TUMORES DE OVARIO

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Abordagem do Tumores do Ovrio

Jos Carlos J Conceio HUCFF UFRJ Servio de Ginecologia

Tumores do OvrioHistognese dos Tumores do Ovrio

2 1

3

EpitelialSerosos Mucinosos Endometriides Clulas claras Brenner Ca. indiferenciado

Cels. GerminativasTeratomas Disgerminoma Tu. seio endodrmico Coriocarcinoma

Estroma especializadoTeca-granulosa Tecoma

Tumores do OvrioClassificao Histogentica Epitlio Celmico Clulas Germinativas Estroma Especializado Estroma Inespecfico Metastticos

Tumores do OvrioHistogneseInvaginao Metaplasia do mesotlio Ocluso e formao cstica Proliferao Diferenciao

Freqncia relativa dos tumores segundo a origemOrigem %

Tumores do Ovrio

Epitlio celmico Clulas germinativas Estroma especializado Estroma inespecfico Metastticos

50 - 70 15 - 20 5 - 10 5 - 10 5 - 10

I Epittlio CelmicoSerosos * Mucinosos * Endometriides * Clulas claras (mesonefride) * Brenner * Epiteliais mistos * Carcinomas indiferenciados No classificados

Tumores do Ovrio

* BenignosBorderline Malignos

Tumores Borderline do Ovrio Definio

So os tumores que apresentam caractersticas intermedirias entre as modalidades benignas e malignas, ou seja, com atividade proliferativa e com atipias mais intensas do que seus

correspondentes benignos, porm sem invaso estromal.

Tumores Borderline do OvrioSinonmiaDe comportamento intermedirio Pr-malignos Com proliferao atpica Proliferativos com baixo potencial de malignidade Tumores fronteirios Limtrofes De malignidade intermediria Carcinomas de baixo grau de malignidade Tumores de baixo potencial de malignidade (Russel -1992)

Tumores do OvrioII Clulas GerminativasDisgerminomas Teratomas Seio endodrmico Coriocarcinoma Gonadoblastoma Poliembrioma Carcinoma embrionrio Formas mistas

Tumores do OvrioIII Estroma EspecializadoClulas granulosoestromticas T. da teca granulosa Arrenoblastomas (Sertoli-Leydig) Ginandroblastomas Clulas lipdicas No classificados

Tumores do OvrioIV Estroma inespecficoFibroma Hemangioma Leiomioma Lipoma Linfoma Sarcoma

Tumores do OvrioV - MetastticosTrato digestivo (Krukenberg) Mama Endomtrio Linfoma

Tumores do OvrioTumores funcionais Cistos foliculares Cistos do corpo lteo Ovrios policsticos Cistos tecalutenicos

Distribuio por tipo histolgico

Cncer do Ovrio

4500 4000 3500

No de casos

3000 2500 2000 1500 1000 500 0Seroso Mucinoso Endomet. C. Claras Indiferenciado

FIGO Annual Report v.22, 1994

Tumores do Ovrio Cistoadenoma seroso

Tumores do Ovrio

Cistoadenoma mucinoso borderline

Tumor de Brenner

Cistoadenocarcinoma SerosoMacroscopia: slidos, csticos ou slido-csticos Tamanho at 20 cm Presena de necrose e reas hemorrgicas Componente papilar na superfcie

CARCINOMA ENDOMETRIIDE

Macroscopia : mede entre 12 e 20 cm dimetro Slido-cstico na maioria dos casos

Cistoadenocarcinoma Mucinoso

Macroscopia: multilocular cstico Entre 15 e 30 cm de dimetro

Teratoma cisto dermide

Disgerminoma

Teratoma imaturo

Fibrotecoma

Tumor da Granulosa

Tumor de Krukenberg

TUMORES METASTTICOS KRUKENBERG

Fatores predisponentes

Cncer do Ovrio

Idade Fatores genticos sndrome do cncer familiar Irradiao Agentes qumicos Viroses Grupo sangneo Fatores dietticos Fatores imunolgicos Fatores endcrinos ovulao incessante

Distribuio de casos por faixa etria

Cncer do Ovrio

900 800 700 600

No de casos

500 400 300 200 100 0 15-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 >80

Maligno Borderline

Faixa etria FIGO Annual Report v.23 - 1998

Tumores do OvrioDiagnstico - SintomasAssintomticos Sintomas de complicaes do tumor Aumento do volume abdominal Compresso de vsceras Sintomas digestivos Emagrecimento

Tumores do OvrioDiagnstico Exame FsicoTumor abdominal Ascite Massa anexial Ndulos no fundo de saco de Douglas

Tumores do ovrioAumento do volume abdominal

Tumores do OvrioDiagnstico Mtodos complementaresUltra-sonografia transvaginal e abdomianl Dopplerfluxometria Marcadores tumorais Tomografia computadorizada Ressonncia nuclear magntica Laparoscopia

Tumor slido-cstico

Laparoscopia

Tumores do OvrioDiagnstico DiferencialMiomas uterinos Gestao Prenhez ectpica Distenso de bexiga Rim plvico Tumores do clon Tumores retroperitoneais Tumores de parede abdominal Processos inflamatrios

Disseminao na cavidade abdominal

Cncer do Ovrio

Cncer do OvrioEstadiamento Estdio I limitado aos ovriosIa um ovrio Ib dois ovrios Ic Ia ou Ib, com tumor na superfcie, ou cpsula rta, ou ascite c/ clulas malignas ou lavado peritoneal positivo

Estdio II extenso pelveIIa extenso e/ou metstase ao tero e/ou trompa IIb extenso a outros tecidos plvicos IIc IIa ou IIb, com tumor na superfcie, ou cpsula rta, ou ascite c/ clulas malignas ou lavado peritoneal positivo

Cncer do OvrioEstadiamento Estdio III comprometimento peritoneal ou extra-peritoneal, fora da pelve (inclui superfcie heptica) *IIIa comprometimento microscpico IIIb implantes no excedem 2 cm IIIc implantes >2 cm e/ou linfonodos inguinais ou retroperitoneais positivos * Necessrio comprovao histolgica

Estdio IV metstases distncia, parnquima heptico ou derrame pleural com citologia positiva

Cncer do OvrioTipo Histolgico X Estdio100 90 80

% de casos

70 60 50 40 30 20 10 0 Seroso Mucinoso Endomet. C. Claras Indifer.

Est I - II Est III - IV

FIGO Annual Report v.23 - 1998

Tumores do Ovrio Tratamento dos tumores benignosExpectanteAnalgsicos, anti-inflamatrios, anovulatrios

CirrgicoLaparoscopia LaparotomiaResseco do tumor Ooforectomia Anexectomia Histerectomia com anexectomia uni ou bilateral

Cncer do Ovrio TratamentoCirurgiaEstadiamento Controle da doena Citorreduo

Radioterapia Quimioterapia Imunoterapia

Cncer do OvrioTratamento cirrgico Pr-operatrioRaio X de trax Urografia excretora Clister opaco Proctoscopia Cistoscopia USG abdominal e plvica TC abdomen Avaliao do trato gastrointestinal Preparo de clon

Cncer do OvrioTratamento cirrgico Per-operatrioLquido asctico ou lavado citologia Aspectos macroscpicos do tumor Bilateralidade Propagao a tecidos plvicos Propagao cavidade abdominal Bipsias aleatrias ou de implantes Avaliao de linfonodos retroperitoneais

Avaliao da cavidade abdominal nos tumores malignos do ovrio

Massas Anexiais no Climatrio

Achados CirrgicosBenigno Papilas superfcie Papila intracstica reas slidas Bilateralidade Aderncias Ascite Necrose Implantes peritoneais Cpsula intacta Totalmente cstico Raro Incomum Raro Raro Incomum Raro Raro Raro Comum Comum

Tumores do OvrioMaligno Muito comum Muito comum Muito comum Comum Comum Comum Comum Comum Infrequente Raro

Cncer do Ovrio

Cncer do Ovrio

Cncer do OvrioTratamento Cirrgico - modalidadesCirurgia fundamental * Histerectomia total + Anexectomia bilateral + Omentectomia + Apendicectomia Complementao teraputica * Cirurgia citorredutora * Cirurgia de reexplorao Second look - Laparoscopia tima Cirurgia paliativa Sub-tima

*

Tumores do Ovrio

Linfadenectomia plvica e para-artica

Cncer do Ovrio

Cncer do Ovrio Tratamento ConservadorObjetivos

manter funo reprodutora manter produo hormonal ovariana Indicaes prole incompleta pacientes jovens estgios iniciais tumores bem diferenciados - borderline

Tumores Borderline do OvrioPaciente jovem Prole incompletaCongelao ?

Laparotomia e EstadiamentoDiagnstico Histopatolgico

Opes Cirrgicas Anexectomia unilateral Cistectomia uni ou bilateral Bipsia do ovrio oposto ?

Seguimento

Complementa Cirrgica ?

QuimioterapiaAdjuvante Neo-adjuvante Intraperitoneal

Cncer do Ovrio

DrogasCisplatina 60 a 100 mg/m2 Carboplatina 300 mg/m2 Ciclofosfamida 600 a 1000 mg/m2 Paclitaxel

Diagnstico Ps-operatrio

Falta estadiamento Cirurgia incompleta

Sem evidncia de Doena Residual

Com evidncia de Doena Residual

LAPAROTOMIA

Diagnstico Ps-operatrio

Falta estadiamento Cirurgia incompleta

Sem evidncia de Doena Residual Tumor BorderlineJovem Prole incompleta Peri/Ps-menopausa Prole completa PanHTA Anexectomia LAPAROSCOPIA

Tumor Maligno

Tumorectomia

Sem DRLavados Bipsias Omentectomia

Com DR

LAPAROTOMIA

Diagnstico Ps-operatrioSem evidncia de Doena Residual Tumor BorderlineJovem Prole incompleta Peri/Ps-menopausa Prole completa PanHTA Anexectomia LAPAROSCOPIA

Falta estadiamento Cirurgia incompleta

Tumor Maligno

Tumorectomia

Sem DRLavados Bipsias Omentectomia

Com DR

LAPAROTOMIA

Diagnstico Ps-operatrio

Falta estadiamento Cirurgia incompleta Sem evidncia de Doena ResidualTumor Maligno Jovem Prole incompletaAnexectomia Tumorectomia

Peri/ps-menopausa Prole completaPanHTA Cirurgia conservadora

LAPAROSCOPIA

Sem DRLavados Bipsias Omentectomia

Com DR

LAPAROTOMIA

Diagnstico Per-operatrio

Estadiamento Indefinido Cirurgia IncompletaCom Doena Residual Ressecvel Com Doena Residual Irressecvel

LAPAROTOMIA

QUIMIOTERAPIA

Seguimento 1 Ano Exame ginecolgi co Marcador es USG RX trax 4/4 meses 6/6 meses 6/6 meses Anual

Cncer do Ovrio2 Ano 6/6 meses 6/6 meses 6/6 meses Anual 3 Ano 6/6 meses 6/6 meses 6/6 meses Anual

Cncer do OvrioSobrevida por estadiamentoEstdio 1 ano I II III IV FIGO Annual Report v.23 - 1998 95,7 90,4 80,1 57,5 Sobrevida global Sobrevida % 5 anos 82,1 58,5 25,1 11,1

41,6