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PALESTRANTE – DR . LEONARDO MARANHAO , PSIQUIATRA , DIRETOR MEDICO DA CLINICA MEDICA ASSIS MEDICO PSIQUIATRA DA ONG - AMAI AZUL ITAQUAQUECETUBA,13 DE JANEIRO DE 2015 AUTISMO: IGUALANDO AS DIFERENÇAS - # 13 itens que pais de autistas querem saber

Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

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PALESTRANTE – DR. LEONARDO MARANHAO, PSIQUIATRA, DIRETOR MEDICO DA CLINICA MEDICA ASSIS MEDICO PSIQUIATRA DA ONG - AMAI AZUL

ITAQUAQUECETUBA,13 DE JANEIRO DE 2015

AUTISMO: IGUALANDO AS DIFERENÇAS - # 13 itens que pais de autistas querem saber

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1 – O QUE É AUTISMO?2 – PREVALÊNCIA;

3- COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?4 – DIAGNOSTICO;

5- QUADRO CLINICO;6- OS 5 TIPOS DE AUTISMO E SUAS DIFERENÇAS;

7- GRAUS DE FUNCIONAMENTO DO AUTISMO;8- GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO;

9 – AUTISTA NÃO VERBAL E BAIXA CAPACIDADE INTELECTUAL;10- GRAVIDADE DO AUTISMO; 11 – O AUTISMO TEM CURA ?

12 – AS 09 NOTICIAS MAIS IMPORTANTES SOBRE AUTISMO;13- AS 20 PUBLICAÇÕES SOBRE O AUTISMO;

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1- O QUE É AUTISMO?

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1- O QUE É AUTISMO? O Autismo foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Leo Kanner, trabalhando no Johns Hopkins Hospital, em seu artigo Autistic disturbance of affective contact, na revista "Nervous Child", vol. 2, p. 217-250. No mesmo ano, o também austríaco Hans Asperger descreveu, em sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância. Embora ambos fossem austríacos, devido à II Guerra Mundial, não se conheciam.

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O QUE É AUTISMO? Em 1943, Leo Kanner chamou a atenção pela primeira vez para um grupo de crianças que apresentava isolamento social, alterações da fala e necessidade extrema de manutenção da rotina. A este conjunto de sintomas Kanner denominou autismo.

Nas décadas seguintes o autismo se fortaleceu como uma entidade diagnóstica e passou a ser estudado por muitos pesquisadores.

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O QUE É AUTISMO? Inicialmente foi valorizada a hipótese de que o autismo era causado por fatores psicológicos e de que os pais eram responsáveis pelo surgimento deste quadro por apresentarem um comportamento frio e obsessivo com os seus filhos. Com o passar do tempo, essa hipótese foi posta de lado pela literatura médica e atualmente se considera o autismo como uma desordem neurobiológica, apesar de o mecanismo preciso da doença ainda não ser conhecido.

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O QUE É AUTISMO? Em termos clínicos, os sintomas podem estar presentes desde o nascimento (70% dos casos) ou surgirem em algum momento antes dos três anos de idade em uma criança que teve o desenvolvimento aparentemente normal (30% dos casos).

A criança apresenta‑se desligada do meio e não responde ao chamado do seu nome. Não retribui um sorriso e faz pouco contato com o olhar. É capaz de ficar muito tempo sozinha e só procura os outros para satisfazer suas necessidades.

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O QUE É AUTISMO?

É uma categoria de um subtipo de uma categoria mais abrangente

chamada de transtorno global ou invasivo do desenvolvimento

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P = QUAL A DEFINIÇÃO DE AUTISMO ?

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P = #QUAL A DEFINIÇÃO DE AUTISMO ?

P&R

R = psiq polarização privilegiada do mundo dos pensamentos, das representações e sentimentos pessoais, com perda, em maior ou menor grau, da relação com os dados e as exigências do mundo

circundante.A palavra "autismo" foi criada por Eugene Bleuler, em 1911, para

descrever um sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma "fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar

nome aos sintomas que observavam em seus pacientes.

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2 - PREVALÊNCIA

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2 - PREVALÊNCIAO autismo e um distúrbio que afeta : desenvolvimento social, desenvolvimento

da comunicação e desenvolvimento comportamental.

Já atinge 70 milhões de pessoas em todo o mundo

E um distúrbio que afeta 1 em cada 88 → 68 crianças

Em 2025 estima-se que ira afetar 1 em cada 2 crianças nos EUA

E o terceiro transtorno de desenvolvimento mais comum

Precedido apenas pelo Retardo Mental e Paralisia Cerebral

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R = O grau de compreensão do que ocorre a sua volta depende da gravidade do autismo. Assim, no inicio do tratamento, com grau moderado a severo, não compreendem o que esta a sua volta, não percebem o outro e não conseguem compreender os estímulos a sua volta. Com o tratamento e intervenções adequadas, o grau de comprometimento diminui, aumento sua percepção e consciência cognitiva e sensorial. Com a evolução, passam a ter dificuldades de compreender metáforas e nem duplo sentido, assim como são construídas as relações afetivas e de amizades entre os indivíduos.

P = EMBORA NÃO HAJA INTERAÇÃO, UM AUTISTA COMPREENDE O QUE OCORRE À SUA VOLTA?

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3 - COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?

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3 - COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?

CATEGORIAS PARA OBSERVAÇÃO DE BEBÊS. Autores: Stern, 1977; Osterling e Dawson, 1994; Osterling,

Dawson e Munson, 2002.

AJUSTAMENTO POSTURAL: A criança se aninha no colo do adulto sem apresentar hipo ou hipertonia muscular.

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CONTATO OCULAR: a criança prende seu olhar ao de outra pessoa, olhando a pessoa diretamente olho no olho. SORRISO RESPONSIVO: a criança sorri

na presença de outra pessoa ou em resposta ao seu sorriso.VOCALIZAÇÃO: a criança apresenta vocalizações e balbucios.

MOVIMENTOS ANTECIPATÓRIOS: a criança estende os braços para ser pega no colo, demonstrando vontade de ser carregada.

REAÇÃO AUDITIVA: a criança se vira e olha na direção do ruído.OLHAR PARA A FACE DO OUTRO: a criança olha para a face do adulto.

COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?

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OLHAR PARA OBJETOS EM CONJUNTO COM O ADULTO: a criança olha para um objeto sendo segurado por adulto, demonstrando interesse

ORIENTAÇÃO PARA O SEU NOME: a criança olha na direção de quem a chama pelo nome.

CHAT (Checklist for Autism Toddlers) - aos 18 -24 meses. Observar durante a consulta/avaliação:

A criança faz contato ocular quando entra na sala?E quando você aponta para um brinquedo?

Brinca de faz-de-conta e imita a ação do adulto? Aponta para o que se pede?Faz construções com objetos ou tijolos?

COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?

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PARA PERGUNTAR AO CUIDADOR:Gosta de ser balançado ou de pular no colo?

Tem interesse por outras crianças?Gosta de subir em coisas?

Gosta de brincar de esconde-esconde?Brinca de faz- de- conta?

Usa o dedo indicador para mostrar seu interesse por algo? Consegue brincar com brinquedos pequenos sem colocá-los apenas na boca?

Traz objetos em sua direção para mostrar?

COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?

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FIQUE ATENTO...

6 a 8 meses.Faz contato ocular.

Apresenta reação auditiva.Sorri responsivamente.

COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?

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9 a 12 meses

Olha para a face do outro.Olha para o objeto seguro por outros.

Apresenta orientação para o seu nome.

COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?

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13 a 18 meses

Seguir o apontarApresentar o apontar declarativo.Apresentar o apontar imperativo.Apresenta linguagem referencial.

COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?

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P = QUAL É A MELHOR ESCOLA PARA A PESSOA AUTISTA: REGULAR OU ESPECIAL?

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R = Depende do grau de comprometimento. Atualmente, no Brasil, a política é tentar a inclusão dos indivíduos com deficiência em escolas regulares. Isso vale para algumas pessoas e para algumas escolas. Indivíduos como eles podem e devem cursar escolas regulares.

A questão é quando a criança não fala, não se comunica e apresenta movimentos estereotipados. Colocada dentro de uma classe regular, não só será excluída do grupo, como deixará de beneficiar-se com a aplicação de técnicas pedagógicas que dão certo com os autistas.

Na verdade, ninguém pode dizer que o melhor tratamento para crianças autistas é este ou aquele. Cada pessoa exige uma abordagem individualizada de acordo com as características de suas dificuldades.

P = QUAL É A MELHOR ESCOLA PARA A PESSOA AUTISTA: REGULAR OU ESPECIAL?

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4 - DIAGNÓSTICO

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O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do

paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–V

(Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria)

e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).

DIAGNÓSTICO

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A nova revisão do DSM incluída uma definição diferente de TEA (ASD em inglês). Para ser diagnosticado com TEA, o indivíduo deve ter exibido sintomas que começam na infância precoce, e esses sintomas devem comprometer a capacidade do indivíduo em função da sua vida e do dia-a-dia.

DIAGNÓSTICO

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A fim de receber um diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo, uma pessoa deve ter as três seguintes déficits:

 1 -  Problemas de interação social ou emocional alternativo - Isso pode incluir a dificuldade de estabelecer ou manter o vai-e-vem de conversas e interações, a incapacidade de iniciar uma interação, e problemas com a atenção compartilhada ou partilha de emoções e interesses com os outros.

DIAGNÓSTICO

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2 - Graves problemas para manter relações - Isso pode envolver uma completa falta de interesse em outras pessoas, as dificuldades de jogar/ fingir e se engajar em atividades sociais apropriadas à idade e problemas de adaptação a diferentes expectativas sociais.

DIAGNÓSTICO

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3 -  Problemas de comunicação não-verbal - o que pode incluir o contato anormal dos olhos, postura, expressões faciais, tom de voz e gestos, bem como a incapacidade de entender esses sinais não-verbais de outras pessoas.

DIAGNÓSTICO

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Além disso, o indivíduo deve apresentar pelo menos dois destes comportamentos:

 1- Apego extremo a rotinas e padrões e resistência a mudanças nas rotinas; 2 - Fala ou movimentos repetitivos 3 - Interesses intensos e restritiva 4-Dificuldade em integrar informação sensorial ou forte procura ou evitar comportamentos de estímulos sensoriais

DIAGNÓSTICO

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De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria DSM-V Development Team , os padrões para o diagnóstico de transtornos do espectro do autismo mudaram por várias razões:

1 - Embora seja possível distinguir claramente a diferença entre as pessoas com TEA’s , é mais difícil de diagnosticar os subtipos válidos e consistente.

DIAGNÓSTICO

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De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria DSM-V Development Team , os padrões para o diagnóstico de transtornos do espectro do autismo mudaram por várias razões:

2 - Uma vez que todas as pessoas com transtornos do espectro autista exibem alguns dos comportamentos típicos, é melhor para redefinir o diagnóstico por gravidade do que ter um rótulo completamente separado.

DIAGNÓSTICO

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De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria DSM-V Development Team , os padrões para o diagnóstico de transtornos do espectro do autismo mudaram por várias razões: 3- Um único diagnóstico de TEA reflete melhor o atual pesquisa sobre a apresentação e patologia do autismo.

DIAGNÓSTICO

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A versão anterior do DSM tinha três critérios principais para diagnóstico: Desafios de Linguagem, Déficits sociais e Comportamentos estereotipados ou repetitivos; O novo DSM V terá apenas duas áreas principais: 1 - comunicação social e os déficits Sociais e 2- os comportamentos fixos ou repetitivos. O DSM-V Development Team explica que é difícil separar os déficits de comunicação e os déficits sociais, uma vez que estas duas áreas se sobrepõem de forma significativa. A comunicação é frequentemente utilizado para fins sociais, e os déficits podem afetar drasticamente o desempenho social.

DIAGNÓSTICO

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Os atrasos de linguagem não faz parte do Diagnóstico

Anteriormente, um atraso de linguagem foi um fator significativo no diagnóstico de autismo clássico. Além disso, os indivíduos com Transtorno de Asperger não poderia ter um atraso de linguagem, a fim de receber esse diagnóstico.

A nova versão do DSM não incluem atraso de linguagem como um critério para o diagnóstico. Devido atrasos de linguagem podem ocorrer por muitas razões e não foram consistente em todo o espectro do autismo, a Equipe de Desenvolvimento DSM-V sentiu que eles não devem ser necessária para o diagnóstico.

DIAGNÓSTICO

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Como essas mudanças podem afetar você1- A Associação Psiquiátrica Americana ainda não indicou que aqueles que já têm um diagnóstico de TEA será capaz de manter este diagnóstico. Isto significa que algumas pessoas podem precisar de ser reavaliado para ver se cumprem os novos critérios.2-  Aqueles com síndrome de Asperger, que deixará de ser um diagnóstico, podem querer continuar a usar este rótulo para se descrever. A comunidade de Asperger é bem estabelecida, e mudando o nome pode ser inconveniente e incômodo. Não está claro se esta etiqueta continuará a ser usado informalmente.

DIAGNÓSTICO

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Como essas mudanças podem afetar você3 -  Os requisitos rigorosos para os sintomas centrais do TEA pode resultar num menor número de pessoas diagnosticadas. Isto pode afetar especialmente o diagnóstico de crianças pequenas, que ainda não pode mostrar todos os sinais de autismo. Embora a definição de autismo está mudando, as características principais da doença permanecem as mesmas. Uma vez que as pessoas com todos os níveis de autismo apresentam muitas das mesmas características, mas variam no grau ao qual eles exibem eles, os novos critérios DSM-V pode refletir melhor que o autismo é um espectro de, ao invés de um grupo de doenças distintas.

DIAGNÓSTICO

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DIAGNOSTICOCRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DO AUTISMO (CID-10) (WHO 1992)Pelo menos 8 dos 18 itens especificados devem ser satisfeitos.A5 . LESÃO MARCANTE NA INTERAÇÃO SOCIAL RECÍPROCA, MANIFESTADA POR PELO MENOS TRÊS DOS PRÓXIMOS CINCO ITENS:B7 . MARCANTE LESÃO NA COMUNICAÇÃO:C6. PADRÕES RESTRITOS, REPETITIVOS E ESTEREOTIPADOS DE COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES, MANIFESTADOS POR PELO MENOS DOIS DOS PRÓXIMOS SEIS ITENS:D. ANORMALIDADES DE DESENVOLVIMENTO DEVEM TER SIDO NOTADAS NOS PRIMEIROS TRÊS ANOS PARA QUE O DIAGNÓSTICO SEJA FEITO.

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1.

CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DO AUTISMO (CID-10) (WHO 1992)Pelo menos 8 dos 18 itens especificados devem ser satisfeitos.A . LESÃO MARCANTE NA INTERAÇÃO SOCIAL RECÍPROCA, MANIFESTADA POR PELO MENOS TRÊS DOS PRÓXIMOS CINCO ITENS:1-dificuldade em usar adequadamente o contato ocular, expressão facial, gestos e postura corporal para lidar com a interação social.2-dificuldade no desenvolvimento de relações de companheirismo.3-raramente procura conforto ou afeição em outras pessoas em tempos de tensão ou ansiedade, e/ou oferece conforto ou afeição a outras pessoas que apresentem ansiedade ou infelicidade.4-ausência de compartilhamento de satisfação com relação a ter prazer com a felicidade de outras pessoas e/ou de procura espontânea em compartilhar suas próprias satisfações através de envolvimento com outras pessoas.5-falta de reciprocidade social e emocional.

DIAGNÓSTICO

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1.

B . MARCANTE LESÃO NA COMUNICAÇÃO: 1 - Ausência de uso social de quaisquer habilidades de linguagem existentes. diminuição de ações imaginativas e de imitação social. 2 - Pouca sincronia e ausência de reciprocidade em diálogos. 3 - Pouca flexibilidade na expressão de linguagem e relativa falta de criatividade e imaginação em processos mentais.4 - Ausência de resposta emocional a ações verbais e não-verbais de outras pessoas.5 - Pouca utilização das variações na cadência ou ênfase para refletir a modulação comunicativa. 6 ausência de gestos para enfatizar ou facilitar a compreensão na comunicação oral.

DIAGNÓSTICO

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1.

C. PADRÕES RESTRITOS, REPETITIVOS E ESTEREOTIPADOS DE COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES, MANIFESTADOS POR PELO MENOS DOIS DOS PRÓXIMOS SEIS ITENS:1. Obsessão por padrões estereotipados e restritos de interesse. 2. Apego específico a objetos incomuns. 3. Fidelidade aparentemente compulsiva a rotinas ou rituais não funcionais específicos. 4. Hábitos motores estereotipados e repetitivos. 5. Obsessão por elementos não funcionais ou objetos parciais do material de recreação. 6. Ansiedade com relação a mudanças em pequenos detalhes não funcionais do ambiente. 

DIAGNÓSTICO

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P = QUAL É O MELHOR MÉTODO PARA CORRIGIR AS ATITUDES ERRADAS DOS

AUTISTAS? DEVE GRITAR, BATER?

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P = QUAL É O MELHOR MÉTODO PARA CORRIGIR AS ATITUDES ERRADAS DOS

AUTISTAS? DEVE GRITAR, BATER?

O portador de autismo não entende o que e certo e errado em termos de

Regras e limites do ponto de vista do adulto. Ao reconhecermos uma atitude errada o melhor

E inicialmente parar, respirar e pensar na melhor forma de agir. GRITAR ou BATER e a pior atitude

Se não souber o que fazer o melhor e ficar no silencio ou sair de cena para não fazer algo que possa

se arrepender depois.

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5 - QUADRO CLINICO

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O atraso da fala, com frequência, é a queixa principal.

Observa‑se, porém, que há uma dificuldade na comunicação em geral (e não só na fala).

A criança não utiliza gestos para compensar a falta da fala. Não dá “tchau” e não aponta para o que quer.

QUADRO CLINICO

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QUADRO CLINICOMarcante, também, é a necessidade de manutenção da rotina.

O autista demonstra grande desconforto diante de mudanças no dia‑a‑dia, como, por exemplo, a troca de lugar de algum objeto da casa. Faz questão de andar sempre do mesmo lado da rua ou pegar sempre o mesmo ônibus.

A quebra desta rotina pode desencadear um comportamento agitado que leva a criança a se recusar a ir em frente enquanto não se retorna o padrão antigo.

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QUADRO CLINICO Com frequência, apresenta interesses e manias pouco comuns. Mostra grande atração por objetos que rodam e escolhe como “brinquedo preferido” coisas incomuns como barbantes ou caixas de papelão.

Manipula esses objetos de forma extremamente repetitiva, a assim pode permanecer por horas.

O brincar muitas vezes se mostra rígido a repetitivo: alinhando os objetos ou colocando e retirando algo de uma caixinha.

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QUADRO CLINICO

Pode passar horas decorando mapas e listas telefônicas. Estas características foram muito bem mostradas no filme Rain Man, no qual o ator Dustin Hofman interpreta um autista já adulto.

Aproximadamente 10% dos autistas apresentam alguma habilidade especial, seja para memorizar, desenhar ou tocar um instrumento.

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QUADRO CLINICO Outro sintoma de grande impacto na vida dos portadores de autismo é a hipersensibilidade sensorial.

Vários autistas descrevem o quanto os sons doem nos seus ouvidos ou o quanto um leve cutucar no seu corpo pode ser desconfortável.

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QUADRO CLINICO Alguns referem que alguns tecidos trazem profundo incomodo.

É frequente também não conseguirem processar diferentes estímulos sensoriais ao mesmo tempo.

Com isto, se estiverem muito atentos em algum estímulo visual, não conseguirão ouvir uma música ou alguém falar algo.

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P =POR QUE A MAIORIA DOS AUTISTAS TEM DIFICULDADE NA

COMUNICAÇÃO?

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P =POR QUE A MAIORIA DOS AUTISTAS TEM DIFICULDADE NA COMUNICAÇÃO?

A comunicação e um processo complexo. Depende de varias competências, como processamento auditivo adequado, compreensão verbal, aquisição da fala e linguagem, interesse pelo interlocutor e pelo assunto , para que a informação seja recebida, processada e entendida.

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6 - 05 TIPOS DE AUTISMO

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1. Autismo2. Síndrome de Asperger

3. Síndrome de Rett 4. Síndrome Desintegradora da Infância

5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado

6 - 05 TIPOS DE AUTISMO

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DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS

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***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***

1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global; característica – aceno com a mão. 4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem ou comportamento.5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima.

DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS

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***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***

1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;

2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;

3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global;

característica – aceno com a mão.

4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem

ou comportamento.

5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se

qualificar para um desses distúrbios acima.

DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS

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***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***

1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses

restritos;

Caracterizada por problemas com a comunicação, interação social e comportamentos repetitivos, autismo clássico é tipicamente diagnosticado antes dos três anos. Sinais de alerta

incluem o desenvolvimento da linguagem atrasada, falta de apontador ou gesticulando, mostrando falta de objetos, e auto estimulação comportamento como balançar ou bater as

mãos. Na maioria dos casos, a doença provoca atrasos significativos no desenvolvimento e os pais ou cuidadores notar que há algo acontecendo durante os anos da criança. No entanto, em

casos de alto grau de funcionamento, a criança pode ser ter cinco anos de idade ou mais, antes que ele ou ela receba um diagnóstico.

• AUTISMO CLÁSSICO PODE VARIAR DE LEVE OU DE ALTO FUNCIONAMENTO A GRAVE OU DE BAIXO FUNCIONAMENTO:

DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS

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***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***

1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;

2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;

3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global; característica – aceno com a mão.

4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem ou comportamento.

5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima.

DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS

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***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***

2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;

Apesar de não ser incluída como um diagnóstico separado na última revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), muitas pessoas têm sido marcadas com Síndrome de Asperger. Este tipo de autismo de alto funcionamento tem algumas características distintas, incluindo excepcionais habilidades verbais, problemas com o jogo simbólico, problemas com habilidades sociais, desafios que envolvam o desenvolvimento da motricidade fina e grossa, e intenso, ou mesmo obsessivo interesses especiais. Síndrome de Asperger se diferencia do autismo clássico em que não implica qualquer atraso de linguagem significativo ou prejuízo. No entanto, crianças e adultos com Asperger pode encontrar no uso funcional da linguagem, um desafio. Por exemplo, eles podem ser capazes de rotular milhares de objetos, mas podem lutar para pedir ajuda usando um desses itens.

DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS

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***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***

1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;

2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;

3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa

e cognição global; característica – aceno com a mão.

4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação,

linguagem ou comportamento.

5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se

qualificar para um desses distúrbios acima.

DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS

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DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***

3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa,

social – interativa e cognição global; característica – aceno com a mão.

Uma vez considerado um transtorno do espectro do autismo, Síndrome de Rett não será incluída no espectro do autismo no DSM-V. Isto é porque Transtorno de Rett é causado por

uma mutação genética. Apesar de os sintomas da desordem, que incluem a perda de habilidades sociais e de comunicação, imitar o autismo clássico, a doença passa por

diversas fases diferentes. Normalmente, as crianças diagnosticadas com Transtorno de Rett superam muitos dos desafios que são semelhantes ao autismo. Podem enfrentar outros desafios, incluindo a deterioração de habilidades motoras e problemas com a

postura, que não afetam a maioria das pessoas do espectro do autismo.

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***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***

1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;

2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;

3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global; característica – aceno com a mão.

4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem ou comportamento.

5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima.

DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS

Page 64: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***

4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem ou comportamento.

Outro transtorno do espectro do autismo, que não vai levar um diagnóstico separado no DSM-V, Transtorno Desintegrativo da Infância (CDD) é caracterizado por uma perda de comunicação e habilidades sociais entre as idades de dois e quatro anos. Este transtorno tem muito em comum com o autismo regressivo, e será classificado como um transtorno do espectro do autismo em geral.

DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS

Page 65: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***

1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;

2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;

3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global;

característica – aceno com a mão.

4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem

ou comportamento.

5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade

suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima.

DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS

Page 66: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***

5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima.

Transtorno Invasivo do Desenvolvimento – Sem Outra Especificação (PDD-NOS) é outro transtorno do espectro do autismo, que não mais realiza um diagnóstico oficial separado no DSM-V. Em vez disso, profissionais de saúde mental irão diagnosticar esses indivíduos com autismo de alto funcionamento ou de baixo. Também conhecido como autismo atípico, PDD-NOS envolve alguns, mas não de todas as características clássicas de autismo. As pessoas diagnosticadas com PDD-NOS podem lutar com a linguagem ou as habilidades sociais e comportamentos repetitivos, mas eles não podem encontrar desafios em todas as três áreas. Esta desordem difere de Síndrome de Asperger por causa das habilidades linguísticas; algumas pessoas com PDD-NOS podem ter atrasos de linguagem.

DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS

Page 67: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

P =OS MEDICAMENTOS SÃO INDISPENSÁVEIS?

UM AUTISTA PODE FICAR SEM MEDICAÇÃO?

Page 68: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

P =OS MEDICAMENTOS SÃO INDISPENSÁVEIS?

UM AUTISTA PODE FICAR SEM MEDICAÇÃO? R = Não são indispensáveis, um autista pode ficar sem medicação,

A depender do grau do autismo. Em casos leves, também chamado de síndrome de asperger, os portadores podem ficar sem medicação, porem para os casosModerados a severos, a medicação pode ser necessária para controle do comportamento,Melhora da fala, linguagem e comunicação, sintomas de consciência e percepção corporal e Aspectos da sociabilidade.

Page 69: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

7- GRAUS DE FUNCIONAMENTO DO AUTISMOA manifestação clássica do autismo cursa com problemas sérios de comunicação e interação social. Geralmente o paciente apresenta comportamentos repetitivos e

recebe o diagnóstico antes dos três anos de idade. Alguns sinais que podem sugerir esse tipo de transtorno englobam o

desenvolvimento atrasado da linguagem, falta de gesticulação ou auto estimulação e comportamentos repetitivos como o balançar do tronco e o bater

de palmas. Essa apresentação pode variar desde o comprometimento leve (também chamado

de alto funcionamento) ao grave (de baixo funcionamento).

Page 70: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

GRAUS DE FUNCIONAMENTO DO AUTISMO•Autismo de alto grau de funcionamento

Geralmente os portadores desse tipo de autismo apresentam nível de inteligência dentro da normalidade, mas costumam apresentar atraso no

desenvolvimento linguístico, social e na capacidade lúdica.

Em alguns casos ainda pode ser observado comportamento obsessivo e até mesmo autodestrutivo.

Page 71: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

GRAUS DE FUNCIONAMENTO DO AUTISMO

•Autismo de baixo grau de funcionamento

Esses pacientes possuem comprometimento mais grave, cursando com profundos déficits na capacidade de comunicação e interação

social.

Não é incomum a ocorrência de movimentos repetitivos e estereotipados.

É esperado um QI abaixo da média.

Page 72: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

P = P = O QUE SÃO TRANSTORNOS SENSORIAIS E COMO TRATÁ-LOS?

Page 73: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

Os transtornos sensoriais são alterações na sensibilidade das sensações ou dos órgãos dos sentidos, a saber, audição, visão, paladar, olfato e tato. Apresentam uma desordem sensorial, com quadro de

hipersensibilidade/ aumento da sensibilidade ou hipersensibilidade/ diminuição da sensibilidade. Pesquisas recentes mostram que os autistas tem uma percepção alterada, vendo as faces de forma

diferente que vemos, tendo dificuldade de reconhecer as emoções; podem ter sensibilidade aumentada a ruídos, evitando ou reclamando demonstrando de forma a fazer birras ou fazendo movimentos repetitivos ou ate batendo a cabeça; tem alteração do paladar, com sensação dos

alimentos de forma peculiar, tendo preferencia por alguns tipos; tem em geral olfato apurado, o que auxilia no reconhecimento dos alimentos e tato mais sensível, se incomodando com roupas mais apertadas, podendo em momento de estresse, despir-se, aparentemente sem motivo aos demais.

P = O QUE SÃO TRANSTORNOS SENSORIAIS E COMO TRATÁ-LOS?

Page 74: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO

Quando uma criança é diagnosticada com autismo, em especial em idade precoce, este diagnóstico não é capaz de dizer muito sobre o seu “nível” de autismo. Muitas vezes ficamos confusos e buscamos formas mais específicas de categorizar a severidade da síndrome. E termos como “alto funcionamento” ou “baixo funcionamento” não servem para descrever a severidade do autismo.

Page 75: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

Muitas vezes usa-se equivocadamente o termo “alto funcionamento” referindo-se a um “pacote” que inclui a cognição preservada, uma boa linguagem expressiva e receptiva, um bom funcionamento nas habilidades de vida diária, enquanto o termo “baixo funcionamento” é reservado para indivíduos não verbais ou com baixas habilidades de comunicação, baixos níveis de cognição e necessidade de muito suporte na sua rotina diária.

8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO

Page 76: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

A confusão reside exatamente na compreensão entre o “nível de funcionamento” (capacidade intelectual) e a “gravidade do autismo”(severidade de sintomas), pois definitivamente são critérios distintos.

8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO

Page 77: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

Existem crianças que são consideradas “de alto funcionamento” que têm traços autistas graves (comportamento muito rígido, pensamento inflexível, muito resistente às mudanças, crises de birra frequentes e intensas, problemas sensoriais limitantes, grandes dificuldades no trato social e na regulação emocional). Mas elas são consideradas “de alto funcionamento”, porque são muito verbais, tiram boas notas na escola, e podem desempenhar uma certa autonomia nas habilidades de autocuidado .

8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO

Page 78: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

Também há crianças que são consideradas de “baixo funcionamento”, porque eles são não-verbais, têm dificuldades na aprendizagem e na realização dos cuidados pessoais, mas as características do autismo são menos graves, sendo mais flexíveis em sua forma de pensar, em lidar com transições diárias, são mais sociais, mais calmas e reguladas emocionalmente, com menos problemas sensoriais e podem nem apresentarem crises de birra.

8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO

Page 79: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

Assim, o nível de funcionamento, não necessariamente se correlaciona com a gravidade do autismo. Só porque uma criança é considerada de

“alto funcionamento”, não significa que ela não possa ter autismo severo. Muitas pessoas confundem os dois, e isso é perigoso por que pode excluir

a necessidade de algumas intervenções ou por outro lado diminuir as expectativas com relação às possibilidades da criança.

8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO

Page 80: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

P= O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO NOSSOS FILHOS ENTRAM EM CRISE (BATEM, MORDEM, SE JOGAM NO

CHÃO)?

Page 81: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

R = Ao ver seu filho em crise o melhor e não entrar em crise com ele. Na verdade, ao tomarem esta atitude, fazem pois, ou não conseguem se fazer entender, ou querem que

algo seja feito do seu jeito. O melhor a fazer e primeiro tentar entender o que esta acontecendo. E como na época que o bebe chora, e a mãe sabe o choro de fome, o choro

de fralda molhada e o choro de sono. Aqui também temos, a crise de fome, a crise de sono, a crise por tentar falar algo, a crise de dor e outras. Confesso que não e uma tarefa

fácil, já que na crise, a primeira reação materna e entrar em pânico. Afirmo, melhor e parar, ficar em silencio , somente observando , ate entender o que seu filho esta

querendo lhe dizer.

P= O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO NOSSOS FILHOS ENTRAM EM CRISE (BATEM, MORDEM, SE JOGAM NO

CHÃO)?

Page 82: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

9 - NÃO VERBAL X BAIXA CAPACIDADE INTELECTUAL

E agora tornando as coisas ainda mais complicadas: É preciso ter muito cuidado quando igualamos a expressão “não verbal” a “baixa capacidade intelectual.

A maior característica utilizada para distinguir uma criança de “alto vs baixo funcionamento” é o grau de linguagem falada que eles têm e isso também pode ser

uma grande armadilha!

Page 83: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

NÃO VERBAL X BAIXA CAPACIDADE INTELECTUAL

Apesar de habilidades verbais serem altamente correlacionadas com a inteligência, nem sempre é o caso.

Não podemos assumir que a criança não-verbal tem baixa capacidade intelectual.

Há algumas crianças que têm dificuldade para falar devido ao processamento auditivo, as dificuldades de planejamento motor, e não a falta de habilidades cognitivas.

Page 84: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

NÃO VERBAL X BAIXA CAPACIDADE INTELECTUAL

Muitas vezes as pessoas assumem que a criança não-verbal tem um autismo severo e perdem a chance de alcançar todo o potencial dela ao diminuírem as oportunidades

oferecidas por simplesmente desacreditarem na sua capacidade.

Elas simplesmente podem não expressarem-se nas nossas formas habituais.

Page 85: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

NÃO VERBAL X BAIXA CAPACIDADE INTELECTUAL

Uma vez que encontram uma “voz” através de fotos, palavras escritas, sinais manuais, sistemas de comunicação alternativa, vemos que elas têm habilidades

cognitivas muito maiores do que havíamos previsto.

O mesmo engano pode ocorrer para a criança que é muito verbal, mas a maioria da fala ocorre num “script” ou através de ecolalia, e podem parecer ter mais habilidades

cognitivas do que de fato possuem.

Page 86: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO

Resumindo, um indivíduo pode ser de “alto funcionamento”, mas ter autismo moderado a grave. Ou pode ser considerado de ”baixo funcionamento”, mas ter autismo leve.

Isso pode parecer contraditório à primeira vista, mas quando olhamos mais de perto, vemos que esses rótulos representam, na verdade, duas dimensões diferentes. Uma representa o

grau de funcionamento cognitivo, intelectual ou deficiência e a outra representa a gravidade dos sintomas do autismo.

Page 87: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO

Então, a nossa melhor aposta é a de assumir sempre a “competência” para aprender.

E nosso papel é encontrarmos os apoios certos e identificarmos o estilo de aprendizagem de cada criança.

Page 88: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO

Não devemos ficar presos aos rótulos “baixo ou alto funcionamento”, ou mesmo aos termos leve, moderado e severo.

É impossível predizer qual o potencial de cada criança, mas é fundamental que se acredite e que não se esmoreça frente às inúmeras dificuldades impostas pelo autismo, seja no

funcionamento intelectual, na linguagem ou na severidade dos sintomas.

Page 89: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

P = QUAL A MELHOR MANEIRA DE TRATAR UM AUTISTA?

Page 90: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

A melhor forma de tratar um autista e com amor, carinho e respeito. E um individuo com muitas sensibilidades, com um jeito peculiar de enxergar o mundo, algumas

dificuldades como os demais. Acredito que devemos apenas entender que a melhor forma de agir, e de forma especial, como já fazemos com nossos, filhos; devemos agir

com cada um conforme sua necessidade, pois cada filho e diferente do outro.

P = QUAL A MELHOR MANEIRA DE TRATAR UM AUTISTA?

Page 91: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

10 - GRAVIDADE DO AUTISMOA gravidade do autismo pode ser : leve, moderada ou severa

A gravidade pode ser obtida pelo preenchimento do formulário para avaliação do tratamento de autismo – ATEC ( disponível para

preenchimento, versão on line, no site www.autismoehiperatividade.com,br)

Dividido em 4 partes : fala , social, percepção e consciência corporal e cognitiva e comportamento e saúde

Page 92: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

P= UM AUTISTA QUE NÃO FALA, PODE UM DIA DESENVOLVER A

LINGUAGEM?

Page 93: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

Pode sim desenvolver a linguagem. Tudo depende do estimulo necessário, da melhora dos sintomas e da

gravidade do autismo e do grau de eficiência intelectual.

P= UM AUTISTA QUE NÃO FALA, PODE UM DIA DESENVOLVER A

LINGUAGEM?

Page 94: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

11 - O AUTISMO TEM CURA?

• E um distúrbio com uma base genética;• 80 % dos casos são meninos;

• NAO há cura ou causa conhecida;• MAS há varias intervenções possíveis

Page 95: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

P = OS FAMILIARES DOS AUTISTAS TAMBÉM PRECISAM DE SUPORTE

TERAPÊUTICO?

Page 96: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

R = Sempre. Vejo que os pais, sobretudo o cuidador, que fica em geral a cargo da mãe, sente-se

sobrecarregada. Os pais devem receber apoio psicológico, educacional e suporte necessário para as

necessidades especificas de cada caso.

P = OS FAMILIARES DOS AUTISTAS TAMBÉM PRECISAM DE SUPORTE

TERAPÊUTICO?

Page 97: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

12 - AS 09 NOTICIAS MAIS IMPORTANTES SOBRE AUTISMO

Page 98: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

 # 9 ESTUDO DO AUTISMO 'BABY' SIBS IDENTIFICA OUTRA PRECOCE RED FLAG

Pesquisadores com a Autismo Spears bebê Sibling Ressarce Consortium usou a tecnologia de rastreamento ocular para descobrir que os bebês que começam a mostrar interesse diminuído em expressões faciais aos 8 meses em ir para desenvolver autismo mais grave sintomas de idade 3. Os

autores expressou esperança de que esta bandeira vermelha cedo sinalizou uma importante janela de oportunidade para a

intervenção precoce, que melhora os resultados.

Page 99: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 8 PRIMEIROS SINAIS DE AUTISMO: MAIS DESCOBERTAS DE INFANT EYE TRACKING

Outra Autismo Spears estudo "Baby Sibas" descobriu que as diferenças ainda mais cedo na atenção sociais - desta vez em 6

meses - bandeira de alto risco para o autismo. Os pesquisadores chamaram para o desenvolvimento e teste de intervenções precoces que se envolvem em risco bebês em

atividades agradáveis que envolvem a atenção compartilhados.

Page 100: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

 # 7 ESTUDO

LIGA GENE ESPECÍFICO PARA AUTISMO SUBTIPO

pesquisadores vinculados a mutação do gene específico para um subtipo recém-identificado do

autismo. Especialistas saudaram o achado como um passo crucial para a utilização de testes genômica

para desenvolver tratamentos individualizados para transtorno do espectro do autismo.

Page 101: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 6 ESTUDO DO CÉREBRO SUGERE QUE O AUTISMO ENVOLVE MUITAS SINAPSES

análise Pesquisadores doou tecido post-mortem de crianças afetadas pelo autismo descobriram que o cérebro tinha um excedente

significativo de conexões entre as células cerebrais. Essas sinapses em excesso resultariam de um abrandamento do processo de poda

normal que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro. Os investigadores usaram então um modelo de rato de autismo para mostrar que poderia restaurar a poda sináptica normal e reduzir

comportamentos do autismo-like com um medicamento experimental. Eles pediram novas pesquisas que possam avançar para

um ensaio clínico que envolveu pessoas com autismo.

Page 102: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 5 ESTUDOS IMPLICAM A LESÃO PRECOCE DO CEREBELO

COMO PRINCIPAL CAUSA DE AUTISMOEm uma revisão de estudos publicados, pesquisadores de Princeton disse que encontrou fortes evidências de que a lesão do cerebelo durante a gravidez ou

parto pode ser a principal causa não genética do autismo. 

Uma região pequena mas crucial do cérebro, o cerebelo fica perto da base do crânio e é mais conhecido por coordenar o movimento. Durante o

desenvolvimento do cérebro, que desempenha um papel crucial no direcionamento do tratos e fiação nervosa cruzada para outras regiões do

cérebro.

Page 103: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 4 EXTRATO DE BROTOS DE BRÓCOLIS MOSTRA A PROMESSA PARA ALIVIAR OS SINTOMAS DO AUTISMO

Em um ensaio clínico controlado com placebo pequeno, suplementos sulforafano aliviou os sintomas do autismo em quase metade dos 29 participantes afetadas pelo autismo. Especialistas disseram que os resultados "promissores", mas advertiu que estudos maiores são

necessários para determinar a eficácia e segurança.

Page 104: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 3 MSSNG: MUDAR O FUTURO DO AUTISMO COM

˝OPEN SCIENCE˝

 Esta colaboração histórica entre Autism Speaks e Google está fazendo fila 10.000 genomas autismo anônimos e tornando os dados

disponíveis gratuitamente para a pesquisa em qualquer lugar, a qualquer hora. "Nós não sabemos o suficiente sobre o autismo. MSSNG

é a busca das respostas que faltam. "

Page 105: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 2 EVIDÊNCIA FÍSICA DE QUE O AUTISMO COMEÇA DURANTE A PRÉ-NATAL DESENVOLVIMENTO

Pesquisadores descobriram um padrão comum de perturbação do desenvolvimento do cérebro pré-natal das crianças que tinham autismo. O estudo, apoiado em parte pela Autism Speaks, analisou o post-mortem do tecido cerebral doados de 11 crianças com autismo e de 11 crianças não

afetadas. Em 10 dos 11 casos de DEA, eles encontraram manchas recorrentes de desenvolvimento anormal nas camadas do córtex cerebral que se formam durante o desenvolvimento pré-natal. Por outro lado, eles encontraram essas

manchas em apenas uma das 11 crianças não afetadas pelo autismo. Os pesquisadores propõem que a intervenção precoce pode ajudar o cérebro a

"religar" em torno dessas áreas perturbadas.

Page 107: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 13 #  OUTRAS EVIDENCIAS PUBLICADAS SOBRE O AUTISMO

Page 108: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 1 ESTUDO COMPROVA QUE TABLETS MELHORAM AS CAPACIDADES VERBAIS DE CRIANÇAS COM AUTISMO

Estima-se que cerca de 30% das crianças com Autismo não desenvolvem fluência para poder ter uma interação verbal funcional em aspectos sociais complexos;

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), dirigido por Connie Kasari, realizou um estudo de três anos com o objetivo de descobrir se o uso de tablets  potencializava

o desenvolvimento da linguagem verbal e como consequência, melhorava a interação social.

O estudo incluiu 61 crianças com Autismo com idades entre 5 e 8 anos. Durante seis meses, cada criança recebeu terapia objetivando a comunicação em uma finalidade social, estimulando a interação por meio do desenvolvimento de jogos. Metade das crianças, também selecionadas aleatoriamente, receberam apoio através de um tablet. Os pesquisadores descobriram que as

crianças que usaram tablets eram mais propensas a usar a linguagem espontaneamente desenvolvendo mais habilidades sociais do que as crianças que não usaram. Em ambos os grupos a metodologia foi a mesma, com exceção da introdução ao dispositivo tecnológico.

Page 109: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 1 ESTUDO COMPROVA QUE TABLETS MELHORAM AS CAPACIDADES VERBAIS DE CRIANÇAS COM AUTISMO

“Foi notável o quão bem o tablet funcionou para melhorar o acesso à comunicação para essas crianças”, disse Kasari, professor de desenvolvimento humano e

psicologia na Faculdade de Educação da UCLA e professora de psiquiatria da UCLA Instituto Semel para Neurociência e Comportamento Humano. “As crianças que

receberam a intervenção comportamental com o tablet para apoiar as suas tentativas de comunicação têm avançado muito mais rápido para aprender a se

comunicar, e em particular quanto ao uso da linguagem falada.”

Connie Kasari, Ann Kaiser, Kelly Goods, Jennifer Nietfeld, Pamela Mathy, Rebecca Landa, Susan Murphy, Daniel Almirall.Communication Interventions for Minimally

Verbal Children With Autism: A Sequential Multiple Assignment Randomized Trial. Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, 2014; 53

(6): 635 DOI:10.1016/j.jaac.2014.01.019

Page 110: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 2 AUTISMO: O QUE SABEMOS, O QUE NOS FALTA SABER

A geneticista Wendy Chung compartilha o que sabemos

sobre o transtorno conhecido como autismo. Ela afirma que o autismo possui causas múltiplas, talvez entrelaçadas. E pergunta: existe hoje uma epidemia de autismo? Diretora do setor de pesquisas clínicas da Simons Foundation Autism Research Initiative, a médica Wendy Chung é uma autoridade mundial em matéria dos aspectos genéticos do autismo. 

Page 111: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 2 AUTISMO: O QUE SABEMOS, O QUE NOS FALTA SABER

  Uma das coisas que nos preocupam é se realmente existe ou não uma epidemia de autismo. Hoje em dia, uma em cada 88 crianças é diagnosticada como autista, e a pergunta é: por que este gráfico está assim? Será que esse número tem aumentado drasticamente com o passar do tempo? Ou será que hoje passamos a chamar esses indivíduos de autistas, simplesmente lhes dando esse diagnóstico, embora essas pessoas já existissem antes, mas simplesmente não eram chamadas assim? Na verdade, no fim da década de 1980 e início da década de 1990, foi aprovada lei que proporcionou aos indivíduos com autismo recursos, acesso a material educativo que os ajudaria. Com essa maior conscientização, mais pais, mais pediatras e mais educadores aprenderam a reconhecer as características do autismo. Consequentemente, mais indivíduos receberam o diagnóstico e tiveram acesso aos recursos de que precisavam. Além disso, mudamos nossa definição com o passar do tempo. Na verdade, ampliamos a definição do autismo, a que se deve, em parte, o aumento da prevalência que vemos.

Page 112: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 2 AUTISMO: O QUE SABEMOS, O QUE NOS FALTA SABER

Mas, fazermos isso foi realmente impressionante, porque percebemos que não havia apenas um gene para o autismo. Na verdade, as estimativas atuais são de que haja de 200 a 400 genes diferentes que podem causar o autismo. E isso explica, em parte, por que vemos um espectro tão amplo em termos de seus efeitos. Embora existam todos esses genes, existe um método na loucura. Não é simplesmente randômico 200, 400 genes diferentes, mas, na verdade, eles se encaixam. Eles se encaixam em um trajeto. Eles se encaixam em uma rede que está começando a ser compreendida hoje, em termos de como o cérebro funciona.  

Page 113: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

#3 PENSAMENTOS PODEM INDICAR AUTISMO

Decodificação cerebral

Analisar como uma pessoa pensa sobre palavras como "abraço" e "adorar" ajudou pesquisadores a prever o autismo com uma precisão de 97%.

Segundo a equipe, o uso dos sinais cerebrais gerados quando a pessoa lida com conceitos específicos estabelece a primeira ferramenta de diagnóstico de base biológica para detectar o transtorno

do espectro autista.

A análise foi feita usando as mesmas técnicas desenvolvidas para ler padrões cerebrais para serem utilizados para controlar equipamentos, como computadores e próteses - os chamados equipamentos

"controlados pelo pensamento".

Publicado na revista PLoS ONE, o estudo combinou ressonância magnética funcional (fMRI) e técnicas de aprendizado de máquina para ler e decodificar os padrões de ativação cerebral.

Page 114: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

#3 PENSAMENTOS PODEM INDICAR AUTISMO

Marcel Just e seus colegas da Universidade Carnegie Mellon usaram essa abordagem para identificar o autismo através da detecção de mudanças na forma como os conceitos sociais são representados

nos cérebros de indivíduos autistas - caracteristicamente avessos às relações sociais.

Pensamentos marcadores

A equipe chama as alterações neurais de "marcadores-pensamento" - em contraste com os biomarcadores, geralmente moléculas indicadoras de alguma condição - porque indicam

anormalidades nas representações cerebrais de certos pensamentos que são típicos da doença.

"Nós demonstramos que não apenas o cérebro de pessoas com autismo pode ser diferente, ou que a sua ativação é diferente, mas também que a forma como os pensamentos sociais são formados é

diferente. Nós descobrimos um marcador-pensamento biológico para o autismo," concluiu ele.

Page 115: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 4 QUAIS SÃO OS SINAIS DE AUTISMO LEVE EM UMA CRIANÇA DE 5 ANOS?

Pensamento visual

Muitas crianças com autismo são pensantes visuais. Elas responderão até mesmo com a obsessão por cores vibrantes, objetos girando e luzes brilhantes.

SentimentosAs crianças no espectro normalmente lutam com o reconhecimento, expressão e têm

dificuldade em lidar com sentimentos. A criança pode alternar entre apatia emocional e histeria.

Page 116: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 4 QUAIS SÃO OS SINAIS DE AUTISMO LEVE EM UMA CRIANÇA DE 5 ANOS?

Linguagem

Os problemas com a linguagem são muitas vezes o primeiro indício de que algo não está bem no desenvolvimento de uma criança. Muitas vezes existe uma diferença com as habilidades pragmáticas e sociais

de linguagem, como ouvir, revezar e fazer contato visual.

Relacionamento

As habilidades sociais são um desafio para crianças com transtorno do espectro do autismo. As crianças que são levemente afetadas podem ser desajeitadas e inseguras sobre como iniciar e manter relacionamentos.

Page 117: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 4 QUAIS SÃO OS SINAIS DE AUTISMO LEVE EM UMA CRIANÇA DE 5 ANOS?

Processamento sensorial

A maioria das crianças com autismo têm dificuldade em processar a informação sensorial. Elas podem mostrar sensibilidade, como medo de ruídos altos ou podem mostrar a

necessidade de maior instrução, pois podem tocar ou comer as coisas de forma inadequada.

BrincadeirasComo as habilidades sociais, de linguagem e habilidades de processamento sensorial

afetam o comportamento do jogo, uma criança com autismo pode parecer diferente quando brinca. A falta de brincadeiras imaginativas é comum em crianças autistas também. Read

this article in English: What Are the Signs of Mild Autism in a 5 Year Old?

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# 5 ASPERGER MADRID BUSCA FOMENTAR EL OCIO INCLUSIVO

El Síndrome de Asperger es un cuadro caracterizado por un déficit en tres áreas nucleares: interacción social; lenguaje y comunicación e inflexibilidad cognitiva.

Los déficit socio-emocionales se traducen en dificultades importantes en la vida cotidiana de la persona con Síndrome de Asperger para relacionarse con los demás, iniciar y mantener amistades, dificultad para comprender los estados emocionales

propios y de las otras personas, problemas para comprender determinadas situaciones sociales, y una ausencia de la tendencia espontánea a compartir intereses, disfrutes y

objetivos con otras personas.

Page 119: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 5 ASPERGER MADRID BUSCA FOMENTAR EL OCIO INCLUSIVO

En cuanto a las dificultades en el lenguaje y la comunicación, se encuentran déficits en el mantenimiento de una conversación, interpretación literal del lenguaje, estilo de comunicación pedante

y excesivamente formal, rígido, sin dobles sentidos, sin turnos de conversación, discursivo, monotemáticos, dificultades para realizar inferencias y juicios de valor, en definitiva, con una grave

deficiencia en el uso semántico-pragmático, hacen de la comunicación una grave discapacidad social. Asimismo, hay otras alteraciones pragmáticas como dificultad para establecer el contacto ocular con el

interlocutor, expresiones faciales y posturas corporales no ajustadas al contexto, y alteraciones en el uso y comprensión de gestos reguladores de la interacción social.

Por último, en relación a la inflexibilidad cognitiva, la preocupación absorbente por uno o varios temas de intereses limitados y estereotipados, adhesión aparentemente a rutinas o rituales específicos no

funcionales, estereotipias motoras, limitan la actividad y autonomía de estas personas. Además de su dificultad para planificar y programar actividades futuras, como su falta de organización temporal y la

jerarquía en las actividades.

Page 120: Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

# 5 ASPERGER MADRID BUSCA FOMENTAR EL OCIO INCLUSIVO

El ocio como forma de inclusión

El objetivo es que las personas con asperger tomen conciencia de la vicencia personal del ocio como una experiencia positiva y pongan en práctica habilidades y destrezas para poder realizar actividades

libremente en función de sus preferencias y aficiones, en compañía de otras personas, fomentando así las relaciones interpersonales y la creación de lazos de amistad.

Las actividades de ocio las desarrollan nuestros voluntarios, formados y supervisados por dos monitores de la Asociación, dividiendo las actividades por grupos de edad.

Más información en www.aspergermadrid.org

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# 6 DISFUNÇÃO DE PROCESSAMENTO SENSORIAL NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Do ponto de vista da teoria de Integração Sensorial há crianças com dificuldades em processar as várias informações sensoriais que acontecem o tempo todo no ambiente e em seu corpo. E uma parcela com Transtorno do Espectro

Autista. É comum adotarem comportamentos não reconhecidos socialmente devido a diversos motivos, tais como:

– necessidade de se proteger da sobrecarga de estímulos sensoriais. Pentear o cabelo ou alimentar-se pode se tornar uma situação aversiva.

– inabilidade para integrar mais de uma informação sensorial. Olhar para o outro enquanto fala requer a habilidade de integrar várias informações.

– – dificuldade no planejamento motor. A organização do corpo no tempo e espaço começa pelo ensaio do domínio corporal, que, no mínimo, é sensório-motor.

– dificuldade de organizar-se quando muda rotina ou o ambiente. Morder-se, bater e gritar pode ser uma forma de expressar a inabilidade de entender as mudanças do tempo e espaço.

-dificuldade em brincar e comunicar-se. O  desenvolvimento natural destas habilidades depende da autor regulação neurológica para incorporar a dimensão social.

Link do “Reab me” sobre o estudo das alterações no processamento sensorial no autismo

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# 7 BRAINS OF PEOPLE WITH AUTISM SHOW ALTERED GROWTH WITH AGE

Several brain regions in people with autism become enlarged earlier than usual during childhood and shrink too soon during adulthood, finds a study published 7 November in Autism

Research1.

The study used magnetic resonance imaging (MRI) to track brain volume in 100 males with autism and 56 controls, all ranging in age from 3 to 35 years, over an eight-year span.

Total brain volume in boys with autism tends to be larger than that of controls before age 10. This difference fades between ages 10 and 15, as brain volume in controls increases. After this period, controls continue to show gains in brain volume until their mid-20s, whereas the brains

of people with autism begin shrinking.

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# 7 BRAINS OF PEOPLE WITH AUTISM SHOW ALTERED GROWTH WITH AGE

controls increases. After this period, controls continue to show gains in brain volume until their mid-20s, whereas the brains of people with autism begin shrinking.

“People with autism miss the increase in brain volume in those younger years,” says lead investigator Nicholas Lange, associate professor of psychiatry at Harvard University’s McLean Hospital. That coincides with the transition into adulthood, which is particularly challenging for some people with the disorder. “They are faced with

new demands, and they have less brain resources to deal with that,” Lange says.

The researchers saw similar growth patterns when they focused on 11 brain regions and structures, including the corpus callosum, thalamus, cerebellum and several parts of the cortex, all of which have been implicated in

autism. The changes occur both in the gray matter, which primarily consists of neurons’ cell bodies, and in the white matter tracts comprising the long, thin projections of neurons.

“We tend to think that [brain changes] are a pretty static event that happens in utero, or in the first few years, and they’re obviously not,” says Joseph Piven, professor of psychiatry at the University of North Carolina at Chapel Hill,

who was not involved in the study.

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# 8 ESTUDO RELACIONA HIPERTENSÃO GESTACIONAL A AUTISMO DE FILHO

Estudo relaciona hipertensão gestacional a autismo de filho

Filhos de mães que sofreram uma condição gestacional associada à hipertensão denominada pré-eclâmpsia são duas vezes mais propensos a ter autismo ou outros problemas de

desenvolvimento, afirmaram cientistas em um estudo publicado nesta segunda-feira (8).

A pesquisa, publicada no periódico JAMA Pediatrics, da Associação Médica Americana, também revelou que quanto mais severa é a pré-eclâmpsia na mãe, maior a probabilidade de autismo no filho. O estudo foi feito com mais de mil crianças entre dois e três anos no

norte da Califórnia. Todas as mães tiveram diagnósticos confirmados de pré-eclâmpsia e os cientistas compararam dados daqueles que se desenvolveram normalmente com os de

crianças que apresentaram transtornos do espectro autista (TEA) ou outros problemas de desenvolvimento.

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# 8 ESTUDO RELACIONA HIPERTENSÃO GESTACIONAL A AUTISMO DE FILHO

"Nós descobrimos associações significativas entre a pré-eclâmpsia e os TEA, que aumentaram com severidade", afirmou a principal autora do estudo, Cheryl Walker, professora assistente

do departamento de obstetrícia e ginecologia da Universidade da Califórnia em Davis.

"Nós também observamos uma associação significativa entre pré-eclâmpsia severa e atraso de desenvolvimento", prosseguiu.

Alguns estudos anteriores já tinham sugerido que a pré-eclâmpsia - que causa pressão alta no fim da gestação, altos níveis de proteína na urina e perdas de consciência nos casos mais

graves - poderia provocar autismo, talvez ao privar o feto de nutrientes e oxigênio.

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# 9 PESQUISA IDENTIFICA FALHA GENÉTICA QUE DEIXA CÉREBRO DE AUTISTAS MAIOR

Estudos anteriores apontavam diferença no tamanho de região do cérebro.

Compreensão do mecanismo pode levar a tratamentos no futuro.

O autor do estudo, Eric Courchesne, da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA, há tempos investiga as diferenças no tamanho do cérebro dos autistas. O cérebro de quem tem a desordem é maior do que o normal, com excesso de neurônios

em uma região chamada "córtex pré-frontal", que é associada ao desenvolvimento social e comunicativo.

Na atual pesquisa, publicada pela revista científica “PLoS Genetics”, a equipe de Courchesne identificou a causa desta diferença. Os genes que controlam a quantidade de células do cérebro não se expressa normalmente, enquanto o gene que

organiza os padrões do córtex pré-frontal não funciona.

“Os caminhos genéticos desregulados que encontramos nas idades mais jovens do autismo fundamentam o excesso de neurônios – e crescimento exagerado do cérebro – associado a esta desordem”, afirmou Courchesne, em material de

divulgação de sua universidade.

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#10 CASOS DE AUTISMO ESTÃO EM ASCENSÃO NOS EUA

Os casos de autismo em crianças está em clara ascensão nos Estados Unidos desde a década passada, demonstraram números oficiais divulgados nesta quinta-feira (29), um fenômeno que se explica, em parte, por uma detecção mais eficiente deste transtorno do desenvolvimento.

O número de casos de autismo diagnosticados em crianças aumentou 23% entre 2006 e 2008, com um em 88 crianças afetadas contra um em 110 anteriormente,

segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), instâncias federais do Departamento de Saúde.

Estes novos números demonstram que o autismo é duas vezes mais comum do que se acreditava sete anos antes e, provavelmente, afeta um milhão de meninos,

meninas e adolescentes nos Estados Unidos.

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#10 CASOS DE AUTISMO ESTÃO EM ASCENSÃO NOS EUA

Este aumento se explica em parte por uma detecção mais eficaz da síndrome, sobretudo em menores de três anos, explicou Coleen Boyle, especialista dos CDC.

"Uma parte deste aumento se deve a um diagnóstico melhor, mas não sabemos até que ponto", afirmou, durante teleconferência.

"Graças a estas estatísticas sabemos mais sobre como a idade mais avançada dos pais e o nascimento prematuro aumenta o risco de que uma criança sofrer de autismo", disse a médica.

Estas estatísticas também mostram que o desenvolvimento da síndrome, cujas causas continuam sendo indeterminadas e que existe em diferentes formas e graus de gravidade, afeta quase cinco vezes mais

meninos do que meninas, uma proporção que também aumentou de 2006 a 2008.

Marcos Roithmayr, presidente da Autism Speaks, a maior fundação privada do mundo dedicada à pesquisa sobre esta síndrome, disse que a doença custa US$ 126 bilhões (R$ 230 milhões) ao ano nos Estados Unidos,

um montante que segundo o informe da organização triplicou desde 2006.

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# 11 IMAGEM REVELA COMO O CÉREBRO É ORGANIZADO

Esqueça aquela ideia de que "o lado direito do cérebro faz assim" e o "lado esquerdo do cérebro faz assado". Um estudo publicado nesta quinta-feira (29) pela revista

“Science” mostra que o cérebro humano não tem "lados" nem é isolado na hora de realizar tarefas. Ele é todo interligado e não existem áreas específicas para funções

específicas.

O mesmo padrão de organização foi observado no cérebro humano e também no de macacos. Segundo os pesquisadores, os sinais que correm pelo cérebro se ordenam em uma estrutura tridimensional, como uma "grade curvada". Em resumo, o cérebro

não é um emaranhado de fios separados, mas uma rede interligada.

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IMAGEM REVELA COMO O CÉREBRO É ORGANIZADO

Imagem revela como o cérebro é organizado

Cérebro visto como uma grade curvada, em imagem feita por estudo publicado nesta quinta (29) (Foto: MCH-UCLA Human Connectome Project)

“Como a seleção natural levaria cada um destes fios a configurações mais eficientes e vantajosas? A grande simplicidade desta estrutura em grade é o motivo pelo qual ele

[o cérebro] consegue acomodar as mudanças aleatórias e graduais da evolução”, concluiu o pesquisador.

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# 12 PAI MAIS VELHO TEM MAIOR RISCO DE TER FILHO AUTISTA, DIZ ESTUDO

Quanto mais velho é o pai, maior é a chance de que uma criança desenvolva o autismo. A descoberta é um dos destaques de três estudos publicados nesta quarta-feira (4) pela revista científica “Nature”, que identificaram vários genes ligados ao

distúrbio.

Os três trabalhos, todos de universidades dos EUA, tiveram como enfoque as chamadas mutações “de novo”, erros genéticos que surgem nos pacientes, mas que não estavam presentes em seus pais e se devem a fatores internos da própria célula.

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# 12 PAI MAIS VELHO TEM MAIOR RISCO DE TER FILHO AUTISTA, DIZ ESTUDO

Cada pesquisa descobriu um aspecto diferente. A liderada por Matthew State, da Universidade Yale, descobriu mutações em genes expressados no cérebro que estão

associados às doenças do espectro autista.

Outra, liderada por Mark Daly, da Faculdade de Medicina Harvard, em Boston, mostrou que muitas das mutações genéticas encontradas nos autistas não necessariamente causam o

distúrbio.

Já o estudo liderado por Evan Eichler, da Universidade de Washington, mostrou que a maior parte das mutações tem origem paterna, e o problema fica mais intenso de acordo com a

idade do pai – quanto mais velho ele for, maior o risco para a criança.

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# 13 OBESIDADE NA GRAVIDEZ AUMENTA RISCO DE TER FILHO AUTISTA, DIZ ESTUDO

A obesidade durante a gravidez, associada ao diabetes, pode aumentar o risco de o filho nascer com autismo, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (9/4/2014), nos Estados Unidos.

Conduzido por pesquisadores vinculados a UC Davis MIND Institute, na Califórnia, o estudo mostrou que mães obesas tinham quase 67% mais probabilidade de ter um filho com autismo do que uma gestantes com peso normal, sem diabetes ou hipertensão. Além de correr o dobro do risco de ter

um filho com outro transtorno de desenvolvimento.

O estudo também descobriu que as crianças autistas de mães diabéticas eram mais deficientes - tiveram maiores déficits na compreensão da linguagem e produção e comunicação de adaptação -

que eram as crianças com autismo nascidas de mães saudáveis.

No entanto, as crianças sem autismo nascidas de mães diabéticas também exibiram alterações nas socialização em adição à compreensão da linguagem e de produção, quando comparado com as

crianças não-autistas de mulheres saudáveis.

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# 14 FALTA DE SOCIABILIDADE DE AUTISTAS ESTÁ LIGADA A ALTERAÇÃO GENÉTICA

As equipes de Alysson Muotri, brasileiro que trabalha na Universidade da Califórnia, em San Diego, nos EUA, e Maria Rita dos Passos Bueno, na Universidade de São Paulo (USP) descobriram uma translocação, um tipo de anomalia no

material genético.

Parte dos genes que normalmente ficam no cromossomo 3 trocam de lugar com os do cromossomo 11. Nos casos estudados, essa mudança acontece tanto com os portadores da síndrome de Rett – que é provocada por uma

mutação em um gene específico e traz outros sintomas, como danos às funções motoras – quanto nos que têm autismo clássico – uma forma em que as crianças têm dificuldades de socialização, mas não há uma mutação

genética definida que o cause.

“Como a gente vê que [as alterações genéticas] estão tanto na síndrome de Rett quanto no autismo clássico, possivelmente essas alterações não estão envolvidas com a parte motora, mas estão envolvidas com a parte social

e de linguagem”, explicou Alysson Muotri, que também é colunista do G1.

Tanto a síndrome de Rett quanto o autismo clássico fazem parte das doenças do espectro autista. São vários males diferentes que provocam dificuldades no aprendizado da linguagem e da interação social, que variam em relação à

intensidade, entre outros fatores.

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15 SÍNDROME QUE PODE LEVAR AO AUTISMO É REVERTIDA EM RATOS NOS EUA

Síndrome do X Frágil é a forma mais comum de deficiência mental herdada.

Inibidor de neurotransmissor usado em ratos diminuiu sintomas da doença.

Um estudo liderado pelo Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) descobriu um novo componente capaz de reverter vários dos principais sintomas associados à

síndrome do X Frágil, a forma mais comum de deficiência mental herdada e uma das principais causas do autismo.

O estudo, publicado nesta quarta-feira (12/04/2014) na revista científica "Neuron", descreve que foi possível reverter a síndrome em camundongos adultos, após os

sintomas já terem sido estabelecidos.

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15 SÍNDROME QUE PODE LEVAR AO AUTISMO É REVERTIDA EM RATOS NOS EUA

Pacientes com a doença sofrem de um complexo conjunto de sintomas neuropsiquiátricos de gravidade variável, que incluem ansiedade, hiperatividade, déficit de aprendizado e memória, além de baixo QI (coeficiente de inteligência),

dificuldade de comunicação e convulsões.

Estudos anteriores sugeriram que inibir o funcionamento de um receptor cerebral chamado "mGlu5" pode ser útil para melhorar muitos dos sintomas principais da

doença.

O novo estudo liderado por Lothar Lindemann, do F. Hoffmann-La Roche Ltd, e por Mark Urso,  do grupo do Instituto Picower para a Aprendizagem do MIT, usou um

remédio que age exatamente para inibir a função dessa área do cérebro para analisar se poderia reverter os sintomas da síndrome.

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16 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E AUTISMO PODEM TER CAUSA COMUM

Doenças como a deficiência intelectual e os transtornos do espectro autista podem ter como causa alterações na mesma via molecular. O resultado de pesquisa foi divulgado

no artigo “Molecular Convergence of Neurodevelopmental Disorders”, publicado em outubro com destaque no American Journal of Human Genetics e abre possibilidade de

novas abordagens para a forma como entendemos essas enfermidades conhecidas como doenças de neurodesenvolvimento.

“O objetivo foi saber quais alterações moleculares seriam decorrentes da redução da expressão desses genes nas células neuronais”, disse Chen. A descoberta foi que,

alterados separadamente, esses genes provocaram alterações moleculares semelhantes nessas células. Isso levou à conclusão de que, isoladamente, tanto o TCF4 como o

EHMT1 podem gerar alterações moleculares que levam a doenças do neurodesenvolvimento similares. Além disso, observou-se que uma mesma modificação

celular pode provocar diferentes enfermidades desse tipo.

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16 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E AUTISMO PODEM TER CAUSA COMUM

O gatilho dessa diferenciação precoce da célula, todavia, não pôde ser confirmado na pesquisa. As pesquisadoras desconfiam que alguns RNAs e microRNAs possam estar envolvidos. “Com base na função do gene, isso pode ser sugerido; porém, serão necessárias outras pesquisas para que a causa seja levantada”,

disse a pós-doutoranda.

Os microRNAs associados ao desenvolvimento celular, de acordo com Chen, são um foco interessante para um futuro estudo.

As pesquisadoras explicam que, caso sejam comprovadas a relação deles com a diferenciação prematura e as consequentes doenças de neurodesenvolvimento, poderão ser abertas alternativas de terapias moleculares.

O artigo Molecular Convergence of Neurodevelopmental Disorders doi: 10.1016/j.ajhg.2014.09.013), de Elizabeth S. Chen, Carolina O. Gigek e outros, poder ser lido por assinantes do AJHG em 

http://www.cell.com/ajhg/abstract/S0002-9297(14)00396-6

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17 ESTUDO AUTISTAS VÊM OS ROSTOS DE FORMAS DIFERENTES

Um estudo realizado pela Universidade de Montreal, no Canadá, concluiu que o facto de os autistas não conseguirem analisar expressões faciais, interfere

na forma como interagem com os outros.

As percepções variam de pessoa para pessoa, mas este facto pode agora explicar a forma como estes interagem e comunicam socialmente. O Daily Mail refere,

inclusivamente, que esta conclusão pode ajudar amigos, familiares e técnicos de saúde a interagirem com estas pessoas.

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17 ESTUDO AUTISTAS VÊM OS ROSTOS DE FORMAS DIFERENTES

O estudo foi feito com base em 33 pessoas com autismo e outras 33 sem esta patologia. Estes foram confrontados com 36 fotografias de pessoas com expressões emocionalmente neutras e o que se verificou foi que as pessoas com autismo faziam

julgamentos bastante diferentes das expressões que lhes eram apresentadas, em comparação com o outro grupo de pessoas, que apresentava uma mesma percepção

sobre as diferentes fotografias.

“A avaliação da expressão de uma pessoa é um processo rápido que influencia a forma como pensamos e o julgamento que fazemos acerca de outra pessoa”, refere um dos autores do estudo, que acredita “que estas descobertas ajudarão a perceber

qual a melhor forma de interação com pessoas com autismo”.

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18 GENE QUE CAUSA TIPO DE EPILEPSIA TAMBÉM PROVOCA AUTISMO, DIZ ESTUDO

Síndrome de Dravet ocorre em um a cada 20 mil crianças nascidas.

Um gene reconhecido por ser o causador de uma forma de epilepsia infantil chamada de síndrome de Dravet também poderia ser um dos responsáveis pela aparição de comportamentos autistas, segundo

um estudo publicado nesta quarta-feira (22/08/2012) pela revista científica "Nature".

Uma recente pesquisa sugeriu que, ao contrário de outras formas de epilepsia, os sintomas da síndrome de Dravet também incluem comportamentos autistas, como a hiperatividade, a dificuldade

nas relações sociais e um desenvolvimento mais lento da linguagem e das habilidades motoras.

Esse fato foi interpretado como uma espécie de pista por uma equipe da Universidade de Washington, nos EUA, liderada por William Catterall, que passou a investigar as causas desta síndrome para saber

se estas também poderiam estar ligadas com a aparição de sintomas autistas.

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18 GENE QUE CAUSA TIPO DE EPILEPSIA TAMBÉM PROVOCA AUTISMO, DIZ ESTUDO

Em seu estudo com roedores, os cientistas descobriram que as cobaias com apenas uma cópia funcional do gene SCN1A, localizado no cromossomo 2 e um dos responsáveis pelo funcionamento dos canais de sódio

nos neurônios, desenvolveram comportamentos autistas.

Desta forma, a equipe de Catterall confirmou que este gene também era o principal causador dos sintomas mais graves da síndrome de Dravet e, por isso, puderam considerar que essa síndrome deveria ser incluída

entre as chamadas doenças do espectro autista.

A partir desta fase, os especialistas trataram os ratos com clonazepam, um remédio que atua sobre o sistema nervoso central e que habitualmente é receitado para combater crises epilépticas, e descobriram

que os comportamentos sociais anormais e os déficits cognitivos dos roedores desapareceram.

A síndrome de Dravet, um transtorno com uma incidência de um caso para cada 20 mil nascimentos, começa com crise epiléptica ainda no primeiro ano de vida e comportamentos autistas a partir do segundo ano, sendo que seu tratamento possui intenção de atenuar as convulsões, mas não de reverter a doença.

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19 HORMÔNIO DO 'AMOR' PODE TER EVOLUÍDO COM VERTEBRADOS, DIZ PESQUISA

Pesquisadores descobriram que uma forma de oxitocina, hormônio conhecido por provocar sensações boas nos humanos, pode alterar o comportamento de peixes e

sugerem que ele seja regulador do comportamento social há muito tempo -- podendo ter evoluído e amadurecido com os vertebrados desde tempos antigos.

De acordo com um estudo publicado nesta terça-feira (9) na revista “Animal Behaviour”, os dados colaboram para responder como algumas espécies desenvolvem

comportamentos complexos, enquanto outras gastam muito tempo sozinhas.

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19 HORMÔNIO DO 'AMOR' PODE TER EVOLUÍDO COM VERTEBRADOS, DIZ PESQUISA

O hormônio oxitocina é produzido naturalmente pelo corpo humano, tanto em homens quanto em mulheres, e tem relação com a atração sexual e o sentimento de confiança e autoconfiança.

De acordo com Adam Reddon, pesquisador da Universidade McMaster, do Canadá, pouco se sabe sobre seu efeito nos peixes. Por isso, eles realizaram testes com uma espécie que vive em água

doce, o Neolamprologus pulcher, integrante da família dos Cichlidae e que vive no Lago Tanganica, na África.

Esses peixes são considerados incomuns porque formam grupos sociais hierárquicos, pares para reprodução e muitos ajudam a cuidar dos espécimes mais jovens ou ainda defendem o território.

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20 PESQUISA LIGA AUTISMO À POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Estudo realizado nos EUA diz que crianças expostas têm três vezes mais chances de ter problema.

Uma pesquisa realizada na Califórnia, Estados Unidos, sugere que o autismo está ligado à poluição gerada por veículos.

O estudo envolveu mais de 500 crianças e as descobertas foram apresentadas na revista especializada 'Archives of General Psychiatry'.

Os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia usaram dados da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos para calcular os níveis de poluição registrados nos endereços

escolhidos para participar da pesquisa.

Os dados foram usados para comparar a exposição à poluição no útero e durante o primeiro ano de vida. Foram analisadas 279 crianças com autismo e 245 crianças sem o problema.

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20 PESQUISA LIGA AUTISMO À POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

De acordo com os cientistas, as crianças que viviam nas casas expostas à uma quantidade maior de poluição 'tinham três vezes mais chances de ter autismo, comparadas às crianças que moravam em casas

com níveis mais baixos de exposição' à poluição.

'Me parece muito improvável que a associação (entre poluição do ar e autismo) seja causal', afirmou Uta Frith, professora de desenvolvimento cognitivo do University College de Londres.

Para a professora, o estudo californiano não 'nos fez avançar em nada, pois não apresenta um mecanismo convincente pelo qual os poluentes podem afetar o desenvolvimento do cérebro para resultar em autismo'.

Um dos problemas com estudos deste tipo é que é difícil analisar todos os aspectos da vida de uma pessoa que podem afetar a probabilidade de desenvolver autismo, como o histórico familiar, por exemplo.

Isso significa que o estudo não pode afirmar que o autismo é causado por poluição gerada por veículos, apenas que pode haver uma ligação entre as duas coisas.

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FIM