma ereção).- Pré e Pós operatório de Câncer de Próstata: 50% doshomens ficam incontinentes após a cirurgia.- Enurese Infantil: Perda Involuntária de Urina durante osono em crianças com mais de 5 anos.

Já na Obstetrícia a Fisioterapia atua no objetivo de preparo para o parto, exercícios específicos para evitar ao máximo uma lesão perineal, exercícios que visam a diminuição das dores lombares muito comuns nesta fase, e também promover uma gestação agradável e tranquila. No pós parto, atua-se também na reeducação perineal.

O tratamento fisioterapeutico varia entre uma patologia e outra, mas ba-sicamente trata-se de técnicas de eletroestimulação, biofeedback, exercícios perineais, ginástica hipopressiva, técnicas manuais entre outras. Esta área tem se destacado cada vez mais pelos resultados que vem oferecendo e por muitas vezes evitar algum processo cirúrgico.

Portanto, por esse e outros grandes motivos a Fisioterapia Uroginecoló-gica tem sido cada vez mais requisitada, por poder prevenir, tratar e ainda oferecer qualidade de vida aos pacientes que dela necessitam. n

Dra. Patricia GotardoCrefito 119540 F

Fisioterapeuta;Especialista em Acupuntura pela Center Fisio - IMES (Insti-

tuto Mineiro de Estudos Sistêmicos) em 2007;- Formação Internacional em Uroginecologia pela EIRPP

(Ecole Internationale ReeducationPlancher Pelvien - França / Brasil) em 2009.

A FISIOTErAPIA UrOgINECOlógICA PrEvINE E TrATA várIAS PATOlOgIAS TAIS COmO:

Page 34: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201034

O secretário estadual de Saúde, Gilberto Martin, atribui a prefei-tos que mantiveram prefeituras fechadas durante o período de fim de ano, parte da culpa pelo

alto índice de infestação da dengue na re-gião Oeste do Paraná. Para Martin, os che-fes do Poder Executivo foram informados por escrito que deveriam manter plantões nas equipes de saúde em operação durante o período, considerado o mais propício para a propagação do vetor que provoca a doen-ça, o mosquito Aedes aegypti. Porém, isso não aconteceu em pelo menos 80% das 40 prefeituras da região que fecharam as portas durante parte de dezembro do ano passado e janeiro deste ano.

“Antes do fim do ano, enviamos circu-lares por escrito aos prefeitos e insistimos para que não concedessem férias. Verão não é mês de tirar férias para equipes de saúde. Muito pelo contrário. É esse o mês em que o mosquito mais oferece riscos. Foi um equívoco e isso deve ser assumido. Ago-ra, estamos correndo atrás do prejuízo. Mas a culpa não é só dos prefeitos que conce-deram férias, e sim das condições do clima por conta da mescla de períodos de chuva com calor, o que favorece muito a prolifera-

martin atribui a prefeitos parte daculpa pelo alto índice de infestação

DENGUE

ção do mosquito. Mas se estivéssemos to-dos atentos, os índices de infestação seriam bem menores”, destaca.

Martin defende uma intervenção mais incisiva por parte dos municípios e ajuda do Estado e da União com o aporte de téc-nicos nas cidades onde o índice é maior e que se aproxima de 15% de infestação predial, como Mercedes, Foz do Iguaçu, Guaíra e Quatro Pontes, entre outros. “A coordenação dos trabalhos é feita em nível local. O município precisa focalizar os bair-ros onde a infestação é maior e direcionar o trabalho para a busca de um resultado positivo. Ao Estado e União cabe oferecer suporte a esse trabalho, e isso vem sendo feito”, destaca.

A preocupação maior das autoridades estaduais de saúde, segundo Martin, é na faixa que começa em Jacarezinho, no Norte do Estado, e que termina em Foz do Iguaçu, considerada a área com maior incidência de calor e chuvas do Estado. “A proximida-de com a região de fronteira também causa uma preocupação extra, já que o mosqui-to não respeita limites e divisas”, destaca. Nesta região de 80 municípios, os índices de infestação estão acima de 3% em todas as cidades. n

Secretário estadual de Saúde,Gilberto Martin, esteve emCascavel reunido com prefeitosda região Oeste

Page 35: Revista Saude News
Page 36: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201036

O ser humano é capaz de correr a uma velocidade de até 64,4 km/h - superando o atleta ja-maicano Usain Bolt, recordis-ta mundial dos 100 metros

rasos, segundo estudo realizado nos Es-tados Unidos. O número foi estabelecido depois que cientistas calcularam a mais alta velocidade pela qual os músculos do corpo humano podem se mover biologica-mente.

Pesquisas anteriores sugeriam que o principal obstáculo à velocidade é que nossos membros podem suportar apenas uma certa quantidade de força quando tocam o solo.

Mas o novo estudo, publi-cado na revista especializada “Journal of Applied Physio-

VELOCIDADE

Homem é capaz de correr a mais de60 quilômetros por hora, diz estudo

logy”, indica que é a contração muscular que tem o papel essencial na velocidade.

Para chegar a suas conclusões, os cientistas usaram uma esteira capaz de superar os 64 km/h e que gravava medidas precisas das forças aplicadas à superfície em cada pisada. Voluntários eram então colocados para caminhar, trotar ou correr de diferentes formas e em ritmos distin-tos. Os cientistas observaram que a força

aplicada enquanto o indivíduo pulava sobre apenas uma perna a uma velocidade máxi-ma superaram aquelas aplicadas durante a corrida em si, em 30% ou mais.

Segundo Matthew Bundle, especialista em biomecânica da Universidade de Wyo-ming e um dos autores do estudo, a pesqui-sa mostra que o limite de velocidade na cor-rida humana é estabelecido pelo limite de velocidade das próprias fibras musculares.

Para estabelecer o novo recorde mun-dial da prova dos 100 m rasos e se tornar o corredor mais veloz do mundo, o jamaicano Usain Bolt chegou a uma velocidade média de 45 km/h. O animal mais rápido da na-tureza é o guepardo, que chega a correr a

112 km/h. n

Fonte: Journal of Applied Physiol-ogy

Page 37: Revista Saude News
Page 38: Revista Saude News

O médico Roney J. L. Pietroni e sua esposa Inelve Salton Pietroni, juntamente com familiares e amigos, comemoraram recentemente, no dia 6 de fevereiro, as Bodas de Prata em uma cerimônia religiosa inesquecível realizada na cape-lania militar. Após a bênção espiritual, o casal recepcionou os convidados com um jantar na sede da Associação Médica de Cascavel.

Bodas de Prata

01 - Troca de alianças02 - Os filhos Giullia e Giovanni03 - Cumprimentos ao final da cerimônia04 - Ana Cleia com marido e filhos05 - Roney e Inelve ladeado pelos filhos Giullia e Giovanni06 - Valdir Cafferi e Irene Salton07 - Clara e Nelson

08 - Maria do Carmo, Said, Ruben e Rosângela

09 - Bandeira, Ana Paula, Maria Aparecida e

Francisco Souza10 - Nairo, Salmaria e Duda

11 - Eliana, Inelve, Roneye Rafael

12 - Família Gutinik

Um grupo de médicos de Cas-cavel e integrantes da diretoria da AMC (Associação Médica de Cascavel) recepcionou dias atrás no restaurante Picasso o médico veterinário e reitor da UEL (Uni-versidade Estadual de Londrina), Wilmar Marçal, que fez uma série de visitas e contatos com profissionais da região, a convite do ex-presidente da AMC, doutor Antônio Trigo. Acompanhe al-guns flashes deste momento de descontração em que prevaleceu a amizade e o companheirismo de antigos colegas.

13 - Rose eMauro Bonato14 - Giovannicom suanamorada Ana15 - Turma de Italiano16 - Dr. Ruhnke família

momentos de descontração

grupo América latina na produção da campanha outono/inverno - Cacau Jeans. Arielson Fonseca, Natália guimarães e leonardo margotti

Page 39: Revista Saude News

17 - Zelia, Percival e Marcia18 - Cesar. Andrea, Helena eAntonio Trigo19 - Rose, Mauro Bonato, Karin, Vivianee Tadoshi20 - Ranieli, Carla Camilo, Carmene Luiz Carlos Bastos21 - Luciele, Inelvi, Isabelle, Eduardo,João Moreno, Roney e Ezio Babtista

01 - Andréa Tomasi Almeida eRui Almeida02 - Trigo, Wilmar Sachetin Marçal (Reitor da UEL) e Namir Cavalli03 - Miroslau Bailak e Nadia04 - Paulo Carrilho, Sérgio Fettback(Presidente Unimed) e Orival05 - Helena e Antonio Trigo06 - Paulo Carrilho e Andréia

SOCIAL

Page 40: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201040

SOCIAL

Laboratório Álvaro assina acordo de cooperação com a UEL de Londrina

Um acordo de cooperação para o desenvolvimento de atividades de estágio e pós-gra-duação foi assinado recentemente entre a UEL (Universidade Estadual de Londrina) e o Laboratório Álvaro, com objetivo de melhorar a qualificação do corpo discente. Participaram do evento o professor doutor Wilmar Sachetin Marçal, reitor da UEL e Marco Antonio Largura, diretor do Laboratório Álvaro.

Crédito: Assessoria

01 - Wilmar Sachetin Marçal, Álvaro Largura e Marco Antonio Largura02 - Wilmar Sachetin Marçal e Álvaro Largura03 - Álvaro Largura e Nelson Padovani04 - Wilmar Sachetin Marçal, Álvaro Largura assinando oacordo e seu filho MarcoAntonio Largura05 - Wilmar Sachetin Marçal, Álvaro Largura, Marco Antonio Largura06 - Álvaro Largura07 - Álvaro Largura, Wilmar Sachetin Marçal e Marco Antonio Largura08 - Parceria de muito sucesso09 - Cerimônia10 - Coquetel

Page 41: Revista Saude News

Não há sensação pior que a de ter ganhado uns quilos extras do dia para a noite. Mas nem sempre essa “engordada” significa ex-cesso de gordura no corpo. A culpa pelo inchaço repentino é da retenção de líquidos

pelo organismo, que acaba causando um breve, porém indesejado, “efeito sanfona”.

O que muita gente não sabe é que uma pessoa pode ganhar de um a dois quilos durante o dia por conta da retenção de líquidos. Inúmeros são os fatores que levam a esse aumento de peso, bastante evidente nas mulheres na época da tensão pré-menstrual e no período menstrual.

Quando é essa a causa da retenção de líquidos, não há com o que se preocupar. No entanto, a retenção de líquidos se torna um problema a partir do momento em que os causadores do inchaço são outros fatores.

As principais causas da retenção de líquidos normal-mente são as deficiências na circulação, tanto do sangue quanto do plasma (líquido que transporta gordura e toxina nos vasos sanguíneos).

Geralmente, devido ao seu biotipo, quem sofre em demasia com esse problema são as mulheres, pois nelas a gordura está preferencialmente localizada nas nádegas e nas coxas, o que ajuda a reter ainda mais líquido no período pré-menstrual.

Os locais onde ocorre uma maior evidência desse in-chaço são as mãos e as pernas, porém, há pessoas que apresentam retenção hídrica generalizada, sentindo tam-bém inchadas as mamas e a barriga. Além do inchaço, a retenção de líquidos pode apresentar outros sintomas, como dor de cabeça, pressão alta, vista embaçada e dores no peito.

O uso de Cinta Modeladora auxilia na prevenção de retenção de líquidos. É importante observar se a cinta mo-deladora que você estará adquirindo tem a compressão ideal, o registro e autorização da ANVISA (Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária).

As Cintas modeladoras Yoga são confeccionadas com uma fibra exclusiva e totalmente porosa. Possui compres-são média ideal e dupla elasticidade (horizontal e vertical) que ativa a circulação sanguínea, atingindo a terceira ca-mada da pele, onde ficam os vasos linfáticos (hipoder-me), provocando assim uma drenagem linfática. Ao usar a cinta modeladora, eliminam-se todas as toxinas através da urina o que melhora a qualidade da pele, prevenindo e tratando possíveis alterações como celulite, gorduras loca-lizadas e deformidades no corpo.

Dica Ponto Corpo: Para prevenir a retenção de líqui-dos tenha uma alimentação leve e saudável; pratique ati-vidades físicas regularmente e use sempre as Cintas mo-deladoras YOgA. Isso lhe ajudará quanto aos sintomas, pois contribui para a melhora da circulação do organismo, ou seja, para a drenagem dos líquidos retidos.

Cuidado com as imitações. Exija a marca “YOgA”, pois seus componentes são de fabricação exclusiva.

Esta é a combinação perfeita para sua ElEgÂNCIA, SAÚDE E BElEZA!

Ganho de peso podeser retenção de líquidos“A QUEIXA DE rETENÇÃO DE lÍQUIDOS gErAl-mENTE rEFlETE APENAS Um DESCONFOrTO COrPOrAl rElACIONADO AO EXCESSO DE PESO, SEDENTArISmO, má AlImENTAÇÃO E DIFICUlDADE DE rETOrNO vENOSO”.

Page 42: Revista Saude News
Page 43: Revista Saude News
Page 44: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201044

O aluno vítima desse tipo de agressão não tem como se de-fender. Isso pode trazer conse-quências na vida da criança ou adolescente. Como os pais e as

escolas devem agir numa situação como essa? Como evitar o chamado bullying en-tre os alunos? Casos em que o aluno sofre esse tipo de constrangimento, precisam ser encaminhados para um psicólogo ou para um psiquiatra às vezes, porque a situação fica muito difícil. O aluno sofre, mudando de comportamento e precisa de tratamen-to.

O bullying já pode ser identificado na pré-escola. As crianças já demonstram ati-tudes de agressão e rejeição aos colegas como não deixar um determinado colega fazer parte da turminha, dar apelidos. Bar-ril, nanica, baixinha, Olívia palito, cabelo de macarrão. Esses são apenas alguns ape-lidos que podem até parecer brincadeira, mas que não têm graça nenhuma, pelo contrário.

Rebeca de 13 anos conta que o que era piadinha pra uns, pra ela era sinônimo de sofrimento “Eu nunca gostava disso, você se sente humilhada, no fun-do do poço”, fala a estudante. O bullying se caracteriza prin-cipalmente por atitudes como dar apelidos pejorativos, zoar do colega e às vezes até a agressão física. Sempre expõe a pessoa à hu-milhação, ao cons-trangimento e tam-bém ao medo de

BULLYING

Brincadeiras de mau gostoentre alunos trazem traumas

não ser aceito. Em um colégio o assunto virou cartilha para pais, alunos, professores e também assunto dentro da sala de aula.

Julia Lázaro, orientadora educacional de uma escola do Rio de Janeiro, disse que um dos motivos que motivaram o trabalho foi que eles perceberam que os apelidos já apareciam entre as crianças menores. “Desde a pré–escola as crianças já têm uma preferência por determinados colegas e outros não”, diz a orientadora.

Através de exercícios em grupo, a orien-tadora tenta mostrar aos alunos como a gozação pode ser dolorida. Em roda todos os estudantes seguram o barbante. Nele foi colocado um anel que passa de mão em mão. Apenas uma pessoa vai para o meio do circulo e precisa descobrir com quem está o objeto. Depois acontece o debate com os alunos. As pessoas que foram para o meio da roda contam como se sentiram. “Me senti exposta porque estava todo mun-do me olhando”, fala uma estudante.

A orientadora fala do resultado do exer-cício. “Nós vimos por meio do jogo como é desagradável ficar em determinada situa-

ção, quando falamos do bullying é destas situações de humilhação

que nós temos prazer de fazer com os colegas”, comenta. “Não precisamos humilhar as pessoas para nos diver-tir. Se sentimos necessidade disso é porque temos algum

problema”, desabafa uma es-tudante.

“A gente aprendeu que a maior parte das pessoas que

sofrem com bullying tem autoestima baixa porque as pessoas ficam humilhando, como se você por ser diferente não pode se encai-xar no grupo”, comenta uma estudante.

Os pais devem prestar atenção porque no bullying existe a vítima e o agressor. O agressor também precisa de ajuda, pois a atitude dele indica que precisa de apoio, ajuda e conversa com os pais e professores. Esses sinais podem levar a depressão infan-til que é difícil de tratar.

Aramis Lopes Neto, pediatra, da Socie-dade Brasileira de Pediatria fala como che-gam as crianças no seu consultório. “Mui-tas vezes chega com a queixa de depressão, uma criança muito introvertida e que se isola. Evidente que a queixa inicial nunca é a questão do apelido. Cabe ao profissional investigar a fonte desses problemas, pois essas situações de bullying nas escolas pro-vocam depressão muito forte na criança”.

Para ele, a participação e apoio dos pais são muito importantes. “Primeiro sa-ber ouvir a criança. O sofrimento muitas ve-zes não é valorizado pelos pais, nem pelos professores e isso é ruim para a criança, pois ela se sente sem apoio e sem ajuda”, revela o pediatra. n

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria

Page 45: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 2010 45

Dificuldade moderada, ou até mesmo leve, de engolir subs-tâncias líquidas ou sólidas não devem ser negligencia-das. De acordo com alerta do

Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, assim que diagnosticado o proble-ma é fundamental investigar a sua causa, pois em alguns casos pode ser o alerta de algo mais sério.

A disfagia – dificuldade de engolir – é um sintoma comum em doenças graves como “megaesôfago” e “câncer de esôfa-go”. Assim que o sintoma é reconhecido é recomendável rapidamente procurar um médico e, quando necessário, fazer uma endoscopia.

DIAGNÓSTICO

Dificuldade de engolir podeser alerta para doenças graves

Os tumores epidermóide (próprio do revestimento do esôfago) e adenocarcino-ma (que atinge a junção do esôfago com o estômago) quando diagnosticados tem alto percentual de cura.

No megaesôfago, a musculatura no final do esôfago - que funciona como um esfíncter que abre e fecha - pára de abrir normalmente impedindo a passagem de alimentos, o que leva a uma dilatação do esôfago. Uma das consequências é a di-ficuldade de engolir alimentos, podendo gerar alteração do estado nutricional do paciente.

Além da atenção que a população em geral deve ter a disfagia, é fundamental que fumantes, alcoólatras e aqueles que já sofreram alguma agressão no esôfago

(como, por exemplo, quem ingeriu soda cáustica no passado) façam regularmente o exame de endoscopia. n

Fonte: Estadão

Page 46: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201046

HOMEOPATIA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma regulamentação para o uso de plantas medicinais, com o obje-tivo de popularizar a prática. A

medida, que faz parte da RDC 10, busca esclarecer quando e como as drogas ve-getais devem ser usadas para se alcançar efeitos benéficos.

“O alho é um famoso expectorante e muita gente tem o hábito de usá-lo com água fervente. No entanto, para aprovei-tar melhor as propriedades terapêuticas, o ideal é deixá-lo macerar, ou seja, descansar em água à temperatura ambiente”, explica a coordenadora de fitoterápicos da Anvisa, Ana Cecília Carvalho.

Inaladas, ingeridas, usadas em garga-rejos ou em banhos de assento, as drogas

Anvisa regulamenta uso de plantas medicinais de tradição popular

vegetais têm formas específicas de uso e a ação terapêutica é totalmente influenciada pela forma de preparo. Algumas possuem substâncias que se degradam em altas tem-peraturas e por isso devem ser maceradas. Já as cascas, raízes, caules, sementes e alguns tipos de folhas devem ser prepara-dos em água quente. Frutos, flores e gran-de parte das folhas devem ser preparadas por meio de infusão, caso em que se joga água fervente sobre o produto, tampando e aguardando um tempo determinado para a ingestão.

Outra novidade da resolução diz res-peito à segurança: a partir de agora as empresas vão precisar notificar (informar) à Anvisa sobre a fabricação, importação e comercialização dessas drogas vegetais no mínimo de cinco em cinco anos. Os pro-

CAMPANHA DE AJUDACom objetivo de angariar recursos para colaborar com a difícil situação enfrentada pelo esposo

da médica pediatra Gleice Fernanda Costa Pinto Gabriel, a AMC (Associação Médica de Cascavel) e a Unimed unem-se em uma campanha voltada ao auxílio de quem mais precisa. As entidades estão solicitando aqueles que porventura queiram auxiliar a colega, autorizando o repasse de uma consulta médica de sua produção junto à Unimed pelo período de três meses para a folha de pagamento da referida cooperada.

Contato com o Núcleo do Cooperado Unimed de Cascavel - (45) 2101-7034

MARÇO/ABRIL 201046

dutos também vão passar por testes que garantam que eles estão livres de micror-ganismos como bactérias e sujidades, além da qualidade e da identidade.

Além disso, os locais de produção de-verão cumprir as Boas Práticas de Fabrica-ção, para evitar que ocorra, por exemplo, contaminação durante o processo que vai da coleta, na natureza, até a embalagem para venda. As embalagens dos produtos deverão conter, dentre outras informações, o nome, CNPJ e endereço do fabricante, número do lote, datas de fabricação e vali-dade, alegações terapêuticas comprovadas com base no uso tradicional, precauções e contra indicações de uso, além de adver-tências específicas para cada caso. n

Fonte: Anvisa

Page 47: Revista Saude News
Page 48: Revista Saude News
Page 49: Revista Saude News
Page 50: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201050

O tomate é um alimento que diminuiu as chances de desenvolver catarata, problemas cardíacos e câncer (principalmente o de próstata, mama, pulmão e endométrio). O que poucos sabem é que ainda pode entrar na composição de cosméticos contra manchas, rugas e flacidez. O caro-tenóide licopeno, que dá sua cor vermelha, é o grande responsável pelos benefícios à beleza.

Os produtos podem contar com a polpa do fruto ou com o óleo de sua semente, desde que haja licopeno em concentrações altas. “O carotenóide protege a pele contra os efeitos danosos dos radicais livres. Possui estrutura semelhante à da vitamina A e à do betacaroteno, porém sem os efeitos adversos das formas de vitamina A”, disse Maurício Pupo, diretor da Ipupo Consultoria em Desenvolvimento Cosmético.

A vitamina A, para ser aplicada na pele, deve estar na forma de ácido retinóico, que pode provocar irritações, descamação, vermelhidão e fotossensibilidade.

Sempre na forma de creme, pode ser aplicado no corpo, mãos, ros-to e pés. Ao penetrar na pele, tem uma capacidade incrível de

neutralizar os radicais livres que provocam as manchas, as rugas, a flacidez e o envelhecimento cutâneo no ge-ral. n

Fonte: Terra

Tomate é eficaz no combatea rugas, flacidez e manchas

PELE

Page 51: Revista Saude News
Page 52: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201052

Especialista e mestre em Ortodontia e Ortopedia Facial, o odontólogo cascavelense João Cezar Meassi, idealizador de um sistema de tratamento de distúrbios do sono como ronco, ap-neia e bruxismo, participou recentemente do maior congresso de odontologia da América Latina, realizado em São Paulo. Meassi, que também é professor do curso de especialização em Ortodon-tia da ABO (Associação Brasileira de Odontologia) participou do evento com a intenção de aprimorar seus conhecimentos e ter acesso às informações mais relevantes sobre as últimas tendên-cias do segmento, repassadas pelos profissionais mais renoma-dos do mundo. No momento, Meassi está cursando uma nova especialização, a Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial, que terá duração de 36 meses. Nesta entrevista a Saúde News, ele conta detalhes sobre o que vivenciou e aprendeu durante o evento e o que pode repassar para o público de Cascavel e do Oeste do Paraná.

Page 53: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 2010 53

Saúde News - A odontologia enfrenta uma crise mundial?

Dr. meassi - Como todos os setores, a odontologia passa por uma série de adap-tações, principalmente no aspecto da revi-são de custos operacionais e na aplicação de técnicas e materiais que propiciam aos pacientes um tratamento mais confortável, seguro e de excelente resultado. O profis-sional que faz o aperfeiçoamento contínuo não reclama da crise, pois hoje o paciente está mais consciente e quer um bom tra-tamento.

Saúde News - E a situação da odonto-logia brasileira?

Dr. meassi - Está excelente, pois temos equipamentos e materiais de última gera-ção, técnicas eficientes e o mundo todo re-conhece a habilidade do cirurgião dentista brasileiro. Hoje o paciente deve ser tratado de maneira integral, em que várias especia-lidades odontológicas se interagem.

Saúde News - Na sua especialidade surgiu muitas novidades?

Dr. meassi - Sim. Novas técni-cas, equipamentos e materiais

de última geração nos dão a segurança de proporcionar

Cascavelense tem acessoao que há de mais moderno

na odontologia mundial

DR. JOÃO CEZAR MEASSI

ao paciente conforto, resultados excelentes e a tentativa de minimizar os custos. O de-safio técnico na ortodontia é realizar uma

movimentação dentária com o menor custo biológico, e isso está sendo possível, pois

materiais de última geração apresen-tam baixa resistência ao

atrito e promovem este tipo de movimen-tação. Um exemplo disso são os braquetes autoligáveis, onde o próprio linguete retém o fio, sem a necessidade de borrachinhas entre eles, promovendo menos atrito, me-lhor efetividade no tratamento, com consul-tas em períodos mais longos, ou seja, o pa-ciente precisa ir menos vezes ao consultório odontológico durante o tratamento, com resultados bem melhores.

Saúde News - E nos tratamentos de distúrbios do sono, algo novo?

Dr. meassi - Assistimos a algumas pa-lestras que só confirmam o que já havía-mos escrito. Os problemas causados por essa doença, tanto socialmente quanto fisicamente, são realmente sérios. Já tínha-mos essa consciência no momento em que desenvolvemos o aparelho para combater esse problema. Ele mostra-se muito eficien-te e os pacientes por nós tratados estão vol-tando a ter uma vida normal e recuperando a qualidade de vida, bem como tornando o sono excelente. Isto nos deixa felizes e com a sensação de que estamos prestando um bom serviço à comunidade.

Saúde News - Algo mais que o senhor queira destacar?

Dr. meassi - Posso afirmar que a popu-lação de Cascavel e região está muito bem servida em termos de atendimento odonto-lógico o que pudemos confirmar ao partici-par do evento, que reuniu uma quantidade aproximada de 50 mil congressistas, um número realmente impressionante. n

Page 54: Revista Saude News
Page 55: Revista Saude News
Page 56: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201056

A grande maioria dos homens bra-sileiros (76%) afirma ter conhe-cimento sobre o exame de toque retal para detectar o câncer da próstata, mas apenas 32% já o

fizeram. Já o exame sanguíneo da dosagem de PSA foi realizado por 47% dos homens, mesmo sendo o conhecimento por tal exa-me de 54% dos mesmos. Estes são alguns dos dados apontados na pesquisa inédita do Datafolha “Saúde masculina: o homem e o câncer de próstata”, encomendada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com o apoio da Astra Zeneca. O levan-tamento foi feito com 1.061 homens em idades entre 40 e 70 anos, de 10 capitais brasileiras (Belo Horizonte, Belém, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo) e Distrito Federal.

O objetivo da pesquisa foi investigar o nível de conhecimento masculino e percep-ções sobre o câncer de próstata. A margem de erro máxima é de três pontos percen-tuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. O levantamento apontou que 56% dos homens já fizeram algum dos exames preventivos do tumor da próstata. “Esse levantamento nos mos-tra que os homens preferem fazer o exame de sangue ao de toque. Mas é preciso res-saltar que os dois são complementares no diagnóstico do câncer de próstata e um não substitui o outro. Em até 20% dos casos, o exame de sangue pode ser normal em uma pessoa com câncer”, alerta o presidente da SBU, José Carlos de Almeida.

De acordo com a pesquisa, 99% dos homens já ouviram falar sobre o câncer de próstata, porém 39% desconhecem os sin-tomas da doença – que são apresentados apenas em estágio avançado. Entre os sin-tomas apontados, maior parcela (49%) ci-tou problemas na bexiga (dificuldade e dor para urinar e urgência para ir ao banheiro). Mas cerca de 10% citaram sintomas que não estão relacionados ao câncer de prós-tata, como dor abdominal, na virilha e nas costas, náuseas, vômito, além de dor no reto, dificuldade e sangramento para eva-cuar e coceira no ânus. “Enumerar sinto-mas que não estão relacionados à doença nos faz perceber que os homens acreditam saber sobre o câncer de próstata, mas na realidade não sabem. Há muitos que ainda

UROLOGIA

Apenas um terço dos homensjá fizeram o ‘exame de toque’

confundem as funções de um proctologista com a de um urologista e procuram o pri-meiro de maneira equivocada para diagnos-ticar a doença”, explica Almeida.

A pesquisa do Datafolha mostra ainda que quanto mais escolarizado e de classe econômica mais alta, maior é o cuidado com a saúde: 79% dos homens com ní-vel universitário já foram ao urologista, enquanto 46% dos que têm ensino funda-mental foram ao especialista. Homens das capitais do Sudeste são os que mais vão ao urologista (62%), enquanto os das capitais do Norte, os que menos vão (36%).

Cerca de 74% dos homens entrevista-dos das classes D/E nunca fizeram exame de PSA para detectar o câncer de próstata, já sobre o exame de toque o índice sobe para 84%. Enquanto isso, 60% dos ho-

mens das classes A/B já fizeram o exame de PSA, mas apenas 42% realizaram o exame de toque. Enquanto a maioria dos homens que fez exames de PSA reside nas capitais da região Sul (55%) e Sudeste (52%), a maior parcela dos que fizeram o exame de toque (43%) está nas capitais da região Centro-Oeste. “Esses dados nos mostram que é preciso criar um projeto específico para informar as classes menos favorecidas sobre a prevenção à doença e também que-brar o tabu em torno do exame de toque É um exame simples, indolor e rápido”, afir-ma o coordenador de campanhas públicas da SBU, Aguinaldo Nardi.

Outro dado interessante na pesquisa aponta que o preconceito é maior que o medo de realizar o exame de toque: 77% concordam totalmente que “os homens não fazem exame de toque retal por preconcei-to” contra 54% que percebem que “os ho-mens têm medo do exame”. Mas quando questionados sobre a não realização de exa-mes, apenas 8% admitem preconceito em relação ao toque, enquanto 13% afirmam descuido, preguiça, relaxo e falta de tempo,

e 15% alegam falta de sintomas. “Nossa sociedade é machista e a Sociedade Brasi-leira de Urologia tem tentado quebrar esse preconceito sobre o exame de toque com campanhas públicas de esclarecimento. Precisamos alertar que o câncer de próstata tem cura quando descoberto em estágio ini-cial, ou seja, ainda sem sintomas. Esperar o aparecimento de sintomas para procurar auxílio médico é um erro que pode custar a vida”, diz Nardi.

Dos homens que integram as classes D/E, 38% desconhecem os exames que de-tectam câncer de próstata. Por outro lado, 93% das pessoas da classe A/B conhecem algum exame de diagnóstico do tumor de próstata. Em todas as capitais o nível de conhecimento dos exames preventivos ficou em torno de 80%. Ao serem questionados sobre os tratamentos para a doença, cons-tatou-se que 77% dos homens das classes D/E desconhecem, nas classes A/B o desco-nhecimento é de 45%.

A pesquisa mostrou ainda que a prin-cipal fonte de informação sobre a saúde é a TV (50%), principalmente a TV aberta, enquanto 29% buscam informações com médicos em postos de saúde e 28% em jor-nal impresso. Nas capitais do Norte do país a TV tem um papel ainda mais preponde-rante. Por lá, 78% se informam, sobretudo, pela TV e apenas 6% procuram se informar por orientação médica. A região que mais procura orientação médica é a Sudeste com 36%.

Na opinião de maior parcela dos entre-vistados (48%), uma ação que motivaria os homens a procurar um médico para preve-nir e tratar o câncer de próstata seria comu-nicação na mídia, por meio de propagandas e campanhas de mobilização.

Enquanto a mídia tem um papel co-municador, a família e os amigos desem-penham o papel de influenciadores: 80% acreditam que os homens vão ao médico por insistência de parentes e amigos. Para os entrevistados, a esposa ou a companhei-ra (66%) é a que mais influencia na procu-ra por um médico para prevenir e tratar o câncer de próstata. Dos entrevistados, 64% não possuem planos de saúde contra 36%. Metade pratica exercícios físicos, sendo a caminhada a mais comum (27%). n

Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia

Page 57: Revista Saude News
Page 58: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201058

Policlínica caminha para se tornar omaior centro médico da região Oeste

Em menos de dois anos, o mais completo centro cirúrgico da re-gião Oeste se tornará também a maior estrutura do gênero. Quan-do estiverem prontas, as obras

do novo prédio de sete pavimentos que a Policlínica de Cascavel está construindo, farão dela a número um na quantidade de leitos, ultrapassando o Hospital Universitá-rio do Oeste do Paraná.

Este processo está acontecendo da se-guinte forma: quando o último tijolo estiver assentado, a Policlínica terá capacidade para 210 leitos, 60 a mais do que o Huop. Ela também contará com a contratação de dezenas de novos profissionais de vários segmentos e fará a aquisição de equipa-mentos de última geração.

A nova ala terá 5,6 mil metros quadra-dos de área construída e 98 novos leitos, sendo 20 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com apartamentos privativos. Quatro novas salas de cirurgia completam o conjunto de investimentos que somente na construção, sem a parte da mobília, consu-mirão recursos de R$ 8,6 milhões.

“Esse era um desejo de longa data, mas o que realmente motivou o aporte de recur-sos foi a demanda. Hoje, a necessidade é maior que a capacidade de internamento. Além disso, é necessário pensar nos próxi-mos dez ou vinte anos”, destaca o médico

neurocirurgião Stênio Henrique de Sou-za, diretor administrativo do hospital.

A entrada principal deixará de ser na rua Maranhão e migrará para a rua Sou-za Naves. De acordo com os planos da direção do hospital, o atual hall de entra-da será transformado em restaurante que atenderá acompanhantes, visitantes dos pacientes e funcionários do hospital.

Os planos de expansão são ainda mais ousados, afirma o doutor Stênio. Hoje, praticamente todos os procedi-mentos médico-cirúrgicos que a medici-na disponibiliza já são feitos no hospital, com exceção de transplantes de medula óssea, procedimento que já é realizado em Cascavel, porém ainda não está nos planos de expansão do hospital. A ousa-dia maior está na proposta de investir em robótica e na modernidade de seus lei-tos, cada vez mais parecidos com sofisti-cadas suítes de hotéis. “Nosso corpo clí-nico é aberto, e com a abertura de novas vagas, a expectativa é que mais médicos se incorporem”, anuncia.

Diante dos atuais investimentos, a Policlínica Cascavel corrobora a condição de referência em saúde em uma região que se destaca nacionalmente no setor. “Essa posição já é antiga em nível de Oeste do Paraná e estes novos investi-mentos reafirmam o cobiçado status”.

Dr. Stênio Henrique de SouzaDiretor Administrativo

Page 59: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 2010 59

POLICLÍNICA

Principal investimento do hospital é no aprimoramento do corpo clínico

O médico Keithe Fontes, diretor técnico e clínico do Hospital Policlínica, defende que o principal investimento que o estabe-lecimento vem fazendo é no aprimoramen-to do corpo clínico. “O principal cliente de um hospital é o médico, que é quem traz o paciente. Portanto, nossa preocupação é com a qualificação profissional”, desta-ca. Segundo ele, hoje o Hospital Policlínica atende todas as especialidades médicas e seu corpo clínico é composto por mais de 200 médicos. A instituição possui um dos mais bem aparelhados centros cirúrgicos do interior do Estado e via de regra, 100% dos atuais leitos permanecem ocupados.

O Hospital Policlínica destaca-se pela diversificação das especialidades, desde a pediatria à neurocirurgia, passando pela ci-rurgia cardíaca e plástica, tudo com padrão ético e de qualidade. “O Hospital Policlínica saiu da infância e está ingressando na ado-lescência. Logo ele vai atingir a maturida-de”, observa. “Hoje, trabalhamos profissio-nalmente e esse acúmulo de conhecimento é o que permite o crescimento físico. De nada adianta possuir equipamentos de úl-tima geração se não há pessoas preparadas para fazê-los funcionar”, destaca.

As melhorias de infraestrutura não se resumem às ampliações recentemente anunciadas e cujas obras já estão em seu início. “De uns tempos para cá, reformamos a maternidade do hospital, que passou a ser padrão de referência estadual. Além disso,

a Ala 2 foi toda reformada, com a intenção de prepará-la para o crescimento do hos-pital, servindo como uma espécie de ponte para as futuras instalações. A responsabi-lidade é grande, mas acredito que, com o time que temos, não vamos parar por aí e cresceremos ainda mais”, observa.

Segundo o doutor Keithe, quando o pa-ciente possui mais conforto e infraestrutu-ra, o resultado de seu tratamento torna-se mais eficiente. “Teremos 20 novos leitos de UTI com banheiro privativo a cada dois leitos. Com uma UTI humanizada, o pa-ciente passa a ter mais vantagens e uma chance muito maior de obter a cura”, de-fine. “Além disso, temos humildade sufi-ciente para admitir que às vezes não temos condições de curar o paciente e encami-nhamos para outras cidades onde há mais estrutura”, destaca.

A Policlínica vem sendo pioneira no aprimoramento e reciclagem de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saú-de. “Ninguém chega no hospital em um dia e começa a trabalhar no dia seguinte. Tudo é avaliado, desde a atenção ao pa-ciente ao modo de tratá-lo”. Segundo Kei-the, a lenda de que o Hospital Policlínica é fechado para o ingresso de novos médi-cos é ultrapassada. “Estamos abertos ao ingresso de novos profissionais no nosso corpo clínico, desde que sejam gabaritados para exercer a especialidade a que se pro-põem”, acentua.

COM O OBJETIVO DE CONTINUAR SE APRIMORANDO COMO UMCENTRO DE EXCELÊNCIA EM ATENDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR,

O HOSPITAL POLICLÍNICA CASCAVEL COMEÇA, EM BREVE, AS OBRASDE EXPANSÃO DA SUA ESTRUTURA FÍSICA, CUJOS PROJETOS JÁ

ESTÃO APROVADOS EM TODAS AS INSTÂNCIAS TÉCNICAS.O ESPAÇO CONTEMPLARÁ INSTALAÇÕES E SOLUÇÕES INOVADORAS,

DISTRIBUÍDAS NUMA ÁREA DE 5.700 METROS QUADRADOS, COM 7 PAVIMENTOS.ESTE É UM IMPORTANTE PASSO DA INSTITUIÇÃO RUMO A UM FUTURO

QUE PROMETE MAIOR CAPACIDADE E AINDA MAIS QUALIDADENO ATENDIMENTO AOS SEUS PACIENTES.

Dr. Keithe FontesDiretor Técnico e Clínico

Page 60: Revista Saude News
Page 61: Revista Saude News
Page 62: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201062

Um estudo realizado na Grã-Bretanha sugere que existe uma forte ligação entre o vício em internet e casos de depres-são. Segundo a pesquisa da

Universidade de Leeds, entre os 1.319 en-trevistados, 1,2% faziam um uso excessivo da internet, em detrimento de outros aspec-tos de suas vidas.

A equipe de psicólogos responsável pelo estudo descobriu que essas pessoas, consi-deradas pelos estudiosos como viciadas em internet, eram cinco vezes mais deprimidas do que os internautas que não foram classi-ficados como viciados.

Os cientistas afirmaram, porém, que

Estudo propõe ligação entrevício de internet e depressão

NOVA ERA

não podem dizer que um problema neces-sariamente causa o outro e ressaltaram que a maioria dos internautas não apresenta transtornos de saúde mental.

“Nossa pesquisa indicou que o uso excessivo da internet está associado à de-pressão, mas o que não sabemos é o que vem primeiro - se as pessoas deprimidas são atraídas para a internet ou se a internet causa depressão”, afirmou uma das autoras da pesquisa, Catriona Morrison.

“Agora precisamos investigar a natureza desta relação e avaliar a questão da causa”, acrescentou.

O recrutamento dos 1.319 voluntários que participaram da pesquisa ocorreu por meio de sites de relacionamento. Os pes-

quisados tinham que responder a um questionário online no qual eram

questionados a respeito de quan-to usavam a internet e quais

eram os motivos.As perguntas também

foram usadas para ava-liar se os voluntários so-

friam de depressão. Os pesquisados tinham entre 16 e 51 anos, com a média de idade girando em torno dos 21 anos.

Os autores da pesquisa descobriram que um pequeno número de internautas desenvolveu um hábito compulsivo de uso de internet, substituindo a interação social na vida real por salas de bate-papo e sites de relacionamento. Os psicólogos britânicos classificaram esses 18 voluntários, 1,2% do total, como viciados em internet. Este grupo passou, proporcionalmente, mais tempo em páginas sobre sexo, jogos de azar e comunidades online.

A pontuação média dos viciados em internet mostrou que o grupo estava na ca-tegoria de pessoas que apresentam níveis moderados a graves de depressão.

“A internet tem muita importância na vida moderna, mas seus benefícios são acompanhados por um lado mais sombrio”, afirmou Catriona Morrison.

“Enquanto muitos de nós usamos a in-ternet para pagar contas, fazer compras e enviar e-mails, existe uma pequena parte da população que acha difícil controlar o tempo que passa online, até o ponto em que isto interfere com suas atividades di-árias”.

Os críticos da pesquisa afirmam que o vício em internet não pode ser diagnostica-do de forma confiável com os métodos usa-dos e a forma de recrutamento de pesqui-sados também pode ter resultado em uma amostra tendenciosa.

Vaughan Bell, do Instituto de Psiquia-tria do King’s College de Londres, afirmou que os que foram identificados como “vicia-dos em internet” são pessoas com proble-

mas emocionais e que as conclusões do estudo “não são uma grande surpresa”.

“Existem, verdadeiramente, pessoas deprimidas ou ansiosas para quem

a internet se sobrepõe ao resto de suas vidas, mas existem pessoas com casos parecidos que assistem muito a televi-são, se enterram nos livros ou compram em excesso”. “Não há provas de que a internet seja o problema”, afirmou. n

Fonte: Revista Psychopa-thology

Page 63: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 2010 63

O chá do extrato da folha de pa-paia contém propriedades que combatem com grande poder os vários tipos de câncer e não deixa sequelas de nenhuma to-

xidade, como ocorre com outras terapias, segundo uma pesquisa da Universidade da Flórida (UF). O pesquisador Nam Dang da UF e um grupo de cientistas japoneses do-cumentaram os poderosos efeitos antican-cerígenos da papaia sobre o câncer de úte-ro, de mama, fígado, pulmão e pâncreas, através de testes em laboratório com uma ampla variedade de tumores.

Os pesquisadores utilizaram um extra-to de folhas secas de papaia e os efeitos anticancerígenos eram mais fortes quando as células recebiam maiores doses de chá, disse a UF. Pela primeira vez, um estudo

Chá de mamão papaia tem efeitos anticancerígenos

NOVIDADE

comprovou que o extrato da folha de pa-paia estimula a produção de moléculas essenciais do tipo citoquinas Th1. Esta re-gulação do sistema imunológico, junto ao combate direto do tumor em vários tipos de câncer, sugere possíveis es-tratégias terapêu-ticas utilizadas pelo sistema imunológico para comba-ter o câncer, acrescentou a universidade.

Além disso, o fato do extrato de papaia não possuir nenhum efeito tóxico nas cé-lulas normais evita uma consequência

devastadora comum em muitas terapias anticancerígenas, indicou. Os cientistas

utilizaram dez tipos diferentes de células cancerígenas e as

expuseram a quatro graus de concen-tração do extra-to de papaia du-rante 24 horas, medindo seus

efeitos após esse tempo.

A concentração reduziu o crescimento

dos tumores em todos os cultivos, segundo o estudo. A pes-

quisa também foi publicada na edição de fevereiro do Jornal de Etnofarmacologia, informou a UF. n

Page 64: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201064

Anúncios profissionais em publi-cações impressas e eletrônicas exigem muito cuidado na con-tratualização, com documento sendo lido atentamente. Inser-

ções ditas gratuitas podem esconder ato de má-fé e ser “motivo de dor de cabeça”. Têm chegado ao Conselho de Medicina muitas queixas de médicos que tiveram seus no-mes, de consultórios ou clínicas incluídos em catálogos ou sites e depois se viram assediados por empresas de cobrança e sendo cobrados extrajudicialmente. Pro-fissionais que se sintam lesados em seus direitos devem recorrer à Procuradoria Es-tadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR) ou à Polícia (em Curitiba, a Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção do Consumidor). No dia 1º de março último o jornal Gaze-ta do Povo publicou em sua página de Consumidor/Eco-nomia, ampla reportagem sobre o tema, que é aqui reproduzida por ser útil aos médicos, estabelecimentos de saúde e à sociedade de modo geral.

Se o anúncio classifica-do em uma lista telefônica custa em média R$ 3,5 mil, que empresário recusaria a oportunidade de estampar sua marca no mesmo espa-ço sem gastar um tostão? Não é à toa, portanto, que as maiores vítimas do chamado “golpe da lista telefônica” são justamente aqueles que se encantam com a possibi-lidade de um anúncio grátis.

A tática dos golpistas é quase sempre a mesma. Em geral, o es-quema tem início quando o representante de uma companhia liga para comerciantes e prestadores de serviços de atuação local – como clínicas escritórios e lojas de bair-ro – oferecendo publicidade gratuita em um catálogo telefônico ou site na internet. Para “formalizar” a proposta, o vendedor solicita a confirmação de dados cadastrais da em-presa. As informações servem para elabo-rar um contrato a ser repassado ao novo

FRAUDE

médicos devem ficar atentoscom o “golpe da lista”

cliente – que, por sua vez, costuma assi-nar o documento sem conferir o conteúdo. Dias depois, a empresa anunciante começa a receber os boletos para o pagamento do anúncio. O preço da desatenção pode ultra-passar os R$ 4 mil.

O empresário José Soriano, da Promm Engenharia, de Curitiba, passou por essa situação. Agora ele vem recebendo a con-testação de uma dívida de R$ 2,4 mil pela publicação do telefone de sua empresa em uma página da internet. Segundo ele, o contrato usado pela Ativa Publicações Virtuais – registrada na Junta Comercial de São Paulo – para cobrar o débito tem a as-

sinatura de um vigilante que trabalhava na sua empresa.

“Em primeiro lugar, não faz o menor sentido pagar esse valor apenas para divul-gar o número do telefone na internet, o que pode ser feito de forma gratuita. Depois, um funcionário como aquele não teria nenhu-ma autonomia para assinar um contrato comercial em nome da empresa. Isso sem contar toda a dor de cabeça que essa situa-ção gera”, diz Soriano. Ao perceber que foi

vítima do golpe, ele registrou um boletim de ocorrência e busca reverter a cobrança com o auxílio de um advogado.

A reportagem entrou em contato com a Ativa Publicações Virtuais, mas nenhum responsável pela companhia quis se mani-festar. Uma atendente apenas confirmou o valor normalmente cobrado por um anúncio pelo período de dois anos: R$ 2,4 mil. A empresa enfrenta processos no Procon dos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Gros-so do Sul e Piauí – grande parte de em-presários que questionam a cobrança por anúncios. Recentemente, ao menos duas outras empresas de Curitiba também foram

vítimas de trama semelhante, promovida pela Editora de Ca-tálogos San Remo, também com sede em São Paulo. “Eles ligaram oferecendo um anún-cio gratuito em um catálogo telefônico, dizendo que terí-amos apenas que confirmar os dados cadastrais. Não ti-nha como recusar”, lembra a gerente-geral de uma empresa de produtos naturais que pe-diu para não ser identificada. “Agora eles ligam e mandam cartas ameaçando, dizendo que vão protestar a empre-sa”. O valor cobrado é de R$ 4.080, em 12 parcelas de R$ 340. A Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção do Consu midor (Delcon-PR) também registra caso pareci-do, de um consultório médico que registrou boletim de ocor-rência após ser cobrado por um anúncio de R$ 3,5 mil.

Apenas no Paraná, o Pro-con registra sete reclamações contra a Editora San Remo,

que também possui processos administra-tivos em pelo menos outros sete estados – Goiás, Santa Catarina, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Rondônia e no Distrito Federal. A empresa condiciona o atendimento telefônico de seu escritório aos números cadastrados em seu sistema. Com isso, nenhum representante da San Remo foi localizado para comentar o assunto. n

Fonte: Conselho Federal de Medicina

Page 65: Revista Saude News
Page 66: Revista Saude News
Page 67: Revista Saude News
Page 68: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201068

A Sociedade Brasileira de Orto-pedia e Traumatologia (SBOT) e a Proteste - Associação de Consumidores, promoveram re-centemente uma campanha de

orientação para o uso adequado da mochila pelos estudantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde, este é um dos motivos que levam 85% da população mundial a sofrer dor nas costas.

A campanha teve, inicialmente, distri-buição de material informativo em pedágios de rodovias. Posteriormente, as sociedades estaduais de Ortopedia organizaram reuni-ões de pais e mestres em escolas de todos os estados, para dar orientação específica e esclarecer dúvidas.

A Proteste, parceira da SBOT nesta campanha, já fez testes comparativos que detectaram estudantes de sete anos carre-gando mochilas com 15% do seu próprio peso. Em um caso extremo, de uma menina de nove anos, a mochila pesava mais de 17% do peso corporal. O pior, diz a coor-denadora da Proteste, Maria Inês Dolci, “é que um terço do peso correspondia a brin-quedos que os pais deveriam ter orientado a estudante a não levar para a escola”.

O presidente da SBOT, Claudio Santili, explica que os ortopedistas não são contra o uso da mochila, mas sim contra o excesso de peso e a forma inadequada de carregá-la. Isso pode provocar problemas da coluna que não são percebidos de imediato, mas cujo efeito cumulativo aparecerá quando o estudante for adulto.

CUIDADOS BáSICOSa) A criança não pode carregar na mo-

chila mais do que 10% de seu peso;b) Nunca carregá-la com apenas uma

das tiras passada pelos ombros, pois isso pode provocar escoliose;

c) As tiras devem ser tensionadas para que a mochila fique bem junto ao corpo, e cinco centímetros acima da linha da cin-tura.

Para o presidente da SBOT o problema da mochila tem várias facetas, pois falta regulamentação sobre o assunto, sendo ne-cessário levar em conta o peso dos livros, uma vez que o estudante carrega diaria-mente vários volumes para acompanhar as aulas. “O que é incrível é que os estudantes

DOR NAS COSTAS

Como usar mochilas semafetar a saúde dos alunos

universitários, cujo corpo já está formado, carregam menos livros que os do primeiro grau”, afirma Santili. As editoras também deveriam ser preocupar com o peso final dos livros que produzem ou a instituição de fichários.

A coordenadora institucional da Pro-teste corrobora a afirmação. Lembra que, na França, por exemplo, as editoras usam papel de menor gramatura para os livros escolares, para que sejam mais leves.

Ela defende ampla discussão do tema, pois tanto é neces-sário que os pais verifi-quem se o peso que a criança carrega não é excessivo, como

é preciso pensar em soluções alternativas. O armário para deixar os livros na escola é uma delas, comum nos Estados Unidos, ou a maleta com rodinhas, para ser puxada e não carregada.

Claudio Santili insiste que a conscienti-zação dos pais é fundamental, pois há uma grande diferença entre os efeitos nefastos de uma mochila pesada se carregada por um estudante que desce do ônibus escolar pra-ticamente dentro da escola, e daquele que, morando em local mais distante, carrega-a

por longos percursos a pé. n

Fonte: Sociedade Brasi-leira de Ortopedia e

Traumatologia

Page 69: Revista Saude News
Page 70: Revista Saude News
Page 71: Revista Saude News
Page 72: Revista Saude News

HUMOR NEWS

Manoel e Maria estão num vôo para a Austrália para comemorar o quartoaniversário de casamento.De repente, o comandante anuncia pelos alto-falantes:- Senhoras e senhores, tenho más notícias... problemas graves nos motores,vamos tentar um pouso de emergência... há uma ilha não catalogada nosmapas.... vamos aterrissar na praia.Ele aterrissou com êxito, mas avisou aos passagei-ros:- Isto aqui parece o fim do mundo - é improvável a possibilidade de resgate... tal-vez tenhamos que viver nessa ilha pelo resto de nossas vidas!Nessa hora, Manoel pergunta para a mulher:- Maria, você pagou o dízimo da IGREJA UNIVERSAL este mês?- Ai, me perdoa Manoel. Com essa história de viagem, esqueci completamente!Manoel, eufórico, agarra a mulher e tasca-lhe um bei-jão, o melhor de todo ocasamento.A Maria não entende e pergunta:- Manoel por que você me beijou desse jeito?E ele responde eufórico:- ELES VÃO NOS ACHAR !...

O DÍZImO

NÃO PISE NOS PATOS!

Três amigos morreram e quando chegaram no céu São Pedro lhes disse:-Aqui nós temos uma regra muito rígida. Vocês não devem pisar nos patos. Cuidem-se para não serem penalizados!Eles não deram a menor importância e já foram zombando:-Que pato nada! Quem já viu pato no céu?-Pois é! Se eu achar um pato no céu eu dou-lhe um ponta-pé e piso na cabeça!Pra surpresa deles, quando entraram no céu não dava nem pra ver o chão de tanto pato.-Puts! É pato pra burro!-E eu vou pisar é nesse aqui!Quando ele pisou São Pedro chegou com a mulher mais feia que ele viu na vida e

MARÇO/ABRIL 201072

acorrentou-a ao pisador dizendo:- Voce pisou num pato e ficará eternamen-te acorrentado a esta mulher!Ele chorou bastante e os outros ficaram assustados com a gra-vidade da pena. En-tão passaram a andar com mais cuidado. Até que três dias de-pois o segundo amigo se descuida e pisa em um pato.Novamente vem São Pedro com a mulher mais feia que ele viu na vida e a acorrenta eternamente ao segundo amigo.Ele chora bastante e o terceiro amigo,

bastante assustado, passa a andar arras-tando os pés. Até que um mês depois lá vem São Pedro com uma mulher linda, gostosa, um espetáculo, e acorrenta a

ele eternamente sem dizer nada.Ele fica boquiaberto com a beleza da mulher e pergun-ta a ela:-Meu amor o que foi que eu fiz para merecer uma coisa tão maravilhosa assim? Fi-car acorrentado a você? O que foi que eu fiz?

Ela responde:-O que você fez eu não sei, mas, eu pisei num pato!

Era uma vez um homem que tinha passado toda a sua vida trabalhando e que juntara todos os centavos que ganhava.Ele era realmente muito mão-de-vaca. Antes de morrer, disse à mulher:- Ouve-me bem! Quando eu morrer, quero que pegues todo o meu dinheiro e o coloques no caixão junto comigo. Eu quero levar todo o meu dinheiro para a minha próxima encarnação.Dito isto, obrigou a mulher a prometer que, quando ele morresse, ela coloca-ria todo o seu dinheiro dentro do caixão junto dele.Um dia o homem morre.Foi colocado dentro do caixão, enquanto a mulher se mantinha sentada a seu lado, toda de preto, acompanhada pelosamigos mais chegados.Quando terminou a cerimônia e antes deo padre se preparar para fechar o caixão,a mulher disse:- Só um minuto! - tinha uma caixa de sapatoscom ela. Aproximou-se e colocou-a dentro docaixão, juntamente com o corpo.Um amigo disse-lhe:- Espero que não tenhas sido doida osuficiente para meteres todo aquele dinheirodentro do caixão!Ela respondeu:- Claro que sim. Eu prometi-lhe que colocariaaquele dinheiro junto dele e foi exatamenteo que fiz.- Estás me dizendo que puseste todos os centavosque ele tinha dentro do caixão com ele?- Claro que sim! - Respondeu a mulher.- Juntei todo o seu dinheiro, depositei-o na minhaconta e passei-lhe um cheque. Vai descontar lá no inferno!

mUlHEr OBEDIENTE...

Page 73: Revista Saude News

Salmão à moda baiana- 1 kg de filé de salmão- 6 colheres de azeite deoliva extra virgem- 1/2 pimentão verde- 1/2 pimentão vermelho- 1 cebola grande- Coentro a gosto- Orégano a gosto- 2 dentes grandes de alho- Sal à gosto- Pimenta-do-reino a gosto- Cominho a gosto.

1. Cortar os pimentões e a cebola em cubos bem pequenos, reserve;2. Em um pilão, amasse os dentes de alho juntamente com o sal;3. Em fogo baixo, numa panela média, junte os seguintes temperos: os dentes de alhos amassados com o sal, 4 colheres de azeite de oliva extra virgem, os pimentões e a cebola cortados em cubos, mexendo sempre até dourar;4. Acrescente pimenta-do-reino, cominho e reserve;5. Em uma travessa, coloque o filé de peixe e tempere;6. Deixe-o descansar por 10 minutos para que os temperos incorporem ao mesmo;7. Sobre uma forma média untada com o resto do azeite de oliva extra virgem, colo-que o filé de peixe, espalhe orégano sobre o mesmo e deixe-o assar por alguns minu-tos (até o peixe dourar), retire-o do forno, salpique coentro e está pronto para servir;8. Sirva com feijão, arroz e verduras.

CULINÁRIA

MARÇO/ABRIL 2010 73

INgrEDIENTES mODO DE PrEPArO

Page 74: Revista Saude News

MARÇO/ABRIL 201074

ESPORTE

15º Campeonato de Futebol Suíço para médicos

ranking de Poker

Departamento de Esportes da AMC deu início no dia 09/03 à 15ª edição doCampeonato de Futebol Suíço para médicos e convidados. CONFIRA AS EQUIPES.

Patrocínio

gASTrOClÍNICA

ADrYEl SPOrT lINE

FArmáCIAS NISSEI

Pró-CArDÍACO

NEUrOClÍNICA / INSTITUTO vASCUlAr

mAgAlHÃES rADIOlOgIA

rODADA DE mArÇO

(Médicos e Convidados)

A Associação Médica através do departamento de esportes deu início no dia10/02 ao ranking de Poker da AMC. Confira a classificação atual e o ca-lendário. (Próxima rodada dia 14/04 - quarta-feira)

POSIÇÃO

1º colocado3º colocado4º colocado5º colocado6º colocado7º colocado8º colocado9º colocado

10º colocado11º colocado

Farmácias NisseiAdryel Sport linePró-Cardíaco

Farmácias NisseiPró-Cardíacomagalhães radiologia

magalhães radiologia Pró-CardíacoFarmácias Nissei

Neuroclínica/Inst. vasculargastroclínicamagalhães radiologia

ClimedegastroclínicaNeuroclínica/Inst. vascular

ClimedeAdryel Sport lineNeuroclínica/Inst. vascular

1º rODADA 2º rODADA 3º rODADA

3 x 1 4 x 32 x 6

xxx

xxx

ClASSIFICAÇÃO

Willian / JucemarNeiva

Rafael FarahRafael Cavalli

SilmarCarla

AlexandreGeorge / Namir

CristianoNatan

BONIFICAÇÃO

3002302001701601501301108060

JANEIrO-

JUlHO14

mArÇO10

CAlENDárIO ANUAl

SETEmBrO15

mAIO12

NOvEmBrO10

FEvErEIrO10

AgOSTO11

ABrIl14

OUTUBrO6

JUNHO9

DEZEmBrO8

CAlENDárIO ANUAl

Page 75: Revista Saude News

NOVEMBRO/DEZEMBRO 2009 75

Page 76: Revista Saude News