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SUMÁRIO
1 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 4
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 5
2.1 Geral...................................................................................................................... 5
2.2. Específicos ........................................................................................................... 5
3 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 6
3.1 Aspectos Históricos da Dor ................................................................................... 6
3.2 Definindo o Termo “Dor” ....................................................................................... 7
3.3 Fisiologia da Dor ................................................................................................... 7
3.4.1 Dor Patológica .................................................................................................. 10
3.4.2 Dor Inflamatória ou Nociceptiva ....................................................................... 10
3.5 Escalonamento da Dor e Escadas de Dor da Organização Mundial de Saúde
(OMS) ........................................................................................................................ 11
4 MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................................... 14
4.1 Tipo de Estudo .................................................................................................... 14
4.2 Caracterização do Município de Estudo .............................................................. 14
4.3 Caracterização da População de Estudo ............................................................ 16
4.3.1 Critérios de Inclusão da Amostra ..................................................................... 16
4.3.2 Critérios de Exclusão da Amostra.....................................................................16
4.4 Coleta de Dados .................................................................................................. 16
4.5 Cuidados Éticos .................................................................................................. 17
4.6 Apuração e Análise dos Dados Coletados .......................................................... 17
6 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ................................................................ 19
7 ORÇAMENTO ........................................................................................................ 19
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20
APÊNDICES .............................................................................................................. 22
4
1 JUSTIFICATIVA
O intuito deste estudo está baseado na necessidade dos profissionais de
enfermagem de conseguir identificar os fatores geradores da dor em pacientes que
buscam atendimento hospitalar. Segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da
Dor (2007), é possível observar não só consequências físicas em pacientes com dor
persistente, mas também alterações psíquicas, tais como ansiedade, depressão,
interferência com o sono e prejuízo da concentração estão presentes com maior
frequência.
A hospitalização de um membro na família é em geral um evento inesperado
e assustador para os familiares, e implica sofrimento, mudança na vida cotidiana e
enfrentamento de novos desafios.
O papel da enfermagem no controle da dor do paciente consiste na avaliação
da intensidade, também como adoção de estratégias para minimizar o desconforto
mediante o planejamento dos cuidados que deverão ser executados de maneira
correta para que possa trazer benefícios para o paciente, levando em consideração
condições físicas e emocionais, sinais vitais alterados, incluindo dor, que é
considerado o quinto sinal vital.
A equipe de enfermagem é um elemento muito importante nesta fase de dor
do paciente, pois pode atuar de várias formas, para minimizar ou cessar, não só o
uso de drogas, mas também, outras formas como musicoterapia, massagem
terapêutica, estimulação de pensamentos que aliviam a dor.
5
2 OBJETIVOS
2.1 Geral
Identificar a percepção e a conduta do profissional de enfermagem frente à
dor do paciente.
2.2. Específicos
Identificar o conhecimento do profissional sobre avaliação da dor e a
administração de analgésicos conforme tratamento médico estabelecido;
Avaliar a conduta e o comprometimento da equipe de enfermagem, na
assistência à dor do paciente;
Descrever como a equipe de enfermagem pode contribuir para amenizar a
dor referida pelo paciente hospitalizado.
6
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Aspectos Históricos da Dor
A dor mesmo estando sempre associada a algum quadro álgico, ela pode
variar sua definição ao longo da história e das diversas sociedades.
Primitivamente, a dor era dividida em aguda e crônica. A dor aguda era
proveniente de traumas e a dor crônica ocorria em função da incorporação de
espíritos ruins no corpo dos indivíduos. Este segundo tipo de dor, de acordo com a
crença existente nas sociedades primitivas e ainda em algumas crenças atuais, deve
ser exorcizada através de rituais místicos para ser controlada ou extinta (TEIXEIRA;
OKADA, 2003).
Teixeira e Okada (2003) destacam que no Egito e Babilônia, a dor era vista
como uma forma de castigo vinda dos deuses em virtude de alguma insatisfação
destes para com os sujeitos. A dor para estes povos envolvia basicamente o
coração e os vasos sanguíneos. Na Índia, a dor era uma sensação valorizada e era
inclusive criada como forma de realçar as emoções. Na China, a dor era
considerada como a ausência de boas energias ou um desequilíbrio do organismo
que entrava em conflito com o Yin e o Yang. Na Grécia, a dor era atribuída ao
cérebro, pois era este o órgão responsável pela sensação nociceptiva.
Esta relação entre a dor a o sistema nervoso foi sustentada por anatomistas e
filósofos durante muitos séculos, que, consideravam a dor como sendo uma
característica sensorial diferente daquelas relacionadas ao paladar, olfato, audição e
tato (SAKATA et al, 2003).
Conforme Cozzani (2003), na década de 60, a dor era vista apenas como
uma resposta a algum tipo de lesão ou trauma físico. No entanto, mais tarde,
questões relacionadas a fatores de ordem emocional, cognitiva ou genética
passaram a ser investigadas como possíveis causadoras da dor.
Diante da evolução do conceito da dor, pesquisas foram realizadas no sentido
de compreender a diversidade de mecanismos capazes de desencadear a dor nos
indivíduos e possíveis tratamentos para essas queixas. A partir de então, fatores que
não tinham relação com a dor provocada por traumas físicos passaram a ser
também considerados (COZZANI, 2003).
7
3.2 Definindo o Termo “Dor”
A dor, muitas vezes é utilizada para expressar um mal estar físico. De acordo
com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED, 2007) a dor consiste em
um estado físico ou psíquico que pode ou não estar relacionada com alguma lesão
nos tecidos que compõem o organismo.
A dor é considerada como sendo subjetiva, neste sentido é importante que
sejam criados e divulgados protocolos que permitam a identificação dessa dor para
que medidas curativas possam ser tomadas (CARVALHO, 2006).
De acordo com Viana, Dupas e Pedreira (2006), a definição da dor é de
acordo com o resultado avaliativo, considerado como uma limitação do sujeito em
suportar o caráter subjetivo de um sintoma identificado pelo organismo.
Neste sentido, a subjetividade da dor, fez com que fossem criadas escalas e
métodos multidimensionais para identificar os motivos da dor e as possíveis
respostas dos indivíduos a respeito de informações que permitam localizar a origem
da dor e os tratamentos que melhor atenderão aos pacientes mediante suas queixas
(TEIXEIRA, 2001).
Estes instrumentos facilitam a interação e comunicação entre os membros da
equipe de saúde, que passam a atentar e perceber a evolução da dor em cada
paciente e a verificar a resposta frente à terapia.
3.3 Fisiologia da Dor
O processo doloroso de acordo com Sakata et al. (2003) foi estudado sob
dois aspectos: os fisiológicos e os comportamentais. Estes dois aspectos mostram
que a dor pode ser gerada ou aprendida. Em alguns casos clínicos, os pacientes
definem a dor que estão sentido e deixam claro que a dor é proveniente da região
encefálica devido à ausência de impulsos periféricos dos nociceptores ou da medula
espinhal.
Conforme Meneses, Moreira e Brandão (2010, p. 164)
A dor está ligada à ativação de redes neurais relacionadas com passividade e proteção do corpo. Numa perspectiva evolucionária, a passividade defensiva tem como possível vantagem, permitir que a lesão sare. Entretanto quando esta passividade se mantém por longos períodos, sustentando posturas corporais auto protetoras e tensas, ela sensibilizaria os tecidos envolvidos.
8
As variações da dor podem ocorrer devido à identificação da nocicepção,
onde a sensação dolorosa ou de algum comportamento doloroso pode ser
identificado. Em alguns casos, esta dor pode ser considerada de cunho anatômico,
fisiológico e psicológico (TEIXEIRA, 2001).
Neste sentido, a dor pode ser resultado de um trauma, um processo
inflamatório, alterações neurais, sendo que seus sintomas podem ser amplificados
ou inibidos pelo próprio organismo. Acredita-se que possa haver uma relação
positiva entre pessoas que tem um tempo de diagnóstico maior com a melhor
percepção de sua saúde em geral. Supõe-se que quando um indivíduo convive com
uma doença crônica por mais tempo, o próprio organismo desenvolve estratégias
para se adaptar e esses pacientes podem já ter passado pelo período de
sintomatologia mais intenso (BERBER; KUPEK; BERBER, 2005).
Ressalta-se que a dor gera sofrimento e faz com que os indivíduos alterem
suas condutas ao tentar reduzir os efeitos da dor sob seu organismo. De acordo com
a FIG. 1, a dor pode ser observada ou quantificada da seguinte forma:
Figura 1: Comportamento da Dor
Fonte: COZZANI, 2003.
A análise da figura demonstra o processo evolutivo da dor, desconsiderando
sua origem, ou seja, dor proveniente de lesão ou doença ou psicológica. Nesta
sequencia tem-se o comportamento doloroso, seguido pelo sofrimento, que pode ser
9
em função da própria dor, do sentimento de medo, do estresse ou de outros tantos
fatores que podem ter desencadeado a dor.
3.4 Tipos de Dor
A dor pode ser dividida em dois tipos a nociceptiva que está relacionada a
ativação fisiológica de receptores através da ocorrência de lesões dos tecidos
ósseos, musculares ou ligamentares (SCHESTATSKY, 2008).
No caso da dor classificada como neuropática, esta é originada a partir da
lesão ou disfunção do sistema nervoso e de acordo com Schestatsky (2008), ela
resulta da ativação anormal da via nociceptiva. A FIG. 2 apresenta um diagrama
esquemático dos tipos de dor.
Figura 2: Tipos de Dor
Fonte: SCHESTATSKY, 2008.
Como observa-se na FIG. 2, a dor, ao ser classificada como nociceptiva ou
neuropática, divide-se novamente em patológica ou fisiológica e cada qual tem sua
origem e leva a uma problemática diferenciada.
10
3.4.1 Dor Patológica
A dor patológica de acordo com Pimenta (1999) consiste em um evento que
não apresenta caráter transitório, ele pode permanecer por dias ou semanas de
acordo com o seu fato gerador. Ela pode estar associada a alguma inflamação ou
injúria nervosa. Este tipo de dor pode causar alterações no sistema nervoso
periférico e central.
Entre as características da dor patológica podem ser observadas alterações
no humor do paciente, sensação prolongada de dor, desconforto, entre outros.
Patologicamente, a dor pode atingir diversos tecidos ao mesmo tempo e desta forma
pode ser classificada como dor inflamatória ou neuropática. Nestes casos é
imprescindível que seja feita a diferenciação da dor, observando seu tempo de
duração, ou seja, no caso da dor aguda, esta possui ocorrência recente. Já no caso
da dor crônica, esta já se estabeleceu a mais tempo e é considerada de longa
duração (SCOPEL; ALENCAR; CRUZ, 2007).
A dor aguda tem origem em traumas de tecidos moles ou inflamações e é
minimizada a partir do momento em que o tecido passa a se cicatrizar. No entanto, a
dor crônica, é aquela com duração além do tempo normal e pode persistir por um
período maior que três a seis meses. Ela surge de modo espontâneo ou pode ser
provocada. Em alguns casos, a dor crônica chega a debilitar o indivíduo e causa
transtornos em sua qualidade de vida.
3.4.2 Dor Inflamatória ou Nociceptiva
A dor patológica é proveniente de mudanças na função do sistema nervoso.
Este fato leva o organismo a diminuir o limiar de ativação dos nociceptores em
função da alteração da plasticidade do sistema nervoso.
Desta maneira, a dor se manifesta em escalas que vão aumentando com o
passar do tempo devido à sensibilização periférica proveniente do grau de
inflamação e do desajuste das células lesadas e fibras aferentes.
11
3.5 Escalonamento da Dor e Escadas de Dor da Organização Mundial de Saúde
(OMS)
Escalonamento da Dor
Unidimensional;
Multidimensional.
Escalas Unidimensionais
Escala Verbal: quantificação da experiência dolorosa por meio de frases:
- Nenhuma dor;
- Dor leve;
- Dor moderada;
- Dor forte;
- Dor insuportável;
- Pior dor possível.
Escala Numérica: quantificação da dor através de números:
- 0: nenhuma dor
- 10: maior dor possível
Escala de Faces: o paciente quantifica sua dor pela identificação com a
angústia que lhe causa.
Figura 3: Escala de Faces
Fonte: http://www.poiu.com.br/demos/naf/Arquivos/MATERIAL3.doc
12
Figura 4: Escala Visual Analógica (EVA)
Fonte: http://www.poiu.com.br/demos/naf/Arquivos/MATERIAL3.doc
Escala Multidimensional
Escada Analgésica da OMS:
Criada em 1986 para sistematizar o tratamento da dor de câncer;
A partir da escala numérica da dor aponta o tratamento mais adequado;
Dividida em três degraus.
Figura 5: Escada Analgésica
Morfina
Metadona
FentanilParacetamol Dipirona
Fonte: http://www.poiu.com.br/demos/naf/Arquivos/MATERIAL3.doc
Degrau 3
Dor de 7 a10
Uso de opióide forte + analgésicos simples
Degrau 2
Dor de 4 a 6
Uso de opióde fraco + analgésico simples
Degrau 1
Dor de 1 a 3
Uso de analgésicos simples
Morfina
Metadona
Fentanil
Codeína ou
Tramadol
Paracetamol
Dipirona
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Iniciar com medicação por via oral;
A cada visita o paciente deve ser reavaliado.
Fonte: http://www.poiu.com.br/demos/naf/Arquivos/MATERIAL3.doc
Dentro do contexto da dor do paciente, a Enfermagem é uma profissão
comprometida com a saúde e qualidade de vida da pessoa, família e coletividade. O
profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e
reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e
legais (CÓDIGO DE ÉTICA, 2007)..
O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de saúde,
das ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e da
defesa dos princípios das politicas públicas de saúde e ambientais, que garantam a
universalidade de acesso aos serviços de saúde, integralidade da assistência,
resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação da
comunidade, hierarquização e descentralização politico-administrativa dos serviços
de saúde (CÓDIGO DE ÉTICA, 2007).
O profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos
humanos, em todas as suas dimensões, exerce suas atividades com competência
para promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da
ética e da bioética (CÓDIGO DE ÉTICA, 2007).
Controle da dor ?
Sim
Manter Terapia
Não
Via parenteral
outro opióide forte
14
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Tipo de Estudo
Este presente estudo será desenvolvido através de pesquisa descritiva,
refletindo aspectos quantitativos. A pesquisa descritiva tem como objetivo descrever
as características de determinadas populações ou fenômenos. Uma de suas
peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais
como questionário e a observação sistemática, como, por exemplo, pesquisa
referente a idade, sexo, procedência, eleição, etc. (GIL, 2008).
Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, onde se buscará conhecer a
visão do profissional de enfermagem diante da dor referida pelo paciente
hospitalizado. Para tanto será utilizado um questionário fechado elaborado pela
pesquisadora. A pesquisa quantitativa pode ser usada para encontrar diferenças
estatisticamente significativas entre grandes e pequenas populações (OLIVEIRA,
2003).
A pesquisa quantitativa, “procura muito mais o aprofundamento das questões
propostas do que a distribuição das características da população segundo as
variáveis” (GIL, 2009. p. 53), ou seja, não procura representatividade de universo
definido na busca de oferecer resultados caracterizados pela precisão estatítica.
4.2 Caracterização do Município de Estudo
Este trabalho será desenvolvido no município de Formiga que está situado na
região do Centro Oeste de Minas Gerais, na Zona Campo das Vertentes, segundo a
divisão geográfica do estado. São limítrofes os municípios de Guapé, Pimenta,
Pains, Arcos, santo Antônio do Monte, Pedra do Indaiá, Itapecerica, Candeias,
Cristais, Córrego Fundo e Campo Belo. Formiga está situada a uma distancia de 195
Km da capital do estado, à qual se liga pela rodovia MG-050.
A população total do município é de 67.617 habitantes de acordo com
IBGE(2013), cujos índices econômicos estão baseados no comercio geral, nas
industrias de cal e na agropecuária. O PIB do município é em torno de R$ 474,394
mil e o PIB per capita R$ 7.131 (IBGE, 2.005).
15
O município está localizado na interseção das coordenadas geográficas: 20º
27’ 45” latitude Sul e 45º 25’ 58” longitude Oeste. Ocupa uma área de 1.404 km e
tem 820 metros de altitude média.
O munícipio possui na rede hospitalar, a Santa Casa de Caridade de Formiga
que atende particular, convênios e SUS, o hospital Santa Marta, que só atende
particular, o Nefro centro, e o Pronto Atendimento Municipal.
A secretaria de Municipal de Saúde foi criada por lei municipal objetivando
elevar a qualidade de vida da população e tendo como função planejar, coordenar, e
executar as atividades sociais e de saúde do município.
O presente estudo terá como população alvo os profissionais de enfermagem
que atuam, na clínica médica da Santa Casa de Caridade de Formiga – MG,
divididos entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem.
A Santa Casa de caridade de Formiga, foi fundada no dia 1º de Janeiro de
1.893, é mantida pelos irmãos vicentinos, e trata de sociedade civil sem fins
lucrativos, conforme reza seu estatuto datado de 16 de março de 1.995.O prédio foi
inaugurado depois de ter passado por reformas, acréscimos, inclusive a construção
de uma capela. Em 31 de Janeiro de 1.905, em Assembleia Geral, foi proposto pelo
Coronel José Bernardes de Faria, Dr. Benardinho Antunes Correia e o professor
Joaquim Rodarte a contratação de duas ou três irmãs de caridade para trabalharem
como enfermeiras da Santa Casa. No dia 24 de julho de 1.907, a cidade acolheu as
irmãs Domingas, Vicentina e Petrolina, da Congregação da Divina Providencia, com
sede em Queluz (SP). A irmã Domingas foi a primeira superiora da Casa de
Caridade
O Doador
Em 1892, o formiguense Francisco Domingos Gontijo, ao se mudar para o Rio
de Janeiro, enviou uma carta ao Major Antônio Tomás Barbosa Machado
autorizando, através de procuração, que se passasse a escritura de sua casa em
doação para a Santa Casa de Misericórdia de Formiga. A casa doada se localizava
na Rua Municipal, atual Dr. Teixeira Soares, onde , hoje , funciona a Santa Casa de
Formiga.
16
4.3 Caracterização da População de Estudo
A Santa Casa de Caridade de Formiga na área de enfermagem conta com, 04
auxiliares de enfermagem, 51 enfermeiros assistenciais, 01 enfermeiro responsável
técnico, 22 enfermeiros supervisores e 72 técnicos de enfermagem.
Total de funcionários da clinica médica (enfermeiro assistencial, enfermeiro
superviso, técnicos e auxiliares)=38
Afastados da enfermagem em todo o hospital=26
Total de funcionários q estão de férias da enfermagem em todo o hospital 13
pessoas do dia 20 de dezembro2013 a 20 de janeiro de 2014. Dentre estes 7 são
da clinica medica onde será desenvolvida a pesquisa.
4.3.1 Critérios de Inclusão da Amostra
Somente participarão do estudo proposto os membros efetivos do corpo de
enfermagem que atuam no setor da clínica médica da Santa Casa de Caridade de
Formiga, e que, lerem e concordarem com o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido apresentado a cada um dos interessados.
4.3.2 Critérios de Exclusão da Amostra
Não participarão da pesquisa os demais funcionários que atuam em outros
setores e os que não concordarem com o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido apresentado a cada um dos interessados, ou ainda aqueles que
estiverem afastados por algum motivo ou gozando de férias.
4.4 Coleta de Dados
A coleta será realizada no mês de março de 2014, após aprovação do Gestor
da Santa Casa de Caridade de Formiga, do Comitê de Ética e do Enfermeiro
responsável pela Clínica Médica (Apêndices).
O instrumento utilizado para a coleta das informações necessárias à
realização do trabalho será baseado em um questionário (Apêndices) elaborado pela
pesquisadora, contendo 07 questões que serão respondidas pelos participantes do
17
estudo, sendo questões de múltipla escolha, onde serão utilizadas perguntas claras,
objetivas e com linguagem acessível.
Algumas vantagens que o uso do questionário fornece, é um menor gasto
com o pessoal, constitui o meio mais rápido e barato de obtenção de informações, e
é permitido que as pessoas o respondam no momento em que julgarem mais
conveniente, além de garantir o anonimato dos pesquisados e não expor a nenhuma
influência das opiniões e do aspecto pessoal do entrevistado (GIL, 2009).
Segundo Oliveira (2003), um questionário é um conjunto formal de perguntas
cujo objetivo é obter informações dos entrevistados, qualquer tipo de questionário
possui três tipos de objetivos específicos. Primeiro deve traduzir a informação
desejada em um conjunto de questões específicas que os entrevistados tenham
condições de responder. O questionário deve motivar e incentivar o entrevistado a
deixar-se envolver pelo assunto, cooperando e completando a entrevista,
minimizando o erro na resposta.
4.5 Cuidados Éticos
Com o intuito de se preservar a identidade dos participantes deste estudo,
nenhum dado que possa identificar a população será divulgado.
Além disso, a participação do estudo foi voluntária e, livre de quaisquer ônus
para os envolvidos.
4.6 Apuração e Análise dos Dados Coletados
Os dados obtidos serão tabulados e analisados de modo a proporcionar um
maior entendimento ao fenômeno na pesquisa.
O processo de interpretação transcorrerá nesta sequência: tabulação das
respostas e análise dos dados. A tabulação dos questionários respondidos pelos
funcionários será feita através da elaboração de tabelas e gráficos por meio do
aplicativo Microsoft Excel. A análise e interpretação dos dados coletados serão
graficamente representadas a partir das respostas obtidas com o questionário,
comparados ainda com o estudo da revisão literária.
18
5 CRONOGRAMA
2013 2014
ATIVIDADES AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN
Pesq.
Bibliográfica
X X X X X X X X X X X
Elaboração do
projeto
X X X X
Coleta de
dados
X
Análise dos
dados
X X
Envio ao
Estatístico
X
Discussão dos
resultados
X X
Entrega do
TCC e
apresentação
X
19
6 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
O presente estudo será realizado pela aluna Vânia Luiza Semiliano
graduando o 8º período do curso de enfermagem pelo Centro Universitário de
Formiga UNIFOR-MG, sobre a orientação da professora Polliana Lúcio Lacerda
Pinheiro.
Serão necessárias 400 folhas A4 210x297mm, 10 canetas esferográficas de
cor azul, 500 xérox preto e branco, 200 impressos gráficos, encadernação do
trabalho, para realização das entrevistas irei de moto até a Santa Casa de Caridade
de Formiga, localizada na mesma cidade onde moro..
Todas as despesas citadas acima serão de responsabilidades da
pesquisadora.
7 ORÇAMENTO
MATERIAL QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL
Folhas A4 400 0,10 40,00
Canetas 10 1,00 10,00
Xérox 500 0,10 50,00
Impressos gráficos 200 0,30 60,00
Gasolina 10 3,00 30,00
TOTAL 190,00
20
REFERÊNCIAS
BERBER, J. S. S.; KUPEK, E.; BERBER, S. C. Prevalência de Depressão e sua Relação com a Qualidade de Vida em Pacientes com Síndrome da Fibromialgia. Revista Brasileira De Reumatologia, São Paulo, 2005. v. 45, n. 2, p. 47-54. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0482-50042005000200002&script=sci_arttext>. Acesso em: 20 out. 2013. CARVALHO, M.V.B; MERIGHI, M.A.B. A Mulher Com Câncer Fora De Possibilidade De Cura e As Diferentes Faces da Dor. Prática Hospitalar, 2006. Disponível em:<http://www.praticahospitalar.com.br.> Acesso em: 02 nov. 2013.
Código de Ética - Coren-RS | Conselho Regional de Enfermagem. Resolução
COFEN nº 311/2007. Disponível em: www.portalcoren-
rs.gov.br/index.php?categoria=profissional&pagina. Acesso em: 24 nov. 2013.
COZZANI, J. L. Fisiopatologia da Dor. 2003. São Paulo: Atheneu. Disponível em: <www.saerj.org.br/download/livro%202003/1_2003.pdf . Acesso em: 24 set. 2013.
ESCALONAMENTO da dor e Escada de Dor da OMS. s/l, s/d. Disponível em:
<www.poiu.com.br/demos/naf/Arquivos/MATERIAL3.doc >. Acesso em: 18 nov.
2013.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisas. São Paulo: Atlas, 2009. p.175. MENEZES, C. R. O.; MOREIRA, A. C. P.; BRANDÃO, W. de B. Base Neurofisiológica para Compreensão da Dor Crônica Através da Acupuntura. Revista Dor, Bahia, 2010, v.11, n.2, p.161-168. Disponível em:
<http://www.dor.org.br/revistador/Dor/2010/volume_11/n%C3%BAmero_2/11_2_l.ht
m>. Acesso em 25 out. 2013.
OLIVEIRA, S .L. Tratado De Metodologia Cientifica. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 2003. p.182. Sociedade Brasileira Para Estudo Da Dor (SBED), 2007. Diagnóstico da dor. Disponível em:<http://www.dor.org.br/dor_intro.asp>. Acesso em: 02 nov. 2013.
SAKATA, R. K. et al. Avaliação da dor. Cap. 3. In. COZZANI, J. L. Fisiopatologia da Dor. São Paulo: Atheneu. 2003. Disponível em: <www.saerj.org.br/download ivro 202003 2003.pdf >. Acesso em: 24 set. 2013.
TEIXEIRA, M.J. Fisiopatologia da Nocicepção e da Supressão da Dor. Jornal Brasileiro de Oclusão, ATM e Dor Orofacia, Curitiba, v.1, n.4, p.329-334, 2001. Disponível em:<http://dtscience.com/index.php/orthodontics_JBA/article/viewFile/184/166>. Acesso em: 03 out. 2013.
21
TEIXEIRA, M. J.; OKADA, M. Dor: evolução histórica dos conhecimentos. In: TEIXEIRA M. J. Dor: contexto interdisciplinar. 1 ed. Curitiba: Editora Maio, 2003. p. 242. VIANA, D. L.; DUPAS, G.; PEDREIRA, M. L. G. A avaliação da dor da criança pelas enfermeiras na Unidade de Terapia Intensiva. Pediatria, São Paulo, v. 28, n. 4, p. 251-261, 2006. Disponível em:<http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/1188.pdf>. Acesso em: 30 set. 2013.
22
APÊNDICE A- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Eu,___________________________________, profissão________________,
RG_______________, estou sendo convidado a participar como voluntário de uma
pesquisa realizada por Vânia Luiza Semiliano, acadêmica do 8º período de
Enfermagem do Centro Universitário de Formiga – Unifor, que possui como
orientador da mesma a professora Polliana Lúcio Lacerda Pinheiro, colaborando
assim na obtenção de dados para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso,
intitu ado “A VISÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM DIANTE DA DOR
REFERIDA PELO PACIENTE HOSPITALIZADO”, cujos objetivos e justificativas
são: Identificar a percepção e a conduta do profissional de enfermagem frente à dor
do paciente; Classificar os tipos de dor ;Descrever algumas escalas de dor;
Identificar o conhecimento do profissional sobre avaliação da dor e a administração
de analgésicos conforme tratamento médico estabelecido; Avaliar a conduta e o
comprometimento da equipe de enfermagem, na assistência a dor do paciente e,
descrever como a equipe de enfermagem pode contribuir para amenizar a dor
referida pelo paciente hospitalizado. A minha participação no referido estudo será no
sentido decompor amostra analisada pelo estudo, através da observação estatística
das respostas fornecidas à pesquisadora através de um questionário. Estou ciente
de que minha privacidade será respeitada, ou seja, meu nome ou qualquer outro
dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar, será mantido em
sigilo. Também fui informado de que posso me recusar a participar do estudo, ou
retirar meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e de, por
desejar sair da pesquisa, não sofrerei qualquer prejuízo à assistência que venho
recebendo. É assegurada a assistência durante toda pesquisa, bem como me é
garantido o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre
o estudo e suas consequências, enfim, tudo o que eu queira saber antes, durante e
depois da minha participação. Caso necessite, posteriormente, entrar em contato
com a pesquisadora por motivos quaisquer, estou ciente que o telefone para contato
com a acadêmica Vânia Luiza Semiliano (37) 99075944. Enfim, tendo sido orientado
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quanto ao teor de todo o aqui mencionado e compreendido a natureza e o objetivo
do já referido estudo, manifesto meu livre consentimento em participar, estando
totalmente ciente de que não há nenhum valor econômico, a receber ou a pagar, por
minha participação. Caso ocorra algum dano decorrente da minha participação no
estudo, serei devidamente indenizado, conforme determina a lei.
Nome e assinatura do sujeito da pesquisa: ________________________________
________________________________
Polliana Lúcio Lacerda Pinheiro
Orientadora Responsável pela Pesquisa
________________________________
Vânia Luiza Semiliano
Acadêmica Responsável pela Pesquisa
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APÊNDICE B - Aos Senhores Membros da Administração da Santa Casa de
Caridade de Formiga
Vânia Luiza Semiliano, portadora do RG: ______________, residente
à_____________________, nº _______, bairro __________________, na cidade de Formiga, MG, discente regularmente matriculada no 8° período do curso de Enfermagem, do Centro Universitário de Formiga (UNIFOR) vêm respeitosamente à presença desta conceituada ADMINISTRAÇÃO, requerer autorização para que possam realizar pesquisa de campo, através de questionário, juntamente com os colaboradores da Equipe de Enfermagem da Santa Casa de Caridade de Formiga - MG.
O estudo terá como o objetivo identificar a percepção e a conduta do profissional de enfermagem frente à dor do paciente e será apresentado como Traba ho de Conc usão de Curso “TCC”, denominado: “A VISÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM DIANTE DA DOR REFERIDA PELO PACIENTE HOSPITALIZADO”.
Esclarece a requerente, que será garantido o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências, enfim, tudo o que queiram saber antes, durante e depois da pesquisa. Esclarece, ainda, que será respeitado o sigilo, tanto escrito como verbal, com relação a toda e qualquer informação a que tiver acesso em função das atividades desempenhadas na pesquisa, nome ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer forma, identificar os colaboradores que farão parte da pesquisa.
Informa-se ainda a esta ADMINISTRAÇÃO que a pesquisa não possui valor econômico e nem trará nenhuma despesa para a Santa Casa.
Segue em anexo a cópia do anteprojeto de pesquisa para sua apreciação e caso aceite a realização da mesma, favor endossar no local específico abaixo.
Pedem deferimento.
Formiga, 14 de novembro de 2.013
_________________________________
Polliana Lúcio Lacerda Pinheiro Orientadora responsável pela pesquisa
__________________________________ Vânia Luiza Semiliano Acadêmica Responsável pela Pesquisa
Concordo com a coleta de dados:
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_________________________________ Responsável pela Instituição Sediadora
(com carimbo) APÊNDICE C – Questionário Aplicado à Equipe de Enfermagem da Santa Casa
de Caridade de Formiga.
01) Categoria:
( ) Técnico de enfermagem
( ) Auxiliar de enfermagem
( ) Enfermeiro supervisor
( ) Enfermeiro assistencial
02) Você tem conhecimento quanto às formas de lidar com a dor dos pacientes?
( ) Sim. Quais?___________________________________________________
( ) Não
( ) Em algumas situações
03) Caso sua resposta tenha sido afirmativa, onde você aprendeu a lidar com a dor
do paciente?
( ) No curso de graduação / técnico
( ) Em cursos de especialização
( ) Em congressos e palestras
( ) No ambiente profissional
04) Quais os métodos utilizados para avaliar a intensidade da dor no paciente?
( ) Observação do paciente
( ) Escala da dor
( ) Conversa com o paciente
( ) Outro. Qual?__________________________________________________
05) Na sua opinião quando deve ser iniciada a terapia medicamentosa para
pacientes com queixa de dor?
( ) Ao relato de dor leve
( ) Quando relatam a dor com intensidade moderada
( ) Somente após relato de dor intensa
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06) Quais as vantagens de realizar a avaliação da dor dos pacientes antes de iniciar
qualquer terapia medicamentosa?
( ) A identificação dos diversos fatores responsáveis pela sua dor.
( ) Facilidade em instituir-se a terapêutica mais adequada.
( ) Permite melhorar a qualidade e a eficácia do acompanhamento ao doente.
( ) Facilita a circulação de informação entre o doente e os prestadores de cuidados
07) Em sua relação profissional com o paciente com dor, qual o seu grau de
envolvimento?
( ) Envolvo totalmente com o paciente
( ) Não me envolvo com o problema do paciente, apenas aplico a medicação
indicada
( ) Às vezes sinto pena, mas procuro não demonstrar
08) Quais os sentimentos evidenciados ao lidar com pacientes com queixa de dor?
( ) Impotência
( ) Tristeza
( ) Medo
( ) Outro. ________________________________________
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