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Uma Carta para Garcia - Bertrand

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UMA CARTApara Garcia

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Uma Carta para Garcia AutorElbert Hubbard

PrefácioRaul de Abreu Diniz

EditorCentro Atlântico

ColecçãoClassicus

Coordenação editorial e TraduçãoHelena Oliveira

RevisãoCentro Atlântico

Capa e paginaçãoSusana de Campos Moraes

Impressão e acabamentoPapelmunde – SMG, Lda

1.ª edição: Março de 2011ISBN: 978-989-615-113-3Depósito Legal: 325534/11

© Centro Atlântico, Lda., 2011 Ap. 4134764-901 V. N. Famalicã[email protected]

Reservados todos os direitos por Centro Atlântico, Lda.Qualquer reprodução, incluindo fotocópia, só pode ser feita com autorização expressa dos editores da obra.

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Índice

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Prefácio de Raul Diniz

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Uma Carta para GarciaElbert Hubbard

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PrefácioRaul Diniz

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O Leitor tem nas suas mãos um pequeno texto de Elbert Hubbard

(1856-1915) – A Message to Garcia –, publicado na revista The Philis-

tine, em 1899.

Este empresário – editor e publicista –, que começou a sua vida como

vendedor, tornou-se famoso por este ensaio moralizante que, como ele

próprio reconheceu, obteve a maior circulação conhecida em vida de um

autor: 40 milhões de exemplares!

Baseado num facto verídico, da guerra hispano-americana1, o autor

enriqueceu-o com os seus comentários e sátiras, fruto da sua diversifi-

cada trajectória laboral.

1 A guerra ocorreu em 1898, quando o navio militar USS Maine foi destruído em Havana

(Cuba), então colónia espanhola. Os norte-americanos alegaram que o navio fora sabota-

do pelos espanhóis, exigindo que a Espanha desse a independência a Cuba. A recusa levou

à guerra. Pelo Tratado de Paris, a Espanha derrotada teve de ceder Porto Rico, Filipinas

e Guam aos EUA. Cuba tornou-se um protectorado dos EUA e foi obrigada a incluir na

sua Constituição a Emenda Platt, que dava direito de intervenção no país por parte dos

EUA e também permitia aos americanos a instalação de uma base naval em Guantánamo.

Também o Hawai foi anexado em 1898.

Prefácio

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Prefácio de Raul Diniz

A história tornou-se tão popular que a expressão «entregar ou levar

a carta a Garcia» entrou no idioma comum, sendo Hubbard o «pai» do

adágio, com o significado de cumprir eficazmente uma missão, por mais

difícil ou impossível que ela possa parecer. O foco está nas soluções e

não nos problemas.

Estamos em plena revolução industrial americana, com grandes avan-

ços na tecnologia, nos transportes e na maneira do trabalho se realizar,

com a criação e desenvolvimento das linhas de produção, que concre-

tizaram as ideias da chamada direcção científica. O taylorismo e, de-

pois, o fordismo estão no seu exacto caldo de cultura e a visão mecani-

cista da organização vai ser o seu resultado. É a época da mão-de-obra

barata e pouco qualificada, com salários baixos, um tempo de trabalho

diário longo e condições precárias. A segunda metade do século XIX foi

dominada pela política do laissez faire, a qual criou uma grande con-

centração de poder e riqueza, que provocou diversos conflitos sociais,

realidades corrigidas a partir do início do século XX.

Nesta pequena obra, podemos reconhecer com olhos profissionalmente

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Elbert Hubbard

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«Como o frio da neve no tempo da colheita, assim é o mensageiro fiel para

com os que o enviam; porque refresca a alma dos seus senhores.»

Provérbios 25:13

Em toda a guerra de Cuba existe um homem que se destaca no

horizonte da minha memória como Marte no periélio1.

Quando rebentou a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos,

era necessário entrar rapidamente em comunicação com o chefe

dos rebeldes cubanos. O general Garcia encontrava-se nas mon-

tanhas agrestes de Cuba, mas ninguém sabia exactamente onde.

Não havia meio de comunicar com ele, nem pelo correio nem pelo

telégrafo. O presidente dos Estados Unidos tinha que assegurar,

com a maior urgência, a sua cooperação. Como proceder?

1 Periélio — que vem de peri (ao redor, perto) e hélio (Sol) — é o ponto da órbita em que

um planeta está mais perto do Sol.

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