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Choque elétrico. O choque elétrico é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano ou de um animal qualquer. O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração e a respiração. Se fizerem parte do circuito elétrico o dedo polegar e o dedo indicador de uma mão, ou uma mão e um pé, o risco é menor. O valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é 1 mA. Com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos músculos, sendo difícil abrir as mãos para se livrar do contato. O valor mortal está compreendido entre 10 mA e 3 A. Normalmente, a resistência elétrica de nossa pele é grande e limita o estabelecimento de uma corrente elétrica caso a tensão aplicada não seja muito grande. Com a pele seca, por exemplo, não tomamos nenhum choque se submetidos à tensão de 12 V, mas se a pele estiver

SEGUNDA APOSTILA ELETROTÉCNICA

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SEGUNDA APOSTILA ELETROTÉCNICA

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Choque eltrico

Choque eltrico.O choque eltrico causado por uma corrente eltrica que passa atravs do corpo humano ou de um animal qualquer. O pior choque aquele que se origina quando uma corrente eltrica entra pela mo da pessoa e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o trax, ela tem grande chance de afetar o corao e a respirao. Se fizerem parte do circuito eltrico o dedo polegar e o dedo indicador de uma mo, ou uma mo e um p, o risco menor.

O valor mnimo de corrente que uma pessoa pode perceber 1 mA. Com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos msculos, sendo difcil abrir as mos para se livrar do contato. O valor mortal est compreendido entre 10 mA e 3 A.

Normalmente, a resistncia eltrica de nossa pele grande e limita o estabelecimento de uma corrente eltrica caso a tenso aplicada no seja muito grande. Com a pele seca, por exemplo, no tomamos nenhum choque se submetidos tenso de 12 V, mas se a pele estiver mida a resistncia eltrica cai muito e podemos levar um choque considervel.Uma forma de se evitar os choques eltricos fazer a ligao dos aparelhos terra.

a voltagem ou a corrente que far mal?

Muitas vezes voc v uma placa dizendo: "Perigo - alta voltagem"; mas alta voltagem, ou alto potencial, no lhe causar mal. Alta voltagem pode dar lugar a uma intensa corrente, e esta que produz o dano. Um pombo, pousando num fio de alta voltagem, no afetado por esta, porque nenhuma corrente passa atravs do seu corpo. Se ele tocar dois fios ao mesmo tempo, a corrente o queimar.

CHOQUE ELTRICO

Choque eltrico o conjunto de perturbaes de natureza e efeitos diversos, que se manifestam no organismo humano ou animal, quando este percorrido por corrente eltrica.

As manifestaes relativas ao choque eltrico dependendo das condies e intensidade da corrente, podem ser desde uma ligeira contrao superficial at uma violenta contrao muscular que pode provocar a morte.

At chegar de fato a morte existem estgios e outras conseqncias que veremos adiante. Os tipos mais provveis de choque eltrico so aqueles que a corrente eltrica circula da palma de uma das mos palma da outra mo, ou da palma da mo at a planta do p.Existem 3 categorias de choque eltrico :

Choque produzido por contato com circuito energizado

Aqui o choque surge pelo contato direto da pessoa com a parte energizada da instalao, o choque dura enquanto permanecer o contato e a fonte de energia estiver ligada. As conseqncias podem ser pequenas contraes ou at leses irreparveis.

Choque produzido por contato com corpo eletrizado

Neste caso analisaremos o choque produzido por eletricidade esttica, a durao desse tipo de choque muito pequena, o suficiente para descarregar a carga da eletricidade contida no elemento energizado. Na maioria das vezes este tipo de choque eltrico no provoca efeitos danosos ao corpo, devido a curtssima durao.

Choque produzido por raio ( Descarga Atmosfrica )

Aqui o choque surge quando acontece uma descarga atmosfrica e esta entra em contato direto ou indireto com uma pessoa, os efeitos desse tipo de choque so terrveis e imediatos, ocorre casos de queimaduras graves e at a morte imediata.Avaliao da Corrente Eltrica Produzida por Contato com Circuito Energizado

Para avaliao da corrente eltrica que circula num circuito vamos utilizar a Lei de Ohm, que estabelece o seguinte : I = V/R, onde : I = Corrente em Ampres

V = Voltagem em Volts

R = Resistncia em Ohms

Lei de Ohm estabelece que a intensidade da corrente eltrica que circula numa carga to maior quanto maior for a tenso, ou menor quanto menor for a tenso.

No caso do choque eltrico o corpo humano participa como sendo uma carga, o corpo humano ou animal condutor de corrente eltrica, no s pela natureza de seus tecidos como pela grande quantidade de gua que contm.

O valor a resistncia em Ohms do corpo humano varia de individuo para individuo, e tambm varia em funo do trajeto percorrido pela corrente eltrica.

A resistncia mdia do corpo humano mediada da palma de uma das mos palma da outra, ou at a planta do p da ordem de 1300 a 3000 Ohms, de acordo com a Lei de Ohm, e com base no valor da resistncia do corpo humano podemos avaliar a intensidade da corrente eltrica produzida por um choque eltrico, isso serve de anlise dos efeitos provocados pela corrente eltrica em funo de sua intensidade.

Primeiros Socorros vtima de choque eltrico

As chances de salvamento da vtima de choque eltrico diminuem com o passar de alguns minutos, pesquisas realizadas apresentam as chances de salvamento em funo do nmero de minutos decorridos do choque aparentemente mortal, pela anlise da tabela abaixo esperar a chegada da assistncia mdica para socorrer a vtima o mesmo que assumir a sua morte, ento no se deve esperar o caminho a aplicao de tcnicas de primeiros socorros por pessoa que esteja nas proximidades.O ser humano que esteja com parada respiratria e cardaca passa a ter morte cerebral dentro de 4 minutos, por isso necessrio que o profissional que trabalha com eletricidade deve estar apto a prestar os primeiros socorros a acidentados, especialmente atravs de tcnicas de reanimao cdio-respiratria.

Chances de Salvamento

Tempo aps o choque p/ iniciar respirao artificialChances de reanimao da vtima

1 minuto95 %

2 minutos90 %

3 minutos75 %

4 minutos50 %

5 minutos25 %

6 minutos1 %

8 minutos0,5 %

Queimaduras. A pele humana um bom isolante e apresenta, quando seca, uma resistncia passagem da corrente eltrica de 100.000 Ohms. Quando molhada, porm, essa resistncia cai para apenas 1.000 Ohms. A energia eltrica de alta voltagem, rapidamente rompe a pele, reduzindo a resistncia do corpo para apenas 500 Ohms. Veja estes exemplos numricos: os 2 primeiros casos, referem-se baixa voltagem (corrente de 120 volts) e o terceiro, alta voltagem:

a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2 mA (o indivduo leva apenas um leve choque)b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA (suficiente para provocar um ataque cardaco)c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada cardaca e srios danos aos rgos internos).

Alm da intensidade da corrente eltrica, o caminho percorrido pela eletricidade ao longo do corpo (do ponto onde entra at o ponto onde ela sai) e a durao do choque, so os responsveis pela extenso e gravidade das leses.

Mtodo da respirao artificial "Hoger e Nielsen", para reanimao de vtimas de choque eltrico

A respirao artificial empregada em todos os casos em que a respirao natural interrompida. O mtodo de "Holger e Nielsen consiste em um conjunto de manobras mecnicas por meio das quais o ar , em certo e determinado ritmo, forado a entrar e sair alternadamente dos pulmes. As instrues gerais referentes aplicao desse mtodo so as seguintes Antes de tocar o corpo da vtima, procure livra la da corrente eltrica, com a mxima segurana possvel e a mxima rapidez, nunca use as mos ou qualquer objeto metlico ou molhado para interromper um circuito ou afastar um fio.

No mova a vtima mais do que o necessrio sua segurana.

Antes de aplicar o mtodo, examine a vtima para verificar se respira, em caso negativo, inicie a respirao artificial.

Quanto mais rapidamente for socorrida a vtima, maior ser a probabilidade de xito no salvamento.

Chame imediatamente um mdico e algum que possa auxilia lo nas demais tarefas, sem prejuzo da respirao artificial, bem como, para possibilitar o revezamento de operadores.

Procure abrir e examinar a boca da vtima ao ser iniciada a respirao artificial, afim de retirar possveis objetos estranhos (dentadura, palito, alimentos, etc.), examina tambm narinas e garganta.Desenrole a lngua caso esteja enrolada, em caso de haver dificuldade em abrir a boca da vtima, no perca tempo, inicie o mtodo imediatamente e deixe essa tarefa a cargo de outra pessoa.

Desaperte punhos, cinta, colarinho, ou quaisquer peas de roupas que por acaso apertem o pescoo, peito e abdome da vtima.

Agasalhe a vtima, a fim de aquec-la, outra pessoa deve cuidar dessa tarefa de modo a no prejudicar a aplicao da respirao artificial.

No faa qualquer interrupo por menor que seja, na aplicao da respirao artificial.

No faa qualquer interrupo por menor que seja, na aplicao do mtodo, mesmo no caso de se tornar necessrio o transporte da vtima a aplicao deve continuar.

No distraia sua ateno com outros auxlios suplementares que a vitima necessita, enquanto estiver aplicando o mtodo, outras pessoas devem ocupar se deles.

O tempo de aplicao indeterminado, podendo atingir 5 horas ou mais, enquanto houver calor no corpo da vtima e esta no apresentar rigidez cadavrica h possibilidade de salvamento.

O revezamento de pessoas, durante a aplicao deve ser feito de modo a no alterar o ritmo da respirao artificial.

Ao ter reincio a respirao natural, sintonize o ritmo da respirao artificial com a natural.

Depois de recuperada a vtima, mantenha a em repouso e agasalhada, no permitindo que se levante ou se sente, mesmo que para isso precise usar fora, no lhe de beber, a fim de evitar que se engasgue, aps a recuperao total da vtima, pode dar lhe ento caf ou ch quente.

No aplique injeo alguma, at que a vtima respire normalmente.

Este caso aplica se em qualquer caso de colapso respiratrio, como no caso de pessoas intoxicadas por gases venenosos ou que sofram afogamentos.

Na maioria dos casos de acidente por choque eltrico, a MORTE apenas APARENTE, por isso socorra a vtima rapidamente sem perda de tempo.

Mtodo da salvamento artificial "Hoger e Nielsen", para reanimao de vtimas de choque eltrico

1-Deite a vtima de bruos com a cabea voltada para um dos lados e a face apoiada sobre uma das mos tendo o cuidado de manter a boca da vtima sempre livre.

2-Ajoelhe se junto cabea da vtima e coloque as palmas das mos exatamente nas costas abaixo dos ombros com os polegares se tocando ligeiramente.

3-Em seguida lentamente transfira o peso do seu corpo para os braos esticados, at que estes fiquem em posio vertical, exercendo presso firme sobre i trax.

4-Deite o corpo para trs, deixando as mos escorregarem pelos braos da vtima at um pouco acima dos seus cotovelos; segure os com firmeza e continue jogando o corpo para trs, levante os braos da vtima at que sinta resistncia: abaixe os ento at a posio inicial, completando o ciclo, repita a operao no ritmo de 10 a 12 vezes por minuto.

Mtodo da respirao artificial Boca - a - Boca

Deite a vtima da costas com os braos estendidos.

Restabelea a respirao : coloque a mo na nuca do acidentado e a outra na testa, incline a cabea da vtima para trs.

Com o polegar e o indicador aperte o nariz, para evitar a sada do ar.

Encha os pulmes de ar.

Cubra a boca da vtima com a sua boca, no deixando o ar sair.

Sopre at ver o peito erguer se.

Solte as narinas e afaste os seus lbios da boca da vtima para sair o ar.

Repita esta operao, a razo de 13 a 16 vezes por minuto.

Continue aplicando este mtodo at que a vtima respire por si mesma.

Aplicada a respirao artificial pelo espao aproximado de 1 minuto, sem que a vtima d sinais de vida, poder tratar se de um caso de Parada cardaca.

Para verificar se houve Parada Cardaca, existem 2 processos

Pressione levemente com as pontas dos dedos indicador e mdio a cartida, quase localizada no pescoo, junto ao pomo de Ado ( Gog ).

Levante a plpebra de um dos olhos da vtima, de a pupila ( menina dos olhos ) se contrair, sinal que o corao est funcionando, caso contrario, se a pupila permanecer dilatada, isto , sem reao, sinal de que houve uma parada cardaca.

Ocorrendo a Parada Cardaca

Deve se aplicar sem perda de tempo, a respirao artificial e a massagem cardaca, conjugadas.

Esta massagem deve ser aplicada sobre o corao, que esta localizado no centro do Trax entre o externo e a coluna vertical. Colocar as 2 mos sobrepostas na metade inferior do externo, como indica a figura.

Pressionar, com suficiente vigor, para fazer abaixar o centro do Trax, de 3 a 4 cm, somente uma parte da mo deve fazer presso, os dedos devem ficar levantados do Trax.

Repetir a operao : 15 massagens cardacas e 2 respiraes artificiais, at a chegada do socorro mais especializado.

Alguns Conceitos de Eletricidade

Fora eletromagntica induzida. O dispositivo ao lado gera energia eltrica capaz de acender a pequena lmpada mostrada na extremidade esquerda. A pea em U que contm fios condutores nela enrolados um m, que origina uma fora eletromagntica (f.e.m.) induzida. fato comprovado experimentalmente que, quanto maior a intensidade do campo de foras e maior a velocidade com que as linhas de induo so cortadas pelo condutor (nmero de voltas do fio no m), tanto maior ser a f.e.m. induzida. Neste princpio simples se baseia a produo da energia eltrica em larga escala, que ilumina cidades e movimenta a vida moderna.

2. Energia a capacidade de um sistema de realizar um trabalho. Existem vrias formas de energia: potencial, mecnica, qumica, eletromagntica, calorfica e eltrica, entre outras. Essas energias podem ser transformadas umas nas outras. Assim, p.ex., a energia potencial da gua represada numa barragem, pode se transformar em energia eltrica, pela passagem da mesma por turbinas e geradores. A energia eltrica (ou eletricidade) diz respeito aos fenmenos em que esto envolvidas cargas eltricas. A figura acima de um motor eltrico, de muita utilidade para abastecer as caixas dgua elevadas, movimentar polias, serras ou esmeril na indstria, acionar aspersores na irrigao das culturas e milhares de outros usos.

3. Gerao de energia eltrica , justamente, a transformao de algum tipo de energia em eletricidade. A energia eltrica pode ser gerada de fontes de energia no-renovveis (combustveis fsseis e nucleares) e de fontes renovveis (fora da gua, dos ventos, sol e biomassa) de energia. No Brasil, onde grande o nmero de rios, a opo hidrulica a mais utilizada e apenas uma pequena parte gerada a partir de combustveis fsseis, em usinas termeltricas. Em Angra dos Reis - RJ temos as Usinas Nucleares Angra I e II e, ultimamente, comeam a funcionar Usinas movidas gs natural (de petrleo) e at do lixo. A imagem acima da turbina hidrulica de uma pequena central hidreltrica - PCH, muito indicada para o aproveitamento energtico de quedas (ou pequenas barragens) nos crregos.

4. Transmisso de energia a forma de conduzir a eletricidade, atravs de fios e cabos, de um local para outro. Aps ser gerada, a energia eltrica conduzida por cabos at a subestao abaixadora, por meio de transformadores. Da, ela percorre as linhas de distribuio, que podem ser subterrneas ou areas (caso mais comum), at a subestao elevadora, onde outros transformadores elevam o valor da tenso eltrica (voltagem). Assim, nesse nvel de tenso, a eletricidade pode percorrer longas distncias pelas linhas de transmisso, sustentadas por torres, at chegar s proximidades de onde ser consumida: as residncias (cidades), fbricas, fazendas, comrcio, etc.

5. Consumo de eletricidade pelo cidado comum e outros usurios. A energia eltrica fornece iluminao, movimenta mquinas e equipamentos, controla a temperatura ambiente (produzindo calor ou frio), agiliza as comunicaes, etc. Dela dependem a nossa produo, locomoo, eficincia, segurana, conforto, lazer (rdio, TV, etc.) e vrios outros fatores associados qualidade de vida. O consumo de energia eltrica depende da potncia do aparelho utilizado e do tempo de uso. Os aparelhos eltricos possuem diferentes potncias, consumindo mais ou menos energia. Essa potncia expressa em watts (w) e dever constar da placa de identificao no prprio aparelho. o medidor de energia eltrica (relgio de luz, veja acima) que registra o consumo de eletricidade.

Instalaes e Servios em Eletricidade (NR-10) O Dirio Oficial da Unio publicou em dezembro de 2004 a Portaria No. 598 de 07/12/04, assinada pelo Ministro do Trabalho, alterando a NR-10 Seguranas em Instalaes e Servios em Eletricidade. A nova Norma estabelece procedimentos regulamentares relacionados segurana, sade e condies gerais para os trabalhadores que atuam com energia eltrica em todos os ambientes de trabalho, abrangendo desde a construo civil, atividades comerciais, industriais, rurais e at mesmo domsticas. A seguir, transcrevemos algumas das recomendaes/exigncias da Norma.

As intervenes em instalaes eltricas com tenso igual ou superior a 50 volts (em corrente alternada) ou superior a 120 volts (em corrente contnua), somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado, que tenha concludo curso especfico na rea eltrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. As operaes elementares como ligar e desligar circuitos eltricos, realizadas em baixa tenso, com materiais e equipamentos eltricos em perfeito estado de conservao, adequados para operao, poder ser realizadas por qualquer pessoa no advertida.Nos trabalhos (de construo, montagem, operao, reforma, ampliao, reparao e inspeo) em instalaes eltricas, devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos eltricos e magnticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalizao de segurana. As reas onde houver instalaes ou equipamentos eltricos devem ser dotadas de proteo contra incndio e exploso, conforme dispe a NR 23 - Proteo contra Incndios.

Nas instalaes e servios em eletricidade deve ser adotada sinalizao adequada de segurana, destinada advertncia e identificao, obedecendo ao disposto na NR 26 - Sinalizao de Segurana, de forma a atender, dentre outras, as situaes a seguir:a) identificao de circuitos eltricos;b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;c) restries e impedimentos de acesso;d) delimitaes de reas;e) sinalizao de reas de circulao, de vias pblicas, de veculos e de movimentao de cargas;f) sinalizao de impedimento de energizao; eg) identificao de equipamento ou circuito impedido.

Nos locais de trabalho s podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas eltricas compatveis com a instalao eltrica existente, preservando-se as caractersticas de proteo, respeitadas as recomendaes do fabricante e as influncias externas.

Para atividades em instalaes eltricas deve ser garantida ao trabalhador iluminao adequada e uma posio de trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a realizao das tarefas.

Para evitar o risco de contato (choque eltrico), as instalaes eltricas dever ser isoladas e aterradas, ou providas de um controle distncia, manual e/ou automtico.

Para evitar os riscos de incndio e exploso, deve haver dispositivos automticos de proteo contra sobrecorrente e sobretenso, alm de proteo contra fogo.

Os transformadores e capacitores devem ser instalados segundo recomendaes do fabricante e normas especficas, relacionadas distncia de isolamento e condies de operao.

Todas as edificaes devem ser protegidas contra descargas eltricas atmosfricas (raios), com ligao terra e pra-raios.

Os condutores e suas conexes devem prever isolamento, dimensionamento, identificao e aterramento.

proibida a ligao simultnea de mais de um aparelho mesma tomada de corrente (bejamin), salvo se a instalao foi projetada com essa finalidade.

Todo motor eltrico deve possuir dispositivo que o desligue automaticamente toda vez que, por funcionamento irregular, corra o risco de acidentes.

Os equipamentos de iluminao devem ser de tipo adequado ao local da instalao e possuir proteo externa adequada.

As tomadas no piso devem ter caixa protetora para evitar entrada de gua e objetos estranhos.

Os sistemas de proteo coletiva (SPC) e os equipamentos de proteo individual (EPI) recomendados nos servios com eletricidade so: a)isolamento fsico, sinalizao, aterramento provisrio;b)vara de manobra, escadas, detectores de tenso, cintos de segurana, capacetes e luvas; ec)ferramentas eletricamente isoladas.

Os servios de manuteno e reparos s podem ser executados por profissionais qualificados, treinados e com emprego de ferramentas e equipamentos especiais.

Os servios em locais midos ou encharcados devem ser feitos com cordes eltricos alimentados por transformador de segurana ou por tenso eltrica no superior a 24 volts.

Todo profissional de eletricidade deve estar apto a prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente atravs das tcnicas de realimentao cardiorrespiratria, bem como equipamentos de combate a incndio (do tipo 3).

A energia eltrica, apesar de til, muito perigosa e pode provocar graves acidentes, tais como: queimaduras (at de terceiro grau), coagulao do sangue, leso nos nervos, contrao muscular e uma reao nervosa de estremecimento (a sensao de choque) que pode ser perigosa, se ela provocar a queda do indivduo (de uma escada, rvore, muro, etc.) ou o seu contato com equipamentos perigosos. A imagem acima, de uma cerca eltrica.

Os efeitos estimados da corrente eltrica contnua de 60 Hertz, no organismo humano, podem ser resumidos na tabela que se segue:

EFEITOS ESTIMADOS DA ELETRICIDADE

CORRENTECONSEQUNCIA

1 mAApenas perceptvel

10 mA"Agarra" a mo

16 mAMxima tolervel

20 mAParada respiratria

100 mAAtaque cardaco

2 AParada cardaca

3 AValor mortal

RUDO ELTRICO

O rudo eltrico um sinal da alta freqncia (quando comparado com os 50 ou 60 Hz da rede) que se soma senide de tenso normal, agregando-lhe componentes estranhas. Os rudos eltricos podem ser motivados por inmeros fatores como loops de aterramento, geradores, raios, interferncias de rdio freqncia, retificadores, motores, etc.

Nos computadores, eles podem atravessar o sistema de filtragem das fontes (dimensionado s para 60 Hz) e motivar um funcionamento errtico do sistema alm de instabilidades em monitores e unidades de disco.Conforme a intensidade, os rudos eltricos podem trazer danos permanentes aos equipamentos.

O que o rudo eltrico

Eletronicamente falando, o rudo um tipo de sinal eltrico, subproduto de algum processamento em um circuito eltrico/eletrnico. Trata-se de um sinal indesejvel, constitudo por sinais aleatrios e, por serem aleatrios, esses sinais interferem nos circuitos eletrnicos provocando algum sintoma de mau funcionamento. Nesse ponto, o rudo torna-se uma adio ao sinal de informao original que tende a alterar seu contedo e, na maioria das vezes, no pode ser completamente compensado, pois no pode ser avaliado a no ser em termos de probabilidade.

Conhecido como Interferncia Eletromagntica (EMI) e Interferncia por Rdio Freqncia (RFI), o rudo eltrico pode ser causado por diversos fatores. Em aparelhos de udio, geralmente aparece como zumbido, em televiso, como chuvisco na tela, em aparelhos de medicina, como erros de medio e em computadores, como erros espordicos e travamentos, geralmente inexplicveis.

Formas de rudo

Existem dois formatos bsicos de rudo que afetam as redes de comunicao: o rudo branco e o rudo impulsivo. O rudo branco, tambm conhecido como rudo trmico, provocado pela agitao dos eltrons nos condutores metlicos. Seu nvel funo da temperatura, sendo uniformemente distribudo em todas as freqncias do espectro. Na prtica, mais danoso comunicao de dados do que de voz.

J o rudo impulsivo do tipo no contnuo, consistindo em pulsos irregulares de grandes amplitudes, sendo de difcil preveno. A durao destes pulsos pode variar de alguns at centenas de milissegundos. provocado por distrbios eltricos externos ou por falhas em equipamentos (induo nos circuitos eletrnicos).

O rudo impulsivo o causador da maior parte dos erros de transmisso em sistemas de comunicao. Sua medida se realiza pela contagem do nmero de vezes que, em um determinado perodo de tempo, os picos ultrapassem um nvel pr-fixado. altamente prejudicial para as transmisses de voz e dados.Fontes de rudo

O rudo pode ser gerado por fenmenos naturais como descargas atmosfricas (raios), reaes qumicas ou por equipamentos eltricos ou eletrnicos. Por exemplo, o funcionamento de motores, mquinas industriais de grande porte, controladores de potncia, etc. Em menor grau, as lmpadas fluorescentes, os aparelhos eletrodomsticos (televiso, geladeira, etc) e mesmo os equipamentos utilizados em redes de computadores. Por exemplo, nos computadores, as fontes de alimentao so chaveadas, ou seja, existe um elemento que liga e desliga uma corrente eltrica em alta velocidade. Essas fontes chaveadas geram rudo e tambm so sujeitas a rudos externos.

Classificao do rudo

O rudo pode ser classificado quanto ao modo de propagao, ao tipo e quanto durao. Quanto ao modo de propagao, os rudos se classificam em irradiados e conduzidos:

Rudos irradiados - So campos magnticos e eltricos que se propagam pelo ar, semelhantes s ondas de rdio. Eles so gerados em algum ponto do sistema e acoplados eletromagneticamente a algum trecho de circuito no qual interferem. Esse trecho de circuito acaba funcionando como uma antena para esse tipo de rudo. Afetam com maior intensidade os aparelhos de udio e de medio e em redes de computadores apresentam uma importncia menor.

Rudos conduzidos - Os rudos que se propagam por conduo, utilizam algum meio fsico para atingir o circuito que interferem (cabeamento, condutes, etc). Geralmente, o meio fsico inicial a linha de distribuio de energia, que recebe toda sorte de interferncia devido complexidade e tamanho da malha eltrica e porque alimenta diversos tipos de equipamentos. O rudo a presente se propaga facilmente pelas linhas de fase e neutro at o aparelho no qual interfere.

Quanto ao tipo, os rudos se classificam em rudos de modo comum e rudos de modo diferencial.

Rudos de modo comum - So aqueles que se propagam pelas linhas de fase e neutro simultaneamente, fechando o circuito pelo plano de terra. este o principal tipo de rudo, responsvel por cerca de 80% dos problemas em equipamentos de redes de computadores.

Rudos de modo diferencial - Este tipo de rudo se propaga apenas pela linha de fase, fechando o circuito pelo neutro ou pelo plano de terra. Em computao, o que menos afeta os equipamentos.

Quanto durao, os rudos so classificados em permanentes (causados por induo), semipermanentes (curto-circuito e partida de motores eltricos) e transitrios (descarga atmosfrica, lmpadas fluorescentes).

Evitando o rudo

Algumas providncias bsicas podem ser tomadas para evitar que o rudo afete o funcionamento dos equipamentos eletrnicos ou mesmo uma rede de computadores inteira. Os mtodos de reduo de rudos eltricos mais utilizados nos sistemas de cabeamento das redes de computadores envolvem o balanceamento dos nveis de tenso nas extremidades dos cabos, a blindagem das estruturas por onde passa o cabeamento e, principalmente, o cuidado com o aterramento.

Cuidados mais genricos envolvem providncias como, por exemplo, no ligar aparelhos sensveis na mesma linha de alimentao onde esto ligados aparelhos de maior potncia, tais como: ar-condicionado, geladeiras, fornos eltricos, lmpadas incandescentes com controladores eletrnicos, mquinas de lavar e outros. Nesse caso, o ideal separar uma linha de alimentao especfica, com seu prprio disjuntor para ligar os equipamentos mais sensveis.

Outro ponto importante j citado manter o aterramento eltrico/eletrnico em bom estado de funcionamento, de preferncia um aterramento separado para os aparelhos sensveis e isolado do neutro da rede eltrica. Deve-se utilizar uma blindagem sempre que possvel, por exemplo, ao instalar um equipamento em rack ou gabinete metlico, tomar o cuidado de aterrar a carcaa do equipamento na estrutura metlica do rack (aterramento eletrnico).

Outra soluo a utilizao de filtros de linha e filtros supressores de rudo. Um filtro de linha tem como funo proteger o hardware do computador e equipamentos eletrnicos em geral, contra surtos e picos de energia, sendo que alguns modelos tambm esto preparados para a filtragem de rudos eltricos. A posio ideal dos filtros supressores no circuito (no os de linha) o mais prximo possvel dos pontos onde o rudo gerado. Isto significa que cada circuito capaz de gerar rudo deve ter seu prprio filtro.No confundir esses equipamentos com as rguas de tomadas encontradas no mercado. Essas rguas, normalmente de plstico, possuem apenas uma chave liga e desliga e um fusvel e no se constituem em um sistema de proteo eficiente contra distrbios de energia. Os melhores filtros comerciais vm embutidos em caixas metlicas que servem de blindagem para evitar que o rudo se propague para fora por radiao. Alguns j vm providos de tomadas do tipo IEC (tomadas de trs pinos) e outros modelos, com interruptores. Sempre se deve ter o cuidado de verificar as caractersticas e a procedncia dos produtos antes de instalar em uma rede.COMANDO E PROTEO DE MOTORES

Introduo

Os equipamentos que permitem ligar e desligar um motor constituem o que chamamos de circuito de comando e proteo do motor.

So indispensveis para a utilizao segura e para a proteo do mesmo.

Podem estar instalados individualmente ou agrupados em painis ou ainda em salas de controle.

Finalidade do Comando e Proteo

Ligar e desligar o motor.

Permitir que o motor possa ser ligado ou desligado distncia.

Proteger o motor contra sobrecarga.

Proteger a rede eltrica do consumidor de eventuais falhas que possam ocorrer no motor.

Proteger o equipamento acionado contra sobrecargas ou falhas.

Permitir intertravamentos com o processo.

Oferecer total segurana ao operador.Principais Elementos do Circuito

1 Fusveis2 Contator3-Rel Trmico4-Bobina do contator5-Contato do rel trmico6-Chave de Partida7-Motor

Fusvel

Fusvel um equipamento eltrico que se funde quando a corrente ultrapassa a sua capacidade.

Seu princpio de funcionamento est baseado na lei de Joule: P=IR.

O elemento fusvel est dentro de um corpo de porcelana, cheio de areia especial, para extinguir o arco eltrico que se forma com a interrupo da corrente.Os fusveis protegem os equipamentos eltricos quando ocorre um curto circuito, seja entre fases ou entre fase e terra.

Eles no protegem contra sobre cargas.

Os fusveis tem alta capacidade de ruptura.

O comportamento de um fusvel, durante a passagem de corrente dado pelo que se chama de curva tempo corrente.

Existem diversos tipos de fusveis diazed (rpidos,ultra rpidos e retardados) e NH.

Em motores eltricos, devido as altas correntes de partida, utilizam-se os fusveis diazed retardados e principalmente os fusveis NH.

Em um circuito de comando e proteo de motor, a finalidade do fusvel interromper o curto circuito, antes que seja danificado o contato ou o rel trmico.

Outro objetivo do fusvel interromper o curto circuito antes que ele provoque o desligamento de toda a rede eltrica (seletividade).

Finalmente, tambm deve interromper o curto circuito antes que o mesmo danifique os cabos que alimentam o motor.

Os fusveis no protegem o motor contra sobre carga. Fusveis NHBase para fusvel

Fusveis NHSaca Fusvel

Contatores

Contator ( chave magntica) um eletrom que aciona contatos eltricos, sendo o elemento responsvel pelo ligar e desligar do motor.

Quando sua bobina energizada, o campo magntico criado movimenta a armadura do contator, fechando um conjunto trifsico de contatos, que por sua vez permitem a passagem da corrente e o conseqente funcionamento do motor. Contatores Trifsicos

Caractersticas do contator

Corrente alternada ou contnua.

Mxima tenso de operao

Categoria de emprego ( AC-3/AC-2 para manobra de motores com rotor gaiola)

Corrente nominal de servio

Potencias mximas de motores trifsicos padronizados

Fusvel mximo permitido

Nmero de contatos auxiliares disponvel

Tenso e freqncia de comando

Proteo contra sobrecarga

Motor eltrico um equipamento que transforma energia eltrica em mecnica.

Quando, por algum motivo qualquer, a potncia mecnica solicitada ao motor maior que sua potncia nominal, o motor est sofrendo uma sobrecarga.

Esta sobrecarga provoca uma elevao de temperatura maior que a permitida e, dependendo do tempo de durao, danifica o isolamento dos enrolamentos do estator, provocando a falha do motor. Rel Trmico

Rel Trmico ou Rel Bimetlico

basicamente formado por 3 elementos bimetlicos, atravs dos quais circula a corrente de cada fase que alimenta o motor.

Quando esta corrente ultrapassa o valor ajustado a dilatao causada no elemento bimetlico aciona o contato do rel, que por sua vez interrompe a corrente da bobina do contator, desligando o mesmo.

Para cada tamanho de contator existem diversos rels apropriados, com faixas de corrente que permitem ajustar corrente nominal do motor.

Devido ao princpio de funcionamento baseado no efeito trmico da corrente, o rel no deve atuar durante a partida do motor.

A sua atuao tambm como os fusveis, est relacionada com as curvas tempo corrente.

Termoresistores, termstores e termostatos

So elementos de proteo trmica que so instalados dentro do enrolamento do motor, durante a construo (bobinagem) do mesmo.

A sua principal vantagem que medem a temperatura do ponto mais quente do motor, com bastante preciso.

A desvantagem o custo e a necessidade de desmontar o motor para eventuais substituies.

Termoresistores

So elementos que variam a resistncia eltrica com a temperatura, geralmente de platina, nquel o cobre.

Possuem uma resistncia calibrada que varia linearmente com a temperatura, possibilitando um monitoramento contnuo do aquecimento do motor, pelo display do controlador, com bastante preciso.

Desvantagem : alto custo

Termstores

So sensores semicondutores que variam sua resistncia bruscamente ao atingirem uma determinada temperatura.

Comandam um rel auxiliar , que desliga o motor quando a temperatura atingida.

Existe um tipo para cada temperatura.

So precisos e confiveis, de custo menor que os termoresistores, mas tambm necessitam de rel auxiliar.

Termostatos

So detectores trmicos do tipo bimetlico com contatos de prata normalmente fechados, que se abrem quando ocorre determinada elevao de temperatura.

So ligados em srie com a bobina do contator, abrindo o circuito de comando quando atingem a temperatura projetada.

Desvantagem: no permitem ajuste, existe um tipo para cada temperatura.

Instalao de Termostato no motor

Comparao entre os sistemas de proteo

Os fusveis tem uma desvantagem: queimados precisam ser substitudos.

Disjuntores termomagnticos quando atuam podem ser religados.

Disjuntor termomagntico, oferece uma proteo trmica (retardada) e uma proteo magntica (instantnea)

A proteo trmica usada para proteger o motor contra sobrecargas e a proteo magntica para proteger a instalao contra curto circuitos.

Os disjuntores termomagnticos possuem internamente os dois elementos, o trmico e o magntico.

So bastante utilizados em motores de pequeno porte, nos motores maiores o custo fica muito alto.

Dimensionamento dos condutores

Para escolher a bitola mais apropriada do condutor deve-se considerar como corrente prevista a corrente nominal do motor In e multiplic-la pelo fator de servio Fsdo mesmo. I projeto = In.Fs

Depois s aplicar os critrios de dimensionamento de condutores j vistos anteriormente,considerando tipo de instalao, temperatura ambiente, agrupamento de condutores,queda de tenso, etc. conforme NBR 5410.

Dimensionamento dos fusveis

Para dimensionar os fusveis deve-se em primeiro lugar verificar os fusveis mximos que o contator e o rel trmico suportam.

Em seguida, sabendo-se o tempo de acelerao do motor, verifica-se atravs das curvas tempo-corrente do fusvel escolhido,se o mesmo ir suportar a corrente de partida do motor.

Utilize sempre o menor fusvel possvel, pois voc estar protegendo sua instalao contra os danos dos curtos circuitos, porm tenha certeza de que o mesmo no ir queimar durante a partida do motor, pois o motor poder ser danificado por falta de fase.

As tabelas a seguir so apenas orientativas, consideram partidas at 6 segundos e instalaes tipo B2 em temperatura ambiente de 30C.

Correntes e Fusveis p/ motores

Potencia (CV)In 220V (A) In 380V (A)Fusvel 220V (A)Fusvel 380V (A)

0,251,10,6422

0,331,50,8622

0,521,1542

0,752,81,6244

131,7464

1,552,89106

26,53,75106

395,21610

4126,932010

5148,082516

Exemplo de dimensionamento

Dados do motor: 20 CV IV polos220V 1760 RPM In 52,8 Ip/In =6,0 FS = 1,15

Escolha do contator: Siemens tamanho S3 -In 65A Potencia mxima em 220V = 25CV Fusvel mximo 125A Tenso comando 220V 60Hz

Escolha do rel trmico: Siemens tamanho S3 -faixa de 45 a 63 amperesfusvel mximo 125A

Escolha dos fusveis:

A corrente de partida ser: Ip= 6.In = 6x 52,8 = 316,8 A.

Verificando na curva tempo corrente do fusvel NH de 125A constatamos que para uma corrente de 316,8A o tempo de fuso ser de aproximadamente 40s at 400s.

400s com o fusvel frio e 40s com o fusvel quente.

Normalmente os tempos de partida esto abaixo de 10s.(Podemos calcular, desde que tenhamos as informaes mecnicas da carga: momento de inrcia e conjugado resistente).

Verificando na curva do fusvel de 100A, constatamos que seu tempo de fuso estar entre 10s e 150s.

A mesma verificao mostra que um fusvel de 80A estar entre 4s e 40s.

Sem dvidas, o fusvel de 125A muito alto.

Se a carga for normal, poderemos optar por 80A (recomendado tambm pela tabela) ; se for uma carga muito pesada, com tempo de partida muito alto, ainda podemos elevar at 100A. Escolha dos condutores supondo isolamento de PVC, temperatura ambiente 30C, cabo trifsico, instalao em eletrodutoaparente (B2) e fazendo I=In.FS teremos uma corrente de at 60,72 A.

Conforme tabela de capacidade de corrente, constatamos que um cabo trifsico em eletrodutoaparente com seo de 25mm suporta at 62A.

Concluso:

Fusveis NH 80 A.

Contator 65 A tamanho S3

Rel trmico faixa de 45 A at 63 A tamanho S3

Condutor: cabo trifsico 3x25mm -isolamento de PVC.

Ajustar rel trmico em 53 A.