Sociologia Geral e Jurídica

Embed Size (px)

Citation preview

Sociologia Geral e Jurdica Faculdade de Direito do Sul de Minas Pouso Alegre - 2010 Apresentao do Professor e plano de ensino Edson Vieira da Silva Filho Dados pessoais [email protected]

Dados funcionais Atividades administrativas junto FDSM

Histrico profissional Histrico acadmico O rosto do curso

Plano de ensino (verso completa) Plano de aula: 30 encontros de quatro aulas (a princpio) Quatro deles sero provas

Das 08:00 horas s 11:30 horas Um perodo (os ltimos 35 minutos) de cada aula ser destinado a atividade individual apresentao de material coletado e comentrio Exibio de mdias Em um intervalo mdio de oito em oito aulas (sbado sim, sbado no) haver a exibio de uma (ou mais) mdas relacionadas matria (vdeos, clipes, reportagens, msicas, etc...) Sugestes sero bem vindas A participao do aluno imprescindvel para o sucesso do objetivo pretendido nas aulas

BIBLIOGRAFIA CASTRO, Celso A. P. Sociologia aplicada ao direito. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2003.

LEMOS FILHO, Arnaldo; BARSALINI, G; VEDOVATO, L. R. (Org.) Sociologia geral e do direito. 3. ed. Campinas: Alnea, 2008. LAKATOS. Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia geral. 7. ed. So Paulo: Atlas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, Elizete Lanzoni; SANTOS, Sidney F. Reis. Iniciao ao conhecimento da antropologia jurdica. Rio de Janeiro: Conceito Editorial, 2007. BACILA, Carlos Roberto. Estigmas: um estudo sobre os preconceitos. Rio de Janeiro: Lmen Jris, 2005. CASTRO, Celso A. P. Sociologia do direito. 8. ed. So Paulo: Atlas, 2003. CAVALIERI FILHO, Srgio. Voc conhece sociologia jurdica? 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998. ______. Programa de sociologia jurdica. 11. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 2010. DAHRENDORF, Ralf. A lei e a ordem. Trad. Tmara D. Barile. Braslia: Instituto Tancredo Neves; Bonn, Alemanha: Fundao Friederich Naumann, 1987 FERREIRA, Delson. Manual de sociologia: dos clssicos sociedade da informao. 2. ed. 4 reimpresso. So Paulo: Atlas, 2006. ENGELS, Friedrich. A origem da famlia, da propriedade privada e do estado. Der ursprung der familie der privateigentaums und des staats. Trad. de Leandro Konder. 16. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. SOARES, Luiz Eduardo. Meu Casaco de General: 500 dias no front da segurana pblica do Rio de Janeiro. So Paulo: Companhia das Letras, 2000. VARELA, Druzio. Estao Carandiru. So Paulo: Companhia das Letras, 2005. WEBER, Max. A tica protestante e o esprito do capitalismo. Traduo de M. Irene de Q. F. Szmrecsnyl. 2. ed. ver. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. O homem e a busca do conhecer Como conhecer um objeto?

QUESTO PRTICA O QUE ISSO?

NA VERDADE UM TRITURADOR DE HOMENS OU... A ONTOLOGIA O QUE SO AS COISAS ELAS TEM ESSENCIA PRRPRIA DEUS(ES) LHES D A ESSENCIA O HOMEM ASSUME O LUGAR DE DEUS E COMO DEUS OBJETIFICA AS COISAS COMO O SENHOR DA RAZO QUE A TUDO EXPLICA

A RAZO ILUMINISTA SURGE EM UM PARADIGMA LIBERAL INDIVIDUAL BURGUES

O MODELO DO ESTADO JUNTIFICA-SE AGORA POR UM PACTO UMA METFORA QUE FALA EM UMA VONTADE GERAL JUSTIFICADA PELA NECESSRIA INTEVENO DE UM ENTE ABSTRATO RACIONAL E POR ISSO RAZOVEL QUE DITA AS REGRAS DA NORMALIDADE

Acho que penso, logo.... A proposta que: As coisas sejam explicadas a partir da razo pura (Descartes) Conforme a proposta moderna

Em uma aproximao por uma subjetividade relativa (Kant)

Tendo a linguagem como mediadora (Wittgenstein) Onde fica o mundo concreto? Onde existem as pessoas concretas Conhecidos pelos grficos e estatsticas Levada a efeito em laboratrios CONHECER Para entender Entender para (in)formar Entender para transformar Produzir Reproduzir Aperfeioar

E finalmente Libertar/Dominar a eterna tenso entre regulamentao e libertao

Cincias Exatas/Biolgicas/Sociais Objetivo e Objeto >formal e >material Cincias da natureza e do esprito PRETENSO DE PERENIDADE Antropologia Direito Economia Poltica Psicologia Filosofia Sociologia Qumica Fsica Matemtica

Medicina Astronomia Biologia Etc... Mas antes disso bom lembrar O homem ser social ser-no-mundo Tem caractersticas espacio/temporais/culturais

Sociologia Geral e Jurdica Aula 2 dia 20/03/2010 Contedo: 1 unidade (concluso) Sociologia e breve histrico. As cincias sociais como conhecer especulativo 2 Unidade: Os processos sociais 2.1. Introduo. 2.2. Principais formas de processos sociais Recapitulando: O homem e o conhecimento. As coisas dadas por deus e pela razo As cincias exatas e a excluso do mundo concreto (impuro) O modo de conhecer moderno (liberal, individual burgus) Um modelo de estado dele decorrente O resgate do mundo concreto O conhecer para libertar/dominar O homem como ser-no mundo Ciencias exatas, biolgicas e sociais (ou do esprito) Breve histrico

O homem s Convivncia: Relaes interpessoais - RECIPROCIDADE Moral / regras / valores / poder O convvio social e agrupamentos: Os grupos Classes Comparaes Dominao

Cincias sociais e sociologia Feies especficas Direito Antopologia cultural Poltica Economia Psicologia social

ANLISE DE FENOMENOS DE FORMA ISOLADA Feio genrica

ASPECTOS COMPLEXOS DOS INFLUXOS DAS DIVERSAS RELAES RESULTANTES DO CONVIVIO SOCIAL MANCHETE DE ONTEM: A. R. de O., Desocupado, com extensa ficha policial, aps consumir vrias doses de aguardente escapa sorrateiramente do estabelecimento comercial do senhor Manoel de Oliveira, sendo perseguido de imediato pela polcia militar, que conduziu o meliante at a delegacia de polcia onde encontra-se preso em flagrante.

Mande SMS R$ 0,31 fora impostos. Cadeia nele. Tem de tirar esses vagabundos da rua. Andressa Rio de Janeiro; pena de morte neles. Roney, SP. Essa corjamerece pena de morte. Cadeia neles.

ASSIM TEMOS: SOCIOLOGICAMENTE: O malandro/ Na dureza Senta mesa/ Do caf Bebe um gole/ De cachaa Acha graa/ E d no p O garom/ No prejuzo Sem sorriso/ Sem fregus De passagem/ Pela caixa D uma baixa/ No portugus O galego/ Acha estranho Que o seu ganho/ T um horror Pega o lpis/ Soma os canos Passa os danos/ Pro distribuidor Mas o frete/ V que ao todo H engodo/ Nos papis E pra cima/ Do alambique D um trambique/ De cem mil ris O usineiro/ Nessa luta Grita(ponte que partiu) No idiota/ Trunca a nota Lesa o Brasil/ Do Brasil Nosso banco/ T cotado No mercado/ Exterior Ento taxa/ A cachaa A um preo/ Assustador

Mas os ianques/ Com seus tanques Tm bem mais o/ Que fazer E probem/ Os soldados Aliados/ De beber A cachaa/ T parada Rejeitada/ No barril O alambique/ Tem chilique Contra o Brasil/ Do Brasil O usineiro/ Faz barulho Com orgulho/ De produtor Mas a sua/ Raiva cega Descarrega/ No carregador

Este chega/ Pro galego Nega arreglo/ Cobra mais A cachaa/ T de graa Mas o frete/ Como que faz? O galego/ T apertado Pro seu lado/ No t bom Ento deixa/ Congelada A mesada/ Do garom O garom v/ Um malandro Sai gritando/ Pega ladro E o malandro/ Autuado julgado e condenado culpado Pela situao Em suma: O que se pretende uma forma de conhcecer fenomenos Fenomenos ligados ao homem Homem enquanto ser social Que buscam uma aqnlise das relaes sociais Como geradoras / formadoras / modificadoras de reqalidades sociais E que as expliquem dentro do contexto social

A sociologia o estudo do eterno

Construir: -buscando conhecer causas e efeitos e promover mudanas Sociologia:

- Pura ou terica - Geral - Especial - Aplicada Lakatos Conhecimento Especulativo Instrumental Exato/humano/biolgico Falamos do objeto material e formal da cincia, e qual a finalidade de se saber algo?

Somos-no-mundo S se transforma conhecendo S se critica conhecendo S se produz conhecendo S se domina conhecendo S se liberta conhecendo S se conhece conhecendo Histrico pontual: Descartes e o empirismo 1596-1650 Montesquieu e o esprito das leis a poltica e a sociedade 16891775 Hume empirista tratado sobre a natureza humana o positivismo e a sociedade 1711- 1776 Adam Smith a riqueza das naes o capital e a sociedade 17231790 Rousseau contrato social 2 Unidade: Os processos sociais o contrato social e a sociedade 1712- 1778 A propriedade socialista e a sociedade 1772

Hegel e a dialtica da sociedade 1770- 1831 David Ricardo e os princpios de economia poltica 1772- 1823 1789- 1857 AUGUSTO COMTE e o positivismo o mundo concreto extirpado da razo e a aproximao das cincias naturais. Absteno de ideologias e de pr concepes do conceito de ordem vem a proposio da delimitao de normas de agir socialmente previsibilidade e verificabilidade. O todo e as partes em COMTE O acumulo de experincias e o progresso em COMTE O homem (sociedade) como gnero O mito da segurana e da previsibilidade - a razo como gestora do mundo Os trs estados (graus de evoluo): Teolgico Metafsico (ontologico) Positivo ou cientfico

Karl Marx e o determinismo econmico Estruturas de produo e mais valia Infra e supra estrutura Processos sociais A sociologia (para Durkheim) trata de fatos sociais. Que so: Exteriores ???

Entendemos como exteriores Fazem parte de papeis sociais Como uma conscincia coletiva Conjunto de maneira de agir, pensar, sentir Usual em um grupo, que o marca como uma herana prpria Que se tramitem E que transcendem as pessoas

Manifestam-se em Hbitos, leis e costumes A coero, por sua vez: a imposio de da exterioridade aos membros do grupo A coero : O que exerce. O que susceptvel de exercer. Se impem independentemente de sua vontade Podemos senti-la (casonos sejam estranhas) Podemos aceit-las, como modo de viver, sem perceber sua existncia.

Pode dar-se em vrios graus Quanto generalidade Independe da conscincia individual Vem de algo que, para Durkhein, um fato. mutvel (com a sociedade e as pessoas) Existe nas partes porque existe no todo Processos sociais. Matria a ser abordada no prximo encontro 1- isolamento e contato 2- interao social - comunicao 3- cooperao, competio e conflito 4- adaptao, acomodao e assimilao

Sociologia Geral e Jurdica Aula 2 dia 26/03/2010 Contedo: 1- Principais formas de processos sociais. 2- Status e Papel Social. 3- Definies.

4- Critrios de determinao do status. Recapitulando: O homem s. Agrupamentos e regras de convivncias. As vrias naturezas das regras. A complexidade do farto social em decorrncia das variveis que o cercam o malando de Chico Buarque. O estudo do fato social e uma construo de uma racionalidade Dominao e liberao tendo a tirania como fiel da balana. Fatos sociais em Dworkin: exterioridade, coercitividade e generalidade. Processos sociais: introduo Processos sociais.

1- Isolamento e contato 2- Interao social - comunicao 3- Cooperao, competio e conflito 4- Adaptao, acomodao e assimilao PROCESSOS SOCIAIS DR. Tenho personalidade dupla timo, assente-se e vamos conversar nos quatro Conceito: So todos as formas atravs das quais os homens se relacionam. Em geral partem de princpios direcionados a organizar o convvio Em graus mais avanados para preservar o convvio. Para aperfeioar o convvio. Para gerenciar poder em ltima anlise. Quando falamos em gesto de poder:

De certa forma os interesses coletivos podem ser unvocos ou plurvocos Como seres plurais as percepes do mundo so as mais diversas possveis. Podem ser, assim, de maneira geral: relaes positivas, de cooperao e de consenso. Negativas, quando de dissenso, de oposio, de divergncia O contato existe, mas da aos processos: Contatos sociais No possvel conceber uma associao humana sem contatos. Eles podem ser Primrios de ordem pessoal, com forte base emocional. Secundrios - So os contatos impessoais, formais . Isolamento social - caracterizado pela ausncia dos contatos sociais ( atitudes de ordem social e atitudes de ordem individual ).

Interao social: Interao social O contato, por si s, no representa interao social. preciso que haja mudana do comportamento dos indivduos envolvidos como resultado do contato e da comunicao que se estabelece. Processo de influncia recproca ou unilateral entre dois ou mais agentes sociais. A mudana de comportamento se d: De forma recproca a reao dos agentes envolvidos no processo social que resultou no contato

De forma unilateral - no h necessidade do contato direto nessa interao e um dos agentes influencia, mas no pode influenciado pelo outro Os positivos (ou associativos): Processos associativos so: Cooperao. diferentes indivduos cooperam entre si para alcanar um objetivo em comum Acomodao um indivduo se contenta, sem satisfao, com a situao que imposta por um outro indivduo ou pela sociedade Assimilao. ocorre quando indivduos de grupos antagnicos se tornam semelhantes Ocorrido o contato, podemos dividir os processos sociais em: Positivos Ou coesivos Negativos Ou disjuntivos J os negativos ou disjuntivo: Competio a disputa de interesses entre indivduos ou grupos sociais no se d atravs da violncia Conflito - de certa maneira uma variao de grau (e de meios) de competio, onde existe um alto grau de tenso social. Exteriorizao dos contatos: 1 2 3 4

5 6 7 8 9 Identificar interaes positivas, negativas e isolacionistas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Uma nova perspectiva do isolamento: Processos de incluso 1 2 3 4 Exemples de excluso 1 2 3 4 Interao social: as formas de comunicao (como se interage)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 Conceitos de acomodao e assimilao

o processo social em que o indivduo, grupos ou categorias em interao no compartilham metas, crenas, atitudes e padres de comportamento, mas convivem pacificamente. Para evitar o conflito as categorias sociais minoritrias simulam um comportamento que no corresponde ao seu acervo sciocultural. No h uma transformao de pensamento, sentimentos e atitudes. Mudanas so exteriores, manifestam apenas enquanto comportamento social. o processo atravs do qual indivduos, grupos ou categorias de culturas diferentes permutam os seus respectivos acervos/bagagem culturais . EX: Miscigenao. Converso

Implica transformaes internas nos indivduos. Envolvem mudanas na maneira de pensar, de sentir e agir Exemplos de acomodao e assimilao

Coero Compromisso Arbitragem Tolerncia Conciliao

Contatos primrios (grupos de amizade) Linguagem Estigmas (ver Bacila) Nmero de indivduos (pos metro quadrado) prestgio STATUS SOCIAL PAPEIS SOCIAIS SOMOS ATORES E AGIMOS: DE ACORDO COM O TEMPO COM O LOCAL COM O PBLICO COM OS OUTROS PERSONAGENS MINHA(MEU) FILHA(O) VAI SE CASAR: COMO DEVE SER O MARIDO/ESPOSA? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 VALORES: SOCIAIS MORAIS RELIGIOSOS

FUNCIONAIS ESPERADOS E OU APROVADOs REJEITADOS OU INESPERADOS CRITRIOS: CASTAS SOCIAIS FAMILIARES NOBREZA/BURGUESIA ETINIA EDUCAO RELIGIO ESTERETIPOS EM GERAL O STATUS PODE SER: ADQUIRIDO ATRIBUDO MUTVEL PODE COLETIVO REPRESENTA FORA (PODER) ATRIBUI FORA (PODER) GERA CONFLITO EXCLUDENTE (VIDE OBSERVAES SOBRE UMA SOCIETRIA LIBERTRIA/DOMINADORA O INDIVDUO E SEUS PAPEIS: COMPORTAMENTO EXIGIDO PERMITIDO PROIBIDO ATRIBUDO

PAPEL

ASSUMIDO EXERCIDO O PAPEL DOS PAPEIS: (R)EVOLUES AFINAL CADA UM EXERCE SEU PAPEL SOCIAL: Prximo encontro: Vistos os processos e papeis sociais, visto o status social VEREMOS ENTO: 1- O status no mundo globalizado. 2- Opinio pblica e fenmeno jurdico. O MATERIAL A SER TRAZIDO DEVER ABOSRDAR O TEMA DA PRRXIMA AULA Sociologia Geral e Jurdica Aula 3 dia 10/04/2010 1Contedo: O status no mundo globalizado.

2- Opinio pblica e fenmeno jurdico. Prximo encontro Grupos sociais Categorias sociais. Esteretipos. Recapitulando: Os processos sociais. Isolamento e contato Interao social comunicao Cooperao, competio e conflito Adaptao, acomodao e assimilao Valores sociais e papeis correlativos

Os papeis sociais e o status social ADQUIRIDO ATRIBUDO MUTVEL PODE COLETIVO REPRESENTA FORA (PODER) ATRIBUI FORA (PODER) Globalizao: Globalizao a expresso que consubstancializa o processo de interao nacional, onde a idia de seu fundador seria a formao uma comunidade integrada a nvel nacional, apelidada de aldeia global atravs da fuso as extintas rede tupi, tv itacolomi e outras, atravs da criao da rede globo de televiso, projeto orquestrado pelo jornalista Roberto Marinho. Tal processo teve incio na dcada de 80 se formalizou a unio de tas emissoras de televiso em todo territrio nacional, buscando com isso a integrao atravs de um padro de qualidade ligado a uma programao homognea e articulada, permitindo uma maior integrao nacional E em um mundo formado por fronteiras Novos horizontes por trs dos muros O status convencional Famlia Religio Patrimnio Poder (em qualquer esfera) Globalizao como elemento Includente Fluxo de idias Velocidade das informaes Variedade de meios de informaes Limitaes censura

Socializao das idias Lutas globais Excludente Valores aliengenas Controle de qualidade (confiabilidade) de informaes) Questes sobre a censura O mercado de idias e de ideias Desejos: Bebida gua. comida pasto. voc tem sede de que? voc tem fome de que? a gente no quer s comida a gente quer comida, diverso e arte. a gente no quer s comida, a gente quer sada para qualquer parte. a gente no quer s comida, a gente quer bebida, diverso, bal. a gente no quer s comida, a gente quer a vida como a vida quer. bebida gua. comida pasto. voc tem sede de que? voc tem fome de que? a gente no quer s comer, a gente quer comer e quer fazer amor. a gente no quer s comer, a gente quer prazer pra aliviar a dor. a gente no quer s dinheiro, a gente quer dinheiro e felicidade. a gente no quer s dinheiro, a gente quer inteiro e no pela metade. bebida gua. comida pasto. voc tem sede de que? voc tem fome de que? Na globalizao: O Estado-Nao, conceito secular, posto em cheque de um momento para outro.

O processo ainda est em construo e no h, at ento, uma idia do resultado do novo processo de controle que est se instalando na ordem mundial. A interpretao do Estado hoje se tornou algo mais complexo e mais delicado. As fronteiras claras e delimitadas por um povo, uma lngua, um territrio e uma nao, perdem transcendncia destes elementos. A postura de um Estado que busca a preservao do opressor j no mais to clara: Quem vassalo e quem suserano hoje? O sistema planetrio: A perda de identidade cultural, frente a uma realidade globalizante que impinge seus valores, gera um novo mercado consumidor. sob manto de igualdade e paridade, as diferenas acentuam-se de forma drstica e grave. H uma Regio marginal fora dos sistema globalizado, onde moram os feios. COMO BUSCAR A INSERO? A informao agora livre: Com a complexidade dos status: - Bons a maus desaparecem - Referenciais se perdem - Novos referenciais so criados - Profetas novos sucedem profetas velhos - As verdades absolutas proliferam - E, conseqentemente so assimiladas com mais facilidade Formadores de opinio Texto nardoni. E o status ganha novas perspectivas: E no direito: E as liberdades?

Prxima aula: 4 Unidade: Grupos sociais Introduo. Categorias sociais. Esteretipos. Sociologia Geral e Jurdica Aula 5 dia 24/04/2010 Contedo:

4 Unidade: Grupos sociais Introduo. Categorias sociais. Esteretipos. Prximo encontro Esteretipos - continuao. Recapitulando: Globalizao e a queda de muros Novos horizontes e novos status As novas faces do poder Efeitos includentes e excludentes da globalizao O status social no novo paradigma Verdades e valores A mercantilizao dos valores O homem s A busca dos pares como vnculo identidade Tradies Permitindo uma maior interao Identificao de interesses comuns

Fazendo que haja mais do que uma aglomerao, um processo interativo Grupos sociais: Transmitem a idia de valores Formam esteretipos Ainda podemos dizer que: Podem ser um retrato mais ou menos elaborado da sociedade, composta por eles. Dois carros : um fiat 147 e uma BMW em frente a um restaurante a um restaurante. Quem ira sair do restaurante e vai entra em cada carro? Estere oticamente um medi entra ma BMW e um mecnico no fiat. Neste caso esta no valor o esteretipo nos valores econmicos dos carros. Isto porque se associa o status da profissao (monetrio) ao tipo de automvel que se acha q deveriam utilizar. No so estticos.

Grupos e quase grupos. Grupos primrios e secundrios. Grupos de referencia O que so e como atuam. A partir de ento: Os grupos se formam Nas filas do sus Com a serialidade proposta encontro peridico , periodicidade, sequencia. Mas sem a interao necessria para se formar um grupo social Se observarmos uma torcida de futebol, no entanto... E se se tratar de uma torcida organizada Temos o elemento que transforma a multido em grupo social

A interao; sem interao se tem multido O indivduo, imprescindvel e dispensvel Nos grupos sociais: A ordem pode ser objetiva (estatutos, contratos, pactos em geral) e subjetivas. E com relao a cada um de seus componentes podemos dizer que: so superiores a eles So exteriores a eles Possuem uma espcie de conscincia (de sua existncia como grupo)certos valores, princpios e objetivos em comum. E assim, de certa forma: Possuem Valores Princpios Objetivos prprios e comuns aos membros Os objetivos individuais no precisam ser os mesmos nos membros do grupo Ento o que os liga Os grupos possuem representatividade. Legtima ou no. Em maior ou menor escala. E consequentemente isso implica um certo nvel de poder aos seus membros As caractersticas de cada grupo variam: Objetivo da unio Forma de unio Grau de contato (mencionar a repblica) Finalidade Objetivos que levam as pessoas a participarem dos grupos

A hereditariedade do futebol A coeso como fator preponderante O grupo social e a fora de seus membros O grau de contato entre eles Podem ser primrios ou secundrios Primrios Famlia, parentes, vizinhos, amigos Secundrios Escolas, igrejas, partidos polticos Podem ser mistos, com bases primrias e secundrias Categorias sociais retorno s categorizaes: A que grupo social perteno? possvel afirmar que os grupos se formo por afinidades? Tais afinidades seriam suficientes para traar um perfil de cada grupo? Como estudar o indivduo a partir de seus grupos sociais? Como nos enquadrarmos em cada categoria social? Assim as categorias sociais: As categorias sociais resultam de uma construo terica mediante a qual o socilogo agrupa idealmente numa mesma unidade social indivduos com caractersticas comuns, de modo a poder estud-los. Exemplos de categorias sociais podem ser os jovens desempregados, as crianas em idade pr-escolar, as crianas com necessidades educativas especiais, os solteiros, etc. No interessa se os sujeitos em questo tm relaes entre si, importa, pelo contrrio, que a caracterstica que os une seja interessante do ponto de vista sociolgico, isto , adequada ao objectivo que o socilogo pretende alcanar. http://cadernosociologia.blogspot.com/2010/01/as-categoriassociais.html Podemos dizer ento que as categorias sociais podem ter relevncia diversa

Uma pluralidade de pessoas Semelhantes em um ou mais aspectos. Sem um necessrio contato mtuo. Desde que possuam significao sociolgica. Que varivel, de acordo com o estudo em concreto. Como exemplo temos: Judeus Famlia Politicos Estudantes Homens Mulheres Empresrios Empregados O estudo de cada grupo depende: De valores sociais. Parentesco Classe social Lugar no sistema de produo de riquezas Formao Religio Etinia Cada categoria social se forma com base em pontos em comum. Como o trabalho. A etinia Generalizaes e especificaes:

Generalizao: d a cada indivduo o perfil do grupo. Especificaes: da ao grupo o perfil do indivduo Servem a ideologias. Induzem a erro. Formam esteretipos (ou rtulos). Os esteretipos podem ser positivos ou negativos. Comente algo sobre um grupo de: Japoneses. Americanos. Alemes. Surfista. Corintiano. Moradores da rocinha-RJ. Moradores dos jardins-SP. Criminosos. Assim categorias sociais: Se vistas de forma simplistas podem gerar rtulos O etiquetamento social A conduta esperada A excluso social Ler e apresetar para a prxima aula: A invisibilidade e a visibilidade embaada (Bacila pag 28 - 30) Os esteretipos (Bacila, pag 30 - 33) Os rtulos: Funcionam como mecanismo de dominao De segregao

De informao a-crtica Assim: a rotulao de indivduos elementar para a falsa conscincia de inferioridade a ser incutida nas classes dominadas. Nem todo agrupamento forma uma categoria social. Agregados: Multido (toda ela?) Os agregados: Tem na proximidade sua base principal. Ausncia de status social -?-(Lakatos) Padro de comportamento mais flexvel. O comportamento coletivo, e no social. Anonimato, e consequente reduo do grau de responsabilidade individual. A multido: Desordenada. Descontrolada. uniforme. Anonima. Tem Baixo denominador comum. Desinibida. D a sensao de segurana e poder Pode ser: Casual. Convencional. Ativa ou turba. Em pnico. Expressiva. (simples movimento fsico para afrouxar a tenso)

Os Grupos sociais variam de forma: Ingresso. Espontaneo ou coercitivo Identificao exterior. Estruturao. Difuso ou organizado Durao. Tamanho. Podem ser grupos de referencia ou no. Finalidade. Multiplicidade Penetrao social. Primrios (a relao fim em si mesma). Proximidade. Exiguidade. Perenidade. Secundrios. (a relao meio) Prxima aula: Continuao de esteretipos Sociologia Geral e Jurdica Aula 6 dia 19/06/2010 Contedo: 5 Unidade: As Mudanas Sociais da Famlia e o Direito 5.1. Introduo. 5.2. Consideraes sobre a famlia na atualidade. 5.3. Impacto do mundo globalizado sobre a famlia. 5.4. O conflito de geraes e o litgio familiar. 5.5. Religio, Estado e ideologias.

Encontro passado: 4 Unidade: Grupos sociais Introduo. Agregados, multides e grupos. Categorias sociais. Grupos sociais, espcies de vinculao. Papeis sociais e status social. Os componentes e seus grupos; valores individuais e grupais. Esteretipos. Prximo encontro 6 Unidade: Organizao, Controle Social e o Direito. A organizao social na explicao dos clssicos: mile Durkheim: conscincia coletiva e fatos sociais. A anomia e o direito. Cultura e sociedade: O homem como ser relacional provoca e sofre influxos de tudo o que o rodeia; Segue, cria; altera, assimila padres, em diversas escalas; Isso de uma maneira complexa, local, temporal e histrica, percebidas, claro, as mais diversas influencias e o carter mutvel; o todo que forma a sociedade, sem que contudo tenha pretenso de plenitude de valores; Assim a cultura de uma sociedade: Se d por prticas reiteradas sistematicamente; Vem de um comportamento apreendido; causa e conseqncia ao mesmo tempo; Funciona como mecanismo de controle e de mediao; Varia no tempo e no espao; Manifestaes:

Manifestam-se das formas mais diversas e imaginveis; Manifestam-se nos grupos, em maior ou em menor escala; Determinam padres de condutas; Moldam a cosmoviso de um determinado grupo; Influenciam na forma de tal grupo ser visto pelos demais; Cultura e hbitos: A cultura forma hbitos; Os hbitos formam a cultura; Entretanto hbitos no se confundem com cultura, elemento complexo que resulta e simultaneamente forma o perfil social; Desenvolvimento da cultura: Pode se dar em bases territoriais; Em bases tnicas; Em bases religiosas; Sempre sob um prisma prprio de um grupo; Pode materializar-se de forma micro, em sub culturas; A sub culturas de regra so moldadas por especificidades de parcelas de grupos sociais maiores e mais representativos A cultura se manifesta: Informalmente: Folk ways Usos Mores Costumes Formalmente: Leis Pblicas

Privadas Mudanas: Insero, excluso ou modificao de valores; Motivos: Absoro Por inadequao Por falta de transmisso Novas prticas Globalizao Difuso, confuso, absoro Instituies sociais: Menos especializadas e mais universalizadas; Transcendem as classes sociais; Tem permanncia relativamente maior e forma mais definida; Possuem uma estrutura mais unificada e cdigos mais definidos; Buscam satisfazer necessidades sociais; Possuem um grau de coeso mais elevado; Exemplos: Famlia Estado Igreja Escola Possuem Modelos Traos culturais Smbolos Fins

Cdigos Diversas formas Do biolgico ao cultural: Famlia; Cl Tribo Estado Formal Informal Tipos e papeis: Formal/informal Patriarcal; Matriarcal; Igualitria; Monogamia; Novos modelos; Submisso: Dependncia; Moral; Financeira; Psicolgica; Social; Religio: O bem e o mal; Politesmo e monotesmo; Sagrado e profano; Crenas, ritos e rituais;

A religio como mecanismo de controle social; Respeito e temor reverencial; O Estado e a Religio: Os mitos de validao do Estado; O processo de secularizao; A necessidade de se fundar(fundamentar) o Estado; A terra como fonte de riqueza; O novo paradigma; O Estado nao e a globalizao Fronteiras novamente; Os governos: Monarquia Oligarquia Gerontocracia Democracia Repblica Teocracia Ditadura Estado de direito Estado democrtico de direito Ideologia: As instituies como geratrizes de ideais e de ideologias; O mito da neutralidade do conhecimento O domnio oculto. As novas formas de domnio; Os conflitos resultantes das novas formas de domnio; O estado e a propriedade:

Do feudalismo ao mercantilismo; Do mercantilismo revoluo industrial; Da revoluo industrial ao modelo atual; A pluralidade de centros de poder uma nova lgica. Prximo encontro: Sociedade e controle social; 6 Unidade: o papel das instituies no controle social 6.1. Organizao, Controle Social e o Direito. 6.2.a explorao social na histria. 6.3. A organizao social na explicao dos clssicos:mile Durkheim: conscincia coletiva e fatos sociais. 6.4. A anomia e o direito. Sociologia Geral e Jurdica Aula 6 dia 25/06/2010 6 Unidade: TRABALHO DIRIGIDO: AS REGRAS DO MTODO SOCIOLGICO. Organizao, Controle Social e o Direito. 6.1.A organizao social na explicao dos clssicos:mile Durkheim: conscincia coletiva e fatos sociais. A alumia e o direito. Prximos passos: Contedo: 5 Unidade: As Mudanas Sociais da Famlia e o Direito 5.1. Introduo. 5.2. Consideraes sobre a famlia na atualidade. 5.3. Impacto do mundo globalizado sobre a famlia. 5.4. O conflito de geraes e o litgio familiar. 5.5. Religio, Estado e ideologias. Leitura, orientada AS REGRAS DO MTODO SOCIOLGICO: TPICOS:

O fato social em mile Durkheim; O mtodo de Durkheim em detalhes; O normal e o anormal emDurkheim; o crime como algo normal;

Concluses Prximo encontro: 6 Unidade: Organizao, Controle Social e o Direito. 6.1.A organizao social na explicao dos clssicos:mile Durkheim: conscincia coletiva e fatos sociais. A anomia e o direito. Sociologia Geral e Jurdica Aula 8 dia 02/07/2010 Unidade: o papel das instituies no controle social Organizao, Controle Social e o Direito. A explorao social na histria mile Durkheim: conscincia coletiva e fatos sociais. Encontro passado: Instituies e ideologias: famlia; estado e religio As Mudanas Sociais da Famlia e o Direito Consideraes sobre a famlia na atualidade. Impacto do mundo globalizado sobre a famlia. O conflito de geraes e o litgio familiar. Unidade: o papel das instituies no controle social RELEMBRANDO: TRATAMOS AQUI DE RELAES SOCIAIS; A PERSPECTIVA DE QUE SO RELAES, COMO SE DO, COM QUE FINALIDADE, COMO DEVEM (PODEM) SER ANALISADAS E, PRINCIPALMENTE, A FINALIDADE DE SUA ANLISE. RELAES SOCIAIS COMO RELAES DE PODER:

GRUPOS SOCIAIS: PAPEIS SOCIAIS STATUS SOCIAL Relaes entre pessoas do mesmo grupo; Relaes entre pessoas de grupos diversos; Relaes entre grupos Relaes de dependncia e de poder: Dominao x liberao Instituies: Como se compem; O que as diferencia de grupos sociais; O carter de estabilidade e confiablidade; A institucionalidade como algo digno de confiana Traduzem Mitos ou fatos? Ditam regras: Usos; Costumes Prticas; Leis particulares; Leis pblicas; Geram expectativas Confiabilidade Segurana Casamento: Organizao, Controle Social e o Direito. Qual a razo de fazermos o que fazemos da maneira que fazemos?

O que correto? Em que consiste a ordem? A questo da anomia (em qualquer patamar) A ordem social justifica-se: Ontologias; Formas naturais; Bem comum; Utilitarismo; Presuno de necessidades recprocas; Persuo de excessos; No se trata: De algo estanque; Inaltervel; A-histrico; Fatalidade; Um critrio moralmente questionvel; Retrata uma moral Usos, costumes e regras protegem a tal moral vigente Liberdade : Mas a liberdade em um sistema de regras (e de dominao) tem seu preo O PROCESSO CIVILIZATRIO EST EM CONSTANTE CONSTRUO, NO ACOLHENDO VERDADES ABSOLUTAS. Direito e os princpios constitucionais: Poder/dever; Estatal; Bases democrticas; Ordena e constri;

Limita e orienta; A explorao social na histria Guerras e conquistas; Escravido; Castas; Classes; A lgica da produo capitalista; A explorao tecnolgica; Monoplios; Dominar e regrar: Tipos Explorao: PERVERSO QUANDO FUNDAMENTADA EM STATUS APENAS E NO EM JUSTIFICAES Infantil; Sexual; Gnero; Classes; Etinias; Formao / cultura; Religiosas; mile Durkheim: conscincia coletiva e fatos sociais. Vimos que os fatos sociais: So exteriores; So genricos; So coercitivos; Acontece que para isso:

Existe a necessidade de um elemento que venha a abranger o grupo social: Sem que haja conscincia coletiva no h fato social: Ento, a partir da afirmao de que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas Coisas acontecem: Podem ser normais ou patolgicas. Independentemente de serem tratadas atravs de uma abordagem moral. Pretendemos uma abordagem neutra, nos moldes positivistas. Ento o normal: SERIA AQUILO QUE AO MESMO TEMPO OBRIGATRIO PARA O INDIVDUO E SUPERIOR A ELE; Assim, a a sociedade e a conscincia coletiva so entidades morais. A sociedade maior que a parte e a forma Dede que a parte seja capaz de integrar-se a estrutura sopcial concreta O normal ento: A similaritude de prticas sociais geram o que chamamos de solidariedade entre seus membros; Tal solidariedade se consolida (ou se perde) A norma moral torna-se (ou no) jurdica. Isso resultado do modelo orgnico da sociedade. Tal organicidade se v no trabalho coletivo E o patolgico : Aquilo que reflete anomia. Falta de regras, costumes e leis que dem conta de um fenmeno. A anomia a negao do social. Estudar;

Entender; Direcionar; Para isso surge o conceito de solidariedade organica Por outro lado, o anormal: No envolve critrios de avaliao moral; Diz respeito a um fato social concreto; Muda no tempo e no espao; No implica desenvolvimento ou atraso; Sofre influencias mltiplas a serem consideradas de forma conjunta; Solidariedade orgnica: A sociedade deve funcionar como um organismo biolgico; Cada membro exerce funes nesse organismo (mesmo as que se assemelham a doenas); As funes so interdependentes; Nescessidades, direitos e deveres unem os homns; A necessidade no deve ser percebida pelos membros como um fenomeno mecanico, e sim organico; Prximo encontro: 10/07/2010 PROVA; MATRIA CUMULATIVA; SEM CONSULTA; VALOR 10 PONTOS 04 QUESTES OBJETIVAS (UM PONTO CADA) E 02 QUESTES DISSERTATIVAS (TRS PONTOS CADA) Sociologia Geral e Jurdica Aula 9 dia 14/10/2010 Max Weber: significados e a ao social.

Encontro passado: O papel das instituies no controle social Organizao, Controle Social e o Direito. A explorao social na histria A organizao social na explicao dos clssicos: mile Durkheim: conscincia coletiva e fatos sociais. A anomia e o direito. Maximillian Weber * 1864 - + 1920 Busca a racionalizao (prpria da modernidade) de uma capitalista. A sociedade (composta de comunidades ou o que chamamos at agora de grupos sociais) se movimenta por aes. As aes podem ser individuais ou sociais Como compreender as aes sociais? Para Weber as aes que partem dos indivduos devem ser estudadas a partir deles. Assim a compreeno da ao social passa necessariamente pelo indivduo. As relaes sociais entrelaam-se como uma teia e o agente lhe d o significado. Valores: Para Weber a anlise valorativa das relaes sociais irrelevante. Modelos ideais so construdos a partir da anlise de fenmenos (concretos) Vrios fenmenos analisados, analisados e estudados, geram um modelo ideal. (tipo ideal) Funciona como modelo geral que expressa uma realidade, atravs de seus principais aspectos (comuns) Fatos e valores:

Ser e vir a ser; Fatos pertencem ao mundo do ser; Valores so de um plano ideal; So resultados de iluses (e desiluses dos homens) No so verdades ou falsidades so valores. Entes ideais diversos dos atos. Tipo ideal e conceito: No algo fatal; Assim sendo serve como base para a pretenso de evoluo social. O problema da adequao ao tipo na construo do tipo ideal. Parte sempre de dados sociolgicos. No trata de valores, mas sim de fatos. O tipo ideal no o fato, mas o termo mdio de fatos concretos. As ruas: os fenmenos concretos e a sua somatria como tipo ideal Weber e Durkheim: Em Weber temos o foco na conduta pessoal e no sentido dado a essa conduta pela pessoa. J em Durkheim a cmpreenso dos fenomenso sociais est na anlise das instituies O Tipo Ideal: Serve para selecionar o objeto de estudo A partir da definir o que dever ser estudado de forma explicita e bem definida

Para finalmente, depurando as caractersticas dos demias tipos seja possvel criar um modelo ideal. Sem as variaes do concreto. O indivduo em Weber: Para Durkheim a poltica resume-se relao entre governantes e governados; Para Marx trata-se de um luta declasses; Em Weber temos na poltica uma luta de indivduos; Entende assim a sociologia: Como a busca: Da compreenso. Da explicao. Dos valores adotados, Das construes humanas, Da conduta social Entendida enquanto conduta dos indivduos Aes podem ter: Origem racional: Com relao a um objetivo Ou: Origem racional: Com relao a um valor (e sua crena consciente nele moral, religiosa, tica, esttica, etc...) Ainda pode ter: Origem afetiva (emocional): Desvinculada de um sistema de valor. Originria de um evento determinado por circunstancias. E finalmente:

Tradicional: ator no precisa - conceber um objeto um valor ser impelido por uma emoo: ele obedece a reflexos adquiridos pela prtica.

O importante : O ponto de partida para a Sociologia : A compreenso A percepo do sentido Que a pessoa atribui sua conduta. Qual ento a finalidade do tipo ideal? Ele permite a apreenso da noo histrica de um Estado concreto, retirada dos tipos ideias. Isso no indica que tal tipo seja bom ou no. Fica claro em Weber que o Estado um instrumento de dominao do homem pelo homem, para ele s o Estado pode fazer uso da fora da VIOLNCIA, E ESSA VIOLNCIA LEGTIMA, pois se apia num conjunto de normas (constituio). A tica protestante e o espirito do capitalismo: Trabalha a implicao das orientaes religiosas na conduta econmica dos homens, em especial do calvinismo, na promoo do moderno sistema econmico. A predestinao aos ceus: Os predestinados e seu sinal: A riqueza sinal de que o indivduo predestinado ao paraso: Mas: Uma vida contida adequada aos puritanos: Da o consequente acumulo como meta de:

Se mostrar predestinado Sem levar uma vida mundana Prximo encontro: Karl Marx: relaes de produo e classe social. Sociologia Geral e Jurdica Aula 9 dia 14/10/2010 Karl Marx: relaes de produo, ideologia, dominao e classes sociais. Encontro passado: Max Weber: A ao social. O indivduo como centro da ao. Weber e a moral. O tipo ideal e seu papel na sociologia. Karl Marx Karl Marx 1818-1883 Como o poder se exerce; A quem ele serve; O carter histrico; O surgimento das classes e seus conflitos; As sociedades: No so resultantes de fatos sociais; No possuem seu centro nos indivduos; No tem as instituies como elementos que as moldam. Indivduos, grupos e instituies so resultantes do meio de produo adotado pelas sociedades Em um primeiro momento: A conformao mais precria das sociedades primitivas inibe a separao em classes; OU

Nelas, mesmo assumindo a existncia de grupos, os antagonismos possuem menor intensidade; A produo econmica acaba sendo a geratriz dos mecanismos de dominao (poder) originrios; A escolha do meio de produo que a sociedade faz acaba por ser elemento DETERMIANTE dos conflitos sociais; Os conflitos sociais so controlados atravs de mecanismos de alienao A luta como fora motriz para o progresso: A base da ordem social a produo de bens econmicos; O que determina o modelo social a escolha: Do que produzido; De como produzido; De como trocado; De como distribudo; A partir da surgem as diferenas calcadas em: Riqueza; Poder; Status social; As relaes sociais ento: Tem como matriz as relaes de produo (e sua distribuio); Isso por que sem ela nenhum outro tipo de relao h; atravs delas que se compreende a vida social; Quanto maior o grau de complexidade dados s relaes de produo, maior o grau de complexidade das relaes sociais (necessidades secundrias); E a organizao social? Suprindo as necessidades bsicas e secundrias: Cada sociedade organiza-se de acordo com sua poca e cm sua formao.

O trabalho acaba sendo objeto de diviso; Graus de importncia so atribudos s atividades; Interesses materiais diferentes tornam-se antagnicos: DA SURGE O ANTAGONISMO ENTRE AS CLASSES DA ORGANIZAO DA ECONOMIA: Decorre a forma com que se organiza: A poltica; A famlia; A educao; A religio; No sentido de reproduzir e aperfeioar o sistema de dominao. Ao contrrio da matriz racional moderna: No a razo que d forma ao estado, mas sim do meio de produo adotado. Somente ele pode explicar a mudana nos sistemas sociais (nunca razes exteriores). So os meios de produo que formam as idias e no o contrrio. A EXISTNCIA SOCIAL QUE DETERMINA A CONSCINCIA DOS HOMENS AS ESTRUTURAS SOCIAIS: Leis, educao, poltica, arte e religio esto interligados, e as partes devem ser examinadas entre elas e entre cada uma delas e o todo. O todo desenvolve-se sobre uma base econmica, formando as partes; A economia o meio adequado de se compreender o sistema; Foras de produo:

So as relaes entre os indivduos no sistema de produo de riquezas; Independem de vontade individual; So a base (estrutura) sobre a qual a superestrutura se molda, e de onde tira suas caractersticas; Dialeticamente a superestrutura tambm refora as caractersticas da estrutura (mantendo e legitimando sua forma) em um movimento contnuo; Ou visualizando: Classes sociais: As classes sociais nascem das relaes dos indivduos com o resultado da produo; A lgica capitalista firma-se na idia de acumulo de capital; As classes possuem interesses opostos dando ensejo a vrios: Pontos de vista polticos; Concepes ticas; Concepes filosficas; Concepes religiosas; Concepes ideolgicas; Tais estruturas: Podem servir para: Reforar o poder e a autoridade Minar Nessa perspectiva: A classe dominante a que detem os meios de produo; E que naturalmente usam os mecanismos disponveis na superestrutura para controlar a estrutura; Fazem dela assim um mecanismo de (o)presso; Da a inevitabilidade histrica:

O conflito de classes surge quando a presso no mais suportvel. E as classes oprimidas se sucedem: Campesinato; Comerciantes; Trabalhadores (fbricas) O sistema de dominao traz em si mesmo a semente de sua destruio. A histria de todas as sociedades a histria da luta de classes. A revoluo se d: Quando se instala uma conscincia de classe; E conseqentemente a conscincia de explorao; Necessitando: De uma rede de comunicao; De uma massa crtica; De um inimigo comum; De organizao; De ideologia; O mecanismo de defesa : O processo de alienao. Religio; Sociedade; Economia; Escola; Trabalho (de especial importncia o trabalhador pertence a terceiro)) O objeto do trabalho; processo de produo;

Instituies em geral; No processo de alienao: O mundo social se torna Hostil; Incontrolvel; Excludente; No podendo ser modificado pelo proletrio, ciente de sua insignificncia. Afinal de contas: A fbrica: legio urbana Nosso dia vai chegar, Teremos nossa vez. No pedir demais: Quero justia, Quero trabalhar em paz. No muito o que lhe peo Eu quero um trabalho honesto Em vez de escravido. Deve haver algum lugar Onde o mais forte No consegue escravizar Quem no tem chance. De onde vem a indiferena Temperada a ferro e fogo? Quem guarda os portes da fbrica? O cu j foi azul, mas agora cinza O que era verde aqui j no existe mais. Quem me dera acreditar Que no acontece nada de tanto brincar com fogo, Que venha o fogo ento. Esse ar deixou minha vista cansada, Nada demais. Mudana social: Ao contrrio de Weber e Durkheim Marx evolucionista.

Quando o proletrio assumir os meios de produo surge a revoluo socialista; Pela inevitabilidade dos monoplios, eliminando a concorrncia e enganando os consumidores; Pela falta de planejamento gerando a falta de uns produtos e excesso de outros; Pela pauperizao do proletariado; Pelo controle do estado pela burguesia e excesso de leis em seu benefcio e em prejuzo do proletariado; Assim: Chega-se ao fim da rp histria da sociedade humana; Atingiremos a harmonia social; Ser eliminada a diviso do trabalho (que gera a mais valia); A diviso se dar de acordo com: Capacidades; Necessidades; Crticas: Reducionismo do problema social ao conflito de classes e ao modo de produo; Quem gere o sistema de produo e como conter os excessos; Uma perspectiva de um homem mdio necessria; O estado ainda o gestor principal, e algum controla o estado; Prximo encontro: A teoria dos sistemas de Niklas Luhmann. As funes do controle social. SOCIOLOGIA GERAL E JURDICA AULA 11 -11/09/2010

6 Unidade continuao. TPICOS: - Tipos e agncias do controle social. - As relaes entre o Direito e o controle social. - Poder e Burocracia. SOCIOLOGIA E CONHECIMENTO CONHECER , DE CERTA FORMA, CONTROLAR ESTUDAMOS AT AGORA: COMO SE FORMAM GRUPOS; COMO OS GRUPOS SE INSTITUCIONALIZAO; QUAL A SUA REPRESENTETIVIDADE; COMO O STATUS SOCIAL SE INSTITUI; COMO DO STATUS SOCIAL CRIAMOS RELAES DE PODER; COMO O PODER PROCURA AFIRMAR-SE: PRODUO REPRODUO - APERFEIOAMENTO

CRIANDO SISTEMAS: DE DOMINAO LEGTIMOS; ILEGTIMOS; LIBERTRIOS; REPRESSORES;

LEMBRANDO QUE EXISTE UMA TENSO ENTRE REGULAMENTAO E LIBERTAO QUE AFLORA NO ATUAL MODELO DE ESTADO OCIDENTAL (PS GUERRA) O controle social: Pode ter diversas naturezas; Que variam no tempo e no espao, de sociedade para sociedade;

Pode ser moral;

Coero em Durkheim, por exemplo; Superestrutura em Marx;

Pode ser fsico; O domnio da fora; Legtima (ou legal violencia em Weber); Ilegtima; Legal; Legalidade estrita (estado nazista)

O Estado assume vrias formas: Desptico; Legal; Democrtico; Liberal; Social; O Controle social; Controle : Regrar; Disciplinar; Dominar; Deter poder; Intervir; Pressionar; Coagir; As agencias de controle: O controle se exerce atrqavs de agencias; As agencias sos insituies sociais. So dotados de diversos graus de efetividade;

Podem exercer um controle coativo, atravs de instrumentos de represso. Podem exercer coao simplesmente de ordem moral; O controle assim: Resulta de necessidades; Ligadas vida em grupo;

Avaliaes; Aes destinadas a manter ou preservar o equilbrio; Envolve: Valor; Norma; Vontade; Ao;

Assim o controle: Busca manter o equilbrio existente; Promover um melhor equilbrio; Restaurar o equilbrio rompido; A questo : A quem serve o equilbrio; De que equilbrio falamos?

Valores: O controle preserva/ou busca preservar valores; Valores sobre os quais ele se estrutura; Baseiam-se em Usos; Costumes; Leis; Instituies;

O controle se exerce: Mas: No e voltil ou etreo; Pai, governo, lder, classe;

Elaborando-se com mais facilidade em uma perspectiva maniquesta: Bom/mal, moral/imoral, certo/errado;

Confundindo diversas vezes crenas e valores, direitos e privilgios; Valores institudos por uns (?) Aprovados; Tolerados; Suportados; Ignorados; Fundando-se em premissas nem sempre verdadeiras. O homem ser no tempo; Os valores, as agencias de controle, os mtodos de controle: Variam no tempo; Variam no espao; Variam nos grupos; Variam nas instituies; Onde estariam eles centrados?

Garantias; O controle, enquanto instrumento de preservao de garantias, deve ser analisado criticamente; Pode ser formal (lei) e informal (usos, costumes, opinio pblica); Pode ter bases contratuais privaticistas; Dotado ou no de sano legal; Preservao da ordem;

A palavra ordem refere-se sempre a uma ordem estabelecida; Ela d a forma da sociedade em concreto; A ordem o perfeito funcionamento daquilo que foi construdo; O problema encontra-se na legitimidade da racionalidade vigente Ordem: Desordem Composio: Srgio Britto / Charles Galvin / Marcelo Fromer Os presos fogem do presdio Imagens na televiso Mais uma briga de torcidas Acaba tudo em confuso A multido enfurecida Queimou os carros da polcia Os presos fogem do controle Mas que loucura esta nao No tentar o suicdio Querer andar na contramo? Quem Quem Quem Quem Quem Quem Quem Quem quer quer quer quer quer quer quer quer manter a ordem? criar desordem? manter a ordem? criar desordem? manter a ordem? criar desordem? manter a ordem? criar desordem?

No sei se existe mais justia Nem quando pelas prprias mos Populao enlouquecida Comea ento o linchamento No sei se tudo vai arder Como algum liquido inflamvel O que mais pode acontecer Num pas pobre miservel E ainda pode se encontrar Quem acredite no futuro Quem Quem Quem Quem Quem quer quer quer quer quer manter a ordem? criar desordem? manter a ordem? criar desordem? manter a ordem?

Quem quer criar desordem? Quem quer manter a ordem? Quem quer criar desordem? seu dever manter a ordem seu dever de cidado Mas o que criar desordem Quem que diz o que ou no? So sempre os mesmos governantes Os mesmos que lucraram antes Os sindicatos fazem greve Porque ningum consultado Pois tudo tem que virar leo Pra por na mquina do estado Quem Quem Quem Quem Quem Quem Quem Quem quer quer quer quer quer quer quer quer manter a ordem? criar desordem? manter a ordem? criar desordem? manter a ordem? criar desordem? manter a ordem? criar desordem?

Regulamentao: Fome legisferante; Tenso entre libertao e regulamentao; possvel a vida sem regulamentao; Onde acaba o direito de um? DEEM SUAS OPINIES SOBRE A CENSURA:.........(debate) Instituies de controle: Famlia, escola, igreja, economia, etc... ESTADO: ESTADO ABSOLUTISTA; ESTADO DE DIREITO; ESTADO DEMOCRTICO; ESTADO DEMOCRTICO DE DIREITO; ESTADO SOCIAL DEMOCRTICO DE DIREITO;

A dinmica de dominao em virtude da lgica da excluso:

A mulher (jovem e idoso) discriminada: por qu?

1- dependente do homem - papel social secundrio 2- rotulada: Domstica - papel familiar secundrio 3- excluda da economia: Capital (sucesso/acumulo) papel econmico secundrio 4- preterida no trabalho (vedaes/discriminao/ocupao de espaos/delimitao de papeis) 5- No tem representatividade poltica 6- No deve ser independente 7- Se no pessoa coisa, meio e no fim O poder como exerccio da fora: A fora garante a vida Abre-se mo do uso da fora em favor de um ente moral => o poder O poder organiza-se na forma do estado Dirigido por algum que possua autoridade Que atravs do direito normatiza o exerccio do uso dessa fora Direito e poder: O direito pode produzir, reproduzir e aperfeioar um sistema de dominao ou ser elemento de reforma e progresso Os valores sociais podem ser delimitados pelo fim social ou pelo mercado

O poder trata de administrar a vida e a morte (Foucault) Oculta desigualdades Promove emancipao aparente que se revela efetivamente em dominao

As retricas de simplificao: A SOCIEDADE COMPLEXA D-se a simplificao: 1- Separao (fragmentar e categorizar de forma dual) 2- Reduo (ignorar elementos da realidade, absolutizando-os pelo mtodo) 3- Abstrao teorizao da reduo transformando-a em teorias (orientao/desorientao) Assim procedo a simplificao (reduo) da realidade complexa: 1- Fragmento a realidade, analizando-a em partes, classificando-as maniqueistamente. 2- Separo da realidade fracionada o que me interessa, dando nfase aos aspectos de que preciso enfatizo o mtodo adequado construo de uma teoria. 3- Com os aspectos selecionados elaboro teorias feitas sob encomenda, justificando a minha proposta de anlise da realidade O ESTADO ACABA EXERCENDO SEU PAPEL OPRESSOR POR PRETENDER MANTER A MATRIZ QUE O ESTRUTUROU. PARA ISSO PROCURA MASCARAR A OS FATOS ATRAVS DA LGICA DA INVISIBILIZAO/SILENCIAMENTO DA REALIDADE A complexidade Mas a verdade que: Dualismos se completam e conflitam permanentemente A relao de causa-efeito vive em constante dinmica de complementaridade de forma no linear A parte tem elementos do todo no sendo passvel de teorizaes absolutas

O PODER SE EXERCE LEGITIMAMENTE: QUANDO POSTO A UM FIM DETERMINADO, DENTRO DE UMA RACIONALIDADE VIGENTE, VALIDADA PEPS INSTRUMENTOS APTOS PARA TANTO. O PARADIGMA ATUAL ASSUMIDAMENTE O DO ESTADO SOCIAL DEMOCRTICO DE DIREITO

TEM COMO FINALIDADE A CRIAO DE UMA SOCIEDADE JUSTA, SEM DESIGUALDADES E PROMOTORA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. Direitos humanos so construes ps violatrias: Que se constituem como: E que esto sujeitos a: Normas Valores Garantias Aumento da demanda Reduo a normas (institucional jurdico positivo) E conseqente esquecimento de outros aspectos Quais so os espaos e o seu tempo? Se (re)constroem a todo tempo e em todos os lugares que esquecemos: Domstico Produo Distribuio (mercado) Cidadania

Boaventura de Souza Santos As teorias crticas: No trabalham como o reducionismo da realidade A realidade um campo mltiplo de possibilidades

No admitem uma nica opo produzida de forma emprica Partem do princpio que o direito criao humana Imperfeita formado por muitos discursos idias, ideais e ideologias travestidos de intenes vrias, encobertos das formas mais diversas.

O QUE O DIREITO ENQUANTO MECANISMO DE CONTROLE SOCIAL? PROXIMO ENCONTRO: 7 Unidade: Estratificao Social e Direito 7.1. Tipologia das classes sociais. 7.2. Caractersticas das classes sociais, questionamento social e o Direito. 7.3. Critrios de avaliao do desenvolvimento social. SOCIOLOGIA GERAL E JURDICA AULA 12 -02/10/2010

7 Unidade: Estratificao Social e Direito 7.1. Tipologia das classes sociais. 7.2. Caractersticas das classes sociais, questionamento social e o Direito. 7.3. Critrios de avaliao do desenvolvimento social. Os indivduos na sociedade: grupos, papeis, status, instituies so instancias de constituio e disputa de poder em uma sociedade. Formam-se camadas sociais de vrias maneiras e com durabilidade diferentes. Os indivduos, dependendo do papel que exercem, dividem-se em bloco que detm mais ou menos poder, estratificando assim a sociedade

Max Weber divide a estratificao de uma sociedade com base: Em uma ordem econmica a de classes; Em uma ordem social o estado; Em uma ordem poltica nos partidos; Tais parties no so estanques e se tocam,

(con) fundindo-se s vezes Em Sorokin temos: Uma estratificao economica; Uma poltica; Uma profissional; A estratificao: uma classificao por gnero; Distingue e hierarquiza os indivduos; Compartimentaliza poder social; Pode (quase sempre) promove diferenas; Deixa parente a desigualdade entre os grupos / instituies; fonte geratriz de padres; A estratificao social: fenmeno que se aperfeioa de acordo com a complexidade da sociedade; No tem forma definida; constatado de forma geral em sociedades das mais diversas possveis; Atribui poder a grupos, lhes atribuindo maior ou menor influencia, permitindo reproduzir o fenmeno de dominao/libertao; A estratificao social na forma de casta: Vitalcia; Hereditria; Casamento endogamico; Contato entre castas limitado; Identificao do indivduo com a casta; Profisso caracterstica; Grau de prestgio prprio;

Na ndia as castas: A casta em ltima anlise: Fornece elementos de justificativa para a manuteno do status social de um determinado grupo. Ao permanecer-se no sistema de castas existe uma certa garantia de que certos indivduos sero sempre detentores de certas benesses. Estamentos: Raymundo Faoro; Em uma viso mais complexa como a de Faoro ao falar do domnio de estamentos (e no simplesmente de classes), conceito mais complexo e naturalmente mais apto a explicar todo o sistema de dominao, em especial quando nos referimos a seu aspecto jurdico, no qual os metadiscursos buscam reafirmar um semema que j no se sustenta de forma autnoma. Ainda em Faoro: Estamento uma palavra ...incorporada ao portugus por via do espanhol, derivada da mesma raiz da palavra Estado status, de stare , foi sugerida na sociologia moderna por Max Weber ... sofreu revitalizaes de sentido, distinguindo-se da classe e da casta. Surgem eles: Buscando uma espcie de blindagem; Valendo-se de grupos heterogeneos; Apesar de heterogeneos com uma finalidade comum; Buscando manter (ou criar) privilgios; Possuindo ocupaes e funes semelhantes; A burocracia estamental: importante definir burocracia adequadamente, j que por si s no se trata de termo depreciativo, referindo-se ao pessoal necessrio para que os atos de gesto se realizem, propiciando inclusive segurana e transparncia. claro que, no caso dos estamentos aqui mencionado, criase uma burocracia adequada a um fim prprio, ou seja, a manuteno deles prprios enquanto instncias gestoras de poder. Seu rosto:

Sem rosto definido, por se tratarem de estamentos e no de simples classes ou castas que possam ser identificadas por similaridades, o poder atende a um ente, um eles o que dificulta em muito a resposta da pergunta: a quem atende o poder e com que finalidade (a no ser a manuteno dele prprio) suas aes se manifestam?

Classes sociais: Conceito originrio de Marx; Sempre dentro de uma perspectiva histrica; Com papel social definido; Com status social definido; Nem sempre cientes de sua situao como classe (vide aula sobre a teoria de Marx) Na perspectiva Marxista: Trata-se de um fruto do modelo de produo e distribuio de riquezas; mecanismo que viabiliza a dominao, at por basear-se (no sistema capitalista) na explorao do homem pelo homem; Burguesia e proletariado h algo intermedirio? O casamento dos pequenos burgueses: Chico Buarque 1977-1978 Ele faz o noivo correto E ela faz que quase desmaia Vo viver sob o mesmo teto At que a casa caia At que a casa caia Ele o empregado discreto Ela engoma o seu colarinho Vo viver sob o mesmo teto At explodir o ninho At explodir o ninho Ele faz o macho irrequito E ela faz crianas de monte Vo viver sob o mesmo teto At secar a fonte At secar a fonte Ele o funcionrio completo E ela aprende a fazer suspiros

Vo viver sob o mesmo teto At trocarem tiros At trocarem tiros Ele tem um caso secreto Ela diz que no sai dos trilhos Vo viver sob o mesmo teto At casarem os filhos At casarem os filhos Ele fala de cianureto E ela sonha com formicida Vo viver sob o mesmo teto At que algum decida At que algum decida Ele tem um velho projeto Ela tem um monte de estrias Vo viver sob o mesmo teto At o fim dos dias At o fim dos dias Ele s vezes cede um afeto Ela s se despe no escuro Vo viver sob o mesmo teto At um breve futuro At um breve futuro Ela esquenta a papa do neto E ele quase que fez fortuna Vo viver sob o mesmo teto At que a morte os una At que a morte os una

A burguesia: Em Cazuza:A burguesia fede, A burguesia quer ficar rica, Enquanto houver burguesia, No vai haver poesia A burguesia no tem charme nem discreta, Com suas perucas de cabelos de boneca, A burguesia quer ser scia do Country, A burguesia quer ir a New York fazer compras Pobre de mim que vim do seio da burguesia, Sou rico mas no sou mesquinho, Eu tambm cheiro mal Eu tambm cheiro mal A burguesia t acabando com a Barra, Afunda barcos cheios de crianas, E dormem tranqilos, E dormem tranqilos

Os guardanapos esto sempre limpos, As empregadas, uniformizadas, So caboclos querendo ser ingleses, So caboclos querendo ser ingleses A burguesia fede, A burguesia quer ficar rica, Enquanto houver burguesia, No vai haver poesia A burguesia no repara na dor, Da vendedora de chicletes, A burguesia s olha pra si, A burguesia s olha pra si A burguesia a direita, a guerra A burguesia fede, A burguesia quer ficar rica, Enquanto houver burguesia, No vai haver poesia As pessoas vo ver que esto sendo roubadas, Vai haver uma revoluo, Ao contrrio da de 64, O Brasil medroso Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia, Vamos pra rua, Vamos pra rua, Vamos pra rua, Vamos pra rua, Pra rua, pra rua Vamos acabar com a burguesia, Vamos dinamitar a burguesia, Vamos pr a burguesia na cadeia, Numa fazenda de trabalhos forados, Eu sou burgus, mas eu sou artista, Estou do lado do povo, do povo A burguesia fede - fede, fede, fede, A burguesia quer ficar rica, Enquanto houver burguesia, No vai haver poesia Porcos num chiqueiro, So mais dignos que um burgus, Mas tambm existe o bom burgus, Que vive do seu trabalho honestamente, Mas este quer construir um pas, E no abandon-lo com uma pasta de dlares, O bom burgus como o operrio, o mdico que cobra menos pra quem no tem, E se interessa por seu povo, Em seres humanos vivendo como bichos, Tentando te enforcar na janela do carro, No sinal, no sinal, No sinal, no sinal A burguesia fede, A burguesia quer ficar rica, Enquanto houver burguesia, No vai haver poesia J em faLCAO Voc no faria a menor falta Num dia de domingo no Beach Park Eu no te levaria nem morta A passear comigo no Iguatemi Eu no me atreveria a passar vexame Perante os meus amigos l da Aldeota Pois agora eu tenho o maior respaldo Nas altas paneladas da alta sociedade Eu sei que a burguesia fede Mas tem dinheiro pra comprar perfume

E alm do mais o high society Leva chifre e no tem cime Eu sou "in", no sou "out" - eu sou VIP Agora com voc eu no quero nem ovo Eu sei que o meu passado agora me condena A sua presena s me prejudica Suja a minha glria, borra a minha fama Pois hoje eu sou pessoa muito benquista Com muita influncia no meio das rodas At j fui chamado pra dar palpite Na vida sexual da Primeira Dama O direito como um direito de classes: O homem de bem(ns); Proteo patrimonial; Proteo moral; Proteo de uma ideologia de ordem social; Proteo de castas; Proteo de genero; A classe mdia mvel: Bem estar; Acesso a bens de consumo; Acesso a generos de primeira necessidade; Mnimo existencial; Reserva do possvel; Valores atribudos a bens de consumo; Valor atribudo ao bem estar; A espacialidade do fenomeno classe social Sabe com quem est falando? Como o fenomeno vaira espacialmente; Centros de poder; Pequenos centros;

Variaes ligadas ao poder aquisitivo; O meio rural; Formas de produo; Relaes de classes: Complementao; Apoio; Explorao; Formao; Formatao (dominio); Proximidade: A lei do elevador de servio; A correta alocao do indivduo frente a um sistema de classes (estamentos) O poder exercido de forma bilateral; O confronto X a complementao; O estado absenteista e o estado ausente; A igualdade dentro das classes, entre as classes e fora das classes sociais; A cultura como conscincia de classe: Censura; Liberdade; Opo; EMCR A ordem do estado; A mdia como (de)formadora de opinio; A popularizao (acesso) cultura; Quem tem medo da pirataria? Bem estar: O direito e o bem estar;

O direito formatado por uma sociedade de consumo; Bens de consumo e bem estar; O conflito do direito plural em um estado segregador por formao; Democracia e bem estar; A nova constituio como fundamentao do estado brasileiro; Mobilidade social; Vertical e horizontal; Real e ficticia; Como mecanismo de controle e como mecanismo de liberao; Como projeto ou como ameaa; Quem guarda os portes da fbrica? Grupos sociais e classes sociais: Funo como equivalncia a uma determinada classe; Mecanismos de supresso de uma funcionalidade inadequada; Valores; Valores morais; Valores ticos; Valores culturais; Valores patrimoniais; Valores legitimos; A moral e a legitimidade de valores : A sociedade como fruto de um contrato social; O mito docontrato social; O contrato social como um retrato da vontade geral; O mito da vontade geral; O direito como mecanismo garantidos de valores; Direito e valor / direito e moral: o que valor?

Bem estar social: O direito como promotor de bem estar social; A moral afastada do direito; O modelo constitucional baseado em princpios fundadores de bens jurdicos; As garantias constitucionais e sua efetividade; A efetividade como projeto social e meta; Direitos fundamentais e regra contra-majoritria; Barreiras velhas: Elites tradicionais; Elites tecnocrticas; Elites carismticas; Elites proprietrias; Elites ideolgicas; Elites simblicas; DEBATE: O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E O TEMPO. COMO SE PODE MEDIR O DESENVOLVIMENTO DE UMA SOCIEDADE; QUAIS VALORE SO OS VALORES ADEQUADOS E PARA QUEM? COMO SE TRACAR UM PARALELO; O MODELO DE RCIONALIDADE E O MODELO DE ESTADO; O ESTADO SOCIAL DEMOCRTICO DE DIREITO COMO PARAMETRO DE DESENVOLVIMENTO NA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HOJE. PROXIMO ENCONTRO: 8 Unidade: Mudana Social e o Direito 8.1. Conceito e caractersticas. 8.2. Fatores determinantes de mudana social e gerao de conflito.

SOCIOLOGIA GERAL E JURDICA AULA 23/10/2010

8 Unidade: Mudana Social e o Direito 8.1. Conceito e caractersticas. 8.2. Fatores determinantes de mudana social e gerao de conflito. FOI VISTO NA AULA ANTERIOR: A SOCIEDADE SE D DE FORMA ESTRATIFICADA; AS CLASSES (CASTAS/ESTAMENTOS) TEM CARACTERSTICAS E INTERESSES COMUNS; ENQUANTO TRATAMOS DE GRUPOS DOMINANTES O REGRAMENTO SOCIAL TENDE A ATENDER INTERESSES DE QUEM DETM OU INFLUENCIA OS QUE DETM O PODER; A MEDIDA DE AVALIAO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL VEM DA LEGITIMIDADE DO ESTADO; A LEGITIMIDADE CONSISTE EM COERNCIA ENTRE OS FINS E A PRTICA DO ESTADO, DE ACORDO COM O MODELO DE RACIONALIDADE VIGENTE, BEM COMO SUA FORMA DE SUSTENTAO; O ESTADO DE DIREITO: O ESTADO MODERNO NASCE SOB A FORMA DO ESTADO DE DIREITO; O DIREITO NASCIDO DO ESTADO MODERNO TEM UMA NICA FUNO; APAZIGUAR A GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS? MANTER SOB CONTROLE UM GRANDE MONSTRO? GERENCIAR A RELAO ENTRE OS INDIVDUOS? CONTROLAR? A QUEM E COM QUE FINALIDADE? A LEGITIMAO DO ESTADO: O ESTADO NASCE DE UMA RACIONALIDADE;

A RACIONALIDADE (IM)POSTA DEVE PREVALECER; O CONTROLE SE FAZ NECESSRIO; A JUSTIFICATIVA DO BEM COMUM POSTA EM CENA; O ESTADO LIBERAL X O ESTADO SOCIAL Ns, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assemblia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrtico destinado a assegurar o exerccio dos direitos sociais e individuais a liberdade, a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento a igualdade e a justia COMO VALORES SUPREMOS de uma sociedade Fraterna Pluralista e sem preconceitos fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a soluo pacfica das controvrsias promulgamos, sob a proteo de Deus, a seguinte CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Finalidade do estado brasileiro: Art. 3 Constituem objetivos fundamentais da Repblica Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidria; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminao. MUDANA SOCIAL: FATORES DETERMINANTES E GERAO DE CONFLITO;

O ESTADO MODERNO EM CRISE; CONCEITO DE CRISE; OS CONFLITOS E A SUPERAO DA CRISE; O poltico e o social Perspectivas na ps modernidade Disponibilidade em paises de modernidade tardia Direitos fundamentais e moral A grande questo necessrio regular necessrio emancipar Como emancipar e regular? Como permitir o gozo social sem cair em um regime tirnico? Existe um lugar chamado... Assistiremos agora ao curta metragem de Jorge Furtado, ilha das flores Documentrio, experimental de Jorge Furtado, 1989, 13 min de durao/RSPor favor, procedam as anotaes que julgarem pertinentes, lembrando sempre que o filme possui uma temtica complexa e extremamente rico em detalhes Anotar detalhes para debate em seguida. Prmios Urso de Prata no Festival de Berlim 1990 Prmio Crtica e Pblico no Festival de Clermont-Ferrand 1991 Melhor Curta no Festival de Gramado 1989 Melhor Edio no Festival de Gramado 1989 Melhor Roteiro no Festival de Gramado 1989 Prmio da Crtica no Festival de Gramado 1989 Prmio do Pblico na Competio "No Budget" no Festival de Hamburgo 1991 E um ideal de igualdade nasce Todos os homens so iguais Mas em uma perspectiva formal De genero

Baseada no conceito de normalidade Criado pelo modelo racional vigente E a modernidade traz consigo uma promessa: A de que a razo pode propiciar bem estar Um conceito complexo Oneroso Compatvel com a evoluo humana Mas as demandas aumentam Mulheres buscam o direito ao voto nos EEUU em 1897 E alm disso uns caras queriam umas coisas davam a cara a tapa, ou somente a pintavam A dignidade da pessoa humana: Encontra-se diante do problema do ser (metafsico) Daqui surge o risco de entregarmos o problemas nas mos dos idelogos Encontra-se diante do problema da relao com o outro, na ao (problema moral) Daqui surge o risco de entregarmos o problema nas mos dos polticos Castanheira Neves Com patentes de vrias cores e cores de vrias patentes O dia em que Dorival enfrentou a guarda Assistiremos agora ao curta metragem de Jorge Furtado e Jos Pedro Goulart, 1986, 14 min, RS Por favor, procedam as anotaes que julgarem pertinentes, lembrando sempre que o filme possui uma temtica complexa e extremamente rico em detalhes PROXIMO ENCONTRO: O Direito como instrumento de mudana social. Digesta, vol2 A.

Os novos Direitos: o Direito fora do Estado. SOCIOLOGIA GERAL E JURDICA AULA 14 - 30/10/2010

O Direito como instrumento de mudana social. Os novos Direitos: o Direito fora do Estado. Na aula anterior: o direito e o estado Ns, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assemblia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrtico destinado a assegurar o exerccio dos direitos sociais e individuais a liberdade, a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento a igualdade e a justia COMO VALORES SUPREMOS de uma sociedade Fraterna Pluralista e sem preconceitos fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a soluo pacfica das controvrsias promulgamos, sob a proteo de Deus, a seguinte CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. O direito nasce: De deus; Da natureza; Da razo; De necessidades;

Da tutela de bens (eleitos de forma diversas); Esfera pblica; Esfera privada; ESCOLA DA EXEGESE: ESCOLA FRANCESA DO PRINCPIO DO SCULO XIX. DE ORIGEM LGICO ANALITICA. REPRESENTANDO A RUPTURA COM O ANCIEN RGIME. IMPRIO DAS CODIFICAES PS REVOLUO (1789). TRATAMOS DE UM DIREITO POSITIVO, JUSNATURALISTA, COM FUNDAMENTO RACIONAIS. PERODOS: 1804-30; 1830-80; 1880-1900 POSTULADO I: ESCOLA DA EXEGESE FONTES DO DIREITO: O DIREITO A LEI. A LEI PLENA NO H LACUNAS NO H OMISSES A INTERPRETAO SE INCUMBE DE DAR O SENTIDO (NICO) DA LEI A LEI VEM DA RAZO E A RAZO D CONTA DE TUDO(JUSNATURAL AINDA) POSTULADO II: ESCOLA DA EXEGESE S SE INTERPRETA O DIREITO CONFORME A LEI OS CRITRIOS DE DECISO ESTO NA LEI PELA SUA PLENA AUTO SUFICINCIA OS JUZES SO A BOCA QUE PRONUNCIA AS PALAVRAS DA LEI (MONTESQUIEU) AQUI ENTRA O CARTER A-HISTRICO QUE MARCA A ESCOLA DA EXEGESE

TEMOS UMA RAZO A PRIORI E SUFICIENTE POSTULADO III: ESCOLA DA EXEGESE O SISTEMA LEGAL (AS LEIS) COMPLETO E FECHADO ASSIM D SOLUO A TODOS OS CASOS NUMA EVENTUAL OCORRNCIA DVIDA, OU OMISSO (INACEITVEIS) O JULGADOR DEVERIA INTERPELAR O LEGISLADOR SOBRE O ASSUNTO NO SE ADMITE CASOS NOVOS OU LACUNAS E o bem jurdico: o conceito de bem jurdico, atrelado por bvio ao conceito de bem (a anttese do mal), esteve presente em todas as sociedades histricas, na Antiguidade, no Medievo e na Modernidade. A ideia de bem comum est umbilicalmente ligada perspectiva poltica e social de uma comunidade; a ideia de bem jurdico se aproxima da ideia de bem comum e, de certa forma, tambm analgica, como o prprio conceito de direito O bem comum: E as dificuldades se manifestam em especial nessas questes controversas entre o pblico e o privado, ainda que ligados entre si, uma vez que o bem comum visa e resulta do bem dos membros de uma sociedade, e podem apresentar-se de forma desproporcional e mesmo antagnica. o caso, por exemplo, de se saber qual bem deve ser sacrificado ou qual deve ter o primado. Em bobbio: Bobbio explicita os Novos Direitos como uma multiplicao de Direitos decorrente de trs fatores: a) aumento da quantidade de Bens considerados merecedores de Tutela; b) extenso da titularidade de certos Direitos tpicos a outros sujeitos que no o Homem; c) a considerao do Homem no mais como ente genrico ou em abstrato, mas sim na concretude das maneiras de ele ser em Sociedade, tais como criana, velho, doente.

O bem jurdico no estado democrtico de direito: A concepo de bem acaba ganhando contornos especiais quando tratamos de um modelo constitucional aberto e compromissrio; Mais do que isso, frente a uma proposta de Estado em que as promessas da modernidade devem ser efetivadas para a consecuo do fim do Estado de direito social e democrtico; Principalmente onde h um claro dfict de bem estar social; O bem conceito temporal: Eugen ehrlich: Socilogo austraco, nascido em 1862; Identifica o direito com grupo de relaes sociais, independentemente de formas legislativas e no com a lei; O fenmeno jurdico requer uma anlise de sua real dimenso, o que d anlise sociolgica extremo valor; Kelsen o acusa de haver cometido um erro metodologico promovendo o sincretismo entre o mundo do ser e do dever-ser; O confronto: O direito pode ser agrupado: 1- Formalismo jurdico: como realidade, nascida da razo, valida em si mesma como entidade cultural autonoma, alheia a tudo que est fora do ordenamento; 2- Idealismo jurdico: o direito reflexo de um ordenamento mais perfeito, que serve de referencia ciencia jurdica e jurisprudencia; 3- Escolas sociologicas: o direito realidade social, ligado sociedade concreta na qual ele se insere e da qual dependente, tendo por base dados objetivos e materiais; As escolas sociologicas: Nascem com Savigny e Puchta (escola histrica), o direito encontrado na sociedade e sua histria- e np deve ser fabricado para ela; Escola do direito livre (Alemanha 1906): o interprete ou o juiz, ao aplicarem a lei, devem apreender a realidade social como autnticos socilogos, pois a vida social mais rica que a norma;

Para alm do direito legislado: Instituies bsicas anteriores s funes legislativas formam um direito social, que deve prevalecer sobre o direito legislado; Baseia-se na aceitao de um direito da sociedade extra-estatal parte da ideia de que vivemos direitos de grupos; Salo de Carvalho afirma que estudar a escola do direito livre retomar a discusso sobre a essencia do direito e de suas instituies. fazer atuais as questes propostas no sculo passado que delimitam e esclarecem a crise pela qual passa a ciencia jurdica no final do sculo XX ESCOLA DO DIREITO LIVRE RESPOSTA ESCOLA DA EXEGESE. ALM DO DIREITO LEGAL. UM DIREITO SOCIOLOGICAMENTE ENCONTRADO NA VIA REALSOCIAL (NISSO DIFERE DO JUSNATURALISMO) MAIS MOVIMENTO QUE ESCOLA, J QUE LHE FALTOU ORGANIZAO SISTEMTICA 1900-1930 DUMA DEMANDA SOBRE UM GATO: POSSE E PROPRIEDADE: EHRLICH; stammler; GNY: CONTRA O RACIONALISMO ANALTICO ABSTRATO E SEU EMPOBRECEDOR POSITIVISMO SURGE O VITALISMO NEGANDO A UNILATERALIDADE DA RAZO FIRMADO NA INSEGURANA JURDICA POSTA O SISTEMA: NO SE EXPLICA. NO SE BASTA. NO RESPONDE S DEMANDAS. DEVERIA PERTENCER ESFERA PRTICO EMOCIONAL. COM FUNO PRTICO NORMATIVA.

E A LEI? POSSUI UMA FUNO DE CONTROLE. VISTA COMO UM CRITRIO DE JUSTIFICAO A PRIORI. LIMITADORA DA: INTUIO CONCRETA.

CONSCINCIA JURDICA. SENTIMENTO DO DIREITO. EM SUMA, DAS DECISES CONTRA LEGEM, LIMITADAS 1- FALTA DE SOLUO; 2- DECISES ANACRONICAS; assim:, deve-se entender o direito: Como um fenmeno jurdico; Relacionado a um fenmeno social; Que para ser compreendido necessita de elementos sociolgicos; Integrados interpretao jurdica; A escola do direito livre: profundamente influenciada pela escola histrica do direito (Savigny e Puchta) Todo fenmeno cultural social ou poltico histrico e no pode ser compreendido a no ser pela sua historicidade; Existem diferenas fundamentais entre fatos naturais e fatos histricos, e naturalmente sobre as cincias que os estudam; No somente o objeto da pesquisa est imerso no fluxo da histria, mas tambm o sujeito, o prprio pesquisador, sua perspectiva e seu ponto de vista; A historicidade e os fatos: Manga com leite faz mal? A histria da manga com leite remete ao tempo da escravido. Para evitar que os escravos roubassem o leite

das vacas, disseminou-se a crena de que a mistura da manga com o leite era prejudicial, podendo levar morte. Bater no defunto o torna mais leve? A lenda do boto; P de coelho traz sorte? Novos direitos ou novas formas de se exercer velhos direitos? Bobbio: Novos Direitos como resultado de uma multiplicao de Direitos em conseqncia de trs fatores de propulso: o aumento da quantidade de Bens considerados merecedores de Tutela; a extenso da titularidade de certos Direitos tpicos a outros sujeitos que no o Homem; e, a considerao do Homem no mais como ente genrico ou em abstrato, mas sim na concretude das maneiras de ele ser em Sociedade H direitos genuinamente novos? O novo de fato novo? A maior parte da vida jurdica: Se desenvolve longe do estado; Longe dos rgos estatais; Longe do direito estatal; Em comunidades novas (como em um passado remoto); Trazendo novas relaes de posse; Novos contratos; Novas ordens hereditrias; Tocando pessoas que no tem acesso aos mecanismos estatais de jurisdio; dA insuficincia do direito: Liberao do direito das amarras legais; No se prope ruptura com a lei; Somente pretende que as barreiras da lei sejam compreendidas e transpostas; Sem contraposio ao direito do estado;

Sincronizando e sintonizando o direito legal com as relaes jurdicas verdadeiras que se do no dia-a-dia. PROXIMO ENCONTRO: Antropologia aplicada ao Direito e a Sociedade atual. Antropologia, Direito e estrutura social. Desintegrao social. Comportamento humano na sociedade em relao estrutura jurdica. SOCIOLOGIA GERAL E JURDICA AULA 15 - 06/10/2010

Antropologia aplicada ao Direito e a Sociedade atual. Antropologia, Direito e estrutura social. Desintegrao social. Comportamento humano na sociedade em relao estrutura jurdica. Visto na aula anterior: Escola da exegese X escolas histrica e do direito livre; O direito como condio de possibilidade de mudana social; A flexibilidade do processo jurdico/jurisdicional necessria para dar conta do novo modelo de racionalidade institudo com o EDD; O direito livre e o direito achado nas ruas de Roberto Lyra Filho; Antropologia: Cincia do homem ou conjunto das disciplinas que estudam o homem; Antropologia fsica: conjunto das cincias naturais que estudam o homem enquanto animal; Antropologia cultural: cincia humana dando-se por objeto de estudo as diferentes culturas e investigando, mais precisamente, as sociedades mais primitivas. Englobando a etnografia, e a etnologia, ela estuda as diversas culturas do homem em sua referencia aos

diferentes meios sociais. Nesse sentido, pode ser considerada o conjunto das disciplinas que investigam os agrupamentos humanos sob o ngulo, ao mesmo tempo dos tipos fsicos e biolgicos e das formas de civilizao atuais e passadas; Antropologia filosfica: conhecimento pragmtico daquilo que o homem, enquanto ser dotado de livre arbtrio, pode ou deve fazer dele mesmo (Kant). Assim, para Kant a antropologia a cincia do homem. Hilton Japiassu/Danilo Marcondes Antropologia jurdica: Grupos regrados por leis; Livre arbtrio; Meio ambiente circundante; Gentica; O homem: A sociologia: Estuda a relao indivduo/sociedade; Abrange perspectivas de manuteno da ordem ou mudana social. Para isso necessrio: Entender a realidade social; Subsidiar outros agentes sociais na soluo de problemas; Traar metas e polticas pblicas atravs da compreenso da racionalidade que governa o modelo social vigente; Propor (ou promover) alteraes diante de movimentos de dominao ilegtimos; Sempre em uma perspectiva espao temporal: CULTURA: sculo XI como sinnimo de agricultura; no sculo XVI, os humanistas passaram a falar de cultura do esprito;

no sculo XVIII, cultura passou a significar o cultivo das cincias, letras e artes; no sculo XIX, cultura podia ser entendida como civilizao. sculo XX: novo modelo social (mais complexo) faz surgir um novo conceito de cultura, onde o trabalho que um fato cultural, seja como processo de produo ou como produto; O homem o protagonista da construo da cultura e, seu tempo; A partir da a antropologia assume novo papel: Instrumental, fornecendo instrumentos para modificar as relaes interpessoais do cotidiano; Tendo como referncia a prtica de relativizar a realidade social, ultrapassando uma perspectiva etnocntrica Reconhecendo o plural; Implementando a busca de caminhos alternativos aos tradicionais; Rompendo com tabus, matrizes de estigmas; Fornece ainda elementos terico-metodolgicos para pensar as sociedades complexas; a partir de experincias culturais; rede de relaes; papis sociais identidades sociais. Assim, o homem deve ser estudado, no meio social, como: como Ser histrico; Ser cultural; Sempre ligado a uma: Uma ordem normativa; Uma ordem poltica; Uma ordem economica;

Assim o estado : Uma instncia que racionaliza: a distribuio do poder legtimo; dentro de uma determinada nao que desenvolve sistemas econmicos complexos; E que formata uma racionalidade social; A antropologia jurdica: Trabalha com os conflitos e sua gesto: Transcendem aos conflitos em si mesmos; Buscam as razes deles; Estuda a norma frente aos conflitos; Tem no indviduo o ponto de partida e de chegada; Como detentor de direitos; Como entre plural; Inserido em um tipo de estado (social, democrtico e de direito); inter, trans e multidisciplinar por natureza e por excelncia; Encontra novas perspectivas a partir da exausto do modelo fundante do estado moderno; O positivismo e a antropologia: Qual o conhecimento vlido no paradigma positivista moderno? Qual o lugar das cincias do esprito em tal perspectiva? O que se esperar da antropologia nessa perspectiva; A (re)insero do homem no mundo concreto, temporal e histrico; Em suma: Antropologia Jurdica estuda as lgicas que comandam: Tipificao legal;

O que regular e em qual medida (na esfera penal, por exemplo): Garantismo; Maximalismo; Minimalismo; Lei e ordem; Abolicionismo; Os processos de juridicizao (e de desjudicializao); Acessibilidade; Juizados especiais; Smula vinculante; Repercusso geral; O mito de casos idnticos; Finalmente a importncia que cada sociedade atribui ao direito no conjunto da regulao social; O direito (to) essencial vida em sociedade? se afasto do meu jardim os obstculos que impedem o sol e a gua de fertilizar a terra, logo surgiro plantas de cuja existncia eu sequer suspeitava. Da mesma forma, o desaparecimento do sistema punitivo estatal abrir, num convvio mais sadio e mais dinmico, os caminhos de uma nova justia. Louck Houlsman, penas perdidas. Integrao: ntegro: inteiro, completo; Perfeito, exato, reto, imparcial, inatacvel, brioso; Integral: que ntegro, total, inteiro, global;

Integrao: Ato ou efeito de integrar-se;

Politica que objetiva integrar, no seio de uma sociedade, as minorias raciais, religiosas, sociais, etc.. Desintegrao: Desintegrar: Des + integrar, tirar a integrao de; Separar de um todo; Promover a desintegrao, perder a integridade, dividir-se, reduzir-se; Desintegrao: Ato ou efeito de desintegrar(-se); Dicionrio Aurlio Inimigos do rei: O criminoso produz crime O crime produz polcia Produz mdico legista O crime produz jurista O crime produz... O crime vive com a gente O crime paga jurados O crime produz inocentes O crime produz culpados O crime alimenta carrascos Produz algemas, pruduz medalhas Destri a noo do sentido Mas tambm produz Bonnie and Clyde Produz romance, produz suspense Produz avanos, non sense! O O O O crime crime crime crime no anda pra trs produz marajs inventa a moral inventa impresso digital

O crime nunca tem pena O crime no anormal O crime produz crime Em escala industrial

"Um filsofo produz idias, um poeta, versos, um pastor, sermes, um professor, compndios. Um criminoso produz crimes. Se olharmos mais de perto para a relao que existe entre este ltimo ramo da produo e a sociedade como um todo, ento corrigiremos muitos preconceitos. O criminoso no s produz crimes, mas tambm o direito criminal, e com este o professor que d os cursos sobre direito criminal, e alm disso o indefectvel compndio no qual este mesmo professor lana suas lies como "mercadoria" no mercado geral. Assim, isto leva a um aumento da riqueza nacional. O criminoso produz alm do mais toda a polcia e a justia criminal, juzes, carrascos, jurados etc.; e as diversas profisses que constituem as tantas categorias da diviso social do trabalho, que desenvolvem as diversas faculdades do esprito humano, criam novas necessidades e novos modos de satisfaz-las. Mesmo a tortura deu ocasio a invenes mecnicas as mais engenhosas e empregou uma massa de honestos artesos na produo desses instrumentos. O criminoso produz uma impresso, em parte moral, em parte trgica, e assim presta um servio ao despertar os sentimentos morais e estticos do pblico. Ele produz no s compndios de direito criminal, no s cdigos penais, mas tambm arte, literatura, romances e at mesmo tragdias, como Die Schuld [A Culpa] de Mllner e Die Ruber [Os Salteadores] de Schiller, mas at mesmo o Oedipus [de Sfocles] e Richard the Third [de Shakespeare]. O criminoso quebra a monotonia e a segurana cotidiana da vida burguesa. Assim, preserva-a da estagnao e provoca aquela tenso e mobilidade inquietantes, sem o que at mesmo o aguilho da concorrncia ficaria embotado. Estimula assim as foras produtivas. Enquanto o crime retira uma parte da populao suprflua do mercado de trabalho e assim reduz a concorrncia entre os trabalhadores, at um certo ponto prevenindo que os salrios caiam abaixo do mnimo, absorve tambm uma outra parte dessa populao na luta contra o crime. O criminoso surge como uma daquelas compensaes naturais que restabelece um nvel adequado e abre toda uma perspectiva de ocupaes teis. At em detalhes podem ser comprovados os efeitos do criminoso na produtividade. Teriam as fechaduras atingido sua excelente qualidade atual se no houvesse ladres? A fabricao de notas de banco teria chegado perfeio atual se no houvesse falsificadores? O microscpio teria penetrado na esfera comercial ordinria sem a fraude no comrcio? No deve a qumica prtica falsificao de mercadorias e ao empenho de descobri-la tanto quanto ao zelo honesto de produzir? O crime, com os meios sempre novos de ataque propriedade, gera meios sempre novos de

defesa, atuando assim, tal como as greves, de modo bastante produtivo na inveno de mquinas. E se deixarmos a esfera do crime privado: sem crimes nacionais, teria surgido o mercado mundial? Sim, at mesmo as naes? Teorias da Mais-Valia, Vol. I. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1980, pp. 382-3 Enquanto o crime fenmeno social desintegrao : Colocar em ao todas as suas foras destrutivas. Toda decadncia liberando uma energia que realiza qualquer coisa menos converter-se automaticamente em emancipao, em capacidade de existir e de desenvolver-se; Sem pretender destruir as foras destrutivas da sociedade, e nem se limitando a adaptar-se a essas foras, mas faz uso delas contrariando as regras. Possui um modo de ser tipificado como uma conduta absolutamente construtiva em relao destrutividade; Como aliana de saqueadores (gangue, quadrilha). O bando a inverso prtica da emancipao. O bando no deseja poder, ele faz pilhagens. abandono pelo Estado seja este o Estado Nacional, o Estado de Direito, o Estado de Bem-Estar Social. Desintegrar ento: A anomalia que foge norma, mas que ainda assim pertence norma; Em geral, a criminalidade manteve-se margem da existncia social, mesmo quando afetou mais do que se quis acreditar; A violncia do controle e o controle da violncia; Estrutura jurdica; Legislativo; Executivo; Judicirio; ONGs O comportamento humano frente estrutura jurdica:

O imprio das leis; O imprio dos direito; O declnio do imprio das leis; A falta do novo como fonte geratriz da crise: ou, o fenmeno da lei que no cola Prximo encontro: A Sociologia Jurdica A passagem do Estado liberal, social e democrtico de Direito Os modelos constitucionais: o neo constitucionalismo do Estado Democrtico de Direito Sociologia Geral e Jurdica Aula 16 dia 12/11/2010 A Sociologia Jurdica; A passagem do Estado liberal, social e democrtico de Direito; Os modelos constitucionais: Direito MODELO DE ESTADO MODERNO LIBERAL FORMA DE ORGANIZAO DE RELAES ECONMICAS E DE DOMINAO O neoconstitucionalismo do Estado Democrtico de

INDIVIDU