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TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA EMPLANTAS

Luciano da Silva Pinto

Doutorando em Biotecnologia

[email protected]

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Definição

É a introdução controlada de ácidos nucléicos em um

genoma receptor, excluindo-se a introdução por

fecundação

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Usos da Transformação de Plantas

• A. Testar a função de genes ou partes de genes

• B. Modificar a expressão de genes endógenos– Desligar genes– Aumentar a expressão– Modificar a expressão

• C. Mover genes entre organismos.

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Aplicações • Resistência a insetos:

• uso de inibidores de proteinases,• toxinas bacterianas (gene Bt )-Milho, algodão, batata e soja

• Tolerância a herbicidas: • Soja Roundup Ready ,• Milho, Cana-de-açúcar e Eucalipto

• Resistência a vírus: • os gene da capa protéica ou capsídeo do próprio vírus foi

introduzido na planta, funcionando assim como uma espécie de "vacina".

• Alteração de coloração de flores:

• envolvidos de rotas bioquímicas

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• Alteração da qualidade nutricional: • Empresa Calgene obteve óleos ricos e ácido esteárico, um

ácido graxo saturado,

• arroz que produz beta- caroteno, precursor de vitamina

• Produção de vacinas:• Batata, tabaco, banana e alface.

• PLANTICORPOS - Cuba

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Possíveis Impactos no Meio Ambiente

Fluxo gênico: transgene população silvestre

Poluição genética ou contaminação gênica de espécies silvestres

Cultivos próximos de parentes silvestres Cevada, alface, arroz, aveia, batata, sorgo e trigo

• Reações alérgicas ou de hipersensibilidade

• Reações de intolerância – alterações fisiológicas, como reações metabólicas anormais e toxicidade

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Etapas da Produção de Plantas Transgênicas

- Identificação e isolamento do gene;

- transferência do gene;

- seleção das células que contenham o gene transferido;

- regeneração de plantas;

- expressão do gene nas plantas adultas.

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Isolamento de genes

• Busca de genes de interesse em bancos de dados;

• Construção de primers e amplificação por PCR;

• Quantificação e sequenciamento.

TGTGAACACACGTGTGGATTGG...

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Cassete de Expressão

= região promotora = região terminadora

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Promotores e terminadores mais utilizados

Promotores constitutivos– CaMV 35S : 35S do vírus do mosaico da

couve-flor– pNOS: Nopalina Sintetase do pTiC58 de A.

tumefaciens Promotores Orgão/ tecido específico

– Vicilina, glutenina: específicos para expressão em sementes

– pPATATIN : tubérculos de batata– RuBisCo: tecido clorofilado– pLECTINA: expressão em sementes de

feijão• Promotores induzidos

– phsp70 : "Heat shock gene" de milho

Terminadores

• 3'OCS: Octopina sintetase do pTiB6S3;

• 3'NOS:Nopalina sintetase do pTiC58;

• 3'G7 : Gene 7 do pTiAch5 

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Estratégias mais utilizadas de transferência de DNA para plantas

Vetor biológico: •Agrobacterium (uma bactéria do solo com duas espécies importantes: A. tumefaciens e A. rhizogenes)•Vetores virais: O CaMV permite inserções de no máximo 0.8 Kb. POUCO USADO

Plantas intactas - Bombardeamento com micropartículas, de ouro ou tungstênio (com cerca de 1 μm de diâmetro)

Transferência direta: De protoplastos - A membrana celular é permeabilizada por choques eléctricos ou agentes permeabilizantes (como o polietilenoglicol) – eletroporação

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Transformação via vetor natural

• Agrobacterium tumefaciensrhizogenes

Transferência naturalde DNA para plantas

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Plasmídio Ti

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1) injuriada e liberação de compostos fenólicos pela célula vegetal; 2) ligação de Agrobacterium à superfície da célula, mediada por proteínas bacterianas e vegetais; 3) interação de composto fenólico com a proteína VirA; 4) fosforilação da proteína VirG; 5) ativação da transcrição dos genes de virulência (genes vir); 6) formação da fita-T, ligada à proteína VirD2; 7) produção da proteína VirE2; 8) organização do complexo-T (fita-T, VirD2 e VirE2); 9) transferência do complexo-T para a célula vegetal; 10) entrada do complexo-T no núcleo celular; 11) integração do T-DNA ao genoma celular. (modificado de Sheng & Citovsky,1996).

Representação esquemática da interação Agrobacterium-planta

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Representação esquemática de um plasmídeo Ti/Ri e da estratégia usada para a transferência

de genes no sistema de transformação via Agrobacterium com vetor binário

pTi, plasmídeo indutor de tumor de A. tumefaciens; pRi, plasmídeo indutor de rizogênese de A. rhizogenes; Região vir, região de virulência; Região-T, região (DNA) transferida; BD, borda direita da região-T; BE, borda esquerda da região-T.

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Genótipo-específico (planta - bactéria)

AGROBACTERIUM - Desvantagens

Monocot X Dicot

Dependência do sistema de regeneração

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MÉTODOS DIRETOS DE

TRANSFORMAÇÃO

Dois grupos:

• aqueles que se utilizam de células desprovidas de parede celular (protoplastos)

• e aqueles que possibilitam a transformação de células intactas ou tecidos.

Em ambos métodos, o gene de interesse juntamente com o marcador seletivo e/ou repórter são transferidos como constituintes de um pequeno

plasmídio de E. coli.

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Obtenção de protoplastos

Um protoplasto é uma célula "nua": perdeu a parede, mantém a membrana e adquire aspecto circular. A perda da parede celular é conseguida pelo uso de enzimas capazes de a degradar (ex.: celulase).

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MICROINJEÇÃO

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Biobalística

EquipamentoProcesso

Micro partículas de ouro

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Vantagens

Diversos protocolos de cultura de tecidos

Não exige vetores especializados

Transformação de organelas

Rapidez e simplicidade

Desvantagens

Equipamento especializado

Integração múltipla de transgenes

Variabilidade do processo

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Genes de seleção de transformantes 

Genes marcadores para resistência a antibiótico. Os mais utilizados são:

•Gene neo: isolado do traposon Tn5 de Escherichia Coli, codifica para a enzima neomicina fosfotransferase II (NPT II). Resistência a canamicina•Gene hpt: codifica para a enzima higromicina fosfotransferase (HPT) foi isolado de Escherichia coli e confere resistência ao antibiótico higromicina.

•Gene csrl: codifica para uma forma alterada da enzima sintase do ácido acetohidroxil (AHAS), também conhecida como acetato sintase (ALS).•Gene aroA: foi isolado de Salmonela tyhimurium tratada com mutagênico e selecionada para a resistência ao herbicida glifosato.•Gene bar: clonado de Streptomyces hygroscopicus, codifica para a enzima fosfinotricina acetiltransferase (PAT), que inativa o herbicida fosfinonotricina (PPT).

  

Resistência a algum herbicida.Os mais utilizados são:

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GENES REPÓRTERES

• genes nos e ocs: foram isolados do T-DNA de Agrobactérium e codificam para a síntese da neopalina (NOS) e para a síntese de octopina (OCS), respectivamente.

• Gene lacZ: foi isolado de Eschirichia coli e codifica para a B-galactosidase, más é pouca usado em plantas porque estas possuem uma alta atividade endógena de B-galactosidase, de difícil quantificação.

• Gene cat: codifica a enzima clorafenicol acetiltransferase (CAT), que não é encontrada normalmente em plantas. Bastante usado em plantas, apesar da utilização de radioatividade.

• Gene neo: O NPT II usado também como gene marcador de seleção. • Gene luc: codifica para luciferase de Photinus pyralis e tem sido usado

como gene repórter em plantas.• Gene uidA: este gene foi isolado de Escherichia coli e é o gene repórter

mais utilizado atualmente. Ele codifica para a B-glucuronidase GUS.• Gene gfp: foi isolado de Aequorea victória (medusa) e codifica para a

‘grenn fluorescent protein’ (GFP).

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Epicótilo alongado cocultura

Formação pró-gemas

Multiformação de pró-gemas

Multibrotação

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Gene uidAGene uidAGene uidAGene uidA

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Tipos de transgênicos

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Primeira geração – Características agronômicas

• São aqueles que já existem no mercado mundial, obtidos com o objetivo de melhorar características agronômicas como a resistência a insetos e doenças e a tolerância a herbicidas. Estes produtos, na maioria dos casos trazem muitos benefícios ao produtor, como por exemplo:– aumento de produtividade;– diminuição de custos de produção, por meio da

redução do uso de defensivos agrícolas e combustível;

– melhoria da qualidade do produto final, com menores índices de fungos e micotoxinas;

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Segunda geração – Qualidade alimentar

• São aqueles que já estão sendo pesquisados e incluem os alimentos com maior qualidade (maior teor de nutrientes por exemplo) e que trazem benefícios também ao consumidor, tais como:– Alimentos com maior teor de proteínas e minerais (como o

ferro);– Óleos com teores mais elevados de ácidos graxos do tipo

ômega 3 (mais saudáveis).

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Terceira geração – Produtos especiais

• Ainda em fase de desenvolvimento, são os produtos de utilização farmacêutica (vacinas, hormônios, proteínas humanas, biorretores) e industrial (plásticos biodegradáveis e lubrificantes).

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Alguns exemplos de plantas geneticamente modificadas

- Tomate longa vida Flavr Savr, produzido pela companhia norte-americana Calgene, com o objetivo de obter frutos com maior conservação. Este tomate transgênico foi o primeiro produto liberado comercialmente para consumo nos Estados Unidos, em 1994.

- Tomate com maior teor de licopeno, pigmento que dá a cor avermelhada ao fruto, é uma substancia antioxidante, que atua no organismo contra vários tipos câncer.

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• Arroz dourado, contendo alta concentração de pró-vitamina A.

• A proeza, realizada por pesquisadores da Suíça e Alemanha, foi possível pela introdução de três genes envolvidos na síntese de beta-caroteno (pigmento vegetal), encontrados em uma flor (o narciso-dos-prados), em plantas de arroz.

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• Arroz contendo maior concentração de ferro nos grãos, para uso na alimentação humana e animal.

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• Soja Roundup Ready (RR) da Monsanto, resistente ao herbicida glifosato. Esta soja traz benefícios ao produtor, pois reduz a aplicação de herbicidas e mão-de-obra, elimina as plantas competidoras, resultando num aumento de produtividade.

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• Milho e algodão Bt, resistentes a insetos (certo tipo de lagarta). Estas plantas contém um gene proveniente da bactéria Bacillus thuringiensis, muito comum na natureza, e há muitas décadas usada como inseticida natural, principalmente na agricultura orgânica. Os principais benefícios ao agricultor são a redução do uso de inseticidas, o aumento da produtividade e a qualidade do produto final.

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Tomate transgênico com altas doses de antioxidantes protegem contra o câncer

• Tomate com mais licopeno,

• Vacinas,

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Produtos em desenvolvimento

• Quanto aos produtos que estão sendo pesquisados e desenvolvidos no Brasil, ainda em caráter experimental, tem-se:

– milho com maior teor de metionina no grão (EMBRAPA);– melão com maior potencial de conservação (UFPEL);– feijão resistente ao vírus do mosaico dourado (EMBRAPA/CENARGEN);– laranja resistente ao cancro cítrico (IAPAR);– batata resistente ao vírus do mosaico PVY (EMBRAPA Hortaliças,

CENARGEN e UFPEL); – soja brasileira resistente ao herbicida glifosato (Roundup) (EMBRAPA

Trigo); – mamão resistente ao vírus da mancha anelar (EMBRAPA/CENARGEN),

o qual foi recentemente liberado pelo Ministério do meio Ambiente para avaliação a campo.

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A área plantada com transgênicos cresceu 12% em 2007, com valores globais chegando a 700 milhões de dólares. 

Área global histórica de cultivos transgênicos

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Área global de cultivos transgênicos por característica genética

Cultivos com duas ou mais características genéticas transgênicas e são se tornando cada vez mais populares,

ganhando daquelas variedades que mostram apenas resistência a insetos.

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Experimentos em campo com cultivos transgênicos na Europa

O número de experimentos em campo com transgênicos na União Européia aumentou discretamente (fonte: European Union, GMO Compass).

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Em 2007 o Brasil ultrapassou os EUA em novas áreas de plantio. A Índia continuou seu rápido crescimento, seguida de perto pelo Paraguai, África

do Sul e Uruguai. Em oposição, na Austrália as áreas com cultivos transgênicos continuam em queda.

Área global de plantios transgênicos no mundo, por país.

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Principais culturas

A vasta maioria do milho, da soja e de algodão plantado nos EUA é transgênico.

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Empresas envolvidas na transformação genética de

plantas

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Produtos produzidos em plantas

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PGMs em testes

Herbicidas

Alfafa

Algodão

Batata

Beterraba

Canola

Chicória

Linho

Milho

Morango

Soja

Tabaco

Trigo

Insetos

Alfafa

Algodão

Batata

Batata-doce

Beringela

Café

Cana

Canola

Milho

Soja

Vírus

Abóbora

Arroz

Batata

Beringela

Mamão

Melão

Petúnia

Soja

Tomate

Tabaco

Qualidade

Banana

Batata

Café

Canola

Cravo

Crisântemo

Kiwi

Soja

Tomate

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Nem tudo são Flores.....

http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./biotecnologia/index.html&conteudo=./biotecnologia/artigos/royal.html

http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./biotecnologia/index.html&conteudo=./biotecnologia/artigos/sementes.htmlRelatório britânico condena as sementes

transgênicas

Onde está a prova de que os alimentos transgênicos são, por natureza, inseguros?, pergunta a Royal

Society

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Limitações

• Silenciamento de genes

• Especificidade de promotores

• Número de cópias

• Efeito posicional

• Presença de genes marcadores

• Diferenças entre espécies/genótipos