Anos escolares

12/04/2023 João Pessoa- PB 1


Eu e o mundo social


• Entre 1 e 6 anos, as crianças progridem a partir do despertar da consciência de que são independentes


Iniciativa vs Culpa


• Entusiasmo, esforço e auto-avaliação positivos caracterizam o período dos 3 aos 6 anos


• A auto-estima das crianças pequenas é definida pelas habilidades e aptidões que demonstram sua independência e iniciativa.


Autoconceito e consciência social


• As crianças começam com a fase de negociação

• Dos 2 a 6 anos elas costumam ter uma impressão otimistas de si mesmas

• A autoconfiança está vinculada à competência e esta exige repetidas demonstrações de capacidade


• Crianças de 2 ou 3 anos começam a reagir com culpa pelo fracasso em alguma tarefa


Controle emocional


• O controle emocional desenvolve-se em resposta às expectativas da sociedade de que os pré-escolares controlem a frustração e modulem a expansão emocional


• Parte do controle emocional é neurológico• A área do cérebro

responsável pelas emoções nas crianças pré-escolares é imatura


A aprendizagem e o controle emocional


• A aprendizagem é essencial para o controle emocional• Crianças de 3 ou 4 anos são

sensíveis aos sentimentos dos pais


• Os pesadelos aumentam nessa fase

• Os pais podem ajudar os filhos contando histórias


Apego e controle emocional


• Crianças bem criadas e que formam apegos seguros controlam suas próprias emoções e expressam compreensão

• A amizade também é uma expressão de controle emocional


Comportamento anti-

social e pró-social


• Emoções que sofrem maturação durante os anos pré-escolares conduzem ao comportamento pró-social

• Ações deliberadamente prejudiciais ou destrutivas conduzem ao comportamento anti-social


Agressão


• A agressividade é um modo de comportamento anti-social

• São 4 as formas de agressão:


Agressão instrumentalAgressão reativaAgressão relacionalAgressão ameaçadora



• É normal que as crianças entre 3 e 6 anos se tornem mais pró-sociais e menos agressivas


Aprendizagem das habilidades sociais

através da brincadeira


• A brincadeira é a atividade mais produtiva e mais adaptativa que as crianças podem empreender

• Crianças menores têm brincadeiras de jogos mais simples

• Crianças maiores preferem jogos mais sofisticados



Brincadeira de luta


• É uma forma de atuação social• É ao mesmo tempo divertida e

construtiva• É uma brincadeira universal


O brincar sociodramático


• As crianças desempenham diferentes papéis e temas criados por elas mesmas

• Pode proporcionar às crianças:Explorar e ensaiar os papéisTestar sua própria capacidadeControlar suas emoçõesExaminar os interesses pessoais


• É frequente e complexo entre 3 e 6 anos

• Meninas participam mais de jogos sociodramáticos do que os meninos


Padrões de Parentalidad

e


O comportamento das crianças


• Os padrões de parentalidade exercem grande influencia no caráter das crianças

• Há 3 estilos parentais basicos:


• Autoritário- a palavra dos pais é lei e não pode ser questionada


• Permissivo- os pais fazem poucas exigências aos filhos o que os torna mimados muitas vezes


• Competentes- os pais estabelecem os limites, impondo normas ,ouvem as solicitações e perguntas dos filhos


• Pais autoritários criam os filhos que tendem a ser conscienciosos, obedientes e calados, com tudo, as crianças não são felizes


Punição


• A disciplina deve ser mais pró-ativa do que punitiva

• Entre 2 e 6 anos as crianças aprendem a refletir sobre as consequências de suas ações e ficam mais alinhadas com as expectativas de suas famílias


• Bater tem um efeito bumerang, ou seja, as crianças que são punidas fisicamente se tornam mais agressivas



Menino ou menina: E

daí?


• A identificação de homem ou mulher é uma importante característica do autoconhecimento durante a época das brincadeiras


• Diferenças sexuais: são diferenças biológicas entre homens e mulheres

• Diferenças de gênero: são diferenças culturais nos papéis e comportamentos


• As diferenças de gênero parecem mais significativas para as crianças do que para os adultos


Progressão desenvolvimental da consciência de gênero


• Aos 2 anos as crianças já sabem se são meninos ou meninas, podem identificar os adultos e aplicam rótulos de gênero


• Aos 3 anos a simples consciência cognitiva torna-se um conhecimento rudimentar de que as diferenças entre homens e mulheres são para toda a vida


• Aos 4 anos as crianças estão convencidas de que certos brinquedos e papéis são apropriados para um sexo e não para o outro


• Aos 6 anos as crianças têm ideias formadas e também sabem qual sexo é melhor: o seu ou o do outro


Teorias do desenvolvim

ento do papel de gênero


• Os especialistas nunca chegaram a uma concordância em relação às diferenças de gênero: biológica e ambiental


A teoria psicanalítica


• Fase Fálica: de 3 a 6 anos, onde segundo Freud o centro focal era o falo, antigo nome para descrever pênis


Complexo de Édipo


• O menino começa a sentir desejos sexuais em relação á mãe e ciúmes do pai


• Os meninos enfrentam o sentimento de culpa e o temor por meio da identificação, um mecanismo de defesa que possibilita que uma pessoa se veja e refletida em outra


• A obsessão de um homem adulto por crime e castigo pode ser produto de uma fase fálica mal resolvida


Complexo de Electra


• Muito parecido com o complexo de Édipo, envolve as meninas

• A menina deseja eliminar a mãe e se tornar íntima do pai


A teoria da aprendizagem


• Todos os papéis são aprendidos e são consequência da criação e não da natureza


• O preconceito de gênero contra os meninos é mais forte do que o contra as meninas


A teoria cognitiva


• A teoria focaliza o conhecimento das crianças

• Vê homens e mulheres como seres completamente opostos


• O dogma básico da teoria cognitiva é que o pensamento de uma pessoa determina a maneira como o mundo é percebido e como essa percepção é influenciada


A teoria sociocultural


• Observa a abrangente influência dos padrões culturais

• Cada sociedade tem valores e atitudes relativos a comportamentos preferidos para homens e mulheres


• Conduz a uma ideia: a androgenia, no sentido de equilíbrio

• A androgenia não pode ser ensinada às crianças simplesmente por meio da cognição ou da imposição paterna


A teoria dos sistemas epigenéticos


• A teoria dos sistemas epigenéticos ressalta as tendências biológicas que são herdadas por meio de transmissão genética e explica de que maneira essas tendências podem afetar os padrões cerebrais da criança e outros aspectos do comportamento


Conclusão: Gênero e Destino


• O conjunto dessas teorias sugere que a biologia e a sociedade são influências poderosas para as crianças.

• Entretanto, elas não especificam como os pais e as culturas devem tentar moldar as crianças


• Embora toda criança tenha tendências inatas, essas tendências podem ser fortalecidas, dirigidas pela educação da criança


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