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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.002 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - sábado, 01 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - " Arrependimento " Bloco 3 - Ir Pedro Juk - " Alferes Joaquim José da Silva Xavier..." Bloco 4 - Ir Wagner Borges (adaptação) - Egrégora Bloco 5 - Ir José Maurício Guimarães - " O Pirata e o papagaio do pirata " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - "A Palavra Semestral e a Cadeia de União " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 01 de junho de 2013, 152º. dia do calendário gregoriano. Faltam 213 para acabar o ano. Dia da República (África do Sul); Dia da Aeromoça e Comissário de bordo; Dia Mundial das Comunicações Sociais. Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

Jb news informativo nr. 1.002

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.002 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

( Florianópolis SC ) - sábado, 01 de junho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - " Arrependimento "

Bloco 3 - Ir Pedro Juk - " Alferes Joaquim José da Silva Xavier..."

Bloco 4 - Ir Wagner Borges (adaptação) - Egrégora

Bloco 5 - Ir José Maurício Guimarães - " O Pirata e o papagaio do pirata "

Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - "A Palavra Semestral e a Cadeia de União "

Bloco 7 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 01 de junho de 2013, 152º. dia do calendário gregoriano. Faltam 213 para acabar o ano.

Dia da República (África do Sul); Dia da Aeromoça e Comissário de bordo; Dia Mundial das Comunicações Sociais.

Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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Para

quem quer ser bem informado, aqui estão, dia a dia, os fatos maçônicos registrados na data em que

aconteceram.

Grátis: inclui um CD com mais de 5.000 Lojas Maçônicas com endereço,

dia da sessão e Rito. Somente R$ 45,00 !

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É Leitura para o ano todo

Livros maçônicos

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TEMA CENTRAL – ORIGENS HISTÓRICAS DO PA

987 - Hugo Capeto é eleito rei da França. 1494 - O frade John Cor descreve a primeira destilação de whisky. 1533 - Ana Bolena é coroada rainha da Inglaterra.

1671 - A Turquia declara guerra à Polônia.

1792 - Kentucky torna-se o 15.º estado norte-americano.

1796 - Tennessee torna-se o 16.º estado norte-americano. 1812 - O presidente norte-americano pede ao Congresso Americano que declare guerra ao Reino Unido.

1815 - Napoleão jura fidelidade à Constituição francesa.

1871 - É fundada a Sociedade Filarmónica União Seixalense no Seixal - Portugal. 1912 - É fundada a cidade de Divinópolis, no estado de Minas Gerais.

1912 - É fundada a cidade de Tupaciguara, no estado de Minas Gerais.

1924 - É fundada a cidade de Cachoeira de Minas, no estado de Minas Gerais. 1928 - É alterado em Portugal o sentido de circulação rodoviária da esquerda para a direita]].

1933 - É fundada a Escola Paulista de Medicina na cidade de São Paulo, atualmente UNIFESP.

Segunda Guerra Mundial:

o 1941 - A batalha de Creta termina, com a ilha grega de Creta caindo frente aos alemães. o 1943 - Um avião civil que efectuava o percurso Lisboa - Londres é abatido pelos alemães, no

decurso da Segunda Guerra Mundial, matando todos os passageiros, incluindo o actor Leslie

Howard. o 1944 - A BBC transmite uma mensagem codificada (a primeira linha de um poema de Paul

Verlaine) para a resistência francesa, avisando a invasão iminente da Europa pelas forças aliadas.

o 1945 - Segunda Guerra Mundial: os aliados bombardeiam Osaka, a segunda cidade do Japão, que

fica arrasada após receber uma carga de nada menos que 6.110 toneladas de explosivos despejados por aviões bombardeios B-29 acabando por arrasar a cidade que já fora vítima de um primeiro

bombardeio feroz em 14 de março deste mesmo ano.

1961 - O FCC regulamenta o padrão para radiodifusão estéreo em FM. 1967 - Os Beatles lançam o álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, um dos mais aclamados álbuns

da história do rock e número 1 de todos os tempos segundo a revista Rolling Stone.

1983 - Criado o Conselho Nacional do Meio Ambiente do Brasil. 2001 - Dipendra, príncipe herdeiro do Nepal, assassina os pais e outros membros da família real nepalesa,

tentando suicidar-se em seguida. Mesmo em estado de coma, é proclamado rei na cama do hospital.

2003 - A República Popular da China começa a encher o reservatório da Usina das Três Gargantas,

aumentando em cem metros o nível da água na barragem. 2005 - Houve um desmoronamento de terras devido a chuvas em Laguna Beach.

2009 - O voo AF 447 da Air France, um Airbus A330-200 que ia do Rio de Janeiro a Paris, desapareceu

sobre o Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo.

2009 - A matriz americana da fabricante de automóveis General Motors pede concordata nos EUA.

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

Eventos Históricos

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987: Hugo Capeto é

eleito rei da França

Internacionais

Dia Mundial da Criança, aniversário da adopção da Declaração dos Direitos da Criança.

Brasil

Feriado Municipal em Iporã do Oeste - Santa Catarina - Brasil

Feriado Municipal em Doutor Pedrinho - Santa Catarina - Brasil. Emancipação Política em 1988 Feriado Municipal em Divinópolis (Minas Gerais) - Aniversário da cidade

Feriado Municipal em Cachoeira de Minas, (Minas Gerais) - Aniversário da cidade

Feriado Municipal em Guaxupé, (Minas Gerais) - Aniversário da cidade Feriado Muinicipal em Tupaciguara, (Minas Gerais) - Aniversário da cidade

Dia da Imprensa

Aniversário de Senador Canedo

Feriado Municipal Mercês, (Minas Gerais) - Aniversário da cidade Feriado Municipal em Paraopeba, Minas Gerais - Aniversário da cidade

Feriado em Brazlândia, Distrito Federal - Dia de Menino Jesus de Praga (Padroeiro da Cidade)

Portugal Feriado municipal em Palmela - Portugal

Outros

Roma antiga: Dia de Carna, uma das ninfas da mitologia romana.

(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

Feriados e Eventos cíclicos

fatos maçônicos do dia

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1739 Anderson faleceu, tendo sido sepultado com as devidas honras maçônicas no cemitério de

Bunhills Fields.

1768 Fundada a GL das Três Chaves, de Ratisbon, Alemanha.

1774 O Príncipe Herdeiro da sueco, Carlos XIII, assume o Grão-Mestrado da Suécia

1827 Fundação do Grande Conselho dos Maçons do Real Arco de Western Australia

1832 Ir.'. Evaristo Ferreira da Veiga, iniciado na sessão do dia 1 de junho de 1832. Político, Poeta, Livreiro, Acadêmico, um dos grandes baluarte da nossa história.

1869 Iniciado o Ir Rui Barbosa na Loja A,érica, em São Paulo, aos 19 anos.

1894 Fundação do Grande Oriente Mineiro, independente do Grande Oriente do Brasil

1921 Fundação da Loja Ciência e Virtude nr. 0968 de Formiga (GOB/MG)

1993 Fundação da Loja Acquarivs nr. 2768, de Florianópolis – GOB/SC

1998 Fundação da Loja Fritz Alt nr. 3194, de Joinville – GOB/SC

O Príncipe Herdeiro da sueco, Carlos XIII, assume o Grão-Mestrado da Suécia

1827 Fundação do Grande Conselho dos Maçons do Real Arco de Western Australia

1894 Fundação do Grande Oriente Mineiro, independente do Grande Oriente do Brasil

1921 Fundação da Loja Ciência e Virtude nr. 0968 de Formiga (GOB/MG)

1957 Fundação da Grande Loja do Japão

1973 A 1º de junho, quarenta e cinco Lojas do Grande Oriente do Paraná propõem a

transformação da Poderosa Assembleia Legislativa em Assembleia Constituinte para a

elaboração da Constituição do Grande Oriente do Paraná

1989 Fundação da Grande Loja do Hawaí. dos Maçons Livres e Aceitos.

1993 Fundação da Loja Acquarivs nr. 2768, de Florianópolis – GOB/SC

1998 Fundação da Loja Fritz Alt nr. 3194, de Joinville – GOB/SC

http://www.youtube.com/watch?v=n9icDo_C4bA&list=UUxEEQlnp8kbSoxO5gc-hYzw&index=1

O Ir Ir Wilmar Cirino, é MMda Loja Londrina- Londrina PRs feiras.

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O autor, Mario Gentil Costa, é médico em Florianópolis. Contato: [email protected]

http://magenco.blog.uol.com.br

AMIGOS, ESTOU APENAS TRADUZINDO UM SENTIMENTO

QUE TODOS VOCÊS JÁ VIVENCIARAM. - Mario MaGenCo

Estava eu, no centro de Floripa, a trocar idéias com três velhos amigos – nenhum deles

médico – e o assunto, entre outras amenidades, derivou para o significado da palavra “arrependimento”.

Todos concordaram em que ela pode ter vários sentidos, alguns até bem diversos. Por

exemplo, “remorso, retratação” e similares não caberiam no contexto. O que nos interessava era o arrependimento como “pena, pesar, sentimento, lástima”.

A idéia central girava em torno das oportunidades que jogamos fora. E que, não raro,

reconhecemos retrospectivamente, ou seja, do futuro para o passado. Quando é tarde demais; quando não tem remédio. Resta só esmurrar o vazio, descabelar-se. Ou, então, resignar-se e seguir em frente.

O último a falar, havia pronunciado o chavão: - Eu não me arrependo de nada do que fiz. Resolvi, então, esmiuçar o assunto e recitei outro lugar-comum:

- Pois eu me arrependo do que deixei de fazer... Quero dizer que, por burrice, timidez, insegurança, imaturidade, inexperiência ou coisa semelhante, deixei passar na vida grandes oportunidades. São os tais “cavalos encilhados em que a gente não montou”. Lembro-me, de três chances que desperdicei por causa dessas incertezas. Uma aconteceu no Rio de Janeiro, quando fazia minha residência. Um professor americano, da Califórnia, dava, a convite do hospital, um curso de cirurgia do ouvido. Dos quatro colegas presentes, eu era o único que sabia um pouco de inglês e o único que desenhava. Fui, por isso, escolhido como intérprete e transpus para o quadro negro, em giz colorido, as diversas etapas de sua técnica cirúrgica. No último dia, ele me chamou e

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disse: - Mario, wouldn’t you like to come to L.A. after finishing your training here?

- For how long, professor? – eu perguntei, sem pensar. - Oh, one or two years. You would learn a lot of things, I’m sure.

- Well, I couldn’t decide right now, doctor, but I’m going to think it over. Thank you very much, any way. Ele me deu o endereço. O tempo passou, e eu não fui. Sabem por quê? Porque estava noivo e “tinha” de me casar... Pode alguém ser mais burro? Que diferença teria havido se me casasse dois anos mais tarde? E aonde eu teria chegado, se tivesse aceitado o convite?

Outra das minhas mancadas, essa mais antiga, quando ainda era um colegial, foi ter desperdiçado diversas ocasiões de me aproximar de uma figura local, tida por todos como dona de uma sabedoria incomum. Sabem por que nunca o fiz? Por mera timidez. E o mais grave: - ele era meu parente, primo do meu avô. É verdade que era um homem sisudo, de poucos amigos. Mas, e daí? Sabia coisas do arco da velha. Profundo conhecedor de astronomia, filosofia, história, literatura, física e matemática. Um polímato, como se diz. Quando despertei para a importância de tudo isso, era tarde; o homem havia morrido. Triste é lembrar que estive a seu lado diversas vezes, num café do centro. E fiquei ali, mudo feito uma estátua. Que baita idiota!

Outro ensejo perdido foi com uma figura ilustre da cidade. Médico, tribuno e historiador. Dono do mais apurado senso de humor, rico de verve e histórias pra contar. E mais: - havia sido colega de ginásio do meu pai. Bastava esse salvo-conduto para que eu me apresentasse. Pois repeti o erro. Cretino! Marquei um tento, todavia, com outro mestre de toda a minha geração. Fonte inesgotável de sabedoria. Com ele convivi e aprendi muita coisa. Honrou-me com sua amizade até morrer. Distinguiu-me com o privilégio de desenhar a capa e ilustrar os capítulos de seu primeiro livro de poemas “Canto Liberto”, que guardo com extremo carinho. Declamei seus poemas, que conservo gravados em fita. Por que o procurei? Porque já era maduro e tinha suficiente autoconfiança.

Caro colega jovem, se você reprime os mesmos anseios, não se constranja. Procure aproximar-se de seus ícones, se é que eles existem. Mas trate de fazê-lo logo, enquanto dá! Pois o tempo voa, e todos são mortais.

Talvez seja mais doloroso arrepender-se do mal feito e irremediado. Mas o meu tipo de

arrependimento dói quase tanto como o outro...

Mario Gentil Costa (2013)

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ALFERES JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER TIRADENTES – MÁRTIR DA INDEPENDÊNCIA

Irmão Pedro Juk Morretes - PR

Martírio de Tiradentes, óleo sobre tela de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo

É sempre importante lembrar que na nossa História seguramente episódios de caráter pacifista, idealista e mesmo revolucionário muitas vezes foram arquitetados e amadurecidos por aqueles que adquiriram conhecimentos hauridos dos ideais maçônicos. Desta forma não se pode ignorar ou querer dissociar a influência da MAÇONARIA na evolução do contexto social, histórico e político do Brasil e dentre estes o episódio conhecido como a Conjuração Mineira do qual foi comparte o Alferes Joaquim José da silva Xavier.

Nesta iniciativa de promover a lembrança da conduta do mártir e herói Tiradentes e pela magnitude de nossa Pátria, ousamos

identificar que a própria História do Brasil, seus heróis e os seus episódios foram condenados a um mórbido desterro injustificável, pois muitas vezes pela desídia ou negligência das autoridades constituídas, nosso povo e, infelizmente, a nossa juventude, palmilha um caminho de ignorância do passado, vivendo apenas o presente sem qualquer preocupação com o futuro.

Citando Brecht, “Infeliz o povo que precisa de heróis. Mais infeliz ainda é o povo que esquece os seus heróis”. É oportuno neste momento lembrar que também é infeliz a nação que esquece o seu passado, ignorando a sua História, os seus costumes e as suas tradições, pois certamente esta forma de agir comprometerá a construção do presente, assim como qualquer projeto para o futuro.

OS ACONTECIMENTOS DA CONJURAÇÃO E O BRASIL DO SÉCULO XVIII

O domínio rígido da Metrópole Portuguesa controlava a economia colonial brasileira por meio de um sistema monopolista, usualmente aplicado naquela época de acordo com o contexto do capitalismo comercial então em vigor, fazendo com que a economia do Brasil-Colônia viesse a completar o sistema econômico português exportando com exclusividade para Portugal matérias-primas e gêneros tropicais, enquanto importava produtos manufaturados. Resumindo: O Brasil nada podia produzir em detrimento a qualquer concorrência com a Metrópole Portuguesa. A exceção da produção açucareira, o algodão, o couro do gado abatido, as folhas de tabaco, nada poderia ser manufaturado no Brasil, fato que levou à época uma relação de exclusividade denominada “Pacto Colonial” que a bem da verdade travava o desenvolvimento econômico da Colônia, não só pelo abuso dos monopólios, mas, sobretudo o rigor fiscal da Metrópole que buscava uma solução à crise financeira que se instalara em Portugal no decorrer do Século XVIII pelo fato de que a Coroa Portuguesa não possuía um lastro de capital suficiente para concorrer com o processo de industrialização, já

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em franco desenvolvimento na Inglaterra. Nesse sentido, incapaz de implantar o “Capitalismo Comercial” em oposição ao

“Capitalismo Industrial”, Portugal continuava ligado ao mercantilismo e por conseqüência ao regime absolutista.

Em meados do Século XVIII na Capitania das Minas Gerais a mineração – grande fonte que sustentava a Metrópole – já se encontrava em franca decadência, tornando-se, portanto, um alvo da voracidade fiscal e tributária de Portugal.

É oportuno lembrar que a aversão do povo brasileiro ao colonizador português e o rigor do fisco imposto pela Corte já se manifestava nas primeiras décadas do Século em questão por movimentos rebeldes de caráter nativista a exemplo da Guerra dos Mascates, em Pernambuco (1.710) e a insurreição de Vila Rica produzida por Filipe dos Santos em 1.720.

As absurdas exigências ditadas no Alvará Real de janeiro de 1.785 em prejuízo aos brasileiros despertavam mais uma vez a idéia de Independência, principalmente na Capitania das Minas Gerais.

Dentre outras, o Alvará Real determinava a proibição do uso das estradas do interior para o litoral visando evitar o contrabando e o extravio do ouro; A proibição da entrada de livros estrangeiros visando à propagação de ideais liberais no território brasileiro e a DERRAMA, destinada a cobrança de impostos atrasados devidos pelos mineiros à Coroa Portuguesa.

Embora o esgotamento do fastígio do ouro, a ambição desmedida do fisco ignorava o quadro e onerava cada vez mais com pesados tributos tornando a situação praticamente insustentável à população da Capitania das Minas Gerais.

Estando o Brasil fechado para outras nações do mundo, tanto no aspecto comercial por força dos monopólios, bem como no campo cultural, pois até mesmo os livros estavam proibidos, julgava Portugal que nos rincões brasileiros não soariam os acordes de liberdade que ameaçavam as monarquias absolutistas européias, abaladas pelos filósofos iluministas franceses como RUSSEAU, VOLTAIRE E MONTESQUIEU, cujas idéias falavam de liberdade, igualdade e fraternidade.

Estes ideais tomavam força e vigor pelo exemplo da independência dos Estados Unidos da América alcançada em 1.776, não tardando a encantar a juventude intelectual, sonhadora e visionária que nas Minas Gerais e, mais precisamente em Vila Rica, decidia-se em conquistar a liberdade do Brasil do jugo da Coroa Portuguesa.

Os primeiros passos para esse movimento libertário foram dados na distante Europa, quando o entusiasmo de brasileiros, filhos de famílias abastadas estudavam nas Universidades européias de Coimbra, Montpellier e Bordeaux, justamente nos calor das idéias liberais que mais tarde inflamariam a Revolução Francesa.

Há que se destacarem os maçons iniciados nas terras européias como José Joaquim Maia e Barbalho e José Álvares Maciel, cujo entusiasmo pela causa levou a José Joaquim da Maia a se encontrar com Thomaz Jefferson, o redator da declaração da Independência dos Estados Unidos e na época, embaixador na França. Em Nimes, Maia não titubeou a pedir apoio dos Estados Unidos para os planos de um Brasil Independente.

José Joaquim Maia e Barbalho viria a falecer em Portugal quando se preparava para regressar ao Brasil. Entretanto, seus companheiros José Álvares Maciel e Domingos Vidal Barbosa de regresso ao Brasil viriam a se instalar em Vila Rica e a partir de 1.788 passavam a arrebanhar adeptos no sentido de impulsionar a idéia de um Brasil independente.

Das idéias liberais trazidas da Europa pelos estudantes brasileiros, a voracidade do fisco português e o temor pela cobrança dos impostos atrasados, reuniram às sombras dos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, homens cujo objetivo era a conquista da Independência do Brasil.

É dentre este grupo que surge a figura do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, alcunha de Tiradentes que viria a se constituir mais tarde como figura principal e Mártir da Independência.

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A CONJURAÇÃO.

As reuniões de objetivo libertário eram realizadas de forma alternada nas casas de

Cláudio Manoel da Costa e do Ten. Cel. Freire de Andrade, todavia nem sempre cautelosas levando-se em conta a conspiração e os assuntos revolucionários. Devaneadores de um Brasil independente, os bravos conjurados de forma até utópica, anteviam um Brasil como República Democrática, sem escravos, onde haveria escolas e universidades para o povo, justiça tributária, incentivo para instalação de indústrias, etc. Seria também concedida uma anistia fiscal, a mineração e o comércio seriam livres e a capital seria transferida para São João Del Rey.

Dentre outros planos dos visionários conjurados, estes tinham convicção do apoio popular, não se preocupando em preparar o povo para a rebelião. Para os conjurados, pois estes eram reconhecidamente influenciados pela independência dos Estados Unidos da América do Norte, o povo daria incontestável apoio tal qual ocorrera no continente norte-americano, onde os colonos americanos pela criação de impostos sobre o chá, vidro, etc., rebelaram-se em busca da independência que foi alcançada. A DERRAMA, aqui no Brasil seria suficiente para provocar reação popular nas Minas Gerais. Neste sentido, os conjurados decidiram que a revolução romperia quando fosse lançada a DERRAMA.

Talvez pela ação conspiratória um tanto quanto visionária e o ato covarde de Joaquim Silvério dos Reis – integrante do grupo dos conjurados – denunciando a conjura ao governador da Capitania, Visconde de Barbacena, levou ao malogro o projeto libertário do Brasil, sepultando os anseios daqueles conjurados.

Com o ato traiçoeiro, é então suspendida a DERRAMA e ordenada à prisão dos Conjurados residentes em Vila Rica e em outras localidades da Capitania, sendo comunicado ao vice-rei D. Luiz de Vasconcelos o movimento conspiratório quando então fora ordenada a prisão de TIRADENTES que se encontrava em atividade conspiratória no Rio de Janeiro.

Inicia-se então – em 1.789 – um longo e penoso procedimento investigatório denominado de Autos da Devassa que duraria três anos, submetendo os conjurados a exaustivos interrogatórios, seguidos de violência e invasão de domicílio em busca de provas e materiais documentais que pudessem comprometer os conjurados.

Ao longo deste período inquisitorial, surpreendentemente muitos dos conjurados mostraram uma fraqueza de caráter, acusando-se mutuamente no sentido de dar provas de arrependimento, o que acarretaria em um turbilhão de acusações a Tiradentes. Entretanto, para toda regra existe uma exceção, o comportamento do Alferes Joaquim José da Silva Xavier durante todo o período interrogatório foi o de nunca ter acusado os companheiros, nem mesmo demonstrando arrependimento e fraqueza de caráter, pautando-se firme na convicção do propósito de libertar o Brasil de Portugal.

Disse o alferes: “Se mil vidas tivesse, mil vidas daria”. Estas palavras encontram-se registradas nos Autos da Devassa e são prova inconteste do seu firme propósito em lutar e morrer pela soberania da Pátria Brasileira.

Concluída a “Devassa”, no dia 18 de abril de 1.792 exarou-se a sentença que no dia seguinte era lida aos conjurados, donde onze foram condenados à morte na forca, cinco condenados ao degredo perpétuo e os demais ao degredo temporário. Entretanto no dia 20 de abril daquele ano nova sentença era lida, comutando a pena de morte pelo degredo perpétuo para dez conjurados, mantendo-a apenas para Tiradentes, cuja sentença determinava por ser “o único que se fez indigno da real piedade”.

Na manhã de sábado, 21 de abril de 1.792, na forca levantada no Campo de São Domingos, ou Larga da Lâmpadosa, consumava-se o martírio de TIRADENTES.

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A SAGA DE TIRADENTES.

Ruínas da sede da Fazenda do Pombal, atualmente no município de Ritápolis. Neste local nasceu

Tiradentes, onde está prevista a construção de um memorial

Joaquim José da Silva Xavier nasceu a 12 de novembro de 1.746 na Fazenda do

Pombal, Freguesia de Santa Rita do Rio Abaixo, em Minas Gerais, de pai português e de mãe brasileira.

Cedo aprendeu com o seu padrinho, Sebastião Pereira Leitão, o ofício de dentista prático, no qual se tornou perito e que lhe rendeu a alcunha de “Tiradentes”. Aos 25 anos começa a realizar viagens com fins comerciais e profissionais entre Minas Novas e o Rio de Janeiro, as quais durariam aproximadamente cinco anos. Aos vinte e nove anos assenta praça na cavalaria da Companhia dos Dragões de Vila Rica com o posto de alferes. Alferes (do árabe: al-farc=cavaleiro) é um antigo posto do exército brasileiro correspondente ao atual segundo-tenente.

De perfil muito expansivo e falante, tornou-se bastante conhecido entre Vila Rica e o Rio de Janeiro, nas estalagens, nas fazendas, nas casas comerciais e nos destacamentos militares. Em 1781, comandava o posto de vigilância no caminho do Rio, com a missão de reprimir o contrabando na serra da Mantiqueira. Dedicou-se também a construção de estradas, como a ligação de Sete Lagoas a Paracatu e o melhoramento de variante do Caminho Novo do Rio de Janeiro. Interessou-se pela descoberta de novas lavras e teve uma fracassada experiência agrícola.

Nunca se casou, porém teve uma filha de nome Joaquina, de sua ligação com Antonia Maria do Espírito Santo.

Em face as suas permanentes movimentações, fizeram-no, além de conhecido, estimado, ainda mais em consideração ao seu temperamento simpático e expansivo, à sua língua solta e à sua personalidade pitoresca. Sendo recebido em todos os meios, logo iria se associar àqueles que se queixavam da opressão fiscal, dos impostos extorsivos, dos peculatos, da corrupção e dos desmandos das autoridades.

O ano de 1.788 marcou seus decisivos contatos no Rio de Janeiro com homens que iriam marcar a sua vida e a sua atuação daí em diante. Em março ele se aproxima do padre Rolim que era acusado de contrabando e expulso das Minas Gerais. A 23 de julho ocorre o famoso e importante encontro dele com José Álvares Maciel que acabara de retornar da Europa. Este lhe dá conta da correspondência entre José Joaquim Maia e Barbalhos e Thomas Jefferson. Deste encontro Maia entrega a Tiradentes um exemplar do “Recueil”,

coletânea dos princípios políticos básicos do sistema constitucional norte-americano.

A partir daí, ele começou sua pregação, participando de conventículos e da importante reunião dos principais ativistas do movimento, em 26 de dezembro de 1.788, na casa de Freire de Andrade, para formalizar os planos de um levante armado contra a Coroa portuguesa.

Essa pregação do alferes, todavia, ao invés de se limitar ao segredo de recintos fechados, como convém a revoltosos, acabou atingindo reuniões em locais públicos, nas ruas, nas praças, nos quartéis, nas tabernas, ou seja, em qualquer lugar em que pudessem existir ouvintes que poderiam aderir ao movimento. Suas fala sobre corrupção dos governadores, a exploração da colônia pela metrópole, as riquezas da Capitania e a perfeição do regime republicano, que faria emergir essas riquezas em benefício

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dos brasileiros, passavam de boca a boca e iam comprometendo o futuro da revolta que, evidentemente, teria que ser absolutamente secreta para ter êxito.

Era um entusiasta que expunha suas idéias com fervor e que ia articulando os planos para o movimento, garantindo a todos que o levante seria apoiado por gente do Rio de Janeiro, do Pará, da Bahia, de Pernambuco e até da França, que haveria de mandar naus de Bordéus. Graças a isto, muitos dos seus companheiros o consideravam um visionário.

Quando parecia delineado o movimento, o Tiradentes volta ao Rio de Janeiro, a 11 de março, depois de ter recebido licença no dia 10. A 14 do mesmo mês é suspensa a Derrama – conforme carta enviada por Barbacena à Câmara de Vila Rica – e no dia seguinte, dia 15, o delator do movimento Silvério dos Reis, apresentava verbalmente a sua denúncia, conforme atestado do visconde de Barbacena, incluindo no Vol. I dos Autos da Devassa.

Denunciado o motim, ou o que restava dele, o Tiradentes passou a ser vigiado no Rio de Janeiro, sendo preso no dia 10 de maio, três dias depois de instalada a Devassa do Rio de Janeiro. Encarcerado na ilha das Cobras passou por vários interrogatórios entre 1789 e 1791. Em 18 de janeiro de 1790 ele confessa ter sido cabeça do motim, justificando o fato de nada ter dito antes por não querer perder ninguém, mas que, diante das evidências contra ele apresentadas, reconhece que tramou tudo, sem que sofresse a influência de ninguém.

O espetáculo desta tragicomédia chegaria ao fim com o enforcamento do Alferes Joaquim José na manhã de 21 de abril de 1.792, ao redor das 11 horas, numa ensolarada manhã de sábado. Morria o homem que sonhou com a liberdade do Brasil, nascendo concomitantemente o mito que estimularia a Independência de 1.822.

Cita Calógeras, “antes mesmo de nascer, a Inconfidência tinha morrido. Resumiam-se em planos, projetos e conferências vagas. Nada fora feito para transformá-la em realidade. Sua importância, entretanto, manifestou-se com o decorrer do tempo, não em execução, mas como sintoma. Dera a medida da opinião pública, índice de hostilidade generalizada contra a administração lusitana e seus métodos. Nela despontava a Independência”.

CONCLUSÃO.

Antes mesmo de nascer esse movimento sedicioso de Vila Rica tinha morrido.

Talvez lhe tenha faltado consistência ideológica, não sendo fácil a abordagem desta questão, pois tão escassas e vagas são as idéias que transparecem nos registros que também eram raros.

Tiradentes, proclamado herói nacional quando foi implantada a república, e patrono do Brasil em época mais recente, merece na realidade estas honrarias póstumas, pois foi um entusiasta de uma causa de que outros se aproveitavam, assumiu todos os riscos, com o estoicismo dos predestinados e enfrentou a morte com a serenidade e a dignidade que os demais conjurados não souberam manter nos momentos mais cruciais.

Graças ao fato de ter sido levado ao degrau mais alto do altar da Pátria como mártir da liberdade, a sua figura sempre seduziu a todas as camadas sociais e a todos os pesquisadores da História nacional.

Neste momento de homenagem ao mártir da liberdade da nossa Pátria, é oportuno uma reflexão sobre os dias atuais tão conturbados e abarrotados de péssimos exemplos por parte de alguns partícipes de segmentos da política nacional.

Ao lembrarmos Tiradentes e o seu calvário na forca tendo o seu corpo esquartejado e espalhado a servir de um tétrico exemplo, tão grave quanto esta execução sumária são os exemplos deixados por aqueles que eleitos para representar os anseios do povo brasileiro, trocam este objetivo por atos de corrupção e enriquecimento ilícito, roubando a nação e se escondendo sobre o manto secreto do corporativismo onde acertos e acordos tomam o lugar da justiça e da equidade.

Se o mártir fora sacrificado por lutar por justos ideais, quando a Derrama extorquia

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os brasileiros com impostos descomunais, o que se poderia dizer atualmente com a pesada carga de impostos auferidos pelos poderes constituídos, sacrificando uma nação cansada de lutar pelo seu engrandecimento, mas sem a devida recompensa.

Num afã de neologismos criam-se adjetivos para qualificar as vias da corrupção. Propinodudos, valeriodutos, mensalão são adágios do dia a dia de uma nação que tem um povo simples, humilde e trabalhador, entretanto, extorquido.

A liberdade ainda que tardia desperta o povo, ergue a nação e exalta as sãs consciências. A palavra liberdade inspira poetas, encoraja soldados, arma patriotas e produz heróis.

O corpo repartido de Tiradentes arde até hoje exposto nas estradas do tempo da nossa História, sangrando para que a liberdade seja lembrada todos os dias e todas às horas, convidando-nos ao testemunho, à vigilância e ao exemplo.

Tomara que o exemplo do mártir na luta pela liberdade possa assegurar a cada brasileiro as condições mínimas de subsistência como alimentação, educação, habitação e a saúde. Que assegure o direito de não ser discriminado pela cor, pela condição social, pela idade e pelas convicções políticas e religiosas. Que o suplício de Tiradentes lembre às autoridades que o homem tem o direito a felicidade, ao trabalho e, sobretudo, a viver com dignidade.

E.T. No resumo histórico deste texto, em grande parte, tiveram por base apontamentos do saudoso Irmão José Castellani, assim como bibliografia pertinente ao tema.

PEDRO JUK. ABRIL/2006.

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DO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ E DA TÁBUA DE DELINEAR

Egrégora Créditos: Texto: Egrégora Adaptação dos textos de Wagner Borges e do Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick

Egrégora (do grego “Egregorien”, que significa “velar”, “cuidar”): É a atmosfera coletiva plasmada espiritualmente num certo ambiente, decorrente do somatório dos pensamentos, sentimentos e energias de um grupo de pessoas voltado para a produção de climas virtuosos no mundo. É a atmosfera psíquica resultante da reunião de grupos voltados para trabalhos e estudos baseados na LUZ. Pode-se dizer que toda reunião de pessoas para a prática do Bem e da Virtude (independente de linha espiritual) forma uma egrégora específica, uma verdadeira entidade coletiva luminosa, as quais se agregam várias outras consciências extras físicas alinhadas com aquela sintonia espiritual para um trabalho interdimensional. Provavelmente foi por isso que Jesus ensinou: "Onde houver dois ou mais em meu

nome, aí eu estarei."

O trabalho Ritual regular, constante, harmônico somado aos interesses superiores de seus praticantes é a fonte geradora de um nível vibratório elevado, alimentador constante de uma egrégora capaz de gerar paz, evolução espiritual e conhecimento aos que dela usufruem. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc. Muitos dizem que não se deve

misturar egrégoras de trabalhos diferentes, porém, quando o Amor se manifesta, desaparece qualquer ideologia doutrinária, e só fica o que interessa: a LUZ. Egrégora é como um filho coletivo, produzido pela interação "genética" das diferentes pessoas envolvidas. Se a egrégora é produzida por grupos de pessoas, basta você se aproximar e freqüentar as pessoas certas: gente feliz, descomplicada, saudável, de bom caráter, boa índole. Mas também com fibra, dinamismo e capacidade de realização; sem vícios nem mentiras, sem preguiça ou morbidez. Uma vez obtido o grupo ideal, todas as egrégoras geradas ou nas quais você penetre, vão induzi-lo à saúde, ao sucesso, à harmonia e à felicidade. O dia em que os homens despertarem para climas mais universalistas e cosmo éticos, com certeza, esse mundo será melhor de viver. Viva a LUZ, pouco importa o nome, o grupo ou a doutrina que fale dela. E viva os mentores espirituais que ajudam a todos, independentes de credo, raça ou cultura esposada.

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O PIRATA E O PAPAGAIO DO PIRATA José Maurício

Guimarães desenho de João Guilherme

Não sei quantos de vocês conhecem a antiga marchinha carnavalesca de Nuno Roland (1913-1975): "Eu sou o pirata da perna de pau, do olho de vidro, da cara de mau! Minha galera só tem garotas na guarnição, se outro pirata tenta abordagem, eu pego o facão e grito do alto da popa: - 'Homem não!'" Pois é - com toda essa macheza e pegando facão o pirata é um problema sério, não pelo olho de vidro, pois Camões (1524-1580) tinha um olho só e não copiou nada de ninguém, nem da ocidental praia luzitana, nem de muito além da Taprobana; não pela perna de pau, pois o compositor espano-finlandês Blanto Rofürlos (1649-1721) tinha uma perna de madeira e não consta que ele tenha usado composições alheias para fazer sucesso na corte. O problema do pirata também não é a cara de mau nem a mulherada que ele leva a bordo da galera, pois todo navegante que se preze sobe à popa e examina a proa, de estibordo a bombordo sem nenhum problema. Os males do pirata são dois: 1) apoderar-se da produção intelectual alheia e apresentá-la como se fosse sua; 2) permitir que um ou vários papagaios apareçam na foto que dele tirou a polícia dos mares do sul. Explico: - Os textos que disponibilizamos na internet através de e-mails, sites, blogs, facebook, twitter, etc. etc. são propriedade intelectual - isto é: produções na área artística, literária ou científica e o decorrente direito de o autor obter recompensa (material ou não) pelo trabalho produzido. A recompensa pode ser financeira ou, como acontece hoje em alguns casos, é satisfeita mediante a citação do nome do autor. Existem leis nacionais e internacionais sobre o assunto e não vou me estender na elucidação desse aspecto. Os textos que produzo e disponibilizo na internet, tanto entre meus leitores quanto

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no meu blog “Ekislibris” http://www.zmauricio.blogspot.com.br não têm por objetivo recompensas pecuniárias. Ao contrário de muitos ludâmbulos que circulam por aí, não cobro pelas minhas palestras nem pelos meus artigos. Tenho outras fontes de renda e escrevo por prazer. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia - o mínimo que posso exigir é que, ao usarem meus textos, citem meu nome como sendo o autor. Fico muito enjoado em receber de volta, em grupos de discussão e 'Fw' um artigo meu marcado como "autor desconhecido". Desconhecido eu sei que sou; mas sou o AUTOR, caramba! E não venham os bonzinhos e delicados paladinos da virtude me dizer que isso é vaidade minha; não é: é direito e está na lei. Há revistas e sites que têm minha permissão expressa para publicarem meus textos e, quanto a esses não tenho o que reclamar. Fico até agradecido e honrado. Nem vou brigar com aqueles descuidados que fazem isso à revelia do meu direito e ao arrepio da lei. Somente exijo que, em se tratando de revistas ou outros blogs e sites, entrem em contato comigo e peçam a autorização. Pode ser que eu não deseje um artigo meu publicado no site de algum partido político e, com certeza não quero meus textos divulgados por gente que anda fora da lei. - Agradeço o desenho que me foi enviado pelo mano e amigo João Guilherme, da da Infinity Editorial e aproveito para falar sobre o segundo mal do pirata: aquele infeliz papagaio que sempre aparece nas fotos, um pouco acima, um pouco abaixo, de lado ou de socapa ao ilustre personagem focado pela objetiva das câmeras. O "papagaio de pirata" ou pdp profissional que não perde uma chance sequer: se o presidente vai tomar um cafezinho, o pdp engata uma segunda e dá partida cantando pneu - estaciona dando cavalo-de-pau e ei-lo! magnífico!! poderosíssimo!!! lindíssimo!!!! de cabelinho engomado e mostrando os dentes na foto, parecendo importante. Dá o pé louro, dá o pé! Muita gente já se deu mal por aparecer em fotos com "papagaio de pirata". Hoje pode ser apenas uma foto, mas amanhã pode ser a prova, nos tribunais, de que você "tinha negócios" com o pdp; e até provar que focinho de porco não é tomada, lá se vão anos, honorários advocatícios, custas processuais e muita dor de cabeça. Finalizando: se no caso da propriedade intelectual existem leis, contra o "papagaio de pirata" só existem os ditames da honra e do amor próprio, pois nesse caso é vaidade mesmo, descarada, com o bico psitacídeo sujo de milho e asa cortada bem rente. . .. ... ....

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O presente bloco

é produzido pelo Ir. Pedro Juk.

Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

a palavra semestral e a cadeia de união

O Respeitável Irmão Fabricio Zerial de Almeida, Loja Amizade Fraterna, 3.919,

GOB, REAA, Oriente de São Paulo, Estado de São Paulo. [email protected]

Sou do REAA, não encontrei no Ritual (págs. 82 e 83) e no RGF sobre a proibição de visitante na Cadeia de União. Fui visitar uma loja do GOB e dois Irmãos visitantes que lá estavam (de outra Loja do GOB), receberam a Palavra Semestral. Essa palavra não é só pra quem é do quadro de obreiros e esta em dia com presença e as mensalidades? Pode tomar parte da Cadeia de União Irmãos que não são do Quadro de Obreiro? Existe alguma punição para as Lojas que fornecem a Palavra Semestral para Irmãos do quadro de outras Lojas mesmo sendo do GOB? CONSIDERAÇÕES:

A Palavra Semestral prevista no RGF em seus Artigos 112 e 113 exara que esta somente é remetida àquela Loja que estiver em dia com todos os seus compromissos junto ao Grande Oriente do Brasil, por extensão aos Grandes Orientes Estaduais. Entendo assim que se a Loja está em dia com as suas obrigações, obviamente “todos” os seus Obreiros, conforme as Leis estarão em dia com a Loja. Assim, tomam parte da Cadeia de União para receber a Palavra Semestral apenas os membros do quadro da Loja. Visitantes, mesmo da mesma Obediência, dela não participam, já que o Venerável no momento da transmissão, não teria possibilidade de consultar se os visitantes pertencem a uma Loja que esteja em dia com as suas obrigações. Não quero ser subjetivo, senão apelar para o bom senso. Nesse sentido é que a Palavra Semestral é transmitida de maneira velada através da Cadeia de União, após terem sido encerrados os trabalhos da Loja. Note que o adendo inserido no Ritual em vigência está disposto dessa maneira. É pelo sigilo da transmissão (para que alguém não a ouça) que o Rito Escocês Antigo e Aceito se faz valer da Cadeia de União que a rigor, só é feita para a transmissão da Palavra Semestral e nada mais (assim está escrito no ritual).

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Quanto à punição o representante do Ministério Público (Orador da Loja), antes de cair no campo da penalidade, deveria alertar que o procedimento não seria correto. Agora, se ele existiu, cabe a ele, o Orador, tomar as providências devidas. Finalizando. A prática em si, pelo seu objetivo, denota o entendimento da uma atitude velada que, a meu ver, não precisa estar escrito. PEDRO JUK [email protected]

41 3415-1140 MARÇO/2013

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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L

Academia Catarinense Maçônica de Letras tem nova administração em noite memorável

Duas solenidades foram realizadas na

noite de quinta-feira (30) na sede da Associação

dos Funcionários e Fiscais de Santa Catarina.

Na primeira, o Irmão Ademar Valsechi foi

empossado novo presidente da Academia

Catarinense Maçônica de Letras (ACML)

com mandato eletivo para o período 2013/2015.

Na segunda, a ACML e a Loja Templários da

Nova Era, resolveram juntas, homenagear o JB

News pela conquista de sua milésima edição,

coincidentemente no mesmo dia 30 de maio.

A Posse do Ir. Valsechi.

Com a presença de autoridades maçônicas do

Estado catarinense, acadêmicos, irmãos das três

potências, cunhadas, amigos e familiares, O Ir.

Ademar Valsechi, membro da Cadeira nr. 4, foi empossado como o novo

presidente da Entidade, tendo logo após dado posse ao aos membros de sua diretoria

para o mandado 2013/2015.

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autoridades maçônicas à mesa: Alaor Tissot (GM GOSC), José Silvio da Fonseca

(GM Ad. GOB/SC, Ademar Valsechi (Pres. ACML), João Eduardo Berbigier

(GM GLSC) e Jeronimo Borges (VM Loja Templários da Nova Era)

Discurso do presidente Ademar Valsechi

Irmãos que compõem as mesas principais.

Autoridades já mencionadas pelo Ir.: Orador.

Irmãos, Cunhadas, Sobrinhos.

As minhas rápidas palavras são de agradecimento pela confiança em mim

depositada pelos meus pares.

Com isso aumenta minha responsabilidade frente à Academia Catarinense

Maçônica de Letras.

Assumo com a consciência de que se fizermos um bom trabalho na Academia,

estaremos construindo Templos à Virtude em prol da Maçonaria e da Humanidade.

A única resposta à altura dessa confiança à mim dedicada pelos Irmãos

Acadêmicos, é a produção de um trabalho eficiente. Para esse trabalho realmente

se tornar efetivo, vou necessitar do apoio firme de vocês, meus confrades, pois eu

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gostaria de transformar em ação aquelas idéias que nasceram na reunião de

planejamento, bem como outras idéias que, com certeza, irão surgir.

Já lanço neste momento, “O Encontro Mensal da Academia”, que

chamaremos simplesmente de “Encontros da Academia”,com um programa

atraente, em que Irmãos das três Potências, principalmente da Grande

Florianópolis, serão convidados. Caso o tema seja de cunho público, serão abertos

também para Cunhadas e Sobrinhos.

Não posso deixar de expressar minha gratidão aos Grãos-Mestres pelas suas

honrosas e prestigiosas presenças e a vós depositamos total confiança no apoio a

um dos principais programas da Academia, que é do servir de elo de integração

entre as várias correntes filosóficas e administrativas da Maçonaria.

O apoio familiar nunca me faltou. Agradeço à Marisa, aos meus filhos,

genros, nora e netos, a estrutura sólida que me permite assumir, além da atividade

profissional, algumas outras responsabilidades como essa.

A nominata da nova diretoria foi divulgada pelo novo presidente, tendo em seguida

os seus integrantes assinado o termo de posse:

-Vice-presidente: EdyGenoves Luft

-Secretário: José Carlos Pacheco

- “ Adjunto: Ruben Luz da Costa

- Tesoureiro: Walter Celso de Lima

- “ Adjunto: Márcio Luiz Pereira

-Orador: Eleutério Nicolau da Conceição

- “ Adjunto: Cid Gomes

- Bibliotecário: Cairo Bueno de Oliveira

- Diretor de Informática: Jerônimo Borges

-Diretor Social e de Protocolo (Mestre de Cerimônias): Ib Silva

- “de Relações Públicas: Ignácio Queiroz

- “ de Eventos Culturais: José Bernardino Mangrich

- “ de Patrimônio: EdyGenoves Luft

- “ Jurídico: Salomão A. Ribas Junior

Comissão Fiscal:

Membros Efetivos:

-Alaor Tissot

-EdyTremel

-Elmo Bittencourt

Membros Suplentes:

-JulioDoin Vieira

O novo presidente pretende implantar o sistema de reuniões mensais visando a

união ainda maior, das potências maçônicas de Santa Catarina além de colocar em

prática planejamentos elaborados em conjunto com seus membros.

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A segunda parte, coube a uma homenagem especial, quando a Academia

Catarinense Maçônica de Letras e a Loja " Templários da Nova Era"

resolveram destacar o informativo virtual diário JB News pela sua edição nr. 1.000,

justamente no dia 30 de maio, data da posse da nova diretoria da ACML.

Apenas um detalhe: o editor do JB News, que também é Venerável Mestre da Loja,

desconhecia essa homenagem. Familiares e toda a Loja e acadêmicos, guardaram a

7 chaves esse segredo, só revelado paulatinamente no decorrer da homenagem.

Um resumo da vida profana do editor foi contada em prosa por um casal de filhos

do editor.Na homenagem, mais três surpresas: um quadro retratando a edição do JB

News nr. 100 (foto abaixo) que foi entregue pelo Secretário da Loja em nome de

todos os obreiros da Loja "Templários da Nova Era"; uma placa ofertada em

conjunto pela ACML e Loja " Templários da Nova Era" entregue pelo GM da

GLSC, Irmão João Eduardo Noal Berbigier e uma mensagem do Irmão Hercule

Spoladore, de Londrina, enviada via internet em " sigilo" para que o Ir. Ademar

Valsechi providenciasse sua leitura, o que assim ocorreu através do Orador, Irmão

Eleutério Nicolau da Conceição, assim escrita:

"O que eu diria se fosse o Grande Amigo e Grande Irmão Jeronimo Borges a

respeito do número 1000 do JB News, jornal que ele criou.

“Número 1000? Eu até nem acredito que fosse possível chegar a esta edição.

Francamente, estou alegre, estou radiante. Consegui. Não caibo dentro do meu

contentamento Eu sempre acreditei no JB mesmo quando alguns Irmãos achavam

que não seria possível manter um jornal virtual diário? Isto é coisa de visionário,

alguns disseram. Não vai dar certo. Não vai ter tanto assunto para ser publicado.

Foi uma aposta comigo mesmo que daria certo. Venci. Estou feliz. Contente.

Eu sabia que o número de Irmãos que escrevem artigos no país é elevado. É

claro que daria certo. Não faltaria matéria a ser publicada. E todos entenderam

este fato. Agradeço-os por terem me ajudado enviando seus trabalhos.

Não sei se alguma publicação maçônica quer seja virtual ou não, tenha

chegado ao número 1000 aqui no Brasil.

É sempre necessário sonhar. Nossos sonhos se tornam realidade. O que está

na nossa mente se torna real. Foi o que fiz. Não sabia como, mas sabia o que queria

e que me daria bem. Felizmente aí está o número 1000 com alguns milhares de

Irmãos assinantes lendo o JB News diariamente. Um jornal que dada a sua

publicação diária, todos podem ter acesso a um espaço para ser publicado o seu

trabalho, sem depender das famosas comissões editoriais das revistas maçônicas

mensais ou bimensais, que selecionam o que acham que deve ser publicado de

acordo com o critério de cada editora. Muitos bons trabalhos ficam de fora, porque

não têm vez.Não têm oportunidade. Já o JB News é um jornal de todos, com um

espaço enorme para todos. Imparcial. Não faz restrições às Potências Maçônicas

regulares, nem a quaisquer irmãos. Esta é a minha grande vitória e possivelmente o

segredo de todos apreciarem o jornal. Confesso que foi uma jornada muito árdua.

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Não foi fácil. Continuarei editando o jornal e se o GADU permitir chegarei ao

número 2000, melhorando sempre o seu conteúdo a cada nova edição.

Confesso que estou muito feliz nesta data por ter conseguido esta realização.

Sinto que o meu sonho foi realizado. Mas ainda há muito mais o que sonhar. Meu

trabalho ainda não terminou irei continua-lo com mais vigor”.

Mas como eu não sou o Jeronimo resolvi escrever alguma coisa a respeito

da sua realização como se fosse ele, porque ele é muito humilde e apesar de seu

grande valor e conhecimento a respeito da Ordem ele não teriajamais a vaidade

de falar de si. O Jeronimo tem a calma, educação, fidalguia, imparcialidade e

comportamento de um lorde, um verdadeiro Lorde da divulgação da cultura

maçônica brasileira.

Parabéns Jeronimo. Você merece.

Seu Irmão

Hercule Spoladore"

Homenagem da ACML e Loja Templários da Nova Era

pela edição nr. 1,000 do JB News

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GM da GLSC João Eduardo Bebigier entregando placa comemorativa à

edição 1.000 do JB News

A solenidade transcorreu com o retorno de todos aos seus lugares. Usaram da

palavra o Irmão Sinval Santos da Silveira, Grande Orador da GLSC, o Irmão

Alaor Francisco Tissot, como ex-Presidente da ACML, Jeronimo Borges, Ir

João Eduardo Berbigier GM da GLSC, Orador Eleutério Nicolau da Conceição e

por fim, o presidente elito Ir. Valsechi que encerrou os trabalhos.

As solenidades foram finalizadas com um jantar de confraternização.,

abrilhantado pela dupla musical Gocha & Mônica (ele Ir da Loja Templários da

Nova Era). A Rádio Sintonia 33, transmitiu ao vivo, com o Ir. Assis Felix toda a

solenidade, constituindo-se num acontecimento inédito no País.

Segue o link fotográfico com resumo das fotos.

https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/JBNewsPosseNaAcademiaCatarinenseMaconicaDeLetrasEHomenagemDaEdicaoNr1000DoJB?authkey=Gv1sRgCJ_wuo36-8DvSg

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Rádio Sintonia 33 e JB News. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33.com.br

Depois do abacaxi de 20 quilos de Tarauacá, olha só

o tamanhão dessa melancia acreana!

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A Loja Maçônica Alpha e Omega Nº 3.402, do RITO BRASILEIRO,

ao Or de Uberlândia Estado de Minas Gerais,

foi fundada em 7 de Setembro de 2001,

associando sua data de fundação à data magna de celebração da Pátria.

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VIDA FUTURA

O Ir Adilson Zotovici escreve todos

os sábados neste espaço

Minha fé que apraz e acalma,

Faz transpor o alto muro

Crer em vida no futuro

Ver com meus olhos d’alma !

Quiçá inda prematuro,

Por aqui sigo a obrar !

Até o bondoso PAI chamar

Àquele porto seguro !

Irmão que foi “viajar”

Com certeza lá espera,

Por aquele que se esmera

Pra boa lida continuar !

Vejo naquela esfera

Linda Loja de labor

Cuja palavra de “acesso” é amor

E tudo mais é quimera !

Obra que tem seu valor

Na justiça, perfeição e afeto

Erigida pelo mesmo arquiteto

O PAI Supremo...o CRIADOR !

Adilson Zotovici

ARLS Chequer Nassif-169

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