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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL CARLOS JUNIOR DOURADO DE ARAUJO ANÁLISE DE CONJUNTURA

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOSERVIÇO SOCIAL

CARLOS JUNIOR DOURADO DE ARAUJO

ANÁLISE DE CONJUNTURA

COLIDER-MT 2009

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CARLOS JUNIOR DOURADO DE ARAUJO

ANÁLISE DE CONJUNTURA

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a Disciplina Trabalho profissional II – Analise da ConjunturaMóduloV. Orientadora: Profª. Daniela Sikorski,

COLIDER-MT2009

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Introdução

Este trabalho é análise de conjuntura, sendo um conjunto de coisas

relacionadas ao cotidiano, que são e fazem parte da historia social. Mostrando o

retrato dinâmico de uma realidade social, sendo um desafio da análise uma

compreensão das suas conjunturas das partes que formará um todo. Onde são

definidos alguns objetivos de pesquisa de analises e fatos e organizações de história

sociais passadas ou presentes e as hipóteses para elaboração das teses.

São desenvolvimento em busca de respostas aos fatos sociais, que são

analisados e identificados os elementos que fazem partes desta conjuntura social,

possibilitando ao assistente social buscar meios que possam dar resposta para o

cotidiano social, com suas teorias e pratica, de forma que aponte alternativas de

ação e intervenção social.

.

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Desenvolvimento

O Assistente social desde o inicio de sua formulação histórica, que teve

alguns problemas, e aonde depois veio ocorrer certas transformações dando novo

rumo ao profissional de assistente social que aconteceram ao longo do seu

desenvolvimento com suas ações, onde conseguiram superar esses problemas com

bons resultados dos seus serviços, feitos para a sociedade. Mas para isso ser

possível ele sempre se manteve persistente e decisivo em suas ações, pois o

profissional percebendo ter condições de mudanças conseguiu superar muitas

burocracias imposta pelos capitalistas, mas que de certa forma ainda persistem até

hoje. E assim cabe ao assistente social jamais cair no comodismo e sempre procurar

meios de intervenção para sua operacionalização dos serviços à população.

O Serviço Social é um trabalho que foi regularizado socialmente, tendo uma

função social em responder as necessidades dos homens. Não importa pelo fato

de ser publico ou privado, tendo sempre desenvolvimentos e ações de suas

especificidades para a sociedade mesmo com certas delimitações em virtudes das

conjunturas políticas e sócio-econômicos. Desta forma os Profissionais de Serviço

Social estão sempre buscando e debatendo questões para um projeto de

intervenção para ajudar a sociedade, de forma a responder com eficiências esses

grandes problemas sociais. E também sendo de grande importância para sua

profissão como profissional, de forma não apenas coerente teoricamente, mas de

grande eficiência frente as grande demanda sócios profissionais que lhes são

colocadas.

Pois diante do cotidiano das questões sociais, o assistente social no seu dia

dia em seus trabalhos, tem ainda limites para sua atuação como profissional frente

ao seu usuário, desta forma tem que sempre estar buscando novos caminhos para

sua atuação. Pois a burocracia nos impõe via regras que de certo modos têm que

serem seguidas, assim cabe ao profissional buscar meios ou métodos para

conseguir contornar certas regras, não ficando só no comodismo, pois se deixar de

acreditar que ele pode mudar o rumo de certas coisas não terá condições de fazer

um ótimo serviço frente a população carente, que necessita de seus trabalho como

um profissional especializado nesta área.

Conforme Costa:

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A atividade profissional de Serviço Social como tantas outras profissões está submetida a um conjunto de determinações sociais inerentes ao trabalho na sociedade capitalista, quais sejam: trabalho assalariado, o controle da força de trabalho e a subordinação do conteúdo do trabalho aos objetivos e necessidades das entidades empregadoras. A rigor, ‘o exercício profissional dos assistentes sociais’ ao se vincular à realidade como especialização do trabalho sofre um processo de organização de suas atividades, (ABEPSS, 1996, p. 24) em função de sua inserção dos processos de trabalhos desenvolvidos pelo conjunto dos trabalhos desenvolvido na área da saúde (2000, p. 27estabelecido a interlocução com textos de Marx no Serviço Social (2000, p. 155).

O Efeito dos atuais Programas de Proteção Social é um fato questionável,

particularmente, no que se refere às formas de prestação dos serviços técnicos nos

programas sociais. De forma que os assistentes sociais batem de frente com alguns

problemas em suas atividades profissionais, decorrentes na divisão sócio-tecnica do

trabalho na sociedade contemporânea. Essas atividades são de caráter burocrático,

levando algum profissional deixar de lado o que aprendeu na sua profissão. Pois

com tantas imposições ele acaba desistindo de seus ideais, deixando se levar pelo

lado mais pratico que é deixando outro tentar realizar o que ele não conseguiu.

Portanto não acionando aquele seu potencial que ele tinha no começo que era de

modificar e intervir para a melhoria da demanda social e do usurário que o procurou.

Não podemos encarar a rotina sem perspectiva ou também achar que já

sabemos tudo, pois rotina profissional possibilitando acúmulo de conhecimentos é

muito bom, vendo situações já resolvidas em casos passados teremos mais

possibilidades de resolvermos eles com mais rapidez e clarezas, mas também

devemos estar sempre abertos a mudanças, estando cientes que não sabemos tudo

e nunca iremos saber tudo, sempre terá e será uma nova descoberta. E isso é bom,

pois estimula o profissional a não se acomodar, mas sim estar sempre se

aprimorando, se motivando em alcançar objetivos ainda não estabelecido sobre um

determinado problema ou situação social, de forma que o profissional deve amar sua

profissão, estando comprometido para fazer o melhor em prol de seus usuários.

A ótica deste dilema é que alguns assistentes sociais falam que na teoria é

uma coisa mas na pratica é outra. Assim sendo que pra sua instrumentalização na

pratica cotidiana do profissional, existem contradições que são facilmente visíveis,

onde a teoria e pratica baseada no senso comum e a relação entre certos

profissionais que fazem, resolvem e conseguem intervir para ajudar o usuário, e os

profissionais que não fazem nada para que ocorram mudanças.

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Assim o assistente social tem que ter consciência de que ele não pode

jamais deixar que isso se torne rotina em seu trabalho, tem que sempre busca meios

que possibilitem uma boa intervenção social, com novos estudos e novas analise de

conjunturas em suas teorias e praticas, possibilitando e garantindo o movimento

dialético pensamento e ação, gerando bons resultados para seus usuários e

também para si próprio como profissional.

É importante entender que o saber que deriva da prática profissional, é de

grande valor para seu aprendizado, então estudar as oscilações contraditórias da

prática profissional nos diversos níveis das relações sociais, onde na sua função

como assistente social terá capacidade de emitir respostas qualificadas as

demandas sócio profissionais.

Essa conjuntura de superação das tensões dos assistentes sociais com

certeza vai enriquecer o profissional, tendo capacidade e facilidades em ter

fundamentos e determinações promissoras para sua pratica como profissional, que

sendo iluminado pelas suas teorias tornando-as concretas em suas novas práticas,

terá possibilidades de ajudar as demandas sociais e seu usurário.

Essa dinâmica deliberada de investigação e analises é um processo de

construção de aperfeiçoamento do Assistente social, onde terá condições e

conhecimentos pra sua reflexão-ação de sujeitos históricos, onde ele ao reaprender

o ‘saber”, conseguirá ter mais êxitos no âmbito de serviço social, de forma que com

esses novos desafios estará aprendendo e desvelando seus limites e possibilidades

possíveis contemporâneos na dinâmica da vida cotidiana profissional.

Conforme Iamamoto:

O conhecimento não é só um verniz que se sobrepõe superficialmente à prática profissional, podendo ser dispensado; mas é um meio pelo qual é possível decifrar a realidade e clarear a condução do trabalho a ser realizado. Nessa perspectiva, o conjunto de conhecimento e habilidades adquiridas pelo assistente social ao longo de seu processo formativo são parte do acervo dos seus meios de trabalho. (1998: 63).

Desta forma é preciso ir além do contexto social possível, e conjeturar

impossibilidade escolhas frente à demanda que se estabelece, especialmente frente

à política econômica que ordena todas as demais políticas. Mesmo que não seja

essa a finalidade, essa atitude de modificar a política social em um apêndice

admissível da política econômica de relações de força, numa relação de

subordinação que restringe as escolhas. Pois a criatividade já está inscrita no

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cotidiano das práticas como uma possibilidade, mas a sua consolidação provoca um

aprendizado consciente de aspiração profissional, para enfrentar certos desafios

sociais em cima do cotidiano que já existe.

Toda esta necessidade tem uma conjuntura de relações de forças seja elas

internas ou externas da ação investigativa do profissional, sempre tendo uma

postura de olhar analítico critico para por em pratica suas ações. Desta forma o

profissional sempre com suas reflexões conseguira desvelar o que esta oculto

superficialmente, sabendo distinguir todos os fatos e acontecimentos que giram em

torno de si e da sociedade.

Essa dimensão de percepção de dadas conjunturas exigirá sempre do

profissional que fique atento, pois sabendo considerar essas diferenças entre os

fatos e os acontecimentos, conseguirá fazer um ótimo trabalho frente ao seu

usurário. Isso sugere em pensar, formular e estabelecer novas idéias como parte

complementar da sua metodologia de observações de desenvolvimento para suas

intervenções como profissionais. Garantindo que consiga alcançar patamares mais

sociais, ultrapassando as enormes diferenças que ainda persistem no Brasil.

Essa conjuntura é como parte integrante para seu desenvolvimento, onde

seus projetos programas e ações são de extremas necessidades e indispensáveis

de formas prioritárias de saber intervir na equação que o desenvolvimento social

procede dentro desta conjuntura social ou de um determinado problema vigente.

Mas que o profissional fique sempre atento, pois dependendo da perspectiva da

conjuntura dos fatos ou dos acontecimentos da sociedade ou em particular do seu

usuário, seria preciso inverter a ordem de certo fatores cruciais que descreveram

aquelas situações, e que mudaram a ótica da história social. Sendo de suma

importância de o profissional perceber essas grandes diferenças que as vezes

parecem ser pequenas, mas que talvez seja de grande relevância para seu usuário.

Conforme Souza:

Esse discernimento possibilita analisar como o individuo e/ou a sociedade compreendem, interpretam e valorizam a sua realidade. Ter o cuidado no momento da análise em entender que a conjuntura pode ser boa para algum e ruim para outros, por exemplo: “um ladrão que chega num lugar policiado vai verificar que a conjuntura esta ruim para ele naquele dia: a mão que chega na praça com seu filho vai pensar o contrario” (SOUZA,2003, p. 10- 11)

Também é preciso entender os cenários onde ocorrem essas diferentes

mudanças sociais, no sentido de demonstrarar o suposto caráter universal contrário

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a essa visão, pois os problemas sociais nao sao estaticos e imutavel. Assim os

cenarios onde ocorrem essas mudanças sociais, podendo acontecer em

determinados lugares, sendo de uma grande importancia ou nao pois dependendo

do grau que vai supostamente mexer com a sociedade, podera ser marcado como

uma conjuntura determinante para as mudanças neste novo processo que se

realizou naquele dado momento ou dado local, que parecia ser imultavel mas se

percebe que pode ser mudado para soluçoes palpaveis para o bem da sociedade,

de forma que sempre terao novos locais onde poderao ser realizados aqueles

debates sociais que gerem novas mudanças nos sistemas sociais.

Tambem é necessário entrar no universo cotidiano dos atores sociais que

vivenciam a realidade social a todo momento, podendo ser percebido e analisadas

como empregados ou empregadores ou não. Pois os atores sociais representam na

realidade grupos de força, sendo capazes de interferir na vida social. Assim nesta

conjuntura da realidade destes atores fazendo jus em identificar o que diz respeito

aos indivíduos envolvidos, que buscando seus direitos sociais, onde eles formando

grandes grupos sociais para reivindicar seus direitos ou como pessoas individuais

que assumem um ideal para novas mudanças sociais históricas. Pois nas

peculiaridades desta conjuntura das relações sociais históricas que o assistente

social precisa observar e estar atendo para poder ajudar e intervir para bem comum

de todos, tendo uma compreensão dialética da realidade destes atores sociais.

Segundo Souza:

O ator é alguém que representa, que encarna um papel dentro de um enredo,

de uma trama de relações. Um determinado indivíduo é um ator social quando

ele representa algo para a sociedade (para o grupo ou classe, o país) encarna

uma idéia, uma reivindicação, um projeto, uma promessa, uma denúncia

(SOUZA, 2003, p.12).

Os atores podem ser tambem observados nos seguintes blocos de poder:

O poder público.

O poder Econômico.

O poder do saber e da informação que se descobre nos cernes da pesquisa,

nas universidades, na rede formal de ensino e nos meios de comunicação.

O poder da organização da sociedade civil que se vê particularmente nas

organizações do chamado Terceiro Setor.

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Os Movimentos Sociais com seus representantes, sendo eles sindicatos,

associações, cooperativas, comunidades de igrejas, etc.

Essa conjuntura social é de grande importância nas relações de força, pois

são um equilíbrio natural social, onde sempre os indivíduos ou grupos sociais e

também partidos políticos terão capacidades de usar os meios que tem propícios

para se conseguir seus objetivos.

Assim percebendo e identificando estas relações de forças que quase

sempre não são perceptíveis num determinado seguimentos sociais. Precisamos

sempre elaborar meios para que se perceba e visualize essas relações de força,

domínio, igualdade e subordinação, para ternos uma idéia dos meios que poderão

intervir nas relações da sociedade.

Podendo ser de forma quantitativa numa eleição, por exemplo, com a

contagem de votos, mostrando a relação de força entre os partidos.Desta forma se

percebe, que o poder sempre muda de rumos.

O assistente social tendo capacidades de identificar essas relações de força

terá uma idéia mais clara que será de crucial para tirar suas duvidas nas práticas da

análise de sua conjuntura, pois só terá sentido se for usada como elementos de

transformação da realidade

Assim sendo toda essas ligações de conjunturas faz parte do cotidiano

social, sendo acontecimentos históricos passados ou presentes. Pois tiveram suas

relevâncias e importância para o meio social e a entidade que fizeram ou fazem

partes para que essas mudanças ocorressem, de forma sempre que sejam

determinadas dentro de uma lógica, pois nem sempre essas conjunturas mostram

sua real lógicas e para isso precisamos entender essas estruturas que geram

possíveis sentidos e nos faça visualizar novas idéias para que consiga atingir os

objetivos concretos mostrando os sentidos comuns da realidade. Jamais devemos

esqueçer que essa realidade dos elementos da conjuntura sao importantes para

historia social, sendo determinantes para que o sistemas sociais funcione.

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Conclusão:

Este contexto histórico de conjunturas mostra a dinâmica que se apresenta os

problemas sociais, marcando as possíveis mudanças que o profissional tende a

perceber no decorrer de suas teorias e de suas praticas de cada época, tendo uma

missão de quase evangelizadora como avisode construção da Paz. Diante de

ameaças de guerras, de violência e de destruição de muitas formas de vida, nos

vemos desafiados a participar da construção de um novo paradigma para a

economia, as relações sociais, a política, a cultura, as relações internacionais e o

equilíbrio ecológico. Não cabe mais prender-se ao que esteve em vigor até o final do

século 20: o século 21 terá que ser muito mais criativo do que foi o século passado.

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Referencias

http://www.ie.ufrj.br/aparte/pdfs/

analiseconjuntura_teoriametodo_01jul08.pdf