2. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ Carlos
Eduardo CossenzaMUSCULAO MTODOS E SISTEMAS 3g edio
3. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/Direitos
exclusivos para a lngua portuguesaCopyright 2001 by EDITORA
SPRINTLTDA.Rua Adolfo Mota, 69 - Ti jucCEP 20540-100 - Rio ilc
Janeiro - RJTe!.: OXX-21-264-8080/OXX-21-567-0295 -Fax:
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ou reproduo desta obra, ou de suas partes, sobquaisquer formas ou
por quaisquer meios (eletrnico, mecnico, gravao,fotocpia ou outros)
sem o consentimento expresso, por escrito, da Editora.Capa: Joo
Renato TeixeiraCIP-Brasil. Catalogao na fonte.Sindicato Nacional
dos Editores de Livros, RJ.RODRIGUES, Carlos Eduardo
CossenzaMusculao, mtodos e sistemas/Carlos Eduardo
CossenzaRodrigues - Rio de Janeiro : 3a edio : 2001 inclui
bibliografia ISBN 85-85031- 84-0 1. Educao Fsica 2. Treinamento
Desportivo 3. Fitness 4. Musculao I. TtuloDepsito legal na
Biblioteca Nacional, conformeDecreto n 1825 de 20 de dezembro de
1967Impresso no Brasil Printed in Brazil
4. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/
AGRADECIMENTOS Agradeo a Jos Rizzo Pinto, Orlando Cani, Clio
Cordeiro, RolandoB. Ceddia, Ernani Bevilqua Contursi, Nelson
Carvalho, Eugnio da SilvaCorra, Jorge Teixeira, Nelson Bittencourt,
Willian e Lia, Ney Pereira de A.Filho, Oswino Penna, Odyr de Souza
Carmo e Paulo Ribeiro, que direta ouindiretamente me incentivaram
ou foram exemplos para minha carreiraprofissional. A Ana Paula de
Alcntara e Alessandro Gambini Sampaio pelaparticipao no livro.
5. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ HOMENAGEM
ESPECIAL memria de meu pai, Jayme Rodrigues, e de meu irmo,
SrgioRoberto C. Rodrigues.
6. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/
DEDICATRIA Dedico este livro ao meu mestre devotado, Jos Rizzo
Pinto, a quemdevo meu amor ao estudo e valor ao trabalho. Aos meus
quatro amores, Luiz Eduardo e Bernardo (meus filhes),Lygia Cossenza
Rodrigues (minha me) e Luiza Helena (minha esposa). Ao meu irmo
Luiz Csar C. Rodrigues, a quem tanto admiro e meorgulho.
7. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/PREFCIO
Segundo o socilogo Betinho, se cada um fizer a sua parte,
todosteremos uma vida melhor. Transpondo essa afirmao para a nossa
profisso, as linhas que seseguem iro descrever algum que faz muito
bem a sua parte para odesenvolvimento da Educao Fsica. Seja como
professor da Universidade Castelo Branco, como diretorda Academia
Espao Vital, como professor de diversos cursos de
musculaoministrados nos melhores congressos de Educao Fsica do pas,
seja como"Personal Trainer", ou simplesmente, como Carlos Eduardo
CossenzaRodrigues, um timo companheiro de viagem, esse profissional
tico ecompetente vem contribuindo significativamente para a
melhoria da qualidadedo trabalho desenvolvido nas Academias de
Ginstica. E agora tenho o enormeprazer, acompanhado de uma imensa
responsabilidade, de apresentar a suamais recente contribuio aos
profissionais e estudantes de Educao Fsicaque atuam e/ou desejam
atuar na rea de Musculao, o livro: MUSCULAO- Mtodos e Sistemas, no
qual o autor descreve as principais metodologiasaplicadas ao
treinamento com pesos, suas caractersticas, quando, com queobjetivo
e em que grupo de alunos ou atletas (nvel de condicionamento
fsico)cada uma delas deve ser utilizada. O domnio dessas
metodologias conjugadocom a prtica e o conhecimento das demais
cincias correlatas Musculao,tais como: Fisiologia, Nutrio,
Biomecnica, Cineantropometria e Anatomia, jabordadas nos livros
anteriores do autor, representam o instrumentalnecessrio para a
confeco de programas seguros, eficientes e motivantes. Dudu,
obrigado pela honra! Desde j fao votos para que esse no seja o
ltimo. Parabns pelo trabalho. Prof. Angelo Gonalves Dias
8. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/
NDICEAGRADECIMENTOS
.........................................................................................
4HOMENAGEM ESPECIAL
.................................................................................
5DEDICATRIA...................................................................................................
6PREFCIO
.........................................................................................................
71 CONCEITOS DO TREINAMENTO CONTRA RESISTNCIA...................
102 MODALIDADE DE
TREINAMENTO..........................................................
11 2.1 Treinamento Isomtrico
.....................................................................
11 2.2 Treinamento Contra Resistncia
Dinmica........................................ 11 2.2.1 Aparelhos
Podemos Classific-los em Quatro Tipos Bsicos.. 12 2.2.2 Pesos
Livres
...............................................................................
13 2.2.3 Aparelhos Versus Pesos Livres
.................................................. 143 MTODOS DE
TREINAMENTO
............................................................... 17
3.1 Classificao Geral dos Mtodos de
Treinamento............................. 17 3.1.1 Mtodos de
Treinamento Alternado por Segmento .................... 17 3.1.2
Mtodos de Treinamento Localizado por Articulao ................. 17
3.1.3 Volume e Intensidade de Treinamento
....................................... 18 3.2 Mtodo Convencional
........................................................................
18 3.3 Mtodo da Progresso Dupla
............................................................ 20 3.4
Mtodo de De Lorme
.........................................................................
21 3.5 Mtodo de Oxford
..............................................................................
22 3.6 Mtodo de Erpad
...............................................................................
22 3.7 Mtodo de Treinamento Parcelado
.................................................... 23 3.8 Mtodo
de Treinamento Duplamente Parcelado................................
24 3.9 Mtodo de Treinamento Triplamente Parcelado
................................ 25 3.10 Mtodo do
Puxe-Empurre................................................................
25 3.11 Mtodo da Repetio Roubada
......................................................... 26 3.12
Mtodo de Repetio Forada
........................................................... 28 3.13
Mtodo D.T.A. (Dor Tortura Agonia)
............................................ 29 3.14 Mtodo da
Pirmide
...........................................................................
30 3.15 Mtodo da Repetio Parcial
............................................................. 31
3.16 Mtodo do Pique de Contrao
......................................................... 32 3.17
Mtodo da Tenso Lenta e Continua
................................................. 33 3.18 Mtodo do
Set
Descendente..............................................................
34 3.19 Mtodo do
Isolamento........................................................................
34 3.20 Mtodo do Super-Set
.........................................................................
34 3.21 Mtodo da Srie Composta
............................................................... 36
3.22 Mtodo do Super-Set
Mltiplo............................................................
36 3.23 Mtodo do Tri-Set
..............................................................................
39 3.24 Mtodo de
Pr-exausto....................................................................
41 3.25 Mtodo da Srie Gigante
...................................................................
46 3.26 Mtodo
P.H.A.....................................................................................
49 3.27 Mtodo do Circuito
.............................................................................
50 3.28 Mtodo Super-Circuito
.......................................................................
57 3.29 Mtodo da Musculao Intervalada
................................................... 60 3.30 Mtodo
Pliomtrico
............................................................................
67 3.31 Mtodo
Isomtrico..............................................................................
83 3.32 Mtodo de Repetio Negativa
.......................................................... 85 3.33
Mtodo Nautilus
.................................................................................
86
10. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/1
CONCEITOS DO TREINAMENTO CONTRA RESISTNCIA O treinamento contra
resistncia uma das atividades fsicas quemais se desenvolve em todo
mundo. E utilizado para aprimorar vrios aspectosda aptido fsica.
Treinamento contra resistncia um termo geralmente usado
paradescrever uma grande variedade de mtodos e modalidades que
aprimoram afora muscular. Apesar de ser utilizado como sinnimo de
"treinamento compesos", o treinamento contra resistncia inclui
tambm as resistncias impostasatravs de hidrulica, elsticos, molas e
isometria. Tecnicamente, otreinamento com pesos refere-se ao
levantamento de pesos (anilhas, lastros ouplacas de pesos)
existente em alguns aparelhos ou implementos.
11. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/2
MODALIDADE DE TREINAMENTO 2.1 Treinamento Isomtrico O termo
isomtrico significa "mesmo comprimento". Esse tipo decontrao
muscular produz aumento de tenso, porm no h alterao nocomprimento
do msculo. Os aumentos de fora induzidos por esta modalidadede
treinamento so especficos ao ngulo articular exigido. Por este
motivo,quando se deseja aumentar fora em toda a amplitude
articular, o treinamentodever ser feito em vrios ngulos. O
treinamento isomtrico considerado o que proporciona acontrao mxima.
A resistncia oposicional to elevada que se equivale acapacidade
mxima de recrutamento de fibras e consequentemente de, ummsculo, em
condies normais, de gerar fora. Por isso no h movimento. 2.2
Treinamento Contra Resistncia Dinmica O treinamento contra
resistncia dinmica compreende a contraoconcntrica, a contrao
excntrica ou ambas as contraes. A contraoconcntrica aquela em que
observa-se o encurtamento da musculatura e oseu ganho de tenso. A
contrao excntrica quando observa-se o ganho detenso ao mesmo tempo
em que o msculo se alonga. A maioria dosmovimentos apresentam a
combinao das contraes excntricas econcntricas. DANTAS (1985)
distingue a diferena entre a fase passiva de umacontrao concntrica
com a contrao excntrica. Na fase passiva daconcentrao concntrica,
ocorre o alongamento da musculatura emconseqncia do relaxamento da
mesma. Na contrao excntrica, oalongamento ocorre devido a
resistncia oposicional ser maior do que acapacidade da musculatura
em gerar fora. Segundo Michael H. Stone e G. Dennis Wilson (1985),
o uso de umacontrao excntrica seguida imediatamente por uma contrao
concntrica denominada de pliometria. A energia desenvolvida nas
contraes excntricasforadas (movimentos contrrios) constitui uma
contribuio importante parauma contrao concntrica mais poderosa.
Treinamento excntrico epliomtrico so necessrios para ampliar a
energia elstica e maximizar ascapacidades dos msculos para os
movimentos tpicos. A transferncia adaptativa entre as contraes
dinmicas eisomtricas so muito pequenas, ou at mesmo no existem.
Portanto, otreinamento para desportos ou outras atividades que
exijam fora dadaprioridade aos exerccios de fora dinmica. Apesar
dos treinamentos contraresistncia que se aproximam de fora dinmica
mxima apresentarem um altocomponente isomtrico, as contraes no so
iguais.
12. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ Os
treinamentos contra resistncia dinmica, realizados na sala
demusculao, se utilizam geralmente de aparelhos (mquinas) e pesos
livres.Cada um deles apresentam vantagens e desvantagens prprias.
2.2.1 Aparelhos Podemos Classific-los em Quatro Tipos Bsicos 01)
Aparelhos com sistemas de polias de raio invarivel, como os
puxadores, a cadeira de extenso dos joelhos, a cadeira de aduo do
quadril e outros. Este tipo de aparelhos, devido ao seu mecanismo,
produz resistncia dinmica invarivel. E o tipo de resistncia
encontrada na maioria dos aparelhos de musculao e permanece
inalterada durante toda a trajetria do movimento. A fora muscular
obedece uma curva fora-ngulo previsvel. A maior fora processa-se
num ngulo timo, que varia de articulao para articulao. 02)
Aparelhos com polia excntrica, que apresentam diferentes medidas do
ponto de giro borda, promovem resistncia dinmica varivel. "Esta
resistncia sofre modificao no peso durante todo o movimento,
estando esta modificao diretamente relacionada ao ngulo em que se
encontra a articulao. (Nelson Bittencourt - 1985). Assim sendo,
"proporciona esforo mximo de cada diferencial do arco do movimento
articular completo. (Jorge de Hegedus - 1974). 03) Aparelhos com o
uso de um brao de alavanca munido de pesos que pendem livremente.
Estes aparelhos oferecem uma resistncia progressiva, onde na fase
concntrica do movimento, se observa um acrscimo progressivo de
resistncia e uma reduo na fase excntrica. Esta forma de resistncia
encontrada nas estaes do supino, leg-press e desenvolvimento, para
ao final da fase concntrica, prximo a posiode apoio articular,
obtermos um aumento de resistncia, diminuindo assim, aperda da
tenso a nvel muscular. Com a diminuio do brao de alavanca ao final
da fase concntrica,se obtm um aumento da capacidade relativa de
peso sem aumento absolutodo mesmo. 04) Utilizados amplamente no
campo da reabilitao msculo- articular, os aparelhos isocinticos no
proporcionam resistncia excntrica importante para melhorar a
capacidade dos msculos. A resistncia isocintica propicia na contrao
concntrica, uma resistncia proporcional fora do movimento em
execuo, com velocidade constante. O ngulo em que se encontra a
articulao, interfere diretamente na resultante de fora.
13. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ A mquina
Merac da Universal exemplo de um recurso material deresistncia
isocintica, apresenta acoplada a seu sistema uma registradora
queindica graficamente a debilidade msculo-articular a ser tratada.
Os aparelhos apresentam algumas desvantagens: 1) Permitem pouca
variao da mecnica. 2) O nmero de exerccios limitado. 3) No envolvem
na realizao de exerccios um grande nmero de grupos musculares e
vrios segmentos. 4) No h semelhana mecnica desse tipo de exerccio
com os gestos atlticos, dificultando a "transferncia adaptativa"
para o desempenho. 5) Ser necessrio vrios exerccios para exercitar
os mesmos msculos trabalhados num exerccio multissegmentar. 6) Os
exerccios para um pequeno nmero de grupos musculares, so menos
importantes na alterao da composio corporal e provavelmente nos
lipdios sanguneos, que os exerccios multissegmentores para um
grande nmero de grupos musculares. Isso porque se produz mais
trabalho (fora x distncia = trabalho) ao se manipular pesos mais
pesados e movimentos mais amplos em cada repetio. 7) O peso
adicional dos aparelhos, muitas vezes, insuficiente para treinar
indivduos muito fortes. Podemos relacionar como vantagens dos
aparelhos: 01) Segurana. Os alunos ficam menos expostos a contato
com equipamento. 02) Maior velocidade e comodidade na troca de
pesos pelo sistema de placas e pinos. 03) Economia de tempo e de
espao. 04) Melhor apresentao esttica em relao aos outros recursos,
servindo como fator de motivao para os praticantes (Nelson
Bittecourt - 1984). 2.2.2 Pesos Livres Os pesos livres consistem de
halteres, anilhas e lastros, com oequipamento acessrio representado
por bancos e cavaletes. O quecaracteriza os pesos livres a
versatilidade. Os exerccios podem ser criadoscom mltiplas variaes.
O perodo de aprendizado dos exerccios com pesoslivres so
normalmente superiores aos exigidos para os exerccios realizadosem
aparelhos, pois exigem maior habilidade. Os exerccios envolvem
umamaior massa muscular, necessria para a estabilizao articular, o
que fazaumentar a massa muscular treinada. Alguns exerccios com
peso livre podemexigir parceiros para dar a segurana necessria ao
movimento. Tanto os
14. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/aparelhos
quanto os pesos livres apresentam vantagens e desvantagens.
Aescolha do recurso material a ser adquirido para o treinamento
contraresistncia uma questo de prioridades e de consideraes
custo-benefcio. 2.2.3 Aparelhos Versus Pesos Livres Todas as
pessoas que tiveram a oportunidade de conhecer as salasde musculao
a algumas dcadas atrs, puderam acompanhar as mudanasque ocorrem at
os dias de hoje. Antes, as salas eram equipadasprincipalmente por
barras longas, curtas, halteres, anilhas de vrios pesos,bancos
fixos e reclinveis, polias de vrios tipos e etc. No passar dos
anos, observamos uma invaso e sofisticao demquinas com o objetivo
de melhorar o rendimento dos alunos ou atletas.Estas modificaes
efetuadas nas salas de musculao responderam ainvestigaes efetuadas
no campo de biomecnica, como no da fisiologia dacontrao muscular.
Os aparelhos com polia excntrica (Nautilus) e os isocinticosvieram
para suprir a deficincia apresentada pelos pesos livres. Os
estudossobre a fisiologia muscular demonstraram que, um mesmo peso
no produz osmesmos nveis de tenso em todo o percurso articular. A
resistncia varivel,do Mtodo Nautilus, constitui uma tentativa de
fazer corresponder a resistnciaa uma fora-ngulo. Porm, razes
tericas e mensuraes objetivas sugeremque isso poder no ser possvel
pelas variaes mecnicas existentes deindivduo para indivduo. Os
aparelhos isocinticos em sua maioria noproporcionam uma sobrecarga
excntrica importante para ampliar acapacidade dos msculos. Apesar
disso, so ampliamente utilizados emreabilitao. Seus dispositivos
permitem velocidades de movimento de zerograus por segundo at
aproximadamente trezentos graus por segundo.Entretanto, evidncia
recente (utilizando dispositivos Cybex) sugere que aamplitude do
movimento realmente isocintico diminui muito dos movimentoslentos
para os rpidos, e que os dispositivos atualmente disponveis podemno
ser mais isocinticos que os pesos livres atravs das mesmas
amplitudesde movimento (Lander, Bates, Sawhill). Em 1970, a grande
novidade foi o aparecimento, no Brasil, dosaglomerados.
Constituia-se basicamente de uma mquina de estrutura central,com
vrias estaes de trabalho, contidas todas na mesma estrutura.
Esteconjunto de aparelhos permite o trabalho simultneo de at 1 2
pessoas. Como vimos anteriormente, os aparelhos apresentam
vantagens edesvantagens em relao aos pesos livres. O que observamos
durante aolongo dos anos, que, os aparelhos sofrem grande
deteriorao, e as firmasno oferecem uma manutano adequada. Em relao
ao no envolvimento,na realizao de exerccios, de um grande nmero de
grupos musculares,dentre os quais, os msculos fixadores. A
experincia nos mostra que aspessoas treinadas exclusivamente com
aparelhos, quando submetidas aotreinamento com pesos livres,
constatam um desequilbrio na barra, com a
15. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/perda do
controle do movimento. Uma pessoa que trabalha nas condiescitadas e
com peso elevado, ao iniciar o trabalho com peso livre, observa
quecom este tipo de recurso material no to forte como pensava ser
com o usodos aparelhos. O objetivo dos treinamentos com aparelhos e
peso livre soprincipalmente a reabilitao (fisioterapia), a esttica
corporal, a musculaocompetitiva (levantamento bsico, olmpico e
fisiculturismo) e o complemento aatividades desportivas. Os
distintos trabalhos que podemos realizar com os pesos livres
eaparelhos, oferecem excelentes perspectivas no campo de
reabilitao.Obviamente, em determinados casos, os aparelhos
isocinticos so maisindicados, pois podem, com preciso, medir o
trabalho que se deve aplicar aomsculo lesionado. Por este motivo,
os isocinticos tem sido utilizados porvrios centros de reabilitao.
No campo da esttica corporal, os aparelhos vem sendo utilizadosem
larga escala, porm, em parceria com os pesos livres. Os
aparelhosconseguem maior isolamento muscular, ou seja, estimula
grupos muscularesmais especficos. As mulheres que tem a maior
preferncia por este tipo detrabalho. Os pesos livres se mostram
mais importantes para o aumento damassa corporal magra, por
conseguirem em seus exerccios bsicos umtrabalho multissegmentar
envolvendo um grande nmero de gruposmusculares. Em relao a musculao
competitiva ou no complemento aatividades desportivas, no existe
respostas significativas com o treinamentorealizado exclusivamente
em aparelhos. A performance desportiva estintimamente ligada a uma
complexa estrutura de foras e aes perfeitamentesincronizadas entre
si : Os treinamentos contra resistncia devem contemplaresta
coordenao. Os aparelhos treinam msculos como nico fim. Os
pesoslivres podem treinar movimentos, aes, nos quais os msculos
sointermedirios para o desenvolvimento harmnico de tais aes. Os
gruposmusculares treinados com pesos livres, se condicionam no e
atravs do gestodesportivo, isto no possvel ser realizado, na
maioria dos casos, com osaparelhos. O fisiculturismo uma exceo na
rea da musculao competitiva.Por ser uma competio que visa a
excelncia do corpo, tanto os aparelhoscomo os pesos livres so muito
utilizados, como tambm o so na estticacorporal que j foi
mencionada. Podemos concluir que existem indicaes na utilizao
deaparelhos, so elas: - Desenvolver determinados nveis de fora e
trofismo muscular. - Tratamento fisioteraputico de leses
musculares. - Isolamento de algum grupo muscular para o seu
fortalecimento
16. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ Por
outro lado, podemos abandonar a idia de utilizar aparelhospara
melhorar o rendimento no desporto; sua utilizao sistemtica
poderestancar ou at diminuir a performance do atleta.
17. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/3 MTODOS
DE TREINAMENTO 3.1 Classificao Geral dos Mtodos de Treinamento Os
mtodos de treinamento contra resistncia em geral enquadram-se em
duas categorias: Os alternado por segmento e os localizados
porarticulao. Normalmente essas duas metodologias bsicas, so
executadasnos treinamentos com pesos livres ou aparelhos. 3.1.1
Mtodos de Treinamento Alternado por Segmento A montagem que seguem
a metodologia de alternncia entre ossegmentos corporais, tem por
objetivo evitar a fadiga muscular precoce. Sorecomendadas para os
iniciantes ou alunos que possuam baixo nvel decondio fsica,
consequentemente maior susceptibilidade fadiga muscularlocalizada.
O mtodo do circuito possui estas caractersticas, por ser
umtreinamento contra resistncia de natureza essencialmente
anaerbica. Oscurtos perodos de recuperao entre as repeties, possvel
exclusivamentepela alternncia de segmentos, permitem maior
participao do metabolismoaerbico. Este tipo de montagem pode visar
uma articulao em especial, quese far presente em maior nmero de
vezes que outras, em um ou maisexerccios. Para cada exerccio
utilizando outra articulao corresponder a umque utilizar a
articulao referida. Exemplo:Exerccio 01 - Leg-Press 02 - Abdome 03
- Supino 04 - Abdome 05 - Desenvolvimento 06 - Abdome 07- Etc...
Este tipo de montagem denominada ALTERNADA PORSEGMENTO PRIORITRIA.
3.1.2 Mtodos de Treinamento Localizado por Articulao As montagens
de programa que seguem essa metodologia,completam todos os grupos e
repeties do primeiro exerccio antes de passarpara o exerccio
seguinte. Ao se utilizar essa metodologia, os exerccios queatuam em
grandes grupos musculares devem ser colocados primeiro durante
asesso de treinamento, porque um dos fatores mais importantes que
essesexerccios so bsicos para o desenvolvimento da fora. Alm disso,
so osexerccios que trabalham com os pesos mais elevados
(intensidade) e devemser executados antes do aparecimento da fadiga
para se conseguir o mximoresultado. Segundo os indivduos
exercitados, o esforo de concentrao
18. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/mental
necessrio para a realizao desses exerccios muito grande.Realiz-los
depois de ter concludo exerccios para pequenos gruposmusculares
reduz os nveis de concentrao. Por fim, ao se alternar outrabalhar
primeiro os exerccios para os pequenos grupos musculares, osmsculos
sinrgicos ou fixadores, importantes para a execuo de uma
tcnicacorreta, entram em fadiga e aumentam o risco de leso por
dificuldade demanuteno da tcnica. Quanto mais concentrado numa
regio for o trabalho muscular,maior ser o fluxo de sangue naquele
local (hiperemia), a fadiga muscularocorrer mais rapidamente e a
hipertrofia ser maior em relao montagemalternada por segmento. Os
nveis de hiperemia tem sido relacionado com osnveis de hipertrofia.
3.1.3 Volume e Intensidade de Treinamento O volume de treinamento
com pesos igual carga de trabalhototal. Este diretamente
proporcional ao custo calrico total do treinamento. Ovolume do
treinamento calculado pelo nmero total de repeties realizadase,
apresenta as seguintes variveis: - Aumento do nmero de repeties por
grupo de exerccio; - Aumento do nmero de exerccios e aumento do
nmero de grupos. A intensidade o rendimento de potncia do
treinamento, proporcional velocidade com que a energia utilizada. A
intensidade podeser calculada pelo peso mdio levantado, e pode ser
modificado atravs dasseguintes variveis: - Aumento do peso nos
exerccios; - Aumento ou diminuio da velocidade de execuo e diminuio
dos intervalos de recuperao entre os grupos. Podemos perceber que
algumas variveis fisiolgicas, tais como apotncia aerbica, lipdios
sanguneos e a composio corporal, sofrem maioralterao pelo volume de
treinamento, enquanto as variveis do desempenhocomo a fora, potncia
e a resistncia muscular so mais afetadas pelaintensidade do
treinamento. Porm, o principal a variao correta no volumee na
intensidade. Portanto, o aprimoramento de uma ou mais qualidade
fsica dependede um ajuste correto entre o volume e a intensidade.
3.2 Mtodo Convencional Este mtodo talvez o mais antigo dos mtodos
de treinamento demusculao. Tambm conhecido como mtodo por sries ou
sets, mais
19. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/indicado
para os iniciantes, para os que retornam ao treinamento demusculao
ou em algumas aplicaes no treinamento do levantamentoolmpico e
bsico. Inicia-se o treinamento, atravs do Mtodo Convencional, com
umexerccio bsico 1 por agrupamento muscular. Com a evoluo do
treinamento,os exerccios complementares 2 vo sendo includos,
aumentando assim onmero de exerccios por grupamento muscular e o
tempo total da sesso. Otempo total de uma sesso de treinamento no
deve ser superior a uma hora etrinta minutos para no se tornar
montono e exaustivo, criando assim umstress metablico. Se no
estivermos atentos a este detalhe, os exercciosestimulados no incio
do programa, passam a receber melhor treinamento doque os
estimulados no final, acarretando uma possvel
desproporcionalidadecorporal. Este mtodo tambm indicado na
necessidade por qualquermotivo, de diminuir a carga de treinamento,
mantendo, porm um certo grau detreinabilidade e aptido, ou quando
se visa a aptido geral sem grandeespecializao por grupamento
muscular. O nmero de grupos (sets) para cada exerccio, o nmero
derepeties por grupo e o peso, sero estabelecidos de acordo com os
objetivosdo treinamento. "Os intervalos de recuperao entre os
grupos devem permitir aressntese do fosfagnios, a manuteno do nvel
de lactato sanguneo empropores suportveis, e o reestabelecimento da
freqncia cardaca emnveis mais confortveis "(GODOY 1994). A
principal desvantagem deste mtodo no permitir uma maiorespecializao
do treinamento por grupamento muscular. Exemplo de sesses de
treinamento localizada por articulao ealternada por segmento,
seguindo a metodologia convencional: Alternada por Segmento Nmero
Exerccio 01 Leg-Press 02 Supino 03 Exerccio Abdominal 04 Puxada por
trs no Pulley 05 Flexo plantar no Leg-press 06 Desenvolvimento por
trs 07 Exerccio Abdominal 08 Rosca Bceps direta1 Exerccios Bsicos -
So eles que trabalham os msculos e articulaes nos seus ngulosmais
naturais, ativando, portanto um maior nmero de unidades motoras,
utiliza o sinergismode outros grupamentos musculares.2 Exercidos
Complementares - Procuram isolar ao mximo a ao de um msculo dos
seussinergistas e enfatizam frequentemente alguns feixes do
agonista principal.
20. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/
Localizada por Articulao Nmero Exerccio 01 Leg-Press 02 Flexo
plantar no Leg-press 03 Supino 04 Puxada por trs no Pulley 05
Desenvolvimento por trs 06 Rosca Bceps direta 07 Exerccio Abdominal
08 Exerccio Abdominal 3.3 Mtodo da Progresso Dupla Este mtodo
realiza o aumento da carga e trabalha atravs de duasvariveis: Em
primeiro, aumentando as repeties at atingir o dobro donmero
previsto para iniciar o treinamento, depois pelo aumento do
pesoadicional e consequentemente diminuio das repeties retornando
aonmero inicial. Este procedimento feito sistematicamente conforme
aadaptao do aluno/atleta. Este na verdade uma variao do
mtodoconvencional. E um mtodo eficaz que consegue pela variao das
repeties,adaptar um nmero maior de tipos de fibras musculares em
sua periodizao.No um mtodo to intenso como outros que veremos a
seguir, por isso, recomendvel para iniciantes ou para os que
retornam de um perodo deinatividade. O iniciante deve estar
adaptado ao treinamento emaproximadamente trs meses, quando dever
evoluir no seu treinamento,trocando o programa por um mais intenso.
Como neste mtodo, cada exerccio estipulado para um determinadonmero
de repeties ir aumentar este nmero sempre que houveradaptao, at que
o nmero mximo estipulado seja atingido. O peso aumentado na
seguinte proporo: A diferena entre o nmero mximo emnimo ser
dividido por dois e transformado em peso adicional ao que seestava
utilizando no treinamento, quando for o caso de exerccios
comparticipao dos membros superiores ; No caso da participao dos
membrosinferiores, o nmero de repeties entre mximo e mnimo ser
transformadodiretamente em peso adicional. Quando os exerccios
tiverem a participao demembros superiores e apresentarem um brao de
resistncia muito grande,como no caso do crucifixo reto (cotovelos
em extenso total), pullover reto eoutros, o nmero de repeties
referente a diferena citada, dever ser divididopor quatro e
transformado em peso adicional (COSSENZA e CARNAVAL -1985).Exemplo:
Exerccio Repeties Leg-press 8 a 16 Supino 8 a 16 Crucifixo reto 8 a
16
21. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ Ao se
atingir as dezesseis repeties, e a diferena entre o nmeromximo e
mnimo sendo de oito, o aumento de peso ser de oito quilos para
oleg-press; de quatro quilos para o supino e de dois quilos para o
crucifixo reto. Jack Leighton (1987), descreve uma forma diferente
na progressodeste mtodo: O nmero de repeties aumentar em uma
repetio, daprimeira para a segunda, mais uma no incio da terceira
semana, mais uma noincio da quarta e assim sucessivamente at que o
nmero mximo estipuladoseja atingido. O peso ento aumentado numa
proporo adequada em tornode 2 1/2 Libras a 10 Libras ou mais,
dependendo do exerccio e da pessoa. Onmero de repeties retorna ao
nmero inicial e se reinicia o processo. Este mtodo, quando aplicado
para iniciantes ou pessoas queretornam ao treinamento aps longo
perodo de inatividade, deve ter umafreqncia semanal de trs dias,
como o mtodo convencional. Este mtodopode acompanhar a evoluo do
treinamento e mesclar-se com outrosmtodos (parcelado), o que
modificaria a indicao da sua freqncia semanal.A progresso dupla,
poder ser vista misturando-se com vrios outros mtodosque sero
abordados seguir. Segundo LEIGHTON (1987), as pessoas executam
geralmente,apenas um grupo de repeties em cada exerccio. Porm,
temos observadoque este mtodo pode ser elaborado, com boa adaptao,
utilizando-se umnmero maior de grupos, de acordo com o nvel de
condicionamento fsico eobjetivos do aluno/atleta. 3.4 Mtodo de De
Lorme No transcorrer da Segunda Guerra Mundial surgiu com
grandeestmulo, tcnicas de exerccios teraputicos e de recuperao
fsica.Ummdico alemo, levantador de peso amador, Thomas De Lorme,
realizouexperincia com a aplicao de resistncias progressivas para o
quadrcepsdebilitado por cirurgias na articulao do joelho. Sua idia
no era nova, pormo Mtodo de De Lorme utilizava um sapato de ferro,
no qual se fixavam pesosque podiam ser aumentados. O peso, as
repeties e o tempo do exerccioeram constantes durante uma semana. O
peso mximo a ser utilizado em dezrepeties, com amplitude completa
do movimento, determinadosemanalmente: 10 repeties mximas (10 RM).
Em 1 948, De Lorme revisouseu mtodo e determinou os seguintes
procedimentos: 01) Determine o peso correspondente a 10 RM. 02)
Primeiro grupo de 10 repeties = Metade de 10 R.M. Segundo grupo de
10 repeties = Trs quartos de 10R.M. Terceiro grupo de 10 repeties =
10 R.M. completas. 03) Os trs grupos feitos em cada sesso de
exerccios, deve ter intervalos curtos de repouso entre eles. 04)
Essa abordagem inclui o aquecimento, j que inicialmente o paciente
levanta somente 1 /2 ou 3/4 das 10 R.M.
22. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ 05) As
10 R.M. aumentada cada semana medida que a fora aumenta. 3.5 Mtodo
de Oxford Os fisiatras passaram a prescrever variaes do Mtodo De
Lorme.Este mtodo o reverso do anterior, foi elaborado para diminuir
a resistncia medida que a fadiga muscular se
desenvolve.Procedimentos: 01) Determine o peso correspondente a 10
R.M. 02) O paciente realiza 10 R.M. completas, 10 repeties com 3/4
das 10 R.M. e 1 0 repeties com 1 /2 da 10 R.M. 03) Esse mtodo tenta
diminuir os esforos detrimentais da fadiga. 04) Orienta-se para que
haja um perodo de aquecimento geral, no especfico, de exerccios
ativos, antes de iniciar os grupos de exerccios resistidos. 3.6
Mtodo de Erpad O Mtodo de Erpad foi desenvolvido por Knight para
determinarmais objetivamente quando aumentar a resistncia e como
aument-la em umprograma de exerccios:01) Determine um peso de
trabalho inicial (Knight sugere 6 R.M.).02) 1 Grupo = 10 repeties
de 1 /2 do peso de trabalho 2 Grupo = 06 repeties de 3/4 do peso de
trabalho 3 Grupo = Quantas repeties forem possveis no peso de
trabalho total. 4 Grupo = Quantas repeties forem possveis do peso
de trabalho ajustado. O peso de trabalho ajustado baseado no nmero
de repeties do peso de trabalho total realizado no 3o grupo.03) O
nmero de repeties feitas no 4o grupo usado para determinar o pesode
trabalho para o dia seguinte. Princpios para o ajuste do peso de
trabalho. Knight coloca que onmero mximo "ideal" de repeties
(quando se pede ao paciente para fazer omximo de repeties possvel)
5 a 7 repeties. N de Repeties feitas Ajuste do peso de trabalho
para o durante o 3 Grupo 4 Grupo dia seguinte 0- 2 Diminuir 2,5 -
5,0 Kg e repetir Diminuir 2,5-5,0 Kg o grupo 3- 4 Diminuir 0 - 2,5
Kg O mesmo peso 5- 6 Manter o mesmo peso Aumentar 2,5-5,0 Kg 7- 10
Aumentar 2,5 - 5,0 Kg Aumentar 2,5-7,5 Kg 11 Aumentar 5,0 - 7,5 Kg
Aumentar 5,0-10,0 Kg
23. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ O mtodo
Erpad elimina a determinao arbitrria de quanto pesodeve ser
adicionado em um programa de exerccios resistidos em uma basediria.
Esse mtodo pode ser usado com pesos livres ou apare-lhos. 3.7 Mtodo
de Treinamento Parcelado Este mtodo tambm conhecido como srie
dividida, rotinadividida, split - routine ou split-training. O
mtodo de treinamento parcelado a evoluo natural do
mtodoconvencional, corrigindo suas limitaes. Quando se atinge um
nvel avanado no treinamento com pesos, setorna necessrio aumentar a
intensidade e o volume do mesmo. Se dividirmosnosso corpo em
partes, poderemos trabalhar com um nmero maior deexerccios e grupos
para cada grupamento muscular. Esta diviso caracteriza omtodo, que
na sua primeira sesso da semana ser efetuado, em torno deoito
exerccios para a parte superior do corpo. Desta maneira evitaremos
os programas de treinamento muitolongos que nos levam a um stress
metablico, e seremos capazes de realizartodos os exerccios com
grande intensidade. Na segunda sesso detreinamento da semana, o
trabalho se concentrar na parte inferior do corpo,com mais ou menos
oito exerccios para estes msculos. A montagem de programa parcelado
mais comum, tem umafreqncia de quatro dias por semana, cada grupo
muscular trabalhado duasvezes por semana. Veremos a seguir um
exemplo deste tipo de programa: Dias da Semana Grupo Muscular
TrabalhadoSegunda e Quinta-feira Peito, ombro, trceps, perna e
abdome.Tera e Sexta-feira Coxa, perna, costas, bceps, antebrao e
abdome.Quarta, Sbado e Domingo Tempo de recuperao. Podemos observar
que neste exemplo, os abdominais e amusculatura da perna
(panturrilha) devem trabalhar em todos os dias detreinamento, ou
seja, quatro vezes por semana. Normalmente a musculatura abdominal
se adapta bem a umtrabalho de seis dias na semana, enquanto a
musculatura da perna podeaceitar de quatro a seis sesses por semana
para criar como adaptao umbom nvel de hipertrofia. Outros tipos de
parcelamento podem ser elaborados, veremos aseguir um exemplo de
como podemos faz-lo para um ciclo de treinamento que
24. Site:
http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/compreende cinco dias
por semana. Denominaremos arbitrariamente A e Bpara cada programa
que agrupe conjuntos eqitativos de grupos muscularesdo corpo. SEG
TER QUA QUI SEX SAB DOM1 sem A B A B A T.R. T.R.2 sem B A B A B
T.R. T.R.3 sem A B A B A T.R. T.R.T.R. = Tempo de recuperao. No que
diz respeito ao tempo de recuperao entre as sesses detreinamento,
os ciclos de cinco dias por semana proporcionam um perodo
derecuperao menor que os ciclos de quatro vezes por semana, mas
sempresuperior aos de seis dias. Os exerccios abdominais e os para
os msculos da perna podemtambm participar de cada uma das sesses,
se achar necessrio. Dois so os tipos de parcelamento com seis
sesses semanais detreinamento, em um cada grupo muscular solicitado
duas vezes por semanaenquanto que no outro, os grandes grupos
musculares so solicitados trsvezes por semana. Exemplificaremos a
seguir os dois tipos de parcelamento: SEG/QUI TER/SEX QUA/SAB Peito
Costas Lombar Ombro Bceps Coxa Trceps Antebrao Perna Antebrao Perna
Abdome Abdome Abdome(Exceto perna e abdome, cada grupo muscular
trabalhado duas vezes por semana) SEG/QUA/SEX TER/QUI/SB Peito
Ombro Trceps Antebrao Perna Abdome Costas Bceps Lombar Coxa Perna
Abdome(Exceto perna e abdome, cada grupo muscular trabalhado duas
vezes por semana) 3.8 Mtodo de Treinamento Duplamente Parcelado
Tambm conhecido como mtodo da rotina duplamente dividida,srie em 2
turnos, dupla rotina, dupla sesso ou double-split. uma variao, ou
evoluo, do mtodo de treinamento parcelado,propicia uma maior
especializao de treinamento por grupo muscular. Estetipo de
treinamento apropriado para atletas de alto nvel, que possuem
25. Site:
http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/disponibilidade de
tempo para a pratica de atividades esportivas. Veremos aseguir um
exemplo do treinamento duplamente parcelado: SEG/QUI TER/SEX Manh
Peito Costas Abdome Bceps Abdome Tarde Ombro Lombar Trceps Coxa
Antebrao Perna 3.9 Mtodo de Treinamento Triplamente Parcelado Visa
ainda maior especializao que os mtodos anteriores, sendorealizado
em 3 sesses dirias de treinamento. Tambm conhecido por
triple-split. Veremos o exemplo a seguir: SEG/QUI TER/SEX Manh
Peito Costas Abdome Bceps Tarde Ombro Coxa Perna Perna Noite Trceps
Lombar Antebrao Abdome Este mtodo s utilizado por alguns
fisiculturistas no perodo depr-competio, onde fundamental aumentar
o volume de treinamento. 3.10 Mtodo do Puxe-Empurre O mtodo do
"puxe-empurre" uma variao do mtodo detreinamento parcelado, porm,
apresenta caractersticas prprias. Combinanuma sesso de treinamento,
grupos musculares que agem "puxando", e nasesso seguinte, grupos
musculares que agem "empurrando", como podemosobservar no exemplo
abaixo:1 Sesso de treinamento - Peitoral, deltide, trceps braquial2
Sesso de treinamento - Dorsais, bceps braquial, musculatura de
antebrao3 Sesso de treinamento - Coxa, Panturrilha Um dia de
descanso (repouso)4 Sesso de treinamento - Reiniciar o microciclo.
A finalidade deste tipo de parcelamento agrupar, na mesmasesso de
treinamento, grupamentos musculares com maior inter-relao entresuas
aes. Com este procedimento, estaremos possibilitando uma
melhorrecuperao muscular, e consequentemente, melhor adaptao.
Podemosobservar que os grupamentos musculares trabalhados na 1
sesso detreinamento, s voltaro a ser exigidos com 72 horas de
intervalo, temposuficiente para a recuperao ampliada da
musculatura.
26. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ O mtodo
do "puxe-empurre" est relacionado com os grupamentosmusculares do
tronco e dos membros superiores, ficando os membrosinferiores
separados numa nica sesso, permitindo o tempo de recuperaoprevisto.
Este mtodo consiste em trabalhar o grupo muscular deficiente
emfora, resistncia, ou com um desenvolvimento muscular inferior no
incio doprograma, visando corrigir ou diminuir as diferenas
existentes. "Os msculosestimulados no incio do programa recebem
melhor treinamento do queaqueles estimulados no final" (COSSENZA
1990), onde o nvel motivacional menor e o stress metablico j se faz
presente. Se os deltides so pouco desenvolvidos em relao aos
outrosgrupamentos musculares, deve-se reservar para eles os
primeiros exercciosdo programa.Exemplo: Exerccio 1 -
Desenvolvimento por trs Exerccio 2 - Abduo dos braos com halteres
de barra curta. Exerccio 3 - Crucifixo inverso no puxador.OBS.:
Continuar o programa com outros exerccios visando novosgrupamentos
musculares. 3.11 Mtodo da Repetio Roubada Nas dcadas de 30 a 40, o
conhecimento cientfico era menor,porm, j se tinha a conscincia da
necessidade da sobrecarga para promoveruma adaptao a nvel muscular.
O aumento da sobrecarga ficava restrito aoaumento do peso adicional
nos exerccios, para se conseguir melhorar aperformance. Este mtodo
foi largamente difundido no meio do culturismo. A repetio roubada
se caracteriza pela participao de outrosgrupamentos musculares
auxiliando o agonista principal, permitindo amanipulao de pesos
mais elevados que os utilizados normalmente. Nestemtodo a relao com
a forma de execuo do exerccio e no comrepeties ou variaes de
combinaes de grupos (sets), podendo serutilizado em ambos os itens.
A repetio roubada diz respeito variao deuma tcnica especfica,
determinada para qualquer dos exerccios utilizados notreinamento
contra resistncia. Por exemplo: Flexionando levemente osjoelhos, em
seguida estendendo-os rapidamente para dar impulso na barra
pracima, tirando o peso da inrcia, ajudando assim os braos a
elevarem a barrana execuo do desenvolvimento (Fig.1).
27. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/
Desenvolvimento (Fig-1) Ao invs de realizar o exerccio de rosca
bceps com o corpo emposio ereta, flexiona-se o tronco e, em
seguida, com uma rpida extenso,se consegue tirar o peso da inrcia e
manter a acelerao durante todo opercurso da articulao do cotovelo.
A finalidade do "roubo" permitir aoaluno/atleta manipular mais
peso. A quantidade de resistncia oposicional aos msculos
bcepsbraquial, braquial e braquiorradial na execuo da rosca bceps
varia durante opercurso articular devido mudana do brao de
resistncia (distncia entre oponto de apoio ou de giro e a
resistncia, peso adicional), j que o antebraoforma com o brao um
ngulo de 1 80 no incio do movimento, passa para umaposio onde
formam um ngulo de 90 e a seguir para uma flexo total docotovelo,
em que o peso se encontra prximo ao ombro. O limite de peso a ser
manipulado neste exerccio est relacionadocom o ponto de maior
dificuldade mecnica do percurso articular. SegundoArthur Jones,
este ponto se encontra em torno de 120 graus, Jack Leighton
serefere a 90 graus. A finalidade do movimento de extenso do tronco
(repetioroubada) a de se conseguir uma acelerao que permita
ultrapassar o "ponto
28. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/crtico"
(ponto de maior dificuldade mecnica) com um peso maior que
omanipulado numa execuo normal do exerccio. No campo prtico,
observamos este mtodo sendo utilizado de duasformas: A que lhe
originou, utiliza o "roubo" desde a primeira repetio dogrupo a ser
executado. A mais atual preconiza que s se utilize o "roubo" nastrs
ltimas repeties de um grupo em determinado exerccio. Este mtodo uma
das opes eficazes para os casos em que sedeseja o aumento da massa
muscular, e consequentemente, odesenvolvimento da fora. Devido aos
posicionamentos adotados, os msculos no se alongamcompletamente, o
que acarreta um declnio da flexibilidade. Para compensaresta
deficincia, recomenda-se um trabalho paralelo visando a manuteno
oumelhora desta qualidade fsica. Na periodizao em que se utilizar o
mtodo do"roubo", no se deve treinar por um perodo superior a dois
meses, num ciclode treinamento de seis a sete meses. O mtodo da
repetio roubada apresenta ainda outras vantagens,tais como: A
facilidade de execuo, j que a tendncia da utilizao do roubo
instintiva. No se torna necessrio a presena de auxiliares,
recursosmateriais especficos ou de alteraes na montagem da srie de
exerccios,para se conseguir maior intensidade no treinamento. As
desvantagens do mtodo esto ligadas a tcnica inadequada,que podem
causar danos ao corpo devido ao esforo colocado nas partesafetadas.
A hiperextenso da coluna lombar que ocorre quando se aplica aexecuo
roubada na rosca bceps, pode desenvolver disfunes e
desviosposturais, o risco de leses maior e o desenvolvimento
desproporcional dosseguimentos corporais. A utilizao deste mtodo
pode ser considerada errada, ouinadequada, para iniciantes,
sedentrios, quando a se perde a eficincia domtodo devido ao "roubo"
exagerado, ou quando o aluno apresenta algum tipode restrio a este
tipo de movimento. 3.12 Mtodo de Repetio Forada a execuo de mais
repeties de um exerccio do que o indivduo capaz de executar sem
ajuda (LEIGHTON - 1987). Esta ajuda fornecida porum auxiliar, que
pode ser o professor ou um parceiro, fazendo apenas osuficiente
para que o movimento possa ser completo nas repeties extras.Essas
repeties extras, realizadas com ajuda que so chamadas derepeties
foradas, e devem ser num nmero de duas a quatro no mximo. Como a
presena de um ajudante indispensvel para a utilizaodo mtodo, o
professor GODOY (1994) traou as caractersticas importantespara
tal:
29. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ A) Ateno
e percepo para notar o momento em que ocorre a perda de controle do
peso; B) Sensibilidade para dosar o auxlio prestado; C) Certo grau
de conhecimento de musculao e do indivduo que estiver auxiliando;
D) Algum grau de treinabilidade, para que possa manter o controle
do peso e/ou auxiliar neste controle em uma situao de emergncia.
Recomenda-se que ao periodizar o emprego da repetio forada,no o faa
de forma constante por perodos longos, correndo-se o risco de
umovertraining. Este mtodo tem os mesmos objetivos e cria as
mesmasadaptaes que o anterior, porm com menores riscos de leso.
3.13 Mtodo D.T.A. (Dor Tortura Agonia) Trata-se da execuo at a
exausto de um nmero de repetiesde um exerccio utilizando 60 a 70
por cento do peso mximo em apenas umgrupo. A finalidade bsica deste
programa condicionar o atleta a tal pontoonde ele seria capaz de
executar aproximadamente o mesmo nmero derepeties em cada exerccio
que seria exigido na performance de movimentossimilares durante a
competio atltica. COKER elaborou programas deste tipo para cinco
modalidadesesportivas. Estes programas constituam-se de seis a sete
exerccios,dependendo do esporte, para serem utilizados com o
Universal Gym. O princpio de levar um grupo exausto utilizado por
muitostreinadores nos dias de hoje. O mesmo princpio tambm
empregado paraalunos com objetivos estticos, onde os primeiros
grupos so realizadoscomum nmero de repeties restrito, de acordo com
o objetivo, no ltimogrupo se aplica o princpio do D.T.A.. Na execuo
de qualquer exerccio at a exausto, deve-se darpreferncia as
mquinas, de onde as pessoas podem facilmente sair quandoconcluir o
exerccio, ou pedir que um ou dois parceiros ajude na segurana
eretirem o peso, evitando assim, qualquer possibilidade de
acidente. Este mtodo est descrito por JOE WEIDER como um de
seussistemas com o nome de "treinamento at o ponto falho". Treinar
at o pontofalho quer dizer, dar continuidade as repeties de um
exerccio, at que osmsculos responsveis pelo movimento estejam
incapacitados de produzirmais uma nica repetio, dentro da tcnica
correta. O conceito do treinamento at o ponto falho pode ser
utilizado emuma ou todos os grupos de uma sesso de treinamento.
WEIDER recomendaque aps cinco a seis semanas de adaptao muscular ao
treinamento de alta
30. Site:
http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/intensidade, se torna
conveniente levar ao ponto falho pelo menos um grupopara cada
grupamento muscular, e ir aumentando o nmero de grupos destetipo at
que a maior parte do treinamento seja de grupos que levem
suasrepeties ao ponto falho. 3.14 Mtodo da Pirmide O mtodo da
pirmide, ou pirmide crescente, um mtodo muitoantigo e bastante
conhecido. Este mtodo consiste em aumentar o peso adicional e
diminuirproporcionalmente o nmero de repeties a cada grupo de
determinadoexerccio (Fig.2). Como vantagens do mtodo, podemos
apontar o aquecimentogradual, preparando o sistema msculo-articular
para o aumento progressivoda intensidade que uma das caractersticas
do mtodo. O recrutamento eadaptao ao esforo de unidades motoras de
diferentes potenciais deexcitabilidade, que varia em intensidade e
volume de grupo para grupo. Estasadaptaes nos mostra um incremento
da fora dinmica; indiretamente,incrementa a resistncia muscular
localizada e provoca uma grande exigncianeural devido a execuo de
um grupo de 1 RM. Como desvantagem do mtodo, podemos citar a
espoliao dofosfagnio, o que no permitir que os ltimos grupos, onde
a resistnciaoposicional maior, sejam manipulados pesos ainda mais
elevados. Devido a grande intensidade do mtodo, no se pode perder
devista, sua utilizao, na periodizao. Quando esta metodologia for
utilizada deforma exclusiva, o perodo deve ser breve. A no
recomendao da aplicaoconstante de grupos de 1 RM, nos leva a
variaes no mtodo da pirmide.Uma dessas variaes o mtodo da pirmide
truncada. Neste caso, no sechega no ltimo grupo a 1 RM.
(Fig.3).
31. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ (Fig-3)
Outras variaes so os mtodos da pirmide invertida (Fig.4) e omtodo
da pirmide invertida truncada (Fig. 5). Nestes casos, no se observa
apresena do aquecimento gradual, porm, os pesos elevados so
manipuladosnos primeiros grupos, permitindo que se consiga
trabalhar com pesos maisaltos que no mtodo da pirmide ou pirmide
truncada. 3.15 Mtodo da Repetio Parcial Consiste em no trabalhar, o
exerccio, com a amplitude total daarticulao, realizando apenas
parte do movimento articular. As contraespodem ser concntricas
completas e excntricas incompletas, concntricasincompletas e
excntricas completas, ou com ambas incompletas. Este mtodo
possibilita ao praticante ultrapassar ao ponto de fadigamuscular
momentnea (ponto falho) sem ajuda de um companheiro, realizando1 a
4 repeties parciais, alm das repeties completas, nas pores fceisdo
arco articular do movimento. Por exemplo, num exerccio de supino os
2 a 4movimentos a mais poderiam estar compreendidos entre o ponto
que antecedeo falho e a posio final de extenso total dos cotovelos,
ou da clavcula aoponto que antecede o falho. Uma outra opo de
utilizao deste mtodo nos apresentada por JOE WEIDER (1986) atravs,
do que ele denomina de"queimada". A queimada so repeties rpidas de
movimentos curtos(contrao concntrica e excntrica incompletas), de 5
a 8 centmetros deamplitude, que quando aplicada para os msculos da
loja posterior da perna
32. Site:
http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/(gastrocnmios e sleo)
pode chegar at 20 repeties a mais do que as quelevaram o msculo a
fadiga momentnea. Outra forma de aplicao deste mtodo a utilizao da
repetioparcial desde a primeira repetio do grupo (srie),
priorizando, assim, oincremento de fora em um percurso especfico do
movimento articular,prevenindo ou recuperando uma leso. A utilizao
deste mtodo nos leva, como adaptao, a hipertrofiamuscular. A
intensidade do trabalho muito alta por anular ou reduzir o tempoem
encaixes articulares que diminuem a tenso muscular. Sua aplicao
bastante freqente, tambm, em processos de reabilitao. O decrscimo
da flexibilidade a grande desvantagem do mtodo,que pode ser
neutralizada atravs da periodizao, incluindo-se,adequadamente, o
trabalho de flexibilidade. 3.16 Mtodo do Pique de Contrao " a
interferncia num segmento de modo que seja aplicada maiorresistncia
durante os ltimos graus de concluso do percurso articular de
umexerccio." (LEIGHTON, 1986). Para que isto ocorra, feita uma
contraoisomtrica de 2 a 4 segundos no ponto em que o msculo atinge
o seu menorcomprimento. Nem todos os exerccios podem ser treinados
atravs deste mtodo.Os que apresentam encaixe articulares no ponto
de maior encurtamentomuscular no so adaptados, pois, neste ponto
estariam diminuindo a tensomuscular. Exemplo: Agachamento Na posio
"A" do exerccio, o msculo do quadrceps est naposio de maior
encurtamento muscular, porm, esta posio coincide com oencaixe
articular, contrariando o princpio do mtodo.
33. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/
Desenvolvimento O mesmo ocorre com o desenvolvimento, na sua posio
"B". Os exerccios que se adaptam ao mtodo, so aqueles que no
pontode maior encurtamento muscular estejam obrigados a resistir a
ao dagravidade. WEIDER (1986) exemplifica a rosca bceps (flexo do
cotovelo) comhalteres, mostrando a necessidade de inclinar o corpo
para a frente, impedindoque o antebrao chegue a posio vertical,
dificultando, assim, a flexo total docotovelo. A extenso dos
joelhos na cadeira de extenso outro exerccio quese adapta bem a
aplicao deste mtodo, a resistncia oposicional aumentadurante a
contrao concntrica do exerccio, devido ao aumento do brao
deresistncia, o ponto da extenso total dos joelhos o ponto de
maiorresistncia oposicional. A aplicao do mtodo basicamente para
fins estticos ou nofisiculturismo. 3.17 Mtodo da Tenso Lenta e
Continua O mtodo da tenso lenta e contnua consiste em realizar
acontrao concntrica e a excntrica, de cada repetio do exerccio, de
formalenta, evitando os encaixes articulares ou pausas no
movimento. O objetivocom esta forma de execuo manter a tenso
contnua na musculatura emao. O tempo de durao de cada repetio de 10
a 12 segundos,sendo que DARDEN (1985), WOLF (1984) e PETERSON (1
982) preconizam aexecuo de uma repetio com 30 a 40 segundos. Devido
ao tempoprolongado de cada repetio, o volume do treinamento
aumentado e o pesoadicional diminudo proporcionalmente. Mesmo com a
diminuio do pesoadicional haver um maior recrutamento de unidades
motoras, devido asomao assincrnica para a manuteno da contrao por
tempo prolongado.
34. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ A
aplicao deste mtodo exige a execuo do movimento no arcoarticular
completo, mantendo, assim, a flexibilidade. No caso de sedentrios
oudestreinados, observa-se aumentos no nvel de flexibilidade. O
mtodo proporciona uma melhora no trofismo e na resistnciamuscular,
assim como, no domnio do movimento e na contrao muscular. As
maiores dificuldades que se enfrenta na aplicao deste mtodo a
monotonia, necessidade de concentrao e a percepo temporal. A
utilizao do mtodo, mais frequentemente observada, nofisiculturismo
(em fase pre-contest), na ginstica artstica, no ballet, e em
outrasmodalidades, em que seus atletas necessitam de realizar
movimentos lentos econtrolados. 3.18 Mtodo do Set Descendente
Consiste em realizar um grupo de determinado exerccio, com opeso
mximo para o nmero de repeties estipulado. Sem intervalo
derecuperao, repetir o procedimento at completar vrios grupos. Como
no h intervalo de recuperao entre os grupos, adisponibilidade ATP
pequena, o que torna necessrio diminuir o peso antesde dar incio
aos grupos. Este mtodo estimula uma grande quantidade de unidades
motorasde diferentes potenciais de excitao, desenvolvendo
resistncia muscular,hipertrofia e hiperemia, com grande segurana.
3.19 Mtodo do Isolamento De alguma forma, cada msculo contribui num
determinadomovimento, seja como estabilizador, agonista,
antagonista ou sinergista.Quando se torna necessrio especificar o
trabalho em determinado msculo, aindicao procurar um recurso para
proporcionar o maior isolamentopossvel. Isto ser possvel com a
utilizao de mquinas, implementos ousimplesmente mediante a
determinadas trocas anatmicas de posio.Podemos dar como exemplo, a
rosca bceps scott, que isola muito mais obraquial (flexor do
cotovelo) do que a puxada pela frente no puxador alto,pegada em
posio de supinao com pequena distncia entre as mos. 3.20 Mtodo do
Super-Set O super-set vem sendo utilizado desde 1950, sua forma
tradicionalconsiste em agrupar dois exerccios, o primeiro visa
desenvolver umdeterminado grupamento muscular, e em seguida, sem
intervalo de
35. Site:
http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/recuperao, executa-se
outro exerccio que atue na musculatura antagnicaao primeiro.
Terminado o primeiro super-set, d-se um intervalo derecuperao, que
deve ser curto, e repete-se o mesmo procedimento,realizando o
segundo super-set e assim sucessivamente at completar onmero de
super-set estipulados no programa. Exemplo de super set para
membros superiores: Movimento Meio Grupo Grupo Articular Material
Muscular x Rep. Flexo do Barra Longa Bceps Braquial 4x 10 Cotovelo
com anilhas Braquial Extenso do Barra Longa Trceps Braquial 4x 10
Cotovelo com anilhas Ancneo O super-set devido a sua caracterstica
de agrupar dois exercciossem intervalo entre eles, e de realizar um
intervalo curte entre os super-sets,apresenta uma reduo no tempo
total de uma sesso de treinamento. Ao setrabalhar um grupamento
muscular e em seguida seu antagonista, garante-seum desenvolvimento
harmnico, evitando despropores entre os grupamentosmusculares. Esta
forma de treinar proporciona um grande congestionamentosanguneo
(hiperemia) na musculatura em ao, esta hiperemia tem
sidorelacionada a hipertrofia, variaes na composio corporal, tem
sidoobservadas (diminuio do tecido adiposo), devido a elevao do
metabolismobasal (HATFIELD, 1988). O baixo incremento da fora
muscular apontado como adesvantagem deste mtodo. Hatfield (1988)
sugere a incluso de um pequenointervalo de recuperao entre os
exerccios do super-set para corrigir estadeficincia. Deve-se
lembrar que, a alterao proposta para o mtodo, ircausar decrscimo
nas vantagens anteriormente citadas.
36. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ 3.21
Mtodo da Srie Composta A srie composta um super-set para o mesmo
grupo muscular.Suas vantagens e desvantagens so as mesmas
observadas no mtodoanterior, porm, muito mais intensa.Exemplo de
uma srie composta: Dois exerccios diferentes, combinados em
super-set, para amusculatura que compem a loja posterior da perna.
3.22 Mtodo do Super-Set Mltiplo Consiste em executar,
sequencialmente, trs ou quatro exerccios,um grupo de cada, dar um
curto intervalo de recuperao e executar uma outraseqncia de
exerccios para grupos musculares antagnicos aos que foram
37. Site:
http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/exercitados
anteriormente, at completar o nmero de grupos previsto
notreinamento.Exemplo:- Seqncia I Desenvolvimento pela Frente
Trceps na Maquina
38. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/- Seqncia
II Remada Curvada Puxada pela frente no pulley alto Rosca Bceps no
robot
39. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ Este
mtodo apresenta as mesmas vantagens do super-setconvencional,
havendo uma sobrecarga maior do sistema cardiovascular,
queacarretar numa maior aptido orgnica. 3.23 Mtodo do Tri-Set
"Trata-se da utilizao de trs exerccios, geralmente para o
mesmosegmento corporal, podem incluir grupamentos musculares
antagonistas ediferentes, com pouco ou nenhum descanso entre os
exerccios." (JACKLEIGHTON - 1986). JOE WEIDER (1986) considera
tri-set o mtodo que utilizatrs exerccios para o mesmo grupo
muscular, sem intervalo de recuperaoentre eles. um mtodo
semelhante, porm mais intenso que o super-set.Originalmente era
utilizado para desenvolver msculos que tivessem trs oumais pores a
serem trabalhadas, como, por exemplo os deltides: Desenvolvimento
pela frente (poro anterior do deltide)Abduo dos braos com halter de
barra curta (poro medial do deltide)
40. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/
Crucifixo inverso (poro posterior do deltide)Exemplo de um tri-set
para musculatura do abdomeDesenho A Desenho BFlexo
abdominalEncolhimento simultneo, joelhos flexionados Flexo
abdominal com rotao
41. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ Devido a
grande intensidade deste mtodo, no aconselhvel suaindicao a
iniciantes, e sim a alunos/atletas num estgio avanado
detreinamento. Os grupos musculares grandes e complexos, como o
quadrceps,fora os que j foram mencionados, so os que melhor se
adaptam a este tipode treinamento. 3.24 Mtodo de Pr-exausto Os
exerccios que envolvem os msculos do trax (peitoral, dorsallargo,
trapzio e deltide), trabalham normalmente com a ajuda dos msculosdo
brao (bceps e trceps). Estes, por serem msculos menores e mais
fracos,entram em fadiga antes que a musculatura torcica tenha
esgotado suaspossibilidades energticas e, por isso, em alguns
casos, no se desenvolvemadequadamente. Esta situao encontrada com
alguma freqncia naexecuo de exerccios bsicos, tais como o supino,
desenvolvimento, remadaem p, puxada por trs no pulley ou na remada
no pulley baixo, todosexerccios especficos para os msculos do trax.
Com o emprego do mtododa pr-exausto pode-se evitar o efeito
negativo dos pequenos grupos sobreos grandes grupos musculares.
Segundo JOS VINAS BUENACHE (1978), "este , sem dvidas,um dos
melhores mtodos que um indivduo pode utilizar, treinando sem aajuda
de um companheiro, e que, como diz o nome, proporciona ao
msculotrabalhado uma total exausto. O mtodo da pr-exausto consiste
em realizar um super-set ou umtri-set, com um exerccio complementar
(maior isolamento) para um grupomuscular, e em seguida, sem
intervalo de recuperao, passar para o exercciobsico, visando
trabalhar o mesmo grupamento muscular. Desta maneira, oexerccio
complementar esgota o msculo trabalhado sem solicitar amusculatura
do brao, permitindo ao exerccio bsico atingir o seu limite sem
ainterferncia da musculatura dos braos. Por esse motivo que no
sedescansa entre os exerccios de pr-exausto e bsico. Mostraremos
seguiralguns supersets e tri-sets de pr-exausto, porm qualquer
professorcom um pouco de imaginao, utilizar o mtodo como melhor lhe
convier :1 - Dorsal largoExerccio complementar (pr-exausto)
Pullover
42. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/Exerccio
bsico (principal) Desenho A Desenho B Puxada por trs no pulley2 -
PeitoralExerccio complementar (pr-exausto)Desenho A Desenho B
VoadorExerccio bsico (principal)
43. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/3 -
DeltideExerccio complementar (pr-exausto)Desenho A Desenho B Abduo
dos braos com halterExerccio bsico (principal) Desenvolvimento por
trs4 - QuadrcepsExerccio complementar (pr-exausto) Extenso dos
joelhos na cadeira de extenso
44. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/Exerccio
bsico (principal) Agachamento5 - TrapzioExerccio complementar
(pr-exausto) Encolhimento dos ombrosExerccio bsico (principal)
Remada em p CASEY VIATOR (1986) recomenda ostri-sets para os
grandesgrupos musculares, como por exemplo, os da coxa. A
recomendao que se
45. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/utilize
um exerccio bsico, um complementar (isolamento) e outro bsico paraa
mesma regio corporal.1 - Exerccio BsicoDesenho A Desenho B
Leg-press2 - Exerccio complementar (pr-exausto) Extenso dos joelhos
na mesa de extenso3 - Exerccio bsico (principal) Agachamento
46. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ 3.25
Mtodo da Srie Gigante A srie gigante bem parecida com o super-set
ou o tri-set, porm,mais intensa do que eles. Agrupa de quatro a
seis exerccios para um mesmogrupo muscular ou para dois grupos
antagnicos. Quanto maior o nmero de exerccios de uma srie gigante,
maior asua intensidade. Se for composta por exerccios para o mesmo
grupomuscular, ser mais intensa do que outra onde, na sua composio,
apresenteexerccios para grupos musculares antagnicos. Exemplo de
uma srie gigante de seis exerccios para o msculopeitoral maior:1-
Supino declinado2 - Voador
47. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/3 -
Mergulho nas barras paralelas4 - Pullover5 - Crucifixo no banco
inclinado6 - Crucifixo no puxador duplo
48. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/Exemplo
de uma srie gigante para grupos antagnicos (peitoral e dorsal):1 -
Supino (peitoral)2-Puxada pela frente (dorsal)3- Supino inclinado
com halteres de barra curta (peitoral)
49. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/4- Remada
baixa no puxador (dorsal) necessrio estar em um nvel de treinamento
muito avanado parasuportar as exigncias do mtodo. 3.26 Mtodo P.H.A
Peripheral Heart Action (P.H.A.) um mtodo que tem como
objetivopromover a hiperemia por todo o corpo. Para isto, so feitas
quatro seqnciasde exerccios, trabalha/ido todos os grupamentos
musculares do corpo. As seqncias so compostas por 4 a 5 exerccios
trabalhandogrupos musculares diferentes. Executa-se a primeira
seqncia sem intervalosde recuperao entre os exerccios e repete-se
esta seqncia trs ou quatrovezes. Em seguida, executa-se as seqncias
seguintes da mesma maneira. Por serem as seqncias, entre si,
montadas de forma alternada porseguimentos, s devemos dar
intervalos de recuperao entre as passagensda mesma seqncia, ou at
mesmo, entre as seqncias, se for necessrio.Sem os intervalos o
sistema cardio-vascular estar sendo mais exigido,enquanto a
musculatura tem tempo suficiente para sua recuperao. Exemplode uma
montagem do P.H.A. : 1 SeqnciaNmero Exerccio Nde Grupos Nde Reps.1
Supino Reto 4 122 Abdominal 4 303 Extenso dos joelhos 4 12 (cadeira
de extenso) 124 Rosca Triceps 4 2 SeqnciaNmero Exerccio Nde Grupos
Nde Reps.1 Remada Curvado 4 122 Extenso da Coluna 4 153 Flexo dos
Joelhos 4 124 Rosca Bceps 4 12
50. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ 3
SeqnciaNmero Exerccio Nde Grupos Nde Reps.1 Desenvolvimento por 4
10 trs2 Mergulho nas barras 4 12 paralelas3 Abduo de coxas 4 204
Abdominal 4 30 4 SeqnciaNmero Exerccio Nde Grupos Nde Reps.1 Puxada
por trs no 4 12 pulley2 Remada em p 4 103 Aduo de coxas 4 204
Levantamento da 4 12 Terra O mtodo do P.H.A. promove um elevado
grau de condicionamentogeral, desenvolve simultaneamente as
seguintes qualidades fsicas: Fora,resistncia muscular localizada,
resistncia aerbica e anaerbica. Poracarretar uma elevao prolongada
do metabolismo basal, o desgaste calrico maior que o apresentado
por outros mtodos de treinamento, onde aexecuo dos movimentos no so
seqenciados. Mtodos como o super-set,tri-set, srie gigante, P.H.A.,
e circuito, possuem esta caracterstica, e por estemotivo, tem
demonstrado melhores resultados no que se refere a diminuio dopeso
de gordura. 3.27 Mtodo do Circuito O treinamento em circuito
("circuit-training") foi elaborado com afinalidade de melhorar a
capacidade fsica dos desportistas, desenvolvendo deforma combinada
a fora, a velocidade, a resistncia e a agilidade. Seus inventores
foram os ingleses MORGAN e ADAMSON em 1953,na Universidade de
Leeds. Buscavam um mtodo variado, motivante, que tivesse
resultadossignificativos na preparao fsica dos desportistas. Um
mtodo que permitissetrabalhar vrias pessoas, sem grandes exigncias
de estaes marcadas ecom possibilidades de adicionar recursos
materiais. Seu nome se originou da forma inicial em crculo, porm no
necessria esta formao. Teve muita aceitao e difuso e,
posteriormente, sofreu algumasinovaes e variaes.
51. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ Este
mtodo consiste em realizar um determinado nmero deexerccios em
lugares determinados. Os circuitos constam normalmente de 6 a15
exerccios, porm, de acordo com TUBINO (1984), no h
obrigatoriedadede se estabelecer uma regra fixa no parmetro em
questo. Os lugares onde se realizam os exerccios se denominam
por"estaes" e as pessoas que o praticam, executam na "estao" 1 o
exerccioestabelecido; em seguida, passam a fazer o exerccio da
"estao" 2 e assimsucessivamente. Se o circuito consta, por exemplo,
de oito "estaes", ao terminar oexerccio da "estao" 8, o aluno ou
atleta ter completado a primeirapassagem pelo circuito. Geralmente,
se realizam 3 passagens pelo circuito. Exemplo : O aluno ou atleta
pode fazer 3 passagens com descanso entre cadauma das passagens e
progressivamente, melhorar at fazer as 3 passagenssem descanso. As
principais caractersticas do treinamento em circuito so: 1)
Trabalho submximo (70% de intensidade) 2) Trabalho em dbito de
oxignio 3) Intervalos de recuperao parcial, a freqncia cardaca deve
estar em torno de 120 a 1 30 bpm. Antes de se dar incio a uma nova
passagem pelo circuito. 4) Deve haver alternncia por seguimento.
Isto , no deve-se trabalhar os mesmos grupos musculares em duas
estaes seguidas. 5) Todos os grandes grupos musculares devem ser
trabalhados. 6) Aparelhos e implementos dos mais variados, podem
ser utilizados nas estaes, inclusive o prprio peso corporal. 7) Se
forem utilizados exerccios de tcnicas desportivas, estas no devem
ser muito complexas. Entre os princpios de aplicao do circuito,
destacamos dois: - Circuito por nmero fixo de repeties. - Circuito
por tempo fixo.1) Circuito por nmero de repeties Neste princpio de
aplicao o indivduo realiza um nmero fixo derepeties por estao, que
corresponde a 50% do nmero alcanado numteste prvio, em cada estao.
Neste caso, se registra o tempo de durao da passagem pelocircuito,
que deve tentar ser diminudo pelo praticante.
52. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ Quando o
tempo for bom ou estiver estabilizado, se deve modificaras repeties
de cada estao ou acrescentar novos exerccios, ou atelaborar um novo
circuito com outros exerccios. Os tempos de durao de uma passagem
pelo circuito variam de 10a 30 minutos. Se o aluno ou atleta, no
teste de nmero mximo de repeties,consegue realizar 20 repeties na
estao 1, se estipula que ele realize 10repeties (50%) nesta estao
para o treinamento. Para iniciar, se deve fazer as 3 passagens com
intervalos derecuperao entre elas. Na continuidade do treinamento,
pode-se fazer 2passagens seguidas e um intervalo de recuperao antes
da terceirapassagem, posteriormente, as 3 passagens seguidas.
Outras combinaes podem ser utilizadas.2) Circuito com tempo fixo
Neste princpio de aplicao o aluno ou atleta realiza o exerccio
decada estao, durante um tempo previamente estabelecido. Neste
caso, o indivduo deve aumentar o nmero de repeties porexerccio
sempre que for possvel. Quando atingir um nmero satisfatrio de
repeties, pode-se comono caso anterior, introduzir modificaes no
circuito. A experincia mostra que os tempos de trabalho para a
realizaodo treinamento em circuito com tempo fixo, variam entre 10
e 30 segundos porestao. Para os iniciantes recomendvel entre 10 e
15 segundos. Paraindivduos com um nvel mdio de condicionamento,
entre 15 e 20 segundos epara aqueles de nvel avanado, entre 20 e 30
segundos. Ao realizar o teste prvio, se determinar o nmero mximo
derepeties efetuadas no tempo determinado para cada estao e se
utilizar50% delas para o treinamento. O objetivo o de ir aumentando
o nmero de repeties nosexerccios. Quando este nmero se encontra
elevado, se aumenta o tempo dedurao de cada estao, ou se incluem
novas estaes, ou se troca o circuito. Na organizao do trabalho
deve-se levar em considerao osseguintes itens:
53. Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/1)
Determinar os dias em que sero realizados o treinamento em
circuito. Esta determinao ser feita baseada em: a) A idade dos
praticantes; b) O sexo; c) O nvel e condicionamento fsico; d) Se
pratica algum desporto, em que etapa do ciclo de treinamento se
encontra.2) Determinar o lugar onde se realizar o treinamento.3)
Reunir e dispor do material a ser utilizado.4) Numerar de forma
visvel cada estao e colocar, se possvel, asespecificaes da execuo
dos exerccios a serem realizados.5) Determinar como ser feito o
controle do circuito e por quem. Em relao ao controle, deve-se ter
uma ficha para cada aluno ouatleta na qual se registrar o
rendimento obtido em cada sesso detreinamento. Esta ficha, permitir
analisar o trabalho realizado e controlar adosificao
correspondente. Deve-se registrar as pulsaes antes de iniciar o
trabalho eimediatamente aps finaliz-lo. Tambm se recomenda tomar o
pulso a umminuto e a um minuto e meio ao final de cada passagem no
circuito, pararegistrar a capacidade de recuperao. Depois da ltima
passagem pelo circuito, cada 30 segundos durante3 minutos devem ser
registrados. Antes de iniciar o circuito, o pulso