08/04/2015
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Daniella C. Z. Donato, PhD.
Universidade Estadual PaulistaFaculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias
Equipamentos: Comedouros e Bebedouros
Manejo da Cama
Temperatura e Iluminação
Criação das Aves e Retirada do Lote
Descarte das Aves Mortas e Prevenção de Doenças
Metabólicas
Avaliação do Lote e Biosseguridade
• Ajuste da altura;
• Dispor de espaço suficiente;
• Ração até 1/3 da altura da borda;
EVITAR DESPERDÍCIO!
• Preferência por comedouros tubulares de pratos mais fundos;
• Observar o comportamento das aves;
• Examinar a cama sob os comedouros;
• Manter o mesmo sistema de comedouro durante toda a fase de produção?
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• Regular altura e pressão diariamente;
• Lavar diariamente e clorar a água;
• Sanar vazamentos assim que identificados;
• Atentar para temperatura;
• Fazer análise da água.
Recebe todas as excreções;
Influencia To, U e composição química do ar;
Evitar que se torne úmida – remover imediatamente;
Evitar formação de placas;
Revolver.
Materiais utilizados:
• Maravalha: bom poder absorção; atenção com a qualidade;pinus/eucalipto
• Sabugo de milho triturado: < retenção umidade; baixa disponibilidade;ecologicamente correto
• Casca de arroz: disponibilidade regionalizada; não recomendada napinteira
• Casca de café: disponibilidade regionalizada
• Areia: excelente absorção e drenagem; temperatura 2ºC < que amaravalha
• Feno gramíneas/capim: dificuldade na secagem; fácil cultivo; altaprodução/ha
• Girassol: disponibilidade regionalizada; biodiesel
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Reutilização:▪ Não reutilizar problemas sanitários;
▪ Pintinhos cama nova;
• Motivos:▪ Custo;
▪ Mão-de-obra e redução do tempo ocioso do galpão;
▪ Escassez de material (região avícola);
▪ Minimizar impacto ambiental.
Do ponto de vista ambiental:
Vida útil: Umidade - < 35%;
Densidade - > , > espessura;
Estação do ano – 5 a 8 cm verão e 8 a 10 cm inverno;
Ventilação/aeração das instalações;
Tipo da dieta;
Bebedouros.
Procedimentos: Retirar os equipamentos (lavar e desinfetar);
Retirar partes empastadas;
Queima das penas;
Enleirar a cama e cobrir com lona plástica (fermentação – 8 a 21 dias);
Desinfetante (cal - secar);
Revolver até U = 20 a 25%.
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Fonte de aquecimento nas 1as semanas;
1a semana – 32oC diminui 3oC por semana até a 5a (20oC);
Aquecimento artificial até 10 – 14 dias ou 21 dias;
Observar comportamento das aves.
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Perfeito funcionamento;
Determinado pela To, U e idade das aves;
Evitar: Mudanças bruscas de To;
Sol excessivo;
Gases;
Poeira revolvimento da cama;
Idade avançada frio, vento e chuva;
Regiões frias cortinas duplas.
Funções:
Estimular o consumo de alimento;
Melhorar o crescimento;
Depende:
Linhagem;
Região (fotoperíodo);
Estação do ano (comprimento do dia);
Manejo.
MANTER AS LÂMPADAS SEMPRE LIMPAS!
Luz constante:
24hs/dia;
23hs de luz e 1 hr escuro
Luz intermitente:
18hs luz/dia – 4hs até clarear e entardecer até 22hs;
20hs luz/dia – 22hs até clarear;
Luz diária + controle intermitente a noite (ex: 1hs E + 3hs L);
Crescente – 23hs L (água e comida), redução abrupta 6hs L e aumento gradual até 14 ou 21 dias;
Luz natural.
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Fotoperíodos longos –
Estresse fisiológico e problema de pernas;
Menor o período de luz, maior o contato peito-cama;
Verão luz a noite > consumo (To amenas);
Escuro 6-10hs antes do envio ao abatedouro.
Histórico –Ganho de peso médio;
Peso médio do lote de 7 a 10 dias pré-abate
6 a 10hs antes da saída do lote – retirar ração:
Contaminação no abatedouro;
Apanha e transporte cuidadosos.
Pesagem automática
“Dedo-duro granjeiro”
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Maior estresse;
Contusões – últimas 24hs de vida;
Planejamento e supervisão;
Pessoal competente e treinado;
Minimizar arranhões, hematomas e machucados;
Retirada dos comedouros e bebedouros;
Utilização de divisórias – evita aglomeração;
Reduzir intensidade de luz/ luz azul.
Pelas pernas:
Pés ou canelas – coxas;
Pelas costas:
Uma a uma;
Pelas asas;
Pelo pescoço:
2 a 3 aves/mão.
Pelas pernas
Ainda acontecendo em
algumas regiões. É
bastante prejudicial a
carcaça, ocasionado graves
hemorragias e fraturas de
coxas e asas. É o menos
eficiente e o de maiores
perdas;
Pelas Asas
Não muito usual
devido à grande
incidência de
contusões, lesões
e hematomas
Pelo pescoço
Mais recente e vem crescendo.
Várias empresas já utilizam
100% desta modalidade. As
lesões são semelhantes quando
pegamos pelo dorso. Atenção nos
dias mais quentes, podendo
aumentar mortalidade no
transporte porque o modo de
apanha não deixa de ser um
processo de asfixia.
Pelo dorso
Apanha-se ave a ave pelo
dorso, por sobre as asas
com firmeza. É a maneira
mais fácil de introduzir a
ave na caixa, reduzindo
significativamente as
perdas. Índices baixos de
fraturas e hemorragias;
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Forma ideal de introduzir a
ave na caixa para
carregamento
Engradados modulares;
Nunca superlotar;
Densidade Condições climáticas;
Carregamento:
Ventilação artificial;
Molhar as aves;
Acesso interno do veículo.
Treinamento do motorista;
Condições mecânicas dos caminhões;
Distribuição dos engradados;
Perda de peso:
Tempo de viagem;
Condições climáticas;
Tempo de espera na plataforma;
Horário de transporte.
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Evitar acidentes durante o
transporte adotando medidas
de segurança
Espera na Plataforma de Abate
Refugos:
Fora do padrão médio do lote;
Problemas de ordem esquelética;
Redução das perdas com ração;
Uniformidade do lote;
Melhor peso e CA;
Melhor aproveitamento no abatedouro.
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Evitar multiplicação de microorganismospatogênicos;
Remoção imediata de carcaças; Icineração:
Gás, queimadores a óleo, combustíveis sólidos;
Higiênicos, porém demorado;
Deposição em fossas sépticas:
Telhado sólido, tampa com encaixe perfeito;
Acessíveis e eficazes;
Lençóis freáticos.
Valas abertas ou parcialmente cobertas:
Atrai animais silvestres:
▪ Fontes de contaminação;
▪ Vetores de doenças;
Compostagem:
Mão-de-obra;
Econômico e fácil de manejar;
Não polui o ambiente;
Adubo.
Compostagem (2 fases):
Bioestabilização: To da massa orgânica até 65oC, e estabiliza na To ambiente (60 dias);
Maturação: Humidificação e mineralização da matéria orgânica (30 dias).
Manejo:
Camadas:
▪ 1ª – Maravalha nova;
▪ 2ª –Aves mortas;
▪ 3ª –Cama (10 cm);
Água para umidecer e fermentar;
100 dias.
obs: Sul – R$ 13,00/m3.
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http://pt.engormix.com/MA-avicultura/administracao/artigos/casca-arroz-
palhada-soja-t629/124-p0.htm
Quantificar a eficiência das técnicas – independente do sistema de criação:
Consumo de ração –CR;
Conversão alimentar –CA;
Peso médio vivo – PM;
CR = Consumo de ração do lote
No aves retiradas
CA = Consumo de ração
Peso vivo do lote
PM = Peso vivo do lote na retirada
No aves retiradas
Viabilidade –VB;
Idade de abate – IA;
Índice de eficiência produtiva – IEP.
VB = No frangos retirados x 100
No frangos recebidos
IEP = PM (kg) x VB x 100
IA (dias) x CA
Ano No aves
entrada
No aves
saída
1991 55.602.890 51.677.326
1992 61.986.557 57.473.936
1993 152.427.122 142.885.184
1994 314.441.375 295.795.001
1995 197.506.329 186.603.980
1996 198.658.466 188.387.823
1997 106.813.127 101.013.174
1998 105.253.867 99.538.582
1999 205.402.554 195.954.037
2000 164.546.924 157.175.222
Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil
Fonte: Inaldo Consultoria Avícola.
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Ano No aves
entrada
No aves
saída
Mortal.
1991 55.602.890 51.677.326 7,06
1992 61.986.557 57.473.936 7,28
1993 152.427.122 142.885.184 6,26
1994 314.441.375 295.795.001 5,93
1995 197.506.329 186.603.980 5,52
1996 198.658.466 188.387.823 5,17
1997 106.813.127 101.013.174 5,43
1998 105.253.867 99.538.582 5,43
1999 205.402.554 195.954.037 4,60
2000 164.546.924 157.175.222 4,48
Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil
Fonte: Inaldo Consultoria Avícola.
Ano No aves
entrada
No aves
saída
Mortal. CR
médio
PM
1991 55.602.890 51.677.326 7,06 4290,77 2.053,00
1992 61.986.557 57.473.936 7,28 4519,86 2.122,00
1993 152.427.122 142.885.184 6,26 4437,24 2.154,00
1994 314.441.375 295.795.001 5,93 4354,45 2.145,05
1995 197.506.329 186.603.980 5,52 4455,46 2.194,81
1996 198.658.466 188.387.823 5,17 4676,71 2.303,80
1997 106.813.127 101.013.174 5,43 4581,40 2.290,70
1998 105.253.867 99.538.582 5,43 4499,93 2.261,27
1999 205.402.554 195.954.037 4,60 4849,79 2.449,39
2000 164.546.924 157.175.222 4,48 4906,48 2.490,60
Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil
Fonte: Inaldo Consultoria Avícola.
Ano No aves
entrada
No aves
saída
Mortal. CR
médio
PM CA IA
1991 55.602.890 51.677.326 7,06 4290,77 2.053,00 2,09 44,20
1992 61.986.557 57.473.936 7,28 4519,86 2.122,00 2,13 45,10
1993 152.427.122 142.885.184 6,26 4437,24 2.154,00 2,06 45,51
1994 314.441.375 295.795.001 5,93 4354,45 2.145,05 2,03 44,89
1995 197.506.329 186.603.980 5,52 4455,46 2.194,81 2,03 45,12
1996 198.658.466 188.387.823 5,17 4676,71 2.303,80 2,03 46,67
1997 106.813.127 101.013.174 5,43 4581,40 2.290,70 2,00 46,09
1998 105.253.867 99.538.582 5,43 4499,93 2.261,27 1,99 45,60
1999 205.402.554 195.954.037 4,60 4849,79 2.449,39 1,98 47,01
2000 164.546.924 157.175.222 4,48 4906,48 2.490,60 1,97 46,36
Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil
Fonte: Inaldo Consultoria Avícola.
AnoNo aves
entrada
No aves
saídaMortal.
CR
médioPM CA IA IEP
1991 55.602.890 51.677.326 7,06 4290,77 2.053,00 2,09 44,20 206,55
1992 61.986.557 57.473.936 7,28 4519,86 2.122,00 2,13 45,10 204,82
1993 152.427.122 142.885.184 6,26 4437,24 2.154,00 2,06 45,51 215,38
1994 314.441.375 295.795.001 5,93 4354,45 2.145,05 2,03 44,89 221,43
1995 197.506.329 186.603.980 5,52 4455,46 2.194,81 2,03 45,12 226,40
1996 198.658.466 188.387.823 5,17 4676,71 2.303,80 2,03 46,67 230,60
1997 106.813.127 101.013.174 5,43 4581,40 2.290,70 2,00 46,09 235,01
1998 105.253.867 99.538.582 5,43 4499,93 2.261,27 1,99 45,60 235,66
1999 205.402.554 195.954.037 4,60 4849,79 2.449,39 1,98 47,01 251,04
2000 164.546.924 157.175.222 4,48 4906,48 2.490,60 1,97 46,36 260,49
Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil
Fonte: Inaldo Consultoria Avícola.
Ele está realmente preocupado
com o nosso conforto
Quanto mais observamos os frangos,
mais nós compreendemos o que
temos que fazer para obter boas
performances.
Registros Diários:
• Mortalidade
• Eliminação
• Temperaturas- mínima e máxima
• Umidades – mínima e máxima
• Volume de água de bebida
• Qualquer anormalidade