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Tutoria e Afeto na EaD: o papel do tutor MSc. Jean Marlos Pinheiro Borba MSc. Jean Marlos Pinheiro Borba Professor do DEA/CCSA/UEMA Professor do DEA/CCSA/UEMA Coordenador do Pólo MA da ABED Coordenador do Pólo MA da ABED Membro do Conselho de Ética e Qualidade Membro do Conselho de Ética e Qualidade da ABED da ABED

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Tutoria e Afeto na EaD: o

papel do tutor

MSc. Jean Marlos Pinheiro BorbaMSc. Jean Marlos Pinheiro BorbaProfessor do DEA/CCSA/UEMAProfessor do DEA/CCSA/UEMACoordenador do Pólo MA da ABEDCoordenador do Pólo MA da ABED

Membro do Conselho de Ética e Qualidade da ABEDMembro do Conselho de Ética e Qualidade da ABED

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Trabalhar com educação a distância Trabalhar com educação a distância (E@D) significa, ainda, trabalhar em um (E@D) significa, ainda, trabalhar em um

“terreno” cujas definições e “terreno” cujas definições e compreensões estão em processo de compreensões estão em processo de

construção.”construção.”

(Kátia Morosov Alonso – NED/UFMT)

A cada dia é um novo fazer, uma nova possibilidade. Não há mais espaço para posturas Reducionistas, mecânicas e massificadoras, já que se está tratando de educação. É preciso repensar tanta diretividade, tantas regras e padrões. Transformar ensino em educação.

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4ª Parte   A contribuição do

enfoque não-diretivo: Rogers

3ª Parte   Afetividade, Tutoria e EaD

1ª Parte: O que é um tutor?

1ª Parte: Características e

atributos

Nossa proposta...Nossa proposta...

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Eu quase nada sei, mas desconfio de muita coisa" (Guimarães Rosa)

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E desconfio....• Que o processo educativo a distância está

e tem sido engessado, seriado, massivo e asfixiado, apático por um conjunto de procedimentos regras e políticas que não confirmam as características fundamentais da EaD: respeitar o tempo do aluno, promover a liberdade e aprofundar a aprendizagem (e não moldá-la).

Prof Jean Marlos (20/dez./2006)

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O que é um tutor?O que é um tutor?

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Instituição Estudante

Tutor

Conhecimento

Instrutor Orientador de

Aprendizagem

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Nos dicionários tutor é: o indivíduo legalmente encarregado de tutelar alguém,

seu protetor e defensor. Em formas alternativas de ensino, é também aquele designado como professor de outros alunos.

Tutorar é exercer tutela sobre, cuidar de, proteger,amparar, defender.

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Conceitualmente o que é um tutor?

• “Nos contextos educacionais americanos e europeus, o termo “tutor” é destinado ao professor que se ocupa de ensinar o aluno a “aprender a aprender”, especialmente na abordagem denominada Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem Based Learning)”

BELLODI, Patrícia Lacerda Bellodi. O que É um Tutor? Representações do Papel em um Grupo de Professores de Medicina durante o Processo de Seleção. Disponível em: <http://www.abem-educmed.org.br/rbem/pdf/volume_27_3/o_que_e_tutor.pdf

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domínio do conteúdo técnico-científico e, ao mesmo tempo,

habilidade para estimular a busca de resposta pelo participante.

EMERENCIANO, Maria do Socorro Jordão, SOUSACarlos Alberto Lopes de, FREITAS, Lêda Gonçalves de. Ser Presença como Educador, Professor e Tutor

Universidade Católica e Brasília Disponível em: <http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=4abed&infoid=124&sid=120>. Acesso em:18 dez. 2006.

O tutor é sempre alguém que possui duas características essenciais:

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Características, atribuições e Características, atribuições e funções de um tutorfunções de um tutor

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Atribuições de um tutor• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material

didático das disciplinas sob sua responsabilidade, demonstrando domínio do conteúdo específico da área.

• Orientar o aluno para o estudo a distância, buscando mostrar a necessidade de se adquirir autonomia de aprendizagem.

• Orientar o aluno, individualmente ou em grupo, visando a orientá-lo para a construção de uma metodologia própria de estudo.

• Indicar ao aluno a necessidade de pesquisar a bibliografia sugerida no material didático, no sentido do aprofundamento dos conteúdos das disciplinas.

• Orientar os alunos nas aulas de laboratório, aulas práticas ou trabalhos em grupo estabelecidos pela coordenação da disciplina.

• Participar de encontros, atividades culturais, videoconferências e seminários presenciais programados pela coordenação do curso, desde que programadas com antecedência.

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Atribuições de um tutor• Emitir relatório semanal para o tutor-coordenador de área com

o registro da participação do aluno, suas principais dúvidas e respectivas orientações e encaminhamentos e registro de informações sobre os tipos e os níveis de dificuldades que os alunos apresentam em relação a tópicos das disciplinas e respectivo material didático.

• Participar da aplicação de avaliações presenciais de acordo com programação a ser organizada pelo tutor-coordenador.

• Cumprir com pontualidade os horários de atendimento de acordo com o estabelecido pela coordenação de tutoria do CEDERJ.

• Recolher, ao final de cada disciplina, a avaliação que o aluno faz do material didático, da modalidade de ensino a distância e dos tutores que o orientaram presencialmente e a distância.

•http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2002/ead/eadtxt4b.htm

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Quatro aspectos fundamentais do tutor:

• Capacidades;

• Valores;

• Atitudes;

• Disposição

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Quatro aspectos fundamentais do tutor:

• Capacidades - domínio dos conhecimentos básicos da informática- capacidade de expressão- competência para a análise e resolução dos problemas- conhecimentos (teóricos e práticos)- capacidade para buscar e interpretar informações

Valores- responsabilidade social- solidariedade- espírito de Cooperação- tolerância- identidade Cultural

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Quatro aspectos fundamentais do tutor:

• Atitudes- promoção da educação de outros- defesa da causa da justiça social- proteção do meio ambiente- defesa dos direitos humanos e dos valores humanistas- apoio à paz e à solidariedade

Disposição- para tomar decisão- para continuar aprendendo

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Funções segundo Garcia Aretio (1987) citado por Landim (1997, p.

129-131):• a) Orientadoramais centrada na área

afetiva ;

• b) Acadêmica mais centrada para a cognição;

• c) de colaboração e Conexão com a instituição promotora do curso e toda a equipe docente.

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Funções segundo Garcia Aretio (1987) citado por Landim (1997, p. 129-131):

• a) Orientadoramais centrada na área afetiva ;

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Para refletir!

• Um indivíduo consegue hoje um diploma de curso superior sem nunca ter aprendido a comunicar-se, a resolver conflitos, a saber o que fazer com a raiva e outros sentimentos negativos" (Carl Rogers)

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O Acompanhamento O Acompanhamento Pedagógico Pedagógico

(Andragógico) em EaD(Andragógico) em EaD

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O Acompanhamento Pedagógico Na

EaD

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AcompanhamentoAcompanhamento

•Acompanhamento Assistência pedagógica (Saconni)

Observar a marcha; a evolução de (Bueno)O acompanhamento pedagógico: O acompanhamento pedagógico:

•Deve está presente na produção de meios de comunicação capazes de levar até os alunos as “explicações” do professor e intermediar, como elementos facilitadores do processo educativo, uma aprendizagem significativa. • Deve mediar a relação professor-aluno; aluno-aluno e aluno-material didático-instrucional.

•Deve participar da orientação, docência e avaliação dos resultados dos alunos (tutor).

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Práticas PedagógicasPráticas Pedagógicas e e Mediação: o que muda no Mediação: o que muda no

papel do professor?papel do professor?

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• Moran (2001): “...O importante é aprender e não impor um único padrão de ensinar.”

Professor é “pesquisador em serviço”:

Aprende com a prática e a pesquisa e

ensina a partir do que aprende.Papel?

Orientador/mediador

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O papel do professor/Tutor/Orientador de

Aprendizagem

Aquisição de informação

É ajudar o aluno a interpretar, a

relacioná-los, a contextualizá-los.

Principal

Existem outros meios mais

eficazes

Conhecimento sim, mas em doses homeopáticas

É preciso que haja apropriação e reapropriação

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Ajudar o aluno a acreditar em si, a sentir-se seguro, a valorizar-se como pessoa, a

aceitar-se plenamente em todas as dimensões da vida.

Se o aluno acreditar em si mesmo, será mais fácil trabalhar os limites, a disciplina, o equilíbrio entre os direitos e deveres, a

dimensâo, pessoal, grupo e social.

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O ato de ensinar, no sentido tradicional do termo, não é aceito por Rogers, pois, implica uma pressão sobre o aluno que é inútil. Os conhecimentos não são comunicáveis, não é o mestre que deve dar algo ao aluno e sim o aluno descobrir de que precisa. A relação de autodescoberta entre aluno e ensino é fundamental para Rogers.   

Para que o aluno tenha a liberdade de aprender o mestre precisa tornar-se um facilitador.

Teoria Rogeriana

Você tem se tornado um facilitador na EaD?

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Teoria Rogeriana

• O mestre facilitador, empático e acolhedor não se torna o dono da identidade do aluno, mas, também, não perde a sua própria.

•     A abordagem humanista entende que o mundo é “criado” em cada indivíduo com base em suas percepções, estímulos e experiências. Por isto, deve-se permitir ao aluno criar sua própria noção de mundo calçado em suas experiências.

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Teoria Rogeriana

• Para Rogers este termo, facilitador, traduz um mestre que estabeleça em sua sala um clima positivo construído pela confiança em relação ao grupo e às pessoas. E, para ser um facilitador, o docente deve também aceitar a si próprio, conhecer seus limites, ser ele mesmo, sem fachadas e máscaras ( condição fundamental para qualquer relação verdadeira), precisando ainda, estabelecer uma compreensão "empática" com o aluno de modo que o leve a compreender o modo como o outro sente os acontecimentos, como expressa suas idéias e também os sentimentos

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• Moran (2001):

Intelectual

Emocional

Gerencial e Comunicacional

Ético

Orientador/mediador

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Fundamentos Fundamentos Aprendizagem Aprendizagem

SignificativaSignificativa

•O significadoO significado•O comprometimentoO comprometimento•A transferênciaA transferência•A auto-avaliaçãoA auto-avaliação•Os interesses individuaisOs interesses individuais

“ A informação pode ser transmitida, as

doutrinas podem ser incutidas, os

sentimentos podem ser compartilhados, mas os

significados têm que ser descobertos. Não podemos <dar> os

significados às outras pessoas”. (Lipman, 1994, p.

24)

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•Aprender também depende Aprender também depende do aluno ....do aluno ....

... De que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a real significação que essa

informação tem para ele, para incorporá-lo vivencialmente,

emocionalmente.... enquanto a informação não fizer

parte do contexto pesspal – intelectual e emocional – não se tornará

verdadeiramente significativa, não será aprendida verdadeiramente. (MORAN,

2000, p. 30)

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Aprender também depende do Aprender também depende do aluno ....aluno ....

O conhecimento que é elaborado a partir da

própria experiência torna-se muito mais forte e definitivo para nós.

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Comunicação e o EducadorComunicação e o Educador

“... A prática pedagógica possuium caráter essencialmente comunicativo.”(SENAC.DN, 1997)

Comunicação pedagógica

Depende de atitudes favoráveis do professor, da organização adequada da mensagem e de

condições respectivas do aluno.

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Fator decisivo na construção do conhecimento

Comunicação Comunicação

MENSAGEM:

-Clara, precisa, simples e objetiva;-Atende aos objetivos de ensino, aos interessesàs capacidades e as necessidades do aluno.

Reciprocidade

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Comunicação Comunicação

conhecimento

atenção aos ruídos

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AfetividadeAfetividade

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Quando não se tem medo de expressar a afetividade, a prática pedagógica libertadora e suas especificidades se

tornam fortalecidas e humanizadora.

Infelizmente, na prática pedagógica, muitos professores ainda acreditam que a afetividade prejudica o bom andamento do processo ensino-aprendizagem.

Afetividade pode significar a perda da autoridade e não conseguir estabelecer notas, juízos de valor, mensurar, avaliar!

Por quê?

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O Professor .....

“Pois não é verdade que os professores que mais nos recordamos, com quem mais aprendemos, são aqueles que melhor nos seduziram? Na escola como na vida, nós aprendemos por amor ou ódio a alguém.”

(Paulo Cesar Souza citado pela prof.ª MSc. Carmem Sevilla, no seminário EAD,

Afetividade e Novas Tecnologias - São Luís, 2000)

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- a distância como facilitadora da manutenção da transferência positiva;

- utilização dos recursos a favor da transferência positiva;

- utilização de conseqüências naturais no lugar de conseqüências artificiais;

-Autenticidade;

- Liberdade para aprender;

Relações Relações empáticas/acolhedoras empáticas/acolhedoras na na EaDEaD

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O trabalho do professor não se realiza arbitrária ou casualmente.A ação docente, ao contrário, está sempre comprometida com uma

certa visão de homem e de sociedade, com certos valores, que

condicionam as relações estabelecidas no processo ensino-

aprendizagem. (SENAC)

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Relações Relações empáticas/acolhedoras empáticas/acolhedoras na na EaDEaD

• promova o outro;

• incentive o aluno a pesquisar;

• incentiva o aluno a produzir textos;

• valorize “as falas do aluno”;

• educação é mudança de comportamentos

(consciente), e não condicionamentos de

aprendizagem!!!!

DDiiccaass ........

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Se desejamos saber como as pessoas se sentem - qual a sua experiência interior, o que lembram, como são as suas emoções e seus motivos, quais as razões para agir como o fazem – porque não perguntas a elas?” Allport

Pessoas foram compostas para serem Pessoas foram compostas para serem ouvidas, sentidas, compreendidas...ouvidas, sentidas, compreendidas...

Pessoas foram compostas para serem Pessoas foram compostas para serem ouvidas, sentidas, compreendidas...ouvidas, sentidas, compreendidas...

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Dicas para ser um tutor exemplar e acabar com o curso a distância

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• 1ª Não dê intimidades. Mantenha a maior distância possível do estudante.

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• 2ª Seja inacessível. Mantenha-se sempre indisponível para tirar dúvidas;

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• 3ª Torne-se incomunicável. Não responda as perguntas que eles lhes fizerem.

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• 4ª Não compartilhe. Evite ceder o material que você pesquisou e tampouco indique referências para eles estudarem. Eles podem ultrapassar você.

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• 5ª Seja egoísta. Indique sempre caminhos diferentes daquele que você percorreu para aprender.

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• 6ª Dificulte. Deixe bem claro que se ele não seguir as regras não haverá segunda chance .

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Tudo isso é uma brincadeira!!

Se o afeto não autorizar/liberar o intelecto, ele não prossegue.

É o afetivo que autoriza a aprendizagem a se iniciar,

permanecer e evoluir.

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Não se contente em trilhar um caminho estabelecido, vá para onde não há caminho algum e

deixe o seu rastro.

Muriel Strude

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Pela atenção obrigado

Um Natal cheio de saúde, paz e muito amor!

Crédito da imagem http://www.maryimmortal.fotoflog.com.br/1103817002.jpg

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