Unidade 3

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Direito e Globalização

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Unidade 3: Tipos de conhecimentoLeia o texto e expresse sua opinio. Aps dar sua opinio passe a analis-la e entender conceitos bsicos da metodologia.

1. Voc favorvel ou contra o aborto? Argumente sua resposta.

Abaixo, texto do site do prof. Olavo de CarvalhoA TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA VIDA HUMANA:

A SITUAO GRAVSSIMA: ESTAMOS NA IMINNCIA DA LEGALIZAO DO ABORTO EM TODO O NOSSO CONTINENTE.

Esta mensagem grande, mas, por favor, no se importe com isto. Estude com pacincia a mensagem, comente-a e divulgue-a para toda a sua lista de contatos. Insista para que seus amigos faam tambm o mesmo.

A Cultura da Morte que pretende instalar-se em nosso continente, como base de UMA NOVA FORMA DE DITADURA, NO USA A FORA PARA IMPOR-SE, MAS AIDEOLOGIA E O CONTROLE DA INFORMAO.

Para vencer esta batalha contra a vida no precisamos do seu sangue, nem de seu dinheiro. Precisamos apenas de seu conhecimento e de sua iniciativa para difundi-lo. No h outra maneira de defender a democracia moderna.

Sua contribuio, em termos de conhecimento e de sua difuso, absolutamente indispensvel para impedir este genocdio.

Foi exatamente assim que foram vencidas, nos ltimos anos, diversas outras batalhas pela vida. E, toda vez que isto ocorre, todos compreendem melhor o que est acontecendo e a democracia fortalecida.

PROCURAREI NAS PRXIMAS SEMANAS MANTER A TODOS DESTA LISTA INFORMADOS A RESPEITO DO DESENVOLVIMENTO DOS ACONTECIMENTOS.

Agradeo a todos pelo imenso bem e pelo que esto ajudando a promover. O problema transcende as fronteiras de qualquer pas, j que faz parte de um plano conjunto pesadamente financiado por organizaes internacionais que investem na promoo do aborto em todo o mundo. Tenham a certeza de que a participao de cada um insubstituvel e, juntos, iremos fazer a diferena.

ALBERTO R. S. MONTEIRO

Fonte: (http://jedsonguedes.wordpress.com/2012/01/21/projeto-internacional-de-liberalizacao-do-aborto-na-america-latina/)

CONSTRUO DO CONHECIMENTO DADOS, INFORMAO E CONHECIMENTO

DADOS

Imagine uma pessoa que chega a sua frente e comea a falar nmeros ou palavras, sem nenhuma relao, de maneira desconexa. O mnimo que poderamos pensar em uma situao dessa que essa pessoa perdeu o juzo, que est louca, pois no est falando coisa com coisa. Essa situao um bom exemplo do que so dados.

A partir da situao descrita anteriormente, podemos construir um conceito inicial: dados so fatos isolados e sem significado. So simples observaes sobre o estado de alguma coisa. De acordo com Davenport e Prusak (1988), as principais caractersticas dos dados so:

_ So estticos;

_ So facilmente estruturados e transferveis;

_ So geralmente quantificveis;

_ Podem ser obtidos facilmente por meio do uso de mquinas.

INFORMAO

Se olharmos a definio da palavra informao em um dicionrio, veremos que essa tem sua origem no latim informatione, derivada do verbo informare, que significa a ao de formar matria, tal como pedra, madeira etc. ou ato ou efeito de informar, ou ainda, conjunto de conhecimento sobre algum ou alguma coisa. Como podemos notar, so definies ambguas, o que nos mostra que est faltando alguma coisa para melhorar esse conceito: um contexto.

Assim, a partir do conceito de dados, podemos construir diversos conceitos para informao:

_ A informao criada a partir de dados analisados. Essa anlise requer que os dados sejam contextualizados e categorizados.

_ um dado dotado de significado e propsito (DAVENPORT; PRUSAK, 1998).

_ um conjunto de dados analisados e contextualizados, com o objetivo de responder a perguntas.

_ Dados so fatos; informao o sentido que os seres humanos atribuem a eles (DAVIS, ALLISSON apud WURMAN, 2003).

Um ponto que muitos autores concordam o fato da informao ser proveniente de dados, e que apenas os seres humanos so capazes de transformar dados em informao. As principais caractersticas da informao, de acordo com Davenport e Prusak (1988):

_ esttica;

_ Requer anlise de dados e mediao humana;

_ Depende de um contexto;

_ difcil de ser estruturada, mas facilmente transmissvel e obtida por meio de

mquinas.

CONHECIMENTO

Imagine a seguinte situao: voc acabou de conhecer o melhor professor do mundo Se essa pessoa prometesse a voc o aprendizado de um determinado contedo (o que perfeitamente possvel) por meio da transmisso de conhecimento, voc j pode comear a desconfiar que esse personagem pertence realmente fico. O motivo para essa desconfiana (que se tornar uma certeza a partir de agora) o fato de ser praticamente impossvel se transmitir conhecimento; por melhor que seja um professor, uma aula, um filme, um documentrio, uma entrevista etc; o que possvel de se passar a informao. Conhecimento depende de quem recebe a informao. Conhecimento um conjunto de informaes sistematizadas aprendidas por algum. Roszak (apud WURMAN, 2003, p. 36) nos esclarece: Informao no conhecimento. Voc pode produzir dados primrios em massa e incrveis quantidades de fatos e nmeros. Mas no pode fazer produo em massa de conhecimento, que criado por mentes individuais, partindo de experincias individuais, separando o significativo do irrelevante, realizando julgamentos de valor.

As principais caractersticas do conhecimento so, de acordo com Davenport e Prusak

(1988):

_ dinmico;

_ difcil de ser estruturado;

_ Est ligado a padres de reconhecimento, regras e analogias;

_ intuitivo e refere-se a experincias e valores do usurio;

_ muito difcil de ser obtido por mquinas;

_ freqentemente tcito e de difcil transferncia.A definio clssica de conhecimento, originada em Plato, diz que ele consiste de crena, verdadeira e justificada. Em filosofia, mais especificamente em epistemologia,

crena um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Ela representa o elemento subjetivo do conhecimento. Plato, iniciador da tradio epistemolgica, ops a crena (ou opinio doxa, em grego) ao conceito de conhecimento. Uma pessoa pode acreditar em algo e, ainda assim, ter dvidas. Acreditar em alguma coisa

dar a isso mais de 50% de chance de ser verdadeiro. Acreditar ao. A crena a certeza que se tem de alguma coisa. uma tomada de posio em que se acredita nela at o fim; ou seja, sinnimo de convico, f, conjunto de ideias sobre alguma coisa, etc.; atitude que admite uma coisa verdadeira. Verdade significa o que real ou possivelmente real dentro de um sistema de valores. Esta qualificao implica o imaginrio, a realidade e a fico, questes centrais tanto em antropologia cultural, artes, filosofia e na prpria razo. O que a verdade afinal? Para Nietzsche, a verdade um ponto de vista. Ele no define nem aceita definio da verdade, porque diz que no se pode alcanar uma certeza sobre isso. Em epistemologia, justificao um tipo de autorizao a crer em alguma coisa. Quando o indivduo acredita em alguma coisa verdadeira, e est justificado a crer, sua crena conhecimento. Assim, a justificao um elemento fundamental do conhecimento.

SENSO COMUM E CONHECIMENTO CIENTFICOSenso comum (ou conhecimento espontneo, ou conhecimento vulgar) a primeira compreenso do mundo resultante da herana fecunda de um grupo social e das experincias atuais que continuam sendo efetuadas. Pelo senso comum, fazemos julgamentos, estabelecemos projetos de vida, adquirimos convices e confiana para agir. O senso comum varia de acordo com o conhecimento relativo alcanado pela maioria num determinado perodo histrico, embora possa existir uma minoria mais evoluda que alcanou um conhecimento superior ao aceito pela maioria. Estas minorias por destoarem deste "senso comum" so geralmente discriminadas.

Esta forma de conhecimento provm da experincia cotidiana, do senso comum. transmitida de gerao em gerao, pode ser transformada em crena religiosa ou em doutrina inquestionvel.

O saber do senso comum :

Saber Imediato - nvel mais elementar do conhecimento baseado em observaes ingnuas da realidade. Est freqentemente ligado resoluo de problemas prticos do quotidiano.

Saber Subjetivo - construdo com base em experincias subjetivas. o prprio sujeito que organiza as experincias e conhecimentos. Por vivncia prpria ou "por ouvir dizer"; o sujeito exprime sentimentos e opinies individuais e de grupos, variando de uma pessoa para outra, ou de um grupo para outro, dependendo das condies em que vivemos.

Saber heterogneo - resulta de sucessivas acumulaes de dados provenientes da experincia, sem qualquer seletividade, coerncia ou mtodo. Trata-se de uma forma de saber ligado ao processo de socializao dos indivduos, sendo muito evidente a influncia das tradies e idias feitas transmitidas de gerao em gerao.Refere-se a fatos que julgamos diferentes, porque os percebemos como diversos entre si.

Saber No Crtico - conhecimento que no permite generalizao.

Conhecimento Cientfico

A Cincia (do latim scientia, conhecimento) o conjunto de informaes sobre a realidade acumuladas pelas vrias geraes de investigadores depois de devidamente validadas pelo mtodo cientfico. A palavra cincia de origem latina "Scientia" que provm de "Scire" que significa "aprender" ou "conhecer". A Cincia compe-se de conhecimentos sobre um objeto de estudo, que expresso por uma linguagem precisa. Suas concluses so passveis de verificao e isentas de emoo, possibilitando a reproduo da experincia, podendo o saber ser transmitido e verificado, utilizado e desenvolvido possibilitando atravs deste o desenvolvimento de novas descobertas.

O conhecimento cientfico resulta da investigao reflexiva, metdica e sistemtica da realidade. Transcendem os fatos em si mesmos, procura descobrir as relaes que estes possuem entre si, determinar as causas e os respectivos efeitos. O objetivo construir uma teoria explicativa dos fenmenos, determinando se possvel as leis gerais que regem a sua produo.

A atitude cientfica v problemas e obstculos, aparncias que precisam ser explicadas e, em certos casos, afastadas. A cincia desconfia: Da veracidade de nossas certezas,

De nossa adeso imediata s coisas,

Da ausncia de crtica

Da falta de curiosidade.

Caractersticas do Conhecimento Cientfico:

Factual - lida com ocorrncias ou fatos, toda a forma de existncia que se manifesta;

Contingente as proposies tm veracidade ou falsidade conhecida pela experincia e no s pela razo;

Sistemtico - logicamente ordenado, formando um sistema de idias;

Verificvel - as hipteses precisam ser testadas. Todo o conhecimento cientfico falvel, isto , s vlido enquanto no for refutado pela experincia. Nenhuma experincia nos garante que uma dada teoria verdadeira, mas apenas se a mesma ou no refutvel. Se no o for, podemos admiti-la como verdadeiro num dado contexto histrico. Neste sentido, o conhecimento cientfico no se assume como absoluto, mas apenas como progressivo;

Falvel - no definitivo absoluto ou final;

Aproximadamente exatas - novas proposies e tcnicas podem reformular as teorias existentes

O conhecimento Cientfico procura estabelecer propriedades e os padres interdependentes entre as propriedades, para construir as generalizaes ou as leis. orientado para remover barreiras e resolver ou apresentar solues para os problemas sociais, econmicos, polticos e cientficos.

O conhecimento cientfico resulta de um trabalho paciente e lento de investigao e de pesquisa racional, aberto a mudanas, no sendo nem um mistrio incompreensvel nem uma doutrina geral sobre o mundo.

Atualmente tm-se como pressuposto que, para que ocorra a construo do Conhecimento, h que se estabelecer uma relao entre o sujeito e o objeto de conhecimento.Assumindo o pressuposto de que todo conhecimento humano reporta a um ponto de vista e a um lugar social, compreende-se que so quatro os pontos principais da busca do conhecimento: Conhecimento emprico

Conhecimento filosfico

Conhecimento cientfico

Conhecimento teolgicoConhecimento emprico

o conhecimento que adquirimos no cotidiano, por meio de nossas experincias. construdo por meio de tentativas e erros num agrupamento de ideias. caracterizado pelo senso comum, pela forma espontnea e direta de entendermos.Tartuce (2006, p. 6) traz alguns elementos relacionados a esse tipo de conhecimento: o conhecimento obtido ao acaso, aps inmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido atravs de aes no planejadas. o conhecimento do dia a dia, que se obtm pela experincia cotidiana. espontneo, focalista, sendo por isso considerado incompleto, carente de objetividade. Ocorre por meio do relacionamento dirio do homem com as coisas. No h a inteno e a preocupao de atingir o que o objeto contm alm das aparncias.Fundamentado apenas na experincia, doutrina ou atitude, que admite quanto origem do conhecimento de que este provenha apenas da experincia. Dentre suas caractersticas destacamos: Conjunto de opinies geralmente aceitas em pocas determinadas, e que as opinies contrrias aparecem como aberraes individuais.

valorativo por excelncia, pois se fundamenta numa operao operada com base em estados de nimo e emoes.

tambm reflexivo.

verificvel.

falvel e inexato.

O principal mrito do mtodo emprico o de assinalar com vigor a importncia da experincia na origem dos nossos conhecimentos.O conhecimento emprico se constitui, assim, em outra forma de conhecer e de se colocar no mundo.Conhecimento filosficoA palavra filosofia foi introduzida por Pitgoras, e composta, em grego, de philos, amigo, e sophia, sabedoria. Quanto conceituao de Filosofia, veja estes dados apresentados por Tartuce (2006, p. 6):A Filosofia a fonte de todas as reas do conhecimento humano, e

todas as cincias no s dependem dela, como nela se incluem. a

cincia das primeiras causas e princpios. A Filosofia destituda de

objeto particular, mas assume o papel orientador de cada cincia na

soluo de problemas universais. Progressivamente, constata-se que cada rea do conhecimento desvincula- se da Filosofia em funo da forma como trata o objeto, que para a mesma, a matria.Em toda trajetria filosfica, surgiram ideias e teorias de grandes filsofos, convergentes e divergentes. Portanto, se h generalidades, no h consenso. Isto pode ser exemplificado por expoentes como: Pitgoras a alma governa o mundo. As partes do universo unidas entre si refletem a harmonia, expressas pelos nmeros (quantidades).

Scrates o conhecimento o guia da virtude. Conhece-te a ti mesmo e conhece a verdade que o outro encerra (SIC).

Plato as ideias no so representaes das coisas, mas a verdade das coisas.

Santo Agostinho preconiza que a razo a dimenso espiritual.

So Toms de Aquino considera o homem como indivduo, estudando-o na prospeco de matria e forma, admitindo que o universo seja dirigido pelo princpio da perfeio.

Francis Bacon no Renascimento, defende a Filosofia por meio de concepes ligadas a pesquisas e experimentaes.

Rousseau no sculo XVIII, d prioridade sensibilidade em detrimento da razo. O homem naturalmente bom, a sociedade o perverte. Trata-se de uma reflexo eminentemente moral, defendendo a democracia vivida na dimenso da liberdade e da igualdade.

Locke empirista ingls, defende a tese de que o homem ao nascer uma tbua rasa sobre a qual a experincia gravada. A gnese do conhecimento, que a experincia, a sensao e a reflexo, as quais geram ideias.

Kant admite que, se o conhecimento se inicia com a experincia, este no resulta s da experincia.

Hegel desenvolve uma filosofia cujo ponto de partida so as ideias, inicialmente heterogneas, e por isso confusas. Para torn-las claras, deve-se considerar o vir a ser; ou seja, o objeto feito. Todo dado racional real e todo dado real racional.

Marx constri o materialismo dialtico e materialismo histrico, que defende a tese de que as contradies existem na Natureza. Portanto, dispe-se a interpretar essas realidades que, se so contraditrias, so concretas. A sua metodologia considera os seguintes itens, prprios ao sistema: a matria, o trabalho e a estrutura econmica.Observa-se que no h unanimidade de pensamento e de forma de reflexo entre alguns dos grandes expoentes da Filosofia aqui citados, porque a Filosofia repousa na reflexo que se faz sobre a experincia vital, e esta propicia derivaes interpretativas diferentes sobre as impresses, imagens e opinies concludas.O Conhecimento Filosfico procura conhecer as causas reais dos fenmenos, no as causas prximas como as cincias particulares. Procura conhecer, tambm, as causas profundas e remotas de todas as coisas e, para elas, respostas. Dentre suas caractersticas destacamos: valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipteses, que no podero ser submetidas observao.

No verificvel.

Tem a caracterstica de sistemtico.

infalvel e exato.Portanto, o conhecimento filosfico caracterizado pelo esforo da razo para questionar os problemas humanos e poder discernir entre o certo e o errado, unicamente recorrendo s luzes da prpria razo humana (TARTUCE, 2006, p. 6).

Desta forma, o conhecimento filosfico fruto do raciocnio e da reflexo humana. o conhecimento especulativo sobre fenmenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenmenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da cincia.Conhecimento teolgico

o conhecimento revelado pela f divina ou crena religiosa. No pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formao moral e das crenas de cada indivduo. Exemplos: acreditar que algum foi curado por um milagre; acreditar em Deus; acreditar em reencarnao; acreditar em esprito, etc.

O conhecimento teolgico, ou mstico, fundamentado exclusivamente na f humana e desprovido de mtodo. alcanado atravs da crena na existncia de entes divinos e superiores que controlam a Vida e o Universo. Resulta do acmulo de revelaes transmitidas oralmente ou por inscries imutveis e procura dar respostas

s questes que no sejam inteligveis s outras esferas conhecimento. Exemplos so

os textos sagrados, tais como a Bblia, o Alcoro (ou Coro, o livro sagrado do islamismo), as Escrituras de Nitiren Daishonin (monge budista do Japo do sculo XIII

que fundou o budismo Nitiren), entre outros.Adquirido a partir da aceitao de axiomas da f teolgica, esse conhecimento fruto da revelao da divindade, por meio de indivduos inspirados que apresentam respostas aos mistrios que permeiam a mente humana. Teixeira nos apresenta em um texto algumas reflexes sobre essa forma de conhecimento:A incumbncia do Telogo provar a existncia de Deus e que os textos bblicos foram escritos mediante inspirao divina, devendo por

isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e incontestveis.

Hoje, diferentemente do passado histrico, a Cincia no se permite

ser subjugada s influncias de doutrinas da f: e quem est procurando rever seus dogmas e reformul-los para no se opor mentalidade cientfica do homem contemporneo a Teologia (Joo Ruiz, 1995).Isso, porm, discutvel, pois no h nada mais perfeito do que a harmonia e o equilbrio do Universo, que, de qualquer modo, est no conhecimento da humanidade, embora esta no tenha mos que possam apalp-lo ou olhos que possam divisar seu horizonte infinito... A f no cega, baseia-se em experincias espirituais, histricas, arqueolgicas e coletivas que lhe do sustentao. O conhecimento pode ter funo de libertao ou de opresso. O conhecimento pode ser libertador no s de indivduos como tambm de grupos humanos. Atualmente, a deteno do conhecimento um tipo de poder disputado entre as naes. Contudo, o conhecimento pode ser usado como mecanismo de opresso. Quantas pessoas e naes se utilizam do conhecimento que detm para oprimir?Relao conhecimento e democracia

A relao entre conhecimento e democracia, modernamente, caracteriza-se como uma relao intrnseca, o poder do conhecimento se impe atravs de vrias formas de dominao: econmica, poltica, social, etc. A diferena entre pobres e ricos determinada pelo fato de se deter ou no conhecimento, j que o acesso renda define as chances das pessoas e sociedades, cada vez mais, estas chances sero

definidas pelo acesso ao conhecimento. Convencionou-se que em liderana

poltica indispensvel nvel superior. E no topo da pirmide social encontramos o conhecimento como o fator diferencial.

inimaginvel o progresso tcnico que o conhecimento pode nos proporcionar, como facilmente imaginvel o risco da destruio total.

Para equalizar esta distoro, o preo maior a dificuldade de arrumar a felicidade que, parceira da sabedoria e do bom senso, muitas vezes desestabilizada pela soberba do conhecimento.De forma geral, podemos dizer que o conhecimento o distintivo principal do ser humano, virtude e mtodo central de anlise e interveno da realidade. Tambm ideologia com base cientfica a servio da elite e/ou da corporao dos cientistas, quando isenta de valores. E finalmente pode ser a perversidade do ser humano, quando feito e usado para fins de destruio.(Disponvel em: )TEXTO COMPLEMENTAR: Origens e possibilidades do conhecimento.REFERNCIASDAVENPORT, Thomas H.; PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial: como as organizaes gerenciam o seu capital intelectual. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.WURMAN, Richard Saul. Ansiedade de informao: como transformar informao em compreenso. 5. ed. So Paulo: Cultura, 2003.LAKATOS, E. M. de A.; MARCONI, M. de A. Fundamentos da metodologia cientfica. So Paulo: Atlas, 2003.