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GLÁUCIA MEDEIROS DE SOUZA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E ARTES ARTE NA ESCOLA: a utilização das novas tecnologias comunicacionais pela disciplina de Arte na rede pública de ensino do Paraná

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Londrina2010

GLÁUCIA MEDEIROS DE SOUZA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E ARTES

ARTE NA ESCOLA: a utilização das novas tecnologias comunicacionais pela disciplina de Arte na rede pública de

ensino do Paraná

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Londrina2010

ARTE NA ESCOLA: a utilização das novas tecnologias comunicacionais pela disciplina de Arte na rede pública de

ensino do Paraná

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Artes Visuais – Multimídia.

Orientador: Prof. Maria Christina Zorzeto

GLÁUCIA MEDEIROS DE SOUZA

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Prof. Orientadora: Maria Christina Zorzeto Universidade Norte do Paraná

Prof. Membro 2Universidade Norte do Paraná

Prof. Membro 3Universidade Norte do Paraná

Londrina, _____de ___________de 20___.

GLÁUCIA MEDEIROS DE SOUZA

ARTE NA ESCOLA: a utilização das novas tecnologias comunicacionais pela disciplina de Arte na rede pública de

ensino do Paraná

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado, apresentado à UNOPAR - Universidade

Norte do Paraná, no Centro de Ciências Humanas, da Educação, Comunicação e

Artes, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Artes Visuais-

Multimídia, com nota final igual a _______, conferida pela Banca Examinadora

formada pelos professores:

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Agradecimentos

Primeiramente ao meu Deus, que me ilumina meus caminhos

através do Espírito Santo permitindo que eu alcance meus objetivos, amplie meus

conhecimentos nos mais diversos assuntos, possibilitando a realização desse

trabalho, me fortalecendo a cada dificuldade.

A minha família, mãe , pai, irmãs e sobrinhas que completam minha

vida, me dão força são meu porto seguro, me ajudaram a formar quem sou hoje,

caráter, essência, fazem parte de minhas orações e dos meus melhores momentos.

Agradeço aos meus tios Ozanam e Lúcia em especial pelo apoio

dado a mim nos últimos anos, onde devo eterna gratidão, e me ajudaram todos os

dias com carinho e respeito, fazendo que chegasse ate aqui. As minhas primas

Barbara e Paola pelos incentivos, companhia.

Aos meus amigos, que me ajudaram a passar por bons e maus

momentos superar as dificuldades, me fizeram rir e descontrair nos momentos mais

tensos. Obrigada!

A professora Maria Christina Zorzeto que me orientou e me ajudou

nesse trabalho, me apoiando, sendo atenciosa e dedicada a cada pedido de ajuda,

saiba que tem de minha parte grande admiração, pelo trabalho e pessoa. A

professora Sônia França que sempre que podia nas aulas ajudava com o trabalho

sempre muito atenciosa, interessada e educada. A vocês também muito obrigada.

Aos professores de Artes da cidade de Ibiporã-PR que me

receberam muito bem, me deram toda atenção e ajuda possível para realização do

artigo.

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" A coisa mais indispensável ao homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento."

(Platão)

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ARTE NA ESCOLA: a utilização das novas tecnologias comunicacionais pela disciplina de Arte na rede pública de

ensino do Paraná

Gláucia Medeiros de Souza1

Maria Christina Zorzeto2

Resumo

As tecnologias digitais e as multimídias, ocupam cada vez mais espaço no cotidiano de cada individuo, sendo assim acredita- se que as escolas e os educadores devem se adequar as novas tecnologias e utiliza- las como ferramentas auxiliadoras no processo de aprendizagem. Dessa forma verificamos através de pesquisas bibliográficas, as relações entre arte e tecnologia, as políticas do projeto ProInfo na rede Estadual de Educação do Estado do Paraná, como os arte- educadores têm utilizado as novas tecnologias como ferramentas mediadorasda educação, no processo formatorio, consequentemente na pratica pedagógica e familiarização com as tecnologias.

Palavras Chaves:

Ensino de Arte, Tecnologias digitais, Proinfo.

Abstract

Digital technologies and multimedia have every day a space in life and daily life of each individual, and thus it is believed that schools and educators should fit the new technologies and uses them as auxiliary tools in the learning process. Thus we find through library research, the relationship between art and technology, policies of the network project ProInfo Education State of Paraná, as art educators and have used new technologies as mediating tools of education, their training and familiarization with the technologies.

Keywords: Art Education, Digital Technology, Proinfo.

1 Acadêmica do Curso de Artes Visuais – Multimídia da Unopar – Universidade Norte do Paraná. Endereço: Rua Claudionor reis, 255 CEP: 86041-810. Londrina – Paraná. Fone (43) 3343 4520. E-mail: [email protected]

2 Professora Especialista Em Arte-educação, História da Arte e Discurso fotográfico na Universidade Estadual de Londrina, Bacharel em pintura, graduada em Artes plásticas na Santa Marcelina (SP). Rua Jorge Velho 550, aptº 702, Vila Ipiranga, Cep: 86010-600. Fone: (43) 3323 9428 Email: [email protected]

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Introdução

A tecnologia cada dia esta mais presente no cotidiano das pessoas,

as explosões tecnológicas acontecem em todo mundo e nos mais diversos meios

sociais.

O campo educativo também tem sentido as interferências das novas

tecnologias, culminando e mudando para atingir os objetivos e necessidade dos

novos alunos que hoje desde pequenos já tem em sua realidade e cotidiano a

presença das tecnologias seja por meio do computador, internet,celular ou vídeo

game.

A relação professor e aluno sofre mudanças a partir da mediação

dos conteúdos com os alunos através dos multimídias favorecendo o processo de

ensino aprendizagem, trazendo a realidade tecnológica do aprendiz para a sala de

aula.

A proposta desse artigo é verificar como tem ocorrido a utilização

desses recursos nas salas de aula de Arte no estado do Paraná, bem como tem sido

a prática dos professores e os resultados emergidos da utilização.

Integra- se a verificar de quais incentivos tecnológicos o governo

vêm proporcionando para a educação, se os projetos de tecnologia educacional por

ele oferecidos estão sendo aproveitados e qual a opinião dos educadores, quanto

aos aspectos positivos e negativos.

Objetivos

Analisar através de pesquisas bibliográficas os conteúdos: conceitos

de arte tecnologia, história da disciplina de Arte, as novas

tecnologias na educação e as políticas do ProInfo;

Realizar entrevistas semi- estruturada com professores da rede

publica de ensino do Paraná, para verificar a realidade e

aproveitamento dos recursos disponibilizados pelo governo.

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Materiais e Métodos

Para realizar este artigo, se fez necessário um levantamento bibliográfico

sobre o tema em questão, assim como a realização de uma pesquisa de campo

através de uma entrevista semi- estruturada com professores da rede publica de

ensino do norte do Paraná

A pesquisa bibliográfica baseou- se no levantamento de documentos,

artigos e livros que abordam o tema neste artigo visando verificar, os modelos

educacionais ao longo dos anos, história do ensino de arte, as novas tecnologias na

educação e os projetos do governo para a implantação dos multimídias nas práticas

de sala de aula, no caso o ProInfo, TV pendrive e softwares educativos.

A pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas em 4 escolas

estaduais da cidade de Ibiporã- PR, com professores da disciplina de Arte com a

intenção de verificar a realidade dos programas e projetos tecnológicos educacionais

oferecidos pelo governo, a preparação dos professores para a utilização dos

multimídias, suas opiniões sobre o comportamento dos alunos perante esse novo

modelo de ensino e seus resultados.

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1 MODELOS EDUCACIONAIS

Nas últimas décadas a educação vêm, sofrendo mudanças

constantes. No caminhar da história temos no fim dos anos 50, Skinner, Professor e

pesquisador da Universidade Harvard, desenvolveu uma pesquisa utilizando como

modelo o reforço condicionado: estímulo(S)-resposta (R), para a mudança de

comportamento, sendo o modelo empregado em seus estudos adotado como uma

linha da Psicologia que se denominou - Behaviorismo.

Skinner postulou o behaviorismo, que na Psicologia foi empregado

como uma corrente filosófica, e como planejamento metodológico de pesquisa assim

como para outros psicólogos como Ferster, Sidman, Schoenfeld, Catania, Hineline,

Jack Michael, etc.

Consolidado nos anos 30, em que se acreditava que a

aprendizagem seria obtida através de repetições de ações, passando a ser utilizado

como uma metodologia no processo ensino – aprendizagem, que leva o aluno a ter

facilidade em memorizar.

Para Skinner ensinar é transmitir conhecimento, assim idealiza uma

“máquina de ensinar”, através dela estimula a educação institucional, individual e em

casa. Em sua tese diz “Em todo comportamento verbal há três eventos importantes

a serem considerados: um estímulo, uma resposta e um reforço” (p.81)

Os primeiros sistemas computadorizados com fins pedagógicos

tiveram como base, o modelo de aprendizado Behaviorista, sendo muito utilizado até

o início dos anos 60, para o ensino regular no ocidente.

Existem ainda, Softwares educacionais neste molde ainda são

usados atualmente, mas são plausíveis de críticas, pois permitem a interação do

aluno com o conteúdo, mas sem estimular sua autonomia. Lembrando que os

sistemas educacionais desenvolvidos ate então não promovem a interação aluno-

aluno e professor-aluno.

Os processos de ensino aprendizagem sofreram várias modificações

dos anos 50, do pensamento Behaviorista aos dias de hoje. No final dos anos 50

essa metodologia já começa a ser modificada, pelo pensamento construtivista de

Piaget,psicologo e filosofo, principal autor dessa corrente, e as ideias Sócio-

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histórica cultural de Vygotsky, professor e pesquisador contemporâneo de Piaget.

Para Jean Piaget, o aprendizado é compreendido através da

percepção do mundo pelo aprendiz. Esse processo é desenvolvido pelo próprio

estudante por etapas e estando diretamente ligado ao seu desenvolvimento. O

aprendizado é construído pelo seu conhecimento através das experiências

individuais com o meio, não se levando em consideração o contexto social.

Seus estudos baseia- se na Teoria dos Estágios de

Desenvolvimento Cognitivo, onde o desenvolvimento cognitivo é dividido em 4 fases.

Como referencia inicial. “A forma como a pessoa representa o mundo - as estruturas

mentais internas ou esquemas – muda sistematicamente com o desenvolvimento”

(MAYER 1977, p. 98).Já para Vygotsky(1999), a cultura é o instrumento de

mediação inicial, pois o processo de ensino aprendizagem ocorrem de forma

individual, logo os significados são reflexos do meio social externo, sendo assimilado

de maneira particular pelos indivíduos.

Desta maneira, a mediação é composta por objetos e pessoas que

mediam a interação do aluno com o objeto, fazendo com que o desenvolvimento

aconteça do meio exterior para o interior de cada indivíduo.

A construção do saber acontece nas relações, sujeito e objeto,

através de intermediação de um terceiro sujeito para mediação do processo de

interação de ambos. (Diferenciando assim Piaget e Vygotsky).

O educador, conforme explica Facci (2007, p.147), no processo

ensino – aprendizagem exerce o papel de mediador entre os conteúdos curriculares

e os alunos, ou seja, o professor faz a mediação entre os conteúdos curriculares

com o objetivo de provocar o desenvolvimento das funções curriculares superiores.

Para Vygotsky, o aluno para aprender necessita desenvolver as

funções curriculares superiores e isso se da através da linguagem e utilização de

signos. Os signos são ferramentas essenciais, são mediadores para as estruturas

das funções psicológicas superiores e se dá a partir do desenvolvimento cultural,

justamente pela mediação de instrumentos psicológicos (atenção, pensamento

abstrato, linguagem, etc.)

Sobre a mediação Richit escreve que:

[...] a mediação, segundo Vygotsky, é o processo pelo qual a ação do sujeito sobre o objeto é mediada por um determinado elemento. Por exemplo, a ação de um pintor sobre sua obra é mediada pelo pincel. Neste exemplo o

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elemento mediador (pincel) possibilita a transformação do objeto (quadro). Esta etapa intermediária “pincel quadro” é denominada mediação. Então, mediação é o processo de intervenção de um elemento intermediário numa relação - a relação deixa de ser direta e passa a ser mediada por esse elemento.

Discutindo a função do instrumento de mediação cita novamente

Vygotsky:

O instrumento, de acordo com Vygotsky, é o elemento mediador que age entre o sujeito e o objeto do seu trabalho, com a função de ampliar as possibilidades de transformação da natureza, ou seja, ele é criado ou usado para se alcançar um determinado objetivo. Ele é, então, um objeto social e mediador da relação do indivíduo com o mundo. Os signos também são mediadores, porém sua função se faz presente na atividade psicológica, por esta razão Vygotsky os denomina instrumentos psicológicos. O signo é intrínseco ao indivíduo e tem por função regular e controlar as ações psicológicas do mesmo. Eles agem no sentido de ativar uma outra atividade psicológica, memória, por exemplo, pois representam ou expressam objetos, fatos (RICHIT 2004 ,p4. ).

2. O ENSINO DE ARTE E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS

O sistema educacional brasileiro passou por várias mudanças a

partir da colonização até os dias de hoje. No período das missões Jesuíticas o

ensino de arte tinha característica evangelizadora, com a função de reproduzir a

“verdade artística europeia”.

Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade europeia; trouxeram também os métodos pedagógicos. Todas as escolas jesuítas eram regulamentadas por um documento, escrito por Inácio de Loiola, o Ratio Studiorum. Eles não se limitaram ao ensino das primeiras letras; além do curso elementar mantinham cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava- se Gramática Latina, Humanidades e Retórica; e no curso de Filosofia estudava- se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais.. (BELLO,2001)

Tempos depois, Junior (2009) nos Colégios, - com estudantes de

famílias abastadas – o trabalho manual era desprezado, já que as escolas tinham

apenas alunos (homem) e os trabalhos manuais, que eram considerados arte, fazia

parte do universo feminino.

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Posteriormente, com a industrialização, existiu uma maior

necessidade de um aprendizado técnico, explorou- se as técnicas de desenho

trazidas pelo modelo de ensino norte americano.

No século XX, apesar dos novos autores e das novas vanguardas

artísticas trazem novas teorias, o ensino de arte permaneceu voltado para o público

feminino, sendo tratado como “afazeres” (canto, música, bordado, pintura etc).

Em 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, a disciplina de

Arte passou a ser obrigatória nos currículos escolar. Porém, mesmo com recente

favorecimento a educação de Arte, continua ocupando uma posição marginalizada

nas escolas brasileiras.

Apesar da arte fazer parte da vida dos seres humanos, desde os

primórdios da história, na formação e transformação do sujeito, através do senso

crítico, o ensino formal no Brasil ainda descaracteriza a mesma em prol das demais,

como: matemática, português, história, geografia e etc, como podemos confirmar

em:

Nem a mera obrigatoriedade nem o reconhecimento da necessidade são suficientes para garantir a existência da Arte no currículo. Leis tão pouco garantem um ensino/aprendizagem que torne os estudantes aptos para entender a Arte ou a imagem na condição pós moderna contemporânea. (BARBOSA, 2002, p. 14).

Através de uma análise histórica do ensino de arte nos últimos anos,

do que se tem proposto em documentos oficiais, bibliográficos e metodológicos não

retrata a prática do ensino de arte realizada nas escolas.

Barbosa (2002) propõe aos professores um questionamento sobre

as mudanças no ensino aprendizagem de arte, considerando o compromisso da

arte- educação com a cultura e historia, e aponta: “só um saber consciente e

informado torna possível a aprendizagem em Arte”. (p. 17), abrindo espaço para

uma discussão maior, que é a influência positiva do ensino de arte no

desenvolvimento perceptivo, sensibilidade, criatividade, alfabetização visual e

compromisso da diversidade cultural, essa adaptação é conhecida como Proposta

Triangular, não sendo apenas o resultado final do aluno, mas todo o processo de

desenvolvimento do aluno seus trabalhos e materiais, com a mediação do professor.

Arte como uma linguagem aguçadora dos sentidos transmite significados que não podem ser transmitidos por intermédio de nenhum tipo de

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linguagem, tais como a discursiva e a científica. Dentre as artes, as visuais, tendo a imagem como matéria prima, tornam possível a visualização de quem somos, onde estamos e como sentimos (BARBOSA, 2002, p. 18).

O ensino de arte não deve ser entendido apenas como obrigatória,

mas sim, como uma fonte transformadora para o desenvolvimento do ser humano,

pois ela é uma ferramenta para que o homem compreenda, descubra e transforme o

mundo ao qual está inserido. Para que isto ocorra é indispensável o respeito e

credibilidade junto das ações inovadoras, visando a valorização e melhoria do

processo ensino aprendizagem.

A partir do século XXI se tem uma nova forma de se fazer arte,

consequentemente um novo tipo de olhar e uma precisão de novas práticas não

somente para o artista, mas também para o educador que deverá buscar novas

posturas pedagógicas para atrair a atenção do educando no aprendizado de Arte.

Como o novo artista usufrui das novas tecnologias computacionais, criando pinturas

sem encostar a mão em um tubo de tinta, criando uma nova “magia” para o universo

da arte, o professor deve buscar os novos recursos para se aproximar do mundo de

seus alunos e, por conseguinte, aproximando os conteúdos de seus aprendizes.

Essa nova geração de alunos possui em seu universo, um fácil

acesso as maravilhas e encantos que as máquinas fornecem, seja: de um celular,

mp3 player, games, televisores, DVD, computadores. Eles têm através de alguns

pequenos e rápidos toques e cliques acesso a novas realidades e mundos mais

interessantes e dinâmicos, por isso, o educador deve se adequar a realidade deste

novo mundo.

As tecnologias são produtos humanos, e são impregnadas de humanidade, e reciprocamente o ser humano é impregnado de tecnologia. Neste sentido, o conhecimento produzido é condicionado pelas tecnologias e, em particular, pelas tecnologias da inteligência, denominadas mídias por mim para enfatizar o aspecto comunicacional. (BORBA, 2004, p. 305)

O arte- educador deve trazer esses conceitos para sua prática,

inserindo- os em sala de aula, mediando a produção imagética desse novo tempo,

tendo como principal ferramenta as tecnologias inovadoras para auxiliá- lo em sua

prática pedagógica.

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É claro que a tecnologia não determina a sociedade. Nem a sociedade escreve o curso da transformação tecnológica, uma vez que muitos fatores, inclusive criatividade e iniciativa empreendedora, intervêm no processo de descoberta científica, inovação tecnológica e aplicações sociais, de forma que o resultado final depende de um complexo padrão interativo. (SILVA, ano, apud CASTELLS, 2006)

Hoje a relação entre educação e tecnologia é primordial, por se

tratar de uma ferramenta de informação global, nos suportes hiper- midiáticos, como

as imagens e os sons.

Em suma, se aceitarmos a premissa de que vivemos já em plena revolução digital, de que o seu curso é impagável e de que se afirmará como a grande tendência deste novo século e se atendermos a todas as manifestações que ao longo da última década já têm evidenciado uma ligação entre as humanidades e a informática, poderemos arriscar que as humanidades se desenvolverão ainda mais no ambiente eletrônico e que este se tornará numa superfície de escrita e de leitura encarada com uma normalidade que talvez ainda não seja possível esperar no atual momento histórico. A verificar- se este cenário, o computador pode ser um “fator de união” ou configurar uma “união de fato” entre “duas culturas” tradicionalmente separadas, dado que pode trazer ao humanista alguma compreensão no domínio tecnológico ao mesmo tempo que permite a sua integração num contexto comunicacional socialmente dominante, enquanto que o tecnólogo pode aceder ao conhecimento registrado sobre as humanidades através do computador e acolher as sugestões dos humanistas com vista à promoção de desenvolvimentos tecnológicos adequados aos valores específicos de uma educação humanística. (REIS, 2001).

Logo, o aprendiz ao interagir com o conteúdo através da utilização

da informática, computador ou software apropria- se dos signos e símbolos da

ferramenta e passa utilizá- las em suas atividades ou representações, dessa forma,

a máquina passa a ser um mediador entre sujeito e objeto.

Conforme Pais (2002) não podemos esquecer que a linguagem a ser

usada nas ferramentas ou softwares devem se adequar a necessidade do aluno,

com interface, de fácil interação, considerando seus valores culturais, nível de

cognição e valor de feedback.

Objetos de aprendizagem são exemplos de recursos tecnológicos que surgiram como forma de organizar e estruturar materiais educacionais digitais. Entende- se por objeto de aprendizagem qualquer material ou recurso que podem ser utilizados no contexto educacional de maneiras variadas e por diferentes sujeitos. (TAROUCO, 2003, p.2).

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Page 15: Tcc Pronto Final

3. TECNOLOGIA NA REDE PÚBLICA DE ENSINO

A relação tecnologia e educação vem sendo discutida há algum

tempo no Brasil. Em 1981, aconteceu o I Seminário Nacional de Informática na

Educação, entre os dias 25, 26 e 27 de agosto promovido pelo MEC/SEI/CNPq em

Brasília – DF, com o objetivo de discutir novos mecanismos de educação com a

comunidade escolar.

As discussões do seminário buscavam destacar a importância do

uso adequado da informática nas escolas, garantindo a interdisciplinaridade, contava

com a participação pesquisadores da educação, informática e psicologia e

sociologia.

Surge assim, o subsídio para um programa de implantação da

informática na escola, sendo criado um projeto experimental como é o caso do

Educom, nos anos 80, com o patrocínio do Ministério da Educação e, em seguida,

vários outros projetos foram desenvolvidos visando a implementação dos recursos

digitais na educação.

No ano de 1996 a Secretaria de Estado da Educação – SEED, órgão

integrado ao MEC, responsável pela definição e implantação da política de

educação a distância, apresenta a proposta do Programa Nacional de Informática na

Educação (ProInfo), visando inserir as novas tecnologias na rede públicas de ensino.

Conforme o Decreto Nº 6.300, de 12 de dezembro de 2007, os

objetivos do Projeto ProInfo são:

I - promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas escolas de educação básica das redes públicas de ensino urbanas e rurais;

II - fomentar a melhoria do processo de ensino e aprendizagem com o uso das tecnologias de informação e comunicação;

III - promover a capacitação dos agentes educacionais envolvidos nas ações do Programa;

IV - contribuir com a inclusão digital por meio da ampliação do acesso a computadores, da conexão à rede mundial de computadores e de outras

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tecnologias digitais, beneficiando a comunidade escolar e a população próxima às escolas;

V - contribuir para a preparação dos jovens e adultos para o mercado de trabalho por meio do uso das tecnologias de informação e comunicação; e

VI - fomentar a produção nacional de conteúdos digitais educacionais.

O programa funciona de forma descentralizada, cada Estado tem

uma Coordenação e seus Núcleos de Tecnologia Educacional – NTE, compostos

por educadores e especialistas em tecnologia de hardware e software.

As escolas são equipadas com um laboratório de informática com

computadores que utilizam o sistema Linux Educacional possuindo programas e

ferramentas específicos.

A figura abaixo mostra a tela inicial do sistema Linux Educacional.

(imagem1)

O sistema oferecido é composto por ferramentas de produtividade

que são: BrOffice.org com os programas, Impress (Apresentação Eletrônica), Base

(Banco de Dados), Draw (Desenho Vetorial), Calc (Planilha Eletrônica), Writer

(Processador de Texto), e KDPF (Processador de Texto PDF).

Ferramentas de Gráficos: Digikam (Gerenciador de Fotos),

Ksnapchot (Programa de Captura de Tela), Kooka (Programa de Digitlização &

OCR) e Kolourpaint (Programa de Pintura).

Internet : Firefox 3.0 (Navegador de Web). Multimídia: Audacity

(Editor de Audio), Kdenlive (Editor de Vídeo), K3b (Gravação de CD/DVD) e VLC

(Reprodutor Multimídia).

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Ferramenta de Busca: EduBar (Barra Superior), FBEdu

(Ferramentas de Acesso a Conteúdos).

(imagem2)

Os programas educacionais: Kturtle (Linguagem Logo), kalzium

(Tabela periódica dos elementos), Kstars (Planetário Virtual), Kgeography

(Treinamento em Geografia), Klettres (Aprender Alfabeto), Kverbos (Estudo das

Formas Verbais do Espanhol), Kiten (Ferramenta de referência/estudo do japonês),

KhangMan (Jogo de Forca), Kanagram (Jogo de ordenação de letras), Klatin

(Revisor de latim), kmplot (Desenho de funções matemáticas) ,Kbruch (Exercício

com frações), Kpercentage (Exercícios de porcentagens), Klg (Geometria

Interativa), Tux paint (Desenho), Keduca (Editor de Testes e exames), blinKen

(Jogo Simon Diz), KwordQuiz (Treinador de vocabulário), KvocTrain (Treinador de

vocabulário) e Ktouch (Tutor de Digitação).

No site do MEC3 é disponibilizado vários outros materiais de

pesquisa e programas com conteúdos educacionais de livre acesso, para

complementação e auxilio nas aulas de diversas disciplinas. O Ministério da

Educação esta sempre incentivando professores a utilizar as tecnologias como

ferramentas para auxiliar o processo de ensino aprendizagem. No Portal do

Professor4, ha um suporte para que o professor possa preparar suas aulas, como:

Links - para acessar conteúdos específicos de cada disciplina; espaço para

Interação e Colaboração - onde os professores trocam experiências; Cursos e

Materiais - disponibiliza informações de cursos e materiais temáticos para

fundamentação teórica e novas ideias para práticas de sala de aula; Recursos

Educacionais - é o espaço destinado aos downloads de softwares para utilizar

recursos de vídeo, fotos, animações e simulações entre outros; Jornal do Professor -

contém notícias e discussões quinzenais sobre temas pertinentes as práticas de sala

de aula e ao cotidiano do professor; Espaço da Aula - subdivisões para que o

professor comente, compartilhe, crie, armazene e receba orientações sobre

3 http://webeduc.mec.gov.br/4 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html

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materiais já criados e suas produções. O site ainda possui recursos de

acessibilidade.

Em abril de 2004, foram criados pela Secretaria Estadual de

Educação do Paraná, uma Coordenação Regional de Tecnologia na Educação –

CRTEs e a Coordenação Estadual de Tecnologia na Educação – CETE, a partir da

Resolução 1.636, para assessorar os professores, sendo os mesmo, responsáveis

em planejar e desenvolver projetos educacionais que se utiliza das tecnologias nas

ações do cotidiano escolar. Cabe salientar que no projeto educacional deve abordar

também o acompanhamento e direcionamento, do assessor da CRTE, também para

direção / equipe pedagógica e aluno, sendo primordial adequar as ferramentas

tecnológicas as atividades educativas.

No Estado do Paraná as salas de aula ainda recebem mais uma

ferramenta facilitadora das multimídias. A Secretaria de Estado da Educação

desenvolveu o Projeto TV Pendrive onde televisores de 29 polegadas são instalados

nas 22 mil salas de aula da rede estadual de ensino. Os televisores possuem

entradas para VHS, DVD, cartão de memória e pendrive, além de saídas para som e

projetor multimídia.

Os Professores também contam com o recurso do Paraná Digital,um

laboratório de informática que utiliza o sistema Linux, acesso a internet uma

impressora. com o objetivo de levar o portal Dia a dia Educação a professores e

alunos da rede estadual. Sendo também um espaço para que os professores

possam preparar suas aulas, realizarem trabalhos, provas e trabalharem com seus

alunos.

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4 ENTREVISTA COM PROFESSORES DE ARTE DE IBIPORÃ -PR

A partir do estudo bibliográfico verificou- se a necessidade de

elaborar uma entrevista. Foram selecionados aleatoriamente, 10 professores da

disciplina de arte, da rede estadual de ensino do município de Ibiporã- PR, que

possuem em uma das escolas que trabalha ou já trabalhou a sala do ProInfo ou os

laboratórios de informática do Paraná Digital, para conhecer a realidade do

aproveitamento dos recursos tecnológicos disponibilizados pelo governo e a

aplicação dos projetos elaborados pelo CRTE.

A entrevista ocorreu de forma semi- estruturada contendo 10

perguntas relacionadas ao uso das multimídias na disciplina de arte.

Serão demonstrados a partir de gráficos os resultados encontrados.

Gráfico1- Quantos anos de magistério o professor possui?

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Gráfico 2 – A capacitação em informática é importante para você?

Gráfico 3 – Você já recebeu alguma instrução para o uso dos

sistemas disponíveis nas escolas?

Os professores que nunca fizeram curso de capacitação oferecidos

pela NTE para a utilização dos recursos tecnológicos disponíveis nas escolas.

Indaguei os motivos pelos quais nunca participaram e as razões apresentadas

foram: a falta de tempo citada por 4 professores, a falta de apoio das escolas citadas

por 3 professores, 1 professor menciona que ouviu dizer que o curso de capacitação

não é bom e 1 professor alega não se interessar em fazer qualquer curso.

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Page 21: Tcc Pronto Final

Gráfico 4- Quanto tempo semanal você utiliza as salas de

informática da escola?

Para os professores que utilizam os laboratórios de informática, foi

feito o questionamento das razões que fazem o uso das salas.

Dos 8 professores, conforme o gráfico, que utilizam as salas de

informática, as respostas foram: preparação de aulas, digitar trabalhos,

provas/testes, pesquisas acadêmicas e comunicações pessoais, participar de grupos

de estudos como GTR –Grupo de Trabalho em Rede.

A justificativa dos 2 professores que não fazem a utilização das

salas foram: não sabem utilizar o sistema Linux, o período das horas atividades são

curtos para corrigir trabalhos e provas, quanto mais preparar aulas ou fazer

pesquisas nos computadores, que além dos computadores processarem as

informações devagar e não gostam de trabalhar com o Linux.

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Page 22: Tcc Pronto Final

Gráfico 5 – Você já fez uso das salas do ProInfo com seus alunos?

Os docentes que já utilizaram as salas do ProInfo com seus alunos,

foi solicitado que contassem quais trabalhos foram desenvolvidos. Os professores

levaram os alunos ao laboratório para buscar filmes no site Youtube sobre Pop Art,

pintores renascentistas e artistas contemporâneos para para que em um outro

momento esse trabalho teria continuidade em sala, com o uso da TV Pendivre.

Gráfico 6 – Você utiliza em suas aulas a TV Pendrive?

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No gráfico acima observou- se que a maioria faz a utilização do

recurso da TV Pendrive e relatam ainda que é de grande auxílio para as aulas. O

professor que não utiliza a TV pendrive, alegou preferir os métodos tradicionais para

elaborar as aulas expositivas.

Gráfico 7- Para os professores que fazem a utilização da TV

Pendrive foi perguntado quais recursos disponíveis nos aparelhos eles utilizavam.

Dentre os docentes que fazem a utilização da TV Pendrive, verificou-

se que todos os recursos são explorados por eles, principalmente para expor

imagens e músicas.

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Gráfico 8- Os professores que fazem o uso das multimídias deram

suas opiniões se os alunos aprendem com mais facilidades nas aulas que utilizam a

tecnologia.

Todos que utilização desta tecnologia, em sala de aula, concordam

que a aquisição dos conteúdos é melhor compreendido pelos alunos, ao serem

utilizados recursos áudio/visual.

Gráfico 9- Opinião dos professores se a utilização dos multimeios

podem auxiliar o processe de ensino aprendizagem

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Cem porcento dos docentes concordaram que a utilização dos

multimeios podem auxiliar no processo de ensino aprendizagem, mesmo o professor

que não faz a utilização. Logo, foi solicitado ao mesmo que justificasse sua resposta

a pergunta anterior e sua explicação foi que: “mesmo não fazendo a utilização de

recursos diferentes em minhas aulas, porque não me adaptei a eles, reconhece que

os alunos dos colegas de trabalho apresentam excelentes resultados finais,

discutem e gostam das aulas, absorvem os conteúdos, ás vezes, com até mais

facilidades que os meus. Porém, realmente não utilizo por não ter me adaptado a

essas utilizações”.

Os docentes que responderam anteriormente que já fazem uso de

diferentes recursos em suas práticas, fizeram colocações para justificar as

utilizações dos recursos multimeios: “Porque além de acrescentar no meio

pedagógico, constrói uma linguagem mais próxima dos alunos”; “Acredito que as

aulas ficam mais interessantes, aproximando mais o aluno dos conteúdos e de sua

realidade, eles prestam mais atenção, fazem as atividades, ficam realmente

interessados nos assuntos da aula”.

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Considerações finais

Ao final do presente trabalho, depois de realizar o estudo

bibliográfico e a pesquisa de campo com os professores da disciplina de Arte, das

escolas da rede estadual de Ibiporã / PR, chegou- se, à conclusão que apesar de

possuir um projeto elaborado pela Secretaria Estadual de Educação do Estado do

Paraná e dos espaços disponibilizados pelo Ministério da Educação para auxiliar os

profissionais de educação em suas práticas diárias, os educadores ainda encontram

algumas dificuldades para utilizar os recursos tecnológicos, pois, não recebem

instruções suficientes, possuem dúvidas em relação aos sistemas fornecidos pelo

governo, falta de matérias digitais específicos de cada disciplina e, sobretudo

desenvolver atividades práticas com os alunos.

Verificou- se que para a efetivação da utilização dos recursos

tecnológicos, disponíveis no sistema educacional no estado do Paraná, ainda

existem muito o que se fazer, pois, a comunidade escolar se sente carente de

informações e instruções.

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Page 27: Tcc Pronto Final

Referências

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