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 HABEAS CORPUS 1. CONCEITO E FUNDAMENTO O habe as corpu s é uma ação autônoma de impugnação que tem a finalidade de restabelecer a liberdade de ir e vir, sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir. Fundamenta-se no art. !, "#$%%%, &F, e nos arts. '() e seguintes do &**. 2. NATUREZA JURÍDICA E CARACTERÍSTICAS O habea s corpu s é um instituto processual que, assim como a revisão criminal, tem a nature+a urdica de ação autônoma de impugnação . /m ra+ão de tal nature+a,  podem-se apo ntar três caractersticas fu ndamentais que o distinguem do s recursos0 a) 1 cabvel o habeas corpus contra atos que não seam emanados de ui+, como contra atos de autoridade policial e até mesmo contra atos de particulares que venham a violar a liberdade de ir e vir. b) O habeas corpus desencadeia o incio de um novo processo, surgindo uma nova relação processual independentemente da e2istência de um processo prévio. c) O habeas corpus não possui pra+o para ser impetrado, sendo cabvel toda ve+ em que alguém estiver ameaçado ou cerceado em sua liberdade ambulatorial, ou sea, em sua liberdade de ir, vir ou até mesmo permanecer, por ato ilegal ou abuso de poder. 3ssim, desde que presentes os seus requisitos, não h4 preclusão pela não utili+ação do habeas corpus em determinado momento procedimental. 3. ESPÉCIES 3 doutrina reconhece, pacificamente , a e2istência de duas espécies de habeas corpus, quais seam0 a)  Liberatório 5repressivo 60 ocorre todas as ve+es que o paciente estiver preso. b)  Preventivo0 ocorre todas as ve+es qu e o paciente estea preste s a ser preso, havendo a iminência da prisão. 74 ainda quem defenda uma terceira modalidade0 1 3pesar de erroneamente disciplinado pelo &8digo de *rocesso *enal no ttulo que trata dos recursos.

Trabalho. HC e Execução Penal

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c)  Profilático  5 suspensivo60 ocorre todas as ve+es que e2istir uma possibilidade

remota de aplicação de pena privativa de liberdade.

4. SUJEITOS

 9o tocante aos sueitos do habeas corpus e2istem três sueitos0

a) Paciente0 é aquele que sofre a coação ilegal, ainda que esta coação estea na

iminência de ocorrer ou sea remotamente possvel. 3penas pessoas fsicas podem ser 

 pacientes do habeas corpus, 4 que a pessoa urdica não pode sofrer restrição na

liberdade de locomoção.

b)  Impetrante: é a pessoa que promove, prop:e, impetra  o habeas corpus, ou

sea, aquele que confecciona a peça processual e a au+a. $ale ressaltar que nadaimpede que o impetrante sea o pr8prio paciente, tendo em vista que o habeas corpus

não é considerado uma peça privativa de advogado. O impetrante pode ser qualquer 

 pessoa do povo 5inclusive analfabetos e estrangeiros6, pessoas urdicas, o ;inistério

*<blico, o =efensor *<blico e o advogado do paciente, como uma decorrência da

interpretação do art. '(, do &**.

>4 os u+es e tribunais, enquanto 8rgãos urisdicionais, possuem competência

 para e2pedir de ofcio ordem de habeas corpus 5art. '(, ? @!, do &**6, desde que

esteam acima e na linha de reforma em relação A autoridade coatora, que é aquela

respons4vel pela coação ilegal. =esta forma, se um u+o ou tribunal, no e2erccio de

sua função urisdicional, tiver conhecimento de uma coação ilegal ocorrida em um

 processo que sea de sua competência, dever4 conceder a ordem ex officio,

independentemente de provocação, não havendo necessidade, ou mesmo possibilidade,

de um ui+ ou tribunal impetrar um 7&.

c) Coator ou autoridade coatora: é quem e2erce a coação ilegal, podendo ser 

autoridade ou particular.

5. HIPTESES DE CA!IMENTO

3s hip8teses de cabimento do habeas corpus estão previstas no art. '(B do &**.

a) Quando não houver justa causa0 a falta de usta causa para se ingressar com o

habeas corpus ocorrer4 todas as ve+es que o motivo da coação ilegal for ilegtimo,

sendo mais ampla que a usta causa referente as causas de reeição liminar da den<ncia,

 prevista no art. CD, %%%, do &**, tendo em vista que nesta <ltima somente poder4 ser 

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/m relação A competência para ulgamento do habeas corpus, a regra é a de que

ele sea ulgado pela autoridade imediatamente superior A autoridade coatora. 3ssim,

e2emplificativamente, contra ato de ui+ federal ser4 competente o Gribunal Hegional

Federal. 9o tocante aos >ui+ados /speciais &riminais, sendo a Gurma Hecursal a

autoridade coatora, a competência ser4 do G> ou GHF, a depender da ustiça de que faça

 parte. 9ão mais prevalece a s<mula 'DE do IGF, que dava a este tribunal a competência

 para ulgamento do habeas corpus nessa hip8tese.

 9o tocante ao recurso, caso haa concessão ou denegação de habeas corpus por 

 ui+ singular, caber4 recurso em sentido estrito 5art. B, #, &**6, para o tribunal

competente. &aso haa denegação de habeas corpus por tribunal, ser4 cabvel o recurso

ordin4rio, sea para o IG> 5art. E, %%, a, &F6, para o IGF 5art. E@, %%, a, &F6, ou

mesmo para o GI/ 5art. @, ? (!, $, &F, cJc arts. @@, %%, e @)', %%, b, do &8digo /leitoral

 K "ei (.)C)J'6.

(. IMINAR 

1 perfeitamente possvel o pedido de liminar na petição inicial do habeas corpus

com a finalidade de suspender o inquéritoJação pena ou e2pedir o alvar4 de soltura, por 

uma interpretação do art. ''E, ? @!, do &**, ao prever que o ui+ ou o tribunal poder4

ordenar que cesse imediatamente o constrangimento se os documentos que instrurem a

 petição evidenciarem a ilegalidade da coação. Gal medida depende da demonstração dos

requisitos comuns As cautelares, quais seam, fumus boni iuris e periculum in mora.

/ntretanto, uma ve+ indeferida a liminar, não cabe, via de regra, impetração de

novo habeas corpus  para atacar a decisão que ulgou a liminar 5s<mula 'DJIGF6.

 9egada a liminar, o recurso cabvel seria o agravo regimental, previsto no Hegimento

%nterno dos tribunais.

3pesar da aplicabilidade da I<mula 'D do IGF, a urisprudência do pr8prio

IGF vem relativi+ando o seu teor em situaç:es e2cepcionais, como nos casos de

flagrante ilegalidade ou abuso de poder. /m tais casos especficos o IGF vem admitindo

a impetração de novo habeas corpus contra decisão liminar que tinha indeferido habeas

corpus anterior. 9este sentido os seguintes ulgados0

73L/3I &OH*MI. */93" / *HO&/IIM3" */93". IN;M"3 'D.3F3IG3;/9GO. GHF%&O =/ =HOP3I. H/P%;/ %9%&%3" =/

&M;*H%;/9GO =/ */93. IMLIG%GM%QRO =/ */93 *H%$3G%$3 =/"%L/H=3=/ *OH H/IGH%G%$3 =/ =%H/%GOI.

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1. E* ca+,+ -#a-,/0%c,+ # #c#c,a+ #c#++6, , a$a+-a*#-, ",0bc# "a S7*8/a &91 "#+-a S8#*a C,-#. P#c#"#-#+.@. O *len4rio do Iupremo Gribunal Federal reputou inv4lidas, para crimes detr4fico de drogas, a vedação A substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito e a imposição compuls8ria do regime inicial fechado.Godavia, os ulgados não reconheceram direito autom4tico a esses benefcios.

3 questão h4 de ser apreciada pelo ui+ do processo A lu+ do preenchimento,ou não, dos requisitos legais dos arts. CC e (( do &8digo *enal.C. Ordem concedida para, presente a circunstSncia informada pelo >u+o deorigem, da iminência de cumprimento integral da pena, fi2ar o regime inicialaberto de cumprimento e substituir a pena privativa de liberdade por restritivade direitos a ser estabelecida pelo >u+o das /2ecuç:es *enais pr8prio.5IGF, T Gurma, 7& @E.''CJI*, rel.T ;in.T Hosa Ueber, . em @DJE(J(, =>ede JEJ( K grifei6.

73L/3I &OH*MI. *HO&/IIM3" */93". *H%IRO *H/$/9G%$3.&H%;/I =/ GHF%&O / =/ 3IIO&%3QRO *3H3 O GHF%&O =/=HOP3I. 3HG%POI @ / ( =3 "/% 9! '.C'BJ)'. 9/&/II%=3=/ =/&O;*HO$3QRO =3 *H/I/9Q3 =OI H/M%I%GOI *H/$%IGOI 9O3HG. C@ =O &V=%PO =/ *HO&/IIO */93". %9%=O9/%=3=/ =OIFM9=3;/9GOI >MIG%F%&3=OH/I =3 &MIGV=%3 9O &3IO&O9&H/GO. H/$OP3QRO. IM*/H3QRO =O /9M9&%3=O =3IN;M"3 9! 'D =O IM*H/;O GH%LM93" F/=/H3". OH=/;&O9&/=%=3.

1. E* c, +# , ca+, ;, < "# $/a%a-# c,+-a%*#-, /#%a/+#%8", , #8ca", "a S7*8/a = &91 ;, c,*#-# a, S8#*,Tb8a/ F#"#a/ c,>#c# "# >ab#a+ c,8+ c,-a "#c+;, "# #/a-,?8# #* >ab#a+ c,8+ #?8#", a Tb8a/ S8#, "#$## /*a.

2. E-#-a-, , ca+, #@"#ca +-8a;, "# $/a%a-# /#%a/"a"# a-a a#+#Ba , a$a+-a*#-, #c#c,a/ ", #$#", 0bc# ,c#++8a/. 

C. 9a hip8tese em an4lise, ao determinar a cust8dia do paciente, o Gribunalestadual não indicou elementos concretos e individuali+ados quecomprovassem a necessidade da sua decretação, conforme a lei processual deregência, calcando-a em consideraç:es abstratas a respeito da periculosidadedo agente e da necessidade de garantia da ordem p<blica.

(. Iegundo a urisprudência consolidada do Iupremo Gribunal Federal, paraque o decreto de cust8dia cautelar sea idôneo, é necess4rio que o ato udicial

constritivo da liberdade traga, fundamentadamente, elementos concretosaptos a ustificar tal medida.

. Ordem concedida.

5IGF, T Gurma, 7& @E.CEJI*, rel. ;in. =ias Goffoli, . em BJE@J(, =>ede )JECJ( K grifei6.

. EECUO PENA

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 9o tocante ao cabimento de habeas corpus na e2ecução penal, urisprudência era no

sentido de admitir amplamente tal possibilidade, como vê pelo seguinte ac8rdão0

73L/3I &OH*MI. /#/&MQRO */93". 3"G/H3QRO =3 =3G3-

L3I/ *3H3 3 &O9&/IIRO =/ L/9/FW&%OI. /#3;/ =/ *HO$3I.=/I9/&/II%=3=/. &3L%;/9GO =O UH%G. &O9IGH39P%;/9GO%"/P3".. 7ip8tese em que o =esembargador Helator indeferiu o Xrit, de plano, aofundamento de que é o agravo em e2ecução o recurso cabvel contra asdecis:es proferidas no processo de e2ecução penal.@. 3 avaliação da tese defensiva, sobre ser ou não possvel alterar a data-base

 para a obtenção de benefcios da e2ecução penal, é matéria de direito que nãodemanda an4lise aprofundada de provas, ra+ão pela qual deve a &orteestadual e2aminar o mérito do pedido.C. 7abeas corpus concedido para determinar que o Gribunal de >ustiça do/stado de ;inas Perais e2amine o mérito do Xrit origin4rio.5IG>, 'T Gurma, 7& @.DE)J;P, rel.T ;in.T ;aria Ghere+a de 3ssis ;oura,

 . em BJEBJ@EE, =>e de E'JEDJ@EE6.

/ntretanto, no final de @E@, a T Gurma do IGF passou a entender não ser 

 possvel o cabimento de habeas corpus  como substitutivo de recurso ordinariamente

 previsto para atacar a decisão. 3ssim, s8 seria cabvel o habeas corpus em hip8teses de

flagrante ilegalidade, abuso de poder ou teratologia, conforme se verifica pelo ac8rdão

abai2o ementado0

73L/3I &OH*MI IMLIG%GMG%$O =/ H/&MHIO/#GH3OH=%9H%O. %93=/M3QRO =3 $%3 /"/%G3 3O &3IO&O9&H/GO. *H/&/=/9G/ =3 *H%;/%H3 GMH;3.F"/#%L%"%Y3QRO &%H&M9I&H%G3 ZI 7%*VG/I/I =/ F"3PH39G/%"/P3"%=3=/, 3LMIO =/ *O=/H OM G/H3GO"OP%3. 9ROO&OHH[9&%3. UH%G /#G%9GO, /; F3&/ =3 %93=/M3QRO =3$%3 /"/%G3.

. %mpetração maneada em substituição ao recurso e2traordin4rio, a qualesbarra em decisão da *rimeira Gurma, que, em sessão e2traordin4ria datadade 'JEJ@, assentou, quando do ulgamento do 7& n! E.EJ;P, Helator o ;inistro ;arco 3urélio, a inadmissibilidade do habeas corpus em casoscomo esse.

@. 9ada impede, entretanto, que esta Iuprema &orte, quando do maneoinadequado do habeas corpus como substitutivo, analise a questão de ofcionas hip8teses de flagrante ilegalidade, abuso de poder ou teratologia, o quenão se evidencia na espécie.

C. 7abeas corpus e2tinto por inadequação da via eleita.

5IGF, T Gurma, 7& C.BEJI*, rel. ;in. =ias Goffoli, . em @JECJC, =>ede JE(JC6.

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/m decis:es mais recentes, vem admitindo a urisprudência a concessão do

habeas corpus de ofcio, mesmo em hip8teses de não cabimento0

73L/3I &OH*MI %;*/GH3=O /; IMLIG%GM%QRO 3O H/&MHIO

*H/$%IGO 9O OH=/93;/9GO >MHW=%&O. . 9RO &3L%;/9GO.;O=%F%&3QRO =/ /9G/9=%;/9GO >MH%I*HM=/9&%3".H/IGH%QRO =O H/;1=%O &O9IG%GM&%O93". /#3;//#&/*&%O93" M/ $%I3 *H%$%"/P%3H 3 3;*"3 =/F/I3 / O=/$%=O *HO&/IIO "/P3". @. GHF%&O =/ /9GOH*/&/9G/I /3IIO&%3QRO *3H3 O GHF%&O. H/P%;/ *H%I%O93" F/&73=O&O; L3I/ 3*/93I 93 93GMH/Y3 7/=%O9=3 =O &H%;/.&O9IGH39P%;/9GO %"/P3" &O9F%PMH3=O. C. OH=/; 9RO&O97/&%=3. 73L/3I &OH*MI &O9&/=%=O =/ OFW&%O.1. A B8+8"Gca ", S8#, Tb8a/ "# J8+-a b8+ca", aac,a/"a"# ", ,"#a*#-, B8"c, # a $8c,a/"a"# ", ++-#*a#c8+a/ @>a +# $*a", *a+ #c#-#*#-# , +#-", "# +#*#,+a a #+-;, ", cab*#-, ", #*<", c,+--8c,a/ +

>0-#+#+ #@+-a+ a C,+--8;, F#"#a/ # , C0"%, "# P,c#++,P#a/. N#++a />a "# #@,/8;, >#*#G8-ca , S8#*, Tb8a/F#"#a/ a++,8 a ;, *a+ a"*- >ab#a+ c,8+ ?8# -#>a , ,bB#-@,+8b+--8 , #c8+, ,"aa*#-# cab@#/ aa a #+<c#. P#c#"#-#+.C,-8", "#@#* +# aa/+a"a+ a+ ?8#+-#+ +8+c-a"a+ a ca/ ,-8-, "# @#$ca a #+-Gca "# c,+-a%*#-, /#%a/ #@"#-# a +#+aa", *#"a-# a c,c#++;, "# >ab#a+ c,8+ "# ,$c, #@-a",K+##B8L,+ a*/a "#$#+a # a, "#@", ,c#++, /#%a/.@. 9o caso, o regime fechado foi fi2ado diante da nature+a 5hedionda6 dodelito, o que configura constrangimento ilegal, pois não é mais possvel aimposição do regime mais severo com base apenas no art. @!, ? !, da "ei n.B.E)@JDDE, com a redação dada pela "ei n. .('(J@EE).C. Ordem não conhecida. 7abeas corpus concedido de ofcio a fim dedeterminar que o >u+o das /2ecuç:es &riminais analise o regime prisional aser imposto na espécie, afastada a vedação legal contida no art. @!, ? !, da"ei n. B.E)@JDDE.5IG>, T Gurma, 7& @B.)')J;G, rel. ;in. ;arco 3urélio Lelli++e, . emEBJEJ@E(, =>e de (JEJ@E(6.

73L/3I &OH*MI IMLIG%GMG%$O. F3"G3 =/ &3L%;/9GO./#/&MQRO */93". H/;%QRO =3 */93. /IGM=O. 3HG. @' =3 "/%

 9. ).@EJDB(. FH/M[9&%3 ;W9%;3 / 3*HO$/%G3;/9GO/I&O"3H. /#%P[9&%3I %9/#%IG/9G/I 93 9OH;3.1. O #*<", c,+--8c,a/ -#* +8a+ >0-#+#+ "# cab*#-, #+--a+ #;, "#@# +# 8-/La", a $* "# ,@,ca a "+c8++;, "# -#*a+ a$#-,+ a

a#/a;, c*a/ a #c8+, #+#ca/ a a%a@, #* ##c8;, -a*,8c,"#@# @ c,*, +8c#"#, "# #@+;, c*a/.2. A#+a "# -a/ ,#-a;, a"a *#"# ?8# , S8#, Tb8a/ "#J8+-a ##a ,"#* "# ,$c, c,*, $,*a "# a$a+-a #@#-8a/c,+-a%*#-, /#%a/.C. %ne2istente na norma de regência a e2igência de frequência mnimaobrigat8ria no curso e de aproveitamento escolar satisfat8rio, não cabe aointérprete estabelecer ressalvas relativas A assiduidade e ao aproveitamentodo estudo como sendo requisitos necess4rios para o deferimento da remição.(. 3 contagem de tempo para remição da pena, pela freq\ência a curso deensino formal, deve ocorrer A ra+ão de 5um6 dia de pena para cada @5do+e6 horas de estudo 5art. @', ? !, inciso %, da "ei de /2ecuç:es *enais,com redação conferida pela "ei n! @.(CCJ@E6 K 7& n. @E.@E@JHI,;inistra "aurita $a+, uinta Gurma, =>e 'JJ@E@.

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. 7abeas corpus não conhecido. Ordem e2pedida de ofcio, para determinar que o >u+o das e2ecuç:es analise o pedido do benefcio da remição por estudo sem a e2igência de comprovação do aproveitamento do curso e deassiduidade, nos termos do art. @', ? !, %, da "ei de /2ecução *enal0 5um6dia de pena a cada @ 5do+e6 horas de frequência escolar - atividade de ensinofundamental, médio, inclusive profissionali+ante, ou superior, ou ainda de

requalificação profissional - divididas, no mnimo, em C 5três6 dias.5IG>, 'T Gurma, 7& @CD.CB@JH>, rel. ;in. Iebastião Heis ><nior, . emEBJE(J@E(, =>e de @BJE(J@E( K grifei6.