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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Assis Brasil, s/nº - Abranches Fone / Fax: (41) 3354-2366 E-mail: [email protected]

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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua Assis Brasil, s/nº - AbranchesFone / Fax: (41) 3354-2366E-mail: [email protected]

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL SANTA GEMMA

GALGANIENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Este projeto foi elaborado pelo corpo docente, equipe

pedagógica e funcionários deste Estabelecimento de

Ensino.

CURITIBA

2008

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GALGANIENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. Apresentação.......................................................................052. Identificação .......................................................................072.1. Histórico............................................................................072.2. Espaço Curricular..............................................................103. Objetivos Gerais..................................................................154. Marco Situacional................................................................175. Marco Conceitual.................................................................275.1. Fundamentação Teórica...................................................275.2. Avaliação..........................................................................536. Marco Operacional...............................................................686.1. Metas a serem atingidas na Educação Básica..................686.2. Ensino Fundamental.........................................................716.2.1. Introdução.....................................................................716.2.2. Fundamentação Teórica................................................736.2.3. Princípios Filosóficos e Educacionais.............................746.2.4. Áreas de Conhecimento.................................................766.2.5. Matriz Curricular do Ensino Fundamental......................796.3. Ensino Médio.....................................................................806.3.1. Introdução.....................................................................806.3.2. Fundamentação Teórica................................................826.3.3. Estrutura do Curso.........................................................876.3.4. Áreas do Conhecimento.................................................896.3.5. Matriz Curricular do Ensino Médio - manhã...................97 Matriz Curricular do Ensino Médio – noite......................986.3.6. Estágio Não Obrigatório.................................................997. Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico........1018. Conclusão............................................................................1039. Referências Bibliográficas....................................................10410. Proposta Pedagógica Curricular.........................................106

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GALGANIENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Escola é

... o lugar onde se faz amigosnão se trata só de prédios, salas, quadros,

programas, horários, conceitos...Escola é, sobretudo, gente

gente que trabalha, que estudaque alegra, se conhece, se estima.

O diretor é gente,o pedagogo é gente,o professor é gente,

o aluno é gente,cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhorna medida em que cada um se compenetre

como colega, amigo, irmão.

Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados"nada de conviver com as pessoas e depois,descobrir que não tem amizade a ninguém,nada de ser como tijolo que forma a parede,

indiferente, fria, só.

Importante na escola não é só estudar,não é só trabalhar,

é também criar laços de amizade,é criar ambiente de camaradagem,

é conviver, é se "amarrar nela!"

Ora, é lógico...numa escola assim vai ser fácil

estudar, trabalhar, crescer,fazer amigos, educar-se, ser feliz.

Paulo Freire

1. APRESENTAÇÃO

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GALGANIENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A Projeto Político Pedagógico aqui apresentado destina-se a definir a concepção filosófica da escola, estabelecendo um paralelo entre a realidade que temos e a realidade desejada, buscando um encaminhamento para as questões relevantes e requeridas pela mesma, possibilitando uma reflexão sobre a escola como uma instituição social, inserida na sociedade capitalista refletindo no seu interior as determinações e contradições dessa sociedade.

Sua finalidade é ajudar o educando a fazer uma leitura crítica da realidade, sempre associada aos conteúdos programáticos; estimular o aluno a pensar, contextualizando os conteúdos, mesmo que estes lhe sejam apresentados de forma tradicional.

Assim, precisamos definir o tipo de sociedade, de homem e de educação almejado, partindo de uma reflexão sobre as funções da escola e da qualidade do ensino ofertado. Reflexão que não se esgota, pois o Projeto Político Pedagógico deve, sempre ser realimentado.

Para tanto, pretende-se contar com a participação de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem, na tentativa de sensibilizar a comunidade em prol do ensino de qualidade, com efetiva atuação, não simplesmente como observadores. É um assumir o compromisso por parte de todos.

Com base na realidade existente, optou-se pela realização do Projeto Político Pedagógico de forma participativa com sugestões da comunidade

de alunos, de funcionários, de professores, da equipe pedagógica administrativa, tendo como ponto de partida, nas ações educativas o compromisso com a ética no ensino, os princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito a ordem democrática

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2. IDENTIFICAÇÃOO Colégio Estadual Santa Gemma Galgani está situado à Rua

Assis Brasil, sem número, no bairro Abranches, CEP 82.220-150 – Fone/Fax: (41) 3354-2366, em Curitiba. É um Estabelecimento de Ensino de propriedade pública, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, administrado pela Secretaria de Estado da Educação seguindo as normas de seu Regimento Escolar.

HistóricoO Colégio Estadual Santa Gemma Galgani foi inaugurado no

dia 12 de agosto de 1978. Pertencente ao Complexo Escolar Almirante Pedro Alvares Cabral, o novo Estabelecimento Escolar, Colégio Santa Gemma Galgani, recebeu esse nome em alusão à padroeira da Barreirinha.

Atendendo a uma antiga necessidade da região, o benefício da nova escola foi canalizado diretamente aos alunos de 5ª à 8ª séries do Ensino Fundamental, bem como aos matriculados no Ensino Médio, que até esta data permaneciam na Escola Estadual Gelvira Corrêa Pacheco, obrigando aquele Estabelecimento a funcionar em regime extraordinário de quatro turnos.

O referido Estabelecimento de Ensino conta com 1.896m2 de área total. Sua primeira Diretora foi Lademira Conrado Dilay e na seqüência José Paschoal Paulo, Vilma Cléa Marques, Luiz Roberto Gomes, Maria Auxiliadora Lugnani Gomes, Afrânio Nunes dos Reis, novamente Maria Auxiliadora Lugnani Gomes, Marinês de Oliveira Gort, Maria Goreti Arantes Reis, Luiz Felipe Nunes de Alves e, atualmente Johnnes Mateus Dias.

No início de sua implantação o atendimento servia a uma clientela, em sua maioria, dos bairros Abranches e Barreirinha. Na medida

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em que a população urbana cresceu o Colégio passou a atender alunos, não só dos dois bairros citados, como também de outros bairros e municípios. A comunidade é de classe média e baixa, segundo dados coletados através de cadastro realizado com os responsáveis pelo aluno.

O Decreto n.º 920/79, de julho de 1979, publicado no DOG de 30/07/79, o Governo do Estado do Paraná autorizou o funcionamento do Colégio Estadual Santa Gemma Galgani. O Curso de 1.º Grau Regular foi reconhecido pela Resolução n.º 231/82, de 28 de Janeiro de 1982, juntamente com as habilitações plenas de Assistente de Administração, Contabilidade e Secretariado, ensino de 2.º Grau, constando no Diário Oficial do Estado, de 10 de fevereiro de 1982, página 11.

O Curso de Secretariado foi extinto pela Resolução n.º 2749/86, de 17/06/1986 e o Curso de Assistente de Administração foi extinto em 1992 pela Resolução n.º 715/92, de 13/03/1992, ambos por falta de clientela.

O Plano de Implantação dos referidos cursos, o Parecer n.º 164/73, Decreto de Funcionamento, Parecer n.º 920, de 26/07/1979, que constam no Diário Oficial do Estado n.º 600, de 30/07/1979. Os cursos foram reconhecidos pela Resolução n.º 231, de 28/01/1982. Em 1989 entrou em funcionamento o Curso de Educação Geral, autorizado pela Resolução n.º 765/89, de 19/04/1989.

O Curso de Educação Geral, em nível de 2º Grau, funcionou no período matutino e no período noturno, com um total de 86 alunos, tendo sido extinta a turma da manhã por falta de alunos.

Por solicitação da comunidade e frente a crescente demanda de alunos, o curso Educação Geral, foi reativado no período da manhã, e hoje preenche todas as vagas disponíveis para o período.

Em 1996, por força da Lei n.º 9394/96, o Curso de Contabilidade foi extinto gradativamente, tendo sua extinção definitiva em 1999.

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A partir de 1998, por exigências da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Del. 003/98 - CEE e Resolução Secretarial n.º 3120/90 - SEED, o Curso Educação Geral passa a ser chamado de Ensino Médio, e o Colégio passa a ter uma nova denominação: Colégio Estadual Santa Gemma Galgani – Ensino Fundamental e Médio.

A filosofia de educação, ou de ensino-aprendizagem do Colégio está fundamentada na concepção da pedagogia progressista, no sentido de se levar em consideração a natureza do aluno para o qual o currículo está sendo planejado e fazer uma análise crítica das realidades sociais. Consistindo na conscientização do educando quanto às contradições da sociedade, procurando levá-lo à participação ativa na sua transformação, e considera o educando passível de modificação e transformador da sociedade.

Com base em tal filosofia, procura-se proporcionar ao aluno, condições favoráveis de aprendizagem, adequadamente organizada, resultando em “desenvolvimento mental e pondo em movimento vários processos de desenvolvimento que de outra forma, seriam impossíveis de acontecer”, conforme afirma Vygotsky.

Há uma preocupação no sentido de desenvolver a integridade do “eu” no adolescente, o que ele deseja ser, qual a sua importância na sociedade e a contribuição educativa na formação da personalidade.

O processo educativo deve ser desenvolvido para o nosso contexto social. Considerando o pensamento de Saviani sobre o saber sistematizado, isso implica em:

respeito à cultura do educando, dando-lhe condições para que ele passe do simples ao complexo, recebendo os conteúdos de forma seqüencial;

um compromisso pedagógico político por parte dos educadores, para que haja transformações, e que esse compromisso seja

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transmitido ao aluno para que ele seja capaz de relativizar sua condição social, ou modo de vida, e o da sociedade;

que a escola deve formar o indivíduo, não apenas informar, porque ao repassar os conteúdos do livro didático o professor deve ter consciência da ideologia implícita, para não cair na pedagogia da “neutralidade ingênua”.

Portanto, o ideal educativo do Colégio Estadual Santa Gemma Galgani consiste na formação do homem consciente, crítico e atuante na sociedade.

Espaço CurricularA proposta está organizada por séries e disciplinas e, para que

o aluno se aproprie do conhecimento para compreender, prever, extrapolar, agir e mudar a realidade. Pretende-se integrar as disciplinas num conhecimento contextualizado e interdisciplinar.

Cursos ofertados:

Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries regular; Ensino Médio Regular com duração de 3 anos. Educação Profissional a Distância, a nível Pós-medio com

duração de 2 anos, nas Habilitações: Secretariado e Gestão Pública

O Colégio conta com um total de 970 alunos matriculados e distribuídos em três turnos, manhã, tarde e noite.

As turmas são organizadas no início do ano por critério de idade.

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No período da manhã funciona o Ensino Médio com: 5 turmas de 1ª série com uma média de 40 alunos por turma 4 turmas de 2ª série com uma média de 42 alunos por turma 2 turmas de 3ª série com uma média de 40 alunos por turma

No período da tarde funciona o Ensino Fundamental com:3 turmas de 5a série com uma média de 35 alunos por turma3 turmas de 6ª série com uma média de 30 alunos por turma 2 turmas de 7ª série com uma média de 35 alunos por turma2 turmas de 8ª série com uma média de 35 alunos por turma

No período da noite funciona o Ensino Médio com:1 turmas de 1ª série com uma média de 40 alunos por turma1 turmas de 2ª série com 53 alunos por turma1 turmas de 3ª série com 53 alunos por turma.1 turma de Secretariado com 40 alunos1 turma de Gestão Pública com 45 alunos

Horários de Funcionamento No período da manhã as aulas têm início às 07h30min até às 11h55min No período da tarde as aulas têm início às 13h15min até às 17h40min No período da noite as aulas têm início às 19h até às 23h10min

Condições Físicas e Materiais

Blocos I e II Salas de aula = 11

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Salão Nobre = 01 Sala de Arte = 01 Laboratório de química e física = 01 Laboratório de Informática = 01 Cantina Comercial = 01 Refeitório = 01 Banheiros de alunos = 02 Banheiro dos Funcionários = 02 Banheiro dos Professores = 02 Banheiro para deficiente físico = 01 Almoxarifado = 01 Depósitos = 03 Sala dos Inspetores = 01 Sala para reforço escolar = 01 Sala de Arte = 01

Bloco III Secretaria = 01 Sala da Direção = 01 Sala da APM = 01 Sala da Coordenação Pedagógica = 01 Sala dos Professores = 01 Cozinha = 01 Sala do Arquivo Morto = 01 Biblioteca = 01 Banheiro dos Professores = 02

Materiais Disponíveis

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MATERIAIS DISPONÍVEIS

CONDIÇÕES

OTIMA BOA REGULAR

RUIM PÉSSIMA

SALAS XTelevisores XVídeos XAparelho de DVD XMicrocomputadores

X

Projetor de Slides XRetroprojetor XSpinlight XEsqueleto humano XArquivos XEscrivaninhas XAp. de rádio com CD

X

Recursos Humanos

Diretor Geral 01 Diretor Auxiliar 01 Secretário Geral 01 Pedagogo 04 Professores 34 Apoio - Técnico-Administrativo 06 Apoio - Serviços Gerais 08

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3. OBJETIVOS GERAIS

O Colégio Estadual Santa Gemma Galgani – Ensino Fundamental e Médio, tem por princípios, conforme o Art. 3º do Regimento Escolar:,

igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação;

liberdade de aprender, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

gratuidade do ensino, com isenção de taxas de qualquer natureza;

valorização dos profissionais do ensino; gestão democrática e colegiada da escola; garantia de uma educação básica unitária.

De acordo com os princípios pedagógicos e filosóficos que norteiam a ação educativa, propõem os seguintes objetivos:

promover um sistema de vida escolar em que haja interação e participação democrática de todos os componentes;

efetivar a ação educacional, valorizando a ética, a formação de atitudes, solidariedade, o sentido de liberdade com responsabilidade;

capacitar o educando para que consiga resolver os problemas com os quais se defrontar, na busca de seu crescimento pessoal e motivado para que o trabalho seja útil a si e aos seus e coopere para o bem comum da sociedade.

proporcionar uma formação de qualidade integral e que promova o desenvolvimento da capacidade de pensamento

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autônomo, crítico e criativo, visando a atuação do indivíduo na sociedade como elemento transformador.

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4. MARCO SITUACIONALA sociedade brasileira está baseada em uma economia

capitalista, dividida em classes sociais, onde a maioria da população está subordinada a uma minoria significativa, que detém o monopólio sobre os meios de produção. No entanto, o discurso da classe hegemônica aponta para uma pretensa democracia, pois todo “cidadão” é livre para gerir seu destino e as oportunidades estão postas à disposição de todos. Porém, não podemos afirmar que nossa sociedade é democrática, pois uma democracia só se constrói a partir da real igualdade entre os homens. Onde existe miséria, fome, analfabetismo, não existe democracia.

A partir da globalização do capitalismo vemos aumentar o processo de alienação dos indivíduos e a desigualdade social. A política neoliberal prega que o desemprego e os outros problemas são passageiros e de ordem conjuntural, que com a livre negociação do mercado será possível equilibrar a desagregação social.

Segundo Pablo Gentili, a política neoliberal deixa claro que “precisa em primeiro lugar, ainda que não unicamente, despolitizar a educação, dando-lhe um novo significado, como mercadoria, para garantir, assim, o triunfo de suas estratégias mercantilizantes e o necessário consenso em torno delas”.

Diante de tal afirmação é preciso fazer uma análise crítica da Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (LDB), para que não venha a consolidar-se o que está explícito no discurso neoliberal, que inculca na massa popular um pessimismo de que é impossível uma mudança global ou sistêmica na sociedade.

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Percebe-se a existência de contradições no interior das relações sociais. Trabalhando essas contradições é que se pode chegar ao modelo ideal de sociedade: a sociedade verdadeiramente democrática, distante das injustiças sociais, onde cidadãos interfiram e sejam agentes de transformação da realidade. Considera-se a escola uma das instituições que melhor pode trabalhar com as contradições existentes.

A sociedade em que hoje vivemos exige uma nova concepção de homem. Um homem que saia do senso comum e torne-se cidadão crítico, participativo e que exerça seu poder de cidadania, entendendo-se como sujeito da história, agindo sobre ela através da reflexão sobre a realidade, pois o homem é fruto das relações sociais e, como tal, precisa ter consciência do seu papel transformador na sociedade.

A partir da segunda metade dos anos 90, com o advento da Lei 9394/96 foi estabelecido uma nova configuração para a educação profissional, a partir do Dec. 2.208/97 e da Portaria MEC nº 646/97 e, ainda, com apoio do Programa de Reforma da Educação Profissional – PROEP – Portaria MEC nº 1005/97 – o que teve significativa repercussão nos sistemas federal e estadual de ensino. Fundamentalmente, a reforma estabeleceu a separação das duas redes de ensino, uma destinada à formação acadêmica, e outra, à formação profissional, que ganhou um capitulo especifico na LDB.

Sob a coordenação do Ministério da Educação, a reforma da educação profissional teve como objetivo promover o re-ordenamento-estrutural e operacional do ensino técnico-profissional, separando-o da educação escolar nas instituições públicas. No que se refere à iniciativa privada, incentivou e promoveu, com recursos públicos, a diversificação e a ampliação dessa oferta.

O principal instrumento jurídico dessa reforma foi o Decreto nº 2.208, baixado em abril de 1997. O decreto estabeleceu os objetivos,

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níveis e modalidades de educação profissional no país e os mecanismos de articulação desta com o ensino regular.

O Decreto nº 2.208/97 regulamentou o parágrafo 2º do Art. 36, da LDB, que trata da educação profissional em nível médio. Em seu Art. 5º dispõe que “a educação profissional de nível técnico terá organização curricular própria e independente do Ensino Médio, podendo ser oferecida de forma concomitante ou seqüencial a este”.

A reestruturação curricular dos cursos favoreceu a formação do cidadão-aluno-trabalhador que precisa ter acesso aos saberes técnicos, tecnológicos e sócio-histórico, requeridos pela contemporaneidade, para o que contribuiu a revogação do Dec. 2.208/97 e a promulgação do Dec. 5.154/04 embora não em sua totalidade.

Este Dec., quando promulgado, conferiu a necessária legalidade à política curricular implantada na Rede Estadual de Educação Profissional de nível técnico, em relação ao curso que passou a denominar-se pela nova legislação Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e organização curricular integrada ao ensino médio, dando continuidade ao processo de implementação desta forma na rede pública estadual de ensino.

Assim, se evidencia que a política de retomada da Educação Profissional numa perspectiva democrática, só adquire sentido se for pensada a partir do atendimento da totalidade dos alunos que estão, e pretendem ter, acesso aos cursos técnicos de nível médio, sem distinção da forma de sua oferta: integrada ou subseqüente ao ensino médio.

O que queremos então, é uma educação que contemple uma concepção pedagógica transformadora, e, não reprodutora das relações sociais e de produção, desmistificando a idéia de que somente através da escola é possível ascender socialmente. É preciso compreender que a escola, antes de tudo, é o local de socialização e apropriação do saber historicamente elaborado, possibilitando a todos uma visão crítica e

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científica da realidade, contribuindo para o exercício consciente da cidadania, que reuna conhecimentos e informações a uma participação responsável na defesa de seus direitos que vão muito além da representação política tradicional.

Atualmente com o modelo político-econômico, as crises sociais refletem-se no âmbito escolar, multiplicando os problemas, hoje comuns a todos os estabelecimentos de ensino. Os problemas enfrentados são: alunos 5ª série que chegam iletrados ou semi-alfabetizados; a falta de atendimento por parte dos órgãos públicos em relação aos

problemas psicológicos e neurológicos apresentados pelos alunos e que dificultam a aprendizagem;

falta de acervo na biblioteca; fatores alheios a Escola que impedem o acesso ao contra-turno para

alunos de 5ª série com dificuldade de aprendizagem; desinteresse aos estudos por parte dos alunos; a falta de comprometimento pela maioria dos pais, em relação ao

acompanhamento do desempenho escolar e assiduidade dos seus filhos;

a situação sócio-econômica das famílias; envolvimento com drogas; a violência; a falta de material didático, entre outros de ordem particular de

estabelecimentos, como: recursos humanos e financeiro precários; a falta de agilidade na substituição de docentes em licença médica.

Uma conscientização limitada apenas à equipe pedagógica não é suficiente para enfrentar o grande desafio com o qual a escola defronta-se. Uma vez que a escola faz parte da sociedade, chegou o momento de chamar a comunidade à sair da sua posição de simples espectadora, para inserir-se no processo educativo, assumindo as responsabilidades que lhe cabem na condição de pais e de cidadão na sua

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realidade.Cada vez mais sente-se a necessidade de uma educação que

não descuide das condições peculiares de nossa sociedade, intensamente mutável e contraditória.

Considera-se que a educação deve ser estruturada em fortes alicerces, com conteúdos básicos e relevantes considerações na aprendizagem para formar um cidadão consciente, crítico e participativo, para futura atuação com vistas a transformação de sua realidade.

Para a concretização desses ideais, a escola deve oferecer ao educando condições para o aprofundamento dos conhecimentos já adquiridos e sob perspectiva de uma aprendizagem permanente e continuada, considerando como elemento central dessa formação a construção da cidadania em função dos processos sociais que se modificam, priorizando conteúdos estabelecidos historicamente, a formação ética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e a valorização das diferentes culturas.

Portanto, é preciso garantir a todos o acesso e a permanência numa escola de qualidade, através da viabilização de políticas educacionais que visem a democratização da escola pública.

Nesse aspecto existe grande responsabilidade também por parte dos educadores que, através de um engajamento coletivo, venham a propor ações comprometidas com a qualidade do ensino, levando em conta a experiência, o ritmo e a realidade do aluno.

Os educadores devem explicitar a favor de quê e de quem irão trabalhar, contra quê e contra quem, que conteúdos ensinar, a quem, como ensinar e a partir do quê. Devem ter bem claro onde querem chegar e conhecer a realidade dos alunos para saberem de onde começar, para não haver um ensino fragmentado.

O professor, enquanto mediador do conhecimento deve proporcionar ao aluno questões que o levem à reflexão sobre os

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conteúdos e a compreensão dos fatos humanos produzidos na prática social, capacitando-o para pensar e intervir sobre a realidade. Então o professor deve estar em contínua atualização para sentir-se preparado e atuar de forma inovadora com o objetivo maior de ensinar.

A escola, como instância maior de transmissão do conhecimento é por excelência a que tem por incumbência transmiti-lo de forma a sistematizá-lo clara e objetivamente, oportunizar outras formas de ver e conhecer o mundo, abrindo possibilidades de mudança na ação cotidiana das pessoas. São as relações que se estabelecem entre professor-conteúdo-aluno, em seu contexto social que fundamentam a educação escolar.

A construção de um conceito educacional-formal deve ser iniciado através de situações que possibilitem ao aluno, a partir do referencial existente e de sua realidade, tomar consciência do que ele já sabe e que a escola promoverá a sistematização do conhecimento, organizando-o.

Contextualizar o conteúdo que se quer aprendido significa assumir que todo conhecimento envolve uma relação entre sujeito e objeto, tendo o professor como mediador. O tratamento contextualizado dos conteúdos é o recurso que a escola tem para tirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem trabalhado, permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e estabeleçam entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.

Não se deve entender contextualização como banalização das disciplinas, mas como recurso pedagógico para tornar a constituição de conhecimento um processo permanente de formação do educando.

Partindo da contextualização, forma múltipla de interação, propõe-se a interdisciplinaridade, entendida como instrumento a ser utilizado em relação à fragmentação do conhecimento e a dissociação entre teoria e prática, buscando-se uma visão e ação globalizadora e mais

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humana no processo de ensino, pois segundo LUCK (1995), “quanto mais as disciplinas do conhecimento de desenvolvem e se diversificam mais elas perdem o contato com a realidade humana”.

Não se pode correr o risco de que a interdisciplinaridade seja vista como mais um modismo, com poucos resultados práticos na melhoria da qualidade do ensino, pois como diz LUCK (1995), “ a moda ocorre quando uma concepção pedagógica é verbalmente repetida, sem que, no entanto, impregne a ação das pessoas; fica no plano do discurso e por isso não é utilizada para transformar a realidade”.

A interdisciplinaridade deve partir da necessidade sentida pela escola, professores e alunos, de explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atraia a atenção de mais de um olhar, talvez vários. Deve-se constituir em um movimento a ser assumido e construído pelos professores, nunca imposto, levando em conta a interação com os alunos enquanto mediador do conhecimento como um processo pedagógico dinâmico, aberto e interativo.

Na década de 80, período em que a Pedagogia Histórico-Crítica ganha espaço no contexto educacional brasileiro, denuncia-se as relações de reprodução social existentes no interior da escola. A teoria e a prática da avaliação começam a ser questionadas e avançam de forma bastante significativa.

A partir daí houve um intenso movimento de resgate da função social da escola que de agência reprodutora da ordem social vigente, passou a ser considerada como uma das instituições que poderia contribuir para a transformação da sociedade.

Como decorrência desse processo os currículos passaram a ser reformulados, havendo uma valorização dos conteúdos, os quais deveriam ser tratados segundo a epistemologia de cada área. Desta forma, as metodologias de ensino foram estudadas por especialistas, em equipes

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interdisciplinares, reconceituando a aprendizagem como processo de conquista do conhecimento.

Nesse contexto, a avaliação deixa de ser concebida como mera verificação de resultados para assumir uma função muito mais comprometida em acompanhar o processo de conhecimento do aluno, orientando todo o processo pedagógico, para que dessa forma sirva efetivamente aos propósitos de uma educação comprometida com a formação de uma sociedade democrática.

Deve-se também considerar, nesta análise, que a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96, tem nas disposições gerais do capítulo II – da Educação Básica – um dos seus pontos altos, quando trata da verificação do rendimento escolar. Determina na alínea a, inciso V, do artigo 24: “ avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período, sobre os de eventuais provas finais”.

Além disso, a normativa vigente no Sistema Estadual de Ensino do Paraná que estabelece diretrizes para a avaliação do aproveitamento, recuperação de estudos e promoção de alunos ao nível do então Ensino de 1º e 2º Graus, Regular e Supletivo, foi considerada, na época, um sinal de avanço, tratando desde então a questão da avaliação não mais como um instrumento classificatório, mas de acompanhamento de um processo de construção da aprendizagem o qual deverá ser contínuo, permanente e cumulativo.

Observa-se ainda que a filosofia da Deliberação 33/87-CEE, apresentada na Indicação 03/87 da Câmara de Ensino de 1º Grau, do Conselho Estadual de Educação do Paraná, propõe a avaliação por critérios, onde se recomenda a “... comparação do aproveitamento escolar com os critérios indicados pelos conteúdos necessários e pelas condições concretas da escola, evitando-se a comparação dos alunos entre si”.

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As grandes transformações do mundo contemporâneo, marcado pela denominada “ Revolução Informática”, resulta em mudanças na área educacional. O cidadão de hoje necessita do desenvolvimento do pensamento global e sistêmico, precisa ter acesso às informações internacionais e se comunicar a grandes distâncias, precisa saber pesquisar, conhecer o mundo em que vive, saber encontrar as soluções para os seus próprios problemas.

A enorme quantidade e variedade de informações exigem mudanças no Ensino Básico, que deverá atender a padrões de qualidade que se adapte com as rápidas mudanças que a tecnologia vem impondo à vida moderna.

Constata-se a importância de todas as linguagens enquanto constituintes dos conhecimentos e das identidades dos alunos, de modo a contemplar as possibilidades artísticas, lúdicas e motoras do conhecer o mundo.

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5. MARCO CONCEITUAL

5.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICANos últimos anos assistimos às investidas governamentais

em promover uma democratização do ensino público brasileiro. Garantindo à todos uma Escola Pública, porém ainda falta a garantia de uma Escola Pública Gratuita e de Qualidade. Para que tal meta seja atingida, nós educadores temos uma grande responsabilidade nessa garantia de qualidade. Qualidade que deve ser garantida na transmissão dos conteúdos sistematizados historicamente, isto é, produzidos pela Sociedade Humana, sendo assim, assentados em bases filosóficas e históricas, devendo deste modo , serem delimitadas as concepções de TRABALHO – SOCIEDADE – ESCOLA.

Entendemos o trabalho como uma atividade regular e sem interrupções, intensa e carente de satisfações intrínsecas. Vivemos em uma sociedade que parece ter dado por perdido o campo do trabalho para buscar satisfações somente no consumo. Esse fatalismo do trabalho, muitas vezes, é expressado nas máximas religiosas ou em certas canções. Dentro desse contexto aceitamos empregos monótonos, com tarefas sem interesse, rotineiras, sem criatividade, porém que exigem nossa atenção e nossa dedicação permanentes e, escolhemos – quando podemos, um ou outro, não em função do que em si, mas do que os rodeia. Somos vítimas de nosso etnocentrismo e de nossa limitada experiência histórica, não imaginamos que possa ser ou já tenha sido diferente.

Essa organização do trabalho e nossa atitude frente ao mesmo são recentes e desvinculadas da “natureza das coisas” . A sequenciação e a cadência atuais do tempo também não existiam em absoluto no século XVI, foram implantadas no final do século XVIII e início do século XIX. São produtos e construções sociais cuja história

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tem sido constantemente reproduzidas. A humanidade trabalhadora percorreu um longo caminho antes de chegar aqui , e cada indivíduo também o percorre para incorporar-se ao estágio alcançado. A filogênese deste estágio de evolução consistiu em um processo de conflitos que, infelizmente a maioria da sociedade o desconhece.

O capitalismo e a industrialização trouxeram um enorme aumento da riqueza e empurram as fronteiras da humanidade em direção a limites nunca antes imagináveis, com seu balanço global, longe de ser positivo. Examinando a história dos povos em nossa órbita, encontramos em várias épocas processos de extermínio intencional, guerras, genocídio, destruição econômica, trabalho forçado ou da exportação de enfermidades. Está bem claro que existe uma minoria que se apropria direta ou indiretamente do trabalho alheio ou de seus resultados, e que desfruta de bens e serviços não sonhados pela maioria.

Por sua vez, estamos rodeados de bens que nossos ancestrais não imaginavam, mas há muito de ilusório na apreciação que fazemos disso, vivemos na era da Globalização, onde nossas necessidades pessoais, são estimuladas pela comunicação de massa, pela publicidade e pela visão da pequena parcela social que desfruta de uma distribuição desigual da riqueza, crescem muito mais rapidamente que nossas possibilidades. Hegel indicava que as necessidades criadas (não naturais), cresciam mais que os meios para satisfazê-las, não imaginando a orgia consumista das atuais sociedades industrializadas nem a forma pela qual veríamos nossa imagem pessoal.

Nossa sociedade nutre uma imagem de existência de oportunidades para todos, que não corresponde à realidade, motivo pelo qual e apesar do qual, o efeito para a maioria é a sensação de fracasso, a perda de estima e a auto-culpabilização. A suposição de

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igualdade, de oportunidades converte a todos, automaticamente, em ganhadores e perdedores, triunfadores e fracassados.

Esses são os desvios cujo problema principal são as mudanças radicais na função e nas características do trabalho e de seu lugar na vida das pessoas. É um caminho que vai desde a produção para subsistência até o trabalho assalariado na sociedade industrial ou mesmo pós-industrial.

Na economia de subsistência produz-se para satisfazer uma gama limitada e pouco cambiante de necessidades. O trabalho é indissociável de seus fins, perseguindo uma finalidade imediata. O tempo e o ritmo de trabalho raramente são sacrificados à satisfação de necessidades não elementares, seja porque não existem, seja porque se renunciou a satisfazê-las a esse preço.

Situação contrária em uma sociedade industrializada, onde a maioria das pessoas não conta com a capacidade de decidir qual será o produto de seu trabalho. Devido a sua finalidade, já o trabalhador da economia de subsistência não tinha muita escolha, dada a escassez de tecnologia. Deste modo percebemos que a liberdade não é algo absoluto, mas relativo à realidade que nos rodeia.

Os trabalhadores pré-industriais controlavam seu processo de trabalho, tem-se o período da manufatura. Em uma economia primitiva os meios de produção são rudimentares e sua elaboração está ao alcance de qualquer um, é o homem quem põe os meios a seu serviço, e não o contrário. As técnicas são simples e podem ser dominadas por todos, colocando o trabalhador numa posição de controle absoluto do processo. Mesmo na produção agrícola para o mercado ou na produção artesanal , embora o trabalhador tenha perdido já, parcialmente o controle sobre seu produto, continua sendo dono e senhor do processo. Nos dois casos decidindo livremente o que

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produzir ou não , o trabalhador pré-industrial conserva a capacidade total ou parcial de decidir como produzi-lo.

Atualmente os trabalhadores de hoje não contam com a capacidade de controlar e determinar por si mesmos seu processo, duração ou intensidade do trabalho.

Nos locais e nas épocas em que os homens mantinham o controle de suas próprias vidas de trabalho, a pauta de trabalho, consistia em períodos alternados de trabalho intenso e de ociosidade."

(Thompson, 1967:73; também Grazia, 1964:74d-75, 186)

Hegel e Marx coincidiram, ao conceber o trabalho como uma efetivação de uma vontade transformadora da natureza. O aspecto de liberdade reside no elemento de vontade - a autoconsciência de Hegel - e não pode existir sem ela. No trabalho organizado, essa simbiose de vontade e ação pode romper-se, ficando cada um de um lado da organização polarizada do processo produtivo. Esta é precisamente a transição do trabalho livre ao trabalho alienado. Hegel acreditava que todo trabalho supunha alienação porque identificava esta com a objetivação da autoconsciência, isto é, com a materialização prática de qualquer projeto intelectual.

Marx aceitava que a objetivação era característica comum de qualquer trabalho - e aquilo que distingue da atividade animal seria para ele, como para Hegel, o fato de que tal projeto é elaborado pelo trabalhador - mas não que o fosse a alienação. Esta representaria um passo qualitativamente distinto: a elaboração do projeto por outro. A dissociação entre o elemento consciente e o elemento puramente físico do trabalho torna possível sua alienação. A proto-história dessa alienação começa com as formas primitivas de apropriação por outro trabalho excedente, com a aparição do trabalho forçado; mas sua verdadeira história e, de qualquer forma, sua história recente é a do surgimento do trabalho assalariado e, sua evolução, a do processo de produção capitalista.

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A economia de subsistência em sentido estrito existiu apenas nos primeiros estádios da humanidade e, posteriormente, em contexto isolado. Fora da comunidade primitiva, todas as formações sociais conheceram alguma forma de redistribuição do excedente produzido pelas unidades econômicas de subsistência ou recorreram a diversas formas de trabalho forçado para produzi-lo de forma direta. Embora o trabalho forçado regular chegasse a ter uma importância primordial na forma da escravidão, o trabalho excedente foi extraído durante a maior parte da história mediante punções sobre as unidades econômicas de subsistência. As grandes formações econômicas pré-capitalistas, salvo, as baseadas de maneira generalizada na escravidão, eram compostas, na realidade, por imensas redes de economias domésticas sobre as quais se elevavam superestruturas políticas que se apropriavam do mais produto.

O primeiro passo verdadeiramente importante, no que concerne ao processo de trabalho, a partir da produção de subsistência é o que leva à produção para a troca. Ele vai acompanhado sempre do desenvolvimento da divisão do trabalho. Paralelamente, rompe-se a relação direta entre a produção e as necessidades. Já não se produz para o uso e o consumo, mas para a troca.

O segundo passo é a conversão do trabalhador independente em trabalhador assalariado, seja dentro do mesmo ramo de produção, seja em outro, com a mesma tecnologia ou com outra. Isto dá lugar ao que Marx denominava a subsunção ou subordinação formal do trabalho ao capital, ou a forma simples da exploração capitalista do trabalho, correspondente à extração de mais-valia-absoluta. O trabalhador foi arrancado da esfera doméstica e destituído dos meios de produção, mas o capitalista situa-se ainda, ao princípio e ao final do processo de produção propriamente dito. O trabalhador

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encontra-se já em uma posição de alienação em relação ao produto e aos meios de produção, que pertencem a outra pessoa, e em relação a seus meios de vida, que não obtém como resultado direto de seu trabalho ou em troca do produto dele mesmo, mas em troca de sua força de trabalho, de sua capacidade de trabalho; mas conserva ainda , no fundamental, o controle sobre o processo de trabalho , seu ritmo e sua intensidade.

O passo final na degradação do trabalho é a transição ao que Marx chamava de subsunção ou subordinação real deste ao capital, ou divisão manufatureira do trabalho. Esta tem lugar quando o capitalista, em vez de limitar-se a aceitar os processos de trabalho estabelecidos e tratar simplesmente de aumentar a mais-valia extraída mediante a prolongação da jornada , reorganiza o próprio processo da produção . A mais-valia absoluta cede então caminho à mais-valia relativa, e a divisão de trabalho tradicional, herdada dos ofícios, à decomposição do processo de produção da mercadoria em tarefas parcelares. O trabalhador que já havia perdido a capacidade de determinar o produto, perde agora o controle de seu processo de trabalho, entra em uma relação alienada com seu próprio trabalho como atividade.

Marx explicou muito bem a diferença entre a divisão social e a divisão manufatureira do trabalho, diferença na qual nos podemos apoiar para entender o que significa a transição do artesanato independente ao trabalho assalariado.

A divisão manufatureira do trabalho supõe a concentração dos meios de produção nas mãos de um capitalista, a divisão social do trabalho, o fracionamento dos meios de produção entre muitos produtores de mercadorias, independentes uns dos outros.

A passagem da produção para o mercado ao trabalho assalariado, independente das diversas subformas que possam adotar

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um e outro, representa a passagem da independência à dependência, ou de depender tão somente de forças impessoais como são ou parecem ser as do mercado, embora estejam mediadas pelas pessoas, a ver-se inserido em certas relações de dependência pessoal, embora estejam mediadas pelas coisas; a passagem da elaboração completa do produto, que pode ser a base do orgulho profissional, à contribuição parcial e fragmentária , a qual pode trazer tão somente a sensação de insignificância, da passagem, enfim do domínio do processo de trabalho em sua totalidade à inserção no seio de uma organização estruturada em torno de um poder hierárquico e alheio à pessoa do trabalhador.

Os trabalhos da sociedade capitalista são desiguais. Toda categorização geral é, necessariamente, uma simplificação, mas necessitamos delas para não perdermos na casuística. A atividade dos intelectuais, dos escritores ou dos artistas, entre outros, pode representar o mesmo grau de liberdade que a do trabalhador da economia de subsistência e maior que a do artesão pré-industrial.

Os profissionais liberais, os camponeses independentes e os chamados trabalhadores autônomos - os artesãos de nossos dias no que se refere ao trabalho como relação social , independentemente de seu conteúdo - têm um certo grau de controle sobre o produto de seu trabalho. Conservam, sobretudo , um grau substancial de controle sobre seu processo de trabalho, tanto qualitativamente quanto quantitativamente. Afinal, estes grupos são os excedentes, mais ou menos transformados, da velha pequena burguesia, isto é, da produção mercantil simples.

As chamadas semiprofissões representam o estádio primeiro da subordinação do trabalho ao capital, constituem o grupo das profissões liberais. Seu lugar natural parece ser os serviços ao público que exigem um alto grau de qualificação, uma titulação e um

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ethos similares aos das profissões liberais, e geralmente também organizações profissionais próprias que exercem as mesmas funções protetoras e restritivas que as daquelas. Os professores, os médicos assalariados da saúde pública ou de hospitais privados, os assistentes sociais, os grupos profissionais da administração.

O produto de seu trabalho não lhes pertence e escapou de seu controle, porém mantêm um elevado grau de autonomia em tudo o que concerne a seu processo de trabalho.

Entre situações similares às dos grupos anteriores distribuem-se os dirigentes e executivos das organizações, desde as empresas até as administrações e os órgãos públicos. Na medida em que a capacidade de decisão sobre os fins da organização está mais ou menos centralizada, possuirão um grau de controle maior ou menor sobre o produto de seu trabalho, e de qualquer forma, conservam um controle substancial sobre seu processo.

Esses diferentes tipos de processo de trabalho que diferenciavam transversalmente a sociedade reproduzem como divisão presente a evolução global do trabalho no processo de industrialização e de expansão e consolidação do capitalismo.

Cada uma dessas mudanças representa um passo adicional em vários processos: na dissociação entre o processo de trabalho e seu objetivo, na satisfação das necessidades próprias e nas alheias. Qualquer idéia de equilíbrio com a natureza, de limitação do trabalho ao necessário para a satisfação das necessidades estabelecidas, como as que presidiam a produção de povos primitivos e, apesar da pressão demográfica sobre a terra, a das sociedades camponesas e artesanais, cede passagem ao aumento ilimitado das necessidades (Illich, 1977) e ao desenvolvimento incessante da produção.

Ao se arrebatar do trabalhador o controle de seu processo, adquire-se uma nova dimensão entre trabalho manual e trabalho

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intelectual e inicia-se o caminho que vai do trabalho complexo e qualificado ao trabalho simples e desqualificado, do trabalho concreto ao abstrato, do artesão orgulhoso de seu saber profissional ao jack-of-all trades, master of none, (homem de todos os ofícios, mas que não domina nenhum). De um lado, as funções de concepção unem-se e distanciam-se do trabalho da maioria para concentrar-se nas mãos da direção das organizações produtivas, do outro , as tarefas do trabalhador tendem a reduzir-se a funções de execução. É o processo de desqualificação e degradação do trabalho.

Em terceiro lugar, na passagem de um processo orientado pelo caráter qualitativo das tarefas a um processo encaminhado exclusivamente à economia de tempo, em detrimento de sua qualificação intrínseca. Na terminologia de Thompson (1967), a passagem do task-oriented ao time-orientend labour, da orientação finalista à orientação temporal do processo de trabalho.

"Enquanto a maioria dos trabalhadores na maior parte das economias, históricas e quase contemporâneas, eram orientados primordialmente pêlos fins - task-oriented - , a grande maioria das pessoas economicamente ativas nas sociedades industriais não apenas trabalham seguindo um programa temporal rigidamente determinado, mas, além disso, são recompensadas em termos de unidades temporais nas tarefas atribuídas, isto é, são pagas por seu trabalho em termos de horas, semanas, meses ou ano.

(Moore, 1963:25)

O tempo é dinheiro, segundo Benjamin Franklin em seu Advice to a young trandesman. Já não é um fim em si, nem o espaço de qualquer fim, mas o meio principal para o fim único.

Em quarto lugar, na perda também do controle sobre a intensidade e regularidade, ou irregularidade, de seu trabalho, que é o mesmo que dizer: na passagem de um tempo-atividade vinculado ao estado de ânimo ou à disposição do trabalhador ao tempo regular da máquina.

Segundo um historiador:32

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"Emerge (...) um tempo novo, uma nova temporalidade, um novo "temposocial" como diz G. Gurvitch, tempo pelo , tempo homogêneo, tempo rigoroso, tempo coletivo, imposto pela "mega-máquina" da produção. (...). Outrora dono de um tempo que era seu tempo, eis aqui agora o trabalhador joguete de um tempo, exterior, de uma temporalidade externa.

(Le Goff, 1985: 28)

Em quinto lugar, na passagem de um processo de trabalho variado , composto de múltiplas tarefas distintas e cuja alternância é fonte de variedade, à realização reiterada, monótona e rotineira de um reduzido número de tarefas simples. Em suma , de um espaço e um tempo de realização pessoal a outro que somente pode ser aceito como um mal necessário, inevitável ou simplesmente imposto. Marx assim o expressou:

"Em que consiste, pois, a alienação do trabalho?Primeiramente, no fato de que o trabalho é

externo ao trabalhador, isto é, não pertence a seu ser, que em seu trabalho, o trabalhador não se afirma, mas se nega; não se sente feliz, mas infeliz; não desenvolve uma livre energia física e espiritual, mas mortifica seu corpo e arruina seu espírito. Por isso, o trabalhador só se sente ele mesmo fora do trabalho, e no trabalho algo fora dele. Ele se sente em casa quando não trabalha, e quando trabalha não se sente em casa. Seu trabalho não é , assim, voluntário, mas obrigado; é trabalho forçado. Por isso não é a satisfação de uma necessidade , mas apenas um meio para satisfazer as necessidades fora do trabalho (....)

O trabalho assalariado , a troca da força de trabalho por dinheiro, não é a única forma sob a qual se tem explorado o trabalho sob o capitalismo.

Torna-se fácil identificar as diferenças que, em princípio fazem do trabalho assalariado a forma preferível de exploração do trabalho para o capital e que o convertem na forma distintiva de trabalho sob o capitalismo ao longo do globo terrestre.

Frente ao escravismo apresenta a vantagem de desresponsabilizar o capitalista da captura e criação dos trabalhadores e de seu sustento quando, pela idade ou qualquer outra razão , não estão mais em condições de trabalhar , ou de qualquer forma de produzir mais do que consomem .

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"A experiência tem nos demonstrado. De todos os tipos de criação, a do gado humano é mais difícil. Para que a escravidão seja rentável quando se aplica a empresas em grande escala, tem que haver abundância de carne humana barata no mercado. Isto só se pode alcançar por meio da guerra ou das incursões em busca de escravos. De maneira que uma sociedade dificilmente pode basear uma boa parte de sua economia em seres humanos domesticados, a nãos ser que tenha à mão sociedades mais fracas a serem vencidas ou arrasadas. "

(Bloch, 1966:247)

Tampouco a servidão destacou-se como uma máquina particularmente eficaz na extração de mais-trabalho.

O trabalho assalariado permite ao capitalista a máxima flexibilidade. Apenas tem que se encarregar dos custos de reprodução da força de trabalho na medida em que a explora, não mais do que isso. O trabalhador, sabe que a conservação de seu posto de trabalho depende de maneira direta (dada a possibilidade de demissão) e indireta (dado risco de quebra da empresa) de sua produtividade.

A expansão do capitalismo não foi exatamente um passeio , mas o resultado de um processo prolongado, inacabado e irregular de lutas de classe, concorrência econômica e enfrentamentos políticos. Tendemos a nos fixar somente na parte desses conflitos concernentes às relações de propriedade e aos regimes políticos, mas tanto ou mais importante foi a luta em torno da organização, das condições e da intensidade do trabalho. Através dela embora, não sem recuos, marchas e contramarchas , a industrialização em geral e o capitalismo empurraram e arrastaram milhões de pessoas a pautas de trabalho radicalmente distintas das que correspondiam a seus desejos e preferências e a seus padrões culturais profundamente arraigados.

Em primeiro lugar, conseguiu privar-lhes de quaisquer outras possibilidades de subsistência. Foi necessário arrancar os camponeses do campo, o que se obteve graças à combinação do crescimento demográfico da supressão das terras comunais, da ampliação das grandes propriedades em detrimento das pequenas e da

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capitalização das explorações agrárias, na Europa, e a métodos distintos, mas de objetivos similares, em outros continentes. Foi preciso levar os ofícios tradicionais à ruína e à dissolução , para que se quebrassem privilégios monopolistas, se lhes arrebatou o controle da aprendizagem e do acesso, se projetou uma maquinaria fora de seu alcance econômico e até se proibiu sua organização coletiva.

Em segundo lugar , a organização do trabalho que hoje conhecemos é o resultado de uma longa cadeia de conflitos globais , setor por setor, indústria por indústria, fábrica por fábrica, entre os patrões e os trabalhadores. Estes conflitos desenvolveram-se e ainda se desenvolvem no próprio local de trabalho. Foram e são conflitos pouco visíveis, pois para os meios de comunicação e mesmo para a história, a economia e a sociologia do trabalho, sempre foi mais fácil fixar a atenção sobre variáveis mais evidentes, como os salários, a jornada de trabalho, que no intrincado mundo da organização dos processos produtivos.

Em terceiro lugar, foi necessária uma profunda revolução cultural. A "economia moral" - nas palavras de Thompson - dos artesãos e as tradições dos camponeses foram varridos pela ideologia capitalista do "livre" mercado. O profundo respeito pelo trabalho pessoal bem feito cedeu lugar ao feiticismo, da maquinaria.

Em quarto lugar, foi necessária uma sistemática política repressiva dirigida contra os que negavam a aceitar as novas relações sociais.

Em quinto lugar, foi preciso assegurar os mecanismos institucionais para que cada novo indivíduo pudesse inserir-se nas novas relações de produção de forma não conflitiva. Era necessário, que antes de incorporar-se ao trabalho, cada indivíduo percorresse em anos o caminho que seus antecessores ou a espécie percorreram em séculos. Este mecanismo não podia estar no trabalho, pois as leis

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sobre o emprego das crianças nas fábricas romperam a única possibilidade, a aprendizagem do ofício, que intensamente degradada a partir de suas formas artesanais, havia-se convertido em pura e simples super-exploração da infância, e que era necessário suprimir para arrancar dos trabalhadores o controle do recrutamento. Não podia estar na família, ou em velhas instituições (quartéis e fábricas).

Necessitava-se de algo melhor, e inventou-se e reinventou-se a Escola; criaram-se onde não as havia, reformaram-se as existentes e nelas se introduziu à força toda a população infantil. A instituição e o processo escolar foram reorganizados de forma tal que as salas de aula se converteram no lugar apropriado para acostumar-se às relações sociais do processo de produção capitalista, no espaço institucional adequado para preparar as crianças e os jovens para o trabalho.

" Também o indivíduo singular tem que percorrer, quanto a seu conteúdo, as fases de formação do espírito universal, mas como figuras já dominadas pelo espírito, como etapas de um caminho já trilhado e aplainado; vemos assim como, no que se refere aos conhecimentos, o que em épocas passadas, preocupava o espírito maduro dos homens desce agora ao plano dos conhecimentos, exercícios e até dos jogos próprios da infância e nas etapas pedagógicas reconheceremos a história da cultura projetada como em contornos de sombras.

(Hegel, 1973:21)

Se os trabalhadores ocidentais adultos tiverem que ser moralizados e os nativos das colônias civilizados, os novos membros da sociedade têm que ser educados. Em qualquer dos casos, o objetivo é o mesmo, submeter seus impulsos naturais, ou o que deles ficará de pé nas velhas formas de trabalho, e romper suas tradições até levá-los a aceitar as novas relações sociais de produção.

Segundo Rousseau “as instituições sociais boas são as que melhor sabem apagar a natureza do homem".

E para Kant “o objetivo da educação seria a liberdade e independência do mecanismo de toda a natureza”.

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Marx caracterizou acertadamente o trabalho na sociedade capitalista, em comparação com o trabalho em geral, como trabalho alienado.

O primeiro aspecto da alienação com relação ao produto, o fato de ser propriedade de outro, não vem ao caso tratar com relação à escola. O resultado do trabalho do aluno seja o conhecimento ou seu certificado, pertence-lhe sem discussão.

O segundo aspecto, a determinação dos fins por uma vontade alheia, reproduz-se inteiramente na escola. Assim como o trabalhador assalariado carece de toda capacidade de decidir o que produzir, a criança e o jovem escolarizados carecem da capacidade de decidir o que aprender. O produto de seu trabalho ou, se prefere, o conteúdo do ensino e da aprendizagem, é determinada por outro. Tanto faz se este outro é o professor ou se também este, por sua vez, encontra-se submetido - como é o caso - a uma ou várias vontades alheias - as autoridades das unidades administrativas educacionais, as autoridades políticas, os fabricantes de livros e outros materiais escolares. No esotérico jargão dos pais da teoria da reprodução cultural:

Toda ação pedagógica é objetivamente uma violência simbólica enquanto imposição, por um poder arbitrário, de uma arbitrariedade cultural..

(Bourdieu e Passeron, 1977:45)

Isto é, toda ação pedagógica implica a seleção de um conjunto de saberes como dignos de serem transmitidos e aprendidos e, como corolário, a eliminação de outros como indignos de tal procedimento. O que Bourdieu e Passeron não demonstram de forma convincente é que essa seja uma característica de toda ação pedagógica, mas não há dificuldade em considerar válida sua afirmação no que concerne à escola atual.

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Na escola escuta-se toda série de belas coisas sobre o respeito para com a criança, as diferenças individuais e coisas parecidas. Mas nossas ações, em contraposição a nossas palavras, parecem dizer à criança:

"Tuas experiências, tuas preocupações, curiosidades, necessidades, o que sabes, desejas, perguntas, esperas, temes, gostas ou desgostas , para o que não tem a mínima importância, não conta para nada. O que importa aqui, o único que importa, é o que nós sabemos, o que consideramos importante, o que queremos que faças, penses e sejas . "

(Holt, 1977:24)

Certamente fica difícil imaginar situações nas quais alguém possa fazer única e exclusivamente o que queira e tudo o que queira, mas o poder da escola, vai além da mera restrição. Assim como a autoridade no seio da família é fundamentalmente restritiva, a autoridade escolar é essencialmente prescritiva, o que representa uma diferença de qualidade e de grau. Na escola, como na produção capitalista, minha liberdade não começa, como reza o ditado, onde termina a liberdade dos demais, mas onde termina seu poder, o que neste caso quer dizer fora da instituição.

A eficácia na imposição desta relação social do aluno com o conteúdo do trabalho, não precisa esperar a vida de trabalho para se fazer evidente. A maioria das crianças e jovens aprende logo a não perguntar por que tem que aprender isto ou aquilo. Logo aceitam que, a esse respeito como a outros, estão submetidos a uma vontade alheia.

Por que lhes fizeram aprender isto e não aquilo, ou por isto antes que aquilo, é outro mistério para ele; tampouco precisa saber quais poderiam ser as opções alternativas. Uma vez que pouco do que lhes fizeram aprender tem muito sentido para ele, exceto talvez ler, escrever e fazer contas, raramente pergunta por que lhe fizeram aprendê-lo. Também sente que se lhe ensinará seja lá o que for que a professora decidiu ensinar, logo a questão é inútil.

(White, 1968; citado por Silberman. 1971:147).

A indiferença ou a resignação diante do conteúdo do próprio trabalho, escolar primeiro e assalariado depois, equivale a deixar as

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mãos livres àqueles que contam com o poder de organizá-lo, o professor na escola e o patrão ou o chefe na empresa. Por isso Godwin pôde dizer, faz já séculos, que a educação preparava os homens para aceitar formas despóticas de governo.

O chamado ensino individualizado não traz nenhuma diferença. A “individualização" raramente afeta os fins. Consiste normalmente em uma adaptação ou dosificação dos meios para chegar ao mesmo objetivo ou, como afirma Oettinger, "cada aluno é livre para ir mais ou menos rapidamente aonde lhe foi dito, para ir”, (citado por Silberman, 1971:137). Mas, mesmo que esta individualização implique mudanças reais na posição do aluno em relação ao conteúdo de seu trabalho, o acesso a tal possibilidade é socialmente diferenciado. Desta forma, a possibilidade de uma criança ver-se incorporada a um processo de ensino que implique outra relação como o conhecimento está em proporção a seus rendimentos familiares, entre outros fatores associados à origem social. Em conseqüência, uma educação mais livre é mais provável para quem também tenha mais probabilidades de chegar a um destino social mais elevado e reforça cumulativamente estas. E um destino social “mais elevado" significa, entre outras coisas, uma posição distinta na divisão vertical do trabalho e o processo deste.

A possibilidade de ascender a níveis superiores, de escolher uma formação acadêmica ou profissional, entre ramos universitários ou profissionais ou entre matérias optativas tampouco muda muito o panorama global. Para começar, esta escolha tem, com freqüência, muito de orientação forçada ou de opção tão somente entre as possibilidades que não foram previamente excluídas. E sobretudo porque uma vez feita a escolha esgota-se toda capacidade de decisão. Pode-se escolher, se isto o for permitido, entre seguir estudos superiores ou não, cursar Direito ou Ciências Econômicas, aprender francês ou inglês, mas feita essa escolha, topa-se de novo com uma

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vontade alheia que á a que decide qual inglês, qual francês, quais leis, qual economia e assim sucessivamente.

Entretanto, o mais notável a este respeito é que tais mudanças atingem os que permanecem mais tempo no sistema escolar, avançando através de seus sucessivos níveis, afetando apenas, portanto, aqueles que no mundo do trabalho vão ocupar posições intermediárias ou superiores, de forma que se produz uma socialização diferencial de acordo com o diferente destino social. Esta socialização diferencial superpõe-se, ademais, à hierarquia e à estratificação dos conhecimentos transmitidos, hierarquia na qual apenas alguns fazem todo o percurso.

A alienação com relação ao próprio processo de trabalho, outra das características do modo de produção capitalista industrial, radica na carência de poder, por parte do trabalhador, para determinar o procedimento pelo qual obterá os objetivos fixados para seu trabalho. Representa a perda do controle sobre a própria atividade durante o tempo de trabalho.

A criança e o jovem escolarizados são preparados para aceitar esta condição através de sua incorporação a uma experiência similar na escola. Além de não poder determinar o objeto de seu trabalho escolar - o conteúdo do ensino - o aluno carece também de capacidade de decisão sobre seu processo de trabalho - a aprendizagem, a pedagogia , os métodos.

"Encontramo-nos , pois, com este discípulo curioso, paciente, resolvido, enérgico e hábil. Fazemo-lo sentar em um banco escolar e o que é que lhe ensinamos? Muitas coisas. Em primeiro lugar, que a aprendizagem é algo à margem da vida: "Vocês vêm à escola para aprender" , dizemo-lhes, como se as crianças não tivessem aprendido antes, como se a vida tivesse ficado fora e a aprendizagem dentro, e não houvesse nenhuma relação entre as duas. Em segundo lugar, que não se deve confiar em que aprenderão e que não servem para isso. Tudo o que fazemos para ensiná-los a ler - tarefa muito mais simples do que as que a criança já domina - parece indicar-lhe: "Se não te ensinamos a ler, não o fazes tal como dizemos, não poderás". Em resumo, chega a pensar

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que aprendizagem é processo passivo, algo que fazem a ti , em algo que por ti mesmo."

(Holt, 1977:23).

Em outras palavras, o que lhes diz e impõe é que não há outra aprendizagem que a regulada pelo professor. Invertendo os termos, a aprendizagem explica-se pela escola e não o contrário. O aprendido antes ou à parte não vale porque o foi fora dos muros da escola; tudo o que se passa dentro desta é automaticamente considerado aprendizagem, embora com freqüência consista na mais miserável perda de tempo. De novo, de acordo com Bourdeu e Passeron, a ( para eles toda) ação pedagógica é uma forma de violência simbólica também no sentido de que impõe e inculca um arbitrário cultural " segundo um modelo arbitrário de imposição e de inculcação." (1977:46).

É o professor, livremente ou sob restrições, quem decide se a aprendizagem será baseada na memória ou “ativa”, se borboletas serão estudadas ao vivo ou no livro de ciências naturais, e os alunos podem cooperar na realização de seu trabalho ou devem competir ferozmente entre, se o importante é saber localizar uma banana na classificação dos vegetais ou conhecer suas qualidades nutritivas, etc.

Dados o horário, o calendário e os períodos obrigatório e habitual de escolarização, esta perda do controle sobre o próprio processo de aprendizagem implica mais ou menos, durante o período de anos que se permanece na escola, colocar a metade da própria vida consciente à disposição de um poder alheio, o do professor e da organização que atua por seu intermédio. Durante este tempo não contam os interesses subjetivos nem a vontade do aluno, mas tão somente os supostos interesses da sociedade , cujo representante legítimo a esse respeito é a instituição escolar, e a vontade do professor.

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Outra visão da autoridade do professor pode centrar-se no processo de substituição pelo qual seus planos de ação substituem os próprios do estudante. Quando os estudantes fazem o que o professor lhes diz para fazer, estão, na realidade, abandonando uma série de planos (os seus) em favor de outra (os do professo). Às vezes, é claro, estas duas séries de planos não entram em conflito e podem ser mesmo bastante semelhantes. Mas, outras vezes, aquilo a que se renuncia não se parece de forma alguma à ação exigida pelo professor. (...) O ponto essencial é que os estudantes devem aprender a colocar suas capacidades executivas a serviço dos desejos do professor mais que a serviço de seus próprios desejos, mesmo que doa. (Jackson, 1968:30)

Salta à vista o paralelismo entre a posição do estudante e a do trabalhador assalariado. No modo de produção capitalista, à diferença do mercantil simples (a produção direta e independente para o mercado), o trabalhador não vende o resultado ou produto de seu trabalho (bens) nem seu trabalho mesmo (serviços), mas sua força de trabalho, seu tempo de trabalho, seu trabalho abstrato, sua capacidade de trabalhar durante um tempo determinado. Encerrada a compra-e-venda da força de trabalho, é o capitalista que a adquiriu quem decide a forma em que será empregada durante o tempo contratado, perdendo o trabalhador o poder correspondente (o direito trabalhista limita isto apenas parcialmente).

Analogamente, os estudantes, ao ultrapassarem a porta da escola, põem sua capacidade de trabalho à disposição do professor. Será este quem decidirá para que, como e a que ritmo utilizá-la. O fato de que paguem por esta renúncia, em vez de cobrar por ela, não melhora muito as coisas. Em lugar de trabalho "livre", trabalho forçado, ao menos durante forma, pode converter a escolaridade em

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algo mais indesejável que o trabalhar para um outro ou, o que é a mesma coisa, pode fazer dela algo ainda mais suscetível de rejeição.

Os agentes da instituição escolares, de qualquer forma, não têm dúvidas a respeito da disponibilidade do tempo e da capacidade de trabalho dos estudantes. A função da escola é, precisamente, a de empregar este tempo, dispor dele, tal como o expressava claramente um reformador de finais do século passado, John D. Philbrick:

O objetivo da escola é a imposição de tarefas; se o aluno gostar, muito bem; se não, a obrigação é a mesma (citado por Tyack, 1974:40)

O objetivo, em realidade, é dispor do tempo e da capacidade efetiva dos alunos, em lugar de permitir que o façam eles mesmos. Se a ordem é a primeira obsessão das escolas, a segunda é manter os alunos ocupados, o que se traduz na angústia do professor por organizar constantemente atividades. Esta obsessão por manter os jovens e, sobretudo, as crianças fazendo algo transpassa a jornada escolar, tanto nas escolas mais tradicionais quanto nas mais progressistas. O motivo reside, em boa parte, no fato de que a atividade constante se apresenta como um antídoto contra a perda de tempo e como uma forma de evitar o surgimento de problemas de ordem na sala de aula, mas o resultado é o de antecipar com isso a jornada de trabalho sem poros.

A disposição do tempo e da atividade dos alunos pelo professor manifesta-se no controle deste sobre o horário. Sua conseqüência pedagógica é que, ao antepor a organização burocrática do tempo ao ritmo próprio da atividade e do interesse dos jovens, há uma grande probabilidade de que os dois não coincidam.

Spencer não estava errado quando lembrou aos educadores que uma das perguntas mais fundamentais que nós deveríamos fazer sobre o processo de escolarização é: “Que tipo de conhecimento vale

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mais?”. Embora pareça, a pergunta não é nada simples, pois os conflitos acerca do que deve ser ensinado são agudos e profundos. Não se trata “apenas” de uma questão educacional, mas de uma questão intrinsecamente ideológica e política. Quer reconheçamos ou não, o currículo e as questões educacionais mais genéricas sempre estiveram atreladas à história dos conflitos de classe, raça, sexo e religião.

Por essa razão, uma maneira mais precisa de formular a pergunta, de forma a ressaltar a natureza profundamente política de debate educacional, seria: “O conhecimento de quem vale mais?” Que essa não é simplesmente uma questão acadêmica fica bastante claro ao se notar que os ataques da direita às escolas, o clamor pela censura e as controvérsias acerca dos valores que estão ou que não estão sendo ensinados, acabaram por transmitir o currículo em uma espécie de bola de futebol política. Quando a isso se acrescenta a imensa pressão, exercida sobre o sistema educacional em muitos países, para que as metas das empresas e das industrias se tornem os objetivos principais, senão os únicos objetivos da formação escolar, então a questão ganha maior relevância.

Os educadores vêm testemunhando um colossal esforço que não se tem mostrado exatamente mal sucedido de exportação para as escolas, da crise econômica e de grupos dominantes. Se as escolas, seus professores e seus currículos fossem mais rigidamente controlados, mais estreitamente vinculados às necessidades das empresas e das industrias, mais tecnicamente orientados e mais fundamentados nos valores tradicionais e nas normas e regulamentos dos locais de trabalho, então os problemas de aproveitamento escolar, de desemprego, de competitividade econômica internacional, de deterioração das áreas centrais das grandes cidades, etc... desapareceriam quase que por completo, assim querem nos convencer. Paira no ar uma tendência a restauração conservadora que

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está por trás dele, exercendo trágicos e feitos sobre muitas pessoas em diversas partes do globo.

Algo que essas alterações e tendências ajudam muito a esclarecer, entretanto, é o fato de que discutir sobre o que acontece, o que pode acontecer e o que deveria acontecer em salas de aula não é o mesmo que conversar sobre o tempo. Essas discussões são fundamentalmente sobre as esperanças, os sonhos, os temores e as realidades – sobre as próprias vidas – de milhões de crianças, jovens , pais e professores. Se essa tarefa não merecer a aplicação de nossos melhores esforços – intelectuais e práticos – nenhuma outra merecerá.

Sendo assim, enquanto não levarmos a sério a intensidade do envolvimento da educação com o mundo real, das alternantes e desiguais relações de poder, estaremos vivendo em um mundo divorciado da realidade. As teorias, diretrizes e práticas envolvidas na educação não são técnicas. São intrinsecamente éticas e políticas, e em última análise envolvem – uma vez que assim se reconheça – escolhas pessoais em relação ao que Marcus Raskin denomina “o bem comum”.

Preocupações com as relações de poder, com a forma como as distinções de classe social, raça e sexo penetrem nas escolas, controlando professores e alunos e imiscuem-se no conteúdo e na organização do currículo – é assumir o peso da responsabilidade dos muitos homens e mulheres que ajudaram a formar aqueles de nós que trabalham por uma sociedade mais democratizada.

Ciavatta (2005) faz um retrospecto sobre a educação profissional, ressaltando as profícuas discussões ocorridas na década de 80, sobre se o trabalho é sempre educativo ou em que condições o trabalho pode ser educativo. Esses debates foram realizados sob o enfoque da concepção de Lukács (1978) sobre a ontologia do ser

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social, que recupera e amplia a compreensão do trabalho em Marx, o qual entende o trabalho como um valor, como um valor intrínseco à vida humana e ao conhecimento, que ele proporciona na relação com a natureza e com os demais.

É o trabalho como um princípio de cidadania, no sentido de participação legítima nos benefícios da riqueza social, que se distingue das formas históricas e alienantes, de exploração do trabalhador, presentes na produção capitalista. A formação integrada entre o ensino geral e a educação profissional ou técnica (educação politécnica ou, talvez, tecnológica) exige que se busquem os alicerces do pensamento e da produção da vida além das práticas de educação profissional e das teorias da educação propedêutica que treinam para o vestibular. Ambas são práticas operacionais e mecanicistas e não de formação humana no seu sentido pleno (Ciavatta, 2005).

Portanto, faz-se necessária a articulação entre arte e ciência. Há que se dar ao aluno horizontes de captação do mundo além das rotinas escolares, dos limites do estabelecido e do normatizado, para que ele se aproprie da teoria e da prática que tornam o trabalho uma atividade criadora, fundamental ao ser humano.

Assim se gera o conhecimento, a ciência e a cultura como parte do aperfeiçoamento que a atuação sobre a natureza produz e o trabalho se torna princípio educativo, evidenciando a relação entre ciência e produção e as implicações da divisão técnica e social do trabalho. A integração entre o ensino médio e o ensino técnico pode atuar, também, como compromisso ético-político de preparação dos jovens das classes trabalhadoras para ganhar autonomia face ao mundo do trabalho e para ter condições de prosseguir os estudos (Ramos, 2004).

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5.2. AVALIAÇÃO

O homem como um ser dotado com o poder do raciocínio, faz comparações, analisa, avalia. As razões para tal são várias e as mesmas se interligam, estão traçadas com a visão que os homens têm de sociedade, de trabalho e dos próprios homens.

Visão de sociedade, de trabalho, de homem – por vezes certas, erradas, falsa ou velha – é que faz com que a avaliação tome diferentes significados assim como diferentes formas quando de sua execução. As diferentes formas de avaliação têm, pois, uma explicação maior, ampla, do que podemos pensar de imediato. Conforme a concepção que temos de trabalho e de sociedade, determinamos diferentes caminhos para a avaliação.

No decorrer da história tivemos vários estágios da avaliação, eis alguns deles:

Avaliação na Visão Grega:O homem é um animal racional. O que lhe faz diferente de

todas as outras coisas do mundo é o raciocínio. Logo, o que nele deve ser aprimorado é o discurso, a argumentação, a retórica, a arte de bem falar e de pensar. O raciocínio pode ser aprimorado porque todo homem traz latente, dentro de si, a potência, a possibilidade de, cada vez mais pensar com maior precisão, desde que para isso faça treinamentos intelectuais.

O trabalho, como agente de transformação, como a prática humana que faz o mundo progredir não é considerado pelos gregos. O trabalho – considerado “algo não racional” - é serviço para a classe inferior, para os artesãos e escravos da época.

A sociedade, por sua vez, era vista como eterna, imutável, organizada hierarquicamente. Cada sujeito da sociedade nascia com a predestinação de ser escravo, ou artesão, ou cidadão, este último, com

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direito absoluto ao ócio. O direito ao ócio, o direito ao tempo total para se dedicar a pensar, argumentar, discursar, o cidadão só possuía porque o trabalho escravo – considerado natural e necessário por todos - supria todas as necessidades de vida e/ou de sobrevivência material desse cidadão.

A desigualdade entre os homens – objetivada pela escravidão – era vivida serenamente por todos os participantes da sociedade grega. Alguns haviam nascido para pensar, para serem racionais. Outros haviam nascido para trabalhar e suprir as necessidades daqueles que deveriam pensar sobre as coisas. O mundo estava em ordem. Cada um supria a sua parte. Cada um atingia o fim para o qual havia sido predestinado.

Sob esta forma de ver o mundo, o trabalho e os homens, os gregos faziam suas avaliações. A avaliação só poderia servir para manter esta sociedade considerada ideal, a mais perfeita. A avaliação serviria primeiramente para aperfeiçoar cada um ou cada grupo de pessoas em suas atividades para as quais haviam nascido. Assim, o escravo era avaliado pela correção das atividades físicas, pela qualidade dos produtos que oferecia à mesa, à casa do senhor. O artesão pela qualidade de serviços que oferecia ao cidadão. E o cidadão , pela qualidade de argumentar, descrever, classificar, fazer diferenças e ver semelhanças entre as coisas do mundo.

A sociedade segue seu caminho e na Idade Média temos mudanças.

A Visão FeudalO homem é um animal racional. Mas só é racional porque

Deus lhe deu uma alma, que lhe faz diferente de todos os outros seres do mundo. A característica de ter uma alma exige que todo o empenho educativo dirija-se ao aprimoramento espiritual, religioso, de cada um.

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Da valorização do discurso, da argumentação sobre qualquer assunto, passa-se à valorização do conhecimento que cada um detém sobre a Teologia, sobre a Sagrada Escritura, sobre os conhecimentos religiosos. Essa valorização atinge tal nível que na Idade Média são fundadas as primeiras universidades, onde só podem ser ensinados assuntos da Igreja, por teólogos e sacerdotes.

O conhecimento religioso é considerado indispensável para o homem. Para que este possa atingir seu fim último. E o fim último de todos, e de cada um, está além da Terra, no reino dos Céus. O conhecimento e reconhecimento das Leis Divinas, através de estudos racionais, era considerado o suficiente para o homem agir na Terra em consonância com o seu criador. Dos gregos a Carlos Magno (800 d.C.) o trabalho desenvolvido pelos homens pouco se alterou. Produzia-se apenas o necessário para o consumo imediato. O progresso, do desenvolvimento foi lento, e, por isso mesmo, a visão de “ordem do mundo”, que os gregos possuíam, foi mantida. Essa visão de “ordem” e de “hierarquia” no Universo, agora, era explicada como desejo ou desígnio estabelecido por Deus. Cada homem, ao nascer, tinha na sociedade um lugar definido. Discutia-se, por exemplo, se o escravo tinha ou não, alma. E, na dúvida, afirmava-se ser a aristocracia escravagista a expressão de Deus para o governo das coisas terrestres. São Paulo, o Apóstolo, afirmava em suas pregações a necessidade de subordinação dos escravos aos seus senhores, uma vez que existiam diferenças entre os homens – tais como as diferenças entre o Sol e a Lua – que deviam ser preservados para a Glória de Deus. Já Santo Agostinho e Tomás de Aquino justificavam a escravidão, a desigualdade entre os homens, como expiação de pecados cometidos.

Enquanto a desigualdade dos homens com argumentos para além das responsabilidades do próprio homem, os escravos e os camponeses incumbiam-se de prover a subsistência das camadas

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superiores da hierarquia da sociedade. Escravos e camponeses supriam, através da produção e dos serviços; guerreiros, juizes, administradores, nobres, etc., que tinham “propensão para a virtude” uma vez que havia graus de perfeição na natureza que deveriam ser respeitados pêlos homens de fé. As classes inferiores – por serem inferiores por natureza – não podiam tomar parte nos negócios e na direção do Estado.

Ora, esta forma de ver e de analisar o mundo exigia que as avaliações, feitas à época, correspondessem à maneira de viver e de pensar da Idade Média. A preocupação com o conhecimento religioso exigia “Instrumento de avaliação” para que cada um conseguisse atingir a felicidade celeste, o supremo bem do homem. A preocupação com a ordem social, por sua vez, exigia, também, mecanismos de avaliação para a correção de comportamento de homens, na sociedade, que pudessem querer subverter a estrutura social já definida por leis divinas.

A Inquisição Religiosa bem cumpriu esse papel, recebendo dos governantes do Estado todo o apoio necessário para o extermínio das idéias ou das pessoas que sugerissem uma nova forma de pensar, de viver, modo de pensar, vão alterando-se.

A Visão ModernaO trabalho constante, e cada vez mais aperfeiçoado, dos

homens, oportunizou a descoberta da bússola, do astrolábio, da pólvora, do canhão com alça de mira, etc. Esses trabalhos terminaram levando os homens para outros mundos e para outras idéias. A valorização do trabalho humano começa a ser de importância, dada ao trabalho como fonte de riqueza para melhorar as condições de vida de todos os homens, começa a aparecer na sociedade dos séculos XV, XVI e XVII. O trabalho – fonte de abundância – não é mais entendido como expiação de pecados, nem tampouco como destinados a seres inferiores. A idéia de igualdade entre os homens toma corpo. Criaturas da mesma espécie são iguais e têm liberdade para trabalhar ou não.

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Começa-se a pensar que o trabalho do corpo e das mãos das pessoas é propriedade de quem o realizou. Cultivar a terra e ter domínio sobre ela estão intimamente conjugados nas idéias divulgadas à época.

Se alguém produzisse através do trabalho mais do que o necessário, poderia então, vender esse excedente. Nesse momento, as provisões que servem para o sustento da vida humana só tendem a crescer. O melhoramento das técnicas de trabalho só aumentou essas provisões, e essa abundância confirmava a possibilidade de igualdade de todos os homens que não sofreriam de faltas e de necessidades.

As idéias de trabalho, geração de riquezas necessárias à vida humana e de liberdade do homem caminhavam juntas na Idade Moderna. E, neste momento, o homem passa a ser entendido como animal racional que trabalha planejando e executando atividades para melhorar o mundo dos homens, através da produção em maior quantidade.

A sociedade não é mais vista como eterna, imutável e hierarquizadamente organizada. Não mais se justifica a escravidão e nem tampouco o poder absoluto dos papas e dos reis. Todos podem participar da organização e das decisões do Estado; e o regime político do absolutismo vai cedendo lugar às monarquias institucionais, ao parlamentarismo e à representação de todos os cidadãos, através da democracia.

Ora, essa nova concepção de mundo, de trabalho e de homem compromete as avaliações antigas. Elas não podem mais continuar existindo. Outros parâmetros devem ser buscados para as avaliações. O mundo novo exige que o trabalho – e não discursos ou conhecimentos religiosos – seja o ponto de referência para as avaliações. Não cabe mais exaltar os poderes da mente, os poderes divinos. Os conhecimentos antigos são “inúteis” para novas descobertas, novas obras a favor dos homens. Exalta-se a liberdade para a execução dessa transformação social. O domínio das ciências natural, da física e da química é

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imprescindível para as mudanças sociais. A retórica, a teologia, as artes, são disputas professais, acadêmicas, cedem lugar ao estudo e ao ensinamento das coisas da natureza e da possibilidade de suas transformações. As avaliações da Idade Moderna nada mais têm a ver com as formas anteriores, com as formas antigas.

Visão ContemporâneaE o homem dominou a produção... Conseguiu produzir para

além das suas necessidades imediatas. Criou a fábrica, criou a divisão do trabalho, pôs a energia das forças da natureza nas máquinas, deu condições técnicas para que essas máquinas fizessem dos trabalhos mais pesados aos trabalhos mais delicados. Efetivou a grande produção. Efetivou a produção de massa e super produção sob a qual, hoje, os alimentos considerados básicos são até queimados em praça pública, em função do baixo “preço do mercado”. O homem apareceu como um animal racional que trabalha e tem sucesso. Mas esse homem se conseguiu dominar a natureza, não realizou a prometida igualdade entre os homens.

A sociedade atual não sabe como conceituar o homem, porque não realizou a igualdade “descortinada” nos séculos XVIII e XIX, embora tivesse realizado a riqueza dessa sociedade. O discurso “todos os homens são iguais” perdia e perde diariamente o sentido, hoje, como foi perdendo o sentido o discurso “todos são diferentes”, da Antigüidade Clássica e da Idade Média.

Muitas justificativas foram e estão sendo dadas para essa contradição entre riqueza social e miséria acumulada. Dentre as justificativas para essa realidade apareceram as explicações das diferenças como “ questões ligadas às raças” , como “ questões ligadas à preguiça e a indolência dos latinos”...

A pedagogia também se dispôs a justificar essas diferenças e trouxe os testes de inteligência, as demonstrações matemáticas, das

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diferenças individuais, trouxe as “doenças da vontade...” trouxe também, na atualidade, a demonstração estatística das lesões cerebrais causadas pela pobreza, pela falta de leucinas, pela falta de vitaminas. Trouxe também, com estas explicações muitos métodos para ensinar “aos diferentes”. Assim como trouxe, juntas, no mesmo pacote, as frágeis explicações para o insucesso escolar.

E é dentro da situação dessa sociedade, diante da ausência de respostas para essa realidade contraditória, que as “perplexidades” face à avaliação aparecem no universo escolar e vão acumulando-se nos escaninhos institucionais.

A Avaliação, as mudanças da sociedade e dos períodos de transição.

No apogeu da a antigüidade, a preocupação dos homens resumia-se em descrever o movimento interno de cada coisa. “Como as potências se atualizavam”, o “que era essencial em cada espécie”, o “que era acidental”, “em que se constituíam as diferenças entre as coisas” eram alguns dos problemas que os homens levantavam. O método para responder a essas questões também deveria ser cuidadosamente definido para impedir erros na leitura, na descrição ou na contemplação desse mundo. A dedução, o silogismo, o raciocínio perfeito, a argumentação sem erros na forma de apresentação de uma tese, de um assunto, eram fundamentais. E a sociedade movia-se na busca daquilo que considerava a perfeição: a arte, a ciência e a técnica do discurso perfeito.

No auge do feudalismo, a preocupação dos homens mudou. Associar o raciocínio, desenvolvido até então pelos gregos, às verdades da revelação cristã era o grande objetivo social. Razão e fé transformadas em uma unidade inseparável eram a meta da patrística e da escolástica.

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Com o esplendor da Idade Moderna, o cerne dos interesses e das aspirações sociais já havia mudado radicalmente. Agora o desejo era o de destruir o raciocínio dedutivo, a argumentação via silogismo, e encontrar um outro método de reflexão para acelerar o desenvolvimento dos homens no mundo dos homens. Apologiza-se, nesse momento, o método experimental. Valoriza-se a observação, a testagem, as hipóteses. Encaminham-se esforços para descobrir as leis da natureza relegando-se a plano secundário as discussões sobre as leis divinas. Glorifica-se a natureza e estabelece-se a necessidade de investigá-la para “domá-la” e “pô-la” a serviço do homem.

No auge da sociedade contemporânea, o homem se encontra em um impasse. Sabe raciocinar de forma dedutiva e de forma indutiva. Controlou a natureza e dominou a produção. Sabe também, de forma mais ou menos clara; que os benefícios trazidos pela ciência e pelo trabalho são de uso de uma pequena porção de indivíduos. E, diante da realidade presente, não consegue nem apresentar problemas, nem encaminhar um novo método de análise da realidade e, tampouco, tem coragem de apresentar novas aspirações sociais. E é nesse contexto que a escola se insere com o drama de ter que escolher propósitos, currículos, conteúdos e avaliações adequadas.

Muito já se disse quer a escola reflete a realidade que a circunda. Se a sociedade não tem novos objetivos para a época pela qual passa, a escola também não os terá. Se a sociedade não circunscreve, não delimita, não estabelece os problemas que são seus, a escola também não os levantará. A escola de fato sempre refletiu o social. É preciso que aqui se registre, que é dentro de cada crise da sociedade que emergem as formas novas de viver, de trabalhar, de ver o mundo, de ver os homens.

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A crise, a confusão, a angústia vão tornando-se tão intensas no concreto, no cotidiano, que o embrião de uma nova postura começa a exigir de todos os indivíduos da sociedade novo posicionamento. Tal como as mudanças históricas, em períodos anteriores, emergiram lentamente, e com muito sofrimento, na passagem de um estágio para o outro, isso ocorre na nossa atualidade. Os momentos históricos de transição, de mudanças de um período para outro, são lentos e não apresentam, no interior do processo de passagem de uma idade para outra, os indicadores de uma nova era com a clareza que todos gostariam de ter. Os momentos de transição são confusos. E são mais confusos à medida que o homem neles deixar de pensar, tentando, como “criança”, afastar-se desses problemas.

A fuga de identificação do reconhecimento dos problemas de hoje, como já se disse, se dá no seio da sociedade e da escola. Da mesma forma, o início de reflexões, para o enfrentamento dessa realidade contraditória, também se verifica hoje em nossas escolas. Tudo de uma maneira muito solta, muito desarticulada, muito confusa, como cabe ser qualquer processo de transição.

No bojo da fuga e da procura dos problemas reais da atualidade, no interior do pessimismo e do otimismo sobre a definição de propósitos possíveis para a sociedade da época, é que passam, pelos professores, as preocupações com os propósitos da escola, com o conteúdo a ser trabalhado nas escolas e com uma avaliação que lhe corresponda.

O conteúdo das preocupações sociais sempre se expressou dentro da escola. As indagações que os homens se faziam e (se fazem) sempre aparecem na instituição educativa. Na Grécia, a procura pelo método lógico, pelo método considerado ideal para a descrição do mundo, perpassou em todos os trabalhos das academias

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da época. Na Idade Média, o mesmo ocorreu só que, naquele momento, associava-se a necessidade de dominar esse método ao desejo de submetê-lo à Revelação Divina. Na Idade Moderna, o objetivo de conhecer e dominar a natureza transparecia até na literatura, nas artes, na pintura, etc. Método novo e conteúdo novo surgiram lentamente na vida institucional. No Brasil, as novas idéias da Idade Moderna começam a ser divulgadas a partir de, mais ou menos, 1800, no Seminário de Olinda com o Bispo Azeredo Coutinho. Segundo Coutinho, o conhecimento deveria ser retirado da natureza, das leis da natureza, e não dos livros ou da cabeça dos sábios. Segundo ele, esse novo tipo de estudo serviria para conhecer realmente o mundo e obter maior eficiência na sua exploração, embora não abrisse mão dos ensinamentos religiosos, como meio auxiliar na promoção dos homens. Os cursos, a partir dessa data começam, gradativamente, a incluir nos seus currículos as disciplinas de Física Experimental, de Geometria, de Álgebra, de Aritimética, etc. Os Seminários, como outra qualquer instituição escolar, deveriam ter, como propósito, estudos para a modernização econômica através de conhecimentos e prática úteis à agricultura, à mineração.

Quase duzentos anos após, o Brasil, vivendo um tempo que se aproxima do ano 2.000, tem à sua volta um quadro econômico-político-social muito diferente daquele vivido por Azeredo Coutinho. A Independência do Brasil, foi feita; estabeleceu-se um Império, o qual foi sucedido por uma República. Da Proclamação da República (1889) à Nova República (1985 -...) muitas diferenças se fizeram na estrutura brasileira e internacional, e muito evoluiu o Brasil. E, é dentro desse tempo novo que urge a reflexão sobre quê conteúdos, que métodos e que avaliação correspondem à época que se vive. Mas para a definição dos conteúdos, do novo método e da nova dimensão que deve assumir a avaliação, é necessário precisar

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qual é realmente o problema dos homens de hoje, qual é o problema da sociedade contemporânea. A partir da definição da problemática da sociedade contemporânea até, sim, a definição dos conteúdos a serem ministrados pela escola torna-se mais clara e possível de ser bem encaminhada pela instituição que avança junto com a humanidade.

Pela superprodução de alimentos e de mercadorias no mundo de hoje pode-se afirmar que o problema desta sociedade não mais reside no domínio da natureza, para produzir a abundância. Parece, sim, que o problema desta sociedade a ser resolvido consiste naquele que, embora sendo desejado pela Idade Moderna, não foi consumado. Ou seja, o problema atual residiria na questão da igualdade dos homens, pois o trabalho, já realizado, criou as condições necessárias para uma vida sem aflições na área da subsistência. O problema de hoje é, sim, o problema de ontem que não foi equacionado: a igualdade humana dentro de uma sociedade de abundância.

A aspiração, hoje, de igualdade entre os homens não tem o mesmo significado de outras eras. Se, em épocas anteriores, a abundância não existia, hoje, a sociedade sabe que a produção, que a técnica, foi além das expectativas do século passado. O problema deste momento é o próprio homem dentro da sociedade. Não é o método de pensar dedutivo, não é a associação entre fé e razão, não é técnica, mas, sim, o homem na sociedade - o conteúdo central do questionamento do nosso século.

Ao estabelecer a questão central da humanidade, da sociedade, toda uma escola deve repensar seus propósitos, seus objetivos, seus trabalhos pedagógicos, seu currículo. A escola, de fato, só passa a fazer sua história, a ter personalidade social, se consegue ajudar a esclarecer os contornos desse problema. A descoberta do homem, a definição do homem, a explicação do novo homem, que não é mais

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apenas um animal racional, religioso, trabalhador e técnico, pode e deve ser construída também dentro das escolas.

A construção dessa nova etapa, tal como as suas antecessoras, reflete todo um trabalho, toda uma angústia, toda uma incerteza própria a uma fase de transição ou de descobertas. As descobertas novas vão defrontar-se com os velhos hábitos, com os costumes, com as tradições...A desordem parecerá tomar o lugar de princípios já estabelecidos, tal como ocorreu no passado. Mas mais do que nunca, o homem tem certeza de que o que lhe é exigido pela sociedade atual não está além de suas possibilidades, como também não estivera, além de suas possibilidades o outro desafio, dos séculos anteriores.

O homem, de fato, sempre foi o objeto da escola, mas, recordando, o homem que foi objeto das escolas anteriores, constituía-se: No homem que deve pensar bem; No homem religioso que deve relacionar-se bem com Deus; No homem trabalhador que deve relacionar-se bem com o mundo da

produção e da técnica;Hoje, parece que o homem deve ser pensado através das

relações que o homem mantém com os outros homens na sociedade.A escola não deve esperar que esse parâmetro novo seja

operacionalizado pelas instituições governamentais. Essa forma de viver as coisas é a mesma da "moça que se põe à janela para ver a banda passar...”

A construção da sociedade é feita por todos os homens e não pelos poderes públicos. Esperar por normas, diretrizes, pareceres, de como deve ser pensado e encaminhado este novo homem da sociedade e na escola é postura de quem não sabe como se constitui a história, é postura de quem não quer que a sociedade se transforme.

A escola não pode esperar por Reformas Legais de ensino para enfrentar a realidade que lhe afoga. Além do mais, a atitude de esperar

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"por decretos" para que propósitos e atividades sejam delineadas e iniciadas reflete o descompromisso de muitos e a responsabilização de poucos com aquilo que deveria ser transformado. A escola tem uma vida interior que, sem ser alterada por códigos legislativos, pode trabalhar com o homem em nova dimensão, bastando para isso que seus membros se disponham a estabelecer um novo projeto de reflexão e de ação.

Não importa se o currículo é de Ensino Fundamental ou Médio. O que importa é a história do homem, o homem como principal personagem do mundo em suas relações sociais pode ser vista em qualquer disciplina: Português, Literatura, História (do Brasil ou Geral), Geografia, Ciências, Física, Química, Educação Física, dentre outras, contém subsídios (para a busca de um novo homem) que ainda não foram explorados.

Junto à velha concepção de homem que se mantém nas escolas, outro condicionamento determina o imobilismo da atualidade: a falta de estudos e de aprofundamento de todos, e de cada um, nas questões relativas à humanidade, à sociedade. Repensar a sociedade exige que, no mínimo se tenha conhecimento sobre ela.

Quais os conhecimentos que seriam necessários? Todos aqueles que desvendassem o funcionamento, a organização, a vida econômica, a vida política, a vida cultural dos homens em uma sociedade, no seu conjunto, na totalidade de suas relações. Os dados relativos a esses conhecimentos já existem, o que falta é uma nova postura metodológica para que as relações entre os dados possam ser feitos.

Os dados existentes hoje são vistos, expostos e trabalhados de uma forma isolada. Eles não servem para o estabelecimento de relações, Ministra-se o português sem conhecimento de literatura, ensina-se literatura sem o conhecimento de história, leciona-se história sem informações sobre economia, etc, etc,...Ministra-se didática sem os conhecimentos dos métodos que se alteraram com as transformações

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sociais. Leciona-se psicologia apologizando o indivíduo e as diferenças individuais, quando a desigualdade não é desejada. Afirma-se que a educação física é uma atividade socializante e valoriza-se o atletismo. Ora, todas essas contradições têm que passar pelo crivo da crítica construtiva para um novo redimensionamento dos propósitos e as práticas pedagógicas. E esses novos redimensionamentos só virão como conseqüência de uma nova maneira de se ler, de uma nova maneira de se decodificar os dados já existentes.

A avaliação no processo de ensino-aprendizagem tem um sentido crítico e não pode ser utilizada como instrumento de exclusão dos alunos, portanto não se pode deixar para avaliar apenas ao final de determinado processo. A avaliação deve possibilitar ao professor detectar as dificuldades dos alunos, bem como os fatores, que determinam tais dificuldades, para que o mesmo possa mudar sua metodologia e obter o êxito do ensino e aprendizagem.

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6. MARCO OPERACIONAL

A educação conforme disposto na LDB, artigo 1º, caracteriza-se como um processo de construção contínuo, começando no seio da família e prosseguindo nos demais segmentos da sociedade. Para tanto o coletivo da escola propõe metas de trabalho voltadas para a continuidade e complementaridade da Educação Básica, superando assim a fragmentação do ensino, e garantindo a formação básica do educando.

METAS A SEREM ATINGIDAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; Promover a compreensão do ambiente natural e social, do

sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

Saber posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos, e de tomar decisões coletivas;

Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais

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Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;

Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;

Saber utilizar as diferentes linguagens verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal , como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;

Saber questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

Saber posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais relacionando os conhecimentos teóricos com a compreensão das relações de trabalho.

As metas mencionadas relacionam-se ao ponto fundamental que se pretende concretizar nessa proposta que é o compromisso com a construção da cidadania, utilizando-se uma hora-atividade semanal de cada disciplina.

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Utilizando-se uma hora-atividade semanal de cada disciplina, pretende-se realizar um trabalho de acompanhamento em relação ao desenvolvimento do Plano de Trabalho Docente e do aproveitamento escolar do aluno.

Sabe-se que esse caminho é longo e árduo. A cidadania é construída no processo, na conquista do dia-a-dia e tem-se como pilar a educação básica de qualidade. A educação passa a constituir um processo contínuo de desenvolvimento e uma preparação constante para resolução de problemas que se apresentam cotidianamente ao indivíduo.

Propõem-se uma educação comprometida com a cidadania, tendo como eixos norteadores os princípios de direitos e liberdades fundamentais do homem e a observância desses direitos garantidos, conforme o art. XXVI da Declaração Universal dos Direitos Humanos onde diz que "todo homem tem o direito à instrução gratuita pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais".

Isso implica uma prática pedagógica constituída de princípios democráticos, e é com base nesses princípios que se pretende uma atuação com respeito a:

dignidade da pessoa humana; igualdade de direitos; participação; co-responsabilidade pela vida social.

Para garantir o que determina a LDB, no art. 3, incisos I e II, precisa-se resgatar a subjetividade inter-relacionada com a dimensão social do ser humano, onde a produção e comunicação do conhecimento ocorram através de práticas participativas e criativas, como desenvolvimento de projetos. Os objetivos educacionais aqui mencionadas buscam apontar caminhos para que o aluno possa ser sujeito de sua

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própria formação, em um complexo interativo com a sociedade, corpo docente, outros alunos e conhecimento.

Para que os objetivos educacionais sejam atingidos faz-se necessário um trabalho coletivo da comunidade escolar voltado para a formação de cidadania, com ações educativas, visando aquisição de responsabilidade.

6.2. ENSINO FUNDAMENTAL

6.2.1. INTRODUÇÃONão é possível conceber uma proposta curricular sem que se

tenha clareza em nossas intenções. Isso implica compreender e apropriar-se dos conceitos e procedimentos do conhecimento científico e tecnológico, entendê-los de maneira a propiciar o desenvolvimento de indivíduos autônomos, capazes de compreender o mundo e reconhecer seus direitos e deveres como cidadão.

A construção da cidadania ganha ênfase no cenário da pós-modernidade, os horizontes se ampliam, as possibilidades humanas se multiplicam e, cada vez mais, as mudanças se processam com maior rapidez, o que nos obriga a rever a produção e apropriação do conhecimento.

A função principal da escola é preparar cada aluno, já na fase inicial de escolaridade para uma participação ativa e responsável na comunidade da qual faz parte. O que se pretende é abordar os conteúdos tradicionais, historicamente acumulada pela humanidade, de forma multidisciplinar e contextualizada. O processo de planejamento curricular, bem como o seu encaminhamento metodológico, não podem ser encarados como uma técnica burocrática desvinculada da competência prática e do compromisso profissional e político dos educadores envolvidos. A intenção é desenvolver um trabalho compartilhado,

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problematizado e discutido pelos professores e alunos onde os objetivos se tornem os mesmos para educador e educando. Cabe à escola ensinar ao aluno como absorver as informações recebidas, tornando-as algo que se processa, que se articula com outras informações, que lhe sirvam de ferramentas pra a compreensão crítica da realidade social.

O modelo de educação que valoriza apenas a transmissão do conhecimento e as respostas repetitivas estereotipadas e anticriativas está ultrapassada; à escola cabe realizar uma formação através de um processo de ensino voltado para o exercício da cidadania, o que significa uma prática pedagógica coerente com seu projeto educativo, que contribua para a compreensão da sociedade e da cultura em que se vive, e da realidade mais ampla.

6.2.2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAA Proposta Curricular pretende consolidar o que o Parecer

04/98 CEB coloca, a conquista da cidadania plena, fruto de direitos e deveres reconhecidos na Constituição Federal. Desta forma, cabe aos envolvidos na elaboração da referida proposta, equipe pedagógica, direção e docentes, assumirem o compromisso de forma integrada e executarem uma política educacional coerente com a filosofia da escola. Tal compromisso pressupõe as ações pedagógicas fundamentadas nos princípios instituídos na Lei de Diretrizes e Bases e das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental:

Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum;

Princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;

Princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.

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É imprescindível que o educador tenha bem claro que tipo de cidadão deseja formar, o que quer ensinar e onde quer chegar. A sociedade com a qual sonhamos depende da ação pedagógica que fazemos. As crianças ingressam no ensino fundamental em “bando”, tímidos, cheios de expectativas, com culturas diferentes, com talentos diferentes, e aos poucos vão se misturando e crescendo, num processo de integração, tomando consciência de suas responsabilidades, de convivência social, de sua importância como sujeitos históricos capazes de criar, de ser, e de ter voz e identidade. Por isso a proposta curricular deve ser elaborada considerando as variáveis sociais, políticas e culturais que interagem no momento histórico.

A demanda social atual requer criatividade e competência para dominar o instrumento sobre o qual se pretende atuar. Em detrimento da memorização, são desenvolvidas competências e habilidades para que o aluno saiba usar a ciência. É nesse contexto histórico que se pretende realizar um trabalho conjunto e obter possíveis respostas para elucidar as transformações, às vezes radicais, alterando tudo muito rapidamente, ou deixando se perder certos valores universais e essenciais ao desenvolvimento humano e à sua auto-realização.

6.2.3. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E EDUCACIONAIS Com a globalização da economia, aumentou a

competitividade, a liberdade de comércio e, conseqüentemente, o individualismo humano. Histórica e filosoficamente essa mudança na economia do sistema capitalista está associada a um conjunto de programas e políticas recomendadas pelo Banco Mundial, pelo Fundo Monetário Internacional e outras organizações financeiras. O fenômeno da globalização está na base das transformações do capitalismo. Com o avanço dos meios de transporte e das tecnologias de comunicação, o

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sistema público de educação tornou-se ultrapassado, pois estava voltado para a produção de sujeitos disciplinados para uma força de trabalho bem treinada. Hoje, com a transformação tecnológica, o mercado de trabalho exige outro perfil de profissional, que deve ser criativo, saber trabalhar em equipe e ter a competência de aprender a aprender.

Não é possível fazer uma reflexão sobre educação sem refletir sobre o que pretendemos na transformação da sociedade. De acordo com o Parecer 04/98 CEB, a educação deve atuar decisivamente no processo de construção da cidadania, tendo como meta o ideal de uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos, baseada nos princípios democráticos. Ser cidadão significa ter um lugar no mundo, conquistado e reconhecido na relação entre indivíduos, é garantir o direito a ter direitos.

O Ensino Fundamental, de acordo com o art. 32, LDB, visa à formação básica do cidadão, mediante:

desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos, o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

a compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

desenvolvimento da capacidade de aprendizagem fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância, situados no horizonte da igualdade.É fundamental compreendermos que todo o desenvolvimento

de capacidades do ser humano seja a de criação e produção, seja a do instrumento de trabalho, seja a da linguagem e escrita e do cálculo, nasceram de uma necessidade social e histórica e o momento atual requer o aprender a aprender, para que o indivíduo saiba utilizar o grande número de informações recebidas. Sabemos que não existe uma receita para desenvolver no indivíduo as competências necessárias à compreensão do sistema político, da tecnologia e dos valores em que se

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fundamenta a sociedade. De acordo com a Deliberação 014/99, "respostas prontas não existem para desencadear um processo de mudança nos termos em que ela deve ser concebida. Mesmo porque a mudança somente ocorre como produto das consciências que foram despertadas e da vontade das pessoas em encontrar melhores caminhos para o que estão realizando". Em educação vai depender de uma proposta pedagógica voltada à construção do conhecimento interdisciplinar e globalizado, construído pelo coletivo da escola. Quanto aos conteúdos curriculares, esses devem servir de instrumentos necessários para que o educando atinja os objetivos desejados. Precisamos utilizar metodologias coerentes com os princípios da interdisciplinaridade, incluindo os temas transversais, de acordo com a realidade da nossa escola. Isso pressupõe uma avaliação durante o processo de aprendizagem. A ação avaliativa deve desencadear uma reflexão da prática pedagógica para que se torne um dos meios de aperfeiçoamento da democracia em favor do ensino de qualidade.

6.2.4. ÁREAS DO CONHECIMENTO

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICAA formação básica do cidadão implica reconhecer a

complexidade que envolve a problemática social, cultural e étnica. Essa consciência já chegou à escola e os educadores estão empenhados em desenvolver uma prática para trabalhar com o aluno não só a busca e o acesso à informação a seus direitos e deveres, como o seu exercício, através do aprender a pensar, e o construir o conhecimento coletivamente, uma vez que conhecimento e realidade são construídos e transformados coletivamente. As áreas do conhecimento constituem importantes marcos estruturados, voltados à interação entre a educação fundamental e a vida cidadã.

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As áreas do conhecimento são: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna (Inglês), Educação Artística, Educação Física, História, Geografia, Matemática, Ciências e Ensino Religioso.

A construção de relações de autonomia, de criação, de reflexão e análise crítica da sociedade, acontece quando o educando passa a entender o processo de socialização e de cidadania, e tiver a consciência de que ele é parte desse processo, reconhecendo-se como sujeito de direitos incondicionais. A compreensão da realidade sob uma óptica globalizadora se dá pela integração de conhecimentos produzidos nos vários campos de estudo. A transversalidade e a interdisciplinaridade contribuem para a constituição de identidades afirmativas e responsáveis em relação a si próprios e a comunidade. A transversalidade é elemento fundamental para a contextualização dando significado aos demais objetos do conhecimento, para a formação integral do aluno.

Os temas propostos são: Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo. Experiências pedagógicas têm apontado para a necessidade de que tais temas sejam trabalhados de forma integrada e sistemática, permeando as outras disciplinas, a fim de possibilitar ao aluno a articulação e compreensão dos conteúdos convencionais tornando-os significativos na sua prática social.

A metodologia a que se propõe é a de participação dos professores de forma sistematizada e planejada, possibilitando ao aluno aprender a formular questões a respeito da realidade, compreender a função da ética nas relações humanas, favorecendo a construção de um saber consciente e globalizador. De acordo com Lück (1994, p.68) o conhecimento globalizador não apenas vai de um conhecimento a outro, fazendo com que ambos vão-se modificando gradativamente por essa circularidade, deixando o indivíduo cognoscente inatingido. O indivíduo entra, necessariamente, no circuito, de modo que ele pense sobre seu modo de pensar os conhecimentos, estabelecendo o sentido de integração

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consigo mesmo e dele para com a realidade, constituindo-se, esse processo, em vista disso, numa verdadeira ciranda de conscientização".

Nesse contexto a avaliação deve entender o sujeito como único e as suas diferenças individuais devem ser compreendidas como tal e não como deficiências. Os critérios de avaliação explicitam as expectativas de aprendizagem, considerando os objetivos e conteúdos propostos, tendo em vista a busca da melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem.

De acordo com o Parecer 04/98 CEB, a proposta de avaliação deve propiciar uma correlação direta entre a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada garantindo a qualidade da aprendizagem e a verificação externa do desempenho, pela qualidade do trabalho de alunos e professores.

A proposta curricular do Ensino Fundamental pretende garantir o que determina a LDB: igualdade de acesso e permanência com êxito na escola. No art. 26 LDB, entende-se que a educação de qualidade para todos dependerá de um trabalho em clima de cooperação, que vise a um Paradigma Curricular articulado com aspectos sociais e legitimado na Base Nacional Comum, utilizando-se a Parte Diversificada para o enriquecimento curricular de forma a serem respeitadas as diversidades culturais, religiosas e étnicas.

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6.2.5. MATRIZ CURRICULAR

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6.3. ENSINO MÉDIO

6.3.1. INTRODUÇÃOAs exigências contemporâneas da sociedade e os

conseqüentes problemas refletidos no interior da escola motivaram os agentes da educação a apontarem novos caminhos que permitam, através de nova postura do ensino médio, solucionar situações que até então pareciam irreversíveis. E, pela experiência diária, sentiu-se a necessidade de buscar novas abordagens e metodologias para inserção de nossos jovens na sociedade moderna.

Pensar um novo currículo significa desenvolver competências relacionadas a consciência crítica e autonomia de pensamento.

A presente proposta curricular é orientada pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional 9394/96.

De acordo com o art. 35 da LDB, pretende-se, entre outros princípios, o "aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico". Não há forma mais adequada e efetiva de conduzir uma proposta educativa do que a democrática, do que o diálogo aberto e respeito ao educando como um todo.

Conforme coloca SCHLOGL(2000,p.35), "Hoje é preciso que a Educação leve em consideração que cada indivíduo é um organismo vivo, inteiro, diverso e particular, que precisa ser educado não para repetir fórmulas, mas para ser cada vez mais sensível".

Cada etapa da educação se integra ao todo e é com essa visão holística que se pretende consolidar a presente proposta.

O momento histórico por que passa a sociedade brasileira, o avanço do mundo moderno com as inovações tecnológicas, a globalização, enfim, com a rápida evolução, os interesses voltam-se à qualidade total, para realização de conquistas e inserção cada vez maior do cidadão nesse

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processo. Para isso, não são suficientes máquinas, por mais modernas que sejam, temos que formar cidadãos modernos e buscar a qualidade humana total, cujo resultado é um cidadão crítico, consciente e com sua cidadania resgatada.

O Ensino Médio passa a exercer um papel importante na vida do jovem, pois não é apenas uma passagem para o ensino superior, ele precisa preparar esse jovem para as novas exigências da sociedade, deve propiciar um fechamento com uma visão global, agregando as áreas do conhecimento.

O perfil do Ensino Médio hoje deve ser claro, com uma formação geral, com respeito à diversidade dos alunos com a atenção personalizada, uma das tendências pedagógicas da atualidade, sem perder de vista o coletivo e o aspecto político, requisitos necessários ao exercício da cidadania.

É indispensável que, ao final do período, o aluno disponha de instrumentos para atuar na área de tecnologia.

O nosso grande desafio é incorporar as transformações do Ensino Médio aos padrões de qualidade, reconhecendo-o como parte integrante da educação básica e tendo como princípio organizador do currículo o trabalho, uma vez que a lei reconhece que nas sociedades contemporâneas todos os cidadãos devem receber uma educação que garanta a “preparação geral para o trabalho” (LDB, art. 36, parágrafo 4.º). É importante salientar que uma escola de qualidade requer a preocupação dos envolvidos em considerar o aluno o sujeito social que ele é, e com direitos de apropriar-se dos conhecimentos humanos e técnicos historicamente produzidos, na perspectiva de que esse saber contribua para o desenvolvimento de suas competências necessárias à compreensão de um mundo em constante mutação.

Segundo a lógica da LDB, o Ensino Médio, compreendido como educação geral e preparação básica para o trabalho e a cidadania,

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significa não se prender a conteúdos específicos e tradicionais de exames de vestibular e de forma fragmentada e estanque. Os conteúdos deverão ser organizados de forma significativa que desenvolva no aluno o aprimoramento humano e a capacidade de aprender a aprender, incluindo o desenvolvimento da autonomia intelectual.

6.3.2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAA proposta curricular aqui sistematizada é resultado de longos

estudos e reflexões, debates e discussões a respeito da organização pedagógica e curricular que se pretende desenvolver neste estabelecimento de ensino, em atendimento ao que manda a lei. Visando a assegurar os contextos apresentados pelo Parecer 15/98 – CNE/CEB, “o Ensino Médio passa, pois, a integrar a etapa do processo educacional que a nação considera básica para o exercício da cidadania, base para o acesso às atividades produtivas, inclusive para o prosseguimento nos níveis mais elevados e complexos de educação, e para o desenvolvimento pessoal.” A nossa responsabilidade essencial de educação consiste em, além de orientar o ensino sistemático, ajudar o educando a desenvolver o seu potencial e tornar-se um ser humano capaz e que, mesmo com inexperiência e imaturidade, consiga utilizar o instrumental metodológico-técnico com prudência e sabedoria. A ênfase excessiva nos procedimentos metodológicos e na tecnologia pode determinar um obstáculo ao êxito, quando se trata da arte de facilitar o desenvolvimento pessoal (CREMA, 1991). Todo método e técnica surgiram da mente humana em momentos de compreensão. Quando há conhecimento interiorizado, surge uma nova idéia e o “novo” acontece. O saber gera múltiplos caminhos, enquanto o seguir automaticamente um caminho não cria nada. Existe uma diferença entre enfrentar o novo e defrontar-se com o novo. Enfrentar é conhecer, fazer parte dele. Defrontar-se é entrar em conflito consigo mesmo; por falta de conhecimento e compreensão perde-se sem saber que caminho

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seguir. Em vez de se fazer uso da tecnologia, passa-se a ser usado por ela. Morre a criatividade, vegeta o ser. O que vem a confirmar o que diz CREMA (1991):

“A vida da maioria das pessoas é regida por Técnicos que assumiram a função dos antigos sacerdotes. Infelizmente, perdeu-se a nobre noção contida na raiz da palavra Tecnologia: TECHNOLOGOS, que significa a arte dirigida por LOGOS, pela sabedoria, pelo sentido. E já sabemos, por duras, sofridas e recentes lições, do imenso perigo constituído pelas aplicações tecnológicas dissociadas de um Espírito e de uma ética humana”.

A “Declaração de Vancouver para a sobrevivência do século XXI” é um contundente documento, assinado por conhecidas autoridades, sob a égide da UNESCO (1989), conclamando para a premente tarefa de responder inteligentemente à ameaça de colapso do equilíbrio entre a humanidade e a vida planetária.

A tarefa da educação não deve ser privilégio de alguns, mas um dever de todos, educadores, pais, governo e estado. Na realidade, há um longo caminho pela frente para se criar uma verdadeira educação. Repensar a educação consciente e urgentemente implica uma nova proposta curricular, para que não assistamos ao esfacelar total de um mundo em rápidas mudanças, pois a educação do século XXI ou será de consciência da totalidade ou não será. A UNESCO, no relatório da Reunião Internacional sobre Educação para o próximo século, apresenta as quatro grandes necessidades da educação para a vida: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. A educação, portanto, não pode ser fragmentada, dissociada da totalidade existencial do educando. É preciso partir da sua realidade e do seu contexto social.

A realidade é um campo experimental com o qual o educando entra em contato, transformando-a e sendo por ela transformado, tornando-se um agente de mudanças. É a relação do homem com a

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realidade que o faz atribuir sentido a tudo isso e proporciona o seu crescimento humano. Esse crescimento pessoal só acontece quando o indivíduo incorpora a aprendizagem, a tomada de consciência e, conseqüentemente, o reconhecimento de que ele é parte de um mesmo processo que define o universo. Para confirmar isso, o jornal do MEC (out. 1999) coloca que “para formar esse cidadão capaz de perceber o mundo e atuar sobre ele a partir da sua comunidade, o novo currículo deverá estar estruturado sobre os eixos da interdisciplinaridade e da contextualização. Esse aluno que estará na vanguarda não será nunca um espectador, um acumulador de conhecimentos, mas um agente transformador de si mesmo e do mundo”.

Para que a aprendizagem se torne atraente e significativa, deve-se colocar o aluno na situação de pensar e agir, estabelecendo-se uma relação do novo com seus conhecimentos prévios, elevando assim a capacidade de pesquisa e o acesso a informações.

Essa mudança de paradigmas na produção do conhecimento, numa velocidade nunca antes experimentada, está propiciando o acesso a informações potencializadoras do desenvolvimento humano.

É responsabilidade da escola, através do seu processo educativo, a organização pedagógica e curricular e, em atendimento à Resolução CEB n.º 3/98, o vínculo da educação com o mundo do trabalho e com a prática social, consolidando a preparação básica para o trabalho e o exercício da cidadania.

A escola, na sua política educacional, possui fundamentos orientados pela nova LDB, que pretende conciliar humanismo, tecnologia, conhecimento dos princípios científicos e aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. O projeto de Ensino Médio vai além de um conjunto de regras a serem seguidas, exigem diálogo, busca de um consenso sobre os valores, atitudes, padrões de conduta e

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diretrizes pedagógicas. A ação pedagógica do dia-a-dia escolar deverá seguir a mesma linha do projeto político-pedagógico, e os procedimentos de avaliação deverão estar coerentes com os princípios estéticos, políticos e éticos do ensino médio.

A integração entre conhecimentos transforma-se em aprendizagem significativa na medida em que os conteúdos forem relacionados aos assuntos ou problemas do cotidiano do aluno. Não se pode apenas seguir um modismo, deve-se entender a interdisciplinaridade como um movimento que envolve outras disciplinas continuamente, conforme a necessidade do momento, do assunto e da realidade dos envolvidos no processo. De acordo com LÜCK (1994:79), “entende-se todo esforço orientado por uma intenção de construção da interdisciplinaridade, como parte de um processo contínuo, caracterizado por estágios sucessivos de significação cada vez mais ampla, como uma verdadeira práxis, que vai alargando o entendimento dos professores envolvidos, ao mesmo tempo em que vai transformando a realidade pedagógica”.

Nessa abordagem, percebe-se que não há possibilidade de se trabalhar interdisciplinaridade dissociada de contextualização. Contextualizar significa assumir que todo conhecimento envolve uma relação entre sujeito e objeto. “O Princípio da Contextualização ressalta a importância da relação entre a teoria e a prática, para que o conhecimento possa adquirir significado para o aluno, permitindo que o mesmo seja aplicado às experiências do seu cotidiano, quer seja do trabalho ou do exercício da cidadania” (Instrução n.º 01/98).

Num momento histórico em que a quantidade de informações produzida diariamente supera a que pode ser absorvida pelo homem durante toda sua vida, não basta que o aluno simplesmente tenha acesso a essas informações, é preciso que ele saiba utilizá-las para construir o seu conhecimento a partir da sua interação com as informações e da recriação de suas idéias, resolvendo os problemas, tomando decisões

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pelas potencialidades que encontra em si, nos outros e no mundo. A contextualização dos conteúdos aprendidos pode ser um recurso para que o aluno utilize a teoria na prática.

De acordo com o Parecer 15/98, “conhecimentos e competências constituídos de forma contextualizados constituem educação básica, são necessários para a continuidade de estudos acadêmicos e aproveitáveis em programas de preparação profissional seqüenciais ou concomitantes com o ensino médio, sejam eles cursos formais, seja a capacitação em serviço”. Dessa forma, a aprendizagem e os conhecimentos adquiridos pelo aluno estão diretamente relacionados às finalidades dessa etapa do ensino, que é a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos, a Educação Continuada.

6.3.3. ESTRUTURA DO CURSO

A proposição de organização do curso de Ensino Médio do Colégio Estadual Santa Gemma Galgani tem como referência mais importante o compromisso de atender com qualidade a clientela oriunda de diversos níveis sociais e econômicos, buscando um perfil de formação do aluno mais condizente com as características da produção pós-industrial.

ENSINO MÉDIO DIURNO

Duração do Curso: 3 anos Carga Horária Total: 3000 horas/Aula Total de Horas: 2500 Módulo: 40 Implantação Simultânea: a partir de 2003

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ENSINO MÉDIO NOTURNO

Duração do Curso: 3 anos Carga Horária Total: 3000 horas/Aula Total de Horas: 2400 Módulo: 40 Implantação Simultânea: a partir de 2003

BASE NACIONAL COMUMA educação é elemento fundamental no processo de resgate

da liberdade do cidadão.É no contexto da Educação Básica que a Lei 9394/96

determina a construção dos currículos, no Ensino Fundamental e Médio, “com uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela” (Lei 9394/96, art. 26).

A base nacional comum propicia ao aluno o prosseguimento dos estudos em qualquer estado ou região do Brasil, sem o risco de deixar de aprender uma dessas disciplinas básicas.

PARTE DIVERSIFICADAEstamos vivendo o período de pós-modernidade, e o novo

paradigma emana da compreensão de que, o conhecimento é o instrumento principal para o desenvolvimento humano, necessário ao

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exercício da cidadania e sua inserção no processo produtivo do sistema econômico.

A proposta curricular, na parte diversificada deverá incorporar como um dos seus eixos, as tendências apontadas para o século XXI. Destina-se a atender as exigências e características regionais e locais da clientela à qual se destina ( ou se deseja atingir), complementa a base nacional comum com o objetivo de enriquecimento curricular em consonância com os interesses dos alunos de forma contextualizada.

Por esta razão as sugestões programáticas, aqui propostas não são acabadas e completas, caracterizam-se como um processo em permanente construção envolvendo o coletivo da escola. Neste sentido, compete à escola instrumentalizar o jovem com os códigos da dita pós-modernidade, munindo-o de uma visão totalizante de mundo, mediante a apropriação de novos saberes.

6.3.4. ÁREAS DO CONHECIMENTOA construção do novo homem no próximo milênio passa por

um gesto de coragem e determinação aos detentores dessa responsabilidade: a escola e, principalmente, os educadores, que em momentos cruciais procuram metodologias diversificadas que estimulem o raciocínio dos alunos, tendo como linha norteadora os princípios pedagógicos contidos na LDB.

Aristóteles tinha razão ao afirmar: “O homem é por natureza um animal social”. É impossível uma criança sobreviver como ser humano em completo isolamento social, e a socialização acontece através da educação. É pela aprendizagem que o indivíduo desenvolve sua personalidade de acordo com as condições em que ele vive. Os meios de comunicação de massa moldam hoje idéias e opiniões de inúmeras pessoas, daí a necessidade de se trabalhar os conteúdos curriculares de forma contextualizada e interdisciplinar, de maneira que o educando

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aprenda a aprender e a ter um posicionamento crítico, através da distribuição e da organização de disciplinas e conteúdos, contribuindo para a realização do educando na sua formação pessoal e social.

Em atendimento à LDB 9394/96 e à Instrução 01/98, privilegia-se a formação para o exercício da cidadania. Se a construção da cidadania é meta máxima da educação em seu sentido amplo, no caso do ensino médio está associada à organização das disciplinas e seus respectivos conteúdos por série, agrupadas em três grandes áreas, que serão vistas a seguir.

ÁREA DE LINGUAGEM

Composição: Língua Portuguesa e Literatura, Língua Estrangeira Moderna, Artes e Educação Física.

Fundamentação da Área

Na Área de Linguagem, consolida-se a interação social, ao mesmo tempo em que se colocam em movimento os processos internos do indivíduo, permitindo a formação de vínculos entre o conhecimento que o aluno já possui e os novos conhecimentos a serem adquiridos. Desta maneira, o homem, através da sua prática social, cria a linguagem verbal, a fala, e com a linguagem verbal é possível a sua comunicação e a transmissão do seu pensamento de forma organizada. VIGOTSKY (1995: 63) afirma que “a relação entre o pensamento e a fala passa por várias mudanças ao longo da vida do indivíduo, mas apesar de terem origens diferentes e de se desenvolverem de modo independente, graças à

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inserção da criança num grupo cultural, o pensamento e a linguagem se encontram dando origem ao modo de funcionamento psicológico mais sofisticado, tipicamente humano”, o que representa um marco no desenvolvimento do homem através da linguagem.

Nesse enfoque, a metodologia aplicada pressupõe o aluno como um sujeito ativo no seu processo de aprendizagem, que desenvolva a criticidade e a criatividade, tendo como principais recursos a interdisciplinaridade e a contextualização dos conteúdos. O professor será o mediador para possibilitar ao aluno a compreensão dos princípios das tecnologias da comunicação e da informação, fazendo a associação dos conhecimentos científicos às linguagens, possibilitando ao aluno a recriação do seu conhecimento, bem como a interação da teoria com a prática.

A avaliação será fundada nos pressupostos teóricos e filosóficos deste projeto e coerente com a metodologia. O critérios deverão ser bem definidos, e que funcionem como parâmetros para a análise dos dados observados na aprendizagem do aluno, evitando arbitrariedade por parte do avaliador. É fundamental que esses critérios fiquem bem claros, e que pais e alunos estejam de acordo com o projeto político-pedagógico da escola.

A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e, como tal, deverá ser contínua e diagnóstica. Nessa perspectiva, “a sala de aula é um lugar de encontro para as relações de aprendizagem, onde deve ser superada a fragmentação das disciplinas através de práticas que evitem a justaposição das mesmas, tornando-as interdisciplinares, englobando as diversas áreas do conhecimento” (SEED 1994: 6).

ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA 83

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Composição: Matemática, Física, Química, Biologia.

Fundamentação da Área

Nesta Área do Conhecimento é marcante a valorização da articulação interdisciplinar, destacando-se os conteúdos tecnológicos, envolvendo de forma combinada o desenvolvimento de conhecimentos práticos, contextualizados, que irão gradativamente transformando-se em conhecimentos mais amplos e abstratos que correspondam às necessidades da vida contemporânea.

Com o aprendizado e o aprofundamento dos saberes disciplinares em Biologia, em Física, em Química e em Matemática, o aluno não só deverá adquirir o conhecimento técnico, mas também desenvolver conhecimentos que possibilitem o entendimento de equipamentos e de procedimentos técnicos, a obtenção e a análise de informações para interpretar fatos naturais do cotidiano social. Considerando o momento de rápidas transformações, o jovem necessita adquirir autonomia para aprender a aprender, uma vez que o saber de futuras profissões pode ainda estar em gestação. Isso requer um aprendizado para uma maior contextualização, uma efetiva interdisciplinaridade e uma formação humana mais ampla, não só técnica, e uma maior relação entre teoria e prática no processo educativo. O que está de acordo com CAMARGO (1999, 72), “Quando se aproxima o conhecimento científico do cotidiano, a ciência deixa de ser compreendida como sendo de domínio de uns poucos iluminados. A ciência só tem sentido quando subsidia a práxis do homem e a prática, por sua vez, é mais bem compreendida, nas suas amplas possibilidades, com a explicação científica. Não há como dicotomizar teoria e prática, são processos inseparáveis”.

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A metodologia a ser adotada deverá partir de um referencial e, para tanto, considerar que vivemos num mundo em contínua transformação. Por isso, trata-se do priorizar os conteúdos criteriosamente e apresentá-los de forma contextualizada, para possibilitar ao educando uma melhor compreensão do mundo e uma formação para a cidadania mais adequada. As necessidades sociais, culturais e profissionais ganham novos contornos e, para compreensão desses mecanismos, o educador deverá, então, se preocupar com os conteúdos, materiais e procedimentos de ensino que irão, realmente, auxiliar os alunos a adquirirem as habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento gradual da compreensão, análise e avaliação das informações e conteúdos recebidos. Uma vez que, hoje, mais do que nunca, aposta-se e considera-se a capacidade de cada pessoa para a construção do conhecimento, na condição de agente, de sujeito que pensa, age, faz, reflete e recria.

O processo de avaliação deve estar comprometido em acompanhar o processo de construção do conhecimento do aluno e orientado pelas transformações sociais e pela realidade escolar. A avaliação, como parte do processo educativo, não pode ser discutida isoladamente, deverá estar ligada aos objetivos, à metodologia, aos conteúdos e às relações propostas pela escola, relacionando com o que é proposto pela Filosofia de Educação da Escola.

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS Composição: Geografia, História, Filosofia, Sociologia.

Fundamentação da ÁreaA tecnologia está presente no cotidiano do cidadão,

modificando-o ou alterando muitas vezes os hábitos de vida de cada um. 85

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Esta área de conhecimento está diretamente ligada ao homem, ao desenvolvimento da sociedade em seu processo histórico, às relações da vida humana entre o passado, o presente e objetivando a construção com perspectivas de transformações positivas para o futuro. Essa transformação acontecerá no momento em que o jovem souber aplicar as tecnologias das ciências humanas e sociais, apreendidas na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

Cabe ao educador incitar o educando a um caminho de busca contínua, condição para que as descobertas durem por toda a vida. É descobrindo-se que o aluno descobre o mundo e toma consciência de que faz parte dele como agente transformador. A L.D.B. propõe a construção de um Projeto Pedagógico que possibilite o estudo contextualizado e interdisciplinar não só nos campos de conhecimentos da área de Ciências Humanas e suas tecnologias, como também entre as demais áreas. A escola deve ser um espaço onde o conhecimento construtivo seja cultivado e onde o aluno possa encontrar meios quem o possibilitem às suas futuras realizações. Mas sobre tudo deve ser o lugar onde o educando será chamado a refletir sobre os princípios que o orientem por toda a vida. A tarefa do educador é ajudar o aluno a conhecer a si mesmo e a capacitar-se para participar na construção de um mundo melhor. Todo esse processo é vital e constitui um aprendizado onde o ser humano está inserido.

Para que a ação pedagógica contemple as necessidades atuais, implica a adoção de metodologias ousadas, adequadas à realidade da escola, fazendo dos conteúdos curriculares meios para compreensão da realidade. Os conteúdos deverão ser organizados em estudos ou áreas interdisciplinares e projetos que melhor abriguem a visão orgânica do conhecimento e o diálogo permanente com outras áreas do saber. É fundamental que se considere o homem concreto, pois o ser humano não

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é uma natureza morta vivendo na história, mas um ser histórico que se constrói no tempo e no espaço utilizando, para tanto, o diálogo.

O papel do professor é encorajar os alunos a fazerem conexões com eventos externos ao mundo da simulação, descobrindo a ligação entre a situação vivida e os conteúdos curriculares. O professor poderá utilizar métodos simples, mas que estimulem os processos de transferência, ou seja, de relativizar conteúdos e situação vivida, tais como: incentivar os alunos a dramatizarem papéis que tenham diferentes perspectivas, para verem a situação por outros pontos de vista; elaborar vocabulários incluindo palavras como objetivos, analogias, propriedades, conseqüências, e outros que os alunos possam usar em situações diversas; solicitar historietas pessoais que possam servir como analogias úteis e que ajudem os alunos a tomarem decisões.

Sistematizar uma proposta curricular significa também abordar a questão da avaliação como instrumento auxiliar de aprendizagem; a avaliação deve ter uma dimensão explicitamente prospectiva e não meramente retrospectiva ou classificatória de ações passadas.

A avaliação terá caráter diagnóstico, e não poderá ser discutida de forma isolada, uma vez que está intimamente ligada aos objetivos, à metodologia, à natureza dos conteúdos e às relações propostas pela Escola. A avaliação como processo educativo requer a participação de todos os envolvidos e propõe o aluno como sujeito do seu desenvolvimento pessoal. Não se pode construir um processo de avaliação na escola sem que o aluno interaja consciente e criticamente com o professor nessa construção. Essa dimensão participativa de construção possibilita ao professor diagnosticar as causas que interferem na aprendizagem de forma positiva ou negativa e, a partir do diagnóstico, reorientar as ações que compõem o trabalho pedagógico. Como a avaliação não é uma ação isolada, pois passa também pelo aluno e não apenas pelo julgamento sobre ele feito somente pelo professor, possibilita

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ao professor fazer uma reflexão com os alunos sobre onde houve falhas, erros, bem como fazer valer as decisões tomadas em conjunto com a turma, normas de convivência, datas de entrega de trabalhos, pesquisas, e outros. Vale dizer que a avaliação está presente em toda ação pedagógica e para que seja coerente com a proposta pedagógica as escola é importante lembrar que de nada adianta um conteúdo muito importante e adequado, mas mal trabalhado. A avaliação é um processo contínuo, cumulativo, e se faz em relação a um referencial, um padrão decorrente de valores vigentes nos diversos contextos, é um processo de integração das relações contidas no processo pedagógico.

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6.3.5. MATRIZ CURRICULAR

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6.3.6. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

A função social da escola vai além do aprendizado teórico em sala de aula, uma vez que se pretende uma formação crítica e consciente do aluno, faz-se necessário a construção do seu conhecimento de forma que o aluno o utilize na sua prática para compreensão da realidade.

Isto implica em oferecer ao aluno subsídios teóricos vinculados com a prática social, consolidando a preparação básica para o trabalho e possibilitando-o a analisar as relações de produção e de dominação.

O estágio não obrigatório deverá servir para que o aluno atue no mundo do trabalho de forma autônoma, consciente e crítica. Desta forma será desenvolvida uma importante relação entre o currículo pedagógico e a prática.

Conforme a Lei nº 11.788/2008 a instituição contratante é responsável em:

I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando zelando por seu cumprimento;

II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10(dez) estagiários simultaneamente;

IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;

V - por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

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VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;

VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6(seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatório ao estagiário.

Cabe a Instituição de Ensino: I – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não

superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;II – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso,

reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

III – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;

IV – comunicar á parte concedente do estágio, no inicio do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

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7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Na medida em que se propõem ações democráticas no processo pedagógico, para o bom desempenho educativo, necessita-se de uma avaliação participativa voltada a compreensão da realidade que venha proporcionar o avanço da qualidade do ensino.

Nesse sentido a contribuição de cada um é fundamental nessa caminhada. O desafio é o de envolver todos os segmentos da escola numa ação participativa no processo de avaliação do rendimento escolar, através de um Conselho de Classe que conte também com a participação dos alunos. Primeiramente os professores preenchem uma ficha de pré-conselho ao término de cada bimestre, cujos dados são sistematizados em relatórios por turmas. Num segundo momento tais dados são analisados em reunião com a participação de todos os professores, a fim de discutir alternativas que venham a solucionar os problemas apresentados. Em seguida, a Equipe Pedagógica, juntamente com os professores conselheiros de turma, realizam um conselho de classe com todos os alunos de cada turma, cujo objetivo é a auto avaliação e proposição de sujestões que levem a mudanças de posturas frente as dificuldades encontradas. Paralelamente a este processo os pais são envolvidos na medida em que são convidados a conversar com os professores em reuniões de interação: família x escola.

Buscando complementar as informações fornecidas pelos segmentos que participam do processo avaliativo, otimiza-se os momentos de hora-atividade dos professores, para reflexão e transformações necessárias a construção de uma educação de qualidade, por meio de estudos que darão suporte as mudanças que se fazem urgentes.

O desenvolvimento de projetos é uma prática constante que se aplica nas diferentes áreas do conhecimento, enriquecendo os currículos

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através de temas de relevância social e de interesse real, operando como um processo de construção coletiva, de modo a criar experiências estimulantes e mobilizadoras que oportunizem a comunidade escolar, o aprendizado e a promoção humana.

Atualmente estão em andamento no Colégio Estadual Santa Gemma Galgani os Projetos: Agenda 21, Projeto não Violência, Revitalização do Rio Belém em parceria com os Amigos do Parque São Lourenço.

Todo esforço de melhoria de qualidade de ensino compreende a participação e responsabilidade de todos, na definição de prioridades de ação. Nesse sentido o Conselho Escolar e a APMF tem papel fundamental enquanto responsáveis pela proposição, implementação e fiscalização das ações desenvolvidas pela escola, enquanto Gestão Democrática.

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8. CONCLUSÃO

A pretensão de um projeto político pedagógico é poder analisar o que está sendo realizado no dia-a-dia escolar, selecionar ações produtivas e projetar mudanças necessárias, modificando-as com um sentido definido e explícito, sobre o quê e porquê se pretende inovar. Isso implica o envolvimento de toda a comunidade escolar, com estudos, reflexões e ações.

A co-responsabilidade assumida pelos agentes deste processo é fator decisivo para o êxito dos trabalhos, bem como a realização desses trabalhos, que irá resultar em uma educação para a cidadania e para o respeito dos direitos sociais e humanos.

Nossa proposta de ação está pautada nos princípios de respeito, liberdade, autonomia, flexibilidade e democracia. Somos poucos, mas fazemos parte da história que constitui o universo.

Há uma premissa muito importante norteando este trabalho, que é, antes de tudo, fazer com que o educando descubra seus valores através de suas próprias reflexões. Pelas suas experiências e criatividade consigam sua auto-realização.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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COLL, Cesar. Psicologia e Currículo – Uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo escolar. São Paulo, Ática, 1998.CREMA, Roberto e Brandão Dênis M.S. Visão Holística em Psicologia Educação. São Paulo, Summus, 1991.DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. Petrópolis. Vozes, 1993.FIGUEIRA, F.G. O trabalho como primeira necessidade humana: uma Concepção de história.Cadernos de Arquivos de História Contemporânea, São Carlos, n.2, 1987.FREIRE, Paulo. Professora Sim Tia Não. Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Ed, Olho d’Água, 1995.GADOTTI, Moacir, e ROMÃO, José E. (orgs.). Autonomia da Escola: princípios e propostas. Instituto Paulo Freire: Cortez, 2000.GENTILI, Pablo. Pedagogia da Exclusão: crítica ao neoliberalismo

em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.LÜCK, Heloísa. Pedagogia Interdisciplinar: Fundamentos Teóricos Metodológicos. Petrópolis, RJ, Vozes, 1994.LÜCK, Heloísa: FREITAS, Kátia Siqueira de, GIRLING, Robert,KEITH, Sherry. A Escola participativa – o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro. DP&A, 1998.MELLO, Guiomar Namo de. Parecer CEB nº 15/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasilia: MEC/CEB, 1998.MURRIE, Zuleika de Felice. Códigos e Linguagens: Diretrizes para o Ensino Médio. Brasilia: MEC/SEMTEC, 1996.PREFEITURA MUNICIPAL (Curitiba). Currículo básico. Curitiba: PMC, 1996.PROGRAMA EXPANSÃO, MELHORIA E INOVAÇÃO NO ENSINO MÉDIO DO PARANÁ – PROEM. Documento Síntese, versão preliminar 3. Curitiba, 1996.REGO, Tereza C, VIGOTSKY,... Uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis , RJ: Vozes, 1995.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ( Paraná). Currículo Básico Para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1992.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO (Paraná) Avaliação, sociedade e escola: fundamentos para reflexão. Curitiba, 1986. SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO (Paraná). Superintendência da Educação. Departamento de Ensino de Segundo Grau. Política estadual de avaliação: relatório de pesquisa. Curitiba: 1994.

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10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

O presente documento pretende apresentar um conjunto de inovações que responda à necessidade de preparar alunos para a sociedade atual. O intuito é que o aluno possa aprender, e faze-lo com autonomia. A Escola é chamada à reflexão de suas práticas educativas, pois vive-se um período de contradições perceptível, em que a própria vida ensina o que é ideologia e o que não é, na produção da história.

O jovem de hoje necessita de técnicas para dominar as inovações da era digital, ao invés de ser dominado por ela. Cabe à escola a responsabilidade de estabelecer um paralelo entre os momentos históricos dos paradigmas anteriores e os novos, para que o aluno obtenha instrumentos e competências que contribuam para a conquista de iguais oportunidades no exercício da cidadania.

Para tal, esse documento servirá como diretriz que indicará a direção dos trabalhos escolares. Em sintonia com a LDB 9394/96, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio do Estado do Paraná, e o compromisso assumido pelos envolvidos na construção da identidade da escola, toma-se como eixos norteadores:

Os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum, comtemplando os educandos com necessidades especiais incluídos no Ensino Regular;

Os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática;

Os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de Manifestação artísticas e Culturais;

Os Princípios Pedagógicos estruturadores do currículo e para atender o que a lei estabelece foram propostos a Interdisciplinaridade e Contextualização dos conteúdos.

A elaboração da proposta pedagógica curricular é resultante das reflexões coletivas que envolveram educadores, funcionários, equipe pedagógica e direção.

As discussões coletivas no interior da escola vem marcando os anseios dos protagonistas da educação pública, por uma sociedade mais justa, num momento histórico em que as relações sociais e de trabalho são complexas, exigindo a construção de um currículo que ofereça uma formação humanista consistente e que possibilite ao aluno se apropriar dos conhecimentos historicamente construídos e uma compreensão da lógica dos princípios técnico-científicos.

A proposta pedagógica curricular deverá contemplar a complexidade das relações sociais presentes no cotidiano e na organização social. A

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educação é essencial no processo de formação do ser humano, no momento em que desperta a consciência política e histórica da diversidade étnico-racial e sua importância na construção da nação brasileira.

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DISCIPLINA: ARTE

Apresentação da DisciplinaA arte demonstra uma experiência de ensino alicerçada no contato

do aluno com materiais visuais e bibliográficos variados e de qualidade, resulta em enriquecimento cultural significativo. Mostra, também, que o ensino organiza e ordena o saber, contribuindo para que os estudantes ampliem, cada vez mais, seu conhecimento e interesse pela aprendizagem.

O significado dado pelo homem a sua existência provém de um jogo entre o sentir (vivências) e o simbolizar (transformar) as vivências em símbolos. Ou seja: o humano tem na linguagem o seu instrumento básico de ordenação e significação. A linguagem é um fenômeno essencialmente social, produto não de indivíduo isolado, mas de comunicações humanas, e a Arte vem como suporte básico para que essas comunicações aconteçam.

A referida disciplina visa levar o aluno ao contato com um dos aspectos mais ricos e significativos da produção humana em todos os tempos: a Arte.

O aluno deverá ser capaz da elaboração e da construção de idéias e projetos através da percepção, criatividade e sensibilidade.

As aulas de Arte devem ser o espaço reservado para que o aluno tenha a oportunidade de desenvolver suas potencialidades criativas, onde haverá um mútuo respeito às suas limitações, auxiliando na sua formação cultural, artística e social, pois a Arte está ligada à formação do ser social.

A arte contemporânea reflete o mundo dos alunos e trata de temas polêmicos que podem ser discutidos na comunidade. De fato, a produção, tanto individual como coletiva, torna-se mais fértil a partir da abordagem de assuntos relacionados ao cotidiano.

O ensino da arte tem sido, nesse contexto, um dos carros-chefes para a construção do conhecimento, uma possibilidade de mudança no processo pedagógico, com a formação de cidadãos, bem como ampliam a consciência estética e a imaginação para responder, interagir, expressar, criar e apreciar uma vida mais intensa.

A Arte pode ser aquilo que nos distingue dos outros. A habilidade e o engenho em exprimir o que já existe com uma linguagem nova e com novas cadências. Mas a Arte pode ser, do mesmo modo, aquilo que nos aproxima dos outros e que se integra, discretamente, com força e constância, na idealização ou na sátira da vida humana.

Propõe-se que a aula de Arte seja um espaço onde o aluno possa crescer na compreensão das linguagens artísticas e nos seus significados. O aluno que não possui visões acerca da realidade artística, fica privado

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do encantamento e das emoções despertadas pelas obras dos grandes artistas.

A Arte deve servir a época em que foi criada ou antecipar-se à que virá imediatamente depois. Deve ser testemunho vivo desta época, a síntese em imagens de um comportamento coletivo, incentivado e proposto em todas as aulas de arte.

Mais do que uma força, mais do que um poder, mais do que o desenvolvimento de habilidades motoras e artísticas, a atividade artística é o melhor consolo, o antídoto mais eficaz contra este mundo enlouquecido que a imprensa apregoa todos os dias. A criação artística é uma necessidade permanente, e não poderíamos compreender que o mundo existisse sem a obra multicolor e vital de uma obra artística.

As aulas de Arte têm por finalidade despertar no aluno o desejo de expressar seu mundo mediante a observação da verdade, a expressão gráfica ou plástica, a interpretação livre, fugindo à simples cópia: não interferindo na espontaneidade do aluno. As aulas de artes têm por finalidade direcionar o aluno, sem tirar-lhe a criatividade, direcionando-o à criação.

Através da expressão artística pode-se transformar o sentido das coisas, vendo-as, não como elas são, mas como desejaríamos que fossem. Este é o primeiro passo da Arte: conseguir algo mais do que possam dizer a frialdade dos manuais, ou as disciplinas preceptivas.

A Arte será vista e passada antes de mais nada, como um meio de comunicação, e tem que se valer de todos os recursos que possam significar uma maior difusão da obra.

Objetivos gerais da disciplina:Compreender e utilizar a Arte como linguagem, através de uma

atitude de busca individual ou de grupo, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao vivenciar e fruir produções artísticas.

Experimentarem e conhecerem diversos materiais e procedimentos artísticos, nas diferentes linguagens da Arte. Apropriando-se destes conhecimentos em produções pessoais, apreciando-os e contextualizando-os culturalmente.

Estabelecer uma relação de autoconfiança por meio da produção artística pessoal e do conhecimento estético, exercitando assim conceitos de critica, autocrítica e ética.

Vivenciar relações sociais pautadas na fraternidade ao lidar com diferenças humanas presentes no cotidiano de suas vidas.

Uso da tecnologia integrada ao processo de ensino-aprendizagem, tais como:

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Internet para pesquisar sites; Processador de texto (Word); Paint (ilustrações); utilização de disquetes para arquivo da apresentação PowerPoint e dos textos pesquisados e produzidos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:Associação de idéias e imagens;A educação, especialmente no campo artístico, será vista;Conceituar, analisar e criticar;Reconhecer;Diferenciar, criar, compor e expressar através da Arte;Identificar;Socializar: liberação de emoções, sentimentos e da criatividade;Comunicação e utilização dos meios naturais de comunicação:

linguagem, audição, visão e tato;Coordenação motora;Despertar valores estéticos;Capacitar a observação e atenção;Atitude de cooperação e iniciativa;Destreza e habilidade de acordo com as possibilidades individuais;Disciplina, organização e concentração no trabalho;Percepção de forma e espaço; não como uma atividade neutra, mas

sim, como expressão de valores, sentimentos e significações.Valorizar as fontes de documentação, preservação e acervo da

produção artística. Apreciar as diversas manifestações culturais. Capacitar e habilitar a expressão na linguagem artística. Unir o saber e o ato de fazer este projeto como ação coletiva. Resgatar dentro do contexto familiar e social aspectos folclóricos e

culturais, a origem destes aspectos e sua própria origem. Uso da Linguagem da Informática, com os programas Paint e Power

Point, dentro do tema Meio Ambiente desenvolvido a partir das paisagens trazidas pelos desenhos dos alunos, contextualizados posteriormente por pinturas de artistas brasileiros como: Tarsila do Amaral, Aldo Bonadei, Cândido Portinari, Djanira, Cícero Dias e Di Cavalcanti.

Representação cênica de histórias existentes ou improvisadasConhecimento de três artistas brasileiros contemporâneos e

compreensão de suas propostas individuais para o tema comum da intervenção no espaço através da escultura;

Relacionamento das propostas dos artistas aos materiais utilizados por estes;

Reconhecimento das semelhanças e diferenças entre a proposta tradicional e a contemporânea de escultura.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES102

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Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIEHistória da ArteArte RupestreArte EgípciaArte Grega

Artes VisuaisPontoPontilhismoLinhaCores (primárias, secundárias, terciárias)

MúsicasHistória da músicaExperimentação e composição

TeatroImprovisaçãoMitologia GregaUtilização Máscara

DançaMemorização e reprodução de seqüências de movimentos criados

pelos alunosRelaxamento

6ª SÉRIEHistória da ArteArte na Idade MédiaRomânicoGóticoRenascimentoBarroco

Artes VisuaisCores (quentes, frias, mono, poli e isonomia, complementares,

neutras e análogas)103

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Luz e sombraTextura

MúsicaHistória da MúsicaQualidades sonorasExpressão Vocal

TeatroHistória do teatroPesquisa e criação com os elementos e recursos da linguagem

teatral.

DançaExploração do espaço, através da dança.História da dança

7ª SÉRIEHistória da ArteArte IndígenaArte AfricanaArte NeoclássicaArte RealistaArte Impressionista

Artes VisuaisFormaVolumeTextura

MúsicaHistória da Música ClássicaInstrumentos MusicaisPoluição Sonora

TeatroConstrução de roteiros e cenasLeitura dramáticaTeatro no Brasil.

DançaPercepção corporalRelaxamento

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Improvisação

8ª SÉRIEHistória da ArteMovimentos ModernistasSemana de 22

Artes VisuaisPerspectivaPublicidade

MúsicaMúsica BrasileiraCriação e interpretação de inglês, trilhas sonoras.Tipos de sons

DançaCriação de coreografiaA dança no BrasilReflexão sobre o papel do corpo na dança

TeatroPesquisa e criação dos meios de divulgação do espetáculo teatralAdaptação e encenação de roteiros e peças teatraisO teatro hoje.

CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO

1ºANO1ºBIMESTRECores e suas articulações estéticas (tonalidades, contrastes e

combinações).Linguagem visual: composição, forma, textura, volume e harmonia;Formas artísticas: observação: ver e olhar;Experiências bidimensionais, desenho a grafite, lápis cera, hidrocor,

lápis de cor;Interpretação e reinterpretação de obras de arte;Tridimensionalidade;Análise e percepção estética; forma e espaço, bem como, a

valorização de critérios de forma, posição, linhas, superfície e volumes, sentindo a importância da expressão e da comunicação;

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 Conceitos de composição - seleção, repetição, ampliação e/ou redução.percepção de como um artista recebe influências e influencia outros artistas, incorporando elementos utilizados por artistas ou por colegas em seu próprio trabalho.

Observar a alternância entre experiências bidimensionais (desenho a grafite, lápis cera, hidrocor, lápis de cor etc.), as tridimensionais (construção de massa plástica, argila, sucata, etc,).

Análise e percepção estética das diferentes formas e do espaço, bem como a valorização de critérios de forma, posição, linhas, superfície e volumes, sentindo a importância da expressão e da comunicação na linguagem de imagens: posição, articulação, ritmo, escala, simetria e assimetria, harmonia, proporção e movimento.

Escultura, objeto, performance e instalação.

2º BIMESTREForma, espaço e tempo: enquanto dimensões de estética;Ponto, linhas e planos;Limites, dimensões, ritmo, simetria, profundidade;Pintura;Propaganda/ publicidade;Gravura: ilustração: triagem múltipla;Escultura; construção de objetos (expressão em volume).Arquitetura: cidadania: uma questão de sobrevivência;Processo de criação na linguagem artística com o objetivo do uso

criativo na linguagem verbal e organização do pensamento e transformação entre linguagens;

Multimeios: fotografia, vídeo, computação, internet;Figuração e abstração;Simbolismo;Desenvolver a relação história da Arte com a literatura, estimulando

o exercício da leitura.Interpretação e reinterpretação de obras de arte abordando a

produção artística.

3º E 4º BIMESTRELinguagem teatral;Representação cênica, ator, texto e espectador;O som;Composição;Linguagens visuais.

2º ANO1ºBIMESTRE

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Relação do conhecimento como material no processo de produção;Arte e suas definições; linguagens artísticas;Moda;História da arte: construção do conhecimento;Criatividade e originalidade;Arte da imagem: palavra como ferramenta;Tridimensionalidade;Artes visuais: cores, formas e texturas;Pintura, escultura, desenho e gravura: habilidades de articulação,

percepção e imaginação;Socialização: fator gerador da realização pessoal pelo processo de

criação;Pesquisa história: moda, chapéusDesenvolvimento de identidade cultural: prática da experiência

estética integradora do pensar e do sentir;Produção em 3D: papel machê, sucata, etcContato do aluno com materiais visuais e bibliográficos, resultando

num enriquecimento cultural e objeto do conhecimento;Ligação artesanato e história; objetos do cotidiano, relação do

homem com o meio ambiente, materiais locais, técnicas, pintura, identidade cultural;

Técnica de produção: papel machê, produção artesanal, preservação ambiental;

Produção textual: pesquisa; personagens históricos;Artistas: René Magrite, Matisse ( tempo e espaço)Produção plástica.

2º BIMESTRELinha, ponto, superfícies, painéis, luz, escala cromática, grafismos;Expressão plástica. História em quadrinhos, charges, cartuns;Figurativo/ abstrato/ simétrico e assimétrico;Crítica/ análise: ver e olhar;Técnicas de representação: criatividade: pintura, ilustração,

diagramação, logotipo, fotografia, colagem, gravura, computação gráfica, caricatura, xilografura;

A arte brasileira / Cultura e cidadania;Artesanato brasileiro- cultura e cidadania;Artistas: Tarsila do Amaral, Poty Lazaratto, Portinari e Di Cavalcanti;

3º E 4º BIMESTRELinguagem: Informática: produções;Vídeo;Fotografia;História da arte associada a literatura;Contos, poesias, história em quadrinhos, cartuns;

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Composição: técnicas compósitasRepresentação cênica: homem, espaço e corpo;Análise crítica de filmes e espetáculos partindo para criações e

releituras;Expressão plástica: pintura, desenhos e expressão gestual;Integração artes plásticas, literatura , música e teatro;Música, o som, estilos musicas: Mozart.

3º ANO

1º BIMESTREA ARTE, objetivos e definições/ função;O artista e a obra de arte;A influência da arte na sociedade;A criatividade humana;A originalidade e o poder de criação;A arte como expressão e comunicação;Elementos básicos das linguagens artísticas;Estilo;Criação plástica utilizando suporte diferente: papel machê e Eva;O artista, o trabalho e o apreciador: análise e crítica;Forma: tema sugerido: chapéus e bonés, sapatos – historia e forma.

2º BIMESTREArte na sociedade: artistas, pensadores, produções em diferentes

culturas e movimentos históricos;Apreciação e crítica de formas artísticas;Produção artística, expressando e comunicando idéias, valorizando

sentimentos e emoções;Identificação e valorização da arte local e nacional;Investigação e crítica na experiência artística;Produção em suportes diferentes: desenho, pintura, colagem,

gravura, construção em 3D, instalação, fotografia, vídeo, design, artes gráficas;

Conhecimento e competência de leitura das formas visuais em diversos meio de comunicação da imagem: fotografia, história em quadrinhos, tv, publicidade, desenho animado, etc.

Percepção e criação: ponto, linha, plano, cor, textura, volume, movimento e ritmo.

3º E 4º BIMESTREContextualização: fazer, pensar sobre arte em vez de

operacionalizar um saber cumulativo na área.Arte e linguagem: linguagem visual e verbal;

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Futurismo e arte virtual;O corpo como suporte para arte: tatuagens, pinturas corporais;Cultura: conhecimento da própria cultura, impulsionando a

descoberta da cultura do outro.Arte e cultura;Música: experiência musical que parte do conhecimento e das

experiências que os jovens trazem de seu cotidiano;Percepção auditiva e memória musical, criando e interpretando;Teatro: corpo, espaço e o outro.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOA partir da definição de objetivos, é importante selecionar

metodologias que possibilitem a ação inteligente do aluno. É necessário que ela pense, reflita e erre para que possa construir o seu conhecimento. A experiência do educando e sua cultura são referenciais importantes na seleção de conteúdos que a levem a construir sua identidade e cidadania; portanto, optar por conteúdos significativos, isto é, trabalhar com o conhecimento de forma que o aluno tenha condições de lhe atribuir significado através do estabelecimento de relações, não só com outras áreas, como também com sua experiência de vida. Ao abordar os conteúdos, procurar-se-á formas dinâmicas, de modo que o aluno possa problematizar e encontrar soluções criativas para as questões propostas. Incentivar o trabalho em grupo e a troca de experiências e conhecimentos. Definir juntamente com os alunos temas que possam vir a se transformar em projetos interdisciplinares que mobilizem toda a classe. A avaliação é um momento privilegiado, quando professor e aluno refletem sobre sua ação e juntos escolhem novos caminhos. É importante que ela seja feita de forma sistemática e contínua.

Tópicos a serem explorados:Expressar-se e criar através do conhecimento gerado pela disciplina;Visualizar obras, leituras de textos diversos e materiais diferentes;Despertar a análise crítica, ouvir, ver e olhar;Disponibilizar o acesso à internet, museus virtuais e sites,

manipulando, conhecendo e interagindo com as obras e com a história;Aulas expositivas;Vídeos;Produções artísticas.Debates;Visitas a museus;Exposição das principais obras dos artistas selecionados, através da

visualização de obras e de sites na internet (museus virtuais).Serão realizados trabalhos plásticos, criativos envolvendo

linguagens artísticas diferentes;

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Apreciação estética de artistas contemporâneos, situar no tempo e no espaço reconhecendo elementos visual;

Apresentação de vídeos ilustrativos/ discussões;Realização de atividades globais, coletivas, com a participação

criativa dos alunos, incentivando-os à produção, proporcionando ao aluno a oportunidade de aprender fazendo e de inter relacionar os diferentes campos da arte.

Vídeos, filmes para análise e crítica.Criação de uma peça de teatro, culminando com o festival de teatro;

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS TECNÓLOGICOSEm nossa vida cotidiana, temos à disposição uma série de recursos

tecnológicos: rádio, televisão, videocassete, máquina fotográfica, gravador, filmadora, computador e tantos outros. Tais recursos também podem e devem ser utilizados pela escola como instrumentos auxiliares no processo de ensino e de aprendizagem.

O computador, por exemplo, pode servir como um valioso instrumento pedagógico. Os alunos podem criar seus próprios arquivos, produzir materiais impressos como a edição de um livro como os poemas elaborados pela turma, entre outras possibilidades. Através da internet, também podem trocar mensagens, visitar bibliotecas e museus virtuais, ler notícias. Afinal, esta é uma fonte de informações bastante rica, atualizada e dinâmica.

Através destes objetivos, dentre outros, pretendo observar o desenvolvimento artístico e expressivo de meus alunos contribuindo tanto para a sua formação integral, como para o desenvolvimento do seu autoconhecimento e para a conquista da sua auto-estima, ampliando suas relações com a vida e com a Arte, através do exercício pleno de sua cidadania.

AVALIAÇÃOA avaliação em arte é o instante em que o aluno reflete sobre seu

trabalho e o do outro, sendo fundamental a mediação do professor. É nessa hora que ele percebe as várias possibilidades de expressão artística.

Fundamental seria registrar todo o processo de aprendizagem do aluno não como “documentação burocrática”, para apresentar aos pais, mas como fonte de informação sobre seu crescimento, suas posições, valores e sua maneira de pensar e ver o mundo. Esses registros poderão se constituir em inesgotáveis fontes de indagações e questionamentos sobre o trabalho em sala de aula e seu direcionamento. Os registros poderão ser feitos em vídeo, fotografia, fitas cassetes, painéis escritos, etc.

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Valorizar o aluno como agente deste processo (e não mero receptor passivo)

A avaliação não se restringirá a nota bimestral, mas será o resultado dos avanços do aluno diante do processo de aprendizagem;

Serão seguidas as determinações da norma culta sem que a linguagem do aluno seja desrespeitada;

Ao se corrigirem as produções textuais e as questões que pedem uma resposta pessoal do aluno, levar-se-á em conta, sobretudo, a coerência das idéias, o nível de argumentação, a criatividade e a expressão.

A participação do aluno no desenvolvimento da aula também será avaliada;

As avaliações serão somatória: Ex: 10 atividades, soma-se e divide-se pelo número de atividades;

A recuperação simultânea será durante o processo com todos os alunos, de acordo com as dificuldades apresentadas;

Critérios de AvaliaçãoAprende a manipular o conhecimento e aplicá-lo em situações

novas, de maneira criativa.Entende e avalia os elos de ligação entre a arte e as demais

disciplinas.Criatividade na exposição dos temas;Compreende a Arte como fato histórico contextualizado em diversas

culturas, respeitando as produções pertinentes ao meio social e ao patrimônio cultural, percebendo as diferenças de padrões estéticos e artísticos de diferentes etnias e grupos culturais.

BibliografiaFEIST, Hildegard. Pequena viagem pelo mundo da Arte. São Paulo:

Editora Moderna, 2003.COLI, Jorge. O que é arte? São Paulo: Brasiliense, 1981.GÊNIOS DA PINTURA. São Paulo: Abril Cultural, 1980.FISCHER, Ernst. A necessidade da Arte. Rio de janeiro: Guanabara,

1987.ARTE NO BRASIL. São Paulo: Abril Cultural, 19979.MARTINS, Raquel. Arte, história e produção. São Paulo, 1997.REVISTAS ESPECIALIZADASINTERNET ( MAIOR ACERVO DE BUSCA)

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DISCIPLINA: BIOLOGIA

Apresentação da DisciplinaLevando em consideração a busca de uma identidade para o Ensino

Médio e sendo este um espaço para a formação de cidadãos críticos, reflexivos e construtores de sua própria história, a Biologia torna-se um importante instrumento facilitador na constituição de um Ensino Médio humano e tecnológico ao mesmo tempo.

Atualmente a Biologia preocupa-se em superar a visão cartesiana e tecnicista, onde os fenômenos eram observados e mensurados buscando um resultado final padrão, sem possibilitar novos questionamentos e novas hipóteses. Portanto, faz-se necessário a inserção de novas metodologias que sensibilizem os educandos para questões sócio-ambientais, pertinentes a sua realidade, problematizando situações observadas de modo que o aluno sinta-se motivado a buscar subsídios para nela intervir.

Sendo a vida o principal instrumento da Biologia, a proposta desta disciplina é, além da inclusão social, permitir a ampliação de conceitos abordando necessidades culturais e profissionais, identificando um mundo em contínua transformação, processo do qual ele próprio faz parte.

OBJETIVOS GERAISAbordar temas biológicos que venham atender ás necessidade

sociais, culturais e profissionais.Estimular e sensibilizar alunos para a percepção de fatos relevantes,

nos quais os mesmos estejam inseridos.Permitir a integração entre teoria e prática de conceitos biológicos

relacionando-os com a realidade e o ambiente em que vivem.Oportunizar espaços para que os alunos compreendam as relações

entre meio natural e social.Incentivar a pesquisa e a produção científica.Desenvolver conhecimentos científicos para a interpretação de

procedimentos técnicos.Sensibilizar o educando para a cidadania, demonstrando sua

inserção no meio e seu importante papel como agente transformador.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Organização dos Seres Vivos Mecanismos Biológicos Biodiversidade Manipulação Genética

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CONTEÚDOS

1ª SÉRIEIntrodução à BiologiaDefinição e importância das ciências biológicasNíveis de organização da vida

Caracterização da Matéria Viva- Química da VidaÁgua e Sais minerais,Carboidratos, Lipídios, Proteínas, Vitaminas e Ácidos Nucléicos.-CélulaTeoria CelularCélula procarionte, eucarionte, vegetal, animal.Membrana Plasmática e Parede CelularCitoplasma e organelas citoplasmáticasNúcleo Celular

Origem da VidaApresentação e discussão das principais teorias com ênfase para a

Teoria Heterotrófica

EcologiaDefinição e históricoEcologia hojeEcossistemaDefiniçãoFatores Abióticos: água, solo, oxigênio, luz, calor, pressão. Definição,

importância e impactos ambientais.Fatores Bióticos: Sucessão ecológica, biomas, níveis tróficos, cadeias

e teias alimentares, ciclos biogeoquímicos, relações ecológicas, nicho ecológico e impactos ambientais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 1ª SÉRIEReconhecer a Biologia como ciência importante para os avanços da

população.Identificara os vários níveis de manifestação da vidaIdentificar os diferentes compostos da matéria viva e a importância

da alimentação equilibradaDistinguir os diferentes tipos de células e tecidos

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Conhecer, descrever e opinar sobre as principais teorias a respeito da origem da vida.

Interpretar textos e artigos de publicações usuaisExercitar a observação de materiais e fenômenos biológicos fazendo

uso adequado de registros e equipamentos tais como lupa, microscópio e laboratório.

Reconhecer o ambiente o próprio ser humano como objetos de estudo da Biologia

Reconhecer a importância de cada parte do ecossistema bem como dos diversos tipos de ecossistemas

Relacionar e perceber as diferentes interelações entre os seres vivos bem como a importância da diversidade biológica e cultural

Reconhecer a possibilidade de interferência positiva ou negativa da espécie humana sobre o meio em que vive

Reconhecer a importância de investimentos em pesquisas e projetos especiais para a utilização adequada dos recursos naturais.

CONTEÚDOS- 2ª SÉRIERevisão dos conteúdos programáticos do 1º anoEvoluçãoOrigem da Vida Evidências da EvoluçãoLamarquismo e Darwinismo. Adaptação e Seleção NaturalNeodarwinismo. Mutação gênica, recombinação gênica, isolamento

reprodutivo

BiodiversidadeClassificação e nomenclatura dos seres vivos

Fisiologia comparada dos seres vivosNos microorganismos: vírus, monera, protista, fungos;Nos vegetais: talófitas, briófitas, pteridófilas, pinófitas,

magnoliófitas;Nos animais: embriologia e histologia. Digestão, respiração,

circulação, excreção, coordenação, relação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 2ª SÉRIEReconhecer o processo evolutivo como algo dinâmico e influenciável

pelos avanços tecnológicos.

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Reconhecer a biodiversidade atual como complexo resultado do processo evolutivo

Reconhecer a necessidade de classificar e estabelecer nomes científicos no estudo dos seres vivos

Reconhecer os diferentes tipos de microorganismos, bem como a importância dos mesmos nos ecossistemas e para o ser humano.

Identificar principais doenças infecciosas e formas de prevençãoIdentificar características pertinentes ao reino vegetalConhecer os processos fisiológicos dos vegetaisPerceber a importância dos vegetais nos ecossistemasReconhecer as principais fases da embriogênese e os anexos

embrionários.Identificar os diferentes tipos de tecidos animais e compreender a

função de cada um.Diferenciar e comparar os diferentes processos fisiológicos

necessários a manutenção da vida nos animaisCompreender os processos fisiológicos dos seres humanos.Descrever e discutir diferentes enfermidades e suas medidas

profiláticas.

CONTEÚDOS - 3ª SÉRIEReprodução: Assexuada e sexuada. Reprodução nos invertebrados e

vertebrados. Reprodução humana. Regulação hormonal. Prevenção de gravidez indesejada e DST’s.

Genética:Breve histórico: ênfase em principais eventosGene, DNA, cromossomos, aberrações cromossômicas.Como os genes se manifestam – Síntese de proteínaGenótipo e fenótipoModelos genéticos mais conhecidos – monoibridismo: dominância,

co-dominância, alelos múltiplos, genes letais, herança ligada ao sexo, herança restrita ao sexo e herança influenciada pelo sexo; monoibridismo; polibridismo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS – 3ª SÉRIECompreender e comparar diferentes tipos de reprodução;Descrever a relação e ação hormonal;Descrever a morfologia e fisiologia dos aparelhos de reprodução

humana;Identificar semelhanças e diferenças entre espermatogênese e

ovulogênese;115

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Identificar e descrever o uso correto dos métodos preventivos de gravidez e DST’s

Reconhecer a crescente importância da genética em campos diversos como: economia, agronomia, medicina entre outras;

Caracterizar as tecnologias ligadas a genética mais debatidas na atualidade;

Compreender a importância e constituição de genes, cromossomos e DNA;

Descrever principais etapas da síntese de proteínas e compreende-la como manifestação do código genético;

Entender as relações que ocorrem entre genótipos e fenótipos;Compreender alguns dos mecanismos de hereditariedade presentes

na espécie humana e em outros seres vivos.

METODOLOGIAÉ necessário o uso de metodologias que atendam a perspectiva de

um ensino dinâmico, contextualizado, reflexivo, sendo assim as aulas de biologia deverão privilegiar oportunidades de observação, problematização, discussão e proposição de busca do conhecimento. Esse processo deverá ser coletivo, de modo que o professor atue como mediador e os alunos possam sentir-se, dentro da própria classe, agentes capazes de construir conhecimento e intervir na realidade.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOSendo o processo de construção do conhecimento um ato coletivo,

porém, ao mesmo tempo, próprio de cada indivíduo, estabelecer critérios de avaliação torna-se uma das tarefas mais complexas da atividade pedagógica. Pode-se, contudo, fazer uso da avaliação como instrumento verificador temporário, utilizando-o como meio para identificar pontos em que o processo de ensino aprendizagem possa ser modificado ou implementado. Avaliação é também oportunidade de reflexão e constante instrumento diagnóstico.

BibliografiaLAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio. Vol. Único. Ed. Nova Geração;

1ª Edição. São Paulo: 2005.LOPES, S. Biologia. Vol. Único. Ed. Saraiva;1ª Edição. São Paulo:

2003.MORANDINI, C & BELLINELLO, L. C. Biologia. Volume Único. Editora

Saraiva; 2ª Edição. São Paulo: 2003.

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PAULINO, W. R. Biologia: Volume Único e Drogas. Ed. Ática; 9ª Edição. São Paulo: 2004

SANTOS, M. A. Biologia Educacional. Ed. Ática; 17ª Edição. São Paulo: 2003

http: //pt.wikipedia.org/wiki/Biologiahttp://revistaea.arvore.com.br/index.phphttp://www.biologia.bio.br

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DISCIPLINA: CIÊNCIAS

Apresentação da DisciplinaA preocupação com a historicidade da Ciência e da Tecnologia e,

sobretudo, com os seus crescentes impactos sociais, cultuais e ambientais, assim como a necessidade de se ultrapassar a idéias de tratar o conhecimento científico no panorama do sobre-humano como algo isolado, apontam para um redimensionamento do ensino de Ciências.

Nessa perspectiva, há necessidade de uma proposta pedagógica que traduza corretamente, no plano curricular, as preocupações e diretrizes enunciadas; uma proposta pedagógica derivada de uma particular concepção de Ciências que, preservando a especificidade dessa área do conhecimento, contribua simultaneamente para desvelar as verdadeiras relações entre Ciência, Tecnologia, Homem, Sociedade e Ambiente.

O currículo de Ciências permitirá aos alunos estabelecer relações entre o mundo natural (conteúdo da ciência), o mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade). Além disso, essa abordagem do currículo potencializará a função social da disciplina pois, orienta uma tomada de consciência por parte dos alunos e, conseqüentemente influi na tomada de decisões desses sujeitos como agentes transformadores do ambiente.

O estudo das ciências preza pelo saber sistematizado e elaborado, cujo objetivo é a transformação da sociedade e não uma abordagem de conteúdos desvinculados de questionamentos sociais, econômicos, políticos e éticos. Os conteúdos específicos poderão ser abordados em suas inter-relações com outros conteúdos e disciplinas, considerando seus aspectos conceituais, científicos, históricos, econômicos, políticos e sociais, os quais devem ficar evidentes no processo de ensino e de aprendizagem da disciplina.

Elucidar ao aluno que as transformações que ocorrem no ambiente e nos seres vivos são naturais, mas que sob a ação humana, dependem do contexto histórico, político, social e científico, determinando efeitos benéficos ou prejudiciais sobre a sociedade e o ambiente.

O objeto de estudo é o homem como agente transformador do ambiente.

Objetivos GeraisLevar o aluno à aquisição de conhecimento específico permitindo

ampliar progressivamente seus conceitos e seu vocabulário científico, assim como reformular seus próprios conceitos.

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Desenvolver no aluno a capacidade de questionar a realidade, problematizar hipóteses, planejar e executar investigações correlacionando com o seu cotidiano.

Construir o conhecimento por meio da pesquisa, da observação, da experimentação e da descoberta.

Instigar a formação da consciência crítica dos alunos a partir da reflexão sobre a natureza e a sociedade, aproximando-os das questões do seu dia-a-dia.

Conteúdos Estruturantes

Astronomia Matéria Sistemas Biológicos Energia Biodiversidade

Conteúdos

5ª Série

1º BimestreAstronomia: Noções BásicasOrigem da TerraSistema SolarPlaneta TerraEcologia: Noções BásicasRelações ecológicasEquilíbrio e desequilíbrio da natureza

2º BimestreSolo: origem, formação e tiposOs solos e a agriculturaRochas, minerais e cristaisPreservação e destruição do soloPoluição do soloErosão do soloSolo e saúde

3º BimestreEstudo da águaEstados físicos da água e suas mudançasCiclo da águaPropriedades da águaTipos de água

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Composição da águaTratamento de águaÁgua e EcologiaÁgua e saúde

4º BimestreEstudo do arAtmosfera e suas camadasPressa atmosféricaAr comprimido e rarefeitoPrevisão do tempoComposição do ar: oxigênio, nitrogênio, gás carbônico, gases

nobres, vapor d’água, poeira e micróbios.O ar e a saúde.

6ª série

1º BimestreBiomas brasileirosOrigem da vida: Principais teoriasEvolução dos seres vivosClassificação dos seres vivosVírusReino moneraReino protistaReino fungi

2º BimestreAnimais vertebrados (habitat – adaptações – distribuição geográfica

– morfologia – anatomia – reprodução e classificação)Filo PoríferaFilo CelenteradoFilo PlatelmintoFilo NematelmintoFilo AnelidaFilo MoluscaFila ArtropodaFilo Equinoderma

3º BimestreFilo Chordata e suas principais classes (caracteres morfológicos,

anatômicos, reprodução, habitat, ecologia e classificação).PeixesAnfíbios

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RépteisAvesMamíferos

4º BimestreReino PlantaeMorfologia e Fisiologia dos órgãos vegetativos: raiz, caule e folhas.Morfologia e Fisiologia dos órgão reprodutores: flor, fruto e sementeClassificação do Reino Plantae

7ª Série

1º BimestreSer HumanoRelações entre os seres vivosEspécieAção e reaçãoAnatomia externaAnatomia internaCélulaEstrutura celularDivisão celular

2º BimestreTecidosSistema reprodutor masculinoSistema reprodutor femininoTipos de reproduçãoIntrodução à genética

3º BimestreAparelho locomotorSistema sensorialSaúde NutriçãoDigestão

4º BimestreRespiraçãoCirculaçãoSistema nervosoexcreção

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8ª Série

1º BimestreIntrodução a Química (histórico)A Química no dia-a-diaMatériaPropriedadesEstados físicos e suas mudançasSubstâncias e misturasElemento químico

2º BimestreÁtomo e sua históriaPartículas elementares do átomoRepresentação e modelo atômicoTabela periódicaClassificação dos elementos químicosSímbolo dos elementosLigações químicas

3º BimestreFunções QuímicasReações químicasIntrodução a FísicaCinemática – MovimentoDinâmica – forçaAs leis de Newton

4º BimestreTrabalho e PotênciaEnergia e máquinaEnergia térmica, sonora e luminosaEletricidade e magnetismo

MetodologiaO ensino de Ciências deve ser um meio para que professores e

alunos compreendam criticamente as inter-relações, fenômenos e objetos da ciência.

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Isto deve ser concretizado a partir dos conteúdos apontados pelos eixos que metodologicamente conduzem ao processo ensino-aprendizagem.

Para explicar o critério a ser adotado para a seleção de conteúdos da ciência da natureza, devemos ter como pressuposto que a princípio, alguns indicativos podem ser levantados:

Explicitação do dinamismo das transformações da matéria e da energia, com o objetivo de demonstrar a possibilidade de domínio do homem sobre estas transformações e da ação transformadora do homem sobre a natureza;

Desvendamento de que as transformações são fenômenos da natureza, porém as transformações dirigidas pelo homem, através do conhecimento científico e tecnológico, ocorrem no tempo e no espaço em contextos históricos que determinam efeitos vários, seja no aspecto social, político, econômico, de saúde, ecológico, etc.;

Necessidade de se possibilitar ao aluno uma leitura e compreensão da totalidade, isto é, um trabalho crítico do conteúdo, que possa levantar questionamento e discussões sobre a prática social global;

Organização da prática pedagógica a partir de eixos norteadores que sustentem a direção, a articulação e a avaliação dos mesmos;

Para o desenvolvimento das atividades, poderão ser utilizados os mais variados recursos pedagógicos: slides, retroprojetor, fitas VHS, DVD’s, CD’s, CD-Rom’s educativos e softwares livres.

AvaliaçãoA avaliação se dará ao longo do processo de ensino e aprendizagem

possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos, contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos tratados no processo.

É imprescindível a coerência entre o planejamento das ações pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo a fim de que os critérios de avaliação específicos e ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade, por meio da abordagem articulada.

O processo avaliativo não pode estar centralizada em uma única atividade ou método e, precisam considerar os alunos sujeitos históricos do seu processo de ensino e de aprendizagem.

A avaliação se realizará por meio de: Observação sistemática da produção e participação do aluno

em sala; Trabalhos individuais ou em grupos;

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Resolução de questões; Provas objetivas e subjetivas; Relatórios; Verificação do caderno; Participação em experimentos.

Critérios de AvaliaçãoCompreende a história evolutiva dos seres vivos, relacionando-a aos

processos de formação do planeta terra e a história existente.Reconhece que a humanidade sempre se envolveu com a natureza,

buscando informações para melhoria de qualidade de vida.

BibliografiaCurrículo Básico para a escola pública do estado do Paraná – 1992 –

Secretaria do Estado da EducaçãoDiretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental.

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DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação da DisciplinaEducação Física é uma necessidade vital da educação moderna e

que permite através de sua prática regular e orientada, um desenvolvimento físico e mental harmoniosa, melhora da saúde e aquisição de conhecimento e habilidades sobre o esporte, recreação, dança, ginástica, lutas, considerando a diminuição das desigualdades sociais lutando por uma sociedade justa e mais humana.

A Educação Física tem como objeto de estudo a práxis de vivências corporais do educando compartilhada com seu contexto sóciocultural. A Educação Física enquanto disciplina ministrada no contexto escolar, torna-se imprescindível a partir do momento em que o movimento corporal não é desvinculado da evolução biológica, psicológica, social e espiritual do ser humano.

Pensar corpo é desenvolver potencialidades para interagir frente a realidade encontrada na vida como um todo.

OBJETIVOS GERAIS Possibilitar ao educando aprofundar-se no conhecimento e

compreensão das diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressividade.

Perceber na convivência e práticas esportivas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre os diferentes pontos de vista postos em debate.

Oportunizar e incentivar a participação de todos os alunos nas atividades da prática corporal, de forma socializadora e de respeito aos colegas que por algum motivo não conseguem realizar o que foi proposto pelo grupo.

CONTEÚDOS ESTRURANTES Esporte Jogos e brincadeiras Ginástica Lutas Dança

CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

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5ª SÉRIE HandebolBasquetebolVoleibolFutebolAtletismo (teoria)DançasGinástica

6ª SÉRIE HandebolVoleibolBasquetebolFutebol de salãoGinasticaDança

7ª SÉRIE Ginástica – coordenação amplaDança – ritmo, dança em geral, danças folclóricas, e danças

popularesJogos recreativos e pré-desportivosEsportes – handebol, basquetebol, voleibol, futebol de salãoLutas – teoria

8ª SÉRIE GinásticaDançaHandebolBasquetebolVoleibolFutebol de salãoLutas (teoria)

CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO

1 ANOConhecimento corporalNoções de corporeidade através de atividades práticas, “eu

enquanto corpo”, o corpo enquanto manifestação na vida cotidiana, o corpo e suas relações com o ambiente.

Esportes coletivos: voleibol, futsal/futebol, basquetebol, handebol.Representação do corpo em diversas formas – desenhos, atividades

lúdicas, imitações, interpretações.126

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Dimensões do corpo – etnias e o corpo, visão do corpo cultural, social e histórico – feio/bonito, forte/fraco, gordo/magro.

Atividades orientadas para a melhoria da qualidade de vida.Noções básicas de fisiologia e do corpo humano: alongamento

(relaxamento e descontração), possibilidades das variações de freqüência cardio-respiratória.

Manifestações esportivasO esporte como fenômeno de massa.Possibilidade dos esportes como atividade corporalO sentido da competição esportivaAtualização das regras nos esportes de competiçãoPráticas esportivas: desenvolvimento de atividades diferenciadas

com regras próprias.Manifestações culturais: da rua, do circo, da dança, do teatro.Noções básicas de jogos intelectivos de salão: xadrez, trilha, dama,

dominó.Danças.Ginástica.Jogos.

2 ANOConhecimento corporalNoções de corporeidade através de atividades práticas, “eu

enquanto corpo”, o corpo enquanto manifestação na vida cotidiana, o corpo e suas relações com o ambiente.

Esportes coletivos: voleibol, futsal/futebol, basquetebol, handebol.Dimensões do corpo – etnias e o corpo, visão do corpo cultural,

social e histórico – feio/bonito, forte/fraco, gordo/magro.Atividades orientadas para a melhoria da qualidade de vida.Noções básicas de fisiologia e do corpo humano: alongamento

(relaxamento e descontração), possibilidades das variações de frequência cardio-respiratória

Aspectos históricos do surgimento de jogos e esportes.Politização frente aos esportes de massa desenvolvidos no país.Noções básicas de jogos intelectivos de salão: xadrez, trilha, dama,

dominó.Danças.GinásticaJogos.

3 ANOConhecimento corporal

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Noções de corporeidade através de atividades práticas, “eu enquanto corpo”, o corpo enquanto manifestação na vida cotidiana, o corpo e suas relações com o ambiente.

Esportes coletivos: voleibol, futsal/futebol, basquetebol, handebol.Aspectos históricos do surgimento de jogos e esportes.Politização frente aos esportes de massa desenvolvidos no país.Atividades orientadas para a melhoria da qualidade de vida.Noções básicas de fisiologia e do corpo humano: alongamento

(relaxamento e descontração), possibilidades das variações de frequência cardio-respiratória

Aspectos históricos do surgimento de jogos e esportes.Politização frente aos esportes de massa desenvolvidos no país.Jogos intelectivos de salão: xadrez, trilha, dama, dominó.Danças.GinásticaJogosOrganização de campeonatos e gincanas.

METODOLOGIA A Educação do corpo em movimento deverá propiciar ao educando

uma tomada de consciência e domínio de seu corpo e, a partir daí, contribuir para o desenvolvimento de suas possibilidade de aprendizagem. Ela deverá permitir ao aluno a exploração motora, as descobertas em sua realização, vivendo através de atividade propostas, momentos que lhe deêm condições de criar novos caminhos a partir das experiências vivenciadas criando novas formas de movimento, podendo assim, atingir níveis mais elevados em seu conhecimento.

A Educação Física consciente é aquela que contribui para a educação do indivíduo através do ato educativo, que é resultado de um processo de ação – dinâmica, onde os envolvidos no processo de ensino–aprendizagem estão conscientes e exercitam sua criticidade durante todo o processo.

AVALIAÇÃODiagnostica continuada sistematizada: caracterizada pelas

experiências vivenciadas do corpo através dos movimentos na construção da corporeidade consciente. Assim o adolescente constrói a sua própria história corporal enquanto sujeito. Utilização de relatórios, pesquisas, discussões em grupo, participação prática.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOCompreende as diferentes manifestações da cultura corporal,

reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressividade.

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Sabe participar de atividades em grandes e pequenos grupos respeitando as diferenças individuais em benefício do crescimento pessoal e da conquista dos objetivos propostos.

BIBLIOGRAFIAHURTADO, Johann E. G. Melcherts. O ensino da educação física: uma

abordagem didática. Mato Grosso do sul. 1988.BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal do esporte. São

Paulo. 2003. (coleção educação física escolar: no princípio de totalidade e na concepção histórico-crítico-social, v.3).

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DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO

Apresentação da disciplinaA disciplina de Ensino Religioso visa mostrar como a diversidade

religiosa é entendida e vivenciada na nossa sociedade e mundialmente, contribuindo para o reconhecimento e respeito às várias tendências religiosas.

O Ensino Religioso deve focar o conhecimento religioso, o respeito as diferentes manifestações do sagrado considerando a diversidade religiosa no Estado, necessidade do diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do sagrado na sociedade.

O Ensino religioso tem por base a diversidade expressa nas diferentes expressões religiosas. Aquilo que para as igrejas é objeto da fé, para a escola é objeto de estudo.

O Ensino Religioso perdeu sua função catequética, pois co a manifestação do pluralismo religioso na sociedade brasileira, o modelo curricular centrado na doutrinação passou a ser muito questionado. Também foi superada a idéia de trabalhar com valores humanos e princípios éticos, avançando para o ensino religioso enquanto conhecimento religioso. Assim, uma das problematizações propostas é a abordagem do conhecimento religioso, tendo como objeto de estudo o sagrado que será a base a partir da qual serão tratados os conteúdos.

Com base na diversidade religiosa, o Ensino Religioso define como objeto de estudo o sagrado como Fenômeno religioso, por contemplar algo que está presente em todas as tradições religiosas, favorecendo assim, uma abordagem ampla de conteúdos específicos da disciplina.

OBJETIVOS GERAISAnalisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência

religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo cultural.Superar, pelo conhecimento, o preconceito, a ausência ou à

presença de qualquer crença religiosa, caracterizando assim, uma forma de proselitismo, bem como da discriminação de algumas expressões do sagrado.

Garantir a não admissão do uso de espaço/tempo escolar para legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de outra, uma vez que a escola não é um espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebração.

Reconhecer as diversas manifestações do sagrado como sendo recorrente do patrimônio cultural e as relações que estabelecem entre si.

Provocar no indivíduo a necessidade de construção, reflexão e socialização do conhecimento religioso que possibilite sua base de formação integral, de respeito e de convívio com o diferente.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCompreende-se por conteúdos estruturantes, os saberes, os

acontecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos a serem contemplados no Ensino Religioso. A saber, os estudos estruturantes são: Paisagem Religiosa, Texto Sagrado e Símbolo.

Paisagem Religiosa: entende-se como paisagem religiosa o lugar ou espaços geográficos que remetem às experiências do sagrado. O homem consagra certos espaços porque necessita viver e conviver, ele precisa locomover-se num mundo sagrado, que passam a assumir significados diversos, transformando-se num lugar especialmente simbólico que resulta das crenças existentes entre as tradições religiosas.

Textos Sagrados: Eles abrangem as comunicações expressas nas pinturas de corpos, paredes, quadros, nos vitrais, nos ícones, na combinação de sons, ritmos, na harmonia das músicas, nas danças, na disposição dos objetos de culto e rito. Enfim, abarcam diferentes formas de linguagens, além daquelas escritas ou transmitidas pela forma oral.

Símbolos: São linguagens que expressam sentidos possuem a função de comunicar e exercem um papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. O símbolo também pode ser definido como algo que veicula uma concepção, podendo ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática, etc.

Conteúdos por série5ª sérieRespeito a diversidade religiosa

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa. Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito a liberdade religiosa.

Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão; Direito a liberdade de reunião e associação pacíficas; Direitos humanos e sua vinculação como sagrado

Lugares Sagrados Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de

peregrinação, de reverência, de culto, de identidade. Principais práticas de expressar o sagrado nestes locais.

Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

Textos orais e escritos sagrados Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita

pelas diferentes culturas religiosas. Leitura oral e escrita (cartas, narrativas, poemas, etc.)

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Exemplo: Vedas – Hinduísmo – Escrita Baha-is; Fé-Bahá. Tradições orais africanas, Afro-Brasileira e Ameríndias, Alcorão, Islamismo etc.

Organizações Religiosas As organizações religiosas que compõem os sistemas

organizacionais serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relação com o sagrado.

Exemplo de organizações religiosas mundiais e Regionais: Budismo (Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao-Tse)

6ª SérieUniverso Simbólico Religioso

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos: nos ritos, nos Mitos, no cotidiano. Ex: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos, etc.

Ritos São práticas celebrativas das tradições/manifestações

religiosas, formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior; é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

Ritos de passagem – Mortuários – Propiciatórios – Outros. Exemplos: Danças (Xire) – Candomblé, Kiki (Kingang – ritual fúnebre), via sacra. Festejo indígena de colheita, etc.

Festas Religiosas São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos,

com objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.

Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas. Exemplos: Festa do dente sagrado (budismo), Ramadã (Islâmica), Kuaup (indígenas), Festa de Iemanjá (Afro-Brasileira, Pessach (Judaísmo), etc.

Vida e Morte As respostas elaboradas para a vida além da morte nas

diversas tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.

O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas – Reencarnação – Ressurreição – Ação de voltar a vida – Além

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morte – Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam presentes – outras interpretações.

MetodologiaA forma de apresentação dos conteúdos específicos explicita a

intenção de partir de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da comunidade.

Desse modo, pretende-se evitar a redução dos conteúdos da disciplina as manifestações religiosas hegemônicas que historicamente têm ocupado um grande espaço nas aulas do Ensino Religioso e pouco tem acrescentado ao processo de formação integral dos educandos, ou seja, no alargamento de sua compreensão e do seu conhecimento a respeito da diversidade religiosa e dos múltiplos significados do sagrado.

Isso não significa que as tradições de manifestações religiosas mais conhecidas e ou majoritárias não sejam tratadas no currículo do Ensino Religioso. Elas serão objeto de estudos ao final de cada conteúdo tratado, de modo que os conhecimentos apreendidos de outras manifestações religiosas, constituam-se em novas referencias para se analisar e aprofundar os conhecimentos a respeito das manifestações já conhecidas e ou praticadas pelos alunos e ou comunidade.

Critérios de AvaliaçãoA avaliação da disciplina de Ensino Religioso busca verificar a

apropriação dos conhecimentos assimilados pelo educando no decorrer das aulas.

Os procedimentos dessas avaliações são: Atividades em sala de aula: leitura e interpretação de textos;

releitura de imagens através de produção de textos; elaboração de materiais expositivos, etc.

Atividades extra-classe: pesquisas; visitas a museus; exposições e templos (Mesquitas, Sinagogas, Igrejas, etc.); participação em atividades culturais, etc.

BibliografiaJORDAK, Doram. Religiões do Mundo. São Paulo: Editora do Livro, s/d.BETIATO, Mário Antonio; SANCHES, Mário Antonio. Navegando nos caminhos da fé: Educação religiosa e suas novas exigências. Curitiba: M. Barreto Editora Ltda., 1998. 200p.CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Editora Scipione Ltda., 1994.MACEDO, Carmen Cinira. Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: Editora Moderna Ltda., 1989.

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DISCIPLINA: FÍSICA

Apresentação da Disciplina:Enfocar as principais questões relativas a física, relações com a

natureza, suas diferentes áreas e interligações, seu caráter experimental, suas relações com a matemática e com a tecnologia, noções de medidas pôr meio de atividades com estimativas, idéias de tamanho e grandeza no cotidiano atual, interpretação de gráficos, relacionados ao sistema físico e ao sistema métrico como convenção internacional.

Estudo das leis de Newton priorizando a sua importância no cotidiano social, estudo do limite de velocidade da luz e tempos, princípios e conhecimentos físicos utilizados na construção civil, com ênfase em conceito de equilíbrio.

Estudar a explicação do principio e funcionamento de alguns instrumentos de medida como termômetro, balanças e o relógio e a leitura dos dados e instrumentos de medida doméstica, ligados ao controle de consumo, como água, luz, investigar os fenômenos ópticos naturais, permitindo entender e explicar o funcionamento de alguns fenômenos do mundo natural.

Explicações de alguns instrumentos ópticos, como telescópio, a luneta, as máquinas fotográficas, os olhos e os óculos, contemplando os aspectos mais técnicos da óptica, evolução da concepção humana sobre o que é luz.

Analisar a origem do desenvolvimento industrial moderno, pôr meio do estudo das máquinas térmicas. São enfocados conceitos básicos de termodinâmica, algumas aplicações modernas e conseqüências sociais desse processo industrial.

Abordar conceitos de acústica, enfocando a aplicação da física à música e as associações entre a física e as artes plásticas, cores e formas.

A evolução histórica da concepção da estrutura da matéria, desde os modelos primitivos da matéria continua até o átomo e a transmutação de um elemento em outro pelo rearranjo nuclear. As diferentes fontes e transformações das energias hidrelétricas e mecânicas, energia nuclear e a potencial, a energia térmica com todas as outras.

Estabelecer um estudo dos principais de funcionamento dos eletrodomésticos e os conceitos nele envolvidos; tensão, potência, resistência, corrente continua e alternada. Analisar a área de telecomunicações, funcionamento de rádio, televisão, telefones celulares.

Estudo sobre os princípios do eletromagnetismo, definição de campo elétrico e magnético. Estudo da física quântica, do ponto de vista histórico, para sua compressão no mundo contemporâneo: Suas aplicações tecnologia ou relações com outras formas de produção humana, reflexão sobre questões como: as bombas nucleares (de nêutrons e Hidrogênio) a energia nuclear, suas vantagens, o lixo nuclear, as partículas elementares, a equivalência massa e energia.

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Fundamentação TeóricaA grande expectativa da sociedade em relação a escala básica hoje,

é que seja capaz de oportunizar aos educandos conhecimentos integrados de realidade e que no mesmo tempo os capacite como agente de interação e transformação de seu meio, atuando com responsabilidade e autonomia crítica de cidadão.

Particularmente da física espera-se que seu ensino propicie uma cultura cientifica efetiva, que leve o educando a compreender fenômenos e processos naturais, a si próprio como parte da natureza em transformação, e ao conjunto tecnológico que permite intervir, para adequar consciente e responsavelmente seu ambiente as suas necessidades vitais.

Todavia além da prosaica questão de adequação do ambiente á existência humana, a física contribui para na relação do homem com o universo, transcendendo os limites do cotidiano prático de indivíduo para uma dimensão cósmica e filosófica impactando até mesmo na sua questão Ética.

Com tudo, se tais perspectivas não forem traduzidas em competências e habilidades, cai-se no vazio de significados do ensino desarticulado de conceitos, leis e fórmulas aquém da vivência dos alunos e professores. Tal aprendizado tem-se demonstrado falho pôr embasar-se na mesma repetição de exercícios, e memorização que, dificilmente sobrevivem ao vestibular. Há que se construir o conhecimento a partir de situações concretas como o movimento da lua ou estrelas, o arco-íris, os raios laser, as imagens da televisão, a fibra óptica, a conta de luz, o consumo de combustível, a energia nuclear, etc.

OBJETIVOS GERAIS Reconhecer a Física como construção humana, aspectos de sua

história e relações com contexto cultura, social, político e econômico;Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos;Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e

elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento apresentado, através de tal linguagem.

Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física, utilizar modelos físicos, generalizar de uma outra situação, prever, avaliar, analisar previsões.

Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber cientifico.

Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvam aspectos físicos e ou tecnológicos relevantes.

Conteúdos Estruturantes:136

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Movimento Termodinâmica Eletromagnetismo

Conteúdo

1º Ano1º BimestreReconhecer a origem do vocábulo Físico;Observar e compreender a evolução histórica da física;Conhecer as áreas de atuação da física;Potência de 10 – notação cientifica;Origem do sistema métrico;Estimativas de distância e intervalo de tempo; Movimento Uniforme.

2º BimestreCinemática vetorial;Movimento uniforme variado;Movimento vertical – queda livre;Lançamento horizontal;Movimento circular;

3º BimestreForça;Sistemas de forças;Leis de Newton – Inércia – Principio fundamental da dinâmica – Ação

e Reação;Movimento linear e lei da gravitação;Sistemas de carga;Massa e peso;Forças de atrito;

4º BimestreLeis da conservação de energia;Energia mecânica;Energia cinética;Energia potencial;Quantidade de movimento;Energia e trabalho;Trabalho da força elástica;Potência e rendimento;Hidrostática.

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2º Ano1º BimestreIntrodução a termofisica ou termologia;Termometria;Equilíbrio térmico;Escalas termométricas;Construção termômetros;Efeitos da temperatura;Mudança de estado;

2º BimestreDilatação sólidos – linear, superficial, volumétrica;Calorimetria – calor e energia, capacidade térmica, trocas de calor,

mudança de fase, calor latente, diagrama de fases;Transmissão de calor;Estado gasoso;Teoria cinética dos gases;

3º BimestreTermodinâmica;Aplicações das leis da termodinâmica;Transformações termodinâmicas;Óptica geométrica;Meios de propagação da luz;Princípios da óptica geométrica;Reflexão da luz;Espelhos planos e esféricos;

4º BimestreLentes esféricas;Refração da luz;Ângulo de incidência e reflexão total;Instrumentos ópticos;Movimento oscilatório;Reflexão de ondas;Ondas mecânicas e sonoras;Acústica;Qualidade do som; Ressonância.

3º Ano1º BimestreEletricidade;Poder da carga elétrica;

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Eletrostática (condutores e isolantes e eletrização);Eletrostática – campo elétrico.

2º BimestreEletrostática – campo elétrico, campo gravitacional;Linhas de campo;Cargas elétricas – relâmpago;Eletrodinâmica;Corrente e tensão elétrica;Energia e potência elétrica;1º lei de Ohm e 2º lei de Ohm;Resistividade.

3º BimestreConsumo de energia;Resistores em série, paralelo e mista;Geradores Químicos;Receptores;Capacitores.4º BimestreMagnetismo – características do imã;Eletromagnetismo – campo magnético e corrente elétrica;Força magnética numa carga puntiforme;Corrente continua e corrente alternada;Fluxo magnético;Ondas eletromagnéticas;Física moderna – os raios e os espectros;Mecânica quântica.

MetodologiaUso do quadro negro, auxiliando a exposição oral.Promoção de debates, de curta duração durante a exposição do

assunto.Resolução, no quadro negro, dos problemas que aparecem na fase

de aprendizagem e nos exemplos.Resolução, em classe, das atividades da fase de aprendizagem em

que os alunos se encontram (exercícios e atividades). Recomendar que os alunos resolvam, extraclasse, os exercícios da

fase de desenvolvimento.Utilização de computadores nas atividades experimentais de duas

formas: A primeira, como simuladores da própria atividade; pois existem programas interessantes que propõe situações ou problemas experimentais simulados com os quais o aluno interage. Essas atividades

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podem ser feitas individualmente em salas de computação ou em casa e discutir o resultado com o professor. A Segunda forma é utilizar o computador como ferramenta auxiliar da atividade.

Uso do laboratório em FísicaAs aulas práticas de Física têm pôr objetivo familiarizar o aluno com

o ambiente de trabalho no laboratório e facilitar o entendimento de física, conciliando a teoria com a prática.

Dessa forma, serão reforçados os conceitos através da visualização de aplicação em:

Queda livre;Força - instrumentos para medir força;Ação e reação;Máquinas – simples alavancas;Trocas de calor; Mudança de fase;Transmissão do calor;Princípios da óptica;Reflexão da luz – prisma – associação de ângulos;Espelhos esféricos, côncavos e convexos;Mecânica dos fluidos;Efeito dominó; Composição das cores – disco de Newton;Formação Arco Íris;Eletroimã;Condutores e isolantes; Motores elétricos;Resistores – Associação em série e paralelo.

Avaliação em FísicaObservar a relação das atividades da fase de fixação em classe, quer

individualmente, quer em grupo.Correção dos exercícios da fase de desenvolvimento, com atribuição

de conceitos.Argüição oral.Aplicação de prova escrita; objetiva, subjetiva ou mista.Desenvolvimento de trabalhos de pesquisa e apresentação em sala

de aula.Desenvolvimento de experimentos confeccionados pelo próprio

aluno, para relacionar conteúdo com prática.Relatório dos experimentos.

Critérios de avaliação em Física

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Utiliza e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir às linguagens matemáticas e discursivas entre si.

Desenvolve a capacidade de investigação física classificar, organizar, sistematizar, identificar irregularidade, observar, estimar ordens de grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar.

Conhece e utilizar características, relacionar grandezas, quantificar identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas.

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DISCIPLINA: GEOGRAFIA

Apresentação da DisciplinaO período pós Segunda Guerra Mundial foi marcado por grandes

confrontos políticos e doutrinários: Socialismo x Capitalismo. As contradições da distribuição social da riqueza e as diferenças entre países ricos e pobres geraram grandes confrontos. A visão ingênua de um mundo onde os fatos aconteciam naturalmente, desprovidos de ideologias e de intencionalidades, passou a ser questionada.

Tomou-se consciência de que as diferenças tinham raízes históricas. De que elas não resultavam de forças espontâneas que comandavam as relações entre as diferentes classes sociais no interior das sociedades. De que as desigualdades no desenvolvimento entre os lugares e territórios originavam-se no interior das classes sociais e nas formas de alianças que estabeleciam entre si no interior dessas sociedades. Classes marcadas por ideologias que estruturavam para sustentar desigualdades: a esse momento histórico passou se chamar de “o grande despertar”.

Os métodos e as teorias da Geografia Tradicional tornaram-se insuficientes para apreender a complexidade do espaço. A simples descrição tornou-se insuficiente como método. Era preciso realizar estudos voltados para a análise das ideologias políticas, econômicas e sociais.

Considerando que cada conceito geográfico se constitui em diferentes momentos históricos e, em função das transformações sociais, políticas e econômicas que alteram maneiras e ritmos de produzir e organizar o espaço, faz-se necessário, para a formação de um aluno crítico e consciente das relações sócio-espaciais do seu tempo, que se trabalhe as teorias críticas da Geografia incorporando suas construções conceituais, os conflitos e as contradições sociais, econômicas, culturais e políticas que constituem o espaço geográfico.

É necessário que seja trabalhado com os alunos o processo de formação e transformação dos elementos da natureza e as múltiplas relações entre os elementos envolvidos e as determinações sociais, políticas e econômicas.

À medida que se tornar claro o que buscamos com o conteúdo de Geografia, seu papel na formação do aluno, e o seu entendimento da realidade em que vivemos bem como a relação do homem com a natureza, estaremos resgatando a totalidade no ensino de Geografia e contribuindo para a transformação da sociedade em que vivemos.

O que se pretende no ensino da Geografia e que está presente em nosso Projeto Político Pedagógico, é instrumentalizar o educando para que ele compreenda o mundo em que vive e posicione-se criticamente através do conhecimento adquirido.

A compreensão do espaço geográfico no atual período histórico.142

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O estudo da Geografia é o Espaço Geográfico; entendido como espaço produzido e apropriado pela sociedade. Assim, o espaço na Geografia deve ser considerado uma totalidade dinâmica em que interagem fatores naturais, sociais, econômicos e políticos. Por ser dinâmica, ela se transforma ao longo dos tempos históricos, e as pessoas redefinem suas formas de viver e de percebe-la, num suporte teórico e crítico que vincula o objeto da Geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e abordagens metodológicas, aos determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais ao atual contexto histórico.

OBJETIVOS GERAISCompreender o conceito de espaço geográfico, paisagem e

território, identificando elementos formadores deste espaço.Compreender a importância do uso racional da natureza,

identificando os diferentes processos de destruição.Compreender o conceito e importância do desenvolvimento

sustentável.Reconhecer e questionar as ações dos homens em sociedade e suas

principais conseqüências em diferentes espaços e tempos, para que as mesmas possam oferecer bases de conhecimentos que possibilitem uma participação ativa, consciente e crítica nas questões socioambientais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES A Dimensão Econômica do espaço Geográfico A Dimensão Política do espaço Geográfico A Dimensão Socioambiental do espaço Geográfico A Dimensão Cultural e Demográfica do espaço Geográfico

CONTEÚDO DO ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE1º BimestreA Descoberta do tempo e do espaçoA sociedade moderna e o espaçoA terra no universoOrientação e Localização

2º BimestreAs várias maneiras de representar o espaçoCartografia: a arte de fazer mapasA superfície terrestre

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As rochas e as placas tectônicas

3º BimestreO relevo terrestreAs camadas atmosféricasOs fenômenos atmosféricosAs massas de ar e climasO Ciclo da água.Os oceanos e Mares

4º BimestreRios e lagosAs águas subterrâneas: aqüíferos Guarani e CarstO aproveitamento da água no BrasilA biosfera e as relações de interdependênciaOs ecossistemasA vegetação sob ameaçaA floresta AmazônicaAs questões ambientais globaisA camada de OzônioO Efeito EstufaAs chuvas Ácidas

6ª Série

1º BimestreO espaço GeográficoA sociedade moderna e o EstadoA Sociedade Moderna e EconomiaA atividade industrial

2º BimestreO Espaço UrbanoO Espaço RuralComércio, Transportes e Comunicações.

3º BimestrePopulaçãoO Brasil e suas regiõesAs Regiões Brasileiras: O nordeste

4º BimestreAs Regiões Brasileiras: Centro-SulAs Regiões Brasileiras: Amazônia

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7ª Série

1º BimestreO mundo atualOs continentes e as paisagens naturaisAs diferenças econômicas e culturaisOs países do sul

2º BimestreA América Latina em conjuntoO México e América CentralA América Andina e as GuianasA América Platina

3º BimestreO BrasilA África em conjuntoA África em conjuntos regionais

4º BimestreÁsia. O Oriente Médio – Aspectos GeraisO Sul da Ásia ou subcontinente indianoO sudeste e o lesta da ÁsiaOs tigres Asiáticos e China

8ª Série1º BimestreCidadania: Conservação do Patrimônio PúblicoO Norte e o SulO Continente EuropeuEuropa Ocidental: Aspectos Gerais – imperialismo, hegemonia mundial, urbanização e populaçãoEuropa Ocidental: Aspectos regionais – industrialização e diferenças regionais

2º BimestreEuropa Oriental: O leste europeu atualEuropa Oriental: A antiga Iugoslávia e os novos paísesCEI: Aspectos Gerais – Império RussoCEI: A federação RussaEstados Unidos e Canadá: introdução

3º BimestreEstados Unidos e Canadá

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Estados Unidos: treze colônias inglesas à FederaçãoA formação do CanadáEUA e Canadá: economias interligadasJapão: rizicultura, desenvolvimento industrial

4º BimestreOceania: Austrália e Nova ZelândiaPerspectivas para o século XXI: Nova ordem mundial áreas periféricasCONTEÚDO DO ENSINO MÉDIO

1º Ano 1º Bimestre Espaço geográfico, paisagem e território; A localização no espaço geográfico; Cartografia: construindo mapas; Cartografia: a leitura dos mapas; O tempo geológico e as placas tectônicas; A estrutura da Terra Agenda 21

2º Bimestre A dinâmica interna do relevo; A dinâmica externa do relevo; As várias fisionomias da superfície terrestre; A atmosfera e os fenômenos metereológicos; Os fatores que influenciam o clima; Tipos de clima; Os grandes biomas terrestres; O planeta pede água

3º Bimestre As águas continentais; A população da Terra: fatores do crescimento e teorias demográficas A população da Terra e suas diversidades; As atividades agropecuárias e os sistemas agrários; A atividade industrial no mundo; Energia: o motor da vida urbana; Cidades: urbanização da humanidade; Redes urbanas. A hierarquia das cidades Agenda 21

4º Bimestre A destruição da natureza: atividades humanas e impactos ambientais; A destruição da natureza: erosão e poluição do solo por agrotóxicos; O lixo urbano e os impactos ambientais causados pela poluição;

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A poluição do ar: inversão térmica, “ilhas de calor” e chuva ácida; A poluição do ar: efeito estufa e destruição da camada de ozônio Em busca do desenvolvimento sustentável

2º Ano1º Bimestre Formação e expansão do território brasileiro; Caracterização do espaço brasileiro; Brasil: estrutura geológica e relevo; O clima do Brasil; Ecossistemas brasileiros; A hidrografia brasileira. Agenda 21

2º Bimestre A organização político-administrativa e a divisão regional do Brasil; Os complexos regionais brasileiros; Brasil, país subdesenvolvido industrializado; O comércio exterior brasileiro; O espaço agropecuário brasileiro; Agenda 21

3º Bimestre A estrutura fundiária e os conflitos de terra no Brasil; Recursos minerais do Brasil; A industrialização no Brasil; Localização espacial da indústria brasileira; Os transportes no Brasil.

4º Bimestre A população brasileira: crescimento e formação étnica; A população brasileira: distribuição e estrutura; Movimentos da população no Brasil; Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras; Impactos ambientais em ecossistemas brasileiros. Agenda 21

3º Ano1º Bimestre A população brasileira: crescimento e formação étnica; A população brasileira: distribuição e estrutura; Movimentos da população no Brasil; Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras; Impactos ambientais em ecossistemas brasileiros.

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Geografia do Paraná.

2º Bimestre O capitalismo e a construção do espaço geográfico O Socialismo Capitalismo x Socialismo O mundo pós-guerra fria A internacionalização do capital O subdesenvolvimento Novos países industrializados; substituição de importações. Novos países industrializados: plataformas de exportação

3º Bimestre O comércio mundial União Européia Outros blocos econômicos As novas migrações internacionais e xenofobia Nacionalismo, separatismo e minorias étnicas. O Islã - entre a paz e o terrorismo Oriente Médio O mundo sem URSS O novo Leste Europeu

4º Bimestre A Comunidade de Estados Independentes China: um país, dois sistemas. Coréia do Norte, Cuba, Vietnã. América Latina África Reino Unido França Itália e Alemanha Canadá e Japão Austrália e Nova Zelândia, os ricos do Sul. EUA, a superpotência mundial.

METODOLOGIAAnálise de situações/problemas, objetivando o exercício do

raciocínio crítico. Atividades envolvendo os conteúdos estruturantes e desencadeadores de polêmicas, propiciando o desenvolvimento da criatividade, utilizando a cartografia como ferramenta importante. Criar momentos de reflexão e provocação sobre o objeto de estudo com intenções de atingir os objetivos propostos, respeitando as diferentes realidades. Interpretação das diversas paisagens (local e global) através

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de variadas formas instrumentais (desde observação de imagens de lugares distantes, até pesquisas de campo em áreas próximas) para ensinar ao aluno a analisar as formas como o espaço é ocupado e transformado ao longo do tempo pelo se humano, além das transformações naturais. Nesta proposta curricular, os métodos de ensino terão como objetivo principal oportunizar a participação ativa do aluno durante os trabalhos pedagógicos, fazendo-o conhecer-se como cidadão atuante do lugar onde vive.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOA avaliação é um processo contínuo, cumulativo, e se faz em relação

a um referencial, um padrão decorrente de valores vigentes nos diversos contextos, é um processo de integração das relações contidas no processo pedagógico.

A avaliação é parte do processo de ensino-aprendizagem e, como tal, deverá ser contínua e diagnóstica.

É fundamental que os critérios fiquem bem claros tanto para o professor quanto para o aluno, em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais. Compreensão da configuração do mundo atual em sua diversidade, conhecendo os processos pelos quais, as paisagens, os lugares e os territórios são construídos.

Entende que os problemas socioambientais estão diretamente ligados às questões da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais, materializadas no espaço geográfico.

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DISCIPLINA: HISTÓRIA

Apresentação da DisciplinaA História enquanto disciplina contribui para o desenvolvimento dos

alunos como sujeitos conscientes e que compreenderão a mesma prática da cidadania, dando assim relevância aos conhecimentos, a experiência e a prática.

A abordagem do ensino de História: apresentar as descontinuidades políticas, os avanços e retrocessos da realidade, as rupturas nos conflitos e a diversidade espacial e temporal (as transformações lentas e rápidas, as diferenças de acordo com as culturas estabelecidas, a formação dos povos e suas conseqüências, etc.)

Define-se, portanto, conhecimento histórico como fundamental para a compreensão social e por isso a história desempenha papel relevante na formação da cidadania, possibilitando uma visão reflexiva sobre a pessoa enquanto indivíduo e também enquanto elemento do grupo.

OBJETIVOS GERAIS Estabelecer ao longo do seu trabalho, diversos estudos sobre as

relações estabelecidas entre o presente e o passado, entre o local e o regional, o nacional e o mundial. As vivências contemporâneas caracterizam-se a partir destas múltiplas relações temporais e espaciais, tanto no dia-a-dia individual familiar como no coletivo.

Possibilitar o entendimento e a formação da noção de identidade social, estabelecendo relações entre o indivíduo, o social e o coletivo;

Desenvolver a formação da cidadania, numa perspectiva eu-indivíduo, eu-elemento de um grupo e eu –o outro, articulando a reflexão;

Relacionar o particular e o geral situando a localidade específica, a nacional e o mundial, interligando-os;

Compreender os fatos históricos como as ações humanas significativas em determinado período histórico;

Compreender os sujeitos da história enquanto agentes de ação social, por isso significativos para os estudos históricos;

Articular o saber histórico escolar de acordo com os princípios da disciplina, reelaborando, assim, o conhecimento produzido pelos especialistas.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de Trabalho Relações de Poder Relações Culturais

CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SérieConcepção de HistóriaTempo histórico: tempo linear, sagrado e profano.Fontes históricasÊnfase na História do Brasil tem como referenciais: Das origens do

homem ao século XVI – diferentes trajetórias, diferentes culturas.

6ª SérieÊnfase na História do Brasil tem como referenciais: Das

contestações a ordem colonial ao processo de independência do Brasil – século XVI ao XIX

7ª sérieÊnfase na História do Brasil tem como referenciais: Pensando a

nacionalidade: do século XIX ao XX – constituição do ideário de nação no Brasil.

8ª SérieÊnfase na História do Brasil tem como referenciais: repensando a

Nacionalidade: do século XX ao XXI – elementos constitutivos da contemporaneidade

CONTEÚDO DO ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE O surgimento da civilizaçãoEstudo das sociedades do Oriente PróximoAs sociedades escravistasA idade média

2ª SÉRIE A conquista e a colonizaçãoO sistema colonialA época moderna

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3ª SÉRIE O mundo contemporâneoColonização África e Ásia1ª e 2ª Guerra MundialDescolonizaçãoGuerra friaAmérica Latina: séc. XX.

Conteúdos de História do Paraná Os conteúdos serão trabalhados a partir da 5ª série do Ensino

Fundamental até o Ensino Médio.

5ª Série Tempo e história Conhecendo a História

6ª Série Os primeiros habitantes Guarani e kaingang

7ª Série Os Espanhóis do Paraná “Encomiendas” e reduções 8ª Série A ocupação Portuguesa do Espaço Paranaense.Mineração Conteúdo de História do Paraná no Ensino Médio 2ª Série O Tropeirismo no Paraná e a vida nas fazendas Organização Política do Paraná, como surgiu o EstadoA importância do planejamento Os três poderes A economia paranaense na atualidade Urbanização e industrialização no Paraná Agricultura

Conteúdos da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

A escola tem como função social oferecer ao educando o conhecimento básico necessário que o possibilite exercer seu direito como cidadão, independente de qual seja sua religião etnia, sexo ou condição sócio econômico.

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Dada a importância de se inserir ao currículo escolar o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, faz-se necessário que o conteúdo seja trabalhado em todas as séries do ensino Básico.

Conteúdos Estruturantes para a Educação Básica

Consciência Política e Histórica da Diversidade Fortalecimento de Identidades e de direitos Ações Educativas de Combate ao Racismo e a Discriminações

METODOLOGIAAtravés de recortes temporais e conceituais a luz da historiografia

de referência.O conteúdo será exposto através de narração, leitura de textos,

descrição, pesquisa, debates, vídeos, problematização, relatório e exercícios.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOO professor deve acompanhar o processo, percebendo o quanto

cada aluno (educando) desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico. Esse processo deve acontecer através de atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos: mapas, documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas; sistematização de conceitos históricos e apresentação de seminários.

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DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação da disciplinaA proposta do ensino de Língua Portuguesa concebe o conhecimento

como um processo construído pelo indivíduo em interação com o meio, ao longo de sua vida. Nessa perspectiva, a linguagem é vista como uma atividade social, histórica e constitutiva do homem, isto é, o homem e a linguagem são realidades inseparáveis. A interação verbal (as diferentes situações em que as pessoas conversam ou escrevem) é, portanto, o espaço próprio da realidade da língua, pois é nele que se dão as enunciações enquanto trabalho das pessoas envolvidas nos processos de comunicação.

Em coerência com a concepção adotada o ensino da língua tem como objeto da disciplina o estudo do texto, pois preocupa-se com o uso da língua nas diversas situações sociais. Trata-se de pensar a relação do ensino como o lugar de práticas de linguagens, as quais devem ser compreendidas para que se possa usar a língua com eficácia.

A palavra adquire o sentido que o contexto social e histórico lhe confere; nessa perspectiva, seu sentido estará, portanto, subordinado a um determinado ponto de vista (daquele que fala e daquele que ouve), este também é ideológico, porque é construído no social e na história. A língua é resultante de um trabalho coletivo e histórico. E é a natureza pública social e cultural que fundamenta o estudo da Língua Portuguesa.

Apresentamos, a seguir, os eixos norteadores do trabalho com a língua:

OralidadeA oralidade é uma das características da nossa cultura. Em cada

situação social, produzimos um determinado tipo de texto oral. Por exemplo, a conversa entre amigos tem características diferentes de um texto oral produzido para um seminário. Isso ocorre porque as pessoas estão envolvidas em situações diferentes, com interesses distintos e, portanto, submetem-se a regras diferentes de práticas históricas e sociais. Desse modo, o ensino da língua pretende que o aluno desenvolva a expressão oral no sentido de adequar a linguagem ao assunto, ao objetivo e ao interlocutor.

LeituraLer é o processo de construir significados a partir do texto. A leitura

vai além do texto, pois só se torna possível pela interação entre os elementos textuais e os conhecimentos do leitor. Na concepção Sócio-

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interacionista, a leitura é vista como uma prática social para a formação de leitores críticos.

EscritaEscrever é expor publicamente idéias e pensamentos em um texto

para outras pessoas (leitor). Na produção de um texto, é necessário ter o que dizer, saber como dizer e para que dizer. Essa relação é decorrente da noção e adequação na produção de textos: o interlocutor e as circunstâncias da produção.

Objetivos gerais:Estimular o aluno a opinar, defender seu ponto de vista, aprender a

ouvir e respeitar a opinião do outro.Levar o aluno a desenvolver sua própria linguagem, passando a

domina-la e usa-la de forma conveniente como cidadão integrante de uma comunidade.

Capacitar o aluno a dominar as habilidades do uso da língua em situação concreta de interação, entendendo os diversos contextos, percebendo a diferença entre uma forma de expressão e outra.

Expor suas idéias de forma coerente e clara de modo a ser entendido pelos ouvintes.

Levar o aluno à análise e à compreensão das idéias expressas no texto e buscar elementos básicos e os efeitos de sentido presentes no texto.

Formar um leitor crítico.Levar o aluno a produzir diferentes tipos de texto (narrativo,

informativo, publicitário, poético), com clareza e coerência.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Oralidade Leitura Escrita Análise Lingüística

Conteúdo por série

5ª Série

1º BimestreLeitura e reflexão – interpretação e produção textualParágrafo e narração – textos narrativos

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Poema, verso, prosa e rima, diálogos, crônicas, história em quadrinhos, lendas.

Fonema e letraEncontro consonantalA sílaba e sua estruturaAnálise de aspectos temáticos, discursivos e de conteúdo do texto.

2º BimestreLeitura e reflexão: interpretação e produção textualNarração: biografiaBilhetesNarração: fábulaNarração em 3ª pessoaNarração em 1ª pessoaSubstantivo: classificaçãoSubstantivo: flexõesDiferencia textos, estilos diferentes.Aspectos discursivos: objetivos e intencionalidadeArtes plásticas e arte literária: ilustrações e textos, criação de

fantoches, quadros, teatros, tendo a literatura como base para construção artística.

Leitura nas suas mais diversas formas – prazer / conhecer / curiosidade / motivação para leitura.

3º BimestreLeitura e produçãoInterpretaçãoAdjetivo – classificação quanto à formaFlexão do adjetivoArtigoNumeralAcentuação gráficaLinguagem informal e linguagem formalDiversidade textualCriatividade na construção e análise de textos e imagensLeitura nas suas mais diversas formas: curiosidade / motivação para

leitura.

4º BimestreLeitura / Produção e interpretaçãoCartaNarrativa / ficçãoConvitePronome pessoal e pronome possessivoPronome demonstrativo e interrogativo

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VerboAcentuação gráfica

6ª Série

1º BimestreLeitura e interpretação de famosas obras de arteAnálise da construção do humor em tiras de jornais e chargesInterpretação e compreensão de textosVerbo: flexões / tempos verbais / classificaçãoPronome indefinidoPronome relativoVerbos regulares das três conjugaçõesPesquisa relacionada ao tema estudado.

2º BimestreLeitura e interpretação de famosas obras de arteAnálise da construção do humor em tiras de jornais e chargesInterpretação e compreensão de textosVerbos auxiliaresAcento diferencialVerbos irregulares: formas arrizotônicas e rizotônicasO emprego da gíriaAdvérbioPesquisa relacionada ao tema estudado

3º BimestreLeitura e interpretação de famosas obras de arteAnálise da construção do humor em tiras de jornais e chargesInterpretação de textos diversificadosPontuação: emprego da vírgulaInterjeiçãoLocução interjetivaPesquisa relacionada ao tema estudado

4º BimestreLeitura e interpretação de famosas obras de arteAnálise da construção do humor em tiras de jornais e chargesInterpretação e compreensão de textosPontuação: dois pontos; ponto-e-vírgula, parênteses, reticências,

ponto de interrogação, aspas, travessão.157

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PreposiçãoLocução prepositivaLinguagem oral e escritaPesquisa relacionada ao tema estudado

7ª Série

1º BimestreLeitura e interpretação de famosas obras de arteAnalise da construção do humor em tiras de jornais e chargesLeitura e interpretação de textosFrase, oração e período.ConjunçãoSubstantivo, pronome e verbo.PredicadosTipos de sujeitoSubstantivo, pronome e palavra substantivada.OrtografiaPesquisa relacionada ao tema estudado

2º BimestreAnalise da construção do humor em tiras de jornais e chargesLeitura e interpretação de textos.Tipos de sujeitoA palavra seVerbo haverTipos de verbosTipos de predicadoPesquisas relacionadas ao tema estudado

3º BimestreLeitura e interpretação de famosas obras de arteAnálise da construção do humor em tiras de jornais e chargesLeitura e interpretação de textosObjeto direto e indiretoAgente da passivaAdjunto adverbialO uso de onde e AondePesquisa relacionada ao tema estudado

4º Bimestre158

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Leitura e interpretação de famosas obras de arteAnalise da construção do humor em tiras de jornais e chargesLeitura e interpretação de textosAdjetivoPredicativo e adjunto adnominalSubstantivo, adjetivo e advérbio.Complemento nominalAposto e vocativoUso dos porquês e suas variaçõesUso de neologismosPesquisa relacionada ao tema estudado

8ª Série

1º BimestreLeitura e interpretação de famosas obras de arteAnalise da construção do humor em tiras de jornais e chargesLeitura e interpretação de textosPesquisa relacionada ao tema estudoUso de estrangeirismosOrdem dos nomes e dos verbos no períodoPalavras homônimasConjunções coordenativasUso de Houvera / houve, esse / esteFiguras de linguagemSentido das orações coordenadasProdução de textos dissertativos e narrativos, curriculum vitae, ficha

de admissão.

2º BimestreLeitura e interpretação de famosas obras de arte.Analise da construção do humor em tiras de jornais e chargesLeitura e interpretação de textos.Pesquisa relacionada ao tema estudadoEstruturação do período: a coordenação e a subordinaçãoSubstantivo / sentido das orações subordinadas substantivasAdjetivo / sentido das orações subordinadas adjetivasUniformidade de tratamentoProdução de textos: foco narrativo, telejornal, reportagem, editorial.

3º BimestreLeitura e interpretação de famosas obras de arte

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Análise da construção do humor em tiras de jornais e chargesLeitura e interpretação de textosPesquisa relacionada ao tema estudadoAdvérbio / sentido das orações subordinadas adverbiaisUso de um / mal, a ver / haver.Nomes / concordância de nomesVerbo / concordância de verbosPalavras parônimasProdução de textos: resumo, paródia e paráfrase, memorando e

resenha.

4º BimestreLeitura e interpretação de famosas obras de arteAnalise da construção do humor em tiras de jornais e chargesLeitura e interpretação de textosPesquisa relacionada ao tema estudadoNomes / regência nominalVerbos / regência verbalLíngua falada e escrita / norma cultaUso da craseProdução de textos: ofício intertextualidade, dissertação.

Conteúdo do Ensino Médio

1º AnoLeitura e compreensão de textosLiteratura e sua HistóriaLiteratura e realidadeEscritaOralidadeVariações lingüísticasCrônicasAnálise das características da narrativaFunções da linguagemFiguras de linguagemAcentuaçãoContoTexto poéticoGramática normativaSentido das palavras – Denotação e Conotação, Homônimos e

Parônimos.OrtografiaGêneros literáriosEstrutura das palavras

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LinguagensEscolas literáriasEstrangeirismosRomances BrasileirosLeituraProdução de textosTexto poético

2º AnoLeitura de literatura e textos de não-ficção (textos jornalísticos,

informativos, narrativos, charges, etc.)Estrutura de texto – reconhecimento dos diferentes tiposProduções escritas e orais de textos diversos.Atividades que propiciem reescritas do texto (sínteses, resumos,

paródias, paráfrases, reescritas de textos de alunos e seus próprios...).Outras produções escritas: paródias, relatórios, criação de textos

narrativos, informações, poéticos, charges, etc., paráfrase, criação de peça teatral, retextualização, texto de opinião.

ANÁLISE LINGÜÍSTICACoerência, coesão e clareza.Recursos coesivos (usos de pronomes, conjunções, preposições,

conectivos, etc...)Concordância verbal e nominalRegênciaPontuação e acentuaçãoVocabulário adequadoOrtografia.Estudo do léxico e organização sintática de sentenças nos textos

que produzam sentidos diversos,Estudo da semântica

CONTEÚDO POR BIMESTRE (LITERATURA)1º bimestreRevisão de conteúdos do ano anteriorLiteratura e sua funçãoTexto literário x não literárioDiferença entre prosa e versoGêneros literáriosElementos da narrativaTrovadorismo, Humanismo, Renascimento, Quinhentismo, Barroco e

Arcadismo (através de textos da época e principalmente poemas)Diferenciação do uso da linguagem formal x informal, oralidade x

escrita, variação lingüística.Narração

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2º bimestreRomantismoMomento históricoCaracterísticas gerais Portugal e BrasilAs 3 gerações de poemas de: Gonçalves Dias e Paródias atuais;

Álvares de Azevedo; Castro Alves

3º bimestreRealismo: Momento HistóricoRomantismo: Prosa (principais escritores)

Autor principal: José de Alencar; Obras: O guarani. A Moreninha, Senhora, e outros.

4º bimestreRealismoAutor: Machado de Assis (Contos e Romances)Poesia Parnasiana e Poesia Simbolista

3º Ano

1º bimestreRetomada dos conteúdos dos anos anterioresLiteratura e sua funçãoTexto literário x não literárioDiferença entre prosa e versoGêneros literáriosDo Quinhentismo brasileiro até o RealismoDiferenciação do uso da linguagem formal x informal, oralidade x

escrita, variação lingüística.Narração e sua estrutura.

2º BIMESTREModernismoMomento histórico e suas implicações literáriasCaracterísticas gerais Portugal e BrasilA poesia de Fernando Pessoa.As 3 fases na poesia modernista brasileira.

3º BIMESTREModernismo na Prosa e literatura contemporânea.

Autores abordados e suas obras: Clarice LispectorObras: romances e contos.

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4º BIMESTRELiteratura contemporânea brasileira e curitibana.

autores renomados.

METODOLOGIAAulas expositivasTrabalhos em classe em duplas ou pequenos grupos.Apresentações de trabalhos individuais ou duplasDebatesLeituras, discussões orais de textos lidos, resolução de atividades

diversificadas.Produções de textos orais e escritosReescrita dos textos com ajuda do professor e de colegasPesquisa para levantamento de dados e conteúdos e posterior

apresentaçãoLeitura de obras de ficção-conto, crônicas, romances, poemas em

classe e em casa, com dinâmicas de apresentação (debates, gincana, seminários, etc.)

Critérios de AvaliaçãoCompreende textos orais e escritos com os quais defrontam em

diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz.

Utiliza a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso às informações contidas nos textos, a fim de compreendê-las e fazer uso delas em seu dia-a-dia: identificar aspectos relevantes, organizar notas, elaborar roteiros, compor textos a partir de trechos de diferentes fontes, fazer resumos, índices, esquemas e outros.

A avaliação será feita observando o processo de apropriação da leitura e da escrita dos alunos verificando se houve aquisição de conhecimentos por meio da prática de reflexão sobre a língua. Isso se dará através de:

Exposições orais de temas trabalhadosApresentação de trabalhos.Produção de textos individuaisAvaliação escrita

BIBLIOGRAFIACASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto. Por uma teoria

lingüística que fundamente o ensino de língua materna ( ou de como

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apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom) In: UFPR, Educar em Revista, vol 15, 1999.

FAVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G.V. Lingüística textual: uma introdução. São Paulo: cortez, 1988

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Língua Portuguesa.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 2001

POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática? 4 ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996

KAUFMAN, Ana Maria; RODRIGUEZ, Maria Helena. Escola, leitura e produção de textos. Artmed. Porto Alegre, RS ,1995.

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DISCIPLINA: MATEMÁTICA

Apresentação da DisciplinaHouve um tempo em que o conhecimento era concebido como um

bem passível de simples acumulação, um conteúdo que iria preenchendo um reservatório vazio que o indivíduo possuía inicialmente.

Atualmente, tal concepção é cada vez mais descartada e caminha-se para uma convergência acerca do termo “construção”, entendendo-se o conhecimento como “algo que se constrói”, tornando-se importante nas ciências cognitivas a idéia de rede de significados, que leva em consideração os diferentes processos pelo qual cada ser humano aprende.

A idéia de conhecimento tem ligação com a de significado, pois conhecer é, cada vez mais, distinguir o significado, e o processo de atribuição de significado depende das experiências de vida de cada um.

Sendo assim, o ser humano atribui significado às coisas das quais ele realmente se apropria. A aprendizagem se constitui por um processo articulado de construção de significados e reelaboração de esquemas anteriores. A atribuição desses significados ainda segue um esquema mental que difere de ser humano para ser humano.

Para que o sistema de ensino torne-se mais eficiente e eficaz, há tendências pedagógicas que preconizam que o ensino da matemática deva ser fundamentado no concreto. Muitas vezes, as freqüentes simplificações reduzem o concreto ao palpável, ao manipulável, o que pode levar a desconsiderações de fatos importantes no processo ensino-aprendizagem. De modo geral, a simplificação, na caracterização do concreto e do abstrato, leva a modelos de currículo e de educação que apregoam uma prática pedagógica muitas vezes equivocada para a matemática.

OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DA MATEMÁTICAAo longo do Ensino Básico espera-se que o aluno consiga:Desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar,

representar, abstrair e generalizar;Desenvolver a capacidade de julgamento e o hábito de concisão e

rigor;Habituar-se ao estudo, atenção, responsabilidade e cooperação;Conhecer, interpretar e utilizar corretamente a linguagem

matemática associando-as com a linguagem usual;Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua integração

na sociedade em que vive;Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento

organizado que proporcione a construção de seu aprendizado;

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Desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de conjecturas, a descoberta de soluções e a capacidade de concluir;

Associar a matemática a outras áreas do conhecimento;Construir uma imagem da matemática como algo agravável e

prazeroso, desmistificando o mito da “genealidade”.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Números e álgebra Grandezas e medidas Geometrias Funções Tratamento da informação

Conteúdos específicos:

Números e Operações para o Ensino Fundamental- Sistema de numeração decimal e não decimal- Números naturais e suas representações - Conjuntos numéricos- As seis operações e suas inversas- Transformações de números fracionários em números decimais.- As 4 operações com frações por meio de equivalência.- Juros e porcentagens nos processos de cálculo.- Noções de variáveis e incógnitas e a possibilidade de cálculo pela

substituição de letras por valores numéricos.- Noções de proporcionalidade- Grandezas direta e inversamente proporcionais- Equações, inequações e sistema de equações do 1º e 2º grau.- Polinômios e os casos notáveis.- Produtos notáveis- Ângulos- Fatoração- Cálculo de números de diagonais de um polinômio- Expressões numéricas- Funções- Trigonometria no triângulo retângulo.

Geometria para o Ensino Fundamental- Elementos da geometria euclidiana- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras

planas166

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- Construções e representações no espaço e no plano- Planificação nos sólidos geométricos.- Padrões entre bases, faces, e arestas de pirâmides e prismas.- Condições de paralelismos e perpendicularismos.- Definição do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro.- Desenho geométrico com uso de régua e compasso.- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e

círculos- Ângulos, polígonos e circunferância.- Classificação de triângulos- Representação cartesiana e confecção de gráficos.- Estudos de polígonos encontrados a partir de prismas e

pirâmides.- Interpretação geométrica de equações, inequações e sistema de

inequações.- Representação geométrica de produtos notáveis.- Estudo dos Poliedros de Platão.- Construção de polígonos escritos em circunferências.- Cilindros e círculo.- Noções de geometria espacial

Medidas para o Ensino Fundamental- Organização do sistema métrico decimal e monetário.- Transformação de unidades de medidas (massa, capacidade,

comprimento e tempo)- Perímetro, volume e área na resolução de problemas.- Capacidade- Ângulos e áreas, fracionamento e cálculo.- Relações métricas do triângulo retângulo- Triângulos quaisquer- Poliedros regulares e suas relações.

Tratamento da Informação para o Ensino Fundamental- Coleta, organização e descrição de dados- Leitura, interpretação e representação de dados.- Gráficos de barra, colunas, linhas, setores e curva e histogramas- Noções de probabilidade- Médias, moda e mediana.

Funções para o Ensino Médio

- Função Afin, quadrática, exponencial, logarítmica, trigonométrica e modular.

- Progressão Aritmética e Geométrica

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Tratamento da Informação para o Ensino Médio- Análise combinatória- Estatística- Probabilidade- Matemática financeira - Binômio de Newton

Números e álgebra para o Ensino Médio- Conjunto dos números reais- Noções de números complexos- Matrizes- Determinantes- Sistemas lineares- Polinômios.

Geometria para o Ensino Médio- Geometria plana, espacial e analítica- Noções básicas de geometria não euclidiana.

CONTEÚDO – Ensino Fundamental

5ª SÉRIESistema de numeração decimalNúmeros NaturaisAdição e subtração de números naturaisMultiplicação e divisão de números naturaisPotenciação e raiz quadrada de números naturaisMúltiplos e divisoresDados, tabelas e gráficos de barrasObservando formasÂngulosPolígonos e circunferênciasFraçõesNúmeros decimaisPorcentagensMedidas

6ª SÉRIEAprendendo mais sobre frações e números decimaisProporcionalidadeRazão e porcentagemConstruído e interpretando gráficosSólidos geométricos

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Áreas e volumesMedidas de massa e medidas de tempoNúmeros negativosEquaçõesInequaçõesÂngulos

7ª SÉRIEConjuntos numéricosPotenciação e notação científicaRadiciaçãoCálculo AlgébricoProdutos notáveis e fatoraçãoFrações AlgébricasSistemas de EquaçõesÂngulos e PolígonosCircunferência e circuloSistema cartesianoPossibilidades e estatísticas

8ª SÉRIEPotenciação e RadiciaçãoEquações do 2º GrauFunçõesNoções de ProbabilidadeCongruência e Semelhança de FigurasRelações Métricas nos triângulos retângulosCírculo e CilindroTrigonometria no triângulo retânguloPorcentagem e juro

CONTEÚDO ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIEConjuntos NuméricosSistema de coordenadas cartesianasIntrodução a funçõesFunção AfimFunção QuadráticaPotenciação e RadiciaçãoFunção ExponencialProgressões GeométricasProgressões Aritméticas

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Razões TrigonométricasFunções Trigonométricas

2ª SÉRIEIntrodução à EstatísticaAnálise CombinatóriaProbabilidadesSistema LinearesBinômio de NewtonGeometria I, II, III, IV, V

3ª SÉRIEMatrizesDeterminantesGeometria analítica I, II, IIINúmeros ComplexosEquações Algébricas

METODOLOGIAA presente metodologia fundamenta-se na Educação matemática,

uma vez que a prática pedagógica é o objeto central de estudo da mesma.A Educação matemática prevê a formação de um estudante crítico,

capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos que sejam relevantes para sua formação cidadã.

Desta forma não se pode desconsiderar as tendências metodológicas estudadas pela educação matemática que são:

Resolução de problemasetnomatemáticamodelagem matemáticamídias tecnológicashistória da matemáticaCom o que foi exposto anteriormente se faz necessário uma

metodologia variada e flexível a qual propicie ao aluno uma aprendizagem significativa, sendo assim, jogos, situações problemas, desafios, seminários, entre outras metodologias estarão presentes na prática pedagógica do professor.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA MATEMÁTICAResolve situações-problema, sabendo validar estratégias e

resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processo, como 170

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dedução, indução, intuição, analogia, estimativa e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis.

Na elaboração de instrumentos de avaliação é importante considerar:

A ampla variedade de linguagens usadaA aquisição das habilidades propostas para os conteúdos abordados.A resolução de uma questão não deve ter como objetivo uma

pontuação em si, ela serve para relevar o desenvolvimento das habilidades envolvidas. Na totalidade das questões, deve ser evidenciada não uma soma de pontos, mas um conjunto de habilidades adquiridas e outras que necessitam ser mais trabalhadas.

A avaliação – cujos instrumentos serão definidas pelo professor (provas, trabalhos em classe e extraclasse, participação ativa nas atividades propostas) servirá como um diagnóstico do processo ensino-aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte para verificar a necessidade de uma nova metodologia ou de um processo de recuperação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher,

1996GUELLI, Oscar. A invenção dos números. Coleção Contanto História

da Matemática. São Paulo: Ática, Vol. 1. 1998GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANI JR, José Ruy.

Matemática Completa. FTDIEZZI, Gelson e outros. Coleção Fundamentos da Matemática

Elementar. São Paulo: Atual, Vol 1. 1985IMENES, Luiz Marcio; JAKUBOVIC, José e LELIS, Marcelo. Álgebra.

Coleção Pra que serve Matemática? 14ª edição. São Paulo: Atual, 2001LIMA, Elon Lages. Áreas e volumes. Coleção Fundamentos da

Matemática Elementar. Rio de Janeiro. Ao livro Técnico, 1975LONGEN, Adilson. Matemática. Editora PositivoOLIVEIRA, Dante. Repensar MatemáticoSOCCO, Katica Scrotki. Pressupostos teóricos.

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DISCIPLINA: QUÍMICA

Apresentação da DisciplinaA Química pode ser vista como um instrumento de formação

humana que amplia os horizontes culturais e a autonomia no exercício de cidadania. O conhecimento químico deve ser um dos meios de interpretar o mundo e intervir na realidade, ser apresentado como ciência, com seus conceitos, métodos e linguagens próprios, e como construção histórica, relacionando o desenvolvimento tecnológico aos muitos aspectos da vida em sociedade.

O conhecimento de Química, pelos educandos, é relevante, porque se vive em uma sociedade tecnológica que exige de seus cidadãos atitudes para um modelo de desenvolvimento que garanta a existência das gerações futuras. Isso implica compreensão de um conhecimento mínimo para o entendimento do papel da ciência, da tecnologia e as suas inter-relações sociais e para o desenvolvimento de atitudes e valores.

Essa ciência dá ênfase às transformações energéticas geradoras de novos materiais (alimentos, remédios, vestuário, etc.) e que está ligada à sobrevivência do ser humano como indivíduo ou como grupo.

Quando se relaciona a Química aos fatos de sua vida, o educando consegue entender qual a importância da Química em sua vida tornando o aprendizado interessante e eficaz, além de atingir com maior amplitude a visão do universo, recursos naturais, transformações e conservação para uso racional pelas futuras gerações.

OBJETIVOS GERAIS O estudo da Química, no ensino médio, tem como objetivo

desenvolver no aluno o espírito crítico na compreensão das transformações químicas que ocorrem no mundo físico construindo conhecimento científico. Pode-se destacar:

Reconhecer e compreender símbolos, códigos e nomenclatura própria da Química e da tecnologia;

Ler e interpretar informações e dados apresentados com diferentes linguagens ou formas de representação, como: símbolos, fórmulas e equações químicas, tabelas e gráficos;

Analisar e interpretar diferentes tipos de textos e comunicações referentes ao conhecimento científico e tecnológico químico, por exemplo: notícias, artigos de jornais e revistas;

Descrever fenômenos, substâncias, materiais e propriedades em linguagem científica, relacionando-os as descrições na linguagem corrente;

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Adquirir a compreensão do mundo da qual a Química é parte integrante através dos problemas que ela consegue resolver e dos fenômenos que podem ser descritos por seus conceitos e modelos;

Compreender as formas de pelas quais a Química influencia nossa interpretação do mundo atual;

Compreender e avaliar a ciência e tecnologia sob o ponto de vista ético para exercer a cidadania com responsabilidade, integridade e respeito;

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano, individual e coletiva com o ambiente;

Selecionar e utilizar idéias e procedimentos (leis, teorias e modelos) para a resolução de problemas quantitativos e qualitativos em Química;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1ª SÉRIEPerceber a evolução dos modelos atômicos para tentativa de

explicar a estrutura do átomo.Demonstrar as diversas maneiras de interação entre os átomos para

a formação das substâncias.Compreender a transformação química da matéria como resultante

de quebra e formação de ligação nas substâncias.Compreender as relações quantitativas de massa atômica, de

quantidade de matéria (mol) e número de Avogadro nos fenômenos químicos.

2ª SÉRIEIdentificar e relacionar unidades de medida usadas para diferentes

grandezas, como energia, densidade, volume e concentração de solução.Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em

químicas: tabelas, gráficos e relações matemáticas.Compreender a entalpia de uma reação química relacionando-as

com processos endotérmicos e exotérmicos.Observar e identificar reações químicas que ocorrem em diferentes

escalas de tempoReconhecer e controlar as variáveis que podem modificar a rapidez

de uma reação química (concentração, pressão, temperatura e catalisador).

Relacionar os conceitos de pH e pOH das soluções aquosas e suas implicações nos fenômenos naturais como a chuva ácida.

Prever a energia elétrica envolvida das reações químicas a partir dos potenciais padrões de eletrodo.

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3ª SÉRIERelacionar o comportamento químico do elemento carbono com as

propriedades dos inúmeros compostos orgânicos. Relacionar os diversos compostos orgânicos com o cotidiano

enfatizando sua obtenção e aplicação, por exemplo, o petróleo como fonte de hidrocarboneto.

Reconhecer as fórmulas representativas do compostos oxigenados: álcool, aldeído, cetona, ácidos carboxílicos, éter, éster, aminas, amidas.

Compreender os códigos e símbolos próprios da Química para nomear compostos orgânicos de acordo com as regras oficiais e não-oficiais a partir das fórmulas estruturais e vice-versa.

Saber expressar nomes usuais e oficiais e fórmulas representativas (estrutural e molecular) dos compostos oxigenados e nitrogenadas.

Despertar no educando o interesse pela preservação de recursos naturas, mostrando a interação dos produtos químicos e seus efeitos ao meio ambiente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Matéria e sua natureza Biogeoquímica Química Sintética

CONTEÚDOS POR SÉRIE

1ª SÉRIE – MATÉRIA E SUA NATUREZAVisão Macroscópica da Química- O nascimento da Química- Estrutura da Matéria- Propriedades Gerais da Matéria- Transformação da Matéria- A Química nos problemas da Humanidade

Visão Microscópica da Química- Características dos modelos atômicos- Organização os elementos químicos- Interação entre os átomos- Transformação de substâncias ligadas ao cotidiano.

Estudo da Química Inorgânica- Ácidos- Bases ou hidróxidos- Sais- Óxidos

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- Compostos ligados ao cotidiano

Aspectos Quantitativos da Química- Massa atômica- Massa molecular- Mol-Número de Avogadro

2ª SÉRIE - BIOGEOQUÍMICASoluções- Classificação- Solubilidade- Concentração- Molaridade

Cinética Química- Velocidade de reação- Fatores que influem na velocidade das reações

Equilíbrio Químico- Constante de equilíbrio- Descolamento do equilíbrio- Equilíbrio iônico da água: pH e pOH

Eletroquímica- Pilhas- Eletrólise

3ª SÉRIE – QUÍMICA SINTÉTICAEstudo dos Compostos de CarbonoCadeias carbônicasHidrocarbonetosÁlcooisAldeídosFenóisÉteresÉsteresÁcidos carboxílicosCetonasAminasAmidasIsomeria Plana e EspacialReações químicas orgânicasFontes de compostos orgânicos naturais e sintéticos

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METODOLOGIAO aprendizado de Química deve possibilitar ao aluno a compreensão

das transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada, para assim poder julgar com critério as informações advindas da tradição cultural, da mídia e da própria escola.

O ensino de Química é fundamentado na utilização da vivência dos alunos e dos fatos do cotidiano para a construção do conhecimento científico. Busca-se reconstruir os conhecimentos químicos que permitam refazer a leitura do mundo, desenvolvendo meios para se estabelecerem ligações com outros campos da ciência.

É relevante considerar que a Química utiliza uma linguagem própria para a representação do real e das transformações químicas, através de símbolos, fórmulas, convenções e códigos. Para tanto, o professor deve oportunizar atividades para que o educando seja capaz de aplicar a linguagem química nos fenômenos aliando o conhecimento científico ao cotidiano. Também é necessário promover valores como o respeito pela opinião dos colegas, pelo trabalho em grupo, responsabilidade, lealdade e tolerância de forma a tornar o ensino de Química mais eficaz.

As atividades desenvolvidas devem permitir que o aluno seja parte integrante do processo ensino aprendizagem, através de:

Realização de aulas práticasCriação de murais, jornais e folhetosRealização de pesquisaDiscussões e debates a partir da análise de textos de jornais e

revistasResolução de exercíciosConfecção de jogos didáticosAs atividades experimentais realizadas em laboratório, ou as

demonstrações em sala de aula ou estudos do meio, devem possibilitar o exercício da observação, da formulação de indagações e estratégias para respondê-las, bem como a seleção de materiais, instrumentos e procedimentos adequados, da escolha do espaço físico e das condições de trabalho seguras, da análise e sistematização de dados. Por outro lado, os experimentos também podem ser aplicados como ponto de partida para a introdução de conceitos fundamentais de algum conteúdo para que o aluno perceba a relação da teoria com a prática.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOReconhece, às funções químicas (ácidos, bases, sais e óxidos)

através da identificação de suas propriedades funcionais.Compreende gráficos e tabelas.

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Compreende que se pode obter energia elétrica a partir das reações químicas.

Reconhece a importância da indústria petroquímica no desenvolvimento de compostos orgânicos sintéticos.

A eficácia na avaliação depende de uma verificação diagnóstica e quantitativa/qualitativa do aprendizado do aluno e da prática do professor. O rendimento pode ser verificado através de análise de texto, aulas práticas, debates de assuntos atuais e científicos, exercícios, avaliações escritas e pesquisas.

É necessário que o aluno também se comprometa e participe de maneira ativa no processo avaliativo.

A avaliação diagnóstica propicia ao professor a verificação do nível de conhecimento de sua classe, quais os pontos fracos e as defasagens apresentadas durante a vida escolar. Além disso, o conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de informações isoladas e acabadas, mas em contínuo processo de evolução. Para tanto se deve oportunizar ao aluno meios de compreensão e construção desse conhecimento.

A avaliação continuada é semelhante a recuperação que deve ocorrer durante todo o processo de aprendizagem para propiciar ao educando uma nova oportunidade para assimilação dos conteúdos desenvolvidos.

Esse momento dá condições para o professor refletir sobre as suas estratégias e sua metodologia verificando se está coerente com a realidade escolar.

Cabe ao professor revisar os assuntos discutidos, analisados e estudados em sala de aula, mas o aluno deve demonstrar interesse na realização da recuperação, para também repensar seu papel de agente ativo no processo de aprendizagem. É relevante que o aluno faça uma auto-avaliação de seu próprio processo de aprendizagem.

BIBLIOGRAFIACARVALHO, Geraldo Camargo de; SOUZA, Celso Lopes de. Química

de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Ed. Scipione.,2003.SARDELLA, Antônio; FALCONE, Marly. Química. São Paulo: Ed. Ática.

2003.Projeto de Ensino de Química e Sociedade. Química e Sociedade. São

Paulo: Ed. Nova Geração. 2005.VANIN, J. A. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o

futuro. São Paulo: Moderna, 2002.BELTRAN, Nelson Orlando; CISCATO, Carlos Alberto Mattoso.

Química. São Paulo: Cortez, 1991.

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DISCIPLINA: FILOSOFIA

Apresentação da DisciplinaUm dos principais objetivos do Ensino Médio é oferecer aos

estudantes a possibilidade de compreensão do mundo contemporâneo, que se mostra de forma fragmentada.

A Filosofia, operando por questionamentos, conceitos e categorias de pensamento, busca articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórica em que se dá o pensamento e a experiência humana. A inclusão da Filosofia no currículo do Ensino Médio deve possibilitar uma visão mais totalizante do mundo e da vida à luz de sua história.

Para que isso seja possível, é necessário que, no ensino de Filosofia, se incluam conteúdos filosóficos e também conhecimentos que possibilitem ao estudante o desenvolvimento de estilo próprio de pensamento. Também não se pode abdicar de temas polêmicos da contemporaneidade tendo-se em vista a pluralidade filosófica de nosso tempo. Parafraseando Deleuze e Guatari, as aulas de Filosofia precisam constituir-se em espaços de criação de conceitos, unindo a Filosofia e o filosofar como atividades que não se desligam.

As diretrizes curriculares do Ministério da Educação enfatizam a importância da reflexão filosófica que precisamos propor aos alunos:

Afinal, é sempre distintivo do trabalho dos filósofos sopesar os conceitos, solicitar considerandos, mesmo diante de lugares-comuns que aceitaríamos sem reflexão (por exemplo, o mundo existe?) ou de questões bem mais intrincadas, como a que opõe o determinismo de nossas ações ao livre arbítrio. Com isso, a Filosofia costuma quebrar a naturalidade com que usamos as palavras, tornando-se reflexão. Pretende decerto ser um discurso consciente das coisas, como a ciência; entretanto, diferencia-se dessa por pretender ainda ser um discurso consciente de si mesmo, um discurso sobre o discurso, um conhecimento do conhecimento. Não pergunta simplesmente se isso ou aquilo é verdadeiro; antes indaga: o que pode ser verdadeiro? Ou ainda, o que é a verdade? Por isso, a Filosofia é corrosiva mesmo se reverente, pois até a covardia ou a servidão que porventura algum filósofo defenda exigirá considerandos e passará pelo crivo da linguagem. (BRASÍLIA, 2004)

No contexto do Ensino Médio, a Filosofia se constitui como instrumento de investigação dialógica, crítica e criativa, radical, rigorosa e de conjunto, priorizando a capacidade de elaborar conceitos, a problematização de situações discursivas, a argumentação filosófica, a formulação de raciocínios lógicos, dentre outras habilidades de pensamento necessárias aos estudos não somente de Filosofia, mas também das demais disciplinas curriculares.

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É importante, porém, enfatizar um aspecto que diferencia a Filosofia das demais áreas do saber: a relação peculiar que ela mantém com sua história, sempre retornando aos seus textos clássicos para descobrir sua identidade, atualidade e sentido. Isso possibilita articular noções de modo mais duradouro que outros saberes, mais suscetíveis de serem afetados pela volatividade das informações. Novamente o MEC orienta:

É salutar, portanto, para o ensino da Filosofia que nunca se desconsidere a sua história, em cujos textos reconhecemos boa parte de nossas medidas de competência e também elementos que despertam nossa vocação para o trabalho filosófico. Mais que isso, é recomendável que a história da Filosofia e o texto filosófico tenham papel central no ensino da Filosofia, ainda que a perspectiva adotada pelo professor seja temática, não sendo excessivo reforçar a importância de se trabalhar com os textos propriamente filosóficos e primários, mesmo quando se dialoga com textos de outra natureza, literários e jornalísticos, por exemplo, o que pode ser bastante útil e instigante nessa fase de formação do aluno. Porém, é a partir de seu legado próprio, com uma tradição que se apresenta na forma amplamente conhecida como História da Filosofia, que a Filosofia pode propor-se ao diálogo com outras áreas do conhecimento e oferecer uma contribuição peculiar na formação do educando. (BRASÍLIA, 2004)

Objetivos Gerais:Contribuir para o aprimoramento do educando como pessoa,

proporcionando condições para o desenvolvimento da autonomia intelectual, do pensamento crítico e da formação ética;

Desenvolver capacidades comunicativas ligadas à argumentação: raciocínio lógico, coerente e crítico;

Elaborar e reelaborar conceitos filosóficos.

Conteúdos Estruturantes: Mito e Filosofia Teoria do Conhecimento Ética Filosofia Política Filosofia da Ciência

Conteúdos e Objetivos Específicos:1º ANOConteúdos Objetivos

1. MITO E FILOSOFIAMito e Filosofia

1. Compreender a especificidade da Filosofia, diferenciando-a do senso

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Condições históricas que propiciaram o surgimento da Filosofia.

Campos da investigação filosófica.

Períodos da História da Filosofia.

comum, da mitologia, da religião e da ciência.

2. Relacionar e diferenciar pensamento mítico e pensamento racional.

3. Discutir e elaborar conceitos: mito, Filosofia, ciência, religião.

2. TEORIA DO CONHECIMENTO

Sócrates, Platão e Aristóteles.

Os filósofos modernosConhecimento e

Filosofia.Estudo de texto: “A

República”(Livro VII), de Platão.

1. Discutir o pensamento epistemológico de Sócrates, Platão e Aristóteles.

2. Estudar a teoria do conhecimento dos modernos: verdade e evidência; idéias; causalidade; indução; método.

3. Relacionar os diferentes tipos de conhecimento.

4. Conceituar filosoficamente Conhecimento.

5. Analisar e discutir o sensível e o inteligível no texto de Platão.

3. O HOMEM E A CULTURA

A ação instintiva e o pensamento humano.

Cultura, linguagem e trabalho.

A questão da finitude.Essencialismo e

existencialismo.

1. Problematizar o instintivo e o racional no homem.

2. Interpretar concepções de homem e de sociedade em diferentes momentos da Filosofia.

3. Reconhecer-se como ser racional, animal, político, livre e finito.

4. Discutir as posições essencialista e existencialista com relação ao ser do homem.

7. Construir conceito próprio de homem e de cultura.

4. ESTÉTICAA arte como forma de

pensamento.Arte e sociedade.

1. Buscar a relação entre arte e Filosofia;

2. Compreender a realidade através da sensibilidade.180

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O Belo. 3. Problematizar as funções da arte em sociedade.

4. Discutir e reelaborar o conceito de Belo.

2º ANOConteúdos Objetivos

1. ÉTICARelação entre o sujeito e

a norma.Moral e Ética.Axiologia.Consciência, liberdade e

responsabilidade.A liberdade em Sartre.

Estudo de texto: “O existencialismo é um humanismo”

1. Reconhecer-se como sujeito ético e autônomo, que busca superar as dificuldades na busca do equilíbrio existencial.

2. Reconhecer o que diferencia Ética de Moral e o que as aproxima.

3. Problematizar e discutir o mundo dos valores.

4. Argumentar filosoficamente.5. Criar conceitos: moral, ética,

liberdade.6. Analisar os argumentos de

Sartre a favor do existencialismo.7. Discutir a moral existencialista

de Sartre.

2. FILOSOFIA POLÍTICAA questão do poder. Ideologia.Capitalismo e alienação.Política e Violência.A Política em Maquiavel.

Estudo de texto: “O Príncipe”

1. Problematizar o conceito de poder.

2. Perceber o que está por trás das ideologias e posicionar-se.

3. Discutir as causas e conseqüências da ideologia, conceituando-a.

4. Reconhecer a relação entre capitalismo e alienação e suas conseqüências.

5. Desmistificar a realidade capital/trabalho.

6. Produzir texto crítico sobre o tema.

7. Discutir o coletivamente as idéias que Maquiavel defende, posicionando-se.181

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3. FILOSOFIA DA CIÊNCIAMétodo científico.Finalidades e mitos que

envolvem a ciência.A “verdade científica”Tecnologia

1. Refletir criticamente sobre os princípios, hipóteses e resultados das diversas ciências.

2. Analisar o processo de construção da ciência, problematizando-o.

3. Questionar a idéia de “verdade científica”.

4. TEORIA DO CONHECIMENTO

Estudo de texto: “O Discurso do Método”, de René Descartes.

1. Discutir o coletivamente as idéias que Descartes defende a respeito do uso da razão e do conhecimento.

2. Produzir texto crítico referente ao estudo do texto.

Metodologia:A metodologia de ensino para a Filosofia observará os conteúdos

estruturantes propostos pela SEED e suas orientações no sentido de trabalhá-los na perspectiva dos estudantes, fazendo-os pensar problemas com significado histórico e social, com recurso aos textos filosóficos que forneçam subsídios para pensar o problema, pesquisar, fazer relações e criar conceitos com a intenção de atualizar o problema filosófico a ser tratado.

Assim, quatro momentos marcarão o trabalho com os conteúdos estruturantes: a sensibilização, a problematização, a investigação nos textos e a criação de conceitos.

Os recursos metodológicos serão diversificados e de acordo com os quatro momentos propostos para o trabalho. No primeiro deles – sensibilização – poderá ser exibido um filme ou imagem, poderá ser lido um texto jornalístico ou literário, poderá ser ouvida uma música ou ainda outro recurso com o objetivo de motivar os estudantes para o tema. No segundo momento – problematização – serão levantadas questões e identificados problemas a respeito do conteúdo. No terceiro - investigação – se recorre à História da Filosofia e aos textos clássicos para confrontar as diferentes maneiras de resolver o problema e as soluções já elaboradas. Finalmente, no quarto momento – criação de conceitos – o aluno organizará texto que será socializado para discussão.

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Avaliação:A avaliação será diagnóstica, contínua e permanente visando

acompanhar o processo de aprendizagem.

Critérios de avaliaçãoEm todas as atividades, orais e escritas é preciso atenção à forma

como os educandos constroem argumentos – forma lógica, crítica e criativa - e como os expressam. É também importante avaliar a capacidade de trabalhar com conceitos.

Na listagem de objetivos específicos de cada tema estruturante é possível observar detalhadamente como os alunos serão avaliados com relação a cada um dos temas.

A avaliação já tem início na primeira fase metodológica, quando da sensibilização. Aí já se pode coletar o que o estudante já sabia, para confrontar com o que demonstra saber após o estudo do conteúdo.

As atividades escritas serão sempre avaliadas e comentadas, retornando aos alunos para novas discussões e retomadas de conteúdo necessárias. Portanto, as recuperações de estudo, simultâneas, terão por base os resultados destas atividades propostas em sala de aula.

A cada bimestre, os alunos terão várias oportunidades de recuperação de estudos, com avaliação no final deste período, proporcionando oportunidade de melhoria do rendimento escolar.

Instrumentos de Avaliação:Atividades de discussão em pequenos grupos e apresentação

posterior;Textos produzidos após as discussões;Análise dos conceitos criados referentes ao tema tratado.Seminários de Pesquisa.Trabalhos de pesquisa individual, dentre outros.

Bibliografia:ABBAGNAMO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes,

2000.ARANHA, M.L.A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à

Filosofia. 2ªed. São Paulo: Moderna. 1998._____________________ Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna. 1992.ARAÚJO,I. Introdução à Filosofia da Ciência.(3ed.) Curitiba: Ed. UFPR,

2003.BRASÍLIA, Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares

do Ensino de Filosofia. Brasília: MEC/SEB, 2004CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997.CORDI, SANTOS et alü. Para filosofar. São Paulo: Scipione. 2002

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DELEUZE, G. e GUATARRI, F. O que é Filosofia? Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

DESCARTES,R. Discurso do método. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

GALLO, S. e KOHAN,W. (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes,2000.

GALLO, S. (coord.) Ética e Cidadania: caminhos da filosofia. Campinas: Papirus. 2000.

LACOSTE,J. A Filosofia no Século XX. (2ed.) São Paulo: Papirus. 1998.MAQUIAVEL. N. O Príncipe. Col. Os Pensadores. São Paulo: Nova

Cultural. 1999.MORTARI, C. Introdução à Lógica. São Paulo: UNESP, 2001.PLATÃO. A República (Livro VII). Col. Os Pensadores. São Paulo: Nova

Cultural. 1999.SARTRE, J. P. O existencialismo é um humanismo. Col. Os

Pensadores. São Paulo: Nova Cultural. 1987SÁTIRO, A e WUENSCH, A. M. Pensando Melhor: iniciação ao filosofar.

São Paulo: Saraiva. 1999.SAVATER, F. As Perguntas da Vida. São Paulo: Martins Fontes. 2001Filmes educativos e documentários, dentre outros.

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DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

Apresentação da DisciplinaO conhecimento da Língua Inglesa é de grande importância em

nossos dias devido ao processo de Globalização em que vivemos. Ao chegar para uma aula de Inglês o aluno está interagindo com uma nova e diferente realidade sociocultural. Em outras palavras, o aluno está aprendendo uma nova cultura, um novo estilo de vida, valores e estrutura de pensamento que diferem profundamente daqueles aprendidos em sua língua nativa.

Objetivos geraisConscientizar o aluno de que a língua inglesa faz parte do contexto

em que vive, tornando-o participante de um mundo globalizado.Praticar formas comunicativas básicas com base em temas de

interesse de acordo com a faixa etária do aluno.Ajudar o aluno a sistematizar, treinar e fixar a pronúncia do

vocabulário e das estruturas aprendidas.Levar a uma nova percepção da natureza da linguagem,

aumentando a compreensão de como a linguagem funciona e desenvolvendo maior consciência do funcionamento da própria língua materna.

Buscar o conhecimento de estratégias que permitirão o aluno a ler, ouvir, escrever e falar de forma significativa.

Estabelecer relações entre seu conhecimento prévio e o novo, chegando a conclusões próprias e ser co-responsável pelo seu processo de aprender.

Promover uma apreciação dos costumes e valores de outras culturas.

Contribuir para o desenvolvimento da percepção da própria cultura por meio da compreensão da cultura(s) estrangeira(s).

A aprendizagem da língua estrangeira é também uma possibilidade de aumentar a autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão.

Capacitar o aluno a se engajar outros no discurso de modo a agir no mundo social.

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GALGANIENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Oralidade Leitura Escrita

Conteúdos

5ª série1º BimestreIntroductionsInstructionsNumbersPrepositionsAlphabetCountries and NationalitiesSportsColorsImperatives Possessive AdjectivesClothesSingular and Plural NounsFamily (vocabulary)To be (affirmative)

2º BimestreDays of the weekPrepositionsSchool subjectsSimple presente to be, questions – What? Where? How old?Personal pronounsPossessive adjectives;Simple present affirmativeSimple present: negative, questions and short answers

3º BimestreHave/has. Affirmative negative questions and short answersSome, anyCan (request and permission)Presente progressive: affirmativeThere is/arePrepositions of place

4º BimestrePossessive pronouns question: Whose

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CanPresent progressive: questions and negativeComparative adjectives

6ª série

1º BimestreIntroduce yourselfPrepositions of time

2º BimestreSimple presentPresent ProgressiveCountable and uncountable

3º BimestreSimple PastFuture: going to

4º BimestreCompartive and superlativeFrequency adverbs

7ª Série

1º BimestreIntroduce yourselfSimple PresentPresent ProgressiveIndefinite/definite articlesClothesColorsPhysical descripitionRelative pronouns: WhoRelative adverb: WherePresent progressive: future arrangementsQuestion: How longSequency adverbs

2º BimestreObject pronounsCan/could (requests)Verb + indirect and direct objectVerb + infinitive

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Simple Past (affirmative)Why – questionsPrepositions of place and directionSimple Past: questions and negativeAdverbs of manner

3º BimestreMust and mustn’tToo and enoughFuture simple: will, won’t probablyShould and should’tIndefinite pronouns

4º BimestrePresent PerfectPresente Perfect: Shall I…? Just.How much...?How many…?Presnt perfect: I’ll (offers) Why don’t you…? (suggestions)

8ª Série

1º BimestreIntroduce YourselfSimple present passiveInfinitive of purposeOpen conditionalRelative pronounsSimple past passiveAgent by

2º BimestreFirst conditionalPast progressivePast progressive and simple pastWhen/WhileIndefinite pronounsHave and don’t have to (present and past, affirmative and negative)

3º BimestrePresent perfect and simple past. Present perfect for and since.Reported requests and commands.Present perfect: already and yetAdjective + infinitive

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Reported statements

4º BimestreQuestion tags with be: simple present and past.Present perfect: ever and never, may and might, all and noneBoth; superlative + ever

Conteúdo do Ensino Médio

1º Ano1º BimestreInterpretação e compreensão de textosUso do verbo TO BE: presente e passadoVerbo there is/there areVerbo there was / there wereNationalitiesUso de for a / againstPresent continuous tenseVocabulário referentes aos textos estudadosCelebrations

2º BimestreInterpretação e compreensão de textosUso do simple present tense (formas afirmativa, negativa e

interrogativa)Advérbios de tempoClothes and acessoriesFoods / drinks / ice-creamsPossessive adjectivesInterrogative pronounsVocabulário referente aos textos estudadosCelebrations

3º BimestreInterpretação e compreensão de textosUso do simple past tense: verbos regulares e irregulares (formas

afirmativa, negativa e interrogativa)Possessive pronounsThe possessive caseUso de to miss / to loseVerb to stop (gerundio/infinitivo)Vocabulário dos textos estudadosCelebrations

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4º BimestreInterpretação e compreensão de textosUso do past continuous tense (forma afirmativa, negativa e

interrogativa)Personal PronounsOpposite sexSuffix – nessOpposite adjectiveVocabulário referente aos textos estudados.Celebrations

2º Ano

1º BimestreInterpretação e compreensão de textosRevisão dos tempos verbais (simple present and simple past: formas

afirmativa, interrogativa e negativa)Possessive pronounsPossessive caseUso do verb to stop (gerúndio/infinitivo)Vocabulários referentes aos textos estudadosCelebrations

2º BimestreInterpretação e compreensão de textosPast Continuous tense (formas: afirmativa, interrogativa e negativa)Subjective pronouns / objective pronounsUso do suffix – nessVocabulário referente aos textos estudadosCelebrations

3º BimestreInterpretação e compreensão de textosUso do verbo simple future tense (formas afirmativa, interrogative e

negativa)Uso de oppositeReview days of the weekUso de between / amongVer To be going to – future – present and past tense (formas

afirmativa, interrogativa e negativa)Vocabulário dos textos estudadosCelebrations

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4º BimestreInterpretação e compreensão de textosOpposite sex (male/female)The indefinite article (a/an)Numbers (cardinal / ordinal)Dates (writing)Different words (Portuguese / English)Uso de To do / to makeVocabulário referente aos textos estudadosCelebrations

3º Ano

1º BimestreInterpretação e compreensão de textosRevisão: tempos verbais – presente tense, past tense and past

continouns tense (formas afirmativa, interrogativa e negativa)Uso do suffixo – nessSubjective pronouns / objective pronounsVocabulário referente aos textos estudadosCelebrations

2º BimestreInterpretação e compreensão de textosSimple future tenseVerb going to be – future and past tenseThe indefinite article (a / an)Numbers (cardinal and ordinal)Writing of datesVocabulário referente aos textos estudadosCelebrations

3º BimestreInterpretação e compreensão de textosUso to do / to makePresent perfect tense (afirmative, interrogative and negative form)Uso de already /yetImperative formVocabulário dos textos estudadosCelebrations

4º BimestreInterpretação e compreensão de textos

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Past perfect tense (afirmativa, interrogative and negative form)Reflexive pronounsMuch, many, little, fewModal verbsVocabulário referente aos textos estudadoscelebrations

MetodologiaComunicação oral por meio de atividades em duplas ou grupos.Pratica de leitura e produção de textos de diferentes gêneros e,

significativos para os alunos.Estratégias de leitura (skimming e scanning)Integração entre comunicação oral e escrita.Utilização de músicas, caça palavras, palavras cruzadas e jogos.Atividades no laboratório de informática (Internet)Utilização do dicionário de inglês

Critérios de AvaliaçãoLê e compreende textos informativos, utilizando-os como meio de

acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados.Trabalha a língua como forma de integração, ampliando a visão de

mundo.A avaliação será continua e cumulativa, considerando-se mais

importante a trajetória de cada aluno nas aulas. O progresso dos alunos será verificado através da aprendizagem da língua inglesa, bem como no que diz respeito as suas atitudes, tais como: trabalho de pesquisa, cooperação e responsabilidade com o grupo, capacidade de organização, pontualidade na entrega de atividades, uso correto da linguagem ao nível que se propõe, e ainda, qualquer atividade capaz de demonstrar o coeficiente cognitivo de cada aluno no que diz respeito à disciplina em questão.

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DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

Apresentação da DisciplinaAs relações sociais decorrentes das mudanças estruturais impostas

pela formação do modo de produção capitalista são o objeto de estudo/ensino da Sociologia Crítica. Estas relações materializam-se nas diversas instâncias sociais: instituições sociais, movimentos sociais, práticas políticas e culturais, as quais devem ser estudadas em sua especificidade e historicidade. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista não cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o que implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.

A concepção de disciplina é de uma Sociologia Crítica, mas seus conteúdos fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas: os autores clássicos, a saber, são: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. Contemporaneamente, Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu, Folretan Fernandes, entre outros, também buscaram responder as questões surgidas nos diferentes contextos das sociedades, pensando as relações sociais, políticas e sociais.

É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e ações políticas direcionadas à transformação social.

OBJETIVOS DA DISCIPLINADesnaturalização das ações que se estabelecem na sociedade –

percepção de que a realidade social é histórica e socialmente construídaInserção do aluno como sujeito social que compreende a sua

realidade imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela.

Questionamento quanto a existência de verdades absolutas, sejam elas na compreensão comum do cotidiano, ou na constituição da ciência.

Conteúdos EstruturantesOs conteúdos estruturantes devem instrumentalizar professores e

alunos na seleção, organização e problematização dos conteúdos específicos a partir das necessidades locais e coletivas, sem perder de vista a busca da totalidade, através do estabelecimento de inter-relações e não da simples soma das partes.

Eles não estão ordenados numa seqüência linear, e nem seriados, embora a existência de cada um esteja ligada à existência dos outros – a realidade social não está dividida ou compartimentada em disciplina e conteúdos – cabe aos professores, alunos e equipe pedagógica a definição

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e delimitação dos conteúdos que melhor auxiliem a responder aos problemas sociais vividos pelo grupo. Estes problemas estão ligados à faixa etária dos alunos, à localização da escola, aos projetos políticos desses indivíduos e grupos, ao momento histórico vivido, entre outros.

Os conteúdos específicos podem estar presentes em mais de um conteúdo estruturantes e devem ser problematizados sempre à luz das teorias sociológicas.

Conteúdos Estruturantes O processo de socialização e as instituições sociais A cultura e a indústria cultural Trabalho, produção e classes sociais Poder política e ideologia Direito, cidadania e movimentos sociais.

Conteúdo

3º ano Processo de socialização e instituições sociaisCultura e indústria culturalTrabalho, produção e Classes sociais.Poder, política e Ideologia.Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.

Metodologia da DisciplinaEssas diretrizes sugerem que a disciplina seja iniciada, à título de

introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia, e das teorias sociológicas fundamentais, as quais devem ser constantemente retomadas numa perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente os conteúdos específicos.

Aprender a pensar sobre a sociedade em que vivemos, e a agir nas diversas instâncias sociais, implica antes de tudo numa atitude ativa e participativa. O ensino de Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo, ou a análise de filmes, imagens ou charges, mas importa que o aluno esteja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.

Critérios de AvaliaçãoCompreende a Indústria Cultural em suas ações com os contextos

econômico, político, social e cultural em que se insere.194

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Elabora hipóteses sobre as práticas sociais exercitando análises, interpretações, sínteses, servindo-se para tanto dos conhecimentos sociológicos.

BibliografiaSecretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares para o

Ensino Médio.

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