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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS INSTITUTO POLITÉCNICO (IPUC) CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: Cultura Religiosa II TEXTO 22: INTRODUÇÃO À MORAL Exercícios Aluno: Felipe Cassiano Leite

Trabalho CRII

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Page 1: Trabalho CRII

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

INSTITUTO POLITÉCNICO (IPUC)

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: Cultura Religiosa II

TEXTO 22: INTRODUÇÃO À MORAL

Exercícios

Aluno: Felipe Cassiano Leite

Belo Horizonte

2012

Page 2: Trabalho CRII

1- O que significa dizer que “a não indiferença é a essência do valor”?

Significa que, contrapondo-se com o estado de ‘ser’ que pode não agregar valor, a

essência do valor dá-se pela sua representação à algo ou alguém, que faz com que o

estado de indiferença seja superado pela atenção ou interesse.

2- Sobre o caráter da moral responda:

a) Em que consiste o caráter histórico-social da moral?

Consiste na necessidade, pois a moral, conjunto de regras que determinam a

conduta de um grupo, inserida de forma a se ter um estado de organização nas

relações entre os indivíduos, foi a ferramenta encontrada pelo homem que transcendia

do estado animal para o estado racional, de modo a viver em sociedade.

b) Em que consiste o caráter pessoal da moral?

O caráter pessoal da moral é único e inerente de cada ser humano, determinando

o grau de liberdade dentro da sociedade e a consciência quanto aos padrões de

comportamento das leis que precederam as atuais, formando a moral reformadora, ou

seja, as leis cujas o ser humano critica serão substituídas por outras às quais ele se

submeterá pelo livre arbítrio.

3- Por que, mesmo considerando a tolerância um valor máximo da

convivência humana, não podemos aceitar a moral de grupos como

a Máfia, a Klu-Klux-Klan ou grupos neonazistas?

Porque esses são grupos que não se podem orientar suas ações, agindo de

acordo com a moral criada pelo existencialismo através das relações pessoais de cada

componente do grupo.

4- Qual o significado da afirmação: “Não há moral do desejo; só é

moral o ato voluntário”? Justifique.

O desejo é um ato involuntário, portanto não regido pela moral das sociedades e

capaz de subjugar, inconscientemente, a orientação das leis. O ato voluntário, como o

próprio nome diz, parte de uma vontade do ser, um pensamento ou ação pré-

determinado e modelado de acordo com a moral pessoal e social.

5- Sobre a vida autenticamente moral responda:

Page 3: Trabalho CRII

a) Explique, a partir do texto, o sentido da afirmação: “No mundo

contemporâneo, muitas pessoas não têm condição de vida

autenticamente moral”.

A vida autenticamente moral significa uma interpolação entre o caráter social e

pessoal da moral do ser, ou seja, a aceitação às normas de conduta e a atuação na

sociedade de modo a propor novas normas ou a alteração das antigas. No mundo

contemporâneo, há um rompimento entre a moral social e a pessoal, causando o

desequilíbrio das ações do ser, influenciados por normas sociais obsoletas e a

formação pessoal corrompida pela desestruturação do lar.

b) Você concorda com esta afirmação? Justifique.

Sim, pois a desestabilização do caráter social da moral está evidenciado pelo

estado atual das lideranças mundiais, responsáveis diretos pelas normas de conduta

da sociedade.

6- Sobre a afirmação de René Char: “Aquele que vem ao mundo

para nada alterar não merece nem consideração nem paciência”,

responda:

a) Explicite com suas palavras o sentido da afirmação.

A afirmação atinge ao ser em inércia social e pessoal, avesso aos temas de

discussão que atinge o próprio direto ou indiretamente, excluindo-se dos círculos

sociais que promovem a elevação dessa esfera e, consequentemente da conduta da

sociedade.

b) Você concorda com esta afirmação? Justifique.

Em termos, pois tendo ou não paciência e consideração os seres são

conduzidos até que atinjam o caráter pessoal de sua moral, sendo este capaz de

alterar seu caráter social.