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ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO Dra Letícia do Vale Reis R1 de Cirurgia Geral – UFT

Atendimento inicial ao politraumatizado

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Page 1: Atendimento inicial ao politraumatizado

ATENDIMENTO INICIAL AO

POLITRAUMATIZADO

Dra Letícia do Vale ReisR1 de Cirurgia Geral – UFT

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Distribuição trimodal

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Exame Primário

A: vias aéreas com proteção da coluna cervical

B: respiração e ventilação

C: circulação com controle de hemorragia

D: incapacidade, estado neurológico

E: exposição/controle do ambiente

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A Avaliar permeabilidade das vias aéreas

Fonação, corpo estranho, fraturas faciais,

mandibulares ou traqueo-faríngeas

Jaw thrust + chin lift

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A Proteção da coluna cervical

Evitar hiperextensão, hiperflexão e rotação

Exame neurológico não exclui lesão cervical

Caso necessário retirar colar: imobilizar

Considere lesão cervical em todo politrauma

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A

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A Indicações de VA artificial:

Apnéia, proteção contra aspiração, trauma facial,

TCE grave (ECG<8), incapacidade de manter

oxigenação (trauma torácico)

VA definitiva: intubação orotraqueal e

nasotraqueal, cricotireoidostomia cirúrgica e

traqueostomia

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A Itubação orotraqueal: sequência rápida

Succinilcolina 1mg/kg

Fentanil + Dormonid (P x 0,04)

TOT bem colocado?

Cricotireoidostomia: impossibildade de

visualização da VA, trauma maxilo-facial

Cirúrgica: definitiva (CI em menores de 12 anos)

Por punção: 1:4s, 30-40 min

Traqueostomia: fratura de laringe, menores de

12 anos

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A Cricotireoidostomia por punção

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B Troca adequada dos gases, eliminação de CO2

Pulmões, parede torácica e diafragma

Inspeção + Ausculta + Percussão + Palpação

Pneumotórax hipertensivo ou aberto, tórax

instável com contusão pulmonar e hemotórax

maciço

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B Pneumotórax hipertensivo:

Trauma contuso ou barotrauma

Desvio da traquéia e mediastino, turgência jugular,

timpanismo, MV abolido, hipotensão, enfisema

subcutâneo

Imediato: toracocentese (2º EIC)

Definitivo: toracostomia (5º EIC)

Não deu certo? Lesão de grande VA

2º dreno ou IOT seletiva

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B Pneumotórax aberto (trauma penetrante)

Imediato: curativo de 3 pontas

Definitivo: toracostomia com selagem em selo

d’água

Tórax instável

Dor importante + contusão pulmonar

Pneumotórax simples ou pequeno: não se drena,

exceto em ventilação mecânica ou transporte

aéreo

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B Hemotórax

Desvio de traquéia, jugular colabada ou túrgida,

macicez, MV abolido, hipotensão

CD: drenagem em selo d’água

Toracotomia quando:

200m/h por 2 a 4h

1500ml imediato

Necessidade persistente de transfusão,

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Medidas auxiliares

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Medidas auxiliares

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Medidas auxiliares

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Medidas auxiliares

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Medidas auxiliares

Page 19: Atendimento inicial ao politraumatizado

C Sempre pensar em choque hipovolêmico

hemorrágico

Tórax, abdome e pelve

Partes moles ao redor de fraturas graves de ossos

longos

Dois acessos venosos

Adulto: 1-2L

Criança: 20ml/kg

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C Nível de consciência

Cor da pele

Pulso

Avaliar sinais vitais e diurese

Adulto: 0,5 ml/kg/h

Criança: 1ml/kg/h

Cuidado com idosos, crianças e atletas

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D Excluir hipóxia e hipovolemia

Escala de Coma de Glasgow

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D

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D

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E Exposição / Controle do ambiente

Despir totalmente o doente

Garantir temperatura corpórea

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Medidas auxiliares

Monitorização eletrocardiográfica

Arritmias, FA, extra-sístoles ventriculares, alt. ST

AESP

Bradicardia, condução aberrante, estra-sístoles

Sonda urinária

Sonda gástrica

Oximetria de pulso

Frequência ventilatória e gasometria arterial

Pressão arterial

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Medidas auxiliares

Radiografia tórax e pelve AP

Radiografia coluna cervical perfil

Lavado peritoneal diagnóstico

FAST

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Medidas auxiliares

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Medidas auxiliares

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Medidas auxiliares

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Medidas auxiliares

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Medidas auxiliares

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Desastre x Múltiplas Vítimas

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Obrigada!