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Para nada e ninguém Vicente Franz Cecim
MnemoImagem do Autor: Uma Vida
I Quantidades imensuráveis Face de Puras asas, quanto te ergues e tudo sobe para o Céu, que recua
mais para o Fundo Este trabalho é luminoso quando passas, flagrado em crimes contra a terra, em Sonhos
II
Dia da semente invisível e Negra cintila entre o sido e o não será Sombra e Paisagem, O visto em sonhos E estava ausente Aquele que rasgou os véus para mostrar aos homens estava ausente estava ausente o que mostrou que nada havia atrás do Véu só a Criança oO
Murmurante leve Se um dia um homem Onde ninguém mais viu, não esperes
III
sob a Lua Branca
Já tens a resposta – não há Resposta Agora, longe, tens as costas voltadas mas não curvadas para os Crepúsculos e os pés profundamente enterrados em Tua Memória Poderias ir embora Mas não vás Preferes esperar que todo o Alento se extinga, e não vás E quanto a Terceira chegar vais recebê-la Face a Face com
O Impassível