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Exercício e Exercício e Cardiopatias Cardiopatias Prof. Ms. Guilherme Gularte De Prof. Ms. Guilherme Gularte De Agostini Agostini

Exercício e cardiopatias

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Exercício e CardiopatiasExercício e Cardiopatias

Prof. Ms. Guilherme Gularte De AgostiniProf. Ms. Guilherme Gularte De Agostini

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IntroduçãoIntrodução Treinamento aeróbio Treinamento aeróbio melhor desenvolvimento melhor desenvolvimento

do VOdo VO22 máximo máximo mais efetivo para modificar os mais efetivo para modificar os fatores de risco da DAC.fatores de risco da DAC.

Treinamento Resistido Treinamento Resistido Melhor desenvolvimento Melhor desenvolvimento de Força e endurance muscular de Força e endurance muscular Permite Permite manutenção da TMB (controle de peso), manutenção da TMB (controle de peso), independência física e ajuda a prevenir contra independência física e ajuda a prevenir contra quedas. [5,7] quedas. [5,7]

Treinamento Resistido Treinamento Resistido Benéfico para melhorar Benéfico para melhorar a função física de muitos cardíacos frágeis e a função física de muitos cardíacos frágeis e idosos. [3,4]idosos. [3,4]

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Embora por mecanismos diferentes, tanto o Embora por mecanismos diferentes, tanto o Resistido quanto Aeróbio Resistido quanto Aeróbio densidade mineral densidade mineral óssea, óssea, sensibilidade periférica a insulina e sensibilidade periférica a insulina e melhoram a tolerância glicose. [3]melhoram a tolerância glicose. [3]

Para controle de peso:Para controle de peso: Aeróbio Aeróbio Grande Gasto Calórico durante o Grande Gasto Calórico durante o

Exercício;Exercício; Resistido Resistido Gasto calórico após o exercício Gasto calórico após o exercício

(EPOC) + (EPOC) + da TMB. da TMB.

Treinamento Resistido Treinamento Resistido Fortemente Fortemente recomendado para implementação de programas recomendado para implementação de programas de prevenção primária e secundária da DAC.de prevenção primária e secundária da DAC.

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Razões para Realizar o Razões para Realizar o Treinamento resistidoTreinamento resistido

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Treinamento Resistido Treinamento Resistido Moderado Moderado Alta Alta Intensidade Intensidade 2 – 3 x Semana 2 – 3 x Semana 3 – 6 meses 3 – 6 meses 25% to 100% na força, dependendo do 25% to 100% na força, dependendo do nível inicial e do estímulo do treinamento. [14]nível inicial e do estímulo do treinamento. [14]

Estudo Framingham (20) Estudo Framingham (20) Metade mulheres Metade mulheres de 65 anos não conseguem levantar 4,36kg de 65 anos não conseguem levantar 4,36kg acima da cabeça.acima da cabeça.

Fiatarone et al., (1990) Fiatarone et al., (1990) idosos entre 87 – 96 idosos entre 87 – 96 anos anos 10 semanas TF 10 semanas TF 174% 174% Força; Força; 48% 48% velocidade da caminhada e velocidade da caminhada e 9% espessura 9% espessura coxacoxa

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Treinamento Concorrente (Resistido Treinamento Concorrente (Resistido + Aeróbio) + Aeróbio) Promove melhores Promove melhores resultados que o Treino Aeróbio resultados que o Treino Aeróbio

isolado [28];isolado [28];

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Resposta Pressora Resposta Pressora Proporcional a carga (%CVM) e a Proporcional a carga (%CVM) e a MM envolvida. [16] MM envolvida. [16]

Força Força resposta FC e PA resposta FC e PA para mesma carga absoluta para mesma carga absoluta carga representa < valor CVM. carga representa < valor CVM. [18][18]

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Treinamento Resistido Treinamento Resistido s/ alteração VO s/ alteração VO22 máximo máximo tempo de endurance sub-máximo tempo de endurance sub-máximo em 47% (ciclismo) e 12% corrida.em 47% (ciclismo) e 12% corrida.

Ades et al., [20] Ades et al., [20] 12 semanas de TR 12 semanas de TR tempo de caminhada sub-máxima em 38%.tempo de caminhada sub-máxima em 38%.

Esses achados sugerem que a melhora na Esses achados sugerem que a melhora na endurance não é função do exercício aeróbio endurance não é função do exercício aeróbio somente, mas pode ser significantemente somente, mas pode ser significantemente aumentada pela força muscular.aumentada pela força muscular.

Transferência de performanceTransferência de performance

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Considerações Fisiológicas Considerações Fisiológicas e Segurança no e Segurança no

Treinamento ResistidoTreinamento Resistido

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Treinamento Resistido Treinamento Resistido incidência de angina, incidência de angina, Isquemia e arritmias [22].Isquemia e arritmias [22].

DP DP Aeróbio = Resistido Aeróbio = Resistido (( FC e FC e PS) ( PS) ( FC e FC e PS). PS).

Perfusão das coronárias Perfusão das coronárias Resistido ( Resistido ( RPT RPT > retorno venoso) e > retorno venoso) e FC > Aeróbio ( FC > Aeróbio ( RPT RPT < < retorno venoso) e retorno venoso) e FC . FC .

Realização de 6653 testes de 1RM Supino, Leg Realização de 6653 testes de 1RM Supino, Leg Press e Extensão dos joelhos) Press e Extensão dos joelhos) Voluntários 20 Voluntários 20 – 69 anos – 69 anos com PA < 160/90 mmHg com PA < 160/90 mmHg Nenhum significante evento cardiovascular Nenhum significante evento cardiovascular (Gordon et al., [24]).(Gordon et al., [24]).

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Revisão 27 trabalhos com Revisão 27 trabalhos com pacientes portadores da DACpacientes portadores da DAC

6 – 26 semanas;6 – 26 semanas;

30 – 60 minutos/ dia30 – 60 minutos/ dia

25 – 80% 1RM25 – 80% 1RM

Significativos aumentos na Força, porém não Significativos aumentos na Força, porém não significativa a diferença entre 80 – 40% 1RM.significativa a diferença entre 80 – 40% 1RM.

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Não houve incidência de angina, isquemia, Não houve incidência de angina, isquemia, arritmias arritmias Indicação que o treinamento de Indicação que o treinamento de força força seguro para portadores da DAC seguro para portadores da DAC (estável).(estável).

Até 1999 Até 1999 Participação Após cirurgia e/ou IM Participação Após cirurgia e/ou IM deveria ser evitada até 4 – 6 meses pós deveria ser evitada até 4 – 6 meses pós evento cardíaco. [28,29] evento cardíaco. [28,29]

Entretanto após 3 semanas do IM o TR Entretanto após 3 semanas do IM o TR é é seguro, indicando que o mesmo deve ser seguro, indicando que o mesmo deve ser iniciado com cautela.iniciado com cautela.

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Critérios de participação Critérios de participação e Instruções preliminarese Instruções preliminares

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Angina Instável;Angina Instável;

HTN não controlada ( PS > 160 mmHg e PD > 100 HTN não controlada ( PS > 160 mmHg e PD > 100 mmHg);mmHg);

Arritmias Não controladas;Arritmias Não controladas;

Doença valvular de refluxo e cardiomiopatia hipertrófica. Doença valvular de refluxo e cardiomiopatia hipertrófica. [8,12,15][8,12,15]

Isquemia do Miocárdio ou Isquemia do Miocárdio ou fração de Ejeção fração de Ejeção desenvolver sérias arritmias ventriculares durante o TR. desenvolver sérias arritmias ventriculares durante o TR. [31,32][31,32]

Contra-IndicaçõesContra-Indicações

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Moderada p/ boa função do VE e aptidão Moderada p/ boa função do VE e aptidão cardiorrespiratória (5 – 6 METs), s/ sintomas de cardiorrespiratória (5 – 6 METs), s/ sintomas de angina ou isquemia tem sido utilizados como angina ou isquemia tem sido utilizados como pré-requisitos para participação ao TR. [1]pré-requisitos para participação ao TR. [1]

Pacientes cardíacos de risco leve e Pacientes cardíacos de risco leve e moderado deveriam realizar inicialmente moderado deveriam realizar inicialmente de 2 – 4 semanas de treinamento aeróbio.de 2 – 4 semanas de treinamento aeróbio.

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Orientação Preliminar: Orientação Preliminar:

1) cargas Leves;1) cargas Leves;

2) Técnica adequada e amplitude de movimento 2) Técnica adequada e amplitude de movimento para cada exercício;para cada exercício;

3) Padrão respiratório correto, evitando manobra 3) Padrão respiratório correto, evitando manobra de valsalva;de valsalva;

Mensurar a PA imediatamente após o exercício Mensurar a PA imediatamente após o exercício pode sub-estimar a verdadeira resposta pode sub-estimar a verdadeira resposta fisiológica [33] fisiológica [33] cautela. cautela.

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Mecanismos alternativo:Mecanismos alternativo:

Avaliar a PA nos MS quando for realizado o Avaliar a PA nos MS quando for realizado o leg press, mesa extensora e flexora, etc...leg press, mesa extensora e flexora, etc...

Monitorar a PA de repouso e de recuperação Monitorar a PA de repouso e de recuperação (1 – 3 min)(1 – 3 min)

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Prescrição do TR para Prescrição do TR para pacientes com DACpacientes com DAC

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Pacientes com cirurgia esternal (Safena) podem Pacientes com cirurgia esternal (Safena) podem sofrer complicações em exercícios realizados sofrer complicações em exercícios realizados para MS em amplitudes elevadas.para MS em amplitudes elevadas.

Adesão pode ocorrer Adesão pode ocorrer músculo torna-se fraco. músculo torna-se fraco.

TR de TR de cargas cargas resistência Elástica, halteres resistência Elástica, halteres devem ser iniciados 2 – 3 semanas após IM. devem ser iniciados 2 – 3 semanas após IM. [13] [13]

Realização de 8 – 12 reps. 2 – 3 x semana;Realização de 8 – 12 reps. 2 – 3 x semana;

1 Série 1 Série Fadiga moderada (IPE = 12 – 13) Fadiga moderada (IPE = 12 – 13)

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Após o paciente completar o estágio de Após o paciente completar o estágio de anterior (2 – 3 semanas) pode utilizar anterior (2 – 3 semanas) pode utilizar máquinas e barras livres (4 – 6 semanas máquinas e barras livres (4 – 6 semanas após evento cardiovascular)após evento cardiovascular)

Após 3 meses Após 3 meses Checar o ESTERNO Checar o ESTERNO se Estável se Estável deve-se aumentar a carga deve-se aumentar a carga nos exercícios para MS e também a ADM;nos exercícios para MS e também a ADM;

““Sinal de desconforto no Tórax” Sinal de desconforto no Tórax” Mudar Mudar exercícios. exercícios.

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Treinamento Resistido após Treinamento Resistido após Infarto do MiocárdioInfarto do Miocárdio

Ver tabela 12.4 – Trabalho de Ver tabela 12.4 – Trabalho de Steward et al (45)Steward et al (45)

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