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MONARQUIAS ABSOLUTISTAS – SÉCULOS XVIII E XXI Qatar Arábia Saudita Corte Francesa – Séc. XVIII Corte Francesa – Séc. XVIII

Da Revolução Francesa a Era de Napoleão Bonaparte

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Da Revolução Francesa a Era de Napoleão Bonaparte, o Congresso de Viena

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Page 1: Da Revolução Francesa a Era de Napoleão Bonaparte

MONARQUIAS ABSOLUTISTAS – SÉCULOS XVIII E XXI

Qatar

Arábia Saudita

Corte Francesa – Séc. XVIII

Corte Francesa – Séc. XVIII

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Séculos XV a XVIII

Características do Absolutismo- Reis com poderes totais Absoluto = sem limites - Reis determinavam a religião do povo - Transmissão hereditária - Uso da violência e injustiças para governar - Altos gastos para manter o luxo e as festas da corte

O absolutismo nos dias de hoje

Nas monarquias absolutas, como a Arábia Saudita, Brunei, Omã e Qatar, o soberano possui praticamente plenos poderes, sem constituição, detendo todos os poderes de formar e destituir governos bem como o de destituir câmaras ou conselhos que são meramente consultivos bem como o de governar sem governo e parlamento.

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Segundo o historiador Eric Hobsbawm, a política e as ideologias do séc. XIX foram formadas durante a Revolução Francesa de 1789.

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Iluminismo – Breve Introdução

Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica (Deus como centro do universo) que dominava a Europa desde a Idade Média.

O apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade.

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Em 1789, a França tinha todas as características de uma sociedade de Antigo Regime:• Economia essencialmente agrícola• Predomínio de duas ordens privilegiadas (Clero e Nobreza)• Monarquia absoluta de direito divino.

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A França antes da Revolução:

A vida na corte e os poderes do monarca:- Poder absoluto (centralização da administração nas mãos do Rei);- Luxos e riquezas na corte (uma minoria usufruía desses luxos);- Indiferença com as condições da maioria da população.

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A França antes da Revolução:

As condições de vida da população:

- condição de extrema miséria da maioria da população;

- pessoas eram desiguais em direitos.

Motivada pela divisão da Sociedade em:

- Primeiro Estado: Igreja (isenta de impostos);

- Segundo Estado: Nobres (isentos de impostos);

- Terceiro Estado: formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. (pagavam impostos).

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O Terceiro-Estado carregando o Primeiro e o Segundo Estados nas costas.

Terceiro EstadoEra o setor, sobre cujos ombros recaia todo o peso de sustentação do reino francês. Esse setor era composto, na sua maioria, pelos camponeses que, com um árduo trabalho, forneciam os alimentos para toda a França, além de terem de pagar pesadíssimos impostos.

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Pirâmide Social na Revolução Francesa

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A França antes da Revolução:

Economia em frangalhos:

- crise agrícola (inundações e secas);

- aumento populacional;

- barreiras alfandegárias para os comerciantes transportar as suas mercadorias pelo país;

- Indústria incipiente, baseada no sistema rural e doméstico;

- falência financeira do governo.

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Recaptulando:

• Concentração de privilégios na nobreza e no clero

• Pauperização do campesinato

• Crise agrícola e industrial

• Ambições da burguesia

• Déficit financeiro

• Fracasso das tentativas régias de reforma fiscal

• Reação nobiliárquica

• Agitação social

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A Bastilha é uma fortaleza parisiense que foi usada como prisão estatal na França durante os séculos 17 e 18. Mantinha principalmente prisioneiros políticos que contestavam o poder absoluto do rei. Os franceses celebram a queda da Bastilha, ocorrida em 14 de julho de 1789, como um marco da Revolução Francesa, que levou ao fim do regime absolutista.

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DEPOIS DA REVOLUÇÃO

1789 - Monarquia Constitucional

* Fim da sociedade de ordens e absolutismo

* Igualdade civil

* Liberdade de pensamento e opinião

* Soberania da Nação

* Liberalização econômica

* Primado da Burguesia

A Liberdade Guiando o Povo, por Eugène Delacroix.

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A Era Napoleônica:

1799 - 1815

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Louis-François Lejeune (1775-1848)Batalha das Pirâmides (1798)Museu Nacional do Palácio de Versalhes

Herói Nacional após a Campanha da Itália (1799): derrota dos austríacos e importantes ganhos territoriais. Napoleão tinha ganho fama na Batalha das Pirâmides, onde derrotou os mamelucos, apesar de depois ser derrotado pelos ingleses na batalha do Nilo (Almirante Nelson). Napoleão era, para muitos franceses, particularmente para a burguesia, a esperança para colocar a França num novo rumo.

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Dez anos de revoltas e

sucessivas trocas políticas

Aumento do custo de vida, desorganização da economia,

Revolução Francesa: (1789 a 1799)

Golpe do 18 Brumário

Napoleão assume o poder: Consulado

insatisfação popular, corrupção

apoio do Exército e da burguesia, busca por um governo forte que instaurasse a ordem e garantisse

suas conquistas

Fim da Revolução: Consulado

Controle de monarquistas e radicais jacobinos.

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• Desde 1794, após a derrubada de Robespierre, a burguesia havia retomado o controle da revolução, no entanto o novo governo - o Diretório - enfrentava sucessivas revoltas internas, organizadas por grupos populares de tendência jacobina, assim como a ameaça externa, representada principalmente pela Áustria.

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• Essa situação não representava apenas uma ameaça ao poder da burguesia, mas principalmente às suas conquistas sociais e econômicas.

• Os movimentos populares representavam uma ameaça direta aos privilégios burgueses, enquanto que a Áustria pretendia recolocar no poder um rei com poderes absolutos na França.

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• Através da ação do exército, a burguesia buscou estabelecer no país um governo estável, forte, que eliminasse a possibilidade de participação política da plebe de Paris e de seus líderes "radicais". Somente um governo militarizado poderia garantir as conquistas burguesas da revolução.

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Feito o golpe, Napoleão institui um consulado formado por 3 cônsules

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O Consulado - 1799 a 1804 :

• O governo do consulado foi instalado depois da queda do Diretório. O consulado possuía caráter republicano e militar. No poder Executivo, três pessoas eram responsáveis: dois cônsules e o próprio Napoleão (Napoleão, Roger Ducos e Sieyés). Apesar da presença de outros dois cônsules, quem mais dispunha de influência e poder era o próprio Napoleão, que foi eleito primeiro-cônsul da República.

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• No consulado, a burguesia detinha o poder e assim, foi consolidada com o grupo central da França. A forte censura à imprensa, a ação violenta dos órgãos policiais e a repressão à oposição ao governo colocaram em questão os ideais de “liberdade, igualdade e fraternidade” características da Revolução Francesa.

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Em 1801 é assinada uma Concordata entre Napoleão e o papa Pio VII. São regulamentadas e pacificadas as relações com a Igreja Católica, reconhecida como religião maioritária dos franceses.

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• Entre os feitos de Napoleão (na época), podemos citar: Economia – Criação do Banco da França, em 1800, controlando a emissão de moeda e a inflação; criação de tarifas protecionistas, fortalecendo a economia nacional.

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• Logo em seguida, reatou as relações do Estado com a Igreja, que passou a reconhecer a perda de suas propriedades e todas as demais satisfações que os clérigos deviam ao regime republicano.

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• Religião – Elaboração da Concordata entre a Igreja Católica e o Estado, o qual dava o direito do governo francês de confiscar as propriedades da Igreja, e em troca, o governo teria de amparar o clero e não poderia interferir nas questões religiosas.

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Governos absolutistas + a Inglaterra

União contra a França

Potências Europeias (1799) Segunda Coligação

Burguesia: ameaça externa: Segunda Coligação;

Interna: instabilidade Política,

Napoleão assume o poder: plebiscito 1804

Medo da ameaça Revolucionária

Normalização das finanças, criação do franco; obras públicas, estímulo ao comércio, geração de empregos reformulação da educação, Código Civil, reata relações comerciais com a Inglaterra

Recebe o título de imperador dos franceses.

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Em 1804, é publicado o Código Civil, também designado Código Napoleônico e que influenciará muitos outros códigos na Europa e no Mundo. O Código Napoleônico consagra os princípios do individualismo burguês, protege a propriedade privada, garante a igualdade de todos perante a lei e assegura liberdades individuais. Institui-se o casamento civil e a possibilidade do divórcio.

Jacques-Louis DavidNapoleão no seu gabinente de trabalho

National Gallery of Art, Washington

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• Educação – Reorganização e prioridades para a educação e formação do cidadão francês.

• Os resultados obtidos neste período do governo de Napoleão agradaram à elite francesa. Com o apoio destas, Napoleão foi elevado ao nível de cônsul vitalício, em 1802.

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O Império Napoleônico:

• Um plebiscito realizado em 1804, a nova fase da era napoleônica foi aprovada com quase 60% dos votos, e a monarquia foi restabelecido na França, Napoleão foi indicado para ocupar o trono. Em 2 de Dezembro foi oficializado Napoleão I, na Catedral de Notre Dame.

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Napoleão coroa sua esposa:

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• Nesse período, podemos destacar o grande número de batalhas de Napoleão para a conquista de novos territórios para a França. O exército francês tornou-se o mais poderoso de toda a Europa.

Arco do Triunfo:

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Europa no Período Napoleônico:

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• O principal e mais poderoso inimigo francês, na época, era a Inglaterra. Os ingleses se opunham a expansão francesa, e vendo a força do exército francês, formaram alianças com Áustria, Rússia e Prússia. Embora o governo francês dispusesse do melhor exército da Europa, a Inglaterra era a maior potência naval da época, o que dificultou a derrota dos ingleses.

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• Em 1805 a França tentou invadir a Inglaterra, mas foi derrotada na Batalha de Trafalgar.

Por causa desta derrota, Napoleão tentou enfraquecer a Inglaterra de outras maneiras.

Batalha de Trafalgar:

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Localização da Batalha de Trafalgar:

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Bloqueio Continental ou Decreto de Berlim

França: superioridade militar

França X Inglaterra pela hegemonia europeia

Proibição das nações amigas comercializarem com a Inglaterra: ameaça de invasão

Inglaterra: superioridade Naval e imbatível potência econômica

Ingleses pouco afetados pelo Bloqueio: venda de mercadorias para outras regiões

5˚ Coligação: Inglaterra e Áustria: vitória das tropas francesas

Nações europeias dependiam das matérias-primas inglesas: burguesia francesa não dava conta da demanda: mercados desabastecidos.

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O Bloqueio Continental:

• O Bloqueio Continental foi um decreto de 21 de novembro de 1806, que impedia o acesso a portos dos países dominados pelo Império Francês a navios do Reino Unido da Grã Bretanha (Inglaterra) e Irlanda. Com isso, o principal objetivo era isolar economicamente a Inglaterra, sufocando suas relações comerciais.

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• Em contraste aos ganhos militares, o governo francês tinha enormes dificuldades para melhorar sua economia. O principal e mais poderoso inimigo francês, na época, era a Inglaterra; além disso o domínio industrial britânico era o seu principal obstáculo para o desenvolvimento da economia francesa e os ingleses se opunham a expansão militar francesa.

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Domínios franceses

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• Apesar de ter um grande exército, as invasões napoleônicas acabaram retirando a agilidade e o poder de reação das tropas francesas.

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Rendição espanhola:

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• Em 1812, a Rússia descumpriu o Bloqueio Continental e Napoleão preparou uma grande investida militar que contava com seiscentos mil soldados.Os generais franceses acostumados com grandes vitórias conduziam suas tropas pelo imenso território russo, enquanto as tropas czaristas recuavam colocando fogo nas plantações e em tudo que servisse aos invasores.

Palácio Imperial Russo – Krenlim:

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Território percorrido pelos franceses na Rússia:

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• Em Moscou as tropas russas começaram a enfrentar as tropas francesas que estavam mal-alimentadas e cansadas, por isso, Napoleão não teve outra escolha a não ser em ir embora.

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• Surpreendido pela tática de terra arrasada e o rigor do inverno siberiano, Napoleão Bonaparte acabou perdendo milhares de soldados. Calcula-se que dos 600 mil soldados franceses que foram para a Rússia, só 37 mil tenham voltado à França.

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• A desastrosa campanha militar na Rússia encorajou outros países europeus a reagirem contra a supremacia francesa. Em 6 de Abril de 1814 um exército formado por ingleses, austríacos, russos e prussianos tomaram Paris e capturaram Napoleão enviando-o para a Ilha de Elba. O trono francês foi entregue a Luís XVIII, irmão de Luís XVI (que foi morto na Revolução).

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Ilha de Elba:

Casa de Napoleão

na Ilha de Elba:

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Governo dos cem dias:

• Entretanto, um grupo de soldados fiéis conseguiu libertar Napoleão e ele volta à França em março de 1815. Ele foi recebido em Paris como herói e com gritos de “viva o imperador!”, ele se instalou no poder, obrigando a família real a fugir, mas a sua permanência no poder durou apenas cem dias.

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• Pouco tempo depois, a Inglaterra, Prússia, Áustria e Rússia decidiram recomeçar a guerra contra Napoleão. O imperador francês aproveitou o entusiasmo na França para organizar um novo exército e, em seguida, marchou com 125 mil homens e 25 mil cavalos para a Bélgica, a fim de impedir a união dos exércitos inglês e prussiano.

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• Napoleão marcha sobre a Bélgica e vence os prussianos, comandados por Blucher, em Ligny. Dias depois, em 18 de junho, em Waterloo, foi derrotado pelo Duque de Wellington e pelo general Blucher, que comandavam um exército coligado.

Batalha de Waterloo:

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• No dia 21 de junho, Napoleão renunciou pela segunda vez, sendo deportado em exílio definitivo para a ilha de Santa Helena, onde morre em 5 de maio de 1821. A dinastia dos Bourbons voltou a reinar na França. Era o fim do império Napoleônico.

Ilha de Santa Helena:

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Residência de Napoleão em Santa Helena:

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Congresso de Viena (1814 – 1815)• Início: 1814• Interrompida no Governo dos Cem Dias

Objet ivos:• Reorganizar a Europa após Napoleão• Restaurar o Antigo Regime• Impedir difusão das Ideias Liberais

Comitê dos 04:• Áustria (Metternich)• Rússia (Alexandre I)• Prússia (HARDENBERG)• Inglaterra (CASTLEREAGH)

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O Congresso de Viena e a "Santa" Aliança

• Assim que o Império Napoleônico acabou Áustria, Prússia, Rússia, Inglaterra, Suécia ,se reuniram no Congresso de Viena para reorganizar o mapa político da Europa.

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• Dois princípios básicos orientaram as resoluções do Congresso de Viena :

• A restauração das dinastias destituídas pela Revolução e consideradas "legítimas" ;

• A restauração do equilíbrio entre as grandes potências, evitando a hegemonia de qualquer uma delas ;

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Retomada do Antigo Regime

Necessidade de reorganização europeia: territorial (Europa, colônias, áreas de influência) e política.

Congresso de Viena: Reorganizar a Europa após Napoleão (1814- 1815)

Nenhuma potência poderia ser melhor que a outra/ Inglaterra: maior beneficiária

Objetivo: Impedir difusão de ideias revolucionárias a qualquer preço

Santa Aliança: Proteger o absolutismo contra a ameaça Revolucionária

Ingleses pouco afetados pelo Bloqueio: venda de mercadorias para outras regiões

5˚ Coligação: Inglaterra e Áustria: vitória das tropas francesas

Burgueses/ Desenvolvimento Capitalista: LIBERALISMO ECONÔMICO: motor da economia

Retomada do Absolutismo: ENTRAVE Quanto tempo duraria???

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• Para garantir, em termos práticos, a aplicação das medidas conservadoras do Congresso de Viena, o Czar da Rússia propôs a criação da Santa Aliança . Esta servia de ajuda mútua das monarquias européias em nome "da religião, da paz e da justiça" .

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• Seu objetivo era estabelecer o direito de intervenção em qualquer região européia em que se iniciasse um movimento liberal ou uma revolução burguesa . Porém após a independência das Colônias Latino-Americanas, a Santa Aliança se enfraquece e a Inglaterra por motivos econômicos se retira da Santa Aliança .

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A Europa em 1815 após o Congresso de Viena

Os representantes das potências vencedoras

reúnem-se no Congresso de Viena, em 1815, e

redesenham o mapa político da Europa de acordo com os

seus interesses.

Imagens: wikipediaHistoire de France par l’image (1789 – 1939): http://www.histoire-image.org/index.phpWeb Gallery of Art: http://www.wga.hu/index1.html Digitalizadas a partir do manual escolar.

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O Mapa da Europa depois do Congresso de Viena:

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A Santa Aliança: