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UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos CCS Centro de Ciências da Saúde Teste de Progresso 2017 Fisioterapia Teresópolis agosto de 2017 Prezado Aluno Você está realizando o Teste de Progresso. Este não objetiva aprovar, selecionar ou classificar, procura dimensionar o seu ganho de conhecimento cognitivo e constatar sua evolução individual no processo de construção de sua aprendizagem. Por isso, ao participar do teste está fazendo o acompanhamento de seu crescimento ao longo do curso. Dependendo do período em que se encontra, muitas destas questões poderão ser desconhecidas. Mesmo assim, esforce-se para respondê-las. O resultado do teste será entregue individualmente, aos alunos que participaram. Boa sorte! Comissão de Avaliação INSTRUÇÕES: Assine o cartão de respostas com caneta azul ou preta conforme assinatura no documento de identidade apresentado. Marque o cartão de respostas preenchendo TODO O ESPAÇO sobre a letra correta () em tinta azul ou preta. NÃO serão permitidas rasuras no cartão de respostas. As questões rasuradas serão consideradas erradas. Somente entregue o cartão de respostas. O caderno de questões poderá ser levado para a conferência do gabarito, desde que tenha decorrido uma hora do início da prova. NÃO é permitido manter telefone celular, ou quaisquer dispositivos eletrônicos ligados na sala de prova. Fica proibido qualquer tipo de consulta. Os professores responsáveis pela aplicação do teste NÃO poderão esclarecer dúvidas. O entendimento dos enunciados faz parte da avaliação. A prova contém 60 (sessenta) questões numeradas, de múltipla escolha, com cinco opções cada, onde há somente única resposta correta. Ao final do teste são apresentadas 10 questões referentes à sua opinião sobre o Teste de Progresso efetuado. Contamos ter sua opinião. A duração da prova é de três horas improrrogáveis, incluído o tempo para a marcação do cartão de respostas. Ao final deste tempo, os cartões serão recolhidos. O aluno somente poderá retirar-se da sala, depois de decorrida a primeira hora a partir do início do teste.

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UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos

CCS – Centro de Ciências da Saúde

Teste de Progresso 2017

Fisioterapia

Teresópolis agosto de 2017

Prezado Aluno

Você está realizando o Teste de Progresso. Este não objetiva aprovar, selecionar ou classificar, procura dimensionar o seu ganho de conhecimento cognitivo e constatar sua evolução individual no processo de construção de sua aprendizagem. Por isso, ao participar do teste está fazendo o acompanhamento de seu crescimento ao longo do curso.

Dependendo do período em que se encontra, muitas destas questões poderão ser desconhecidas. Mesmo assim, esforce-se para respondê-las.

O resultado do teste será entregue individualmente, aos alunos que participaram.

Boa sorte!

Comissão de Avaliação

I N S T R U Ç Õ E S :

Assine o cartão de respostas com caneta azul ou preta conforme assinatura no documento de identidade apresentado.

Marque o cartão de respostas preenchendo TODO O ESPAÇO sobre a letra correta () em tinta azul ou preta.

NÃO serão permitidas rasuras no cartão de respostas. As questões rasuradas serão consideradas erradas.

Somente entregue o cartão de respostas. O caderno de questões poderá ser levado para a conferência do gabarito, desde que tenha decorrido uma hora do início da prova.

NÃO é permitido manter telefone celular, ou quaisquer dispositivos eletrônicos ligados na sala de prova.

Fica proibido qualquer tipo de consulta.

Os professores responsáveis pela aplicação do teste NÃO poderão esclarecer dúvidas. O entendimento dos enunciados faz parte da avaliação.

A prova contém 60 (sessenta) questões numeradas, de múltipla escolha, com cinco opções cada, onde há somente única resposta correta.

Ao final do teste são apresentadas 10 questões referentes à sua opinião sobre o Teste de Progresso efetuado. Contamos ter sua opinião.

A duração da prova é de três horas improrrogáveis, incluído o tempo para a marcação do cartão de respostas. Ao final deste tempo, os cartões serão recolhidos.

O aluno somente poderá retirar-se da sala, depois de decorrida a primeira hora a partir do início do teste.

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1. “EU SOU LADRÃO E VACILÃO”. As cinco palavras tatuadas à força na testa de um jovem de 17 anos, suspeito de tentar roubar uma bicicleta em São Bernardo do Campo, se espalharam nas redes sociais e grupos de WhatsApp. Mesmo em um país que lidera o ranking mundial de linchamentos e homicídios no mundo, acostumado às cenas de violência e a ver a população fazer o que considera ser justiça com as próprias mãos, a tortura do adolescente provocou repulsa, mas também admiração. Para alguns, o tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis e o vizinho Ronildo Moreira de Araújo, que registrou o crime em vídeo, são exemplos de “cidadãos de bem cansados de sofrer nas mãos da bandidagem”.

Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/13/politica

De acordo com os estudiosos da temática “Direitos Humanos”, o problema da criminalidade praticada por adolescentes e que impacta a segurança pública da sociedade brasileira pode ser solucionado com a adoção da seguinte medida:

(A) Ser vítima de violência de qualquer tipo dá autorização para reproduzir com outros esse tipo de comportamento, mesmo que no calor do momento, adotando a conduta do “olho por olho, dente por dente”.

(B) Construção de presídios de segurança máxima, distantes das grandes metrópoles, uma vez que, em caso de rebelião, os cidadãos de bem não tenham a sua segurança ameaçada.

(C) Implementação de políticas públicas voltadas para a efetivação dos direitos que sejam capazes de intervir nas situações de vulnerabilidade que acometem grande parte dos adolescentes de baixa renda.

(D) Redução da maioridade penal tal qual ocorre em alguns países em que crianças podem ser levadas à corte judicial, evitando assim a impunidade.

(E) Estabelecimento da pena de morte como medida eficaz de prevenção aos crimes hediondos, considerando que nem sempre a polícia encontra-se preparada para o enfrentamento desse tipo de crime.

INTENÇÃO: Verificar se o estudante possui o conhecimento

sobra a temática Direitos Humanos.

JUSTIFICATIVA: A problemática da violência tornou-se objeto de

interesse e discussão de especialistas, formadores de opinião e da população em geral, ocupando lugar central em suas preocupações, conforme indicam as pesquisas de opinião. Além de indicar o medo crescente com que convivem as populações dos centros urbanos. Estas pesquisas também têm apontado para a existência de outro fenômeno: a baixa credibilidade das instituições de segurança e justiça junto à população. Por um lado, a sociedade brasileira tem acompanhado o aumento da violência e da criminalidade; por outro, observa a ausência de respostas por parte das polícias e da justiça, que se expressa no despreparo das forças policiais para o enfrentamento do crime e nas altas taxas de impunidade.

Referencias: http://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/13/politica.

DIFICULDADE: Média

CATEGORIA: Ética

2. O plágio é daqueles fenômenos da vida acadêmica a respeito dos quais todo escritor conhece um caso, sobre os quais há rumores permanentes entre as comunidades de pesquisa e com os quais o jovem estudante é confrontado em seus primeiros escritos. Trata-se de uma apropriação indevida de criação literária, que viola o direito de reconhecimento do autor e a expectativa de ineditismo do leitor. Como regra, o plágio desrespeita a norma de atribuição de autoria na comunicação científica, viola essencialmente a identidade da autoria e o direito individual de ser publicamente reconhecido por uma criação. Por isso, apresenta-se como uma ofensa à honestidade intelectual e deve ser uma prática enfrentada no campo da ética. Na comunicação científica, o pastiche é a forma mais ardilosa de plágio, aquela que se autodenuncia pela tentativa de encobrimento da cópia. O copista é alguém que repete literalmente o que admira. O pasticheiro, por sua vez, é um enganador, aquele que se debruça diante de uma obra e a adultera para, perversamente, aprisioná-la em sua pretensa autoria. Como o copista, o pasticheiro não tem voz própria, mas dissimula as vozes de suas influências para fazê-las parecer suas.

Considerando o texto apresentado, assinale a opção correta.

(A) O plágio é uma espécie de crime e, portanto, deve ser enfrentado judicialmente pela comunidade acadêmica.

(B) A expectativa de que todo escritor acadêmico reconheça a anterioridade criativa de suas fontes é rompida na prática do plágio.

(C) A transcrição de textos científicos, caso não seja autorizada pelo autor, evidencia desonestidade intelectual, exceto se o autor for o orientador em trabalho acadêmico.

(D) Pesquisadores e escritores acadêmicos não podem ser capazes de construir sua voz autoral baseados em outros autores, a fim de evitar a imitação e a repetição que caracterizam o plágio.

(E) O pastiche se caracteriza por modificações vocabulares em textos acadêmicos, desde que preservadas suas ideias originais, bem como sua autoria, caracterizando uma paráfrase.

INTENÇÃO: Verificar se o aluno conhece e conceito ético do

plágio.

JUSTIFICATIVA: Alguns dicionários definem plágio como o ato

de “cometer furto literário, apresentando como sua uma ideia literária ou científica de outrem”. Ainda, complementa-se como a “apresentação feita por alguém como de sua própria autoria de trabalho, obra intelectual, etc. produzida por outrem”. A legislação brasileira entende como plágio a “cópia dissimulada da forma da obra exteriorizada de terceiro, com o intuito de passar-se por seu autor”. Portanto, o que caracteriza o plágio não é somente a semelhança física entre os textos, mas qualquer possibilidade de cópia, ainda que na ausência de dolo.

REFERENCIAS: DINIZ, D.; MUNHOZ, A. T. M. Cópia e pastiche:

plágio na comunicação científica. Argumentum, Vitória (ES), ano 3, v. 1, n.3, p.11-28.

DIFICULDADE: Difícil

CATEGORIA: Ética

3. O lixo é um dos problemas ambientais mais preocupantes no âmbito das cidades, não só brasileiras, mas de todo o mundo. Por outro lado, gera emprego e renda. O catador Paulo Roberto do Rosário, 44 anos, acredita que o lixo é um ótimo negócio: “Um carrinho cheio rende de R$25,00 a R$30,00. Rende mais quando acho alguma coisa que dá pra vender para os ferros-velhos”.

Sobre a situação acima citada, assinale a opção correlata.

(A) A produção de lixo cresce na razão inversa do poder aquisitivo das populações. Isso ocorre porque os

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segmentos de alto poder aquisitivo adotam posturas mais conscientes em relação ao destino de lixo.

(B) A participação do lixo orgânico em relação ao total de lixo produzido é menor nos bairros de baixo poder aquisitivo e maior nos bairros de classe média alta. Isso decorre das diferenças na qualidade de nutrição entre os estratos populacionais.

(C) O Brasil figura entre os países do mundo que mais reciclam latas de alumínio e papelão. Esse resultado decorre da conscientização da população e da implantação de programas de coleta de lixo seletiva nas principais cidades brasileiras.

(D) O lixo representa uma fonte de trabalho e renda para uma população cada vez mais numerosa, sobretudo nos grandes centros urbanos do Brasil. Assim, muitas pessoas retiram do lixo coletado nas ruas e nos lixões a principal fonte de sua sobrevivência.

(E) O lixo produzido nas cidades brasileiras tem um destino apropriado. Verifica-se que, na grande maioria dos casos, ele é depositado em aterros sanitários tecnicamente adequados ou é incinerado.

INTENÇÃO: Verificar se o estudante interpretou o enunciado

fazendo a correlação com a situação apresentada, ou seja, o lixo como fonte de trabalho e renda.

JUSTIFICATIVA: O lixo que polui ruas e rios gera renda para empresários e catadores. O empresário Rafael Monteiro é proprietário de uma empresa especializada em recolher, separar, acondicionar e encaminhar esses resíduos sólidos para usinas de reciclagem. Com grandes empresas como clientes, ele mantém o emprego de quinze funcionários. "Temos grandes supermercados, construtoras e indústrias farmacêuticas como clientes. Instalamos as caçambas coloridas e coletores conscientes para que o lixo seja selecionado. Quando há a separação do lixo nosso trabalho fica mais fácil. Por isso, é importante a consciência das pessoas para um melhor andamento do processo", disse o empresário.

Referência: http://www.infoescola.com/meio-ambiente/lixo-urbano/exercicios/, http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/626458/?noticia=LIXO+DA+LUCRO+E+GERA+EMPREGOS+COM+RECICLAGEM, http://www.plastivida.org.br/2009/Noticias_2013_003.aspx

DIFICULDADE: Fácil

CATEGORIA: Meio Ambiente

4. O Acordo de Paris foi criado em 2015, durante a 21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change). Trata-se de uma iniciativa que estabelece mecanismos para que os países limitem o aumento da temperatura global e fortaleçam a defesa contra os impactos da mudança climática. Passou a valer em 4 de novembro de 2016, tendo 196 países como signatários. Todavia, um país retirou-se deste acordo no primeiro semestre de 2017. Qual foi este país?

(A) Estados Unidos

(B) Brasil

(C) China

(D) Rússia

(E) Índia

INTENÇÃO: Verificar se o estudante acompanha as notícias

internacionais relacionadas ao meio ambiente e à sustentabilidade do planeta.

JUSTIFICATIVA: O presidente dos EUA, Donald Trump,

anunciou na quinta-feira, dia 1º de junho de 2017, a retirada de seu país do Acordo de Paris, firmado em 2015 com o intuito de reduzir o aquecimento global. O presidente alegou que, além do acordo oferecer vantagem aos demais países, estaria destruindo os empregos americanos. A participação dos Estados Unidos é importante pois, como segundo maior emissor do mundo, a primeira questão é diminuir seu volume de emissão. E eles tinham se comprometido a reduzir suas emissões de gases clima

em 26-28% até 2025. Em segundo lugar, pesam questões econômicas e políticas. Os EUA tem um peso enorme nas negociações internacionais e essa saída pode ser mal interpretada pelos outros países. Os países podem interpretar essa situação como o fracasso do acordo e, com isso, resolverem sair. Essa é a grande preocupação. As críticas direcionadas à medida norte-americana são de negociadores internacionais, cientistas, políticos, ativistas que sabem que a questão ambiental é importante e que a humanidade está em jogo.

REFERÊNCIAS: http://unfccc.int/meetings/paris_nov_2015/meeti

ng/8926.php, http://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/acordo-de-paris, http://www.cartaeducacao.com.br/new-rss/entenda-o-acordo-de-paris/

DIFICULDADE: Normal

CATEGORIA: Meio Ambiente

5. A Educação é uma questão central nas discussões sobre as prioridades do Brasil hoje. Entre as opções a seguir, assinale a que possui a principal proposta de mudança na educação na atualidade.

(A) Reforma do ensino médio, com alunos podendo escolher, entre uma seleção prévia, as matérias que irão cursar.

(B) O tempo de escolaridade máximo será de 7 anos, com o intuito de o aluno logo ingressar no mercado de trabalho.

(C) Alfabetização só ocorrerá a partir dos 10 anos de idade nas redes pública e particular.

(D) A rede privada de ensino será extinta no prazo de 8 anos para que todos os alunos estudem nas redes públicas.

(E) Possuir ensino superior como obrigatoriedade para ingressar em qualquer mercado de trabalho.

INTENÇÃO: Verificar o interesse em relação a questões

relevantes no cenário da educação nacional.

JUSTIFICATIVA: A reforma do ensino médio vem sendo

discutida há muitos anos e é considerada muito importante para tornar essa fase mais atrativa para o aluno e diminuir os altos índices de evasão.

REFERÊNCIA: Questão adaptada disponível em

https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questoes/disciplina/Atualidades

DIFICULDADE: Média

CATEGORIA: Educação

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6. Hoje em dia, é cada vez mais comum haver brigas por conta de divergências de opiniões quando o tema da conversa é política.

Fonte: http://blogdoeliomar.com.br/e-por-falar-em-intolerancia-politica/

Militantes são hostilizados nas ruas, políticos são vaiados em locais públicos e amizades se desfazem na rede social, o que fomenta a intolerância. A intolerância pode estar baseada no preconceito, podendo levar à discriminação. Observe as seguintes afirmativas:

I - Comportamentos comuns de intolerância incluem ações de controle social, no qual o indivíduo que não compartilha da mesma opinião de alguns é rejeitado nos mais diversos ambientes. Um dos exemplos dessa rejeição é a homofobia.

II - Uma sociedade que respeita o princípio de isonomia é aquela em que os discursos pronunciados são aqueles dos vencedores e derrotados, dos certos e errados, reforçando a desigualdade.

III - O etaísmo constitui-se na discriminação por idade. Há a atribuição de características estereotipadas de imaturos, irresponsáveis e insubordinados aos adolescentes; no caso da terceira idade, os indivíduos são rotulados de lentos, fracos, dependentes e senis.

IV - A democracia é um sistema que privilegia a divergência de pensamento. As ideologias existem, mas, hoje, se vê um rechaçamento com ódio às ideologias e/ou identidades partidárias, culminando em ações de violência física entre manifestantes que assumem posições contrárias.

V - O antissemitismo é o preconceito ou hostilidade contra judeus baseada em ódio contra seu histórico étnico, cultural e/ou religioso.

Assinale a alternativa em que a afirmativa caracteriza uma espécie de intolerância política.

(A) I

(B) II

(C) III

(D) IV

(E) V

INTENÇÃO: Verificar se o estudante identifica, a partir do

enunciado da questão e da ilustração, a intolerância política, a qual desrespeita o direito à livre opinião dos indivíduos no que concerne às ideologias e identidades partidárias.

JUSTIFICATIVA: Apenas a alternativa IV possui associação com

a intolerância política. A intolerância é um comportamento que se materializa pela violência física ou simbólica, motivada pelo ódio ao outro. Trata-se de uma violência que é usada no cotidiano contra pessoas e povos, baseada na dificuldade de entender e aceitar as diferenças. Ela pode ser étnica, política, de gênero, de classes, religiosa, sexual, cultural e social. O desafio do mundo contemporâneo é o de que todas essas identidades consigam conviver juntas e em paz.

REFERÊNCIAS: http://www.cartacapital.com.br/politica/sobre-

intolerancia-e-politica, http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/intolerancia-coexistir-com-as-diferencas-

e-um-desafio.htm, https://pt.wikipedia.org/wiki/Intoler%C3%A2ncia, http://blogdoeliomar.com.br/e-por-falar-em-intolerancia-politica/

DIFICULDADE: Fácil

CATEGORIA: Política e Cidadania

7. A União Européia é um bloco econômico formado por diversos países europeus. Em 2016, foi realizada uma votação em um país para saber se a população concordava de tal país sair ou não da União Européia. A população votou pela saída e o processo está se desenrolando em 2017. O nome desse país é:

(A) Alemanha.

(B) Japão.

(C) Rússia.

(D) Austrália.

(E) Reino Unido.

INTENÇÃO: Verificar o nível de conhecimento sobre fatos

relevantes da política internacional na atualidade.

JUSTIFICATIVA: O Reino Unido foi o país europeu que

considerou importante consultar seus cidadãos sobre a permanência na União Europeia.

REFERÊNCIA: Questão adaptada disponível em https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questoes/disciplina/Atualidades

http://www.bbc.com/portuguese/internacional-36617020

DIFICULDADE: Fácil

CATEGORIA: Política e Cidadania

8. A proposta da educação inclusiva pressupõe que os estudantes com impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, tenham participação plena e efetiva nos ambientes acadêmicos. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência determina que haja igualdade de oportunidades, combatendo assim a discriminação. No Art. 53, há a seguinte definição de acessibilidade: “direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social”. Hipoteticamente, se uma instituição de ensino, por uma atitude preconceituosa, negar matrícula a um estudante, julgando que ele será incapaz de exercer certa profissão em razão de determinada deficiência, está configurada a ausência de qual tipo de acessibilidade?

(A) Arquitetônica

(B) Programática

(C) Atitudinal

(D) Comunicacional

(E) Instrumental

INTENÇÃO: Verificar se o estudante conhece o conceito de

acessibilidade atitudinal e sua implicação no respeito às diversidades

JUSTIFICATIVA: Para a promoção da acessibilidade atitudinal

torna-se necessária a realização de atividades de sensibilização e conscientização, promovidas dentro e fora do ambiente acadêmico a fim de eliminar preconceitos, estigmas e estereótipos, e estimular a convivência com pessoas que tenham as mais diversas características atípicas (deficiência, síndrome, etnia, condição social etc.) para que todos aprendam a evitar comportamentos discriminatórios.

REFERÊNCIAS: Estatuto da Pessoa com Deficiência. Disponível

em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm,

https://acessibilidade.ufg.br/up/211/o/SASSAKI_-_Acessibilidade.pdf?1473203319

DIFICULDADE: Fácil

CATEGORIA: Educação

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9. “Enquanto a agricultura precisou de dez mil anos para produzir a indústria, esta precisou de apenas 200 anos para gerar a sociedade ou era Pós-industrial.” (Bell, 1973)

Esta expressão, comumente citada em textos que comparam as características das sociedades Agrícola, Industrial e Pós-Industrial, reforça o rápido aparecimento pós Segunda Guerra Mundial da sociedade Pós-Industrial, provocando profundas mudanças na forma como o homem emprega sua força de trabalho, que no século XXI será fundamentalmente baseada na:

(A) Produção agrícola com elevadas taxas de produtividade por hectare com o aumento da concentração do homem no campo.

(B) Produção industrial de produtos de alta tecnologia com o homem treinado para controlar unidades fabris de alto desempenho.

(C) Produção de matérias-primas essenciais aos processos industriais, com o homem especializado na exploração de petróleo e mineração.

(D) Produção de serviços diversificada, com o homem empregando primordialmente o trabalho intelectual em detrimento do manual.

(E) Produção de componentes eletrônicos com aumento da concentração do homem treinado para a produção de produtos da indústria eletroeletrônica.

INTENÇÃO: Verificar se o estudante percebe que a era Pós-

Industrial, como o nome já indica, aponta para o homem deixar de ser o centro do processo produtivo – que deverá ser controlado por máquinas.

JUSTIFICATIVA: Sociedade Pós-Industrial é o nome proposto

para uma economia que passou por uma série de mudanças específicas, após o processo de industrialização. Conceito introduzido pelo sociólogo e professor Daniel Bell, emérito da Universidade de Harvard, na sua obra The Coming of Post Industrial Society: A Venture in Social Forecasting de 1973, indica que tais sociedades são frequentemente marcadas por um rápido crescimento do setor de serviços, em oposição ao manufaturado, rápido aumento da tecnologia de informação, frequentemente levando ao termo era da informação, e onde conhecimento e criatividade tornam-se os componentes principais. Na era Pós-Industrial, o eixo principal da tecnologia é o processamento de informação com base nas telecomunicações e computação para produzir conhecimento.

REFERÊNCIAS:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_p%C3%B3s-industrial, http://www.hottopos.com/vidlib7/e2.htm

DIFICULDADE: Normal

CATEGORIA: Sociedade e Cultura

10. A violência doméstica contra a mulher é um problema cultural. Existe uma pressão muito grande da família em cima da mulher. A primeira pergunta sempre é: 'você vai processar o pai dos seus filhos?’, segundo a delegada Daniela Maidel, que atua na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada três mulheres no mundo é vítima de violência doméstica. No Brasil, a Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Correlacione os Tipos de Violências enumerados com as descrições abaixo, de acordo com a Lei 11.340 de 7 de agosto de 2006:

Tipos de Violência

1. Violência física

2. Violência psicológica

3. Violência moral

4. Violência sexual

5. Violência patrimonial

Descrição

( ) Entendida como qualquer conduta que cause à mulher dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações e/ou comportamentos.

( ) Entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal.

( ) Entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

( ) Entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos.

( ) Entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada; que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição; ou que limite ou anule o exercícios de seus direitos sexuais e reprodutivos.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta do tipo de violência e sua descrição.

(A) 1 – 2 – 3 – 4 - 5

(B) 1 – 4 – 2 – 5 - 3

(C) 2 – 1 – 3 – 5 - 4

(D) 5 – 4 – 3 – 2 - 1

(E) 1 – 3 – 4 – 2 - 5

INTENÇÃO: Verificar se o estudante identifica os tipos de

violência doméstica e familiar contra a mulher.

JUSTIFICATIVA: No senso comum, a violência doméstica contra

a mulher é caracterizada por agressões físicas e, via de regra, o ditado “em briga de homem e mulher não se mete a colher” funciona como justificativa para que vizinhos e/ou familiares não denunciem o agressor. No entanto, a violência doméstica e

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familiar é mais abrangente em seu conceito, pois pode envolver também outros tipos de violência: psicológica, moral, sexual e patrimonial.

REFERÊNCIAS: http://g1.globo.com/mato-

grosso/noticia/2015/12/violencia-domestica-contra-mulher-e-um-problema-cultural-diz-delegada.html, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm, http://site.pciconcursos.com.br/provas/20128797/586aa36f783e/orientador_social_1s19.pdf, http://www.compromissoeatitude.org.br/novo-balanco-sobre-violencia-domestica-e-divulgado-pela-oms-bom-dia-brasil-25112014/, http://www.tjmg.jus.br/portal/conheca-o-tjmg/estrutura-organizacional/atendimento-a-mulher/violencia-domestica/tipos/

DIFICULDADE: Fácil

CATEGORIA: Sociedade e cultura

11. Joana tinha 54 anos e trabalhava desde os 20 anos com seu pai, que era ourives, na lapidação de pedras para a fabricação de joias. Há dois anos Joana começou a apresentar dispneia, inicialmente aos grandes esforços, mas progredindo para médios e pequenos esforços e evoluindo para dispneia ao repouso, a ponto de impedi-la de realizar seus afazeres domésticos. Foi diagnosticada com fibrose pulmonar e encaminhada para o serviço de Fisioterapia Cardiorrespiratória. No primeiro dia de tratamento fisioterapêutico, após avaliação inicial, optou-se pelo condicionamento aeróbico em cicloergômetro. Ao exame físico, a paciente apresentava SpO2 = 95%, PA = 124 x 86 mmHg, FR = 22 irpm, FC = 86 bpm, Tax = 36,3°, Borg Dispneia = 2, Borg Fadiga = 1. Após 10 minutos de treinamento aeróbico, a paciente apresenta dessaturação, com SpO2 = 83%. De acordo com gráfico abaixo, no caso específico de Joana, qual a causa da hipoxemia referida:

(A) A velocidade de transferência dos gases, que é inversamente proporcional à espessura da barreira alvéolo capilar.

(B) Durante o exercício físico, o tempo de permanência das hemácias na barreira alvéolo capilar aumenta.

(C) A redução de eritrócitos, gerando uma hipóxia anêmica.

(D) A difusão dos gases, que depende indiretamente da área de superfície alveolar.

(E) O exercício resultou em uma heterogeneidade da relação ventilação-perfusão.

Intenção: Capacidade de integrar conhecimentos fisiológicos à

prática fisioterapêutica. Revisitar os principais aspectos fisiológicos do sistema cardiovascular e respiratório. O aluno precisará resgatar conhecimentos prévios de fisiologia respiratória para alcançar o objetivo da questão.

Justificativa: A difusão dos gases obedece a Lei de Fick,

segundo a qual a velocidade de transferência de um gás através de um tecido é diretamente proporcional à área de superfície, à

diferença entre a pressão arterial e alveolar, a uma constante de difusão e inversamente proporcional à espessura da barreira.

Referência: AIRES, Margarida de Melo. Fisiologia. 4. Rio de

Janeiro Guanabara Koogan 2012.

Grau de dificuldade: Médio

Categoria: Cardiorrespiratória

12. O movimento é uma característica fundamental do ser humano proporcionando seu organismo a adaptar-se às exigências exercidas sobre ele pelo ambiente no qual vive. Situações como a Síndrome da Imobilidade Prolongada (SIP) que é definida como um conjunto de disfunções devido a manutenção da postura no leito por um período prolongado proporciona redução na capacidade funcional em todos os sistemas sendo o osteomioarticular o mais acometido sofrendo alterações como:

I - redução na extensibilidade muscular

II- redução no trofismo muscular,

III- atrofia da cartilagem articular

IV- aumento da atividade osteoclástica e redução da osteoblastica

Dentre as opções abaixo qual a que representa as condutas cinesioterapêuticas ideais para prevenir ou reduzir as alterações osteomioarticulares citadas?

(A) exercícios de alongamento, II – exercícios ativos isométricos e dinâmicos, III- exercícios fisiológicos e de mobilidade articular, IV- exercícios ativos resistidos

(B) exercícios ativos assistidos, II- exercícios passivos fisiológicos, III- exercícios isométricos, IV- exercícios de alongamento

(C) exercícios de mobilização articular,II- exercícios ativos resistidos, III- exercícios ativos isométricos e dinâmicos, IV- exercícios passivos fisiológicos

(D) exercícios de alongamento, II- exercícios passivos fisiológicos, III- exercícios de mobilidade articular, IV –exercícios ativo assistidos

(E) exercícios passivos fisiológicos, II – exercícios ativos resistidos, III – exercícios de mobilidade articular, IV- exercícios de alongamento

Intenção: Estimular o estudante a refletir sobre as possibilidades

terapêuticas pertinentes para indivíduos acamados por longos períodos.

Justificativa: As disfunções musculoesqueléticas inerentes à

síndrome da imobilidade fazem parte da prática clínica do fisioterapeuta. Desta forma, o conhecimento a respeito das principais debilidades usualmente presentes neste perfil de pacientes, assim como as intervenções terapêuticas apropriadas são fundamentais para uma abordagem fisioterapêutica clinicamente efetiva.

Referências: Hall C, Brody LT. Abordagem funcional ao

exercício terapêutico para deficiências fisiológicas. Deficiência no desempenho muscular. In: Hall C, Brody LT. Exercício terapêutico: na busca da função. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007, p.57-87

Grau de dificuldade: Médio

Categoria: Traumato-ortopedia

13. A marcha humana normal divide-se em duas grandes fases, que são nomeadas como: fase de apoio e fase de balanço. Em indivíduos com gonartrose avançada, tais eventos podem mostrar certas alterações em seus parâmetros de normalidade. Em relação a esta temática é correto afirmar que:

(A) A fase de balanço e apoio representam respectivamente 62% e 38% do ciclo total da marcha

(B) Indivíduos com gonartrose em estágio avançado apresentam uma fase de balanço maior do que a fase de apoio.

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(C) A marcha é a única variável da avaliação musculoesquelética que geralmente não apresenta nenhuma alteração

(D) A marcha com um padrão de duplo apoio aumentado é característico deste perfil de paciente, assim como dos idosos

(E) Todas as afirmativas estão incorretas

Intenção: Levar o estudante a refletir sobre princípios

biomecânicos básicos da marcha humana normal e as suas principais alterações em pacientes com disfunção musculoesquelética .

Justificativa A compreensão dos parâmetros biomecânicos da

marcha humana normal e patológica é imprescindível para o fisioterapeuta traçar programas de reabilitação. Desta forma, é necessário que o aluno tenha conhecimento a respeito das principais fases deste fenômeno.

Referências: ROSE, J;GAMBLE, J.G. A Marcha Humana.

Segunda edição. Ed. Premiere, 1998.

Grau de Dificuldade: Normal

Categoria: Traumato-ortopedia

14. As disfunção sexual feminina é definida como um transtorno no ciclo da resposta sexual ou dor associada à relação sexual, que resulta em sofrimento pessoal e pode interferir tanto na qualidade de vida quanto nas relações interpessoais da mulher. Trata-se de uma condição multifatorial envolvendo componentes anatômicos, fisiológicos, psicológicos e socioculturais. Com relação a disfunção sexual feminina, coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo e assinale a opção correta:

( ) O desejo sexual hipoativo ocorre quando se observa deficiência ou ausência persistente ou recorrente de fantasias ou desejo de ter atividade sexual

( ) Mulheres menopausadas podem referir diminuição da libido, o que pode ser atribuído ao decréscimo de testosterona (andrógeno) verificado nessa época de vida da mulher

( ) O transtorno orgásmico feminino é o atraso ou ausência persistente de orgasmo após uma fase normal de excitação sexual, o que causa sofrimento ou dificuldade interpessoal

( ) Vaginismo é a dor genital recorrente ou persistente associada ao intercurso sexual

( ) Considera-se dispareunia como sendo o espasmo involuntário recorrente ou persistente da musculatura do terço inferior da vagina, que interfere no intercurso sexual causando acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal

(A) (V) (F) (F) (V) (V)

(B) (F) (V) (F) (V) (V)

(C) (V) (F) (F) (V) (V)

(D) (V) (V) (V) (V) (V)

(E) (V) (V) (V) (F) (F)

Intenção: Identificação das disfunções sexuais femininas e suas

repercussões na qualidade de vida da mulher.

Justificativa: o desejo sexual hipoativo ocorre quando se

observa deficiência ou ausência persistente ou recorrente de fantasias ou desejo de ter atividade sexual. Mulheres menopausadas também referem diminuição da libido, que pode ser atribuída ao decréscimo de androgênio verificado nessa época de vida da mulher. O transtorno orgásmico feminino é o atraso ou ausência persistente de orgasmo após uma fase normal de excitação sexual, o que causa sofrimento ou dificuldade interpessoal. Vaginismo é o espasmo involuntário recorrente ou persistente da musculatura do terço inferior da vagina, que interfere no intercurso sexual causando acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal. Dispareunia é a dor genital recorrente ou persistente associada ao intercurso sexual.

Referência: Disfunções Sexuais Femininas. Femina, vol 35,

nov. 2007. Disponível em: www. febrasgo.org.br

Nível de dificuldade: moderado Categoria: Uroginecologia

15. Paciente, 63 anos de idade, sofreu um acidente vascular cerebral há 1 ano. Ao chegar ao consultório para tratamento fisioterapêutico, o fisioterapêutico identificou a presença de hiperreflexia, clônus, hipertonia espástica e sinal de Babinski. Esse quadro é clássico de:

(A) Lesão da via espino-cerebelar;

(B) Lesão da via tecto espinhal;

(C) Lesão da via piramido-vestibular;

(D) Lesão da via piramidal;

(E) Lesão da via vestíbulo-piramidal;

Intenção: Avaliar no estudante sua capacidade de identificação

de sinais neurológicos e suas respectivas vias comprometidas

Justificativa: A associação entre os conhecimentos

neuroanatômicos e clínicos devem fazer parte da rotina do fisioterapeuta. As lesões neurológicas centrais e periféricas apresentam sinais específicos que devem direcionar o diagnóstico clínico.

Referência:

ROWLAND, L. P. MERRIT. Tratado de Neurologia. Guanabara Koogan, 12ª Edição

Nivel de dificuldade: Fácil

Categoria: Neurologia

16. Lucila trabalha como agente comunitária do posto de saúde de Esperança. Ao visitar a família de Sr. Joaquim, verificou que, mesmo após ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral, não conseguia controlar a sua pressão arterial. Sendo assim, Lucila o encaminhou para acompanhamento no grupo de Hiperdia que acontecia toda quarta-feira no posto. Os estudantes da Fisioterapia iniciaram um trabalho preventivo com o Sr. Joaquim. Com relação à prevenção primária, é importante abordar com os pacientes do Hiperdia:

( ) Orientações quanto à importância de consultas de rotina, dieta hipossódica, uso correto dos medicamentos e controle de fatores de risco.

( ) O exercício físico diminui a pressão arterial de modo agudo, de modo que só precisa ser aferida a pressão do paciente no início do atendimento.

( ) Exercícios de força muscular são contraindicados para pacientes com Hipertensão Arterial.

( ) São considerados fatores de risco da hipertensão arterial: hereditariedade, alimentação contendo excesso de sal, fumar, estresse, obesidade, envelhecimento e sedentarismo.

( ) A hipertensão pode ser tratada -bloqueadores, pois a pressão arterial se elevará por aumento do débito por cardíaco com o uso deste medicamento

São alternativas verdadeiras:

(A) V, F, F, V, F

(B) V, V, F, V, F

(C) F, V, F, F, V

(D) V, F, V, V, F

(E) V, F, F, F, V

Intenção: Contemplar a importância da atenção primária para o

tratamento fisioterapêutico. O aluno deve estar ciente da valia em ser trabalhado intervenções que reduzam fatores de risco para progressão da doença. Aprimorar a capacidade de trabalho em equipe e raciocínio clínico para melhor capacitação para o exercício da profissão

Justificativa: A atenção primária envolve intervenções precoces

na história natural da doença, como controle dos fatores de risco, práticas de atividades físicas, adesão ao tratamento. Exercícios aumentam a pressão arterial de modo agudo, devendo ser aferida ao longo de todo treinamento cardiorrespiratório (item II). Exercícios de força muscular auxiliam no controle e prevenção da pressão -bloqueadores resulta em queda da

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frequência arterial (item III). O uso de cardíaca e, consequentemente, do débito cardíaco, de forma a controlar o nível da pressão arterial (item V).

Referência: REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em

cardiologia: da unidade de terapia intensiva à reabilitação. São Paulo: Roca, 2000.

Grau de dificuldade: Fácil

Categoria: Cardiorrespiratória

17. Paciente chega ao setor de Hidroterapia com diagnóstico de Fibromialgia, apresentando dor generalizada sensível ao toque, cansaço e distúrbio do sono, além do quadro de depressão. O fisioterapeuta responsável sugere como conduta a utilização do Método Watsu. Quais os princípios físicos que auxiliam na diminuição da percepção dolorosa no indivíduo imerso em água aquecida?

(A) densidade, pressão hidrostática e empuxo;

(B) pressão hidrostática, tensão superficial e viscosidade;

(C) pressão hidrostática, empuxo e temperatura da água;

(D) viscosidade, densidade e temperatura da água;

(E) tensão superficial, empuxo e temperatura da água.

Intenção da questão: Que o aluno identifique os princípios

físicos da água e os benefícios da imersão.

Justificativa: A pressão hidrostática promove redução da

sensibilidade nos terminais nervosos, o aumento da circulação e a diminuição de edema. O empuxo garante a diminuição de sobrecarga sobre as articulações. A temperatura entre 32° a 36°C promove efeito sedativo, provocando relaxamento muscular.

Referências: SACCHELLI, Tatiana et al. Fisioterapia Aquática -

Barueri, SP: Manole, 2007

Grau de dificuldade: Média

Categoria: Traumato-Ortopedia

18. Menor atualmente com 10 meses de idade, chega ao setor de fisioterapia com diagnóstico de atraso no desenvolvimento neuropiscomotor. Na avaliação o fisioterapeuta constata que a criança apresenta apenas a capacidade de manter a cabeça alinhada em relação ao corpo e avança até a habilidade de sentar sozinho por curtos períodos de tempo. Em qual período do desenvolvimento motor essa criança se encontra?

(A) Período dos primeiros dez dias de vida;

(B) Primeiro trimestre;

(C) Segundo trimestre;

(D)Terceiro trimestre;

(E) Quarto trimestre.

Intenção: Que o aluno consiga identificar os marcos do

desenvolvimento motor normal.

Justificativa: O fato de conseguir sustentar e alinhar a cabeça e

o sentar por curtos períodos são correspondentes ao marco do segundo trimestre.

Referências: BEHRMAN, RICHARD E., Nelson Princípios de

pediatria. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

TEKCLYN JAN STEPHEN, Fisioterapia pediátrica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

KATHERINE T. RATLIFFE, Fisioterapia na Clína Pediátrica. 1ª reimpressão. São Paulo: Santos, 2002.

Nível de dificuldade: normal

Categoria: Pediatria

19. Arlindo, 32 anos, portador de fibrose cística e bronquiectasia supurativa, foi encaminhado pelo pneumologista ao serviço de Fisioterapia Cardiorrespiratória. Ao exame físico, o paciente apresentou aspecto longilíneo, pectus carinatum, baqueteamento digital, cianose de extremidades, secreção mucopurulenta, espessa, fétida e pio-sanguinolenta. Ausculta pulmonar diminuída com roncos e sibilos inspiratórios difusos. Faz uso de ventilação não-invasiva (CPAP) noturna. SpO2 = 89%, FR = 23 irpm, FC = 85 bpm, Tax: 37,2°. Após a avaliação, qual conduta fisioterapêutica condiz com o objetivo de tratamento proposto:

I - O oscilador oral de alta frequência não é indicado para este paciente por induzir broncoespasmos.

II - A técnica de drenagem autógena, que combina as fases de descolar, coletar e eliminar, é caracterizada por mobilizar muco das vias aéreas periféricas às vias aéreas centrais.

III - O dispositivo de carga linear pressórica é utilizado para estabilizar as vias aéreas durante a eliminação das secreções.

IV - O ciclo ativo da respiração é eficaz na remoção de secreções, evitando o efeito indesejável de obstrução do fluxo aéreo que pode estar presente durante a técnica de expiração forçada isolada.

V- São efeitos terapêuticos do CPAP: melhora da relação ventilação perfusão, diminuição do shunt-intrapulmonar e melhora da PaO2

É correto o que se afirma em:

(A) II e IV

(B) II, III e IV

(C) I, III e IV

(D) I, II e III

(E) II, IV e V

Intenção: Capacidade de reconhecer e caracterizar as condutas

fisioterapêuticas. Reconsiderar as alterações fisiológicas secundárias ao exercício e suas funções terapêuticas, bem como rever as devidas indicações e contraindicações da terapêutica

Justificativa: O oscilador oral de alta frequência compreende a

produção de fluxos expiratórios com pressão positiva oscilatória controlada e interrupções do débito ventilatório de frequência regulável, podendo atuar na deformação do muco, não tendo efeito direto sobre as vias respiratórias provocando broncoespasmos (item I). O dispositivo de carga linear pressórico é utilizado para treinamento muscular respiratório, sendo eficiente no aumento de força e endurance desta musculatura (item III).

Referência: MACHADO, Maria da Glória. Bases da fisioterapia

respiratória. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2007.

Grau de dificuldade: Difícil

Categoria: Cardiorrespiratória

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20. Luiza, uma lactente de 8 meses, foi encaminhada para atendimento fisioterapêutico por apresentar atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Durante sua anamnese, a responsável relatou que sua gestação foi de 34 semanas, com presença de infecção urinária recorrente e com uso de antibiótico para tratar a mesma. Ao nascimento foi observado que Luiza era pouco reagente, recebendo um Apgar 1º minuto = 3 e 5º minuto= 6; seu peso ao nascer era de 1400gr, sendo considerada PIG. Por esse motivo, ficou na UIT Neo por 4 semanas, onde apresentou vários episódios de descompensação cardiorrespiratória, ficando em VNI por 3 semanas.

Ao exame físico a mesma apresentou: presença dos reflexos de preensão palmar e plantar, reflexo tônico labiríntico positivo em DD e DV, reflexo de galant positivo a esquerda, reflexo cutâneo plantar com extensão dos dedos e abertura em leque; ausência do reflexo de Moro e do reflexo dos olhos de boneca. Quando colocada em DD, Luiza mostrou-se capaz de rolar para a direita e manipular objetos com a mão direita. Quando colocada em 4 apoios, não permaneceu na postura, com queda sobre o lado esquerdo. Não foi capaz de sentar-se sozinha e quando colocada sentada não apresentou reação de proteção anterior. Não foi capaz de permanecer sentada, caindo para a esquerda. Quando avaliada a sua função visual, estabeleceu contato visual com o examinador, era capaz de acompanhar um objeto que se movia na vertical e na horizontal para a direita.

De acordo com a descrição, qual o provável diagnóstico de Luiza?

(A) Hemiparesia a Esquerda

(B) Hemiparesia a Direita

(C) Asfixia perinatal grave

(D) Paralisia de Erb-Duchenne

(E) Atraso global do desenvolvimento

Intenção: Estabelecer a relação entre estrutura e função dos

sistemas em desenvolvimento; Idenificar as fases do desenvolvimento humano; Elaboração do diagnóstico fisioterapêutico.

Justificativa: O aluno deverá ser capaz de elaborar o

diagnostivo fisioterapêutico e interpretar os achados no exame físico do paciente.

Referência: TECKLIN, Stephen Jan. Fisioterapia pediátrica. 3ª

ed. Artmed, 2002.

Nível de dificuldade: Fácil

Categoria: Pediatria

21. Segundo Hall e Brody (2007), os benefícios do exercício resistido vão além das melhoras óbvias no desempenho muscular, incluindo os efeitos positivos sobre o sistema cardiovascular, o tecido conjuntivo e o osso. Além disso, influenciam a função. Os indivíduos realizam suas atividades diárias com mais facilidade porque estão funcionando com um menor percentual de sua capacidade máxima. Esse funcionamento melhorado pode aprimorar também a sensação de bem-estar e de independência do paciente. Ainda sobre exercícios resistidos, assinale a alternativa que corresponde às seguintes definições, respectivamente: resistência e potência.

(A) Diminuição da fadiga por prolongado tempo e alta intensidade por pequeno período de tempo.

(B) Quantidade de tensão e alta intensidade por pequeno período de tempo.

(C) Quantidade de tensão e diminuição da fadiga por prolongado tempo.

(D) Diminuição da fadiga por prolongado tempo e quantidade de tensão.

(E) Alta intensidade por pequeno período de tempo e quantidade de tensão.

Intenção: Avaliar o conhecimento do aluno quanto conceitos

básicos de Física, que são utilizados no corpo humano, para a compreensão de exercícios resistidos.

Justificativa: De forma geral a resistência muscular é a

capacidade de alguém executar, durante o maior tempo possível, um esforço estático ou dinâmico, sem diminuir a qualidade do exercício.

Tipos de Resistência: Aeróbica (Dinâmica e Estática); Anaeróbica (Dinâmica); Muscular (Aeróbica, Anaeróbica e Localizada). A potência é a capacidade da musculatura de contrair-se vencendo uma resistência que se opõe à aproximação de seus pontos de inserção. Considerando as equações:

Potência = Peso x Distância : Potência = Energia x (Tempo)^-1

. A força explosiva representa a máxima manifestação da potência tendo em conta especialmente a velocidade. Isto indica que a potência é a força em velocidade. A potência só se identifica através de seus efeitos. Sendo assim, quanto maior for a aceleração que uma pessoa possa imprimir a sua massa corporal em um tempo determinado, maior será a potência conquistada.

Para que um movimento possa ser qualificado como potente deve-se cumprir duas condições primordiais: a) O movimento deve vencer relativamente grandes resistências que o dificultem e b) Deve ser atingidas grandes acelerações.

Convém ressaltar que a Potência Muscular é a realização de força com uma exigência associada a um tempo mínimo.

Referências: Hall C, Brody LT. Abordagem funcional ao

exercício terapêutico para deficiências fisiológicas. Deficiência no desempenho muscular. In: Hall C, Brody LT. Exercício terapêutico: na busca da função. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007, p.57-87.

COSTILL, D. e WILMORE, J.K. Physiology of Sport and Exercise. Human Kinectics Publishers. 1994.

Nível de dificuldade: Fácil

Categoria: Traumato-ortopedia

22. Augusto, 18 anos, durante uma festividade na comunidade em que mora, foi alvejado por um projétil de arma de fogo no hemitórax direito. Foi levado ao pronto-atendimento sudoreico, hipotenso, pálido, taquicárdico e com confusão mental. Ao exame: SpO2 = 75%, FC = 112 bpm, FR = 35 irpm, AP = murmúrio vesicular abolido em hemitórax direito, expansibilidade torácica assimétrica e percurssão timpânica abolida à direita. Na radiografia de tórax, foi observado desvio do mediastino contralateral, retificação diafragmática, aumento dos espaços intercostais e hipertransparência à direita, em função de um pneumotórax extenso a direita. Foi realizada toracotomia com colocação de dreno no 5º espaço intercostal à nível da linha axilar para manter a cavidade pleural isenta de coleções líquidas ou gasosas. Foi solicitado parecer do serviço de fisioterapia, sendo incorreto:

(A) O uso de incentivadores respiratórios é indicado para aumentar a pressão transpulmonar, colaborando com a reexpansão pulmonar e drenagem do pneumotórax.

(B) Foi iniciada oxigenoterapia com sistema de baixo fluxo, utilizando a tenda facial, que permite alcançar uma FiO2 de 21 a 40% com fluxos de 6 a 15 L/min.

(C) O objetivo do tratamento fisioterapêutico nesta fase é de promover a reexpansão pulmonar e manter as vias aéreas pérvias.

(D) É contraindicado a utilização de ventilação não invasiva, visando à reexpansão pulmonar, em casos de dreno torácico não oscilante.

(E) O serviço de fisioterapia contraindicou o início do tratamento pela instabilidade torácica apresentada pelo paciente.

Intenção: Capacidade de avaliação minuciosa do paciente para

obter um fisiodiagnóstico preciso e segurança para aplicar a conduta correta. Avaliação de dispositivos da prática

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fisioterapêutica como: técnicas de expansão pulmonar, de aplicação de pressão positiva e dreno torácico.

Justificativa: A Fisioterapia deve abordar o paciente

precocemente após a colocação do dreno torácico, visando à oxigenação e reexpansão pulmonar.

Referência: MACHADO, Maria da Glória. Bases da fisioterapia

respiratória. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2007.

Grau de dificuldade: Médio

Categoria: Cardiorrespiratória

23. O câncer de mama é a neoplasia de maior incidência entre as mulheres e a cirurgia tem sido o tratamento de escolha, podendo assumir vários graus, de acordo com o estadiamento da doença, abrangendo desde técnicas mioconservadoras, como a mastectomia radical modificada, até técnicas mais agressivas como a mastectomia radical tipo Halsted. Com relação a mastectomia radical modificada, marque a optativa correta:

(A) Na técnica cirúrgica de Patey e Dayson ocorre a retirada da glândula mamária e a linfadenectomia axilar sendo preservado o músculo peitoral menor

(B) Na técnica cirúrgica de Patey e Dayson ocorre a retirada da glândula mamária e a linfadenectomia axilar sendo preservados os músculos peitoral maior e menor

(C) Na técnica cirúrgica de Madden ocorre a retirada da glândula mamária e a linfadenectomia axilar sendo preservados os músculos peitoral maior e menor

(D) Na técnica cirúrgica de Madden ocorre a retirada da glândula mamária e a linfadenectomia axilar sendo retirados os músculo peitoral maior e serrátil anterior

(E) As técnicas cirúrgicas descritas por Patey e Dayson e Madden não são mioconservadoras

Intenção: Verificar a capacidade do discente em identificar as

técnicas cirúrgicas utilizadas no tratamento do câncer de mama, estimulando reflexão crítica sobre as estruturas comprometidos e possíveis complicações pós-operatórias que requerem acompanhamento fisioterapêutico.

Justificativa: Na segunda metade do século XX, algumas

alterações foram introduzidas na mastectomia clássica. Técnicas com preservação do músculo peitoral maior ou de ambos os peitorais, descritas respectivamente por Patey e Dayson e por Madden, passaram a ser conhecidas como mastectomia radical modificada. Referência

Referência: Avaliação da amplitude de movimento e força da

cintura escapular em pacientes de pós-operatório tardio de mastectomia radical modificada. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.15, n.2, jun.2008 Disponível em: http://www.scielo.br

Nível de dificuldade: Difícil

Categoria: Uroginecologia

24. J.D.S, 44 anos, sexo masculino, engenheiro, ao perceber que estava acima do peso, decidiu começar treinamento aeróbico através da corrida. Um colega do trabalho o orientou a fazer treinamentos com “HIIT” (treinamento intervalado de alta intensidade), pois haveria uma maior queima de gordura. J.D.S. pesquisou no “google” como fazer esse treinamento e concluiu que seria uma boa opção para emagrecer. Motivado com essa nova proposta, resolveu dar início a esse treinamento o mais rápido possível. No primeiro dia, após 20 minutos de treino, em uma fase do HIIT, cursou com dor intensa na região da panturrilha, o impedindo de terminar o treino. No mesmo dia, ortopedista que o examinou solicitou uma ultrossonografia de panturrilha, realizada no dia seguinte, que evidenciou um estiramento muscular Grau II, com presença de moderada hemorragia e processo inflamatório local. De acordo com esse caso clínico, marque a afirmativa que condiz com o uso da crioterapia, pós-lesão muscular.

(A) Aumenta o extravasamento de líquido intersticial, melhorando o processo inflamatório.

(B) Não é aconselhável o uso da crioterapia nas primeiras horas pós-lesão muscular, por favorecer o aumento do processo inflamatório.

(C) Aumenta a cronaxia muscular, favorecendo o processo de reparo.

(D) Diminui o metabolismo local e a velocidade de condução dos impulsos nervosos, melhorando o quadro doloroso e o processo inflamatório.

(E) Reduz o limiar de dor e promove vasodilatação, que auxiliará na redução do edema.

Intenção: Que o aluno saiba identificar as fases das lesões e entender alguns dos mecanismos de ação da termoterapia.

Justificativa: As lesões musculares agudas, principalmente,

quando há ruptura do tecido (grau II: ruptura parcial) são associadas ao aumento do processo inflamatório e a liberação de mediadores químicos promovem a sensibilização das terminações nervosas dolorosas do tecido causando dor. A crioterapia promove vasoconstricção, redução do metabolismo, menor a lesão secundária a hipóxia e, dessa forma, limita e/ou reduz o processo inflamatório na fase aguda. Além disso, a crioterapia reduz a excitabilidade das terminações nervosas livres e das fibras dos nervos periféricos, aumentando o limiar de dor.

Referências: Eletroterapia: prática baseada em evidencias.

KITCHEN, S., 11 ed. São Paulo: Manole, 2003.

Nível de dificuldade: Fácil.

Categoria: Traumato-ortopedia

25. Sr. José, 72 anos, viúvo, com sobrepeso, possui sinais radiológicos de lesões articulares indicativos de osteoartrose moderada no joelho direito, acompanhada de sintomatologia caracterizada por rigidez articular e dor localizada, que piora com atividade física e diminui com repouso. Na avaliação clínica, verificou-se ainda hipotrofia do quadríceps direito, crepitação, redução da amplitude articular e da percepção cinestésica, o que está promovendo insegurança para realizar atividades da vida diária. Considerando a fisiopatologia da osteoartrose e o quadro clínico desse paciente, são pertinentes as seguintes condutas de tratamento fisioterapêutico:

I – Fortalecimento da musculatura proximal através de exercícios isométricos e isotônicos; alongamento do quadríceps e dos isquiotibiais; recomendação de uso de bengala no lado contralateral à articulação afetada;

II – Uso de termoterapia na modalidade de calor profundo no joelho afetado; uso de órteses de imobilização articular em períodos agudos da doença; exercícios isométricos para o quadríceps;

III – Prescrição de exercícios de baixo impacto como a hidroginástica; recomendação de uso de calçados com solado adequado para absorção de impacto; uso de órteses para correção ou suporte biomecânico;

IV – Orientações ao paciente e à sua família sobre a evolução da osteoartrose e encaminhamento do paciente a uma nutricionista para controle do peso corporal; recomendação do uso de correntes analgésicas como alternativa para alívio da dor articular;

V – Recomendação de uso de órtese de suporte (bengala) homolateral à articulação afetada; utilização de técnicas de fortalecimento muscular do quadríceps baseadas em exercícios resistidos; uso de eletroterapia para alívio da sintomatologia dolorosa.

Estão certas, apenas, as condutas

(A) I e III.

(B) II e III.

(C) I, II e IV.

(D) I, III e IV.

(E) II, III e V.

Intenção : Fazer com que o discente identifique a osteoatrose,

seus sintomas e que tenha como competência mínima a

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elaboração de um tratamento fisioterapêutico e recomendações de prevenção da patologia.

Justificativa: A osteoartrose é uma doença crônica de alta

prevalência que traz prejuízos sociais, psicológicos e financeiros a 10% da população em geral e a mais de 50% dos idosos. Apesar de suas causas serem multifatoriais, acredita-se que as alterações na biomecânica normal das articulações têm papel importante no surgimento e na progressão da doença. Ressalta-se então, a importância do controle da massa corporal no tratamento e no controle da evolução da artrose de joelho. A diminuição da massa corporal leva à diminuição da carga aplicada a articulação do joelho, minimizando os sintomas de dor e incapacidade funcional referido pelos pacientes.

Referência bibliográfica: Sizinio HK. Ortopedia e traumatologia:

princípios e prática. 4ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Nível de dificuldade – Difícil.

Categoria: Traumato-ortopedia

26. A Doença de Legg-Calvé-Perthes, chamada de necrose avascular, é uma patologia degenerativa da articulação do quadril em que ocorre destruição da cabeça do fêmur por falta de vascularização. A incidência da DLCP é de aproximadamente, 15 por 100.000, sendo mais comum nos meninos do que nas meninas com uma proporção de 5:1. Em seu quadro clinico, apresenta limitação amplitude de movimento para abdução, rotação medial e flexão do quadril. Geralmente, o teste de Trendelemburg encontra-se alterado. Em relação a esse teste, assinale a opção correta:

(A) O teste de Trendelemburg é utilizado para avaliar a força do musculo glúteo máximo. Nesse teste, o musculo avaliado é o do membro inferior que está apoiado no chão. Sua deficiência causa báscula para o lado contralateral ao acometido.

(B) O teste de Trendelemburg é utilizado para avaliar a força do musculo glúteo médio. Nesse teste, o musculo avaliado é o do membro inferior que não está apoiado no chão. Sua deficiência causa báscula para o lado acometido.

(C) O teste de Trendelemburg é utilizado para avaliar a força do musculo glúteo médio. Nesse teste, o musculo avaliado é o do membro inferior que está apoiado no chão. Sua deficiência causa báscula para o lado contralateral ao acometido.

(D) O teste de Trendelemburg é utilizado para avaliar a força do musculo glúteo máximo. Nesse teste, o musculo avaliado é o do membro inferior que não está apoiado no chão. Sua deficiência causa báscula para o lado acometido.

(E) O teste de Trendelemburg é utilizado para avaliar a força do musculo glúteo mínimo. Nesse teste, o musculo avaliado é o do membro inferior que está apoiado no chão. Sua deficiência causa báscula para o lado contralateral ao acometido.

Intenção: Avaliar a habilidade do aluno em: (1) Dominar a

fisiopatologia, etiologia e manifestações clínicas das principais patologias pediátricas; (2)Compreender os fundamentos básicos para avaliação das principais patologias que envolvem a criança e o adolescente

Justificativa: Os testes ortopédicos devem ser empregados

também na pediatria com o objetivo de nortear a abordagem e por isso, conhecer os principais testes é fundamental.

Referências: TECKLIN, Stephen Jan. Fisioterapia pediátrica. 3ª

ed. Artmed, 2002.

Nível de dificuldade: médio

Categoria: Pediatria

27. Pedro, hipertenso, dislipidêmico e tabagista, com história prévia de infarto agudo do miocárdio há cinco anos e em tratamento regular. Encontrava-se assintomático quando apresentou dor opressora retroesternal em repouso irradiada para membro superior esquerdo acompanhada de sudorese e náuseas. No pronto-atendimento, foi realizado um eletrocardiograma que evidenciou isquemia em parede anterior de ventrículo esquerdo. Ao exame físico apresenta: PA = 170 x 110 mmHg, FC = 92 bpm, FR = 27 irpm. Foi realizado cateterismo, que demonstrou lesão importante de tronco de coronária esquerda e 80% de obstrução de coronária direita. Foi submetido à cirurgia de revascularização do miocárido. No pós-operatório imediato, ficou em ventilação mecânica por 18 h, sendo extubado e iniciada a reabilitação cardiorrespiratória. É incorreto afirmar:

(A) O gasto calórico na fase 1 da reabilitação pode atingir até 4 METS.

(B) A duração das sessões devem ser, inicialmente, de 5 a 10 minutos, aumentando-se progressivamente até 20-30 minutos, preferencialmente 2x ao dia.

(C) No programa hospitalar progressivo de atividades físicas, são preconizadas sete etapas, sendo etapas 1 e 2 com gasto calórico de 1 a 2 METS; etapa 3 e 4 com gasto calórico de 2 a 3 METS e etapas 5, 6 e 7 com gasto calórico de 3 a 4 METS.

(D) A manifestação de intolerância ou complicações são impedimentos para a continuidade do programa de reabilitação, devendo-se iniciar ou retornar ao programa assim que houver liberação médica.

(E) São contraindicações para o programa de reabilitação (fase 1): sinais e sintomas de isquemia miocárdica transitória, comportamento pressórico anômalo, arritmias, sinais de baixo débito/falência ventricular e debilidade geral.

Intenção: Definir, diferenciar e prescrever os exercícios corretos

nas fases da reabilitação cardíaca. Reconhecer as possíveis complicações e contraindicações cardiorrespiratórias para prescrições das condutas fisioterapêuticas.

Justificativa: A manifestação de intolerância ou complicações

são impedimentos temporários, devendo-se iniciar ou retornar ao programa assim que o problema for contornado.

Referência: ALVES, Vera Lúcia dos Santos SOCIEDADE DE

CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Fisioterapia em cardiologia: aspectos práticos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, c2014

Grau de dificuldade: Difícil

Categoria: Cardiorrespiratória

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28. Um homem de 21 anos de idade teve uma lesão medular completa (ASIA A) em T1, vítima de uma bala perdida. Hoje, 1 ano após a lesão, necessita de assistência total para transferências, trocas posturais, controle intestinal e vesical e propulsão em cadeira de rodas. Não consegue permanecer sentado sem apoio. No que diz respeito às intervenções fisioterapêuticas neste paciente, é correto afirmar:

I - Fortalecimento das extremidades superiores é necessário para promover a independência funcional deste paciente visto que sua lesão em T1 pouco compromete a função dos membros superiores.

II - Mesmo se tratando de uma lesão completa, este paciente possui prognóstico favorável para se transferir para superfícies desiguais, com ou sem prancha de transferência.

III - O fisioterapeuta não precisa ficar atento a possíveis complicações como a disreflexia autonômica, pois são comuns apenas em indivíduos com lesão acima de C8.

IV - Estimular a melhora do controle do equilíbrio sentado não é muito útil visto que se trata de uma lesão completa.

V - Durante as atividades de mobilidade, os dedos das mãos devem estar posicionados em extensão para prevenir tensão excessiva dos flexores longos dos dedos, os quais garantem a preensão por tenodese.

Sendo assim, assinale a(s) alternativa (s) correta (s):

(A) As alternativas II, III e IV estão corretas;

(B) As alternativas I e II e IV estão corretas;

(C) As alternativas I e II estão corretas;

(D) Todas as alternativas estão corretas;

(E) Todas as alternativas estão incorretas.

Intenção da pergunta: estimular o raciocínio de recuperação

funcional.

Justificativa: As alternativas I e II se justificam por elas mesmo.

Na III, é de extrema importância estar atento a possíveis complicações como a disreflexia autonômica, pois estas ocorrem acima do nível de T6, por isso, está incorreta. Na IV, é importante o controle do tronco nestes pacientes para facilitar suas AVDs, por isso, está incorreta. A alternativa V está incorreta pois os membros superiores não apresentarão comprometimento, devido ao nível da lesão.

Grau de Dificuldade: Difícil.

Referência: STOKES, M. C. Neurologia para fisioterapeutas.

São Paulo: Premier, 2000. –

Categoria: Neurologia

O texto a seguir deve servir como enunciado para as questões 29 e 30

Júlio, um menino de 6 anos, começou a apresentar quedas frequentes, dificuldades de caminhar e correr, dificuldades em levantar-se do chão e marcha na ponta dos pés. Sua mãe percebeu também que suas calças estão cada vez mais apertadas na panturrilha e que seu filho tem dificuldades em pegar objetos em locais muito altos.

Durante a avaliação fisioterapêutica, foi observada uma pseudo-hipertrofia do gastrocnênio, infraespinal e deltóide e presença do Sinal de Gowers.

29. De acordo com os sinais apresentados, qual o provável diagnostico do paciente?

(A) Doença de Charcot-Marrie-Tooth.

(B) Doença de Kugelberg-Welander.

(C) Distrofia muscular de Becker.

(D) Síndrome de Guillain Barré

(E) Distrofia Muscular de Duchenne

Intenção: Identificar as disfunções neuromusculares,

musculoesqueléticas, cardiorrespiratórias; Verificar a habilidade do aluno em avaliar, traçar o diagnóstico fisioterapêutico e eleger as principais técnicas fisioterapêuticas adequadas para cada patologia.

Justificativa: A Distrofia Muscular de Duchenne é uma patologia

comum nos ambulatórios e a abordagem fisioterapêutica nesses casos deve ser cautelosa, coerente e muito consciente. Referências: TECKLIN, Stephen Jan. Fisioterapia pediátrica. 3ª

ed. Artmed, 2002

Nível de dificuldade: médio

Categoria: Pediatria

30. O tratamento fisioterapêutico nessa patologia, pode envolver os seguintes recursos, exceto:

(A) Fisioterapia respiratória;

(B) Fisioterapia aquática;

(C) Alongamento;

(D) Fortalecimento excêntrico;

(E) Liberação miofascial.

Intenção: Identificar as disfunções neuromusculares,

musculoesqueléticas, cardiorrespiratórias; Verificar a habilidade do aluno em avaliar, traçar o diagnóstico fisioterapêutico e eleger as principais técnicas fisioterapêuticas adequadas para cada patologia.

Justificativa: A Distrofia Muscular de Duchenne é uma patologia

comum nos ambulatórios e a abordagem fisioterapêutica nesses casos deve ser cautelosa, coerente e muito consciente.

Referências: TECKLIN, Stephen Jan. Fisioterapia pediátrica. 3ª

ed. Artmed, 2002

Nível de dificuldade: médio

Categoria: Pediatria

31. De acordo com a Sociedade Internacional de Continência, a incontinência urinária de esforço (IUE) é a perda involuntária de urina que ocorre após exercício físico, tosse ou espirro. A literatura relata que cerca de 15% a 30% da população feminina, podem apresentar incontinência urinária de algum grau, repercutindo em aspectos importantes da qualidade de vida, como vida social, ocupacional e sexual. Depressão, queda da auto-estima e isolamento social são descritos comuns em mulheres acometidas pelo problema. Com relação a fisiopatologia da IUE, podemos afirmar, EXCETO:

(A) A gestação e sua relação com o aumento de tensão sobre o assoalho pélvico contribui para ocorrência da IUE

(B) O parto vaginal e sua relação com o estiramento e ruptura das fibras musculares do períneo contribui para ocorrência da IUE

(C) A menopausa e sua relação com a atrofia tecidual motivadas pelo hipoestrogenismo estão implícitos na fisiopatologia da IUE

(D) A obesidade e o acúmulo de gordura na região abdominal provocam aumento da pressão intra-abdominal mas não podem ser considerados na fisiopatologia da IUE

(E) O envelhecimento é um fator de risco para IUE uma vez que esta relacionado a diminuição da força e da massa muscular

Intenção: Intenção da Questão: Reflexão sobre os fatores

implícitos na etiopatogenia da incontinência urinária de esforço (I.U.E). Identificação do sobrepeso e obesidade como importantes fatores implícitos na gênese da IUE, fomentando no discente a necessidade de abordagem terapêutica ampliada no que tange ao tratamento das disfunções miccionais.

Justificativa: Em mulheres obesas acontece o acúmulo de

gordura no interior do abdomên, provocando aumento da pressão intra-abdominal, que é transmitida à bexiga, podendo ocasionar em IUE.

Referência: O fortalecimento do Assoalho Pélvico com

cones vaginais: programa de atendimento domiciliar. Scientia Medica, Porto Alegre, v.19, n1, p.43-49, jan./mar. 2009. Disponível em: www.scielo.br

Nível de dificuldade: Moderado

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Categoria: Uroginecologia

32. Paciente 25 anos, sexo masculino, longilíneo, saudável, admitido há 1 hora na UTI com queixa de dor no peito e cansaço após crise de tosse. Médico plantonista chama o fisioterapeuta para avaliação do quadro de dispneia. Ao exame físico, sem sedação, acordado, lúcido e orientado, responsivo aos comandos verbais. Taquipneico, respirando espontaneamente em ar ambiente, sem sinais de esforço respiratório, mas com relato de dispneia nota 5. Hipertimpanismo à direita. Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular reduzido em hemitórax direito sem ruídos adventícios. Ainda sem resultado da radiografia torácica. Sinais vitais: FC=102bpm, FR=30ipm, PA=120x80mmHg, SpO2=85%, Tax=37,1

oC. Com base no

caso clínico, marque a opção CORRETA.

(A) O paciente apresenta sinais de pneumotórax à direita, sendo a fisioterapia totalmente contraindicada neste momento.

(B) O paciente apresenta sinais de derrame pleural à direita, sendo a fisioterapia totalmente contraindicada neste momento.

(C) O paciente apresenta sinais de pneumotórax à direita, sendo a fisioterapia indicada para melhora da oxigenação neste momento.

(D) O paciente apresenta sinais de derrame pleural à direita, sendo a fisioterapia indicada para melhora da oxigenação neste momento.

(E) O paciente apresenta sinais de pneumotórax à direita, sendo a fisioterapia indicada para melhora da oxigenação e ventilação pulmonar neste momento.

Intenção da pergunta: Objetivo de verificar a capacidade do

discente de associar as informações da fisiologia ao mecanismo de ação das técnicas utilizadas na recuperação funcional do sistema respiratório.

Justificativa: O pneumotórax trata-se de uma doença pulmonar

em que ocorre presença de ar no espaço pleural, dificultando a expansão pulmonar. Jovens longilíneos podem cursar com pneumotórax espontâneo após aumento da pressão abdominal, como ocorre em episódios de tosse irritativa. No caso clínico em questão, a suspeita de pneumotórax à direita existe pela presença de ausculta pulmonar reduzida à direita e hipertimpanismo à direita. No derrame pleural, não há hipertimpanismo, mas sim macicez à percussão. No entanto, ainda não existe a confirmação do pneumotórax pelo exame de imagem - radiografia torácica. Na presença de pneumotórax suspeito (sem a confirmação da radiografia torácica) ou confirmado, mas não drenado, a fisioterapia segue contraindicada para atuar na expansão pulmonar. Entretanto, a fisioterapia está indicada para reverter a hipoxemia com oxigenoterapia.

Referência bibliográfica: Fundamentos da Terapia Respiratória

de Egan - SCANLAN e cols, 7ª edição, Editora Manole; Bases da Fisioterapia Respiratória: Terapia Intensiva e Reabilitação - MARIA DA GLORIA RODRIGUES MACHADO - 1ª edição, Editora Guanabara Koogan.

Dificuldade: Médio

Categoria: Cardiorrespiratória

33. Sr. João, 68 anos, viúvo, com sobrepeso, apresenta histórico de dor lombar irradiada posteriormente até região plantar em membro inferior direito. Atualmente queixa-se ainda de incontinência urinária, parestesia e falseio em membro inferior direito durante a marcha.

Após exame físico fisioterápico foi observado parestesia e alteração de miótomos em regiões dos membros inferiores correspondentes às raízes nervosas L5, S1, S2. O médico da equipe solicitou uma ressonância magnética para identificação da severidade da lesão em região lombar.

Este procedimento encontra-se adequado porque:

I - O método de ressonância magnética é mais importante do que o exame físico para o correto diagnóstico do caso supracitado;

II - Os sinais clínicos encontrados sugerem importante injúria neural nas raízes inferiores da região lombo-sacra;

III - Devido ao princípio físico que gera as imagens na ressonância magnética, este método é melhor do que todos os outros para identificar lesões em partes moles e também ósseas

IV - O exame complementar é relevante para exclusão de possíveis fatores que contra-indiquem algumas técnicas fisioterápicas

A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são):

(A) I e III

(B) Apenas a afirmativa II é correta

(C) II e IV

(D) I e IV

(E) Todas as afirmativas estão corretas

Intenção: Levar o aluno a refletir sobre aspectos metodológicos

do exame de ressonância magnética e também sobre a contribuição dos exames complementares para o fisiodiagnóstico.

Justificativa: O entendimento das especificidades dos exames

complementares é extremamente importante para o fisioterapeuta. Entretanto, a avaliação clínica é de suma importância para o entendimento da relevância de tais exames.

Referências:

Freitas, Léo de Oliveira. RADIOLOGIA PRÁTICA PARA O ESTUDANTE DE MEDICINA . Editora: Revinter, 2003.

Juhl, John H. vINTERPRETAÇÀO RADIOLÓGICA .7ª edição .Editora: Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002

MAGEE, David J.; BALDINI, Luciana Cristina. AVALIAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA . 5.Ed. Editora: Manole. São Paulo

2010

- GROSS, Jeffre. EXAME MUSCULOESQUELÉTICO - 2.Ed .

Editora: Artmed, Porto Alegre, 2005.

DIFICULDADE: Difícil

Categoria: Traumato-ortopedia

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34. Paciente 21 anos, sexo masculino, chega neste momento de ambulância sendo encaminhado diretamente à UTI após acidente automobilístico. Segundo relatos do médico socorrista, o jovem dirigia uma moto em alta velocidade e, ao perder o controle da mesma, ocorreu colisão com caminhão que trafegava em sentido oposto. Sofreu forte choque na cabeça e o capacete encontrava-se quebrado no local do acidente. Ao exame físico, ausência de abertura ocular espontânea, emitindo gemidos incompreensíveis e sem resposta aos comandos verbais. Eupneico respirando espontaneamente em ar ambiente, sem sinais de esforço respiratório. Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular universalmente audível sem ruídos adventícios. Membros inferiores frios, sem edema, sem empastamento, com perfusão capilar periférica lentificada.

Exames complementares: gasometria arterial em ar ambiente com pH=7,41 PaCO2=39 mmHg PaO2=85 mmHg HCO3

-=25 mEq/L BE=+1 mEq/L SaO2=97%. Sinais vitais:

FC=120bpm, FR=18ipm, PA=92x55mmHg, SpO2=95%, Tax=35,7

oC.

Com base no caso clínico supracitado, marque a opção CORRETA.

(A) O paciente não tem indicação de fisioterapia.

(B) O paciente tem indicação de fisioterapia para melhora da oxigenação arterial.

(C) O paciente tem indicação de fisioterapia visando expansão pulmonar.

(D) O paciente tem indicação de fisioterapia visando desobstrução pulmonar.

(E) O paciente tem indicação de fisioterapia uma vez que a ventilação mecânica invasiva está indicada.

Intenção da pergunta: Objetivo de verificar a capacidade do

discente de avaliar o paciente crítico e a indicação de fisioterapia de acordo com suas necessidades.

Justificativa: A escala de Coma de Glasgow é o somatório da

avaliação de três respostas: abertura ocular (até 4 pontos), resposta verbal (até 5 pontos) e resposta motora (até 6 pontos). Nesse caso, o paciente pontuou apenas 4 pontos. Pontuação de Glasgow igual ou abaixo a 8 pontos classifica o traumatismo cranioencefálico em GRAVE e indica ventilação mecânica invasiva.

Referências: Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan -

SCANLAN e cols, 7ª edição, Editora Manole; Bases da Fisioterapia Respiratória: Terapia Intensiva e Reabilitação - MARIA DA GLORIA RODRIGUES MACHADO - 1ª edição, Editora Guanabara Koogan.

Nível de Dificuldade: Médio

Categoria: Cardiorrespiratória

35. Dona Cremilda, 78 anos e portadora da Doença de Parkinson. Entre as características clínicas apresentadas pela paciente encontram-se o tremor de repouso, bradicinesia e a marcha hesitante (em pequeno passos). As apresentações clínicas dessa doença é em decorrência da degeneração da população neuronal de determinada área do encéfalo com consequente diminuição na produção de um neurotransmissor. A região encefálica e a diminuição na produção de neurotransmissores são respectivamente:

(A) Hipotálamo e dopamina

(B) Substância negra e serotonina

(C) Núcleos da base e dopamina

(D) Tálamo e acetilcolina

(E) Substância negra e dopamina

Intenção: A intenção desta questão é avaliar se os alunos

compreendem os mecanismos fisiopatológicos básicos da doença de Parkinson, visto que esta é uma patologia frequente na prática fisioterapêutica onde o profissional pode melhorar a qualidade de vida do paciente.

Justificativa: A doença de Parkinson está entre as mais

frequentes desordens neurológicas encontradas na população

idosa, tornando importante para o fisioterapeuta a compreensão básica de seus mecanismos de patogênese.

Referência: KALIA, Lorraine V. et al. α‐Synuclein oligomers

and clinical implications for Parkinson disease. Annals of neurology, v. 73, n. 2, p. 155-169, 2013

Nível de dificuldade: Médio

Categoria: Neurologia

36. Criança chega ao setor de fisioterapia no colo a mãe, a mesma relata que o menor nunca realizou fisioterapia, hoje está com 1 ano e 8 meses de idade e apresenta seqüelas conseqüentes a paralisia cerebral, tais como: dificuldades para rolar, sentar com e sem apoio. Na avaliação dos reflexos primitivos ao girar a cabeça para um lado, observa que os membros inferiores e superiores do lado da face se estendem e membros inferiores e superiores do lado do couro cabeludo se flexionam. A coluna vertebral se curva para o lado da convexidade do lado da face. De que reflexo se trata a situação acima descrita?

(A) Gallant

(B) Moro

(C) RTCS

(D) RTCA

(E) RTL

Intenção da questão: A importância de se testar os reflexos

primitivos através de uma boa uma boa avaliação.

Justificativa: O RTCA é um reflexo primitivo que aparece de 0 a

aproximadamente os seis meses de vida, se ele permanece após esse período da vida é caracterizado como patológico.

Referências: BEHRMAN, RICHARD E., Nelson Princípios de pediatria. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

TEKCLYN JAN STEPHEN, Fisioterapia pediátrica. 3ª ed. Porto

Alegre: Artmed, 2002.

KATHERINE T. RATLIFFE, Fisioterapia na Clína Pediátrica. 1ª reimpressão. São Paulo: Santos, 2002.

Nível de dificuldade: normal

Categoria: Pediatria

37. O câncer de cabeça e pescoço é de alta incidência no Brasil, ocasionando altas taxas de morbidade e de mortalidade. Em geral acomete os linfonodos regionais, localizados na região cervical, tornando o esvaziamento cervical o procedimento cirúrgico mais utilizado, o que envolve retirada de estruturas importantes para a biomecânica do membro superior ipsilateral a cirurgia, como o músculo ECOM e nervo acessório, levando a síndrome do ombro doloroso, complicação que envolve diretamente o fisioterapeuta. Dentre os recursos fisioterapêuticos utilizados na Síndrome do ombro doloroso pós esvaziamento cervical, marque a optativa ERRADA:

(A) A TENS (Estimulação elétrica transcutânea) pode ser utilizada para diminuição da dor oncológica, reduzindo a necessidade de morfina

(B) A cinesioterapia é importante em todo processo de reabilitação, visando impedir e redução da amplitude de movimento articular e a instalação de deformidades

(C) As técnicas de terapia manual podem ser usadas como um recurso para alívio da dor através da estimulação mecânica dos tecidos

(D) O calor superficial pode ser usado para reduzir o desconforto e promover o relaxamento muscular através da interferência no ciclo dor-espasmo-dor, sendo, porém, contra-indicado em áreas com alteração sensorial

(E) O calor profundo pode interferir no ciclo dor-espasmo-dor, induzindo ao relaxamento muscular e diminuição da dor, sendo amplamente utilizado sem nenhum tipo de contra-indicação e/ou precaução

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Intenção: Verificar a capacidade do discente em correlacionar o

comprometimento tecidual e biomecânico do esvaziamento cervical radical aos efeitos terapêuticos dos recursos físicos apontados, objetivando formulação de plano de tratamento com menor risco de agravo à condição clínica do paciente assistido.

Justificativa: Todas as formas de calor profundo são contra-

indicados no tratamento da Síndrome do ombro doloroso no pós-operatório das cirurgias de cabeça e pescoço.

Referência: O esvaziamento cervical e o papel da fisioterapia na

sua reabilitação. Revista Brasileira de Cancerologia 2007. Disponível em: www.inca.gov.b

Nível de Dificuldade: fácil

Categoria: Uroginecologia

38. A Biomecânica clínica se apoia na observação dos padrões de movimento realizados pelos indivíduos, para detecção de possíveis alterações do ato motor e consequente incapacidade funcional. Com relação ao complexo articular do ombro, a observação e avaliação do ritmo escápulo-umeral é importante para o fisioterapeuta ter um diagnóstico mais preciso a respeito das lesões insidiosas nesta região. Sobre este aspecto biomecânico do complexo articular do ombro é correto afirmar que:

(A) Trata-se da relação entre o úmero e os músculos do manguito

(B) Deve estar presente no padrão de movimento normal do membro superior e é descrito como a relação entre a quantidade de movimento angular do úmero e o deslocamento angular da escápula

(C) Pacientes com Síndrome do Impacto Subacromial experimentam piora do quadro sintomático quando existe correção do ritmo escápulo-umeral

(D) As lesões não traumáticas de manguito rotador geralmente não possuem relação com o ritmo escápulo-umeral

(E) É descrito como a relação desarmoniosa entre a movimentação da escápula e do úmero

Intenção: Estimular o estudante a construir raciocínio clínico

lógico, com associação entre parâmetros biomecânicos e aspectos clínicos dos pacientes.

Justificativa: A observação dos padrões de movimento dos

pacientes só pode ser empregada pelo fisioterapeuta a partir de um adequado domínio teórico da biomecânica do corpo humano. No complexo articular do ombro o perfeito entendimento do ritmo escapulo-umeral é relevante para a avaliação e tratamento dos pacientes com disfunção nesta área.

Referências:

HAMILL,J.; KNUTZEN, K. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Manole, 1999.

HALL, S.J. Biomecânica Básica.Quarta edição.Ed.Guanabara Koogan, 2005.

Nível de DIFICULDADE: Normal

Categoria: Traumato-ortopedia

39. Um paciente masculino com 23 anos ao sair de um estádio de futebol, envolveu-se em uma briga entre torcidas e acabou sofrendo um traumatismo crânio-encefálico (TCE) na região occipital inferior, afetando exclusivamente o cerebelo. Neste contexto, uma lesão ao nível do vérmix cerebelar e dos hemisférios cerebelares pode comprometer, respectivamente:

(A) O equilíbrio postural e a coordenação dos movimentos;

(B) A coordenação dos movimentos e o equilíbrio postural;

(C) O controle esfincteriano e vasomotor;

(D) O controle do movimento ocular e o ciclo circadiano;

(E) O controle esfincteriano e o ciclo circadiano

Intenção: Estimular o aluno a refletir sobre como avaliar,

estabelecer o diagnóstico cinético-funcional e o prognóstico

fisioterapêutico nas patologias neurológicas que envolvem o sistema nervoso, assim como o reconhecimento das diferenças entre as doenças neurológicas periféricas e centrais;

Justificativa: Correlacionar clinicamente a patologia com a

função neuroanatômica afetada, com o objetivo de estabelecer uma estratégia de recuperação funcional coerente.

Referência: MACHADO, Angelo. Neuroanatomia Funcional. 2º

ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003

Nível de Dificuldade: Fácil

Categoria: Neurologia

40. Paciente 55 anos, internado nesta UTI há 10 dias em virtude de pneumonia bacteriana. Segue em uso de midazolan, noradrelina e dobutamina. Ao exame neuromotor, RASS – 5, amplitude articular preservada nos quatro membros e ausência de movimento voluntário. Ao exame cardiorrespiratório, paciente encontra-se em ventilação mecânica via tubo orotraqueal, com os seguintes parâmetros ventilatórios: Pinsp=22cmH2O, PEEP=12cmH2O, Ti=1,2s, FR=22ipm, FiO2=100%, Trigger=-1cmH2O, mantendo FRtotal=22ipm, VC=400mL, Ppico=34cmH2O (VCideal de 360 a 480mL). Secreção pulmonar purulenta em média quantidade, ausculta pulmonar com murmúrio vesicular universalmente reduzido, com roncos difusos. Membros inferiores frios, com edema, sem empastamento, com perfusão capilar periférica lentificada. Exames complementares: gasometria arterial com pH=7,28 PaCO2=55 mmHg PaO2=70 mmHg HCO3

-=18

mEq/L BE=-4 mEq/L SaO2=95%. Sinais vitais: FC=118bpm, FR=22ipm, PA=80x40mmHg, SpO2=95%, Tax=38

oC. Com

base no caso clínico, marque a opção CORRETA.

(A) A gasometria arterial evidencia presença de acidose respiratória, além de hipoventilação, hipoxemia e baixa troca gasosa (< 100).

(B) A gasometria arterial evidencia presença de acidose metabólica, além de hipoventilação, hipoxemia e baixa troca gasosa (> 100).

(C) A gasometria arterial evidencia presença de acidose metabólica, além de hipoventilação, hipoxemia e baixa troca gasosa (< 100).

(D) A gasometria arterial evidencia presença de acidose respiratória, além de hipoventilação, hipoxemia e baixa troca gasosa (> 100).

(E) A gasometria arterial evidencia presença de acidose mista, além de hipoventilação, hipoxemia e baixa troca gasosa (< 100).

Intenção: Objetivo de verificar a capacidade do discente de

avaliar o paciente crítico sob ventilação mecânica invasiva.

Justificativa: A gasometria arterial nos permite avaliar equilíbrio

ácido-básico, ventilação, oxigenação e troca gasosa. O distúrbio ácido-básico acidose mista está presente, uma vez que os valores de pH (valor normal de 7,35 a 7,45), PaCO2 (normal de 35 a 45 mmHg) e HCO3- (normal de 22 a 26/28 mEq/L) estão alterados (pH reduzido = acidose; PaCO2 aumentado = acidose respiratória; HCO3

- reduzido = acidose metabólica). Valores

elevados de PaCO2 também indicam hipoventilação em nível alveolar. A oxigenação está inadequada, uma vez que está abaixo do valor ideal de PaO2 (85,35 mmHg). Por fim, a troca gasosa pode ser avaliada pelo cálculo da relação PaO2/FiO2, que neste paciente encontra-se abaixo de 100 (80), indicando troca gasosa inadequada em nível alveolar.

Referência: Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan -

SCANLAN e cols, 7ª edição, Editora Manole; Bases da Fisioterapia Respiratória: Terapia Intensiva e Reabilitação - MARIA DA GLORIA RODRIGUES MACHADO - 1ª edição, Editora Guanabara Koogan.

Dificuldade: Fácil

Categoria: Cardiorrespiratória

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41. Larissa tem diagnóstico de Mielomeningocele ao nível de L3, corrigido cirurgicamente ao nascimento. Chega ao setor de fisioterapia, queixando-se de que não consegue andar e sente dor no quadril D. Atualmente, sua locomoção tem sido feita através de cadeira de rodas manual, guiada pelo responsável. Considerando a condição descrita acima, assinale V ou F:

( ) o tratamento fisioterapêutico contará com: exercícios passivos para ganho e/ou manutenção de ADM; prevenção contra contraturas; exercícios para controle de tronco; fortalecimento dos MMSS.

( ) na análise dos miótomos serão avaliados os seguintes músculos: iliopsoas, quadríceps e tibial anterior;

( ) nesse caso, será indicada a órtese quadril-joelho-tornozelo-pé (HKAFO);

( ) as principais contraturas encontradas nesses casos são: contratura em flexão do quadril, luxação do quadril, instabilidade, escoliose;

( ) a órtese de marcha recíproca é contra-indicada;

( ) a hidrocefalia é uma alteração comumente encontrada na mielomeningocele e seus sinais são: crescimento rápido e exagerado do crânio, fontanela anterior dilatada, irritabilidade, vômitos, letargia com ou sem sonolência excessiva e dor de cabeça;

( ) a deficiência de ácido fólico é a principal causa de alterações na formação do SNC.

(A) V, V, F, V, F, V, V

(B) V, F, V, V, F, V, V

(C) F, V, F, V, V, F, V

(D) V, F, V, F, F, V, V

(E) F, V, V, F, V, F, V

Intenção: Avaliar a capacidade do discente em:

Justificativa: A Mielomeningocele é uma patologia comum nos

ambulatórios e conhece-la bem como conhecer as principais abordagens é fundamental.

Correlacionar os conhecimentos adquiridos com as possibilidades de aplicação na investigação técnica e científica; Identificar as intervenções farmacológicas, cirúrgicas e fisioterapêuticas adequadas para cada patologia; Avaliar e traçar diagnóstico fisioterapêutico; Estabelecer objetivos, plano de tratamento, aplicação de protocolos e critérios de alta;

Referências:

BEHRMAN Richard E.; KLIEGMAN Robert M. & JENSON Hal B. Nelson, Tratado de Pediatria, 17ª ed. Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro: Elselvier, 2005.

TECKLIN, Stephen Jan. Fisioterapia pediátrica. 3ª ed. Artmed, 2002.

UMPHRED, Darcy,. Reabilitação neurológica. 4º ed. São

Paulo: Manole, 2004.

Nível de dificuldade: médio

Categoria: Pediatria

42. A bexiga hiperativa ou hiperatividade detrusora corresponde a uma contração involuntária do músculo detrusor durante a fase de enchimento vesical acompanhada de elevação da sua pressão, podendo desencadear sintomas irritativos da bexiga como urgência miccional, urge-incontinência, polaciúria e noctúria. Com relação ao tratamento conservador da bexiga hiperativa, considere as afirmativas abaixo:

I. A Tens (Eletroestimulação nervosa transcutânea) por se tratar de uma corrente assimétrica, despolarizada, de baixa frequência e sem efeitos eletroquímicos, podendo, dessa forma ser usada em diferentes frequências, torna-se um recurso eficaz no tratamento da bexiga hiperativa, contribuindo para inibição das contrações involuntárias do detrusor

II. A utilização da Tens (Eletroestimulação nervosa transcutânea) através de eletrodos acoplados em pontos específicos do dermátomo do nervo tibial posterior, técnica conhecida como neuromodulação do tibial posterior, parece não interferir nas contrações involuntárias do detrusor durante a fase de enchimento vesical não sendo eficaz no tratamento da bexiga hiperativa

III. A Tens (Eletroestimulação nervosa transcutânea) promove um estímulo sensitivo e motor capaz de inibir as contrações involuntárias do detrusor contribuindo para aumentar a fase de enchimento vesical, podendo ser utilizados eletrodos intracavitários, de superfície ou tipo agulha para realização da técnica

IV. As modificações comportamentais, como a micção programada, redução da ingesta hídrica, diminuição da ingesta de frutas cítricas e cafeína bem como nicotina, não interferem nos sintomas irritativos da bexiga, sendo mais utilizados na abordagem da IUE (incontinência urinária de esforço)

V. O uso da toxina botulínica não se aplica aos casos de bexiga hiperativa

Estão corretas as assertivas:

(A) I e III

(B) II, IV e V

(C) II e IV

(D) IV e V

(E) Apenas a assertiva II esta correta

Intenção: Intenção da Questão: Verificar a compreensão do

discente acerca da repercussão da toxina botulínica, da terapia comportamental e da Tens (Eletroestimulação nervosa transcutânea), esta última nas suas diferentes formas de aplicação, nas contrações não inibidas do detrusor e redução dos sintomas irritativos da bexiga, tendo como base entendimento da neurofisiologia da micção

Justificativa: As modificações comportamentais, a fisioterapia,

os medicamentos, a neuromodulação, as injeções intravesical de toxina botulínica e cirurgia são as opções de tratamento para a bexiga hiperativa. As modificações comportamentais incluem a micção programada, redução de ingestão hídrica antes de deitar, diminuição de ingestão de frutas cítricas e cafeína, redução de peso e fumo. Atualmente, estudos comprovam a eficácia da eletroestimulação do nervo tibial posterior no tratamento da bexiga hiperativa.

Referência: Efeitos da Eletroestimulação do Nervo Tibial

Posterior nos Sintomas do Trato Urinário Inferior e Impacto na Qualidade de

Vida em Pacientes com Doença de Parkinson. Dados Preliminares. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br

Nível de dificuldade: Difícil

Categoria: Uroginecologia

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O texto a seguir serve de enunciado para as questões 43 e 44.

Paciente do gênero masculino, com 68 anos, sofreu AVE isquêmico na artéria cerebral média esquerda. Após a alta hospitalar, apresentou-se ao setor de fisioterapia para avaliação e tratamento. Na avaliação, apresentou sinal de Babinski positivo, hipertonia (espasticidade) e hiperreflexia nos testes patelar, aquieleu e biciptal, bem como alterações de sensibilidade em todo o hemicorpo direito. Na análise da marcha, o paciente necessitava de assistência máxima de uma muleta unilateral, sendo incapaz de sustentar totalmente o peso corporal no membro inferior direito. O controle de tronco na posição sentada e durante as transferências de decúbito apresentou-se desequilibrado e necessitando de auxílio externo (cuidador ou terapeuta), indicando comportamento de Pusher (heminegligência visuo-espacial). O teste de Romberg apresentou tendência de queda para o lado direito. Os testes de coordenação (index-index e index-nariz) revelaram descoordenações no movimento associado a sincinesias variadas.

43. No caso clínico a cima ocorreu uma no primeiro neurônio motor localizado no córtex motor primário (M1 - lesão piramidal). Assim, na avaliação quais os testes reflexos que poderão apresentar o sinal de Babinski positivo?

(A) Babinski, Babikin, Chaddock e Gordon.

(B) Romberg, cutâneo plantar, Chaddock e Oppenheim.

(C) Hoffman, Chaddock, Oppenheim e Gordon.

(D) Rossolimo, cutâneo plantar, Babinski e Chaddock.

(E) Cutâneo plantar, Chaddock, Oppenheim e Gordon.

Intenção: Estimular a compreensão de um quadro com lesão

em primeiro neurônio motor (via piramidal), bem como estimular uma estratégia coerente de recuperação funcional de acordo com a funcionalidade normal (feedforward).

Justificativa: A questão, tem por objetivo, estimular a

compreensão do exame neurológico básico (sinais de lesão em primeiro neurônio motor) e estabelecer uma estratégia de recuperação funcional coerente com a ordem fisiológica de recrutamento motor humano (do tronco para os membros – resposta antecipatória).

Referências:

UMPHRED, Darcy & CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica prática. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2007.

UMPHRED, Darcy. Reabilitação neurológica. 4º ed. São Paulo: Manole, 2004.

Nível de dificuldade: Moderado.

Categoria: Neurologia

44. Segundo Umphred (2004 e 2007), qual é a lógica de tratamento neurofuncional para o paciente descrito no caso a cima?

(A) Iniciar pela função do membro superior, principalmente a mão, para depois aprimorar o controle de tronco.

(B) Iniciar com técnicas de controle de tronco inicialmente e depois partir para dar função para os membros superior e/ou inferior.

(C) Quebrar o padrão espástico primeiro para depois fornecer controle do tronco.

(D) Iniciar pela função do membro inferior, principalmente o tornozelo, para depois aprimorar o controle de tronco.

(E) Não importa a ordem em que o tratamento é iniciado

Intenção: Estimular a compreensão de um quadro com lesão

em primeiro neurônio motor (via piramidal), bem como estimular uma estratégia coerente de recuperação funcional de acordo com a funcionalidade normal (feedforward).

Justificativa: A questão, tem por objetivo, estimular a

compreensão do exame neurológico básico (sinais de lesão em primeiro neurônio motor) e estabelecer uma estratégia de

recuperação funcional coerente com a ordem fisiológica de recrutamento motor humano (do tronco para os membros – resposta antecipatória).

Referências:

UMPHRED, Darcy & CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica prática. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2007.

UMPHRED, Darcy. Reabilitação neurológica. 4º ed. São Paulo: Manole, 2004.

Nível de dificuldade: Moderado.

Categoria: Neurologia

45. Paciente 88 anos, portador de HAS e estenose mitral grave, internado nesta UTI há 3 dias em virtude de dispneia. Ao exame neuromotor, acordado, lúcido e orientado. amplitude articular e força muscular preservadas. Ao exame cardiorrespiratório, taquipneico em macronebulização com O2 a 5 L/min, com sinais de esforço respiratório. Na ausência de oxigenoterapia, paciente evolui hipoxemia. Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular universalmente reduzido, com estertores bibasais. Membros inferiores quentes, sem edema, sem empastamento, com perfusão capilar periférica preservada. Exames complementares: radiografia torácica mostra hipotransparência difusa bilateral com inversão de tramas vasculares e cardiomegalia. Sinais vitais: FC=108bpm, FR=29ipm, PA=160x90mmHg, SpO2=98%, Tax=36

oC. Com base no caso clínico, marque a opção

CORRETA.

(A) Na estenose mitral grave ocorre aumento da póscarga do átrio esquerdo, prejudicando o trabalho cardíaco, mas sem interferência sobre o trabalho respiratório. Por isso, indica-se para este paciente fisioterapia com espirometria de incentivo para expansão pulmonar.

(B) Na estenose mitral grave ocorre aumento da póscarga do átrio esquerdo, prejudicando o trabalho cardiorrespiratório. Por isso, indica-se para este paciente fisioterapia com ventilação mecânica não invasiva para expansão pulmonar.

(C) Na estenose mitral grave ocorre redução da póscarga do átrio esquerdo, prejudicando o trabalho cardíaco, mas sem interferência sobre o trabalho respiratório. Por isso, indica-se para este paciente fisioterapia com espirometria de incentivo para expansão pulmonar.

(D) Na estenose mitral grave ocorre redução da póscarga do átrio esquerdo, prejudicando o trabalho cardiorrespiratório. Por isso, indica-se para este paciente fisioterapia com ventilação mecânica não invasiva para expansão pulmonar.

(E) Na estenose mitral grave ocorre redução da póscarga do átrio esquerdo, prejudicando o trabalho cardíaco, mas sem interferência sobre o trabalho respiratório. Por isso, indica-se para este paciente fisioterapia com ventilação mecânica não invasiva para expansão pulmonar.

Intenção da pergunta: Objetivo de verificar o conhecimento de

conteúdos básicos e o link entre anatomofisiologia à fisiopatologia, que são essenciais para o correto entendimento da fisiopatologia.

Justificativa: Durante a diástole ventricular, as valvas

atrioventriculares abrem-se permitindo a passagem do sangue dos átrios para os ventrículos. Nestes, o sangue se acumula, já que as valvas semilunares permanecem fechadas. Por outro lado, durante a sístole ventricular, as valvas atrioventriculares se fecham e as valvas semilunares se abrem. Dessa forma, o sangue é ejetado para fora do coração. Todas as quatro válvulas podem evoluir com alterações que incluem estenose (abertura incompleta) ou insuficiência (fechamento incompleto). Na presença de estenose mitral, a válvula mitral não abre completamente durante a fase de diástole ventricular, gerando aumento de póscarga ao átrio esquerdo e, consequentemente,

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aumento do trabalho cardíaco. Na incapacidade de se esvaziar totalmente no ventrículo esquerdo, o átrio esquerdo permanece cheio e prejudica o esvaziamento das veias pulmonares, podendo ocasionar congestão pulmonar. Na presença de congestão pulmonar, ocorre redução da ventilação alveolar e da troca gasosa, sendo portanto indicada a ventilação mecânica não invasiva (técnica de expansão pulmonar com pressão positiva). O uso de espirometria de incentivo (técnica de expansão pulmonar com pressão negativa) aumentaria o trabalho cardiorrespiratório sem a garantia de melhorar a ventilação alveolar, visto que os alvéolos estão inundados de líquido.

Referência bibliográfica: Tratado de Fisiologia Médica -

GUYTON & HALL, 10ª edição, Editora Guanabara Koogan; Fundamentos da Terapia Respiratória de Egan - SCANLAN e cols, 7ª edição, Editora Manole.

Dificuldade: Médio

Categoria: Cardiorrespiratória

46. Paciente J. M. L, 30 anos sofreu uma entorse de tornozelo direito nível I ao descer do ônibus. No momento da avaliação fisioterápica ela relatou que o fato ocorreu há 24 horas aproximadamente, e que o profissional da emergência que a atendeu no dia anterior solicitou que ela aplicasse gelo, elevasse o membro, e procurasse um fisioterapeuta. A paciente relata que precisa retornar o mais rápido possível as suas atividades e que sente dor na região lateral do tornozelo. Sobre este caso clínico após a leitura das afirmativas a seguir, marque a opção abaixo que condiz com a conduta terapêutica indicada neste caso quando o recurso utilizado for o Ondas Curtas:

I - O uso de ondas curtas pulsada é o mais indicado neste caso por se tratar de um processo inflamatório agudo.

II - O uso de ondas curtas contínuo é o mais indicado neste caso pois devemos elevar a temperatura tecidual, e o aparelho deve ser ajustado para produzir uma sensação de aquecimento ligeiro e suave.

III - O uso de ondas curtas no modo contínuo a nível térmico não pode ser aplicado nesta paciente por que agentes térmicos são contra-indicados na presença de lesão ou inflamação aguda.

(A) É conduta correta apenas o item III.

(B) São condutas corretas os itens I e III.

(C) Todos as condutas acima podem ser aplicadas nesta paciente pois tanto o ondas curtas pulsado como o contínuo trarão benefícios para a mesma.

(D) É conduta correta apenas o item I.

(E) É conduta correta apenas o item II.

Intenção: identificar as fases das lesões; saber que alguns recursos dentro da eletroterapia promovem seus efeitos terapêuticos, sem necessariamente aumentar a temperatura tissular, o que permite sua utilização, mesmo na fase aguda

Justificativa: Existe um Quando o aparelho de Ondas Curtas é

utilizado de forma pulsada, ele produz os seus benefícios através dos efeitos atérmicos, como: aumento da permeabilidade da membrana, aumento na produção de ATP, aumento do metabolismo, auxiliando na regeneração de tecidos moles. Dessa forma, ele pode ser utilizado mesmo na fase aguda, desde que não produza calor.

Referências: Eletroterapia: prática baseada em evidencias.

KITCHEN, S., 11 ed. São Paulo: Manole, 2003.

Nível de dificuldade: Médio

Categoria: Traumato-ortopedia

47. Lactente chega ao setor de fisioterapia com idade cronológica de 3 meses de vida, a mãe relata que o mesmo está usando o aparelho de Denis Brown a noite. O fisioterapeuta responsável traça as seguintes condutas: restaurar o alinhamento, corrigir deformidades, proporcionar mobilidade para a função normal e sustentação normal, qual provável deformidade ortopédica que essa criança apresenta?

(A) Luxação congênita de quadril;

(B) Torcicolo muscular congênito;

(C) Artrogripose;

(D) Paralisia braquial obstétrica;

(E) Pé torto congênito.

Intenção da questão: que o aluno consiga através dos dados

apresentados identificar a deformidade do pé torto congênito.

Justificativa: o uso do aparelho de Dennis Brown é essencial

para a correção do pé torto congênito associado às condutas fisioterapêuticas.

Referências: BEHRMAN, RICHARD E., Nelson Princípios de

pediatria. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

TEKCLYN JAN STEPHEN, Fisioterapia pediátrica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

KATHERINE T. RATLIFFE, Fisioterapia na Clínica Pediátrica. 1ª reimpressão. São Paulo: Santos, 2002.

Nível de dificuldade: fácil

Categoria: Pediatria

48. A bexiga hiperativa constitui uma síndrome de grande prevalência na população, sendo considerada a segunda maior causa de incontinência urinária na mulher. A hiperatividade detrusora ou bexiga hiperativa caracteriza-se por contrações involuntárias do detrusor durante a fase de enchimento vesical, sendo acompanhada de sintomas irritativos da bexiga como: urgência miccional, urge incontinência, polaciúria e noctúria. A fisioterapia utiliza diversas recursos para tratamento desta afecção. Neste contexto, e mais recentemente, a neuromodulação do nervo tibial posterior, vem ganhando destaque na amenização dos sintomas irritativos da bexiga e melhora da qualidade de vida do paciente acometido por bexiga hiperativa. O nervo tibial posterior é um nervo misto e suas raízes nervosas têm origem em L4 e L5, S1 a S3, desta forma possuem inervações comuns às da bexiga. A eletroestimulação do nervo tibial posterior, no tratamento conservador da bexiga hiperativa, tem como objetivo:

(A) Recrutamento das fibras tipo I dos músculos do assoalho pélvico

(B) Recrutamento das fibras tipo II dos músculos do assoalho pélvico

(C) Inibição parassimpática e ativação das fibras simpáticas relacionadas ao controle vesical

(D) Ativação das fibras parassimpáticas e inibição das fibras simpáticas relacionados ao controle vesical

(E) Controle da dor

Intenção: Intenção da Questão: Verificar a compreensão do

discente acerca da repercussão da toxina botulínica, da terapia comportamental e da Tens (Eletroestimulação nervosa transcutânea), esta última nas suas diferentes formas de aplicação, nas contrações não inibidas do detrusor e redução dos sintomas irritativos da bexiga, tendo como base entendimento da neurofisiologia da micção

Justificativa: A estimulação elétrica do nervo tibial posterior

consiste em uma técnica recente. Trata-se de uma forma de tratamento não invasivo, e baseia-se na ativação de reflexos inibitórios pelas vias aferentes dos nervos pudendos, onde ocorre ativação das fibras simpáticas nos gânglios pélvicos e no músculo detrusor.

Referência: A estimulação elétrica via tibial posterior no tratamento da incontinência por hiperatividade vesical.

Disponível em: http://www.unifra.br/eventos/forumfisio2011

Nível: Difícil

Categoria: Uroginecologia

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49. Paciente, 62 anos, sexo masculino, branco, casado, aposentado. Procurou atendimento devido à dificuldade progressiva de realizar tarefas manuais, tais como abotoar as roupas e pentear-se, bem como dificuldade para levantar-se da cadeira e da cama. Relata que as dificuldades surgiram há 10 anos atrás, mas as mesmas ficaram mais intensas. Exame físico: o exame do aparelho locomotor evidenciou tremor em repouso de extremidades, o qual cessava ao fazer um movimento ativo. Apresentava discreta rigidez muscular com sinal de Roda Denteada, face em máscara, comportamento adinâmico, marcha em “passos pequenos” e alteração postural. Sinais Vitais: PA = 120 x 80 mmHg, SaO2 = 97 %; FC 75 bpm; FR = 13 irpm; ACV: RCR, 2T, BNF; AR= MVUA, sem RA.

O caso acima se refere à:

(A) Doença de Huntington;

(B) Doença de Alzheimer

(C) Doença de Charcot-Marie-Tooth;

(D) Doença de Parkinson;

(E) Esclerose Múltipla;

Intenção: Estimular o estudante a refletir sobre os principais

sinais clínicos característicos para o diagnóstico de doença de Parkinson

Justificativa: Pacientes acometidos pela doença de Parkinson

apresentam quadro clínico característico e o conhecimento dos principais sinais que evidenciam tal quadro é importante para a prática profissional do fisioterapeuta.

Referência:

ROWLAND, L. P. MERRIT. Tratado de Neurologia. Guanabara Koogan, 12ª Edição

Dificuldade: Fácil

Categoria: Neurologia

50. A análise da marcha constitui um instrumento relevante da avaliação neurofuncional e pode indicar a patologia em questão. Neste contexto, correlacione as respectivas patologias a suas marchas características.

a. Doença de Parkinson

b. Acidente Vascular Encefálico

c; Paralisia Cerebral

d.; Ataxia cerebelar

e. Lesão no nervo glúteo superior

( ) Marcha com sinal de Trendelenburg

( ) Marcha em pequenos passos

( ) Marcha ebriosa

( ) Marcha ceifante

( ) Marcha em tesoura

(A) e, a, d, b, c.

(B) a, c, d, b, e.

(C) b, c, a, d, e.

(D) e, a, b, d, c.

(E) e, a, c, b, d.

Intenção: Identificar patologias neurológicas mais comuns na

população pelas características da marcha

Justificativa: A análise da marcha constitui uma importante

ferramenta de avaliação cinético-funcional, portanto, a questão tem por objetivo, estimular a compreensão do exame neurofuncional e o reconhecimento de diferentes patologias por meio da análise da marcha.

Referências:

O’SULLIVAN, Susan & SCHMITZ, Thomas. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5º ed. São Paulo: Manole, 2010.

UMPHRED, Darcy & CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica prática. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2007.

UMPHRED, Darcy. Reabilitação neurológica. 4º ed. São Paulo: Manole, 2004

Nível de dificuldade: Fácil

Categoria: Neurologia

51. Paciente 71 anos, 80 kg (peso ideal de 60 kg), internado na UTI em pós-operatório de fratura de fêmur por queda da própria altura. Evolui no pós-operatório com pneumonia hospitalar e insuficiência respiratória aguda, sendo intubado e ventilado mecanicamente no 10º dia de internação. Hoje (15º dia de internação), em uso de midazolan, noradrenalina e dobutamina. Ao exame neuromotor, RASS – 5, amplitude articular preservada nos quatro membros, tônus muscular normal. Ao exame cardiorrespiratório, paciente encontra-se em ventilação mecânica via tubo orotraqueal, com os seguintes parâmetros ventilatórios: Pinsp=19cmH2O, PEEP=14cmH2O, Ti=1,1s, FR=18ipm, FiO2=90%, Trigger=-1,5 cmH2O, mantendo FRtotal=18ipm, VC=600mL, Ppico=33cmH2O (VCideal de 360 a 480 mL).

Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular universalmente reduzido, com crepitações ao final da inspiração. Membros inferiores frios, com edema (++/4+), sem empastamento, com perfusão capilar periférica lentificada. Nas últimas 24 horas, anúrico, com balaço hídrico positivo em 3000 mL. Exames complementares: radiografia torácica mostra hipotransparência difusa bilateral, sem sinais de aumento da pressão capilar pulmonar; gasometria arterial com pH=7,30 PaCO2=50 mmHg PaO2=50 mmHg HCO3

-=18 mEq/L BE=-5

mEq/L SaO2=70%. Sinais vitais: FC=113bpm, FR=18ipm, PA=79x47mmHg, SpO2=80%, Tax=38

oC. Com base no caso

clínico, marque a opção CORRETA.

(A) O paciente evolui com síndrome do desconforto respiratório agudo moderada, já que trata-se de um quadro agudo, com PaO2/FiO2 < 100 e infiltrado difuso na radiografia torácica. Quadro grave, com evolução para choque séptico, já que apresenta infecção confirmada (pneumonia), disfunção de outros órgãos (coração e rins) e hipotensão arterial sistêmica. Deve-se preconizar o uso de ventilação com baixo volume corrente e elevada PEEP, prevenindo a piora da lesão pulmonar já instalada.

(B) O paciente evolui com síndrome do desconforto respiratório agudo grave, já que trata-se de um quadro agudo, com PaO2/FiO2 < 100 e infiltrado difuso na radiografia torácica. Quadro grave, com evolução para choque séptico, já que apresenta infecção confirmada (pneumonia), disfunção de outros órgãos (coração e rins) e hipotensão arterial sistêmica. Deve-se preconizar o uso de ventilação com baixo volume corrente e elevada PEEP, prevenindo a piora da lesão pulmonar já instalada.

(C) O paciente evolui com síndrome do desconforto respiratório agudo moderada, já que trata-se de um quadro agudo, com PaO2/FiO2 < 100 e infiltrado difuso na radiografia torácica. Quadro grave, com evolução para choque séptico, já que apresenta infecção confirmada (pneumonia), disfunção de outros órgãos (coração e rins) e hipotensão arterial sistêmica. Deve-se preconizar o uso de ventilação com elevado volume corrente e elevada PEEP, prevenindo a piora da lesão pulmonar já instalada.

(D) O paciente evolui com síndrome do desconforto respiratório agudo grave, já que trata-se de um quadro agudo, com PaO2/FiO2 < 100 e infiltrado difuso na radiografia torácica. Quadro grave, com evolução para choque séptico, já que apresenta infecção confirmada (pneumonia), disfunção de outros órgãos (coração e rins) e hipotensão arterial sistêmica. Deve-se preconizar o uso de ventilação com elevado volume corrente e elevada PEEP, prevenindo a piora da lesão pulmonar já instalada.

(E) O paciente evolui com síndrome do desconforto respiratório agudo grave, já que trata-se de um quadro agudo, com PaO2/FiO2 < 100 e infiltrado

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difuso na radiografia torácica. Quadro grave, com evolução para sepse, já que apresenta infecção confirmada (pneumonia) e presença de síndrome de resposta inflamatória sistêmica. Deve-se preconizar o uso de ventilação com elevado volume corrente e elevada PEEP, prevenindo a piora da lesão pulmonar já instalada.

Intenção da pergunta: Objetivo de verificar a capacidade do

discente de avaliar e ajustar a ventilação mecânica em paciente crítico, portador de SDRA.

Justificativa: A síndrome do desconforto respiratório agudo

(SDRA) se caracteriza pela presença de evento agudo, troca gasosa inadequada, ausência de sinais de hipertensão arterial pulmonar e infiltrado difuso na radiografia torácica. Atualmente, a SDRA classifica-se em leve, moderada e grave, de acordo com os valores da relação PaO2/FiO2 (201 a 300, 101 a 200 e inferior a 100 mmHg, respectivamente). Portanto, o paciente apresenta SDRA grave. Na suspeita ou confirmação de uma infecção, associada à presença de ao menos 2 sinais clínicos (taquicardia, taquipneia ou alcalose respiratória, leucocitose ou leucopenia, febre ou hipotermia), denominamos o quadro de sepse. Quando este se agrava, com a presença de hipotensão arterial sistêmica e sinais de falência orgânica, chamamos de choque séptico. O paciente apresenta infecção pulmonar, febre, taquicardia e hipotensão. Na presença de SDRA, devemos adotar estratégias ventilatórias de forma a evitar barotraumas (com o uso de baixos volumes correntes e limitadas pressões de pico) e atelectraumas (com o uso de alta PEEP).

Referência bibliográfica: Fundamentos da Terapia Respiratória

de Egan - SCANLAN e cols, 7ª edição, Editora Manole.

Dificuldade: Difícil

Categoria: Cardiorrespiratória

52. A cistite crônica intersticial é uma doença que afeta a bexiga, caracterizada por uma grande variedade de sintomas irritativos como, dor suprapúbica, dor pélvica e dispareunia, levando, com frequência a quadros de depressão, repercussões psicossociais e sexuais. As assertivas abaixo relacionam-se as características, abordagem terapêutica e sintomas da cistite crônica intersticial:

(A) Sua etiologia é multifatorial, devido principalmente a variedade do seu quadro clínico

(B) Urgência miccional, polaciúria, noctúria, dor suprapúbica , dor pélvica e dispareunia fazem parte de sua sintomatologia

(C) Exames de análise de urina e urocultura apresentam-se, normalmente, positivos

(D) Portadores de cistite crônica devem ser orientados a fazer uma dieta com alta concentração de sódio e alta acidez, com objetivo de alcalinizar a urina e reduzir os sintomas irritativos da bexiga

(E) A terapia comportamental com uso do diário miccional e micção programada bem como a estimulação elétrica transcutânea de nervos periféricos não geram resultados ao tratamento da cistite crônica, sendo, portanto, contra-indicados

Estão corretas as assertivas:

(A) A e B

(B) C e D

(C) C, D e E

(D) C e E

(E) Apenas a letra D está correta

Intenção: Verificar entendimento acerca da cistite crônica

intersticial e sua abordagem terapêutica

Justificativa: Exames de análise de urina e urocultura

apresentam-se, normalmente, negativos. Portadores de cistite crônica devem ser orientados a fazer uma dieta com baixa concentração de sódio e baixa acidez, com objetivo de alcalinizar a urina e reduzir os sintomas irritativos da bexiga. A terapia comportamental com diário miccional e micção programada pode ser uma boa opção no tratamento da cistite crônica intersticial.

Em alguns estudos realizados, houve uma remissão dos sintomas, em cerca de 30% dos casos estudados, em pacientes submetidos a estimulação elétrica transcutânea de nervos periféricos.

Referência: Fisioterapia Aplicada à Obstetrícia: Aspectos de Ginecologia e Obstetrícia. BARACHO, Elza; 3º Ed; Medsi;

2002.

Nível de Dificuldade: Fácil

Categoria: Uroginecologia

53. Em relação ao tratamento fisioterapêutico dos pacientes acometida pela Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é correto afirmar que:

(A) os exercícios não devem levar o paciente à fadiga;

(B) os exercícios devem ser mantidos mesmo na presença de fadiga;

(C).os exercícios são totalmente contraindicados no tratamento desses pacientes;

(D) somente exercícios ativos são indicados;

(E).os exercícios devem ser mantidos, independentemente da intensidade aplicada;

Intenção: Estimular a reflexão a respeito das repercussões

fisiológicas de exercícios terapêuticos para pacientes neurológicos

Justificativa: de acordo com a literatura científica, pacientes

acometidos

Por ELA, quando levados à fadiga, apresentam piora do quadro patológico. Á princípio, o exercício máximo com presença de fadiga acelera a progressão da doença. O conhecimento da fisiopatologia desta condição de saúde e as repercussões fisiológicas

Referência:

ROWLAND, L. P. MERRIT. Tratado de Neurologia. Guanabara Koogan, 12ª Edição

FONTES, Sissy Veloso; FUKUJIMA, Marcia Maiumi; CARDEAL, José Osmar. Fisioterapia neurofuncional: fundamentos para a prática. São Paulo: Atheneu, c2007. 340 p. ISBN 978-85-7454-093-5.

Dificuldade: Fácil

Categoria: Neurologia

54. Os problemas do paciente com distrofia muscular de Duchene em idade escolar são: fraqueza, diminuição da amplitude de movimento ativa e passiva, perda da deambulação, diminuição das habilidades funcionais, diminuição a função pulmonar, escoliose progressiva e traumas emocionais tanto individuais quanto familiar. É objetivo comum da fisioterapia.

(A) Ajudá-los a sentirem-se mais dependentes dentro de suas limitações e incapacidades;

(B) Prevenir contraturas e deformidades;

(C) Prolongar a capacidade funcional;

(D) Controlar a dor, se necessário;

(E) Facilitar o desenvolvimento e assistência do apoio familiar.

Intenção da questão: que o aluno perceba a importância da

prevenção, prolongamento da capacidade funcional da orientação familiar ao processo da doença e de suas complicações.

Justificativa: Através de um tratamento apropriado, com um

bom exame físico, livre das dores, baseado na completa compreensão do processo da doença torna-se possível antever as principais dificuldades encontradas no curso da doença.

Referências:BEHRMAN, RICHARD E., Nelson Princípios de

pediatria. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

TEKCLYN JAN STEPHEN, Fisioterapia pediátrica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

KATHERINE T. RATLIFFE, Fisioterapia na Clínica Pediátrica. 1ª reimpressão. São Paulo: Santos, 2002.

Nível de dificuldade: normal

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Categoria: Pediatria

55. A Incontinência Fecal (IF) é definida como a perda involuntária de fezes ou gases pelo canal anal, sendo caracterizada como a incapacidade em manter o controle fisiológico do conteúdo intestinal ate que haja local e momento apropriado para a defecação. A incontinência fecal pode levar a transtornos físicos, mentais e sociais, comprometendo a qualidade de vida do paciente acometido. A etiologia da IF não é totalmente definida. Sabe-se, entretanto, se tratar de uma afecção que acomete mais os idosos e o sexo feminino, estando este último associado a fatores como multiparidade, parto e à maior prevalência de constipação intestinal crônica nas mulheres, fator associado a danos a musculatura perineal, principalmente se a afecção persistir por longos anos e sem intervenção adequada. Fazem parte da avaliação fisioterapêutica em proctologia, EXCETO:

(A) Avaliação da capacidade de locomoção do paciente

(B) Avaliação do posicionamento do paciente pra a defecação

(C) Realização do toque retal visando verificar as condições da musculatura perineal

(D) Aplicação do diário fecal, visando avaliar frequencia das perdas, presença de urgência fecal, uso de protetor e etc.

(E) Realização do exame de colonoscopia

Intenção: Intenção da Questão: Verificar capacidade do discente

em reconhecer itens importantes a avaliação fisioterapêutica em proctologia, necessários para elaboração do plano de tratamento e avaliação prognóstica do quadro apresentado.

Justificativa: Na avaliação fisioterapêutica funcional, se inclui a

avaliação da capacidade de locomoção e posicionamento do paciente para defecar e as condições da musculatura pélvica estriada, tais como força, resistência, elasticidade e tonicidade muscular. A história clínica é geralmente focada nos sinais e sintomas que caracterizam o funcionamento intestinal, tais como: frequência e duração das perdas e das evacuações, consistência das fezes, presença de urgência, diarréia, flatulência e constipação e uso de proteção.

Referências: Intervenção fisioterapêutica na incontinência fecal no idoso. Disponível em: Arquivos Brasileiros de Ciências

da Saúde, v.37, n. 3, p. 168-172, Set/Dez 2012.

Nível de dificuldade: Fácil

Categoria: Uroginecologia

56. Fernanda, de 23 anos, vem queixando-se de desconforto em seu membro superior direito ao realizar tarefas tais como pentear cabelos, colocar brincos, escrever e digitar. No exame subjetivo foi verificado a presença de parestesia na mão direita sendo mais intensa nos dois últimos dedos . No exame objetivo os testes de dermátomo e miótomo apresentaram-se normais. Contudo, testes neurodinâmicos ativos e passivos apresentaram-se positivos para nervo ulnar com reprodução dos sintomas da queixa levando a um diagnostico de tensão neural adversa. Além disso, também foi observado hipomobilidade articular entre C4 e C5 e hiperatividade muscular em trapezio superior e elevador da escapula. Os tratamentos propostos foram técnicas de relaxamento muscular, mobilização articular e mobilização neural de nervo ulna. A partir desse cenário é correto afirmar que:

(A) A ordem do tratamento não interfere no resultado

(B) Tratar primeiro a mobilidade articular e a hiperatividade muscular facilitarão o resgate da mobilidade do tecido neural

(C) Por causa da dor ocorrer pela tensão neural adversa de nervo ulnar seu tratamento deve ser eleito primariamente

(D) O tratamento da tensão neural adversa juntamente com a mobilização articular resolverão o problema da hiperatividade muscular

(E) Nenhuma das respostas anteriores

Intenção: Avaliar o grau de conhecimento sobre indicações e

aplicabilidade de técnicas de terapia manual .

Justificativa: O raciocínio clínico para utilização das técnicas de

cinesioterapia e terapia manual é fundamental para o sucesso do processo de realibilitação. Neste sentido, além do conhecimento das técnicas, o domínio.

Referências:

MAGEE, David J.; BALDINI, Luciana Cristina. AVALIAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA . 5.Ed. Editora: Manole. São Paulo

2010

GROSS, Jeffre. EXAME MUSCULOESQUELÉTICO - 2.Ed .

Editora: Artmed, Porto Alegre, 2005.

Nível de dificuldade: Fácil

Categoria: Traumato-ortopedia

57. A avaliação neuromusculoesquelética faz parte da rotina clínica do fisioterapeuta. Neste sentido, a identificação precisa das repercussões funcionais, oriundas das injúrias no sistema nervosos, auxilia de maneira fundamental nas estratégias de reabilitação definidas pelo terapeuta. A partir deste contexto, assinale quais exames físicos são essências para avaliar lesões em nível medular e/ou em raiz nervosa?

(A) Dermátomos e miosensitivos;

(B) Miótomos e dermátomos;

(C) Miótomos e miosensitivos;

(D) Miosensitivos e cariotipológicos;

(E) Dermátomos e cariotipológicos;

Intenção: Avaliar no estudante seu conhecimento teórico sobre o

conceito de dermátomos e miótomos

Justificativa: O conhecimento sobre a definição conceitual e

aplicabilidade clínica dos dermátomos e miótomos são fundamentais para identificar lesões em nível medular e/ou raiz nervosa.

Refrência:

ROWLAND, L. P. MERRIT. Tratado de Neurologia. Guanabara Koogan, 12ª Edição

FONTES, Sissy Veloso; FUKUJIMA, Marcia Maiumi; CARDEAL, José Osmar. Fisioterapia neurofuncional: fundamentos para a prática. São Paulo: Atheneu, c2007. 340 p. ISBN 978-85-7454-093-5.

Nível de dificuldade: Fácil

Categoria: Neurologia

58. A incidência do câncer de próstata aumentou significativamente nos últimos anos aliada a introdução da prática clínica do exame de PSA (Antígeno específico da próstata) o que favoreceu ao diagnóstico e intervenção precoce, conduzindo a um melhor prognóstico da doença. No que se refere a abordagem cirúrgica, a prostatectomia Radical constitui-se na terapêutica de eleição do carcinoma localizado da próstata, na medida em que proporciona maior controle loco-regional da doença, podendo, entretanto, cursar com complicações pós operatórias, como a incontinência urinária e disfunção sexual. Com relação a disfunção sexual pós prostatectomia radical, marque a optativa ERRADA:

(A) O traumatismo dos feixes nervosos dos corpos cavernosos do pênis, desempenha papel importante na sua gênese

(B) Os nervos cavernosos além de serem responsáveis pela condução nervosa que inicia a ereção tem uma função trófica sobre os corpos cavernosos e restantes constituintes penianos

(C) Fatores psicológicos como depressão, stress e ansiedade contribuem para o enfraquecimento da função sexual

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(D) Diferentemente do que se imagina, a função erétil, no pós operatório de prostatectomia radical, não é a mais comprometida mas sim a função orgásmica, sendo esta radicalmente mais atingida

(E) Após a prostatectomia radical deve-se esclarecer ao paciente que a ejaculação estará definitivamente abolida

Intenção: Intenção da Questão: Verificar Entendimento sobre

Câncer de Próstata,Prostatectomia Radical e suas repercussões na anatomia e fisiologia da resposta sexual masculina.

Justificativa: :A função erétil é a dimensão da sexualidade que

é alterada de uma forma mais radical e que mais impacto terá na vida do doente após a cirurgia. Referência

Referência: Prostatectomia radical e atividade sexual.

Disponível em: www.apurologia.pt

Nível: Fácil

Categoria: Uroginecologia

59. RN, 26 semanas, internado na UTI Neonatal, apresenta: taquipnéia, gemido expiratório, batimento de asa de nariz, retração da caixa torácica, cianose, diminuição dos sons respiratórios. Ao exame radiológico foi observado: infiltrado reticulogranular difuso, broncogramas aéreos e aumento de líquido pulmonar.

Considere as questões abaixo, classificando-as em verdadeiras ou falsas:

( ) O quadro acima é compatível com síndrome da angústia respiratória do bebê.

( ) O uso de surfactante exógeno promove recrutamento alveolar mais homogêneo, reduz as atelectasias estabiliza as vias aéreas terminais e promove aumento da CRF;

( ) O CPAP nasal em combinação com o uso precoce de surfactante melhora significativamente a oxigenação e reduz a necessidade de ventilação mecânica nos RNs abaixo de 30 semanas de IG;

( ) A posição adotada na incubadora não influencia na ventilação, no gasto metabólico e nos sinais de estresse;

( ) A Hammock facilita o ganho de peso, estimula o sistema vestibular, diminui a irritabilidade, melhora o desenvolvimento motor e pode ser usada em qualquer situação na UTI Neo.

(A) V, V, V, F, F

(B) F, V, F, V, F

(C) V, F, V, F, V

(D) F, V, V, F, F

(E) F, V, F, V, V

Intenção: Avaliar a capacidade do aluno em:

- Dominar a fisiopatologia, etiologia e manifestações clínicas das principais patologias pediátricas; - Compreender os fundamentos básicos para avaliação das principais patologias que envolvem a criança e o adolescente. - Estabelecer objetivos, plano de tratamento, aplicação de protocolos e critérios de alta.

Justificativa: A fisioterapia em neonatologia é um importante

ramo da fisioterapia pediátrica e o posicionamento terapêutico é uma das principais abordagens fisioterapêuticas utilizadas.

Referência: SARMENTO, George Jerre Vieira. Fisioterapia

respiratória em pediatria e neonatologia. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2011.

Nível de dificuldade: médio

Categoria: Pediatria

60. As afirmativas abaixo, relacionam-se a atuação fisioterapêutica no trabalho de parto vaginal. Neste contexto, marque a optativa ERRADA:

(A) O fisioterapeuta devera ser capaz de orientar suas clientes gestantes, durante o pré-natal, quanto as posições que poderão assumir, visando minimizar

tensões musculares bem como proporcionar posições que favoreçam o trabalho de parto

(B) Na 1º fase do trabalho de parto o fisioterapeuta deve orientar a parturiente a não adotar a posição de decúbito lateral esquerdo, haja visto que esta posição diminui a contratilidade uterina e aumenta a compressão sobre a veia cava inferior e artéria aorta interferindo na saturação de oxigênio fetal

( C) Na 1º fase do trabalho de parto vaginal, a posição de decúbito dorsal por tempo prolongado, parece diminuir as contrações uterinas e o útero gravídico comprime vasos importantes, alterando o retorno venoso ao coração e interferindo na saturação de oxigênio fetal, devendo ser monitorada pelo fisioterapeuta

(D) Na 1º fase do trabalho de parto a parturiente deve adotar posições variadas: de pé, em decúbito lateral, de cócoras, desde que sejam respeitados seus limites e garantidas boas condições fetais, sendo importante o acompanhamento fisioterapêutico durante todo o processo

(E) O posicionamento de espera, onde a parturiente adota ligeira flexão de tronco e afastamento dos membros inferiores, pode ser orientado pelo fisioterapeuta no momento das contrações, na medida em que tal posicionamento permite maior relaxamento dos músculos dorsais e do assoalho pélvico, proporcionando uma diminuição da dor, principalmente se for associado a massagem reflexa

Intenção: Intenção da Questão: Verificar entendimento sobre as

fases clinicas do parto e a atuação fisioterapêutica no trabalho de parto vaginal.

Justificativa: As posições de pé e de decúbito lateral esquerdo

são as que menos prejudicam o feto e contribuem para aumentar a contratilidade uterina. A posição de decúbito lateral esquerdo também favorece um melhor afluxo de sangue e oxigênio útero-placentário.

Referência: Fisioterapia Aplicada à Obstetrícia: Aspectos de

Ginecologia e Obstetrícia. BARACHO, Elza; 3º Ed; Medsi; 2002.

Nível de dificuldade: moderado

Categoria: Uroginecologia

QUESTIONÁRIO DE PERCEPÇÃO DO TESTE DE PROGRESSO

As próximas questões visam levantar sua opinião sobre a qualidade e a adequação da prova que você acabou de realizar. Marque estas alternativas normalmente no gabarito de respostas. Agradecemos sua colaboração.

61. Os enunciados das questões estavam claros e objetivos?

(A) Sim, todos.

(B) Sim, a maioria.

(C) Apenas cerca da metade.

(D) Poucos.

(E) Não, nenhum

62. Qual o DIFICULDADE percebido por você nas 10 primeiras questões de Conhecimento Geral?

(A) Muito fácil.

(B) Fácil.

(C) Médio.

(D) Difícil.

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(E) Muito difícil.

63. Qual o DIFICULDADE percebido por você nas demais questões de Conhecimento Específico?

(A) Muito fácil.

(B) Fácil.

(C) Médio.

(D) Difícil.

(E) Muito difícil.

64. Considerando a extensão da prova, em relação ao tempo total, você considera que a prova foi

(A) Muito longa.

(B) Longa.

(C) Adequada.

(D) Curta.

(E) Muito curta.

65. As informações/Instruções das questões foram suficientes para resolvê-las:

(A) Sim, até excessivas.

(B) Sim, em todas elas.

(C) Sim, na maioria delas.

(D) Sim, somente em algumas.

(E) Não, em nenhuma delas

QUESTÃO 7

66. Você se deparou com alguma DIFICULDADE em responder à prova. Qual?

(A) Desconhecimento do conteúdo

(B) Forma diferente de abordagem do conteúdo.

(C) Espaço insuficiente para anotações pertinentes e desenvolvimento de cálculos

(D) Falta de motivação para fazer a prova.

(E) Não tive qualquer tipo de DIFICULDADE para responder à prova

67. Considerando o conteúdo abordado nas questões da prova, você percebeu que

(A) Não estudou ainda a maioria desses conteúdos.

(B) Estudou alguns desses conteúdos, mas não os aprendeu.

(C) Estudou a maioria desses conteúdos, mas não os aprendeu.

(D) Estudou e aprendeu muitos desses conteúdos.

(E) Estudou e aprendeu todos esses conteúdos.

68. A principal motivação para fazer o Teste de Progresso foi?

(A) Saber que este modelo de avaliação não promove punição ou premiação

(B) Identificar fragilidades na minha formação profissional para poder corrigi-las

(C) Contribuir para melhorar o currículo do meu curso

(D) Melhorar minha capacidade em resolver provas similares

(E) Fiz apenas para receber a presença do dia

69. Considerando sua auto-avaliação em relação aos Testes de Progresso já realizados:

(A) Esta é a primeira vez que faço o Teste de Progresso

(B) Me senti capaz de perceber progressos a cada ano realizado

(C) Meu desempenho não tem se alterado em cada teste

(D) Apresentei declínio em relação ao último teste

(E) Não considero importante a auto-avaliação pelo Teste de Progresso

70. Sobre os resultados dos Testes de Progresso anteriores:

(A) Esta é a primeira vez que faço o Teste de Progresso

(B) Recebi o resultado impresso, entregue pela coordenação do meu curso

(C) Retirei o resultado diretamente do site institucional

(D) Não tive interesse em verificar o meu resultado

(E) Não sabia que o resultado do teste era divulgado