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-Tai33%gB&.» < ^ v* x V . • "v>" 4 ' '? '*• '
Í9.° anno
A^WffG^ATLBA EM LISBOA
1 mei... SOO réis Annuncios: linha, 20 réis; na !.â I
S mezes. 900 » pagina, 100 réis; no corpo do
Avulso.. 10 » jornal cora travessão, 60 réis.
Communicados e outros artigos contract am-se na
administração.
Terça leira 9 de setembro de 189»
EDITOR RESPONSÁVEL: José Maria Baptista de Carvalho
Séde da redacção, administração, typographia e impres-
são, travessa da Queimada, 35—Lisboa..
AS816IVATUBA MS PROVÍNCIAS
5 mezes, pagamento adiantado 1JI50
A correspondência sobre administração, a Rodri-
So de Mello Carneiro Zagallo, travessa da Queima-
a 35, 1.° andar.
Numero 8:263
0 numero telephonico d'es-
U jornal é <62.
Theatro de Baden
O theatro de Baden tem servi-
do para estreia de muitos artis-
tas que mais tarde se tornaram
celebres.
Construído a capricho, figura a
par dos melhors theatros europeus.
iadicaçCes íbeatraes
Trindade
Ahi vae um alegrão !
Parece que no dia 14 já haverá
espectáculo na Trindade !
Voltam, pois, as noites de ale-
gria e de applausos. Elias que
venham.
Avenida
A noite de hoje no theatro da
Avenida é de verdadeira festa.
Dedica-a a emprezaao maestro
Symaria, um bello artista, um pro-
fessor distincto, que aos mereci-
mentos nasua especialidade, reú-
ne os que adornam um bello ca-
racter.
Vâo as «20 mulheres do rein,
peça sempre recebida com agra-
do, e ha a mais, para maior attra-
ctivo, um quadro novo, intitulado
—«Os dois nenés».
E' certo uma casa cheia.
Roa doN Conde*
Carmen, a sympathica rainha
Suovita do «Reino das mulheres*>,
tera hoje ali uma festa que lhe de-
dica a sociedade artistica do thea-
tro.
E' de prevêr uma enchente, da-
da a benevolencia que sempre tem
merecido ao publico a gentil
actriz.
Real Colineo
E' sempre agradavel ouvir o
o Baile do mascaras», e muito mais
quando elle é cantado por artistas
como Bugatto, Carolii, Laudv, etc.
E' o que succederá hoje, em que
se realisa a «prémiére» da magni-
fica partitura de Verdi, que a em-
preza quiz ofFerecer ao publico no
empenho constante de sempre va-
riar os espectáculos. E ella verá
que o publico, sempre justo, sa-
berá pagar-lhe os sacrifícios.
O tenor Gnone, já chegou e faz
a eua estreia esta semana.
Coliweo doa Recreio*
A «Filha de madame Angot» é
realmente uma ingrata. Nós, que
a temos tratado tão bem, que tan-
ta «bichinha gata » lhe temos fei-
to, e cila, a mal agradecida, a di-
zer-nos hoje o ultimo adeus! In-
gratidões d'esta ordem, só se veem
nas "filhas das sr.M Angota!» Pa-
ciência! Ao menos, para não pas-
sarmos por descortczes, não dei-
xemos ae ir haje ao novo Coliseo
das Portas de Santo Antão! um
simpres «bota fóra», e depois...
o esquecimento eterno! E' assim
que se vingam as almas nobres.
Agora por Coliseo novo... na
próxima quinta feira a «prémiére»
da ultima... (parece tolice mas
não é) a «prémiére » da ultima
operetta de Suppé. «In cerca di
felicita!» Nada mais.
Ephemerides porluguezas
Setembro 9
Faz hoje 54 annos que teve lo-
gar. inesperadamente, uma revo-
lução popular, e que ficou conhe-
cida pela denominação de Revo-
lução de Setembro.
Sua Magestade a Rainha D.
Maria II, no dia seguinte, diri-
giu se á camara municipal onde
prestou juramento á Constituição,
proclamada na véspera.
Pediram a demissão os corpos
gerentes da associação dos bom-
beiros voluntários belenenses.
E\(raordinaria corrida
de louros
Sem o publico sonha o que vae
domingo na praça de Cintra. Rea-
lisa-se ali uma corrida a capricho
e cheia de attractivos, sendo um
delles o amador o sr. Romão Go-
mes, o celebre riquitruque do Co-
liseo, que se presta obsequiosa-
mente a lidar um touro á vara
larga, estylo de Hespanha.
O curro é excellente e apartado
a capricho das manadas do feBte-
Íado lavrador de Coruche V. Luiz
'atricio.
Os bandarilheiroB eos cavallei-
ros, nada menos de 4, são o que ha
de mais distincto na lide tauro-
machica.
Esta pomposa festa está cha-
mando a attençào dos amadores.
Foi nomeada uma commiseâo
para apresentar ao governo um
projecto de reforma das pautas,
que devem regular de futuro no
serviço aduaneiro das possessões
portuguezas de alem-mar.
A comniÍ8suo é composta dos
srs.:
Presidente, o sr. ministro da
marinha, vice-presidente, o sr. di-
rector geral do ultramar; vogaes,
os srs. Mattos Mendia, Sousa Ma-
chado, Alfredo Mendes, Thomaz
Victor Sequeira, Pedro de Gou-
veia, Augusto de Castilho, Guer-
ra Junqueiro, Urbano de Castro,
Christovâo Ayres, Christovao Pin-
to, Horta e Costa e Moraes e Sou-
sa, deputados por ultramar; srs.
Francisco Maria da Cunha, e Men-
des Guerreiro, presidente e vice-
presidente da sociedade de geo-
traphia; sr. Silva Pimenta, presi-
ente do atheneu commercial do
Porto; srs. conde d'Ottolini e João
Pedro de Miranda, presidente e
vice-presidente da associação com-
mercial de Lisboa; srs. barão de
Ma8sarellos e Carlos José da Sil-
va, presidente e vice-presidente
da associação commercial do Por-
to; srs. visconde de Melicio e con-
de de Daupias, presidente, c vice-
presidente da associação indus-
trial portugueza; srs. Pinheiro e
Mello, e Antonio Cardoso de Oli-
veira, presidente e vice presideu-
te da associação dos logistas da
Lisboa; srs. José Coelho Serra,
Jansen Verdades, Costa Barreira,
Ferreira Gonçalves e Carneiro
Lara, negociantes.
Restaurant Yillamar em
Fedronços
Activam - se n'este estabeleci-
mento os trabalhos de decoração
para a soirée que ali se realisa na
próxima quinta feira.
Já estão collocado8 os focos pa-
ra a luz electrica que deve dar um
realce magnifico a esta surpre-
hendente festa.
Os bilhetes de admissão estão
quasi todos distribuidos pelas fa-
mílias a banhos n'aquelle aprasi-
vel local. Os restantes podem ser
reclamados no mesmo restaurant.
Explosão de petroleo
Na noticia que hontem publi-
camos com esta epigraphe, disse-
mos que a locataria do andar on-
de se deu a explosão, a sr.* Maria
Ludovina Gomes tinha ficado fe-
rida e um seu filho, dando entra-
da ambos no hospital.
Temos agora a accrescentar que
a desditosa Maria Ludovina fal-
leceu já, victima das graves quei-
maduras que recebeu.
Telegrammas era deposito
Jaciutho Carneiro Silva, calça-
da de Sant'Anna.
Amadeu Leite, rua do Quintel-
la, 88, 2.°.
Conceição Carvalho, rua For-
mosa, 65.
Lezamcta, rua da Magdalena,
125.
Ferreira Pinto, t. Bica, 1.
J., rua do Alecrim. 69.
Mafalda. •
Assis.
Real Coliseu de Lisboa
Hoje, Rua da Palma, Hoje
Primeira representação da opera em 4 actos, do maestro^Verdi
Um baile de Mascaras
GRANDE BIRÂTE»
mm mimm
msmim
IGA&DIM
• AM WJI £-
MSk ©XEW&elf <• >
K ■**9/
THEATRO DE BADEN
Ramiro Leão & C.a
Até fira de setembro pomos em grande liquidação com um extra-
ordinário abatimento nos preços todos os vestidos e fatos para meni-
nos e meninas de todas as edades.
83 e 8íí Rua do Chiado loja e l.° andar
Quadros notáveis
Ainda ha alguns exemplares
dos quadrosrepresentandoo «Tes-
tamento de Izazel a Católica»
e «D. Joanna a Doida», que por
differente8 vezes temos annuneia-
do.
Aos nossos estimáveis leitores
que ainda não possuam aquellas
2 oleographia8, e que desejem,
poderão obtel-as em condições
vantajo8Í8simasna agencia [de an-
nuncios, rua do Ouro n.° 30.
Postes lelegrapliicos trans-
formados em arvores
Nos Estados Unidos, no Estado
de Nevada, deu-se um facto cu-
rioso.
Os postes telegraphicos collo-
cados em sitios húmidos tomaram
raizes e começaram a vegetar.
Em alguns sitios de Java no-
tou-se a mesma singularidade.
Atíirma se que esta vegetação
não prejudica em coisa nenhuma
a conducção dos postes e torna-os
pelo contrario, mais resistentes
para as intemperies das estações.
Paquetes
S. Thomé, 6, t.
Chegou vindo do norte o pa-
?uete «Loanda», da Mala Real
'ortugueza.
(liavas).
Paço d'Arcos
Subscripção para o "Ho-
mem Honrado,,
Transporte
O cavaileiro Fernan-
de de Oliveira
Olympia Silva
Producto da subscrip-
ção dos promotores
do pic-nic na villa
Boilha
Anonymo E
Pinheiro Martins
7,5270
U500
100
1*700
100
500
111170
Moda nacional
O numero 228, hoje recebido,
além de excellentes figurinos de
campo, cidade e praias, traz, co-
mo supplemento gratuito, uma boa
folha de-moldes.
A's nossas leitoras recommenda-
mos a assignatura d'este jornal,
que lhes é indispensável, e custa
apenas 200 réis por mez, ou sejam
quatro números a 50 réis, forneci-
dos pelo correio.
Assigna se na T. de S.* Justa,
65, 2.°, e na agencia liavas, rua
Augusta, 270, 1.°
ALTA SOCIEQADS
A saúde de El-Rei
Conforme hontem noticiámos, o estado de saúde d'El-Rei não peio-
roiv felizmente.
Essa noticia é confirmada pelos
seguintes boletins medicos:
Sua Magestade El-Rei teve hoje
uma remissãò muito favoravel; a
temperatura conservou-se durante
sete horas a 37°3, desde as oito ho-
ras da manhã ás tres da tarde.
0 estado geral do augusto enfer-
mo continua muito regular. A temperatura ás sete horas da
noite foi de 37°8, pulso 9G, respira-
ção, 24.
Real Castello da Pena, em G de
setembro de 1890 —D. Antonio Ma-
ria de Lencastre—João Vicente Bar-
ros da Fonseca—Francisco f Augusto
de Oliveira Feijão, assistente. - •
Sua Magestade El-Rei dormiu uma noite socegada, acordou ás
seis horas da manhã apyretico, con-
servando-se n este estado ató ás
seis horas da tarde.
0 estado geral de Sua Magestade
El-Rei continua satisfatório.
A temperatura ás seis horas da
tarde foi de 36°5, pulso a 84, respi-
ração 18.
Real Castello da Pena, em 7 de
setembro de 1890.—D. Antonio Ma-
ria de Lencastre—João Vicente Bar
ros da Fonseca—Francisco Augusto
de Oliveira Feijão, assistente.
Foi hontem para Cinira, onde se demorará, Sua Alteza o Senhor In-
fante I). Aftonso. #
Faiem amanhã annos as ex."*'
sr.": *
Marqucza das Minas.
D. Carolina Augusta Pereira d'Eça
Albuquerque.
I). Palmira Ferreira Waddington. D. Eugenia Amelia Benevides Ro-
drigues.
I). Maria Margarida de Mello Sam- paio <Poinbeiro).
D. Eugenia Perestrello.
D. Jesuina Augusta Pereira de Mi-
randa Rosado.
D. Maria Luiza de Moraes Sar-
mento.
D. Maria do Carmo Cordovil Vaz
Coelho.
D. Joaquina Cardoso.
0. Maria Luiza de Sousa.
E os srs.:
Conselheiro Antonio Maria Pereira
Carrilho.
Luia Carlos Pereira Seabra.
Antonio Maria Pereira Carvalho.
Antonio de Castilho.
Nicolau Tolentino Pedroso de Al-
meida.
José Ernesto d'Almeida Didier.
Luiz Carlos Pereira Pegado.
Dr. Antonio de Azevedo Meirel-
les.
•
Partiu* para o Porto o sr. barão
de Bastos.
—Partiu para Thomar o sr. conse-
lheiro Tamagnini Barbosa.
—Estão a banhos em Peniche a
ex.®» sr.a D. Maria de Campos Val-
dez e suas duas filhinhas, D. Maria
e 1) Christina Valdez.
—Partiu para a Granja com sua
familia o sr. conselheiro Barros Go-
mes.
—Parle por estes dias para
cacs o sr. duque de Loulé.
Cas-
iqu<
—Está no Bom Jesus do Monte,
com sua esposa, o sr. Julio Teixei-
ra, filho da sr.* condessa de Sea-
bra.
—Estão a banhos, na Figueira da
Foz o sr. conselheiro dr. Manuel da
Costa Allemão e sua familia,
—Está na guarda o sr. D. João de
Alarcão ajudante do procurador ge-
ral da coròa.
—Está em Lisboa o sr. Francisco
José de Sequeira, general governa-
dor da praça de Elvas.
—Parle amanhã para as Caldas
da Rainha, com sua 'esposa, o sr.
Manuel de Pina Freire da Fonseca
Ferraz Corrêa.
—Partiu para Setúbal o distincto
poeta Antonio Feijó.
*
Effectua-se hoje em Peniche um
«pic-nic» em qiie tomam parte per-
to de 70 pessoas que ali estão a
banhos. Para esta fesla já estão alu-
gados todos os burros e trens que
a na localidade.
•
Está justo o casamento de made-
moiselle Dtilac com o sr. Al-
Sud Express
—Conduzindo 37 malas do cor-
reio, chegou hontem este comboio.
fredo de Castro e Silva. A noiva é
uma das mais formosas e elegantes
senhoras da alta sociedade. 0 noivo
é um rapaz estimadíssimo, filho de
uma familia muito distincta do Por-
to.
—ElVectuou-se em Braga o casa- mento da exn,a sr.- D. Maria do
Ceu Diniz Ferreira d'Andrade com o
sr. Francisco Moreno Coutinho d'Al-
meida Eça.
I
Eslá ha dias doente com uma an-
ma o sr. Carlos Guerra. Desde
ontem, porém, que se tem accen-
tuado as melhoras do enfermo, o
que muito estimamos.
—Tem passado muito incommo-
dada com um ataque de rheumatis-
mo agudo a ex.n,n sr.* D. Anna Tel- les de Menezes Caldeira Jalles, es-
osa do nosso amigo dr. Antonio
aria Jalles, deputado por Alem-
quer.
P< M.
Paco d'Arcos
Como no domingo dissemos cf-
fectuou se á noite a kermesse, re-
vertendo o seu producto para a
construcção d'uma casa que sirva
de club e theatro para a Associa-
ção Recreio Popular.
Foi grande a concorrência que
ali foi de Lisboa e logares proxi-
mos.
As barracas illunvinadas a luz
electrica e balões venezianos pro-
duziam um bello effeito.
Muito sympatbicas e elegantes
as senhoras que se encarregaram
da venda das sortes colhendo uma
boa receita.
A torre Eiffel, que realmente
estava bem construída, foi pena
que á noite nao produzisse o eifei-
to desejado pela falta do illumi-
nação.
As mais barracas onde se ven-
diam 08 prémios estavam armadss
com gosto, sobresahindo uma toda
ornada com pannos nacionaes.
Tocaram duas philarmonicas
durante a noite.
A festa correu com o maior so-
cego, repetindo-se no domingo
proximo.
Manuel Bento (Fernandes do
Moura, morador no beco do Ima-
ginário n.° 1, 3.° andar, prometteu
a Antonio Maria Cortes, morador
na travessa da Pereira n.° 17, lo-
ja, livral-o da vida militar, me-
diante a quantia de 27£000 réis.
Cortes, deu-lhe as seis libras e
pouco depois sentia a farda e as
correias nas costas, porque o in-
trujão não dera um passo para o
fim a que se propozera.
O sr. commis8ario da 1.® divi-
são, que recebeu queixa do caso,
remetteu o Moura para juizo.
Roubo íi sr.a viscondessa
da Pesqueira
Foram hontem enviados para
juizo, os gatunos «Serralheiro»,
«Angola» e «Barros», por serem
os auctores do roubo feito por
meio de arrombamento e chave
falsa, no palacete da sr.- viscon-
dessa da Pesqueira, residente na
rua do Sol, no Porto.
O roubo foi praticado no dia 3
do corrente.
Os gatunos iam com o sentido
de trazer as jóias, que felizmente
o sr.* viscondessa havia levado
para a Foz onde se encontra a ba-
nhos. Os larapios, para não per-
derem o tempo, tiraram os seguin-
tes objectos parte dos quaes tem
sido encontrados empenhados.
Duas toalhas dè meza, com as
iniciae8 V. P.; doze toalhas de
mãos com marca, uma coberta do
cama, um lençol de linho, quatro
camisas de homem, dois pares de
ceroulas, um par de calças, um
collete, um guarda chuva de seda,
um alfinete d'ouro, e diversas pe-
ças de roupa.
Os gatunos entraram pelo edi-
fício da oíflcina de S. José, pas-
sando para o quintal da sr.a vis-
condessa da Pesqueira que fica
nas trazeiras.
Pelas averiguações a que a po-
licia procedeu descobriu que os
tres ratoneiro8 tentavam assaltar
a casa onde a sr.* viscondessa re-
side na Foz, afim de lhe roubarem
as jóias.
WMBIO irAmRtSH-
Abriram no dia um de junho os hotéis e estabelecimento hydrologico de Vidago
Cuidado!
com esta simples palavra,
ondo se encerra uma advertência
amigavel e prudente que nós res-
pondemos á epigraphe do Correio
da Noite d 5 hontem, sob a qual
transparece uma ameaça insensata
e ridícula.
Cuidado !
A oppoeiçào progressista vae
entrando num caminho lodoso e
iminundo de provocações ultra-
jantes, que já começam a pedir
correctivo severo.
Tendo-se-lhe exgotado os argu-
mentos para proseguir na sua cri-
tica ás diversas clausulas do tra-
tado, inicia o systema das calum-
nias traiçoeiras, fero pelas costas,
morde-noa os pés*injuria e affron-
U.
Nào podendo hombrcar com
quem arrancou o paiz á situação
gravíssima e humilhadora do ulli-
malum,—hombrear cm patriotis-
mo, em digni indo c cm força,—
i.ão lhe soífrendo o animo peque-
nino c amesquinhado ver que ou-
^os fizeram o que ella não foi ca-
paz de lazer, descntranha-se em
> «llaniaa e insultos contra o mais
digno e o ran ia forte.
Como já nào tinha que dizer nos
jornaes, onde era forçada a guar-
dar uma compoEtura incompatível
com os seus habito?, começa ago-
ra a injuriar-nos nos comícios,
enxovalhando ao mesmo tempo as
instituições e o throno.
Se, por um lado se recusa a
por se á testa do movimento de
protesto contra o tratado, por ou-
tro inicia e avigora esse movimen
to, mentindo ao paiz e deixando
—ella, monarchica—que o jaco-
binismo tomo alentos para tripu-
diar e perverter.
Cuidado !
O governo tem deveres indecli-
náveis a cumprir e ha de saber
cumpril-os quando as circumstan-
cias Ih'o impozerem.
Se assim como da critica incons-
ciente e miserável da imprensa,
se passou para a calumnia e para
o enxovalho do comicio, amanhã
se passar das licenciosidades d'es-
te para as agitações incommoda6
da arruaça, o governo ver se-ha
na dura mas impericsa obrigação
do reprimir taea agitações, custe
o que custar.
Nao se tolhe a ninguém o di-
reito de protestar. Ha porém um
veto para todos os desmandos que
8;i empreguem na maneira defor-
trular esse protesto; ha uma bar-
reira que os poderes públicos por
forma alguma deixarão transpOr a
quem quer que seja.
Em tempos nâo muito remotos,
J13' Novidades advogavam estes
princípios e proclamavam esta
doutrina pela voz authorisada do
seu director politico.
Hoje, porém, que todos os meios
do combate lhe servem e todas as
consequências da guerra santa lhe
sâo preferíveis ao tratado com a
Inglaterra, nâo poderá extranhar
que o governo, no pleno uso d'um
direito legitimo, e no cumprimen-
to indeclinável d'um dever impe
rioso, recorra também a todos os
meios para manter a ordem e a le-
galidade, reprimindo abusos onde
elles se produzam, cortando pela
raiz Hervas damninhas onde tilas
se levantem e cresçam.
Ninguém pensa em suffocar
manifestações do patriotismo sin-
cero, conforme houtem escreveu
o Correio da Noite. O que se re-
primirá sempre, sào as exhibições
de patriotice reles que incommo-
dam, enojando, e as licenciosida-
des dos comícios encommendadcs,
172 FOLHETIM
TERCEIRA PARTE
Os morto* vingam-ae
XI
(Continuado do n.* 6:262)
Flanquart deixou o e voltou á
galeria, indo tomar logar ao lado
de Caradec e de Pedro Morgaud.
Fez-se um profundo silencio,
depois do que Morgaud levantou -
se e disse:
—RoscoíF, e9tá na presença dos
Bens juizes e só sairá d'aqui con-
demnado!
quo enxovalhara quem nào pode
nem deve ser enxovalhado.
Nâo é uma violência arbitraria
isto: é um dever e uma necessi-
dade.
O paiz não anda todo envolvi-
do em comícios e protestos. A
grande maioria d'elle quer a tran-
quillídade e a ordem.
Pois creia essa grande maioria
do povo portuguez quo o governo
empregará todos os meios ao seu
alcance, absolutamente todos, para
que a ordem sq nào perturbe e a
tranquillidado se nao altere.
Quanto aos dementados ou ma-
lévolos iniciadores de manejos
subversivos que nâo teem nenhu-
ma rasâo de ser, e que nas actuaes
circumstancias rasâo alguma ex-
plica, a esses bradamos lhe mais
uma vez, em guiza de conselho
prudente e amigo:
—Cuidado!
O comício do Porto
Teve ante-honfcem logar, no
theatro do Principe Ileal do Por-
to, o annuuciado comicio de pro-
testo contra o tratado anglo-por-
tuguez.
Presidiu o sr. Alvaro Castel-
lões, que fallou sobre a questão
da África e atacou o convénio.
Fallaram seguidamente, no mes-
mo sentido, os srs. dr. Oliveira
Monteiro, abbade de S. Nicolau,
conde de Samodâes, Pinto de Mes-
quita, Luiz do Magalhães, e Er-
nesto de Vasconcellos, estudante
de Coimbra.
Quando este cavalheiro fallava,
expectorando injurias contra os
poderes constituídos, a auctorida-
de, representada pelo commissario
de policia, sr. dr. Moraes de Car-
valho, dissolveu o comicio, e o
commandante da força municipal
fez evacuar a sala.
E' evidente, pois, que a aucto-
ridade usou d'um direito incontes-
tado e cumpriu um dever, embora
nâo seja essa, hoje, a doutrina
apregoada pela opposição.
Antes de dissolvido o comicio,
foi nomeada uma coramissâo para
redigir um protesto, que será
apresentado no proximo domingo
n'um outro meeting, e depois en-
tregue ao parlameuto, pedindo a
rejeição do convénio.
#
O sr. dr. Oliveira Monteiro,
um dos oradores do comicio, fez a
declaração aleivosa de que um
membro da legação ingleza llic dis-
sera que, dentro de quatro annos,
todas as colonias portuguezas se-
rão da Inglaterra.
Nenhum membro da legação
britannica poderia ter dito isto,
que o mesmo é confessar que o
seu governo falte à fé dos trata-
dos.
Mas nenhum d'elles o disse, e
por tal motivo nâo temos duvida
em capitular d'aleivosa a decla-
ração do sr. dr. Oliveira Mon-
teiro.
O sr. ministro da Inglaterra,
apenas teve conhecimento do caso,
interrogou sobre elle os membros
da legação, e todos elles lhe affir-
marera que nunca haviam piofe-
rido taes palavras.
Consta nos, mesmo, que o sr.
Petre escreveu ao nosso mini&tr)
dos negocios estrangeiros, nar-
rando* lhe os factos.
E 1 is ahi está para que servem
os coraicios de protesto: para men-
tir ao paiz, explorando torpemente
o patriotismo nacional.
E eis ahi está a que se resu-
mem os processos de combate da
opposição ao governo e ao tra-
tado.
Que nova calumnia se forjará
ámanhâ?
As Novidades,na sua iutolcran-
cia sobre posse, mestram-se mui-
to indignadas porque está no Te-
jo um navio de guerra inglez, e
porque vários ofliciaes d'esse na-
vio, exhibindo fardas encarnadas,
anaaram hontem pelas ruas de
Lisboa.
As taes fardas, no dizer das
Novidades, tinham todo o ar d'uma
provocação em regra, seguramen-
te por causa da cor.
E para evitar uma tal provo-
cação, a folhado sr.Navarro que-
ria que fosse negada aos ofti-
ciaes inglezes a faculdade de vi-
rem a Lisboa e até de entrarem
no Tejo.
Até aqui nâo passa a coisa
d uma infantilidade ridícula, que
corre parelhas com as patriotices
e as iug'enuidades do sr. Eduardo
d'Abreu.
Mas ha nos commentaries das
Novidades uma insinuação pérfi-
da, que está perfeitamente nos há-
bitos da opposição progressista e
que nâo podemos deixar sem re-
paro: é a que explica a vinda
d um navio do guerra inglez ao
Tejo, como tendo sido reclamada
ou solicitada ao governo britanni-
co pelo nosso governo, para met-
ter medo ao paiz e impor a 8S3Í-
gnatura do tratado.
Esta insinuação torpe repugna
a todas as consciências honestas,
e por ti só basta para dar bem a
medida do que é, do que tem sido
e do que valo a guerra feita ao
tratado e aos seus negociadores.
Repugna ver assim descer tão
baixo o jornalismo e os processos
da sua critica, que podia ser encr-
gica, sem se soccorrer d'armas
traiçoeiras e villans.
Pois porque um navio de guer-
ra inglez vem ao nosso Tejo, e
parte da sua guarnição salta em
Lisboa,—coisa que todos 03 dias
succede—deve inferir-se d'ahi
que o sr. Hintze Ribeiro recla-
mou a sua vinda, ou deve impôr-
se-lbe que a nâo permitta?
Mas que a não permitta porque,
e fundado em que direito e ba-
seado em que considerações?
Ora valha-nos Deus Nosso Se-
nhor, que 6 Pae de muito imbecil
e de muito mal intencionado!
O Temps chegado hontem, pu-
blica o seguinte:
"Dizem de Zanzibar que o na-
vio Buccancer, transportando duas
canhoneiras de pouco fundo, par-
tiu para o Z'imbeze com dois ou-
tros navios de guerra inglezes,
afim de collocar as canhoneiras
sobre o rio.
Os commandantcs dos navios
teem instrucções para empregar
a força, se for necessário.»
Podemos affirmar que esta no-
ticia é de todo o ponto inexacta.
Os jornaes da opposição capitu-
lam de indecenciae impudor o re-
formar a escola do exercito e au-
gmentar os soldos dos sargentos.
Estes que lhes agradeçam.
O tratado na província
A cerca do modo porque a im-
prensa da opposição está discu-
tindo o tratado, escrevem os se-
guintes jornaes:
O Commercio dc Vizeu:
«Sâo tantas as provas publicas
da capacidade do sr. Hintze e do
seu acrisolado patriotismo, que só
a mais refinada má fé pode vibrar
no espaço para malsinar as suas
elevadas intenções.
Seriam capazes os seus detra-
ctores de couseguir da insaeiavel
avidez da Inglaterra mais e me-
lhor?
Já aqui dissemos, e agora re-
petimos, que pelo tratado, que nos
garante sobretudo a paz e o soce-
go, se obteve tuio o que era pos-
sível obter.
O partido progressista, que deu
no poder a prova incontroversa da
sua incapacidade e cobardia, é o
que agora procura crear dificul-
dades ao governo por ter nego-
ciado nas condições precarias e
criticas, em que o partido regene-
rador lhe succedeu na governação.
A imprensa que representa aquel-
le partido nâo quer ver as nego-
ciações pelo prisma verdadeiro.
Só pretende, com declamações
inconvenientes, lançar sobro os
outros as responsabilidades que só
a esse partido pertencem.
Pois não forain os seus homens
que nos conduziram a esta situa-
ção, que conclamam humilhante?
Porque nâo acudiram a tempo,
prevenindo o desastre?»
O Valenciano:
«Atacar o tratado, porque, co-
mo o tratado está feito e.já nâo é
preciso fazer outro, pôde-se ber-
rar afoitamente coutra clle, in-
dignar o povo contra os gover-
nantes que o fizeram, pregar com
elles em terra, e ir gosar dos be-
nefícios d'essa vergonhq, d esse
horror que os progressistas só po-
dem supportar se os deixarem ir
comer as decimas, os impostos e
tudo o mais que a cesta renda!
Mas o povo que os conhece e
bem, avalia a sua manhosa e pér-
fida politica. O povo que sabe co-
mo elles fogem covardemente,
quando os ares so entroviscam e
03 nevoeiros inglezes ameaçam en-
volver o nosso paiz; e como es-
cancaram as fauces famintas sem-
pre que veem possibilidade de en-
cherem a barriga em socego—o
povo que vê e conhece tudo isso
rise da sua esperteza saloia e
responde-lhes: deixem se estar cá
em baixo que estão bem!»
A Flor do Tamega:
«A imprensa continua a discu-
tir o tratado anglo-portuguez, mas
do modo que as folhas opposicio-
nistas estão perfeitamente a des-
coberto no seu jogo partidario.
Algumas até já passaram da apre-
ciação dos factos, como elles sâo:
e da correcção da critica, como
ella deve fazer se, para uma cor-
rente injuriosa e individual, que
nâo interessa ao assumpto princi-
pal, de magna importancia.»
O Dão:
«Duvidar da lealdade e do pa-
triotismo dos homens que Com-
põem o governo, é duvidar do pa-
triotismo da maioria que foi elei-
ta pela nação, e, portanto, do da
propria nação, entrando-se assim
n'um circulo vicioso de que nâo
ha saída alçuma.
As negociações, feitas com o sr.
Hintze Iiibeiro, cuja seriedade de
caracter está ao abrigo de qual-
quer suspeita, e mais de perto se-
guidas pelo sr. Barjona de Freitas,
cuja fina sagacidade de diplomata
nâo se deixaria illudir en* ques-
tões de momentoso interesse para
a sua patria, visaram sempre a
obter da Inglaterra a maior som-
ma de concessões e vantagens que
po3sivel fosse.
Essas concessões obtiveram-se,
comb pôde ver quem leia serena e
RoscofV, vendo-a e adivinhan-
do-lhe o pensamento, perturbou-
se.
Todavia fez sobre si mesmo um
violento esforço e passou a mâo
pela fronte innundada de suor.
Morgand continuou:
—Mandou maÍ3 assassinar Mau-
ricio de Miremond, e foi ainda o
raonomano, inconsciente do seu
crime, e seu cúmplice sem o sa-
ber, quem commetteu esse crime.
A esta revellaçâo respondeu
um grito abafado.
Branca caira de joelhos, juntan-
do as mãos, exclamando:
—Mauricio! meu irmão!... Foi
elle... Miserável! miserável!
Roscoff tremia. Abandonava-o
toda a sua energia.
E' porque tinha medo agora, e
porque ia ver-se obrigado a cur-
var a cabeça diante d'aquelles ho-
mens que o accu8avam.
Pedro Morgand proseguiu:
—Finalmente, depois de ter fei-
to estrangular um velho, afogar
uma creança, atacou o chefe da
escrupulosamente o tratado e o
confronte, não com mappas falsos
preparados por opposições faccio-
sas, mas com os raappas ofliciaes.
Nâo são tantas quantas os nos-
sos direitos adquiridos em Africa
nos levavam a esperar?
Pode ser que nào sejam; mas,
compensado, são muitas para o
que se poderia aguardar depois
da intrincada fórma em que o mi-
nistério progressista deixou a
questão.»
O Jornal da Feira:
*O que se está lendo nas gaze-
tas progressistas causa asco.
N'ellas não se defende a patria,
defende-se a politica, mas nào a
Klítica na accepçào pura da pa-
;ra, a arte de governar, mas a
arte de governar êe.
Os gazeleiros progressistas eó
procuram especular com a igno-
rância do povo; e para conseguir
este fim, mentem sempre, esque-
cendo-se do que fizeram quando
esteve no poder o governo da ou-
tra metade e que fez a concordata,
celebre tratada que em Ceilão pro-
duziu desespei o, preferindo alguns
catholicos tornarem se idolatras.»
O Jornal de Vizeu:
«Agora querem representar a
pantomima sob a chrisma de—
meetings.
As nossas informações dizem-
nos:
que os progressistas do centro
de Lisboa mandaram voz d'ordem
aos seus socios das províncias pa-
ra que preparassem comícios, que
coincidissem com a reunião do
parlamento n'eate mez.
N'esses ajuntamentos devia fe-
rir se a corda sensível do patrio-
tismo sob pretexto do tratado
ai.gloluzo, e mascarar-se o me-
lhor possível a influencia partida-
ria para vér se o povo se deixava
embalar e se declarava indigna-
do.
Depois a comedia do costume.
Oa jornalistas republicanos e os
progressistas—que estão unidos,
pela centesima vez, em abraço
fraternal, apontavam para a pro-
funda indignação do povo, e en-
toavam o hymno da independen-
cia com este estribilho :
«Portugal inda tem homens.»
O Districto de Villa Real:
•«E3tá fora da discussão mais
importante do paiz na actualidade
a imprensa opposicionista, que
desce a uma critica apaixonada
dos homens de Estado, discutindo
e arae8quinhando as suas indivi-
dualidades sem entrar no assum-
pto que se debate—o tratado Lu-
so-Britanico.
Um ou outro jornal, em que es-
crevem homens de reconhecida
competencia para tratarem do3
nossos interesses Africanos, como
fcendo Portugal uma das primeiras
nações coloniaes, occupa-se em
discutir a sério as bases do trata-
do, que vae ser submettido á apre-
ciação do parlamento.
Isto porém representa uma ex-
cepção.
Os resto dos jornaes do paiz não
discutem, esvurmam as chagas
das suas malquerenças particula-
res para lançarem as suas pútri-
das matérias contra o governo,
que negociou com a Inglaterra.
De alto a baixo nas columnas
d'esses jornaes só se leem diatri-
bes lançadas com o único fim dc
alarmar e excitar a opinião publi-
ca do paiz.
família Miremond, e armando um
laço ao conde Gilles, tentou igual-
mente fazel-o desapparecer do nu-
mero dos vivos.
—E' realmente singular o ro-
mance que me eslá contando, dis-
se Roscoíf com voz surda.
E Branca exclamou, cheia dc
terror:
—Foi elle que assassinou meu
irmão e meu pae ! O' meu Deus,
que castigo merece este homem?
Roscoff ouviu-a e então come-
çou para elle um verdadeiro sup-
plicio.
Em seguida disse quasi que
inintelligivelmente:
--Em que loucas apparencias
se baseia o senhor para me accu-
sar de semelhantes atrocidades?
Nâo me conhece já de longa data?
Não mostrei eu o quanto era de-
dicado á família de Miremond?
Para commetter todos esses cri-
mes não seria necessário que eu
estivesse atacado de uma loucura
semelhante á que suppõe n'essc
tal João More?
■
Esta forma de proceder não é
seria.
São os novelleiros que berram
contra o existente, espreitando a
opportunidade de caçarem nas
aguas turvas.
Incitam á rebelião para pesca-
rem no meio do tumulto.
Sâo imbecis, que nem ao menos
se lembram de que a revolução, a
anarchia, que elles pregam com
tanto ardor, eomo os apostolos de
ideias evangelisadoras, pôde es-
magal-os por sua vez.»
A Gazeta de Fafe :
«O sr. Hintze Ribeiro para nósr
e creiam que aqui nào ha vislum-
bre de politica, n'um caso assim,
fez o que talvez ninguém fizesse.
O que porém elle nào podia fazer
era milagres, era tirar das costas
o grande peso que os progressis-
tas lhe deitaram. Fes e fez mui-
to.»
Purgações
Curara-se garantidamente com
a marmelada g'obosa. Peio cor-
reio 610 réis.
Pharmacia Almeida, rua da Ma-
gdalena, 134.
Pedcm-nos a publicação do se-
guinte:
Barcarena, 5.
Chamamos a attenção da ex.1"-
auctoridade a quem o caso compe-
tir, visto que a camara muuicipal
de Oeiras continua faltando aos
seus compromissos, para o abas-
tecimento d'agua d'esta povoação;
pois que todo este verão temos
luctado com a enorme falta d'agua
para consumo.
Em seguida ao nosso ultimo apel-
^o,vieram os camaristas e um pe-
rito fazer medições para a nova
canalÍ8ação; julgámos que, embo-
ra tarde, veríamos cm fim atten-
didas as nossas justas queixas;
mas muito passageira foi a nossa
illusâo, poi que, ao que parece,
aquellas medições foram uma ver-
dadeira «poeira nos olhos.» Pou
cos dias depois vimes com surpre-
za que a camara municipal man-
dava fazer una insignificantes re-
paros na antiga fonte, que está
condemnada, como a referida ca-
mara muito bem sabo, e de que
tem uma frizantissiina prova na
remessa que se lhe f^z de uma
garrafa lacrada , contendo uma
amostra d'agua tjue bebíamos e
onde se veem immundicies e até
escremento, por que a canalisa-
çào passa por umas sargetae.
Quando nas ultimas eleições re-
elegemos a actual camara, foi na
persuasão de quo satisfaria aos
seus compromissos, e n'elles se
mencionava em primeiro logar, a
nova canalisação o chafariz.
Sempre esperávamos do sr, Aze-
vedo, mestre da fabrica da pol-
vora, e actual camarista, ura bo-
cado de boa vontade junto doa
seus collegas para promover o
bem estar do povo deste logar,
mas enganámo-nos porquo esse
senhor emprega todo o seu tempo
fazendo propaganda republicana.
Esperamos pois, e pedimos á
auctoridade competente, empre-
gue os meios ao seu alcance para
que este eBtado de cousas cesso,
ordenando á camara municipal de
Oeiras que sem demora mando
fazer a canaliaação o o chafariz,
dando assim execução ao encana-
mento, que nos consta já estar
aprovado, e incluindo no mesmo
a verba destinada para este me-
lhoramento que é da mais urgen-
te e instante necessidade.
P.
—João More já não existe. Fez
justiça pelas suas próprias mãos,
se bem que não era culpado, por
íèso que não tinha a consciência
dos seus actos. Se não fosse isso
elle mesmo viria explicar lhe, Ros-
coff, como era que o senhor provo-
cava n'elle os acesíos do febre fu-
riosa aconselhando o a que bebes-
se, a titulo de calmante, uma so-
lução de pós de stramonio. E nin-
guém ignora, e o senhor abida
menos que os outros, que os pós
de 9tramonio são em excitante
violentíssimo. João More poderia
dizer-lhe que depois de ter bebi-
do essa soluçãl) de stramonio, caia
n'uma especie de segunda vida
da qual se nào lembrava absoluta-
mente nada e que ficaria sendo
um mysterio para toda a genter
se nÓ3 nào tivessemos adivinhado
( Continua).
Jci.es Mary*
Roscoft recuperára, pouco a
pouco, todo o seu sangue frio.
I ma só cousa o impedia porém
de ter o animo completamente se-
reno:
Era a presença de Branca, d'a-
quella que julgava sua filha, a
quem amara e por amor da qual
commettera todos os seus crimes.
Esperava que aquelles que se
haviam apoderado d'elle, lhe iam
formular uma accnsaçâo cm re-
gra, o que pouco lhe importava,
mas o que nào desejava era que
Branca ouvisse essa accusaçào:
Replicou pois a Morgand, em
tom frio:
—Não os reconheço por juizes,
nào sei em que condemnação te-
nha incorrido e desejava que me
explicassem a singular mystifica-
çào de que sou victima. Se ha er-
ro, ha muito que elle dura, e faz-
lhe8-hei notar que procedem com-
roigo como com um criminoso vul-
gar. Admirou-me tanto a agg. t-s-
pào que me foi feita, que nem mes-
mo tive tempo ainda para mc zan-
gar. Agora, porém, esgotou-se a
rainha paciência... Estou prom-
pto para os escutar.
—Roscoff, disse Morgand com
voz que tinha n'aquelle momento
uma gravidade singular, não pro-
cure negar^que é inútil. Accusa-
mol-o de tres crimes.
—Quaes? perguntou o infame
em tom ironico.
—Mandou estrangular o barão
dc Crévecoeur por João More, ura
monomano, ataeado de delírio da
perseguição, delírio esse que o se-
nhor explorava em proveito seu.
—A prova?
—Já lh'a vamos dar.
—Qual o motivo do assassínio?
—Já lh'o diremos.
Branca, extremamente pallida,
levantára-se e oa seus olhos ar-
dentes, brilhantes de febre, nào se
despregavam do rosto do Roscoff.
—Ah! murmurou ella, começo
eu a comprehender ou enlouque-
ço?
E permaneceu de pé junto de
Morgand.
DIÁRIO ILLÍSTR4DO
te-
di-
ali
0 cholera
O nosso digno consul em Cadiz
quo se achava com licença em
Lisboa, recebeu hontem um
legramma d'aquella cidade,
zendo-lhe terem apparecido
alguns casos de cholera.
O digno funccionario parte ho-
ja mesmo para Cadiz.
# #
A epidemia continua no mesmo
estado em Ilespanha.
*
Lazareto de Santa Luzia
Quarentenários entrados?
Dia 3 de setembro—1.
Dia 4—'1.
Dia 5—nenhum.
O Diário do Governo publicou
hontem o seguinte:
«Por ordem superior, e em con-
formidade dos regulamentos e pro-
videncias adoptadas com referen-
cia á entrada das procedências de
Hespanha no reino, emquanto ali
persistir a epidemia de cholera
morbus, se declara o seguinte:
1.° E' absolutamente prohibida
a admissão de trapos, artigos de
cama, adornos de quarto, como
ripetes, cortinas e reposteiros, mo-
mi biíia usada, mobilia estofada ou
forrada de tecido, calcado novo ou
usado e fatos velhos (exceptuando
o que for da bagagem do passa
geiro), fructas, hortaliças e legu
mes, incluindo os alhos, pimentos
verdes e mais artigos congeneres,
crina vegetal, estrumes, matérias
organica3 em decomposição, des-
pojos de animaes, como sangue,
couros, peites, crina animal, pen-
nas em estado natural, cabellos e Londres, 7, /.
ossos, carne verde, ensacada ou
salgada, colla, gelatina, bagaço
de uva ou de azeitona, wagons de
passageiros, carruagens usadas,
pào fabricado e productos simila-
res do pào, fermento, gado laní-
gero, caprino e suino, aves vivas
ou mortas, lebres e coelhos vivos
ou mortos, ovos, mel, cera em ra-
ma, leite e lacticinios, e de quaes-
quer outros objetos ou semoven-
tes, a que por a\1so publicado no
Diário do Governo, se estenda a
mesma prohibição.
2.° Pode ser auctorisada nos
termos e sob as clausulas quo se
julgarem convenientes, por des-
pacho ministerial sobre requeri-
mento, referido cada um a deter-
minada remessa, e em vista da
prova da respectiva procedencia,
condições de expedição e outras
circumstancias atteiidiveis. mao
sem que qualquer despacho se
possa julgar applicavel a mais
que a remessa especificada no re-
querimento, em que for proferido,
a entrada de lãs sujas ou lavadas,
em transito ou com destino ao rei-
no, enr fourgouB selladoa ou não,
gado bovino, muar, cavallar ou
outros animaes, cuja admisào não
esteja absolutamente prohibida,
uvas e outras fructas em caixas
fechadas e em transito para o es-
trangeiro, fructas secca8 também
em transito, substancias medica-
mentosas, drogas de origem vege-
tal ou anima!, liquidos em «vaei-
infectados com a agua a ferver e |
solução de sublimado corrosivo;
^ g) Os mais artigos de commer-
cio ou de uso proprio, não desi-,
gnado8 já n'este numero ou nos
antecedentes, e incuindo os ador-
nados de pelles finas; sendo des-
infectados por atmo8phera sulfu-
rosa durante doze e em seguida
arejados durante quarenta e oito
horas, ou por quaesquer outros
processos que lhes sejam especial-
mente applicaveis;
5.° Das bagagensjdos passagei-
ros serão inutilisados os objectos
cuja admissão seja prohibida, e
os restantes, depois de devida-
mente desinfectados por atmos-
phera sulfurosa ou solução de su-
blimado corrosivo, entregar se hão
aos seus donos quando tiverem li-
vre pratica.
6.° Continua em vigor o aviso
de 13 de agosto ultimo, relativo
á correspondência, amostras e en-
commendas postaes, continuando
também a ser admittidas. sem be-
neficiação as malas postaes em
simples transito, vindo resguar-
dadas por envolucros devidamen-
te alcatroados ou saturados de
acido phenico.
7.° Quando alguma urgente ne-
cessidade da defeza sanitaria
assim o exija, será alterado qual-
quer dos preceitos que ficam de-
clarados, sem dependencia de pre*
via publicação, a qual se fará logo
que seja possível.
Secretaria d'estado dos nego-
cios do reino, em G de setembro
de 1890.—Arthur Fevereiro.»
Madjid, 8, m.
Nas seis províncias hespanliolas
contaminadas, Albacete, Alicante,
Badajoz. Tarragona, Toledo e Va
lencia. houve hontem mais 50 ata-
ques de cholera e 28 obitos.
A secretaria do governo local to-
mou providencias a respeito da im-
portarão em Inglaterra dos trapos
procedentes de Hespanha,
(liavas).
Candeeiros de segurança
No armavem de Novidades dos
srs. João Cardoso & C.a, rua do
Carmo, 90, 1.° acha se á venda
um candeeiro de nova invenção,
que é de uma vantagem incontes-
tável
Torna-se impossível uma ex-
plosão da petroleo em tal can-
dieiro, ainda mesmo quando por
um acaso qualquer elle tombe, o
que nos candieir08 antigos cons-
titue um perigo.
Uma valvula collocada na par-
te estreita do pé tira o ar, apa-
gando a luz no momento em que
se queira, bastando para isso sol-
tar a mesma valbula alargando a
mão com que se segura o candiei-
ro.
Por esta forma, se a luz amea-
ça communicar-se ao petroleo, ra-"
pidameute tal caso ss evita, sem
perigo para ninguém. Se uma
creança se lembrar de pegar no
candeeiro, esta apagar-se-ha im-
mediatamente, porque só manterá
a luz eonservando-se lhe aberta
a valvula.
E' engenhoso,apesar de simples,
offerecendo principalmente uma
grande segurança, que os outros
lhas de madeira, tabaco em folha candieiros não apresentam.
ou manipulado, e a de outros ob-
jectos, a que seja ampliada esta
providencia.
3.° Teem livre admissão até ul-
terior aviso: os fourgons abertos,
vasioB e sem communicaçào do
pessoal da machina que os condu-
ção zir, o minério e carvão mineral a
granel, e em fourgons abertos, que
não tragam outra carga, metaes
em bruto ou trabalhados sem en-
volucros susceptíveis, madeira de
construcção ou cortiça também em
fourgons abertos e sem mais car-
ga, e as substancias consideradas
desinfectantes chimicos com qual
quer tara.
4.° São admissíveis mediante
as beneficiações ^que respectiva-
mente lhes vão designadas:
a) Legumes seccos, cereaes e
minério em saccaria, prodnetos
mineraes em saccos ou em caixas,
carvão vegetal em saccos, e pi-
mento moído em saccos; mudados
sob incommunicação os envolu-
cros, que desde logo reverterão
para o ponto de procedencia, ou
serão beneficiados no posto de
desinfecção;
ô) Drogas de origem mineral,
desinfectando-se as taras e subs-
tituindo-se os envolucros;
c) Vasilhame vasio, sulfurando-
se internamente;
d) Legumes e carvão vegetal a
granel, sendo arejados durante
dois dias:
e) Peixe fresco, mudados os
cestos ou celhaa e sob incommu-
nicação dos portadores;
/) Fourgons fechados ou de
transporte de animaes, sendo des-
Pelo estrangeiro
TELEGRAHMAS
Paria, 7, n.
Em consequência d um artigo re-
cente do «Gil Blas» chamando porco
ao auctor dos «Bastidores do Bou- langismo», bateram se hoje em
duello os srs. Mermeix e Labruyére,
ficando este ultimo ligeiramente fe-
rido n um braço.
Um tal Sosion, organisador d uma
reunião anarchista em Roubaix, ao
ser preso hontem á noite, feriu a
tiros de rewolver dois agentes de
policia.
Com relação ás condições de
luz, que nos dizem ser magnifi-
cas, /aliaremos depois da expe
riencia a que vamos submettel-o
em casa sobre a secretaria do
nosso gabinete de trabalho.
Depois communicaremos aos
leitores o resultado d'esaa expe-
riencia.
Se corresponder, como acredi-
tamos, ao que no annuncio se pro-
mette, é de uma extraordinaria
utilidade.
E' tal a convicção queoannun-
ciante tem das vantagens dos no-
vos candieiros á venda na sua ca-
sa, que se promptifica a restituir
a importancia quando o compra-
dor não fique satisfeito. Tem obri-
gação de ser bom.
Prisões a bordo
Foram hontem presos a bordo
do paquete que .seguia para os
rtos do Brazil, João Rodrigues
oeiro, de 25 annos, solteiro, de
Arcos de VnlledeVez; e José Ma-
ria d'Almeida Izidoro, de 2õ an-
nos, d'Oliveira do Hospital.
A captura foi por teutarem se-
guir viagem com documentos que
lhes não perteuciam.
Hydrophobia
Seguiram hontem no comboio
da noite paia Paris, para serem
trafadoa no instituto Pasteur, a
expensas do governo, Manuel Se-
bastião e seu filho Sebastião Ma
nuel, que hontem mesmo foram
mordidos por um burro hydropho-
bo em Santarém.
Quebec, 7, m.
Houve um incidente a proposito
do jantar dado pelo governador ao
príncipe Jorge de Galles. 0 cardial
raschereau, arcebispo d esta cidade,
reclamava logar á mesa ao lado do
príncipe; mas, como a questão de
preeminencia fosse resolvida em
sentido desfavorável, absteve-se de
assistir ao jantar.
Buenos-Ayres, 7, m.
As duas camaras argentinas appro-
varam o projecto de lei sobre as
finanças.
Vienna, 7, t.
A cheia do Danúbio continua cres- cendo. Em l'raga desappareceu todo
o perigo da inundação. Está resta
beleciua a circulacão nos caminhos
de ferro.
S. Petcrsburgo, 7, t.
0 tzar e a família imperial parti-
ram para Wolfryne a lim de assisti-
rem as manobras militares.
Belgrado, 7, t.
0 ex-rei Milan partirá de Belgra-
do no dia 14 d este mez.
Qravenstein, 7, t.
Por occasião da revista da esqua- dra o imperador Guilherme levan-
tou um brinde á marinha dizendo
estar certo de que esta se desempe-
nhará briosamente de todos encar-
gos, por mais diftleeis que sejam,
para gloria e bem da pstria.
Buenos Ayres, 7, i.
0 congresso approvou os proje-
ctos de lei concernentes á emissão
de CO milhões de «pesos» em bilhe-
tes da thesouraria e a uma nova
emissão de cédulas na importancia
de 15 milhões.
Foi enviado para Entre rios um
regimento de artilheria com 50 ca-
nhões.
0 governo ordenou que todos os
navios efl'ectuein d'aqui em diante
as suas descargas no porto do Ma-
dera ultimamente construído.
Likge, 7, n.
Foi hoje ás 10 horas da manhã a
abertura do congresso, das institui-
ções sociaes, estando presentes 1-000 pessoas. 0 presidente leu uma
carta do bispo de Madrid. O con-
gresso teíegraphou homenagens ao
rapa, cujos ensinamentos o bispo
de Liége recommendou que sejam
seguidos. Vários oradores falaram
sobre o movimento irresistível aue
transforma o regimen do traba- lho.
(Navas.)
Telegrammas do Porte
PORTO, 8, ás 3 3[4 h. t. —Ao
Diário Rlustrado.
Esta madrugada# houve incên-
dio n'uma padaria da rua Cedo-
feita, pertencente a Cypriano Pra-
ta Paes.
Os prejuízos, seis contos de
réis, foram cobertos pelas compa-
nhias olndemnisadora» e Previ-
dência.»
Alvaro Castellões partiu esta
manhã para Braga.
R.
PORTO, 8, n. — Ao «Diário
Illuatrado».
No rio Tamega, perto de Villa
Pouca d'Aguiar, foi encontrado o
cadaver d uma rapariga de-15 an-
nos com o pescoço degolado e
apresentando signaes de desfio -
ramento.
—Chegou aqui esta manhã a
bordo do seu yatch de recreio, a
gran-duqueza de Meklemburg.
Depois do almoço desembarcou,
visitando, acompanhada de Costa
Basto a Bolsa, o Palacio de Crys-
tal e vários outros pontos da ci-
dade.
R.
So
R
Chamamos a attenção doa srs.
directores da companhia dos car-
ris de ferro de Lisboa para a fal
ta de carros que se tem dado na
chegada dos comboios do Cascaes
a Lisboa fazendo com que os pas-
eageiros tenham de vir a pé des-
de Algés até Belem, e ainda
assim não encontram carro, sendo
reciso o expedidor pedir pelo te-
ephone para a companhia lhe
mandar carros, como ainda do-
mingo succedeu, a 1 hora e 40 mi-
nutos da noite, para que os passa-
geiros podessem vir para Lisboa.
Não c a primeira vez que pedi-
mos a atteução da companhia car-
ris de ferro para este assumpto, e
repetimos o pedido, não só a essa
companhia, como* a todaa as ou-
tras em prezas de viação, porque
a falta de carros é geral.
Variola
O sr. Teixeira, commissario da
1.* divisão policial, e o sr. dr.
Schindler, sub-delegado de saúde,
voltaram hontem de manhã á ilha
dos Grillos, so Beato, onde a epi-
demia variolosa tem feito alguns
estragos.
Agora só encontraram umas
quatro pessoas atacadas ma3 já
em via de restabelecimento.
O er. dr. Schindler vaccinou
cerca de 100 creauçaa da ilha dos
Grillos.
O sr. commiasario Teixeira, e o
sub-delegado de saúde que o
acompanha são dignos da elogio
pelo zelo e assiduidade com que
tem andado nas visitas sanitarias
na area a seu cargo.
Infeliz
Gertrudes Magna, moradora na
rua do Arco a Jesus n.° 149, loja,
é uma infeliz, que lucta com a
maior miséria.
Grande bomba
Anda toda a gente intrigada
com o silencio da empreza do
Jardim Zoologico, e é caso para
isso.
Tal silencio quer por certo si-
gnificar alguma coisa e não se
nos dá apostar em como está pres-
tes a rebentar grande bomba.
Veremos.
Pregador gymnasia
Refere um jornal que em Lon-
dres ha um prégador que, para
fazer crer ao auditorio a facilida-
de que ha em cahir no inferno, se
põe a cavallo no púlpito e d^alli
escorrega para baixo e, para pin-
tar ao vivo quanto é difllcil subir
ao ceo, repete a operação em sen-
tido inverso, naturalmente com
algnma difliculdade. O caso éque
as pantominas do tal inglez teem
sido um bello reclamo. Toda a
gente o vae ouvir, só para o ver
fazer gymnastica.
A roda do Figaro
Scena8 conjugaes:
Ella—Ora que não se passa um
domingo sem que tu venhas be-
bedo para cara casa! ..
—Então que queres tu minha
filha? passo os dias santos a be-
ber á tua saúde!
mães para deposito—Musica aos do.
mingos e dias santificados.
Entrada geral 100 réis.
lyp. «o "Diano íllustrado"
T. da QnelDtada, 3K
Joaquim Augusto da Costa
FABRICANTE
Fornecedor exclnaivo do
Htiiftaterlo do* Nego
cio* Estrangeiro*» So-
ciedade de Oeoftra-
pliia* de ©*-
timbra, ele.
Com oilicina na roa de S
Mão, 110 3.°, onde tem na
completo sortimento no sen
genero o deve ser dirigida
toda a correspondência.
Nazareth
Muito concorridas as festas a
Nossa Senhora da Nazaieth, que
começaram hontem.
Da Figueira da Foz e Torres
Vedras, foram 4:954 passageiros.
As festas prolongam-se até sab-
bado proximo.
Reina enthusiasmo, e os attrac-
tivos são este anno tentadores.
NAZARETH, 8, ás*7-2S t.
Ao Diário Illustiado.
Tourada boa, touros bravos.
Teve as honras da tard-j o caval-
leiro Fernando d'Oliveira, que
toureou 3 touros com elegancia e
arrojo. Os demais artistas, bem.
Enchente.
(Do nosso correspondente).
Louco
Está dettido n'um dos calabou-
ços do governo civil e vae hoje
para Rilbafolles, Paulo Augusto
Soeiro Rebel lo, por se achar ata-
cado d'alienação mental.
O alfayate ManueL dos Santos
morador na rua do 'Arco do Li-
moeiro n.° 18, loja, foi preso hon-
tem de tarde, por insultar de pa-
lavras e de gestos o soldado n.°
143 da 8." companhia da guarda
municipal que estava de sentinel-
la á porta da estação do hospital
da marinha.
Augusto dos Santos, marítimo,
e Hortência Ferreira, mundana da
rua das Fontainhas a S.jLoureuço
envolveram-se em desordem.
Houve toques d'apito eaccudin-
do a patrulha da municipal foram
presos os desordeiros.
Cyrio de S. Estevão de Allama
O cyrio de Santo Estevão apre-
sentou-se este anno com grande
pompa.
Além de decencia e boa ordem
que conservava, foi acompanhado
pela charanga de artilheria 4, uma
philarmonica e uma força de guar-
da municipal.
Ao passar o préstito pelas ruas
do bairro, queimou se muito fogo
de bengalla e luzes de electrici-
dade que produziram um bello
effeito.
Foram promotores da festa os
srs. Gervásio Martins da Costa e
Antonio Miguel.
O sr. Francisco José Cardoso,
dono d'um botequim no largo da
Mouraria n.° 15, tinha no seu es-
tabelecimento como marçano o
menor de 12 aunos Miguel Preito.
Dois sujeitos .que iam ao bote-
quim, Francisco Pereira Coutinho
e Antonio Igreja d'Araujo, desen-
caminharam o menor e a pretexto
de lhe arranjarem outro patrão
que lhe pagasse melhor ordenado
do que ali ganhava, foram-lhe
apanhando boa porção de charu-
tos de 20 réis que o rapaz tirava
do estabelecimento.
O sr. commissario, tendo recebi-
do queixa do sr. Cardoso, mandou
para juizoo menor e os dois socios.
Consta nos que está incommu-
nicaAel n'um callabouço dogover-
ao civil um empregado da Peni-
tenciaria, que pelo que ouvimos,
exercia ali o logar de thesourei-
r°- ^
Não sabemos o motivo da de-
tenção.
Sahiu hontem da Penitenciaria
onde esteve cumprindo a pena de
20 mezes de prisão pelo crime de
estupro Antonio Fontes natural
de Pinhel.
Seguiu hontem mesmo no com-
boio da noite para a sua terra.
Figueira da Foz
6 de setembro.
N'esta bonita cidade-praia a
animação tem crescido desde o 1.°
d'eate mez; é porque o mez de se-
tembro é o preferido e o melhor
para os banhos de mar.
Animação dissemos, não é bem
assim, porque cila spenas se no-
ta de manhã, na praia; depois,
desde as 9 horas até ás 6 da tar-
de não se vê viva alma.
Em compensação á noite, nos
clubs, especialmente no : «Casino
Mondçgo,» a enorme colonia bal-
near diverte-se, fazendo muaica e
dançando até a meia noute, hora
a que a madrugada do banho
obriga toda a gente a ir procurar
repouso nos braços de Morpheu.
—Debutou, hontem, no circo,
uma companhia portuense de ope-
retta, com o —Si fetais roi.— O
desempenho foi regular e a com-
panhia agradou. Vamos pois ter
umas noites njenos mal passadas.
—O immen80 calor que tem fei-
to não nos dá licença que saiamos
em 'busca de novidades á sensa-
tion, mesmo n'esta pacata terra
ellas não abundam; mas citaremos
uma, pela sua excentricidade:
Na estação dos caminhos de fer-
ro todas as bagagens dos passa-
geiros procedentes de terras por-
tuguezas são cuidadosamente re-
buscadas para se saber se trazem
objectos estrangeiros! Parece-nos
isto um trop de zele único nos an-
naes da nossa fiscalisação.
Em fim quod abundai non nocet!
( Correspondente).
cusasisTIU
Charada* llatliematica*
2, Peixe—r+l=metal
2, Villa—x-Hç==cídade.
3, Palhaço—l-M—fructa da índia.
Petit-poulet.
Decifração das charadas do nu-
mero anterior.
Acopo—Rodoque—Cachopos— La-
gosta—Odemira—Gahique.
ENpeciacuKo*
8 3i4 h.—PRINCIPE KRAL
0 Porto em 2 actos e 6 quadros
Siinâo, Simões e C.a
8 lp—RDA DOS CONDES.
Reino das mulheres
8 3j4—AVENIDA.
As 20 mulheres do rei
50 nlo de abatimento
8 1|2— REAL C0LYSEU.
Um baile de Mascaras
8 3/4—C0LYSBU DOS RECREIOS.
Filha da madame Angot.
entrada por meis preços.
JARDIM WJULOGJliU - Kxooaiçl
permanente d'animaes—Vonclaa ga-
rantidas d'animaes, ovos. plantas se-
mentes, etc., etc.—Rscebem-se ani-
mi l mu
Cirnrgião dentista
ds suas magestades e altezas
£ua do ArMexxal» VOO. 1,"
pOLLOCAM-SE dentes desde nm
^ até á dentadura completa.
Tratamento especial em moléstias
na bocca. 23
Rosas de. ..
(^ue saudades! Sempre na lem-
~ brança.
Condecorações
49, Rua Áurea, 51
A. C. Bragança & Moniz
TEM um completo sortimento de 1 todas as ordens, grau-cruzes,
commendas, hábitos, medalhas mili-
tares, fitas, rosetas e laços para as
ditas; e ha commendas de Christo e
da Conceição em brilhantes. 10
Ce nào me responderes comovos
° pedi, acabarei de me conven-
cer'que foi para mim grande desa-
graça conhecer-vos.
SâNDALO.iMIDY
Approvodo pela Junta d'Hyglona do Río-de-Janelro.
Supprime a Copaiba, as
Cubebas e as Injec-
ções. Cuia em 48 boras
todo e qualquer corri-
mento. E' da maior effi-
cacia nas afTecções da
bexiga, torna as urinas
claras por m<iis turvas
que sejâo. Como garantia,
cada capsula leva
impresso emnegro|
o nome
PARIS, 8, Rua Vivienne
E NAS PRÍNCIPES PHARKACIAS.
O Appelido
Não me é possível dizer-lhe por
este meio o que deveras sinto
porque muito dezejava conhecer quem me escreveu o
bilhete.
mysterioso
Armazém de novidades
João Cardoso & C.a
(ex caixeiro do armazém Inglez
da R. do Ouro
OO, Rua do Carmo. 1.°
XT ALAS com e sem estojo para iU viagem, luvas de couro da
Russia para senhora e homem, car-
teiras e portemrmaies, estojos para
barba, artigos para brindes, cadei-
ras, cestos, etc., etc.
Deposito dos afamados candieiros
que evitam explosão de peproleo.
Attende-se qualquer pedido para
a província. (Pede-se uma visita a este novo
estabelecimento).
/ \uando falias em finezas e fa-
V vores não posso deixar de
me rir, e peço-te que não digas tal,
que causas irrisão.
: Parganie nas Famílias.
TfENDE-SE nas principaea
j pharmaciaa e drogarias.
Agentes geraea: James Óasssel
& C." rua de Mousinho da Silvei-
ra, 1517. l.°. Porto. 19
P. A.
I^slrclla, sois cada vez mai Aj cruel, mas isto não impedir
que eu continue a amar vos até
morte.
Em troca d'f ssa indifferença esma-
gadora e pertinaz continuarei pois
a dedicar-vos um affecto cada vez
mais respeitoso.
K para vos ser agradavcl, evitarei
quanto possível, obrigar-vos a mu
dar de trajecto X.
SSIBIO 1LO SVRiDO
Estabelecimento hydrologico de Pedras Salgadas. Abriu no dia
COLLECÇÃO
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Publica-se cada mez um volume brochado da COLLELÇÃO CAMILLO CASTELLO BRANCO
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O BEM E O MAL
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representa exactamente o ferro contido na' ' economia. Experimentado pelos jiriaripae* mcdicos j.lo unindo, passa iinmediataiucDte no sangue,
tio occasioua prifSo de renire, não cansa o, esiomago, nlo enrifgr*!ce os deutes.— Toineiu-se cinte guitas em cada comida. Exij*-« i Terda !eira Sara. — Tea Jí-te ia todas as ttuaueiíí. 1 OH HAion : 40 & 42,rue St-Lazore, PARIZ.
m
APSULAS RAQUIN
Acabaram-se
as explosões de petroleo
APPfíOVADAS PELA ACAOEM/A DE MEDICINA OE PARIS. Estas Capsulas CURAM SEM EXCEPÇÃO Os Fluxos Agudos ou Chronicos
ÍOO CURAS EMlOO DOENTES TRATADOS PELA ACADEMIA.
COMPLEMENTO DO TRATAMENTO PELA INdECÇA O RA QUÍN, • Muito util também como PRESERVATIVO Exija-9E a Assignatura RAQUIN
e o Sello official do Governo Francez. • 1
PARA 1891
PORTUGAL E BRAZIL
AWO 22.°
?Todos devem uzar os candeeiros de segurança principalmente as ca- 1 sãs que tenham crianças, pois apagam-se por si, instantaneamen-
te, em caso de qualquer acciaente.
Servem para leitura, serões, escadas etc. e dão melhor luz que cs vulgares.
Itestitue-se a importancia, quando, convencidos, que nao ofTerecem
«stas vantgaens
Para a provincia attende-se qualquer pedido. I
ARMAZÉM DE NOVIDADES
João Cardoso & C.a
Real Academia de Amadores de Musica
AVISO
Reunião da asstmbléa geral ordinaria
POR determinação de ex."0 sr. vice-presidente da assembléa
geral, ó convocada a renniâo ordinaria para o dia 4 de se-
tembro proximo, ás 8 e n ria horas da noite, na séde da Academia,
rua do Alecrim, 46, 1.°.
Nâo comparecendo a esta reunião o numero de socios indicado
• 15.° des estatutos; terá logar nova reanià© no dia 11 do
iez, de conformidade com o paragrgpbo único de mesmo ar-
Lisboa, 19 de sgosto de 1890.
Publicado sob a protecção de S. M. a
Rainha a Sr.8 D. Maria Pia
(Ilustrado com o retrato e biographia da grande 1
jornalista Iranceza
SEVERIN A
POR
GUIOMAR TORREZÃO
I'm elegante e nitido volume de 344 paginas, com uma esplendida ca-
pa em chromo, lytographada nas oflicinas da Companhia Nacional Edito-
ra, collaborado pelos primeiros escriptores de Portugal t Brazil, conten-
do algumas tabellas, artigos interessantes e úteis, receitas, anedoctas,
noticias instructivas, charadas, enygmas, logogriphos e aimuncios dos
principaes estabelecimentos da capital.
Contém mais o novo almanach uma galeria de retratos de
lidades em evidencia, acompanhados de um traço biographico, entre
tros. os seguintes:
Antonio Ennes—Arlhur de Azevedo—Augusto Rosa—Arthur Ravara
(dr.) Alfredo Tinoco—Actriz Barbara—Bartel—Cinira Polonio—Camillo Cas-
tello Branco—Eduardo Brazão-Emilia Candida—Francisco Palha—Got—Ga-
briella Krauss—Julio Cesar Machade—João de Lemos—Julião Gayarre—
João da Camara (D.)—Joanna Samarv—João de Reszké—João Rosa—Je-
suina—Lino d Assumpção—Luiza Miguel-Maria Pia (D, Rainha)—Maria Jo-
sô Canuto—Maria Júdice da Costa—Patrocipio de Biedma—Pinto Bastos—
Reichembcrg—Rosa Damasceno—Serpa Pinto—Theo, e muitos outros re- tratos e gravuras,
A' venda em todas as livrarias de Lisboa, Porto, ilhas e províncias.
Preços: brochado 240, cartonado 320.
Deposito da edição portugueza, Livraria Ferreira, rua do Ouro, 130,
132.
Deposito, da edição brazileira, Livraria Lengan & GeneJoux, 96, Clé-
rigos Porto.
Redacção—Rua de S. Bento, 218, Lisboa.
Faz-se abatimento para revender.
Inspecção Geral de
cavallaria
I^M virtude das ordens doy Minis- 1J terio da Guerra, se faz publi-
co que no mercado geral, que se
deve realisar novdia 10 e í
do mez de novembro do
anno na villa daGoHegã, a
seguintes
corrente
commis-
remonta adquirirá cavallos e
muares no numero e condições se-
guintes :
Cento e cincocnta cavallos (150)
de quatro annos completos a sete
incompletos sendo cincoenta monta-
dos e dos restantes, podendo deixar
de o ser os que não tiverem com-
pletado cinco annos, metade pelo
menos com a altura minima de
1,"51 e os outros com a de 1 ."48
devendo todos ter boa couformação
exterior, temperamento sadio e
isenção de achaques ou defeitos
que possam inhabilital-os para o
serviço Okenta muares de tronco (S0)
de trez e meio annos completos a
seis incompletos, coma altura mi
nima de lm,51.e a robuztez e sani-
dade exigidas para o serviço mili- tar.
Os vendedores iicam sujeitos ás
condições de responsabilidade acer- ca de moléstias e vicios redhibito-
rios que se manifestem dentro do
prazo marcado no § unico do artigo
13.® do regulamento de remonta. Es-
tes prazos são de 30 dias para os re-
cidivos de epilesia e ophtalmia in- termittente e 9 dias para birra sem
detioração de dentes, pulmoeira,
mormo phtisica pulmonar, hernia
inguinal intermitteute, immobilidade
as sobio chronico e laparões,
Dentro dos prazos indicados, tem
o Gcverno o direito de intentar acção
redhibitoria contra o vendedor co-
meçando os mesmos a ser contados
do dia immediato ao da compra.
Secretaria da Inspecção Geral de
Cavallaria 15 de agosto de 1890.
0 Chefe da 2.» secção
Augusto Sebastião de Castro Guedes
Vieira
Capitão do estado maior de cavalla-
Para Londres
O vapor
1 CADIZ
Chegou e sae terça feira 9
Para carga e passagens trata-
no Caes do Sod ré. 64, l.° Os agentes
E. Pinto Basto & C.â
(i. h. Cookc & weylandi
BERLIM S. W. 48
Fabrica premiada e grandíssima
da Europa de
SELLOS
DE GOMMA E METAL
REPRESENTANTES SAO BUSCADOS
Para o Havre e
Liverpool
Cairá depoi« de pouca demora kJ em Lisboa o paquete inglez
MANAUENSE, que se espera em
15 do corrente.
Para carga ou passagens trata-s^
na rua do Alecrim, n.® 10 .
Os agentes
Garland Laidley & C.a 5
Para o Pará, Mara-
nhão e Ceará
C AIP.A' depôs de pouca demora 0 em Lisboa o vapor inglez
MARANHENSE, que se espera em 12
ou 13 de setembro
Para carga e passagens trata-se
na rua do Alecrim, 10. Os agentes
\ Garland Laidley & C.* T
Para Pernambuco e
Parahyba do norte
álIyÉi
C airá depois de pouca demora uem Lisboa o paquete inglez MA-
RINER que se espera em 24 de setem-
bro. Para carga trata-se na rua do Ale-
crim, 10.
Os agentes
Garland Laidley & C.a 4
Para o Pará e Manaus
Mà CAIRA depois de pouca demora
em Lhboa o vapor inglez
CEARENSE, nue se espera em 12 ou
13 de setembro.
Para carga ou passagens trata-se na rua do Alecrim, 10.
Os agentes
Garland Laidley & C." 3 J ' M ■ I M M
Para a Bahia e Rio
de Janeiro
Recebendo carga
para os portos do Sul
Má CAÍRA' depois de pouca demora
° em Lisboa, o paquete inglex HANDEL, que se espera em 10 de
setembro.
Para carga trata-se na rat do
Alecrim, 10.
Os agentes
Garland Laidley & C.*
THE PACIFIC STEAM NAVIGATION COMPANY
Para o Bio de Janeiro, P/lontevideu
Buenos-Ayres, Valparaiso e portos do Pacifico
SAIRÃO OS PAQUETES
•Jonh E'der a 10 desetembro | "Iberia a 8 de outubro
Liguria a 24 de setembro | Aconcagna a 22 de outubro "• Os paquetes John Elder e Iberia farão escala por PeinamDuc«
Bahia para onde só recebem malas e passageiros.
Faz-se abatimento ás familias que viajarem para os portas do Brull
e Rio da Prata.
Na passagem de 3.» classe por estes magníficos vapores, e«tá ccJuttt
vinho á hora da comida, cama, roupa, etc.
k bordo ha creadoscosinheiros portuguezes e medica.
Para Vigo, Bordeaux, Plymouth e
O PAQUETE
IBERIA
Espera se a 9 de agosto,
iara carga e passagens tnta-se coa os agentes:
Liverpool
EM LISBOA
E. Pinto Basto cfc C."
64»—Cae* do Sodré- B4 j
39-
NO PORTO
i7. KendaU. & C.»
Rua do Infante D. Henrique
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