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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Ministério da Função Pública MAPUTO, ABRIL DE 2009 O FUNCIONÁRIO, A SERVIR CADA O FUNCIONÁRIO, A SERVIR CADA VEZ MELHOR O CIDADÃO VEZ MELHOR O CIDADÃO MAPUTO, ABRIL DE 2009 ESTRATÉGIA DE COMBATE ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013 2009 -2013

ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

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Page 1: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEMinistério da Função Pública

MAPUTO, ABRIL DE 2009

O FUNCIONÁRIO, A SERVIR CADAO FUNCIONÁRIO, A SERVIR CADA

VEZ MELHOR O CIDADÃOVEZ MELHOR O CIDADÃO

MAPUTO, ABRIL DE 2009

ESTRATÉGIA DE COMBATEESTRATÉGIA DE COMBATE

AO HIV & SIDA NA

FUNÇÃO PÚBLICA

AO HIV & SIDA NA

FUNÇÃO PÚBLICA

2009 -20132009 -2013

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Fotos cedidas pela ONUSIDA/Eliane Beeson (exceptuando as indentificadas)

Desenvolvido com apoio do Programa Conjunto das Nações Unidas Para HIV/SIDA (ONUSIDA).

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Fotos cedidas pela ONUSIDA/Eliane Beeson (exceptuando as indentificadas)

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Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 3

índice

AbreviAturAs ..............................................................................................................................................4

resolução ...................................................................................................................................................5

PréfAcio .......................................................................................................................................................6

sumário executivo ...................................................................................................................................7

i.introdução ............................................................................................................................................10

ii. breve cArActerizAção dA função PúblicA em moçAmbique ....................................................11

iii. resumo dA Análise situAcionAl do Hiv e sidA nA função PúblicA ..................................13

iii.1. evolução e estágio dA resPostA .........................................................................................13

iii.2. imPActo do Hiv e sidA nA função PúblicA .....................................................................13

iii.3. conHecimento, Atitudes e PrácticAs sobre Hiv e sidA nA função PúblicA ..........15

iii.4. fActores e situAções de vulnerAbilidAde Ao Hiv e sidA nA função PúblicA .......16

iii.5. lições APrendidAs e desAfios dA resPostA Ao Hiv e sidA nA função PúblicA ......17

iv. imPActo demográfico e económico do Hiv & sidA nA função PúblicA .........................18

iv.1. estimAtivAs de funcionários infectAdos Pelo Hiv .................................................18

iv.2.estimAtivAs de óbitos devido Ao sidA nA função PúblicA ..........................................19

iv.3. estimAtivAs de FUNCIONÁRIOS E AGENTES DO ESTADO com necessidAde de

tArv em 2008 ...........................................................................................................................20

iv.4.estimAtivAs de custos com o PessoAl ....................................................................................20

iv.5.imPActo económico ...................................................................................................................22

v. estrAtégiA de Hiv e sidA nA função PúblicA ..........................................................................23

1. visão, missão e objectivos ..........................................................................................................23

2. AbordAgem dA resPostA ................................................................................................................23

3. PrincíPios orientAdores ..............................................................................................................24

4. áreAs estrAtégicAs no âmbito dA resPostA Ao Hiv e sidA 2009-2013 ...........................24

4.1. PAcote mínimo de serviços ................................................................................................24 5. integrAção do Hiv e sidA no ciclo de PlAnificAção dAs instituições .........................316. estAbelecimento de PArceriAs PArA Provisão de serviços ...................................................32

7. AsPectos normAtivos ....................................................................................................................338. AsPectos trAnsversAis ..................................................................................................................34 8.1.coordenAção e gestão dA resPostA Ao Hiv e sidA nA função PúblicA ...............34

8.2.comunicAção ...........................................................................................................................40 8.3.monitoriA e AvAliAção .........................................................................................................419. mecAnismos de finAnciAmento e de sustentAbilidAde..........................................................42

Anexo 1: áreAs de intervenção PrioritáriAs nA imPlementAção dA estrAtégiA ................44

Anexo 2: custos PreliminAres dA estrAtégiA de resPostA Ao Hiv e sidA .........................46

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4 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

ABREVIATURAS

CAP Conhecimentos, Atitudes e Práticas

CNCS Conselho Nacional de Combate ao SIDA

EGFAE Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado

FADM Forças Armadas de Moçambique

HIV VírusdeImunodeficiênciaHumana

IEC Informação Educação e Comunicação

ITSs Infecções de Transmissão Sexual

M&A Monitoria e Avaliação

MAE Ministério da Administração Estatal

ME Ministério da Energia

MEC Ministério da Educação e Cultura

MFP Ministério da Função Pública

MIMAS Ministério da Mulher e Acção Social

MINAG Ministério da Agricultura

MINT Ministério do Interior

MISAU Ministério da Saúde

MITRAB Ministério do Trabalho

MOPH Ministério da Obras Públicas e Habitação

MPF Ministério do Plano e Finanças

MTC Ministério dos Transportes e Comunicações

NPCS Núcleo Provincial de Combate ao HIV/SIDA

OIT/ILO Organização Internacional do Trabalho

PEN Plano Estratégico Nacional

PF Ponto Focal

PVHS Pessoas Vivendo com HIV/SIDA

SIDA SíndromedeImunoDeficiênciaAdquirida

TARV Terapia Anti-Retroviral

TDM Telecomunicações de Moçambique

UEM Universidade Eduardo Mondlane

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Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 5

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA

ESTRATÉGIA DO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

RESOLUÇÃO N.º 44/2009

DE 19 DE AGOSTO

Tornando-senecessáriodefiniraEstratégiadeRespostaaoHIVeSIDAnaFunçãoPública,aoabrigo da alínea f) do n.º 1 do artigo 204 da Constituição da República, o Conselho de Ministros determina:

Único. É aprovada a Estratégia de Resposta ao HIV e SIDA na Função Pública 2009 – 2013, em anexo à presente Resolução e da qual faz parte integrante.

Aprovada pelo Conselho de Ministros,

aos 23 de Junho de 2009.

Publique-se.

A Primeira-Ministra, Luísa Dias Diogo.

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6 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA

ESTRATÉGIA DO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

PREFÁCIO

O Governo de Moçambique ao desenvolver a Estratégia de Combate ao HIV e SIDA na Função Pública2009-2013,convida-nosareflectireaagirparainverteratendênciadestapandemia.

DeacordocomanálisedoimpactodemográficodoHIVeSIDAaníveldaFunçãoPúblicaparao ano 2008, dos cerca de 167 mil funcionários e agentes do Estado, 32 mil estão infectados pelo vírus do HIV a nível nacional dos quais 10 mil carecem de tratamento Anti-retroviral, estimando-se por outro lado o registo de cerca de 1,6 mil óbitos anuais de funcionários e agentes do Estado infectados pelo HIV e SIDA.

Como forma de travar esta acção, e para que nós os funcionários e agentes do Estado continue-mos saudáveis e produtivos, foi desenhada a presente estratégia de combate ao HIV e SIDA na Função Pública, cujas intervenções necessárias para que se atinjam os principais objectivos estão estruturadas em áreas prioritárias, nomeadamente: Prevenção; Cuidados e Tratamento; Mitiga-çãodoimpacto;Estigmaedescriminação;IntegraçãodoHIVeSIDAnoCiclodePlanificaçãodas Instituições do Estado; Estabelecimento de parcerias para a provisão de serviços; Aspectos normativos; Coordenação multisectorial; Comunicação; Monitoria e avaliação e Mecanismos de financiamentoesustentabilidade.

Experiencias de países relativamente bem sucedidos na contenção dos ritmos crescentes de propa-gação do HIV e SIDA, indicam que os países que teriam adoptado uma abordagem “multi-sec-torial” teriam conseguido congregar os esforços na mesma direcção, levando a que os programas implementados conjuntamente tivessem melhores resultados. Por isso, há cada vez maior necessi-dade de todos agirmos, em conjunto utilizando toda energia e criatividade na procura de melhores respostas por forma a travarmos o avanço desta pandemia e temos cada vez menos funcionários na situação de infectados e afectados pelo HIV e SIDA.

É nosso compromisso, tornar a Estratégia de Combate ao HIV e SIDA para a Função Pública 2009-2013 num instrumento que permitirá um maior cometimento na implementação dos progra-mas no quadro das áreas prioritárias reforçando a coordenação multi-sectorial, funcionalizando os mecanismos de monitoria e avaliação para a melhoria da qualidade e o nosso desempenho como funcionários e agentes do Estado, pois a nossa nobre missão é servir cada vez melhor ao cidadão.

Maputo, 31 de Agosto de 2009

A Ministra

Vitória Dias Diogo

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Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 7

O Governo de Moçambique através dos Minis-térios da Função Pública (MFP), da Saúde (MI-SAU) e do Conselho Nacional de Combate ao HIV e SIDA (CNCS) desencadearam um processo de elaboração da Estratégia de HIV e SIDA para a Função Pública. De acordo com análisedoimpactodemográficodoHIV/SIDAa nível da Função Pública para o ano 2008, dos cerca de 167 mil funcionários, 32 mil estão in-fectados pelo vírus do HIV a nível nacional dos quais 10 mil precisam de tratamento Anti-ret-roviral. Por outro lado, estima-se o registo de cerca de 1,6 mil óbitos de funcionários infecta-dos pelo HIV/SIDA.

A pandemia do HIV e SIDA tem constituído uma das preocupações centrais do Governo, na medida em que afecta a prestação da Fun-çãoPúblicaemdecorrênciadoabsentismo, li-cença prolongada por doença, encargos sociais relacionados com a doença e morte, além da questão dos custos adicionais necessários para a reposição da força de trabalho. Utilizando as projecçõesdemográficasdisponíveispara2008,estima-se que o impacto económico do HIV e SIDA na Função Púbica poderá, no mesmo ano, ascender a mais de USD 22 milhões, rep-resentando cerca de 3% dos encargos com o pessoal previstos no orçamento. Este encargo passaria para mais de USD 26 milhões se adi-cionados aos custos relativos a administração da terapia anti-retroviral e suporte nutricional (cesta básica) no ano de 2008.

A Estratégia é um documento orientador para dinamizareharmonizarasintervençõesquetêmsido realizadas pelas diferentes instituições do Estado. A estratégia tem como âmbito de apli-cação as instituições da Administração Pública, desempenhando funções administrativas do Estado, nomeadamente, (i) os órgão centrais e locais do Aparelho do Estado e instituições subordinadas ou dependentes; (ii) os institutos públicos e (iii) os órgãos e institutos das autar-quiaslocais.Elatemcomobeneficiáriosdirec-tos e indirectos o universo de cerca de 167.420 funcionários e suas famílias.

A abordagem estratégica seguida é orientada pelos seguintes fundamentos:

Alinhamento ao PEN II a resposta mul- ☑tisectorial;

Descentralização de actividades ao nível ☑provincial, distrital e municipal;

Sensibilidadeaogênero; ☑

Orientação por resultados; ☑Usoeficientederecursosdisponíveis. ☑

Esta estratégia leva em consideração as pro-jecções de impacto demográfico do HIV eSIDA disponíveis no país. Em relação à Função Pública, se se admitir que os níveis de infecção pelo HIV na população geral em cada região é similar ao dos funcionários e agentes do Estado, pode-se calcular que dos cerca de 167 mil fun-cionários existentes em 2008 em todo país, 32 mil estão infectado pelo HIV. Por outro lado, aproximadamente 10 mil funcionários precisam derecebero tratamentoAntiretroviral.Atéfi-nais 2008, o número de óbitos por HIV/SIDA entre os funcionários pode antingir 1,6 mil pes-soas.

As intervenções necessárias para se atingirem os principais objectivos da estratégia de HIV e SIDA na Função Pública estão estruturados em áreas prioritárias, nomeadamente: Prevenção; Cuidados e tratamento; Mitigação do impacto; Estigma e descriminação; Integração do HIV e SIDAnoCiclodePlanificaçãodasinstituiçõesdo Estado; Estabelecimento de parcerias para a provisão de serviços; Aspectos normativos; Coordenação multisectorial; Comunicação; Monitoriaeavaliaçãoe;Mecanismosdefinan-ciamento e sustentabilidade.

Acções prioritárias na área da prevenção

Desenvolver e implementar programas ☑de prevenção e controle dos riscos de in-fecção ao HIV decorrente do exercício profissionalemcadaáreasectorial;

Produzir e distribuir materiais de Infor- ☑mação, Educação e Comunicação (IEC) apropriados aos funcionários e agentes do Estado e que lhes ilustrem as novas tendências da pandemia evidenciandoque estes constituem os novos grupos de risco e fonte de novas infecções ao HIV no país;

Promover actividades de Aconselhamento ☑e Testagem Voluntária para o conhecimen-to do estado serológico dos funcionários e agentes do Estado e incentivar a sua ad-erênciaaosserviçosdesaúderelacionadoscom o HIV e SIDA disponíveis;

Acções prioritárias na área de cuidados e tratamento:

Desenvolver e implementar um mecanis- ☑molegalqueflexibilizaoacessoaotrata-

SUMÁRIO EXECUTIVO

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8 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

mento anti-retroviral para os funcionários e agentes do Estado e seus familiares den-trodoscritériosdeexpansãoeabrangên-cia estabelecidos pelos serviços de saúde;

Funcionalizarmecanismosde assistência ☑médica e medicamentosa a funcionários e agentes do Estado estabelecidos na legis-lação e normas vigentes;

Disponibilizar informação educativa so- ☑bre a importância do tratamento das ITSs e sua correlação com a infecção pelo HIV;

Estabelecer parcerias e envolvimento em ☑redesdebeneficiáriosdecuidadosdomi-ciliários nas comunidades de inserção dos funcionários;

Acções prioritárias na área de mitigação do impacto

Promover o acesso e uso dos serviços ☑de apoio psicossocial disponíveis nos serviços de saúde e/ou local de inserção sócio-profissionaldosfuncionários;

Promover a divulgação e aplicação da Lei ☑que protege o funcionário com HIV e SIDA no local de trabalho;

Assegurar o conhecimento e prestação ☑de pacotes básicos de serviços de mitiga-ção ao HIV e SIDA no local de trabalho através da capacitação dos técnicos e ge-stores de recursos humanos

Acções prioritárias na área de Estigma e Descriminação

Promover a divulgação e aplicação da Lei ☑e outros dispositivos normativos que pro-tegem o funcionário infectado por HIV e vivendo com SIDA no local de trabalho;

Elaborar, disseminar e garantir a imple- ☑mentação de códigos de conduta sobre o HIV e SIDA no local de trabalho das instituições públicas;

Assegurar o envolvimento proactivo das ☑lideranças no combate ao estigma e dis-criminação no local de trabalho;

Acções prioritárias na área de

Desenvolver e implementar mecanismos ☑que obriguem as Instituições da Adminis-tração Pública a implementar actividades de resposta ao HIV e SIDA no seu local de trabalho;

Garantir o envolvimento activo e pro- ☑activo das lideranças nas actividades de

planificação, implementação emonitoriadas actividades de HIV e SIDA;

Integrar actividades de prevenção, cuidado ☑e mitigação do impacto do HIV e SIDA nos Planos Económicos e Sociais (PESs) e Planos Operativos Anuais (POAs) sec-toriais e governos locais;

Assegurar que o HIV e SIDA faça parte ☑da agenda dos fóruns técnicos institucio-nais e de liderança realizados a diversos níveis (Ex.: Conselhos Consultivos, Con-selhos Coordenadores, Conselhos Técni-cos, Colectivos de Direcção e Reuniões Nacionais);

Definir mecanismos de funcionamento ☑efectivo das estruturas de implementação da resposta ao HIV e SIDA em todas as instituições públicas, com destaque para as áreas de Recursos Humanos;

Acções prioritárias na área de estabeleci-mento de parcerias

Identificar os principais provedores de ☑serviços na área do HIV e SIDA em par-ceria com o CNCS e MISAU para facilitar o seu acesso aos funcionários e agentes do Estado;

Estabelecer memorando de entendi- ☑mento com sectores relevantes, redes de organizações governamentais e não gov-ernamentais para a prestação de serviços específicosrelativosaoHIVeSIDA;

Promover a troca de experiências com ☑outros sectores e parceiros que respon-dem ao HIV e SIDA no local de trabalho com vista ao acompanhamento e réplica de abordagens inovadoras face ao HIV e SIDA.

Acções prioritárias na área dos aspectos normativos e direitos sócioprofissionais

Elaborar um código de conduta sobre ☑HIV e SIDA no local de trabalho, que estabeleça os direitos e deveres dos fun-cionários vivendo com HIV e SIDA;

Rever ao abrigo da implementação do ☑EGFAEosistemadeassistênciamédicae medicamentosa no âmbito da reforma dosistemadeprevidênciasocialtrazendoo princípio de Seguro de Saúde para os funcionários e agentes do Estado;

Acções prioritárias na área da coordenação e gestão multisectorial

Assegurar a participação, ao mais alto nível ☑

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Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 9

da liderança do MFP no Conselho Direc-tivo do CNCS, e estreitar a coordenação com o Secretariado Executivo do CNCS;

Estendereinstitucionalizarcompetências ☑ás áreas de gestão de recursos humanos para gerirem e coordenarem a implemen-tação das actividades de HIV e SIDA em cada uma das instituições do Estado;

Capitalizar os fóruns de gestores de recur- ☑sos humanos a nível nacional para facili-tar a coordenação da resposta ao HIV e SIDA em cada uma das áreas sectoriais;

Acções prioritárias na área da comunica-ção

Desenvolver programas de comunicação ☑para a mudança de comportamento dos funcionários e agentes do Estado com base numa abordagem participativa e com recurso à múltiplos canais de comunica-ção;

Adequar as mensagens à realidade voca- ☑cional das instituições públicas, incluindo segmentação da comunicação de acordo com o nível de formação, sensibilidade de género e de direito;

Direccionar a comunicação para os ☑padrões de comportamento que galvani-zam a epidemia no seio de cada área sec-torial;

Envolver os funcionários/beneficiários ☑no processo de desenvolvimento de men-sagensouprodutos específicos (ex: pré-teste dos materiais, ou auscultação aos beneficiários);

Facilitar o diálogo e discussão sobre tópi- ☑cos específicos (ex: preservativo, fideli-dade, tratamento ou outros) atendendo à demanda e interesse dos funcionários e/ououtrosbeneficiários;

Acções prioritárias na área de Monitoria e Avaliação

Desenvolver e disseminar um quadro de ☑Monitoria e Avaliação das acções realiza-das pelas instituições do sector público;

Desenvolver e padronizar instrumentos e ☑mecanismos de recolha, processamento, partilha e uso dos dados para a M&A;

Integrar a componente de acompanha- ☑mento das actividades de HIV e SIDA na agenda quotidiana das inspecções gerais e sectoriais e nos mecanismos de monitoria, supervisão e avaliação de actividades das

áreas sectoriais já existentes;

Fortalecer a capacidade técnica das in- ☑stituições públicas na análise de dados e produção de informação estratégica sobre HIV e SIDA realizando cursos de forma-ção de recolha, analise, uso de dados a to-dos os níveis;

Promover avaliações anuais inter-sectori- ☑ais sobre o progresso e desempenho das actividades de combate ao HIV e SIDA.

Acções prioritárias na área de financiamen-to e sustentabilidade

Assegurarmecanismosdefinanciamento ☑de actividades de HIV e SIDA através do OGE incluindo as respectivas rubricas na orçamentação anual dos planos;

Estreitar a parceria e coordenação com o ☑CNCS e outros parceiros para garantir o acesso aos recursos para a implementa-ção das actividades de HIV e SIDA na função pública;

Promover a contínua e consistente integ- ☑ração das actividades de HIV e SIDA no ciclonormaldeplanificaçãoeorçamen-tação das actividades das instituições do Estado;

Delineadas as acções prioritárias, e sem prejuí-zo da orçamentação que se imporá fazer para os planos operacionais anuais, elaborou-se uma estimativa preliminar do custo de implemen-tação da estratégia que sugere poder variar de um mínimo de cerca de USD 48 milhões até um máximo de USD 290 milhões, para 5 anos. As 6 opções trabalhadas, apresentadas no An-exo 2, resultam de diferentes combinações de abrangênciadasactividadesrelacionadascomamitigação do impacto nos funcionários e suas famílias. O custo total de implementação da es-tratégia é muito sensível a dois elementos de custo: Subsídio por doença e Cesta básica.

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10 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

torial preconizada pelo Plano Estratégico Na-cional de Combate ao HIV e SIDA 2005-2009 (PEN II). Ao nível governamental, as institu-ições foram incentivadas a desenvolver planos sectoriais de resposta a pandemia voltados para cobrir não somente os seus funcionários como também os seus familiares, clientes e utentes dos serviços por estes prestados.

A presente estratégia, está organizada em 5 principais secções temáticas incluindo a primei-ra secção introdutória. Na secção faz-se um breve resumo dos resultados da análise situa-cional do HIV e SIDA na função pública. Na terceira secção trata-se dos aspectos referentes a caracterização da Função Pública onde estão incluídos aspectos referentes ao mandato do Ministério da Função Pública (MFP), as áreas sectoriais que o constituem e a distribuição da força de trabalho.

A secção subsequente apresenta-nos a missão, osobjectivoseavisãoestaestratégia,eporfima quinta secção apresenta as sete áreas para as quais devem estar voltadas as acções de respos-ta ao HIV e SIDA na função pública.

O Governo de Moçambique através dos Minis-térios da Função Pública (MFP), da Saúde (MI-SAU) e do Conselho Nacional de Combate ao HIV e SIDA (CNCS) desencadeou o pro-cesso de elaboração da Estratégia de combate ao HIV e SIDA na Função Pública com vista a redimensionar a resposta ao HIV e SIDA nas instituições da Função Pública. A Estratégia é o instrumento orientador para dinamizar a re-sposta sectorial e harmonizar os esforços que têmsidorealizadosdeformafragmentadape-las diferentes instituições da função pública. A sua elaboração resulta da constatação e recon-hecimentodequeasactividadesplanificadaseimplementadas na função pública ainda são de impacto e visibilidade reduzida e não cobrem suficientementeonívelprovincialelocal.

No contexto do combate ao HIV e SIDA, o Governo tem se mostrado preocupado com a pandemia e suas implicações na degradação da componente dos recursos humanos, podendo minar a possibilidade de alcançar os objectivos estratégicos traçados para o país. O crescente interesse pela integração de acções de respos-ta ao HIV e SIDA nas instituições da função pública está directamente relacionado com o facto da Função Pública assumir um papel vi-tal no processo do desenvolvimento e porque grande proporção de pessoas com habilidades técnicas e qualificações profissionais está neleempregue. Além disso, considera-se que uma função pública eficiente é uma condição parao desenvolvimento e, este potencial está a ser cada vez mais ameaçado pela pandemia de HIV que mina não só a quantidade de capital huma-nocomoosfluxosderecursosdisponíveis.

Emboranãohajadadosespecíficossobreasitu-açãodaprevalênciadoHIVeSIDAnafunçãopública moçambicana como um todo, leituras de fontes parciais, sobretudo estudos de im-pacto realizados por algumas áreas sectoriais, indicam que os funcionários das áreas de saúde, agricultura, educação, polícia, alfândega e def-esa são considerados os mais vulneráveis à in-fecção pelo HIV no exercício das suas funções laborais. Estas áreas não somente empregam maior número de funcionários como também aespecificidadevocacionalexpõe-lhesamaiorprobabilidade de infecção por HIV, sobretudo, devidoamobilidadeexegívelàprópriaprofis-são.

O envolvimento das instituições da função pública na resposta ao HIV e SIDA no país en-quadra-se na abordagem de resposta multi-sec-

I. INTRODUÇÃO

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Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 11

A Função Pública é composta por um conjunto de instituições e entidades directa ou indirectamente financiadaspeloEstadoparaaprovisãodebenseserviçospúblicos.Oseuâmbitocircunscreve-seaos órgãos ou instituições da Administração Pública, desempenhando funções administrativas do Estado, nomeadamente, (i) os órgão centrais e locais do Aparelho do Estado e instituições subor-dinadas ou dependentes; (ii) os institutos públicos e (iii) os órgão e institutos das autarquias locais (Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro).

A direcção da função pública é feita pelo governo através do Ministério da Função Pública (MFP) criado em Outubro de 2007, que é o órgão central do aparelho de Estado responsável pela direcção dagestãoestratégicaefiscalizaçãodaadministraçãopúblicaedafunçãopública.Estaliderançaépartilhada com todos os órgãos do Estado (Decreto nº 60/2007, de 17 de Dezembro).

Os dados sobre o universo da força de trabalho indicam que, em Moçambique, o número total de funcionários engajados na função pública é de cerca de 167.420 redistribuídos por todo o território nacional em diferentes áreas sectoriais de actividades, de acordo com o Anuário Estatístico dos FuncionárioseAgentesdoEstadopublicadonoanode2008.Aanálisedopesoespecíficoe/oucontribuição de cada província na força de trabalho da função pública mostra que, com cerca de 15.30% (25,610) de funcionários o nível central possui o maior número de funcionários seguido das províncias de Nampula e Zambézia com 11.90% e 10.83% respectivamente (MFP, 2008: 17). AsprovínciasdeMaputo-Cidade,ManicaeTetetêmpesorelativamentebaixodefuncionáriosemcomparação com as outras.

II. BREVE CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA EM MOÇAMBIQUE

Nível/ProvíNcia HomeNs mulHeresToTal(H+m)

%(H+m)

Serviços Centrais 16202 9408 25610 15.30Cabo Delgado 7570 2497 10067 6.01Niassa 8045 2070 10115 6.04Nampula 15344 4572 19916 11.90Zambézia 13323 4815 18138 10.83Tete 7531 3242 10773 6.43Manica 7457 2662 10119 6.04Sofala 9640 4465 14105 8.42Inhambane 7495 5189 12684 7.58Gaza 6744 5444 12188 7.28Maputo Província 6824 5477 12301 7.35Maputo Cidade 5557 5847 11404 6.81Total Geral 111732 55688 167420 100.00

TABELA 1: DISTRIBUIÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS POR PROVÍNCIA

FONTE: ANUÁRIO ESTATÍSTICO DOS FUNCIONÁRIOS E AGENTES DO ESTADO, 2008

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12 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

Nível académico HomeNs mulHeresToTal

(H+m)%

(H+m)Ensino Primário do 1º Grau 12903 4004 16907 10.10Ensino Primário do 2º Grau 16791 8054 24845 14.84Ensino Secundário Geral 36393 19368 55761 33.31Ensino Básico Técnico – Profissional 8522 5749 14271 8.52Ensino Médio Geral 11559 6481 18040 10.78Ensino Médio, Técnico Profissional 15954 8288 24242 14.48Ensino Superior Bacharelato 2482 811 3293 1.97Ensino Superior Licenciatura 6005 2560 8565 5.12Ensino Superior Mestrado 865 310 1175 0.70Ensino Superior Doutoramento 258 63 321 0.19Total Geral 111732 55688 167420 100.00

SUL44%

NORTE24%

CENTRO32%

TABELA 2: FUNCIONÁRIOS DISTRIBUIDOS POR NÍVEIS DE ENSINO

FONTE: ANUÁRIO ESTATÍSTICO DOS FUNCIONÁRIOS E AGENTES DO ESTADO, 2008

FIGURA1: FUNCIONÁRIOS DA FUNÇÃO PÚBLICA POR REGIÃO

FONTE: ANUÁRIO ESTATÍSTICO DOS FUNCIONÁRIOS E AGENTES DO ESTADO, 2008

Emrelaçãoaoníveldeescolaridade,aanálisedoperfildos167.420funcionáriosqueconstituemo aparelho de Estado indica que a maioria deles possui ou frequentam o ensino Secundário Geral representado por 55.761 funcionários (33.31%), seguido pelo ensino EP2 com 24.845 funcionários (14.84%),ensinoMédioTécnicoProfissionalcom24242funcionários(14.48%),esucessivamenteo ensino médio Geral com 18.040 funcionários e o EP1 com 16.907 funcionários.

No que diz respeito a distribuição regional dos funcionários e agentes do Estado observa-se que existeumaconcentraçãodiferenciadados funcionáriosentre as três regiõesdopaís,nomeada-mente sul, centro e norte. A maior parte dos funcionários está concentrada na zona sul do país representando 44% do total, seguido da zona centro com 31% e por último a zona norte com 24% do total.

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foi observado que ainda não está efectivamente criado um ambiente institucional favorável a umarespostaeficazàpandemia.

Apesar do reconhecido esforço feito para o en-volvimento dos diferentes sectores na resposta ao HIV e SIDA, a análise situacional conclui que asactividadesplanificadaseimplementadaspelafunção pública, como um todo, continuam a ter um impacto mínimo, o que pode ser resultado de vários motivos, nomeadamente: secundariza-ção votada às actividades de resposta ao HIV e SIDA nas instituições; limitado cometimento nos programas preventivos; fraca coordenação e capacidades de algumas entidades sectoriais paradesenharprogramasfuncionais,eficientese com impacto; fraqueza de mecanismos de monitoria e avaliação; e, falta de capacidade de desenvolver programas por parte de instituições subordinadas de nível provincial, distrital e lo-cal, o que resulta na fraca descentralização do processo de implementação da resposta e o facto de grande relevância da função pública funcionar com normas e procedimentos e ter de ser de forma uniformizada.

III.2. IMPACTO DO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

A função pública assume um papel vital no pro-cesso desenvolvimento do país, e a maioria do pessoalcomhabilidadestécnicasequalificaçõesprofissionaisestáneleempregue,dependendoaqualidade e o alcance de serviço público na sua diversidade do número de funcionários e agen-tesdoEstadocomconhecimentosequalifica-çõesexigidasparaaexecuçãocomeficiênciadasactividades.

Uma funçãopública eficiente éumpré-requi-sito para o desenvolvimento. No entanto, no nosso país, esse sector está a ser cada vez mais ameaçado pela pandemia de HIV, que afecta nãosóocapitalhumanoassimcomoosfluxosderecursosdisponíveisparafinanciarodesen-volvimento. A propagação do HIV e SIDA tem impacto negativo nas diversas componentes do sistema, destacando-se o impacto no ambi-ente e local de trabalho, a nível da prestação de serviços e a nível das comunidades e famílias dos funcionários.

A análise da situação do HIV e SIDA na fun-ção pública mostrou que algumas instituições, nomeadamente, Agricultura, Alfandegas, Edu-cação, Águas, Saúde investiram na realização de estudos de impacto do HIV e SIDA. As pes-quisasnãosomenteidentificaramanaturezado

III.1. EVOLUÇÃO E ESTÁGIO DA RES-POSTA

O desenvolvimento da resposta ao HIV e SIDA nafunçãopúblicainiciouduranteavigênciadoPEN I quando alguns Ministérios criaram es-truturas e elaboraram planos operacionais sec-toriais e começaram a implementar programas. Numa primeira fase, as acções adoptadas no âmbito da resposta nacional foram coordena-das pelo Ministério da Saúde, sendo mais tarde transferidas ao Conselho Nacional de Combate ao SIDA (CNCS) como forma de tornar a res-posta mais abrangente e integrada e onde o en-volvimento das instituições da Função Pública constituiu uma mais valia, na medida em que favoreceu a definição de abordagens de inter-venção focalizadas para determinados grupos alvos.

O processo foi catalisado pelo PEN II assistin-do-se, desde 2005, ao maior envolvimento das instituições da função pública na realização de actividades de resposta ao HIV e SIDA. Com a implementação do PEN II assiste-se ao inicio de uma integração estruturada de acções efec-tivas de resposta ao HIV e SIDA no sector. As diferentes áreas sectoriais e respectivas institu-ições foram incentivadas a desenvolver planos voltados para cobrir não só os seus funcionári-os como também os seus familiares, clientes e utentes dos serviços por estes prestados.

Até ao momento da elaboração desta estratégia, as principais actividades implementadas esta-vam voltadas para a componente de prevenção, comênfaseparaadisponibilizaçãoepromoçãodo uso do preservativo e campanhas de sensi-bilização para a mudança de comportamento. Existe igualmente registo de acções de mitiga-ção via acompanhamento dos funcionários in-fectados pelo HIV e vivendo com o SIDA às unidades sanitárias e sua assistência financeirapara a compra de medicamentos e suplementos alimentares.

A avaliação da resposta mostrou que até a ac-tualidade, a implementação da resposta multi-sectorial não privilegiou como se desejava umacoordenaçãoeplanificaçãoarticuladadasintervenções. Cada área sectorial procurou re-sponder ao HIV e SIDA de forma isolada, o que limitou o desenvolvimento de intervenções consistentes e harmónicas no contexto de abor-dagens de HIV e SIDA no local de trabalho, mesmo assumindo que as instituições da função pública possuem mandato e missões institucio-nais diferenciados. Para além desta constatação

III. RESUMO DA ANÁLISE SITUACIONAL DO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

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impacto como também procuraram estimá-la, pese embora o facto de que os resultados apresen-tados tenham que ser analisados com cautela, devido às limitações metodológicas que lhes são inerentes. No que concerne a natureza do impacto, os estudos até a data realizados são unânimes em considerar que no local de trabalho, onde existam muitos funcionários infectados pelo HIV, o impacto do HIV e SIDA pode ser sentido de várias formas, conforme o detalhado na tabela 3:

Domínio/EsfEra naturEza DE impacto

No local de TrabalHo Mortalidade e Absentismo implicando no aumento de custos indirectos.

Perda ou baixa de moral.

Aumento de custos directos para o Estado/Empregador.

ao Nível da PresTação de serviços

Redução da capacidade de cobertura dos serviços.

Não cumprimento das metas planificadas devido ao absentismo e a baixa capacidade de executação do trabalho.Subida dos custos unitários de mão-de-obra ao Estado devido ao incremento de custos relativos à assistência médica e social.Aumento dos custos de reposição de mão-de-obra para o Estado.

Aumento de gastos correntes (transportes e comunicações).

ao Nível das comuNidades e Famílias

Distorção do capital social: esta pode traduzir-se na perda de pessoas economicamente activas por doença e/ou morte de um ou mais membros na mesma família.Redução da Capacidade Financeira das Famílias: a perda de um funcionário público reflecte-se potencialmente na diminuição dos rendimentos e mesmo perda do suporte financeiro da família.Debilitação do capital humano: a doença e morte num agregado familiar podem contribuir para o enfraquecimento ou mesmo ruptura de ligações entre esse agregado e outras famílias e/ou redes sociais na comunidade.

TABELA 3: IMPACTO DO HIV E SIDA

Fonte: DADOS EXTRAÍDOS DO RELATÓRIO DA ANÁLISE SITUACIONAL DO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA (MFP, 2008)

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FONTE: DADOS EXTRAÍDOS DO RELATÓRIO DA ANÁLISE SITUACIONAL DO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA (MFP, 2008)

III.3. CONHECIMENTO, ATITUDES E PRÁCTICAS SOBRE HIV E SIDA NA FUN-ÇÃO PÚBLICA

Para medir o conhecimento, atitudes e práticas dos funcionários e agentes do Estado a análise situacional recorreu a indicadores comuns usados em estudos feitos ao nível de algumas áreas sectoriais tais como, as Forças Armadas, Águas, Transportes e Comunicações, Polícia e Ensino superior.

Importa, contudo referir que não existe uma linha de informação de base sobre estes dados na função pública, além do facto de os estudos analisados terem sido elaborados com recurso a abor-dagens metodológicas e variáveis de análise igualmente diferenciadas, o que limita a viabilidade dacomparaçãodosdados.Assim,nãosepodedefinireapresentarumperfildasituaçãodocon-hecimento, atitudes e práticas rigoroso para toda a função pública no geral, apenas se apresentam tendênciasbaseadasemalgunsindicadoresprivilegiadosnosestudosdisponíveiseilustradospelatabela 4.

comPoNeNTes iNdicadores

coNHecimeNTo

Conhecimento profundo sobre a existência do HIV e SIDA: em todos estudos 100% de funcionários já ouviram falar da doença.Mais de 95% dos inquiridos além de já ter ouvido falar da doença acredita na sua existência.Pequeno número acredita que o SIDA tem cura.Constatação de algumas concepções errôneas: ex: parte dos funcionários inquiridos afirmou que o HIV pode ser transmitido por picada de mosquito.

aTiTudes

Cerca de metade de inquiridos em vários estudos fez teste (varia de 38.4% no MTC a 66% de docentes da UEM) por várias razões mas raramente motivados pela necessidade de conhecer seroestado.A maioria dos funcionários não se considera em situação de risco de infecção por HIV alegando confiança no parceiro regular.Assumem uma posição de não-discriminação às PVHS da família ou colegas de trabalho, (mínimo 95,8% refere que pode partilhar espaço e conviver com PVHS).

PráTicas

Fraca utilização ou uso inconsistente do preservativo: mais de metade dos inquiridos disse não ter usado o preservativo na última relação sexual.Frequente prática de parceiros múltiplos entre os funcionários, onde 31.6% a 62.7% revelaram ter tido um único parceiro nos últimos 12 meses.

TABELA 4: NÍVEIS DE CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS DOS FUNCIONÁRIOS E AGENTES DO ESTADO

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16 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

III.4. FACTORES E SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE AO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

A análise revelou que existe um conjunto combinado de factores económicos, culturais, sociais e institucionaisqueinfluenciae/oujogapapelconsiderávelnaevoluçãodaepidemiadoHIVeSIDAem Moçambique. No que se refere aos funcionários e agentes de Estado embora haja variação dosfactoresdevulnerabilidadeàinfecção,deacordocomaespecificidadevocacionaldecadaáreasectorial, os factores comuns são indicados na tabela abaixo:

NaTureza FacTor de vulNerabilidade

Gerais

Disparidades de Género: limitações de medidas preventivas para as mulheres, baixo acesso à educação pela rapariga e à informação básica sobre cuidados de saúde, além da sua vulnerabilidade biológica.Trabalho migratório: coloca as pessoas mais vulneráveis a relações sexuais ocasionais desprotegidas e com múltiplos parceiros O estigma e a discriminação de PVHS, e a falta de acesso universal aos cuidados e tratamento: minam as possibilidades de promoção de abordagens positivas e combinadas contra a epidemia.Resistência cultural ao uso do preservativo: os estereótipos e preconceitos de masculinidade têm induzido os homens à prática de relações sexuais desprotegidas.Altas taxas de analfabetismo: acesso restrito à informação relativa à epidemia e formas de prevenção.Limitada capacidade técnica e financeira das instituições governamentais e não governamentais em promover e implementar políticas de prevenção e mitigação do impacto do HIV e SIDA, de forma consistente e sistemáticaParceiros sexuais concorrentes ou simultâneos: é factor de rápida expansão do HIV

esPecíFicos a FuNção Pública

Localização Geográfica: está associado à concentração de grande percentagem dos funcionários e agentes do Estado em províncias de elevada taxa de prevalência do HIV em adultos.Mobilidade Profissional: deslocações constantes ao terreno e transferências a locais isolados sem condições que permitam albergarem a famíliaAssédio Sexual: envolve troca de favores profissionais por sexuais Acidentes de Trabalho/Falta de Biossegurança: associado aos que trabalham em ambientes inseguros, com falta de material descartável e de uso corrente, falta de sistema de esterilização e sem equipamento protector contra infecções de HIV, envolvimento em situações de socorro em caso de acidentesPráticas e Roteiros Específicos de Exercício Profissional: roteiros profissionais específicos como patrulhas nocturnas favorecem o risco e a vulnerabilidade à infecção ao HIV. Ex: MINTEnsino nocturno: expõe a risco de violação sexual às raparigas com maior risco de infecção pelo HIVPreconceitos, Atitudes e Mal-entendidos em relação pelo HIV: atitudes e práticas de alto risco

TABELA 5: RISCOS OCUPACIONAIS AO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

FONTE: DADOS EXTRAÍDOS DO RELATÓRIO DA ANÁLISE SITUACIONAL DO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICO (MFP, 2008)

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Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 17

III.5. LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS DA RESPOSTA AO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

A análise do estágio da resposta ao HIV e SIDA na função pública permitiu observar que há ainda fragilidadesnarespostaaccionadapelosector.Estasfragilidadescolocamváriosdesafiosimpor-tantes para o redimensionamento da resposta sectorial, como ilustra a tabela seguinte:

comPoNeNTe lição aPreNdida

Geral A falta de uma estratégia sectorial mais abrangente que oriente as intervenções é uma limitação para a implementação das políticas e estratégias nacionais com o alcance e efeitos esperados.

GesTão de rHs &direiTos ProFissioNais

O HIV e SIDA confronta-se com mudanças estruturais do sistema de acesso a benefícios socioprofissionais dos funcionários. A pandemia gera um novo tipo de demandas incompatíveis com o actual funcionamento do sistema.A fragilidade generalizada da capacidade institucional pode comprometer a implementação da estratégia sectorial de HIV e SIDA:

pouca disponibilidade dos pontos focais sua alta rotatividade e transferênciassobrecarga de estruturas e funções

coNHecimeNTos, aTiTudes e PráTicas em relação ao Hiv e sida

A prevenção é ainda um pilar fundamental de resposta: muitas dúvidas e concepções errôneas realçam dificuldades em transformar conhecimentos em prática (uso inconsistente de preservativo e envolvimento com múltiplos parceiros).Os métodos formais de consciencialização sobre o HIV e SIDA (palestras, debates, etc.) não estão a mobilizar audiências, situação que coloca a necessidade de abordagens inovativas e atractivas.A concepção de iniciativas de resposta deve tomar em conta factores de carácter contextual, geográfico, cultural e institucional que concorrem para expor ao risco de infecção ao HIV e SIDA parte dos funcionários e agentes do Estado.

esTruTuras criadas Foram criadas e capitalizadas estruturas para dinamizar a resposta mas este ambiente favorável não é replicado na maioria das instituições subordinadas e a nível provincial e local tornando prioritário a descentralização da resposta.A criação de estruturas tem potencialidade de assegurar que o HIV e SIDA seja prioridade das acções na área sectorial e garantir a apropriação das acções; contudo a sua funcionalização é ainda um desafio

PlaNiFicação, FiNaNciameNTo e iNTeGração do Hiv e sida Na roTiNa iNsTiTucioNal

Transformar o cometimento político e verbal em acções proactivas que tornem o HIV e SIDA não mais um assunto paralelo e não prioritário face às acções vocacionais de cada área sectorial.Cada área sectorial respondeu de forma isolada o que limitou a coordenação e o desenvolvimento de intervenções consistentes e harmónicosPersistem dificuldades de financiamento manifestada pela resistência de incluir rúbricas orçamentais para actividades de HIV e SIDA nos planos institucionais (PES/POA) associado a dificuldades na planificação

FONTE: DADOS EXTRAÍDOS DO RELATÓRIO DA ANÁLISE SITUACIONAL DO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA (MFP, 2008)

TABELA 6: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS DA RESPOSTA AO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

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18 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

O presente estudo foi realizado com recurso a duas informações. A primeira é o resultado do apuramento do recenseamento geral dos fun-cionários e agentes do Estado. Este censo for-nece os efectivos dos funcionários e agentes do Estado por idade, sexo e níveis de formação de cada província.

A segunda fonte de dados é o resultado do im-pacto demográfico doHIV nacional do ano2008, produzido pelo Instituto Nacional de Estatística. Este relatório contém os seguintes indicadores:ataxadeprevalência,ataxadein-cidênciadoHIV,onúmerodepessoasvivendocom HIV, o número de óbitos devido ao SIDA, o número de órfãos, o número de pessoas que precisam de tratamento.

Nonívelnacional, as taxasdeprevalênciaob-têm-seapartirdeumprocessobienaleperma-nente de vigilância epidemiológica em mulheres grávidas, designadas rondas de vigilância. A úl-tima ronda de vigilância foi realizada em 2007 e os seus resultados foram usados para estimar o impactodemográficodoHIVparaapopulaçãogeral do país ou seja, o cálculo do número de pessoas infectadas, número de óbitos, número de órfãos, número de pessoas elegíveis ao trata-mento, etc.

Para o cálculo dos mesmos indicadores, para a função pública, foram aplicadas as taxas de prevalência da população geral em cada umadas regiões, pressupondo que os funcionários e agentes do Estado estão susceptíveis as mesmas taxas de prevalência da região onde residem.Mesmo assim, o padrão dos indicadores do im-pacto do HIV e SIDA na função pública é clara-mente distinto do nacional porque a distribuição geográfica assim como por sexo e idade dosfuncionários e agentes do Estado distingue-se da população geral do país.

IV.1. ESTIMATIVAS DE FUNCIONÁRI-OS INFECTADOS PELO HIV

O “picos” das taxas de prevalência de HIVocorrem em idades compreendidas entre os 30-39anos.Paraalémdisso,ataxadeprevalênciada população masculina de 20-24 anos é muito baixa comparando com a das mulheres (4.3 e 11.4).Istosignificaqueaprobabilidadequeumadeterminada pessoa tem de se infectar, depende da sua idade e sexo. Sendo que entre as mul-heres as infecções ocorrem mais cedo que entre os homens da mesma idade, tal como acontece na população geral do país.

Aplicandoastaxasdeprevalêncianacionalpara

Desde o ano de 1999, o Instituto Nacional de Estatística tem vindo a coordenar a elabora-ção e publicação do relatório nacional sobre o ImpactodemográficodoHIVeSIDAcomopropósito de assegurar que as acções de plan-ificação da luta contra a epidemia no país se-jam baseadas numa informação quantitativa de maiorfiabilidadepossível.

As informações mais importantes que servem para orientar a resposta contra o HIV e SIDA e que constam do relatório nacional sobre o impactodemográficodoHIVeSIDA,incluema taxade prevalência,a taxade incidênciadoHIV, o número de pessoas vivendo com HIV, o número de óbitos devido ao SIDA, o número de pessoas com necessidades de tratamento, en-tre outras.

A nível dos ministérios, incluindo o Ministé-rio da Função Pública, é escassa a informação quantitativa que reflicta o impacto do HIV eSIDA e que sirva de base para orientar as es-tratégias de luta contra a doença. É nesta base que a presente componente de estudo pretende visualizar, de forma quantitativa, o impacto de-mográficodoHIVeSIDAnosectorpúblico.

Os resultados apurados do recenseamento geral dos funcionários e agentes do Estado divulga-dos em 2008, permitem gerar informação de capitalimportânciaparaaplanificaçãodedifer-entes actividades. No que respeita as actividades de resposta ao SIDA, o censo permite que seus resultados sejam combinados com dados de outras fontes disponíveis no país para estimar o impactodemográficodoHIVeSIDAnafun-ção pública moçambicana.

Nestecapítulopretende-seapresentaroreflexodos indicadores do impacto demográfico deHIV e SIDA da população geral para a sub-população constituída pelos funcionários e agentes do Estado. Trata-se de um estudo que se enquadra na iniciativa da ONUSIDA de pro-curar responder ás necessidades de informação paraaelaboração,planificaçãoeorientaçãodaspolíticas de resposta contra a epidemia de HIV e SIDA no local de trabalho e entre os fun-cionários e agentes do Estado.

Pretende-seentenderadimensãoeasespecifici-dades do impacto da epidemia na função pública noquerespeitaasáreasgeográficasdopaíseascaracterísticas demográficas desta sub popula-ção,porformaaidentificarcommaiorprecisãoas necessidades diferenciadas de resposta que devem ser levadas a cabo na luta contra o HIV.

IV. IMPACTO DEMOGRÁFICO E ECONÓMICO DO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

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TABELA 7: FUNCIONÁRIOS INFECTADOS PELO HIV, 2008

Fonte: MFP 2008 - Censo do Sector público, 2008 e INE 2008 – Impacto Demográfico do HIV/SIDA 2008

IV.2. ESTIMATIVAS DE ÓBITOS DEVIDO AO SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

Estudos mostram que o tempo mediano entre a necessidade de TARV e morte por SIDA, se não for tratado, é de aproximadamente 3 anos em populações africanas. Com base na projecção de novas infecções e a cobertura do programa de Tratamento Anti-retroviral foi estimado o número de óbitos esperados devido ao SIDA em cada região do país.

Esta mortalidade é muito diferenciada por região. Dos cerca de 101 mil óbitos devido a SIDA estimados para a população geral nacional em 2008, o maior número de óbitos devido a SIDA ocorre na região Centro, cerca de 67%, seguindo pela região Sul com cerca de 22%. Esta situação tem impacto na estimativa de óbitos para a função pública.

A tabela 8, mostra as estimativas de óbitos devido a SIDA para a função pública em 2008. Os cálculos, foram baseados nas cifras regionais de óbitos da população geral por grupos de idade e número de funcionários infectados. Como resultado do padrão da mortalidade da população geral, observa-se que embora a maioria de funcionários e agentes do Estado infectados se encontre na região sul, a região centro (720) tem o maior número de óbitos devido a SIDA, isto porque a região centro tem elevado número de óbitos entre a população geral.

TABELA 8: ÓBITOS DEVIDO AO SIDA ENTRE OS FUNCIONÁRIOS DA FUNÇÃO PÚBLICA, 2008

Fonte: MFP 2008 - Censo do Sector público, 2008 e INE 2008 – Impacto Demográfico do HIV/SIDA 2008

T H M T H M T H M T H M15-19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20-24 6 3 3 6 3 3 1 1 1 12 6 6 25-29 63 25 35 71 29 33 18 8 8 150 59 76 30-34 135 64 68 136 64 60 41 23 14 310 148 144 35-39 154 102 63 150 100 52 52 42 13 362 241 131 40-44 143 90 58 164 126 43 48 40 9 359 255 112 45-49 109 86 34 109 92 21 28 29 4 240 196 61 50-54 53 53 12 48 55 6 14 17 1 113 119 20 55-59 20 19 5 22 25 3 6 7 0 48 51 8 60-64 7 7 2 7 7 1 3 3 0 17 17 2 65+ 2 6 1 6 7 0 2 2 0 14 15 1

Total 692 454 280 720 508 221 213 172 51 1,626 1,108 560

Grupos de idade

Região SUL Região CENTRO Região NORTE Total País

T H M T H M T H M T H M15-19 2 1 1 1 1 1 0 0 0 4 2 220-24 316 100 216 108 49 59 46 15 31 470 164 30625-29 2,641 1,166 1,475 1,752 894 859 440 225 216 4,834 2,285 2,54930-34 4,571 2,657 1,914 2,807 1,820 987 890 619 271 8,268 5,096 3,17235-39 3,383 1,852 1,531 1,867 1,152 715 777 543 234 6,027 3,547 2,48040-44 2,694 1,639 1,056 1,575 1,143 431 615 480 135 4,884 3,262 1,62245-49 2,480 1,866 614 1,463 1,268 195 474 428 47 4,418 3,562 85650-54 1,101 802 299 572 485 88 206 187 19 1,879 1,473 40655-59 359 267 91 215 186 29 82 75 7 656 529 12860-64 135 108 26 64 58 6 35 33 2 234 199 3565+ 158 140 18 72 68 4 34 33 1 264 241 23

TOTAL 17,842 10,600 7,242 10,496 7,122 3,373 3,600 2,637 963 31,937 20,360 11,578

Grupos de idadeTotal PaísRegião NORTERegião CENTRORegião SUL

a sub população constituída pelos funcionários e agentes do Estado, estima-se que cerca de 31 mil dos 167 mil funcionários apurados pelo censo em 2008, estão infectados com o vírus de HIV. A região Sul apresenta o maior número de casos de funcionários infectados (17 mil), por causa do elevado número de funcionários existentes nesta província. Por outro lado, a região Sul é a segunda depoisdoCentrocomelevadataxadeprevalênciadeHIVanívelnacional.

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20 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

IV.3. ESTIMATIVAS DE FUNCIONÁRIOS E AGENTES DO ESTADO COM NE-CESSIDADE DE TARV EM 2008

A lição mais importante que marcou a vida de todos nós é que podemos prevenir novas infecções e podemos melhorar a qualidade de cuidados e tratar ás pessoas vivendo com o vírus de imunode-ficiência,ovírusquecausaoSIDA.

As pessoas infectadas com HIV não precisam de tratamento de imediato. O tempo entre a in-fecção pelo vírus de HIV e a necessidade de TARV é diferente em cada indivíduo, mas estudos mostram que o tempo mediano entre infecção e morte por SIDA é aproximadamente 11 anos em populações africanas.

Outros estudos mostram que se o indivíduo infectado que precisa de tratamento não encontrar tratamento, morre em média 3 anos depois. Subtraindo os 3 anos dos 11 anos, teremos 8 anos em média que é o tempo entre a infecção e necessidade de tratamento. Estes parâmetros são distintos por sexo, a ONUSIDA recomenda o uso de um valor de 7.5 anos entre infecção e necessidade de TARV para homens, e 8.5 anos para mulheres.

A idade da pessoa no momento da infecção não importa ou seja, uma pessoa infectada pelo HIV aos 25 anos de idade leva o mesmo tempo até precisar de TARV que a outra pessoa infectada aos 39 anos de idade. Por outro lado, quanto mais velha a pessoa infectada, mais provável é que tenha uma infecção antiga que uma outra pessoa mais jovem. O número de pessoas que precisam de TARV depende da evolução da epidemia desde a infecção.

Para estimar o número de pessoas que precisam de TARV na função pública tomou-se em con-sideração o tempo desde a infecção, que por sua vez depende da distribuição etária da população infectada e da probabilidade de uma pessoa infectada de idade determinada precisar de TARV.

T H M T H M T H M T H M15-19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 020-24 39 18 21 14 8 5 7 3 3 59 30 2925-29 426 175 250 294 136 158 82 40 41 801 352 44930-34 932 450 482 594 306 288 194 119 75 1,719 875 84435-39 1,159 717 442 727 478 249 285 215 70 2,171 1,410 76140-44 1,041 631 410 806 599 207 255 206 50 2,102 1,436 66645-49 846 603 243 543 440 103 165 147 18 1,555 1,190 36450-54 456 370 86 291 261 30 92 86 6 839 717 12255-59 166 134 33 133 121 12 40 38 3 340 292 4760-64 63 52 11 36 33 3 16 15 1 115 100 1565+ 128 117 11 69 65 3 25 24 1 222 207 15

Total 5,256 3,268 1,988 3,507 1,058 1,058 1,161 893 268 9,923 4,161 3,314

Grupos de idade

Região SUL Região CENTRO Região NORTE Total PaísTABELA 9: NECESSIDADE DE TARV ENTRE OS Funcionários e agentes do Estado, 2008

Fonte: MFP 2008 - Censo do Sector público, 2008 e INE 2008 – Impacto Demográfico do HIV/SIDA 2008

Embora se trate de estimativas indirectas, os resultados alertam para a necessidade de um reforço das acções de luta contra a doença nas instituições do Estado, nomeadamente, o reforço a preven-ção, testagem e tratamento a todos níveis.

IV.4.ESTIMATIVAS DE CUSTOS COM O PESSOAL

Os custos com o pessoal relativos à pandemia do HIV e SIDA podem ser categorizados em:

Absentismo; ▪ Licença por doença prolongada; ▪ Encargos com benefícios sociais relativos à doença ou ao funeral e; ▪ Custos adicionais para repor funcionários falecidos por causa do HIV e SIDA. ▪

Quando em resultado do HIV e SIDA a condição de saúde dos infectados se deteriora ou se a ne-cessidade de cuidar de um familiar doente aumenta, o resultado é sempre o aumento do absentismo, quesecaracterizaporausênciasinformaisporperíodosquepodemvariardealgumashorasatéperíodos mais longos sendo sempre difícil de medir. Alguns estudos em países vizinhos (PNUD/

Page 23: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 21

Malawi)1 sugerem que um paciente severamente afectado com SIDA poderá ausentar-se do tra-balho cerca de 65 dias por ano enquanto que os que estão na fase inicial da doença ausentar-se-ão em média 15 dias.

Deacordocomaanálisedemográficaem2008,existirão 31.937 funcionários vivendo com HIV, dos quais 9.923 precisariam fazer TARV dado oestadoavançadodadoença.NaausênciadeTARV, a ausência destes funcionários dos re-spectivos locais de trabalho representaria um total de 975.233 dias correspondentes a cerca de 2,7% do total dos dias de trabalho calculados na base de 220 dias de trabalho por ano, devido ao HIV e SIDA. Com um salário médio mensal estimado para a Função Pública em USD 343 (8.334, 9 meticais) corresponderia um encargo total de USD 13 milhões (320.000.000 meticais) em 2008.2

Geralmente quando o funcionário fica muitodoente e incapacitado para o trabalho pode solicitar licença por doença, e sendo portador deHIV e SIDA beneficia do regime especialde assistência, segundo o qual é dispensadodos serviços, mantém os direitos da categoria epodeaindabeneficiardeumsubsídiode30%do salário além dos custos de deslocação para tratamento se necessário. Este regime cessa ao fimdedoisanospassandoofuncionárioparaasituação de aposentado. Admitindo que estari-am nestas condições pelo menos o equivalente aos óbitos registados em cada ano e por perío-dosdeumanooencargofinanceiroresultanteseria na ordem de USD 2 milhões (48.600.000 meticais) com este subsídio.

Para além do absentismo devido a licença por doença dos funcionários infectados, acrescenta-se uma outra causa principal, a assistência àscerimónias fúnebres de funcionários ou famil-iares falecidos em resultado do HIV e SIDA. Se admitirmos que as mortes de funcionários cor-respondam ao número de funerais (sem con-siderar os casos de familiares directos dos fun-cionários) e que em média 20 colegas assistem ao funeral, estando ausentes o dia de trabalho, teremos que os funerais devidos ao HIV e SIDA contribuem para agravar a taxa de absentismo no mínimo em 0.1%.

O efeito combinado do absentismo e das licen-ças por doenças sugere um enorme impacto na produtividade da função pública, podendo chegar a 2.8% do tempo total de trabalho dos servidores públicos. Em ambos os casos, e mais principalmente com o absentismo, esta reali-dade não se transforma em novas contratações (admissões) a curto prazo, mas em menor prod-

utividade e menor volume de serviços prestados pelo sector público.

Nos termos da legislação vigente, o funcionário doEstadoeosfamiliaresaseucargotêmdire-ito a assistência médica emedicamentosa e aum subsídio de funeral, para o qual contribuem com descontos regulares de percentagem nos seus salários. Adicionalmente, no caso de o tra-balhadorfalecer,afamíliabeneficiadosubsídiode morte, que corresponde no mínimo a 6 me-sesdosalário, eaumapensãodesobrevivên-cia mensal, no valor de 50% dos rendimentos auferidos pelo funcionário falecido. A aplicação destes dispositivos em casos de mortes de fun-cionários e agentes do Estado estimados para 2008 resultaria em cerca de USD 3,3 milhões (82.000.000 meticais) para o subsídio de morte e outros USD 3,3 milhões (82.000.000 meticais) paraapensãodesobrevivência.

Noâmbitodaassistênciamédicaemedicamen-tosa, o servidor público portador de HIV e SIDA tem acesso a cuidados de saúde gratuitos da mesma forma que qualquer outro cidadão, no quadro do acesso universal à TARV. Os en-cargos relacionados com o tratamento dos fun-cionários, com uma cobertura a 100%, podem ser estimados em cerca de USD 2.3 Milhões (55.890.000 meticais).3

No que respeita ao subsídio de funeral e assu-mindo o pressuposto de 1.626 funerais de fun-cionários e agentes do Estado em 2008, o que na realidade será maior se incluídos os familiares dependentes, representaria um custo estimado de USD 169 mil (4.106.700 meticais).

Na medida em que os funcionários portadores deHIVadoecememorremporSIDAtêmdeser substituídos, o HIV e SIDA tem implicações no custo de formação dos servidores públicos que, como é óbvio, variam de acordo com o níveldequalificaçãodoprofissionalasubstituir.Estes custos podem variar de pequenos mon-tantes para realizar formação em serviço até elevados investimentos quando a formação se realiza em vários anos e envolve especialização, por vezes no exterior. Não se dispõe ainda de informação necessária para estimar com alguma fidelidadeoscustosenvolvidos.

Os custos directos anuais estimados para o ano de 2008 no seio dos funcionários devido ao HIV e SIDA podem ser resumidos conforme tabela seguinte:1 The impact of HIV/AIDS on Government Finance and Public Services, Markus Haacher, in The Macroeconomics of AIDS, IMF 2 Os valores monetários em dólares foram convertidos com base na taxa de câmbio oficial de 1 USD = 24.30 meticais em vigor no dia 24 de Novembro de 2008. 3. Custo unitário anual de USD 234 para TARV estimado na ME GAS 2004 – 2006

Page 24: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

22 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

TABELA 10: RESUMO DOS ENCARGOS COM OS FUNCIONÁRIOS E AGENTES DO ESTADO EM 2008 DEVIDO AO HIV E SIDAdescrição esTimaTiva de cusTo

em dólares (usd)esTimaTiva de cusToem meTicais (mzN)

Absentismo e licença prolongada 12,865,567.39 321.633.287,58Subsídio de doença (30%) 2,007,547.18 48.783.396,47Ausência por funerais 428,963.07 10.423.802,60Subsídio de Funeral 169,083.99 4.108.740,96Subsídio de morte 3,345,911.97 81.305.660,87Pensão de sobrevivência 3,345,911.97 81.305.660,87Custos com o pessoal 22,162,985.56 538.560.549,11% das despesas com o pessoal de 2008 3.1% 3.1%TARV 2,322,090.21 56.426.792,10Cesta Básica (6 meses) 1,718,415.53 41.757.497,38Custo total directo 26,203,491.30 636.744.838.59

Há um outro elemento adicional que geralmente não é devidamente considerado quando se analisa os custos de formação e de reposição, que é o facto de a oferta de mão-de-obra com os conheci-mentos e as habilidades adequadas ser escassa /limitada. Esta restrição aumenta quando se elevam asqualificaçõesrequeridas.

IV.5.IMPACTO ECONÓMICO

ÉuniversalmenteaceitequeoHIVeSIDAconstituihojeumsériodesafioparaodesenvolvimentoeconómico dos países, em especial os mais afectados pela pandemia, como se procurou mostrar ao longo das secções anteriores. Neste processo, os indivíduos e as famílias enfrentam riscos acrescidos, de contrair o virus e a doença, assim como pela erosão da capacidade dos sistemas formais e informais de protecção social. As empresas e as instituições são afectadas pela perda de produtividade e pelo aumento das despesas directamente relacionadas com o HIV e SIDA. Ao nível macroeconómico, as taxas de crescimento económico diminuem devido a um crescimento populacional mais lento e a um menor investimento derivado de uma menor poupança nacional, custos crescentes e redução das expectativas económicas. O PARPA II indica que estimativas sug-erem que o HIV e SIDA será responsável pela redução das taxas de crescimento económico per capita em Moçambique entre 0.3% e até 1% nos próximos anos.

stock photo

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Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 23

1. VISÃO, MISSÃO E OBJECTIVOS

A) VISÃO

Um sector público mais engajado e com am-biente apropriado para a dinamização de uma respostaeficienteaoHIVeSIDAnoseulocalde trabalho.

B) MISSÃO

Guiaresalvaguardaraexpansão,intensificaçãoe consolidação da resposta nacional ao HIV e SIDA através de actividades de prevenção, cui-dados e mitigação do seu impacto como parte da estratégia da reforma do sector público para alcançar a produtividade e o desenvolvimento sócioeconómico através de uma função pública eficienteelivredoHIVeSIDA.

C) OBJECTIVOS GERAIS

Esta estratégia tem como objectivos:

Criar ambiente favorável para acções de ☑resposta efectiva ao HIV e SIDA na Fun-ção Pública;

Especificamente, a estratégia para a FunçãoPública tem como objectivos os seguintes:

Estabelecer parâmetros para integrar e ☑priorizar o HIV e SIDA nos instrumentos programáticos das Instituições da Admin-istração Pública a todos níveis;

Institucionalizar as bases que permitam a ☑criação de condições necessárias para pre-venir infecções pelo HIV e SIDA entre funcionários e agentes do Estado, institu-ições de tutela e suas famílias;

Definir um pacote mínimo de serviços ☑necessáriosparaumarespostaeficienteeefectiva no Aparelho do Estado, face ao HIV e SIDA;

Regular/Facilitar o acesso aos serviços ☑e direitos associados a funcionários por-tadores de HIV e SIDA e suas famílias directas de modo a minimizar o impacto negativo da doença no sistema de presta-ção de serviços públicos;

Mitigar o impacto do HIV e SIDA no lo- ☑cal de trabalho;

Estabelecer parâmetros para a melhoria ☑da coordenação da resposta ao HIV e SIDA na Função Pública, mobilização de recursos para a implementação das acções e estabelecimento de mecanismos para a implementação de um sistema de Monito-

ria e Avaliação das acções de combate ao HIV e SIDA levadas à cabo pelas Institu-ições da Administração Pública.

Os objectivos desta estratégia serão fundamen-talmente perseguidos através da implemen-tação de actividades de prevenção, mitigação de impacto e suporte institucional para uma coordenação e implementação efectivas das acções delineadas por cada um dos sectores de acordocomsuasespecificidadesinstitucionais.Asáreastemáticasespecíficasdaestratégiaparaintervenção são apresentadas mais adiante. A estratégia tem como beneficiários directos osfuncionários e agentes do Estado e suas famílias a nível central, provincial e distrital.

2. ABORDAGEM DA RESPOSTA

Alinhamento ao PEN II e Resposta mul-tisectorial: a estratégia considera a pandemia umaemergêncianacional,cujarespostanafun-ção pública requere uma abordagem multisec-torial,integradaecompreensiva.Istosignifica,por um lado que a realidade social, económica, política e cultural é considerada na dinamização da resposta; e por outro lado, que cada subsec-tor e instituição pública usando suas habilidades, competências,estruturasorganizacionaisepro-cessos comunicacionais internos, priorizando e planeando segundo seus papeis e responsabili-dades contribui para a resposta sem prejuízo da sua especificidade vocacional na prestação deserviços públicos. A resposta foca as áreas pri-oritáriasdefinidaspeloPENII.

Descentralização: a descentralização das ac-tividades e estruturas de coordenação e imple-mentação da resposta ao HIV e SIDA ao nível provincial, distrital e municipal é imprescind-ível para se alcançar os resultados esperados. As instituições subordinadas e os órgãos locais devem ser empoderadas em termos de capaci-dades, recursos para planear, implementar e co-ordenar a resposta ao HIV e SIDA no seu local de trabalho.

Sensibilidade ao Género: Mulheres e Ho-mens são diferentemente afectados e expostos aoHIVeSIDA.Asacçõesderespostatêmqueconsiderar aspectos de género na sua abordagem programática e interventiva. A estratégia recon-hece a posição vulnerável da mulher em relação ao HIV e SIDA e o seu impacto sócioeconómi-co nela incisivo. Paralelamente, considera-se o acesso diferenciado a muitos serviços de HIV e SIDAdisponíveisqueregistampoucaaderênciade homens. Esta situação induz à priorização de

V. ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

Page 26: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

24 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

intervenções com esta dupla focalização e sen-sibilidade.

Orientada para resultados: para que a estraté-gia atinja resultados esperados deve focalizar-se em processos que permitam a análise progres-siva do impacto e eficácia das intervenções; eque a mesma análise oriente a concepção e redi-mensionamento de intervenções subseqüentes.

Melhor uso de recursos: a mobilização de re-cursos ou financiamento é namaioria de ori-gem externa, o bom uso de recursos em termos de alocação, utilização e eficiência, prestaçãodecontasetransparênciadeveserconsideradacomo uma linha mestra de implementação da resposta ao HIV e SIDA na Função Pública.

3. PRINCÍPIOS ORIENTADORES

Para reduzir a propagação do HIV e SIDA nos funcionários e agentes do Estado, a presente es-tratégia regula-se pelos seguintes princípios:

Ambiente de trabalho:1. criação de um am-biente de trabalho propício que permita ao funcionário executar as suas tarefas de for-ma a satisfazer as necessidades individuais e colectivas;

Informação, Educação e Comunicação: 2. disseminação da informação sobre HIV e SIDA, junto dos funcionários e agentes do Estado, usando métodos de abordagens baseadas no género e no direito;

Não estigmatização e discriminação:3. no espírito do trabalho digno e no respeito pelos direitos do homem e pela dignidade das pes-soas infectadas pelo HIV ou doenças degen-erativas incluindo o SIDA, os funcionários não devem ser vítimas de discriminação por motivo do seu estatuto serológico, quer este seja real ou suposto, pois a discriminação e a estigmatização das pessoas que vivem com o HIV e SIDA constitui um obstáculo aos esforços de sua prevenção;

Diálogo social:4. acooperaçãoeaconfiançaentre os funcionários e agentes do Estado (pessoal de apoio, administrativo, técnico e liderança) são necessárias para que a aplica-ção das políticas e programas relativos ao HIV e SIDA no local de trabalho tenham sucesso. Nesta perspectiva o envolvimento dos grupos sindicais nas acções de lobbyng e advocacia a favor dos direitos dos fun-cionários vivendo com SIDA é capital;

Confidencialidade:5. nada justifica exigirdos funcionários a informação, sobre o seu estado serológico, nenhum trabalhador deve ser obrigado a revelar informações deste

tipo,salvonassituaçõesemquetalexigênciabeneficiaofuncionário.Oacessoaosdadospessoais relacionados com o seroestado dos funcionários deve ser submetido a regras de confidencialidade conformes as directi-vas práticas da OIT e código de conduta da SADC que postulam que os estados devem apoiar e reforçar as leis anti-discriminatórias e demais leis protectoras que protegem tra-balhadores vivendo com o HIV e SIDA quer no sector público como no sector privado e, sobretudo, assegurar aprivacidadee confi-dencialidade;

Manutenção da relação de emprego:6. a infecção pelo HIV não pode constituir um motivo de despedimento. Tal como para muitas outras patologias, as pessoas infecta-das por HIV devem continuar a trabalhar durante o tempo em que estejam clinica-mente aptas a ocupar um emprego disponív-el e apropriado;

Prevenção:7. a infecção pelo HIV pode ser prevenida e este deve constituir um dos princiapais pilares na operacionalização da estratégia. A prevenção de todas as formas de transmissão pode ser realizada por meio de diversas estratégias adaptadas às situa-ções nacionais e às especificidades sectori-ais. A prevenção pode ser reforçada através de mudanças de comportamento, através da melhoria dos conhecimentos, durante o tratamento, e através da criação de um am-biente não discriminatório no local de tra-balho;

Respeito pela legislação:8. a implementação da legislação sectorial sobre o HIV e SIDA, deve estar em consonância com a legislação nacional centrada para a resposta ao estig-ma e discriminação e promoção dos direitos humanos das pessoas vivendo com HIV e SIDA no local de trabalho;

Direito ao Tratamento:9. os cuidados de saúde relacionados com HIV e SIDA, em particular o acesso ao tratamento antiretro-viral, devem constituir uma prioridade para o funcionário público.

4. ÁREAS ESTRATÉGICAS NO ÂMBITO DA RESPOSTA AO HIV E SIDA 2009-2013

4.1. PACOTE MÍNIMO DE SERVIÇOS

Com adopção da abordagem multisectorial, as acções mínimas para consciencialização dos funcionários e agentes do Estado ganharam uma maior dinâmica. Contudo, para o alcance dos objectivos preconizados, a expansão das ac-

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Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 25

tividades até ao nível distrital é fundamental pois, concorre para aceleração da prevenção a todos os níveis. Tornar a resposta ao HIV e SIDA, abrangente e integrada depende do grau de acessibili-dade dos serviços básicos (prevenção e tratamento) relacionados com HIV e SIDA.

4.1.1.PREVENÇÃO

A área de prevenção constitui o pilar fundamental da presente estratégia em consonância com o redimensionamento da resposta ao HIV e SIDA que ocorre actualmente no país. Os objectivos e acções estratégicas nesta componente estão essencialmente focalizados na redução da vulnerabili-dade às infecções por parte dos funcionários e agentes do Estado, promoção de comportamentos de procura de informação e cuidados, adopção de práticas de sexo seguro e aumento de respons-abilidades de prevenção ao HIV em todas as áreas sectoriais da função públicas.

CONSTATAÇÕES FACTUAIS: o Fraco e/ou não uso do preservativo, ligado a questões de discordância entre cônjuges, barreiras culturais e

religiosas e a posição dominante do homem perante a mulher; o Fragilidade dos sistemas de gestão e de distribuição do preservativo masculino e material de IEC nas

instituições do Aparelho do Estado ; o Fraca divulgação e acesso ao preservativo feminino. o Persistência de barreiras no acesso à informação e aos serviços de saúde no Aparelho do Estado;

Page 28: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

26 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

objecTivo: Expandir e consolidar as acções de prevenção, para todos os sub-sectores e respectivas instituições de tutela, como forma de reduzir, de forma sustentada, os índices de infecção por HIV entre os funcionários e agentes do Estado.

ações esTraTéGicasiNdicadormeTa

iNFormação de base 2008

eNTidades resPoNsáveis eNTidades eNvolvidas

4.1.1.1. Desenvolver e implementar programas de prevenção e controle dos riscos de infecção ao HIV decorrente do exercício profissional em cada área sectorial;

misau GoverNo ceNTral, ProviNcial e disTriTal

4.1.1.2. Mobilizar e envolver as lideranças institucionais, sobretudo Secretários Permanentes, Directores Nacionais e Gestores de Recursos Humanos, na componente de difusão de informação sobre prevenção do HIV e SIDA;

misau/mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.1.3. Produzir e distribuir materiais de Informação, Educação e Comunicação (IEC) apropriados aos funcionários e agentes do Estado e que lhes ilustrem as novas tendências da pandemia evidenciando que estes constituem os novos grupos de risco e fonte de novas infecções ao HIV no país;

misau GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.1.4. Garantir maior envolvimento das mulheres em todas as actividades de prevenção nas diferentes áreas sectoriais.

mimas/mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.1.5. Estabelecer canais e mecanismos de denúncia, resolução e sanção de situações de assédio sexual nas instituições públicas;

mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.1.6. Disponibilizar informação educativa sobre a importância da redução de múltiplos parceiros com maior enfoque para os parceiros concorrentes e/ou simultâneos;

misau GoverNo

ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.1.7. Aumentar o conhecimento sobre os métodos de prevenção do HIV e SIDA entre os funcionários e agentes do Estado para dissipar dúvidas e malentendidos com base na réplica em metodologias inovadoras, participativas, atractivas e efectivas e com maior potencial de conduzir a mudança de comportamento;

misau GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.1.8.Assegurar que os funcionários e agentes do Estado e suas famílias possuam informação básica sobre as ITSs, do HIV eSIDA através do enquadramento destas temáticas nos pacotes de formação contínuos (curriculas escolares) e profissionais de curto e médio prazo.

misau mFP isaPiFaPas

4.1.1.9. Promover actividades de Aconselhamento e Testagem Voluntária para o conhecimento do estado serológico dos funcionários e agentes do Estado e incentivar a sua aderência aos serviços de saúde relacionados com o HIV e SIDA disponíveis;

misau GoverNo

ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.1.10. Melhorar a capacidade logística e de distribuição de preservativos no local de trabalho sobretudo para funcionários com maior mobilidade profissional;

misau GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.1.11. Promover o uso do preservativo masculino e feminino, através do reforço de parcerias com organizações da sociedade civil com experiência na promoção e disponibilização do preservativo a nível nacional;

misau GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.1.12 Garantir maior envolvimento de funcionários infectados e afectados nas diferentes acções que têm em vista a prevenção

misau GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

Page 29: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 27

4.1.2.CUIDADOS E TRATAMENTO

objecTivos Reduzir a mortalidade e morbidade dos funcionários e agentes do Estado, através da promoção e facilitação do acesso aos serviços de cuidado e tratamento ao SIDA

acções esTraTéGicas iNdicador/meTa

iN F o r m a ç ã o de base 2008

e N T i d a d e s resPoNsáveis

e N T i d a d e s eNvolvidas

4.1.2.1. Desenvolver e implementar um mecanismo legal que flexibiliza o acesso ao tratamento anti-retroviral para os funcionários e agentes do Estado e seus familiares dentro dos critérios de expansão e abrangência estabelecidos pelos serviços de saúde;

misau mFP

mF

4.1.2.2. Funcionalizar mecanismos de assistência médica e medicamentosa a funcionários e agentes do Estado estabelecidos na legislação e normas vigentes;

mFP mFP

mF

4.1.2.3. Disponibilizar informação educativa sobre a importância do tratamento das ITSs e sua correlação com a infecção pelo HIV;

misau G o v e r N o ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.2.4. Estabelecer parcerias com redes de organizações governamentais, não governamentais e agentes da medicina tradicional que prestam cuidados especializados de saúde e tratamento a doenças oportunistas;

misau G o v e r N o ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.2.5. Formação dos pontos focais para uma melhor resposta na assistência de colegas infectados pelo HIV e/ou afectados pelo SIDA;

secTores G o v e r N o ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.2.6. Dispor de recursos humanos especializados e/ou capacitar recursos humanos em matéria aconselhamento e acompanhamento de funcionários afectados pelo HIV e SIDA,

secTores G o v e r N o ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.2.7. Estabelecer parcerias e envolvimento em redes de beneficiários de cuidados domiciliários nas comunidades de inserção dos funcionários;

secTores G o v e r N o ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.2.8. Estabelecer memorandos de entendimento com MISAU para a definição de protocolos clínicos para o atendimento e acesso prioritário dos funcionários e agentes do Estado ao TARV

mFP misau

CONSTATAÇÕES FACTUAIS: o Muitos funcionários doentes de SIDA não procuram as unidades sanitárias ou procuram-nas num estado

avançado de doença; o Expansão do TARV para todos os distritos e disponibilidade de medicamentos de forma gratuita; o Deficiente ligação entre os diferentes serviços nas USs, com consequentes deficiências no registo, notificação,

monitoria e avaliação das actividades da componente de tratamento; o Demora na procura de tratamento pelos funcionários do Estado doentes com ITS, por desconhecimento e/ou

menosprezo dos sinais e sintomas destas infecções.

Page 30: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

28 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

4.1.3.MITIGAÇÃO DO IMPACTO

Na área de mitigação de impacto os esforços serão concentrados na criação de condições para a minimizaçãodosefeitosnegativosdoHIVeSIDAnafunçãopúblicaenavidasócio-profissionaldos funcionários e agentes do Estado. A aplicação da lei e a adopção de mecanismos éticos e funcionais de realocação dos funcionários infectados, a agilização dos processos de acesso às pensões e benefícios deverão ser privilegiados.

CONSTATAÇÕES FACTUAIS: o Limitada capacidade técnica e financeira das instituições em promover e implementar políticas de

prevenção e mitigação do impacto do HIV/SIDA, de forma consistente e sistemática; o Algumas instituições do Estado têm investido na difusão de mensagens apropriadas para a promoção

de iniciativas de mitigação de impacto.

stock photo

Page 31: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 29

objecTivoReduzir o impacto do HIV e SIDA sobre os funcionários e agentes do Estado seropositivos e suas famílias facilitando-lhes a levar uma vida saudável e produtiva.

acções esTraTéGicas iNdicador/meTa

iNFormação de base 2008

eNTidades resPoNsáveis

eNTidades eNvolvidas

em beNeFício dos FuNcioNários

4.1.3.1. Promover o acesso e uso dos serviços de apoio psicossocial disponíveis nos serviços de saúde e/ou local de inserção sócio-profissional dos funcionários;

misau

GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.3.2. Assegurar a continuidade da carreira profissional do funcionário infectado pelo HIV;

mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.3.3. Assegurar o treinamento e reorientação profissional dos funcionários com SIDA que se encontrem em TARV;

secTores GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.3.4. Alocação de tempo necessário aos funcionários e agentes do Estado em TARV para o cumprimento das recomendações e prescrições médicas;

secTores GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.3.5. Promover a divulgação e aplicação da Lei que protege o funcionário com HIV e SIDA no local de trabalho;

mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.3.6. Promover acções com vista a priorizar e garantir as condições de alojamento aos funcionários em situações de transferência e infectados pelo HIV e SIDA;

secTores GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.3.7. Promover campanhas de educação nutricional e outras condições que prolonguem a vida dos funcionários com SIDA em coordenação com instituições vocacionadas;

misau GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.3.8. Assegurar o conhecimento e prestação de pacotes básicos de serviços de mitigação ao HIV e SIDA no local de trabalho através da capacitação dos técnicos e gestores de recursos humanos

misau GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

em beNeFício das suas Famílias

4.1.3.9. Trabalhar em parceria com o Ministério da Mulher e Acção Social (MMAS), Instituto Nacional da Acção Social (INAS) e outros actores relevantes para a integração das famílias dos funcionários nos mecanismos de assistência alimentar e psicossocial prestados por estas instituições em consonância com o pacote de serviços básicos previstos nos planos operacionais da área.

mFP mmas, misau

Page 32: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

30 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

4.1.4.ESTIGMA E DESCRIMINAÇÃO

Asacçõesdefinidasnaáreadecombateaoestigmaediscriminaçãovisamfundamentalmenteas-segurar a observância dos direitos das Pessoas Vivendo com o HIV e SIDA na função pública, promovendoumambientequeprimaporprincípioséticosprofissionaisepelapromoçãodeumacultura de solidariedade à luz do código de práticas da OIT que postula a não discriminação e a protecção dos direitos dos funcionários e agentes do Estado incluindo a garantia do emprego.

objecTivoCombater o estigma e discriminação relacionado com HIV e SIDA no local de trabalho

acções esTraTéGicasiNdicador/meTa

iNFormação de base 2008

eNTidades resPoNsáveis

eNTidades eNvolvidas

4.1.4.1. Promover a divulgação e aplicação da Lei e outros dispositivos normativos que protegem o funcionário infectado por HIV e vivendo com SIDA no local de trabalho;

mFPGoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.4.2. Divulgar amplamente os direitos e deveres dos funcionários infectados e ou afectados pelo HIV e SIDA;

mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.4.3. Estabelecer canais de denúncias (Pontos Focais, Gestores de Recursos Humanos e Dirigentes) de situações de discriminação e estigmatização no local de trabalho;

mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.4.4. Elaborar, disseminar e garantir a implementação de códigos de conduta sobre o HIV e SIDA no local de trabalho das instituições públicas; Definir, integrar e regulamentar os aspectos de cuidados relativos ao HIV e SIDA em pacotes mais amplos de assistência médica e medicamentosa no localde trabalho;

mFP misau, mF

4.1.4.5. Assegurar o envolvimento proactivo das lideranças no combate ao estigma e discriminação no local de trabalho;

mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

4.1.4.6. Incentivar a criação de grupos de solidariedade de PVHS no local de trabalho e encorajar o envolvimento de funcionários HIV+ e vivendo com SIDA.

secToresGoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

CONSTATAÇÕES FACTUAIS: o A maioria dos funcionários e agentes do Estado está consciente da necessidade de combater o estigma e

discriminação de PVHS, no local de trabalho e na família; o Em 2002 foi aprovada uma lei específica que protege o trabalhador seropositivo no local de trabalho, mas

muitos desses aspectos não são implementados pela maior parte das instituições, principalmente devido aos desafios organizativos e financeiros.

Page 33: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 31

5. INTEGRAÇÃO DO HIV E SIDA NO CICLO DE PLANIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES

As acções desenvolvidas com vista a integrar o HIV e SIDA na rotina e programação das insti-tuições dependem da capacidade de e/ou estabelecimento de mecanismos e instrumentos que favorecemumaintegraçãoefectivadoHIVeSIDAnociclodeplanificaçãodas instituiçõesdafunção pública.

objecTivoCriar um ambiente onde todos os funcionários encontram espaço para dar o seu contributo sobre as melhores metodologias e abordagens de resposta ao HIV e SIDA da função pública e inscrever essas acções nos ciclos regulares de planificação sectorial.

acções esTraTéGicas iNdicador/meTa

iNFormação de base 2008

eNTidades esPoNsáveis

eNTidades eNvolvidas

5.1. Desenvolver e implementar mecanismos que obriguem as Instituições da Administração Pública a implementar actividades de resposta ao HIV e SIDA no seu local de trabalho;

misau GoverNo al,ProviNcial e disTriTal

5.2. Garantir o envolvimento activo e proactivo das lideranças nas actividades de planificação, implementação e monitoria das actividades de HIV e SIDA;

mPd GoverNo al,ProviNcial e disTriTal

5.3. Definir mecanismos de funcionamento efectivo das estruturas de implementação da resposta ao HIV e SIDA em todas as instituições públicas, com destaque para as áreas de Recursos Humanos;

mFP GoverNo al,ProviNcial e disTriTal

5.4. Integrar actividades de prevenção, cuidado e mitigação do impacto do HIV e SIDA nos Planos Económicos e Sociais (PESs) e Planos Operativos Anuais (POAs) sectoriais e governos locais;

mPd GoverNo al,ProviNcial e disTriTal

5.5. Assegurar que o HIV e SIDA faça parte da agenda dos fóruns técnicos institucionais e de liderança realizados a diversos níveis (Ex.: Conselhos Consultivos, Conselhos Coordenadores, Conselhos Técnicos, Colectivos de Direcção e Reuniões Nacionais);

secTores GoverNo al,ProviNcial e disTriTal

5.6. Institucionalizar a figura do Ponto Focal nas áreas de Recursos Humanos e incluir as suas atribuições nos qualificadores profissionais;

mFP GoverNo al,ProviNcial e disTriTal

5.7. Responsabilizar os Secret’arios Permanentes centrais, provinciais e distritais pela implementação, gestão e dinamização da resposta ao HIV e SIDA na Função Pública;

mFP GoverNo al,ProviNcial e disTriTal

5.8. Capacitar os sectores de Recursos Humanos, Palnificação, Administração e Finanças e outros relevantes sobre a concepção e implementação de programas de HIV e SIDA no local de trabalho;

mFP GoverNo al,ProviNcial e disTriTal

5.9. Introduzir a resposta ao HIV e SIDA nos planos de educação do sistema nacional de educação e profissional dos funcionários e agentes do Estado e capacitar os respectivos dirigentes e gestores para o desenvolvimeto de planos de desenvolvimento institucional incluindo questões de HIVe SIDA.

mFP GoverNo al,ProviNcial e disTriTal

CONSTATAÇÕES FACTUAIS: o Falta de recursos metodológicos e programáticos para incluir actividades de HIV e SIDA na rotina das

actividades vocacionais específicas ao sector; o O fraco envolvimento das lideranças a todos os níveis tende a concorrer para a fraca integração da componente

do HIV e SIDA no local de trabalho o A falta de apoio e acompanhamento das actividades de resposta ao HIV e SIDA por parte das chefias, gestores

e lideranças a vários níveis contribui para a falta de interesse e compromisso por parte dos funcionários; o Actualmente a figura do Ponto Focal não está institucionalizada, foi criada em forma de arranjo institucional

para facilitar a implementação da resposta multisectorial ao HIV e SIDA no quadro do PEN II

Page 34: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

32 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

6. ESTABELECIMENTO DE PARCERIAS PARA PROVISÃO DE SERVIÇOS

Os níveis da resposta ao HIV e SIDA entre os actores são diferentes. Factores como a vocação institucional,acapacidadematerial,humanaefinanceira,asparceriasdesenvolvidasouaexperiên-ciainstitucionaladquirida,influenciamparaumestágiodiferenciadoderespostaentreosactores.Como forma de harmonizar os esforços dos diferentes actores, será, portanto, necessário que se estabeleçam parcerias quer seja com instituições do sector privado, com instituições igualmente do sector público, ou com instituições da sociedade civil, garantindo desta forma a complementari-dade institucional para uma melhor prestação de serviços como um todo.

objecTivoAssegurar o melhoramento da provisão de serviços, através de parcerias com instituições mais experientes na implementação de actividades como forma de reforçar as actividades implementadas pelas áreas sectoriais.

acções esTraTéGicas iNdicador/meTa

iNFormação de base 2008

eNTidades resPoNsáveis

eNTidades eNvolvidas

6. 1. Identificar os principais provedores de serviços na área do HIV e SIDA em parceria com o CNCS e MISAU para facilitar o seu acesso aos funcionários e agentes do Estado;

misaucNcs

GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

6.2. Fortificar parcerias com as organizações da sociedade civil nacionais e estrangeiras que prestam cuidados domiciliares e apoio as Crianças Órfãs para beneficio dos funcionários e suas famílias;

misau GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

6.3. Estabelecer memorando de entendimento com sectores relevantes, redes de organizações governamentais e não governamentais para a prestação de serviços específicos relativos ao HIV e SIDA;

secTores GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

6.4. Firmar contratos de prestação de serviços específicos na área de HIV e SIDA (ATS, IEC, Formação, etc.), baseadas na definição clara de dos termos de Referências, tarefas, resultados esperados e mecanismos de monitoria e avaliação;

secTores GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

6.5. Estabelecer parcerias com instituições que produzem informação para comunicação na área de saúde e/ou HIV e SIDA de forma a influenciar a produção de mensagens mais adequadas para a mudança de comportamento no local de trabalho tendo em conta as especificidades sectoriais ou institucionais nos quais os funcionários se inserem;

secTores GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

6.6. Promover a troca de experiências com outros sectores e parceiros que respondem ao HIV e SIDA no local de trabalho com vista ao acompanhamento e réplica de abordagens inovadoras face ao HIV e SIDA.

secTores GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

6.7. Priorizar parcerias com o sector de educação para dinamizar actividades de prevenção,sobretudo na componente de informação, educação e comunicação para o HIV e SIDA;

mFP e mec GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

CONSTATAÇÕES FACTUAIS:

o Não há registo de acções sinérgicas na resposta ao HIV e SIDA no sector público; o As parcerias entre os sectores público, privado e sociedade civil ainda não estao a ser amplamente

capitalizadas no que concerne à partilha e/ou provisão de serviços especializados

Page 35: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 33

7. ASPECTOS NORMATIVOS

As acções estratégicas nesta área visam, fundamentalmente, assegurar a observância dos direitos dos funcionários e agentes do Estado padecendo de doenças crónicas e degenerativas em particular do HIV e SIDA, conforme o estabelecido no EGFAE e outros dispositivos legais. O cumprimento da legislação concorre para a promoção de um ambiente que prime pelo respeito e observância de princípioséticosprofissionaisepromoçãodeumaculturadesolidariedadenolocaldetrabalho.

objecTivosAssegurar a divulgação do quadro legal e normativo existente sobre o HIV e SIDA no local de trabalho;Garantir a implementação das políticas e dos códigos de conduta sobre HIV e SIDA no local de trabalho.

acções esTraTéGicasiNdicador/meTa

iNFormação de base 2008

eNTidades resPoNsáveis

eNTidades eNvolvidas

7.1. Elaborar um código de conduta sobre HIV e SIDA no local de trabalho, que estabeleça os direitos e deveres dos funcionários vivendo com HIV e SIDA;

mFP misau

GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

7.2. Propor e aprovar um regime especial para funcionários padecendo de doenças prolongadas que podem pôr em causa a sua capacidade física e produtiva.

misau e mFPGoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

7.3. Garantir a implementação do regime especial aplicável aos funcionários e agentes do Estado (Art. 42, EGFAE); mFP

GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

7.4. Rever ao abrigo da implementação do EGFAE o sistema de assistência médica e medicamentosa no âmbito da reforma do sistema de previdência social trazendo o princípio de Seguro de Saúde para os funcionários e agentes do Estado;

mF, misau e mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

7.5. Garantir maior confidencialidade alterando os procedimentos que tratam de expediente sobre HIV e SIDA para proteger o sigilo em relação as informações médicas, sobretudo o estatuto serológico dos funcionários;

misauGoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

7.6. Promover a divulgação da Lei que protege o trabalhador vivendo com HIV e SIDA; mFP

GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

Acções Contínuas7.7. Assegurar que as áreas sectoriais integrem efectivamente no seu ciclo e rotina de planificação as actividades e o financiamento das resposta ao HIV e SIDA;

mPd e mFPGoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

7.8. Promover acções de advocacia junto das entidades responsáveis pela planificação global e desembolso de fundos (Ministério de Planificação e Desenvolvimento, Ministério das Finanças e Ministério da Saúde) destinadas à assistência médica e medicamentosa, para que procedam atempadamente os desembolsos;

mF, mPd, misau e mFP

GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

CONSTATAÇÕES FACTUAIS:

o O regime actual da assistência médica e medicamentosa tem deficiências funcionais, havendo necessidade de aprovar mecanismos que viabilizam a complementaridade do Decreto nº 21/96, no que diz respeito à provisão de medicamentos;

o Inexistência de um Diploma Legal que regula o Seguro de Saúde e o respectivo Plano de Saúde para funcionários

do Estado vulneráveis à infecção por HIV no seu exercício profissional; o O disposto no EGFE, em relação ao Regime Especial de Assistência (30%) condiciona o seu benefício a

apresentação à Junta Nacional de Saúde e concede o abono por dois (2) anos, findo este período o funcionário passa para a situação de aposentando.

Page 36: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

34 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

8. ASPECTOS TRANSVERSAIS

8.1.COORDENAÇÃO E GESTÃO DA RESPOSTA AO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

A resposta ao HIV e SIDA na função pública requere por uma lado, uma coordenação e gestão efectiva e harmónica no âmbito do procedimento de gestão de recursos humanos e; por outro lado, um múltiplo e contínuo envolvimento em várias áreas sectoriais nos diferentes níveis. Este envolvimentorequer,porsuavez,eficientesespaçosemecanismosdecoordenaçãoegestãodasactividadesrealizadasdemodoaevitaraduplicaçãodeesforços,aineficienteutilizaçãodosrecur-sos e garantir o fortalecimento da qualidade e efectividade das intervenções, através da partilha da documentação e disseminação das boas práticas.

CONSTATAÇÕES FACTUAIS:

o A implementação da resposta multi-sectorial não favorece uma coordenação e planificação articulada das intervenções, porque cada área sectorial procura responder ao HIV e SIDA de forma isolada, o que limita o desenvolvimento de intervenções consistentes e harmónicas, mesmo reconhecendo as missões e mandatos vocacionais específicos;

o A nível provincial, o núcleo provincial multisectorial e o Núcleo Provincial de Combate ao SIDA, têm o

mandato de coordenar a resposta sectorial e provincial respectivamente, contudo há fragilidade na componente de coordenação interinstitucional nesse domínio;

o A nível provincial e distrital não existem fóruns de discussão e partilha de informação e experiências de

intervenção e mesmo boas práticas entre as diversas instituições do sector público

stock photo

Page 37: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 35

objecTivoAssegurar uma efectiva coordenação, articulação, gestão e harmonia dos planos de prevenção e mitigação do HIV e SIDA das diferentes instituições da Função Pública numa perspectiva de capitalização e reforço das capacidades das estruturas institucionais de resposta existentes.

acções esTraTéGicas iNdicador/meTa

iNFormação de base 2008

eNTidades resPoNsáveis

eNTidades eNvolvidas

coordeNação a Nível ceNTral

8.1.1.Capitalizar o Comité/Conselho de Gestão do CNCS, atribuindo-lhe e/ou estendendo-lhe responsabilidades e competências para liderar e coordenar a nível central e multisectorial a resposta ao HIV e SIDA na função pública;

misau, mF, mPd, mmas, mFP

GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.1.2.Capitalizar o Comité Interministerial da Reforma do Sector Público (CIRESP) para incluir a monitoria da implementação sectorial das actividades de resposta ao HIV e SIDA facilitando a articulação e harmonização dos diversos instrumentos programáticos das áreas sectoriais

mFP e uTresP GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.1.3.Estender e institucionalizar competências ás áreas de gestão de recursos humanos para gerirem e coordenarem a implementação das actividades de HIV e SIDA em cada uma das instituições do Estado;

mFP GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.1.4.Definir um quadro de formação e reciclagem conjunto, como forma de garantir uma intervenção uniforme e harmonizada;

mFP e misau GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.1.5.Promover sessões semestrais de partilha de informação e boas práticas no quadro da resposta ao HIV e SIDA na Função Pública;

mFP GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.1.6.Capitalizar os fóruns de gestores de recursos humanos existentes na Função Pública para facilitar a coordenação da resposta ao HIV e SIDA em cada uma das áreas sectoriais;

mFP GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.1.7.Criar comités de coordenação provincial e distrital de HIV e SIDA cNcs GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.1.8.Fortificar a coordenação entre o NDCS/NPCS juntamente com todas as direcções distritais incluindo organizações socioprofissionais, etc.;

secTores ProviNciais

GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.1.9.Estabelecer parceria com ONGs e outras entidades que intervêm nos níveis provincial e distrital para a melhor implementação das actividades de HIV e SIDA no local de trabalho;

secTores ProviNciais

GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.1.10.Capitalizar as reuniões gerais realizadas semestralmente com os funcionários para facilitar a monitoria e retorno em relação actividades realizadas

secTores GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.1.11.Atribuir competências de gestão e coordenação aos secretários permanentes provinciais, distritais gestores de recursos humanos

mFP GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

Page 38: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

36 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

COORDENAÇÃO E GESTÃO DA RESPOS-TA: TAREFAS E RESPONSABILIDADES

Adefiniçãodepapéiseresponsabilidadesvisaassegurar uma disseminação, implementação efectiva e contínua dos planos, políticas e estra-tégias por pessoas ou sectores dos quais deverão serexigidasresponsabilidadesespecíficas.

I. GESTÃO E LIDERANÇA DA RESPOSTA AO HIV E SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA

I.1. GESTÃO A NÍVEL CENTRAL: CO-MITÊ/CONSELHO DE GESTÃO DO CNCS

O Sistema de gestão e coordenação da resposta ao HIV e SIDA na Função Pública deve primar pela capitalização das estruturas institucionais existentes a todos os níveis, sempre que pos-sível e evitar a duplicação e a criação de novas estruturas.

O CNCS possui um Conselho Directivo esta-belecido no âmbito da implementação das op-erações do CNCS e de outros instrumentos que regem a parceria institucional entre o CNCS e os parceiros da resposta nacional ao HIV/SIDA, guiados pelo Plano Estratégico Nacio-nal. O MFP deve capitalizar o funcionamento deste orgão, incluindo a representatividade do MFP ao mais alto nível.

Além disso, o CNCS dispõe de um órgão de co-ordenção e, a este órgão, pode-se atribuir-se-lhe e/ou estender-se-lhe responsabilidades e com-petênciasdeCoordenaçãoeGestãoMultissec-torial da Resposta ao HIV e SIDA na função pública em estreita parceria com o MISAU e o MFP.

O comité/conselho de gestão constitui um grupo de trabalho sob liderança do CNCS que congregará o Secretariado Executivo do CNCS, as Coordenações das Unidades do Secretariado Executivo do CNCS e a liderança do Ministério da Função Pública através da Direcção Nacional de Gestão Estratégica dos Recursos Humanos do Estado (DNGERH). O órgão pode incluir agênciase/ouforumdeparceirosdogovernona área do HIV e SIDA. O Comité/conselho reune-se semestralmente e tem a função de ga-rantir e salvaguardar o apoio efectivo às difer-entes necessidades e aspectos que requerem decisãoeabrangêncianaimplementaçãodaEs-tratégia de HIV e SIDA para a Função Pública. O órgão subordina-se ao Conselho de Direcção do CNCS.

MANDATO E ATRIBUIÇÕES DO CO-MITÉ DE GESTÃO:

Responsabilidade pela Gestão da Estraté- ☑

gia e Planos institucionais de resposta ao HIV e SIDA;

Coordenação e dinamização dos proces- ☑sosdeplanificaçãoestratégicadoHIVeSIDA na Função Pública;

Definiçõesdepolíticas sectoriais de res- ☑posta ao HIV e SIDA;

Parecer e orientação programática sobre ☑estratégiasespecíficasderespostaaoHIVe SIDA nas instituições do sector públi-co;

Avaliação global das acções desenvolvidas ☑naFunçãoPúblicaeidentificaçãodene-cessidades para a implementação da Es-tratégia de resposta ao HIV e SIDA;

Promoção, homologação e incorporação ☑dos resultados dos relatórios de M&A das actividades para a melhoria do desempen-ho dos programas das áreas sectoriais.

I.2. COORDENAÇÃO E GESTÃO A NÍV-EL SECTORIAL: DNGERH

A Direcção Nacional de Gestão Estratégica dos Recursos Humanos do Estado (DNGERH) é uma estrutura do sistema orgânico do MFP que entre outros papéis se responsabiliza pela moni-toria da gestão de recursos humanos; controle da implementação das políticas relativas à as-sistênciaeàprevidênciasocialdosservidoresdoEstado; a monitoria da observância dos direitos e deveres dos funcionários e agentes do Estado e; propor políticas e estratégias de gestão dos re-cursos humanos afectos à função pública e aos institutos públicos (Decreto 60/2007 de 17 de Dezembro). Estas atribuições incidem nos fun-cionários e agentes do Estado que constituem osbeneficiáriosdirectosdaestratégiaproposta,cabendo-lhe a extensão de atribuições para a harmonização da resposta ao HIV e SIDA em colaboração com os responsáveis e implemen-tadores das intervenções nas diferentes Institu-ições da Administração Pública. Ela subordina-se e age sob lideranção do comité/conselho de gestão do CNCS em matéria de HIV e SIDA na função pública.

RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS ACRESCIDAS A DNGERH:

Responsabilidade pela implementação de ☑todas as actividades no âmbito da resposta ao HIV e SIDA na Função Pública;

Harmonizar as intervenções a nível da ☑função pública;

Prestarassistênciatécnicaaosgestoresde ☑recursoshumanosedasáreasdeplanifica-

Page 39: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 37

ção das diferentes instituições do Estado em coordenação com o MISAU na integ-ração da componente do HIV e SIDA no seuclicloerotinadeplanificação;

Advocar através dos gestores de recursos ☑humanos para um maior envolvimento e integração da componente do HIV e SIDA nos orçamentos anuais sectoriais;

Facilitar o processo de submissão de pro- ☑jectos, programas e planos anuais de ac-tividades da Função Pública e desembolso de fundos juntodospotenciaisfinancia-dores;

Supervisão e monitoria do processo de im- ☑plementação da estratégia em em termos deabordagensdeintervenção,abrangên-cia, prestação de contas e compilação de relatórios;

Difundir as principais deliberações do ☑Comité/Conselho de Gestão nas institu-ições públicas;

Reportar os progressos atingidos através ☑de elaboração de um único relatório que reflicta as principais actividades imple-mentadas nas diferentes áreas sectoriais e sua submissão ao comité/conselho de gestão sob a liderança do CNCS;

Promover foruns de articulação interin- ☑stitucional sobre HIV e SIDA e difundir informação relevante;

Elaborar o relatório anual na base dos in- ☑dicadores do plano de acção a ser desen-volvido.

I.3. GESTÃO, COORDENAÇÃO E LIDER-ANÇA A NÍVEL INSTITUCIONAL

I.3.1. SECRETÁRIO PERMANENTE MIN-ISTERIAL

O Secretário Permanente ao nível de cada área sectorial é uma entidade responsável pela ex-ecução, gestão e supervisão técnico adminis-trativo das actividades de cada área sectorial incluindo os recursos humanos. Por via desta entidade a liderança institucional terá a respons-abilidade geral pela execução, integração e gestão da implementação da resposta ao HIV e SIDA em cada área sectorial. O Secretário Permanen-te terá a responsabilidade geral de assegurar o processo de desenvolvimento, implementação e monitoria das acções de resposta ao HIV e SIDA no local de trabalho, assim como, orientar o processo de revisão das políticas e planos e as-segurar que os processos de implementação dos benefícios prescritos por lei sejam cumpridos no sector. A atribuição destas responsabilidades

ao Secretário Permanente visa igualmente asse-gurar o cometimento e envolvimento proactivo e efectivo das lideranças de todas áreas sectori-ais na implementação de actividades relaciona-das com o HIV e SIDA. Esta estrutura deverá ser replicada ao nível provincial e distrital

ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO PER-MANENTE:

Advocacia a todos os níveis para a imple- ☑mentação das acções de combate ao HIV e SIDA;

Coordenação da elaboração dos Planos ☑Anuais Sectoriais de actividades;

Liderança na gestão e implementação da ☑Estratégia, Política ou Plano de resposta ao HIV e SIDA na sua área sectorial;

Promoção da mobilização de recursos; ☑Monitoria e acompanhamento da imple- ☑mentação de actividades;

Avaliação geral dos progressos dos planos ☑e acções implementadas na sua institu-ição;

Garantir a realização das reuniões gerais ☑semestrais com os funcionários e agentes doEstadoparareflexãosobreosrelatóri-os de progresso registados nas acções de resposta ao HIV e SIDA nas diferentes áreas sectoriais

I.3.2. GESTÃO DA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL INSTITUCIONAL: DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO/REPARTIÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

Os órgãos gestores de recursos humanos con-stituem entidades já implantadas a nível das instituições do Estado e compreende funções essenciais para o desenvolvimento dos fun-cionários e agentes do Estado nos Ministérios, Direcções Nacionais, Instituições Subordina-das, de Tutela e Direcções Provinciais e admin-istração/governo distrital. A nível central e em cada uma das instituições públicas, as Direcções e os Departamentos de recursos humanos são o interlocutor privilegiado para todas as questões relativas aos programas relacionados com o HIV e SIDA, sendo, portanto, as principais referências que dialogam, numa dupla subor-dinação, com o Secretário Permanente da sua área sectorial e com a DNGERH. Estes órgãos representam as estruturas institucionais mais permanentes e executivas na implementação de actividades assegurando a continuidade dos programas relacionados com o HIV e SIDA na função pública.

Page 40: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

38 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

Os gestores de recursos humanos a nível pro-vincial e distrital em coordenação com o gestor de nível central e a Secretaria Provincial e Dis-trital, deverão enfatizar a sua intervenção na co-ordenação das actividades da sua instituição a nível provincial e distrital. O gestor de nível pro-vincial deverá estar em permanente coordena-ção com os Núcleos e/ou Fóruns Provinciais e Distritais de Coordenação da Resposta ao HIV e SIDA (Ex.: NPCS, NDCS, Fóruns e/ou Re-des de organizações locais, etc.).

OS GESTORES DE RECURSOS HUMA-NOS SÃO RESPONSÁVEIS POR:

Comunicar a todos os funcionários da re- ☑spectiva área sectorial sobre a existênciado plano estratégico, Plano de Acção e Políticas de HIV e SIDA no local de tra-balho;

Assegurar a implementação das acções ☑previstas nos Planos e garantir a sua ac-tualização;

Monitorar o progresso da implementação ☑das actividades a nível da área sectorial e fornecer retorno aos gestores e lideran-ças;

Propor ao Secretário Permanente institu- ☑cional a ordem, sequência ou hierarquiade implementação das acções programa-das sem sacrificar as prioridades previa-mentedefinidas;

Recomendar mudanças ou actualização ☑das actividades programadas e submeter para a aprovação das lideranças;

Preparar e compilar relatórios de progres- ☑so das actividades na sua área sectorial;

Recolher dados relevantes para a M&A ☑das actividades de resposta ao HIV e SIDA;

Participar em fóruns intra ministeriais e ☑multissectoriais sobre HIV e SIDA.

I.3.3. COORDENAÇÃO DA RESPOSTA A NÍVEL PROVINCIAL E DISTRITAL

Para uma resposta do HIV e SIDA integrada e abrangente, a descentralização das acções de resposta ao HIV e SIDA devem expandir-se até aos níveis provincial e distrital, responsabilizan-do-se cada um dos intervenientes nos diferentes níveis. As responsabilidades para a coordenação a este nível são atribuídas aos secretários per-manentes

SECRETÁRIO PERMANENTE PROVIN-CIAL E DISTRITAL

O Secretário Permanente ao nível provincial e distrital tem o papel de coordenador geral das actividades de HIV e SIDA na função pública e garante o processo de desenvolvimento, im-plementação das acções na área e nível de sua gestão político-administrativa. Esta entidade deverá responsabilizar-se pela descentraliza-ção dos fundos e execução de actividades até ao nível distrital e local da administração e fun-ção pública. Compete a esta entidade replicar as atribuições do secretário permanente central a nível local, nos casos em que estas se adequam

ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO PER-MANENTE PROVINCIAL E DISTRITAL:

Advocacia aos níveis provincial e distrital ☑para a implementação das acções de res-posta ao HIV e SIDA;

Coordenação da elaboração e implemen- ☑tação dos Planos locais (provinciais e dis-tritais) sectoriais de actividades;

Liderar a gestão e implementação da Es- ☑tratégia no seu nível

Promoçãodamobilizaçãoderecursosfi- ☑nanceiros para a implementação da estra-tégia;

Monitoria e acompanhamento da imple- ☑mentação de actividades;

Avaliação geral dos progressos dos planos ☑e acções implementadas na sua institu-ição;

Assegurar a realização das reuniões gerais ☑semestrais com os funcionários e agentes do Estado a nível provincial e distrital para balanço da implementação das acções de resposta ao HIV e SIDA;

Assegurar a compilação de dados e seu ☑envio às entidades competentes

FortificaracoordenaçãoentreoNDCS/ ☑NPCS juntamente com todas as direcções distritais incluindo organizações socio-profissionais,etc.;

Estabelecer parceria com ONGs e outras ☑entidadesqueintervêmnosníveisprovin-cial e distrital para a melhor implemen-tação das actividades de HIV e SIDA no local de trabalho;

Formular propostas que podem tornar a ☑resposta ao HIV e SIDA mais efectiva.

Page 41: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 39

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Page 42: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

40 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

8.2.COMUNICAÇÃO

Todasasacçõesestratégicasdefinidasnesteplanopoderão/deverãosercomunicadasatravésdorecurso a múltiplas abordagens combinadas, por diferentes canais e diversos mecanismos de co-municação.

objecTivoAssegurar uma comunicação efectiva sobre o HIV e SIDA na função pública

acções esTraTéGicas iNdicador/meTa

iNFormação de base 2008

eNTidades resPoNsáveis

eNTidades eNvolvidas

8.2.1.Desenvolver programas de comunicação para a mudança de comportamento dos funcionários e agentes do Estado com base numa abordagem participativa e com recurso à múltiplos canais de comunicação;

mFP GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.2.2.Desenvolver campanhas de comunicação com vista a promoção dos serviços de Aconselhamento e Testagem e para o conhecimento do estado serológico;

misau, mFP GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.2.3.Adequar as mensagens à realidade vocacional das instituições públicas, incluindo segmentação da comunicação de acordo com o nível de formação, sensibilidade de género e de direito;

mFP, mmas e misau

GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.2.4.Direccionar a comunicação para os padrões de comportamento que galvanizam a epidemia no seio de cada área sectorial;

misau GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.2.5.Envolver os funcionários/beneficiários no processo de desenvolvimento de mensagens ou produtos específicos (ex: pré-teste dos materiais, ou auscultação aos beneficiários);

secTores GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.2.6.Facilitar o diálogo e discussão sobre tópicos específicos (ex: preservativo, fidelidade, tratamento ou outros) atendendo à demanda e interesse dos funcionários e/ou outros beneficiários;

secTores GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.2.7.Garantir a divulgação a todos os níveis dos instrumentos sobre HIV e SIDA no local de trabalho (código de conduta da OIT, SADC);

mFP GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

8.2.8.Potenciar o aproveitamento das informações e dados veiculados nos órgãos de comunicação de massa para alimentar as actividades de comunicação desenvolvidas no local de trabalho.

secTores GoverNo l,ProviNcial e disTriTal

CONSTATAÇÕES FACTUAIS: o As mensagens usadas para educação dos funcionários do Estado são as mesmas que se usam para

os outros grupos sociais, não se enquadrando a situações específicas directamente ligadas as funções que este desempenha;

o Geralmente, o grupo alvo das campanhas de sensibilização nas instituições é constituído por

funcionários sem incluir as suas lideranças hierárquicas;

Page 43: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 41

8.3.MONITORIA E AVALIAÇÃO

A constituição de um sistema único de M&A passa pela conciliação dos diferentes mecanismos e respectivas ferramentas de colecta e compilação da informação.

OBJECTIVO

Garantiroacompanhamento,eficáciaeefectividadedasacções,melhorandoaqualidadedainfor-mação compilada, para uma efectiva avaliação do alcance, relevância, sustentabilidade e impacto das intervenções de resposta ao HIV e SIDA na função pública.

CONSTATAÇÕES FACTUAIS: o Existência de diferentes modelos e instrumentos de monitoria e avaliação que são usados de forma isolada

por cada uma das instituições públicas que implementa actividades de resposta ao HIV e SIDA; o Falta de um órgão/entidade e/ou mecanismo funcional de articulação e coordenação de resposta entre as

diferentes áreas sectoriais públicas e respectivas instituições; o Inexistência de instrumentos de M&A padronizados e sistemas de fluxo de informação clara e previamente

definidos para as instituições públicas; o Fraca partilha de informação entre as áreas sectoriais no que respeita as intervenções relativas ao HIV e

SIDA no local de trabalho

objecTivoGarantir o acompanhamento, eficácia e efectividade das acções, melhorando a qualidade da informação compilada, para uma efectiva avaliação do alcance, relevância, sustentabilidade e impacto das intervenções de resposta ao HIV e SIDA na função pública e garantir a sustentabilidade e continuidade das acções implementadas a médio e longo prazo

acções esTraTéGicas iNdicador/meTa

iNFormação de base 2008

eNTidades resPoNsáveis

eNTidades eNvolvidas

8.3.1.Desenvolver e disseminar um quadro de Monitoria e Avaliação para todas as instituições da função pública;

cNcs, misau, mFP

GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

8.3.2.Desenvolver e padronizar instrumentos e mecanismos de recolha, processamento, partilha e uso dos dados para a M&A;

cNcs, misau, mFP

GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

8.3.3.Promover a prática de compilação de relatórios trimestrais e anuais;

mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

8.3.4.Integrar a componente de acompanhamento das actividades de HIV e SIDA na agenda quotidiana das inspecções gerais e sectoriais e nos mecanismos de monitoria, supervisão e avaliação de actividades das áreas sectoriais já existentes;

mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

8.3.5.Promover encontros de troca de experiências e boas práticas de implementação e coordenação de programas intra e inter-sectoriais de resposta ao HIV e SIDA;

mFP e secTores

GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

8.3.6.Criar uma base de dados de informação qualitativa e quantitativa;

cNcs, misau, mFP

GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

8.3.7.Capacitar os actores relevantes (Pontos Focais, gestores de recursos humanos, inspectores, etc) para a implementação da estratégia sectorial em M&A, a nível central e provincial;

cNcs, mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

8.3.9.Garantir o fluxo e partilha de informação com parceiros e entidades relevantes de acordo com a pertinência;

misau, mFP e cNcs

GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

Page 44: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

42 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

8.3.10.Fortalecer a capacidade técnica das instituições públicas na análise de dados e produção de informação estratégica sobre HIV e SIDA realizando cursos de formação de recolha, analise, uso de dados a todos os níveis;

cNcs e mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

8.3.11.Desenvolver e implementar mecanismos que obriguem a todas as instituições públicas implementadoras de actividades de HIV e SIDA a prestarem informação programática ao MFP, MISAU, CNCS e outros órgãos coordenadores

misau GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

8.3.12.Promover avaliações anuais inter-sectoriais sobre o progresso e desempenho das actividades de combate ao HIV e SIDA.

misau e mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

8.3.13. Institucionalizar os PFs nos estatutos orgânicos sectoriais de modo a garantir uma coordenação e seguimento estável das actividades de HIV e SIDA nas instituições públicas

mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

8.3.14. Realiazr periodicamente pesquisas de avaliação comportamental para avaliar a eficácia e impacto das actividades realizadas no potencial de mudança de comportamentos dos funcionários e agentes do Estado.

misau, cNcs e mFP

GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

9. MECANISMOS DE FINANCIAMENTO E DE SUSTENTABILIDADE

A sustentabilidade e continuidade das acções a médio e longo prazo dependem também da di-sponibilidadederecursosfinanceiros.Ofluxoderecursosfinanceirosobedecemosdispositivosactualmente vigentes, tendo como principal fonte o OGE podendo-se recorrer a fundos prove-nientesdedoaçõeseaplicaçõesafinanciamentosespecíficos.

objecTivoGarantir a sustentabilidade e continuidade das acções implementadas a médio e longo prazo

acções esTraTéGicas iNdicador/meTa

iNFormação de base 2008

eNTidades resPoNsáveis

eNTidades eNvolvidas

9.1.Assegurar mecanismos de financiamento de actividades de HIV e SIDA através do OGE incluindo as respectivas rubricas na orçamentação anual dos planos;

mF, mPd e mFP GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

9.2.Estreitar a parceria e coordenação com o CNCS e outros parceiros para garantir o acesso aos recursos para a implementação das actividades de HIV e SIDA na função pública;

mPd,mF GoverNo ceNTral,ProviNcial e disTriTal

9.3.Promover a contínua e consistente integração das actividades de HIV e SIDA no ciclo normal de planificação e orçamentação das actividades das instituições do Estado;

mPd, mF, mFP GoverNo

ceNTral,ProviNcial e disTriTal

CONSTATAÇÕES FACTUAIS: o Falta de financiamento regular, atempado, défice de planificação e não aproveitamento das oportunidades de

parceria e recursos disponíveis; o Não inclusão de rúbricas orçamentais para actividades de HIV e SIDA nos planos institucionais;

o Disponibilidade e/ou desembolso tardio dos fundos para financiar actividades de HIV e SIDA nas instituições do

Estado;.

Page 45: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013
Page 46: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

44 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

O FUNCIONÁRIO, A SERVIR CADAO FUNCIONÁRIO, A SERVIR CADA

VEZ MELHOR O CIDADÃOVEZ MELHOR O CIDADÃO

ANEXO 1

Áreas de Intervenção Prioritárias na Implementação da Estratégia

Page 47: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 45

1. PREVENÇÃO Objectivo: Expandir e consolidar as acções de prevenção, para todos os sub-sectores e respectivas instituições de tutela, como forma de reduzir, de forma sustentada, os índices de infecção por HIV entre os funcionários públicos. Fundamentação: a prevenção continua a ser uma das áreas consideradas prioritárias no âmbito da resposta nacional ao HIV e SIDA. Principais Actividades o Realização de seminários de sensibilização para a mudança de comportamento; o Educação de pares com base em metodologias inovadoras; o Aquisição e disponibilização de preservativo (masculino e feminino); o Reprodução e distribuição de material de IEC (brochuras, panfletos, cartazes); o Reprodução e colocação de cartazes no local de trabalho (casas de banho, refeitório, bibliotecas/centro de recursos); o Realização de eventos culturais educativos (Teatro, vídeo, canto e dança, pintura, etc.) conjuntos, no âmbito do dia 1 de Dezembro; 2. INTEGRAÇÃO DO HIV E SIDA NAS NSTITUIÇÕES Fundamentação: a Reforma do Sector Público em Curso prima por uma abordagem orientada para resultados. Daí a necessidade de redimensionar a resposta ao HIV e SIDA, de modo a que se estabelece um ambiente favorável para uma resposta efectiva a epidemia. Objectivo: Criar um ambiente onde todos os funcionários encontram espaço para dar o seu contributo sobre as melhores metodologias e abordagens de resposta ao HIV e SIDA da função pública e inscrever essas acções nos ciclos regulares de planificação sectorial. Principais Actividades o Orçamentar as actividades de HIV e SIDA em cada uma das áreas sectorais; o Garantir a participação do Ponto Focal nos fóruns de deliberação em cada uma das áreas sectoriais; 3. COORDENAÇÃO, MONITORIA E AVALIAÇÃO Fundamentação: a coordenação entre as diferentes áreas sectoriais, constitui um dos mecanismos que concorre para o sucesso da resposta ao HIV e SIDA na Função Pública. Pois, só com base no trabalho conjunto é que se pode alcançar uma efectiva harmonização das intervenções. Para além da planificação conjunta, a harmonização da componente de M&A é importante para a avaliação do grau de implementação e resultados da resposta. Objectivo: Assegurar uma efectiva coordenação, gestão e harmonia dos planos de prevenção e mitigação do HIV e SIDA das diferentes instituições da Função Pública numa perspectiva de capitalização e reforço das capacidades das estruturas institucionais de resposta existentes. Principais Actividades: o Reuniões e encontros de planificação e balanço; o Adopção de um modelo de compilação de dados (relatórios); o Sessões de discussão, sobre áreas relevantes para investigação; o Produção e disseminação de relatórios de progresso, avaliações; o Administração bi-anual de estudos sobre CAP na Função Pública; o Capacitação e reciclagem contínua dos principais intervenientes na dinamização da resposta.

Page 48: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

46 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

VEZ MELHOR O CIDADÃOVEZ MELHOR O CIDADÃO

ANEXO 2

Custo preliminar da Estratégia de Resposta ao HIV & SIDA na Função Pública

MAPUTO, DEZEMBRO DE 2008

O FUNCIONÁRIO, A SERVIR CADAO FUNCIONÁRIO, A SERVIR CADA

Page 49: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 47

I.INTRODUÇÃO

CompletadoodesenhodasacçõesqueconfiguramoesboçodaEstratégiadeRespostaaoHIV&SIDA na Função Pública, com vista a redimensionar a resposta nas instituições da Função Pública, no quadro mais geral do Plano Estratégico de Combate ao HIV/SIDA no País, impõe-se estimar, ainda que de forma aproximada, os encargos que resultarão da sua implementação.

A estimativa de custos possibilitará avaliar a melhor combinação de recursos, que são escassos, para se atingir os objectivos em vista nas diferentes Áreas Estratégicas da Resposta.

Osdadosdemográficosdebaseutilizadosparafazerasprojecçõesresultamdaanálisedainforma-ção respeitante aos funcionários em 2008.

Paraaanálisefinanceira,tomou-secomopressupostoqueapopulaçãodeFuncionárioscresceriaa uma taxa anual de 2% (uma aproximação à taxa de crescimento da população), que a proporção dos funcionários infectados pelo HIV/SIDA se manteria constante e que os óbitos por HIV/SIDA cresceriam 1% ao ano no período em análise.

Aestimativadecustosbaseou-senaadaptaçãosimplificadadomodelodecusteamentoderespos-tasnacionaisparaseajustaralimitadainformaçãodemográficabemcomodasacçõesarealizarem concreto (plano de acção). Por esta razão, a lógica de custeamento do modelo foi aplicado à sequênciadasAcçõesEstratégicaspropostas,utilizando-seainformaçãodisponívelsobrecustosunitários para as diferentes actividades gerais.

Para eliminar tanto quanto possível dupla contagemde custos na planificação, a estrutura dasAcçõesEstratégicasforammantidasesemprequeseidentificouriscodeduplicaçãoareferênciacruzada foi indicada.

II. METODOLOGIA

III. RESULTADOS

AsprojecçõesfinanceirasdecustosestãodetalhadasporcadaÁreaEstratégica.Oscálculosin-cluem os custos mais representativos, com exclusão dos cuidados domiciliários que não foram determinados.

Na área de Mitigação do Impacto, a informação disponível possibilitou a determinação de custos para opções diferentes de aplicação do Apoio Financeiro de 30% e para a Cesta Básica.

O custo total de implementação das Áreas Estratégicas varia assim de um mínimo de $US 48 milhões até um máximo de $US 290 milhões no período 2008 – 2012. Estas variações devem-se aocustodaCestaBásicaeaabrangênciadosbeneficiários:funcionáriosapenasouincluindoasrespectivasfamílias;bemcomoaabrangênciadoApoioFinanceiro(30%):todososinfectadosporHIV, os casos em TARV ou apenas os mais graves no ano (óbitos).

As diferentes combinações damenor para amais cara são apresentadas em sequência para operíodo 2008-12.

Page 50: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

48 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

Opção 1

Subsídio de doença atribuído apenas aos casos de Óbitos ocorridos no ano, no pressuposto de que não estariam em condições de trabalhar, e a Cesta Básica atribuída a todos os Funcionários em TARV, excluídas as respectivas famílias.

Áreas Estratégicas Total 2008-12Prevenção 9,006,382.17Cuidados e Tratamento 12,415,740.72Mitigação do Impacto 21,824,833.59Estigma e Descriminação 0.00Integração do HIV/SIDA 0.00Parcerias em Serviços 375,760.00Aspectos Normativos 0.00Coordenação Multissectorial 0.00Comunicação 0.00Monitoria e Avaliação 4,362,271.65Mecanismos de Financiamento 0.00 Total 47,984,988.13

Opções em uso para Mitigação:1: TARV; 2: Óbitos; 3: Infectados 2Famílias (S/N): N

Opção 2Subsídio de doença atribuído apenas aos casos de Óbitos ocorridos no ano, no pressuposto de que não estariam em condições de trabalhar, e a Cesta Básica atribuída aos Funcionários em TARV incluídas as respectivas famílias.

Áreas Estratégicas Total 2008-12Prevenção 9,006,382.17Cuidados e Tratamento 12,415,740.72Mitigação do Impacto 54,585,197.95Estigma e Descriminação 0.00Integração do HIV/SIDA 0.00Parcerias em Serviços 375,760.00Aspectos Normativos 0.00Coordenação Multissectorial 0.00Comunicação 0.00Monitoria e Avaliação 4,362,271.65Mecanismos de Financiamento 0.00 Total 80,745,352.49

Opções em uso para Mitigação:1: TARV; 2: Óbitos; 3: Infectados 2Famílias (S/N): S

AmudançadaabrangênciadaCestaBásicaduplicaoscustosestimados.

Page 51: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 49

Opção 3Subsídio de doença atribuído aos Funcionários em TARV no ano e a Cesta Básica atribuída aos Funcionários em TARV, excluídas as respectivas famílias.

Áreas Estratégicas Total 2008-12Prevenção 9,006,382.17Cuidados e Tratamento 12,415,740.72Mitigação do Impacto 79,252,766.80Estigma e Descriminação 0.00Integração do HIV/SIDA 0.00Parcerias em Serviços 375,760.00Aspectos Normativos 0.00Coordenação Multissectorial 0.00Comunicação 0.00Monitoria e Avaliação 4,362,271.65Mecanismos de Financiamento 0.00 Total 105,412,921.34

Opções em uso para Mitigação:1: TARV; 2: Óbitos; 3: Infectados 1Famílias (S/N): N

Oaumentodonúmerodebeneficiáriosexplicaoaumentodosencargosprevistos.

Opção 4Subsídio de doença atribuído aos Funcionários em TARV e a Cesta Básica atribuída aos Funcionários em TARV e respectivas famílias.

Áreas Estratégicas Total 2008-12Prevenção 9,006,382.17Cuidados e Tratamento 12,415,740.72Mitigação do Impacto 112,013,131.16Estigma e Descriminação 0.00Integração do HIV/SIDA 0.00Parcerias em Serviços 375,760.00Aspectos Normativos 0.00Coordenação Multissectorial 0.00Comunicação 0.00Monitoria e Avaliação 4,362,271.65Mecanismos de Financiamento 0.00 Total 138,173,285.70

Opções em uso para Mitigação:1: TARV; 2: Óbitos; 3: Infectados 1Famílias (S/N): S

Page 52: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

50 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

Opção 5Subsídio de doença atribuído aos Funcionários infectados com HIV e a Cesta Básica atribuída apenas aos Funcionários em TARV.

Áreas Estratégicas Total 2008-12Prevenção 9,006,382.17Cuidados e Tratamento 12,415,740.72Mitigação do Impacto 231,348,784.59Estigma e Descriminação 0.00Integração do HIV/SIDA 0.00Parcerias em Serviços 375,760.00Aspectos Normativos 0.00Coordenação Multissectorial 0.00Comunicação 0.00Monitoria e Avaliação 4,362,271.65Mecanismos de Financiamento 0.00 Total 257,508,939.13

Opções em uso para Mitigação:1: TARV; 2: Óbitos; 3: Infectados 3Famílias (S/N): N

Opção 6Subsídio de doença atribuído aos Funcionários infectados com HIV e a Cesta Básica atribuída aos Funcionários em TARV e respectivas famílias.

Áreas Estratégicas Total 2008-12Prevenção 9,006,382.17Cuidados e Tratamento 12,415,740.72Mitigação do Impacto 264,109,148.95Estigma e Descriminação 0.00Integração do HIV/SIDA 0.00Parcerias em Serviços 375,760.00Aspectos Normativos 0.00Coordenação Multissectorial 0.00Comunicação 0.00Monitoria e Avaliação 4,362,271.65Mecanismos de Financiamento 0.00 Total 290,269,303.49

Opções em uso para Mitigação:1: TARV; 2: Óbitos; 3: Infectados 3Famílias (S/N): S

As diferentes opções trabalhadas indicam claramente que o custo total de implementação da proposta de Estratégia é extremamente sensível aos dois elementos de custo: Subsídio por Doença (30%) e a Cesta Básica, pelo que deverão ser considerados com muita atenção.

Page 53: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 51

IV. AREAS ESTRATÉGICAS DA RESPOSTA AO HIV E SIDA – DETALHE DOS CUSTOS

4.1. PACOTE MÍNIMO DE SERVIÇOS

O detalhe dos custos calculados em conformidade com as Áreas Estratégicas é apresentado em seguida.

Mantem-se a mesma numeração do Esboço do Plano Estratégico para facilitar a análise e compa-ração.

Page 54: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

52 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

4.1.

1. P

RE

VE

ÃO

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

rMe

ta#

func

iona

rios:

162,

073

165,

314

168,

621

171,

993

175,

433

178,

942

# fo

lhet

os (p

ag):

9724

3899

1886

.76

1011

724.

495

1031

958.

985

1052

598.

165

1073

650.

128

Cus

to46

6,77

0.24

476,

105.

6448

5,62

7.76

495,

340.

3150

5,24

7.12

515,

352.

06

Educ

ador

de

pare

s #

3241

3306

3372

3440

3509

3579

Freq

uenc

ia /a

no4

43

32

2C

usto

med

io

Form

acao

1,22

8,07

9.72

1,25

2,70

9.52

958,

288.

6897

7,61

3.60

664,

815.

1467

8,07

7.34

% fu

ncio

nario

s+

fam

ilias:

5%

38,0

8738

,849

39,6

2640

,418

41,2

2742

,051

Cus

to15

9,20

3.66

162,

388.

8216

5,63

6.68

168,

947.

2417

2,32

8.86

175,

773.

18

Pres

erva

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#52

5252

5252

52C

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%60

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Cus

to11

1,21

3.20

122,

334.

5213

3,45

5.84

144,

577.

1515

5,69

8.47

166,

819.

79

Sem

cus

to d

irect

o

Sem

cus

to d

irect

o

Tota

l Pre

venc

ao1,

965,

266.

822,

013,

538.

501,

743,

008.

951,

786,

478.

311,

498,

089.

591,

536,

022.

38

Tota

l acu

mul

ado

1,96

5,26

6.82

3,97

8,80

5.32

5,72

1,81

4.27

7,50

8,29

2.58

9,00

6,38

2.17

10,5

42,4

04.5

5

Objec

tivo

Expa

ndir e

cons

olida

r as a

cçõe

s de p

reve

nção

, par

a tod

os os

sub-

secto

res e

resp

ectiv

as in

stitui

ções

de tu

tela,

como

Açõe

s Est

raté

gica

sIn

form

ação

de

bas

e 4.1

.1.1.

Prod

uzir

edis

tribuir

mater

iais

deInf

orma

ção,

Educ

ação

eCo

munic

ação

(IEC)

apro

priad

osao

sfun

cioná

rios

públi

cos

equ

elhe

silu

strem

asno

vas

tendê

ncias

dapa

ndem

iaev

idenc

iando

que

estes

cons

tituem

osno

vos

grup

osde

risco

efon

tede

nova

sinf

ecçõ

es ao

HIV

no pa

ís;4.1

.1.2.

Dese

nvolv

ere

imple

menta

rpr

ogra

mas

depr

even

ção

eco

ntrole

dos

risco

sde

infec

ção a

o HIV

deco

rrente

do ex

ercíc

io pr

ofiss

ional

em ca

da ár

ea se

ctoria

l;

4.1.1.

3.Es

tabele

cerc

anais

dede

núnc

iae

reso

lução

desit

uaçõ

esde

assé

diose

xual

emca

da um

a das

insti

tuiçõ

es pú

blica

s;

4.1.1.

4.Di

spon

ibiliz

arinf

orma

ção

educ

ativa

sobr

ea

impo

rtânc

iada

redu

ção

demú

ltiplos

parce

iros c

om m

aior e

nfoqu

e par

a os p

arce

iros c

onco

rrente

s e/ou

simu

ltâne

os;

4.1.1.

5.Au

menta

roco

nhec

imen

toso

bre

osmé

todos

depr

even

ção

doHI

VeS

IDA

entre

osfun

cioná

rios

públi

cos

para

dissip

ardú

vidas

ema

lenten

didos

com

base

naré

plica

emme

todolo

gias

inova

dora

s,pa

rticipa

tivas

,atra

ctiva

se

efecti

vas

eco

mma

iorpo

tencia

lde

cond

uzir a

mud

ança

de co

mpor

tamen

to;

4.1.1.

6.Pr

omov

erac

tivida

des

deAc

onse

lhame

ntoe

Testa

gem

Volun

tária

para

oco

nhec

imen

todo

estad

ose

rológ

icodo

sfun

cioná

riosp

úblic

ose

incen

tivar

asu

aad

erên

ciaao

s ser

viços

de sa

úde r

elacio

nado

s com

o HI

V e S

IDA

dispo

níveis

;

4.1.1.

7.Me

lhora

raca

pacid

ade

logíst

icae

dedis

tribuiç

ãode

pres

erva

tivos

noloc

alde

traba

lho so

bretu

do pa

ra fu

ncion

ários

com

maior

mob

ilidad

e pro

fissio

nal;

4.1.1.

8.Pr

omov

ero

uso

dopr

eser

vativ

oma

sculi

noe

femini

no,a

travé

sdo

refor

çode

parce

rias

com

orga

nizaç

ões

daso

cieda

deciv

ilco

mex

periê

ncia

napr

omoç

ãoe

dispo

nibiliz

ação

do pr

eser

vativ

o a ní

vel n

acion

al;

4.1.1.

9.Mo

biliza

reen

volve

ras

lider

ança

sins

titucio

nais

naco

mpon

ente

dedif

usão

deinf

orma

ção s

obre

prev

ençã

o do H

IV e

SIDA

;

4.1.1.

10.G

aran

tirma

ioren

volvi

mento

dasm

ulher

esem

todas

asac

tivida

desd

epr

even

ção

nas d

ifere

ntes á

reas

secto

riais.

Page 55: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 53

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

r/Me

ta#

func

iona

rios:

162,

073

165,

314

168,

621

171,

993

175,

433

178,

942

# in

fect

ados

31,6

7332

,306

32,9

5333

,612

34,2

8434

,970

% n

eces

sita

ndo

ARV

31%

31%

31%

31%

31%

31%

Cus

to T

ARV:

US$

240

2,36

4,07

2.72

2,40

3,56

6.40

2,45

1,70

3.20

2,50

0,73

2.80

2,55

0,72

9.60

2,60

1,76

8.00

Ver 4

.1.1

.1.

Sem

cus

tos

dire

ctos

# Po

ntos

foca

is54

5454

5454

54

28,9

87.2

028

,987

.20

28,9

87.2

028

,987

.20

28,9

87.2

028

,987

.20

4.1.2.

7.Es

tabele

cer

proto

colos

clínic

ospa

rao

atend

imen

tode

funcio

nário

spú

blico

s To

tal

2,39

3,05

9.92

2,43

2,55

3.60

2,48

0,69

0.40

2,52

9,72

0.00

2,57

9,71

6.80

2,63

0,75

5.20

Tota

l Acu

mul

ado

2,39

3,05

9.92

4,82

5,61

3.52

7,30

6,30

3.92

9,83

6,02

3.92

12,4

15,7

40.7

215

,046

,495

.92

Objec

tivos

Re

duzir

a mo

rtalid

ade e

mor

bidad

e dos

func

ionár

ios do

Sec

tor P

úblic

o, atr

avés

da pr

omoç

ão e

facilit

ação

Ac

ções

Est

raté

gica

sIn

form

ação

de

bas

e 4.1

.2.1.

Dese

nvolv

ere

imple

menta

rum

meca

nismo

legal

que

flexib

iliza

oac

esso

aotra

tamen

toan

ti-retr

ovira

lpa

raos

funcio

nário

spú

blico

se

seus

familia

resd

entro

dosc

ritério

sde

expa

nsão

eab

rang

ência

estab

elecid

ospe

losse

rviço

s de s

aúde

;4.1

.2.2.

Func

ionali

zarm

ecan

ismos

deas

sistên

ciamé

dica

eme

dicam

entos

aa

funcio

nário

s púb

licos

estab

elecid

os na

legis

lação

e no

rmas

vige

ntes;

4.1.2.

3.Di

spon

ibiliz

arinf

orma

ção

educ

ativa

sobr

ea

impo

rtânc

iado

tratam

ento

das I

TSs e

sua c

orre

lação

com

a infe

cção

pelo

HIV;

4.1.2.

4.Es

tabele

cer

parce

rias

com

rede

sde

orga

nizaç

ões

gove

rnam

entai

s,nã

ogo

vern

amen

tais

eag

entes

dame

dicina

tradic

ional

que

pres

tamcu

idado

ses

pecia

lizad

os de

saúd

e e tr

atame

nto a

doen

ças o

portu

nistas

;

4.1.2.

5.Fo

rmaç

ãodo

spon

tosfoc

aispa

raum

ame

lhorr

espo

stana

assis

tência

de co

legas

infec

tados

ou a

fectad

os pe

lo HI

V e S

IDA;

4.1.2.

6.Es

tabele

cerp

arce

rias

een

volvi

mento

emre

des

debe

nefic

iários

decu

idado

s dom

iciliá

rios n

as co

munid

ades

de in

serçã

o dos

func

ionár

ios;

4.1.

2.C

UID

AD

OS

E T

RA

TA

ME

NT

O

Page 56: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

54 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

r/In

form

ação

de

#

func

iona

rios:

162,

073

165,

314

168,

621

171,

993

175,

433

178,

942

Meta

base

2008

# in

fect

ados

31,6

7332

,306

32,9

5333

,612

34,2

8434

,970

Em b

enef

ício

dos f

uncio

nário

s#

grav

e9,

850

10,0

1510

,215

10,4

2010

,628

10,8

41#

obito

s15

7516

0716

3916

7217

0517

39

Sem

cus

to d

irect

o

Sem

cus

to d

irect

o30

%2,

955

3,00

43,

065

3,12

63,

188

3,25

2C

usto

ca

paci

taca

o38

6,12

9.85

392,

532.

6840

0,50

3.55

408,

474.

4241

6,57

5.96

424,

938.

84Se

m c

usto

dire

cto:

orc

amen

to

Ver 4

.1.2

.5

Sala

rio m

edio

:34

3.00

30%

2,10

6,87

7.50

2,14

9,68

3.90

2,19

2,49

0.30

2,23

6,63

4.40

2,28

0,77

8.50

2,32

6,26

0.30

OPC

AO (1

;2)

21:

Cas

os G

rave

s; 2

: Ape

nas

obito

s

Ces

ta B

asic

a:17

3.17

5U

S$ p

or 6

mes

es p

or p

acie

nte

Bene

ficia

rios:

1,70

5,82

6.22

1,73

4,32

3.38

1,76

9,05

7.09

1,80

4,43

5.01

1,84

0,51

0.83

1,87

7,33

8.22

Em b

enef

ício

das s

uas f

amília

sFa

milia

s (S

/N):

14.1

.3.9.

Trab

alhar

empa

rceria

com

oMi

nistér

ioda

Mulhe

reAc

ção

Socia

l(M

MAS)

,Ins

tituto

Nacio

nal

daAc

ção

Socia

l(IN

AS)

eou

tros

actor

esre

levan

tespa

raa

integ

raçã

oda

sfam

íliasd

osfun

cioná

riosn

osme

canis

mos

deas

sistên

ciaali

menta

reps

icoss

ocial

pres

tados

pore

stas

institu

ições

emco

nson

ância

com

opa

cote

dese

rviço

sbá

sicos

prev

istos

nos

plano

sop

erac

ionais

da ár

ea.

N4.

7

Tota

l4,

198,

833.

574,

276,

539.

964,

362,

050.

944,

449,

543.

834,

537,

865.

294,

628,

537.

36

Tota

l Acu

mul

ado

4,19

8,83

3.57

8,47

5,37

3.53

12,8

37,4

24.4

717

,286

,968

.30

21,8

24,8

33.5

926

,453

,370

.95

Objec

tivo

Redu

zir o

impa

cto do

HIV

e SI

DA so

bre o

s fun

cioná

rios d

a Fun

ção P

ublic

a ser

opos

itivos

e su

as fa

mília

s Ac

ções

Est

raté

gica

s

4.1.3.

1.Pr

omov

ero

aces

soe

uso

dos

servi

ços

deap

oiops

icoss

ocial

dispo

níveis

nos

servi

ços

desa

úde

e/ou

local

deins

erçã

osó

cio-p

rofis

siona

ldo

s fun

cioná

rios;

4.1.3.

2.As

segu

rar

aco

ntinu

idade

daca

rreira

profi

ssion

aldo

funcio

nário

infec

tado p

elo H

IV;

4.1.3.

3.As

segu

rar

otre

iname

ntoe

reor

ientaç

ãopr

ofiss

ional

dos

funcio

nário

s com

SID

A qu

e se e

ncon

trem

em T

ARV;

4.1.3.

4.Al

ocaç

ãode

tempo

nece

ssár

ioao

stra

balha

dore

sem

TARV

para

ocu

mprim

ento

das r

ecom

enda

ções

e pr

escri

ções

méd

icas;

4.1.3.

5.Pr

omov

erad

ivulga

ção

eapli

caçã

oda

Leiq

uepr

otege

ofun

cioná

rioco

m HI

V e S

IDA

no lo

cal d

e tra

balho

;

4.1.3.

8.Pr

omov

erca

mpan

has

deed

ucaç

ãonu

tricion

ale

outra

sco

ndiçõ

esqu

epr

olong

uem

avid

ado

sfun

cioná

rios

com

SIDA

emco

orde

naçã

oco

mins

tituiçõ

es vo

cacio

nada

s;

4.1.3.

6.Re

vere

adeq

uar,

deac

ordo

com

asne

cess

idade

sdos

funcio

nário

s,o

dispo

sitivo

que

prev

êo

apoio

finan

ceiro

em30

%do

salár

iodo

sfun

cioná

rios;

4.1.3.

7.Inc

entiv

arpa

raa

gara

ntia

das

cond

ições

dealo

jamen

toao

sfun

cioná

rios e

m sit

uaçõ

es de

tran

sferê

ncia;

J D

ura

o:1:

CAS

OS

GR

AVES

2: A

PEN

AS O

BITO

S

4.1.

3.M

ITIG

ÃO

DO

IM

PAC

TO

Opç

ão 1

Page 57: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 55

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

r/In

form

ação

de

#

func

iona

rios:

162,

073

165,

314

168,

621

171,

993

175,

433

178,

942

Meta

base

2008

# in

fect

ados

31,6

7332

,306

32,9

5333

,612

34,2

8434

,970

Em b

enef

ício

dos f

uncio

nário

s#

grav

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850

10,0

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,215

10,4

2010

,628

10,8

41#

obito

s15

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7217

0517

39

Sem

cus

to d

irect

o

Sem

cus

to d

irect

o30

%2,

955

3,00

43,

065

3,12

63,

188

3,25

2C

usto

ca

paci

taca

o38

6,12

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532.

6840

0,50

3.55

408,

474.

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6,57

5.96

424,

938.

84Se

m c

usto

dire

cto:

orc

amen

to

Ver 4

.1.2

.5

Sala

rio m

edio

:34

3.00

30%

2,10

6,87

7.50

2,14

9,68

3.90

2,19

2,49

0.30

2,23

6,63

4.40

2,28

0,77

8.50

2,32

6,26

0.30

OPC

AO (1

;2)

21:

Cas

os G

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s; 2

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S$ p

or 6

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or p

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7,38

3.24

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4,56

8.32

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0,84

4.55

8,65

0,40

0.89

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3,48

9.65

Em b

enef

ício

das s

uas f

amília

sFa

milia

s (S

/N):

14.1

.3.9.

Trab

alhar

empa

rceria

com

oMi

nistér

ioda

Mulhe

reAc

ção

Socia

l(M

MAS)

,Ins

tituto

Nacio

nal

daAc

ção

Socia

l(IN

AS)

eou

tros

actor

esre

levan

tespa

raa

integ

raçã

oda

sfam

íliasd

osfun

cioná

riosn

osme

canis

mos

deas

sistên

ciaali

menta

reps

icoss

ocial

pres

tados

pore

stas

institu

ições

emco

nson

ância

com

opa

cote

dese

rviço

sbá

sicos

prev

istos

nos

plano

sop

erac

ionais

da ár

ea.

S4.

7

Tota

l10

,510

,390

.59

10,6

93,5

36.4

710

,907

,562

.17

11,1

25,9

53.3

711

,347

,755

.35

11,5

74,6

88.7

9

Tota

l Acu

mul

ado

10,5

10,3

90.5

921

,203

,927

.06

32,1

11,4

89.2

443

,237

,442

.61

54,5

85,1

97.9

566

,159

,886

.74

Objec

tivo

Redu

zir o

impa

cto do

HIV

e SI

DA so

bre o

s fun

cioná

rios d

a Fun

ção P

ublic

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opos

itivos

e su

as fa

mília

s Ac

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Est

raté

gica

s

4.1.3.

1.Pr

omov

ero

aces

soe

uso

dos

servi

ços

deap

oiops

icoss

ocial

dispo

níveis

nos

servi

ços

desa

úde

e/ou

local

deins

erçã

osó

cio-p

rofis

siona

ldo

s fun

cioná

rios;

4.1.3.

2.As

segu

rar

aco

ntinu

idade

daca

rreira

profi

ssion

aldo

funcio

nário

infec

tado p

elo H

IV;

4.1.3.

3.As

segu

rar

otre

iname

ntoe

reor

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ãopr

ofiss

ional

dos

funcio

nário

s com

SID

A qu

e se e

ncon

trem

em T

ARV;

4.1.3.

4.Al

ocaç

ãode

tempo

nece

ssár

ioao

stra

balha

dore

sem

TARV

para

ocu

mprim

ento

das r

ecom

enda

ções

e pr

escri

ções

méd

icas;

4.1.3.

5.Pr

omov

erad

ivulga

ção

eapli

caçã

oda

Leiq

uepr

otege

ofun

cioná

rioco

m HI

V e S

IDA

no lo

cal d

e tra

balho

;

4.1.3.

8.Pr

omov

erca

mpan

has

deed

ucaç

ãonu

tricion

ale

outra

sco

ndiçõ

esqu

epr

olong

uem

avid

ado

sfun

cioná

rios

com

SIDA

emco

orde

naçã

oco

mins

tituiçõ

es vo

cacio

nada

s;

4.1.3.

6.Re

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uar,

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com

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cess

idade

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nário

s,o

dispo

sitivo

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êo

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ceiro

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4.1.3.

7.Inc

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raa

gara

ntia

das

cond

ições

dealo

jamen

toao

sfun

cioná

rios e

m sit

uaçõ

es de

tran

sferê

ncia;

Opç

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56 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

r/In

form

ação

de

#

func

iona

rios:

162,

073

165,

314

168,

621

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993

175,

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178,

942

Meta

base

2008

# in

fect

ados

31,6

7332

,306

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5333

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8434

,970

Em b

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ício

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nário

s#

grav

e9,

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2010

,628

10,8

41#

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7516

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0517

39

Sem

cus

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irect

o

Sem

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%2,

955

3,00

43,

065

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188

3,25

2C

usto

ca

paci

taca

o38

6,12

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392,

532.

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474.

4241

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424,

938.

84Se

m c

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dire

cto:

orc

amen

to

Ver 4

.1.2

.5

Sala

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:34

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13,1

76,7

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213

,396

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.22

13,6

65,1

80.7

113

,938

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.44

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29.1

114

,501

,604

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OPC

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11:

Cas

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Bene

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5,82

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1,80

4,43

5.01

1,84

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0.83

1,87

7,33

8.22

Em b

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ício

das s

uas f

amília

sFa

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s (S

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14.1

.3.9.

Trab

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rceria

com

oMi

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ioda

Mulhe

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ção

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,Ins

tituto

Nacio

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levan

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sfam

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mos

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sistên

ciaali

menta

reps

icoss

ocial

pres

tados

pore

stas

institu

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emco

nson

ância

com

opa

cote

dese

rviço

sbá

sicos

prev

istos

nos

plano

sop

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ionais

da ár

ea.

N4.

7

Tota

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,268

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,474

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Objec

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Redu

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1.Pr

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5.Pr

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6.Re

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7.Inc

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Indi

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942

Meta

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2008

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8

Tota

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1613

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4.04

Objec

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Indi

cado

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162,

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942

Meta

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2008

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Em b

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44,4

60,9

28.1

789

,803

,520

.43

136,

054,

309.

1718

3,22

9,99

1.00

231,

348,

784.

5928

0,43

0,43

0.65

4.1.3.

8.Pr

omov

erca

mpan

has

deed

ucaç

ãonu

tricion

ale

outra

sco

ndiçõ

esqu

epr

olong

uem

avid

ado

sfun

cioná

rios

com

SIDA

emco

orde

naçã

oco

mins

tituiçõ

es vo

cacio

nada

s;

4.1.3.

6.Re

vere

adeq

uar,

deac

ordo

com

asne

cess

idade

sdos

funcio

nário

s,o

dispo

sitivo

que

prev

êo

apoio

finan

ceiro

em30

%do

salár

iodo

sfun

cioná

rios;

4.1.3.

7.Inc

entiv

arpa

raa

gara

ntia

das

cond

ições

dealo

jamen

toao

sfun

cioná

rios e

m sit

uaçõ

es de

tran

sferê

ncia;

4.1.3.

4.Al

ocaç

ãode

tempo

nece

ssár

ioao

stra

balha

dore

sem

TARV

para

ocu

mprim

ento

das r

ecom

enda

ções

e pr

escri

ções

méd

icas;

4.1.3.

5.Pr

omov

erad

ivulga

ção

eapli

caçã

oda

Leiq

uepr

otege

ofun

cioná

rioco

m HI

V e S

IDA

no lo

cal d

e tra

balho

;

4.1.3.

2.As

segu

rar

aco

ntinu

idade

daca

rreira

profi

ssion

aldo

funcio

nário

infec

tado p

elo H

IV;

4.1.3.

3.As

segu

rar

otre

iname

ntoe

reor

ientaç

ãopr

ofiss

ional

dos

funcio

nário

s com

SID

A qu

e se e

ncon

trem

em T

ARV;

Objec

tivo

Redu

zir o

impa

cto do

HIV

e SI

DA so

bre o

s fun

cioná

rios d

a Fun

ção P

ublic

a ser

opos

itivos

e su

as fa

mília

s Ac

ções

Est

raté

gica

s

4.1.3.

1.Pr

omov

ero

aces

soe

uso

dos

servi

ços

deap

oiops

icoss

ocial

dispo

níveis

nos

servi

ços

desa

úde

e/ou

local

deins

erçã

osó

cio-p

rofis

siona

ldo

s fun

cioná

rios;

Opç

ão 5

Page 61: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 59

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

r/In

form

ação

de

#

func

iona

rios:

162,

073

165,

314

168,

621

171,

993

175,

433

178,

942

Meta

base

2008

# in

fect

ados

31,6

7332

,306

32,9

5333

,612

34,2

8434

,970

Em b

enef

ício

dos f

uncio

nário

s#

grav

e9,

850

10,0

1510

,215

10,4

2010

,628

10,8

41#

obito

s15

7516

0716

3916

7217

0517

39

Sem

cus

to d

irect

o

Sem

cus

to d

irect

o30

%2,

955

3,00

43,

065

3,12

63,

188

3,25

2C

usto

ca

paci

taca

o38

6,12

9.85

392,

532.

6840

0,50

3.55

408,

474.

4241

6,57

5.96

424,

938.

84Se

m c

usto

dire

cto:

orc

amen

to

Ver 4

.1.2

.5

Sala

rio m

edio

:34

3.00

30%

42,3

68,9

72.1

043

,215

,736

.20

44,0

81,2

28.1

044

,962

,772

.40

45,8

61,7

06.8

046

,779

,369

.00

OPC

AO (1

;2)

31:

Cas

os T

ARV;

2: A

pena

s ob

itos;

3: I

nfec

tado

s2

Ces

ta B

asic

a:17

3.17

5U

S$ p

or 6

mes

es p

or p

acie

nte

Bene

ficia

rios:

8,01

7,38

3.24

8,15

1,31

9.89

8,31

4,56

8.32

8,48

0,84

4.55

8,65

0,40

0.89

8,82

3,48

9.65

Em b

enef

ício

das s

uas f

amília

sFa

milia

s (S

/N):

14.1

.3.9.

Trab

alhar

empa

rceria

com

oMi

nistér

ioda

Mulhe

reAc

ção

Socia

l(M

MAS)

,Ins

tituto

Nacio

nal

daAc

ção

Socia

l(IN

AS)

eou

tros

actor

esre

levan

tespa

raa

integ

raçã

oda

sfam

íliasd

osfun

cioná

riosn

osme

canis

mos

deas

sistên

ciaali

menta

reps

icoss

ocial

pres

tados

pore

stas

institu

ições

emco

nson

ância

com

opa

cote

dese

rviço

sbá

sicos

prev

istos

nos

plano

sop

erac

ionais

da ár

ea.

S4.

7

Tota

l50

,772

,485

.19

51,7

59,5

88.7

752

,796

,299

.97

53,8

52,0

91.3

754

,928

,683

.65

56,0

27,7

97.4

9

Tota

l Acu

mul

ado

50,7

72,4

85.1

910

2,53

2,07

3.96

155,

328,

373.

9420

9,18

0,46

5.31

264,

109,

148.

9532

0,13

6,94

6.44

4.1.3.

8.Pr

omov

erca

mpan

has

deed

ucaç

ãonu

tricion

ale

outra

sco

ndiçõ

esqu

epr

olong

uem

avid

ado

sfun

cioná

rios

com

SIDA

emco

orde

naçã

oco

mins

tituiçõ

es vo

cacio

nada

s;

4.1.3.

6.Re

vere

adeq

uar,

deac

ordo

com

asne

cess

idade

sdos

funcio

nário

s,o

dispo

sitivo

que

prev

êo

apoio

finan

ceiro

em30

%do

salár

iodo

sfun

cioná

rios;

4.1.3.

7.Inc

entiv

arpa

raa

gara

ntia

das

cond

ições

dealo

jamen

toao

sfun

cioná

rios e

m sit

uaçõ

es de

tran

sferê

ncia;

4.1.3.

4.Al

ocaç

ãode

tempo

nece

ssár

ioao

stra

balha

dore

sem

TARV

para

ocu

mprim

ento

das r

ecom

enda

ções

e pr

escri

ções

méd

icas;

4.1.3.

5.Pr

omov

erad

ivulga

ção

eapli

caçã

oda

Leiq

uepr

otege

ofun

cioná

rioco

m HI

V e S

IDA

no lo

cal d

e tra

balho

;

4.1.3.

2.As

segu

rar

aco

ntinu

idade

daca

rreira

profi

ssion

aldo

funcio

nário

infec

tado p

elo H

IV;

4.1.3.

3.As

segu

rar

otre

iname

ntoe

reor

ientaç

ãopr

ofiss

ional

dos

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nário

s com

SID

A qu

e se e

ncon

trem

em T

ARV;

Objec

tivo

Redu

zir o

impa

cto do

HIV

e SI

DA so

bre o

s fun

cioná

rios d

a Fun

ção P

ublic

a ser

opos

itivos

e su

as fa

mília

s Ac

ções

Est

raté

gica

s

4.1.3.

1.Pr

omov

ero

aces

soe

uso

dos

servi

ços

deap

oiops

icoss

ocial

dispo

níveis

nos

servi

ços

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úde

e/ou

local

deins

erçã

osó

cio-p

rofis

siona

ldo

s fun

cioná

rios;

Opç

ão 6

Page 62: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

60 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

2008

2009

2010

2011

2012

2013

# fu

ncio

nario

s:16

2,07

316

5,31

416

8,62

117

1,99

317

5,43

317

8,94

2

Ver 4

.1.3

.5

Ver 4

.1.1

.3 e

4.1

.2.5

4.1.4.

4.El

abor

ar,d

issem

inare

gara

ntira

imple

menta

ção

decó

digos

deco

nduta

sobr

eo

HIV

e SID

A no

loca

l de t

raba

lho da

s ins

tituiçõ

es pú

blica

s; De

finir,

integ

rar

ere

gulam

entar

osas

pecto

sde

cuida

dos

relat

ivos

aoHI

Ve

SIDA

empa

cotes

mais

amplo

s de a

ssist

ência

méd

ica e

medic

amen

tosa n

o loc

al de

trab

alho;

Ver 4

.1.1

.9

Tota

l0

00

00

0

Tota

l acu

mul

ado

00

00

00

Objec

tivo

Comb

ater o

estig

ma e

discri

mina

ção r

elacio

nado

com

HIV

e SID

A no

loca

l de t

raba

lho

Acçõ

es E

stra

tégi

cas

Info

rmaç

ão

de b

ase

4.1.4.

2.Di

vulga

ram

plame

nteos

direit

ose

deve

res

dos

funcio

nário

sinf

ectad

ose

ouafe

ctado

s pelo

HIV

e SI

DA;

4.1.4.

5.As

segu

rar

oen

volvi

mento

proa

ctivo

das

lider

ança

sno

comb

ateao

estig

mae

discri

mina

ção n

o loc

al de

trab

alho.

Indi

cado

r/Met

a

4.1.4.

3.Es

tabele

cerc

anais

dede

núnc

ias(P

ontos

Foca

is,Ch

efede

Servi

ços,

Recu

rsos

Huma

nos

eDi

recto

res)

desit

uaçõ

esde

discri

mina

ção

ees

tigma

tizaç

ãono

local

detra

balho

;

4.1.4.

1.Pr

omov

era

divulg

ação

eap

licaç

ãoda

Leie

outro

sdis

posit

ivos

norm

ativo

squ

epr

otege

m o f

uncio

nário

infec

tado p

or H

IV e

viven

do co

m SI

DA no

loca

l de t

raba

lho;

4.1.

4.E

STIG

MA

E D

ESC

RIM

INA

ÇÃ

O

Page 63: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 61

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

r/Me

ta#

func

iona

rios:

162,

073

165,

314

168,

621

171,

993

175,

433

178,

942

5.1.D

esen

volve

re

imple

menta

rme

canis

mos

que

obrig

uem

asins

tituiçõ

esda

funçã

opú

blica

a im

pleme

ntar a

ctivid

ades

de re

spos

ta ao

HIV

e SI

DA no

seu l

ocal

de tr

abalh

o;Se

m c

usto

s di

rect

os5.

2.D

esen

har

eim

plem

enta

rum

apo

lític

ade

HIV

eSI

DA

nafu

nção

públ

ica

(loca

lde

traba

lho)

priv

ilegi

ando

asle

ism

oçam

bica

nas

eob

serv

ando

ospa

drõe

sin

tern

acio

nalm

ente

esta

bele

cido

sem

vário

sin

stru

men

tos;

[1]

5.3.

Gara

ntir

oen

volvi

mento

activ

oe

proa

ctivo

das

lider

ança

sna

sac

tivida

des

depla

nifica

ção,

imple

menta

ção e

mon

itoria

das a

ctivid

ades

de H

IV e

SIDA

;Ve

r 4.1

.4.5

5.4.D

efinir

meca

nismo

sde

funcio

name

ntoefe

ctivo

das

estru

turas

deim

pleme

ntaçã

oda

resp

osta

ao H

IV e

SIDA

em to

das a

s ins

tituiçõ

es pú

blica

s;Se

m c

usto

s di

rect

os5.5

.Inte

grar

activ

idade

sde

prev

ençã

o,cu

idado

emi

tigaç

ãodo

impa

ctodo

HIV

eSI

DAno

sPl

anos

Econ

ómico

se

Socia

is(P

ESs)

ePl

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Oper

ativo

sAn

uais

(POA

s)se

ctoria

ise

gove

rnos

loca

is;Se

m c

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s di

rect

os5.6

.Ass

egur

arqu

eo

HIV

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DAfaç

apa

rteda

agen

dado

sfór

unst

écnic

osins

titucio

nais

ede

lider

ança

reali

zado

sa

diver

sos

níveis

(Ex.:

Cons

elhos

Cons

ultivo

s,Co

nselh

osCo

orde

nado

res,

Cons

elhos

Téc

nicos

, Cole

ctivo

s de D

irecç

ão e

Reun

iões N

acion

ais);

Sem

cus

tos

dire

ctos

5.7.I

nstitu

ciona

lizar

afig

ura

doPF

einc

luir

assu

asatr

ibuiçõ

esno

sme

canis

mos

dequ

alific

ação

do de

semp

enho

do fu

ncion

ário

públi

co;

5.8.

Resp

onsa

biliza

ras

secre

tarias

prov

inciai

se

distrit

aispe

laim

pleme

ntaçã

oe

dinam

izaçã

o da r

espo

sta ao

HIV

e SI

DA na

FP

a ess

es ní

veis

quan

do ap

licáv

el;Se

m c

usto

s di

rect

os5.9

.Cap

acita

ros

ponto

sfoc

aise

actor

esre

levan

tesso

bre

aco

ncep

ção

eim

pleme

ntaçã

ode

prog

rama

s de H

IV e

SIDA

no lo

cal d

e tra

balho

.Ve

r 4.1

.2.5

Tota

l0

00

00

0

Tota

l acu

mul

ado

00

00

00

Objec

tivo

Criar

um am

biente

onde

todo

s os f

uncio

nário

s enc

ontra

m es

paço

para

dar o

seu c

ontrib

uto so

bre a

s melh

ores

Ac

ções

Est

raté

gica

sIn

form

ação

de

bas

e

5. I

NT

EG

RA

ÇÃ

O D

O H

IV E

SID

A N

O C

ICL

O D

E P

LA

NIF

ICA

ÇÃ

O D

AS

INST

ITU

IÇÕ

ES

Page 64: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

62 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

r/Me

ta#

func

iona

rios:

162,

073

165,

314

168,

621

171,

993

175,

433

178,

942

Sem

cus

tos

dire

ctos

% s

ervi

cos

Asso

ciar

4.1

.1.1

Enco

ntro

s4

44

44

4Pa

rtici

pant

es35

3535

3535

35C

usto

75,1

52.0

075

,152

.00

75,1

52.0

075

,152

.00

75,1

52.0

075

,152

.00

Tota

l75

,152

.00

75,1

52.0

075

,152

.00

75,1

52.0

075

,152

.00

75,1

52.0

0

Tota

l acu

mul

ado

75,1

52.0

015

0,30

4.00

225,

456.

0030

0,60

8.00

375,

760.

0045

0,91

2.00

Objec

tivo

Asse

gura

r o m

elhor

amen

to da

prov

isão d

e ser

viços

, atra

vés d

e par

ceria

s com

insti

tuiçõ

es m

ais ex

perie

ntes n

a Ac

ções

Est

raté

gica

sIn

form

ação

de

bas

e 6.

1.Ide

ntific

aros

princ

ipais

prov

edor

esde

servi

ços

naár

eado

HIV

eSI

DAem

parce

riaco

m o C

NCS

e MIS

AU pa

ra fa

cilita

r o se

u ace

sso a

os fu

ncion

ários

públi

cos;

6.2.F

ortifi

carp

arce

rias

com

asor

ganiz

açõe

sda

socie

dade

civiln

acion

aise

estra

ngeir

asqu

epre

stam

cuida

dosd

omici

liare

seap

oioas

COVs

para

bene

ficio

dosf

uncio

nário

sesu

asfam

ílias;

6.3.

Estab

elece

rme

mora

ndos

deen

tendim

ento

com

secto

res

relev

antes

,re

des

deor

ganiz

açõe

sgo

vern

amen

tais

enã

ogo

vern

amen

tais

para

apr

estaç

ãode

servi

ços

espe

cífico

s rela

tivos

ao H

IV e

SIDA

;

6.4.F

irmar

contr

atosd

epr

estaç

ãode

servi

çose

spec

íficos

,bas

eada

sna

defin

ição

clara

dedo

ster

mos

deRe

ferên

cias,

tarefa

s,re

sulta

dos

espe

rado

se

meca

nismo

sde

monit

oria

eav

aliaç

ão;

6.5.E

stabe

lecer

parce

rias

com

institu

ições

que

prod

uzem

infor

maçã

opa

raco

munic

ação

naár

eade

saúd

ee/o

uHI

Ve

SIDA

defor

maa

influe

nciar

apr

oduç

ãode

mens

agen

smais

adeq

uada

spa

raa

muda

nça

deco

mpor

tamen

tono

local

detra

balho

tendo

emco

ntaas

espe

cifici

dade

s sec

toriai

s ou i

nstitu

ciona

is no

s qua

is os

func

ionár

ios se

inse

rem;

6.6.P

romo

vera

troca

deex

periê

ncias

com

outro

ssec

tores

epa

rceiro

sque

resp

onde

mao

HIV

eSI

DAno

local

detra

balho

com

vista

aoac

ompa

nham

ento

eré

plica

deab

orda

gens

inova

dora

s fac

e ao H

IV e

SIDA

.

6. E

STA

BE

LE

CIM

EN

TO

DE

PA

RC

ER

IAS

PAR

A P

RO

VIS

ÃO

DE

SE

RV

IÇO

S

Page 65: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 63

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

r/Me

ta#

func

iona

rios:

162,

073

165,

314

168,

621

171,

993

175,

433

178,

942

Cus

tos

tera

o de

ser

cal

culo

s em

sep

arad

o da

da a

com

plex

idad

e da

mat

eria

Sem

cus

tos

dire

ctos

Sem

cus

tos

dire

ctos

Ver 4

.1.1

.1 a

4.1

.1.4

e 4

.1.4

.1

Indi

cado

r/Me

ta

Sem

cus

tos

dire

ctos

Sem

cus

tos

dire

ctos

Ver 4

.1.3

.6.

Tota

l0

00

00

0

Tota

l acu

mul

ado

00

00

00

Objec

tivos

1.

A

sseg

urar

a div

ulgaç

ão do

quad

ro le

gal e

norm

ativo

exist

ente

sobr

e o H

IV e

SIDA

no lo

cal d

e tra

balho

;2.

Gar

antir

a imp

lemen

tação

das p

olític

as e

dos c

ódigo

s de c

ondu

ta so

bre H

IV e

SIDA

no lo

cal d

e tra

balho

.Ac

ções

Est

raté

gica

sIn

form

ação

de

bas

e 7.1

.Elab

orar

umcó

digo

deco

nduta

sobr

eHI

Ve

SIDA

noloc

alde

traba

lho,q

uees

tabele

çaos

dire

itos e

deve

res d

os fu

ncion

ários

vive

ndo c

om H

IV e

SIDA

;7.2

.Pro

pore

apro

varn

ono

voEG

FEum

regim

ees

pecia

lpar

afun

cioná

rios

pade

cend

ode

doen

ças q

ue po

dem

pôr e

m ca

usa a

sua c

apac

idade

física

e pr

oduti

va.

7.3.G

aran

tira

imple

menta

ção

dore

gime

espe

ciala

plicá

vela

osfun

cioná

rios

públi

cos

sero

posit

ivos (

Art. 1

41, E

GFE)

;

7.4.E

labor

ar,a

oab

rigo

dare

forma

doEG

FEum

apr

opos

tade

leiqu

eap

rove

epr

omov

aa

obrig

atorie

dade

deSe

guro

deSa

úde

adici

onal

epr

opos

tade

umDe

creto

que

regu

lao

Plan

ode

Saúd

epa

rapr

ofiss

ionais

cuja

activ

idade

impli

que

expo

sição

ouris

code

conta

mina

ção p

or H

IV7.5

. Gar

antir

maior

confi

denc

ialida

de al

teran

do os

proc

edim

entos

que t

ratam

de ex

pedie

nte

sobr

eHI

Ve

SIDA

para

prote

gero

sigilo

emre

lação

asinf

orma

ções

médic

as,s

obre

tudo

oes

tatuto

sero

lógico

dos f

uncio

nário

s;7.6

.Esta

belec

erum

quad

roleg

alqu

epe

rmite

uma

avali

ação

prév

iada

smo

tivaç

ões

dede

sped

imen

toou

resc

isão

unila

teral

deco

ntrac

tolab

oral,

nas

situa

ções

emqu

eo

empr

egad

o/fun

cioná

rio vi

ve co

m HI

V;7.7

. Pro

move

r a di

vulga

ção d

a Lei

que p

roteg

e o tr

abalh

ador

vive

ndo c

om H

IV e

SIDA

;

Acçõ

es C

ontín

uas

Info

rmaç

ão

de b

ase

7.10.

Influe

nciar

para

acri

ação

deum

dispo

sitivo

que

prev

êa

conc

essã

odo

abon

o(3

0%)

aofun

cioná

riopa

dece

ndo

dedo

ença

scró

nicas

,deg

ener

ativa

s,inc

luind

oo

HIV

eSI

DApo

rum

perío

do su

perio

r aos

2 an

os ac

tualm

ente

estab

elecid

os;

7.8.P

romo

vera

cçõe

sde

advo

cacia

junto

dase

ntida

desr

espo

nsáv

eispe

lode

semb

olso

defun

dos

(Mini

stério

das

Finan

ças)

desti

nada

assis

tência

médic

ae

medic

amen

tosa,

para

que p

roce

dam

atemp

adam

ente

os de

semb

olsos

;

7.9.C

ontin

uara

advo

carp

ara

are

visão

daleg

islaç

ãolab

oral,

demo

doa

que

esta

poss

apr

ever

umtra

tamen

toes

pecia

lizad

opa

raos

funcio

nário

sco

mSI

DA,d

emo

doa

perm

itirqu

e se b

enefi

ciem

de as

sistên

cia m

édica

;

7. A

SPE

CT

OS

NO

RM

AT

IVO

S

Page 66: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

64 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

r/Me

ta#

func

iona

rios:

162,

073

165,

314

168,

621

171,

993

175,

433

178,

942

Coor

dena

ção

a níve

l cen

tral

Ver 4

.1.2

.5

Sem

cus

tos

dire

ctos

Indi

cado

r/Co

orde

naçã

o a n

ível p

rovin

cial e

dist

rital

Meta

Sem

cus

tos

dire

ctos

Sem

cus

tos

dire

ctos

Sem

cus

tos

dire

ctos

8.1.9.

Estab

elece

rpa

rceria

com

ONGs

eou

tras

entid

ades

que

inter

vêm

nos

níveis

prov

incial

edis

trital

para

ame

lhori

mplem

entaç

ãoda

sacti

vidad

esde

HIV

eSI

DAno

local

de tr

abalh

o;Ve

r 6.4

Tota

l0

00

00

0

Tota

l Acu

mul

ado

00

00

00

Objec

tivo

Asse

gura

r uma

efec

tiva c

oord

enaç

ão, g

estão

e ha

rmon

ia do

s plan

os de

prev

ençã

o e m

itigaç

ão do

HIV

e SI

DA da

s Ac

ções

Est

raté

gica

sIn

form

ação

de

bas

e

8.1.1.

Criar

umco

mité

deco

orde

naçã

omu

ltisec

torial

dere

spos

taao

HIV

eSI

DAna

funçã

opú

blica

cons

tituído

por r

epre

senta

ntes d

e tod

as as

insti

tuiçõ

es da

Fun

ção P

úblic

a;

8.1.2.

Institu

ciona

lizar

a fig

ura d

o coo

rden

ador

(reg

ime d

e tem

po in

teiro

) da r

espo

sta ao

HIV

e S

IDA

na fu

nção

públi

ca;

8.1.3.

Defin

irum

quad

rode

forma

ção

ere

ciclag

emco

njunto

,com

ofor

made

gara

ntiru

maint

erve

nção

unifo

rme e

harm

oniza

da;

8.1.4.

Prom

over

sess

ões

seme

strais

depa

rtilha

deinf

orma

ção

ebo

aspr

ática

sno

quad

roda

resp

osta

ao H

IV e

SIDA

na F

P;8.1

.5.Ca

pitali

zar

osfór

uns

tradic

ionais

dede

liber

ação

exist

entes

nose

ctor

(Con

selho

Coor

dena

dore

s,Co

nsult

ivos,

Técn

icos,

deDi

recç

ãoou

outro

s)pa

rafac

ilitar

acoo

rden

ação

da re

spos

ta ao

HIV

e SI

DA em

cada

uma d

as ár

eas s

ector

iais;

Info

rmaç

ão

de b

ase

8.1.6.

Criar

comi

tés de

coor

dena

ção p

rovin

cial e

distr

ital d

e HIV

e SI

DA;

8.1.7.

Fortif

icara

coor

dena

ção

entre

oND

CS/N

PCS

juntam

ente

com

todas

asdir

ecçõ

esdis

tritais

inclu

indo o

rgan

izaçõ

es so

ciopr

ofiss

ionais

, etc.

;8.1

.8.Cr

iar su

b-nú

cleos

de H

IV e

SIDA

nos p

ostos

admi

nistra

tivos

e loc

alida

des;

8. A

SPE

CT

OS

TR

AN

SVE

RSA

IS

8.1.

CO

OR

DE

NA

ÇÃ

O M

UL

TIS

EC

TO

RIA

L

Page 67: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 65

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

r/

Meta

# fu

ncio

nario

s:16

2,07

316

5,31

416

8,62

117

1,99

317

5,43

317

8,94

2

Ver 6

.5 e

4.1

.1.1

Ver 4

.1.1

.6

Ver 4

.1.1

.1

Sem

cus

tos

dire

ctos

Sem

cus

tos

dire

ctos

Ver 4

.1.1

.5

Ver 4

.1.4

.4

Sem

cus

tos

dire

ctos

Tota

l0

00

00

0

Tota

l acu

mul

ado

00

00

00

Obj

ectiv

oAs

segu

rar u

ma co

munic

ação

efec

tiva s

obre

o HI

V e S

IDA

na fu

nção

públi

ca

Acçõ

es E

stra

tégi

cas

Info

rmaç

ão

deba

se20

088.2

.1.De

senv

olver

prog

rama

sde

comu

nicaç

ãopa

raa

muda

nça

deco

mpor

tamen

todo

sfun

cioná

rios

públi

cos

com

base

numa

abor

dage

mpa

rticipa

tiva

eco

mre

curso

àmú

ltiplos

cana

is de

comu

nicaç

ão;

8.2.2.

Dese

nvolv

erca

mpan

has

deco

munic

ação

com

vista

apr

omoç

ãodo

sse

rviço

sde

Acon

selha

mento

e Te

stage

m e p

ara o

conh

ecim

ento

do es

tado s

eroló

gico;

8.2.3.

Adeq

uara

sme

nsag

ens

àre

alida

devo

cacio

nald

asins

tituiçõ

espú

blica

s,inc

luind

ose

gmen

tação

daco

munic

ação

deac

ordo

com

onív

elde

forma

ção,

sens

ibilid

ade

degé

nero

e de

dire

ito;

8.2.4.

Dire

ccion

ara

comu

nicaç

ãopa

raos

padr

ões

deco

mpor

tamen

toqu

ega

lvaniz

ama

epide

mia n

o seio

de ca

da ár

ea se

ctoria

l;8.2

.4.En

volve

ros

funcio

nário

s/ben

eficiá

rios

nopr

oces

sode

dese

nvolv

imen

tode

mens

agen

sou

prod

utos

espe

cífico

s(e

x:pr

é-tes

tedo

sma

teriai

s,ou

ausc

ultaç

ãoao

sbe

nefic

iários

);8.2

.5.Fa

cilita

rodiá

logo

edis

cuss

ãoso

bre

tópico

sesp

ecífic

os(e

x:pr

eser

vativ

o,fid

elida

de,

tratam

ento

ouou

tros)

atend

endo

àde

mand

ae

inter

esse

dos

funcio

nário

se/o

uou

tros

bene

ficiár

ios;

8.2.6.

Gara

ntira

divulg

ação

atod

osos

níveis

dos

instru

mento

sso

bre

HIV

eSI

DAno

local

de tr

abalh

o (có

digo d

e con

duta

da O

IT, S

ADC)

;8.2

.7.Po

tencia

ro

apro

veita

mento

das

infor

maçõ

ese

dado

sve

iculad

osno

sór

gãos

deco

munic

ação

dema

ssa

para

alime

ntara

sac

tivida

des

deco

munic

ação

dese

nvolv

idas

noloc

al de

trab

alho.

8.2.

CO

MU

NIC

ÃO

Page 68: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

66 Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

r/Me

ta#

func

iona

rios:

162,

073

165,

314

168,

621

171,

993

175,

433

178,

942

10%

863,

231.

2387

9,77

8.41

866,

090.

2388

4,08

9.41

869,

082.

3788

7,04

6.69

Tota

l86

3,23

1.23

879,

778.

4186

6,09

0.23

884,

089.

4186

9,08

2.37

887,

046.

69

Tota

l acu

mul

ado

863,

231.

231,

743,

009.

642,

609,

099.

873,

493,

189.

284,

362,

271.

655,

249,

318.

34

Objec

tivo

Gara

ntiro

acom

panh

amen

to,efi

cácia

eefe

ctivid

ade

das

acçõ

es,m

elhor

ando

aqu

alida

deda

infor

maçã

oco

mpila

da,

para

uma

efecti

vaav

aliaç

ãodo

alcan

ce,r

elevâ

ncia,

suste

ntabil

idade

eim

pacto

dasi

nterve

nçõe

sde

resp

osta

aoHI

Ve

SIDA

na fu

nção

públi

ca e

gara

ntir a

suste

ntabil

idade

e co

ntinu

idade

das a

cçõe

s imp

lemen

tadas

a mé

dio e

longo

praz

o

Acçõ

es E

stra

tégi

cas

Info

rmaç

ão

de b

ase

8.3.1.

Dese

nvolv

ere

disse

mina

rum

quad

rode

Monit

oria

eAv

aliaç

ãopa

ratod

asas

institu

ições

da fu

nção

públi

ca;

8.3.2.

Dese

nvolv

ere

padr

oniza

rins

trume

ntos

eme

canis

mos

dere

colha

,pro

cess

amen

to,pa

rtilha

e us

o dos

dado

s par

a a M

&A;

8.3.3.

Prom

over

a pr

ática

de co

mpila

ção d

e rela

tórios

trim

estra

is e a

nuais

;

8.3.4.

Integ

rar a

comp

onen

te de

acom

panh

amen

to da

s acti

vidad

es de

HIV

e SI

DA na

ag

enda

quoti

diana

dos g

abine

tes de

insp

ecçã

o sec

toriai

s e no

s mec

anism

os de

mon

itoria

, su

pervi

são e

avali

ação

de ac

tivida

des s

ector

iais j

á exis

tentes

;8.3

.5.Pr

omov

eren

contr

osde

troca

deex

periê

ncias

ebo

aspr

ática

sde

imple

menta

ção

eco

orde

naçã

o de p

rogr

amas

intra

e int

er-se

ctoria

is de

resp

osta

ao H

IV e

SIDA

;8.3

.6.Cr

iar um

a bas

e de d

ados

de in

forma

ção q

ualita

tiva e

quan

titativ

a;

8.3.7.

Capa

citar

osac

tores

relev

antes

(Pon

tosFo

cais,

gesto

res

dere

curso

shu

mano

s,ins

pecto

res,

etc)p

ara

aim

pleme

ntaçã

oda

estra

tégia

secto

riale

mM&

A,a

nível

centr

ale

prov

incial

;

8.3.9.

Gara

ntir o

fluxo

e pa

rtilha

de in

forma

ção c

om pa

rceiro

s e en

tidad

es re

levan

tes co

mo

o CNC

S, M

ISAU

e ou

tros,

de ac

ordo

com

a per

tinên

cia;

8.3.12

.Pro

move

rava

liaçõ

esan

uais

inter

-secto

riais

sobr

eo

prog

ress

oe

dese

mpen

hoda

sac

tivida

des d

e com

bate

ao H

IV e

SIDA

.

8.3.10

.For

talec

era

capa

cidad

etéc

nica

das

institu

ições

públi

cas

naan

álise

deda

dos

epr

oduç

ãode

infor

maçã

oes

tratég

icaso

bre

HIV

eSI

DAre

aliza

ndo

curso

sde

forma

ção

dere

colha

, ana

lise,

uso d

e dad

os a

todos

os ní

veis;

8.3.11

.Des

envo

lver e

imple

menta

r mec

anism

os qu

e obr

iguem

a tod

as as

insti

tuiçõ

es

públi

cas i

mplem

entad

oras

de ac

tivida

des d

e HIV

e SI

DA a

pres

tarem

infor

maçã

o pr

ogra

mátic

a ao M

FP, C

NCS

e outr

os ór

gãos

coor

dena

dore

s

8.3.

MO

NIT

OR

IA E

AV

AL

IAÇ

ÃO

Page 69: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013

Funcionário a servir cada vez melhor o cidadão 67

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Indi

cado

r/#

func

iona

rios:

162,

073

165,

314

168,

621

171,

993

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Page 70: ESTRATÉGIA DE COMBATE AO HIV & SIDA NA FUNÇÃO PÚBLICA 2009 -2013