DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS – LUCRO PRESUMIDO E REAL

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DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA

DAS PESSOAS JURÍDICAS – LUCRO PRESUMIDO E REAL

SONEGAÇÃO FISCALSONEGAÇÃO FISCAL

Utilização de artifícios ilegais, contábeis, jurídicos ou cambiais, de forma a postergar ou eximir-

se do pagamento do tributo.

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIOPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

EVASÃO FISCALEVASÃO FISCALAto ilegítimo

Operações simuladas com objetivo enganoso ou doloso de evitar a

tributação

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIOPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Ato Legítimo

praticado com o objetivo de evitar a incidência tributária ou diminuir o tributo, ANTES do surgimento da

obrigação tributária.

ELISÃO FISCALELISÃO FISCAL

Etapas essenciais:

1. Prever a situação de fato que, se ocorrer, acarretará conseqüências jurídicas, fazendo nascer a obrigação

tributária(fato gerador ou fato imponível ...)

2. Identificar o período anterior e o período posterior à ocorrência do fato gerador da obrigação tributária

(reflexos)

Objetivo:redução da carga tributária através de meios lícitos – ELISÃO FISCAL

Instrumentos:aproveitamento das diferentes formas de tributação e de incentivos fiscais

imprescindível o conhecimento das regras que disciplinam cada uma

das sistemáticas de tributação

Escolha certa = menos tributos e Escolha certa = menos tributos e mais lucros !mais lucros !

““Será que é possível?”Será que é possível?”

Para um adequado planejamento tributário, primeiro deve-se

conhecer todas sistemáticas de tributação, depois fazer os

cálculos e comparar.Lucro Real

Lucro Presumido

Simples Nacional

• TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO REAL: Maioria das empresas de grande porte.Representam apenas 6% das empresas do Brasil.

• TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO: Maioria das empresas de pequeno e médio porte. Representa 24% das empresas do Brasil.

• TRIBUTAÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL: 70% das empresas do Brasil.

Dados de 2010

LUCRO PRESUMIDO

a) Opção pelo Lucro Presumidob) Opção pelo Lucro PresumidoA sistemática do Lucro Presumido é uma

forma de tributação simplificada, com o objetivo de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda e CSLL das pessoas jurídicas.

A opção pelo lucro presumido é manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto, correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário.

A opção pela apuração do imposto de renda com base no lucro presumido é irretratável para o ano-calendário (Lei 9.718/98, art. 13, § 1º).

b) Conceito de Receita BrutaLEI N. 8.981, DE 20/01/1995

Art. 31. A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia.

  

Parágrafo único. Na receita bruta, não se incluem as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos e os impostos não-cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero depositário.

c) Alíquota e Adicional do Imposto de Renda Imposto de Renda devido em cada trimestre será calculado mediante aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento) sobre a base de cálculo presumida.

Haverá incidência do Adicional do Imposto de Renda, de 10,0%, sobre a parcela da base de cálculo, apurada trimestralmente, no que exceder o montante de R$ 60.000,00.

d) Distribuição de LucrosArt. 48. Não estão sujeitos ao imposto de renda os lucros

e dividendos pagos ou creditados a sócios, acionistas ou titular de empresa individual.

§ 1º O disposto neste artigo abrange inclusive os lucros e dividendos atribuídos a sócios ou acionistas residentes ou domiciliados no exterior.

§ 2º No caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou arbitrado, poderá ser distribuído, sem incidência de imposto:

I - o valor da base de cálculo do imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita a pessoa jurídica;

II - a parcela de lucros ou dividendos excedentes ao valor determinado no item I, desde que a empresa demonstre, através de escrituração contábil feita com observância da lei comercial, que o lucro efetivo é maior que o determinado segundo as normas para apuração da base de cálculo do imposto pela qual houver optado, ou seja, o lucro presumido ou arbitrado.

3º A parcela dos rendimentos pagos ou creditados a sócio ou acionista ou ao titular da pessoa jurídica submetida ao regime de tributação com base no lucro real, presumido ou arbitrado, a título de lucros ou dividendos distribuídos, ainda que por conta de período-base não encerrado, que exceder ao valor apurado com base na escrituração, será imputada aos lucros acumulados ou reservas de lucros de exercícios anteriores, ficando sujeita a incidência do imposto de renda calculado segundo o disposto na legislação específica, com acréscimos legais.

§ 4º Inexistindo lucros acumulados ou reservas de lucros em montante suficiente, a parcela excedente será submetida à tributação nos termos do art. 3º, § 4º, da Lei nº 7.713, de 1988, com base na tabela progressiva a que se refere o art. 3º da Lei nº 9.250, de 1995.

§ 5º A isenção de que trata o "caput" não abrange os valores pagos a outro título, tais como "pro labore", aluguéis e serviços prestados.

§ 6º A isenção de que trata este artigo somente se aplica em relação aos lucros e dividendos distribuídos por conta de lucros apurados no encerramento de período-base ocorrido a partir do mês de janeiro de 1996.

e) Proibição de Distribuir Lucros

Nos termos do artigo 889 do RIR/99, as pessoas jurídicas, enquanto estiverem em débito, não

garantido, por falta de recolhimento de imposto no prazo legal, não poderão distribuir

quaisquer bonificações a seus acionistas e dar ou distribuir participação de lucros a seus

sócios ou quotistas, bem como a seus diretores e demais membros dos órgãos

diretivos, fiscais e consultivos.

• PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO AS EMPRESAS NÃO OBRIGADAS AO

LUCRO REAL PODEM ADOTAR O LUCRO PRESUMIDO COMO FORMA DE PLANEJAMETO TRIBUTÁRIO, SE ESTE REPRESENTAR MENOR CARGA TRIBUTÁRIA;

SENDO QUE SUA OPÇÃO DEVERÁ SER FEITA NO INÍCIO DO ANO, POIS A OPÇÃO É IRRETRATÁVEL PARA CADA ANO CALENDÁRIO.

VANTAGENS

ESCRITURAÇÃO SIMPLIFICADA ELA É MENOS ONEROSA, O QUE É UMA VANTAGEM, MAS POR OUTRO LADO A FALTA DE UMA ESCRITURAÇÃO PODE TRAZER PROBLEMAS, PRINCIPALMENTE EM CASOS DE DILIGÊNCIAS JUDICIAIS OU FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO OU PREVIDÊNCIA SOCIAL.

DEDUTIBILIDADE DE DESPESAS COMO NO SIMPLES NACIONAL, SUAS DESPESAS NÃO SÃO DEDUTÍVEIS, POIS O IMPOSTO É CALCULADO COM BASE NAS RECEITAS AUFERIDAS, FICANDO O CONTRIBUINTE LIVRE DE UMA FISCALIZAÇÃO MAIS RÍGIDA.

• Compensação de Prejuízos é Proibida;Compensação de Prejuízos é Proibida;• Não é permitida a dedução de despesas;Não é permitida a dedução de despesas;• Proibida a opção por incentivos fiscais;Proibida a opção por incentivos fiscais;• Distribuição de Lucros;Distribuição de Lucros;• Margem de lucro inferior aos percentuais Margem de lucro inferior aos percentuais

fixados em Lei.fixados em Lei.

DESVANTAGENSDESVANTAGENS

Atividade Percentual de Alíquota do PercentualPresunção IR direto

> Revenda de combustíveis 1,6% 15% 0,24%> Prestação de serviços, pelas sociedades civis , relativos ao exercício de profissões legalmente 32% 15% 4,80%regulamentadas> Prestação de serviços em geral> I ntermediação de negócios (inclusive represen-tação comercial por conta de terceiros e corre- 32% 15% 4,80%tagem de seguros, imóveis e outros)> Administração , locação ou cessão de bensmóveis ou imóveis (exceto a receita de aluguéisquando a pessoa jurídica não exercer a atividadede locação de imóveis). 32% 15% 4,80%> Administração de consórcios de bens duráveis> Cessão de direitos de qualquer natureza> Construção por administração ou por

Imposto de RendaImposto de RendaA base de cálculo do Imposto de Renda pelo regime do lucro presumido /estimado será determinada mediante aplicação dos seguintes percentuais de presunção constantes do quadro abaixo:

Atividade Percentual de Alíquota do PercentualPresunção IR direto

>Serviços de transporte , exceto o de cargas 16% 15% 2,40%>Revenda de mercadorias>Venda de produtos de fabricação própria> I ndustrialização por encomenda (material forne-cido pelo encomendante).>Atividade rural>Representação comercial por conta própria>Compra e venda , loteamento , incorporação ouconstrução de imóveis 8% 15% 1,20%>Execução de obras da construção civil , com emprego de material>Prestação de serviços hospitalares>Transporte de cargas>Demais atividades não caracterizadas comoprestação de serviços

As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços em geral, cuja receita bruta anual seja de até R$ 120.000,00, poderão utilizar, para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda mensal, o percentual de 16% (dezesseis por cento).Profissões Regulamentadas - base de cálculo 32%Limite: R$ 48.000.000,00 faturamento/ano, ano base calendário anterior

Adicional do Imposto de RendaAdicional do Imposto de RendaAdicional de 10% aplicável sobre a parcela do lucro presumido que exceder o limite de R$ 60.000,00 no trimestre, ou R$ 20.000,00 por mês.

Lei 10.684/03

Contribuição SocialContribuição Social

A base de cálculo da CSLL, devida pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido corresponde a 12% da receita bruta da atividade. A alíquota da CSLL, sobre a base de cálculo é de 9%.As prestadoras de serviços, a partir de setembro/2003, tiveram aumento no percentual da base de cálculo, passando de 12% para 32%.

COLUNAS 1 2 3 4 5VENDAS INDUSTRIA- PREST. SERVIÇOS PREST. SERVIÇOS PREST. SERVIÇOSLUCRO LIZAÇÕES L. PRESUMIDO L. PRESUMIDO PESSOAIS

PRESUMIDO LUCRO (FAT. ANUAL (FAT. ANUAL SOC.CIVI LPRESUMIDO ATÉ SUPERIOR LUCRO

TRIBUTOS R$ 120.000,00) A R$ 120.000,00) PRESUMIDOCOFINS 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00PIS 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65C.SOCIAL 1,08 1,08 2,88 2,88 2,88IR 1,20 1,20 2,40 4,80 4,80ISS (* ) 5,00 5,00 I CMSIPITOTAIS 5,93 5,93 13,93 16,33 11,33

RELAÇÃO DE TRIBUTOS E INCIDÊNCIAS EM RELAÇÃO DE TRIBUTOS E INCIDÊNCIAS EM PERCENTUAIS (%) SOBRE O FATURAMENTOPERCENTUAIS (%) SOBRE O FATURAMENTO

(*) Podendo variar entre 2% e 5% de acordo com cada Município.

NOTAS EXPLICATIVASNOTAS EXPLICATIVASNOTA 1 - ICMS corresponde a diferença entre o ICMS

incidente sobre as vendas de produtos e mercadorias, deduzido do ICMS e creditado sobre os insumos ou mercadoriasadquiridas.

NOTA 2 - A Contribuição Social, no percentual de 9%, incide também: sobre os ganhos de capital, os rendimentos líquidos de aplicações financeiras e demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas.

NOTA 3 - O I.R., incide também no percentual de 15% sobre os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos de aplicações financeiras e demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas.

ORIENTAÇÕES DIVERSAS

LUCRO PRESUMIDO

DEVOLUÇÕES E ABATIMENTOS

• O valor do cancelamento de vendas decorrente de devolução de mercadorias que tenha sido objeto de incidência da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep poderá ser excluído na determinação da base de cálculo, no período de ocorrência da devolução.

O valor do eventual excesso de vendas canceladas pela devolução de mercadorias, em determinado período, em relação à receita bruta já submetida à incidência das contribuições, poderá ser excluído na determinação da respectiva base de cálculo em períodos subseqüentes.

APLICAÇÃO DA LEI 11638/2007 E 11941/2009

RTT

LUCRO PRESUMIDO

OPÇÃO PELO RTT

• seguintes ajustes:a) exclusão de valores referentes à receita auferida cuja tributação poderá ser diferida para períodos subsequentes, em decorrência de diferenças de métodos e critérios contábeis determinados pela legislação societária, em relação àqueles aplicáveis à legislação tributária;

• b) adição de valores não incluídos na receita auferida cuja tributação fora diferida de períodos anteriores, em decorrência de diferenças de métodos e critérios contábeis determinados pela legislação societária, em relação àqueles aplicáveis à legislação tributária.Para fins dos ajustes mencionados nas letras "a" e "b", as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido e optantes pelo RTT devem manter memória de cálculo que permita:a) identificar o valor da receita auferida em cada período; eb) controlar os montantes das respectivas exclusões e adições à base de cálculo retromencionada.

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

REGIME DE CAIXA OU COMPETÊNCIA

Para fins de enquadramento no limite que autoriza a opção pelo lucro presumido, a receita bruta do ano-calendário anterior será considerada segundo o regime de competência ou de caixa, observado o critério adotado pela pessoa jurídica, caso tenha, naquele ano, optado pela tributação com base no lucro presumido.

EXEMPLO

Empresa tributada pelo lucro presumido que faturou no ano-calendário 50 milhões de reais, entretanto optou pelo regime de caixa, sendo que dos 50 milhões faturados, recebeu o montante de 20 milhões de reais. Assim, está obrigada à apuração do lucro real no ano-calendário subsequente?

Em face da adoção do regime de caixa, e os valores recebidos (20 milhões de reais) estão abaixo do teto de enquadramento no regime do lucro real, elencado no art. 246 do Decreto nº 3.000/1999 , que é de 48 milhões de reais, assim, a empresa poderá permanecer no lucro presumido no ano-calendário seguinte.

GANHO DE CAPITAL

• O Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução nº 1.177/2009, expressou, tornando obrigatória a contabilização dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão MESMO PARA EMPRESAS DO LUCRO PRESUMIDO. Desta forma, a falta desta contabilização, poderá resultar em penalidade aplicada pelo órgão de classe referido, ao contabilista responsável pela escrituração. Em suma, no cálculo do ganho de capital, deverá ser considerada a depreciação de todo o período em que o bem pertenceu a empresa.

RECEITA DE ALUGUEL• A carga tributária incidente sobre as receitas de aluguéis

depende se esta atividade está ou não contida no objeto social da pessoa jurídica. Estando essa atividade inserida no objeto social, as receitas de aluguéis integrarão a receita bruta sobre a qual será aplicado o percentual de presunção de lucro de 32%, para fins de apuração da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), bem como para obtenção da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL). Sobre o valor assim determinado, será aplicada a alíquota de 15% (mais o adicional de 10%, se for o caso), para fins da obtenção do valor do IRPJ devido, e de 9%, para fins da determinação da CSL devida.

RECEITA DE ALUGUELCaso a atividade de aluguel de imóveis não integre do objeto social da pessoa jurídica, tais valores devem ser acrescidos à base de cálculo do IRPJ e da CSL, obtida mediante a aplicação do percentual da presunção de lucro, que varia de 1,6% a 32%, dependendo da atividade exercida pela pessoa jurídica.

No que diz respeito à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins, tendo em vista a pessoa jurídica ser tributada pelo IRPJ com base no lucro presumido, estando, portanto, sujeita ao regime de incidência cumulativa das contribuições, deve-se observar que:

a) caso a atividade de aluguel de imóveis esteja inserida no objeto social da pessoa jurídica, as receitas decorrentes dessa atividade estarão sujeitas à alíquota de 3%, a título de Cofins e de 0,65%, a título de contribução para o PIS-Pasep;b) caso contrário, tais receitas estarão fora do campo de incidência das contribuções, haja vista que, desde 28.05.09, em face da revogação do § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/98 , pelo art. 79 , XII, da Lei nº 11.941/09 , da base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, devidos no regime cumulativo, compreende exclusivamente o faturamento das pessoas jurídicas sujeitas a esse regime, conforme estabelecido no caput do art. 3º da Lei nº 9718/98 e, portanto, como a atividade de aluguel de imóveis não está inserida no objeto social da pessoa jurídica, desde então, tais receitas deixam de integrar a base de cálculo das contribuições devidas nesse regime.

SERVIÇOS DIFERENCIADOS

CLINICAS MÉDICAS: As clínicas médicas podem utilizar o percentual de 8% para fins determinação da base de cálculo do IRPJ no lucro presumido somente sobre as receitas de serviços hospitalares, assim considerados aqueles diretamente ligados à atenção e assistência à saúde, de que trata o subitem 2.1 da Parte II da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nº 50/2002, alterada pela RDC nº 307/2002 e pela RDC nº 189/2003, prestados por empresário ou sociedade empresária, cuja comprovação deve ser feita por meio de documento competente expedido pela vigilância sanitária estadual ou municipal.

• são considerados serviços hospitalares aqueles prestados por estabelecimentos assistenciais de saúde que dispõem de estrutura material e de pessoal destinada a atender a internação de pacientes, garantir atendimento básico de diagnóstico e tratamento, com equipe clínica organizada e com prova de admissão e assistência permanente prestada por médicos, que possuam serviços de enfermagem e atendimento terapêutico direto ao paciente, durante 24 horas, com disponibilidade de serviços de laboratório e radiologia, serviços de cirurgia e/ou parto, bem como registros médicos organizados para a rápida observação e acompanhamento dos casos.

• São também considerados serviços hospitalares, aqueles efetuados pelas pessoas jurídicas:

I - prestadoras de serviços pré-hospitalares, na área de urgência, realizados por meio de UTI móvel, instaladas em ambulâncias de suporte avançado (Tipo "D") ou em aeronave de suporte médico (Tipo "E"); e

II - prestadoras de serviços de emergências médicas, realizados por meio de UTI móvel, instaladas em ambulâncias classificadas nos Tipos "A", "B", "C" e "F", que possuam médicos e equipamentos que possibilitem oferecer ao paciente suporte avançado de vida.

SOCIEDADES COOPERATIVAS

As sociedades cooperativas, com exceção das cooperativas de crédito (que estão obrigadas à apuração do lucro real - Lei nº 9.718/1998 , art. 14 , II), que realizarem operações com não-associados podem optar pela tributação com base no lucro presumido, desde que observadas as demais condições pertinentes.

INSTALAÇÃO DE REDES DE INFORMÁTICA

• O percentual a ser empregado sobre a receita bruta, para apuração da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) devido no regime do lucro presumido, é de 32%.

( RIR/1999 , art. 519; Decisão em Solução de Consulta nº 12/1999 da 6ª Região Fiscal e nº 461 de 28/11/2006).

Atividade de locação de guindaste e execução de serviços de guindaste

• Para a determinação da base de cálculo do imposto de renda, o percentual a ser aplicado sobre a receita bruta, relativa a prestação de serviço de guindaste, é de 8% quando decorra da prestação de serviços de guindastes que integrem obrigatoriamente um contrato de transporte, e seja auferida exclusivamente em função do serviço de transporte contratado e 32% quando decorra da prestação de serviços de guindastes que não integrem um contrato de transporte ou da locação dos referidos equipamentos. (Solução de Divergência Cosit nº 6/2007)

CURSO DE IDIOMAS• 32% Mas...

tendo sua receita bruta anual acumulada permanecido em limite inferior a R$ 120.000,00, poderá reduzir o percentual para 16% para fins de apuração da base de cálculo do lucro presumido e aplicar sobre essa base, acrescida dos ganhos de capital e outras receitas, a alíquota do IRPJ de 15% + adicional de 10%.

( Lei nº 9.250/1995 , art. 40 , § único; Solução de Divergência Cosit nº 14/2003)

Isso inclui os representantes comerciais...

PERMUTA DE IMÓVEIS

Na operação de permuta de imóveis com recebimento de torna, realizada por pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, dedicada à atividade imobiliária, constitui receita bruta, além da torna recebida, o preço do imóvel recebido em permuta.

(Solução de Consulta Disit nº 142/2005 da 10º Região Fiscal - Rio Grande do Sul)

EXEMPLO• Suponhamos uma permuta em que a pessoa

jurídica “x”, empresa imobiliária tributada com base no lucro presumido, entrega um imóvel cujo custo está registrado, em sua contabilidade, por R$ 50.000,00, sem recebimento de torna. Nesse caso, entende-se que a receita bruta a ser considerada para fins de tributação com base no lucro presumido será de R$ 50.000,00.

• De outro modo, se receber, em troca, um imóvel mais uma importância correspondente à torna no valor de R$ 10.000,00, infere-se que o valor a ser considerado como receita bruta será de R$ 60.000,00, que é a soma do preço do imóvel recebido em permuta com a torna.

• Por isso, se verificarmos ao rigor da lei, a empresa imobiliária optante pela tributação com base no lucro presumido deve considerar, como receita bruta, a soma do preço do imóvel recebido em permuta com o eventual valor da torna.

• Por preço do imóvel recebido, conforme determina o preceito legal,  deve ser considerado o valor contábil do bem dado em permuta, baixado na escrituração da permutante.Muitas empresas estão buscando o judiciário questionando

a legalidade do dispositivo legal mencionado.

REVENDA DE GLP

• Sendo o GLP um combustível composto principalmente pela mistura de dois gases extraídos do petróleo: propano e butano, o percentual a ser aplicado sobre a receita bruta decorrente da venda desse produto é 1,6%.

( RIR/1999 , art. 519, §1º, I)

AGÊNCIA DE PUBLICIDADE• As agências de propaganda e publicidade, optantes

pelo lucro presumido, têm para o IRPJ e a CSLL por receita bruta dos seus serviços prestados, de acordo com orientação da Receita Federal explanada na questão nº 109 do Boletim Central Extraordinário nº 29/1993, de acordo com a Lei nº 4.680/1965 , o Decreto nº 57.690/1996, as Normas-Padrão e o Código de Ética, o somatório dos seguintes valores, representados por honorários:

• a) na base de uma percentagem equivalente à comissão de 20% sobre a veiculação de publicidade; b) na base de uma percentagem mínima de 15% sobre o custo de produção das peças publicitárias; c) cobrados sobre os serviços especiais prestados, tais como pesquisas de mercado, promoção de vendas, relações públicas etc.As bonificações recebidas por volume veiculado, por estarem condicionadas aos pagamentos efetuados aos veículos de comunicação, deverão ser tratadas como outras receitas, ou acréscimo das demais receitas ou resultados e dos ganhos de capital, conforme art. 521 do RIR/1999 e art. 36 da Instrução Normativa SRF nº 93/1997 .

SECURITIZAÇÃO DE CRÉDITO• As empresas que exploram a atividade de securitização de créditos, ao

determinar a base de cálculo para apuração do IRPJ e da CSL, deverão observar as seguintes condições: a) inexiste base legal para excluir da receita bruta auferida pelas referidas pessoas jurídicas o custo de aquisição dos direitos, para fins da apuração da base de cálculo do imposto e da contribuição;eb) os percentuais de presunção aplicáveis sobre a receita bruta, para fins da apuração da base de cálculo da CSL e do IRPJ, são de 12% e 8%, respectivamente.O disposto supra não abrange as sociedades securitizadoras de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio, visto que essas são obrigadas à apuração do lucro real, nos termos da Lei nº 9.718/1998 , art. 14 , VII, incluído pela Lei nº 12.249/2010 , art. 22. Resolução nº 2.493/98 do BACEN.

LUCRO REAL

Lucro Real

É o lucro líquido do período de apuração, ajustado pelas adições,

exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela

legislação Art. 247 (RIR)

A tributação pelo Lucro Real é considerada pelo fisco como sendoa maneira mais exata de se determinar às bases de cálculo

do IRPJ e da CSLL.

Lucro Real

receita bruta, no ano anterior, superior a R$ 48 milhões ou proporcional

lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior

PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADASPESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS

Art. 246 (RIR)

por lei, usufruam de benefícios fiscais (isenção ou redução do imposto)

que no decorrer do ano tenha efetuado pagamento por estimativa

bancos, sociedades de créditos, corretora de ações e câmbio, leasing, factoring, empresas de seguros e previdência privada

Art. 246, III (RIR)

Lucro Real PESSOAS JURÍDICAS PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADASOBRIGADAS

lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior

Não se aplica a receitas de exportação Não se aplica a prestação direta de serviços no (ou para) o exterior (ADI/SRF nº 5/2001) Não se considera prestação direta de serviços os prestados por filiais etc. Lucro Real Trimestral obrigatório a partir do trimestre da ocorrência (Presumido assegurado nos anteriores)

Art. 246, III (RIR)

Lucro Real PESSOAS JURÍDICAS PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADASOBRIGADAS

receita bruta, no ano anterior, superior a R$ 48 milhões ou proporcional

receita bruta = ganhos de capital e receitas financeiras integram (IN/SRF nº 11/96, art. 16, § 1º)

ano de início das atividades não obriga ao lucro real em função do limite de receita, a não ser que se enquadre um qualquer das demais condições de obrigatoriedade tratadas neste artigo.

São valores que, pela legislação do IR serão obrigatoriamente adicionados ao lucro líquido contábil para o cálculo do Lucro Real que é a base do Imposto de Renda.Normalmente são despesas que a empresa contabilizou e não são dedutíveis do IR, como por exemplo despesas com PCLD, multas ficais, brindes, etc.

Adições

São as despesas que não foram contabilizadas e, que pela legislação do IR são dedutíveis. Exemplo: depreciação acelerada incentivada.

As receitas que foram computadas, mas que não são tributadas pelo imposto de renda.

Exemplo: Receita com desapropriações, receita com participações em outras empresas.

Exclusões

A legislação ainda permite que o contribuinte de forma facultativa venha a compensar os prejuízos fiscais apurados em períodos anteriores, com o lucro real do período em curso.

Esta compensação é limitada a 30% do lucro líquido após as adições e exclusões, mas antes das compensações, e desde que a pessoa jurídica mantenha o controle de tais prejuízos na parte “B” do LALUR.

Compensações

Lei 11.638/2007 – IFRS – RTT - FCONTConvergência Contábil

31/12/2007 x IFRSLucro líquido ponto de partido para o

Lucro Real ?

Balanço Societário x Balanço Fiscal?JCP – Lucros e Dividendos

Exemplo

LUCRO BRUTO 1.000,00(-) DESPESAS OPERACIONAISPROPAGANDA (200,00)DESPESA C/ PCLD (50,00)MULTAS FISCAIS (150,00)OUTRAS DESPESAS (250,00)+ RECEITA COM DESAPROP. 500,00

RESULTADO ANTES DA CSLL/ IR 850,00

LALUR

RES. ANTES CSLL/IR 850ADIÇÕES:DESP c/ PCLD + 50MULTAS FISCAIS + 250EXCLUSÕES:REC. c/ DESAPROP. - 500COMPENSAÇÃO:PREJUÍZOS FISCAL: - 195

LUCRO REAL: 455CSLL 455 X 9% = 40,95IR 455 X 15% = 68,25

TOTAL 109,20

Cálculos

LUCRO BRUTO 1.000,00

(-) DESPESAS OPERACIONAISPROPAGANDA (200,00)DESPESA C/ PCLD (50,00)MULTAS FISCAIS (150,00)OUTRAS DESPESAS (250,00)

+ RECEITA COM DESAPROP. 500,00

RESULTADO ANTES DA CSLL/ IR 850,00

(-) CSLL E IR (109,20)

RESULTADO DEPOIS DA CSLL/IR 740,80

O QUE É O REGIME DE LUCRO REAL?

MODALIDADES

• TRIMESTRAL• ANUAL

IRPJ e CSLL pagos com base no Lucro Líquido Rigorosa observância dos princípios fundamentais de contabilidade e demais normas fiscais.

Art. 220 e 221 do RIR/99.

IRPJ 15% do Lucro Real + 10% do Lucro superior a R$ 20.000 mensal ou R$ 60.000 trimestral.CSLL 9% do Lucro RealPIS 1,65 % Cobrança não-cumulativa (não incide em cascata)COFINS 7,6 % Cobrança não-cumulativa

LUCRO REAL TRIMESTRAL

A empresa faz o BALANÇO três em três meses, considerando as receitas e as despesas que obtenha durante o TRIMESTRE; e recolhe a partir do mês subsequente

JANJAN FEVFEV MARMAR DEZABRABR

• Para empresas com lucros lineares e com dificuldades no fluxo de caixa;

• IRPJ e CSLL a pagar, podendo ser parcelado até em 03 vezes com juros selic (art. 5º da Lei 9.430/96);

• Pode-se fazer uso dos benefícios fiscais previstos na legislação.

VANTAGENSVANTAGENS

• Prejuízo fiscal deduzido até o limite de 30% (arts. 15 e 16 da Lei 9.065/95);

• O lucro do trimestre anterior não pode ser compensado com o prejuízo fiscal de trimestres seguintes, ainda que dentro do mesmo ano calendário;

DESVANTAGENSDESVANTAGENS

Não é uma boa opção para as empresas com picos de faturamento. Prejuízo fiscal deduzido até o limite de 30% (arts. 15 e 16 da Lei 9.065/95); O lucro do trimestre anterior não pode ser 100% compensado com o prejuízo fiscal de trimestres seguintes, ainda que dentro do mesmo ano calendário;Não é uma boa opção para as empresas com picos de faturamento.

• Período de Apuração Vencimento• 1º Trimestre/10 30.04.2010• 2º Trimestre/10 31.07.2010• 3º Trimestre/10 30.10.2010• 4º Trimestre/10 31.01.2011

Prazo de Recolhimento – Pagamento em Quota Única

O IRPJ e a CSL deverão ser pagos em quota única, até o último dia útil domês subseqüente ao do encerramento do período de apuração.

• O pagamento do IRPJ e da CSL poderá ser pago em até três quotas iguais, mensais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subseqüentes a do encerramento do exercício. Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000.

Prazo de Recolhimento – Pagamento em até 3 Quotas

Período de Apuração Vencimento 

3º Trimestre/10 1o quota 30.10.2010 2o quota 30.11.2010 3o quota 31.12.2010

• Se a empresa optar pelo parcelamento em quotas do IRPJ e da CSL, estas serão acrescidas de juros equivalentes à taxa Selic, acumuladas mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração. Exemplo:

3º Trimestre/10 1o quota 30.10.2010 – sem atualização de juros 2o quota 30.11.2010 – 1% de juros 3o quota 31.12.2010 – Selic de Novembro + 1%

de Dezembro.

Acréscimos de Juros na Quotas

• No preenchimento do DARF para o pagamento do IRPJ:

• - 1599: Entidades Financeiras obrigadas ao Lucro Real;• - 0220: Demais Entidades obrigadas ao Lucro Real;• - 3373: Demais Entidades não obrigadas ao Lucro Real.

• No preenchimento do DARF para o pagamento da CSL:• - 2030: Entidades Financeiras;• - 6012: Demais Entidades;

Códigos de Recolhimento - Trimestral

LUCRO REAL ANUAL – CARACTERÍSTICAS

O Balanço considerado é o ano calendário civil; Na apuração anual, antecipa-se o imposto, mensalmente, com base em ESTIMATIVAS ou sobre o valor do LUCRO REAL MENSAL acumulado.

FORMAS DE PAGAMENTO

1. ESTIMATIVA MENSAL2. BALANCETE DE SUSPENÇÃO ou

REDUÇÃO

Possibilidade de suspensão ou redução do pagamento do IRPJ e CSLL, desde que seja demonstrado lucro menor que o estimado ou prejuízo. (Art. 35 da Lei n.º 8.981/95).

Os tributos são PAGOS mensalmente, calculados com base no FATURAMENTO, de acordo com percentuais sobre as atividades;

No final do ano, a empresa levanta o balanço anual e apura o lucro real no exercício, ajustando o valor dos tributos ao seu resultado real.

SISTEMA MISTO, combina Lucro Real anual com Lucro SISTEMA MISTO, combina Lucro Real anual com Lucro PresumidoPresumido

DEZ

SISTEMA MISTO, combina Lucro Real anual com Lucro SISTEMA MISTO, combina Lucro Real anual com Lucro PresumidoPresumido

Ano-calendário

JAN FEV MAR

DEZ

ABR

Para o cálculo do lucro presumido e da estimativa do lucro real anual, deve-se aplicar

sobre as receitas os percentuais, abaixo, e posteriormente, multiplica-se pela alíquota de

cada tributo (15% de IRPJ e 9% da CSLL) para se chegar ao imposto devido.

Atividades Alíquota Vendas de mercadorias ou produtos, exceto combustíveis

8,0 %

Revenda de combustíveis para consumo 1,6 %

Demais serviços de transporte (exceto o de carga) 16,0 %

Prestação de serviços transporte de carga 8,0 %

Instituições financeiras e entidades a elas equiparadas 16,0 %

Prestação de serviços em geral 32,0 %

Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitosde qualquer natureza, intermediação de negócios, corretagem seguros 32,0 %

Art. 15 da Lei 9.249/95

LUCRO REAL ANUAL - ESTIMATIVA VANTAGENS E

DESVANTAGENSVANTAGENS: Flexibilidade de utilização desde

desmembramento comparativo – suspensão ou redução do imposto e contribuição;

Outro ponto é que, do imposto de renda apurado, poderão ser abatidos os incentivos fiscais existentes na legislação.

DESVANTAGENS: O recolhimento dos impostos são

mensais; Não há possibilidade de parcelamento

do IRPJ e CSLL; Fato da obrigatoriedade de

manutenção de uma contabilidade mais controlada, escrituração em dia, o que a torna mais trabalhosa.

Sazonalidade, altos lucros, prejuízos. A decisão depende do perfil da empresa!

LUCRO REAL ANUALBALANCETE DE SUSPENÇÃO OU

REDUÇÃO

CARACTERÍSTICA:

A empresa faz o BALANÇO mensalmente, pagando tributos sobre o lucro, considerando as RECEITAS e as DESPESAS que obtenha durante o mês.

LUCRO REAL ANUALBALANCETE DE SUSPENÇÃO OU

REDUÇÃO

Ano-calendário

JAN FEV MAR ABR DEZ

LUCRO REAL ANUAL- BALANÇO MENSAL VANTAGENS E DESVANTAGENS

VANTAGENS: Empresa paga o imposto sobre o

lucro fiscal (nem mais, nem menos); Boa opção para empresas e

atividades sujeitas à sazonalidades;Controle contábil rigoroso de todas

operações ocorridas na empresa.

LUCRO REAL ANUAL- BALANÇO MENSAL VANTAGENS E DESVANTAGENS

DESVANTAGENS:Não há possibilidade de pagamento

parcelado do IRPJ e CSLL;Onerosidade na manutenção da

escrituração contábil Recomendado para Empresas de Grande Porte !

Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)

Atividades de Caráter Cultural e Artístico;

Doações ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente

Atividade Audiovisual.

LUCRO REAL INCENTIVOS FISCAIS

* Observados os limites e prazos previstos na legislação.

b) Pessoas Jurídicas obrigadas ao Lucro RealLEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998.

Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:

        I - cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei nº 10.637, de 2002)

              

II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;

       

        III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

        IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;

        V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996;

       

        VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

        VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.(Incluído  pela Lei nº 12.249, de 2010)

c) Apuração Anual do Lucro Real A pessoa jurídica que optar pela tributação anual

do lucro real deverá apurar e recolher o imposto de renda mensalmente, determinado sobre a base de cálculo estimada mediante a aplicação sobre a receita bruta auferida em cada mês, dos mesmos percentuais utilizados para cálculo do lucro presumido.

d) Momento da Opção

Opção Irretratável A adoção da forma de pagamento do imposto

devido pelas pessoas jurídicas por estimativa , com apuração de balanço anual ou a opção pelo pagamento trimestral, será definitiva para todo o ano-calendário (RIR/99, art. 232).

e) Adicional do Imposto de RendaA parcela do lucro real, presumido ou

arbitrado que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto de renda à alíquota de dez por cento. O valor do adicional será recolhido integralmente, não sendo permitidas quaisquer deduções.

f) Base de Cálculo: Estimativa Mensal

PERCENTUAIS PARA O IRPJ LUCRO PRESUMIDO/ESTIMATIVA

Os percentuais da tabela abaixo são aplicáveis sobre a Receita Bruta de cada trimestre para o cálculo da Receita Presumida (lucro presumido) ou sobre a Receita Bruta de cada mês para o cálculo da Receita Estimada Mensal (lucro real anual).

ATIVIDADES PERCENTUAL PARA CÁLCULO DA RECEITA

PRESUMIDA/ESTIMADAa) REVENDA DE COMBUSTIVEL derivado de petróleo. 1,6%

(percentual específico)b) REVENDA DE ÁLCOOL Etílico Carburante.c) REVENDA DE GÁS NATURAL.d) COMÉRCIO E INDÚSTRIA. 8,0%

(percentual geral)e) SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE CARGAS.f) SERVIÇOS HOSPITALARES.g) CONSTRUÇÃO CIVIL (empreitada com emprego de material) loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda.h) ATIVIDADE RURAL.i) INDUSTRIALIZAÇÃO (inclusive com material fornecido pelo encomendante).j) SERVIÇOS DE TRANSPORTES (exceto cargas) 16,00%

(percentual específico)k) INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.l) SERVIÇOS EM GERAL (inclusive os listados nas letras “o”, “p” e “q” desta tabela.Somente poderá ser usado o percentual de 16% quando a receita bruta anual dos serviços em geral:a) não exceder a R$ 120.000,00;b) for exclusiva de serviços;c) não for de Transporte de Cargas (8%), Hospitalares (8%) e Serviço Prestado por Sociedade Civil de Profissão Regulamentada (32%).A partir do mês que o acumulado exceder a R$ 120.000,00 ficará sujeita ao pagamento da diferença de IRPJ, até o mês seguinte sem multa e sem juros (IN SRF 93/97, art. 3o).m) SERVIÇOS EM GERAL (exceto de 16%) 32,00%

(percentual específico)n) SERVIÇO PRESTADO POR SOCIEDADE CIVIL relativo a profissão regulamentada.o) ADMINISTRAÇÃO, LOCAÇÃO OU CESSÃO DE BENS MÓVEIS OU IMÓVEIS E DIREITOS DE QUALQUER NATUREZA.p) CORRETORA DE SEGUROS, DE IMÓVEIS, REPRESENTANTE COMERCIAL.q) FACTORING.

g) Balanço de Suspensão ou Redução do IR devido

A opção pelo pagamento do Imposto de Renda em bases estimadas mensais, com apuração do Lucro Real anual, permite que a pessoa jurídica levante

balanços/balancetes mensais visando suspender ou reduzir o montante do IR devido. Este procedimento encontra-se regulado nos termos dos artigo 10 a 13 da IN-SRF nº 93/97:

SUSPENSÃO OU REDUÇÃO DO PAGAMENTO MENSAL

Art. 10. A pessoa jurídica poderá:I - suspender o pagamento do imposto,

desde que demonstre que o valor do imposto devido, calculado com base no lucro real do período em curso, é igual ou inferior à soma do imposto de renda pago, correspondente aos meses do mesmo ano-calendário, anteriores àquele a que se refere o balanço ou balancete levantado;

II - reduzir o valor do imposto ao montante correspondente à diferença positiva entre o imposto devido no período em curso, e a soma do imposto de renda pago, correspondente aos meses do mesmo ano-calendário, anteriores àquele a que se refere o balanço ou balancete levantado.

§ 2º Caso a pessoa jurídica pretenda suspender ou reduzir o valor do imposto devido, em qualquer outro mês do mesmo ano-calendário, deverá levantar novo balanço ou balancete.

Parágrafo único. Ocorrendo apuração de prejuízo fiscal, a pessoa jurídica estará dispensada do pagamento do imposto correspondente a esse mês.

Art. 12. Para os efeitos do disposto no art. 10:

I - considera-se período em curso aquele compreendido entre 1º de janeiro ou o dia de início de atividade e o último dia do mês a que se referir o balanço ou balancete;

II - considera-se imposto devido no período em curso, o resultado da aplicação da alíquota do imposto sobre o lucro real, acrescido do adicional, e diminuído, quando for o caso, dos incentivos fiscais de dedução e de isenção ou redução;

III - considera-se imposto de renda pago, a soma dos valores correspondentes ao imposto de renda: a) pago mensalmente; b) retido na fonte sobre receitas ou rendimentos computados na determinação do lucro real do período em curso, inclusive o relativo aos juros sobre o capital próprio; c) pago sobre os ganhos líquidos; d) pago a maior ou indevidamente em anos-calendário anteriores.

§ 1º O resultado do período em curso deverá ser ajustado por todas as adições determinadas e exclusões e compensações admitidas pela legislação do imposto de renda, exceto, nos balanços ou balancetes levantados de janeiro a novembro, as seguintes adições: a) os lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior; b) as parcelas a que se referem os arts. 18, § 7º; 19, § 7º e 22, § 3º da Lei nº 9.430/96.

§ 2º O disposto no parágrafo anterior alcança, inclusive, o ajuste relativo ao lucro inflacionário realizado segundo o disposto no art. 6º.

§ 3º Para fins de determinação do resultado, a pessoa jurídica deverá promover, ao final de cada período de apuração, levantamento e avaliação de seus estoques, segundo a legislação específica, dispensada a escrituração do livro "Registro de Inventário“.

§ 4º A pessoa jurídica que possuir registro permanente de estoques, integrado e coordenado com a contabilidade, somente estará obrigada a ajustar os saldos contábeis, pelo confronto com a contagem física, ao final do ano-calendário ou no encerramento do período de apuração, nos casos de incorporação, fusão, cisão ou encerramento de atividade.

§ 5º O balanço ou balancete, para efeito de determinação do resultado do período em curso, será:

a) levantado com observância das disposições contidas nas leis comerciais e fiscais; b) transcrito no livro Diário até a data fixada para pagamento do imposto do respectivo mês.§ 6º Os balanços ou balancetes somente produzirão efeitos para fins de determinação da parcela do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro, devidos no decorrer do ano-calendário;

A demonstração do lucro real relativa ao período abrangido pelos balanços ou balancetes a que se referem os arts. 10 a 12, deverá ser transcrita no Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR, observando-se o seguinte:I - a cada balanço ou balancete levantado para fins de suspensão ou redução do imposto de renda, o contribuinte deverá determinar um novo lucro real para o período em curso, desconsiderando aqueles apurados em meses anteriores do mesmo ano-calendário;

II - as adições, exclusões e compensações, computadas na apuração do lucro real, correspondentes aos balanços ou balancetes, deverão constar, discriminadamente, na Parte A do LALUR, para fins de elaboração da demonstração do lucro real do período em curso, não cabendo nenhum registro na Parte B do referido Livro.

h) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

passou a ser cobrada à alíquota de 9,0%, a partir de fevereiro de 2000.

A base de cálculo da CSLL, sob a forma estimada, será apurada ao percentual de 12% para as empresas mercantis e 32% para empresas prestadoras de serviços.

h) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido passou a ser cobrada à

alíquota de 9,0%, a partir de fevereiro de 2000. A base de cálculo da CSLL, sob a forma estimada,

será apurada ao percentual de 12% para as empresas mercantis e

32% para empresas prestadoras de serviços. Nos termos da Lei nº 11.827, de 20/11/2008, A

empresa com as atividades de auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica,

imagenologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e

análises e patologias clínicas, desde que seja organizada sob a forma de

sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de

Vigilância Sanitária – Anvisa, poderá a partir de janeiro de 2009, utilizar os percentuais de

presunção de receitas de 8% e 12%, respectivamente, para o IRPJ e a CSLL.

Nos termos da Lei nº 9.316/96 o valor da CSLL passou a ser considerada

despesa indedutível na apuração do Lucro Real.

Nos termos da Lei nº 11.827, de 20/11/2008, A empresa com as atividades de auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, desde que seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, poderá a partir de janeiro de 2009, utilizar os percentuais de presunção de receitas de 8% e 12%, respectivamente, para o IRPJ e a CSLL.

Nos termos da Lei nº 9.316/96 o valor da CSLL passou a ser considerada

despesa indedutível na apuração do Lucro Real.

i) Apuração Trimestral

A Lei nº 9.430/96, por seu artigo 1º, instituiu a apuração do Lucro Real trimestral, determinando o Encerramento dos períodos trimestrais, no último dia do mês de encerramento de cada trimestre civil, ou seja, 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro.

Nos seguintes casos a apuração da base

de cálculo do Imposto de Renda será efetuada na data do evento:

a) Incorporação, fusão e cisão, nos termos do artigo 21 da Lei nº 9.249/95; b) Pela extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação.

j) Lucros e Dividendos Os lucros e dividendos calculados sobre os

resultados apurados a partir do ano de 1996, distribuídos pelas pessoas jurídicas tributadas sob o regime do Lucro Real, Presumido ou Arbitrado, estão isentos da tributação perante o IR, seja em relação a beneficiários pessoas físicas ou jurídicas, nos termos do artigo 10 da Lei nº 9.249/95.

Art. 10. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior.

Art. 10. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior.

k) Proibição de Distribuir Rendimentos de Participações - Regras definidas nos termos do artigo 889 do RIR/99:

Proibição de Distribuir Rendimentos de Participações

Art. 889 - As pessoas jurídicas, enquanto estiverem em débito, não garantido, por falta de recolhimento de imposto no prazo legal, não poderão (Lei nº 4.357, de 1964, art. 32):

I - distribuir quaisquer bonificações a seus acionistas;

II - dar ou atribuir participação de lucros a seus sócios ou quotistas, bem como a

seus diretores e demais membros de órgãos dirigentes, fiscais ou consultivos.

I - distribuir quaisquer bonificações a seus acionistas;

II - dar ou atribuir participação de lucros a seus sócios ou quotistas, bem como a

seus diretores e demais membros de órgãos dirigentes, fiscais ou consultivos.

LALUR

Livro de Apuracao do Lucro Real

Base Legal :Decreto Lei 1.598/77 – Diferencia Contabilidade Comercial de FiscalRIR/99 Art 262 – Conceito de Lucro Real e Lucro ContabilIN SRF nr. 28/78 – Define Modelo e Normas de Escrituracao

Finalidade deste Livro Fiscal :

Assegurar a distincao entre a escrituracao comercial e fiscal

É o lucro apurado na contabilidade , é a soma algébrica do lucro operacional , dos resultados não operacionais, conta da correção monetária e das participações.

Conceito de Lucro Contábil - RIR/99 Art. 247 :

Quem Esta Obrigado ? RIR/99 Art 246

Falta de Escrituração importa em Arbitramento do Lucro. Lei 8.981/95 IN SRF 93/97 Art. 40.

No LALUR a Pessoa Jurídica deverá :

1) lançar os ajustes do lucro líquido2) transcrever a demonstração do lucro real

3) controlar os prejuízos fiscais a compensar, depreciação acelerada, lucro inflacionário acumulado, e outros valores que devam influenciar a determinação do lucro real de exercícios futuros e não constem na escrituração comercial.

Composição do LALUR Conforme IN SRF nr. 28/78 :PARTE A - Destinada aos lançamentos de ajuste do lucro líquido do exercício e à transcrição da Demonstração do Lucro Real.

PARTE B - Destinada ao controle dos valores que devam influenciar a determinação do lucro real de exercício futuro e não constem na escrituração comercial.

Adições ao Lucro Líquido :Custos, despesas, encargos, perdas, provisões e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a Legislação do Imposto de Renda não sejam dedutível na determinação do Lucro Real.Despesas Indedutíveis - Lei 9.249/95 Art. 13 e

IN 11/96a) Despesas com alimentação sócio, acionistas ou

administrador b) Despesas com brindesc) Multas por infrações fiscais

Despesas Indedutíveis - Lei 9.249/95 Art. 13 e IN 11/96

d) Cupon fiscale) Pagto. aluguel imóvel ou móvel não

relacionado com atividade da empresaf) Leasing bem para sócioh) Despesas de depreciação, manutenção,

reparo, conservação, impostos, taxas, seguros e quaisquer outros gastos com bens móveis ou imóveis não relacionados com atividade da empresa.

...... Despesas Indedutíveis - Lei 9.249/95 Art. 13 e IN 11/96

h ) Os encargos de depreciação acelerada , a partir do período em que a soma da depreciação normal, registrada na escrituração comercial , com a depreciação acumulada incentivada, registrada no LALUR, atingir 100% do custo de aquisição do bem.

i) Lucro inflacionário realizado em cada períodoj) Quaisquer doações exceto as autorizadas em lei.

RIR/99 - Art. 304 - Serão admitidas como despesa operacional as doações pagas a :

a) Associações dos funcionários

b) Instituições filantrópicas, de educação, pesquisa científica e tecnológica, desenvolvimento cultural e artístico, sob forma de bolsa de estudos, desde que não ultrapassam a 5 % do lucro operacional antes de computada essa dedução.

Exclusões e Compensação do Lucro Líquidoa)A parcela correspondente a depreciação

acelerada incentivada

b) Parcela do saldo devedor da correção monetária complementar IPC/BTNF- Lei 8.200/91

c) Receitas ou rendimentos incluídos na apuração do lucro líquido que não são admitidos pela Legislação do Imposto de Renda

d) Prejuízo fiscal apurado em período anterior,

limitado a 30 % do lucro real. A referida limitação não se aplica para a atividade rural.

Escrituração da Parte A do LALUR :

1º ) Na Coluna Data : data em que forem efetuados os lançamentos de ajustes, podem coincidir com a data do lançamento contábil

2º ) Na Coluna Histórico : Devem indicar o número da conta ou subconta em que os valores tenham sido registrados na escrituração contábil.

3º ) Na Coluna Auxiliar : Eventuais parcelas integrantes de um mesmo lançamento, cuja soma deverá ser transportada para a Coluna da Adição ou Exclusão.

4º ) Coluna Adições : Valores que devam ser adicionados ao lucro líquido, para determinação do lucro real.

5º ) Coluna Exclusões : Valores que a legislação tributária permite excluir do lucro líquido, para determinação do lucro real.

Escrituração da Parte B do LALUR

Na Parte B do LALUR serão controlados os valores que irão interferir a determinação do lucro real de períodos futuros, tais como :

1º ) Prejuízos fiscais a compensar

2º ) Depreciação acelerada incentivada

3º ) Lucro inflacionário acumulado

4º ) Provisões não dedutíveis

5º ) Valores decorrente da correção monetária complementar IPC/BTNF 1990.

Demonstração do Lucro Real :1) O lucro ou prejuízo líquido constante na escrituração contábil, apurado no período-base de incidência do imposto de renda ;

2) As adições ao lucro líquido, discriminadas item por item, agrupados osvalores de acordo com a sua natureza , e a seguir a soma destas adições;

3) As exclusões do lucro líquido, discriminadas item por item, agrupadosos valores de acordo com a sua natureza, e a soma das exclusões ;

4) O subtotal , obtido pela soma algébrica do lucro ou prejuízo líquido do período com as adições e exclusões ;

5) As compensações de prejuízos fiscais que estejam sendo efetuadas no período ;

6) O lucro real do período, ou prejuízo fiscal do período a compensar em períodos subseqüentes .

A IN nº. 28/78 fixou o seguinte modelo: DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL

Natureza dos Ajustes R$ R$ 1. Lucro ou Prejuízo do Exercício 0,00 2. Mais Adições 2.1 ....................................................................... 0,00 2.2 ....................................................................... 0,00 2.3 ....................................................................... 0,00 0,00 3. Menos Exclusões 3.1 ....................................................................... 0,00 3.2 ....................................................................... 0,00 3.3 ....................................................................... 0,00 (0,00) 4. Subtotal 0,00 5. Menos : Compensações 5.1 Prejuízo do Exercício 199x ............................ 0,00 5.2 Prejuízo do Exercício 199y ............................ 0,00 (0,00) 6. Lucro Real ou Prejuízo Fiscal 0,00 Reconhecemos a Exatidão desta Demonstração Santa Rosa RS, de 2006 Diretor Contador

Epoca de Escrituração Na Parte “A” do LALUR a Demonstração do Lucro Real devera ser escriturada por ocasião do encerramento de cada periodo-base de apuracao do lucro real, ou seja :

a) Trimestralmente, se a empresa efetuar os cálculos do Imposto de Renda com base no lucro real trimestral

b) Anualmente, em 31 de dezembro, se a empresa optar pelo calculo do imposto de renda mensal por estimativa com base na receita bruta;

c) Mensalmente, se a empresa optar pelo calculo do imposto de renda mensal por estimativa com base no lucro real acumulado (suspensão ou redução)

Dispensa de Autenticacao

O LALUR deve conter, respectivamente, na primeira e na ultima pagina, os termos de abertura e de encerramento, com identificacao do contribuinte, data e assinatura do diretor e contador, nao sendo necessario o seu registro ou autenticação por qualquer oragao oficial.

ORIENTAÇÕES DIVERSAS

LUCRO REAL

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

• A constituição da provisão para pagamento do imposto de renda, em cada período de apuração, a legislação fiscal torna obrigatória para todas as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, porém para as demais pessoas tributadas pelo lucro presumido, se obrigadas à escrituração contábil também se obrigam à provisionar o IRPJ e a CSLL.Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real a citada provisão é considerada indedutível para fins do imposto de renda. Portanto, na demonstração do lucro real deverá ser aberta com o lucro líquido do período, antes de formada a provisão. Somente haverá adição da provisão ao lucro líquido, quando o imposto indedutível tenha sido imputado diretamente à conta de resultados.

APLICAÇÃO DA LEI 11638/2007 E 11941/2009

RTT

• Objetivando a neutralidade tributária, o RTT terá a vigência até a entrada em vigor da lei que discipline os efeitos tributários dos mencionados novos métodos e critérios contábeis (Cpc, Lei 11638/2007 e afins...)

• O RTT é obrigatório desde o ano-calendário de 2010 para as pessoas jurídicas que apuram o IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado.

• A pessoa jurídica que apura o Imposto de Renda com base do lucro real ou lucro presumido, pode optar pelo RTT para os anos-calendário de 2008 e 2009, observando-se que:a) a opção deve ser aplicado ao biênio 2008 e 2009, sendo vedada a aplicação do regime em um único ano-calendário;b) a opção mencionada na letra "a" deverá ser manifestada, de forma irretratável, na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2009);

• c) no caso de apuração pelo lucro real trimestral ou pelo lucro presumido dos trimestres já transcorridos do ano-calendário de 2008, a eventual diferença entre o valor antes apurado e o valor do imposto devido com base na opção pelo RTT, deverá ser compensada ou recolhida, sem acréscimos, até o último dia do primeiro mês subsequente ao da publicação da Lei nº 11.941/2009 , ou seja, 30.06.2009. Vale destacar que quando paga até o prazo mencionado, a diferença apurada será recolhida sem acréscimos.d) no caso de início de atividade no ano-calendário de 2009, a opção deverá ser manifestada, de forma irretratável, na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2010).

•e) uma vez manifestada a opção pelo RTT, conforme disposto nas letras "b" e "d", não é possível a transmissão de DIPJ retificadora posterior com o objetivo de cancelar a opção pelo referido regime.Porém, não tendo optado pelo RTT, fica permitida a transmissão de DIPJ retificadora para manifestar a opção.

• (1) As pessoas jurídicas sujeitas ao RTT devem apurar a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins de acordo com a legislação de regência de cada contribuição, com utilização dos métodos e critérios contábeis retromencionados, independentemente da forma de contabilização determinada pelas alterações da legislação societária decorrentes da Lei nº 11.638/2007 , da Lei nº 11.941/2009 e da regulamentação.

• (2) O disposto na "Nota" 1 aplica-se inclusive à apuração dos créditos decorrentes do regime de não cumulatividade, os quais deverão ter por base os registros do FCONT, de que trata o tópico 7.

• (3) Para apuração da base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins deverão ser efetuados os seguintes ajustes:

• a) exclusão de valores referentes à receita auferida cuja tributação poderá ser diferida para períodos subseqüentes, em decorrência de diferenças de métodos e critérios contábeis determinados pela legislação societária, em relação àqueles aplicáveis à legislação tributária;

• b) adição de valores não incluídos na receita auferida cuja tributação fora diferida de períodos anteriores, em decorrência de diferenças de métodos e critérios contábeis determinados pela legislação societária, em relação àqueles aplicáveis à legislação tributária.

FCONT• O FCont é um programa eletrônico, instituído pela

Instrução Normativa RFB nº 949/2009 , para fins de registros auxiliares previstos no inciso II do § 2º do art. 8º do Decreto-lei nº 1.598/1977 , destinado obrigatória e exclusivamente às pessoas jurídicas sujeitas cumulativamente ao lucro real e ao RTT. Trata-se de uma escrituração das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis aplicados pela atual legislação tributária.

• O FCont é um programa eletrônico, instituído pela Instrução Normativa RFB nº 949/2009 , para fins de registros auxiliares previstos no inciso II do § 2º do art. 8º do Decreto-lei nº 1.598/1977 , destinado obrigatória e exclusivamente às pessoas jurídicas sujeitas cumulativamente ao lucro real e ao RTT. Trata-se de uma escrituração das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis aplicados pela atual legislação tributária.

• O objetivo do FCont é reverter os efeitos tributários das alterações instituídas pela Lei nº 11.638/2007 e pela Lei nº 11.941/2009 (RTT) em relação aos lançamentos. Os efeitos tributários a serem revertidos são aqueles que modifiquem o resultado (receitas, custos e despesas) para a apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31.12.2007.

• O objetivo do FCont é reverter os efeitos tributários das alterações instituídas pela Lei nº 11.638/2007 e pela Lei nº 11.941/2009 (RTT) em relação aos lançamentos. Os efeitos tributários a serem revertidos são aqueles que modifiquem o resultado (receitas, custos e despesas) para a apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31.12.2007.

EMPRESAS DISPENSADAS• Conforme mencionado, o FCont é destinado

exclusivamente para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real e que optaram pelo RTT. Assim, podemos afirmar que estão desobrigadas a escriturar: a) as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real que não optaram pelo RTT; b) as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido, independentemente de terem feito a opção pelo RTT; c) as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional; d) as entidades isentas e imunes;

PIS/COFINS

CUMULATIVO

ALÍQUOTAS:COFINS: 3%PIS: 0,65%

ALÍQUOTAS ESPECÍFICAS• Os produtores ou importadores nas vendas de

combustíveis, produtos farmacêuticos, de perfumaria, máquinas e veículos, autopeças, pneus e câmaras de ar, querosene de aviação, embalagens para bebidas, bebidas, álcool, papel e papel imune de que trata o § 1º e 1º A do art. 2º das Leis nº 10.637/2002 e Lei nº 10.833/2003 , estão sujeitas às alíquotas diferenciadas que podem ser em percentual ou por valores.

• Se a empresa for tributada pelo Imposto de Renda com base no lucro presumido, a receita proveniente de vendas de bens ou direitos ou de prestação de serviços, cujo preço seja recebido a prazo ou em parcelas, poderá ser computada na base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins somente no mês do efetivo recebimento, desde que adote o mesmo critério em relação ao Imposto de Renda e à Contribuição Social sobre o Lucro.

EXCLUSÕES DA BC• Para efeito da apuração da base de cálculo, podem ser excluídos da

receita bruta: I - a receitas isentas ou não alcançadas pela incidência das contribuições ou sujeitos à alíquota zero; II - as vendas canceladas e os descontos concedidos incondicionalmente; III - o IPI, nas empresas contribuintes desse imposto; IV - o ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador de serviços na condição de substituto tributário; V - as reversões de provisões; VI - as recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas; VII - o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido; VIII - os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita;

EXCLUSÕES DA BC• IX - a receita decorrente da venda de bens do Ativo não circulante

(antigo Ativo Permanente); X - as receitas decorrentes dos recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista; XI - as receitas da exportação de mercadorias para o exterior; XII - as receitas dos serviços prestados a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas; De acordo com a Lei nº 11.371/2006 , art. 10 , independe do efetivo ingresso de divisas, para que a receita do serviço prestado a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliado no exterior, seja isenta da Cofins e do PIS-Pasep.

EXCLUSÕES DA BC• XIII - as receitas do fornecimento de mercadorias ou serviços

para uso ou consumo de bordo em embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamento for efetuado em moeda conversível; XIV - as receitas do transporte internacional de cargas ou passageiros; XV - as receitas auferidas pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas no Registro Especial Brasileiro (REB); XVI - as receitas do frete de mercadorias importadas entre o País e o exterior pelas embarcações registradas no Registro Especial Brasileiro (REB);

• XVII - as receitas de vendas realizadas pelo produtor-vendedor às empresas comerciais exportadoras nos termos do Decreto-lei nº 1.248/1972 e alterações posteriores, desde que destinadas ao fim específico de exportação para o exterior;

• XVIII - as receitas de vendas, com o fim específico de exportação para o exterior, a empresas exportadoras, registradas na Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio;

• XIX - as receitas próprias das seguintes entidades sem fins lucrativos: a) templos de qualquer culto; b) partidos políticos; c) instituições de educação e de assistência social imunes ao Imposto de Renda; d) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações isentas do Imposto de Renda; e) sindicatos, federações e confederações; f) serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei; g) conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas; h) fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público; i) condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e j) Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Organizações Estaduais de Cooperativas, previstas na Lei nº 5.764/1971 , art. 105 , § 1º;

• XX - nas sociedades cooperativas (Medida Provisória nº 2.158-35/2001 , art. 15 , Ato Declaratório SRF nº 70/1999, Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 2/2003 e Lei nº 10.676/2003 , art. 1º ): a) os valores repassados aos associados, decorrentes da comercialização de produto por eles entregue à cooperativa; b) as receitas de venda de bens e mercadorias a associados que sejam vinculados diretamente à atividade econômica desenvolvida pelo associado e que seja objeto da cooperativa; c) as receitas decorrentes da prestação, aos associados, de serviços especializados, aplicáveis na atividade rural, relativos a assistência técnica, extensão rural, formação profissional e assemelhadas;

• XX - nas sociedades cooperativas (Medida Provisória nº 2.158-35/2001 , art. 15 , Ato Declaratório SRF nº 70/1999, Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 2/2003 e Lei nº 10.676/2003 , art. 1º ): a) os valores repassados aos associados, decorrentes da comercialização de produto por eles entregue à cooperativa; b) as receitas de venda de bens e mercadorias a associados que sejam vinculados diretamente à atividade econômica desenvolvida pelo associado e que seja objeto da cooperativa; c) as receitas decorrentes da prestação, aos associados, de serviços especializados, aplicáveis na atividade rural, relativos a assistência técnica, extensão rural, formação profissional e assemelhadas; d) as receitas decorrentes do beneficiamento, armazenamento e industrialização de produção do associado;

• XX - ...e) as receitas financeiras decorrentes de repasse de empréstimos rurais contraídos com instituições financeiras, até o limite dos encargos a estas devidos; f) as sobras apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, antes da destinação para a constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, previstos na Lei nº 5.764/1971 , art. 28 observando-se que: f.1) as sobras líquidas apuradas após a destinação para a constituição dos Fundos somente serão computadas na receita bruta da atividade rural do cooperado quando a este creditadas, distribuídas ou capitalizadas; f.2) a entrega de produção à cooperativa, para fins de beneficiamento, armazenamento, industrialização ou comercialização, não configura receita do associado.

• XXI - o faturamento correspondente a vendas de materiais e equipamentos, assim como a prestação de serviços decorrentes dessas operações, efetuadas diretamente à Itaipu Binacional (Ato Declaratório SRF nº 74/1999 ); e XXII - a receita decorrente da transferência onerosa, a outros contribuintes do ICMS, de créditos de ICMS originados de operações de exportação, conforme o disposto no inciso II do § 1º do art. 25 da Lei Complementar nº 87/1996 (Lei nº 11.945/2009 , conversão da MP nº 451/2008 ). Na determinação da base de cálculo da contribuição, poderão ser deduzidas as despesas de captação de recursos incorridas pelas pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos: a) imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514/1997 ; e b) financeiros, observada regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional.

NÃO CUMULATIVO

ALÍQUOTAS: COFINS: 7,60%

PIS: 1,65%

ALÍQUOTAS ESPECÍFICAS• Os produtores ou importadores nas vendas de

combustíveis, produtos farmacêuticos, de perfumaria, máquinas e veículos, autopeças, pneus e câmaras de ar, querosene de aviação, embalagens para bebidas, bebidas, álcool, papel e papel imune de que trata o § 1º e 1º A do art. 2º das Leis nº 10.637/2002 e Lei nº 10.833/2003 , estão sujeitas às alíquotas diferenciadas que podem ser em percentual ou por valores.

BASE DE CÁLCULO• A base de cálculo das contribuições é o valor do faturamento

mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente da sua denominação ou classificação contábil. O total das receitas compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica (art. 1º das Leis nºs 10.637/2002 e 10.833/2003). Da base de cálculo da contribuição, serão excluídos os valores relativos (§§ 2º e 3º do art. 1º das Leis nºs 10.637/2002 e 10.833/2003):

• a) às receitas isentas da contribuição ou não alcançadas pela incidência ou sujeitas à alíquota zero; b) às receitas não operacionais, decorrentes da venda de Ativo Permanente (atualmente Ativo Não Circulante); c) às receitas auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária; d) às vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos;

• e) às reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas ao resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e aos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados como receita; e f) decorrentes de transferência onerosa, a outros contribuintes do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, de créditos de ICMS originados de operações de exportação, conforme o disposto no inciso II do § 1º do art. 25 da Lei Complementar nº 87/1996 .

RECEITAS FINANCEIRAS• São reduzidas a zero as alíquotas da Cofins e do

Pis-Pasep incidentes sobre as receitas financeiras, inclusive as operações de hedge, auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime não cumulativo dessas contribuições, observado que (Decreto nº 5.442/2005 ): a) aplica-se também às pessoas jurídicas que tenham apenas parte de suas receitas submetidas ao regime de incidência não cumulativa; e b) não se aplica aos juros sobre o capital próprio.

LUCRO ARBITRADO

a) Apuração Trimestralb) HIPÓTESES DE ARBITRAMENTO (art.

530 do RIR/99; (art. 27 da lei 9.430/96)

Caso seja reconhecida a receita bruta, a pessoa jurídica poderá optar pela tributação pelo critério do Lucro Arbitrado (art. 16, da Lei nº 9.249/95 e art. 27 da Lei 9.430/96).

O auto-arbitramento do lucro poderá ser efetuado quando:

• empresa obrigada ao lucro real, sem escrituração contábil ou sem demonstrações financeiras;

• escrituração imprestável para identificar a movimentação financeira ou para determinar o lucro real;

• empresa deixar de apresentar ao Fisco os livros e documentos da escrituração;

• * empresa que optar indevidamente pelo lucro presumido;

* empresa obrigada ao lucro real que não mantiver o Livro Razão ou Fichas do Razão;

b) Cálculo do Imposto de Renda Base de cálculo trimestral, nos termos das Leis nº

9.249/95 e 9.430/96.c) Percentuais aplicáveis sobre a Receita BrutaLei nº 9.249/95, art. 16:

Art. 16. O lucro arbitrado das pessoas jurídicas será determinado mediante a aplicação, sobre a receita bruta, quando conhecida, dos percentuais fixados no art. 15, acrescidos de vinte por cento.

d) Determinação do Imposto devido Alíquota e Adicional do Imposto de Renda Alíquota de 15% Adicional de 10%

e) Auto-ArbitramentoO auto-arbitramento somente será permitido quando a pessoa jurídica conhecer sua Receita Bruta. f) Pagamento do Imposto devidoRecolhimento até o último dia útil do mês seguinte (1ª quota ou quota única);Recolhimento em até 3 quotas (quota não inferior a R$ 1.000,00);A partir da 2ª quota incidirá a Taxa SELIC;Código de recolhimento: 5625

g) Distribuição de Lucros/Dividendos São isentos do imposto de renda até o limite da Base de Cálculo do IRPJ menos o IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. Este tipo de distribuição poderá ser efetuado a partir do 1º dia do mês seguinte ao trimestre. Empresa com contabilidade regular poderá considerar como isento os lucros efetivamente apurados durante o ano. Poderá ser distribuído o maior valor encontrado no cálculo pelas duas formas acima.

DIPJ 2011

a) Legislação Aplicável: Regras para preenchimento e apresentação do

programa da DIPJ2011 foram aprovadas nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.149, de 28/04/2011.

b) Aspectos gerais a serem atendidos: - Apresentação será de forma centralizada

pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica. - Sua transmissão exige assinatura digital da

declaração, mediante utilização de certificado digital válido.

- DIPJ não se aplica:

Para empresas do Simples Nacional, Órgãos públicos, Autarquias e Fundações Públicas, Pessoas Jurídicas Inativas

c) Prazo de Apresentação: Até às 23h 59min e 59seg do dia 30 de junho de

2011d) Penalidades Aplicáveis: Multa de 2% ao mês calendário ou fração de mês,

até o limite de 20%;Multa no valor de R$ 20,00 para cada grupo de 10

informações incorretas ou omitidas; Multa mínima é de R$ 500,00.

CONCLUSÃO Muitas dúvidas e polêmicas com as novas normas contábeis

Profissionais da contabilidade atualizados e dinâmicos

Elaborar CÁLCULOS para optar pela melhor forma de tributação, ESTIMANDO receitas e custos, o peso da folha de salários e com base em orçamento anual ou valores contábeis históricos, mas ajustados em expectativas REALISTAS.

CONCLUSÃO

A opção deve considerar NÃO apenas o IRPJ e a CSLL, mas TAMBÉM o PIS, COFINS, IPI, ISS, ICMS e INSS e recair sobre a forma mais ECONÔMICA, observando as limitações legais.

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

SOCIEDADE EM CONTA DE SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃOPARTICIPAÇÃO

Conceito• Reguladas pela Lei 10.406/2002 • Sociedades não personalizadas – não registrada

na Junta Comercial • Por não possuir personalidade jurídica, a SCP

não assume nenhuma obrigação em seu nome• É um contrato de investimento comum entre

sócios• Quando duas ou mais pessoas físicas ou jurídicas se associam para um resultado em comum

Conceito

• Conforme artigo 993 do Novo Código Civil:

“O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade”.

Conceito• Sócio Ostensivo x Sócio Oculto

– Sócio Ostensivo:• Pratica todas as operações em nome da SCP• É o único que contrata com terceiros• Atua no mercado• Assume direitos e obrigações• Efetua registros contábeis• Exerce a atividade constituída como objeto social

Conceito

• Sócio Oculto ou Participante:– Não participam da gestão do negócio– Obrigam-se somente perante o Sócio

Ostensivo– Participam dos resultados gerados– Possui direito de fiscalizar, porém sem

interferir nas relações com terceiros

Conceito

• Conforme artigo 991 do Novo Código Civil:

“Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.”

Conceito

• A constituição da SCP independe de qualquer formalidade

• Pode ser provada por todos os meios de direito (depoimento testemunhal ou confissão das partes)

Conceito

• Conforme consta no Art. 992.:

“A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito”.

Conceito

• Conforme artigo 994 do Novo Código Civil:

– As contribuições dos sócios constituem o Patrimônio Especial (dinheiro, bens, serviços ou direitos);

• Os sócios participantes e o ostensivo possuem dever de contribuir, porém o segundo ainda possui a obrigação da gestão dos recursos e prestação de contas

• Todo patrimônio será da sociedade, ou seja, do sócio ostensivo

Conceito

– Falência do sócio ostensivo: acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da conta;

– Falência do sócio participante : fica sujeito às normas que dispõe o contrato

– O sócio ostensivo não poderá admitir novos sócios sem o consentimento expresso dos demais;

Planejamento Tributário

• SCP: um sócio ostensivo e os demais são ocultos.

• Pode ser empregada para planejamento tributário.

• O sócio ostensivo compromete os fundos da SCP (negócios estranhos à sociedade ou não) perante terceiros é indiferente as operações que aproveitem a conta de participação ou não.

Planejamento Tributário

• A SCP pode constituir-se tanto para uma operação isolada quanto para uma série de operações.

• Tributação: semelhante à PJ → declaração do IR é responsabilidade do sócio ostensivo (apuração de "lucro real“).

• Tributos federais, contribuições sociais, PIS e COFINS: sócio ostensivo.

Planejamento Tributário

• A SCP pode constituir-se tanto para uma operação isolada quanto para uma série de operações.

• Tributação: semelhante à PJ → declaração do IR é responsabilidade do sócio ostensivo (apuração de "lucro real“).

• Tributos federais, contribuições sociais, PIS e COFINS: sócio ostensivo.

Planejamento Tributário• A SCP é um instrumento do Planejamento Tributário:

– evita a ocorrência dos fatos geradores em cascata (ex: sub-contratação: quando o contratado entrega parte do negócio a terceiro para que execute os serviços)

– Nas SCP os sócios ocultos investem na SCP, e o sócio ostensivo desenvolve a atividade sofrendo as incidências dos impostos (PIS, COFINS, IRPJ, CSSL, ISS, e outros). Neste caso os sócios ostensivos repassam aos sócios ocultos a parcela do lucro estabelecida em contrato, impedindo a dupla incidência tributária caso os repasses fossem feitos através de faturamento dos serviços.

Como utilizar a SCP - Exemplos• Empresas:

– Sócios ocultos– Apostam em uma atividade pouco explorada– Associa-se a outra empresa – Sócia ostensiva– Esta exerce atividades de pesquisa e desenvolvimento– Exemplo – Biotecnologia

Como utilizar a SCP - Exemplos

• Empresa em crise de liquidez:– Grupo de investidores com capital para investir em

setor produtivo– Sem Know-how– Forma SCP – empresa como sócia ostensiva– Aplicação segura de capital

Como utilizar a SCP - Exemplos

• Investimento em capital de risco:– Investimentos em empresas emergentes– Investidores – Sócios ocultos– Empresa de gestão de capital – Sócia ostensiva– Lucro - Investidores são remunerados na proporção de

seus investimentos– Retorno do capital investido no final do prazo da SCP

(poderá não dar lucro)

Como utilizar a SCP - Exemplos

• Exemplo de utilização indevida de SCP:– Oferta de imóveis e créditos– Imóveis não são entregues e créditos não são concedidos– Contrato de SCP entre empresa e cliente– Consumidor (sócio oculto) integralizar um determinado capital,

cabendo a empresa (sócio ostensivo) a gerencia dos valores– Contrato não é passível de análise sob a luz da Lei Federal

8078/90

"Errar é humano. Culpar outra pessoa é política."(Hubert H. Humphrey)

Muitíssimo obrigada por esta tarde!

CONTATO

• Alessandra Silva Santana• Gerente Contábil, auditora contábil e perita

judicial.• Email: asantana750@hotmail.com

• Celular: 16 92599738

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