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Técnicas de otimização da produção agrícola e pecuárias.terceiravia.org.br/wp-content/uploads/2011/07/TROFOBIOSE-11.pdf · Enzimas + cofatores (Fe, Cl, Ca, P) Fatores de estresse

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Técnicas de otimização da produção agrícola e pecuária

1º - CONHECIMENTO: principal insumo da agricultura

Trofobiose: relação nutrição, fatores de estresse e saúde de

plantas e animais

Equilíbrio de Bases : Albrecht

Interpretação de análises de solo e insumos

2º - GARIMPO : de resíduos e insumos agroecológicos locais

- Indústrias,

3º - ELABORAÇÃO E USO DE INSUMOS AGROECOLÓGICOS:

- Biofertilizante

- Extrato de húmus

- Compostagem: convencional, laminar

- Pó de rocha: análise e uso

- Insumos específicos: ulexita, sulfatos, enxofre,

- Extratos vegetais

- Caldas nutricionais

- Pirolenhoso

4º - RESULTADOS DAS TÉCNICAS NOS CULTIVOS:

Acerola, Abobrinha, Café, Cebola, Laranja, Morango,

Pinhão manso, Tomate.

A TROFOBIOSE no manejo de Pragas e

Doenças na Agricultura

Helcio de Abreu Junior Eng. Agrônomo; Mestre

Consultor Agric. Orgânica

Professor Faculdade Cantareira-SP

Professora Ana Maria Primavesi

Tabela 1: Quantidade média de pulverizações em hortaliças e frutas de duas regiões tradicionais

(Piedade e Valinhos) do estado de São Paulo.

Cultura Número de pulverizações de cidas N0 pulverizações com (cidas) proibidos

Inseti Fungi Herbi / Bacteri Inseti Fungi Herbi / Bacteri TOTAL

Batata 11 15 2 / 2 0 0 0 / 0 30

Beterraba 0 8,5 2 / 0 0 8,5 1 / 0 10,5

Cebola 8,5 13 3 / 3 4 3 0 / 3 31

Cenoura 2,2 10,6 2 / 1,2 1,6 0,3 0 / 0 16

Repolho 7 7,3 0,7 / 1,3 5 2,7 0,7 / 1,3 16,3

Tomate 15 17 1 / 3 2 0 0 / 0 36

Figo 8,5 30 0 / 0 8,5 10 0 / 0 38,5

Goiaba 32 33,5 0 / 0 14,5 33,5 0 / 0 65,5

Morango 13 31,5 0 / 1 13 23 0 / 0 45,5

Pêssego 19,5 8,5 0 / 0 4,5 2,5 0 / 0 28

Fonte: Projeto Terra Viva / Gravena, S. (1996)

Pulverização do

Tomateiro

Livro: O

TOMATEIRO

Fundação

Cargill

TABELA 2. - Dados de resíduos de agrotóxicos em alimentos Instituto Biológico de São Paulo -

Seção de Resíduos / Períodos 78 a 95 e 96. PRODUTO NO.

Amostras 78 a 95 96

>L.M.R. no de amostras 78 a 95 96

<L.M.R. no de amostras 78 a 95 96

N.P.C. no de amostras 78 a 95 96

N.D. no de amostras 78 a 95 96

% comresíduo em 1996

GOIABA 217 39 4 5 24 13 36 153 21 46 MAMÃO 197 17 1 3 6 10 184 10 41 MEXERICA 29 20 1 1 18 10 MORANGO 480 43 12 11 94 21 174 200 11 71 PEPINO 91 04 8 1 8 75 3 25 PÊSSEGO 201 05 2 35 39 3 125 2 60 PIMENTÃO 115 09 3 6 1 12 2 94 6 33 TOMATE 292 45 3 14 10 20 8 255 27 40 UVA 151 25 6 6 9 4 136 15 40 VAGEM 37 33 3 14 34 19 48

> L.M.R. - Acima do limite máximo de resíduos; < L.M.R. - Abaixo do limite máximo de resíduos; N.D. - Não detectado

A Contaminação do Leite

Amostras de leite não

pasteurizado recolhido nas

usinas de leite do estado de

São Paulo no período de

1996 a 1997.

12,5%

Endosulfan Simazina Diazinon Tetradifon

2,08%

Fonte: Instituto Biológico de São Paulo - Revista Época 16/11/98

2,08 % 2,08%

Nenhum dos produtos encontrados poderia estar presente no leite

N

D L

N N N

N

12,5% 1,56%

N

Endosulfan HCH

Amostras de leite pasteurizado recolhido recolhido no

comércio da cidade de São Paulo no período de 1997 a 1998

Encontraram também piretróide (carrapaticidas/bernicidas)

0,390 mg/Kg de Deltametrina no leite D

Limite Máximo OMS: 0,02 mg/Kg

3%

13%

8%

3%

1%

7%

11%

16%

19%

11%3%

4%

1%

LEPROSE

FERRUGEM

INSETICIDAS

FUNGICIDA

HERBICIDAS

ADUB, DE SOLO

ADUB, FOLIAR

CALAGEM

MÃO DE OBRA

MANUTENÇÃO

COMB,/ENER

IMPOSTOS

DIVERSOS

Podemos continuar gastando mais com defensivos que

com a nutrição?

Agrotóxicos = 45%

Fertilizantes = 25%

Custo de Produção de Laranja (Convencional)

Comércio de alimentos orgânicos em Campinas. Sabor da Natureza. Arnaldo Cerri - Campinas -SP

Francis Chaboussou

• Pesquisador francês

• Biólogo - Universidade de Bordeaux

• Trabalhou no INRA (Institut National de la

Recherche Agronomique) de 1933 a 1976

• Elaborou o conceito de Trofobiose em 1969

• Publicou “Plantas doentes pelo uso de

Agrotóxicos” em 1980, em Paris

• Faleceu em 1985

• “Pragas morrem de fome numa planta sadia.”

(F. Chaboussou)

N

Aminoácidos (tijolo)

Proteína (parede)

Adubos de liberação lenta, Composto orgânico,pós de rocha Estercos, Adubação equilibrada

Enzimas + cofatores

(B, Cu, Zn, Mo, Mn)

Enzimas + cofatores

(Fe, Cl, Ca, K)

Os insetos e fungos possuem poucas enzimas, logo

Eles preferem plantas com excesso de aminoácidos

Estas substâncias eles conseguem digerir.

P

R

O

T

E

O

S

S

Í

N

T

E

S

E

N

Aminoácidos (tijolo)

Proteína (parede)

Adubo químico solúvel, Uréia, Sulf. Amonia, Esterco de galinha

Enzimas + cofatores

(B, Cu, Zn, Mo, Mn)

Enzimas + cofatores

(Fe, Cl, Ca, P)

Com excesso de adubação nitrogenada ou deficiência

de micronutrientes (cofatores), haverá acúmulo de

Aminoácidos – alimento dos insetos, fungos.

Insetos, fungos e bactérias

N

Aminoácidos (tijolo)

Proteína (parede)

Adubação equlibrada, Macro e micros, Composto orgânico

Enzimas + cofatores

(B, Cu, Zn, Mo, Mn)

Enzimas + cofatores

(Fe, Cl, Ca, P)

Fatores de estresse ou estágio fenológico da planta: Floração,

frutificação, calor, água excessivos, compactação, vento,

AGROTÒXICOS, - causam Proteólise – acumulando

aminoácidos na planta.

P

R

O

T

E

Ó

L

I

S

E

Insetos, fungos e bactérias

Stress

Solo

adensado

Falta O2

Absorção deficiente

Unidades trocadoras

não são oxidadas

Metabolismo diminui

há pouca energia

Raiz enfraquece

Absorve menos Planta mal nutrida

Fotossintetiza menos

Raiz cresce menos

explora espaço menor

Falta água à planta

Respiração acelerada, gasto

maior dos fotoassimilados

SAFRA PEQUENA,

DE QUALIDADE

INFERIOR

Falta de ar no solo, causado por:

Excesso de água

Solos mal drenados

Muita irrigação

Compactação física

Excesso de mecanização,

Enxada rotativa

Compactação Química:

Falta de Matéria Orgânica

Excesso de Magnésio

Falta de Cálcio

Ambiente fermentativo : produção de álcoois no ambiente da raíz

Planta absorve e exala álcool

Dificuldade de formar proteínas e açúcares complexos

Acumula Aminoácidos e açúcares redutores

Besouros desfolhadores e brocas de frutos e galhos

ATRAEM

Quadro 3 : Doenças Vegetais ocasionadas por excesso e deficiência de nutrientes no solo e planta

Nutrientes Susceptibilidade a: Culturas

Adubação com Alternaria fumo, tomate

Excesso Botrytis videira, morango

Nitrogênio Erwinia batata

Erysipha mildio cereais e frutas

Peronospora alface, videira

Puccinia cereais

Pseudomonas fumo, feijão, pepino, couve

Verticillium tomate, algodão, cravos

Deficiência de Puccinia tritici trigo

Boro Erysiphe cich girassol

Erysiphe gram cevada, trigo

Phoma betae beterraba

Botrytis couve-flor

Fusarium tomate

Deficiência de Pullinia tritici, Ustilago tritici trigo

Cobre Erwinia, Phytophtora, Streptomyces batata

Pernospora alface, videira

Erysiphe cichor fumo

Helminthosporium oryzae arroz, tomate, pepino

Piricularia oryzae arroz

Quadro 4 : Medidas preventivas/curativas de pragas e doenças com o uso de nutrientes vegetais.

PRAGAS / DOENÇAS APLICAR OS NUTRIENTES

Brusone (Piricularia oryzae) Cobre + Manganês

Lagarta rosada algodão (Platyedria gossypiella) Molibidênio + Fósforo

Ferrugem (Hemileia vastatrix) de café Calda Viçosa

Bicho mineiro (Perileucoptera coffeella Skrill (Nutriente marinhos)+ Molibidênio

Vírus dourado em feijão Cálcio (concha moída) + Boro

Antracnose em feijão e uva(Glomerella lindem) Cálcio

Botrytis em uva Boro

Míldio em cereais e girassol Cobre + Boro

Pulgões (Aphideo) Potássio + Boro, em citrus + Cobre

Vaquinha (Diabrotica speciosa) Molibidênio

Lagarta elasmo (Elasmopalpus lignoselus) Zinco na semente

Lagarta do cartucho (Sspodoptera frugiperda): Boro no solo e semente

Serrador (Onicideres impluviata) Magnésio

Cochonilhas Elevar o nível de cálcio à 40 mmola/1000 mg

Ferrugem (pullinia tritici) Boro + Cobre

Lesmas(gastropodes Rotação com aveia preta + Cobre na palha

Ferrugem em crisântemos Iodo

Saúvas (Atta sp.) Adubar as plantas e árvores com Molibidênio

Primavesi, (1997)

Teores de açúcares redutores

350 250 150 50

Folhas Cotilédones

2º Trifólio 1ªs Flores

Teores de açúcares redutores em diferentes níveis da folhagem do feijoeiro em função do tipo de carência na solução nutritiva (FRITZSCHE, 1961)

Carência K

Carência P

Carência N

Adubação orgânica completa

Evidências da ocorrência da Trofobiose:

*

O glifosato pode passar da planta-alvo para a

planta-não alvo?

Efeito de herbicidas sobre as plantas

4% 8% 2% 1% Test

Efeito de diferentes concentrações de glifosato no

desenvolvimento de mudas de cafeeiro.

O glifosato pode passar da planta-alvo para a planta-não

alvo?

T. Yamada

[email protected]

www.potafos.org

+1 -1 -7 -14 -21

Efeito do intervalo de tempo entre a dessecação e

a semeadura da soja

O glifosato pode passar da planta-alvo para a planta-não alvo?

Solo fértil e equilibrado + ambiente

apropriado e confortável para a planta

Planta equilibrada e sadia

Planta expressando toda capacidade

produtiva com rendimento máximo

Mineral

50%

Ar

25%

Água

20%

Orgânica

5%

Mineral

20%

Ar

15%

Água

30% Orgânica

35%

Distribuição volumétrica dos constituintes físicos de dois solos típicos

Solo Mineral Solo Orgânico