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PRÁTICA DE GESTÃO Nº 3 – QUALIFICAÇÃO, TREINAMENTO E DESEMPENHO DA FORÇA DE TRABALHO Sergio de Carvalho, MSc Brasil, 2017 Todos os direitos reservados de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste texto pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios forem – eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do autor. Ementa: discutir abordagens paradigmáticas da ciência; abordar a pesquisa como forma de construção de conhecimento; instrumentalizar os projetos de pesquisa consi-derando as linhas de pesquisa que configuram o curso; desenvolver os conteúdos mediante busca, reflexão, análise e crítica, tendo como eixo orientador à ação-reflexão-ação, em multiplos cenários de ensino-aprendizagem; abranger atividades de leitura, debate e produção de proposições, individuais e em grupo, favorecendo a indissocia bilidade entre pesquisa e ensino; orientar empregados e empregadores na promoção da SMS; promover reuniões para conscientizar empregados e empregadores sobre a necessidade das ações prevencionistas; treinar equipes para realizar operações seguras segundo cada atividade produtiva. Parte 1: Superintendência de pesquisa e desenvolvimento tecnológico (Universidade Corporativa da ANP – UNANP) 1 Superintendência de pesquisa e desenvolvimento tecnológico Art.30. Compete à superintendência de pesquisa e desenvolvimento tecnológico: coordenar e realizar estudos sobre o setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis, incluindo matérias de regulação, balanço energético setorial, conjuntura nacional e internacional e estudos pros-pectivos de mercado, visando apoiar o processo decisório da Agência; promover estudos prospectivos sobre formação de RH e tecnologias a-plicáveis ao setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis, bem como sobre mecanismos de fomento, áreas e temas de interesse, sistemas de avaliação, práticas de transferência de tecnologia e outras formas de incentivo ao desenvolvimento tecnológico, com o objetivo de apoiar o processo decisório da ANP e de órgãos externos; coordenar as atividades relacionadas aos temas da eficiência energética e do uso racional da energia, assim como a realização de estudos sobre os mesmos, de forma a subsidiar a diretoria colegiada na execução de ações no sentido de sua promoção; coordenar a coleta e validação, bem como analisar e divulgar dados estatísticos e informações do setor de petróleo, gás na-tural e biocombustíveis; coordenar e gerir o programa de RH da ANP para o setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis; propor a regula-mentação para a aplicação dos recursos relacionados às cláusulas de pesquisa e desenvolvimento constantes dos contratos para exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural; acompanhar e fiscalizar, com apoio das outras unidades da ANP, a aplicação pelos con

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PRÁTICA DE GESTÃO Nº 3 – QUALIFICAÇÃO, TREINAMENTO E DESEMPENHO DA FORÇA DE TRABALHOSergio de Carvalho, MSc

Brasil, 2017

Todos os direitos reservados de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste texto pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios forem – eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do autor.

Ementa: discutir abordagens paradigmáticas da ciência; abordar a pesquisa como forma de construção de conhecimento; instrumentalizar os projetos de pesquisa consi-derando as linhas de pesquisa que configuram o curso; desenvolver os conteúdos mediante busca, reflexão, análise e crítica, tendo como eixo orientador à ação-reflexão-ação, em multiplos cenários de ensino-aprendizagem; abranger atividades de leitura, debate e produção de proposições, individuais e em grupo, favorecendo a indissocia bilidade entre pesquisa e ensino; orientar empregados e empregadores na promoção da SMS; promover reuniões para conscientizar empregados e empregadores sobre a necessidade das ações prevencionistas; treinar equipes para realizar operações seguras segundo cada atividade produtiva.

Parte 1: Superintendência de pesquisa e desenvolvimento tecnológico (Universidade Corporativa da ANP – UNANP)

1 Superintendência de pesquisa e desenvolvimento tecnológico Art.30. Compete à superintendência de pesquisa e desenvolvimento tecnológico: coordenar e realizar estudos sobre o setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis, incluindo matérias de regulação, balanço energético setorial, conjuntura nacional e internacional e estudos pros-pectivos de mercado, visando apoiar o processo decisório da Agência; promover estudos prospectivos sobre formação de RH e tecnologias a-plicáveis ao setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis, bem como sobre mecanismos de fomento, áreas e temas de interesse, sistemas de avaliação, práticas de transferência de tecnologia e outras formas de incentivo ao desenvolvimento tecnológico, com o objetivo de apoiar o processo decisório da ANP e de órgãos externos; coordenar as atividades relacionadas aos temas da eficiência energética e do uso racional da energia, assim como a realização de estudos sobre os mesmos, de forma a subsidiar a diretoria colegiada na execução de ações no sentido de sua promoção; coordenar a coleta e validação, bem como analisar e divulgar dados estatísticos e informações do setor de petróleo, gás na-tural e biocombustíveis; coordenar e gerir o programa de RH da ANP para o setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis; propor a regula-mentação para a aplicação dos recursos relacionados às cláusulas de pesquisa e desenvolvimento constantes dos contratos para exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural; acompanhar e fiscalizar, com apoio das outras unidades da ANP, a aplicação pelos con cessionários dos recursos relacionados com as cláusulas de pesquisa e desenvolvimento, constantes dos contratos para exploração, desenvol-vimento e produção de petróleo e gás natural; analisar e propor autorização para a realização de despesas em projetos e programas a serem executados com recursos das cláusulas de pesquisa e desenvolvimento constantes dos contratos para exploração, desenvolvimento e produ-ção de petróleo e gás natural; analisar e propor o credenciamento das instituições habilitadas a executar projetos e programas relacionados com as cláusulas de pesquisa e desenvolvimento constantes dos contratos para exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural; definir áreas e temas de interesse para realização de projetos e programas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico e de formação

de RH no setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis.

2 Programa específico de formação e qualificação de RH (PRH-ANP)O PRH-ANP deve ter por objetivo a formação ou a qualificação de técnicos de nível médio, graduados, especialistas, mestres e doutores, em temas ou áreas de interesse do setor, podendo abranger cursos na modalidade presencial ou semi-presencial. O programa ciência sem fronteiras, executado pelo CNPq e pe-la CAPES, e o PRH ANP, sob gestão da ANP, são qualificados como programas específicos de formação e qualificação de RH para o setor. O programa específico de formação e qualifica-ção de RH poderá abranger a formação de profissionais para o setor no âmbito do PROMINP, criado pelo decreto 4.925/200 3. Na execução de programa de formação e qualificação de RH deverão ser observados os critérios de credenciamento previs-to no RT ANP nº 7/2012 para a seleção de instituições execu-toras. Para efeito do disposto, o CNPq e a CAPES ficam equipa-rados a instituições credenciadas, nos termos previstos no RT ANP nº 7/2012, para fins de execução de programas de forma-ção e qualificação de RH. Os trabalhos de conclusão de curso de graduação, dissertações de mestrado ou teses de doutora-do, ou monografias, desenvolvidos no âmbito do programa de formação e qualificação de RH devem, necessariamente, ter vinculação a temas de interesse do setor. A seleção de alunos para os cursos oferecidos no âmbito do programa de forma-ção e qualificação de RH deve ser pública, sendo vedada a re-serva de vagas para empregados das empresas petrolíferas ou de empresas co-participantes, bem como o pagamento de bol sas, quando haja essa previsão, a alunos selecionados que in-tegrem o quadro de empregados de tais empresas.

Sala colaboração

Isolamento visual / acústico móvel

Sala de suporte técnico

Sala de apoio

3 Universidade Corporativa da ANP (UNANP)Baseado nas experiências de sucesso no Brasil e internacional, bem como, aproveitando a entrada dos novos servidores públicos, a ANP criou uma sala de estudos para ministrar treinamento permanente para os seus servidores. A capacidade das salas é para 15 alunos. Ela conta com 6 salas de aula, 1 laboratório especial, 3 laboratórios de informática 4 salas de aula virtual, 1 auditório para as apresentações dos palestran-tes. A idéia de universidade corporativa é uma das 25 melhores empresas para se trabalhar no RJ o diferencial de praticamente todas, inclusi- ve a 1ª colocada, foi a educação continuada. Em pesquisas nas 5 primeiras colocadas foi constatado que 75% a 87% dos funcionários, perma- necem nas empresas por causa das oportunidades de crescimento. Isso vem corroborar com a ideia de se fazer a UNANP. Está aberta a toda a ANP e as superintendências que queiram por ventura desenvolver algum, tipo de treinamento para seus servidores. Estas poderão solicitar a mesma a SDT, de acordo com a disponibilidade de horários e dias. Também tem como meta ministrar cursos para o mercado, principalmente as universidades com menos recursos, pequenas empresas do setor e profissionais recém formados, cumprindo assim seu papel social e fo-mentador da indústria do petróleo, gás e biocombustíveis. Uma definição clássica para universidade corporativa seria:

Uma organização que tem como finalidades principais desenvolver, armazenar e transmitir o conhecimento necessário ao sucesso permanente da empresa. Cria, a-primora e estimula qualificações, competências, habilidades, atitudes e desempenhos individuais e de grupos. Busca continuamente o conhecimento adequado aos integrantes da empresa, tanto interna como externamente, organizando-o de forma objetiva, e o transmite a todos os colaboradores e parceiros, fornecedores, cli-entes, revendedores, com o objetivo de conseguir excelentes resultados de acordo com as melhores práticas do negócio.

Essencial para todos os servidores das unidades ANP: gestão pública / administração pública, direito administrativo, legislação de pessoal, processo administrativo federal, ética no serviço público, visão sistêmica da ANP, estrutura da indústria do petróleo, gás natural e biocombustí-veis, introdução à regulação, sistemas internos de gestão, segurança da informação, comunicação interpessoal, redação oficial, gestão de pesso-as, gestão por competências. Gerencial para os servidores da ANP: gestão, planejamento e indicado-res, gestão de processos, gestão de projetos.Técnica para os servidores da ANP: gestão de materiais, informática, ino-vação tecnológica, licitações, contratos administrativos e convênios.Ações de capacitação da corregedoria: lei 8429/92 – improbidade admi-nistrativa (ANP), lei empresa limpa, monitoramento da implementação da lei de conflito de interesses (CGU). Programas de saúde e higiene ocupacional convênio ANP e Universidade Petrobras: programa de prevenção da exposição ocupacional ao benze-

no – PPEOB (PG-1N0-00011, de 31/7/2010; gestão de ergonomia (PG-1N0-00032-0, de 20/3/2011); promoção da atividade física (IT-168) de 17/4/2015); promoção da alimentação saudável (PG-1N0-00044-0, de 18/8/2012); diagnóstico, registro e acompanhamento de doenças ocu- pacionais (PG-1N0-00045-0, de 27/3/201 2); gestão do PCMSO (PB-1N1-00003-B, de 20/3/2011); gestão do programa de higiene ocupacional (PG-1N1-00021-0, de 7/11/2015); programa de saúde na ANP (PG-2N1-00016-A, de 16/2/2005); procedimento para elaboração e implentação do PPR (IT-039 de 1/6/2015); procedimentos para implementação do PPRA (PP-2N0-00013-A, de 12/11/2011); procedimentos para implemen tação do PCA (IT-084 de 1/6/2015); estratégia de amostragem de agentes ambientais para o desenvolvimento do PPRA (PP-3N0-0005-0, de 31 /12/2009); aplicação da ergonomia de concepção e correção (PP-3N0-00006-0, de 1/2/2013); projeto de sistemas de iluminação (N-200 6, de 1/2 /2011); níveis mínimos de iluminância (N-2429, de 1/10/2015); critérios de segurança para laboratórios (N-2549, de 1/12/2012); exames médicos ocupacionais (N-2691, de 1 /12/2010); controle médico na exposição ocupacional a níveis de pressão sonoras elevados (N-2716, de 1/4/2013); informações de saúde (N-2748, de 1/12/2014); biossegurança (N-2834, de 1/6/2013); critérios ergonômicos básicos para mobiliári- os (N-2860, de 1/4/2013); modelo de documento base do PCMSO (PB-PP-0V3-00038); critérios de avaliação e recomendação de aptidão para atividades críticas de trabalho (PB-PP-0V3-00039); prevenção dos problemas relacionados ao uso de álcool, tabaco e outras drogas (PB-PP-0V 3-00037); abordagem e tratamento do fumante (PB-PP-0V3-00033); abordagem e tratamento dos problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas (PB-PP-0V 3-00029); avaliação nutricional periódica (PB-PP-0V3-00020); orientações corporativas de saúde para viagens e mis-sões internacionais (PB-PP-V3-00022).Aspectos ligados ao estilo de vida: sedentarismo, sobrepeso / obesidade, dislipidemia, doenças osteomusculares, transtornos mentais (peri-gos psicológicos e stress), doenças cardiovasculares, câncer.Protocolos de análise de riscos em saúde: perigos químicos, patógenos sanguíneos; legionella; malária; stress térmico, v i brações.Padrões corporativos complementares de SMS convênio Universidade Petrobras e ANP : segurança em movimentação de carga (N-2869, de 1 /2/2016); permissão para trabalho (PE-2D-00678, de 2/4/2014); segurança em teste de formação e produção na presença de H 2S (N-2282, de 1/1/2014); segurança nos trabalhos de soldagem e corte (N-2349, de 1/11/2010); segurança no trabalho em espaço confinado (N-2637, de 1/ 5/2015); segurança nos trabalhos em altura (N-2910, de 1/6/2015); resíduos de atividades administrativas (N-2350, de 1/10/2012); prevenção de poluição nas operações movimentação de granéis líquidos em terminais marítimas e fluviais (N-2562, de 1/11/2011); resíduos industriais (N-2622, de 1/5/2015); critérios mínimos para elaboração do plano de gerenciamento de resíduos (N-2645, de 1/5/2015); ações de relaciona-mento de SMS com as comunidades das áreas de influência (N-2695, de 1/5/2015); plano de gerenciamento de recursos hídricos e efluentes (N-2810, de 1/1/2016); gerenciamento de água para consumo humano (N-2920, de 1/8/2014); caracterização e monitoramento da biodiversi-dade (N-2924, de 1/11/2012); plano de resposta a emergências (N-2644, de 1/9/2015); controle da qualidade de produtos (N-2732, de 1/10/2 015); auditoria comportamental (IT-500 de 22/1/2015); informações de emergências e acidentes (PB-PP-03-0001-6); gestão de licenciamento ambiental (PB-PG-03-0002 6); gestão de emissões atmosféricas (PB-PP-03-00012); critérios para a utilização e administração do sistema de ges tão de emissões atmosféricas (PB-PP-03-00015).

3 Centro de pesquisas e análises tecnológicas (CPT)

O centro de pesquisas e análises tecnológicas (CPT) é a unidade da ANP que realiza análises e apoia as pesquisas desenvolvidas no sentido de monitorar e garantir a boa qualidade dos produtos regulados pela Agência. Entre os estudos e pesquisas apoiados pelo CPT, destacam-se: es-tudos para implementação da obrigatoriedade do corante laranja no etanol anidro; desenvolvimento de metodologia para determinação de metanol em gasolina e etanol combustível, que resultou na norma ABNT NBR 16041; avaliação das metodologias constantes na especificação para enxofre em biodiesel B-100; desenvolvimento de metodologia para quantificação de aditivos em gasolina. Equipamentos de última gera-ção. Constituído por um conjunto de laboratórios que conta com equipamentos de última geração, dedicados principalmente ao controle da qualidade de petróleo, derivados e biocombustíveis, as principais atividades do CPT incluem: ensaios físico-químicos nas amostras coletadas pela fiscalização da ANP; análises em petróleos para definição de royalties; execução do programa de monitoramento de combustíveis no DF; execução do programa de monitoramento de lubrificantes, no qual se analisam amostras coletadas em todo o Brasil; pesquisas na área de pe-tróleo, seus derivados e biocombustíveis; realização de programas interlaboratoriais em combustíveis e lubrificantes; cadastro de laboratórios de biodiesel; análises em lubrificantes, aditivos e corantes para registro de produtos; controle da qualidade da marcação de solventes; vistoria e avaliação de laboratórios; participação em fóruns de normalização; apoio a ações de fiscalização e de monitoramento da qualidade.

Deveres do coordenador do programa: o coordenador deverá, em todas as ações relacionadas ao programa, observar rigorosamente os ter-mos e condições do convênio de concessão de auxílio realizado com sua instituição, contribuindo para seu fiel cumprimento. Manual do sistema I-ENGINE (elaborado pela CDC/ANP para fins de instrução aos agentes regulados pela Portaria ANP nº 297/2001. Versão a-tualizada em 25/4/2016). Estruturação dos perfis: perfil externo – coordenador e unidade de pesquisa.1 Acesso ao i-Engine: o agente econômico, para acessar o i-Engine, deverá cadastrar um usuário como pessoa física no sistema CSA disponível no website da ANP (http://www.anp.gov.br/csa/).

Escritório de segurança da informação (ESI): segurança lógica – o núcleo de informática (NIN) da ANP é responsável pelo monitoramento e a-dequação do ambiente computacional do BDEP aos preceitos de segurança da informação, emitidas na IN 006/2003/ANP. Atualmente estão a locados 2 profissionais diariamente no BDEP para acompanhar e assegurar as práticas de segurança da informação nas rotinas diárias de trab alho e em novos projetos que envolvam TI.Resolução ANP nº 11, de 17/2/2011 – art. 4º Quanto a confidencialidade, os dados públicos aos quais a ANP dará acesso a qualquer pessoa fí-sica, com residência no Brasil, ou pessoa jurídica, constituída sob leis brasileiras, nos termos da regulamentação vigente. Dados confidenciais: dados em período de confidencialidade, cujo tempo varia entre 2 a 10 anos, e findo o prazo os mesmos tornam-se públicos.

Resolução ANP nº 1, de 14.1.2015 – disponibilização de dados públicos. Art. 1º Esta resolução tem por objeto regular o acesso às informações e dados técnicos públicos que compõem o acervo da ANP e as autoriza-ções para reprocessamento e interpretação de dados técnicos.

Usuários internosUniversidadesUsuários eventuaisUsuários associados

Figura 1 – Página inicial para solicitação de acesso ao i-Engine.

Para solicitar o acesso, deve-se informar, primeiramente, o nº do CPF e e-mail do usuário que o está solicitando (fig.2).

Fig.2 – Cadastro para solicitação de acesso. Após informar o CPF e e-mail, o sistema solicita o nºdo CNPJ e a indicação do aplicativo e perfil dese-jados (fig.3). O aplicativo a ser selecionado é i-Engi-ne e o perfil de acesso é ENGINE_UPLOAD_SCP

Fig.3 – Seleção de aplicativo e perfil de acesso.A partir do cadastro das informações, o sistema solici ta o certificado digital da empresa para garantir que o usuário pessoa física que está solicitando acesso possua vínculo com o CNPJ digitado. Durante o cadas tro, será verificado se a raiz do nº do CNPJ da empre-sa é correspondente à raiz do CNPJ do certificado di-gital. O certificado exigido para o cadastro é o e-CNPJ, o qual é um certificado digital ICP_Brasil. A legislação que fundamenta a utilização do certificado digital é Resolução ANP nº 10, de 11/5/2010. Os dados conti-dos no certificado digital são verificados e compara-dos com o nº de CNPJ informado na solicitação de a-cesso. Caso as informações sejam corretas, o sistema enviará a senha de acesso para o e-mail informado durante o cadastro. Com a senha de acesso devida-mente cadastrada, o usuário poderá acessar o siste-

ma iEngine para a empresa na qual ele tenha permis são de acesso para enviar arquivos. O endereço ele-trônico do i-Engine é https://www. anp.gov.br/engi ne_web/. Para autenticação, o usuário deverá infor-mar o nº do CPF cadastrado e selecionar o nº de CN PJ correspondente à carga que o mesmo deseja en- viar. A partir da autenticação, o sistema carregará a tela inicial do i-Engine com as últimas cargas realiza-da pelo usuário. Fig. 6 – Tabelas de códigos i-SIMP. 2 Características dos arquivos a serem carregados: os arquivos enviados poderão ser construídos nas se guintes extensões (de livre escolha): .X LS ou .XML. Todo arquivo carregado no i-Engine será objeto de a nálise quanto à sua estrutura e à sua formatação. O tempo de análise vai depender do nº de linhas do arquivo. No menu SIMP está disponível o link de a-cesso às tabelas de códigos i-SIMP (fig. 6), as quais

devem ser consultadas pelos agentes econômicos quando da elaboração dos arquivos eletrônicos pois são periodicamente atualizadas. 2.1 Padrão na nomenclatura dos arquivos: A nomenclatura dos arquivos obrigatoriamente deverá respeitar o padrão definido abaixo: 043_12 345678_AAAAMMDDHHMM_TTTTTTTTTTTTTTT.ddd, onde: 043 é o nº identificador do arquivo e não poderá ser alterado; 12345678 são os 8 primeiros dígitos (sem ponto ou barra) do CNPJ da empresa operadora (agente regulado) que está carregando os dados; AAAAMMDD é a da- ta de envio do arquivo, sendo AAAA os 4 dígitos correspondentes ao ano (ex.: 2017), MM os 2 dígitos correspondentes ao mês (ex.: 04 para a-bril) e DD os 2 dígitos correspondentes ao dia do mês; HHMM é a hora de envio do arquivo, sendo HH os 2 dígitos correspondentes à hora e MM os 2 dígitos correspondentes ao minuto. Não é necessário que a hora seja exatamente a hora da carga. Isso serve apenas para diferenciar as versões carregadas pela mesma empresa operadora em determinada data; TTTTTTTTTTTTTTT são 15 dígitos livres para melhor identifica- ção do arquivo; ddd é a extensão do arquivo: - XLS - XML - ZIP para o arquivo compactado; os arquivos a serem carregados devem estar com-pactados no formato .ZIP; e o tamanho máximo permitido para carga de arquivo é de 2 Gb. 3 Efetuando a carga dos arquivos de comercialização no formato .XLS: acesse o i-Engine por meio do endereço https://www.anp.gov.br/engi ne_web. Ao digitar o nº do CPF do usuário cadastrado, o sistema carrega automaticamente no campo CNPJ os nº correspondentes às empre-sas na qual o CPF informado tem o acesso autorizado. Após, digite a senha e o código solicitado (fig. 7).

Fig.7 – Formulário de autenticação da interface web do i-Engine. Após a autenticação, os usuários poderão enviar ar quivos, reenviar arquivos, consultar protocolos de recebimento de arquivos, consultar log de processa mento dos registros contidos no arquivo e baixar arquivos modelos (.XML e .XLS) para envio da car-ga. A carga do arquivo no formato XLS será realiza-da escolhendo o arquivo e posteriormente clicando no botão ‘enviar’, conforme apresentado na fig. 8, a seguir. Observação: todo arquivo carregado no i-Engine se rá objeto de análise quanto à sua estrutura e à sua formatação. O tempo de análise vai depender do nº de linhas do arquivo. Ao final da carga de cada arquivo será exibido um protocolo de processamento. O arquivo que não a-presentar erros quanto à sua estrutura e à sua for-matação será integralmente carregado no sistema i-Engine. Todavia, o agente econômico poderá subs

crevê-lo a qualquer tempo caso precise retificar dados já enviados. 4 Efetuando a carga dos arquivos de comercialização no formato XML: para o envio do arquivo contendo os dados de comercialização no for-mato XML, os agentes econômicos deverão possuir acesso ao CSA. O envio deste formato de arquivo somente será feito por Web service, não sendo possível utilizar a interface web do i-Engine para encaminhar os dados. Atenção: não é possível envio de arquivo .XML pela interface web do i-Engine. O envio deste formato de arquivo somente será feito por Web service. Para utilização de XML e Web service, os agentes econômicos dependerão de suas respectivas equipes de TI para realizar tal procedimento. Para tanto, deverá ser consultado o guia de referência – web service engine, disponível no sítio eletrônico da ANP.

Acesso restrito

Identificando-se no sistema

Utilizando o sistema: cadastrar dados de unidade de pesquisa

Cadastrar dados do coordenador: principal e substituto Cadastrar dados de linha de pesquisa

Cadastrar dados de projeto P&D

Cadastrar dados de produto tecnológico

Cadastrar dados de processo ou técnica desenvolvida

Cadastrar dados de software desenvolvido

Cadastrar dados de grupo de pesquisa / rede

Cadastrar dados de certificação

Cadastrar dados de infraestrutura – unidade laboratorial, equipa-mentos e fotos

Unidade laboratorial

Equipamentos Fotos

Cadastrar dados de equipe técnica

Exibir cheklist da solicitação de credenciamento

Gerar relatório de solicitação de credenciamento

Visualizar dados da solicitação de credenciamento

Contatos: centro de relações com o consumidor – CRC – 0800 - 970 0267; credenciamentop&[email protected] – SPD

Prática de gestão nº 3 – qualificação, treinamento e desempenho da força de trabalhoObjetivo: conduzir a prática de gestão de modo a garantir que a força de trabalho exerça suas funções de maneira segura, de acordo com a es trutura organizacional e responsabilidades no SGSO. Estrutura organizacional: o agente autorizado deve definir a estrutura organizacional da instalação, estabelecendo a classificação de funções e as tarefas relativas ao cargo ocupado; o agente autorizado deve identificar os níveis de treinamento, competência, habilidade e conheci-mento específicos para a função, que habilitam o empregado a executar as tarefas relativas ao cargo por ele ocupado com fundamento na classificação de funções e/ou atividades estabelecidas para a instalação. Devem ser enfatizadas as funções que possam gerar impacto na se-gurança operacional. Treinamento: o agente autorizado é responsável por: estabelecer os requisitos de treinamento para que seus empregados estejam aptos a re-alizar as tarefas relativas ao cargo ocupado e/ou atividade exercida; dimensionar o programa de treinamento de acordo com a classificação de funções e as tarefas relativas ao cargo ocupado e/ou atividade exercida; garantir que as empresas contratadas estabeleçam os requisitos de treinamento, dimensionem os respectivos programas e os cumpram, conforme estabelecido; estabelecer a qualificação e o treinamento necessários à realização das atividades previstas nos procedimentos operacionais. Os seguintes tipos de treinamento devem ser efetuados: treinamento de conscientização – necessário para apresentar noções de segurança e de riscos associados às instalações, deve ser aplicado pa-ra a força de trabalho, no primeiro ingresso e no caso de visitantes pode ser estabelecido um período de no máximo 90 dias de validade para o treinamento de conscientização; treinamento de desenvolvimento – capacitação adequada da força de trabalho para atividades realizadas de forma rotineira nas áreas de operação, manutenção, inspeção e demais áreas correlatas, esse treinamento deve ser conduzido como parte da implantação do SGSO e com reciclagem periódica, quando aplicável; treinamento de conformidade legal – necessário para a força de trab alho designada para o atendimento de requisitos legais, esse treinamento deve ser conduzido como parte da implantação do SGSO e com reci-clagem periódica, quando aplicável. Registro e verificação dos treinamentos – o agente autorizado deve manter registro de que a força de tra-balho tenha recebido treinamento adequado ao exercício de suas funções e responsabilidades, e criar meios para verificar, periodicamente, o cumprimento deste requisito, assim como garantir a rastreabilidade da relação de cursos realizados para cada componente da força de trab a lho.

Parte 2 – Técnicas de treinamento e apresentação

1 Apresentação A importância da voz e da dicção: a voz é o som básico produzido pela laringe, por meio da vibração das cordas vocais (tecnicamente chama-da de pregas vocais). Como a voz é produzida? A voz pode ser regulada: graves / agudos, alto / baixo. O tipo de voz permite produção de uma série de sons diferentes. A voz expressa as condições individuais (físicas ou emocionais). Condições não saudáveis são facilmente percebidas na voz, ocasionando alteração na qualidade vocal. Distúrbios vocais e disfonias: uma disfonia representa qualquer dificuldade na emissão vocal que impeça a produção natural da voz. Quando

Na respiração Na fala

Laringite: habitualmente surge durante uma infecção viral do aparelho respiratório que provoca um edema das cordas, comprometendo a su a vibração. O melhor tratamento é o repouso vocal e a hidratação.

as cordas vocais estão doentes… Sempre que eu tiver rouquidão, ou outro sintoma vocal, preciso procurar um médico? Se um dos sintomas persistir por mais de 15 dias procure um médico: rouquidão persistente, cansaço e ou esforço para falar, necessidade de raspar a garganta constantemente, perceber a voz sumindo ou falhando, engasgar muito durante a alimentação, perda súbita da voz.

Nódulos (“calos”): são as lesões mais frequentes, também conhecidos por “calos” das cordas vocais. Habitual-mente surgem nas duas cordas em frente um do outro. O seu tratamento exige repouso vocal e reabilitação (terapia da fala). Pólipos e cistos/quistos: são outras lesões frequentes e estão igualmente, relacionadas com esforços e abuso vocal. A cirurgia está indicada, articulada com a terapia da fala. Fendas: são as alterações posturais das pregas vocais e podem estar associadas às inadaptações anatômicas, ou apenas decorrerem destas.

Câncer de laringe: está relacionado ao fumo e álcool e a rouquidão pode ser o 1º sintoma. Quando diagnosticado no início, as possibilidades de cura são grandes. Infelizmente o Brasil apresenta o maior nº de casos.

O uso da voz: a voz é o instrumento de trabalho de aproximadamente 25% da população economicamente ativa. São considerados profissio-nais da voz todo e qualquer indivíduo que faça uso da voz de forma profissional. Cuidados com a voz: beba 2 l de água por dia; evite o grito; este hábito machuca as pregas vocais; evite falar alto demais; procure recursos pa-ra amplificar a voz! Sempre quando possível use o microfone; evite bebidas alcoólicas em excesso; cuide das alergias com a ajuda de um mé-dico; atenção a sua própria voz, você pode perceber os primeiros sinais de alterações na sua voz! O fumo é muito prejudicial a sua voz; falar devagar e com boa dicção; melhora a compreensão da mensagem e diminui o esforço para falar; o stress prejudica sua voz; você precisa de equilíbrio na vida; cuidado com a automedicação alguns remédios podem afetar a sua voz; só use pastilhas para garganta com indicação mé-dica; problemas gástricos podem prejudicar sua voz; mantenha uma boa alimentação; evite alimentação muito condimentada e frituras em excesso. Profissionais da voz – pelo uso constante da voz, os profissionais da voz tem mais possibilidades de apresentarem problemas de voz. Procure um fonoaudiólogo! Lembre-se, seja você também um amigo da voz! Voz é vida! Cuide bem da sua voz.Prevenção: relaxão é a condição inicial para execução de exercícios que ampliem a capacidade respiratória; deitado em decúbito dorsal, colo-car os braços ao longo do corpo, mãos de palma para cima; inspire suavemente pelo nariz e expire pela boca; sinta o espaço que seu corpo o-cupa; deixar soltar as tensões de seus músculos; relaxe seu corpo. Exercícios de respiração: deitado e relaxado, inspirar lentamente pelo na-riz, sentido o movimento das costelas se alargando, expirar suavemente pela boca, lenta e totalmente, sentindo que as costelas se aproxi-mam (repetir 10 vezes); espreguiçar-se, virar para o lado, levantar-se e passar para os exercícios respiratóri-os em pé; em pé, o mesmo exerc í cio realizado deitado, 10 vezes; inspirar pelo nariz e soprar como se assovis se produzindo o som do S (repetir 10 vezes); respirar com o movimento dos braços (5 vezes); respirar com o movimento dos ombros (5 vezes); respirar com o movimento do pescoço (5 vezes).A articulação ou dicção é a maneira como ocorre a produção de sons da fala e depende de como movimentamos língua, lábios, mandíbula ou maxilar.

Exercícios articulatórios diante do espelho: bochechas, lábios, língua, maxilar (5 vezes).Como preservar a voz: quanto ao ambiente – evitar falar em ambientes ruidosos e enfumaçados; usar micro-fone; quanto a postura – manter-se relaxado com a cabeça e o corpo retos sem tensão; quanto aos hábitos diários – hidratar bem o organismo (entre 6 e 8 copos de água / dia); evite fumar; evitar os choques térmi-cos; usar roupas confortáveis (roupas apertadas inibem a respiração e podem atrapalhar a postura)/os profis sionais da voz, porque tem efeito adstringente, limpa a faringe e estimula a musculatura mastigatória que é a mesma que usamos para falar; quanto ao uso da voz – articule com precisão as palavras; falar em tons mé-dios; Não falar fora do seu tom habitual (mais agudo ou mais grave); sussurrar também causa desgaste, pois exigem esforço excessivo. Mantenha a saúde da sua voz você depende dela!

Aquecimento e desaquecimento vocal: exercíci-os de preparação para a projeção da voz: produ zir o som vibrando a ponta da língua; idem o som vibrando os lábios; exercícios de desaqueci mento ao final da aula: bocejar de forma bem relaxada, produzindo sons vocálicos ao final. Os problemas de língua presa, gagueira e má articu lação das palavras, podem ser melhorados, ou a té mesmo extintos por meio de acompanhamen to profissional. A expressividade é importante para dar ênfase a voz, gestos, face, postura cor-reta, clareza e objetividade, imagem pessoal, fa-la correta, tom de voz, maneira de olhar para o público, educação e elegância.

2 Expressão corporalOratória: é o termo que designa a arte de falar bem em público. Muitas pessoas têm medo de falar em público pelas mais diferentes razões, porém a sociedade atual tem exigido cada vez mais o desenvolvimento dessa competência.

Todo orador, do mais experiente ao menos, sente certa tensão ao enfrentar uma platéia. Algumas pessoas superam estas sensações com rapi-dez, porém, outras se deixam dominar pelos sentimentos. Para superar essa dificuldade é preciso que o orador confere em si mesmo e tenha domínio do assunto. Todo assunto é muito importante para o seu desenvolvimento profissional. Falar em público: ser um bom orador não significa que uma pessoa que fala muito, mas sim que fala corretamente e no momento certo. Oratória é um método de discurso e era estu-dada como um componente da retórica (composição e apresentação do discurso). Oratória é a arte de falar bem, mediante a utilização de di-ferentes recursos da linguagem, com o objetivo de provocar determinado efeito no ouvinte. Também chamada de retórica. Você sabia? Falar em público é uma das atribuições mais importantes de todo profissional, seja para apresentar um projeto, vender uma idéia ou até mesmo participar de uma reunião. Mas, ainda é uma tarefa que inspira medo e pode ser decisiva para o sucesso de muitas pessoas.Muitas pessoas têm medo de falar em público pelas mais diferentes razões, porém, é necessário o desenvolvimento dessa competência por-que as pessoas precisam trabalhar em grupo. O trabalho em grupo exige que as pessoas se comuniquem bem para que os objetivos sejam a-tingidos de maneira eficiente e eficaz. Você já falou em público? Como foi essa experiência? O medo pode paralisar o orador, impedindo de f a zer o uso correto da palavra. A maioria dos grandes oradores precisou aprender a arte de falar em público, pois nenhum deles foi eloquente desde o início. Todo orador, do mais experiente ao menos, sente certa tensão ao enfrentar uma platéia. É normal encontrar oradores que sen tem mal estar, as mãos suadas, os joelhos tremendo, porém, isso é normal e demonstra que a pessoa é responsável e que respeita seu públi-co. Algumas pessoas superam estas sensações com rapidez, porém, outras se deixam dominar pelos sentimentos e muitas vezes, nem sequer começam a falar. Para superar essa dificuldade, é preciso que o orador acredite nele, pois falar bem é falar confiante. Para falar bem em públ i co é preciso falar apenas de assuntos que são de domínio do orador. O orador nunca deve escolher um tema que lhe seja estranho. Para falar bem é preciso que o palestrante pesquise em livros, sites, artigos, re-vistas; e converse com outros estudiosos do assunto. É necessário que o palestrante faça apontamentos sobre os aspectos mais importantes e que precisam ser estudados profundamente, para poder apresentar o assunto de forma precisa e coerente. Além da preparação técnica do te ma, o orador também precisa observar a postura. Por isso, deve apresentar uma postura elegante, distinta, sóbria e digna, observando para não transmitir um ar de superioridade, arrogância ou desprezo. Antes de falar, o orador deve olhar por alguns instantes para a platéia, exami-nar o local, respirar fundo. Isso fará com que a platéia fique em silêncio e aguarde o pronunciamento do orador. Durante a exposição do te-ma, o orador deve procurar olhar para todos os lugares da sala, inclusive aquele que se encontram nos cantos e que estão fora do ângulo nor-mal de visualização. Isso, fará com que os ouvintes se sintam prestigiados e valorizados. Se a sala não possuir um púlpi to e o orador se sentir confortável, é recomendável que se movimenta de forma segura e calma pelo palco. A posição deve parecer cômoda ao orador, e natural parao público. Recomenda-se que o orador não fique sempre no mesmo lugar, mas também, que não passeie sem parar. Também deve evitar ba-lançar o corpo como uma gangorra ou ficar com uma postura deselegante. O que o orador deve evitar? Deve evitar: manter as mãos nos bol-sos ou para trás; fazer gestos acima dos ombros ou abaixo da linha da cintura; tirar e colocar óculos; abotoar e desabotoar o paletó; ficar brin-cando com caneta e chaveiros. Muitos oradores se preocupam se preocupam apenas com o conteúdo e com a roupa que vão vestir para a a-presentação, porém a colocação da voz é muito importante. O orador precisa observar o tom, o timbre e a intensidade de voz. É recomendá-vel que o orador alterne o tom de voz durante a sua apresentação, subindo ao fazer uma afirmação ou baixando nas confidências. Quanto ao

timbre, ressalta-se que deve ser limpo e harmonioso, evitando o uso de uma nota básica, pois a voz fica cansativa. Para uma boa comunica-ção é importante que o orador não fale com os dentes semicerrados, com som nasalado ou abafado. Quanto à intensidade do som, ressalta-se que não seja nem alto, nem baixo demais. Deve ser adequado ao tamanho do ambiente e de forma a ser ouvido por todos da platéia. Ou-tro aspecto que deve ser observado pelo orador é a dicção. Para ter uma boa dicção é necessário que o orador aprenda a controlar a respira-ção. A respiração não deve ser ruidosa ou forçada.Fique alerta! É recomendável respirar de forma frequente, silenciosa e profunda. Não respire no meio das palavras e nem deixe os pulmões esvaziarem demais. Acostuma-se em respirar no final de grupos de pesquisa.Para ter uma boa dicção, respeite a pronúncia correta das palavras, a entonação correta de cada frase de acordo com sua intenção (pergunta, exclamação, retórica) e articulação. A questão da higiene pessoal como barba, unhas, cabelo, roupas e sapatos também merecem atenção es-pecial por parte do orador. A roupa deve conferir a seriedade do orador. Vale lembrar que toda vez que alguém se dirige a um grupo de pess o as ocorre uma preleção e, por isso, é um tipo de discurso onde existe um orador e uma platéia. Isso acontece tanto na vida social quanto na profissional. Para ser um orador você precisa tomar alguns cuidados com a voz, postura e mensagem que deseja transmitir. Platéia: o maior erro que os oradores podem cometer é ficar de pé em frente a sua platéia, determinados a transmitir uma grande impressão, utilizando material dinâmico, preocupado apenas não esquecer nenhuma frase ou palavra; em outras palavras, falar como uma fita registra- dora que recebe os dados automaticamente. Voe pode ver nos olhos dos oradores quando eles estão com o seu material memorizado. Eles o-lham para cima, para o lado, ou ficam paralisados. Uma platéia deseja estar envolvida – sinta-nos, saiba que nós temos toda a energia que vo cê precisará. Nós temos todas as palavras e idéias que você precisa; acredite na platéia. A coisa mais importante é a conexão do orador com a platéia é “quem nós dá as dicas é ... Você!” Sua atitude é a nossa atitude; ser você é entusiástico, isto é contagiante – nós também seremos. Quanto mais confortável você estiver com o seu discurso – seja lá o que for – mais confortável a platéia estará. Para fazer uma apresentação de sucesso: a naturalidade pode ser considerada uma melhor regra de boa comunicação; não confie na memó-ria, leve um roteiro como apoio; use a linguagem correta; saiba quem são os ouvintes; tenha começo, meio e fim; tenha uma postura correta; contato visual (“os olhos são as janelas da alma”); seja bem humorado; prepare-se para falar; use recursos audiovisuais; fale com emoção.Sugestões para uma boa palestra: em auditórios improvisados, sempre que possível dispor de assentos em semi-circulo; a iluminação sobre a audiência deve ser suave, menor na tela de projeção e suficiente sobre o palestrante; a tela de projeção deve ficar a esquerda do palestrante, enquanto segura o microfone com a mão direita, microfones de lapela deixa as mãos livres, porém pode perder a qualidade do som quando o palestrante olha para os lados; solicitar o desligamento de celulares; o tempo ideal de uma palestra é de 1h:15min., com 15 min. Para pergun-tas; microfones e equipamentos de som devem estar instalados e testados com antecedência; deve haver um copo e garrafa de água a disposi ção do palestrante; projetores devem ser testados com antecedência, bem como a iluminação ambiente; se o palestrante usar seu próprio no- tebook, providenciar caixa de som e fone de ouvido, datashow, cabos de conexão e controle remoto sem fio para a mudança de slides; qual-quer a atividade na área do palestrante deve ser evitada durante a palestra para causar distrações; as primeiras fileiras são reservadas aos pa-lestrantes, assentos vazios prejudica bastante o sucesso do evento; é aconselhável que haja música ambiente baixa nos intervalos da palestra de preferência jazz instrumental com rítmo alegre; ao utilizar o palestrante utilize o modelo padrão – convidamos hoje ..... Para falar do tema

..... , ..... é consultor da área ..... , phD, DSc, MSc na área de ....Comunicação (communis): é fundamental para o ser humano e confunde-se com a própria vida. Ao ler um texto, assistir TV, conversar com al-guém ou interpretar os sinais de trânsito, realizam-se atos comunicativos. Em cada um desses atos, encontram-se os elementos – emissor (e-mite a mensagem), receptor (recebeu a mensagem), mensagem (conteúdo transmitido), canal (meio usado para transmitir a mensagem), códi

?? ?

?? ?go (conjunto de signos usados para elaborar a mensagem), contexto (objeto, fato/situação, imagem, juízo ou raciocínio a que a mensa-gem se refere).Dificuldades que os rótulos causam entre empregadores e emprega-dos na comunicação de boas práticas em SMES: os rótulos afetam a comunicação entre empregadores e empregados para a dissemina-ção de práticas seguras? Adjetivos rotuladores: grosseiro, fofoqueiro, intrigante, invejoso, antipático, perfeccionista, mentiroso, alegre, tris te, generoso, perturbador, rixoso, agitador, melancólico, deprimido, briguento, áspero, amável, mal-humorado, preguiçoso, desinteressa-do, reativo, resistente, reativo, reservado, crítico, repressor, bajula-dor, impertinente. Cuidado com os adjetivos grosseiros. Um dos principais ruídos da comunicação é o pré-julgamento que fazemos das pessoas, e isso pode nos fazer ouvir corretamente ou não o que ela tem as nos dizer.

3 Técnicas de treinamentoQual a importância do treinamento para o desenvolvimento da atividade do profissional enfermeiro do trabalho? Objetivos: preparar a execu-ção imediata das diversas tarefas do cargo; proporcionar oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal, não apenas em seus cargos atuais, mas também em outras funções mais complexas e elevadas; mudar a atitude das pessoas, seja para criar um clima mais satisfatório en-tre elas, seja para aumentar-lhes a motivação e torná-las mais receptivas as novas técnicas de gestão. O enfermeiro do trabalho deve desen-volver suas potencialidades, a fim de ter um resultado proveitoso em seu trabalho, utilizando-se dos vários meios de expressão para efetivar a comunicação. São estes os meios: vocabulário, voz, olhar, sorriso, gestos, atitudes e percepção. Mudanças e seus paradigmas: a dinâmica é um momento que permite ao dinamizador observar comportamentos e atitudes. É um valioso ins-trumento de conhecimento e constatação de perfis de competências dos candidatos. Tente não encarar a dinâmica como um processo nebul o so e eliminatório. Entenda que ela é mais uma oportunidade de você apresentar suas competências para a empresa. Como se preparar melhor para esse processo? Controle sua ansiedade, manter a tranquilidade ajuda em quase todas as situações; tenha certeza que compreendeu as re gras da dinâmica; aja com naturalidade; não tente aparecer o que você não é. Encare os papéis propostos pela dinâmica e leve a sério este mo mento. Lembre-se que você está sendo observado o tempo todo. Seja claro e objetivo ao expor suas idéias, mas evite falar em excesso ou im-pedir que outros também participem. Observe as competências pessoais exigidas pelo mercado de trabalho (comunicação, negociação, flexi-bilidade, liderança, trabalho em equipe, iniciativa, empatia). Sugestões de comportamento assertivo: acolher; ressaltar as qualidades das pessoas e suas contribuições e conquistas; quando houver falhas, perguntar o que as motivou; apresentar detalhadamente as consequências das atitudes corretas ou incorretas; falar que é preciso solucionar qualquer situação; quando houver falhas, pedir à pessoa que reavalie seu comportamento e verifique se algo deve ser modificado; elogiar o

trabalho das pessoas e mostrar que conta com elas; dar e receber feedback.

Parte 3 – Metodologia da pesquisa

Unidade 1 – Paradigmas da pesquisa científica

1 Contextualização histórica da ciência e seus para-digmasPerfil do pesquisador: predisposição à enfrentar e ven cer vários desafios; busca, testa ou cria novos conheci mentos, procedimentos e soluções de problemas. Ati-tudes do pesquisador: paciência; autonomia intelectu al; criatividade; espírito crítico e empreendedor; racio cínio lógico; persistência; consciência e responsabilida de ética, social e política; coragem para enfrentar de-

safios e romper paradigmas; humildade Para a ABNT, o relatório técnico/científico é um documento onde é exposto, em detalhes, o desenvolvimento de um ato ou de uma incumbência, o andamento de uma investigação, a evolução de um empre-endimento comercial, turístico, intelectual.a. Projeto: descrição da estrutura de um empreendimento a ser realizado.Nota: pesquisas, sobre determinado tema, exigida em uma disciplina, assim como projetos de pesquisa de iniciação científica e/ou de proje-tos de extensão à comunidade e seus respectivos relatórios, também serão considerados como trabalhos acadêmicos.c. Artigo científico: é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resul-tados nas diversas áreas do conhecimento. Apresentar de forma metódica os resultados de suas observações, experiências; nas diversas áreas do conhecimento, que podem ser originais como os relatos de experiência de pesquisa, estudos de caso (dentre outros), ou de revisão como as publicações que resumem, analisam, discutem informações já publicadas. Seu objetivo principal é o de ser um documento sucinto para di-vulgar conhecimentos historicamente problemáticos e problemas teóricos e/ou práticos novos. É publicado em revistas científicas, periódicos especializados, permitindo ao leitor a réplica das experiências discutidas nos mesmos. Artigos originais: são trabalhos resultantes de pesquisa científica apresentando dados originais de descobertas com relação a aspectos experimentais ou observacionais de característica médica, bio-química e social, e inclui análise descritiva e ou inferências de dados próprios. Sua estrutura é convencional que traz os seguintes itens: in-trodução, métodos, resultados e discussão e conclusão. Até 20 laudas.d. Pôsteres técnicos e científicos – apresentação (ABNT NBR 15437): esta norma estabelece os princípios gerais para apresentação de pôsteres técnicos e científicos. Pôster: instrumento de comunicação, exibido em diversos suportes que sintetiza e divulga o conteúdo a ser apresenta-do. Estrutura – os elementos são apresentados – título: elemento obrigatório, o titulo deve constar na parte superior do pôster; subtítulo: el e

mento opcional, o subtítulo (se houver) deve ser diferenciado do titulo topograficamente ou separado por 2 pontos (:); autor: elemento obri-gatório, os nomes de todos os autores (autoria pessoal ou entidade) devem aparecer logo abaixo do título. Informações complementares: ele mento opcional, nome da instituição de origem (quando autoria pessoal), cidade, estado, pais, endereço postal e/ou eletrônico, data e de-mais informações relevantes. Resumo: ver item resumo. Conteúdo: elemento obrigatório, o conteúdo deve apresentar as ideias centrais do trabalho, em forma de texto e/ou tabelas (IBGE) e/ou tabulações. Referências: elemento opcional, ver item referências. Regras de apresenta-ção: suporte – o pôster pode ser apresentado impresso (papel, lona, plástico, acrílico) ou em meio eletrônico; dimensões – recomendam-se para os pôster impressos as seguintes dimensões – largura de 0,60m até 0,90m, altura de 0,90m até 1,20m; projeto gráfico – é de responsabil i dade do autor, o pôster deve ser legível a uma distância de pelo menos 1m. Nota: em trabalhos acadêmicos podem ser mencionados os nomes dos orientadores; deve-se evitar citações diretas e notas de rodapé.

2. Principais paradigmas da pesquisa científicaO objetivo deste módulo é orientar os acadêmicos da PRH-ANP sobre a elaboração da monografia. De acordo com as características que o pró prio significado do termo explicam, uma monografia ou um TCC de revisão bibliográfica tem como premissa não aportar uma pesquisa origi-nal, quer dizer, com dados novos, mas é a de verificar, comparar, analisar as informações contidas nas bibliografias selecionadas de acordo com o tema monográfico. Outra denominação para monografias de revisão bibliográfica é a de monografias de pesquisa teórica. Com uma organização e normatização própria, a monografia é uma publicação, entre 25 a 40 páginas, que possui elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, com componentes e características específicas. A parte principal da monografia ou o texto propriamente dito inclui a introdu-ção, o desenvolvimento e a conclusão, devendo ser redigido com regras específicas, ditadas por cada instituição. O estilo e as propriedades da redação técnico-científica a serem utilizados, envolvem comunicabilidade, clareza, precisão e consistência, propiciando uma melhor com-preensão do leitor. O conteúdo da monografia é organizado de acordo com a ordem natural do tema proposto e a organização das ideias pressupõe que, as mais importantes sejam privilegiadas, seguidas de outras consideradas secundárias. Não obstante, a utilização das normas textuais, de formatação e estrutura, redacionais e gráficas, não só padronizam a monografia, mas também direcionam e disciplinam o pensa-mento do autor de forma coerente, voltadas para um objetivo determinado. Nos cursos de pós-graduação lato sensu do PRH-ANP, adota-se como TCC também a monografia, como requisito parcial para a obtenção do título de especialista desses cursos. A monografia é o 1º passo para o início de uma atividade de pesquisa ou investigação. É geralmente usada como TCC superior e de pós-graduação – especialização. Quem 1º tratou deste tipo de trabalho foi Le Play, em 1830, quando escreveu 57 monografias sobre diversos aspectos da vida de operários e do orçamento de uma família-padrão desse grupo de pessoas. Comentando sobre estes trabalhos, Paul Bureau afirmou que Le Play havia des- coberto um verdadeiro método científico para estudar fenômenos sociais. O dicionário Aurélio apresenta o termo monografia como se origi-nando de: mon(o) + graf(o) + ia, passando a ter um significado de “estudo minucioso que se propõe que se propõe a esgotar um tema restri- to”. Diversos autores definem monografia de diferentes maneiras, em função dos diversos fins a que se destina, podendo ser usada em todos os campos do conhecimento humano. Para a Associação Americana de Livrarias: “é um trabalho sistemático e completo sobre um assunto particular, usualmente pormenorizado no tratamento, mas não extenso no alcance.

Antes de começar a discussão sobre como escrever um artigo científico, faz-se necessário 2 avisos: a estrutura de artigo científico adotada ne s te texto é mais adequada às pesquisas experimentais. As ciências sociais e as ciências humanas, por exemplo, podem adotar estruturas e esti-los de redação diferentes. Não existem regras rígidas ou receitas prontas para escrever um artigo científico. Utilize essa discussão apenas co-mo ponto de partida e de reflexão sobre a elaboração de trabalhos acadêmicos. Para escrever um artigo científico de qualidade é preciso ter 1º um bom conhecimento sobre o método científico. Ao estudar determinado tema, você encontrou um problema interessante. Fez uma revi-são bibliográfica e não encontrou a solução para este problema. Assim, você decidiu encontrar uma resposta. Elaborou um projeto de pequi-sa, realizou a pesquisa e acredita ter encontrado uma solução adequa da. Por fim, é preciso divulgar sua descoberta à comunidade acadêmi- ca, para ser discutida e avaliada por outros cientistas. Esta última etapa é realizada por meio da publicação de artigos científicos, e constitui o principal motivo para escrever um artigo científico. É importante ressaltar que o “enriquecimento” do seu currículo na plataforma lattes, a melhor classificação do seu programa de pós-graduação na avaliação da Capes e uma eventual progressão funcional, só para citar alguns e-xemplos, são apenas consequências naturais da prática da ciência de alto nível. Estes não são, portanto, bons motivos para escrever um arti-go científico.Escolha o periódico antes de começar a escrever um artigo científico: escolher a revista científica adequada para a publicação do seu artigo an tes de começar a escrevê-lo irá lhe poupar muito tempo em adequações às normas e ao estilo da revista, pois o artigo já será escrito, desde o início, de acordo com estes critérios. Além da economia de tempo, escrever o artigo de acordo com as características e orientações do periód i co científico desejado pode aumentar consideravelmente as chances do artigo ser aceito para publicação. Para escolher a revista científica mais adequada para a submissão do seu artigo, verifique entre as revistas que são referência na sua área, quais publicam artigos com o mês-mo enfoque da sua pesquisa. Informe-se sobre a abrangência, considere as áreas de trabalho dos membros do comitê editorial e conheça o público-alvo da revista. Assegure-se que o problema e o tipo de pesquisa do seu trabalho estão de acordo com o escopo da revista. Procure o fator de impacto da revista para ter uma noção do grau de novidade esperado para o artigo. O fator de impacto pode ser consultado no Jour-nal Citation Reports (com o acesso via próximo ao portal de periódicos da Capes ou de um computador de uma instituição conveniada, clique em “establish a new session“). Verifique também a classificação do periódico no qualis da Capes. Faça uma média do intervalo de tempo de-corrido entre a submissão e a publicação dos artigos publicados nos últimos números da revisa. Por fim, observe se existe a cobrança de taxa de submissão, e se será possível arcar com as despesas de submissão e, eventualmente, de tradução do artigo. Após escolher o periódico ci-entífico, leia atentamente os últimos artigos publicados, repare na forma de apresentação das informações, gráficos e tabelas; leia também a página “instruções aos autores“, verifique o formato das citações e das referências bibliográficas, as normas editoriais e os critérios de avalia-ção dos artigos.A sequência da redação não precisa ser a mesma das seções do artigo: embora a maioria dos artigos obedeçam a uma sequência padrão (in-trodução, material e métodos, resultados, discussão, conclusões e referências bibliográficas), a redação do artigo não precisa necessariamen-te seguir essa mesma ordem. Alguns autores sugerem que você comece a escrever um artigo científico pelos objetivos e pelas conclusões do trabalho, de acordo com a análise crítica dos resultados encontrados. Desta forma, é possível ter uma visão clara da pergunta que você gosta-ria de responder com a sua pesquisa (objetivos) e quais respostas você encontrou (conclusões). As conclusões são o ponto forte do seu estu-

do e o guia para a estruturação do texto. Com as conclusões em mente, será mais fácil identificar e discutir os resultados que sustentam essas conclusões. Já outros autores acreditam que seja melhor começar a escrever um artigo científico pelo seu resumo. Com isso, você não inicia-ria a redação de um artigo científico antes de ter uma noção clara do que pretende escrever. Mas a forma mais produtiva de escrever um arti-go científico é começar pelas partes com as quais você se sente mais confortável. E você pode escrever outras partes do artigo à medida em que pensa nelas. Em algum momento, você estará escrevendo em várias sessões. Desta maneira, você baseia sua construção naqueles aspec-tos do seu estudo que lhe parecem mais interessantes. Ou seja, pense naquilo que interessa a você, comece escrevendo sobre isso e então prossiga construindo a partir daí. Para não perder a sequência lógica entre os assuntos de uma seção do artigo, faça em uma folha à parte um roteiro prévio, elencando as informações e discussões que aquela seção deverá conter, e a ondem em que elas aparecerão no texto.Últimas sugestões: faça um título curto, que chame a atenção e que, além de tudo, reflita o tema principal do artigo. Lembre–se que muitos artigos não são lidos porque os leitores não se interessaram pelo título. Procure utilizar a fórmula “sujeito + verbo + predicado” para constru-ir suas frases; utilizar esta fórmula simples para escrever um artigo científico torna o texto mais claro, encurta as sentenças e diminui a possi-bilidade de cometer erros de concordância, entre outras vantagens. Mantenha suas sentenças curtas; para isso, a solução é simples: abuse dos pontos finais, pois eles são gratuitos, não estão ameaçados de extinção e organizam seu texto; sentenças longas exigem o uso excessivo de recursos como vírgulas, 2 pontos, pontos e virgulas, travessões e parênteses, além de tornar a leitura cansativa. Ao escrever um artigo ci-entífico, cada palavra deve traduzir exatamente o pensamento que se deseja transmitir, ou seja, não deve haver margem para interpretações; evite utilizar linguagem muito rebuscada ou termos desnecessários. Um bom artigo científico deve ter quantas páginas? Apenas as necessári-as! Prefira qualidade ao invés de quantidade. De maneira geral, os editores de revistas científicas preferem artigos inovadores e concisos. Ao terminar de escrever um artigo científico, espere alguns dias antes de submetê-lo ao periódico selecionado. Depois de alguns dias sem pensar no assunto, faça uma revisão do artigo.Diretrizes para saber se fizeram uma boa revisão teórica – buscamos nossas referências em fontes confiáveis? Procuramos no mínimo 5 revis-tas indexadas? Utilizamos bibliografias com no máximo 10 anos de idade? Procuramos outras monografias, TCC e dissertações de mestrado, ou mesmo teses de doutorado como fontes de pesquisa? Conversamos ou consultamos pelo menos 2 especialistas na área de nossa pesquisa teórica? Contamos com o apoio de nosso orientador de monografias? Entramos em contato com fóruns e centros de estudo para procurar bi-bliografias mais atuais e relevantes em andamento? Quais são os autores mais relevantes e destacados relacionados ao tema monográfico?Paráfrase: é a citação de um texto, escrito por um outro autor, sem alterar as idéias originais. Ou, eu reproduzo, com minhas próprias palavras as idéias desenvolvidas por um outro autor.

3 Paradigmas emergentesA construção, criação ou transformação de conhecimentos: o grande desafio de pesquisa. Pesquisar é exercício de hipotetizações, predições, transferências, deduções, argumentação criativa e segura, buscar divergências, contradições, convergências, novas formas de explicar situa-ções e relações Os projetos de pesquisa são elaborados com a finalidade de serem lidos por pesquisadores incumbidos de analisar suas qualidades e limita-

ções. Espera-se, portanto, que seu estilo seja adequado a esses propósitos. Embora cada pessoa tenha o seu próprio estilo, ao se redigir o pro-jeto, convém atentar para certas qualidades básicas da redação, que são apresentadas a seguir: impessoalidade – convém para tanto, que seja redigido na 3ª pessoa. Referências pessoais, devem ser evitadas, utilizar expressões neutras. Objetividade: o texto deve ser escrito em lingua-gem direta, evitando-se que a sequência seja desviada com considerações irrelevantes. A argumentação deve apoiar-se em dados e provas e não em considerações e opiniões pessoais. Clareza: as idéias devem ser apresentadas sem ambiguidade, para não originar interpretações diver sas. Deve--se utilizar vocabulário adequado, sem verbosidade, sem expressões com duplo sentido e evitar palavras supérfluas, repetições e de- talhes prolixos. Precisão: cada palavra ou expressão deve traduzir com exatidão o que se quer transmitir, em especial no que se refere a regis-tro de observações, medições e análises. O redator do relatório não pode ignorá-las. Para tanto, deverá recorrer a dicionários especializados e a outras obras que auxiliem na obtenção de precisão conceitual. Deve-se evitar o uso de adjetivos que não indiquem claramente a proporção dos objetos, advérbios que não explicitem claramente o tempo, o modo e o lugar. Deve-se preferir, sempre que possível, o uso de termos de quantificação, já que são estes os que conferem maior precisão ao texto. Concisão: o texto deve expressar as ideias com poucas palavras. Convém, portanto, que cada período envolva no máximo 2 ou 3 linhas. Períodos longos abrangendo várias orações subordinadas, dificultam a compreensão e tornam pesada a leitura. Não se deve temer a multiplicações, medições e análises. Deve-se evitar o uso de adjetivos que não indiquem claramente a proporção dos objetos, advérbios que não explicitem claramente o tempo, o modo e o lugar. Deve-se preferir, sempre que possível, o uso de termos de quantificação, já que são estes os que conferem maior precisão ao texto. Relevância: dentre os benefícios principais da condução de um estudo dessa natureza estão a possibilidade do desenvolvimento de nova teoria e de aumentar o entendimento sobre eventos reais e contemporâneos.Observação das normas técnicas e científicas: este quesito para avaliação de trabalhos relaciona-se diretamente com a observância dos critéri-os técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação e da padronização metodológica definida pela instituição: capa, folha de rosto, formatação, paginação, numeração, abreviaturas, tabelas, citações, bibliografia, siglas, equações matemáticas.

Unidade 2 – Pesquisa como forma de construção de conhecimento

1 Método científico: conceito, desenvolvimento histórico, métodos de abordagem e procedimentosConhecimento científico: resulta de um processo complexo de análise e de síntese toma a experiência como estágio inicial do processo de pesquisa, fundamenta-se na objetividade, na evidência dos fatos; atinge fatos concretos, positivos, fenômenos perceptíveis pelos sentidos, me diante instrumentos, técnicas e recursos de observação. É experimental; a ciência só afirma o que a experimentação autoriza, baseando-se em fatos reais; circunscreve, delimita, fragmenta e analisa o objeto de pesquisa; consiste na descoberta das relações positivas de causa e efeito. Es tá em constante reconstrução e avança à medida que novas descobertas são incorporadas aos seus domínios.Conhecimento filosófico: são idéias, relações conceituais e exigências lógicas, não redutíveis às realidades materiais; utiliza-se do método racio nal, no qual prevalece o processo dedutivo; não exige confirmação experimental, mas somente coerência lógica. Interessa à formulação de u-ma concepção unificada e unificante do universo, que englobem e harmonizem as conclusões científicas; questiona as conclusões da própria

ciência à procura de sentido ou de interpretação mais ampla que responda às grandes indagações do ser humano. Assume posições, estru-tura correntes que inspiram ou dominam mentalidades em determinados períodos.Conhecer e saber: ambos os vocábulos têm origem no latim: “cognascere” e “sapere”. São sinônimos e estão intimamente relacionados ao ter-mo conhecimento. Enquanto o saber significa “ter posse da informação”, o conhecer refere-se à experiência prática. No sentido geral, ambos os vocábulos podem referir-se a conhecimento superficial e desorganizado. No sentido estrito, referem-se ao conhecimento organizado e me-tódico. Como categoria metodológica, o saber organizado tende a produzir o desaparecimento de preconceitos, mitos, lendas, superstições e misticismo, constituindo-se numa superação de obstáculos na busca da “verdade”, do “conhecimento real”, da “razão”.Formas de conhecer: pelos processos cognitivos o homem se apropria e domina o mundo ao redor. Esse é um processo natural, nem sempre auto consciente. Pode-se conhecer pela intuição e pela razão. Pela intuição tem-se o 1º contato com o objeto do conhecimento. A intuição po-de ser sensível, inventiva, intelectual. Já o ato de conhecer advindo da razão capacita o homem a ponderar e julgar. Tanto o conhecimento intu itivo quanto o racional são comunicados pelo discurso. O saber organizado metodicamente é fruto de permanente interação entre intuição e razão.Tipos de conhecimento: há diferentes tipos de conhecimento, resultado de diferentes objetos de estudo. Conhecimento sensorial: tanto o ser humano como os animais irracionais entram na posse cognitiva das realidades sensoriais. É comum aos referidos seres aprender o fato, a coi-sa, o indivíduo na sua singularidade concreta, tais como: cores, movimentos, configurações, dureza, paladar, temperatura, odor, som; o ser hu-mano conhece as realidades materiais na concretude fatual, na singularidade, porém ultrapassa os limites do singular, apreendido pelos senti-dos corporais. É capaz de apreender através de relações formais, de comparação, análise, abstração e generalizações. Conhecimento intelectu-al: vai além da aparência, do fenômeno, da coisa em si, operando sobre as imagens sensoriais, e ultrapassando-as em fórmulas, conceitos ger ais abstratos, definições universais e relações ideais; o ser humano é dotado da capacidade de abstrair, de generalizar, de definir e de elaborar i-déias transcendentes; atinge o real por dentro, intus: o pensamento, a intuição. Conhecimento popular – é o conhecimento do senso comum, do dia a dia, não elaborado, geralmente surgido no início da caminhada do ser humano rumo à sistematização da teoria do conhecimento. Co-nhecimento religioso – desde os primórdios o conhecimento religioso foi direcionado a compreender a realidade do ser humano em relação à divindade ou ao universo; não se propõe a experimentar e demonstrar cientificamente; para o conhecimento religioso a fé é o meio de com-preender a divindade e sua revelação; é um conhecimento absoluto, imutável; a teologia propõe-se a fazer uma reflexão lógica sobre o que compõe o mundo no campo do estudo da vida terrena e eterna, enquanto que a fé refere-se à revelação de Deus ao ser humano; a multiplici- dade de religiões no mundo gera uma multiplicidade de conhecimentos religiosos, alguns deles até contraditórios; seja qual for a religião, para o fiel tudo se explica pela fé no sobrenatural; o ponto central do conhecimento religioso para o cristianismo é a Bíblia, enquanto que para ou-tras religiões são seus livros sagrados; a Bíblia não se propõe a ser um tratado de ciência; é matéria de fé; entretanto, hoje em dia há nº cada vez maior de cientistas cristãos procurando harmonizar ciência e fé. Os campos do conhecimento que possuem método próprio de pesquisa, como a astronomia, a química, a matemática, a biologia, são classificados como conhecimento científico; entre as características do conheci-mento científico está a de cuidar de fenômenos regulares, em que as causas e os efeitos se sucedem entre fatos isolados ou grupos de fenôme-nos; o conhecimento só atinge grau de cientificidade se forem registradas semelhanças entre fenômenos e se forem classificados de acordo

com propriedades comuns, seguindo o rigor do método científico. Outra característica do conhecimento científico e a maneira como expressa os seus resultados em leis, teorias e generalidades. Pela lei é feita a demonstração da indispensável relação entre os fenômenos, sua regularidade e suas normas. Temos como exemplo a “lei do comportamento dos gases”, a “lei da gravitação dos corpos celestes”. Por teoria se entende o produto final de um estudo, contendo todas as comprovações necessárias para que seja dada como verdade. O objeto de estudo das ciência exatas e da natureza é diferente do objeto das ciências sociais e humanas. Assim sendo, como resultado da pesquisa as ciências exatas e da natureza formulam-se princípios ou leis, e das ciências sociais e humanas formulam-se generalidades, que são a variação de fatos ou fenômenos. Estrutura metodológica da atividade científica: levantar do maior número possível de informações sobre o estudo; fazer experiências para saber em que condições ocorrem os fenômenos e quais fatores os influenciam; estudar a regularidade da ocorrência e a previsão de sua repetição. Com base neste último dado, são formuladas hipóteses, que serão comprovadas ou não. Se as hipóteses forem comprovadas, transformam-se em princípios ou leis. O propósito do conhecimento: o conhecimento destina-se ao bem estar do ser humano, uma vez que procura a solução de problemas. Por-tanto, não deve ser domínio de um grupo restrito de pessoas, necessita ser universal. Por apropriar-se dos diversos saberes, o ser humano p o de viver de forma participativa, posicionando-se em relação às questão que lhe são apresentadas, questionando-as. Somente assim o ser hu-mano poderá tornar-se socialmente útil. A busca da verdade é um empreendimento humano desde o início de sua história. A verdade pode ser expressa em dois gêneros: a verdade ontológica e a verdade lógica. A 1º diz respeito à verdade do ser, que é bastante subjetiva, pois nes-se caso o ser humano torna-se objeto de estudo. A 2ª, diz respeito ao estudo sistemático e exaustivo de princípios ou leis. Cientificamente a dúvida significa um ponto de equilíbrio entre afirmar e negar, podendo ser espontânea, refletida, metódica e universal. A verdade científica é fundamentada em evidências, portanto, é possível evitar o erro por medidas lógicas e morais. Buscar a verdade, portanto, é um dos mais antigos anseios do ser humano. Para alcançar este objetivo ele usa diversas fontes, como: a intuição, a autoridade, a tradição, o bom senso e a ciência.Sentido da palavra ciência: sentido amplo – conhecimento como na expressão “tomar ciência” disto ou daquilo. Sentido restrito – conheci-mento apreendido, registro de fatos e demonstração das causas determinantes ou constitutivas. Sentido estrito e global: realidade una e to-tal, não como especialidade em áreas delimitadas. Ciência: entre os conceitos mais conhecidos da ciência está o seguinte: “ciência é informa-ção, conjunto organizado de conhecimentos sobre determinado objeto, obtido sob observação dos fatos e um método próprio”. Característi-cas da ciência: conhecimento pelas causas, profundidades e generalidades de suas conclusões, finalidade teórica e prática, objetos formais e factuais, método e controle, exatidão e aspecto social. Espírito científico ou atitude científica – disposição subjetiva adequada à sociedade do trabalho científico. Espírito crítico ou consenso – criticar é analisar, questionar, submeter a exame, julgar a validade e a fundamentação das soluções estabelecidas. Espírito de análise – decomposição ou desdobramento de um todo complexo em elementos ou componentes sim-ples. Espírito positivo de apego à objetividade – ciência não é literatura de ficção. Espírito criativo – criatividade científica versa sobre a elabo ração de hipóteses, de instrumentos e de processos de pesquisa. Espírito indagador – “Não aceitar nada como verdadeiro sem saber evidente mente o que é” (DESCARTE). Objetivos da ciência: não pretende se constituir de verdades e certezas absolutas. Pretende chegar a verdades certas e prováveis, podendo ser questionada. Se resistir à prova, torna-se fidedigna, isto é, digna de credibilidade. Toda afirmação científica,

sistemática e logicamente organizada, verificada e demonstrada, torna-se uma teoria.Este trabalho não tem a pretensão de abranger todas as questões envolvidas em metodologia científica. Trata-se, tão somente, de uma ajuda para consulta por parte dos estudantes dos cursos de graduação, podendo também contribuir aos estudantes de pós-graduação. Qualquer profundamento teórico ou prático deverá ser buscado na bibliografia sugerida no final deste trabalho. Nossa intenção foi apenas facilitar a busca dos estudantes no que diz respeito aos trabalhos de pesquisa acadêmica. A estrutura deste trabalho, por si só, serve de modelo para um trabalho realizado em sala de aula. Além disso, procuramos apresentar e explicar as regras para cada parte de um trabalho científi-co. Baseados em observações próprias, sem conotação científica, notamos que a disciplina de metodologia científica é uma das mais rejeita-das pelos estudantes em praticamente todos os cursos de graduação. É, mais ou menos, como o velho chavão do "odeio matemática", mês-mo que a matemática não seja tão terrível assim. A disciplina metodologia científica é iminentemente prática e deve estimular os estudantes para que busquem motivações para encontrar respostas às suas dúvidas. Se nos referimos a um curso superior estamos naturalmente nos re-ferindo a uma academia de ciência e, como tal, as respostas aos problemas de aquisição de conhecimento deveriam ser buscadas através do rigor científico e apresentadas através das normas acadêmicas vigentes. Dito isto, parece que fica claro que metodologia científica não é um simples conteúdo a ser decorado pelos alunos, para ser verificado num dia de prova; trata-se de fornecer aos estudantes um instrumental in-dispensável para que sejam capazes de atingir os objetivos da academia, que são o estudo e a pesquisa em qualquer área do conhecimento. Trata-se então de se aprender fazendo, como sugere os conceitos mais modernos da pedagogia. Procuramos, na medida do possível, seguir ri-gorosamente as regras definidas pela ABNT, para elaboração de trabalhos científicos. Caso alguma regra não esteja sendo cumprida, a respon sabilidade é da desatenção do autor.Material e métodos: se você preparou um projeto de pesquisa detalhado, agora será recompensado! Pegue o projeto e comece a conferir a se ção “material e métodos”. Troque o tempo do verbo, do futuro para o passado, e então faça as inclusões ou mudanças de maneira que essa seção reflita verdadeiramente aquilo que você realizou em sua pesquisa. A seção “material e métodos” deve possibilitar ao leitor avaliar o de-lineamento da pesquisa, o tamanho da amostra e como ela foi determinada, os materiais e procedimentos utilizados, as variáveis analisadas e as análises estatísticas realizadas. Questões éticas ou de consentimento, quando necessárias, também devem ser informadas. As informa-ções dessa seção são fundamentais para compreender os resultados encontrados, pois revelam a forma como eles foram obtidos, e possibili-tam a replicabilidade da pesquisa. Estrutura básica: local e condições experimentais; delineamento e tratamentos; controle das condições ex-perimentais, variáveis (avaliações), análise estatística. Erros comuns: informação inadequada para avaliação ou replicação; descrições detalha das de métodos padronizados e publicados; deixar de explicar análises estatísticas não usuais; participantes muito heterogêneos; medidas não validadas; de confiabilidade fraca ou desconhecida. Desenvolvimento histórico do método científico: Francis Bacon (1561-1626) – fun- dador do método indutivo de investigação científica; preposições quanto à observação dos fenômenos. Galileu Galilei (1564-1642) – interpre-tação quantitativa da natureza; sustenta que a pesquisa científica acontece por 2 momentos, um analítico consiste na observação do fenô-meno e proposição das hipóteses e outro sintético consiste na experimentação e se a hipótese for confirmada, transforma-se em lei; preposi-ções quanto à liberdade do peso da autoridade do passado, seja no campo filosófico ou religioso. Renê Descartes (1596-1650) – sustenta o método matemático dedutivo; pensamento racionalista moderno; preposições – sustenta que os elementos fundamentais do método mate-

mático são expressos em 4 regras: evidência – não acolher jamais como verdadeira uma coisa que não se reconheça evidentemente como tal, isto é, evitar a precipitação e o preconceito; análise – dividir cada uma das dificuldades em tantas partes necessárias para melhor resolvê-las; síntese – ir do mais simples ao mais complexo; enumeração – realizar sempre enumerações tão cuidadas e revisões gerais que se possa ter cer teza de nada haver omitido. Método indutivo: a indução compreende um conjunto de procedimentos empíricos, lógicos e intuitivos; inato ao ser humano, consiste em um ato de experiência sensível ou espiritual; é de ordem subjetiva. David Hume (1711-1776) – demonstra que a in-dução se converte em princípio lógico independente. John Locke (1632-1704) – ceticismo, irracionalismo e misticismo. A indução compreende um conjunto de procedi- mentos: empíricos, lógicos e intuitivos. Karl Popper – a indução é um conceito dispensável. A teoria popperiana é sem dúvida uma explanação da lógica e da história da ciência; positivismo; o conhecimento é de caráter provisório. Indução formal – lei que rege o ponto de chegada expressando realmente a totalidade dos fenômenos observados. Indução científica ou amplificadora – conclui de um ou mais fatos particulares para todos os fatos semelhantes, presentes e futuros. Dedutivo: procura transformar enunciados complexos, u-niversais, em particulares; fazem parte da ciência dedutiva a lógica e a matemática; a dedução apresenta duas formas: formal ou silogística e analítica. A dedução formal ou lógica: é que a partir de algumas premissas, representadas por símbolos, e por meio de regras, temos uma con clusão (deduzimos a conclusão). Os símbolos na lógica das declarações incluem: conectores ou conexões de instrução – ¬, e, V, -, <, silogismo – conexão de ideias, raciocínio é um termo filosófico com o qual Aristóteles designou a argumentação lógica perfeita, constituída de 3 propo-sições declarativas que se conectam de tal modo que a partir das 2 primeiras, chamadas premissas, é possível deduzir uma conclusão. E-xemplo clássico: “Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal”. Intuição intelectual: é a intuição com uma base racio-nal; a partir da intuição sensorial você percebe o odor da margarida e o da rosa; a partir da intuição intelectual você percebe imediatamente que são diferentes; a lógica em seu estado mais puro; a razão que se compreende de maneira imediata. Método cartesiano: o pensador Des-cartes identifica no intelecto, na razão humana 2 faculdades essenciais: a intuição e a dedução. Outros métodos e aplicações: aplicação direta de uma teoria, revisão de hipóteses, renovação, transferência de conceitos, transferência por analogia, prolongação, fenomenológico, terato-lógico, dicotomia, matrizes de descoberta, morfológico, brainstorming. Leis da dialética: cada coisa é um processo, isto é, uma marcha, um tornar-se; existe um encadeamento dos processos; no movimento dialético, as coisas trazem em si as suas contradições; em várias oportuni-dades, um processo que se orienta em ritmo quantitativo de repente muda qualitativamente. Classifica-se o método da seguinte maneira: método de autoridade e método científico – o método da autoridade baseia-se na autoridade, no valor intelectual e moral de quem faz a pro- posição; faz apelo à razão; é comum em assunto de fé, de revelação de Deus, mas pode ser observado também nas ciências; já o método cien-tífico baseia-se na observação sistemática, na demonstração e se serve dos critérios da evidência, da verdade e da certeza. Método de cons-trução e método de sistematização –buscam ordenar as ações para organizar o saber em sistemas e teorias. Métodos das ciências exatas e da natureza: as ciências exatas se utilizam do processo de análise e síntese, quando partem de proposições complexas. Geralmente usa o méto-do dedutivo. As ciências da natureza, também chamadas pela filosofia de ciências experimentais, são classificadas em físico-químicas e ciênci-as biológicas. O 1º grupo estudo os fenômenos da natureza inorgânica, estudando as propriedades dos corpos e suas diferentes composições. O segundo grupo estuda os fenômenos relativos à vida orgânica. Método na atualidade: com a velocidade das mudanças e a multiplicação do saber científico o método foi sofrendo alterações e novos instrumentos de trabalho metódico foram surgindo. Hoje em dia não é tão impor-

tante o tipo e o criador do método, mas sim o fato de se ter determinado método como teoria de investigação. O cientista atual pretende che gar à verdade, passando por várias fases: formulação do problema, colocação precisa do problema, que pode ser novo, ou velho, para ser re-discutido, relevância do problema, tentativa Inicial de solução com os meio identificados, invenção de novas idéias, ou seja, produção de no-vos dados empíricos, obtenção de uma resposta exata ou aproximada, pesquisa das consequências em relação à solução obtida, confrontação da resposta ou prova, comprovação da solução, correção das hipóteses das teorias, dos procedimentos. Se a solução for dada como incorreta, reinicia-se um novo ciclo de pesquisa. Uso do método: além da coleta, registro e análise dos dados, a escolha do método científico da pesqui- sa precisa ser feito com cuidado e precisão. Os indivíduos precisam ser qualificados para a coleta dos dados. O método possui: a objetividade do investigador; persistência, autoridade e conhecimento; precisão da medida; natureza contínua e exaustiva da investigação; aplicação do método científico; complexidade do assunto; processo de medidas – influência nos resultados; experiências para testar hipóteses; previsão a-curada; coleta de dados de maneira precisa e econômica.Técnicas de pesquisa: da mesma forma que a realização de uma pesquisa requer o uso de método, exige também o uso de técnicas; com o m é todo é estabelecido o roteiro da ação, ou seja, as fases do estudo desejado, e com a técnica têm-se os modos ou maneiras de como será efe-tivada a pesquisa. Portanto, técnicas são as normas usadas em cada tipo de estudo, em quaisquer áreas do conhecimento humano. As técni-cas de pesquisa classificam-se em documentação direta e indireta. Na documentação indireta estão incluídas a pesquisa bibliográfica, a pes-quisa documental, e os estudos exploratórios; nela são usados todos os tipos de documentos escritos, como livros, periódicos, jornais, revis-tas, filmes fotografia. Na documentação direta utiliza-se todo tipo de observação e classifica-se em observação intensiva e observação extens i va. A intensiva fundamenta-se na observação em si e pode ser dividida nas seguintes modalidades: observação sistemática, assistemática, não – participante, em equipe, individual, na vida real e em laboratório. Outro tipo de observação direta intensiva é a entrevista, que pode ser estruturada e não-estruturada. A observação direta extensiva fundamenta-se na aplicação de questionários, formulários, testes, pesquisa de mercado e história de vida. Observação assistemática – é aquela feita sem prévio planejamento e sem qualquer tipo de controle. Observa ção sistemática – também conhecida como planejada, estruturada ou controlada e sugere um preparo prévio, um plano de ação e uma avalia-ção dos resultados. Pressupõe as perguntas: Por que observar? Para que observar? O que observar? Como observar? Quem observar? Exige sempre a indicação do campo ou abrangência da observação, do tempo, da duração e os instrumentos a serem utilizados. Teoria: “é um conjunto de princípios e definições que servem para dar organização lógica a aspectos selecionados da realidade empírica. As proposições de uma teoria são consideradas leis se já foram suficientemente comprovadas e hipóteses se constituem ainda problema de in-vestigação“.O que é metodologia científica? A leitura constitui-se um fator decisivo de estudo, pois propicia a ampliação de conhecimentos, a obtenção de informações básicas ou específicas, a abertura de novo horizontes para a mente, a sistematização do pensamento, o enriquecimento de vo cabulário e o melhor entendimento do conteúdo das obra. Especifique a metodologia a ser utilizada na pesquisa (1 parágrafo); neste parágra- fo você vai dizer qual o tipo de pesquisa será usado no trabalho; refere-se ao aspecto de como o trabalho será feito; será uma pesquisa quali-tativa ou quantitativa? Será do tipo bibliográfica, exploratória, estudo de caso?

2 Pesquisa: conceitos, tipos, fases, abordagem qualitativa e quantitativaPesquisa científica é por meio da pesquisa científica que se pode alcançar e dominar novos conhecimentos de forma ordenada. Com este pro-cedimento técnico o homem redescobre verdades que antes permaneciam obscuras. A pesquisa é o instrumento de ação para que o conheci-mento possa ser útil à coletividade. Cada estudioso, a seu tempo, teve uma explicação para o mundo visível e para o invisível, baseado em sua própria maneira de raciocinar e analisar, para depois divulgar suas afirmações ou teses. Como meio de relacionar teoria e prática, investigação e profissão, a pesquisa é característica da educação contemporânea. Entretanto, é uma dádiva da idade média e do Renascimento, com a cria-ção dos grêmios culturais de estudantes, dos mestres ou Universitas Magistrarum. Com a popularização da pesquisa, o termo passou a ser us a do para a solução de qualquer tipo de problema, sem que se usasse o rigor metodológico, a observação sistemática e a demonstração, passan do-se a desprezar a inferência, a predição, a interpretação e a experimentação. Passou-se a fazer afirmações dadas como verdadeiras, sem su b metê-las ao rigor da pesquisa científica. Para que a construção do conhecimento por meio da pesquisa científica não se coloque a serviço de uma minoria dominante, é necessário que os pesquisadores mantenham a consciência crítica, o máximo possível isenta dos vícios do poder. “Pesquisa é o processo, a forma, a maneira, o caminho seguidos para alcançar resposta para uma dúvida sobre um problema, um fato, obede-cendo a princípios e normas técnicas.”A pesquisa qualitativa envolve o uso de dados qualitativos, tais como entrevistas, documentos e dados de observação participante, para a compreensão e explicação dos fenômenos. As pesquisas qualitativas podem ser encontradas em muitas disciplinas e campos, usando uma va-riedade de enfoques, métodos e técnicas. Os métodos qualitativos da pesquisa foram desenvolvidos nas ciências sociais para permitir aos pesquisadores estudarem fenômenos sociais e culturais. Os 2 principais exemplos de métodos qualitativos são os estudos de caso e a etnogra-fia. As origens dos dados qualitativos incluem observação, entrevistas, questionários, documentos, e impressões/reações do pesquisador. Classificação da pesquisa: a pesquisa pode ser classificada de 2 maneiras: a 1ª, com base nos procedimentos técnicos utilizados pelo pesquisa dor, e a 2ª, baseada nos objetivos pretendidos. A pesquisa baseada nos objetivos, pode ser: Pesquisa exploratória – proporcionar maior fami-liaridade com o problema (explicitá-lo). Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesqui-sado; geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso. Pesquisa descritiva: descrever as características de determina-das populações ou fenômenos. Uma de suas peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o quest i onário e a observação sistemática. Ex.: pesquisa referente à idade, sexo, procedência, eleição. Pesquisa explicativa – identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos; é o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porque das coisas; por isso, é o tipo mais complexo e delicado. Pesquisa bibliográfica – é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos; não recomenda-se trabalhos oriundos da internet. Pesquisa documental – é muito parecida com a bibliográfica; a diferença está na natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa; além de analisar os documentos de 1ª mão (documentos de arquivos, igrejas, sindicatos, instituições), existem também aqueles que já foram processados, mas podem receber ou-tras interpretações, como relatórios de empresas, tabelas. Levantamento – é a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer; procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, medi-

ante análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados; quanto o levantamento recolhe informações de to-dos os integrantes do universo pesquisado, tem-se um censo. Estudo de campo – procura o aprofundamento de uma realidade específica; é basicamente realizada por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as ex-plicações e interpretações do ocorrem naquela realidade. Estudo de caso – consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento. Pesquisa-ação: um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e real i zada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes repre- sentativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Etnografia – vem da disciplina da antropologia social e cultural, na qual um pesquisador necessita ficar um tempo significativo no campo de estudos; em geral realizada por antropólogos, e-la mergulha nas vidas das pessoas estudadas e procura colocar os fenômenos observados em seu contexto social e cultural. A pesquisa explic a tiva – estuda fatores que determinam a ocorrência de determinados fenômenos, visando aprofundar o saber sobre a realidade. É geralmente usada tanto nas ciências humanas quanto nas ciências naturais. A pesquisa baseada nos procedimentos técnicos usados pelo pesquisador, pode ser: A pesquisa ex post facto – é aquela em que o experimen-to é efetivado depois dos fatos, nela o pesquisador não tem controle sobre as variáveis, é bastante usada no campo das ciências sociais (eco-nomia, sociologia, comportamento de grandes aglomerados, sociedade global, estruturas políticas), etapas: formulação do problema, constr u ção das hipóteses, operacionalização das variáveis, localização dos grupos para investigação, coleta de dados, análise e interpretação dos da-dos, apresentação das conclusões. Pesquisa social – é toda pesquisa que busca respostas de um grupo social. Ex: saber quais os hábitos ali-mentares de uma comunidade específica. Pesquisa teórica – é toda pesquisa que analisa uma determinada teoria. Ex: saber o que é a neutrali dade científica. Pesquisa histórica – a pesquisa histórica tem por objeto relacionar eventos passados com seus efeitos presentes buscando u-ma compreensão crítica desses efeitos, é uma interpretação baseada em pressupostos teóricos, é uma atividade que depende do levantamen-to de hipóteses a respeito do que já aconteceu. Pesquisa correlacional – procura descobrir ou medir o grau de relação entre 2 ou mais aspec-tos em uma única amostra, é utilizada quando existem muitos aspectos a serem analisados relativos a um único grupo. Etnográfica – seus re-cursos metodológicos variam ora apresentando características das pesquisas do tipo históricas, ora em descritivas, ora em comparativas, a pesquisa etnográfica pode, a grosso modo, se definida como a descrição de sistemas culturais de um determinado grupo. Metodológica – in-vestiga os métodos de pesquisa, visando a adequação teórica e empírica de novos modelos metodológicos. Participativa – visa determinar re-lações causais em unidades dinâmicas naturais, num processo de intervenção imediata na solução de problemas existentes na sociedade. Estudo de caso tem múltiplos significados. Pode ser usado para descrever uma unidade específica de análise (o estudo de uma organização) ou descrever um método da pesquisa. A nossa discussão se orientará para o uso do estudo de caso como um método da pesquisa. O estudo de caso é o método qualitativo mais usado. Um estudo de caso é uma investigação empírica que estuda um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não são claramente evidentes. O estudo de caso é part i cularmente adequado ao trabalho monográfico. O método de estudo de caso pode ser positivista ou interpretativo, dependendo das suposi-ções filosóficas subjacentes do pesquisador. Yin defende a pesquisa de estudo de caso positivista. As pesquisas quantitativas foram desenvolvidas originalmente nas ciências naturais para estudar fenômenos naturais. Exemplos de métodos

quantitativos bem aceitos em ciências sociais incluem pesquisa empírica ( surveys ), experimentos de laboratório e campo, métodos formais (ex: econometria) e métodos numéricos (ex: modelos matemáticos). Experimento – tem como base a observação do fenômeno em um ambi-ente controlado; o pesquisador elabora um cenário de pesquisa, define as variáveis a serem observadas e os sujeitos a serem analisados (o grupo experimental e o grupo de controle); quando não há grupo de controle que permita verificar se as diferenças medidas possam ser atri-buídas ao acaso ou a um efeito placebo, fala-se em pré-experimento; quando o fenômeno não permite o controle de todas as variáveis em es tudo ou quando o grupo de controle não se origina do mesmo grupo de onde foram selecionados os sujeitos do grupo experimental, deno-mina-se quasi-experimento. O processo da pesquisa survey – selecionar as amostras das unidades; sendo que a população é definida pelo conjunto total de unidades. A amostra deve ser representativa da população; e a amostragem randômica, que é a aleatoriedade, irá garantir que todas as unidades terão as mesmas chances de serem escolhidas. Quanto ao escopo da pesquisa, em termos de profundidade e amplitu-de – estudo de caso ou levantamentos amostrais tipo survey. As etapas da pesquisa survey consistem usualmente em definir o objetivo da pesquisa, definir a população e a amostra, elaborar questionário, coletar dados, processar dados, analisar os dados e divulgar os resultados. Quanto ao escopo da pesquisa, em termos de profundidade e amplitude – estudo de caso ou levantamentos amostrais tipo survey. O método survey proporciona que o pesquisador obtenha dados que dificilmente seriam extraídos através de outro método, de forma cientifica, e ainda a possibilidade de mensuração e análise destes dados. A aplicação do método é muito forte nas áreas de marketing e ciências sociais e huma-nas, mas também é empregado nas áreas de exatas e engenharias. Em geral, todos os tipos anteriormente citados estão presentes na metodo logia da pesquisa científica em engenharia de produção. Na realidade, esses tipos não são excludentes. É possível classificar uma pesquisa co-mo de natureza exploratória, sem relação causal entre as variáveis e, portanto, descritiva, utilizando uma abordagem de estudo de caso, com base dados e/ou métodos de natureza qualitativa. Levantamentos tipo survey – compreende um levantamento de dados em uma amostra significativa acerca de um problema a ser estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões corresponden tes aos dados coletados. Modelamento e simulação – compreende o uso de técnicas matemáticas para descrever o funcionamento de um sis-tema ou parte de um sistema produtivo. Uma complementação é o uso de simulação, que consiste no uso de técnicas computacionais para si-mular a operação de sistemas produtivos, baseado em um conjunto de variáveis em dado domínio, de forma a investigar a relação causal e quantitativa entre essas variáveis. Pesquisa pura – estudos sistematizados e científicos em área específica ou situações particularizadas pode-rá efetivar a pesquisa teórica. Pesquisa aplicada – fins práticos, de aplicação, geralmente imediata, dos resultados obtidos para a resolução de problemas da realidadeMétodos e técnicas de coleta de dados: escolha de técnicas pressupõe certo conhecimento e questionamento acerca do público a ser investi-gado, indagando-se sobre a adequação ou não de determinados métodos e técnicas de pesquisa.a. Técnicas de coleta de dados na pesquisa qualitativa: Grupo focal: é utilizado tanto na pesquisa qualitativa, quanto na quantitativa, para elucidar questões do pesquisador, antes da escolha, for-mulação e ampliação de outras técnicas de coleta de dados. Possibilita a obtenção de dados qualitativos sobre opiniões, atitudes e valores re-lacionados a um tema específico.História de vida: é um recurso utilizado para estudar um determinado acontecimento, instituição ou personalidade a partir do relato de pesso

as que tiveram algum tipo de envolvimento com o objeto estudado.Análise de conteúdo: os documentos como fonte de pesquisa podem ser primárias ou secundárias; as fontes primárias são os documentos que gerarão análises para posterior criação de informações. Podem ser decretos oficiais, fotografias, cartas, artigos; as fontes secundárias são as obras nas quais as informações já foram elaboradas (livros, apostilas, teses, monografias, por exemplo). Sugestões para análise de docu-mentos: locais de coletas – determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais ou particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados, registro de documentos: esteja preparado para copiar os documentos, seja através de xerox, fotografias ou outro meio qualquer; organização – separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa. A Internet representa uma novidade nos meios de pesquisa. Trata-se de uma rede mundial de comunicação via computador, onde as informações são trocadas livremen-te entre todos. Sem dúvida, a Internet representa uma revolução no que concerne à troca de informação. A partir dela, todos podem infor- mar a todos. Mas, se ela pode facilitar a busca e a coleta de dados, ao mesmo tempo oferece alguns perigos; na verdade, as informações pas-sadas por essa rede não têm critérios de manutenção de qualidade da informação. Explicando melhor: qualquer um pode colocar sua “home-page" (ou sua página) na rede. Vamos supor que um indivíduo coloque sua página na "net" (rede) e o objetivo desta página seja falar sobre a história do Brasil: ele pode perfeitamente, sem que ninguém o impeça, dizer que o Brasil foi descoberto "por Diogo da Silva, no ano de 132 5". Sendo assim, devemos levar em conta que toda e qualquer informação colhida na Internet deverá ser confirmada antes de divulgada. O fichamento é uma parte importante na organização para a efetivação da pesquisa de documentos. Ele permite um fácil acesso aos dados fundamentais para a conclusão do trabalho; os registros e a organização das fichas dependerá da capacidade de organização de cada um; os registros não são feitas necessariamente nas tradicionais folhas pequenas de cartolina pautada; pode ser feita em folhas de papel comum ou, mais modernamente, em qualquer programa de banco de dados de um computador; o importante é que elas estejam bem organizadas e de a cesso fácil para que os dados não se percam; existem 3 tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de resumo ou conteúdo e o fichamento de citações. Ficha bibliográfica: é a descrição, com comentários, dos tópicos abordados em uma obra inteira ou par-te dela. Ficha de resumo ou conteúdo: é uma síntese das principais idéias contidas na obra; o pesquisador elabora esta síntese com suas pró-prias palavras, não sendo necessário seguir a estrutura da obra. Observação: existem dois tipos de resumos: informativo: são as informações específicas contidas no documento. Nesta ficha pode-se relatar sobre objetivos, métodos, resultados e conclusões. Sua precisão pode substituir a leitura do documento original. Indicativo: são descrições ge-rais do documento, sem entrar em detalhes da obra analisada (o exemplo acima refere-se a um resumo indicativo).Ficha de citações: é a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho. b. Técnicas de coleta de dados na pesquisa quantitativaAmostra: conjunto de indivíduos selecionados dentre uma população que se quer investigar. Tipos de amostras mais utilizadas: casual – con-siste no sorteio das pessoas, o que determina chance igual para todos; não-casual – trata-se da seleção de um nº de pessoas proporcional à importância das categorias que elas representam no conjunto; aglomerados – parte de uma seleção aleatória de pessoas representativas do gru-po em estudo com potencial para fornecer informações confiáveis sobre todo universo.Escala: permite a quantificação do grau de concordância dos entrevistados sobre determinado assunto. Nelas as opiniões são organizadas nu-

ma lista numerada, para posterior sondagem. Questionário: numa pesquisa, é um instrumento ou programa de coleta de dados. Se sua confecção é feita pelo pesquisador, seu preenchi-mento é realizado pelo informante. A linguagem utilizada no questionário deve ser simples e direta para que o respondente compreenda com clareza o que está sendo perguntado. Não é recomendado o uso de gírias, a não ser que se faça necessário por necessidade de características de linguagem do grupo (grupo de surfistas, por exemplo). Todo questionário a ser enviado deve passar por uma etapa de pré-teste, num uni-verso reduzido, para que se possam corrigir eventuais erros de formulação. Conteúdo de um questionário: Carta explicação – deve conte a pr o posta da pesquisa; instruções de preenchimento; instruções para devolução; incentivo para o preenchimento e agradecimento. Itens de ident i ficação do respondente; para que as respostas possam ter maior significação é interessante não identificar diretamente o respondente com perguntas do tipo NOME, ENDEREÇO, TELEFONE, a não ser que haja extrema necessidade, como para selecionar alguns questionários para u-ma posterior entrevista (trataremos das técnicas de entrevistas posteriormente); a criação dos itens formulário segue as regras abaixo. Itens sobre as questões a serem pesquisadas. Formulário de itens sim-não, certo-errado e verdadeiro-falso; Ex.: Trabalha? ( ) Sim ( ) Não. Respos-tas livres, abertas ou curtas; ex.: Bairro onde mora: ______________________________. Formulário de múltipla escolha; Ex.: Renda familiar: ( ) menos de 1 salário mínimo ( ) 1 a 3 salários mínimos ( ) 4 a 6 salários mínimos ( ) 7 a 11 salários mínimos ( ) mais de 11 salári-os míni-mos. Questões mistas. Ex.: Quem financia seus estudos? ( ) pai ou mãe ( ) outro parente ( ) outra pessoa ( ) o próprio aluno; outro:_______________________________

3 Projeto de pesquisa: problematização, objeto de estudo, objetivos, justificativa, hipótese, metodologia, referencial teórico, produção e tra-tamento dos dados, cronograma e referênciasEstrutura da monografia: em geral, todos os trabalhos científicos e acadêmicos têm a mesma estrutura: introdução, desenvolvimento e conclu são. Antes da introdução e depois da conclusão existem partes que devem ser colocadas na montagem final do trabalho monográfico.a. Introdução: deve conter os temas que serão tratados no trabalho, além da justificativa e do objetivo do TCC. A introdução, como o próprio nome sugere, serve para introduzir o leitor ao tema da pesquisa, ao problema estudado (2 ou 3 parágrafos), aos principais conceitos envolvi-dos e aos trabalhos já realizados até o momento. É aquela seção em você “vende o seu peixe“, esclarece a importância da pesquisa e a relevân cia para a área (1 parágrafo). Faça uma descrição sucinta de pesquisas anteriores. Justificativa – a importância metodológica de um trabalho pode ser justificada pela necessidade de embasamento científico adequado, geralmente caracterizado pela busca da melhor abordagem de pesquisa a ser utilizada para endereçar as questões da pesquisa, bem como seus respectivos métodos e técnicas para seu planejamento e con-dução. No último parágrafo, comece por ressaltar o ineditismo da pesquisa e descreva claramente o objetivo proposto para a pesquisa (2 ou mais parágrafos). Embora esteja disposta nas páginas iniciais de um artigo científico, a introdução é mais facilmente elaborada quando a dis-cussão e as conclusões já tiverem sido redigidas, ou seja, quando já se tem uma visão do conjunto do trabalho. O texto de introdução, além de bem escrito, deverá se constituir em um convite atrativo para a continuidade da leitura do artigo. Alguns poucos parágrafos serão suficien-tes. Uma maneira prática de saber se a introdução de um artigo científico ficou bem redigida é apagar a parte dos objetivos da pesquisa e en-tregar o texto de introdução para outra pessoa que também seja da área ler. Se ao ler apenas a introdução, a pessoa conseguir acertar qual

problema de pesquisa foi estudado, parabéns! Você fez um excelente trabalho! Estrutura básica: antecedentes do problema; descrição do pro-blema; trabalhos já realizados; aplicabilidade e originalidade da pesquisa tema (1 parágrafo); objetivo (problema de pesquisa). Erros comuns: orientação mais empírica que teórica; introdução muito longa, incluindo trechos que poderiam ser melhor utilizados na discussão; detalhe ex-cessivos na descrição de estudos prévios; “Reinvenção da roda”, especialmente na 1ª sentença ou parágrafo; omissão de estudos diretamente relevantes; terminologia confusa; citações incorretas. Os caminhos percorridos pelo pesquisador, as fontes e os métodos empregados. Na in-trodução, evita-se discursos e considerações inconvenientes, deve-se evitar também, introduções com histórias que remetem à questões de antecedentes remotos, descrevendo e analisando demoradamente tais questões. Evita-se ainda, introduções exemplificadas, nas quais são apresentados exemplos ilustrativos cheios de detalhes sobre o tema e ainda, evita-se introduções que anunciam os resultados alcançados por meio da pesquisa, pois essa parte será colocada na conclusão; normalmente, as introduções são escritas numa perspectiva de futuro. Descre-va a estrutura do trabalho (1 parágrafo); diga suscintamente o que será abordado em cada capítulo; não se menciona introdução nem conclu-são. Ex: “No 1º capítulo será feito um levantamento histórico da exploração de petróleo no Brasil. No 2º capítulo procurar-se-á demonstrar como se desenvolveu a tecnologia de exploração de petróleo. O 3º capítulo demonstrará como aconteceu a quebra de monopólio de explora-ção de petróleo no país e, no 4º capítulo, será abordada a questão da exploração do pré-sal”.b. Desenvolvimento: a principal parte do trabalho, que deve conter a exposição do assunto tratado de forma detalhada e completa. Divide-se em capítulos, seções e subseções que variam em função da abordagem metodológica e de seu referencial teórico. Essa parte também consiste na fundamentação lógica do trabalho, cuja finalidade é expor as principais ideias. Abrange a apresentação dos dados obtidos, análise e inter-pretações e discussões. Um bom desenvolvimento deve constar de: fundamentação, metodologia, material ou método, resultados e análise. A fundamentação consiste na análise das informações e coletas das diferentes fontes mencionadas, proporcionando o background sobre o as-sunto em questão. A metodologia trata da descrição do material ou o método utilizado na investigação e dos instrumentos usados no proces-so de seleção dos dados. Essa descrição deve ser precisa, de forma a possibilitar outro investigador a reaplicação dos dispositivos empregados no processo. Nele são consideradas 3 partes ou estágios. Explicação – procura-se tornar claro o que está nebuloso; procura-se analisar, com-preender, retirar a ambiguidade do tema pesquisado; explica-se o fenômeno/problema pesquisado fazendo-se referência à sua ocorrência, constância e consequência; só há explicação quando há pesquisa e tratamento escrito, com lógica, coerência e validade de raciocínio. Discus-são – procura-se discutir o problema à luz da fundamentação teórica; faz-se enunciação de proposições para então discuti-las; o raciocínio do autor é confrontado com idéias contrárias, surgindo sua posição no final; é o ponto dialético do estudo onde predomina o conflito de idéias para então o autor enunciar com clareza sua posição ou tese; a contradição é superada.Atenção – essa divisão: explicação, discussão e demonstração não aparece na monografia, essa é apenas uma divisão didática para explicar o que se está fazendo nos capítulos.Leitura proveitosa: somente a seleção de obras não é suficiente. A leitura deve conduzir à obtenção de informações tanto básicas quanto esp e cíficas, variando a maneira de ler, segundo os propósitos em vista. Aspectos fundamentais: atenção, intenção, reflexão, espírito crítico, análise e síntese. Leitura informativa ou estudo: fases – reconhecimento ou prévia – finalidade de procurar um assunto de interesse; exploratória ou pré-leitura – leitura de sondagem; seletiva – visa à seleção das informações mais importantes relacionadas com o problema em questão; refl e

xiva – refere-se ao reconhecimento e à avaliação das informações; crítica – implica saber escolher e diferenciar as ideias principais das secun-dárias; interpretativa – relaciona as afirmações do autor com os problemas para os quais, através da leitura de textos, estão buscando uma s o lução; explicativa – leitura de verificar os fundamentos de verdade pelo autor (necessária para a redação de monografias, dissertações, teses, artigos, resumos, notas...). Sublinhar e resumir: Como fazer? Fio condutor – base de toda a aprendizagem; sublinhar – nunca assinalar na 1ª leitura; apenas as ideias principais e detalhes; passagens que se configuram como um todo; relevante para a ideia desenvolvida no texto, elas devem ser inteiramente assinaladas com uma linha vertical, à margem; cada parágrafo deve ser reconstituído a partir das palavras sublinha-das; cada palavra não compreendida deve ser entendida mediante consulta a dicionários.Revisão de literatura: a revisão da literatura pode simplificar em muito o trabalho de pesquisa; existe um sistema de palavras-chave que clas sifica a pesquisa. O pesquisador vai selecionar uma série de trabalhos ligados ao tema. E logo fazer uma seleção e fazer fichas de comentários relacionando o conteúdo dos trabalhos à temática específica a ser investigada. Para tanto, poderão ser utilizados gráficos, tabelas, quadros, que sintetizem os achados da pesquisa.c. Procedimentos de coleta de dados: estado da arte – atualmente, as abordagens metodológicas mais utilizadas na engenharia de produção e gestão das operações podem ser categorizadas em: a metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. Os instrumentos de coleta de dados mais usados nas pesquisas científicas são: questi o nário, formulário e roteiro de entrevista e de observação. Entrevista: observações iniciais – é necessário ter um plano para a entrevista para que no momento em que ela esteja sendo realizada as informações necessárias não deixem de ser colhidas. As entrevistas podem ter o cará-ter exploratório ou ser de coleta de informações. Se a de caráter exploratório é relativamente estruturada, a de coleta de informações é alta-mente estruturada. Sugestões de planejamento: quem deve ser entrevistado procure selecionar pessoas que realmente têm o conhecimento necessário para satisfazer suas necessidades de informação. Plano da entrevista e questões a serem perguntadas: prepare com antecedência as perguntas a serem feitas ao entrevistado e a ordem em que elas devem acontecer. Pré-teste: procure realizar uma entrevista com alguém que poderá fazer uma crítica de sua postura antes de se encontrar com o entrevistado de sua escolha. Diante do entrevistado: estabeleça uma relação amistosa e não trave um debate de idéias. Não demonstre insegurança ou admiração excessiva diante do entrevistado para que isto não venha prejudicar a relação entre entrevistador e entrevistado; deixe que as questões surjam naturalmente, evitando que a entrevista as-suma um caráter de uma inquisição ou de um interrogatório policial, ou ainda que a entrevista se torne um "questionário oral“; seja objetivo, já que entrevistas muito longas podem se tornar cansativas para o entrevistado; procure encorajar o entrevistado para as respostas, evitando que ele se sinta falando sozi-nho; vá anotando as informações do entrevistado, sem deixar que ele fique esperando sua próxima indagação, enquanto você escreve; caso u-se um gravador, não deixe de pedir sua permissão para tal, lembramos que o uso do gravador pode inibir o entrevistado. Relatório: mesmo tendo gravado procure fazer um relatório o mais cedo possível. d. Resultados: é o desenvolvimento de trabalhos melhor estruturados que podem ser replicados e aperfeiçoados por outros pesquisadores vi-

sando, acima de tudo, a busca do desenvolvimento da teoria, por meio de sua extensão ou refinamento ou, em última instância, da proposi-ção de novas teorias, contribuindo assim para a geração de conhecimento.Estrutura básica: relacionar os resulta- dos com as hipóteses. Interpretações: esperadas versus alternativas; implicações teóricas, para a pesquisa e para a prática. Limitações do estu-do: aproximação com o estudo ideal; confiança estimada das conclusões; explicitação de possíveis restrições para as conclusões; identificação de procedimentos metodológicos pertinentes aos resultados; recomendações para pesquisas futuras. Erros comuns: repetição da introdução; repetição dos resultados; discussão não baseada nos propósitos do estudo; não esclarecer as implicações teóricas e práticas dos resultados; discussão não baseada nos resultados; hipóteses não discutidas explicitamente; apresentação de novos dados; repetição da revisão da litera-tura; especulações não fundamentadas; recomendações não baseadas nos resultados. Análise é a avaliação dos resultados, é a confirmação ou rejeição das hipóteses por meio da comparação dos índices percentuais, médias, estatísticas ou aplicações argumentativas onde o pesqui-sador se fundamenta para arguir suas proposições.e. Conclusão: ao escrever as conclusões da sua pesquisa, certifique-se de apresentar realmente apenas conclusões. Não se pode esquecer que as conclusões, como produto final de uma pesquisa, devem ser consideradas provisórias e aproximativas. Por mais brilhantes que sejam, em se tratando de ciência, as conclusões podem superar o conhecimento prévio e, por sua vez, também podem ser superadas com o avanço do conhecimento. Além da estrutura, é importante se preocupar com a formatação. Não é uma nova ideia ou um simples fecho, mas, é a afirma-ção definitiva que justifica e integraliza o trabalho. A conclusão vem a ser uma análise interpretativa, um arremate crítico unificador, que po-derá conter: a ideia tema expressa na introdução, que poderá ser apresentada em forma de problema, hipótese, ou objetivo, seguida da solu-ção para o problema, confirmação ou rejeição da hipótese e alcance do objetivo; a síntese integradora das partes constitutivas do trabalho; comparação com outras investigações ou com opiniões de autoridades no assunto; a extensão do trabalho, até onde seus resultados poderão ser válidos; as sugestões de possíveis alternativas para a solução do problema, ou sugestões para novos estudos, com outros enfoques, mais amplos ou correlatos; as dificuldades encontradas no decorrer do desenvolvimento da investigação que ocasionam limitações no estudo. De-

ve conter um relação entre as partes do trabalho; pode apresentar além das conclusões recomendações.h. Cronograma: especificação dos objetivos; pesquisa bibliográfica sobre o assunto; operacionalização dos conceitos e variáveis; elaboração do ins trumento de coleta de dados; pré-teste do instrumento; seleção da amos tra; coleta e verificação dos dados; análise e interpretação dos dados; a-presentação dos resultados; defesa do trabalho i. Referências: elemento obrigatório, elaboradas conforme a ABNT NBR 6023 (vigente). Cabe aqui a diferenciação entre referência e bibliografia. Referência: conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual. Por documento

entende-se que qualquer fonte que contenha informação registrada ou não, formando uma unidade, que venha servir para consultas, estudo ou prova. As referências podem aparecer em notas de rodapé ou no final de cada capítulo, o que não evita que apareçam, no final do traba-lho. As referências podem ser ordenadas de acordo com a metodologia ou orientação utilizada para a elaboração do texto da seguinte forma: numérica, alfabética, cronológica e geográfica. Porém, o padrão desta instituição é o sistema numérico em notas de rodapé. No caso de haver necessidade de se fazer referência à algum material sem alusão específica na elaboração do trabalho, deve ser elencada sobre os títulos de: bibliografias consultadas ou bibliografias recomendadas. Bibliografia: material que não necessariamente foi utilizado no trabalho, podendo ser apenas indicado para enriquecimento do leitor.Elaboração de referências: elemento obrigatório, orientações feitas de acordo com a ABNT NBR 6.023 (vigente); é a relação das obras e/ou dos documentos que serviram de subsídio para a elaboração do artigo. A forma como estas obras e documentos devem ser identificados está descrita na NBR 6023 – referências. Tipos de referências apropriadas: artigos de revistas científicas indexadas; livros; dissertações e teses, ní-vel da bibliografia; todas as referências devem estar citadas no texto (associação “referências x citações”); devem ser relacionadas pelo siste-ma alfabético; as formas das referências variam de acordo com o tipo de obra utilizada.Autores pessoais: indica-se a entrada pelo último sobrenome do autor, em maiúsculas, seguido dos prenomes abreviados ou não, da mesmaforma como constam do documento, adotando o mesmo padrão. Os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço. MO RAES, A. Direito constitucional. 12. ed. SP: Atlas, 2012. 836 p. NUZZI, E. F.; BARROS FILHO, C. Globalização mídia e ética: temas para debater em cursos de comunicação social. SP: Plêiade, 2008. 201 p. Para documentos elaborados por mais de 3 autores, indica-se apenas o 1º, acres-centando-se a expressão et al. GAW, A. et al. Bioquímica clínica. 2. ed. RJ: Guanabara Koogan, 2011.165 p.Nota: em casos específicos tais como projetos de pesquisa científica nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar autoria, é facultado indicar todos os nomes.Os documentos elaborados por vários autores, e houver uma indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra (organizador, edi-tor, coordenador), a entrada deve ser feita pelo nome deste responsável seguida do tipo de participação escrito abreviado, no singular, entre parênteses. PALADINO, G. G.; MEDEIROS, L. A. (org.). Parques tecnológicos e meio urbano: artigos e debates. Brasília (DF): Amprotec, 2007. 3 1 9 p.Autoria desconhecida: a entrada será pela 1ª palavra do título em maiúscula. DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. SP: Câmara Brasileira do Livro, 2009. 64 p.Congressos, conferências, simpósios, seminários: em se tratando de reuniões e encontros científicos tem entrada pelo nome do evento, com indicação do respectivo nº do evento em algarismos arábicos, ano e local de realização. CONGRESSO DE PESQUISA E EXTENSÃO, 1.; ENCON-TRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 4., 2008, Bragança Paulista. Anais... Bragança Paulista: PROPEP, 2008. Nota: os títulos muito longos podem ter as últimas palavras suprimidas, usando -se reticências. Para os documentos sem título, pode-se atri-buir um título, entre colchetes, que identifica o conteúdo do documento.Edição: todos os exemplares produzidos a partir de um original pertencem à mesma edição de uma obra, todas as suas impressões, reimpres

sões, tiragem, produzidas sem modificações, independentemente do período decorrido desde a primeira publicação. Indica-se a edição de u ma publicação a partir da 2ª; quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, utilizando-se abreviaturas dos numerais ordi-nais e da palavra edição, ambas na forma adotada na língua do documento. Indicam-se emendas e acréscimos à edição de forma abreviada. E xemplo: 3. ed. (português, espanhol), 2nd ed. (inglês), 2e ed. (francês), 2. Auful. (alemão), 2ª ed. (italiano).Local: o local de publicação deve ser indicado tal como figura o documento. No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do est a do, do país. Ex. Piracicaba, SP; Piracicaba, MG. Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o 1º ou o mais destacado. Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes [ ]. Na impossibilidade de identificar o lo-cal, utiliza-se a expressão sine loco abreviada, entre colchetes [S.l.]. OS GRANDES clássicos das poesias l í ricas. [S.l.]: Ex Libris, 2008. 60 f.Editora: o nome da editora deve ser registrado como figura no documento, abreviando-se os prenomes e suprindo-se palavras que designam a natureza jurídica e comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação. Quando houver 2 editoras, indicam-se ambas, com seus res-pectivos locais (cidades). Se as editoras forem 3 ou mais, indica-se a 1ª ou a que estiver em destaque. Na impossibilidade de identificar a edi-tora, indica-se a expressão sine nomine abreviada, entre colchetes [s.n.]. Exemplo: PASQUALI, O. A. O gueto da comunicação. 2. ed. Porto A-legre: [s.n.], 2008. 247 p. Data: sendo a data um elemento essencial, a ABNT NBR 6.023 (vigente) recomenda não deixar nenhuma referência sem data. Caso não seja possível indicar uma data, utilizar data de impressão, copyright e de distribuição. No entanto, se nenhuma dessas estiver disponível, registra-se uma data aproximada entre colchetes como se segue: [2009 ou 2010] um ano ou outro; [2009?] data provável; [2009] data certa, não indi-cada no item; [entre 2006 e 2012] use intervalos menores de 20 anos; [ca. 2009] data aproximada; [200-] década certa; [200-?] década prová-vel; [21-] século certo; [21-?] século provável. Nas referências de vários volumes de um documento, publicados em datas diferenciadas, indi-ca-se a data mais antiga e a data mais recente da publicação separadas por hífen.Elementos essenciais são: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Edição. Local: Editora, data de publicação. Exemplo: HUBERMAN, L. His-tória da riqueza do homem. 21. ed. RJ: LTC, 2006.Os elementos complementares são: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo. Tradutor. Revisor. Edição. Local: Editora, data de pu-blicação. Descrição física (nº de páginas ou volumes), ilustração, dimensão. Nota série ou coleção. Notas especiais. ISBN. HUBERMAN, L. His-tória da riqueza do homem. Trad. Waltensir Dutra. 21. ed. RJ: LTC, 2006. 286 p. Inclui índice. ISBN 85-216- 1306-7.Monografia no todo em meio eletrônico: as referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos no todo, a-crescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Local: Editora, data. Dis-ponível em: <endereço>. Acesso em: dia.mês.ano. BORÉM, A. Melhoramento de plantas. Viçosa, MG: Ed. UFV, 2009. 1 CD-ROM. Requisitos do sistema: PC 486 com 12 MB RAM, Driv CD-ROM 8x. FAINTUCH, J. Nutrição parenteral. SP: CAD, 2011. Disponível em: <http://www.fugesp.org. Br/nutriesaude3-4htm>. Acesso em: 3.set.2011.Nota: quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em: opcionalmente acres-cida dos dados referentes a hora, minutos e segundos. Observação Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas re-

des.Capítulo sem autoria própria: inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor (es) e/ou título próprios. SOBRENO-ME DO AUTOR DO CAPÍTULO, Prenome. Título do capítulo. In: SOBRENOME DO AUTOR DO LIVRO, Prenome. Título: subtítulo do livro. Local de publicação (cidade): Editora, data. volume, capítulo, página inicial-final da parte. BAMBERG, G.; CARVALHO, É. G. Comunicação integrada: conceitos e casos. In: CARVALHO, D. T.; NEVES, M. F. (Org.). Marketing na nova economia. SP: Atlas, 2011. cap. 13: 117-126.Capítulo com autoria própria: TANENBAUM, A. S. O Nível convencional de máquina. In: _____ Organização estruturada de computadores. 3. ed. RJ: LTC, 2014: 182-249.Partes de monografia em meio eletrônico: as referências devem obedecer aos padrões indicados para partes de monografias, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam informática, 20 0 9. Disponível em: <http://priberam.pt/dIDLPO>. Acesso em: 8 mar.2009. Evento como um todo: inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações). Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de realização. Em se-guida, deve-se mencionar o título do documento (anais, atas, tópico temático), seguido dos dados de local de publicação, Editora e data de p u blicação. TÍTULO DO EVENTO, nº do evento, ano de realização, local. Título do documento. Local: Editora, ano de publicação. Paginação ou vo-me. SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE, 3., 2012, Viçosa, MG. Anais... Viçosa, MG: UFV, DZO, 2012. 271 p.Evento como um todo em meio eletrônico: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 2006, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 2006. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 2006.Trabalho apresentado em evento: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título do trabalho apresentado seguido da expressão. In: TÍTULO DO E-VENTO, nº do evento, ano de realização, local (cidade de realização). Título do documento (anais, resumos). Local: Editora, ano de publicação. Página inicial – final da parte referenciada. ORLANDO SOBRINHO, J.; SILVA, L. E. Resposta à calagem. In: SEMINÁRIO SOBRE CORRETIVOS AGR Í COLAS, 2., 2005, Campinas. Anais... Campinas: Fundação Cargill, 2005: 123-157.Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico: SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na e-ducação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 2006, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 2006. Disponível em: <http:// propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan.2007.Teses, dissertação e monografia: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Nº de folhas ou volumes. (Cate-goria e área de concentração) –Local: Instituição, ano da defesa. CARMO, F. M. S. Estudo de polimorfismo do gene candidato, o fator miogêni-co-5 (myf -5), em suínos. 2013. 69 f. Tese (Doutorado em zootecnia) – Viçosa, MG: UFV, 2013. Obs.: Quando o autor é repetido várias vezes pode ser substituído por um traço (equivalente a seis espaços) e um ponto. Caso haja mudança de página o nome do autor volta a ser digitado por extenso. Digita-se também por extenso se o autor referenciado anteriormente for co-au-tor da obra seguinte.Legislação: PAÍS, ESTADO E MUNICÍPIO. Lei ou decreto, nº, data (dia, mês e ano). Ementa. Dados de publicação que publicou a lei ou decreto. SÃO PAULO (Estado). Decreto n. 2563, de 27 de abril de 1998. Dispõe sobre a atualização cadastral dos aposentados e pensionistas da admini s

tração pública federal direta, autarquia e fundacional do poder executivo da União, Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, SP, 62 (12): 1493-1494, 1998.Jurisprudência: compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais. BRASIL. TRF. Apelação cível n. 94.01.1294 2-8-RO. Apelante: Ilen Isaac. Apelada: União Federal. Relator: Juiz Flávio Dino. Rondônia, 25 de agosto de 2000. Lex: jurisprudência do STJ e TRF, SP, 12 (136): 223-225, dez.2000.Artigo e/ou matéria de revista, boletim: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título do artigo. Título do periódico. Local de publicação (cida-de), volume, nº, nº fascículo, páginas inicial-final, mês e ano. NARDELLI, A. M. B.; GRIFFITH, J. J. Modelo teórico para compreensão do ambi-entalismo empresarial do setor florestal brasileiro. Rev. árvore, Viçosa, MG, 27 (6): 855-869, nov./dez. 2013.Artigo e/ou matéria de revista, boletim em meio eletrônico: NARDELLI, A.M.B.; GRIFFITH, J.J. Theoretical model for un-derstanding corporate environmentalism in the brazilian forestry sector. Rev. árvore, Viçosa, MG, 27 (6): 855-869, nov./dec. 2013. Disponível em: <http://www.sc i elo.br/pdf/rarv/v27n6/a12v27n6.pdf>. Acesso em: 11.oct.2014.Artigo e/ou matéria de jornal: inclui comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros. Os elementos essenciais são: autor(es) se houver, título, titulo do jornal, local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação cor-respondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data. SOBRENOME DO AUTOR, Preno-me. Título do artigo. Título do jornal. Local, dia mês, ano. Nº ou título do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial -final. NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, SP, 28.jun.2009. Folha turismo. Caderno 8: 13.Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico: ARRANJO tributário. Diário do nordeste online, Fortaleza, 27.nov.2008. Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 2008.Normas técnicas: AUTOR. Nº da norma: Título: subtítulo. Local: Editora, Data. Nº de páginas. ABNT. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. RJ, 2015. 24 p.Patentes: ENTIDADE RESPONSÁVEL. Autor. Título da invenção na língua original. Nº da patente, datas (do período de registro). Indicação da publicação, onde foi citada a patente, quando for o caso. PRODUTO ERLAN LTDA (Uberlândia – MG). Paulo César da Fonseca. Ornamentação a plicada a embalagem. C.I. 10-3-6. BR n. DI 2300045, 12 set. 1983, 28.mai.1985. Rev. propriedade industrial, RJ, n. 762, 28.mai.1985. Bíblia: BÍBLIA SAGRADA. A. T. Gênesis. 34. ed. SP: Ave-Maria, 2012. cap. 19: 65.Verbetes de enciclopédias e dicionários: OPÇÃO. In: FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 3. ed. rev. e atual. Curi-tiba: Positivo, 2014. 1442p.Trabalhos não publicados: quando se tratar de trabalhos não publicados, fazer somente a indicação na nota de rodapé. ¹SILVA, A.R.M. Estudo sobre obesidade infantil: relatório de pesquisa. Viçosa, MG, 2010. Não publicado.Bula de remédio: VICK®-MEL: xarope. Farmacêutico responsável: Silvia C.M.F. Louveira, SP: The Procter &Gamble, 2010. Bula de remédio. Material cartográfico (atlas, globos, mapas): os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data de publicação, designação espe-cífica e escala. IBGE. Atlas do Brasil: geral e regional. RJ: IBGE. 2009. 705 p.Material iconográfico (pinturas, fotos, gravuras, slides, transparências): os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se

atribuir uma denominação ou a indicação sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte. KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 2008. 1 fotografia, color., 16 cm x 56 cm.Partituras: os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data, designação específica e instrumento a que se destina. GALLET, L. (Org.). Canções populares brasileiras. RJ: Carlos Wehns, 1851. 1 partitura (23 p.). Piano.Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico: os elementos essenciais são: autor(es), título do serviço ou produto, versão (se houver) e descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço e-letrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão A cesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundo. MICROSOFT Project for windows 8.1. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation, 2014. 1 CD-ROM.Nota: as mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem ser referenciadas somente quando não se dispuser de nenhu-ma outra fonte para abordar o assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail têm caráter informal, interpessoal e efêmero, e desapa-recem rapidamente, não sendo recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa.Autores estrangeiros: ASTI VERA, Armando.Autores com sobrenomes compostos: ESPIRITO SANTO, M. de. Autores com sobrenomes designativos de parentesco: JORDÃO NETO, Antonio.Autores com sobrenomes compostos, consagrados pela literatura: MACHADO DE ASSIS, José M.Leis, portarias, resoluções sem autores identificados: Lei nº 6874, de 27 de março de 1998Resumo publicado: REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 31., 2001. RJ. Resumos de comunicações científicas. RJ: SBP, 2001. 346 p.Trabalho e resumo publicado: CASTRO, R.E.F.; MELO, M.H.S.; SILVARES, E.F.M. Avaliação da percepção dos pares de crianças com dificuldades de interação em uma sucursal da clínica-escola do Instituto de Psicologia da USP. In: CONGRESSO INTERNO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA USP, 5. 2001, SP. Resumos... SP: Instituto de Psicologia da USP, 2001: 49.Imagem em movimento: CIDADE de Deus. Direção: Fernando Meirelles. Produção: Andréa Barata Ribeiro e Maurício Andrade Ramos. Intér-pretes: Matheus Nachtergaele; Alexandre Rodrigues; Leandro Firmino da Hora; Jonathan Haagensen; Phellipe Haagensen; Douglas Silva; Da-niel Zettel; Seu Jorge. Roteiro: Bráulio Mantovani. [S.I.]: 02 Filmes; Videofilmes "Cidade de Deus", 2003. 1 CD (130 min), son., color.; DVD. Descrição física: 321 p. ( para obra paginada com algarismos arábicos), 124 f (para os trabalhos acadêmicos que são escritos no anverso da pá-gina), 2 v. (quando se referencia uma coleção composta de mais de um volume), p. 154 – 165 ( quando e referencia parte de uma obra, como capítulos).Título com 2 autores: CASACA, J.; MATOS, J. Topografia geral. 4. ed. SP: LTC, 2007. 208 p.Título com 3 autores ou mais: COSTA, Maria Aída B., JACCOUD, Vera, COSTA, Beatriz. MEB: uma história de muitos. Petrópolis: Vozes, 1986. 125 p. (Cadernos de educação popular, 10).Obs.: no exemplo acima o livro pertence a uma coleção. "(Cadernos de educação popular, 10)", quer dizer que o nome da coleção é "Cader-nos de educação popular" e o nº desta obra na coleção é 10. et al. (et alli) quer dizer e outros.

MAGALHÃES, A. de D. F. et al. Perícia contábil: uma abordagem teórica, ética, legal, processual e operacional . 4. ed. SP: Atlas, 2004. 168 p.Título com organizador, coordenador, editor, compilador, adaptador: DIAS, T.R.S.; SCRIPTORI, C.C. (Org.). Sujeito e escola: estudos em educa-ção. Florianópolis: Insular, 2008. 245 p. PEIXOTO, A.A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. (Ed.). Confinamento de bovinos de corte. Piracicaba: FEAL Q, 2000. 150 p.Autor entidade: em documentos de responsabilidade de órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários, entra-se pe-lo nome completo da entidade, em letras maiúsculas. Ex: BRASIL. MS. Manual técnico do sistema de informação hospitalar. Brasília, DF, 2007. 197 p.Artigo não assinado (sem nome de autor): A ENERGIA dual indígena no mundo dos Aymara (Andes do Peru e Bolívia). Mensageiro, Belém, n. 63, p. 35-37, abr./maio/jun., 1990. Obs.: escreve-se em maiúscula até a 1ª palavra significativa do título. Artigo de jornal não assinado (sem nome de autor): MULHERES têm que seguir código rígido. O Globo, RJ, 31 jan. 1993, 1 caderno, p. 40. Obs: a referência de mês é reduzida a apenas 3 letras e 1 ponto. O mês de janeiro ficaria sendo jan., o de fevereiro fev., com exceção do mês de maio que se escreve com todas as letras (maio) e sem o ponto. (veja o exemplo em artigo não assinado).Coleções inteiras: EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS. SP: Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1956- Obs.: todas as revistas sob este título foram consultadas. Somente uma parte de uma coleção: FORUM EDUCACIONAL. Teorias da aprendizagem. RJ: FGV, v.13, n.1/2, fev./maio 1989. Obs.: esta citação indica que a revista inteira foi consultada. Decretos-leis, portarias: BRASIL. Decreto 93.935, de 15/1/1987. Promulga a convenção sobre conservação dos recursos vivos marinhos antár-ticos (DOU). Brasília (DF), 125 (9): 793-799, 16/1/1987. Seção 1, pt. 1. Pareceres, resoluções: CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Parecer n. 1.406 de 5/10/1979. Consulta sobre o plano de aperfeiçoamento médi-co a cargo do HSSP. Relator: Antônio Paes de Carvalho. Documenta, n. 227, p. 217-220, out. 1979. Anuário: matrícula nos cursos de graduação em universidades e estabelecimentos isolados, por áreas de ensino, segundo as universidades da federação – 1978-80. In: IBGE. Anuário estatístico do Brasil. RJ, 1982. Seção 2, cap. 17, p. 230: Ensino.Mídia eletrônica: BURGIERMAN, Denis Russo. O outro lado do Nobel. Super Interessante. n. 171, p. 51-55, SP: Abril, dez. 2001. disco 6, 1 CD-ROM.Entrevista: LIMA, L.O.L.. Lauro de Oliveira Lima: depoimento [out. 1994]. Entrevistador: J. L. Bello. RJ, 1995. 4 cassetes sonoros. Entrevista con cedida para elaboração de dissertação de mestrado ao programa de pós-graduação em educação – PPGE, da UFES.

Unidade 3 – Tendências da pesquisa

1 Linhas de pesquisaDevem permear a formação do profissional, estando presente ao longo do curso e estendendo-se à sua prática profissional, propõe-se um tr a

balho voltado efetivamente para os aspectos do saber-fazer, ou seja, algo que esteja diretamente vinculado às necessidades de ações de saú-de quer seja para o indivíduo, quer seja para as comunidades. A criação de grupos de estudo interdisciplinares e posteriormente de núcleos, em cujos espaços professores e acadêmicos do curso possam, a partir da atenção as necessidades humanas básicas, discutir e amadurecer a organização do pensamento científico. São objetivos deste trabalho: incentivar a participação em projetos de pesquisa, utilizando o método científico; possibilitar a aproximação en-tre os docentes e discentes, no tocante à produção científica; estreitar o diálogo entre a universidade e as instituições de saúde da comunida-de, através da disseminação dos resultados de pesquisa realizadas; estimular a busca de novos conhecimentos através da prática de pesquisa científica. Considerando que o conhecimento produzido não deva ficar restrito ao interior da universidade devido sua relevância social, os do centes e discentes estarão apresentando os resultados, interpretações e conclusões de suas pesquisas em eventos científicos e atividades ex-temsionistas, organizados pela coordenação acadêmica, a serem regulamentados em documento próprio elaborado pelo colegiado do curso.Resolução nº 59 de 6/4/2016 sobre “especialidades éticas das pesquisas nas ciências humanas e sociais e outras que se utilizam de metodolo-gias próprias dessas áreas”. São princípios éticos das pesquisas em ciências humanas e sociais: reconhecimento da liberdade e autonomia de todos os envolvidos no processo de pesquisa, inclusive da liberdade científica e acadêmica; defesa dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo nas relações que envolvem os processos de pesquisa; respeito aos valores culturais, sociais, morais e religiosos, bem como aos hábitos e costumes, dos participantes das pesquisas; empenho na ampliação e consolidação da democracia por meio da socialização da produção de conhecimento resultante da pesquisa, inclusive em formato acessível ao grupo ou população que foi pesquisada; recusa de to-das as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de indivíduos e grupos vulneráveis e discriminados e às d i ferenças dos processos de pesquisa; garantia de assentimento ou consentimento dos participantes das pesquisas, esclarecidos sobre seu senti do e implicações; garantia da confidencialidade das informações, da privacidade dos participantes e da proteção de sua identidade, inclusive do uso de sua imagem e voz; garantia da não utilização, por parte do pesquisador, das informações obtidas em pesquisa em prejuízo dos seus participantes; compromisso de todos os envolvidos na pesquisa de não criar, manter ou ampliar as situações de risco ou vulnerabilidade para indivíduos e coletividades, nem acentuar o estigma, o preconceito ou a discriminação; e compromisso de propiciar assistência a eventuais da-nos materiais e imateriais, decorrentes da participação na pesquisa, conforme o caso sempre e enquanto necessário. A presente resolução in-corpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades, referenciais da bioética, tais como, autonomia, não maleficência, beneficência, justiça e equidade, dentre outros, e visa a assegurar os direitos e deveres que dizem respeito aos participantes da pesquisa, à comunidade científica e ao estado. Projetos de pesquisa envolvendo seres humanos deverão atender a esta resolução. Instituição proponente de pesquisa: organização, pública ou privada, legitimamente constituída e habilitada, à qual o pesquisador responsá-vel está vinculado. CEP: colegiados interdisciplinares, organizados pela instituição de pesquisa. Apresentam função de caráter consultivo, deliberativo e educati-vo na temática sobre pesquisas em seres humanos, seguindo as diretrizes da comissão nacional, porém independentes em relação às normas de funcionamento e ao ato de julgar. Propõe-se a proteger os sujeitos em termos de integridade, dignidade e contribuir no desenvolvimento de pesquisas dentro de padrões éticos e metodológicos adequados. CONEP – colegiado de natureza consultiva, deliberativa, normativa, edu-

cativa e independente vinculado ao CNS. O protocolo a ser submetido à avaliação ética somente será apreciado se for apresentada toda a documentação solicitada pelo sistema CEP/CONEP, tal como descrita, a esse respeito, na norma operacional do CNS em vigor, no que couber e quando não houver prejuízo no estabelecido nesta resolução, considerando a natureza e as especificidades de cada pesquisa. Os projetos de pesquisa serão inscritos na plataforma Brasil, para sua avaliação ética, da forma prevista nesta resolução e na resolução específica de gradação, tipificação de risco e tramitação dos protocolos. Todas as etapas preliminares necessárias para que o pesquisador elabore seu proj e to não são alvo de avaliação do sistema CEP/CONEP. A avaliação a ser feita pelo sistema CEP/CONEP incidirá sobre os aspectos éticos dos pro-jetos, considerando os riscos e a devida proteção dos direitos dos participantes da pesquisa. A avaliação científica dos aspectos teóricos dos projetos submetidos a essa resolução compete às instâncias acadêmicas específicas, tais como comissões acadêmicas de pesquisa, bancas de pós-graduação, instituições de fomento à pesquisa. Não cabe ao sistema CEP/CONEP a análise do desenho metodológico em si. A avaliação a ser realizada pelo sistema CEP/ CONEP incidirá somente sobre os procedimentos metodológicos que impliquem em riscos aos participantes. A análise ética dos projetos de pesquisa de que trata esta resolução só poderá ocorrer nos CEP que comportarem representação equânime de membros das ciências humanas e sociais, devendo os relatores serem escolhidos dentre os membros qualificados nessa área de conhecimen-to. A pesquisa realizada por alunos de graduação e de pós-graduação, que seja parte de projeto do orientador já aprovado pelo sistema CEP/ Conep, pode ser apresentada como emenda ao projeto aprovado, desde que não contenha modificação essencial nos objetivos e na metodo-logia do projeto original. Pesquisador responsável: a responsabilidade do pesquisador é indelegável e indeclinável e compreende os aspectos éticos e legais, cabendo-lhe: apresentar o protocolo devidamente instruído ao sistema CEP/Conep, aguardando a decisão de aprovação ética, antes de iniciar a pesqui-sa, conforme definido em resolução específica de tipificação e gradação de risco; conduzir o processo de consentimento e de assentimento li-vre e esclarecido; apresentar dados solicitados pelo CEP ou pela Conep a qualquer momento; manter os dados da pesquisa em arquivo, físico ou digital, sob sua guarda e responsabilidade, por um período mínimo de 5 anos após o término da pesquisa; e apresentar no relatório final que o projeto foi desenvolvido conforme delineado, justificando, quando ocorridas, a sua mudança ou interrupção.Participante da pesquisa: indivíduo ou grupo, que não sendo membro da equipe de pesquisa, dela participa de forma esclarecida e voluntária, mediante a concessão de consentimento e também, quando couber, de assentimento, nas formas descritas nesta resolução.Consentimento livre e esclarecido: anuência do participante da pesquisa ou de seu representante legal, livre de simulação, fraude, erro ou int i midação, após esclarecimento sobre a natureza da pesquisa, sua justificativa, seus objetivos, métodos, potenciais benefícios e riscos. O pesqu i sador deve esclarecer o potencial participante, na medida de sua compreensão e respeitadas suas singularidades, sobre a natureza da pesqui- sa, seus objetivos, métodos, direitos, riscos e potenciais benefícios. O consentimento do participante da pesquisa deverá ser particularmente garantido àquele que, embora plenamente capaz, esteja exposto a condicionamentos específicos, ou sujeito a relação de autoridade ou de de pendência, caracterizando situações passíveis de limitação da autonomia. Deverá haver justificativa da escolha de crianças, de adolescentes e de pessoas em situação de diminuição de sua capacidade de decisão no protocolo a ser aprovado pelo sistema CEP/CONEP. Nos casos previs-tos no caput deverão ser obtidos o assentimento do participante e o consentimento livre e esclarecido, por meio dos representantes legais do participante da pesquisa, preservado o direito à informação e à autonomia do participante, de acordo com a sua capacidade. Em comunida-

des cuja cultura reconheça a autoridade do líder ou do coletivo sobre o indivíduo, como é o caso de algumas comunidades tradicionais, indíg e nas ou religiosas, por exemplo, a obtenção da autorização para a pesquisa deve respeitar tal particularidade, sem prejuízo do consentimento individual, quando possível e desejável. Quando for inviável a realização do processo de consentimento livre e esclarecido, a dispensa desse processo deve ser justificadamente solicitada pelo pesquisador responsável ao sistema CEP/CONEP para apreciação. Risco da pesquisa: possibilidade de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural do ser humano, em qualquer etapa da pesquisa e dela decorrente; e vulnerabilidade: situação na qual pessoa ou grupo de pessoas tenha reduzida a capacidade de tomar decisões e opor resistência na situ- ação da pesquisa, em decorrência de fatores individuais, psicológicos, econômicos, culturais, sociais ou políticos. Nos projetos de pesquisa em ciências humanas e sociais, a definição e a gradação do risco resultam da apreciação dos seus procedimentos metodo lógicos e do seu potencial de causar danos maiores ao participante do que os existentes na vida cotidiana, em consonância com o caráter pro-cessual e dialogal dessas pesquisas. O pesquisador deve estar sempre atento aos riscos que a pesquisa possa acarretar aos participantes em decorrência dos seus procedimentos, devendo para tanto serem adotadas medidas de precaução e proteção, a fim de evitar dano ou atenuar seus efeitos. Quando o pesquisador perceber qualquer possibilidade de dano ao participante, decorrente da participação na pesquisa, deverá discutir com os participantes as providências cabíveis, que podem incluir o encerramento da pesquisa e informar o sistema CEP/CONEP. O par-ticipante da pesquisa que vier a sofrer qualquer tipo de dano resultante de sua participação na pesquisa, previsto ou não no registro de con-sentimento livre e esclarecido, tem direito a assistência e a buscar indenização. O pesquisador deverá adotar todas as medidas cabíveis para proteger o participante quando criança, adolescente, ou qualquer pessoa cuja autonomia esteja reduzida ou que esteja sujeita a relação de au toridade ou dependência que caracterize situação de limitação da autonomia, reconhecendo sua situação peculiar de vulnerabilidade, inde-pendentemente do nível de risco da pesquisa. O risco previsto no protocolo será graduado nos níveis mínimo, baixo, moderado ou elevado, considerando sua magnitude em função de características e circunstâncias do projeto, conforme definição de resolução específica sobre tipifi-cação e gradação de risco e sobre tramitação dos protocolos. A tramitação dos protocolos será diferenciada de acordo com a gradação de ris- co. A gradação do risco deve distinguir diferentes níveis de precaução e proteção em relação ao participante da pesquisa.Dano material: lesão que atinge o patrimônio do participante da pesquisa em virtude das características ou dos resultados do processo de pe s quisa, impondo uma despesa pecuniária ou diminuindo suas receitas auferidas ou que poderiam ser auferidas; Dano imaterial: lesão em direi- to ou bem da personalidade, tais como integridades física e psíquica, saúde, honra, imagem, e privacidade, ilicitamente produzida ao partici-pante da pesquisa por características ou resultados do processo de pesquisa.Incapacidade: refere-se ao possível sujeito da pesquisa que não tenha capacidade civil para dar o seu consentimento livre e esclarecido, devendo ser assistido ou representado, de acordo com a legislação brasileira vigente.

Responsabilidade civil:Art. 5°. Capacidade das partes: são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: os menores de 16 anos; os loucos de todo gênero; os sur dos-mudos que não puderem exprimir a sua vontade; os ausentes, declarado tais por ato do juiz;Art. 6°. Capacidade das partes: são incapazes, relativamente a certos atos, (art. 147), ou à maneira de os exercer: os maiores de 16 e menores de 21 anos (arts. 154 e 156); os pródigos; os silvícolas (ficarão sujeitos ao regime tutelar, estabelecido em leis e regulamentos do país, o qual cessará, à medida que se forem adaptando

à civilização do país;Art. 159. Preceito fundamental: aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imperícia, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a re-parar o dano;Art. 1518. Caráter patrimonial: os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se tiver mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação. São solidariamente responsáveis com os autores os cúmplices e as pessoas designadas no art. 1521;Art. 1525. A responsabilidade civil é independente da criminal; não se poderá, porém, questionar mais sobre a existência do fato, ou quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no crime;Art. 1526. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança, exceto nos casos em que este código excluir;Art. 1538. No caso de ferimento ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até o fim da convales-cença, além de lhe pagar a importância da multa no grau médio da pena criminal correspondente. Esta soma será duplicada, se do ferimento resultar aleijão ou de-formidade.Art. 1539. Se da ofensa resultar defeito, pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminuir o valor do trabalho, a indenização, a-lém das despesas do tratamento e lucro cessantes até o fim da convalescença, incluirá uma pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabili-tou ou da depreciação que ele sofreu.Responsabilidade penal:Art. 132. Perigo para a vida ou a saúde de outrem: expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente. Pena de detenção, de 3 meses a 1 ano, se o fato não constitui crime mais grave.

2 Construção do conhecimentoEm qualquer situação os autores serão comunicados no máximo 5 dias após o recebimento do artigo (por e-mail ou carta). Os artigos encami-nhados são submetidos à avaliação de até 3 consultores ad hoc, especialistas na área pertinente a temática do artigo, e aprovados pelo conse-lho editorial. Os trabalhos poderão ser enviados por via eletrônica (e-mail ou CD). Concomitantemente, os autores deverão enviar por via pos-tal, um ofício solicitando a apreciação do manuscrito pela revista, autorização para sua publicação assinada por todos os autores e indicação da categoria do artigo segundo as definições explicitadas nas normas, com indicação de endereço completo, telefone para contato com os au-tores. Especial atenção ao e-mail atualizado para contatos entre o comitê editorial e os autores dos textos originais. Serão aceitos trabalhos es critos em português, inglês ou espanhol. Não serão admitidos acréscimos ou alterações após o envio para composição editorial e fechamento do nº. As opiniões e conceitos emitidos pelos autores são de exclusiva responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, a opin i ão do conselho editorial que tomará a decisão final, se publica ou solicita novas alterações. Aceito o trabalho para publicação os autores serão comunicados da decisão bem como da data prevista, o volume e o fascículo da revista na qual o artigo será publicado. No processo de avalia-ção pelos consultores ad hoc é preservada a identidade dos autores e consultores. Só o conselho editorial tem acesso a esses dados na fase fi-nal de avaliação. Os pedidos de correção deverão ser encaminhados em, no máximo, 30 dias após a publicação. As pesquisas que envolverem seres humanos devem, obrigatoriamente, explicitar no corpo do trabalho o atendimento das regras da resolução CNS 466, de 12/12/2012 pa-ra estudos dessa natureza e indicar o protocolo emitido para a aprovação por comitê de ética reconhecido pelo CONEPE. Os artigos publicados em poderão também ser publicados na versão eletrônica da revista (internet) assim como em outros meios eletrônicos (CD-ROM) ou outros

que surjam no futuro, sendo que pela publicação na revista os autores já aceitem estas condições. A revista assume o “estilo vancouver”.Autor: pessoa física responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um trabalho.Normas Vancouver: um pequeno grupo de editores de revistas médicas se encontrou informalmente em Vancouver, Columbia Britânica, em 1 978, a fim de estabelecer diretrizes para o formato dos originais submetidos às suas revistas. As normas estabelecem os princípios éticos na condução e no relatório da pesquisa e fornecem recomendações com relação aos elementos específicos da edição e da escrita. Essas recomen dações estão, em grande parte, embasadas na experiência compartilhada por um nº reduzido de editores e de autores, coletada ao longo de muitos anos e não em resultados de uma investigação metódica, planejada, que tem por objetivo ser “baseada em evidências”. Quando pos-sível, as recomendações são acompanhadas de uma fundamentação que as justifica; dessa forma, o documento tem um propósito educativo.ABNT: as regras da ABNT 2016 são fundamentais para fazer a formatação dos trabalhos acadêmicos, principalmente o TCC. As normas são usa-das internacionalmente, mas reguladas no Brasil pela ABNT. Quando o conhecimento científico está dentro das normas técnicas, ele indica confiabilidade e segurança. As normas também ajudam a organizar as informações e estruturá-las dentro de um trabalho. As regras da ABNT são fundamentais para deixar trabalho mais organizado. Qual a importância da ABNT nos trabalhos acadêmicos? As normas da ABNT são im-portantes nos trabalhos de pesquisa porque criam uma uniformidade, ou seja, um padrão que é facilmente compreendido por pesquisadores de todo o mundo. A ABNT costuma revisar as suas regras e atualizá-las, através de comissão. As mudanças efetuadas são poucas, mas é muito importante que o estudante procure conhecê-las a fundo para adaptar a formatação dos seus trabalhos.Observação importante: deixar o TCC ou monografia dentro das normas da ABNT não é tarefa fácil. Além de conhecer as regras gerais, o estu-dante também precisa se informar sobre as exigências da sua universidade.

3 Configuração do projeto de pesquisaRedação do relatório: fazem parte do processo acadêmico e tem como objetivo descrever o andamento de uma determinada pesquisa. Al-guns itens importantes: um bom relatório deve ser redigido no estilo fácil e transparente de forma a ser compreendido por alguém não famil i arizado com o trabalho, portanto, o relatório deve ser completo em si mesmo; a redação deverá ser clara e concisa para não deixar dúvidas em relação ao método empregado ou quanto à interpretação dos resultados; todo trabalho científico deve ter caráter impessoal e direta (su-jeito, verbo, predicados e complementos); redija-o na 3ª pessoa, evitando-se fazer referências pessoais como “meu trabalho”, “meu estudo”; o material contido e a sequência variam um pouco conforme o tipo de trabalho a ser relatado, uso de parágrafos curtos; lógica no encaminha-mento das ideias: início, meio e fim, mas, de modo geral, segue a seguinte ordem: introdução – escolha do assunto; delimitação do assunto; justificativa da escolha; fundamentação teórica; revisão bibliográfica; formulação do problema; hipóteses; desenvolvimento – método de in-vestigação; procedimento; material utilizado; coleta de dados; resultados; análise dos dados e interpretação dos resultados – organização e descrição, estatística descritiva, análise e interpretação, estatística indutiva; considerações finais e referências. Para os trabalhos de pós-gradu ação, o aluno, após o exame de defesa e as devidas correções, deve procurar a bibliotecária para a revisão da estrutura de seu trabalho. Vale ressaltar que somente após esses procedimentos, os trabalhos estarão prontos para a encadernação e a entrega na secretaria do curso.

a. Formato: os textos o material deve ser digitado em cor preta, podendo utilizar outra cor somente para as ilustrações. O papel impresso de-ve ter o formato A4 (21 cm x 29,7 cm. As margens devem ser de 3 cm para esquerda e superior e 2 cm direita e inferior. (anverso) E margem d i reita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm; parágrafo – 1 cm a partir da margem esquerda de 3cm. A fonte utilizada deve ter tamanho 12, sendo as mais usadas arial (1ª opção) e times new roman (2ª opção), com exceção as citações com mais de 3 linhas, notas de ro-dapé, paginação, dados internacionais de catalogação, legendas e fontes das ilustrações das tabelas, que devem ser de tamanho menor e uni-

TÍTULOTexto Arial (1ª opção) e times

new roman (2ª opção)

Título(s) (negrito) 15Sub-títulos(s) (negrito) 12Sub-sub-título(s) 12Resumo 11Texto 12Citação longa 10Nota de rodapé 9Número de páginas 12

forme. b. Espaçamento: todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5, excetuando-se as citações de mais de 3 linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, ficha ca talográfica, natureza do trabalho, objetivo, resumo, abstract, nome da instituição a que é sub metida e área de concentração, que devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. Os títu-los das seções devem começar na parte superior da folha e serem separados do texto que os sucede por 2 espaços 1,5, entrelinhas. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por 2 espaços 1,5. Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é subme tido e a área de concentração devem ser alinhados do meio da folha para a margem direita.c. Notas de rodapé: indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradu-

tor ou editor, deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico para notas explicativas, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica, devem ser alinhadas a partir da 2ª linha da mesma nota, abaixo da 1ª letra da 1ª- palavra, de forma a destacar o expoente e espaçamento simples entre elas e com fonte tamanho 9. A forma de localização mais encontrada é ao pé da página para as explicativas e para as bibliográficas também, reunidas todas no final do informe científico como elemento pós-textual obriga-tório.d. Títulos sem indicativo numérico: os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados. Títulos: é impo r tante que sejam escritos no tamanho 12 (sugestão de fontes: Arial ou Times New Roman).e. Elementos sem título e sem indicativo numérico: fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a(s) epígrafe(s). f. Paginação: a contagem começa na folha de rosto, mas só aparece a partir da introdução. Os algoritmos devem aparecer sempre no canto su perior direito, a 2 cm da borda. Quando o trabalho for digitado em anverso e verso, a numeração das páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito e, no verso, no canto superior esquerdo. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, de-ve ser mantida uma única sequência de numeração das folhas ou páginas, do 1º ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

g. Numeração progressiva: para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativa mente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a ABNT N BR 6024 – vigente, no sumário e de forma idêntica, no texto. Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinaria. Seção primária: principal divisão do texto de um documento. Seção secundária: subdivisão do texto a partir de uma seção primária. Seção terciária: subdivi- são do texto a partir de uma seção secundária. Seção quaternária: subdivisão do texto a partir de uma seção terciária. Seção quinaria: subdivi são do texto a partir de uma seção quaternária.

Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária Seção quinaria1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1 1.2 1.1.2 1.1.1.2 1.1.1.1.22 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1 2.2 2.1.2 2.1.1.2 2.1.1.1.23 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1 3.2 3.1.2 3.1.1.2 3.1.1.1.2

h. Citações: as citações devem ser apresentadas con-forme a ABNT NBR 10.520 (vigente), menção, no tex-to, de uma informação extraída de outra fonte. Para os efeitos desta norma, aplicam-se as seguintes defi-nições: citação direta é a transcrição literal de textos de outros autores, traz o sobrenome do autor em cai xa alta, o ano de publicação e a página da citação. Es

ta informação deve estar entre parênteses e separada por vírgulas. Direta: traz o sobrenome do autor em caixa alta, o ano de publicação e a página da citação. Esta informação deve estar entre parênteses e separada por vírgulas. Se a citação tem menos de 3 linhas, então ela é feita no corpo do texto, contando com aspas duplas. Quando a citação tem mais de 3 linhas, ela deve ter um recuo de 4 cm com relação ao restan te do texto, sem destaque de aspas, fonte 10 e será transcrita em espaço simples no texto. Ex: Trata-se de estabelecer que o bem-estar au-menta quando melhora o padrão de vida de um ou mais indivíduos sem que decaia o padrão de vida de outro indivíduo e sem que diminua o estoque de capital natural ou o produzido pelo homem (NOBRE; AMAZONAS, 2002: 35). Indireta: é uma citação feita dentro do próprio texto, só que deve conter sobrenome do autor e ano de publicação entre parênteses. Ex: Como lembra Martins (1984), o futuro do desenvolvimento da informação está cada dia mais dependente de um plano unificado de normalização. Citação curta: são inseridas no texto. Ex: A inconfidência é uma “falta de fidelidade para com alguém, particularmente para com o soberano ou o Estado” (FERREIRA, [197-]: 53). Já aí está indicada uma relação: alguém não foi fiel a alguém. Citação de citação deve ser evitada ao máximo. É preferível esforçar-se para consul tar o documento o original. Palavras empregadas: apud, citado por, segundo, conforme; idem – mesmo autor-id; ibidem – na mesma obra, i-bid.; opus citatum, opere citato – obra citada, op. cit.; passim – aqui e ali, em diversas passagens; loco citado – no lugar citado, loc. cit.; cf – confira, confronte; seguinte ou que se segue – sequentia, et seq. Notas de referência – notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado. Notas explicativas – notas usa- das para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto. Somente expressões estrangeiras e nomes científicos podem aparecer em itálico. l. Anexos: elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respec-tivo título; com o mesmo tamanho da fonte usada na abertura de capítulos.

Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos ane-xos, quando esgotadas as letras do alfabeto. Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, compro-vação e ilustração. Fazem parte do anexo, recortes de jornais, ma-pas, figuras, estatutos, balanços, fotografias e ilustrações de auto-ria alheia a quem elaborou o trabalho. Exemplo: ANEXO A – Repre-sentação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em regeneração – Grupo de controle I (temperatura...). m. Equações e fórmulas: para facilitar a leitura, devem ser destaca- das no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos

entre parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus ele-mentos (expoentes, índices). EXEMPLO: x2 + y2 + z2 = (1); x2 + y2 /5 n (2).n. Ilustrações: qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem), seguida de seu nº de ordem de ocor-rência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (ele-mento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se hou-ver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. Designação genérica de imagem, que i lustra ou elucida um texto.o. Gráficos e tabelas: devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem e padronizadas conforme o IBG E. Tabela: forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico se destaca como informação central. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/normastabular.pdf>. A TAB. 4 apresenta os resultados dos espec-tros de impedância para Ag-Hg mediante ajustes.

p. Lembretes: enfatizar um trecho, lembra-se de destacá-lo com aspas e colocar “grifo nosso”. Expressões: Cf – confira, confronte, Sequentia ou et seq – seguinte ou que segue, s.l. ou sine loco – sem referência de local, s.n. ou sine nomine – sem referência de local, s.d. ou sine data – sem referência de data, s.p. ou sine pagina – sem refe-rência de página ou sem paginação; apud: significa "citado por". Nas citações é utilizada para informar que o que foi transcrito de uma obra de um determinado autor na verdade pertence a um outro. Ex.: (Napoleão apud Loi) ou seja, Napoleão "citado por" Loi, et al. (et alli): significa "e outros". Utilizado quando a obra foi executada por

muitos autores. ex.: numa obra escrita por Helena Schirm, Maria Cecília Rubinger de Ottoni e Rosana Velloso Montanari escreve-se: SCHIRM, Helena et al.; ibid ou ibdem: significa "na mesma obra“; idem ou id: significa "igual a anterior". In: significa "em". ipsis litteris: significa "pelas

mesmas letras", "literalmente". Utiliza-se para expressar que o texto foi transcrito com fidelidade, mesmo que possa parecer estranho ou este ja reconhecidamente escrita com erros de linguagem. ipsis verbis: significa "pelas mesmas palavras", "textualmente". Utiliza-se da mesma for ma que ipsi litteris ou sic. Opus citatum ou op.cit.: significa "obra citada. passim: significa "aqui e ali". É utilizada quando a citação se repete em mais de um trecho da obra. sic: significa "assim". Utiliza-se da mesma forma que ipsis litteris ou ipsis verbis. supra: significa "acima", refe-rindo-se a nota imediatamente anterior. Parte externa: capa (obrigatório) e lombada (opcional). Elementos pré-textuais: parte que antecede o texto com informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho. A ordem dos elementos pré-textuais deve ser apresentada. a. Capa: elemento obrigatório; deve conter o nome da instituição, curso, autor, título do trabalho, cidade e ano.Nota: no caso de cidades homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da unidade da federação.2. Lombada: elemento opcional. Apresentada conforme a ABNT NBR 12225. Para os efeitos desta norma, aplicam-se as seguintes definições: lombada – parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas jun-tas de outra maneira; título de lombada – título do documento, abreviado ou não. Estrutura: a lombada deve conter os seguintes elementos – nome(s) do(s) autor(es), quando houver; título; elementos alfanuméricos de identificação de volume, fascículo e data, se houver; logomarca da editora. Regras gerais de apresentação: as regras gerais devem ser apresentadas. Autor(es) – o nome do autor deve ser impresso no mesmo sentido da lombada, se houver mais de um autor, os nomes devem ser impressos um abaixo do outro nas lombadas horizontais e separados por sinais de pontuação, espaços ou sinais gráficos nas lombadas descendentes, abreviando-se ou omitindo-se o(s) prenome(s), quando nece s sário, no caso de autores pessoais. Título de lombada horizontal – título de lombada impresso horizontalmente quando o documento está em posição vertical. Título de lombada descendente: título de lombada impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. Esta forma possibilita a leitura, quando o documento está com a face dianteira voltada para cima. Elementos alfanuméricos de identificação: os e-lementos alfanuméricos de identificação devem corresponder ao conteúdo abrangido pelo documento, abreviados, quando necessário, de a-cordo com sua natureza, separados por sinais de pontuação, espaços ou sinais gráficos, e impressos no mesmo sentido da lombada. Logo-marca da editora – a logomarca da editora deve ser impressa no mesmo sentido da lombada. Título de margem de capa: título impresso lon-gitudinalmente e legível do alto para o pé, ao lado da lombada, em itens cujas lombadas não comportam inscrições. Nota: recomenda-se a reserva de um espaço, se possível de 30 mm, na borda inferior da lombada, sem comprometer as informações ali conti-das, para a colocação de elementos de identificação que possibilitem a localização do documento. Parte interna: elementos pré-textuais – folha de rosto (obrigatório); errata (opcional); folha de aprovação (obrigatório); dedicatória (opcio-nal); agradecimentos (opcional); epígrafe (opcional); resumo na língua vernácula (obrigatório); resumo em língua estrangeira (obrigatório); lis-ta de ilustrações (opcional); lista de tabelas (opcional); lista de abreviaturas e siglas (opcional); lista de símbolos (opcional) e sumário (obriga-tório). Elementos textuais – introdução; desenvolvimento e conclusão. Elementos pós-textuais – referências (obrigatório); glossário (opcional) apêndice (opcional); anexo (opcional) e índice (opcional). Parte textual é composta da introdução, dos capítulos, com seus itens e subitens, da conclusão e das recomendações(se houver).a. Folha de rosto – frente (anverso): elemento obrigatório; folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho. Em caixa alta

normal em fonte 12. Apresenta o nome do autor, título, cidade e ano e uma breve nota descritiva, que deve conter o objetivo do trabalho e o nome do orientador. Natureza (tipo do trabalho – tese, dissertação, TCC – aprovação em disciplina, grau pretendido, área de concentração – u-ma breve nota descritiva, que deve conter o objetivo do trabalho, nome da instituição a que é submetido), e, se houver, do coorientador.Nota: vide supra mencionado, tanto a capa quanto a folha de rosto uma ou outra, ou as 2, são elementos indispensáveis em qualquer traba- lho de cunho acadêmico dos cursos superiores. A nota descritiva é alinhada à 8 cm da folha para a margem direita e justificada, fonte new ti-mes roman tamanho 10. Folha de rosto – verso: obrigatório, deve conter os dados de catalogação na publicação (ficha catalográfica), conforme o código de catalogação anglo-americano vigente. É confeccionada na biblioteca.b. Errata: elemento opcional, lista dos erros ocorridos no texto, seguidos das devidas correções. Deve ser inserida logo após a folha de rosto, a presentada em papel avulso ou encartado, acrescida ao trabalho depois de impresso, e disposto da seguinte maneira. Exemplo: ERRATA. FER-RIGNO, C.R.A. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com reimplantação de enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao plas-ma rico em plaquetas: estudo crítico na cirurgia de preservação de membro em cães. 2011. 128 f. Tese (livre-docência) – Faculdade de medici-na veterinária e zootecnia, USP, SP, 2011. c. Folha de aprovação: obrigatório, folha que contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho. Deve ser inserida após a folha de ros-to, constituída pelo nome do autor do trabalho em caixa alta normal fonte 12, título do trabalho e subtítulo (se houver) em negrito e caixa al-ta fonte 14, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração) data de aprovação, nome, ti-tulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos mem-bros componentes da banca examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho.Nota: a NBR 14.724 indica as informações que devem ser contidas; porém não indica a disposição dos membros da banca, podendo ser colo- cados lado a lado ou um baixo do outro.d. Dedicatória/agradecimentos: opcional, espaço no qual o autor presta homenagens e faz agradecimentos. Agradecimentos – obrigatório pa-ra o PRH-ANP. e. Epígrafe: opcional, é a citação de uma frase de algum autor que expresse, de forma consistente, o conteúdo do trabalho. A localização fica a critério da estética do autor do trabalho. Deve vir acompanhada do nome do autor da frase. Podem estar localizadas também nas folhas de abertura das seções primárias.f. Resumo na língua vernácula: obrigatório, elaborado conforme a ABNT NBR 6028. É um texto, de 150 a 500 palavras, que sintetiza em um ú-nico parágrafo as ideias do trabalho. Resumo crítico – resumo redigido por especialistas com análise crítica de um documento, também cha-mado de resenha, quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão. Resumo indicativo – indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos, de modo geral, não dispensa a consulta ao original. Re-sumo informativo – informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original. A 1ª frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento, a seguir, deve-se indicar a infor-mação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação); deve-se usar o verbo na voz ativa e na 3ª pessoa do

singular; as palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão, palavras-chave: separadas entre si por ponto e fi-nalizadas também por ponto, palavra representativa do conteúdo do documento, escolhida, preferentemente, em vocabulário controlado; de-vem-se evitar símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; fórmulas, equações, diagramas, que não sejam absolutamente necessári-os; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na 1ª vez que a parecerem; todo o texto deve ser apresentado sem recuos, sem parágr a fos e sem espaçamento entre linhas, formando um só bloco. Fonte new times roman tamanho 11, em espaço simples. E com apresentação das palavras-chave (de 3 a 5 palavras), separadas entre si por ponto. A palavra “RESUMO” vem no alto da folha, em caixa alta, centralizada.g. Resumo em língua estrangeira: elemento obrigatório, versão do resumo para idioma de divulgação internacional.Nota: os padrões de formatação de texto do ABSTRACT deve seguir os mesmos do RESUMO.h. Lista de ilustrações: elemento opcional; elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para ca-da tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros e retratos). EXEMPLO: Quadro 1 – Valores aceitáveis de erro técnico de medição relativo para antropometristas iniciantes e experientes no Estado de SP.i. Lista de tabelas: elemento opcional, elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome espe-cífico, acompanhado do respectivo nº da folha ou página. EXEMPLO: Tabela 1 – Perfil socioeconômico da população entrevistada, no período de julho de 2015 a abril de 2016. j. Lista de abreviaturas e siglas: elemento opcional; representação de uma palavra por meio de alguma(s) de sua(s) sílaba(s) ou letra(s), consis-te na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por exten-so. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. Exemplo: filosofia (fil.), ofício (of.), capítulo (cap.), página ou páginas (p.), ad-vérbio (adv,), futuro do indicativo (fut. ind.), abreviatura, abreviação (abrev.), queira ver (q.v), sem autor (s.a), sem data (s.d), sem editor (s. ed), exemplo (ex.), editora (Ed.), folha (f.), ilustrações ou ilustração (il. ou ilust.), número (n.), volume (v.), veja, vide (vid.), sem notas tipográfi-cas (s.n.t), ver original (v.o), autores (AA), vossas altezas (V.V), seguintes (ss.), assinaturas (aa.), hora (h), idem (id.), São (S.), tomo (t.), ver, ve-ja, vide (v.), organizador (org.), conferir linhas ou páginas adiante ou abaixo (cf. infra), conferir linhas ou páginas atrás ou acima (cf. supra). A s i gla - conjunto de letras iniciais dos vocábulos e/ou números que representa um determinado nome, quando mencionada pela 1ª vez no texto, deve ser indicada entre parênteses, precedida do nome completo. Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), Organização das Na-ções Unidas (ONU), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Centro de Processamento de Dados do Senado Federal (Prodasen), Ministério da Educa-ção (MEC), Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior (Capes), Banco do Brasil (BB), Ordem dos Advogados do Brasil ( O AB), UnB, MEx, Estados Unidos da América (EUA), sociedade anônima (S.A.) e sociedade por cota limitada (ltda), medidas provisórias (MPs), comissões parlamentares de inquérito (CPIs), tribunais regionais eleitorais (TREs).k. Lista de símbolos: elemento opcional é entendido como uma série de letras, nº, ou como um objeto, cujo valor ou significado lhe é atribuí-do por quem a utiliza, elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado segundo a ABNT NBR 14.724. Exem-plo: distância euclidiana (dab), ordem de um algoritmo (O(n)).

Agradecimento à ANP

l. Sumário: elemento pré-textual obrigatório, elaborado conforme a ABNT NBR 6027. Serve para apresentar as enumerações das páginas e as respectivas seções do trabalho. O alinhamento é à esquerda, sem recuo. Localização – em monografias: deve ser o último elemento pré-tex-tual; deve iniciar no anverso de uma folha, concluído no verso se necessário; quando houver mais de um volume, deve ser incluído o sumário de toda a obra em todos os volumes, de forma que se tenha conhecido do conteúdo, independente do volume consultado. Em publicações periódicas – deve estar localizado no anverso da folha de rosto, concluído no verso, se necessário; pode estar na 1ª capa, concluído, se neces-sário, na 4ª capa.Nota: não confundir índice com sumário e lista.

Parte pós-textual: contém bibliografia, apêndices, anexos e glossário(se houver).a. Glossário: elemento opcional; relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, a-companhadas das respectivas definições. Elaborado em ordem alfabética. Exemplo: Deslocamento: peso da água deslocada por um navio flu-tuando em águas tranquilas. Duplo fundo: robusto fundo interior no fundo da carena. b. Índice: é um elemento pós-textual (opcional), lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto. É comum em livros, aparecendo no final dos mesmos. Para os efeitos desta norma, aplicam-se as se-guintes definições – cabeçalho: palavra(s) ou símbolo(s) que determina(m) a entrada; cabeçalho simples – cabeçalho formado de uma só pa-lavra ou símbolo; cabeçalho composto – cabeçalho formado por 2 ou mais palavras ou símbolos, dos quais, pelo menos o 1º-, tem um signifi-cado próprio ou independente; entrada – unidade do índice que consiste em cabeçalho e indicativo de sua localização no texto; indicativo – nº, da(s) página(s) ou outra(s) indicação (ões) especificada(s), do local onde os itens podem ser localizados no texto; índice – relação de pala-vras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas num texto; remissiva – indicação que remete de um cabeçalho ou sub cabeçalho para outro, através das expressões ver ou ver também; remissiva ver – indicação que elimina uma forma de cabeçalho, remetendo ao cabeçalho adotado; remissiva ver também – indicação que amplia as opções de consulta, remetendo a cabeçalhos correlatos; sub cabeçalho – palavra ou símbolo que complementa o cabeçalho. Classificação: os índices podem ser classificados quanto à ordenação, o índice pode ser em – ordem alfabética; ordem sistemática; ordem cronológica; ordem numérica; ordem alfanumérica; quanto ao enfoque, o índice pode ser – especial, quando organizado por: autores; assuntos; títulos; pessoas e/ou entidades; nomes geográfi-cos; citações; anunciantes e matérias publicitárias; geral, quando combinadas 2 ou mais das categorias indicadas. Exemplo: Índice de autores e assuntos. Localização: o índice deve ser impresso no final do documento, com paginação consecutiva ou em volume separado. Regras gerais de apresentação: os índices devem ser apresentados conforme – o índice deve abranger as informações extraídas do documento, inclusive material expressivo contido nas notas explicativas, apêndice(s) e anexo(s); o índice pode complementar informações não expressas no docu-mento, tais como nomes completos, datas de identificação, nomes de compostos químicos; o índice deve ser organizado de acordo com um padrão lógico e facilmente identificável pelos usuários, quando a forma adotada na elaboração do índice ocasionar duplicidade de interpreta-ções, deve-se acrescentar, no início do índice, uma nota explicativa do padrão adotado e das exceções eventuais; o título do índice deve defi-nir sua função e/ou conteúdo. Exemplos: índice de assunto, índice cronológico, índice onomástico; em índice alfabético, recomenda-se impri-mir, no canto superior externo de cada página, as letras iniciais ou a 1ª e última entradas da página; no índice geral, as entradas de cada cat e goria devem ser diferenciadas graficamente e ordenadas; recomenda-se a apresentação das entradas em linhas separadas, com recuo progres sivo da esquerda para a direita para sub cabeçalhos. Exemplo: monografia; quando as subdivisões de um cabeçalho se estendem de uma pági na (ou coluna) para a seguinte, o cabeçalho e, se necessário, um sub cabeçalho deve(m) ser repetido(s) e acrescido(s) da palavra "continua-ção" entre parênteses ou em itálico, por extenso ou de forma abreviada; os termos adotados devem ser específicos, concisos e uniformes em todo o índice, baseando-se, sempre que possível, no próprio texto, normalizando-se, inclusive, as variações de singular e plural, nos termos u tilizados em índices de assunto; deve-se evitar o uso de artigos, adjetivos, conjunções, no início dos cabeçalhos; o cabeçalho pode ser, quan-

do necessário, qualificado por uma expressão modificadora que lhe explicite o significado. Exemplo: Pedro II, imperador do Brasil; quando as referências de um cabeçalho são muito numerosas, é conveniente especificá-lo por sub cabeçalhos com seus indicativos próprios. O(s) sub ca-beçalho(s) deve(m) ser conciso(s), evitando repetir ideias ou termos do cabeçalho. Exemplo: alimentos – indústria e não indústria alimentícia; a remissiva ver deve ser elaborada para: termo sinônimo para termo escolhido. Exemplo: aviação ver aeronáutica; termo popular para termo científico ou técnico. Exemplo: sarna ver escabiose; termo antiquado para termo de uso atual. Exemplo: disco voador ver objeto voador não identificado; sigla para nome completo da entidade. Exemplo: ONU ver Organização das Nações Unidas; em cabeçalhos compostos, as entra-das devem ser elaboradas pelas palavras significativas, fazendo-se remissivas ou novas entradas para as palavras passíveis de serem procura-das. Exemplo: elaboração de índice ver índice, elaboração de. A remissiva ver também deve ser elaborada para cabeçalhos que se relacionem com o cabeçalho proposto. Exemplo: Férias ver também licença. O indicativo dos itens do índice deve ser apresentado por: números extre-mos, ligados por hífen, quando o texto abranger páginas ou seções consecutivas. Exemplo: aleitamento, 3-8; nº- separados por vírgula, quan-do o texto abranger páginas ou seções não consecutivas. Exemplo: aleitamento, 3, 8; nº do volume ou parte correspondente, seguido de pág i na(s) ou seção(ões) consecutivas ou não em documento composto de mais de um volume ou parte. Exemplos: Idade Média, v. 2, 36; v. 3, 81.NOTA: recomenda-se que o cabeçalho para nome próprio seja elaborado conforme o código de catalogação anglo-americano vigente, Fazen-do-se remissiva das formas alternativas (remissivas ver também) ou adotadas (remissivas ver). Exemplo: Cruz, Eddy Dias da ver Rebelo, Mar-ques. O recurso tipográfico (negrito, sublinhado, itálico ou outro) deve ser utilizado para destacar as expressões ver e ver também.c, Recursos: normalmente as monografias, as dissertações e as teses acadêmicas não necessitam que sejam expressos os recursos financei-ros. Os recursos só serão incluídos quando o projeto for apresentado para uma instituição financiadora de projetos de pesquisa. Os recursos financeiros podem estar divididos em material permanente, material de consumo e pessoal, sendo que esta divisão vai ser definida a partir dos critérios de organização de cada um ou das exigências da instituição onde está sendo apresentado o projeto. Material permanente são a-queles materiais que têm uma durabilidade prolongada; normalmente é definido como bens duráveis que não são consumido durante a reali-zação da pesquisa, podem ser: geladeiras, ar refrigerado, computadores, impressoras. Material de consumo são aqueles materiais que não têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens que são consumidos durante a realização da pesquisa. Podem ser: pa-pel, tinta para impressora, gasolina, material de limpeza, caneta. Pessoal é a relação de pagamento com pessoal, incluindo despesas com im-postos.m. Apêndice(s): elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE. Texto ou documento elaborado pelo autor, afim de complemen tar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respecti vo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. Consiste em um tex to, ou documento elaborado pelo autor, para complementar sua argumentação ou apresentação sem que a unidade sofra desconexão da ide-ia central. Entre outros elementos podem fazer parte do apêndice fichas de informações, formulários, roteiros de entrevistas, modelos de questionários, fotografias e figuras de autoria de quem realizou o trabalho. Matéria de caráter informativo, porém dispensável à publicação, que se acrescenta ao final do livro. Em geral não é elaborado pelo autor. Exemplo: APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias.

Lembre-se: não há quantidade mínima ou máxima de pá ginas para um TCC; se considera uma boa média, 35 a 50 pp.Últimas sugestões: Faça um título curto, que chame a a-tenção e que, além de tudo, reflita o tema principal do artigo. Lembre–se que muitos artigos não são lidos por-que os leitores não se interessaram pelo título. Procure utilizar a fórmula “sujeito + verbo + predicado” para construir suas frases; utilizar esta fórmula simples para escrever um artigo científico torna o texto mais claro, en curta as sentenças e diminui a possibilidade de cometer erros de concordância, entre outras vantagens. Mante-nha suas sentenças curtas; para isso, a solução é simples: abuse dos pontos finais, pois eles são gratuitos, não es-tão ameaçados de extinção e organizam seu texto; sen-tenças longas exigem o uso excessivo de recursos como vírgulas, 2 pontos, pontos e virgulas, travessões e parên-teses, além de tornar a leitura cansativa. Ao escrever um artigo científico, cada palavra deve traduzir exatamente o pensamento que se deseja transmitir, ou seja, não de-ve haver margem para interpretações; evite utilizar lin-guagem muito rebuscada ou termos desnecessários. Um bom artigo científico deve ter quantas páginas? Apenas as necessárias! Prefira qualidade ao invés de quantida-de. De maneira geral, os editores de revistas científicas preferem artigos inovadores e concisos. Ao terminar de escrever um artigo científico, espere alguns dias antes de submetê-lo ao periódico selecionado. Depois de alguns dias sem pensar no assunto, faça uma revisão do artigo.

ITEM CUSTO (R$)Computador 1.700,00Impressora 500,00Scanner 400,00Mesa para o computador 300,00Cadeira para a mesa 200,00TOTAL: 3.100,00

ITEM CUSTO (R$)10 caixas de disquete para computador 100,0010 resmas de papel tipo A4 200,0010 cartuchos de tinta para impressora 650,00TOTAL: 950,00

ITEM CUSTO MENSAL (R$) CUSTO TOTAL (R$) (10 meses)1 estagiário pesquisador 500,00 5.000,001 datilógrafo 200,00 2.000,001 revisor 2.000,00Impostos incidentes (hipotético) 4.000,00TOTAL: 700,00 13.000,00