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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM O IMPACTO DO COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES Por: Fabiane Fernandes Coelho Orientador Prof. Vinícius Calegari Rio de Janeiro 2012

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · atitudes, a personalidade, a história de vida, os valores e princípios, a forma de se expressar, o relacionamento interpessoal,

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

O IMPACTO DO COMPORTAMENTO HUMANO NAS

ORGANIZAÇÕES

Por: Fabiane Fernandes Coelho

Orientador

Prof. Vinícius Calegari

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

O IMPACTO DO COMPORTAMENTO HUMANO NAS

ORGANIZAÇÕES

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão em

Recursos Humanos.

Por: . Fabiane Fernandes Coelho

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AGRADECIMENTOS

Aos meus amigos pelo apoio. Ao meu

orientador pela paciência. A minha mãe

pelo apoio incondicional. Ao meu noivo

por estar ao meu lado e compreender

os meus momentos de ausência. E

principalmente a Deus por me

conceder mais uma vitória.

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DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho aos meus pais que

sempre foram tudo na minha vida. Mesmo

meu pai não estando tão presente, sei

que ele ficaria feliz por mais uma

conquista. E ao meu amigo, companheiro

e noivo pela lealdade e cumplicidade

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RESUMO

O Comportamento Organizacional é um campo de estudo voltado a

prever, explicar, compreender e modificar o comportamento humano no

contexto das empresas. A partir desse raciocínio, podemos observar que

existem diversos fatores que influenciam o comportamento do indivíduo dentro

da organização, tais como, a cultura, o clima, a motivação, a liderança, o

estresse. Este trabalho tem como objetivo demonstrar a importância do

Comportamento Humano, e como as empresas intervém no assunto, visto que

este fator impacta bruscamente no desempenho das atividades desenvolvidas.

Palavras-chave: Comportamento Organizacional, Cultura Organizacional,

Clima Organizacional, Motivação, Liderança, Estresse

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METODOLOGIA

As metodologias aplicadas no trabalho são: pesquisa bibliográfica,

recorrendo-se a análise de livros, artigos e teses; leituras complementares

sobre o assunto; consultas e pesquisas na internet sobre reportagens com o

propósito de ampliar o conhecimento voltado para a qualidade de vida no

trabalho.

.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Comportamento Humano 10

CAPÍTULO II - Comportamento Organizacional 14

CAPÍTULO III – Cultura e Clima Organizacional 19

CAPÍTULO IV – Comportamento X Contexto Organizacional: Fatores

Determinantes 26

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

ÍNDICE 45

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INTRODUÇÃO

Analisando o comportamento de forma generalizada, pode-se dizer

que é um conjunto de operações fisiológicas, motoras, verbais, mentais, nas

quais o indivíduo faz agir seu corpo, onde reflete elementos inerentes à

personalidade e a sua conduta no contexto organizacional. Sabemos que as

atitudes, a personalidade, a história de vida, os valores e princípios, a forma de

se expressar, o relacionamento interpessoal, o meio em que vive, entre outros

fatores, são influências fundamentais para determinar o comportamento de um

indivíduo na sociedade e em um ambiente organizacional. Ampliando este

conceito, acerca de um maior entendimento sobre as reações de um indivíduo

no ambiente de trabalho, é válido afirmar que Comportamento Organizacional

é um estudo sistemático sobre a forma como as pessoas agem, como se

interagem com as outras pessoas do mesmo convívio profissional e como a

empresa se relaciona com estes colaboradores, já que sendo uma disciplina

científica, o Comportamento Organizacional oferece uma gama de ferramentas

úteis para auxiliar as empresas em examinar e identificar as complexidades

envolvidas nas relações interpessoais e intergrupais que possam surgir na

organização.

O objetivo desta pesquisa é justamente analisar como o

comportamento humano no trabalho pode influenciar no funcionamento e

desenvolvimento da empresa.

O tema sugerido é de fundamental importância, pois existem vários

fatores que determinam as diversas reações e atitudes do indivíduo. Estas

reações podem interferir tanto positiva quanto negativamente no

desenvolvimento da empresa e do indivíduo no ambiente de trabalho, a forma

como interage com as outras pessoas do mesmo convívio profissional e sua

conduta individual dentro da empresa.

Como podemos observar, é importante para as empresas

compreenderem o comportamento humano focando as ações e atitudes dos

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indivíduos e grupos no ambiente das organizações, no intuito de alcançar

produtividade e promover a cidadania organizacional.

Utilizando-se de uma pesquisa descritiva e de caráter

bibliográfico, este trabalho está desenvolvido em quatro capítulos.

No primeiro capítulo aborda-se de forma simplificada o

comportamento humano e os fatores que o influenciam.

No capítulo subseqüente, visa-se verificar o comportamento

organizacional, acerca do que acontece no ambiente de trabalho, com suas

definições, variáveis e modelos.

No terceiro capítulo, observa-se o ambiente organizacional,

definindo sobre a cultura e clima, e quais influências que exercem sobre o

ambiente empresarial.

No quarto capítulo observam-se as ações e os conceitos

utilizados pelas empresas, no que diz respeito ao processo motivacional,

gestão e liderança, estresse, que são fatores determinantes para se avaliar o

comportamento no contexto organizacional.

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CAPÍTULO I

COMPORTAMENTO HUMANO

Neste capítulo, faremos uma breve descrição do conceito de

comportamento humano e os fatores que de alguma forma o influenciam.

1.1 Definição

Em Psicologia, o comportamento é o conjunto de procedimentos ou

reações do indivíduo ao ambiente que o cerca em determinadas

circunstâncias. 1

Aguiar2 (apud Skinner, 1974) cita que o comportamento deve ser

visto como: “um aspecto constitutivo da espécie humana e como uma relação

entre organismo e ambiente. É sempre uma relação ou interação entre eventos

ambientais (estímulos) e atividades de um organismo (respostas).”

Ainda segundo o autor:

“Uma análise científica do comportamento deve, eu creio,

assumir que o comportamento de uma pessoa é controlado por

suas histórias genética e ambiental e não pela própria pessoa

como um agente criativo, iniciador, mas nenhum aspecto da

posição behaviorista originou objeções mais violentas.”

1 Disponível em: <http://pt.wikibooks.org/wiki/Psicologia/A_psicologia_como_ci%C3%AAncia/Conceito_de_comportamento> Acesso em: 28 de Janeiro de 2012 2Disponível em: <http://psicopoesia.blogspot.com/2008/12/o-que-comportamento-qual-o-verdadeiro.html> Data de Acesso: 29 de Janeiro de 2012

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Para Duque3 (1999) o comportamento do ser humano é movido por

intenções e respectivo grau de motivação.

Baseando-se nos propósitos de Chiavenato (1998) três suposições

podem ser utilizadas para explicar o comportamento humano, das quais a

análise nos é válida, pois elas estão estreitamente relacionadas com o

processo de motivação:

a) O comportamento humano é ocasionado, isto é, existe uma

causalidade do comportamento. Tanto a hereditariedade como o meio

ambiente influem decisivamente sobre o comportamento das pessoas. O

comportamento é causado por estímulos internos ou externos.

b) O comportamento é incentivado, isto é, há uma finalidade em

todo comportamento humano. O comportamento não é causal, nem aleatório,

mas sempre orientado e direcionado para algum objetivo.

c) O comportamento humano é conduzido para objetivos pessoais.

Subjacente a todo comportamento existe sempre um impulso, um desejo, uma

necessidade, uma tendência, expressões que servem para escolher os motivos

do comportamento.

1.2 Fatores que influenciam o Comportamento

Humano

Conforme (Chiavenato, 1998) para entender os fatores internos

ligados ao comportamento humano deve-se levar em consideração que o ser

humano é um animal social; no entanto, cada indivíduo possui aspectos que os

tornam únicos. Existem diferenças sociais, culturais e particulares que

influenciam nos padrões de comportamento e na formação de personalidade,

3 Disponível em: <http://pt.scribd.com//doc/2453422/Atitudes-e-Comportamento>. Acesso em: 28 de Janeiro de 2012

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nos valores, aptidões, e motivações de cada um. Cada pessoa é considerada

um fenômeno que possui múltiplas dimensões.

Segundo Martins4 (2009), existem alguns fatores que influenciam

o comportamento humano:

• Antropológicos ou culturais – fator relacionado a questão de

cultura de um povo ou grupo social. Por exemplo, as pessoa que freqüenta

uma determinada igreja tem hábitos semelhantes quanto a maneira de se

vestir, atitudes e comportamento em geral. Pessoas que mudam de religião

tendem a agir de e se posicionar de acordo com as exigências impostas

por este novo grupo.

• Sócio-Econômicos – pessoas que moram em locais mais pobres

ou ricos tem, em geral, características mais semelhantes entre si. é comum

pessoas que ficaram ricas instantaneamere e começaram a agir de forma

diferente com seus amigos, parentes etc. O contrário também acontece. Outro

exemplo é que em situações de crise financeira algumas pessoas podem

sofrer alterações de comportamento devido a dívidas, desemprego etc.

• Biológicos ou Fisiológicos – está relacionado ao físico. Um

exemplo bem comum é a mulher grávida. A alteração nos hormônios

relacionada a gravidez cria em algumas mulheres alteração no

comportamento. Também temos vários testemunhos de pessoas que sofreram

algum tipo de lesão ou AVC e, posteriormente, passam a agir de modo

diferente de como se comportavam antes do acidente. A maioria passa olhar a

vida de modo mais contemplativo, harmonioso, paciente, etc.

• Ambientais – tem a ver com o local onde as pessoas moram,

trabalham, vivem. Pequisas comprovam que locais onde há maior incidência

de sol as pessoas geralmente agem de forma mais alegre, receptivo e

4 Disponível em: < http://www.artigonal.com/psicologiaauto-ajuda-artigos/os-fatores-que-influenciam-o-comportamento-humano-917162.html

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espontâneo. Já em cidades mais frios, faz que seus habitantes se comportem

de forma mais sóbria, são mais depressivos e individualistas. Em países como

o Brasil, podemos perceber as diferenças no modo de agir característico de

cada povo. Quando as pessoas acostumadas a uma determinada temperatura

mudam para cidade ou região diferente há uma considerável mudança de

humor, que poderá ser positiva ou negativa.

• Psicológicos – está relacionado ao estado emocional das

pessoas, modo como foram criadas e tratadas desde a infância até o momento

atual. Pessoas que só receberam elogios tendem a não ter noção dos limites.

Aqueles que na maior parte do tempo foram criticados por parentes, amigos,

professores e outras pessoas tendem a desenvolver uma baixa autoestima.

Sob uma forte pressão emocional as pessoas também podem apresentar

reações inesperadas, seja de alegria ou agressividade. A perda de uma

pessoa importante pode acarretar uma mudança momentânea ou definitiva no

comportamento de uma pessoa, por exemplo.

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CAPÍTULO II

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

No capítulo a seguir, definiremos o Comportamento Organizacional,

citando os modelos e variáveis que o compõe.

2.1. Conceito

Conforme Newstrom (2008) comportamento organizacional “é o

estudo sistemático e a aplicação cuidadosa do conhecimento sobre como as

pessoas agem dentro das organizações, seja como indivíduos, seja em grupo.”

O autor pontua que o comportamento organizacional é uma

disciplina científica que oferece um conjunto de ferramentas para auxiliar

gestores a analisar o comportamento de indivíduos em uma organização, ajuda

a compreender as complexidades envolvidas nas relações interpessoais e em

grupos.

Segundo Furtado5 (apud Dubrin, 2003) define Comportamento

organizacional como:

“Comportamento organizacional é o comportamento humano

no local de trabalho, a interação entre as pessoas e a

organização em si. As principais metas do comportamento

organizacional são explicar, prever e controlar o

comportamento”.

O mesmo autor ainda complementa que comportamento

organizacional é o estudo do comportamento das pessoas no ambiente de

trabalho, como se interage com as outras pessoas do mesmo convívio

5 Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/comportamento-humano-no-trabalho/21079/>. Acesso em: 28 de Janeiro de 2012

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profissional e como a empresa se relaciona com estes colaboradores, sendo

que o processo do trabalho administrativo, jamais pode ser entendido como

conteúdo do mesmo. O autor complementa que o comportamento

organizacional também se resume na realização da pessoa em compreender

as outras pessoas, e é dessa forma que se destaca o autoconhecimento e a

auto percepção.

Ainda conforme Furtado6 (apud Kanaane, 1999) compreende que a

ênfase no comportamento humano e nas organizações, está sendo desafiante,

a qual apresenta possibilidades de implantação de programas de qualidade e

outros programas que a empresa julgar necessária. Afirma que o

comportamento organizacional é vital, pois o fator humano está intimamente

vinculado a toda tarefa executada. Devido a isso, considera a existência de

diferentes concepções do termo comportamento, dividido em:

• Comportamento individual: retrata as reações inerentes ao

indivíduo e suas condutas no contexto organizacional;

• Comportamento grupal: refere-se à gama de reações dos

indivíduos que compõem um grupo: como as ações emergentes do

comportamento grupal retratam as múltiplas influências decorrentes da

dinâmica existente, incluindo as pessoas, a interação, o sentimento, as

atividades (tarefas), a comunicação e os objetivos;

• Comportamento organizacional: refere-se às manifestações

emergentes no contexto das organizações, indicando os controles, o processo

decisório e os esquemas técnico-administrativos assumidos num dado

momento organizacional.

O comportamento organizacional reúne quatro elementos diferentes:

pessoas, estrutura, tecnologia e ambiente. Isso envolve conceitos essenciais

sobre a natureza das pessoas e das organizações, isto é, como os

colaboradores estão preparados para desempenhar suas atividades, seu

crescimento e desenvolvimento para alcançarem níveis mais altos de

6 Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/comportamento-humano-no-trabalho/21079/>. Acesso em: 28 de Janeiro de 2012

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competência, criatividade e realização, face à importância dos mesmos serem

peças principais em qualquer organização e qualquer sociedade.7

2.2. Modelos e Variáveis do Comportamento

Organizacional

De acordo com Moraes & Fadel8 (apud Robbins, 2002) sugere um

padrão de comportamento organizacional, no qual há três níveis de análise que

são comparados a blocos de construção, uma vez que cada nível é construído

sobre o nível anterior. A concepção de grupo sai do nível básico do indivíduo;

são sobrepostas limitações estruturais sobre os níveis do indivíduo e do grupo

para que se chegue ao nível do comportamento organizacional.

Segundo o autor, as variáveis dependentes são os fatores-chave

que se pretende explicar e que são atingidos por outros fatores. A

produtividade, o absenteísmo, a rotatividade, a satisfação com o trabalho e a

cidadania organizacional são freqüentemente enfatizadas como as variáveis

dependentes básicas no comportamento organizacional. Podemos observar

um detalhamento de cada uma das variáveis dependentes. São elas:

• Produtividade: Uma organização é produtiva quando consegue

alcançar seus objetivos, obtendo resultados ao mais baixo custo possível

(eficiência e eficácia). Precisamos descobrir quais são os fatores que

influenciam a eficiência e a eficácia dos indivíduos, dos grupos e da

organização como um todo.

• Absenteísmo: O absenteísmo é o não-comparecimento do

funcionário ao trabalho. É extremamente difícil para uma organização atingir

seus objetivos, se seus funcionários não comparecem para trabalhar. Níveis de

7 Disponível em: <http://portaladm.com/23_motivacao_e_comprometimento.html> Acesso em: 28 de Janeiro de 2012 8 Disponível em: <http://www.dgz.org.br/fev07/Art_04.htm> Acesso: 28 de Janeiro de 2012

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absenteísmo acima do normal, em qualquer caso, impactam diretamente sobre

a eficiência e a eficácia da organização.

• Rotatividade: É a permanente saída e entrada de pessoas da

organização, voluntária ou involuntariamente. Um índice alto de rotatividade

resulta em aumento de custos para recrutamento, seleção e treinamento.

Quando a rotatividade é muito grande ou envolve a perda de pessoal valioso,

pode prejudicar seriamente a eficiência da organização.

• Satisfação com o Trabalho: A satisfação com o trabalho pode ser

explicada como a diferença entre as recompensas recebidas de fato pelo

funcionário e aquilo que ele acredita que merece. Diferente das quatro

variáveis anteriores, a satisfação com o trabalho é mais uma atitude do que um

comportamento. Ainda que haja bastante evidência de que os funcionários

satisfeitos são mais produtivos que os insatisfeitos, parece haver, uma

preocupação não apenas com a quantidade, mas também com a qualidade de

vida.

• Cidadania Organizacional: No atual mundo organizacional

dinâmico, onde as tarefas são cada vez mais realizadas em equipe e a

flexibilidade é crítica, as organizações precisam de colaboradores que sigam

um comportamento de bom cidadão, ou seja, que faça afirmações positivas

sobre o trabalho de seu grupo e da empresa, auxilie os colegas em suas

equipes, ofereça-se de forma voluntária para tarefas excepcionais, evite

conflitos desnecessários, seja cuidadoso com o patrimônio da empresa,

respeite as normas e regulamentos, seja tolerante com aborrecimentos que

possam vir a ocorres e imposições relacionados com o trabalho.

Ao se estabelecer os principais determinantes da produtividade, do

absenteísmo, da rotatividade, da cidadania organizacional e da satisfação com

o trabalho chega-se às Variáveis Independentes. O autor sugere organizar

estas variáveis em três níveis:

• Variáveis no Nível do Indivíduo:

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As pessoas entram para as organizações com determinadas

características que vão influenciar seus comportamentos no trabalho, tais

como: características biográficas, como idade, sexo e estado civil;

características de personalidade; estrutura emocional; valores e atitudes; e

níveis básicos de capacitação. Essas características pouco podem ser

alteradas pelo esforço de gerenciamento e tem grande impacto sobre o

comportamento.

• Variáveis no Nível do Grupo:

O comportamento de um grupo é mais do que a soma das ações

dos indivíduos que fazem parte dele. A complexidade de nosso modelo

aumenta quando compreendemos que o comportamento das pessoas é

diferente quando elas estão sozinhas ou em grupo.

• Variáveis no Nível do Sistema Organizacional:

O comportamento organizacional alcança seu mais alto nível de

sofisticação quando somamos a estrutura formal ao nosso prévio

conhecimento do comportamento dos indivíduos e dos grupos. Da mesma

forma que os grupos são mais que a soma de seus membros individuais, a

organização também é mais que a soma dos grupos que a compõem. O

desenho da organização formal, os processos do trabalho e as funções, as

políticas e práticas de recursos humanos da organização e a cultura interna,

tudo isso impacta sobre as variáveis dependentes.

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CAPÍTULO III

CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL

No capítulo subseqüente, abordaremos as definições de Cultura e Clima

Organizacional, e as influências que exercem sobre o comportamento no

ambiente organizacional.

3.1. Cultura Organizacional

De acordo co Mamede9 (2004) cultura “é um sinal estenográfico

para valores, normas, crenças, costumes ou qualquer outro termo que se

escolha dos vastos textos da antropologia cultural disponíveis.” Um simples

conceito de cultura não é apropriado porque a definição é complexa.

Realmente, definir cultura se tornou um estudo por si mesmo.

Segundo Falcão10 (2010) Cultura é um conjunto de manifestações

artísticas, sociais, lingüísticas e comportamentais pertencentes a um povo ou

civilização. Logo, fazem parte da cultura de um povo as seguintes

manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos,

hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de

organização social, etc.

Pressupõe-se que todos os componentes que se inter-relacionam,

funcionam de maneira harmônica na sociedade, formando um conjunto,

podemos chamar de cultura.

No âmbito organizacional, Newstrom (2008) define cultura

organizacional como o conjunto de suposições, crenças, valores e normas que

é compartilhado pelos membros de uma organização.

9 Disponível em: <http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/4AD4782E13B055CB03256EF600506F48/$File/NT00090F7A.pdf> Acesso em: 28 de Janeiro de 2012 10 Disponível em: <http://www.caririligado.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6005> Acesso em: 28 de Janeiro de 2012

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Lago11 (apud Fleury, 1989; Schein, 1985) afirma que ao se

pesquisar sobre Cultura organizacional, considera-se que a mesma possui três

níveis fundamentais e de complexidade crescente, nos quais ela se revela em

um grupo ou organização:

• Artificialidades Observáveis: compõem-se da disposição física,

vestimenta, a forma como as pessoas se tratam, odor e "clima" do ambiente,

intensidade emocional e outros fenômenos. São palpáveis e mais complicados

de decifrar com exatidão. Sabemos como reagir a elas, porém isso não é

necessariamente um indicador confiável de como reagem os membros da

organização. Percebemos e sentimos que uma empresa é mais formal e

burocrática do que a outra, mas isso não diz nada sobre o motivo de ser assim.

Investigando sobre cultura, questiona-se o uso de instrumentos medidores,

pois eles julgam antecipadamente as dimensões que se está considerando.

Não há meio de saber se as dimensões que se está considerando são

relevantes naquela cultura, até que se tenha verificado níveis mais profundos

de cultura.

• Valores: este nível pode ser examinado através de entrevistas,

questionários ou instrumentos de avaliação. Analisam-se os valores, normas,

ideologias, licenciamentos e filosofias adotadas e documentadas de uma

cultura. Aplicam-se entrevistas, onde o entrevistado responde

espontaneamente, por serem mais úteis para se chegar ao nível de como as

pessoas se sentem e pensam. Porém, estes questionários e instrumentos que

fazem a medição são normalmente considerados como menos úteis, porque

prejudicam as dimensões a serem estudadas.

• Concepções básicas: reconhecem-se as concepções adotadas,

somente através de análises mais rigorosas, de questionamentos mais

focalizados e de envolvimento de membros motivados do grupo. Essas

11 Disponível em: <http://www.sosestudante.com/administracao/cultura-organizacional.html> Data de Acesso: 28 de Janeiro de 2012

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concepções estabelecem a forma de entender processos mentais, sentimentos

e comportamento, sendo apresentado de forma inconsciente; se instituindo o

nível mais profundo de entendimento da cultura organizacional.

Lago12 (apud Robbins, 2002) também comenta que:

“A cultura organizacional é um termo descritivo; trata da

maneira como os funcionários vêem as características da

empresa e não está relacionado ao fato de gostarem ou não da

mesma. O gostar da empresa estaria relacionado ao conceito

de satisfação no trabalho.”

Descreve que as pesquisas apontam sete características básicas,

que mostram a natureza da cultura de uma organização, como sendo:

• Inovação e assunção de riscos – a intensidade em que os

colaboradores são incentivados a serem inovadores;

• Atenção aos detalhes – a proporção em que se espera que os

funcionários demonstrem exatidão, análise e atenção aos detalhes;

• Orientação para resultados - o nível em que os gestores focam os

resultados mais que as técnicas e processos para o alcance deles;

• Orientação para as pessoas – a proporção em que as decisões

dos gestores levam o feito dos resultados sobre as pessoas dentro da

empresa;

• Orientação para equipe - o nível em que a organização das

atividades de trabalho é mais em termos de equipe do que individuais;

12 Disponível em: <http://www.sosestudante.com/administracao/cultura-organizacional.html> Data de Acesso: 28 de Janeiro de 2012

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• Agressividade – a proporção da competitividade e agressividade

das pessoas, ao invés de dóceis e acomodadas;

• Estabilidade - o grau em que as atividades organizacionais

enfatizam a conservação do status em contraste a ascensão.

Ainda de acordo com Lago13 (apud Robbins, 2002), se a cultura

resiste e dá certo, consegue solucionar os problemas que a organização

encontra diariamente, ocorre o processo chamado de institucionalização

cultural, ou seja, a organização assume vida própria, independente de quem a

fundou e ou quaisquer de seus membros, e obtém a imortalidade. A

organização passa a ter valor por si só, independentemente dos bens e

serviços que produz.

3.2. Clima Organizacional

De acordo com Ribeiro14 (2006) conceitua-se como Clima

Organizacional a ferramenta administrativa, que integra o Sistema da

Qualidade, usada para aferir e apurar o nível de satisfação dos funcionários

diretos da organização perante determinadas variáveis. Pode ser utilizada e

aplicada a parte ou de forma conjunta com as demais ferramentas do Sistema

de Qualidade.

Segundo Oliveira; Campello15 (apud Chiavenato, 1999), o clima

organizacional influencia a motivação, o desempenho humano e a satisfação

no trabalho. Ele cria certos tipos de expectativas cujas conseqüências se

seguem em decorrência de diferentes ações. As pessoas esperam certas

13 Disponível em: <http://www.sosestudante.com/administracao/cultura-organizacional.html> Data de Acesso: 28 de Janeiro de 2012 14 Disponível em: <http://www.portalbrasil.net/2006/colunas/administracao/outubro_16.htm> Data de acesso: 28 de Janeiro de 2012 15 Disponível em: <http://www.aedb.br/seget/artigos08/345_seget.08-climaeculturaorganizacionalnodesempenhodasempresas.pdf> Data de Acesso: 28 de Janeiro de 2012

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recompensas, satisfações e frustrações na base de suas percepções do clima

organizacional. Essas expectativas tendem a conduzir à motivação.

Ainda na opinião dos autores:

“O clima organizacional é favorável quando proporciona

satisfação das necessidades pessoais dos participantes,

produzindo elevação do moral interno. É desfavorável quando

proporciona frustração daquelas necessidades.”

Pode-se, ainda interpretar diante do exposto, o clima organizacional

como sendo uma visão fotográfica que reproduz as percepções mais negativas

ou positivas dos indivíduos, que pode ser influenciada por fatores internos ou

externos.

O clima é em geral manipulado pela cultura da organização, ainda

que alguns fatores como políticas organizacionais, formas de gerenciamento,

lideranças formais e informais, atuação da concorrência e influências

governamentais também possam modificá-lo.

Pode-se também definir clima organizacional como um grupo de

valores, isto é, aquilo que reconhece os funcionários como seres humanos,

com suas raças, culturas, crenças. Essas diversidades culturais devem ser

reconhecidas como necessárias nas organizações, pois mostra a visão de

cada indivíduo em relação ao ambiente de trabalho.

O conceito de clima organizacional é muito abrangente e complexo,

pois busca resumir numerosas percepções, atitudes e sentimentos em um

número limitado de dimensões.

Conforme Brescancini16 (2005):

“Clima organizacional pode ser entendido como a atmosfera

do ambiente de trabalho. Refere-se a uma complexa rede de

expectativas e percepções individuais e de grupo, permeada

16 Disponível em: < http:// www.revista.fundap.sp.gov.br > Acessado em: 02 de Janeiro de 2012.

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24

por referências estratégicas, organizacionais e por

componentes estruturais do contexto do trabalho, que orienta e

determina o comportamento de seus integrantes, criando um

ambiente com características próprias.”

3.3. Relação e Influência do Clima e Cultura no

Ambiente Organizacional

Segundo Furtado17 (apud Kanaane, 1999), os termos cultura e clima

organizacional, embora intimamente ligados, não se referem ao mesmo

conceito. Isto se comprova porque o clima não indica os modos

institucionalizados de agir e de pensar, entretanto estes modos também

merecem atenção especial, pois estão intimamente ligados ao

desenvolvimento da organização. Sobre cultura organizacional, nota-se que

esta tem uma ligação entre três dimensões na empresa: material - o sistema

produtivo (com os membros integrantes envolvidos), psicossocial - o sistema

de comunicação (entre esses envolvidos), e ideológica - o sistema de valores

vigentes. Para identificar a cultura basta analisar as relações interpessoais e as

relações de poder e autoridade vigentes. Segundo Ferrari; Gomes18 (apud Hesselbein; Goldsmith; Beckhard,

2000) relacionado ao clima organizacional, pode-se observar que a satisfação

das necessidades é o que vai determinar um baixo ou elevado clima. Observa-

se também que o estado emocional do indivíduo influencia o clima, como se

tivesse uma interação entre estado motivacional das pessoas e o clima

organizacional.

A cultura e o clima estão presentes em qualquer empresa. Sabendo

identificá-los irá facilitar a compreensão do estágio no qual a organização se

17 Disponível em: <: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/comportamento-humano-no-trabalho/21079/> Data de acesso: 28 de Janeiro de 2012 18 Disponível em: <http://web03.unicentro.br/especializacao/Revista_Pos/PAginas/2EdiCAO/Aplicadas/PDF/14-Ed2_CS-Efeitos.pdf> Data de Acesso: 28 de Janeiro de 2012

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25

situa. Verifica-se em toda organização que a cultura e clima organizacional são

formados a partir de idéias ou regras, expostos através de normas, padrões,

valores, códigos informais e regulamentos em prática.

De acordo com Brescancini19 (2005), há uma estreita relação entre

definição de clima e o conceito de cultura organizacional. Recomenda-se

primeiro mapear os principais elementos culturais de uma organização antes

de iniciar o levantamento e a pesquisa de clima.

19 Disponível em: <http:// www.revista.fundap.sp.gov.br > Acessado em: 02 de Janeiro de 2012.

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26

CAPÍTULO IV

COMPORTAMENTO x CONTEXTO ORGANIZACIONAL:

FATORES DETERMINANTES

Este último capítulo, visa identificar alguns dos fatores determinantes do

comportamento humano e demonstrar como podem afetar diretamente no

âmbito organizacional.

4.1. Motivação

Na visão de Newstrom (2008), motivação “é o conjunto de forças

internas e externas que fazem que os funcionários escolham determinado

curso de ação e adotem certos comportamentos.” Segundo o autor, a

motivação para o trabalho é uma combinação de forças psicológicas de cada

indivíduo, o que leva os empregadores a se interessarem em alguns elementos

dela:

• Direção e foco no comportamento: onde os fatores positivos são

confiabilidade, ser criativo, vontade de ser útil, pontualidade, e os fatores

negativos como atrasos, absenteísmo, desistência e baixo desempenho;

• Nível de esforço oferecido: há um compromisso integral com a

excelência versus a realização somente do necessário;

• Persistência do Comportamento: manutenção contínua da

realização de esforços versus a desistência precoce.

De acordo com Machado; Bianchi20 (apud Chiavenato, 2004), a

motivação é um fator interno que requer muita atenção, porque através dela

que os colaboradores demonstram prazer em realizar suas funções e se

20 Disponível em: <http://unimestre.unibes.com.br/rica/index.php/rica/article/viewFile/182/175>. Data de Acesso: 28 de Janeiro de 2012

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sentem realizados com os resultados que obtidos. A motivação é

extremamente influenciada pelo clima organizacional, mas depende também

de diversos outros fatores para que se torne um instrumento onde a

organização só terá lucro. Apesar de ser de extrema importância que as

organizações estimulem seus funcionários, infelizmente não é costume isso

acontecer na maioria das empresas. Ignora-se o assunto, sem ter

conhecimento de que sem funcionários motivados a empresa não alcança

nenhum objetivo. É difícil definir motivação, até mesmo porque ela está

interligada intimamente com o comportamento e desempenho de cada

individuo, envolvendo suas metas, seus objetivos.

Ainda segundo Machado; Bianchi21 (apud Chiavenato, 2004), a

motivação é uma medida de perseverança das pessoas, isto é, quanto tempo

ela leva para alcançar seus objetivos e mantendo seu esforço, onde o nível de

motivação sofre variações entre as pessoas ou em uma mesma pessoa ao

longo do tempo. Cada indivíduo é tomado por necessidades que mudam a

cada dia, a cada momento. Essas necessidades podem ser fisiológicas,

psicológicas ou sociológicas e, quando surge uma necessidade, a pessoa

almeja mais motivação por parte dos seus gestores. Além das capacidades e

habilidades, o bom desempenho humano é muito influenciado pela motivação,

e as empresas se mostram preocupadas com isso teoricamente, mas não

coloca em prática, o que acaba tornando a qualidade de vida dos funcionários

escassa.

Conforme Newstrom (2008), existem certas forças motrizes da

motivação que as pessoas desenvolvem como resultado do ambiente cultural

onde vivem – suas famílias, escolas, igrejas e seus livros - e essas forças

atingem a maneira como elas vêem seus empregos e entendem suas vidas.

Essas forças são classificadas como:

• Motivação para Realização: força que estimula algumas pessoas

a buscar e realizar metas. A pessoa com essa força almeja conquistar

objetivos e saltar os degraus do sucesso. A vitória é vista como um elemento

21 Disponível em: <http://unimestre.unibes.com.br/rica/index.php/rica/article/viewFile/182/175>. Data de Acesso: 28 de Janeiro de 2012

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de extrema importância para si mesma, não apenas devido a recompensas

que farão parte da conquista. Diversas características definem os

colaboradores influenciados para a realização. Eles trabalham de forma mais

ativa ao perceberem que receberão créditos pessoais pelos esforços, quando

o risco de fracassar é menor, e quando recebem um feedback por seus

desempenhos anteriores. Geralmente, esses funcionários assumem a

responsabilidade por suas atitudes e pelos seus resultados, controlam seu

destino, estão sempre em busca de feedback e admiram quando tem a

oportunidade de participarem de grandes conquistas por meio de esforço

coletivo ou individual. Como líderes, têm a expectativa de que seus

funcionários também estejam voltados para a realização. E essas expectativas,

muitas vezes fazem com que seja difícil para esses gestores delegar, e para os

funcionários “medianos” satisfazer as exigências destes gerentes.

• Motivação para Afiliação: é a vontade de relacionar-se com as

pessoas em uma base social. Fazendo uma breve comparação entre os

funcionários orientados para a realização e funcionários orientados para a

afiliação, observa-se como os dois padrões influenciam o comportamento. As

pessoas voltadas para a realização trabalham mais intensamente quando seus

superiores lhes oferecem avaliações de seu comportamento de trabalho e ao

escolherem seus auxiliares, preferem pessoas tecnicamente capazes, não se

preocupando com sentimentos pessoais com relação a elas. Já as pessoas

voltadas para a afiliação trabalham melhor quando são elogiadas pelas suas

ações e por sua colaboração e tendem a selecionar colegas para serem seus

assistentes e se cercam de pessoas amigáveis. Ficam satisfeitas em estarem

entre amigos e almejam liberdade no trabalho para desenvolver essas

relações. Os líderes que possuem características de motivação para afiliação

podem encontrar dificuldades para serem gerentes eficazes. Ainda que haja a

preocupação em manter bons relacionamentos para resultar em um ambiente

de trabalho agradável e cooperativo, podem encontrar dificuldades em atribuir

tarefas desafiadoras, conduzir atividade de trabalho e monitorar a eficácia do

trabalho.

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• Motivação para o Poder: desejo de influenciar pessoas, assumir o

controle e modificar situações. Pessoas orientadas para o poder, sempre

buscam criar um impacto sobre suas organizações e estão dispostas a aceitar

riscos. Esse poder sendo obtido uma vez, pode ser usado tanto de forma

positiva quanto negativa. Essas pessoas tendem a se tornar excelentes

gestores, caso suas motivações sejam desejos por poder institucional ao invés

de desejos de poder pessoal. Caso contrário, há o risco de perder a confiança

e o respeito dos demais funcionários e tornar-se um líder organizacional

malsucedido.

Newstrom (2008) ainda comenta que o conhecimento destas três forças

motrizes auxilia os gestores a lidar com os funcionários de maneiras

diversificadas, de acordo com a força motriz motivacional que mais forte for

identificada. E a identificação mais direta da motivação do funcionário, é a

observação do seu comportamento.

Para Machado; Bianchi22 (apud Chiavenato, 2004) o processo

motivacional é assim explicado:

“1. As necessidades e carências provocam tensão e

desconforto na pessoa e desencadeiam um processo que

procura reduzir ou eliminar essa tensão.

2. A pessoa escolhe um curso de ação para satisfazer

determinada necessidade ou carência e surge o

comportamento focado nessa meta (impulso).

3. Se a pessoa consegue satisfazer a necessidade, o processo

motivacional é bem sucedido. A satisfação elimina ou reduz a

carência. Contudo, se por algum obstáculo ou impedimento a

satisfação não é alcançada, ocorre frustração, conflito ou

estresse.

4. Essa avaliação do desempenho determina algum tipo de

recompensa (incentivo) ou punição à pessoa.

5. Desencadeia-se um novo processo motivacional e segue-se

outro padrão circular.”

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Ainda para Machado; Bianchi23 (apud Chiavenato, 2004), existem

diversas teorias sobre a motivação, mas como o assunto é complexo e o que

mais preocupa dentro dele é o comportamento, a empresa deve escolher

procedimentos para melhor administrar seu relacionamento com seus

funcionários. Para uma organização conseguir prever o comportamento das

pessoas, é imprescindível que ela se interesse pelas metas desejadas pelos

seus funcionários, bem como o que estão dispostos a fazer para alcançá-los.

Assim, conseguirá administrar de forma mais eficiente as mudanças de

comportamento que a qualquer tempo acontece no ambiente organizacional.

4.2. Liderança

Segundo Freitas; Rodrigues24 (apud Chiavenato, 1999):

“A liderança é um tema importante para os gestores devido ao

papel fundamental que os líderes representam na eficácia do

grupo e da organização. Os líderes são responsáveis pelo

sucesso ou fracasso da organização. Liderar não é uma tarefa

simples. Pelo contrário. liderança exige paciência, disciplina,

humildade, respeito e compromisso, pois a organização é um

ser vivo dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos”.

De acordo com o autor, a liderança é um fenômeno tipicamente

social que acontece apenas em grupos sociais. Pode ser interpretada como

uma influência interpessoal praticada numa dada situação e administrada

através do processo de comunicação humana para a realização de um ou mais

objetivos específicos.

22 Disponível em: <http://unimestre.unibes.com.br/rica/index.php/rica/article/viewFile/182/175>. Data de Acesso: 28 de Janeiro de 2012 23 Disponível em: <http://unimestre.unibes.com.br/rica/index.php/rica/article/viewFile/182/175>. Data de Acesso: 28 de Janeiro de 2012 24 Disponível em: <http://www.aedb.br/seget/artigos09/32_Nati_publicacao-final.pdf). Data de acesso: 28 de Janeiro de 2012.

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Existem três diferentes interpretações teóricas a respeito da

liderança. São elas: Teoria de traços de personalidade: resumem as

características de personalidade que o líder possui, tais como: inteligência,

otimismo, empatia, flexibilidade, comunicabilidade, perspicácia, entusiasmo,

criatividade etc.; Teoria sobre estilos de liderança: são os estilos de

comportamentos adotados pelo líder: autocracia, liberalismo e democracia;

Teoria situacional de liderança: é a maneira de como ajustar o comportamento

do líder às circunstâncias da situação.

Para Newstrom (2008), liderança “é o processo de influenciar e

apoiar outras pessoas para que elas trabalhem entusiasticamente para a

obtenção de determinados objetivos”. O autor relata que sem liderança, uma

empresa seria somente uma confusão de pessoas e equipamentos, “liderança

é, dessa forma, um catalisador que transforma o potencial em realidade”.

Ainda comenta que desde os primórdios da história, pesquisas são realizadas

para identificar os traços (características físicas, intelectuais ou de

personalidade) que diferenciam os líderes dos não-líderes. Fatores cognitivos

como inteligência, ambição, vigor, elevado nível de motivação pessoal, o

desejo de liderar, integridade pessoal e autoconfiança. Fatores analíticos,

como conhecimento dos negócios, carisma, flexibilidade, criatividade e calor

humano, assim como características físicas, como peso, altura, formato

corporal são pesquisados e freqüentemente desejados, auxiliando na distinção

de líderes e não-líderes. Porém, estes traços não garantem uma liderança

bem-sucedida.

4.2.1. Estilos de Liderança

Segundo Newstrom (2008), estilo de liderança é “o padrão total das

ações explícitas e implícitas dos líderes conforme visto pelos funcionários.” É

uma combinação de filosofia, habilidades, traços e atitudes do comportamento

de um indivíduo. O autor afirma que as percepções dos funcionários com

relação aos estilos de liderança são o que realmente importam para eles.

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Existem diversos estilos que se diferenciam com base na motivação, na

orientação, no poder em direção às tarefas e às pessoas.

Conforme afirma Gronkoski25 (apud Bowditch; Buono, 1992), os

estilos de liderança apareceram como conseqüência de uma experiência pós

guerra em um grupo de meninos. Esse modelo foi trazido para o âmbito

organizacional, com o propósito de analisar o efeito dos três tipos diferentes de

liderança no desempenho dos funcionários. São eles: autocrático, democrático

e laissez-faire. O autocrático permanece sendo o estilo autoritário,

preocupado principalmente com a tarefa (produção); o democrático, que, além

da produção, preocupa-se principalmente com as questões humanas. Já o

laissez-faire, não se preocupa com esses dois estilos de trabalho.

Para Newstrom (2008), os estilos de liderança são classificados,

como:

• Líderes Positivos e Negativos: abordam as pessoas para motivá-

las. Se a abordagem usada for a recompensa – econômicas ou de qualquer

natureza – o líder usa liderança positiva. Se a ênfase for sobre ameaças,

penalidades, grosserias, ameaças, o líder estará utilizando a liderança

negativa. Este tipo de líder age ostentado sua dominação e superioridade em

relação as pessoas.Demonstram autoridades na falsa crença de que ela possa

assustar a todos de modo que se tornem mais produtivos. Eles são mais

chefes do que líderes.

• Líderes Autocráticos, Consultivos e Participativos: Cada estilo tem

seus benefícios e limitações. Normalmente, um líder utiliza os três estilos por

um certo período, mas um estilo sempre tende a ser mais dominante em

relação aos demais. Os líderes autocráticos centralizam em si mesmos o poder

e a tomada de decisões. Organizam toda a situação de trabalho para seus

subordinados, que deverão somente fazer o que lhes for solicitado e não

pensar de forma independente. Este tipo de liderança é tipicamente negativa,

baseada em punições e ameaças, porém alguns momentos podem parecer

positivos, já que também há recompensas para alguns de seus funcionários.

25 Disponível em: <http://web03.unicentro.br/especializacao/Revista_Pos/PAginas/6EdiCAo/Aplicadas/PDF/13-Ed6_CS-Estil.pdf> Data de Acesso: 29 de Janeiro de 2012

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Algumas vantagens da liderança autocrática é que normalmente ela é

satisfatória para os líderes, permite decisões rápidas, possibilita a utilização de

funcionários menos competentes e oferece segurança e estrutura para seus

funcionários. Já a desvantagem é que geralmente há a reprovação por parte

dos funcionários, principalmente se for voltada especialmente para criar medo

e frustração. Além disso, raramente este tipo de liderança produz o grau de

comprometimento organizacional entre os funcionários, necessário para a

obtenção de índices de rotatividade a absenteísmos baixos. Os líderes

consultivos abordam um ou mais funcionários e solicitam a eles que

apresentem suas idéias, contribuições antes de tomarem decisões. Esses

líderes podem, dessa forma, utilizar ou ignorar as informações e conselhos

recebidos. Se houver a percepção por parte dos funcionários que as

contribuições são utilizadas, os funcionários têm maiores chances de sentir um

impacto positivo. Porém, se as contribuições forem constantemente rejeitadas,

• os funcionários sentirão como se seu tempo estivesse sido

desperdiçado. Os líderes participativos claramente descentralizam autoridade.

As decisões participativas não são unilaterais, ao contrário do que acontece na

autocrática, pois eles usam as contribuições e participações dos seus

seguidores. Tanto o líder como o grupo agem como uma unidade social. Os

subordinados são sempre informados sobre as condições que atingem seus

trabalhos, bem como são motivados a expressar suas idéias, apresentar

sugestões e agir.

4.3. Estresse

Para Newstrom (2008), o estresse “é o termo geral aplicado para as

pressões que as pessoas sentem em sua vida.” O autor cita que as diferenças

individuais levam a variedade de reações ao estresse; uma tarefa desafiadora

para algumas pessoas, pode produzir altos níveis de ansiedade em outras. E

quando esta pressão aumenta, pode provocar diversas reações, nos processos

mentais, no comportamento e na condição física de uma pessoa. Quando se

torna excessivo, os funcionários desenvolvem sintomas de estresse capazes

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de prejudicar seu desempenho profissional e sua saúde, e até mesmo

ameaçar sua capacidade de se relacionar com o ambiente.

De acordo com Coutinho26 (apud Martins, 2000) o estresse

relacionado ao trabalho é conseqüência de diversas situações em que a

pessoa nota este ambiente como uma ameaça às suas necessidades de

realização pessoal e profissional, dificultando sua interação com suas

atividades e com o ambiente de trabalho, na medida em que este ambiente

contém demandas que exceda os limites, ou que ela não consiga se adaptar

para enfrentar tais situações. Logo, estresse no trabalho é o resultado de

várias situações, que desestabilizam em razão de incoerências ou falta de

adaptação entre pessoas e ambiente.

Ainda segundo Coutinho27 (apud Chiavenato, 1999):

“O autoritarismo do chefe, a desconfiança, as pressões e

cobranças, o cumprimento do horário de trabalho, a monotonia

e a rotina de certas tarefas, a falta de perspectiva e de

progresso profissional e a insatisfação pessoal como um todo

são os principais provocadores de estresse no trabalho.”

O mesmo autor ainda destaca que os ambientes de trabalho

barulhentos são desconfortáveis e causam irritação e perda de concentração

que podem acarretar o estresse. O estresse pode se manifestar como

problemas de saúde física ou emocional e causar alterações de

comportamento no trabalho e em casa. Sintomas como: dores de cabeça; nas

costas e no pescoço; cansaço excessivo; problemas de sono; problemas

digestivos; tensão muscular, taquicardia; suor excessivo; diminuição da libido;

etc.28

26 Disponível em: <http://www.revista.inf.br/psicologia/pages/artigos/ART09-ANOVIII-EDIC14-MAIO2010.pdf> Data de acesso: 29 de Janeiro de 2012 27 Disponível em: <http://www.revista.inf.br/psicologia/pages/artigos/ART09-ANOVIII-EDIC14-MAIO2010.pdf> Data de acesso: 29 de Janeiro de 2012 28 Disponível em: <http://www.revista.inf.br/psicologia/pages/artigos/ART09-ANOVIII-EDIC14-MAIO2010.pdf> Data de acesso: 29 de Janeiro de 2012

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Conforme Batistti29 (apud Robbins, 1999), o estresse pode

apresentar-se de diversas formas. Quando um indivíduo passa por um alto

nível de estresse pode progredir para um quadro de hipertensão, úlceras,

irritabilidade, dificuldade em tomar decisões simples, perda de apetite, fica

mais propenso a acidentes entre outras situações. Entre os sintomas estão:

• Sintomas fisiológicos: aumento do ritmo cardíaco e respiratório,

elevação da pressão sanguínea dores de cabeça e propensão a ataques

cardíacos;

• Sintomas psicológicos: tensão, ansiedade, irritação e tédio;

• Sintomas comportamentais: aumento ou queda na produtividade,

absenteísmo, rotatividade, modificações na alimentação, aumento do

consumo de cigarro e álcool, fala rápida, inquietação e insônia.

Para Newstrom (2008), as condições que causam o estresse são

chamadas estressoras. Praticamente qualquer condição de trabalho pode

produzir estresse, dependendo da reação do funcionário a ela. Algumas

condições de trabalho, no entanto, freqüentemente causam estresse para os

funcionários. As principais causas são:

• Sobrecarga de trabalho;

• Pressões de tempo

• Má qualidade da supervisão

• Atmosfera de trabalho insegura

• Falta de controle pessoal

• Autoridade inadequada para satisfazer as responsabilidades exigidas

• Conflito e ambigüidade de papéis

• Diferenças entre os valores da empresa e do funcionário

• Mudança de qualquer natureza, especialmente quando são maiores ou

diferentes das mudanças convencionais

• Frustração

• Tecnologia sem treinamento ou suporte adequado

29 Disponível em: <http://editora.unoesc.edu.br/index.php/achs/article/viewFile/124/pdf_70> Data de Acesso: 29 de Janeiro de 2012

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Ainda segundo o autor, o estresse pode ser tanto útil quanto

prejudicial no desempenho profissional, dependendo do seu nível. Quando não

há estresse, os desafios profissionais não aparecem e o desempenho

profissional tende a ser baixo. À medida que o estresse vai aumentando, o

desempenho profissional tende a aumentar, porque o estresse ajuda a pessoa

a reunir os recursos para satisfazer as exigências das atividades realizadas,

encorajando os funcionários a responder aos desafios. Caso o estresse se

torne muito grande e o funcionário perde a capacidade de administrá-lo, o

desempenho pode se tornar nulo, o funcionário enfrenta uma crise nervosa,

pode ficar doente e ser até demitido ou demitir-se em virtude do estresse.

Para Newstrom (2008), tanto as organizações quanto os indivíduos

estão preocupados com o estresse e seus efeitos. Para a administração do

estresse, há algumas opções: preveni-lo ou controlá-lo, fugir dele, ou aprender

e adaptar-se a ele. As empresas podem melhorar as habilidades gerenciais de

comunicação, permitir maior participação dos funcionários, redesenhar os

cargos para torná-los mais recompensadores, implementar programas de

desenvolvimento da organização. Há também estratégicas pessoais para

gerenciar o estresse como: resistir a trabalhar por muitas horas ou concordar

com horas extras, apresentar-se como voluntário para escalas de serviços

flexível ou alternativo, identificar as pessoas que causam o estresse e as

evitar, manter uma dieta saudável e comer regularmente, praticar exercícios

regularmente e dormir tempo suficiente, estabelecer metas razoáveis para si

mesmo, desenvolver um método simples para organizar as coisas e utilizá-lo,

consultar um amigo de confiança antes de envolver-se em novas atividades,

desenvolver um equilíbrio das suas capacidades físicas, emocionais, mentais e

espirituais, descobrir ou criar oportunidades para se divertir.

As estratégias de enfrentamento do estresse destacam-se como

alternativas que buscam reduzir sintomas, proporcionando ao trabalhador

condições de desenvolver suas atividades com satisfação e saúde,

amenizando o impacto psicológico e as conseqüências do estresse.

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CONCLUSÃO

O Comportamento humano deve ser pesquisado e analisado com muita

cautela, principalmente no âmbito organizacional, já que vários fatores podem

influenciar o indivíduo a agir de formas diversificadas, podendo trazer

conseqüências positivas e negativas à organização.

De acordo no que foi exposto no trabalho, pode-se dizer que o

comportamento é ocasionado, incentivado e orientado para algum objetivo. E

existem diversos fatores que certamente influenciam o comportamento

humano, tais como: diferenças sociais e culturais, econômicas, biológicas ou

fisiológicas, ambientais, emocionais ou psicológicas. Mediante a estas

influências, é importante considerar que é essencial para as organizações

colocar em prática o que chamamos de Comportamento Organizacional.

Através da análise realizada, pode-se afirmar que resumidamente,

Comportamento Organizacional é o estudo do comportamento do indivíduo

dentro do seu ambiente de trabalho, a forma como a pessoa interage

individualmente ou em grupo e como age diante de processos organizacionais.

Algumas variáveis são determinantes para o Comportamento

Organizacional, como a Cultura e o Clima.

A Cultura Organizacional pode influenciar consideravelmente o

comportamento, pois assim como o indivíduo possui suas normas, crenças e

costumes, as organizações também possuem regras, procedimentos que são

compartilhados pelos membros da organização. Logo, tem empresas que são

mais formais, que possuem ideologias, concepções e características diferentes

umas das outras, o que leva a alterações no comportamento do indivíduo, que

precisa se adaptar a esse processo cultural.

Acredita-se que outra variável determinante no Comportamento é o

Clima Organizacional, pois é uma ferramenta importante para medir o nível de

satisfação dos membros da empresa em relação a diferentes aspectos da

cultura ou realidade da organização. Reflete o comportamento organizacional,

ou seja, atributos específicos de uma organização, seus valores ou atitudes

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que afetam a maneira pela qual as pessoas ou grupos se relacionam no

ambiente de trabalho.

Além dessas variáveis, as empresas precisam se preocupar em lidar

com fatores internos e externos que são determinantes e afetam diretamente

no comportamento humano, como Motivação, Liderança e Estresse.

Observa-se que a motivação é um fator interno que requer muita

atenção, pois é através dela que os funcionários demonstram prazer em

realizar suas atividades e se sentem realizados com os resultados. O nível de

motivação é muito variável de pessoa para pessoa e está intimamente ligada

com as suas necessidades fisiológicas, psicológicas ou sociológicas e, quando

surge uma necessidade, a pessoa almeja mais motivação por parte dos seus

gestores, pois o bom desempenho humano é influenciado pela motivação.

Embora não seja uma prática comumente utilizada, é de extrema importância

que as empresas estimulem seus colaboradores, escolhendo procedimentos

para melhor administrar seu relacionamento com seus funcionários, pois assim

se torna mais fácil administrar as possíveis mudanças no comportamento que

poderá vir a acontecer no ambiente organizacional.

A Liderança é um fator determinante no comportamento, pois é um

processo de influenciar e apoiar as pessoas para atingir determinados

objetivos. O comportamento de Liderança envolve funções como planejar, dar

informações, avaliar, arbitrar, controlar, recompensar, estimular, punir etc.,

deve ajudar o grupo a satisfazer suas necessidades. Através da pesquisa

realizada, podemos dizer que existem alguns estilos de liderança que estão

ligados diretamente ao comportamento, pois demonstra as diversas formas de

agir, de motivar, de lidar com as pessoas, cada estilo com sua particularidade,

personalidade, porém com um objetivo comum: o sucesso da organização.

Um dos mais importantes fatores que está relacionado ao

comportamento organizacional, que atualmente vem preocupando as

organizações é o Estresse, que é a conseqüência de situações de pressão que

as pessoas normalmente são submetidas e que provocam alterações no

comportamento, assim como problemas de saúde física e mental. Atualmente,

tanto as empresas quanto os próprios funcionários buscam alternativas para

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amenizar os sintomas do estresse, buscando levar uma vida mais tranqüila e

saudável.

Portanto, pelo que apresentamos neste trabalho, pode-se constatar que

é de extrema importância para as empresas compreenderem o comportamento

organizacional, suas variáveis e influências focando as ações e atitudes dos

indivíduos e grupos no ambiente das organizações, no intuito de alcançar

produtividade e promover a cidadania organizacional.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

COMPORTAMENTO HUMANO

1.1 Definição 10

1.2 Fatores que Influenciam o Comportamento 11

CAPÍTULO II

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

2.1 Conceito 14

2.2 Modelos e Variáveis do Comportamento Organizacional 16

CAPÍTULO III

CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL

3.1 Cultura Organizacional 19

3.2 Clima Organizacional 22

3.3 Relação e Influência do Clima e Cultura no Ambiente

Organizacional 24

CAPÍTULO IV

COMPORTAMENTO x CONTEXTO ORGANIZACIONAL: FATORES

DETERMINANTES

4.1 Motivação 26

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4.2 Liderança 30

4.2.1 – Estilos de Liderança 31

4.3 Estresse 33

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

ÍNDICE 45

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