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DIDÁTICA E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Definições e reflexões sobre as dinâmicas de sala de aula 1

Aula 03

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Aula ministrada nos cursos de Pós-Graduação da FACIERC. Didática e Metodologia da Educação Superior, sob a perspectiva da atividade do Professor.

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Page 1: Aula 03

DIDÁTICA E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Definições e reflexões sobre as dinâmicas de sala de

aula

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Plano de Vôo

2º Encontro: 30 de setembro e 01 de outubro

• Ensino ou Aprendizagem?• O que é Didática na Educação Superior?• Qual é o lugar da Didática na Formação do

Professor?

• O fio condutor do processo de aprendizagem?• Considerações sobre a Pedagogia e a

Andragogia

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Plano de Vôo

2º Encontro: 30 de setembro e 01 de outubro

• Quem é e como classificar o estudante da Educação Superior?

• Quem é e como se prepara o Professor da E.S no Brasil?

• Quais são os papéis do Professor na E.S?• Características do Professor Eficaz e os

desafios da contemporaneidade• Ciclo de vida do Professor.

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Breve Reflexão

Durante o seu primeiro caso como Magistrado, a acusação fez um relato tão contundente e argumentou

de forma tão persuasiva que Narsudin, embevecido pela retórica, exclamou: “Creio que o Senhor tem

razão!

O Seu assistente jurídico se apressou em pedir-lhe que se contivesse, pois a defesa ainda não havia sido

ouvida.

Narsudin pôs-se então a ouvir a defesa. Sentiu-se tão envolvido pela vividez de sua descrição dos fatos e

pela sua argumentação lógica e fluente que exclamou:

“Creio que o Senhor tem razão!

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Breve Reflexão

O Funcionário da corte, entendendo que, para um Magistrado, este tipo de manifestação era

inadmissível, falou com firmeza:

“Meritissimo, ambos não podem estar certos!!

“Creio que o Senhor tem razão!!! – respondeu Narsudin.

Adaptado de Idries Shah

Como deve ser o Professor da E.S?

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Resgatando...

Quebrando os Paradigmas:

• 88,3% dos docentes do segmento privado não receberem nenhum tipo de curso especializado

• Mais de 90% dos Mestrados e Doutorados do Brasil não possuem NENHUMA disciplina direcionada a formação do Professor

• O Professor, na era do conhecimento, é o facilitador do aprendizado – Aprendizagem situada

• Com aT.I, o professor passa a ser um especialista em relações humanas

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Resgatando...

Quebrando os Paradigmas:

• No segmento privado: mais de 70% dos docentes lecionam disciplinas que não dominam.

• Em 90% das IES, os docentes não conhecem o conjunto de disciplinas relacionadas com o curso.

• Nas IES privadas os docentes mal avaliados são aqueles que não se envolvem com a estrutura da IES.

• Os docentes da Educação Superior são profissionais que compartilham experiências.

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Ensino ou Aprendizagem

Mas será que acadêmicos e Professores sabem a

Definição...

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Algumas Reflexões

Na Educação Superior– (Gil, 2009)

• A acadêmico deve construir o seu conhecimento• A IES deve fomentar valores e construir princípios nos

estudantes. – Formação integral• Professor: facilitador e condutor – É agente passivo

do processo.• Papel Predominante: Ajudar a Aprender, Ajudar a

Pesquisar – Construir – Sócio-Interacionismo.

APRENDIZAGEM

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Algumas Reflexões

Aprendizagem na E.S – (Gil, 2009)

PROFESSOR / FACILITADOR/ NORTEADOR/ ORIENTADOR

DIDÁTICA

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O que é Didática da Educação Superior?

Mas será que acadêmicos e Professores sabem a

Definição...

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Etimologia e Definição

O que é Didática?

• Tem fundamento na Filosofia

• Etimologia Grega: Τεχνή διδακτική (techné didaktiké)

• Se ocupa do oficio de ensinar• Leva em considerações diversas variáveis!• Na E.S: qual o suporte para compreender estas

variáveis?

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Didática na EducaçãoSuperior

Considerações Iniciais – (Gil, 2009)

• Pensamento errôneo - Comunicação Fluente e Sólidos Conhecimentos relacionados a disciplina.

• Pedagogia: Grego Paidos (criança) e Gogein (conduzir).

• Leciona para adultos: Não há a necessidade do auxilio da Pedagogia – Andragogia

• Estudantes Universitários: Personalidade Formada???• Professor: deve ter conhecimentos para sanar dúvidas

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Didática na EducaçãoSuperior

Algumas Hipóteses – (Gil, 2009)

• Poucas Pessoas são envolvidas com a formação do Professor na E.S

• O Professor universitário não precisa de habilidades pedagógicas.

• As habilidades pedagógicas não tornam o ensino eficaz na educação superior..

• O Professor Universitário precisa ter uma visão de mundo para contextualizar o que produz.

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Didática na EducaçãoSuperior

Algumas Confirmações– (Gil, 2009)

• São grandes as criticas ao Professor da E.S.: O Principal Critico é o Acadêmico – Porque?

• “Falta de Didática”• Aumenta o número de profissionais que fazem um

curso de Didática e Metodologia do Ensino Superior

MAS SERÁ QUE ISSO É O SUFICIENTE?

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Qual é o lugar da Didática na Formação Docente?

O QUE É DIDÁTICA?????

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Definições

Didática na Contemporaneidade– (Gil, 2009)

• Ciência, técnica ou arte de ensinar – Ciência da Educação.

• “O estudo do processo de ensino e aprendizagem em sala de aula e seus resultados” ( Libâneo, 1994).

• Direção deliberada e planejada do ensino – sem formas de intervenção espontâneas – lógica reversa a da Educação Superior.

É possível ensinar sem contribuições espontâneas?

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Resgate Histórico

Movimento escolanovista– (Gil, 2009)

• Surge no pós-guerra: tratar os problemas da educação e rever formas tradicionais do ensino.

• Nova Escola: movimento técnico de renovação pedagógica.

• Princípios: Liberdade e Individualização.• Na essência: O acadêmico deveria ser um agente

passivo. A escola nova vem para mudar este pensamento.

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Resgate Histórico

Movimento escolanovista– (Gil, 2009)

• Buscou a incentivar o ensino pelas diferenças individuais.

• O ensino (ou a aprendizagem) centrada no aluno.• O centro da proposta acadêmica não é mais a escola

e seus interesses próprios – Será?• A escola deveria tratar o acadêmico como sendo o

principal construtor de seu aprendizado.Paradoxo com o conceito de Educação como

Mercadoria.

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Didática do Professor??????

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Evolução do Conceito

Sequência do Movimento– (Gil, 2009)

• 1940 – críticas de conservadores – Exigia dos alunos.• Na educação superior – Até 1950 acompanhou o

desenvolvimento das Universidades• 1950 a 1970 – O tecnicismo passa a envolver o

processo didático.• Após 1970 – Didática era uma estratégia – Confundia-

se com Metodologia

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Didática na EducaçãoSuperior

Sequencia do Movimento– (Gil, 2009)

• A didática passa a ser instrumental – Sem relação com o Projeto social

• Deveria considerar o Projeto educacional - Diversas formas de ensinar.

• Na modernidade – qual é o papel da tecnologia?• Quais são os instrumentos preconizados?• Surge o papel da IES na proposta de construção

pedagógica e de formação

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Didática na EducaçãoSuperior

Uma única certeza– (Gil, 2009)

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Didática na EducaçãoSuperior

Algumas reflexões– (Gil, 2009)

• IES e “Empresários” entendem que Didática é um processo intrínseco do profissional.

• A própria instituição não sabe “qual dever ser a melhor didática a ser utilizada” – Processo instrumental

• Docentes e Acadêmicos não sabem o que é didática• Professores sabem ensinar, alunos sabem aprender,

professores sabem educar, alunos são educados...MAS A PROPRIA IES NÃO CONSEGUE SUSTENTAR

ESTE FIO CONDUTOR24

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O QUE É O FIO CONDUTOR?

Abordagens do Processo de Aprendizagem

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Didática na EducaçãoSuperior

Abordagem Tradicional– (Gil, 2009)

• Privilegia o Professor como especialista na transmissão de conhecimentos.

• Aluno – receptor passivo.• Ensino – Verbalismo do Professor e memorização do

aluno• Resumo da opera: Dar lição e tomar lição

QUAIS AS RESULTANTES DESTAS OPERAÇÕES?

DECOREBA

Provas se resumem em 10 questões

Aluno – Paga, senta, escuta, faz a prova e vai

embora

Professor: Sem

compromisso com a IES

Aluno: Sem compromiss

o com o Professor

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Didática na EducaçãoSuperior

Abordagem Comportamentalista– (Gil, 2009)

• Conhecimento é resultante da experiência.• Professor: Planejador educacional• O aluno é produto do meio: Controlado e Manipulado• Modelo de instrução programada

• O estudante ainda não tem autonomia para produzir.

MAS SERÁ QUE O ESTUDANTE ESTÁ PREPARADO PARA SER AUTONOMO?

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Didática na EducaçãoSuperior

Abordagem Humanística – (Gil, 2009)

• Foco na personalidade dos indivíduos• O Professor não transmite os conteúdos, mas da

assistencia aos estudantes – FACILITADOR DA APRENDIZAGEM.

• O conteúdo emergem das experiências dos estudantes – processo continuo de descoberta.

A IES DEVE OFERECER CONDIÇÕES PARA A AUTONOMIA DOS ALUNOS.....

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Didática na EducaçãoSuperior

Abordagem Cognitivista – (Gil, 2009)

• Interacionista – Cada um aprende de um jeito.• Conhecimento: Produto da interação entre o sujeito e

o objeto.• Individuo – Sistema aberto• O Ensino se consolida pela Pesquisa. – Solução de

Problemas.• O ENADE parte deste pressuposto – Teoria de

Resposta ao Item.

A IES ESTÁ NO CAMINHO INVERSO – POR NÃO SABER COMPREENDER A ESTRUTURA

COGNITIVA DO INDIVIDUO

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Didática na EducaçãoSuperior

Abordagem Sociocultural– (Gil, 2009)

• Ênfase interacionista: O sujeito é o criador do próprio conhecimento.

• Educação: para formar consciência crítica – Bourdier.• O ensino deve promover o estudante e não ajustá-lo a

sociedade.• Conhecimento: transformação continua de conteúdos

programáticos.

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Didática na EducaçãoSuperior

Algumas Inferências– (Gil, 2009)

• Abordagem tradicional – PUCs e Confessionais.• Abordagem Sociocultural e Cognitivista: IES públicas

e Estaduais.

NO SEGMENTO PRIVADO: Ausência da compreensão das abordagens: O professor deve

consolidar sua identidade a partir de uma percepção....

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MAS AFINAL...

ALUNOS E DOCENTES SABEM O QUE, DE FATO, DEVE

SER DIDÁTICA?????

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PEDAGOGIA E ANDRAGOGIA

Breves Considerações sobre as diferenças...

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Didática na EducaçãoSuperior

Pedagogia X Andragogia– (Gil, 2009)

• O docente não tem o domínio de fatores relacionados ao estudante.

• Falta relação com a gestão institucional – Se houver...• O Professor: Assume responsabilidade sobre o

aprendizado do acadêmico.The modern practice of adult education – Malcon

Knowles (1970)Consolida a Andragogia como fator de consolidação

da aprendizagem.

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Didática na EducaçãoSuperior

Pedagogia X Andragogia– (Gil, 2009)

• Conceito de Aprendente: aquele que aprende – autodirigido e responsável pela própria aprendizagem

• Necessidade do conhecimento: Os adultos sabem o que devem e querem aprender.

• Motivação para aprender: Motivações externas, auto-estima, realização pessoal...

• O papel da Experiência: Os insumos do aprendizado são secundários - Experiência

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Didática na EducaçãoSuperior

Pedagogia X Andragogia– (Gil, 2009)

Prontidão para o aprendizado: O adulto é pragmático. Ele deve decidir aprender e sua realização com o aprendizado é natural. Diz não a “receita de bolo”

Aprendizado sem imposição!!!!!!

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Didática na EducaçãoSuperior

Requisições da Educação no Contexto Andragógico:

ESTUDANTE

Diagnóstico das necessidades

Definição de objetivos e

tarefas planejadas e participativas

Clima Cooperativo, informal e de

suporte a aprendizagem

Seleção de conteúdos

significativos

Definição de contratos e Projetos de

Aprendizagem

Aprendizagem Orientada

Pesquisas e estudos

independentes

Discussão e solução de

problemas em grupo

AVALIAÇÃO

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Page 38: Aula 03

Didática na EducaçãoSuperior

Tornando a Aprendizagem Eficaz– (Gil, 2009)

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Didática na EducaçãoSuperior

Variáveis relacionadas aos Alunos– (Gil, 2009)

• Talentos e aptidões• Relativização dos desempenhos.• Planejamento na condução das aulas• Motivação do estudante: Despertar nele a

necessidade de aprender – Alunos motivados aprendem mais.

• Alunos que planejam seu futuro – o Docente deve auxiliar o aluno a encontrar o seu rumo profissional

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Didática na EducaçãoSuperior

Variáveis relacionadas aos Professores– (Gil, 2009)

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Didática na EducaçãoSuperior

Relacionadas aos professores– (Gil, 2009)

• Conhecimentos específicos: Segurança

• Habilidades pedagógicas: Titulação, Cursos especializados e autodidatismo.

• Motivação dos Professores: ????????

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Didática na EducaçãoSuperior

Relacionadas ao Curso– (Gil, 2009)

• Os cursos devem ter OBJETIVOS...Ou pelo menos deveriam ter...

• Perfil do Egresso: Ações convergentes de professores e alunos. Plano de ensino adequado.

• Organização do Curso.• Crenças e Valores dos dirigentes de IES.

ENCANTAR OS ALUNOS, GANHAR A SIMPATIA DOS ALUNOS...??????

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MAS DE MODO CORRETO!

“Professor Sim!!

Palhaço Não!...”

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QUEM É O ESTUDANTE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR?

O estudante.....

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O Aluno da E.S

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Dados do Censo

Matrículas na Graduação Presencial

(2009):5.115.896 (100%)

Pública:1.351.168 (26,4%)

Federal: 752.847 (55,7%)

Estadual: 480.145 (35,5%)

Municipal: 118.176 (8,7%)

Privada:3.764.728 (74,6%)

Particular : 2.899.763 ( 77,1)

Comunitárias, Confessionais Filantrópicas: 864.965 (22,9)

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O acadêmico na E.S

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Bases do Perfil

Bases para compreender o Perfil do Estudante– (Gil, 2009)

• Se distribuem em diferentes características: Sexo, idade, peso, $$, nível intelectual, religião...

• Expectativas profissionais.• Nas IES: faltam informações sobre a gestão de sala

de aula – falta base para o Professor.• O diagnostico inicial, muitas vezes é realizado pelo

Professor.• Variáveis adquiridas e inatas: como isso impacta no

ensino da graduação???

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Aluno da EducaçãoSuperior

Bases para compreender o Perfil do Estudante– (Gil,

2009)

“O Professor que procura antecipar os traços e os comportamentos dos alunos com base em uma

investigação prévia, certamente vai encontrar um número menor de desvios”.

Mas quais são os aspectos que devem ser levantados???

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Page 50: Aula 03

COMO CLASSIFICAR OS ESTUDANTES

É uma massa homogênea?

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Classificações

Perfil do Estudante– (Gil, 2009)

• Importante para lidar com os grupos que se formam.

• As tentativas de classificar os estudantes são incipientes – Por parte da IES.

• 1960: EEUU e Europa: Pesquisas Empíricas que delimitaram diversas possibilidades de classificação.

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Page 52: Aula 03

Classificações

Perfil do Estudante– (Gil, 2009)

• A classificação de Astin (1993): Aplicadas aos estudantes americanos

• A classificação de Kuh, Hu e Vesper (2000): Padrões de engajamento na atividade acadêmica

• A classificação de Mann (1970): Desenvolvida sob o ponto de vista Emocional – O Prof. é especialista em relações humanas.

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Page 53: Aula 03

Classificação de Mann

Complacentes– (Gil, 2009)

• Tarefeiros e dependentes do Professor• Aprende apenas o que o professor ensina• Falam pouco/ Pouco questionadores e críticos –

apenas para concordar com o Professor• Preferem leitura à discussão • Vão bem nas provas: Pouco criativos• Estudantes convencionais• Função do Professor: Encorajá-los!

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Page 54: Aula 03

Classificação de Mann

Ansiosos - Dependentes– (Gil, 2009)

• Categoria mais ampla – excessivo interesse às aulas.• Aprendem exatamente o que o professor quer• Anotam até o “espirro do professor”.• Desconfiados: Corrigem as questões da prova após a

divulgação da nota.• Avaliam negativamente seu desempenho, mas estudam de

madrugada....• Nas provas: São os últimos a sair• Papel do Professor: auxiliar a compreensão de

conceitos complexos

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Page 55: Aula 03

Classificação de Mann

Trabalhadores Desanimados– (Gil, 2009)

• Atitude depressiva e fatalista com relação a si mesmos – “Sou burro mesmo”!

• Sentem-se como pessoas que tem pouco controle sobre o seu aprendizado.

• Esforçaram-se demais: Não encontram mais prazer no ato de estudar.

• Pertencem a Geração Baby Boomers e Geração X.• Função do Professor: Inspirá-los!!!!!!

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Page 56: Aula 03

Classificação de Mann

Estudantes Independentes– (Gil, 2009)

• São orientados para a aprendizagem – atentos ao Professor.

• Perseguem suas próprias metas.• Sentem-se bem em fazer as tarefas e quando são

provocados.• Amigos dos Professores: Professor X Orientador• Maduros: fases finais do Curso ou IES Federais!• Porta-voz da sala de aula• Papel do Professor: Ministrar sua aula!

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Page 57: Aula 03

Classificação de Mann

Heróis– (Gil, 2009)

• Trabalho independente e criativo• Carentes por atenção!!!• Se decepcionam por um momento ruim em aula.• No primeiro encontro: Marcam território.• São adeptos das leituras complementares.• Não admitem uma ausência a aula.• Faltam mais do que os outros alunos – Especialmente

quando percebem seu baixo desempenho.• Papel do Professor: Colocá-lo em seu quadrado!

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Page 58: Aula 03

Classificação de Mann

Franco-atiradores– (Gil, 2009)

• Hostis aos professores: cínicos!• Tem expectativas de uma boa imagem de si mesmo.• Tem pouca esperança de que o mundo reconheça que ele

é um “cara bom”!. “Nunca vou ter uma oportunidade mesmo”.

• Rebeldes e sentam-se longe do professor.• Costuma se retirar quando questionados pelas suas

atitudes.• Papel do professor: Resgatar a confiança do

estudante!

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Classificação de Mann

Estudantes que procuram atenção– (Gil, 2009)

• Gostam de vir as aulas para ter contato social.• Gostam de falar, mesmo quando estão errados.• As necessidades sociais são mais importantes do que

o aprendizado.• Realizam um bom trabalho, mas deixam claro para o

professor que se esforçaram.• São pouco intelectuais – de fácil influência.• Papel do Professor: Interessá-lo pelos estudos.

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Classificação de Mann

Silenciosos– (Gil, 2009)

• Desejam um relacionamento próximo com o Professor.

• Medo de rejeição – reagem com o silêncio ao invés da hostilidade.

• São receptivos às sugestões dos Professores.

Papel do Professor: Manter um registro do desempenho destes alunos - E CONSIDERÁ-LO!

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E OS PROBLMÁTICOS?

E A DIVERSIDADE?

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Page 62: Aula 03

Problemáticos

Alguns aspectos: (Gil, 2009)

• Comportamentos prejudiciais.• Os estudantes adotam uma atuação desgastante com

relação a postura do Professor.• Pode ter relação com o comportamento do Professor.• Ocorre por ausência de expectativas esclarecidas.

“O Professor deve compreender este estudante e buscar a essência do problema!”

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Page 63: Aula 03

Problemáticos

Algumas classificações– (Gil, 2009)

• Irritados, agressivos e desafiadores: manifestam de forma verbal e não verbal.

• Que chamam a atenção e dominadores: Exibidos e oportunistas – querem sempre estar em evidência.

• Desatentos: Geralmente sentam nas ultimas fileiras – não se envolvem com as aulas.

• Que não se preparam: Não leem o que é solicitado e não acompanham o ritmo.

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Page 64: Aula 03

Problemáticos

Algumas classificações– (Gil, 2009)

• Desanimados: demonstram pouco interesse pelas aulas – chegam atrasados e fazem poucas anotações – Quando chegam as férias????

• Lisonjeadores e trapaceiros: “Puxa Saco”.• Lutam com dificuldades: de todas as ordens!• Com desculpas: “Argumentos fraudulentos”.• Céticos: Sim é Sim, Não é Não – Mínimos detalhes.• Problemas Psicológicos: Drogas, e outros

problemas!

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Page 65: Aula 03

REFLEXÃO....

A educação superior da suporte para isso?

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Reflexão...

Algumas Evidências– (Gil, 2009)

• Mais de 80% das IES não possuem um programa de qualificação do ensino.

• As informações do relatório do ENADE são subutilizada pelas IES.

• Com o fim da obrigatoriedade do Vestibular, as IES abriram mão do levantamento do perfil de seus alunos.

• O Professor passa a ser o responsável direto pelo perfil de seus acadêmicos.

• Com a avaliação: O professor passa a estar alienado aos desejos do Diretor da IES ou do Coordenador do Curso

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Questões sem respostas

Questões Importantes– (Gil, 2009)

• Como lidar com a diversidade? – Não há nenhum programa.

• Como lidar estudantes com Problemas de Aprendizagem? Não há suporte.

• Como promover o aprendizado de acadêmicos de diversos perfis? Não há a orientação.

• Como desenvolver uma aula customizada? Não há formação direta para isso nas IES Privadas.

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Page 68: Aula 03

PORTANTO...

Confirma-se o

Autodidatismo

do Professor

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That’s All Folks!

Reflexo de uma expansão sob a orientação do PNE

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Page 70: Aula 03

DIDÁTICA E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Quem é o Professor Universitário no Brasil?

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Page 71: Aula 03

Caminhando Juntos

“Um dia, Nasrudin encontrou um gavião doente, deitado sobre a janela de sua casa. Ele nunca

tinha visto um pássaro como aquele.- “Pobre”, pensou. “Como pôde ser sido reduzido

a isto?”E então cortou as garras do gavião, endireitou o

bico e e encurtou as penas.- “Agora você tem aparência de um pássaro”,

disse Nasrudin!”

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Page 72: Aula 03

O Professor da E.S

O Professor da E.S no Brasil– (Gil, 2009)

• Deve entender os fatores relacionados ao aluno, aos próprios professores e em relação ao curso.

• A avaliação atribui uma carga muito pesada e incoerente a titulação do professor

• Ele continua presente em todos os níveis de ensino, mas....

“Ensinar é uma atividade relativamente sem importância e vastamente supervalorizada”

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Como se prepara o Professor?

O resgate de alguns dados...

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Page 74: Aula 03

ENADE

Nota Ingressantes 15% 0,75

Nota Concluintes 15% 0,75

IDD 30% 1,50

INSUMOS (40%) Distribuição

Corpo Docente (30%)

Titulação: Doutores 20% 1,00

Titulação: Mestres 5% 0,25

Regime: TI e TP 5% 0,25

Infra Estrutura e Instalações Físicas 5% 0,25

Recursos Didático-Pedagógicos 5% 0,2574

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O Professor da E.S

O Professor da E.S no Brasil– (Gil, 2009)

• 88,3% dos docentes do segmento privado não receberem nenhum tipo de curso especializado

• Mais de 90% dos Mestrados e Doutorados do Brasil não possuem NENHUMA disciplina direcionada a formação do Professor

• O Professor, na era do conhecimento, é o facilitador do aprendizado – Aprendizagem situada

• Com aT.I, o professor passa a ser um especialista em relações humanas

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Page 76: Aula 03

O Professor da E.S

O Professor da E.S no Brasil– (Gil, 2009)

• No segmento privado: mais de 70% dos docentes lecionam disciplinas que não dominam.

• Em 90% das IES, os docentes não conhecem o conjunto de disciplinas relacionadas com o curso.

• Nas IES privadas os docentes mal avaliados são aqueles que não se envolvem com a estrutura da IES.

• Os docentes da Educação Superior são profissionais que compartilham experiências.

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Page 77: Aula 03

O Professor da E.S

O Professor da E.S no Brasil– (Gil, 2009)

• Desde a LDB de 1968 não há uma preocupação com a formação do docente para a Educação Superior.

• Falácias da Profissão: É quem sabe ensinar – Ele nasce feito – Fez um Mestrado - É pesquisador.

• Atualmente: A seleção é determinada pela competência do exercício profissional.

• Precursores na mudança de pensamento: Engenharia, Medicina e Direito.

Última iniciativa para a formação de Professores: Estatuto das universidades brasileiras - 1930

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O Professor da E.S

O Professor da E.S no Brasil– (Gil, 2009)

• Pós-Graduação: 1965 – lato-sensu e stricto sensu.• Lato-Sensu: Dominio científico e técnico de uma

determinada área do saber• Stricto sensu: Funções inerentes a Educação

Superior.• LDB 1968: Brechas para a educação por meio das

atividades dos “Especialistas”

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Page 79: Aula 03

O Professor da E.S

Trajetória da Formação - (Gil, 2009)

1968 - CFE - para aceitação de docentes

• Título de Doutor ou Mestre• Aproveitamento em disciplinas da área de concentração –

Lecionar o que domina. (360 hs)• Exercício efetivo de atividades técnicas relacionadas a área.

“TRABALHOS PÚBLICADOS DE REAL VALOR”

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O Professor da E.S

Trajetória da Formação - (Gil, 2009)

1983 - CFE - validade de certificados de especialização

• 360 horas – mínimo de 60 horas de formação pedagógica

• Até 2000 – Se mantém essa estrutura• 2001 – retira-se a exigência das 60 horas

“O Professor passa a ser um reprodutor de conhecimentos”

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O Professor da E.S

Trajetória da Formação - (Gil, 2009)

1996 - LDB

• Art. 66 - Mestrado e Doutorado

• Notório saber• % de docentes titulados para as universidades

“Os Mestrados e Doutorados deixam de contemplar disciplinas de formação pedagógica”

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O Professor da E.S

Criticas a CAPES e ao Stricto Sensu- (Gil, 2009)

• Os Mestrados não contemplam formação para docência na educação superior

• Alegação: a CAPES entende o mestrado como uma pesquisa aprofundada, mas que não pode durar mais do que 24 meses – Não Há tempo.

• Mestrado: Forma o pesquisador• Mestrados – Abriram a discussão sobre o “abismo

da formação do Professor”.• MEC/ INEP: “Um Mestrado vai tornar melhor

professor na educação superior”

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Page 83: Aula 03

O Papel da “Didáticae Metodologia”

Didática e Metodologia da E.S (Gil, 2009)

• Nível de especialização – 360 H/A.• Oportunidade de suprir as lacunas deixadas pela

formação do professor.• Suprem as deficiências da Pós-Graduação após 2001.• Porém.....

“Esbarram na dificuldade de compreender a estrutura da educação superior”

“Surgem para atender interesses próprios”

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Page 84: Aula 03

O Professor da E.S

Algumas Inferências (Gil, 2009)

• O Professor da E.S precisa de formação consistente – Avaliação

• Existe cobrança de IES e da sociedade• As práticas adotadas são incipientes.• Os mestrados e doutorados não são direcionados a

formação do professor.• As IES não entendem a estrutura central do processo de

formação do professor, mas...Mesmo assim o Professor assume diversos papeis na

IES”

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Page 85: Aula 03

Os Papéis do Professor

O Professor...

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Page 86: Aula 03

Papéis do Professor

Na Educação Superior (Gil, 2009)

• Base fundamental para uma avaliação coerente – criticas aos PDIs.

• Profissão complexa: “Mas você trabalha professor?”

• Dinamismo da Profissão e regulação: Os papéis se alteram com freqüência.

• Definir o papel do professor: depende do conhecimento que a IES tem relacionado a sua conjuntura.PDI

“Comprovado: a IES que coloca o professor no papel de Ensinar tem altos índices de rotatividade”

PRINCIPAL FUNÇÃO DO PROFESSOR

AJUDAR O ESTUDANTE A APRENDER

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Page 87: Aula 03

27 Papéis

Na Educação Superior (Gil, 2009)/ (Goodyear et. al. 2001)

• Administrador: P.D.C.O.A o processo de aprendizagem.

• Especialista: É inadmissível que professor não pode possuir conhecimentos superficiais sobre o que leciona.

• Aprendiz: Era do conhecimento – Constantemente aprendendo por meio de cursos e da relação com os estudantes

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27 Papéis

Na Educação Superior (Gil, 2009)/ (Goodyear et. al. 2001)

• Membro de equipe: A docência é um espaço colaborativo – DCNs.

• Participante: Não é o condutor das aulas, é construtivista.

• Didata: MAIORIA DOS PROFESSORES DA E.S NO SEGMENTO PRIVADO.

• Educador: Paciência, sabedoria, crítica e solidez de valores.

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27 Papéis

Na Educação Superior (Gil, 2009)/ (Goodyear et. al. 2001)

• Diagnosticador de necessidades: A motivação dos estudantes depende do atendimento das necessidades.

• Conferencista: Aula expositiva – permite discussão a todo o momento.

• Modelo Profissional: Educam pelo exemplo – compartilham experiências.

• Modelo de Professor: Despertam a atenção dos estudantes para a docência.

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27 Papéis

Na Educação Superior (Gil, 2009)/ (Goodyear et. al. 2001)

• Facilitador de aprendizagem: Postura centrada nos estudantes e produtor de conhecimentos.

• Assessor do estudante: Em todos os sentidos – perfil do acadêmico atual.

• Mentor: Dirige o acadêmico para o sucesso profissional.

• Avaliador: é crítico em relação ao processo de aprendizagem

• Assessor de Currículo: NDEs, DCNs, Colegiados

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27 Papéis

Na Educação Superior (Gil, 2009)/ (Goodyear et. al. 2001)

• Preparador de Material: Utilização de diversos recursos de ensino – (Cuidado!!!!)

• Elaborador de guias de estudo: Materiais que auxiliam o desenvolvimento de C.H.H.A.

• Líder ou Gestor: Muito mais do que Autoridade Formal – Dá o Exemplo!

• Agente de socialização: Socialização DO QUE?• Instrutor: Disciplinas técnicas• Animador de Grupos: Vale-se de jogos e simulações –

muitas vezes conhecido como “Matão”

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Page 92: Aula 03

27 Papéis

Na Educação Superior (Gil, 2009) / (Goodyear et. al. 2001)

• Pesquisador: Produtor de conhecimento – pode apresentar dificuldades na hora de ensinar.

• Pessoa: Relações extra-sala com os estudantes.• Planejador de Disciplinas: Dinâmico e, muitas

vezes, mal avaliado.• Coach: Conduz o acadêmico também no

desempenho profissional – Poucos alunos o procuram• Conselheiro: Na conjuntura atual: os preferidos do

segmento privado.

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Page 93: Aula 03

Qual é o Papel ideal do Professor na E.S????

NÃO SEI.... QUEM VAI DIZER É A IES! E ELA TEM QUE DIZER PARA ALUNOS E PROFESSORES!!!!!!!

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CARACTERISTICAS DO PROFESSOR EFICAZ

Alicerce para a consolidação na Profissão!

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O Docente Eficaz

Na Educação Superior (Gil, 2009) / (Goodyear et. al. 2001)

• Como saber com tantos papéis?• Base na religião - La Salle (1719) / McEwan (2002)• Pouquíssimos autores escreveram sobre isso.

Em linhas gerais:• Quantidade de Artigos nos Principais eventos do

País:...........• Traços pessoais, resultados pretendidos e vida

intelectual“O que determina, de fato, a eficácia do Professor são as

expectativas esclarecidas”

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Page 96: Aula 03

O Docente Eficaz

Na Educação Superior (Gil, 2009) / (Goodyear et. al. 2001)

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Page 97: Aula 03

O Docente Eficaz

Traços Pessoais (Gil, 2009) / (Goodyear et. al. 2001)

• É apaixonado pelo que faz: paixão por ajudar a aprender.

• É positivo e real: justo no relacionamento com os estudantes.

• Líder ou Gestor: Afeta de modo positivo a vida dos estudantes.

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Page 98: Aula 03

O Docente Eficaz

Vida Intelectual (Gil, 2009) / (Goodyear et. al. 2001)

• Conhecimento Teórico – Amplo domínio dos conteúdos que leciona

• Sabedoria das ruas: Conhece a estrutura da escola e da sociedade

• Capacidade Intelectual: Metacognitivo, Pública, Participa de eventos e congressos relacionados com a disciplina.

“Provavelmente os traços que mais consolidam os professores da E.S. Eles tem argumentos....”

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Page 99: Aula 03

O Docente Eficaz

Resultados pretendidos (Gil, 2009) / (Goodyear et. al. 2001)

• Alerta com o que ocorrem em sala: Sintonizado com a turma e com a gestão do curso.

• Estilo: Entusiasmado, carismático, humorista, ator...• Motivador: Faz diferença na vida dos estudantes.• Eficácia Institucional: Os alunos esperam 4 anos para

ter aula com este professor

As IES não investem nestes traços – Vejamos os motivos......”

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Page 100: Aula 03

O Docente Eficaz

Alguns dos Motivos (Gil, 2009) / (Goodyear et. al. 2001)

• É caro.• O Professor ganha autonomia dentro da IES.• Os empresários da educação não concordam com

este perfil profissional.• A “Avaliação Institucional”........• Muitos alunos não estão preparados para receber

este perfil de professor.“Muitas IES não estão preparadas para receber este

professor.”

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CICLO DE VIDA DO PROFESSOR

E os principais desafios

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Ciclos de Vida

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Ciclos de Vida

Entrada na Carreira (1 a 3 anos) (Gil, 2009) / (Goodyear et. al. 2001)

• Sobrevivência e o Descobrimento.• Os que continuam: mantém um relacionamento

positivo com os estudantes.• Causas da desistência: Dificuldade de adaptação a

vida acadêmica e relacionamento ruim com os estudantes.

No inicio: o relacionamento positivo com os estudantes é fundamental

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Page 104: Aula 03

Ciclos de Vida

Estabilização ( 4 a 6 anos) (Gil, 2009) / (Goodyear et. al. 2001)

• Compromisso deliberado com a Profissão.• Sentimento crescente de crescimento “pedagógico”

• Facilidade de relacionamento com os alunos.• “Tem jogo de cintura”.• Bem integrados com os colegas.

“No segmento privado: começam a pensar em um Mestrado”.

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Ciclos de Vida

Diversificação (7 a 25 anos) (Gil, 2009) / (Goodyear et. al. 2001)

• Se subdivide em 3 fases• Diversificação: dos métodos de ensino• Ativismo: Busca de promoção pessoal –

Coordenador, outras disciplinas, etc...• Questionamentos: Gradativa diminuição de seus

compromissos profissionais.

Momento de reflexão sobre a importância da carreira

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Page 106: Aula 03

Ciclos de Vida

Serenidade (25 a 35 anos) (Gil, 2009) / (Goodyear et. al. 2001)

• Marcada pelo posicionamento – “aposentadoria”• Distanciamento afetivo da sala de aula – a Docência é

uma profissão e só!!!• Conservadorismo e lamentação.• Já conhece os atalhos da profissão

Deve possuir uns 5 ou 6 estagiários docente. Se dedica apenas a pesquisa, consultorias e a

publicação

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Page 107: Aula 03

Ciclos de Vida

Desinvestimento (35 a 40 anos) (Gil, 2009) / (Goodyear et. al. 2001)

• Libertação progressiva do trabalho• Se dedicam a um papel social fora da escola3 características• Positivo: reciclagem constante• Defensivo: Sem otimismo para continuar• Desencantamento: Frustração

Este professor compreendeu todos os seus desafios

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Page 108: Aula 03

Os Desafios do Professor na Educação Superior

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Page 109: Aula 03

Desafios

Principais Desafios (Gil, 2009)

• Possuir conhecimentos técnicos• Ter visão de futuro• Ser o mediador do Processo de Aprendizagem

• Construir, organizar e dirigir situações de aprendizagem

• Gerar sua própria formação continuada• Ser um Transformador de ambientes• Ser multi e intercultural

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Desafios

Principais Desafios (Gil, 2009)

• Ser REFLEXIVO• Ser capaz de trabalhar em equipe• Ser capaz de enfrentar os deveres e dilemas éticos da

profissão• Ser capaz de utilizar as novas tecnologias.• Estar aberto para compreender o que se passa na

sociedade.

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Page 111: Aula 03

Desafios

Desafios Adjacentes (Gil, 2009)

• Dominar a WEB 2.0: Mídias Sociais

• E também a 3.0: Plataforma Smartphone

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Page 112: Aula 03

That’s All Folks!

Reflexo de uma expansão sob a orientação do PNE

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Page 113: Aula 03

ESTRUTURA DO PLANO DE ENSINO

Aspectos importantes no decurso das aulas na E.S.

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