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Resposta 1 Fato típico é o fato material que se amolda perfeitamente aos elementos constantes do modelo previsto na lei penal. Elementos: a) conduta dolosa ou culposa; b) resultado (só nos crimes materiais); c) nexo causal (só nos crimes materiais); d) tipicidade resposta 2 : ação ou omissão humana, consciente e voluntária, dirigida a uma finalidade. Teorias da conduta: naturalista ou causal, finalista, social da ação, constitucional e funcional. Prevalece a teoria finalista com o controle dos princípios constitucionais. Resposta 3 Formas de conduta: ação e omissão. Conduta omissiva: relevância da omissão art. 13,§ 2º do CP Elementos da conduta: a) vontade; b) finalidade; c) exteriorização; d) consciência. Formas de condutas omissivas

Trabalho de penal para dia

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Resposta 1 Fato típico é o fato material que se amolda perfeitamente aos elementos constantes do modelo previsto na lei penal.

Elementos:

a) conduta dolosa ou culposa;

b) resultado (só nos crimes materiais);

c) nexo causal (só nos crimes materiais);

d) tipicidade

resposta 2

: ação ou omissão humana, consciente e voluntária, dirigida a uma finalidade.

Teorias da conduta: naturalista ou causal, finalista, social da ação, constitucional e funcional.

Prevalece a teoria finalista com o controle dos princípios constitucionais.

Resposta 3

Formas de conduta: ação e omissão.

Conduta omissiva: relevância da omissão art. 13,§ 2º do CP

Elementos da conduta:

a) vontade;

b) finalidade;

c) exteriorização;

d) consciência.

Formas de condutas omissivasa) Crimes omissivos próprios: inexiste o dever jurídico de agir, faltando,por conseguinte, o segundo elemento da omissão, que é a normaimpondo o que deveria ser feito. Ante a inexistência do quod debeatur, aomissão perde relevância causal, e o omitente só praticará crime se houvertipo incriminador descrevendo a omissão como infração formal ou de meraconduta. Exemplo: os arts. 135 e 269 do CP e 304 da Lei n. 9.503/97 (Códigode Trânsito Brasileiro). Desse modo, aqui, exige-se uma atividade doagente, no sentido de salvaguardar um bem jurídico cuja desconsideração

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do comando legal por omissão gera o ajustamento dessa conduta omissivade modo direto e imediato à situação tipificada.b) Crimes omissivos impróprios, também conhecidos como crimesomissivos impuros, espúrios, promíscuos ou comissivos por omissão: oagente tinha o dever jurídico de agir, ou seja, não fez o que deveria ter feito.Há, portanto, a norma dizendo o que ele deveria fazer, passando a omissãoa ter relevância causal. Como consequência, o omitente não responde sópela omissão como simples conduta, mas pelo resultado produzido, salvose este não lhe puder ser atribuído por dolo ou culpa.c) Omissivos por comissão: nesses crimes, há uma ação provocadorada omissão. Exemplo: chefe de uma repartição impede que sua funcionária,166 que que está passando mal, seja socorrida. Se ela morrer, o chefe responderápela morte por crime comissivo ou omissivo? Seria por crime omissivo porcomissão. Essa categoria não é reconhecida por grande parte da doutrina.d) Participação por omissão: ocorre quando o omitente, tendo odever jurídico de evitar o resultado, concorre para ele ao quedar-se inerte.Nesse caso, responderá como partícipe. Quando não existe o dever de agirnão se fala em participação por omissão, mas em conivência (crime silenti)ou participação negativa, hipótese em que o omitente não responde peloresultado, mas por sua mera omissão (CP, art. 135).Assim, não fica caracterizada a participação do agente pela condutaomissiva de presenciar a prática do crime.Requisitos da omissão: para a caracterização da conduta omissiva énecessário analisar se o omitente tinha poder, nas circunstâncias, para executara ação exigida, mediante a aferição dos seguintes requisitos157:a) conhecimento da situação típica;b) consciência, por parte do omitente, de seu poder de ação para aexecução da ação omitida (é o chamado dolo da omissão, em analogia aodolo da ação);c) possibilidade real, física, de levar a efeito a ação exigida. Se o obrigadonão estiver em condições de na situação levar a efeito essa tarefa,poderá servir-se de um terceiro, também obrigado, ou não, a cumpri-la.Na presença de tais circunstâncias, verifica-se que o omitente tinha areal possibilidade de agir, ou seja, poder para executar a ação exigida, caracterizando,portanto, a conduta omissiva

4) que é tipo tipo como crime. Ora, como, por exemplo, o direito civil pode permitir e odireito penal definir como crime uma mesma ação, se o ordenamentojurídico é um só. O direito não pode dizer: “pratique boxe, mas os socosque você der estão definidos como crime”. Seria contraditório. Se o fatoé permitido expressamente, não pode ser típico. Com isso, o exercício.Regular do direito deixa de ser causa de exclusão da ilicitude para transformar-Se em excludente de tipicidade, pois, se o fato é um direito, nãopode estar descrito como infração penal. Se eu tenho o direito de cortar

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os galhos da árvore do vizinho que invadem meu quintal, de usar o desforçoimediato para a defesa da propriedade, se o médico tem o direito decortar o paciente para fazer a operação, como tais condutas podem estarao mesmo tempo definidas como crime?

5 A tipicidade legal consiste apenas no enquadramento formal daconduta no tipo, o que é insuficiente para a existência do fato típico. Aconglobante exige que a conduta seja anormal perante o ordenamento comoum todo. Em suma: tipicidade penal = tipicidade legal (correspondência

6 O TIPO PENAL CULPOSOO TIPO PENAL DOLOSO

7 subjetiva e objetiva

• ANORMAL: contém elementos normativos ou subjetivos, além dos elementos objetivos, pressupõe uma interpretação do juiz em cada caso concreto • NORMAL: só contém elementos objetivos • FECHADO: Não exige nenhum juízo de valoração pelo juiz • ABERTO: Exige um juízo de valoração pelo juiz.

8 , Imputação objetiva significa atribuir a alguém a responsabilidade penal, no âmbito do fato típico, sem levar em conta o dolo do agente, já que dolo é requisito subjetivo que deve ser analisado dentro a imputação subjetiva. Na imputação objetiva, o agente somente responde penalmente se ele criou ou incrementou um risco proibido relevante, pois não há imputação objetiva quando o risco criado é permitido; - o sujeito somente responde nos limites do risco criado; não há imputação objetiva quando o risco é tolerado (ou aceito amplamente pela comunidade); - não há imputação objetiva quando o risco proibido criado é insignificante (a conduta em si é insignificante).

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PRINCÍPIO DA CONFIANÇA

O princípio da confiança funda-se na premissa de que todos devem

esperar que as outras pessoas sejam responsáveis e atuem de acordo com as

normas da sociedade, visando evitar danos a terceiros. (Capez, Fernando.

Curso de Direito Penal, vol. 1, 2012)

Para Capez, consiste na realização da conduta, na confiança de que o

outro atuará de um modo normal esperado, baseado na justa expectativa de

que o comportamento da outra parte ocorra de modo normal.

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Assim, ocorre quando alguém conduzindo um automóvel transitar por via

preferencial. É normal imaginar que aquele que transita por uma via secundária

irá obedecer a sinalização e permitir que o automóvel que o cruzará tenha a

preferência. Em caso de desrespeito à norma, aquele em trânsito pela

preferencial, não terá agido com culpa.

10 Abolitio criminis (uma das formas de Novatio legis) é uma forma de

tornar atípica penalmente uma conduta até então proibida pela lei penal, gera

como consequência a cassação imediata da execução e dos efeitos penais da

sentença condenatória. Ocorre quando uma nova lei penal descriminaliza

determinado fato assim enquadrado por uma lei anterior, ou seja, quando a lei

que tipifica criminalmente o fato é revogada. Exemplos ; A lei nº 11.106 de 28

de Março de 2005 deixou de considerar como crime o adultério, a sedução e o

rapto consensual.

11 /12 Novatio Legis in Mellius: Melhora de algum modo a situação do réu. Portanto retroage. Novatio Legis in Pejus: Piora de algum modo a situação do réu. Não retroage.

13 Novatio Legis Incriminadora: Incrimina a conduta que não era crime. Não retroage.

Lei Temporária: Tem prazo de vigência estabelecido na lei. Não precisa de outra lei para revogá-la. Lei excepcional: Possui vigência em situações excepcionais. Ex: Guerra. Características dessas leis: Ultrativas: Produzem efeito ainda que outra lei esteja vigente.

De acordo com o artigo 4º do Código Penal brasileiro,1 aplica-se a lei vigente no momento da atividade, ou seja, da conduta criminosa, em detrimento dos princípios do resultado e da ubiquidade.

14 Dolo é o elemento psicológico da conduta, constituindo-se em um dos

elementos do fato típico.

Elementos do dolo: consciência e vontade.

Dolo abrange todos os elementos do tipo.

Fases da conduta: interna e externa.

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15 Da vontade: dolo é a vontade de realizar a conduta.

16 Da representação: dolo é a vontade de realizar a conduta, prevendo

a possibilidade de o resultado ocorrer, sem desejá-lo.

17 Do assentimento: dolo é o assentimento do resultado, ou seja, a

previsão do resultado com a aceitação dos riscos de produzi-lo

18 Em Direito Penal, segundo a Teoria Finalista da Ação, dolo é um dos elementos da conduta que compõem o fato típico. Caracteriza-se pela vontade livre e consciente de querer praticar uma conduta descrita em uma norma penal incriminadora.

Uma ação dolosa, por si só, não pressupõe a existência de um crime, pois faz-se necessária a configuração do injusto penal, que é a constatação, no caso concreto, da presença do fato típico com a ilicitude (não estar amparada em nenhuma excludente de ilicitude/antijuridicidade), bem como, se o agente era culpável (inexistir qualquer eximente de culpabilidade).

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Dolo é a vontade de concretizar as características objetivas do tipo; constitui elemento subjetivo do tipo (implícito).

Presentes os requisitos da consciência e da vontade, o dolo possui os seguintes elementos:

a) consciência da conduta e do resultado;

b) consciência da relação causal objetiva entre a conduta e o resultado;

c) vontade de realizar a conduta e produzir o resultado.

20 No dolo direto, o sujeito visa a certo e determinado resultado, ex: o agente desfere golpes de faca na vítima com intenção de matá-la; se projeta de forma direta no resultado morte; há dolo indireto quando a vontade do sujeito não se dirige a certo e determinado resultado; possui duas formas:

a) dolo alternativo: quando a vontade do sujeito se dirige a um outro resultado; ex: o agente desfere golpes de faca na vítima com intenção alternativa: ferir ou matar;

b) dolo eventual: ocorre quando o sujeito assume o risco de produzir o resultado, isto é, admite a aceita o risco de produzi-lo.

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No dolo de dano o sujeito quer o dano ou assume o risco de produzi-lo (dolo direto ou eventual); no de perigo o agente não quer o dano nem assume o risco de produzi-lo, desejando ou assumindo o risco de produzir um resultado de perigo (o perigo constitui resultado).

Dolo genérico é a vontade de realizar fato descrito na norma penal incriminadora; dolo específico é a vontade de praticar o fato e produzir um fim especial

) Dolos de primeiro grau e de segundo grau: no de primeiro grau o agente quer produzir os efeitos primários do delito; no de segundo grau estão incluídos os efeitos colaterais do delito.

21 O crime preterdoloso é uma espécie de crime agravado pelo resultado, no qual o agente pratica uma conduta anterior dolosa, e desta decorre um resultado posterior culposo. Há dolo no fato antecedente e culpa no consequente.

Exemplo: Lesão Corporal seguida de morte (art. 129/CP

22 Culpa se refere à responsabilidade dada à pessoa por um ato que provocou prejuízo material, moral ou espiritual a si mesma ou a outrem. O processo de identificação e atribuição de culpa pode se dar no plano subjetivo, intersubjetivo e objetivo.

No sentido subjetivo, a culpa é um sentimento que se apresenta à consciência quando o sujeito avalia seus atos de forma negativa, sentindo-se responsável por falhas, erros e imperfeições. O processo pelo qual se dá essa avaliação é estudado pela Ética e pela Psicologia (ver Culpa (sentimento)).

No sentido objetivo, ou intersubjetivo, a culpa é um atributo que um grupo aplica a um indivíduo, ao avaliar os seus atos, quando esses atos resultaram em prejuízo a outros ou a todos. O processo pelo qual se atribui a culpa a um indivíduo é discutido pela Ética, pela Sociologia e pelo Direito.

23 Normativo é o sentimento médio da sociedade sobre o que é justo ou injusto.

24 Pode-se definir culpabilidade como sendo a ação de responsabilizar determinada pessoa por certa atitude realizada que seja considerada censurável. Ou seja, culpa nada mais é que a qualificação atribuída a uma ação condenável e evitável realizada por ser humano em que este seja o responsável por seu desencadeamento.

Imprudência

Negligência

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Imperícia

25 QUE A VONTADE SIM

Art. 18 - Diz-se o crime: - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

E, também, no Código Penal Militar:

Art. 33 . Diz-se o crime:

II - culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial, a que estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado que podia prever ou, prevendo-o, supõe levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo.

O crime culposo consiste numa conduta voluntária que realiza um fato ilícito não querido pelo agente, mas que foi por ele previsto ( culpa consciente ) ou lhe era previsível ( culpa inconsciente ) e que podia ser evitado se o agente atuasse com o devido cuidado.

Assim, são elementos do crime culposo:

a) Conduta humana voluntária . A voluntariedade está relacionada à ação, e não ao resultado.

b) Violação de um dever de cuidado objetivo . O agente atua em desacordo com o que é esperado pela lei e pela sociedade. São formas de violação do dever de cuidado, ou mais conhecidas como modalidades de culpa, a imprudência, a negligência e a imperícia.

c) Resultado naturalístico . Não haverá crime culposo se, mesmo havendo falta de cuidado por parte do agente, não ocorrer o resultado lesivo a um bem jurídico tutelado. Assim, em regra, todo crime culposo é um crime material.

d) Nexo causal .

e) Previsibilidade . É a possibilidade de conhecer o perigo. Na culpa consciente, mais do que a previsibilidade, o agente tem a previsão (efetivo conhecimento do perigo).

f) Tipicidade . CP- Diz-se o crime: Parágrafo unicoo - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

26 1ª) Culpa inconsciente: é a culpa sem previsão, em que o agente não prevê o que era previsível.

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2ª) Culpa consciente: o agente prevê o resultado, embora não o aceite, pois confia que o evitará

3ª) Culpa imprópria ou por extensão: há uma equivocada apreciação da realidade fática, fazendo o agente supor que está acobertado por uma causa de exclusão de ilicitude.

Como o erro poderia ter sido evitado pelo emprego de diligência mediana, subsiste o comportamento culposo.

4ª) Culpa presumida: por ser uma forma de responsabilidade objetiva não é prevista na legislação penal. Ou seja, é necessário comprovar que houve culpa.

5ª) Culpa mediata ou indireta: ocorre quando o agente produz indiretamente um resultado a título de culpa.

27 O legislador exige que o sujeito preveja o que normalmente pode acontecer; não que preveja o extraordinário, o excepcional. A previsibilidade deve ser analisada em face das circunstancias concretas em que o sujeito se encontra. Ela não se projeta para o futuro remoto. Não é esta previsibilidade de que se trata, trata-se de uma previsibilidade presente, atual, nas circunstancias do momento da realização da conduta.

Portanto, o resultado naturalístico, quando exigido pelo tipo, deve ser previsível (objetiva e subjetivamente). O resultado objetivamente previsível é o resultado controlável, dominável, ou evitável pela prudência comum ou normal.

Seja na culpa consciente, seja na culpa inconsciente, o resultado deve ser objetivamente previsível. Sendo certo que previsibilidade, conforme acima dito, é a possibilidade de se prever a ocorrência do resultado.

Entretanto, conforme doutrina mais moderna, não basta de qualquer modo, para a configuração da tipicidade, somente a previsibilidade objetiva do resultado também, a previsibilidade subjetiva (pessoal).com importância para dosar a pena atribuída. bem como a natureza e a importância do bem jurídico lesado.

28 1ª) Culpa inconsciente: é a culpa sem previsão, em que o agente não prevê o que era previsível.

2ª) Culpa consciente: o agente prevê o resultado, embora não o aceite, pois confia que o evitará.

29 Iter criminis é uma expressão em latim, que significa "caminho do crime", utilizada no direito penal para se referir ao processo de evolução do delito, ou seja, descrevendo as etapas que se sucederam desde o momento em que surgiu a ideia do delito até a sua consumação

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30 O iter criminis costuma ser dividido em duas fases: a fase interna e a fase externa.

Fase interna[editar | editar código-fonte]

Na fase interna dá-se a cogitação do crime.

Cogitação: refere-se ao plano intelectual acerca da prática criminosa, com a visualização do resultado almejado, essa fase é interna ao sujeito, está em sua mente, em sua cabeça, daí a expressão "interna". Não se pune essa fase, pois não há como adentrar à cabeça do sujeito, salvo exceções que sejam explícitas em algum tipo, caracterizando pois um fato Atípico. Se escolhe os meios e a opção mais adequada, bem como a previsão do resultado. Tudo que vier a ir além da mente do sujeito será pois, externo.

Fase externa

A fase externa engloba os atos preparatórios, os atos de execução e a consumação do delito.

Atos preparatórios: atos externos ao agente que passam da cogitação à ação objetiva, como a aquisição da arma para a prática de homicídio. Da mesma forma que a cogitação também não são puníveis. Contudo, há uma exceção no código penal brasileiro, a formação de Associação Criminosa (Art. 288), cuja reunião (em tese um ato preparatório) é punido como crime consumado. Entende-se que a associação criminosa é uma ameaça à sociedade, mesmo que ela não exerça nenhum tipo de crime (furto, estelionato, sequestro, assassinato, etc.). É crime autônomo. O bem jurídico a ser tutelado é o bem estar social. Há também um certo consenso na jurisprudência de que certos atos preparatórios devem ser punidos autonomamente como crime, por exemplo, as hipóteses de petrechos para a falsificação de moedas (Código Penal, Art. 291).

Atos de execução: são aqueles dirigidos diretamente à prática do crime. No Brasil o Código Penal em seu artigo 14, inciso II (o crime se diz tentado quando iniciada a execução, esta não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente), adotou a teoria objetiva ou formal para tentar diferenciar atos executórios de atos preparatórios. Assim, exige-se que o autor tenha realizado de maneira efetiva uma parte da própria conduta típica, adentrando no núcleo do tipo. É punivel como tentativa.

Consumação: É aquele no qual estão presentes os elementos essenciais que constituem o tipo penal

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