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1 Tecnologia aplicada na Manutenção Dispositivo para Flushing Oil 01/10/2014 UT Braskem UNIB BA

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Tecnologia aplicada na Manutenção Dispositivo para Flushing Oil

01/10/2014

UT Braskem UNIB BA

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Dispositivo para Flushing Oil

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Apresentação pessoal

Cristovam Viana da Silva

Técnico de Mecânico

CREA-BA – TD 12919

Trinta e nove anos atuando no segmento manutenção mecânica

de equipamentos dinâmicos em indústrias de petróleo,

petroquímica, química, papel e celulose, nas funções de técnico

de mecânica, coordenação de contratos e supervisão de equipes

de serviços.

Na Manserv exerce a função de Técnico de Mecânica

Especializado na Unidade de Trabalho da Braskem UNIB BA

desde de 2009.

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Introdução

Este trabalho foi desenvolvido na Unidade de Trabalho

Manserv/Braskem UNIB, localizada no Polo Petroquímico,

Camaçari-BA.

Mostra a criação de um dispositivo de limpeza do sistema de óleo

envolvendo o console, tubulações auxiliares e partes internas das

máquinas rotativas que, após serem submetidas a manutenções

mecânicas, requerem a aplicação do flushing oil.

O dispositivo consiste de um conjunto de telas, manômetros,

flanges, válvulas, mangotes e conexões montados em uma

plataforma móvel sobre roldanas que é conectado na tubulação

de óleo, by-passando os mancais da máquina em manutenção,

com o objetivo de remover impurezas do sistema de óleo.

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Conjunto – vista 1

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Conjunto – vista 2

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Conjunto – vista 3

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A ideia

A motivação para a criação do dispositivo de flushing surgiu

devido ao grau de dificuldade que existia para se executar o

flushing oil nos equipamentos dinâmicos da forma convencional,

que consiste na instalação de telas em orifícios de pequenos

diâmetros na entrada de óleo para os mancais e selagens,

demandando muito tempo para concluir esta tarefa.

Já com o dispositivo de flushing pode-se limpar o sistema em

paralelo com a manutenção, tendo um maior volume de óleo

circulando e consequentemente um menor tempo de parada do

equipamento, influenciando positivamente na produção com

ganhos de produtividade.

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Estratégia de Implantação e Desenvolvimento

1ª Fase: Elaborar croqui e definir material de aplicação

Material de aço inoxidável nas partes que tem contato com o óleo

evitando o surgimento de sujeiras por corrosão.

Mangotes em aço inox telado de alta pressão que facilita o

manuseio na abertura dos flanges onde estão as telas.

Mangueiras transparentes traçadas para alta pressão que

possibilita a visualização do fluxo de óleo.

Manômetro para identificar o aumento de pressão por acúmulo de

sujeira nas telas de filtragem.

Válvulas gaveta em latão para controle do lado da tela que

precisa ser limpa e liberação do lado oposto para continuidade do

flushing.

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Estratégia de Implantação e Desenvolvimento

Ponto 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F G H I

Projeto 1.1/2" 1.1/2" 4" 1.1/2" 1.1/2" 3" 1.1/2" 1.1/2" 4" 1" 1/2" 4" 1.1/2" 6" 4" 10" 4" 6"

1= LUVA ROSCADA - 2= LUVA COM RABO DE TATU - 3= TUBO DE INOX 4" SCH 40 - 4 TAMPA DO TUBO - 5 = VALVULA GAVETA DE BRONZE - 6

FLANGE DE 3" COM REDUÇÃO PARA 1.1/2" - 7= LUVA ROSCADA DE 1.1/2" 8= MANGUEIRA FLEXIVEL DE AÇO INOX TRANÇADA - 9= CHAPA DE 1/2".

TODO MATERIAL DEVE SER INOX OU BRONZE.

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Estratégia de Implantação e Desenvolvimento

Tubulações com diâmetros de 2” e flanges onde se instalam

as telas com diâmetro de 3”, maiores que os convencionais,

para permitir a passagem de um grande volume de óleo,

possibilitando o arraste da sujeira com maior facilidade e

retenção nas telas.

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Estratégia de Implantação e Desenvolvimento

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Estratégia de Implantação e Desenvolvimento

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Estratégia de Implantação e Desenvolvimento

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Estratégia de Implantação e Desenvolvimento

2ª Fase: Levantamento de custos, investimento e execução

1. Levantar os custos para fabricação do dispositivo.

2. Apresentar à Braskem a viabilidade de fabricação do

dispositivo para liberação da verba para fabricação.

3. Fabricar o dispositivo com um fornecedor de serviços de

usinagem.

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Estratégia de Implantação e Desenvolvimento

3ª Fase: Utilizar o dispositivo na prática e acompanhar os resultados

Instalado o dispositivo para teste em vários sistemas de óleo de

máquinas em manutenção que tem lubrificação forçada, com

variação de capacidade de console de 1.000 a 10.000 litros de

óleo, obtendo o êxito esperado.

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Estratégia de Implantação e Desenvolvimento

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Estratégia de Implantação e Desenvolvimento

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Resultados obtidos

Situação anterior

Em média, a limpeza de uma unidade de lubrificação forçada com 8.000

litros de óleo sendo feito pelo método convencional era executada em 6

dias em regime continuo de 24 horas com 2 mecânicos por turno

(12x12), ou seja, 288 Hh, e a troca de tela era feita a cada 2 horas,

aumentando o tempo da inspeção a medida que as telas remetiam

menos sujeira, no qual era necessário parar a circulação do óleo para

esta limpeza, o que acarretava um aumento do tempo da atividade,

principalmente se o sistema possuía tanque de óleo elevado para

emergência, vindo a ter que drenar todo o sistema antes de ter acesso

às telas.

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Resultados obtidos Situação Atual (utilizando o dispositivo)

1) A atividade realizada em paralelo com a manutenção da

máquina, com apenas 01 mecânico, em 36 horas em regime

administrativo, ou seja, 36 Hh sem necessidade de parar a

bomba de óleo para limpeza de tela, bastando para tanto o

bloqueio de um lado de circulação e limpeza de tela do lado

oposto.

2) Tubulações com diâmetros de 2” e flanges onde se instalam

as telas com diâmetro de 3”, maiores que as convencionais,

permitindo a passagem de um grande volume de óleo,

possibilitando o arraste da sujeira com maior facilidade e

retenção nas telas.

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Vantagens

1) Devido às maiores dimensões das tubulações e telas maiores, o sistema opera

com baixas pressões, proporcionando maior segurança aos colaboradores.

2) O dispositivo é instalado afastado da máquina que está em manutenção,

facilitando seu manuseio.

3) Possui uma bandeja coletora para resíduos de óleo, evitando contaminação do

solo.

4) Tem uma altura orientada para dar conforto ergométrico ao colaborador.

5) Possui manômetro instalado em ponto estratégico para orientação quanto ao

momento de troca de telas com o aumento de pressão.

6) Não precisa circular o óleo em paralelo com o sistema de filtro original da

máquina, proporcionando uma redução de custo com elementos filtrantes.

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Vantagens

7) Não tem perda de óleo na troca de telas por não necessitar de drenagem de

óleo do sistema para limpeza de telas.

8) Não tem risco de vazamentos por ter 04 pontos conectados a serem

observados.

9) Fácil deslocamento do dispositivo para as frentes de serviço.

10) Visualização do óleo por ter mangueiras transparentes.

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Dispositivo em uso

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Dispositivo em uso

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Dispositivo em uso

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