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PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
2016-2020
SALVADOR
2016
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
PDI 2016-2020
Grão – Chanceler
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger
Reitor
Prof. Dr. Pe. Maurício da Silva Ferreira
Superintendente Acadêmica
Profª. Dra. Silvana Sá de Carvalho
Superintendente de Pesquisa e Pós-Graduação
Prof. José Euclimar Xavier de Menezes
Profª. Silvana Sá de Carvalho1
Superintendente Administrativo - Financeiro
Bel. Danilo Sampaio de Assis
1 Ato n. 70, de 5 de novembro de 2015. Disponível em < http://www.UCSal.br/articles/0005/1225/Ato_0070_-
_Silvana_S__de_Carvalho1.pdf >. Acesso 15 novembro 1015.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
PDI 2016-2020
PDI/UCSAL - COMISSÃO GESTORA
• Pe. Maurício da Silva Ferreira-Presidente
• Prof. Danilo Sampaio de Assis
• Profa. Silvana Sá Carvalho
• Prof. José Euclimar Xavier de Menezes
• Prof. Antonio Alberto da Silva Monteiro de Freitas
• Prof. Luis Carlos Almeida de Andrade Fontes
• Prof. Decio Luiz de Faria
• Prof. Giorgio Borghi
• Prof. Silvio Roberto Cirne Bello
• Consultoria externa: Nadia Hage Fialho
• Secretaria:
• José Luis de Lima
• Livia Santos das Dores
• Patricia Faneca Correia
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
PDI 2016-2020
Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a
sociedade muda. Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e
não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da
convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho
senão viver plenamente a nossa opção. Encarná-la, diminuindo assim a
distância entre o que dizemos e o que fazemos. (FREIRE, 2008, p. 5)
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
LISTA DE SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
AACR2 Código de Catalogação Anglo-Americano
AC Atividades Complementares
Acopamec Associação das Comunidades Paroquiais de Mata Escura e Calabetão
ADS Análise e Desenvolvimento de Sistemas
AUCBA Associação Universitária e Cultural da Bahia (AUCBA)
Ava Ambiente Virtual de Aprendizagem
BDTD Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações
C & T Ciência e Tecnologia
Capes Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CDPB Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro
CDU Classificação Decimal Universal
Cead Centro de Educação a Distância
Cebas Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social
Cedoc Centro de Documentação
Cedom Centro de Documentação e Memória
CES Câmara de Educação Superior
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
CNE Conselho Nacional de Educação
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
COLIVRE Cooperativa de Tecnologias Livres
COMUT Comutação Bibliográfica
CONAES Comissão Nacional de Avaliação da. Educação Superior
CONSEP Conselho de Ensino e Pesquisa
CONSUN Conselho Universitário
CP Conselho Pleno
CPA Comissão Própria de Avaliação
CPC Conceito Preliminar de Curso
CST Curso Superior Tecnológico
DAES Diretoria de Avaliação da Educação Superior
DCN Diretrizes Curriculares Nacionais
DINTER Doutorado Interinstitucional
EaD Educação a Distância
Ecoa Centro de Ecologia e Conservação Ambiental
EFB Eixo de Formação Básica
EFG Eixo de Formação Geral
EJA Educação de Jovens e Adultos
e-MEC Sistema para tramitação eletrônica dos processos de regulamentação.
ENADE Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
ENEM Exame Nacional do Ensino Médio
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
FAPESB Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia
FIES Fundo de Financiamento Estudantil
Finep Financiadora de Estudos e Projetos
Fundaplub Simulador de crédito universitário
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
IES Instituições de Ensino Superior
IFMA Instituto Federal do Maranhão
IGC Índice Geral de Cursos
Inep
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira
IPPUR Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional
ITCP Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares
Lami Laboratórios de microinformática
LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação
LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias
Lema Laboratório de Estudos e Meio Ambiente
Lev Laboratório de Conservação e Restauração Reitor Eugênio Veiga
LOAS Lei Orgânica da Assistência Social
MCT Ministério Ciência e Tecnologia
ME Matrícula Especial
MEC Ministério da Educação
NAC Núcleo de Assistência às Coordenações
NAD Núcleo de Atendimento aos Discentes
NAE Núcleo de Acompanhamento ao Egresso
NAU Núcleo de Apoio ao Usuário
NDE Núcleo Docente Estruturante
NPJ Núcleo de Prática Jurídica
ONG Organização Não Governamental
PACEL Programa de Cultura, Artes, Esportes e Lazer
PAE Programa de Apoio ao Estudante
PAJ Programa de Assistência Jurídica e Popular
PCCCS Plano de Classificação de Cargos e Salários
PDA Pasta Digital do Aluno
PDI Plano de Desenvolvimento Institucional
PED Programa Espaço Docente
PIB Produto Interno Bruto
PIBIC Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
PIT Plano IndividuaI de Trabalho
Plenus/Ceac Plenus/Centro de Atendimento à Comunidade UCSal
PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
PNCTI Plano Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
PNE Pessoas com Necessidades Especiais
PNE Plano Nacional de Educação
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
PNPG Plano Nacional do Sistema de Pós-Graduação
PPC Projetos Pedagógico de Curso
PPI Projeto Pedagógico Institucional
PROEX Pró-Reitoria de Extensão
PROGRAD Pró-Reitoria de Graduação
PROUNI Programa Universidade para Todos
PUC - SP Pontífica Universidade Católica de São Paulo
Redecomep Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa
Remessa Rede Metropolitana de Salvador
RH Recursos Humanos
RIT Relatório Individual de Trabalho
RMS Região Metropolitana de Salvador
RNP Rede Nacional de Ensino e Pesquisa
RTC Regime de Tempo Contínuo
SABIÁ Programa de Sustentabilidade Socioambiental
SAGRES Sistema de Registros Acadêmicos
SAGU Sistema Aberto de Gestão Unificada
SeAD Secretaria Acadêmica Digital
SEI Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais
SEMOC Semana de Mobilização Científica
SEPLAN Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia
SGC Secretaria Geral de Cursos
SINAES Sistema Nacioanal de Avaliação do Ensino Superior
SNPG Sistema Nacional de Pós-graduação
SPPG Superintendencia de Pesquisa e Pós-Graduação
TCC Trabalho de Conclusão de Curso
TE Transferência Externa
TI Territórios de Identidade
TIC Tecnologias de Informação e Comunicação
UCSal Universidade Católica do Salvador
UFBA Universidade Federal da Bahia
UFPE Universidade Federal de Pernambuco
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro
UNAFISIO Unidade de Assistência em Fisioterapia
UnB Universidade de Brasília
VDI Virtual Desktop Infraestructure
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Missão e PDI 20
Quadro 2 - Ensino, Pesquisa e Extensão 21
Quadro 3 – Evolução do Quadro Docente por titulação 27
Quadro 4 - Responsabilidade Social 28
Quadro 5 – Comunicação com a sociedade 29
Quadro 6 - Pessoal 30
Quadro 7 - Organização e Gestão 31
Quadro 8 - Infraestrutura Física e Tecnológica 33
Quadro 9 - Bibliotecas 37
Quadro 10 -Laboratórios 39
Quadro 11 - Planejamento e Avaliação 41
Quadro 12 - Atendimento aos Estudantes 43
Quadro 13- Sustentabilidade Financeira 45
Quadro 14- Graduação nos campi-sede UCSal 82
Quadro 15 – Graduação à distância fora de sede (Bacharelado,
Licenciatura e Tecnológico) 85
Quadro 16 – Oferta atual da pós-graduação stricto-sensu 97
Quadro 17 - Novos programas de pós-graduação (stricto-sensu):
programação 98
Quadro 18 - Pós-graduação (lato-sensu) 2013-2015 100
Quadro 19 - Novos cursos de pós-graduação (lato-ensu):
programação 102
Quadro 20 – Infraestrutura física 132
Quadro 21 – Infraestrutura de laboratórios 135
Quadro 22 – Evolução do parque de equipamentos LAMI 136
Quadro 23 – Laboratórios de rede 136
Quadro 24 – Relação estudantes/microcomputadores/campus 137
Quadro 25 – Evolução dos recursos de informática 138
Quadro 26 – Acervo por área de conhecimento 144
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
Quadro 27 – Horário de funcionamento das Bibliotecas 146
Quadro 28 – Quadro de pessoal das Bibliotecas 149
Quadro 29 – Projeção de sustentabilidade financeira 2016-2020 167
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - População residente (em mil), segundo os grupos de Idade –
Bahia e RMS – 2003 a 2013 50
Tabela 2 - Pessoas de 10 anos ou mais de Idade e Valor do rendimento
médio mensal por classes de rendimento mensal – Bahia - 2013 51
Tabela 3 - Famílias residentes em domicílios particulares e Valor do
rendimento médio mensal das famílias residentes em domicílios
particulares, por classes de rendimento mensal das famílias residentes
em domicílios particulares.
52
Tabela 4 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por anos de estudo –
Bahia 2013 55
Tabela 5 - Pessoas de 5 anos ou mais de idade por alfabetização Bahia
2013 em % 55
Tabela 6 - Nível de ensino e rede de ensino – Bahia 2013 57
Tabela 7 - Oferta e demanda do ensino superior 59
Tabela 8 - Titulação do Corpo Docente 122
Tabela 9 - Regime de Trabalho Corpo Docente 122
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
LISTA DE GRÁFICOS E MAPA
Gráfico 1 - Taxa de crescimento do PIB Brasil – 1945 - 2013 53
Gráfico 2 - Taxa de crescimento do PIB – Bahia e Brasil 2003-2013 53
Mapa 1 - Principais Polos Dinâmicos na Bahia 47
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 14
I. PERFIL INSTITUCIONAL .................................................................................................. 16
1.1 BREVE HISTÓRICO ......................................................................................................... 16
1.2 MISSÃO, VISÃO E VALoRES ......................................................................................... 18
1.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ........................................................................... 19
1.4.1 Missão e PDI ........................................................................................................ 20
1.4.2 Ensino, Pesquisa e Extensão ................................................................................ 21
1.4.3 Responsabilidade Social ...................................................................................... 28
1.4.4 Comunicação com a sociedade ............................................................................ 29
1.4.5 Pessoal ................................................................................................................. 30
1.4.6 Organização e Gestão .......................................................................................... 31
1.4.7 Infraestrutura Física e Tecnológica ..................................................................... 33
1.4.8 Planejamento e Avaliação .................................................................................... 41
1.4.9 Atendimento aos Estudantes ................................................................................ 43
1.4.10 Sustentabilidade Financeira ............................................................................... 45
II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) ........................................................ 46
2.1 INSERÇÃO REGIONAL ................................................................................................... 46
2.1.1 A dinâmica do desenvolvimento baiano e as oportunidades para ensino, pesquisa
e extensão. ................................................................................................................................ 46
2.1.2 Demografia e renda: demanda potencial e restrições .......................................... 49
2.1.3 Educação, desenvolvimento e oferta e demanda do ensino superior. .................. 54
2.1.4 Demanda e oferta pelo Ensino Superior na Bahia e regiões selecionadas: ......... 58
2.2 DIRETRIZES PEDAGÓGICAS E PRÁTICAS ACADÊMICAS: PRINCÍPIOS
FILOSÓFICOS E TECNICO-METODOLÓGICOS ............................................................... 60
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ............................................................... 72
III. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ....................................................................................... 73
3.1 POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................................... 73
3.1.1 Graduação ............................................................................................................ 74
3.1.2 Graduação em bacharelado .................................................................................. 75
3.1.3 Graduação em licenciatura .................................................................................. 76
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
3.1.4 Graduação em educação tecnológica ................................................................... 76
3.1.5 Educação à distância (EaD) ................................................................................. 79
3.1.6 Componentes curriculares da graduação ............................................................. 80
3.1.7 Cursos em funcionamento ................................................................................... 82
3.1.8 Abertura de novos cursos (fora de sede) .............................................................. 85
3.1.9 Projetos Pedagógicos de Curso ............................................................................ 86
3.1.9.1 Sistema de avaliação do processo ensino e aprendizagem .................................... 88
3.1.9.2 Trabalho de conclusão de curso (TCC) .............................................................. 88
3.1.9.3 Atividade complementar..................................................................................... 89
3.1.9.4 Atividade prática e estágios ................................................................................ 90
3.1.9.5 Flexibilidade dos componentes curriculares e oportunidades diferenciadas de
integralização dos cursos ................................................................................................... 92
3.1.9.6 Perfil do egresso .................................................................................................... 92
3.1.9.7 Aperfeiçoamento e normalização das atividades acadêmicas ............................... 93
3.2 POLÍTICAS PÓS-GRADUAÇÃO .................................................................................... 94
3.2.1 Pós-graduação stricto-sensu ................................................................................ 95
3.2.2 Pós-graduação lato-sensu .................................................................................... 98
3.3 POLÍTICAS DE PESQUISA ........................................................................................... 108
3.4 POLÍTICAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA .................................................................. 110
3.5 POLÍTICAS DE EXTENSÃO ......................................................................................... 111
3.6 POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ........................................................ 112
3.7 POLÍTICAS DE COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE .......................................... 117
3.8 POLÍTICAS DE PESSOAL ............................................................................................. 120
3.8.1 Perfil do corpo docente ...................................................................................... 120
3.8.2 Composição (titulação, regime de trabalho, experiência acadêmica no magistério
superior e experiência profissional não acadêmica) ............................................................... 121
3.8.3 Desenvolvimento profissional ........................................................................... 122
3.8.4 Plano de carreira ................................................................................................ 122
3.8.5 Critérios de seleção e contratação ...................................................................... 123
3.8.6 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do
quadro ..................................................................................................................................... 124
3.9 POLÍTICAS DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ............................................................. 124
3.9.1 Organização administrativa ............................................................................... 125
3.9.2 Órgãos colegiados: competências e composição ............................................... 125
3.9.3 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ........................................................ 130
3.10 POLÍTICAS DE INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA .......................... 130
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020
3.10.1 Infraestrutura de TI - acadêmica e administrativa ........................................... 133
3.10.2 Infraestrutura administrativa ............................................................................ 134
3.10.3 Infraestrutura Acadêmica ................................................................................. 134
3.10.4 Laboratórios de Informática ............................................................................ 135
3.10.5 Relação equipamento/estudante ....................................................................... 137
3.10.6 Inovações tecnológicas significativas .............................................................. 139
3.10.7 Laboratórios específicos .................................................................................. 140
3.10.8 Biblioteca ......................................................................................................... 142
3.10.9 Acervo por área de conhecimento ................................................................... 144
3.10.10 Espaço físico para estudos ............................................................................. 145
3.10.11 Pessoal técnico-administrativo da Biblioteca ................................................ 148
3.10.12 Formas de atualização e expansão do acervo ................................................ 149
3.11 POLITICAS DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................. 149
3.11.1 Metodologias utilizada no processo de autoavaliação ..................................... 154
3.11.2 Instrumentos de coleta de dados ...................................................................... 154
3.11.3 Formas de participação da comunidade acadêmica ......................................... 156
3.12 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES ........................................... 158
3.12.1 Programa de apoio pedagógico e financeiro (bolsas) ...................................... 158
3.12.2 Estímulo à permanência (programa de nivelamento, atendimento
psicopedagógico) .................................................................................................................... 162
3.12.3 Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil) .. 164
3.12.4 Acompanhamento dos egressos ....................................................................... 164
3.13 POLÍTICAS DE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ............................................ 165
3.13.1 Estratégia de gestão econômico-financeira...................................................... 167
3.13.2 Previsão orçamentária e cronograma de execução .......................................... 167
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 169
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 170
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 14
APRESENTAÇÃO
Passo, às mãos da comunidade acadêmica da Universidade Católica do Salvador (UCSal), o
Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI UCSal 2016-2020 –, documento-referência
para a nossa caminhada nesses próximos 5 anos. Fruto de um trabalho coletivo que reuniu
todos os setores da UCSal, inaugurou um momento singular na história desta Instituição ao
promover intensa reflexão sobre o planejamento setorial e institucional na vida de uma
universidade, a importância do acompanhamento de suas metas e ações e o próprio sentido de
produzir um documento para além das exigências dos órgãos oficias de educação superior do
País (Decreto n.º 5.773/2006).
Trata-se, pois, de um documento que tem a autoria institucional da UCSal e que representa,
também, a forte convicção com que esta gestão, desde seu início em 2014, defendeu o
processo de reestruturação institucional da Universidade como indissociável do compromisso
das pessoas com o sucesso da missão institucional e com o conhecimento apurado do seu
potencial e das suas fragilidades.
O PDI UCSal 2016-2020 registra dados, informações e projeções somente possíveis em face
dos estudos desenvolvidos no período 2014-2015, coordenados pela Comissão Própria de
Avaliação (CPA/UCSAL), ao atribuir ênfase à Avaliação Institucional e aos parâmetros do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) – Lei 10.861/2004 e Portaria
2.051/2004 -, para subsidiar a tomada de decisões Institucionais, frente às exigências dos
processos de gestão acadêmica e administrativa da Universidade. Um processo que contou
com a participação de todas as instâncias universitárias: reitoria, superintendências,
coordenadores de cursos, professores, funcionários técnico administrativos e discentes,
mediante pesquisas avaliativas realizadas em 2014 e 2015, além dos Relatórios Setoriais
encaminhados à CPA, com destaque para as pesquisas realizadas junto aos discentes, em julho
e dezembro dos mesmos anos, durante o procedimento acadêmico da matrícula semestral nos
cursos de graduação, por meio eletrônico, integrando-se ao processo de avaliação
institucional. Tais ações culminaram com a reestruturação e atualização do PDI e PPI, agora
reunidos neste PDI UCSal 2016/2020; o Diagnóstico Institucional Consolidado, de junho de
2014; o Relatório de Autoavaliação Institucional UCSal – Ano Base 2014; e da Proposta para
elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional 2016-2020, ambos de 2015. Dando
continuidade a essa caminhada, o segundo semestre de 2015 foi, assim, um período de intensa
concentração de esforços, reuniões e encontros com setores e comunidade acadêmica, na
perspectiva de projetar os próximos passos da nossa UCSal.
Finalmente, este é um documento-referência; ou seja, se tem a função de guia às decisões
institucionais, deve também ser ajustado, no seu percurso. É um texto que volta às mãos de
cada um, submetendo-se a reflexões e aprimoramentos, no próprio processo de sua execução.
Isso, o texto não faz por si; somos nós, é tarefa de cada um de nós, esse fazer.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 15
Renovo, assim, o convite de CORAGEM para os encaminhamentos necessários,
DISCIPLINA nos processos organizativos e aquela PACIÊNCIA transformadora e proativa
diante de todas as dificuldades sentidas, em nós, nos outros e nas circunstâncias.
Do vosso servidor,
Prof. Dr. Pe. Maurício da Silva Ferreira
Reitor
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 16
I. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 BREVE HISTÓRICO
A Universidade Católica do Salvador (UCSal) é uma instituição educacional, mantida
pela Associação Universitária e Cultural da Bahia (AUCBA), reconhecida como Universidade
Livre Equiparada (Decreto Federal nº 58/1961) e recredenciada, em 2011, por período de dez
anos (Portaria MEC/CNE nº 1.670/2011).
É uma entidade de direito privado sem fins lucrativos, de caráter confessional,
comunitário, filantrópico – cultural e assistencial, possuindo, desde a sua criação, relação de
interdependência econômica com a sua Mantenedora, sob o aspecto legal, assistencial,
financeiro, contábil e patrimonial, sendo detentora do Certificado de Entidade Beneficente de
Assistência Social (CEBAS) e dos títulos de utilidade pública municipal, estadual e federal.
Com sede e foro na Cidade de Salvador, Capital do Estado da Bahia, localizada no
Largo da Palma, s/n – Nazaré, Salvador, Bahia, CEP 40.040-170, tem atuação territorial no
Estado da Bahia, organizada sob a forma multicampi: Campus da Federação – Av. Cardeal da
Silva, nº 205, Federação, CEP 40.231-902; Campus da Lapa – Av. Joana Angélica, nº 362,
Nazaré, CEP 40.050-000; Campus de Pituaçu – Av. Prof. Pinto de Aguiar, nº 2589, Pituaçu,
CEP 41.740-090; Campus Vitória da Conquista, Rua Braulino Santos, nº 1157, Candeias,
Vitória da Conquista – Bahia, podendo incluir, futuramente, novas unidades acadêmicas, na
forma do seu Estatuto.
Segunda universidade na Bahia, antecedida apenas pela Universidade Federal da
Bahia (UFBa), instituída em 1946, a UCSal foi implantada em 1961, mediante a justaposição
de escolas, seguindo a tônica dos processos de criação de universidades no Brasil, com a
incorporação da Escola de Serviço Social (1944), Faculdade Católica de Direito (1956),
Faculdade Católica de Filosofia (1952), Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública (1953) e
Faculdade de Ciências Econômicas (1960); posteriormente, as duas últimas se desvincularam
da estrutura da UCSal.
A UCSal surgiu em decorrência da preocupação da Igreja Católica, sob os auspícios
do primeiro Grão-Chanceler, D. Augusto Cardeal da Silva, Arcebispo da Bahia e Primaz do
Brasil, de preservar uma identidade e uma unidade de formação do ensino superior inspirada
no ideário cristão.
Em 1972, já contando com os institutos de Filosofia e Ciências Humanas, Teologia,
Letras, Ciências Exatas e Naturais, Música, Escolas de Administração e Serviço Social e
Faculdade de Enfermagem, criou, no seu projeto pedagógico, o 1° Ciclo (Ciclo Básico) de
formação geral, no Convento da Palma, orientado para suprir deficiências evidenciadas pelo
concurso vestibular na formação dos estudantes; orientar para a escolha da carreira; realizar
estudos fundamentais e básicos para ciclos posteriores.
A sua expansão ocorreu, basicamente, por intermédio do ensino de graduação, da
extensão universitária e dos cursos de especialização, como a grande maioria das
universidades brasileiras, principalmente nas áreas das Ciências Humanas e das Ciências
Sociais Aplicadas, com as seguintes unidades de ensino: Institutos de Filosofia e Ciências
Humanas, Ciências Exatas e Biológicas, Letras, Música e Teologia; Faculdades de Educação,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 17
Ciências Econômicas e Contábeis, Direito e Enfermagem e Escolas de Serviço Social,
Engenharia e Administração de Empresas, além de Educação Física (UCSal, Estatuto, 1978,
art. 9º e 66). Posteriormente, foi criado o Instituto de Ciências Exatas e, pelo desligamento da
Faculdade de Ciências Econômicas, surgiu a Faculdade de Ciências Contábeis.
A UCSal viveu, nos anos 90, uma fase de expansão com a promoção de mudanças
significativas, mediante o crescimento e qualificação de recursos humanos da Instituição, da
reestruturação dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, da consolidação das bases
para o desenvolvimento da pós-graduação e da pesquisa, do incremento das atividades de
extensão e ação comunitária, da modernização das atividades administrativas e da realização
de investimentos em infraestrutura, bibliotecas, informática e laboratórios.
No final dessa década e começos de 2000, a UCSal deu início ao processo de
verticalização do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) na direção da pós-graduação stricto-
sensu, criando bases para o desenvolvimento acadêmico-científico, por meio da instalação de
núcleos temáticos e de programas de apoio à pesquisa, assim como da implantação do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC).
Inicialmente, foram implantados os Programas de Pós-Graduação em História Social
(UCSal/PUC-SP), em Planejamento Urbano e Regional (UFRJ/IPPUR/UCSal) e em Direito
(UFPE/UCSal), na modalidade mestrados interinstitucionais. A partir de então, foram
instalados programas stricto-sensu promovidos pela própria Universidade, estando,
atualmente, em funcionamento doutorado e mestrado acadêmicos em Família na Sociedade
Contemporânea, em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social, em Políticas Sociais
e Cidadania, e mestrado profissional em Planejamento Ambiental.
Em sintonia com os avanços no campo científico-acadêmico, a UCSal ampliou,
também, a infraestrutura físico-acadêmica com a construção da segunda etapa do campus de
Pituaçu, com a inauguração do Centro de Ensino Cardeal Dom Avelar Brandão Villela,
expandindo a sua estrutura multicampi em Salvador.
Em março de 2009, a UCSal foi avaliada pela Comissão de Avaliação Externa do
MEC/INEP, para fins de Renovação de Recredenciamento da Universidade, conforme
estabelecido pela legislação vigente. Em Parecer Final, a Comissão de Avaliadores foi
favorável ao Recredenciamento da Universidade por 10 anos.
Ao completar 50 anos de existência, em 2010, a UCSal já contava com mais de 60.000
profissionais formados das diversas áreas do conhecimento; mais de 50 opções de cursos
de graduação (licenciatura e bacharelado) em todas as áreas do conhecimento,
distribuídos em seus 5 campi (Pituaçu, Federação, Lapa, Garibaldi e Carlos Gomes), dotados
de infraestrutura de bibliotecas, laboratórios de microinformática; laboratórios de áreas
específicas; auditórios; quadras esportivas; um acervo com 336.154 exemplares de livros,
6.053 periódicos; 5.251 multimeios e 626 documentos eletrônicos; um doutorado e quatro
mestrados, aprovados e recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (CAPES).
No que se refere à extensão, a inquestionável relevância social da Universidade
decorrente do forte compromisso com a sociedade viu-se concretizada nos diversos programas
e projetos de extensão e ação comunitária, tais como: programa de Apoio ao Estudante;
projeto Economia dos Setores Populares; programa de Educação e Cidadania/Educação
de Jovens e Adultos; projeto de Assistência Jurídica e Social; programa de Assistência
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 18
Jurídica e Popular (PAJ); programa UCSal nos Bairros/Projeto de Apoio ao
Desenvolvimento Sustentável de Itapagipe; oficinas de Criatividade Infanto-Juvenil — além
dos respectivos subprojetos e do funcionamento da Unidade de Assistência em Fisioterapia
(Unafisio), no campus de Pituaçu, e do Núcleo de Prática Jurídica, no campus da
Federação, com ações voltadas para o atendimento gratuito do público interno e da
população de bairros periféricos de Salvador, espaços de aprimoramento da prática
profissional dos estudantes da graduação, com oferta de vagas para estágio curricular.
Para a gestão de 2011 – 2015, a UCSal apresentou, no PDI, uma proposta de expansão
na oferta de cursos de graduação: Biomedicina, Nutrição, Engenharia Química, Engenharia
Mecânica, Engenharia de Software, Arquitetura e Urbanismo.
Atualmente, a UCSal congrega 9.731 (nove mil e setecentos e trinta e um) estudantes,
386 funcionários e 452 professores entre doutores, mestres e especialistas; oferta 27 cursos de
graduação (incluindo licenciaturas) e 3 cursos de graduação tecnológica; 4 mestrados, 2
doutorados, 35 (trinta e cinco) grupos de pesquisa cadastrados na base de dados do Diretório
de Pesquisa do CNPq mediante a oferta de 75 (setenta e cinco) Bolsas de Iniciação Científica,
sendo 19 (dezenove) do CNPq, 40 (quarenta) da FAPESB e 16 (dezesseis) da UCSal, além
do desenvolvimento de vários projetos de pesquisa em andamento, estes de caráter nacional e
internacional, apoiados por agencias de fomento. Integram os 35 grupos de pesquisa, 193
docentes-pesquisadores e 239 estudantes em 13 áreas do conhecimento.
A UCSal possui 37 cursos de especialização e MBA, distribuídos em 3 campi na
cidade de Salvador (Pituaçu, Federação e Lapa), dotados de laboratórios de uso específico dos
cursos, laboratórios de informática, auditórios, quadras de esportes, bibliotecas, clínica de
Fisioterapia e Núcleo de Prática Jurídica, além de desenvolver projetos e cursos de extensão;
além disso, o Sistema de Bibliotecas encontra-se composto por 1 Biblioteca Central, 3
Bibliotecas setoriais e 1 Memorial, onde cada campus possui sua própria Biblioteca, com
acervo especializado nas respectivas áreas dos cursos.
1.2 MISSÃO, VISÃO E VALORES
MISSÃO
Formar, pelo amor à busca da verdade, cidadãos éticos e profissionais comprometidos
em servir ao ser humano e colaborar com o desenvolvimento social através da excelência no
ensino, pesquisa e extensão.
VISÃO
Ser referência nacional e internacional como universidade comunitária, reconhecida
pela excelência acadêmica e comprometida com o desenvolvimento regional.
VALORES
Abertura à transcendência e amor à investigação da verdade.
Ética nas relações pessoais, sociais e institucionais.
Valorização e cuidado com a relação educacional.
Transparência administrativa e acadêmica.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 19
Sustentabilidade e responsabilidade sócio ambiental.
Autonomia colaborativa e gestão participativa.
Contribuição com o desenvolvimento integral da pessoa.
1.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
A UCSal atua nas áreas do ensino superior, da pesquisa e da extensão, posto ser uma
instituição educacional com status de universidade, desde a sua criação e reconhecimento
(1961), recredenciada como tal por período de dez anos, a partir de 2011 (Portaria MEC/CNE
nº 1.670/2011). Nesse sentido, a Universidade integra o conjunto das instituições
universitárias do País, que se caracterizam por serem pluridisciplinares e pela
indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e de extensão.
As áreas de atuação acadêmica da UCSal compreendem a oferta de formação de nível
superior em todos os níveis (graduação nas modalidades licenciaturas, bacharelados e
tecnológicos, em regime presencial, semipresencial e à distância; e a pós-graduação, lato
sensu – especialização e MBA - e stricto sensu – mestrado e doutorado), o desenvolvimento
da pesquisa (da iniciação científica aos grupos de pesquisa institucionalizados) e da extensão
(programas, cursos, eventos, serviços à comunidade interna e externa, entre outros).
A partir de 2015, conforme seu novo Estatuto, a UCSal adotou uma nova organização
didático-científica, definida à base de Centros de Ensino, Pesquisa e Extensão, constituídos e
estruturados por áreas de conhecimento, de que resultam os seus cursos de graduação e de
pós-graduação afins, com o objetivo de fortalecer a integração entre ensino, pesquisa e
extensão e assegurar maior interação interdisciplinar e verticalizada (entre a graduação e a
pós-graduação) no desenvolvimento das atividades acadêmicas.
Os Centros destinam-se a atender às diversas áreas do conhecimento humano,
compreendendo os diferentes ramos das ciências e das habilitações profissionais compatíveis
com as exigências da realidade sociocultural, ambiental e tecnológica do País. No desenho
dos Centros da UCSal, as áreas de atuação acadêmica se expressam assim:
I – Centro de Educação, Cultura e Humanidades – Cursos de Educação Física
(licenciatura), Filosofia, Serviço Social, História, Matemática, Pedagogia, Letras (Inglês
e Português), Música (Piano e Violão) e Teologia;
II – Centro de Engenharias e Ciências Tecnológicas – Cursos de Engenharia Civil,
Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia de Software, Análise e
Desenvolvimento de Sistemas;
III – Centro de Ciências Naturais e da Saúde – Cursos de Enfermagem, Fisioterapia,
Gastronomia, Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física (bacharelado) e
Nutrição; e
IV – Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Cursos de Direito, Geografia, Arquitetura,
Administração, Recursos Humanos, Ciências Contábeis e Comunicação.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 20
1.4 OBJETIVOS E METAS
1.4.1 Missão e PDI
Quadro 1 – Missão e PDI
OBJETIVO: Promover e divulgar permanentemente a missão, princípios e
valores institucionais em toda a comunidade interna e externa
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Disseminar
continuamente a
Missão
Institucional em
toda a
comunidade
acadêmica
- Publicar a Missão Institucional e
seus princípios e valores nos
espaços de convivência acadêmica,
administrativa e de gestão
X X X X X
- Fazer constar a Missão e seus
princípios e valores como
referência primeira nos
documentos institucionais
X X X X X
Propagar a Missão, os princípios e
valores institucionais nos diversos
eventos da Universidade
X X X X X
Estabelecer
mecanismos de
acompanhamento
das políticas
definidas no PPI,
nos PPC e nos
demais projetos
acadêmicos.
Estabelecer indicadores de
coerência das propostas do PDI
com os demais projetos
institucionais e da gestão
acadêmica.
X
Promover encontros semestrais
com vistas a articulação contínua
entre o PDI, o PPI e o PPC e as
políticas de ensino, pesquisa e
extensão e gestão acadêmica.
X X X X X X X X X X
Acompanhar
semestralmente o
cumprimento do
cronograma do
PDI
Realizar reuniões semestrais de
acompanhamento das ações
definidas no PDI com as pro-
reitorias e suas coordenações.
X X X X X X X X X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 21
1.4.2 Ensino, Pesquisa e Extensão
Quadro 2 - Ensino, Pesquisa e Extensão
OBJETIVO: Buscar a excelência no ensino, pesquisa e extensão, ampliando a
produção, inovação e difusão cientifica, tecnológica e cultural.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
100% da oferta
de pós-
graduação
stricto-sensu
alinhada ao
campo temático
da oferta da
graduação
Realização de estudo
(diagnóstico) sobre o panorama
atual da oferta da pós-graduação
stricto-sensu e proposição de
diretrizes para o alinhamento da
formação acadêmica universitária
X
Desenvolvimento de novas
propostas de pós-graduação
stricto-sensu
X X X X X
Ampliação de vagas para
mestrandos e doutorandos
ingressantes
X X X X X
Análise dos dados e informações
do cadastro de estudantes da pós-
graduação
X X X X X
100% dos grupos
de pesquisa
institucionais
cadastrados no
CNPq
Promoção de condições para
melhoria da produção científica
qualificada de estudantes e
docentes
X X X X X
Levantamento do panorama atual
dos grupos de pesquisa,
identificação dos grupos de
natureza institucional,
composição do quadro de
pesquisadores, indicadores de
produção, alinhamento com a
oferta da pós-graduação stricto-
sensu, potencial de captação de
recursos para pesquisa, pós-
graduação ou desenvolvimento
de produtos e ou serviços,
aplicabilidade de resultados etc.
X X X X X
Inserção de grupos de pesquisa
institucional em programas e
ações de cooperação e
intercâmbio nacional e
X X X X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 22
OBJETIVO: Buscar a excelência no ensino, pesquisa e extensão, ampliando a
produção, inovação e difusão cientifica, tecnológica e cultural.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
internacional, redes de pesquisa
institucionais e interinstitucionais
Articulação da pesquisa e
formação universitária com o
Ensino Fundamental e Médio
X X X X X
Análise dos dados e informações
geradas pelos indicadores de
grupos de pesquisa
X X X X X
Implantação de programas de
incentivo à produção científica X X
100% da oferta
de pós-
graduação lato-
sensu alinhada
com (a)
demandas da
educação/formaç
ão profissional e
(b) campo
temático da
oferta da
graduação
Realização de estudo
(diagnóstico) sobre o panorama
atual da oferta da pós-graduação
lato-sensu e proposição de
diretrizes institucionais
X
Ampliação e fortalecimento dos
programas de educação
continuada com estímulo aos
egressos da UCSal
X X X X X
Parcerias com instituições
governamentais e não
governamentais
X X X X
Alcançar 36% de
professores
doutores
Priorizar contratações de docentes
com doutorado.
Incentivar o doutoramento dos
professores da casa.
25% 27% 30% 32% 36%
Implantação dos
Centros de
Ensino, Pesquisa
e Extensão
Elaborar uma proposta de
configuração dos novos Centros
de Ensino, Pesquisa e Extensão a
partir de grandes áreas de
conhecimento
X
Implementar os novos Centros de
Ensino, Pesquisa e Extensão
através de seus colegiados.
X
Acompanhament
o do Projeto
Pedagógico
Institucional
Favorecer metodologias para um
aprendizado com autonomia e
independência.
X X X X X
Promoção da interdisciplinaridade,
através de uma formação integrada
e um olhar sobre problemáticas
X X X X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 23
OBJETIVO: Buscar a excelência no ensino, pesquisa e extensão, ampliando a
produção, inovação e difusão cientifica, tecnológica e cultural.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
reais e do cotidiano
Explicitar a indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão
nos Projetos Pedagógicos de
Cursos (PPC)
X X X X X
Articulação da
graduação com a
pós-graduação
Promover a verticalização com
atividades planejadas nos Centros
de Ensino, Pesquisa e Extensão.
X X X X X
Motivar o alunado a seguir
carreira acadêmica completa
dentro da própria UCSal.
X X X X X
Implementação
do novo Eixo de
Formação Geral
Implantação de cinco disciplinas
do Eixo de Formação Geral em
EAD planejadas na reforma
curricular de 2015.
X X
Valorizar uma formação
humanista e de promoção de
valores éticos e morais para
reflexão dos problemas humanos.
X X
Consolidação do
Eixo de
Formação Básica
Estabelecer coordenações dos
Eixos de Formação Básica para
apoiar as coordenações de curso
na gestão do corpo docente, na
organização didático-pedagógica e
na integração dos conteúdos
programáticas através de ações de
pesquisa e extensão.
X X X X X
Aumento da
produção técnico-
científica
Apoiar participação de docentes e
estudantes em eventos técnico-
científicos.
X X X X X
Promover o desenvolvimento de
eventos acadêmicos na UCSal
como as semanas acadêmicas e a
Semoc.
X X X X X
Criação e implantação do Centro
de Escrita Científica. X X X X X
Qualificação do
corpo docente
Aprimorar continuamente o corpo
docente em sua qualificação
pedagógica.
X X X X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 24
OBJETIVO: Buscar a excelência no ensino, pesquisa e extensão, ampliando a
produção, inovação e difusão cientifica, tecnológica e cultural.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Oferecer continuamente política
de descontos aos professores que
fizerem mestrado ou doutorado na
UCSAL.
X X X X X
Aprimoramento
da gestão em
nível de
coordenação de
curso
Oferecer curso de formação para
os coordenadores e componentes
do NDE.
X
Implantação de
um programa de
internacionalizaçã
o e mobilidade
Ampliar as ações da Assessoria de
Relações Internacionais de forma
integrada com a Graduação.
X X X X X
Implantar o Núcleo de Idiomas. X X X X X
Aprimoramento
do uso de TIC
Promoção de metodologias
inovadoras, com uso de
tecnologias da informação.
X X X X X
Ampliar a utilização do Campus
Virtual da UCSAL entre a
comunidade acadêmica.
X X X X X
Aumentar o uso do AVA nos
processos de ensino
aprendizagem.
X X X X X
Atualização do
TCC
Implantar nos PPC mudanças
previstas para o desenvolvimento
do TCC através de resolução.
X X X X X
Motivar a criação de novas
práticas de pesquisa na graduação. X X X X X
Aperfeiçoamento
e normalização
das atividades
acadêmicas
Estabelecer análises e novas
propostas sobre os Atos emitidos
relacionados ao ensino de
graduação, considerados
defasados, juntamente com a
comunidade acadêmica.
X X
Implantar 3
cursos de
graduação
modalidade à
distância no
Promover a seleção do corpo
docente/tutoria dos 3 cursos
novos;
X X
Preparar laboratórios, biblioteca e
equipamentos para os 3 novos X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 25
OBJETIVO: Buscar a excelência no ensino, pesquisa e extensão, ampliando a
produção, inovação e difusão cientifica, tecnológica e cultural.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Campus de
Pituaçu
(Salvador)
cursos na modalidade EAD.
Elaborar e implantar os Projetos
Pedagógicos dos Cursos de
Administração, Pedagogia e CST
em Recursos Humanos na
modalidade EAD..
X X
Implantar 4 polos
de apoio
presencial em
municípios da
Bahia
Promover a seleção do corpo
técnico administrativo dos 4 novos
polos
X X X
Treinar a equipe técnico
administrativo dos 4 novos polos. X X X
Preparar laboratórios, biblioteca e
equipamentos para os 4 novos
polos
X X X
Implantar 2
cursos de Pós-
graduação Lato
Sensu na
modalidade à
distância
Promover a seleção do corpo
docente/tutoria dos 2 cursos
novos;
X X
Preparar laboratórios, biblioteca e
equipamentos para os 2 novos
cursos
X X
Elaborar e implantar os Projetos
Pedagógicos dos Cursos. X X
Implantar, em
média, 2 cursos
de graduação
modalidade à
distância por ano
Implantar anualmente cursos de
graduação (bacharelado,
licenciatura e/ou tecnológico)
X X X
Promover a seleção do corpo
docente/tutoria dos cursos de
graduação (bacharelado,
licenciatura e/ou tecnológico)
X X X
Preparar laboratórios, biblioteca e
equipamentos para os novos
cursos de graduação tecnológica.
X X X
Estabelecer
normas e
procedimentos
para a realização
das atividades de
Extensão
Elaborar fluxograma dos
processos extensionistas. X
Elaborar normas e procedimentos. X
Divulgar normas e procedimentos
à comunidade acadêmica X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 26
Desenvolver
políticas de apoio
à tecnologia
social no âmbito
nacional e
internacional por
meio de
intercâmbio
Estabelecer parcerias nacionais;
X X X X X
Estabelecer parcerias
internacionais X X X X X
Divulgar as parcerias e
oportunidades junto à comunidade X X X X X
Ampliar a oferta
de atividades de
extensão
Criar uma cultura de
responsabilidade e protagonismo
nos coordenadores dos cursos
Pastoral Universitária e demais
segmentos da UCSal na
consolidação de uma política de
atividades extensionistas
X X X X X
Estabelecer como meta por curso
um quantitativo mínimo de seis
atividades anuais
X X X X X
Criar uma agenda da PROEX com
os coordenadores de curso,
Pastoral Universitária e demais
segmentos da Universidade
X X X X X
Estabelecer um canal de
comunicação permanente entre a
PROEX e os demais segmentos da
Universidade
X X X X X
Oferecer assessoria para
proposição de projetos de extensão X X X X X
Promover o diálogo entre
diferentes segmentos com vistas à
realização de atividades
extensionistas interdisciplinares
X X X X X
Propiciar espaços de vivências de
atividades extensionistas junto à
comunidade interna e externa
X X X X X
Fomentar
programas de
extensão
articulados com
as políticas de
inclusão social
Promover convênios e parcerias
com vistas ao desenvolvimento de
projetos extensionistas
X X X X X
Consolidar
programas que
Fomentar parcerias com diferentes
segmentos da sociedade X X X X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 27
promovam a
interação
transformadora
entre a UCSal e a
sociedade.
Promover a ampla divulgação das
atividades extensionistas nos
meios de comunicação.
X X X X X
Fomentar os
programas de
extensão com
Políticas de Ação
Cultural
Buscar participação em editais
públicos X X X X X
Estabelecer convênios com órgãos
municipais, estaduais e federais
com vistas à promoção de ações
culturais e artísticas
X X X X X
Promover oficinas e eventos
culturais com vistas à
sensibilização para as artes e
cultura
X X X X X
Considerando que a titulação dos professores é um indicador de excelência para o ensino, a
pesquisa e a extensão, descrevemos no quadro abaixo as metas a serem atingidas de forma
evolutiva no período de 2016-2020. Para tanto, necessitamos alterar a forma de apresentação
deste quadro para melhor entendimento.
Quadro 3 – Evolução do Quadro Docente por titulação
Titulação 2015 2016 2017 2018 2019 2020
N. % N. % N. % N. % N. % N. %
DOUTO
R
TI 62 60% 69 60% 77 60% 84 58% 90 56% 99 55%
TP 23 22% 27 23% 31 24% 37 26% 45 28% 54 30%
H 19 18% 20 17% 20 16% 23 16% 25 16% 27 15%
Total Dr. 104 23% 116 25% 128 27% 144 30% 160 32% 180 36%
MESTRE
TI 70 30% 70 29% 70 28% 71 28% 71 28% 75 30%
TP 57 24% 62 26% 70 28% 80 32% 89 36% 100 40%
H 107 46% 108 45% 108 44% 99 40% 90 36% 75 30%
Total Me. 234 52% 240 52% 248 52% 250 51% 250 51% 250 50%
ESPEC.
TI 18 16% 15 14% 11 11% 09 10% 09 10% 01 01%
TP 17 15% 21 19% 28 28% 35 37% 38 45% 46 66%
H 79 69% 72 67% 61 61% 50 53% 38 45% 23 33%
Total Esp. 114 25% 108 23% 100 21% 94 19% 85 17% 70 14%
TOTAL
TI 150 33% 154 33% 158 33% 164 34% 170 34% 175 35%
TP 97 22% 110 24% 129 27% 152 31% 172 35% 200 40%
H 205 45% 200 43% 189 40% 172 35% 153 31% 125 25%
Total geral 452 464 476 488 495 500
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 28
1.4.3 Responsabilidade Social
Quadro 4 – Responsabilidade Social
OBJETIVO:
Ampliar e aperfeiçoar os projetos e ações de responsabilidade
social, no contexto regional, de forma a atender o caráter
comunitário e filantrópico da Universidade.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Implantar a Política
de
Responsabilidade
Social
Mapeamento dos programas e
projetos existentes;
Desenvolvimento do projeto
X X X X X
Apresentação do projeto à
comunidade acadêmica X X X X X
Promover a integração dos
programas existentes na
Universidade
X X X X X
Fomentar os
programas de
extensão com
Políticas de Ação
Social
Divulgação dos trabalhos da
Extensão junto aos NDE dos
cursos
X X X X X
Promover eventos de ação social
junto à comunidade X X X X X
Buscar fomentos, convênios e
parcerias com entidades X X X X X
Ampliar a oferta de
serviços
comunitários de
extensão
Diversificar a oferta de serviços à
comunidade X X X X X
Ampliar dos serviços à
comunidade a partir da
implantação da Unidade de Saúde
X X X X X
Ampliar dos serviços à
comunidade a partir da
implantação do serviço escola de
Psicologia
X X X X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 29
1.4.4 Comunicação com a sociedade
Quadro 5 – Comunicação com a Sociedade
OBJETIVO:
Fortalecer as ações de comunicação da Universidade junto à
sociedade e ao seu público interno, em consonância com sua
missão Institucional
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Desenvolvimento de
novos núcleos
dentro da ASCOM
Núcleo de Atendimento X X X X X
Núcleo WEB X X X X X
Núcleo de Imprensa X X X X X
Núcleo RP X X X X X
Núcleo de Propaganda X X X X X
Núcleo de Vídeo X X X X X
Modernização do
Site
Reformulação X
Operação X X X X X
Sinalização dos
Campi
Implantação X
Manutenção X X X X
Projeto de
comunicação
interna
Desenvolvimento X
Implantação X
Operação X X X X X
TV Universitária Implantação X
Operação X X X X X
Implantar o Setor de
Ouvidoria, na
UCSal.
Viabilizar a
infraestrutura física
necessária para a
implantação do Setor de
Ouvidoria;
X X
Indicar o Ouvidor
Institucional para
viabilizar o atendimento
à comunidade
acadêmica;
X X
Elaborar o regulamento
da Ouvidoria.
X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 30
1.4.5 Pessoal
Quadro 6 - Pessoal
OBJETIVO: Ampliar os programas de aperfeiçoamento e valorização do corpo
funcional.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Programa Espaço
Docente (PED)
implantado
Constituição da equipe de
coordenação / gestão do PED X
Desenvolvimento de 1 (uma)
experiência piloto X X
Monitoramento dos requisitos
de titulação e desempenho
docente
X X X X X X X X X X
Realização de 2 (duas)
atividades de aprendizagem
colaborativa por curso
X X X X X
Curso de
Especialização
em Docência
Universitária
(lato-sensu)
consolidado
Oferta de 1 (uma) turma/ano X X X X X
Novo Plano de
Classificação de
Cargos e Salários
implantado
Redefinição de critérios de
seleção, contratação, carreira do
corpo funcional.
X
Homologação dos novos PCCS
(docente e técnico-
administrativo) na Delegacia
Regional de Trabalho-DRT/Ba.
X
Constituição das comissões de
avaliação do corpo funcional
(docente e técnico-
administrativo).
X
Avaliação de desempenho do
corpo funcional (docente e
técnico-administrativo).
X
Programa de
Capacitação
Permanente
implantado
Concepção e desenvolvimento
de Programa de Capacitação. X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 31
1.4.6 Organização e Gestão
Quadro 7 - Organização e Gestão
OBJETIVO:
Aprimorar a gestão acadêmica e administrativa assegurando
uma gradual melhoria do desempenho do corpo funcional
(professores e técnico administrativos).
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Gestão participativa
Funcionamento dos
conselhos, órgãos
colegiados
X X X X X X X X X X
75% de docentes
contratados em
Regime de Tempo
Contínuo (RTC).
Ampliação gradual de
docentes em RTC. 57% 60% 65% 69% 75%
Plano individual de
Trabalho (PIT) e
Relatório Individual
de Trabalho (RIT)
implantados para
docentes em RTC
Institucionalização de ações
semestrais voltadas para
consolidação da cultura de
planejamento e avaliação
no corpo docente
X X X X X
Assessoria de
Planejamento
consolidada
Implantação e
monitoramento da gestão
com base em indicadores
por curso e área X
Implantação do orçamento
institucional
Revisão e elaboração de
normas e procedimentos
Procuradoria
Institucional (PI)
reestruturada
Integração das informações
acadêmicas, de recursos
humanos e financeiras.
X
Sistematização dos
relatórios do sistema de
avaliação Sinaes (Enade,
Avaliação de Cursos,
avaliação
institucional/autorização e
renovação do
reconhecimento,
recredenciamento
institucional) com a
autoavaliação institucional.
Disponibilização dos dados,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 32
OBJETIVO:
Aprimorar a gestão acadêmica e administrativa assegurando
uma gradual melhoria do desempenho do corpo funcional
(professores e técnico administrativos).
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
informações e
procedimentos
institucionais, na forma de
conhecimento estratégico.
Orientação das atividades
de gestão das informações,
infraestrutura, planos de
ação, relatórios e
estatísticas da Instituição.
Articulação da PI com o
planejamento institucional,
Pró Reitoria acadêmica e
Reitoria.
Indicadores de
desempenho e de
eficiência dos
prestadores de serviço
implantados e
gerenciados pelo
Setor de Gestão de
Contratos –
Infraestrutura
Definição de termos de
referencia
X
Definição de competências
Criação de indicadores de
referência e monitoramento
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 33
1.4.7 Infraestrutura Física e Tecnológica
Quadro 8 - Infraestrutura Física e Tecnológica
OBJETIVO
Assegurar infraestrutura física e tecnológica adequada ao
desenvolvimento das atividades da Universidade, em
consonância com sua missão institucional.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Direcionar recursos para
investimentos aplicados
em intervenções civis
que propiciem reforma e
ampliação dos espaços
dedicados às atividades
acadêmicas assim como
a manutenção dos
equipamentos já
existentes e a aquisição
de novos.
Manutenção, sistemática, dos
investimentos para melhor
aproveitamento das
instalações existentes e ações
de complementação
necessárias ao funcionamento
dos campi de forma a
priorizar as atividades
acadêmicas.
X X X X X
Constantes investimentos em
reformas físicas e aquisição
de novos equipamentos (ar
concicionados, data shows,
processadores, mobiliários
específicos, entre outros).
X X X X X
Novo sistema de
segurança implantado
Instalação de equipamentos
de inteligência eletrônica e
processos mais adequados às
novas exigências no campo
da segurança, incluindo
pessoal habilitado, de modo a
proporcionar as melhores
condições de segurança à
comunidade universitária e
ao patrimônio institucional.
X X X X X
Implantação do sistema de
vídeo-monitoramento nas
áreas mais sensíveis (críticas)
dos campi com uma única
central de vigilância 24h
monitorando todas as áreas
dos campi.
X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 34
Expansão do sistema de
vídeo-monitoramento para os
campi situados fora da sede
principal (Salvador).
X
Modernização da
infraestrutura
organizacional, com
vistas à melhoria da
qualidade de vida e do
trabalho dos funcionários
no âmbito interno,
incluindo o atendimento
das demandas de
pessoas com deficiência,
equipamentos e móveis
adaptados, ergonômicos.
Atendimento às normas
relativas a pessoas com
deficiência com readaptação
de espaços físicos destinados
aos colaboradores e aquisição
de novos equipamentos.
X X X X X
Implantação de sinalização
nos campi X
Ações de melhoria às
condições de trabalho dos
funcionários (condições
acùsticas, climáticas,
ergonômicas e de segurança).
X X
Aperfeiçoamento do projeto
de serviços e conservação. X
Garantia das condições
de infraestrutura
adequada para as
atividades acadêmicas
Isolamento de ruídos
externos com garantia de
qualidade da boa audição
interna, em condições
acústicas e climáticas
adequadas às atividades
acadêmicas.
X
Implantação dos novos
condicionadores de ar nas
salas de aula, laboratórios,
biblioteca e demais espaços
destinados às atividades
acadêmicas.
X
Implantação do sistema de
terminais em sala de aula
para uso da caderneta
eletrônica com visibilidade
em painel eletrônico da
presença docente.
X
Priorizar investimentos
voltados para melhorias
dos cursos aplicados
no(s) laboratório(s)
Ampliação do número de
laboratórios, bem como
modernização das instalações
e infraestrutura dos
X X X X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 35
correspondente(s). existentes, em atendimento
aos programas de ensino e
pesquisa.
Manutenção dos
equipamentos e do mobiliário
adequado e suficiente para
arquivo, guarda e exposição
de material de consumo,
reagentes, vidrarias e
equipamentos em geral.
X X X X X
Elaboração de normas
relativas ao uso dos
laboratórios, materiais, e
equipamentos
correspondentes.
X X
Instalação e manutenção dos
equipamentos de segurança,
assegurando plenas
condições de funcionamento.
X X
Modelo de terceirização
de serviços expandindo
para toda a instituição,
inclusive nos campi fora
da sede.
Mantenção do espaço físico
limpo e arejado em todas as
unidades, garantido por
pessoal habilitado e gerido
dentro de um novo modelo
operacional de terceirização
de atividades.
X X X X X
Projeto de serviços de
limpeza e conservação
aperfeicoados
X
Projeto de
Sustentabilidade da
Universidade implantado
Coleta e armazenamento
seletivo de resíduos sólidos,
redução do seu consumo,
redução e otimização do uso
de energia elétrica, redução
da emissão de gases
poluentes e nocivos à
atmosfera e, posteriormente,
redução e reaproveitamento
dos recursos hídricos
utilizados na Universidade.
X X X X X
Redução da geração de
resíduos sólidos, sobretudo
de materiais plásticos, em
X X X X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 36
20%.
Ampliação da rede social
acadêmica (campus
virtual) com vistas a
implantação de rotinas de
apoio à ouvidoria
institucional.
Integração entre as
comunidades virtuais e o
sistema de gestão acadêmica.
25% 75% 100%
Integração entre o portal
UCSal e os diversos
sistemas de
acompanhamento
acadêmico que
possibilite a implantação
de um sistema formal de
acompanhamento de
Egressos
Ampliar a infraestrutura de
acesso de modo a garantir a
manutenção de registros e
acesso dos alunos mesmo
após a integralização
curricular.
5%
25%
75%
100%
Fomentar a participação
tecnológica em fóruns de
assistência e colegiado
profissional
- 20% 30% 80% 100%
Implantação do sistema de
mapeamento de
competências baseado na
coleta eletrônica de
informações sobre os
egressos
5% 15% 50% 75% 100%
Ampliação da oferta de
acesso a rede sem fio
(wi-fi)
Ampliação da infraestrutura
básica de rede 20% 40% 60% 80% 100%
Aquisição de novos
equipamentos de
conectividade e roteamento
10% 30% 50% 75% 100%
Melhoria e ampliação dos
serviços existentes de modo a
permitir autonomia e
adequação aos processos
acadêmicos
5% 25% 50% 100%
Modernização do parque
tecnológico
Substituição de equipamentos
obsoletos ou
subdimensionados ao uso
35% 75% 100%
Ampliação do número de
terminais 30% 60% 100%
Implantação de novos
sistemas de apoio à
gestão
Integração com o diário de
classe eletrônico 50% 100%
Integração com o sistema de
segurança e controle de 30% 75% 100%
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 37
Quadro 9 - Bibliotecas
acesso
Integração com o sistema de
apoio
administrativo/financeiro
25%
50%
75%
100%
OBJETIVO Adequar as Bibliotecas às atividades fins da Universidade
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Acervo
atualizado,
condizente com as
necessidades dos
cursos e demanda
dos usuários.
Interação entre
bibliotecas e cursos X X X X X
Apoio técnico na
atualização e revisão das
bibliografias básicas e
complementares das
disciplinas/curso.
X X X X X
Aquisição de livros
eletrônicos (e-books) e
disponibilização para
acesso via notebooks,
tablet’s, smartphones,
ipad, etc.
X X X
Disponibilização do
Portal de Periódicos da
CAPES com acesso
remoto.
X X X X X
Continuação ao
programa de
treinamento, orientação
e acompanhamento no
acesso às Bases de
Dados disponíveis para
pesquisas, tais como:
Portal de Periódicos da
CAPES, Biblioteca
Digital de Teses e
Dissertações – BDTD,
BIREME e outras.
X X X X X
Expansão do
acervo (obras,
Obras: ampliação do
número de volumes 377.328 388.647 400.306 412.315
424.
684
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 38
2 Crescimento conforme Portal Capes/ MEC.
periódicos e
multimeios) e do
acesso ao Portal
de Periódicos e
base de dados
Capes
Periódicos: ampliação
do número de títulos 8.382 8.407 8.432 8.457
8.48
2
Multimeios: ampliação
do número de títulos 8.675 8.697 8.719 8.740
8.76
1
Base de Dados/Portal
Capes/ MEC: ampliação
do acesso2
X X X X X
Repositório
institucional da
UCSAL
implementado
Identificação dos
acervos (livros
eletrônicos/e-books,
trabalhos apresentados
em eventos científicos e
documentos
acadêmicos) para o
Repositório
X X X X X
Disponibilização da
produção científica e
acadêmica no Ambiente
Virtual
X X X X X
Modernização e
manutenção dos
computadores das
Bibliotecas,
proporcionando
aos usuários
produtos e
serviços com
qualidade.
Ampliação e
modernização do espaço
físico da Biblioteca de
Pituaçu contemplando,
dentre outros, o aumento
de salas de estudo em
grupo.
X X X X X
Continuação ao
Programa de
Capacitação para os
colaboradores/estagiário
s que estão no
atendimento ao usuário
ou nos serviços técnicos-
administrativos
X X X X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 39
Quadro 10 -Laboratórios
OBJETIVO:
Assegurar infraestrutura física e tecnológica adequada ao
desenvolvimento das atividades da Universidade, em
consonância com sua missão institucional.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Parque tecnológico
modernizado
- Substituição de
equipamentos obsoletos ou
subdimensionados ao uso
35% 75% 100%
- Ampliação do número de
terminais 30% 60% 100%
Novos sistemas de apoio
à gestão implantados
- Sistemas de
acompanhamento acadêmico
integrados ao portal da
UCSal
25% 75% 100%
- Ampliação da rede social
acadêmica (campus virtual) 25% 75% 100%
- Implantação de rotinas de
apoio à ouvidoria
institucional
25% 75% 100%
- Integração entre as
comunidades virtuais e o
sistema de gestão acadêmica
25% 75% 100%
- Integração com o diário de
classe eletrônico 50% 100%
o Integração com o sistema de
segurança e controle de
acesso
30% 75% 100%
- Integração com o sistema de
apoio
25%
50%
75%
100%
Adequar as Bibliotecas
com
espaços/equipamentos
para atendimento e
acessibilidade para
pessoas com deficiência.
X X X X X
Melhoria na
climatização da
Biblioteca da Federação,
utilizando equipamentos
mais modernos.
X X X X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 40
OBJETIVO:
Assegurar infraestrutura física e tecnológica adequada ao
desenvolvimento das atividades da Universidade, em
consonância com sua missão institucional.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
administrativo/financeiro
Sistema formal de
acompanhamento de
egressos implantado
o Ampliação da infraestrutura
de acesso e de manutenção
de registros acadêmicos
esmo após a integralização
curricular
5%
25%
75%
100%
- Realização de fóruns de
assistência e colegiado
profissional com ênfase na
participação tecnológica
20% 30% 80% 100%
- Implantação do sistema de
mapeamento de
competências baseado na
coleta eletrônica de
informações sobre os
egressos
5% 15% 50% 75% 100%
Acesso a rede sem fio
(wi-fi) ampliado
- Ampliação da infraestrutura
básica de rede 20% 40% 60% 80% 100%
- Aquisição de novos
equipamentos de
conectividade e roteamento
10% 30% 50% 75% 100%
- Melhoria e ampliação dos
serviços existentes de modo
a permitir autonomia e
adequação aos processos
acadêmicos
5% 25% 50% 100%
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
ADM AA ADM AA ADM AA ADM AA ADM AA
Expansão e
readequação
da
infraestrutur
a
tecnológica
das áreas
Ampliação
dos
quantitativos
e/ou
readequação
de
Servidores
22 5 22 5 18 5 15 5 10 3
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 41
1.4.8 Planejamento e Avaliação
Quadro 11 – Planejamento e Avaliação
administrati
va e
acadêmica
Ampliação
dos
quantitativos
e/ou
readequação
de Micros
600 475 620 500 580 520 575 540 550 560
OBJETIVO:
Consolidar a cultura de planejamento e auto avaliação
institucional, mediante a implantação de processos contínuos e
permanentes.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Autoavaliação
institucional
integrada às
avaliações externas
Acompanhamento da Avaliação
externa – Autorização,
Reconhecimento e Renovação
de Reconhecimento e de
Recredenciamento da IES,
trabalhos das Comissões de
Especialistas MEC/INEP para
os cursos de graduação e
graduação tecnológica
X X X X X
Qualificação das informações
institucionais X X X X X
Elaboração e disponibilização
para a comunidade acadêmica
das sínteses dos relatórios das
avaliações externas realizadas
nos cursos pelas Comissões de
avaliadores do MEC,
(articulação avaliação interna e
externa)
X X X X X
Consolidação da
cultura da avaliação
mediante
participação da
comunidade
acadêmica nos
processos de
Autoavaliação.
Divulgação dos resultados da
Avaliação Institucional por
meio de gráficos, relatórios,
cartazes, folders, murais,
boletins informativos, intranet,
internet, reuniões com docentes
e gestores.
X X X X X
Realização de seminário interno
para divulgar e debater os X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 42
resultados da Autoavaliação de
forma a favorecer a associação
entre avaliação, planejamento e
tomada de decisões.
Realização da campanha
institucional sobre a
importância dos resultados das
pesquisas avaliativas para a
gestão universitária e
desenvolvimento institucional.
X X X X
Projeto de
Autoavaliação nos
cursos de
graduação
implantado em
articulação com
CPA e Comissão
Ampliada de
Cursos.
Realização de encontro interno
com a Comissão de Articulação
Cursos/CPA para construção e
implementação do Projeto de
Avaliação dos Cursos.
X X X X X
Elaboração de instrumentos de
avaliação específicos para cada
curso, complementares aos
realizados pela CPA.
X X
Elaboração de relatórios
específicos por curso. X
Ampliação do perfil diagnóstico
do estudante ingressante. X X
Implantação e implementação
do programa de perfil
diagnóstico de egressos.
X X X X
Adoção dos
resultados do
Enade, CPC, IGC
como estratégia de
planejamento e
consolidação da
postura
universitária a
favor da melhoria
dos cursos e do
desempenho
institucional da
Universidade.
Orientação aos coordenadores
de curso em relação aos
instrumentos de avaliação dos
cursos de graduação e
tecnológicos, no contexto da
regulação do Mec
X X
Realização de seminário com
estudantes e professores sobre a
importância do Enade e CPC no
processo de avaliação dos
cursos e da Universidade.
X X X X
Orientação e acompanhamento
junto aos coordenadores,
professores e estudantes nas
etapas relacionadas ao Enade
desde o preenchimento do
questionário do estudante até a
X X X X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 43
1.4.9 Atendimento aos Estudantes
Quadro 12 - Atendimento aos Estudantes
OBJETIVO:
Ampliar as políticas de valorização dos estudantes da Universidade,
através dos processos e dos mecanismos pedagógicos visando à
autonomia e o protagonismo estudante.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Sistema Integrado
de Gestão
Acadêmica e
Atendimento a
Estudantes
implantado
Otimização do atendimento
mediante uso intensivo de TIC. X X X X X
Implantação do sistema de
requerimento/protocolo baseado
em workflow
X X X X X
Implantação da certificação
digital ou controle de
autenticidade em documentos
X X X X X
Implantação do callcenter e
webcall X X X X X
Implantação do Sistema de
Gestão de Ocorrências de
atendimento.
X X X X X
preparação para realização da
prova.
Acompanhamento
e implementação
do PDI
Acompanhamento e divulgação
dos resultados, objetivos
institucionais por áreas
X X X X X
Divulgação, mensal, dos
resultados obtidos X X X X X
Política de
governança
corporativa
implantada
Apresentação do cronograma de
implantação X X
Definição da abrangência da
implementação X X
Publicação da(s) política(s) de
governança corporativa X X
Acompanhar e
analisar os dados
dos relatórios de
autoavaliação e do
processo
regulatório do
MEC
Construção de banco de dados
histórico X X X X X
Análise evolutiva dos dados X X X X X
Geração e divulgação das
informações para a comunidade X X X X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 44
OBJETIVO:
Ampliar as políticas de valorização dos estudantes da Universidade,
através dos processos e dos mecanismos pedagógicos visando à
autonomia e o protagonismo estudante.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Criação do Núcleo
de Assistência
Pedagógica (NAP).
Acompanhar os estudantes em
seus processos de aprendizagem. X X X X X
Promover cursos de nivelamento
como apoio às disciplinas básicas
dos cursos.
X X X X X
Apoiar ações de monitoria
desenvolvidas nos cursos. X X X X X
Oferta de alternativas de
financiamento. X X X X X
Desenvolvimento e implantação
do Programa Espaço de
Aprendizagem.
X X X X X
Apoio psicopedagógico. X X X X X
Ampliação do programa de
nivelamento à distância. X X X X X
Programa de
Egressos
implantado
Concepção e desenvolvimento de
Sistema Informatizado de Gestão
de Egresso.
X
Estimulo à criação de Associação
de Egressos. X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 45
1.4.10 Sustentabilidade Financeira
Quadro 13- Sustentabilidade Financeira
OBJETIVO: Assegurar a sustentabilidade e perenidade da Instituição.
METAS AÇÕES 2016 2017 2018 2019 2020
Aumentar e
garantir as
receitas da
Universidade
Fortalecimento das atividades do
departamento de marketing da
Universidade
X X X X X
Ação integrada de captação e
retenção dos núcleos acadêmicos,
marketing e financeiro
X X X X X
Implantar políticas para permanência
dos estudantes na instituição seja por
meio de crédito/financiamento
estudantil ou por meio de apoio
psicopedagógico e social
X X X X X
Redução de
gastos,
readequando a
sua estrutura a
realidade atual
Redução das despesas
administrativas e operacionais X X
Revisão e gerenciamento dos
contratos dos fornecedores e
prestadores de serviços
X X
Apurar e avaliar os resultados por
cursos X X
Monitorar as
políticas de
concessão de
bolsas de estudos
Ofertar e monitorar a quantidade
necessária para atingir os 20% da
receita efetivamente recebida
X
Gerenciar o nível
de endividamento
bancário da
instituição
Gerenciar e renegociar o
endividamento da Universidade,
pactuando taxas mais atrativas e
alongando os prazos de amortizações
de algumas operações.
X X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 46
II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI)
O PPI UCSal considera o contexto de inserção regional da Universidade; os princípios
filosóficos e técnico-metodológicos norteadores da vida acadêmica; a organização didático-
pedagógica da Instituição; as diretrizes pedagógicas; as políticas institucionais (de ensino,
pesquisa e extensão, assim como políticas de gestão e de responsabilidade social),
estruturadas em áreas estratégicas e embasadas em sua missão, princípios e valores,
enfeixando um conjunto articulado a programas, que deve ser permanentemente atualizado
para adequar-se às demandas da sociedade e à legislação educacional
2.1 INSERÇÃO REGIONAL
A Bahia é um Estado de fortes contradições: primeiro, do ponto de vista de sua
participação no cenário nacional, de um lado encontra-se entre as 7 maiores economias do
País em termos da geração do PIB, de outro, fica sempre entre os sete piores Estados quando
se fala em indicadores sociais. Ao olhar para dentro do Estado percebe-se que as contradições
não são menores. Enquanto 70% do PIB baiano é produzido por 20 municípios, dentre os 417
existentes, a pobreza encontra-se espalhada por todos, sendo mais intensa em relação à
população nos municípios de menor PIB e, em maior número/quantidade absoluta, nos
municípios onde este é maior.
2.1.1 A dinâmica do desenvolvimento baiano e as oportunidades para ensino, pesquisa e
extensão.
Do ponto de vista territorial, a Bahia, como o 5º maior Estado do Brasil em tamanho
do território, tem uma enorme assimetria na distribuição de suas riquezas. Essas se localizam
nos limites extremos do Estado, incluindo aí o Litoral, estando as citadas áreas bastante
distantes uma das outras. Enfatiza-se que, entre esses territórios, encontra-se um vasto espaço
no qual predomina uma agricultura familiar de subsistência com baixa integração ao mercado
e não intensiva em tecnologia, ou seja, com baixo dinamismo econômico, ocupando
praticamente todo o Semiárido. Nessa vasta região são encontradas algumas poucas e
pequenas áreas dinâmicas, as quais podem ser denominadas de “ilhas de modernidade”3.
A concentração é vista também no âmbito da produção: o desenvolvimento brasileiro
moldou, na Bahia, uma estrutura econômica especializada na produção de insumos industriais
petroquímicos e de commodities agrícolas e minerais, vinculadas ao grande capital financeiro
e industrial nacional e global.
Completando este cenário, o Estado, assim como o Brasil, possui uma forte
concentração de renda. Em 2013, segundo dados da PNAD/IBGE, a Bahia tinha o 25º pior
3 Constituem áreas no semiárido com atividades econômicas ligadas ao setor primário que possuem uma alta
produtividade e se encontram inseridas como fornecedoras de matérias primas e/ou alimentos para mercados
e/ou empresas ligadas ao mercado nacional e/ou global. Podemos citar as áreas de mineração como o urânio em
Caetité; a produção irrigada de frutas na Chapada Diamantina dentre outras.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 47
índice de Gini dentre as 27 unidades da federação, estando à frente apenas de Sergipe (26º) e
Piauí (27º).
Esta estrutura tem uma explicação histórica baseada no tipo de ocupação ocorrida no
Estado no período escravista e pelos seus desdobramentos posteriores. Segundo (IVO 1982, p.
9), a Bahia herdou, desse período “[...] uma estrutura de distribuição de renda marcada por
profundas diferenciações internas, resultado de uma organização de produção baseada,
durante séculos, no trabalho escravo e que involuiu, em seguida, para uma agricultura de
subsistência, deixando fora do segmento monetário da economia grande parte da população
rural, impossibilitando a consolidação de um mercado interno capaz de viabilizar a instalação
de indústrias adequadas à realimentação do processo de crescimento regional, como ocorreu
no sul do País. Essa estrutura de pobreza e de baixo dinamismo econômico foi incorporada e,
até aprofundada, com o processo de industrialização brasileira que ocorreu a partir dos anos
1930 e seus desdobramentos no desenvolvimento baiano. O que se viu foi a formação de uma
economia com concentração espacial ‘em quatro cantos’ e pobreza ‘em todos os cantos’.
Em linhas gerais, do ponto de vista da dinâmica socioeconômica e sua relação
espacial, observa-se, no Estado da Bahia, quatro áreas de riqueza localizadas nos extremos do
território: a Região Metropolitana de Salvador e Feira de Santana com indústria, serviços e
turismo; o Oeste com grãos; o Extremo Sul com papel e celulose, café, mamão e turismo; e
Juazeiro, com frutas.
Mapa:1 – Principais polos dinâmicos na Bahia
Produção de Grãos
Fruticultura3,5%
Indústria e Turismo
Turismo e Celulose
Principais Polos Dinâmicos na BahiaEconomia concentrada nos extremos do território
Fonte: SEI, 2010.
As regiões localizadas nos
extremos do território
baiano respondem por 70%
do seu Produto Interno
Bruto (SEI, 2010)
5,1%55,4%
5,0%
Dentre os grandes problemas para o desenvolvimento baiano, estão a pobreza, a
infraestrutura viária para integrar mais seu território e a gestão pública que afeta a oferta de
serviços como educação, saúde e habitação. Além desses problemas que abrangem todo o
Estado, outros podem ser localizados, a exemplo da violência e da mobilidade na Região
Metropolitana de Salvador, especialmente em sua metrópole, a capital do Estado, a cidade de
Salvador.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 48
Outro elemento que deve ser compreendido é que o Estado da Bahia é um Estado
subnacional, fazendo parte da periferia de um País periférico. Apesar da existência de áreas
ricas e fortemente integradas ao processo de globalização econômica, a maior parte de seu
território político e administrativo é pobre e tem condições de clima e solo muito
desfavoráveis à sobrevivência do homem. Além disso, os 7 Estados do Sul e Sudeste
brasileiro concentram 73% do PIB brasileiro, sendo que a Bahia participa com apenas 4% do
montante total do País. Esta condição faz com que o Estado tenha poucos recursos para
enfrentar o problema da pobreza. Para que isso ocorra será preciso externalidades e a UCSal
se propõe a ser uma destas. O projeto para a Bahia é perseguir um Estado onde seu
desenvolvimento siga o caminho da sustentabilidade ambiental, da inclusão social e de uma
distribuição de renda melhor.
Mudanças exigem grandes esforços políticos, institucionais e de gestão. A informação
e o conhecimento são elementos fundamentais para que se possa pensar o futuro e, neste
sentido, a UCSal pode se tornar uma importante instituição parceira do desenvolvimento
baiano com ações no ambito do ensino, da pesquisa e da extensão junto ao Estado, em seus
três níveis, junto a empresários e trabalhadores, em relação direta com a sociedade civil e a
população de uma maneira geral.
A UCSal já deu os primeiros passos nessa direção; atualmente dispõe de uma estrutura
capaz de produzir ensino, pesquisa, extensão tratando dos principais problemas que afligem o
Estado: pobreza, território, ambiente e tecido social/família esgarçado; e verticalizando suas
ações, tomando como referência os programas da pós-graduação estruturados em quatro
grandes eixos que abarcam essas principais questões gerais da Bahia: Políticas Sociais e
Cidadania; Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social; Planejamento Ambiental; e
Família na Sociedade Contemporânea.
O que se quer é ir além do que já se faz; para isso está sendo criado um Núcleo
específico para pensar a questão do desenvolvimento da Bahia. Este Núcleo busca integrar as
ações existentes e produzir outras, pensando em temas interdisciplinares para elaboração de
estudos, seminários, debates e publicações; disciplinas com temáticas sobre problemas
baianos que envolva a interdisciplinaridade; e a extensão com a realização de parcerias com a
sociedade e o governo.
Como temas importantes e interdisciplinares a serem considerados, esta proposta
considera: economias criativas com arte, música etc., em todo o Estado, em especial na RMS
e Recôncavo; o turismo e o entretenimento em todo o Litoral baiano e na Chapada
Diamantina; a gestão pública, considerando o processo de democratização com maiores
exigências da população por serviços públicos, a imprensa e as leis como LDO, LOAS,
Planos Plurianuais etc., exigem um setor público mais gerencial e menos burocrático, mais
participativo e menos empresarial; gestão, comércio exterior e agronomia voltadas para a
produção de grãos no Oeste do Estado, silvicultura no Extremo Sul, frutas no Médio São
Francisco, café no Extremo Sul e Vitória da Conquista e pecuária no Extremo Sul, Vitória da
Conquista e Feira de Santana; cursos de engenharia naval e correlatos com a indústria naval
no Recôncavo Baiano e RMS; engenharia química e engenharia do petróleo e gás e sua
cadeia produtiva com o fortalecimento da química e petroquímica na RMS; cursos de meio
ambiente para pensar, por exemplo, energias alternativas que crescem no Estado. Outras áreas
importantes: políticas sociais, serviços ferroviários, de informática e industriais. Outros cursos
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 49
que podem ser portadores de futuro e integrar com o desenvolvimento da Bahia: as ciências
médicas ligadas à engenharia genética, biogenética e informática; o design e a moda;
fotografia; culinária e hotelaria; direito internacional e do consumidor; telemática automação
industrial, comercial e bancária; oceanografia; engenharia de alimentos.
2.1.2 Demografia e renda: demanda potencial4 e restrições
Nos últimos anos, o Brasil e a Bahia veem passando por fortes transformações
econômicas e sociais, que apontam para mudanças estruturais na composição da sua
população5 por faixa etária, o que tem certamente forte impacto na demanda por serviços
educacionais e precisam ser consideradas de forma prioritária na elaboração de políticas
públicas voltadas para o setor, como nas estratégias das instituições de ensino superior.
O professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) Jorge
Arbache, analisando a distribuição da população por faixa etária afirma que:
a queda da população de crianças e jovens em razão da transformação demográfica facilitará
ainda mais a tarefa de melhorar a educação. De fato, em 2010, havia 47,1 milhões de pessoas
em idade escolar, mas, em 2020, haverá 41,5 milhões, uma redução de 5,6 milhões.
Prossegue: “apenas entre 2009 e 2011 houve uma queda de 1,8 milhão de matrículas
na rede pública de ensino fundamental, o que decorreu, em parte, da mudança demográfica”
(ARBACHE, 2011, p. 1). Mais ainda, segundo projeções para 2026, a população de idosos no
País superará a de pessoas em idade escolar na faixa etária de 4 a 17 anos.
Portanto, indicadores, dados e estudos em demografia são fundamentais para subsidiar
as ações da UCSal, principalmente em relação à magnitude e s mudanças de direção nos
eventos demográficos acima referidos. Dentro do contexto destas transformações, será
possível melhor analisar os desafios e as oportunidades que delas decorrem, para apoiar as
ações da UCSal.
Considerando que a distribuição do desenvolvimento econômico é muito desigual pelo
território baiano, a questão demográfica tem que ser vista de forma singular para cada
região/município, pois, ela se apresenta diferenciada a depender da área em estudo. A Bahia
registra queda nas taxas de natalidade e do crescimento médio anual da população e mudança
na sua composição por faixa etária, o número de crianças, adolescente e jovem adultos vem
diminuindo em termos absolutos e relativos – como proporção da população total – enquanto
verifica-se envelhecimento da população. Mas, apesar da tendência ao decréscimo do número
de jovens, ainda é grande a demanda potencial para o ensino superior na Bahia. Isto se
4 Número de pessoas residentes no Estado segundo o IBGE, PNAD abaixo da idade de cursar o terceiro grau
(população e 0 a 17 anos); e a população em idade de cursar (18 a 24 anos) - e que não está cursando.
5 “A compreensão dos fenômenos demográficos, tanto em seus aspectos estáticos como dinâmicos, tem uma
importância crucial na investigação das características educacionais de uma população. Entre as características
demográficas que têm impacto no setor educacional, a estrutura etária é aquela cujos efeitos são mais visíveis,
por estarem diretamente ligados à demanda por ensino, em seus diversos níveis. Cerqueira, Cézar Augusto
Givisiez, Gustavo H. Naves Conceitos básicos em Demografia e dinâmica demográfica brasileira e Introdução a
métodos de estimativas e interpolações populacionais. Disponível em <
http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/outraspub/demoedu/parte1cap1p13a44.pdf >.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 50
confirma pelo grande número de jovens ainda existente no Estado, pelo baixo percentual da
população que já concluíram o terceiro grau, 12,6% em 2013 segundo IBGE/PNAD. Pelas
metas do governo federal, o percentual de matriculas da população de 18 a 25 anos na
educação superior deverá passar de 16,5% em 2013 para 33% em 2014, segundo o
Observatório do PNE.6
Tabela 1 - População residente (em mil), segundo os grupos de Idade – Bahia e RMS – 2003 a
2013
Pela tabela acima são 5,8 milhões de jovens entre 0 e 17 anos que poderão demandar o
ensino superior. Além deste grupo, existia, em 2013, entre a população de 18 a 24 anos
6 O Observatório do PNE é uma plataforma online que tem como objetivo monitorar os indicadores referentes a
cada uma das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE) e de suas respectivas estratégias, e oferecer
análises sobre as políticas públicas educacionais já existentes e que serão implementadas ao longo dos dez anos
de vigência do Plano. A ideia é que a ferramenta possa apoiar gestores públicos, educadores e pesquisadores,
mas especialmente ser um instrumento à disposição da sociedade para que qualquer cidadão brasileiro possa
acompanhar o cumprimento das metas estabelecidas. A iniciativa é de vinte organizações ligadas à Educação
especializadas nas diferentes etapas e modalidades de ensino que, juntas, vão realizar o acompanhamento
permanente das metas e estratégias do PNE. São elas: Capes, Cenpec, Comunidade Educativa Cedac, Fundação
Itaú Social, Fundação Lemann, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Fundação Roberto Marinho/Canal
Futura, Fundação Santillana, Fundação Victor Civita, Instituto Avisa Lá, Instituto Natura, Instituto Paulo
Montenegro, Instituto Rodrigo Mendes, Instituto Unibanco, Ipea, Mais Diferenças, SBPC, Todos Pela Educação,
UNESCO e Unicef. O desenvolvimento da plataforma contou com o apoio do BID. Disponível em: <
http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/12-ensino-superior/dossie-localidades acessado em
18_06_2015.
2003 2013 variação 2003 2013 variação
0 a 4 anos 1.282,3 1.008,9 273,4- 286,0 239,8 46,2- 5 a 9 anos 1.460,7 1.270,8 190,0- 305,4 262,6 42,9- 10 a 14 anos 1.474,3 1.380,6 93,6- 304,6 314,7 10,2 15 a 19 anos 1.569,2 1.359,9 209,3- 352,3 319,8 32,5- 15 a 17 anos 953,5 839,4 114,1- 200,7 192,4 8,3- 18 a 19 anos 615,7 520,5 95,2- 151,6 127,4 24,2- 20 a 24 anos 1.392,5 1.118,5 274,0- 404,7 308,7 96,0- 25 a 29 anos 1.119,6 1.198,8 79,1 321,6 344,5 22,9 30 a 34 anos 1.021,4 1.277,3 255,8 301,5 374,9 73,5 35 a 39 anos 930,5 1.117,8 187,3 261,7 317,6 55,9 40 a 44 anos 802,0 1.032,7 230,7 234,1 315,4 81,3 45 a 49 anos 666,4 922,7 256,3 187,4 266,1 78,7 50 a 54 anos 534,4 789,8 255,4 144,3 221,3 76,9 55 a 59 anos 447,7 700,3 252,6 94,4 199,2 104,8 60 a 64 anos 385,1 559,9 174,8 78,0 138,0 60,0 65 a 69 anos 305,5 460,3 154,8 52,6 98,3 45,7
70 anos ou mais 582,8 864,5 281,7 94,4 171,6 77,2
Fonte: SEI
População residente (em mil), segundo os grupos de idade - Bahia e RMS – 2003 a 2013
faixa etáriaBahia RMS
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 51
1.180.738 residentes na Bahia fora do terceiro grau. Este número é ainda maior para a
população com mais de 24 anos que não cursou ou não concluiu a universidade.
De acordo com o Observatório do PNE7, "expandir o acesso ao Ensino Superior é um
grande desafio para aumentar a escolaridade média da população; promover a interiorização
das instituições, aumentar o número de vagas e criar mecanismos de inclusão de populações
marginalizadas são algumas medidas que devem ser desenvolvidas para que a meta seja
atingida”. Chegar em 2024, ou em 9 anos, a 50% da população de 18 a 24 anos no ensino
superior, significa dobrar o quantitativo atual na Bahia que é de 434.151 jovens entre 18 e 24
anos neste nível de ensino.
Se de um lado a demanda e a política pública mostram a necessidade de expandir
vagas no ensino superior, de outro lado, a renda da população residente na Bahia impõe
grandes restrições de acesso desta população ao setor privado. A única forma possível de uma
parcela significativa da população baiana cursar este nível de ensino é através de bolsas de
estudos e financiamentos. Em relação ao rendimento individual, considerando o rendimento
médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas de 15 anos ou mais de idade, ocupadas
na semana de referência, com rendimento de trabalho, os baianos ocupam a 8ª pior posição
com renda média de R$ 1.208,00, contra a dos brasileiros de R$ 1.651,00 ou R$ 443,00 a
menos, segundo IBGE/Pnad 20138
Tabela 2 - Pessoas de 10 anos ou mais de Idade e Valor do rendimento médio mensal por
classes de rendimento mensal – Bahia - 2013
Pela tabela acima, 69,4% dos baianos não podem pagar por cursos privados, caso não
sejam contemplados com políticas públicas, pois, 57,1% ganham até um salário mínimo em
média e 29,9% não possuem rendimento. A questão se agrava para a relação ocupação x PIB:
7 Disponível em: < http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/12-ensino-superior/dossie-localidades >.
Acesso em 18 jun 2015.
8 Consultar: < www.ibge.gov.br >.
Faixa de
rendimento em
salários mínimos
Pessoas em Mil PercentualValor do rendimento
médio mensal (Reais)
Total 12.783 100,0 779
Até 1/2 1.922 15,0 175
Mais de 1/2 a 1 3.128 24,5 609
Mais de 1 a 2 2.243 17,5 959
Mais de 2 a 3 610 4,8 1.697
Mais de 3 a 5 376 2,9 2.656
Mais de 5 a 10 289 2,3 4.622
Mais de 10 a 20 101 0,8 9.046
Mais de 20 44 0,4 24.630
Sem rendimento 3.823 29,9 -
Sem declaração 247 1,9 -
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Pessoas de 10 anos ou mais de idade e Valor do rendimento médio mensal,
por classes de rendimento mensal - Bahia - 2013
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 52
a Bahia é o Estado brasileiro com a maior população rural em termos absolutos; segundo o
setor primário produz 6,5% do PIB e é responsável pela ocupação de 21,5% da população
economicamente ativa; por outro lado, o setor da indústria de transformação produz 11,3%
PIB e emprega apenas 7,2% da população que quer trabalhar; a construção civil emprega
8,8% e contribui com 8,5% para a formação do PIB baiano; o emprego doméstico representa
7,2% do total dos ocupados; finalmente, apenas 1,2% das pessoas na Bahia ganham mais de
10 salários mínimos. Portanto, superar este quadro implica mudanças estruturais no padrão de
desenvolvimento do capitalismo na Bahia.
Uma análise da renda familiar na tabela abaixo mostra o poder de gasto das famílias
baianas e o quadro aponta para uma grande concentração, porém, mostra uma maior
capacidade de pagamento de um determinado extrato da sociedade.
Tabela 3 - Famílias residentes em domicílios particulares e Valor do rendimento médio
mensal das famílias residentes em domicílios particulares, por classes de rendimento mensal
das famílias residentes em domicílios particulares.
A partir dos dados da tabela acima, pode-se estimar que 27,8% das famílias não
podem pagar ensino superior privado: são 24,8% de famílias que ganham até um salário
mínimo e 3,0% sem rendimento; e que 29,8% das famílias com rendimento entre mais de um
salário mínimo até dois precisam de alguma ajuda do governo ou de outras fontes de apoio.
Portanto, são 38,5% das famílias com potencial econômico para pagar ensino particular sem
interferência do governo.
` Aqui vale um adendo: estamos considerando uma mensalidade média para os cursos
do ensino superior da ordem de R$ 800,00; a restrição é maior, portanto, para cursos como
medicina, odontologia cujos valores são acima de R$ 3.000,00 chegando até R$ 7.000,00;
nesses casos apenas 4,1% das famílias estariam em condições de pagar, sendo que, algumas
com muito sacrifício.
A Bahia possui um baixo percentual de indivíduos cursando ou que concluíram o
ensino superior; este número vem crescendo, no entanto, ainda é baixo em relação às metas do
PNE e outros Países. No Brasil – e também na Bahia - existe uma grande quantidade de
pessoas ou de potencial de indivíduos que podem cursar o ensino superior, ou seja, a demanda
Faixa de
rendimento em
salários mínimos
Famílias Mil
unidadesPercentual Valor em Reais
Total 5.092 100,0 1.926
Até 1 1.261 24,8 463
Mais de 1 a 2 1.518 29,8 1.026
Mais de 2 a 3 844 16,6 1.679
Mais de 3 a 5 577 11,3 2.569
Mais de 5 a 10 333 6,5 4.635
Mais de 10 a 20 150 2,9 9.100
Mais de 20 59 1,2 25.200
Sem rendimento 153 3,0 -
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Famílias residentes em domicílios particulares e Valor do rendimento
médio mensal das famílias residentes em domicílios particulares, por
classes de rendimento mensal das famílias residentes em domicílios
particulares
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 53
potencial é grande e vem se expandindo, portanto, não há falta de brasileiros que queiram ou
que deveriam estar estudando na universidade. A restrição vem pelo lado da renda e pelo
padrão de desenvolvimento que tem baixo poder de distribuição de riqueza repercutindo
diretamente na área educacional.
Além destes fatores, a economia brasileira, desde os anos 1980, vem tendo taxas de
crescimento bem abaixo daquelas que ocorreram entre 1940 a 1980, como mostra o gráfico
abaixo. Entre 1945 e 1980, a maior parte das taxas se situavam entre 5% e 10% e nenhuma
taxa negativa foi registrada. A partir de 1981 até os dias atuais, a maioria das taxas está
situada entre 0% e 5%, tendo 4 anos de crescimento negativo e 3 anos próximos de zero.
Gráfico 1 - Taxa de crescimento do PIB Brasil – 1945 - 2013
Fonte IBGE, SEI, IPEADATA reelaborada por UCSal, 2014.
Como a economia baiana possui uma forte relação com a nacional – integrada de
forma especializada à matriz industrial brasileira e produtor de commodities - como foi visto
anteriormente, o comportamento do PIB baiano possui forte correlação com o do Brasil.
Portanto, a Bahia também vem apresentando desde 1985 taxas semelhantes à brasileira.
Gráfico 2 - Taxa de crescimento do PIB – Bahia e Brasil 2003-2013
Fonte: SEI, reelaborada por UCSal, 2014.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 54
As perspectivas de melhorias significativas na ocupação e renda das famílias via
mercado são limitadas, será preciso gasto público com políticas de educação para que as
metas estabelecidas sejam atingidas.
2.1.3 Educação, desenvolvimento e oferta e demanda do ensino superior.
A importância da educação no combate à pobreza e à desigualdade é amplamente
reconhecida, mesmo diante de posturas diferenciadas: para alguns, elevar o nível da
escolaridade significa diminuir a desigualdade e aumentar a renda (GARCIA, 2015, p. 20);
para outros, a educação sozinha não é suficiente para fomentar o desenvolvimento e, portanto,
diminuir a pobreza e a desigualdade. (DEMO, 2015, p.6 e 7).
Compreendendo que o Estado tem capacidade de alterar as condições gerais da
acumulação capitalista, a política de educação se constitui em política fundamental para a
diminuição e erradicação da pobreza, pois age no sentido da empregabilidade e, mais
especificamente, da formação política do cidadão. Assim, a educação se vincula de forma
direta à formação do cidadão e da cidadania e, portanto, para a criação de maiores
oportunidades de vida, da construção de um projeto político de desenvolvimento mais
participativo.
Conclui-se que a educação é fator necessário, mas não suficiente, para o
desenvolvimento nas sociedades capitalistas. É fator necessário para se ter informação e
conhecimento e, portanto, para a democracia, para a formação da cidadania, para obter-se uma
melhor qualificação no mercado de trabalho, para aumentar a produtividade da força de
trabalho e, portanto, a renda. No entanto, não é suficiente para garantir emprego e renda; estes
não estão diretamente relacionados à oferta de força de trabalho qualificada, depende dos
níveis de investimento e, portanto, do crescimento econômico, que dependem do investimento
governamental e do setor privado, das políticas econômicas e macroeconômicas, da inserção
da região na dinâmica do desenvolvimento do capitalismo global, de fatores históricos e
culturais, das estratégias empresariais e, das forças políticas hegemônicas na sociedade em
questão.
Nesta perspectiva, pensar em política para a educação é pensá-la no bojo de um
sistema de planejamento e de um projeto político de desenvolvimento com crescimento
econômico, desenvolvimento tecnológico e geração de empregos. A educação irá formar
cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, pessoas que pensem e questionem no sentido
da ação política e que tenha capacidade de trabalhar, empreender e participar, como atores, do
sistema de inovação do País.
Esse panorama, na Bahia revela uma situação “perversa", como vimos o padrão de
desenvolvimento deste Estado gera uma grande concentração da renda familiar e uma
concentração regional. O resultado é uma grande parcela da população dependente do ensino
público já que não possui condições de pagar, portanto, demandando do Estado investimentos
e políticas no sistema educacional. De outro lado, a concentração regional faz com que os
municípios e os Estados - responsáveis pelos ensinos fundamental e médio respectivamente -
tenham dificuldades financeiras e de gestão para competir em qualidade e cobertura com o
ensino privado. Assim, na média, as escolas privadas possuem um melhor desempenho que as
particulares e isto pode ser visto no desempenho dos ENEM.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 55
Este quadro se inverte quando falamos das instituições de ensino superior (IES) neste
caso, as públicas, as quais, possuem, em média, uma qualidade de ensino superior às privadas.
Em geral, isto ocorre pela escassez de financiamento privado para pesquisa, extensão e ensino
e pela baixa capacidade de pagamento das famílias. Esta realidade pode ser vista pela relativa
dependência dessas instituições ao FIES e PROUNI.
Apesar da situação educacional da população baiana ainda ser precário, esta vem
melhorando o que significa aumento da demanda pelo ensino em todos os níveis.
Tabela 4 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por anos de estudo – Bahia 2013
Pelos dados da tabela acima, para a população com 10 ou mais anos de idade, na Bahia
há mais pessoas na faixa sem instrução e com menos de 1 ano de estudos (14,88%) - ou seja,
um milhão e novecentas mil baianos - do que pessoas com mais de 15 anos de estudo (5,39%)
- isto é, 689 mil pessoas. O analfabeto funcional (aquele com até 3 anos de estudo) são quase
30% da população do Estado.
Tabela 5 - Pessoas de 5 anos ou mais de idade por alfabetização Bahia 2013 em %
Anos Total Alfabetizadas Não alfabetizadas
2001 100 75,8 24,1
2002 100 76,6 23,3
2003 100 77,7 22,3
2004 100 78,2 21,8
2005 100 79,8 20,2
2006 100 80,1 19,9
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por anos de estudo - Bahia 2013
Anos de Estudo
Pessoas de 10 anos
ou mais de idade (Mil
pessoas)
Pessoas de 10 anos ou
mais de idade (%)
Total 12.783 100
Sem instrução e menos de 1 ano 1.902 14,88
1 ano 371 2,9
2 anos 572 4,47
3 anos 795 6,22
4 anos 1.256 9,82
5 anos 943 7,38
6 anos 590 4,61
7 anos 561 4,38
8 anos 965 7,55
9 anos 485 3,8
10 anos 409 3,2
11 anos 2.694 21,08
12 anos 261 2,04
13 anos 112 0,88
14 anos 144 1,13
15 anos ou mais 689 5,39
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 56
2007 100 80,4 19,6
2008 100 81,9 18,1
2009 100 82,3 17,7
2011 100 84,6 15,4
2012 100 83,5 16,5
2013 100 84,4 15,6
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Com relação aos índices de analfabetismo, a Bahia sai de 1/4 da população em 2001
(24,1%) para 15,6% em 2013; entretanto, esse dado reflete melhoria relativa em face do
analfabetismo funcional (cerca de 30% da população baiana) e do percentual da população
entre 18 e 24 anos que frequentava a escola em 2013 (31,5%).
Além desta melhora, o que se verifica é que cada vez mais a taxa de atendimento vem
crescendo no País e na Bahia para os níveis de ensino fundamental e médio, fato que
pressiona a demanda telo terceiro grau. Segundo dados do Observatório do PNE em 2001 a
Bahia tinha 25.207 crianças entre 6 e 14 anos fora da escola, em 2013 este número cai para
10.929. Ainda segundo a mesma fonte de dados, a taxa de atendimento da população de 15 a
17 anos era em 2013 de 81,5%. Nesta mesma faixa etária, em 2001, 206 mil jovens não
frequentavam a escola, em 2013 este número cai para 184 mil. Em 2001, 45 mil jovens de 19
anos concluíram o ensino médio; em 2013 este número quase dobra e vai para 87 mil.
Segundo dados do Anuário Estatístico da Educação de 20139 a maior parte da população
frequenta a escola pública nos níveis médio (89,3%) e fundamental (84,5%).
A questão traz à tona a discussão sobre a qualidade da educação: o ensino
fundamental, a cargo de prefeituras que, na sua maioria, não têm capacidade de gestão,
utilizam professores com baixa capacitação, possuem estruturas físicas precárias, refletindo a
baixa qualidade do ensino; o ensino médio, responsabilidade dos governos estaduais, não
muda muito com relação ao ensino municipal, muitas vezes refletindo resultados nos quais o
estudante expressa baixa capacidade para refletir, interpretar, articular conhecimentos,
formular questões, baixo conhecimento da língua portuguesa e pouco rendimento na lógica da
matemática etc.
No ensino superior, o aumento da demanda se dá pela própria dinâmica da sociedade
contemporânea, um contexto no qual a economia cada vez exige força de trabalho mais
qualificada, principalmente com as tecnologias da informação e comunicação; a democracia
requer pessoas mais conscientes e capazes de fazer escolhas; e além disso, o Estado entra com
estímulos, em alguns casos como o Programa Bolsa Família, inserindo crianças e adolescentes
nos níveis fundamental e médio. Além disso, são também ambiciosas as metas do PNE 2014-
2024 para o alcance das metas para a população de 18 a 24 anos na educação superior.
Atualmente no Ensino Superior, o predomínio é de estudantes matriculados na rede particular
(74%) contra (26%) da rede de pública.
9 disponível em http://institucional.educacao.ba.gov.br/anuario-estatistico
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 57
Tabela 6 - Nível de ensino e rede de ensino – Bahia 2013
Esse panorama indica que, para atendimento dessa demanda, o governo terá que contar
com o ensino privado. Porém, a grande questão diz respeito ao financiamento da educação,
que, sem o aporte das políticas governamentais, não se asseguram condições para o
crescimento do acesso das camadas populares ao ensino superior, devido ao limite de renda da
população. Portanto, um problema estrutural já que o setor produtivo privado operando no
País pouco financia ensino, pesquisa e extensão dentro do Brasil. Como são empresas
estrangeiras, seus recursos para esta área são aplicados nos sistemas de ensino de seu País de
origem. Isto implica que a rede privada de ensino superior necessita da parceria das políticas
governamentais para bancar sua responsabilidade social, sua sustentabilidade, aliada a
estruturas mais modernas, complexas e qualificadas.
À baixa utilização da plena capacidade de formação soma-se a evasão como uma
grande vilã do ensino superior, embora sua mensuração não seja exata: a taxa de conclusão é,
portanto, um indicador mais específico, que trata das perdas do ensino superior, ainda que
indiretamente.
Nota-se tendência de alta no número de vagas ociosas nos últimos 5 anos, refletindo a
deficiência do posicionamento estratégico das IES. O aumento de vagas é fruto da
concorrência no setor privado por estudantes. As IES estão oferecendo mais cursos em
lugares e cidades diferentes, com valores mais baixos. Isto aponta para questões de
planejamento e análise de mercado, adequação e pertinência bem como integração com a
região de abrangência.
Sob esse cenário, o Censo 2014 reafirma que pouco menos da metade dos ingressantes
no ensino superior privado fica no caminho, ou seja, a cada 2 estudantes que ingressaram no
ensino superior, apenas 1 conclui o curso; há estudantes que, por necessidade de trabalhar,
acabam alongando o período do curso e há também aqueles que desistem por desencanto, o
que não acontece somente nas IES privadas.
Avalia-se que a oferta de cursos diferenciados e planos de financiamento mais
atrativos, aos jovens das classes C e D são condicionantes para combater os indicadores
negativos. Atualmente, 10 milhões de jovens entre 18 e 24 anos não têm condições de estudar.
É preciso ampliar o acesso à educação à distância e à graduação tecnológica, além de ampliar
a base de estudantes na graduação tradicional (bacharelados e licenciaturas) e outras
modalidades.
Pública Particular total Pública Particular
Fundamental 2.342 428 2.770 84,5 15,5
Médio 643 77 720 89,3 10,7
Superior 102 291 393 26,0 74,0
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Nível de ensino e rede de ensino - Bahia 2013
Em números em %Nível de ensino
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 58
2.1.4 Demanda e oferta pelo Ensino Superior na Bahia e regiões selecionadas10
:
O Estado da Bahia detém cerca de 14,1 milhões de habitantes, todavia, existem apenas
238 mil estudantes matriculados no ensino superior, considerando que muitas vagas ainda são
preenchidas por estudantes advindos de outras regiões do País. Os números totais do Estado
caracterizam essa área como polo educacional estratégico, principalmente na Região
Metropolitana, em face dos investimentos e da infraestrutura instalada. Conforme dados
gerais do IBGE/CENSO/INEP/MEC 2010, a Bahia possui uma área de 564.692,7 km,
14.144.616 habitantes, 248.280 matrículas presenciais no Ensino Superior e 16.757 docentes.
Considerando a importância da região Nordeste e do Estado da Bahia no contexto da
educação superior brasileira, há demanda não atendida na(s) área(s) metropolitana(s),
detentora(s) de potencial de crescimento, necessitando ampliar a oferta existente em face dos
atuais e futuros investimentos.
No contexto da Região Metropolitana de Salvador, o potencial de crescimento
aumenta a necessidade de ampliação do potencial da mão de obra local, por meio de cursos
superiores de qualidade que, subsidiados pelo financiamento governamental ou pagos
diretamente por seus estudantes, trarão impactos diretos no desenvolvimento da economia
local.
Há, pelo menos, quatro grandes desafios que são atendidos com a implantação de
cursos ou da educação superior: ampliação, distribuição do número de vagas e melhoria da
qualidade do ensino superior no Estado Baiano.
A articulação das políticas de expansão e ampliação das oportunidades educacionais e
interiorização do ensino superior deve se efetivar na interligação entre as esferas pública e
privada, na defesa da dinamização da economia regional e na consequente integração desta à
lógica do crescimento e dos elementos político-ideológicos para a adesão e legitimação de tais
políticas.
A política de expansão da educação superior deve ser ampla e heterogênea, permeada
por práticas de natureza pública e privada e entendida como um valor agregado a ser
implementado no desenvolvimento das cidades do interior. A interiorização geográfica do
ensino superior, por meio da criação e instalação de estabelecimentos desse nível de ensino,
efetiva-se sob o discurso da modernização e do desenvolvimento regional na busca do
atendimento da demanda.
Essa demanda, não atendida pelo atual cenário do mercado de trabalho, poderá
comprometer ou desacelerar o crescimento e desenvolvimento local, que, em futuro próximo,
necessitará de mais profissionais.
O desenvolvimento da educação superior, no Brasil, na última década, indica quão
importante é o dimensionamento do perfil educacional dos jovens de 18 a 24 anos. Em
relação ao Estado da Bahia, deve-se considerar os índices relacionados à distribuição da
população jovem nos Territórios de Identidade (TI), ao número de estudantes matriculados no
ensino médio, à quantidade de matrículas no Ensino Superior e à renda auferida pela
10
Esclarece-se que a abordagem desta seção, ao enfatizar o nível regional/municipal, requereu algumas
informações - fundamentais para elaboração do cálculo da oferta e demanda - somente disponíveis no Censo
Demográfico de 2010, razão pela qual não foi possível atualizar alguns dados; isto poderá ser feito com dados da
Pnad para a Bahia e a RMS.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 59
população residente nesses Territórios. As maiores demandas potenciais por Ensino Superior
se situam nos Territórios da Região Metropolitana de Salvador, Portal do Sertão e Vitória da
Conquista, uma vez que essas áreas registram número significativo de alunos no ensino médio
sugerindo continuidade dos estudos.
Aliado a essa breve caracterização, verifica-se expansão do ensino médio em todas as
regiões do Estado da Bahia, registrando-se 589 mil matrículas no ensino médio e 248 mil no
ensino superior, correspondendo, portanto, a uma grande demanda potencial para o Ensino
Superior. A essa demanda potencial em todas as regiões, via expansão do Ensino Médio,
associa-se o crescimento da renda real dos ocupados, principalmente com as políticas de
aumento real do salário mínimo, com aumento do número de ocupados e com a liberdade de
negociação entre patrões e empregados. Os dados mostram um potencial futuro e presente
enorme: são 1.326.945 adolescentes entre 12 e 17 anos.
Tabela 7 - Oferta e demanda do ensino superior
Ainda em relação a esses dados, a análise revela que a desigualdade social é muito
forte em algumas regiões do Estado, sugerindo atenção quanto aos seguintes números: apenas
25% da população ocupada dessas áreas poderiam pagar a universidade, mesmo assim, com
grandes sacrifícios requerendo algum benefício – financiamento, bolsa parcial etc. Em
Tabela - Oferta e demanda do ensino superior
Território de Identidade -TI
População total
População adolescent
e *
População
jovem**
PIB do Território
de Identidad
e / PIB estadual (em %)
% da população ocupada
com rendimento mensal
até 2 salários mínimos
Ocupados
Ocupados com
mais de dois
salários mínimos
Quantidade de
matrículas no Ensino
Médio
Quantidade de
matrículas no Ensino Superior
Costa do Descobrimento
343.347 80.298 43.763 2,% 66,% 144.604 49.785 14.899 2.315
Extremo Sul 416.859 90.388 52.268 3,% 76,% 171.656 41.857 16.534 5.365
Litoral Sul 772.683 156.696 97.312 4,% 79,% 293.560 62.816 31.027 16.570
Portal do Sertão
872.780 169.275 116.084 6,% 72,% 393.122 111.566 33.842 16.950
Recôncavo 576.672 108.985 75.078 11,% 71,% 235.991 69.532 26.246 8.472
Região Metropolitana de Salvador
3.438.844 582.774 439.321 41,% 70,% 1.574.506 476.343 141.895 141.323
Vitória da Conquista
695.302 138.529 88.959 3,% 75,% 288.218 72.207 29.391 13.207
Total TI Selecionados
7.116.487 1.326.945 912.785 75,% 3.101.657 884.106 293.834 204.202
Total para o estado da Bahia
14.016.906
1.617.215 1.811.103 100,% 72,% 5.841.07
8 1.657.51
7 588.986 247.980
* 12 a 17 anos; ** 18 a 24 anos. Fonte: Elaboração UCSal, a partir dos dados do Censo 2010 (IBGE, 2012), microdados do Censo do Ensino Superior (IBGE, 2012), SEI (2012) e Sistema Azimute (AZIMUTE, 2012).
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 60
contrapartida, uma grande maioria, ou seja, 75%, dos que ganham até 2 salários mínimos,
precisariam de bolsa em tempo integral e financiamento para estudar.
Podemos concluir que existem grandes oportunidades para a expansão do ensino
superior em diversos Territórios de Identidade do Estado, em especial, além daqueles já
mencionados, nos TI de RMS, Extremo-Sul e Litoral Sul, seja pelo potencial de investimentos
previstos para essas áreas, seja pela existência de possibilidades de elevação da renda, e,
ainda, pela constatação de que nesses territórios a oferta atual de cursos de nível superior é
reduzida.
2.2 DIRETRIZES PEDAGÓGICAS E PRÁTICAS ACADÊMICAS: PRINCÍPIOS
FILOSÓFICOS E TECNICO-METODOLÓGICOS
As diretrizes pedagógicas da UCSal se espelham nas políticas institucionais, conforme
estabelecido neste PDI 2016-2020, destacando o seguinte:
Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade
dos componentes curriculares
Oportunidades diferenciadas de integralização curricular
Atividades práticas e estágio
Desenvolvimento de materiais pedagógicos
Incorporação de avanços tecnológicos.
A atual conjuntura da organização do trabalho nos processos produtivos das
sociedades contemporâneas demanda uma nova concepção de qualificação do capital humano,
baseada em competências, habilidades e qualidades, não apenas em know-how e conteúdos
técnicos, como até o final do Século XX. Diante da crise do trabalho, provocada pela
assunção de novas tecnologias e de novos métodos de produção, em que o trabalho estável
clássico cede espaço à fluidez do trabalho incerto, coube à educação superior assumir o
desafio de promover um esteio de saberes formativos para a instrumentalização do
trabalhador, numa sociedade altamente competitiva, marcada pelo acesso quase irrestrito à
informação.
Desta forma, mais do que nunca, a educação superior tornou-se, para a sociedade
imediatista e de consumo, um instrumental, um investimento de carreira. O repentino discurso
em prol da formação — e reformação — profissional traduz uma necessidade do setor
produtivo de responder à complexidade dos processos de produção, proposta nas últimas três
décadas, diante da assunção do chamado modo de globalização.
Diante desta dinâmica reificante e redutora do ensino superior, é dever da
Universidade Católica romper o ciclo de uma proposta formativa meramente instrumental,
almejando uma formação inspirada em valores humanistas, em conformidade com a sua
vocação filantrópica, confessional e comunitária, que, por sua vez, subsidia a sua missão
como universidade e como universidade católica. É sua intenção, portanto, que o produto
científico, obtido do cotidiano universitário, possa lançar luz à resolução dos desafios típicos
da sociedade contemporânea, sem que, para isso, seja necessário abdicar da sua essência
eminentemente humanística.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 61
Compreende-se a essência humanística da UCSal como síntese do compromisso em
formar cidadãos atuantes, críticos e participativos, capazes de assumir a plenitude da condição
humana numa época marcada pela assunção de uma identidade, ao mesmo tempo, local e
planetária, e prontos para intervir positivamente nas questões existenciais, sociais e
ambientais próprias do seu tempo.
Estatutariamente, a UCSal, sob a inspiração da filosofia cristã e observando o
panorama social brasileiro e baiano, bem como a integração nacional (Art. 2º do Estatuto da
UCSal, 2015), tem por finalidade a promoção dos mais nobres valores humanos, dos diversos
ramos do saber e o encontro entre a ciência e a fé católica, na investigação da verdade e na
reflexão dos problemas humanos, com especial atenção às implicações ética e moral, bem
como a seus princípios e objetivos fundamentais, abrangentes ao ensino superior, da pesquisa
e da extensão:
I - Disseminar o ensino, a pesquisa e extensão de natureza teológica, filosófica e
científica e o respeito aos princípios e institutos confessionais;
II - Exercer a autonomia universitária para ministrar o ensino superior em todas as
suas modalidades;
III - Fomentar a liberdade acadêmica para o desenvolvimento da comunidade, atenta
aos princípios da solidariedade e do respeito à dignidade e aos direitos essenciais da
pessoa humana;
IV - Estimular o desenvolvimento cultural, a produção científica e o pensamento
reflexivo;
V - Formar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento, aptos à inserção e
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, colaborando na sua
formação contínua;
VI - Promover a pesquisa e a investigação científica, visando ao desenvolvimento da
ciência, da tecnologia, da criação e difusão da cultura, ampliando o entendimento do
homem e do meio em que vive;
VII - Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional, assim
como possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que
vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de
cada geração;
VIII - Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer
com esta uma relação de reciprocidade;
IX - Promover a extensão, visando à difusão das conquistas, dos benefícios da
criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica gerados na instituição;
X - Assegurar aos seus membros plena liberdade de estudo, pesquisa, ensino e
extensão no âmbito e competência de cada um, salvaguardados os direitos civis e os
compromissos éticos com a verdade e o bem comum, vedados o proselitismo e a
propaganda político-partidária.
XI - Promover a assistência social dentro da sua área de atuação, mediante concessão
de benefícios educacionais diversos ao público alvo da política de assistência social,
definida segundo os critérios da legislação competente, bem como o
desenvolvimento de projetos e/ou programas de assistência social, assim
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 62
compreendidos aqueles em consonância com os Art. 203 e 213 da Constituição
Federal de 1988 e com as normas infraconstitucionais de assistência social, no
âmbito municipal, estadual e federal, em decorrência do seu caráter assistencial e
filantrópico, e ainda, em vista da natureza jurídica de entidade beneficente de
assistência social de sua Entidade Mantenedora, a Associação Universitária e
Cultural da Bahia, consoante o previsto em seu Estatuto Social.
O PPI da UCSal traça, assim, o caminho para a excelência acadêmica. É meta
institucional, para os próximos anos, alcançar uma excelência acadêmica que coloque a
Universidade como um lugar privilegiado de construção do conhecimento através do contínuo
aprimoramento do ensino, da pesquisa e da extensão, procurando atender sempre às diretrizes
estabelecidas pela legislação nacional e pelos seus requerimentos internos.
O que deve nortear o seu PPI é a valorização de uma formação profissional e ao
mesmo tempo humanista, sempre buscando se relacionar com as grandes demandas da
sociedade. A universidade é o local da formação profissional e pessoal do jovem que busca
qualidade de serviço quando escolhe uma IES para estudar. O estudante deve sair do percurso
acadêmico amadurecido e pronto para enfrentar as questões e problemas que a sociedade vai
apresentar. A sociedade atual demanda um profissional com uma formação geral, que
extrapola o domínio de uma área específica do conhecimento e que requer, além da aquisição
de conteúdos básicos, o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes formativas;
ou seja, uma formação que o capacite para atuar como agente de transformação do mundo no
qual se insere.
Para isso, toda a concepção pedagógica se baseia numa perspectiva de integração entre
Ensino, Pesquisa e Extensão, através da criação dos Centros de Ensino, Pesquisa e Extensão,
organizados por grandes áreas de conhecimento. Além disso, busca-se fortemente a relação
entre a graduação e a pós-graduação, entendendo que um pode colaborar com o outro em seus
processos de ensino-aprendizagem e de produção de ciência, tecnologia e inovação.
Para garantir qualidade em todos os seus segmentos de cursos deve ter como
princípios:
- Metodologia voltada para provocar um aprendizado baseado na elaboração do
pensamento, com autonomia e independência, capacitando o estudante a
problematizar e propor alternativas de intervenção na realidade que o cerca, ou seja,
aprender a aprender;
- Promoção da interdisciplinaridade, que permite uma formação integrada para dar
conta das problemáticas advindas de situações reais e do cotidiano;
- Ênfase numa formação humanista baseada na promoção de valores éticos e morais
e dos diversos ramos do saber e na reflexão dos problemas humanos;
- Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão explícitos nos Projetos
Pedagógicos de Cursos (PPC);
- Formação de profissionais críticos e atuantes na sociedade através de um contexto
de aprendizagem social e interdisciplinar buscando o equilíbrio entre o preparo
científico, técnico e humanístico, favorecendo uma formação de liderança e de
empreendedorismo;
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 63
- Acompanhamento do estudante em seus processos de aprendizagem, considerando
que boa parte tem necessidades específicas que devem sem contempladas pela gestão
institucional;
- Aprimoramento contínuo de seu corpo docente e qualificação pedagógica;
- Promoção de metodologias inovadoras, que se utilizam de tecnologias da
informação e oferecem novas possibilidades de aprendizado à distância e/ou em
redes;
- Articulação entre a graduação e a pós-graduação, tendo como premissa o conceito
de verticalização;
- Produção técnico-científica de qualidade;
- Internacionalização e mobilidade de estudantes e professores o que pode garantir
novos atributos às atividades pedagógicas desenvolvidas na instituição.
Formação humanista
As Universidades Católicas têm grande responsabilidade sobre a formação humana,
por sua própria natureza e missão. A UCSal toma como referência alguns princípios
(CORREIA JUNIOR, 2002) relativos à formação humanista nas instituições católicas:
- O ser humano é sempre fim, nunca meio – isso coloca o homem como valor absoluto
e que não deve ser instrumentalizado;
- O ser humano não deve ser apenas respeitado, mas promovido de forma positiva em
sua própria dignidade;
- A promoção do humano gera liberdade que é a realização plena de suas faculdades,
potencialidades e aspirações.
A UCSal preocupa-se com o desenvolvimento integral da pessoa, por isso, o tema da
formação humana nos é muito caro e é central às atividades do Eixo de Formação Geral (ver
adiante), permeia toda e qualquer ação institucional valorizando cada estudante, cada
professor e cada técnico de forma irredutível e não admitindo qualquer tipo de
instrumentalização.
Espera-se que esta componente de nosso processo pedagógico possa gerar homens e
mulheres, que, além de suas capacidades profissionais e técnicas, sejam capazes de servir à
comunidade e ambientes de trabalhos onde estarão inseridos, colaborando para a construção
de uma sociedade mais fraterna.
Aprender a aprender
No contexto da reflexão sobre o processo de ensino/aprendizagem emerge cada vez
mais o perfil de um professor menos transmissor de conhecimentos e mais mediador de um
processo contínuo, autônomo e permanente, sobretudo na educação superior. O que o próprio
mercado solicita não é mais um profissional “preparado”, mas um profissional habilitado a
lidar com “os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção de
conhecimento” (MEC, 2002).
Nesta perspectiva, se torna menor a preocupação com as informações (conteúdos) e
maior a preocupação com a formação e o desenvolvimento da capacidade de aprender,
respondendo, pelo menos, às seguintes questões:
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 64
- Como ter acesso a fontes qualificadas de conhecimento?
Se o que importa é ensinar a aprender, o professor universitário deverá ser um
especialista em aprender, mais do que em ensinar, porque somente quem sabe como
se aprende poderá ajudar os outros a apreenderem. Por isso, deve ser primeiramente
um especialista em encontrar fontes qualificadas de conhecimento, para poder
orientar os estudantes nesta busca que alimenta processos de aprendizagem
autônomos e permanentes. Na era da cibercultura, isto significa que o professor
deverá saber lidar com as novas tecnologias de informação e comunicação, e não se
limitar ao uso da bibliografia tradicional, valorizando os recursos equivalentes aos
periódicos especializados e a outras fontes virtuais, não se limitando a referências
bibliográficas nem ao plano da disciplina, mas expandindo, no cotidiano da sala de
aula, aos periódicos especializados, ao portal da Capes, e outras fontes, incluindo as
virtuais11
.
- Como lidar com as informações encontradas?
Aqui entra em jogo a “Iniciação ao pensar”. O problema mais preocupante hoje é a
indigência de pensamento. Num mundo em que sobra conhecimento e falta
pensamento, é preciso saber integrar a “comunidade do conhecimento” com a
“comunidade do pensamento”, para que as pessoas, que hoje têm acesso a uma
infinidade de informações, possam desenvolver também a capacidade de pensar essas
informações. O conhecimento é matéria-prima do pensamento; mas o conhecimento
adquire todo o seu valor quando é submetido à capacidade de pensar. Por isso, é
fundamental que a educação ajude as pessoas a aprender a pensar, para poder
valorizar o conhecimento, lembrando que o pensar humano educado não leva à
certeza, mas à capacidade de lidar com as incertezas e a uma atitude de diálogo e de
busca constante, que é decisiva para a qualidade ética da convivência humana.
Considerando que “só aprende quem pensa”, é fundamental, na trajetória acadêmica,
exercitar e aprimorar constantemente a capacidade de pensar.
Ensino e interdisciplinaridade
A UCSal assume que a universidade não deve somente capacitar os acadêmicos para
futuras habilitações em suas especializações, mas deve visar o desenvolvimento de
competências e habilidades em função de novos saberes que se produzem e que se exige de
um novo tipo de profissional (FAVARÃO e ARAÙJO, 2004).
É necessário superar, no desenvolvimento dos componentes curriculares, a pouca
interação com a realidade e entre as disciplinas; ainda é muito frequente nos cursos de
graduação, com docentes, na maioria das vezes, especialistas em determinada área de
conhecimento, empenhados em fazer o seu estudante aprender o conteúdo da sua disciplina,
desenvolvendo um trabalho solitário e fechado em si mesmo, sem que haja uma interligação
11
Nesta perspectiva, as disciplinas ofertadas na modalidade semipresencial, como também a proposta de cursos
em EAD, podem promover uma maior atenção e valorização das Tecnologias de Informação e Comunicação –
TIC também no ensino presencial.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 65
entre tais conteúdos e a situação da qual emergem, reforçando dissociações entre teoria e
prática (UCSAL, 2010, p.8).
A UCSal compartilha uma educação “trabalhada de forma interdisciplinar, na qual o
estudante é agente ativo, comprometido, responsável, capaz de planejar suas ações, assumir
responsabilidades, tomar atitudes diante dos fatos e interagir no meio em que vive
contribuindo, desta forma, para a melhoria do processo ensino-aprendizagem” (FAVARÃO;
ARAÚJO, 2004).
A interdisciplinaridade na UCSAL é contemplada na forma da organização
pedagógica desenhada em Eixos de Formação12
que considera o desenvolvimento de uma
abordagem interdisciplinar em que o estudante é motivado a ser um protagonista na produção
de conhecimento e em sua própria formação. O professor deve agir como o mediador do
processo ajudando o estudante a ser sujeito de sua aprendizagem, “ou seja, levar o estudante a
aprender a planejar, a trabalhar com hipóteses e a encontrar soluções” (FAVARÃO;
ARAÚJO, 2004). Além dos Eixos, a interdisciplinaridade pode ser presenciada em atividades
extracurriculares, em projetos de extensão ou de pesquisa, ou seja, torna-se um horizonte que
caracteriza as atividades pedagógicas desenvolvidas na Universidade.
Processo de ensino-aprendizagem
Uma questão frequente no processo de ensino-aprendizagem das universidades diz
respeito ao hiato que se dá quando um professor altamente qualificado em sua área de
formação não recebeu formação qualificada na área pedagógica; ou seja, não possui domínio
da docência universitária. O resultado é muita insatisfação gerada de todos os lados, os
estudantes reclamam e reconhecem que o professor até domina o assunto, mas não é um bom
comunicador, e os professores enxergam uma grande maioria que não está minimamente
disposta a estudar e a aprender sobre tema da aula.
A UCSal reconhece a importância da adoção de princípios que devem ser observados
para a boa prática do processo de ensino-aprendizagem em uma instituição universitária
(SANTOS, 2001):
- Contato entre o estudante e o professor – o bom professor é aquele que, interessado
pelo estudante, incentiva discussões de diferentes pontos de vista e busca ajudar os
estudantes em seus problemas dentro e fora de sala de aula;
- Cooperação entre os estudantes – técnicas de ensino-aprendizagem que propiciam a
interação entre estudantes (estudante ensinando estudante) são superiores às técnicas
mais passivas, como aulas expositivas;
- Aprendizagem ativa – o baixo índice de aprendizagem está relacionado a uma
postura passiva do estudante (ouvir, memorizar e responder), o ideal é que os
estudantes falem e escrevam sobre o que estão aprendendo, fazendo relações com
suas experiências e aplicando em situações práticas;
- Feedback imediato – é importante que os estudantes possam checar constantemente
sua performance para aproveitar melhor um curso;
12
“A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de conhecimento, um projeto de
investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido, ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas,
professores e estudantes de explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina
isolada e atrai a atenção de um olhar, talvez vários” (BRASIL, 2002, p.88-89).
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 66
- O tempo da tarefa – assim como os estudantes precisam de ajuda para gerenciar o
tempo necessário para uma aprendizagem efetiva, o professor precisa alocar
realisticamente o tempo para proporcionar um ensino eficiente;
- Altas expectativas – quando o professor fixa objetivos desafiadores à performance
dos estudantes é melhor do que quando lhe são fixadas metas menos desafiantes;
- Respeito aos diversos talentos e às diferentes formas de aprendizagem – o professor
deve buscar variar constantemente as suas técnicas/métodos de ensino visando
atender aos diferentes estilos de aprendizagem dos estudantes e às diferenças
existentes entre os mesmos, respeitando suas individualidades.
Em recente seminário da UCSal - “Avaliação da aprendizagem na Universidade: desafios e
possibilidades” (out. 2015) -, com a participação da representação estudantil e do corpo
docente, foram sugeridas algumas ações para os próximos anos na Instituição, dentre eles:
- Estabelecer uma comissão entre docentes e estudantes para acompanhar e avaliar o
processo de ensino-aprendizagem e de avaliação e estabelecer encontros de discussão
com os estudantes sobre o tema de aprendizagem e da avaliação;
- Criar um programa institucional de acompanhamento aos estudantes – Programa
Espaço de Aprendizagem, que irá identificar as fragilidades estudantes calouros e
veteranos e ajudá-los na forma de estudar, sugerindo formação de grupos de estudo,
oficinas para sanar deficiências, inclusive em relação à escrita;
- Verificar a possibilidade de ajustes nas matrizes de alguns cursos, inserindo
componentes curriculares para nivelamento;
- Instituir coordenações ligadas ao Eixo de Formação Básica, articular programas de
acompanhamento do processo de aprendizagem e propor encontros com o corpo
docente para discutir sobre planos de ensino e atividades interdisciplinares;
- Promover articulação com o PLENUS – Centro de Atendimento à Comunidade
UCSAL, para acompanhar estudantes com deficiências no processo de
aprendizagem;
- Pensar em outras formas de avaliação que não apenas provas formais, a exemplo de
avaliações com problematizações de uma situação e refletir sobre a introdução de
“Avaliações Substitutivas”, no intuito de dar oportunidades aos estudantes que por
algum motivo não tiveram um bom rendimento.
Corpo docente qualificado
Atualmente é grande a busca dos professores de Universidades por formação
acadêmica almejando o doutorado e por participação plena institucional produzindo em
pesquisa e/ou extensão. Isso também aumenta a demanda de uma formação pedagógica que
pode qualificar e muito os professores em suas atividades docentes como intermediadores do
conhecimento.
A preocupação com a formação dos professores no ensino superior tem mobilizado
educadores, pesquisadores e os próprios professores, como indica o número expressivo de
publicações, pesquisas e artigos relevantes sobre o tema; o aumento de obras didáticas para o
ensino superior; os debates promovidos pelos congressos nacionais de educação; as
dissertações e teses produzidas na área educacional; discute-se sobre a formação de
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 67
professores a partir de diferentes abordagens, mas as pesquisas apontam para a necessidade de
uma formação principalmente pedagógica para os professores do ensino superior; e faltam
espaços para esse tipo de formação (GAETA, 2012).
O aumento da demanda por formação específica dos professores do ensino superior
ocorre: (i) seja por iniciativa particular daqueles que querem acrescentar um diferencial de
qualidade a sua atuação; (ii) seja por força das restrições legais para contratação de
professores para esse nível de ensino determinadas pelo MEC; (iii) seja por políticas internas
das instituições de ensino superior que procuram qualificar seus quadros de forma que se
mantenham competitivas no mercado educacional (GAETA, 2012, p. 37).
Na UCSal as ações voltadas para uma política do corpo docente são:
- Apoio à qualificação acadêmica docente através de descontos em cursos
desenvolvidos na própria Universidade;
- Implementação de novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), consolidação
do Plano Individual de Trabalho (PIT) e do Relatório Individual de Trabalho (RIT),
como apoio no gerenciamento das atividades dos professores com regime contínuo;
- Incentivo e auxílio à participação dos docentes em eventos científicos, técnicos e
culturais;
- Divulgação das ações desenvolvidas pelos docentes;
- Seleção de novos professores segundo critérios transparentes e rigorosos, para
atuar, preferencialmente, tanto na graduação quanto na pós-graduação;
- Implantação do Programa Espaço Docente (Ped)13
, programa que está sendo
planejado e tem como objetivos:
- Criar um espaço de reflexão sobre a prática pedagógica;
- Favorecer o desenvolvimento profissional dos docentes por meio da
problematização e teorização da prática pedagógica vivenciada no ensino superior;
- Incentivar discussões sobre os papéis dos professores e dos estudantes sobre os
processos de ensino e aprendizagem;
- Promover a formação de grupos de estudos entre os docentes da UCSal;
- Colocar em evidência novas compreensões de currículos e práticas pedagógicas
inovadoras;
- Estimular o desenvolvimento de ações e intervenções no cotidiano, visando
compreender, renovar e valorizar as práticas de atuação no contexto da sala de aula.
Atividade de gestão acadêmica na coordenação de curso
Para a UCSal, as competências de um coordenador de curso são centradas na ação de
gerir, que consiste em agir de acordo com os objetivos institucionais e os recursos disponíveis
para tal. Essa ação é considerada em nível estratégico de uma IES. Sob o ângulo das
competências, os objetivos institucionais ligados ao crescimento focalizado e quantitativo,
integrado e qualitativo, e à sobrevivência e consolidação ao longo do tempo, são decisões no
nível estratégico de uma IES, portanto, são partes importantes do PDI (MURIEL, 2015).
13
O PED foi idealizado e está sendo coordenado pela Professora Doutora Maria das Graças Auxiliadora Fidelis
Barboza, docente da UCSal e autora do livro “A aula universitária: coreografias de ensino”.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 68
Na gestão assumida pelos coordenadores de curso espera-se que eles assumam o
desenvolvimento dos seguintes aspectos (MURIEL, 2015a):
- Marketing – integração entre a política de comunicação, a gerência de produtos e
serviços (política de egressos e captação de estudantes), o atendimento aos
estudantes que utilizam os serviços diretos da IES e a logística da distribuição de
cursos.
- Sustentabilidade financeira – coerência entre as ações desenhadas para o curso, as
metas financeiras e o projeto institucional, utilizando o orçamento anual como
instrumento de gestão.
- Produção acadêmica - integração entre os projetos pedagógicos, as atividades de
ensino, pesquisa e extensão, os recursos didático-pedagógicos, os convênios com as
empresas, a infraestrutura física e tecnológica, o controle da qualidade de todo o
processo de aprendizagem, e os instrumentos de regulação.
- Gestão de recursos humanos - relação entre as políticas de contratação e
exoneração, os planos de carreira docente, cargos e salários, o acompanhamento
psicológico e as políticas de qualificação.
Além disso, é muito importante que os coordenadores participem do planejamento das
ações definidas no PDI, principalmente as que se referem às políticas de ensino que devem ser
evidenciadas nos projetos pedagógicos, gestão dos estágios, acesso dos estudantes aos
serviços oferecidos na IES, atualização das bibliografias e dos laboratórios.
Para apoiar a ação dos coordenadores de curso é imprescindível que a Universidade
garanta uma formação continuada para coordenadores e seus respectivos Núcleos Docentes
Estruturantes (NDE). O coordenador, juntamente com o seu NDE, constitui a liderança
acadêmica do curso de graduação e quanto melhor o entrosamento entre os mesmos, melhor a
gestão do curso.
A UCSal toma como referência (MURIEL, 2015) as atribuições indicadas pelo Mec
para os NDE:
- Contribuir para consolidação do perfil profissional do egresso do curso.
- Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo.
- Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso.
- Zelar pelo cumprimento das DCN para os Cursos de Graduação.
Nessa perspectiva, o PPC deve explicitar o modelo de gestão utilizado no curso de
graduação bem como refletir a política de ensino adotada pela IES e demonstrada em seu PDI.
Desenvolver um curso é muito mais do que consolidar o perfil profissional dos egressos e o
PPC é um instrumento de concepção, comunicação, planejamento e implantação de uma
intenção educacional muito maior do que ele. O PPC é uma descrição sumária [...] daquilo
que queremos fazer como educadores. Cumpre bem a sua função na medida em que comunica
uma ideia e estabelece uma programação para implantar um conjunto de ações, políticas e
sistemas voltados para viabilizar a aprendizagem de estudantes e professores (MURIEL,
2015).
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 69
Estudos demonstram que os NDE se estruturam como equipes e buscam um
desempenho diferenciado: a) identificam-se por habilidades complementares, b) estabelecem
objetivos claros e metas quantificadas de curto prazo, c) desenvolvem um modo específico de
trabalhar com uma cultura interna forte; e que é possível criar equipes de alto desempenho
mesmo que institucionalmente não existam condições ideais para essa prática (MURIEL,
2015).
Na UCSal, está havendo atualmente uma valorização das coordenações de curso e seus
NDE e pretende-se investir na formação dessa equipe para que, alinhada com a missão
institucional, ela possa desempenhar, cada vez mais, o papel de gestora dos cursos de
graduação, valorizando o desenvolvimento técnico, científico e acadêmico, e estabelecendo
metas condizentes com os recursos disponíveis na Universidade.
Infraestrutura e Tecnologias de Informação
A qualidade de uma Universidade é também reconhecida pela infraestrutura,
fundamental para o desenvolvimento das atividades acadêmicas; por outro lado, é obrigação
da IES oferecer infraestrutura adequada para o desenvolvimento de suas atividades de ensino,
pesquisa e extensão.
Nos últimos anos, assistiu-se a um grande aumento de ofertas de vagas no ensino
superior privado e público no Brasil, porém esse crescimento ocorreu de forma desordenada,
o que afetou na qualidade dos serviços oferecidos pelas IES e a maioria delas não conseguiu
atualizar em tempo hábil uma infraestrutura para atender a esta demanda14
.
Em março de 2014, a UCSal realizou o “Escuta UCSal”, que consistiu na aplicação de
pesquisa avaliativa junto à toda comunidade. Em relação à infraestrutura física a comunidade
sinalizou a necessidade de (UCSal, 2015b):
- Melhoria das condições das salas de aula e conforto térmico, assim como,
instalação de equipamentos e recursos tecnológicos mais atualizados;
- Melhoria dos laboratórios utilizados pelos estudantes nos diferentes campi;
- Ampliação e atualização do acervo impresso e eletrônico da Biblioteca,
contemplando todos os cursos oferecidos pela Universidade;
- Melhoria do sistema de segurança nos diversos campi, iluminação, instalação de
catracas em todos os campi da UCSal;
- Organização de área de alimentação com restaurante universitário e lanchonetes,
compatíveis com as necessidades de estudantes, professores e funcionários da
UCSal;
- Revisão, adequação e manutenção das instalações e dos equipamentos nos diversos
campi;
- Melhoria dos serviços relacionados aos computadores, softwares, internet e
material de divulgação e apoio para professores e estudantes.
14
[...] a qualidade e a melhoria do Ensino Superior brasileiro estão intrinsecamente ligadas à identificação e
atenção aos fatores que explicam o nível de qualidade das instituições: instalações, estrutura, serviços
acadêmicos, suporte financeiro, política de avaliação institucional, planejamento institucional, jornada de
trabalho, qualificação docente, qualificação técnico-administrativa, relação professor/estudante, processos
metodológicos do ensino, oferta de vagas e expansão de cursos e programas de pós-graduação. (GRASEL, 2000,
apud MARQUES et al, 2015).
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 70
A maioria dessas demandas foi atendida parcialmente ou integralmente durante o ano
de 2015. O objetivo da governança da UCSal é superar deficiências que se acumulavam há
anos e que havia acarretado perda de praticamente metade do seu corpo discente. Retomar o
cuidado com a infraestrutura ajudou na reversão da curva de ingresso de estudantes que
voltou a ser ascendente.
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), item fundamental da
infraestrutura de uma IES, se fazem cada vez mais presentes no ambiente acadêmico
universitário, o que indica que a educação formal precisa se reinventar e se permitir extrapolar
a sala de aula que perde suas limitações físicas quando se aplicam, além dos ambientes
presenciais de ensino, os ambientes virtuais (PRATA-LINHARES, 2012, p.57-58).15
.
A educação presencial e a educação à distância estão sendo fortemente modificadas e
todos nós, organizações, professores e estudantes, somos desafiados a encontrar novos
modelos e propostas para novas situações. Hoje, ensinar e aprender não se limitam ao trabalho
dentro da sala de aula, [...] às formas de expressão oral e escrita. Implicam modificar o que
fazemos dentro e fora das salas de aula, usar linguagens diferentes, no presencial e no virtual,
organizar ações de pesquisa e de comunicação que possibilitem proporcionar e continuar a
aprendizagem também em ambientes digitais, acessando páginas na Internet, pesquisando
textos, vídeos, imagens, áudios, recebendo e enviando mensagens, discutindo questões em
fóruns ou em salas de aula virtuais, divulgando pesquisas e projetos. .(PRATA-LINHARES, 2012,
p.57-58).
Nessa perspectiva, dois grandes passos foram dados, pela UCSal, em 2015 para o
avanço e amadurecimento no uso de TIC: a) a criação do Campus Virtual da UCSal; e b) a
inserção da EaD nos cursos de graduação.
O Campus Virtual da UCSal é uma plataforma digital, desenvolvida em parceria com
a Cooperativa de Tecnologias Livres (COLIVRE), que está possibilitando a UCSal criar e
gerir sua própria rede social com foco no desenvolvimento acadêmico da Instituição. Ele tem
como objetivo ampliar as formas de comunicação entre toda a comunidade acadêmica de
estudantes, professores, gestores e funcionários, transformando perfis de uma rede social
acadêmica em sites, blogs e portais institucionais, proporcionando a inovação de processos
educativos personalizados, com aulas e cursos com mais participação ativa, interação,
comunicação, autonomia e compartilhamento de conteúdo e recursos educacionais em rede
(UCSAL, 2015c).
O Centro de Educação à Distância (CEAD) nasceu com a função de promover projetos
na modalidade de ensino à distância com oferta de cursos de graduação, pós-graduação e
extensão, bem como prestar assessoria na oferta de disciplinas semipresenciais nos cursos de
graduação presencial, atendendo ao disposto na legislação e nas normas internas aplicáveis à
modalidade. Atualmente, as cinco disciplinas do Eixo de Formação Geral estão sendo
ministradas no regime semipresencial, utilizando o Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA); e algumas disciplinas dos Eixos Básicos de Formação estão sendo preparadas para o
15
“O computador, a Internet e as novas tecnologias em geral permitem acelerar e conectar informações,
atividades e pessoas. Entretanto, as tecnologias sem educação, conhecimentos e sabedoria que organizar seu real
aproveitamento levam-nos apenas a cometer mais rapidamente e em maior escala os mesmo enganos.
[,..]”.(PRATA-LINHARES, 2012, p.57-58).
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 71
próximo semestre. A meta é atingir, nos próximos anos, 20% das disciplinas da graduação em
EaD. O CEAD está oferecendo cursos para Tutores em EaD, o que tem provocado alguns
professores a repensarem suas disciplinas presenciais a partir da utilização do AVA,
conferindo dinâmicas mais atuais ao processo de ensino e aprendizagem.
Produção de conhecimento científico e/ou tecnológico
O conhecimento científico e a inovação são fatores centrais para o crescimento e o
desenvolvimento econômicos sustentáveis, e demanda “[...] cooperação mais estreita entre
ciência, tecnologia e inovação, ou seja, universidade, sociedade e sistema produtivo”.
(GUIMARÃES, 2015).
Nesse sentido, é fundamental o papel da Universidade no desenvolvimento da ciência
e tecnologia de uma região e até de um País. A Bahia, apesar de apresentar grande defasagem
na produção científica e tecnológica em relação aos Estados do Sudeste e Sul, tenta avançar
mesmo com recursos escassos de fomento de pesquisa.
A UCSal se empenha em valorizar ações que promovam:
- O desenvolvimento de grupos de pesquisa;
- Produção colaborativa e em rede com parcerias interinstitucionais;
- Valorização de docentes envolvidos na condução dos trabalhos acadêmicos;
- Inserção da atividade de pesquisa nos projetos pedagógicos de cursos, nos
programa de disciplinas, orientações de Trabalhos de Conclusão de Curso etc.;
- Motivação para publicações e participação de professores e estudantes em eventos
técnicos e científicos.
Internacionalização e mobilidade
A cooperação acadêmica internacional, especialmente na última década, vem
adquirindo fundamental importância junto às instituições de ensino superior brasileiras e
estrangeiras. As universidades estão entrando no novo século com o desafio de repensarem o
seu papel diante da sociedade, como instituições que abrigam a multiplicidade de valores e de
opiniões e que enfatizam o caráter universal do conhecimento. A mobilidade de estudantes,
professores, pesquisadores e de gestores intensifica cada vez mais os laços transnacionais,
estabelecendo conexões e criando redes de saber universal. As redes de cooperação formadas
pelas universidades aproximam as comunidades científicas de diferentes partes do planeta,
reforçando a premissa de que é no seio da universidade que devem ocorrer os grandes avanços
científicos e tecnológicos e a efetiva integração dos povos, respeitando, acima de tudo, as
diferenças e as especificidades de cada nação (STALLIVIERI, sd).
É importante também estimular a criação de um determinado padrão internacional no
interno na Universidade através de eventos internacionais, criação de componentes
curriculares ministradas em língua estrangeira, convite a professores estrangeiros para
desenvolvimento de atividades e projetos de pesquisa. É fundamental que a IES fique atenta
às oportunidades de mobilidade favorecidas por programas do Governo Federal e outros
programas particulares de instituições estrangeiras que atraem profissionais de outros Países.
O setor de Assessoria de Relações Internacionais da UCSal tem o papel de identificar
essas oportunidades e facilitar os caminhos burocráticos dentro e fora da Instituição para
facilitar os encaminhamentos dos intercambistas.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 72
A criação de um Núcleo de Idiomas na Universidade é fundamental para oferecer, aos
estudantes, oportunidades de formação em línguas estrangeiras e para a criação de ambientes
com experiências no uso de outras línguas, como o que está sendo implementado na UCSal.
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão na Universidade é questão
irrefutável, pois é o fator que pode garantir a construção de conhecimento, tecnologia e
inovação com qualidade. Na UCSal, essa perspectiva está orientada por princípios
metodológicos que introduziram um novo desenho para o processo de ensino-aprendizagem e
produção de conhecimento.
A nova organização didático-científica definida à base de Centros de Ensino, Pesquisa
e Extensão, a partir de 2015, compreende maior integração entre ensino, pesquisa e extensão e
maior interação interdisciplinar e verticalizada, entre a graduação e a pós-graduação, nos
diferentes ramos das ciências e das habilitações profissionais:
I – Centro de Educação, Cultura e Humanidades – Cursos de Educação Física
(licenciatura), Filosofia, Serviço Social, História, Matemática, Pedagogia, Psicopedagogia,
Letras (Inglês e Português), Música (Piano e Violão) e Teologia;
II – Centro de Engenharias e Ciências Tecnológicas – Cursos de Engenharia Civil,
Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia de Software, Análise e
Desenvolvimento de Sistemas;
III – Centro de Ciências Naturais e da Saúde – Cursos de Enfermagem, Fisioterapia,
Gastronomia, Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física (bacharelado) e Nutrição;
IV – Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Cursos de Direito, Geografia,
Arquitetura, Administração, Recursos Humanos, Ciências Contábeis e Comunicação.
Os Centros terão como responsabilidade:
a) cuidar da articulação entre ensino, pesquisa e extensão, além de propor a
verticalização entre a graduação e a pós-graduação lato e stricto sensu;
b) promover programas integrados com pesquisa, ensino e extensão;
c) desenvolver atividades científico-culturais e de atendimento à comunidade interna e
externa.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 73
III. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
As políticas institucionais da UCSal derivam de processos de avaliação institucional
que alimentam, por sua vez, o planejamento institucional. Esta postura marca o compromisso
da atual gestão da Universidade que, desde o início, instituiu e fortaleceu as ações da
CPA/UCSal, a produção de informações qualificadas e a sua ampla divulgação junto à
comunidade acadêmica. Neste PDI 2016-2020, os resultados desses estudos e relatórios são
elementos norteadores das políticas institucionais e devem ser continuadamente submetidos a
processos de atualização e ajustes, sempre alimentando o planejamento institucional e setorial
da Universidade. Nesse sentido, a CPA/UCSal sistematizou e encaminhou relatórios de
autoavaliação institucional ao Mec e Inep, cumprindo os prazos e diretrizes do Sinaes/Conaes,
contendo as linhas de ação agrupadas por dimensão e apresentando, à época, 8 objetivos como
parte do planejamento institucional dos próximos anos, a saber:
a. Assegurar a autossustentabilidade e perenidade da instituição.
b. Buscar a excelência no ensino, pesquisa e extensão, fortalecendo a imagem pública
da organização.
c. Ampliar a captação e fidelização dos estudantes.
d. Ampliar fontes de captação de receitas.
e. Assegurar a eficiência e eficácia dos processos acadêmicos, técnico-administrativos,
de comunicação e de inovação.
f. Assegurar uma gradual melhoria do desempenho do corpo funcional (professores e
técnico administrativos).
g. Desenvolver projetos e ações de extensão de forma a atender o caráter comunitário
e filantrópico da Universidade.
h. Ampliar a produção cientifica institucionalizada.
3.1 POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
As políticas de ensino, pesquisa e extensão da UCSal foram definidas a partir dos processos
de avaliação coordenados pela CPA, constituindo grandes linhas de ações para o quinquênio
2016-2020, divididas por dimensão, a partir dos objetivos e da análise de dados e informações
então realizada:
• Ampliação de cursos da graduação e interiorização da Universidade
(Camaçari, Feira de Santana e Vitória da Conquista).
• Implementação, na UCSal, da modalidade de Ensino EAD, relacionada às
disciplinas e ao percentual de até 20% exigido pelo MEC.
• Acompanhamento, organização e sistematização dos relatórios do MEC:
ENADE, CPC e IGC.
• Dinamização das monitorias em todos os cursos, com certificação dos
estudantes.
• Implantação do Programa de Acompanhamento da Aprendizagem dos
estudantes.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 74
• Ampliação de programas de Assistência Estudantil para estudantes
identificados na categoria de baixa renda.
• Implantação do Programa de Atendimento ao Estudante Egresso.
• Revisão do sistema de matrícula de estudantes ingressantes e veteranos da
UCSal.
• Implementação de ações institucionais e por curso, com vistas à ampliação da
captação de estudantes novos.
• Revisão dos Planos de Curso com ementas e bibliografias atualizadas, do prazo
da entrega aos estudantes, assim como, das notas na caderneta eletrônica.
• Lançamento de novos cursos de Graduação e Pós-Graduação.
• Revisão do sistema de avaliação da aprendizagem.
• Ampliação e atualização do acervo impresso e eletrônico da Biblioteca,
contemplando todos os cursos oferecidos pela Universidade.
Nessa perspectiva, visando a excelência acadêmica no ensino-pesquisa-extensão e com
o fortalecimento da pesquisa e da pós-graduação, a UCSal procurará racionalizar os
quantitativos de docentes, priorizando contratações em Regime de Tempo Integral e Parcial,
passando dos atuais 55% a 75% em 2020, e aumentando consideravelmente o percentual de
doutores, que passaria dos atuais 23% a 36% em 2020.
3.1.1 Graduação
Como uma instituição católica e educacional a UCSal prioriza o desenvolvimento
integral da pessoa e a formação profissional e humana através de um processo de
aprendizagem que considera a noção de totalidade, incorporando influências do entorno
sociocultural, político e econômico. O processo educacional deverá estimular o exercício das
relações éticas, o senso estético, a sociabilidade, o espírito de equipe, a cooperação e a
solidariedade entre todos os membros da comunidade universitária.
A política de ensino na UCSal é guiada pelos seguintes princípios:
Prioridade para as dimensões éticas e humanísticas – pelo
desenvolvimento de atitudes e valores orientados para a participação numa
sociedade de convivência, produção e de destino comum;
Sólida formação geral – preparando para a superação dos desafios
continuamente mutantes do mundo do trabalho, do exercício profissional e da
produção do conhecimento;
Sólida formação básica – buscando um perfil de formação capaz de
enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de
trabalho e das condições do exercício profissional;
Formação específica – pela identificação de um perfil de egresso
conectado com as novas e emergentes demandas e exigências do meio, da
sociedade e dos avanços científicos e tecnológicos;
Educação para autonomia - através de metodologias que promovam no
estudante a capacidade de desenvolver-se intelectual e profissionalmente de
forma autônoma e permanente;
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 75
Educação permanente – tendo como conceito a formação de um
profissional em permanente preparação e apto às mudanças, visando a
delimitação do tempo da graduação consorciada com outras formas de
continuidade de estudos de pós-graduação;
Diversidade de práticas metodológicas que desenvolvam criatividade e
análise crítica – pelo fortalecimento da articulação da teoria com a prática, pela
valorização da pesquisa individual e coletiva, como também através da
implementação dos estágios, da participação em semanas de mobilização
científica e programas de iniciação científica e pela composição de trabalhos
em atividades de extensão;
Avaliações periódicas, contínuas, diversificadas e integradas valendo–
se de diferentes situações e instrumentos que permitam ao estudante expressar
seus conhecimentos e habilidades ensejando a realimentação no processo de
aprendizagem;
Promoção de formas de aprendizagem que contribuam para reduzir a
evasão e a repetência;
Estímulo ao reconhecimento de conhecimentos, habilidades e
competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se
referirem à experiência profissional julgada relevante para a área de formação
considerada;
Estímulo a Projetos Pedagógicos com variados tipos de formação e
habilitações diferenciadas em um mesmo programa;
Estímulo à produção, divulgação, publicação e socialização do
conhecimento a serviço e à disposição da sociedade.
O ensino de graduação, importante eixo estrutural da articulação acadêmica do Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), orienta-se por múltiplas referências conceptuais
constituídas por princípios, projeto pedagógico de curso, eixos norteadores da
organização curricular, Diretrizes Curriculares Nacionais e pelo perfil do profissional,
conferindo os seguintes graus acadêmicos: bacharelado, licenciatura e tecnológico.
3.1.2 Graduação em bacharelado
Os bacharelados se configuram como cursos superiores generalistas, de formação
científica e humanística, que conferem, ao diplomado, competências em determinado campo
do saber para o exercício profissional (MEC, 2010).
Na UCSal são oferecidos 18 (dezoito) bacharelados, distribuídos em quatro grandes
áreas de conhecimento, cujos projetos pedagógicos prezam a qualidade do ensino técnico-
científico que forma um profissional apto para assumir responsabilidades no mundo do
trabalho com proatividade e autonomia; a formação humanística, atributo hoje muito
requisitado pelo mercado; a valorização de produção científica, técnica e de inovação; a
integração entre teoria e prática, principalmente através do acompanhamento de estágios
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 76
curriculares e profissionais; a valorização da interação com a sociedade, contribuindo para
uma nova mentalidade de transformação da sociedade.
3.1.3 Graduação em licenciatura
Amparadas nas diferentes relações existentes na sociedade e nas diferenças
interpretativas, as licenciaturas têm a escola básica e sua complexidade como lócus de prática
e de investigação. Assim, ao observar a complexidade social, quer aproximar a formação
teórico-metodológica dos fenômenos culturais, sociais e humanísticos, capacitando os futuros
profissionais da educação para a análise e intervenção nas questões relacionadas à sua área de
atuação.
O egresso das licenciaturas da UCSal deverá ser capaz de ter autonomia nos seus
estudos; refletir criticamente; problematizar temas acadêmicos na educação; contribuir e
interagir com outras áreas afins e com diferentes demandas sociais; estar atento às mudanças e
receptivo às novas tecnologias; ser capaz de assumir uma postura crítica, criativa e ética como
cidadão e profissional; ser capaz de enfrentar os desafios encontrados nas diferentes esferas
das práticas pedagógicas, de pesquisa e intervenção social; ser capaz de exercer uma liderança
colaborativa, democrática e aglutinadora; e de comportar-se como um cidadão participativo,
criativo, autônomo e proativo.
3.1.4 Graduação em educação tecnológica
Os cursos superiores de tecnologia integram, sem exceção, as políticas de ensino da
graduação, radicalizando nos aspectos que tipificam a modalidade desses cursos, conforme
historicamente configurado:
Permanente ligação com o meio produtivo e com as necessidades da sociedade
em perspectiva de contínua atualização, renovação e auto reestruturação.
Formação voltada para desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades em
uma determinada área profissional;
Formação mais específica para aplicação e desenvolvimento de pesquisa e
inovação tecnológica;
Foco na tecnologia, sem perder de vista os princípios da ciência, mas
diretamente ligada à produção e gestão de bens e serviços, resultantes da utilização
de tecnologias e o desenvolvimento de aptidões para a pesquisa tecnológica e para a
disseminação de conhecimentos tecnológicos;
Estímulo aos estudos de casos e resolução de problemas com vistas ao
desenvolvimento da capacidade para tomar decisões e empreender;
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 77
Convívio contínuo com as demais áreas de conhecimento e eventos da
Universidade a fim de promover a capacidade de continuar aprendendo e de
acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o
prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;
Estímulo ao cultivo do pensamento reflexivo, à autonomia intelectual, à
capacidade realização e à compreensão do processo tecnológico, em suas causas e
efeitos, nas suas relações como desenvolvimento do espírito científico;
Incentivo à produção e à inovação científico-tecnológica, à criação artística e
cultural partindo de situações apresentadas nos estudos de casos e de problemáticas
que proponham uma intervenção na realidade.
Flexibilidade, interdisciplinaridade, contextualização e a atualização
permanente dos cursos e seus currículos;
Organização sistêmica integrada, coordenada e comprometida com a
preservação da identidade do perfil profissional de conclusão de curso.
Organização curricular pensada para a criação de condições para que o
estudante possa articular, mobilizar e colocar em movimento, conhecimentos,
habilidades, valores e atitudes a fim de responder e de corresponder, de forma
eficaz, aos desafios requeridos pelo mundo do trabalho.
Estudos das demandas da sociedade para definição rigorosa do perfil
profissional a fim de delineamentos de perspectivas de evolução profissional, ao
tempo em que se evita superposições e lacunas em relação aos cursos técnicos e em
relação aos cursos superiores de formação de bacharéis, sobretudo em áreas de forte
domínio das ciências, incluída a pós-graduação lato-sensu.
Essas políticas podem ser verificadas através dos projetos realizados pelos diversos
cursos, tais como:
Projetos integradores que orientam os trabalhos das diversas disciplinas numa
proposta interativa e interdisciplinar: Projeto Treinar, direcionado para um público
externo à Instituição, que envolve várias incursões a bairros pobres da cidade com a
finalidade de desenvolver a capacidade de treinamento nos estudantes do curso de
Gestão em RH, atuando dentro de uma demanda identificada no local para ser
aplicada aos moradores dos bairros ou integrantes de alguma associação a exemplo
dos projetos; Treinarte, treinamento sobre decoupage em camisa, na Casa da
Providência, no bairro da Saúde; Doce Arte, treinamento sobre trufas de chocolate,
na Unidade de Inclusão Sócio Produtiva, no Nordeste de Amaralina; RH Customize,
treinamento sobre customização em jeans, na Igreja Apostólica Renascer em Cristo,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 78
na Caixa D’Água; Art e Jornal, treinamento sobre artesanato em jornal, na Unidade
de Inclusão Sócio Produtiva, no Nordeste de Amaralina; Doces Talentos sobre
bombons de chocolate, na Igreja Batista Missionária Maanaim, localizada no bairro
do Uruguai; As Fuxiqueiras, sobre confecção artesanal de fuxicos em tecido, no
Kilombo do Kioiô, projeto social católico, situado no bairro de Plataforma, como
também, pela apresentação dessas experiências na Semana de Mobilização Científica
(Semoc) através do Salão Interativo.
Pela utilização do conceito de verticalização para a montagem do projeto
pedagógico dos cursos de Redes, ADS e Engenharia de Software.
No deslocamento dos cursos de Redes, ADS e Engenharia de Software para o
campus de Pituaçu nas proximidades do Parque Tecnológico do Estado, facilitando
uma maior integração.
Pela criação dos grupos de trabalho via internet e whatsapp (grupos de
estudantes, grupos de professores, grupos do NDE, grupo do Enade).
Pela participação dos estudantes em aulas show de gastronomia nos eventos no
Centro de Convenções da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Bahia ou no
VI Congresso de Histórico no Bahia Othon, nas aulas públicas na Semoc, no Festival
Gastronômico Sabores de São Francisco do Conde, nas visitas técnicas ao Vale do
São Francisco ou mesmo na Integração com o curso de Nutrição.
Pela criação do Núcleo de Estudos do Estado da Bahia, consorciado via
convênio com a Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia (Seplan), através da
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (Sei), com o objetivo de
conjugação de esforços, para a realização de ações de cooperação técnica e científica,
desenvolvimento e análise de estatísticas e indicadores econômicos e sociais,
relativos ao Estado da Bahia e, em especial, a Região Metropolitana de Salvador,
envolvendo também pesquisas, estudos, execução partilhada de projetos, realização
de cursos, discussão de metodologia de pesquisas, integração de dados e/ou acesso a
informações em banco de dados; além da proposta de criação de um Curso Superior
de Tecnologia, único e pioneiro de Tecnologia em Desenvolvimento Territorial,
aproveitando a expertise de programa de pós-graduação da UCSal, (mestrado e
doutorado) como um modelo para a interiorização, inclusive com o aproveitamento
das tecnologias remotas;
Pela aproximação da UCSal com o Comitê de Fomento do Polo Industrial de
Camaçari e formação de Conselhos Empresariais etc.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 79
3.1.5 Educação à distância (EaD)
A Educação à Distância (EaD), como modalidade educativa, enfatiza a autonomia do
estudante em relação à escolha do espaço e do tempo para o estudo. Nesse sentido, a EaD
apoia-se na pedagogia comunicacional, na qual o ato didático é comunicativo e integrador,
compreendendo as vozes de professores e estudantes que se entrecruzam com diferentes
conhecimentos, promovendo a aprendizagem com e através dos meios de comunicação.
As novas tecnologias interativas e intercomunicativas permitem e possibilitam a
produção coletiva, colaborativa, bem como a interlocução exigida pela mediação pedagógica,
que condiciona o autor (o professor formador e professor tutor) a pensar primeiro no
interlocutor, se quiser que o educando seja sujeito de seu próprio processo educativo, vez que
esse interlocutor estará sempre presente.
A EaD incorporou diferentes tecnologias ao ensino, contribuindo para definir os
suportes fundamentais da proposta pedagógica.
A UCSal, ao reconhecer as possibilidades de maior inclusão social com a adoção
dessas novas tecnologias, pretende estabelecer as diretrizes gerais para a implantação de uma
oferta regular nesta modalidade de ensino. A partir de 2015 implantou, nos currículos dos
cursos de graduação reconhecidos, a oferta de disciplinas na modalidade semipresencial,
amparada na Portaria MEC nº 4.059 de 200416
.
A modalidade semipresencial objetiva desenvolver a interação e a prática de utilização
de tecnologias de ensino aprendizagem no ensino superior presencial, bem como ampliar os
ambientes educacionais, integrando e flexibilizando momentos presenciais e à distância.
Trata-se de introduzir, na comunidade da UCSal, uma cultura de educação on-line que
possibilite ao estudante pesquisar, descobrir e desenvolver atividades no tempo, ritmo de
trabalho e espaço em que se encontra à distância, considerando suas próprias necessidades e
interesses. Com base nestes pressupostos, a Instituição pretende investir na prática pedagógica
universitária mediada por recursos tecnológicos que possibilitem a criação, participação e
gestão dos cursos presenciais na modalidade semipresencial.
A experiência de educação a distância na UCSal vem ocorrendo através da oferta
gradativa de disciplinas semipresenciais, pertencentes ao Eixo de Formação Geral dos
currículos, por meio da utilização de módulos de conteúdos com carga horária de 30 e 60
horas e de atividades e avaliação on-line, além dos encontros presenciais com oficinas de
apoio à aprendizagem, bem como avaliações presenciais obrigatórias.
Em 2015.1, a UCSal implantou a oferta do primeiro componente curricular a distancia
– Iniciação à Vida Universitária - com carga horária de 60h, comum a todos os cursos de
graduação presencial reconhecidos, o mesmo ocorrendo em 2015.2 com Iniciação ao Pensar.
A oferta do componente curricular semipresencial é mediada por uma equipe docente
16
Art. 1o. As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus
cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade
semipresencial, com base no art. 81 da Lei n. 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria.
§ 2o. Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou parcialmente, desde que esta oferta não
ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.
§ 3o. As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade referida no caput serão presenciais.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 80
qualificada composta por especialistas, mestres e doutores, através do AVA desenvolvido pela
Instituição, na plataforma moodle. O conteúdo para estudo está disponível nos módulos
“virtuais”, podendo o estudante realizar o download do conteúdo do módulo ao final de cada
componente curricular. No ambiente de “Sala de Aula Virtual”, o estudante tem acesso ao
conteúdo dos módulos e às atividades de ensino, participa de fóruns de discussões temáticas,
realiza avaliação on-line e trabalho interdisciplinar.
Diretrizes para educação à distância
a) Consolidar as novas atividades de EaD por meio da articulação das políticas do
PDI, visando à manutenção da excelência acadêmica no ensino, pesquisa e extensão.
b) Ampliar os projetos colaborativos entre a UCSal e órgãos e instituições,
visando o ensino na modalidade EaD.
c) Investigar e implantar modelos aplicáveis a EaD.
d) Pesquisar e desenvolver para geração de novos cursos apoiados por sistemas de
informação e gerenciamento.
e) Qualificar técnica e pedagogicamente os recursos humanos para EaD.
f) Consolidar os projetos pedagógicos, cursos e programas, currículos,
planejamento de oferta e sistema de avaliação.
g) Detalhar os serviços de suporte e atendimento remoto aos estudantes.
h) Aproximar a CEAD das coordenações de cursos de graduação, com o intuito
de oferecer recursos para o desenvolvimento de material didático e armazenamento
de conteúdo, bem como, para possibilitar o uso de ferramentas facilitadoras para
gerenciamento de material on-line e repositórios de materiais educacionais. Esta
proposta também tem como objetivo subsidiar a expansão universitária em todos os
seus níveis.
3.1.6 Componentes curriculares da graduação
A graduação na UCSAL é estruturada em eixos, organizados para favorecer o
processo formativo e o perfil profissional delineados pelo PPI privilegiando as dimensões de
uma formação ética, social e humana.
Os eixos de formação norteiam a estrutura curricular, integrando conteúdos e
atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão, em consonância com as Diretrizes
Curriculares Nacionais, de modo que o estudante, durante o curso de graduação (UCSAL,
2007), possa desenvolver:
Uma formação geral, que possibilite uma visão abrangente do mundo e da
sociedade e uma abertura para o estudo da realidade nos seus diferentes aspectos,
ultrapassando os limites das disciplinas e de uma concepção restrita da formação profissional;
Uma formação básica, que articule a área de conhecimento da sua profissão
com outras áreas do saber, mediante referenciais teóricos e práticos que possibilitem
aprendizagem contínua de conhecimentos específicos; e
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 81
A formação profissional e específica que favoreça a aquisição de competências
e habilidades relativas aos conhecimentos específicos da sua área de formação, de acordo com
as Diretrizes Curriculares Nacionais.
Eixo de Formação Geral - no centro dessa nova proposta, reformulada em 2015 -
juntamente com a reconfiguração de todas as matrizes curriculares - está a ideia de ajudar os
estudantes a assumirem uma postura mais condizente com o espírito da universidade: abertura
para o estudo da realidade nos seus diferentes aspectos, ultrapassando os limites das
disciplinas e de uma concepção restrita da formação profissional. Assim, o estudante deverá
ser introduzido em um novo horizonte de conhecimento, no qual o ponto de partida é a
observação atenta da realidade que nos toca e o desejo de compreendê-la criticamente. Para
isso, é preciso assumir uma atitude que podemos chamar de interdisciplinar ou
transdisciplinar. Os objetivos traçados para as disciplinas deste Eixo são:
Formar pessoas que cultivem a razão enquanto abertura, numa disposição
constante para aprender da realidade em todos os seus fatores (aprender a aprender);
Formar pessoas que saibam problematizar a realidade, com atitude crítica,
investigativa e ética. (aprender a pensar);
Formar pessoas que reconheçam a abertura ao transcendente como dimensão
constitutiva da racionalidade humana e como fundamento de um novo humanismo;
Formar pessoas que saibam conviver, respeitando e valorizando a história e a
cultura do nosso País;
Formar pessoas que se preocupam com a qualidade de vida e a preservação do
ambiente.
Eixo de Formação Básica - compreende conteúdos da área de conhecimento do curso
(referenciais teórico-básicos e propedêuticos), que fundamentam e criam as condições para
que o estudante possa transitar com maior entendimento nos conhecimentos específicos do
eixo de formação profissional e avançar no seu processo contínuo de aprendizagem.
Por outro lado, os conteúdos curriculares e atividades acadêmicas próprios do EFB
integram o currículo de diversos cursos de uma mesma área de conhecimento, favorecem a
interdisciplinaridade, a flexibilidade curricular e contribuem na articulação do ensino com a
pesquisa e a extensão.
A proposta é estabelecer coordenações dos Eixos de Formação Básica para apoiar os
coordenadores na gestão do corpo docente e da organização didático-pedagógica e da
integração e interdisciplinaridade dos conteúdos programáticas através de ações de pesquisa e
extensão.
Eixo de Formação Profissional ou Específica - organizado de forma a incluir os
conteúdos estabelecidos nas Diretrizes Curriculares específicas para cada curso, além de
outros, que integram as áreas de conhecimento afins, que possam complementar a formação e
possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades próprias do perfil profissional a
ser formado.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 82
Este eixo deve enfatizar a relação teoria e prática e articular a produção do
conhecimento, tornando o futuro profissional apto a renovar constantemente o seu exercício
profissional, responder eficientemente às situações emergentes e compreender a importância
da educação continuada.
A integração dos conteúdos específicos no exercício profissional ou na produção do
conhecimento envolve componentes curriculares devidamente previstos nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação. Desse modo, deverão ser incluídos nos
currículos dos bacharelados e licenciaturas, atendendo às especificidades de cada uma dessas
modalidades e da legislação pertinente, componentes curriculares sob as formas de estágio
supervisionado, trabalho de conclusão de curso, projetos de caráter interdisciplinar, prática
como componente curricular e atividades complementares.
3.1.7 Cursos em funcionamento
Quadro 14- Graduação nos campi-sede UCSal
CURSO Campus B L T Criação/Autorização/
Reconhecimento
Renovação de
Reconhecimento
Administração de
Empresas
Pituaçu
X
Decreto Nº 75.063 de 09 de
dezembro de 1974
Portaria de Renovação de
Reconhecimento 737, de
30/12/2013, publicada no
DOU de 31/12/2013.
Arquitetura e
Urbanismo Pituaçu X
Art. 28º. Decreto nº 5773
de 09/05/2006.
Biomedicina Pituaçu
X Ato nº 544, de 04/10/2013.
Ciências
Biológicas Pituaçu
X
Portaria de
Reconhecimento nº 429 de
29/07/2014
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 1095,
de 24/12/2015.
X Decreto Nº 39.919, de 5
setembro de 1956.
Renovação de
Reconhecimento Portaria
nº 286 de 21/12/2012.
Ciências
Contábeis Pituaçu X
Portaria nº 160, de 04 de
maio de 1982
Renovação de
Reconhecimento Portaria
nº 706 de 18/12/2013
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 83
Comunicação
Social -
Publicidade e
Propaganda
Pituaçu X Portaria Nº 2.073 de 31 de
outubro de 1997
Renovação de
Reconhecimento Portaria
706 de 18/12/2013.
Direito
Federação X Decreto 49.123 de
18/10/1960
Portaria de Renovação de
Reconhecimento Nº 251,
de 16/06/2006. Pituaçu X
Educação Física Pituaçu
X Decreto Nº 79.853 de 23 de
junho de 1977
X Portaria Nº 426 de 28 de
julho de 2014
Enfermagem Pituaçu X Decreto Nº 74.069 de 15 de
maio de 1974
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 1 de
06/01/2012.
Engenharia Civil Pituaçu X Decreto Nº 75.825 de 04 de
junho de 1975
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 286 de
21/12/2012.
Engenharia de
Software Pituaçu X
Art. 28º. Decreto nº 5773
de 09/05/2006.
Engenharia
Mecânica Pituaçu X Ato 546, de 04/10/2013.
Engenharia
Química Pituaçu X Ato 547, de 04/10/2013.
Filosofia Federação
X
Portaria do Ato
Autorizativo 1.381 de
10/09/2010.
X
Portaria do Ato
Autorizativo 286 de
21/12/2012.
Portaria de Renovação de
Reconhecimento Nº286, de
21/12/2012.
Fisioterapia Pituaçu X Portaria Nº 680, de 06 de
julho de 1998.
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 1 de
06/01/2012;
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 84
Geografia Federação
X Decreto Nº 39.919 de 5 de
setembro de 1956.
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 1.162,
de 25/08/2010.
X Decreto Nº 39.919 de 5 de
setembro de 1956.
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 1095,
de 24/12/2015.
História Federação
X
Decreto Nº 39.919 de 5 de
setembro de 1956.
X
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 1095,
de 24/12/2015.
Letras -
Português Federação X Decreto 38.390 de 1955
Portaria de Renovação de
Reconhecimento Nº 1.501,
de 21 de setembro de 2010
Letras - Inglês Federação X Decreto Nº 38.390 de 1955
Portaria de Renovação de
Reconhecimento Nº 1.501,
de 21 de setembro de 2010.
Matemática Pituaçu X Decreto Nº 38.390, de 23
de dezembro de 1955
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 1095,
de 24/12/2015.
Música - Violão Pituaçu X Portaria 404, de
29/09/1982.
Música - Piano Pituaçu X Portaria 404, de
29/09/1982.
Nutrição Pituaçu X Ato nº 549, de 04/10/2013.
Pedagogia Federação X Decreto Nº 3.919 de 5 de
setembro de 1956
Portaria de Renovação de
Reconhecimento 286 de
21/12/2012.
Serviço Social Federação X Decreto 39.827/1956
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 1 de
06/01/2012;
Sistemas de
Informação
(Informática)
Pituaçu X Portaria Nº 2.077, de 31 de
outubro de 1997
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 1095,
de 24/12/2015.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 85
Teologia Federação X Reconhecido pela Portaria
571, de 12/03/2004.
Análise e
Desenvolvimento
de Sistemas
Pituaçu X
Portaria de
Reconhecimento nº 430, de
29/07/2014.
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 1095,
de 24/12/2015.
Gastronomia Pituaçu X
Portaria de
Reconhecimento nº 195 de
10/05/2013.
Gestão de
Recursos
Humanos
Federação
X
Portaria de
Reconhecimento nº 519, de
15/10/2013.
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 706 de
18/12/2013.
Logística Pituaçu
X
Portaria de
Reconhecimento nº 519, de
15/10/2013.
Redes de
Computadores Pituaçu X
Ato de Criação nº 538, de
25/112007.
Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 1095,
de 24/12/2015.
LEGENDA: B=Bacharelado; L=Licenciatura; T= Tecnológico
3.1.8 Abertura de novos cursos (fora de sede)
Quadro 15 – Graduação à distância fora de sede (Bacharelado, Licenciatura e
Tecnológico)
Curso B/L/T Vagas
anuais Turno(s) Campus Ano*
Administração B 800 Matutino/vespertino/no
turno
Vitória da Conquista
2017 Jequié
Camaçari
Pedagogia L 800 Matutino/vespertino/no
turno
Vitória da Conquista
2017 Jequié
Camaçari
Recursos Humanos T 800 Matutino/vespertino/no
turno
Vitória da Conquista
2017 Camaçari
Jequié
Processos Gerenciais T 500 Matutino/vespertino/no
turno
Vitória da Conquista
2018 Camaçari
Jequié
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 86
Segurança do
Trabalho T 500
Matutino/vespertino/no
turno
Vitória da Conquista
2018 Camaçari
Jequié
LEGENDA: B=Bacharelado; L=Licenciatura; T= Tecnológico
Ano de previsão para o encaminhamento da solicitação ao Mec.
3.1.9 Projetos Pedagógicos de Curso
A UCSal desenvolveu, durante o ano de 2014, via Superintendência Acadêmica, um
conjunto de ações prioritárias voltadas para proporcionar a ampla reformulação dos cursos de
graduação, de modo que seus currículos garantam as qualificações profissionais, técnicas,
científicas e a formação humanista previstas no perfil profissional a ser formado na
Universidade.
Com esta perspectiva de aprimoramento da formação oferecida aos estudantes dos
cursos de graduação, foi desencadeado um processo de discussão e construção de novas
propostas curriculares, do qual participaram, como principais sujeitos, os coordenadores e
professores que integram os Núcleos Docentes Estruturantes dos 32 (trinta e dois) cursos de
graduação da Universidade. Neste processo, evidenciou-se, ainda, alguns espaços de
participação dos estudantes que se mostraram interessados em manifestar suas opiniões sobre
o atual currículo dos respectivos cursos e suas demandas.
A reforma curricular que a UCSal está construindo tem, portanto, como traços
marcantes, o trabalho colaborativo e a autonomia da comunidade acadêmica, que vem
assumindo, de forma consciente, crítica e efetiva, a intervenção nesse processo, com
iniciativas relevantes, e trazendo à discussão elementos que, certamente, contribuem para
melhorar a qualidade das atividades acadêmicas.
O processo de reforma busca, de um lado, a construção de um currículo que possa
formar o perfil de profissional delineado pela UCSal, mantendo um alto padrão de qualidade,
os princípios da ética, da solidariedade e, de outro lado, atender às referências normativas
vigentes para a educação superior e às necessidades curriculares para a formação do
profissional de cada área.
Além disso, foi predominante, no debate, a ideia de incorporar o novo perfil de
profissional demandado pelo mercado de trabalho, de modo a tornar o curso mais competitivo
e eficiente, adequando a formação dos estudantes às demandas da sociedade.
Em março de 2014, ocorreram vários encontros de trabalho onde a Superintendência
Acadêmica, através da sua Assessoria de Coordenações de Curso e da Coordenação do Eixo
de Formação Geral, em conjunto com os professores - Coordenadores de Curso e membros
dos Núcleos Docentes Estruturantes – procederam, inicialmente, uma avaliação do atual eixo
de formação geral do currículo, definindo o seu objetivo e as modificações a serem feitas na
nova proposta curricular.
O debate foi bastante participativo, dele resultando uma nova compreensão sobre a
concepção que orienta a proposta educacional da UCSal, indicando que os seus currículos têm
como foco a abertura para o estudo da realidade nos seus diferentes aspectos, ultrapassando os
limites das disciplinas e de uma concepção restrita da formação profissional. O estudante,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 87
introduzido em um novo horizonte de conhecimento, tem como ponto de partida a observação
atenta da realidade e o desejo de compreendê-la criticamente, aliado à responsabilidade social,
à postura ética e ao compromisso com a transformação da sociedade.
Com este referencial, foi definido o eixo de formação geral, que inclui disciplinas, do
1º ao 5º semestre, as quais devem contribuir para proporcionar maior embasamento nos
conteúdos de formação humanística, destacando-se como principais dimensões da formação
geral dos estudantes:
- cultivo da razão enquanto abertura e disposição constante para aprender da realidade
em todos os seus aspectos. (aprender a aprender);
- problematização da realidade, com atitude crítica, investigativa e ética. (Aprender a
pensar);
- abertura ao transcendente como dimensão constitutiva da racionalidade humana e
como fundamento de um novo humanismo;
- respeito e valorização da história e da cultura do nosso País;
- preocupação com a qualidade de vida e preservação do ambiente.
Estes conteúdos estão inseridos nos seguintes componentes curriculares: Iniciação à
Vida Universitária (60h); Iniciação ao Pensar (60h); Teologia e Humanismo (60h), Cultura e
Sociedade (60h) e Educação Ambiental (30h), integrando o currículo de todos os cursos de
graduação. Em cada semestre será oferecida uma só disciplina do Eixo de Formação Geral,
que assumirá a função de disciplina aglutinadora de uma formação interdisciplinar, adotando-
se uma estratégia formativa que define a identidade e o diferencial da proposta educacional da
Instituição e, consequentemente, do perfil do egresso da UCSal.
Após esse primeiro momento de discussão, a continuidade do processo de reforma
curricular demandou de cada curso uma avaliação dos objetivos, perfil profissional do
egresso, área de atuação, disciplinas do currículo vigente e a identificação das mudanças mais
adequadas para responder à nova concepção curricular, às demandas da sociedade e aos
requerimentos da legislação vigente.
Com o objetivo de estimular e apoiar a discussão no âmbito de cada curso, a
Superintendência de Graduação sistematizou um conjunto de orientações para a elaboração
dos projetos pedagógicos e estabeleceu princípios comuns, que se constituem em pilares das
ações acadêmicas e da formação que a UCSal busca oferecer aos seus estudantes e que
deverão possibilitar a consecução do perfil do egresso que se pretende formar, quais sejam:
Articulação ensino, pesquisa e extensão;
Interdisciplinaridade;
Articulação teoria e prática;
Flexibilidade curricular;
Formação humanista;
Desenvolvimento da capacidade de absorver os avanços tecnológicos e de
utilizar as novas tecnologias da informação como instrumentos no trabalho profissional;
Incentivo ao aperfeiçoamento contínuo e à necessidade de prosseguir os
estudos em nível de pós-graduação.
Dessa experiência, também resultaram aprofundamento de itens fundamentais
propostos nos Projetos Pedagógicos de Curso:
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 88
3.1.9.1 Sistema de avaliação do processo ensino e aprendizagem
A UCSal entende que a avaliação deve ter caráter de acompanhamento do processo de
ensinar e de aprender. Neste sentido, a avaliação deve ser utilizada para fazer novos
planejamentos, de forma a aproximar cada vez mais o estudante do que foi proposto no plano
de ensino e nos planos de aula.
A avaliação deve ainda, abranger os três aspectos básicos da tarefa educativa: trabalho
com conhecimento, relacionamento interpessoal e organização da coletividade.
Para a UCSal a avaliação do desempenho escolar deve ser entendida como um
diagnóstico do desenvolvimento do estudante em relação ao processo ensino-aprendizagem na
perspectiva de seu aprimoramento, tendo por objetivos:
Informar estudantes, professores e comunidade para qual direção o
desenvolvimento do estudante e do processo ensino-aprendizagem está se encaminhando;
Verificar os avanços e dificuldades do estudante no processo de apropriação,
de construção e de recriação do conhecimento, em função do trabalho desenvolvido;
Fornecer aos professores elementos para uma reflexão sobre o trabalho
realizado, tendo em vista o planejamento constante;
Possibilitar ao estudante tomar consciência de seus avanços e dificuldades,
visando ao seu envolvimento no processo ensino-aprendizagem;
Embasar a tomada de decisão quanto à promoção ou não dos estudantes.
É importante procurar de fato avaliar todas as dimensões da aprendizagem e garantir
que o conteúdo da avaliação seja coerente com os objetivos educacionais delineados. Em
resumo, a avaliação do processo ensino-aprendizagem leva em consideração a avaliação em
suas três funções básicas, a saber:
Diagnóstica - que efetua a averiguação dos conhecimentos e aptidões dos
estudantes ao iniciarem o curso;
Formativa - que acompanha a realização das ações planejadas e fornece um
feedback, com o objetivo de melhorar seus resultados;
Somativa - que é realizada no final do processo por meio dos resultados e na
análise das propostas realizadas, atribuindo um valor em relação ao grau de sucesso das metas
traçadas quanto à aprendizagem, aos processos e produtos, aos meios e materiais usados, ao
desempenho do professor e aos resultados obtidos pelos estudantes, nas ações junto à
comunidade.
A avaliação do rendimento escolar considera a frequência do estudante às atividades
acadêmicas, a aquisição de conhecimento e habilidades e o desenvolvimento de competências
aferidas através da realização de trabalhos acadêmicos.
3.1.9.2 Trabalho de conclusão de curso (TCC)
O TCC é uma atividade acadêmica obrigatória para todos os cursos de graduação da
UCSal e consiste na sistematização, registro e apresentação de conhecimentos culturais,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 89
científicos e técnicos produzidos na área do curso, como resultado de trabalho de pesquisa,
investigação científica e extensão. O TCC tem por finalidade estimular a curiosidade e o
espírito questionador do acadêmico, fundamentais para o desenvolvimento da ciência,
possibilitando que o estudante demonstre competências e habilidades desenvolvidas ao longo
da sua formação.
Como componente curricular, integra a teoria com a prática, fortalece a
interdisciplinaridade, articula o ensino com a pesquisa e possibilita ao estudante aprofundar o
estudo sobre um tema, podendo ser elaborado sob a forma de monografia, artigo científico,
livro, capítulo de livro, projeto e relatório técnico científico, com os seguintes objetivos:
I. Apresentar uma síntese de conhecimentos adquiridos na área inerente ao curso,
refletindo a sua experiência universitária, bem como as competências e as habilidades
previstas no perfil do estudante;
II. Contribuir, em nível de graduação, para o avanço do conhecimento produzido
na área do curso;
III. Possibilitar o aprofundamento no estudo de um determinado tema ou campo de
atuação que mantenha correlação direta com o curso do estudante, estimulando-o para a
pesquisa e a produção científica;
IV. Possibilitar ao acadêmico implementar técnicas e procedimentos compatíveis
com os desempenhos esperados; e
V. Propiciar o exercício da prática metodológica, investigativa e crítica próprias e
necessárias à elaboração do trabalho científico.
O TCC deverá atender às disposições do CNE/CES estabelecidas nas Diretrizes
Curriculares de cada curso de graduação, à Resolução CONSEP nº 11, de 12 de novembro de
2015 e às normas da ABNT ou Vancouver para os procedimentos decorrentes dos estudos, da
metodologia e da pesquisa científica, conforme as peculiaridades de cada modalidade de
trabalho.
O TCC poderá ser desenvolvido individualmente ou em grupo e versará,
preferencialmente, sobre tema inerente às linhas de pesquisa definidas no Projeto Pedagógico,
de livre escolha do estudante, sob a orientação de um professor orientador. Para fins de
aprovação neste componente curricular, o estudante deverá apresentar uma versão escrita e
digital do TCC e sua avaliação poderá ser realizada sob a forma de banca avaliadora ou de
emissão de pareceres, de acordo com o regulamento de cada curso.
3.1.9.3 Atividade complementar
As Atividades Complementares (AC) são componentes curriculares que possibilitam o
reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do estudante,
inclusive adquiridas fora do ambiente universitário, incluindo a prática de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, especialmente nas relações com o
mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
As AC integram, obrigatoriamente, os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação
da Universidade, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Na UCSal, estão
regulamentadas pela Resolução nº 001 de 20 de fevereiro de 2014 e pelo Ato n.º 147, de 30 de
maio de 2014, constituindo-se espaço curricular inovador para que os estudantes desenvolvam
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 90
atividades relacionadas com a consolidação de conhecimentos relevantes para sua formação e
desempenho profissional, enriquecendo e implementando o perfil do acadêmico.
As AC devem ser desenvolvidas ao longo do curso e compreendem atividades
acadêmicas, de livre escolha do estudante, que permitam alcançar os seguintes objetivos:
I. Estimular a atualização e a formação acadêmica;
II. Permitir o permanente aprimoramento e a complementação da formação
profissional na área de conhecimento do curso;
III. Ampliar os espaços de formação profissional e sociocultural, tornando-os mais
abrangentes; e
IV. Estimular as práticas de estudo independentes e as práticas interdisciplinares,
transversais, especialmente as relações com o mercado de trabalho e nas atividades de
extensão junto à comunidade.
As AC podem incluir projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de
extensão, eventos acadêmico-científicos na área do curso, publicações, estágios
extracurriculares, participação em intercâmbios, além de disciplinas não integrantes do
currículo do curso, oferecidas pela UCSal ou por outras instituições de ensino superior ou de
regulamentação e supervisão do exercício profissional.
A inserção das AC nos projetos pedagógicos constitui-se em uma das iniciativas que
contribuem para a flexibilização curricular, traduzindo uma concepção diferenciada do
currículo, em vista de uma progressiva autonomia profissional e intelectual do estudante.
3.1.9.4 Atividade prática e estágios
Os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação assumem, como um dos princípios
orientadores das ações acadêmicas, a integração entre teoria e prática, favorecendo o olhar
crítico sobre a teoria e conferindo autonomia ao estudante, que passa a assumir maior
responsabilidade por sua própria aprendizagem e desenvolver habilidades para lidar com
situações novas.
A integração teoria e prática deve ser assumida desde o início do curso, por meio de
componentes curriculares específicos, práticas profissionais e estágios obrigatórios ou não.
O estágio constitui-se em um componente curricular essencial no processo de
formação profissional, promovendo a integração entre teoria e prática e caracterizando-se
como um processo dinâmico, que deve assegurar a qualidade da aprendizagem, possibilitar a
ação profissional do estudante e a reflexão sobre sua atuação.
Além disso, é uma atividade que possibilita o exercício da interdisciplinaridade, da
pesquisa, da extensão e conduz o estudante a problematizar a realidade, constituindo-se num
espaço dialógico para a concretização da troca de experiências e da sistematização e produção
do conhecimento (UCSal, 2007).
Como elemento constitutivo do Projeto Pedagógico do Curso, o estágio está
fundamentado na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Graduação e na regulamentação interna. É desenvolvido sob a
orientação e o acompanhamento de profissionais habilitados, de modo a assegurar sua
regulamentação e supervisão qualificadas.
Há duas modalidades de estágio: obrigatório e não obrigatório.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 91
a) Estágio obrigatório é componente integrante da matriz curricular, sendo condição
para que o estudante possa concluir seu curso, quando previsto nas Diretrizes
Curriculares Nacionais do respectivo curso. De acordo com o Parecer CNE/CP
28/2001:
O estágio curricular supervisionado obrigatório, entendido como o tempo de
aprendizagem que, através de um período de permanência, alguém se demora
em algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder
exercer uma profissão ou ofício. Assim o estágio curricular supervisionado
supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional
reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um estudante
estagiário. Por isso é que este momento se chama estágio curricular
supervisionado.
b) Estágio não obrigatório é aquele que, de acordo com a escolha do estudante, pode
ocorrer paralelamente às disciplinas previstas na matriz curricular, não se configurando como
condição para a conclusão do curso. Neste caso, pode ser considerado como atividade
complementar à formação do estudante, integralizando o projeto pedagógico.
Os estágios promovem o enriquecimento do currículo e contribuem para inserir os
estudantes no ambiente profissional, onde vivenciam experiências em situações reais de
trabalho, que lhes permitem desenvolver competências necessárias à atuação
profissional. Desenvolvem a postura investigativa, crítica e proativa em torno de temas
relacionados às questões específicas da sua área de formação e ação profissional. Configuram-
se, também, como um mecanismo de realimentação do currículo e refletem o compromisso
social da Universidade, que expressa a solidariedade e a responsabilidade na construção do
profissional cidadão.
A atividade prática, do ponto de vista das licenciaturas, está prevista nas normativas
legais regulamentadas pelo CNE, a fim de nortear a organização e a estruturação das
licenciaturas, estabelecendo uma nova configuração para a formação de professores para a
educação básica.
As atuais configurações curriculares das licenciaturas devem estar organizadas de
modo a favorecer a formação de profissionais autônomos, que reflitam sobre a sua própria
ação, que tomem decisões espontâneas e criem alternativas de ensino durante suas práticas
pedagógicas. De acordo com essa concepção, a prática nos cursos de formação de professores
não deve ser apenas o momento da aplicação de um conhecimento científico e pedagógico,
mas um espaço de criação e de reflexão em que novos conhecimentos são gerados,
transformados e modificados.
O contato com a prática docente deve aparecer desde os primeiros momentos do curso
de formação. Desse envolvimento com a realidade prática originam-se problemas e questões
que devem ser levados para discussão nas disciplinas. De acordo com a Resolução CNE/CP
1/2002:
A prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um espaço isolado, que a
restrinja ao estágio, desarticulado do restante do curso. [...] No interior das áreas ou
das disciplinas que constituírem os componentes curriculares de formação, e não
apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 92
3.1.9.5 Flexibilidade dos componentes curriculares e oportunidades diferenciadas de
integralização dos cursos
O desafio da flexibilização desafia a criação de uma nova matriz curricular
diferenciada, capaz de traduzir uma concepção emergente de currículo que supere as marcas
da homogeneidade ou da fragmentação. Experiências de aprendizagem, desenvolvidas na
UCSal, traduzem alternativas possíveis no âmbito de uma inovação curricular que se dispõe a
dar respostas às demandas do contexto atual. Várias iniciativas na UCSal contribuem para a
flexibilização curricular:
- Oferecimento de um repertório de disciplinas eletivas integrantes dos
currículos dos diversos cursos da Universidade, disponibilizadas para escolha
dos estudantes;
- Inclusão, nas matrizes curriculares, de atividades complementares ou
estágios, nos quais os estudantes vivenciem experiências em situações reais de
trabalho, que lhes permitem desenvolver competências necessárias à atuação
profissional;
- Uso da modalidade semipresencial em disciplinas de graduação,
possibilitando ao estudante a ampliação dos espaços e tempos de
aprendizagem, adequando-os a suas necessidades e possibilidades;
- Estimulo à inserção de práticas de pesquisa como atividade curricular,
para que os estudantes possam vivenciar a experiência da pesquisa acadêmica
em disciplinas ao longo do curso ou durante a realização do trabalho de
conclusão de curso, quando for o caso;
- Possibilidade de realização de atividades de extensão de acordo com
as peculiaridades do curso, contribuindo para o desenvolvimento da
responsabilidade social na formação acadêmica;
- Estímulo aos programas de mobilidade acadêmica em instituições de
ensino superior, nacionais e internacionais, com os quais a Universidade
mantém convênio.
3.1.9.6 Perfil do egresso
Considerando as características que conformam a identidade institucional e os desafios
da sociedade contemporânea, o ensino de graduação na UCSal tem como finalidade preparar
profissionais com densa formação intelectual, cultural, humana e ética, capazes de posicionar-
se como sujeitos críticos e criativos, comprometidos com a construção de uma sociedade mais
justa, fraterna e autossustentável.
O egresso dos cursos de graduação da UCSal, no seu exercício profissional, deverá
expressar sólido e aprofundado conhecimento na sua área específica de formação e
capacidade para:
- estar apto ao exercício da cidadania, comprometendo-se com a inclusão
social, a sustentabilidade do meio ambiente, a valorização da diversidade e das
experiências humanas, condição essencial para a prática democrática;
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 93
- participar e colaborar na construção de uma sociedade mais justa, com
responsabilidade e compromisso social;
- exercitar o empreendedorismo em seu campo profissional, produzindo
pensamentos novos e propondo ações alternativas de intervenção na realidade que o
cerca;
- promover o diálogo entre o conhecimento científico e os múltiplos saberes
advindos das situações reais do cotidiano;
- destacar-se como um profissional reflexivo, crítico e cooperativo, capaz de
criar, prever, compartilhar e inovar;
- absorver os avanços tecnológicos e utilizar as novas tecnologias da
informação como instrumentos no trabalho profissional;
- atuar com autonomia no seu processo de formação acadêmica, investindo, de
forma sistemática, na educação continuada para dialogar com a contemporaneidade.
3.1.9.7 Aperfeiçoamento e normalização das atividades acadêmicas
A regulamentação do ensino de graduação é executada pela Superintendência
Acadêmica com o objetivo de elaborar propostas de normatização de atividades que envolvam
o ensino de graduação na UCSal.
No processo de reformulação dos projetos pedagógicos de curso, foco das ações da
Superintendência Acadêmica nos últimos dois anos, ficou evidente a necessidade de uma
revisão e atualização do conjunto de normas acadêmicas emitido pela Instituição ao longo de
sua trajetória e que diz respeito ao seu aspecto basilar finalístico, isto é, a atuação
indissociável de suas funções de ensino, pesquisa e extensão.
Não obstante o reconhecimento deste acervo normativo na UCSal sobre as atividades
de natureza educacional, a Superintendência Acadêmica entendeu que esse conjunto de
normas não isenta o seu aperfeiçoamento e atualização, que devem ser realizados à luz dos
atuais requerimentos da legislação educacional e das discussões e subsídios produzidos no
processo de reforma curricular, levado a efeito durante todo o exercício de 2014.
Desta forma, a Superintendência Acadêmica conduz, neste momento, em uma série de
reuniões com a comunidade acadêmica, uma criteriosa análise sobre todos os Atos emitidos
relacionados ao ensino de graduação. As propostas de regulamentação das atividades
acadêmicas resultantes deste processo estão refletidas nas novas Resoluções aprovadas pelo
Conselho Universitário e Conselho de Ensino e Pesquisa sobre as Atividades
Complementares, o Trabalho de Conclusão de Curso e a Avaliação das atividades de ensino-
aprendizagem, com a incorporação da avaliação integradora. Encontra-se em processo de
finalização as normas de trancamento de curso e sobre colação de grau.
Trata-se de um processo gradual e qualitativo das normas do sistema acadêmico de
graduação que, certamente, constituirá uma das prioridades da política do ensino de
graduação na UCSal no período de vigência deste PDI.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 94
3.2 POLÍTICAS PÓS-GRADUAÇÃO
As políticas de pós-graduação da UCSal foram definidas de modo conjunto com a pesquisa e
a partir dos processos de avaliação coordenados pela CPA, constituindo grandes linhas de
ações para o quinquênio 2016-2020, divididas por dimensão, a partir dos objetivos e da
análise de dados e informações então realizada:
• Ampliação de cursos na área de PG lato e stricto-sensu.
• Ampliação do número de estudantes com bolsa de iniciação científica (PIBIC).
• Estímulo à pós-graduação e à pesquisa dos docentes da UCSal e apoio a
viagens para apresentação de trabalhos em Congressos.
• Melhoria da produção científica e ampliação do número de publicações dos
professores da UCSal (Mestres e Doutores) em periódicos A e B (WEB
Qualis).
• Implementação e desenvolvimento do trabalho dos grupos e linhas de
pesquisa, articulando a graduação e a pós- graduação (verticalização).
• Elaboração de projetos de captação de recursos /órgãos de fomento.
Como elemento integrante do Projeto Pedagógico da UCSal, a Pós-Graduação
representa o espaço de aprofundamento, de produção e de consolidação do conhecimento. A
partir das referências institucionais articuladas de ensino-pesquisa-extensão, por meio de uma
vinculação orgânica entre os diferentes níveis de ensino-aprendizagem e de formação
continuada, a pós-graduação constitui eixo articulador da Universidade com a Sociedade
porque busca a produção do conhecimento transformador das condições sociais onde estão
inseridos seus projetos.
As experiências emergentes da CPA, da pós-graduação lato-sensu e das atividades
extensionistas têm sido de fundamental importância para se chegar às metas e planos de ações
na pós-graduação stricto-sensu. Os conhecimentos interdisciplinares são produzidos e
organizados em linhas temáticas de acordo com os emergentes Centros de Ensino, Pesquisa e
Extensão que se articulam entre si e com problemas concretos tanto da realidade local como
com problemas distantes, na medida em que barreiras geográficas são rompidas através das
cooperações nacionais e internacionais.
Dessa forma, a UCSal operacionaliza seu Projeto Pedagógico em nível de pós-
graduação, embasada na concepção de que a intervenção adequada resulta da formação de
uma consciência crítica, enriquecida pelo compromisso social, pelo conhecimento científico e
tecnológico e pelo processo democrático como metodologia de gestão institucional em suas
diversas dimensões.
Com essa compreensão sobre a relação entre ciência e sociedade, privilegia-se o
conhecimento focalizado na condição humana e social real. E como consequência da
concepção pedagógica de capacitação continuada, projeta-se um sistema institucional de pós-
graduação vinculado à graduação, de modo que as atividades articuladas dos diferentes níveis
acadêmicos possam contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da
extensão.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 95
A organicidade funcional desse sistema supõe a adoção das seguintes referências para
pensar o nexo integrativo da pós-graduação na UCSal:
- o cumprimento de metas e recomendações estabelecidas pelo Plano Nacional do
Sistema de Pós-Graduação (PNPG) e pelo Plano Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
(PNCTI);
- o caráter aplicado do conhecimento científico, mediado por sua identidade
comunitária, adotando uma perspectiva interdisciplinar;
- o compromisso da UCSal como resultado da prática concreta que se constitui em
elemento para pensar teórica e criticamente o desenvolvimento excludente, tendo em vista sua
opção pedagógica de formar profissionais cidadãos;
- a percepção das implicações do desenvolvimento excludente para a preservação da
natureza;
- a necessidade de superação de dilemas do mundo contemporâneo que afetam a
sociedade, em geral, e o homem, em particular;
- a multidimensionalidade e a complexidade dos problemas que afetam a humanidade
no contexto global contemporâneo, que exige ações interdisciplinares e intersetoriais para seu
enfrentamento;
- as transformações pelas quais passa a sociedade, inserindo-se no contexto de busca
de novos paradigmas para a compreensão do tecido social organizativo que dá sustentação aos
sistemas de valores e de normas;
- a difusão pela UCSal — na sua atuação na comunidade — da noção de políticas
públicas, bem como de um conceito abrangente do Direito, nele inscrevendo todas as
prerrogativas da pessoa, do sujeito e do cidadão;
- a adoção da concepção de cidadania democrática, social, paritária, intercultural e
ambiental;
- a atenção e o cuidado com os determinantes biopsicossociais da educação e saúde
comunitária;
- a adoção de linhas de pesquisa que buscam contemplar níveis de abordagem ampla e
específica, assegurando consistência nas intermediações conceituais e empíricas que
envolvem as problemáticas do conhecimento aprofundado dos recursos naturais, da crise nos
sistemas de representação política, da ação dos novos atores sociais e das estratégias de
combate às formas estruturais de exclusão.
3.2.1 Pós-graduação stricto-sensu
No nível do stricto-sensu, as políticas da UCSal se configuram no reconhecimento de
ser este setor um dos principais pilares da Universidade. Conforme definida pela LDB no
9.394/96, as instituições de ensino superior se dividem em três categorias: faculdades
isoladas, centros universitários e universidades, sendo que a Universidade tem a obrigação de
oferecer programas de mestrados e doutorados próprios, inclusive formando docentes
titulados, no mais alto nível acadêmico, para a sociedade em geral.
A concepção norteadora da pós-graduação stricto-sensu está de acordo com o processo
de ensino-aprendizagem voltado para valores culturais, plurais, éticos, humanísticos e
transformadores. Todas as metas e ações são cuidadosamente estabelecidas visando à
construção de uma sociedade mais justa. Inclui-se, portanto, o desenvolvimento de projetos
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 96
que atendam às especificidades regionais e aqueles requeridos pela internacionalização da
Educação Superior, às relações com o Estado e com o poder local, o desenvolvimento
científico e tecnológico regional, a atenção com as necessidades das comunidades onde se
inserem os projetos de pesquisa e a sensibilização dos recursos humanos em formação para o
olhar humanizado para as necessidades do próximo.
Com base em princípios e valores comunitários que preservam as especificidades da
UCSal, as políticas visam a garantia de uma produção científica qualificada que seja
transformadora da realidade social e que articule os diferentes saberes por meio de ações
interdisciplinares. Tomando os problemas sociais reais a serem enfrentados como desafios
multidimensionais, os projetos de pesquisa dos núcleos e grupos de pesquisa vinculados aos
programas de pós-graduação stricto-sensu, incluem sempre professores de diferentes áreas e
subáreas do conhecimento que, de modo complementar, buscam juntos uma compreensão
mais ampla dos fenômenos e de suas possíveis soluções.
Os 4 programas existentes e os que estão em construção buscam sistematicamente
construir a identidade institucional em sintonia com o Sistema Nacional de Pós-graduação
(SNPG) em torno de 4 conceitos fundamentais: a) atendimento aos parâmetros e requisitos de
produtividade do sistema nacional de ciência e tecnologia; b) elevada qualidade da produção
científica; c) cooperação e intercâmbio locais, regionais, nacionais e internacionais; d)
avaliação e acompanhamento permanente do resultado das ações praticadas.
Sintonizados com essas referências e respaldados por uma concepção pedagógica de
formação continuada para a construção de uma cultura científica, destacam-se as seguintes
iniciativas:
- Seminários sistemáticos de acompanhamento das atualizações e das ações e políticas
do Plano Nacional de Pós-Graduação, incluindo redirecionamento dos planos de ações,
análises dos marcos regulatórios, acompanhamento da evolução dos critérios de avaliação,
estudos sobre a pós-graduação brasileira, ampliação da cooperação e do intercâmbio
internacional;
- Apoio permanente aos Programas de Pós-Graduação por meio de constante
manutenção da infraestrutura existente e de medidas para seu aperfeiçoamento que se revelam
em aquisição de novos equipamentos, softwares, livros, insumo e recursos diversos para a
produção e o acesso ao conhecimento científico da atualidade, para o intercâmbio com
cientistas e centros de referência, para a divulgação em meios de alcance amplo dos resultados
das pesquisas e para o desenvolvimento de projetos de pesquisa competitivos e qualificados
frente aos órgãos de fomento;
Acompanhamento dos grupos de pesquisa e apoio aos intercâmbios entre eles visando
ao melhor aproveitamento e à valorização das diferentes habilidades, competências e
infraestrutura; identificando a formação de núcleos emergentes para a oferta de novos
programas e novos cursos necessários à sociedade;
- Acompanhamento e avaliação permanente dos programas e dos cursos já
implantados para ações indutoras de seu aperfeiçoamento; avaliação de relatórios de trabalho
dos professores para credenciamento, recredenciamento e descredenciamento nos programas.
Todas as ações estão sempre alinhadas aos parâmetros estabelecidos por organismos
regulatórios governamentais, pela gestão institucional e pelas demandas sociais.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 97
Quadro 16 – Oferta atual da pós-graduação stricto-sensu
CURSO SITUAÇÃO RECONHECIDO NÍVEL NOTA
ÁREA BÁSICA/AVALIAÇÃO: SOCIAIS E HUMANIDADES (INTERDISCIPLINAR)
Família na Sociedade
Contemporânea
Em
funcionamento
Homologado pelo
CNE (Portaria MEC
1077 de 31/08/2012,
DOU 13/09/2012)
Mestrado
Acadêmico 5
Família na Sociedade
Contemporânea
Em
funcionamento
Homologado pelo
CNE (Portaria MEC
1077 de 31/08/2012,
DOU 13/09/2012)
Doutorado 5
ÁREA BÁSICA/AVALIAÇÃO): PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
(PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL/DEMOGRAFIA)
Planejamento Ambiental Em
funcionamento
Homologado pelo
CNE (Portaria MEC
1077 de 31/08/2012,
DOU 13/09/2012)
Mestrado
Profissional 3
Planejamento Territorial
e Desenvolvimento
Social
Em
funcionamento
Homologado pelo
CNE (Portaria MEC
1077 de 31/08/2012,
DOU 13/09/2012)
Mestrado
Acadêmico 4
Planejamento Territorial
e Desenvolvimento
Social
Em
funcionamento
Homologado pelo
CNE (Portaria 1.009,
DOU 11/10/2013)
Doutorado 4
ÁREA BÁSICA/AVALIAÇÃO: SOCIAIS E HUMANIDADES (INTERDISCIPLINAR)
Políticas Sociais e
Cidadania
Em
funcionamento
Homologado pelo
CNE (Portaria MEC
1077 de 31/08/2012,
DOU 13/09/2012)
Mestrado
Acadêmico 4
Políticas Sociais e
Cidadania
Em
funcionamento
Aguardando
homologação pelo
CNE
Doutorado 4
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 98
Quadro 17 - Novos programas de pós-graduação (stricto-sensu): programação
Nome do curso Modalidade
Nº de
estudantes/t
urma
Nº turmas Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento
Ano de
solicitação à
CAPES
Família na
Sociedade
Contemporânea
DINTER
(Doutorado
Interinstitucional)
15 1 Matutino e
Vespertino
UCSAL -
Federação –
(Salvador/BA)
e IFMA (São
Luis/MA)
2015
Promoção da
Saúde Mestrado 20 1
Matutino e
Vespertino Pituaçu 2016
Direito Mestrado 20 1 Matutino e
Vespertino Federação 2017
Engenharia e
Meio Ambiente Mestrado 20 1
Matutino e
Vespertino Pituaçu 2017
Educação Mestrado 20 1 Matutino e
Vespertino Federação 2018
Teologia Mestrado 20 1 Matutino e
Vespertino Federação 2018
3.2.2 Pós-graduação lato-sensu
O eixo central da política de Pós-graduação Lato Sensu baliza-se, fundamentalmente, em 5
vertentes:
- Devem ser priorizadas as ações que têm interfaces com áreas temáticas de
maior interesse da UCSal;
- As linhas de ação devem contemplar, preferencialmente, a capacitação de
docentes e a interação com as demandas da sociedade;
- Deve ser garantido o fomento à educação continuada, com estímulos aos
egressos da UCSal;
- Devem ser estabelecidas parcerias com instituições governamentais e não
governamentais para ampliar a atuação na área de educação continuada;
- Dar continuidade à formação de lastro acadêmico constituído pelo acervo de
produção científica e a massa crítica, visando a verticalização para o ensino no
âmbito do stricto sensu.
A operacionalização da política de pós-graduação lato-sensu requer instância institucional
específica para o papel de fomento e assessoria às Unidades Acadêmicas na formulação e na
execução dos projetos, de modo a assegurar a interface com os pressupostos estabelecidos, o
controle de qualidade em conformidade com os preceitos legais do MEC e as normas da
UCSal. Simultaneamente, são requeridos mecanismos operacionais como formulação de
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 99
cursos em sistema modular, com aulas nos períodos de férias letivas ou em alternados fins de
semana, de modo a facilitar o ingresso e permanência do público interessado, geralmente
acumulando afazeres laborais de rotina.
Essa trajetória abre possibilidades para uma maior integração com a sociedade, via
cursos que atendam a demandas diversificadas, e assegurem um maior aprofundamento da
articulação entre ensino (em todos os níveis e modalidades), pesquisa e extensão, integrados
em si e com o projeto maior da sociedade e, ainda, com o compromisso da educação
continuada.
Os projetos dos cursos de pós-graduação lato-sensu seguem, obrigatoriamente, a
legislação pertinente e estão sendo devidamente cadastrados no sistema E-MEC.
Com base nos preceitos legais estabelecidos pelo MEC e nos direcionamentos institucionais
da UCSAL, as políticas da pós-graduação lato-sensu para o período 2016-2020 estão centradas
nos conceitos e propósitos a seguir:
- vinculação administrativa à Superintendência de Pesquisa e Pós-Graduação
(SPPG);
- estruturada numa Coordenação Geral de Pós-Graduação lato-sensu e numa
Secretaria de Pós-Graduação lato-sensu.
- constituída por um conjunto de cursos vinculados, respectivamente, a áreas de
conhecimento, que propiciam a obtenção do título de Especialista, relacionado
especificamente a cada curso. Tais áreas de conhecimento definidas com base nas
vocações e temáticas da UCSAL são: Direito, Educação e Sociedade, Engenharia e
Exatas, Meio Ambiente, Negócios e Saúde.
- ênfase nos novos requerimentos do mundo do trabalho, de modo a tornar os cursos
lato-sensu capazes de responder às atuais exigências dos fenômenos presentes na
contemporaneidade, especializando profissionais para o exercício das atividades de
docência e empresariais.
- articulação e verticalização com a graduação e verticalização com a pós-graduação
stricto-sensu asseguradas na formulação dos projetos Pedagógicos dos cursos da pós-
graduação lato-sensu, fortalecendo tanto a formação acadêmica, como profissional
dos participantes e contribuindo para integrar os referidos níveis de ensino, a
pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico.
- conteúdos e métodos aplicados no sentido do comprometimento crítico com as
realidades sociais, econômicas, educacionais, ambientais, culturais, nos âmbitos
regional e nacional.
- busca de intercâmbio e parcerias com instituições acadêmicas, culturais e de
negócios como meios de enriquecimento do portfólio de cursos e das práticas, em
alinhamento com o projeto institucional da UCSAL.
- oferta condicionada à apresentação do projeto pedagógico e da planilha financeira
pelos respectivos proponentes à Coordenação Geral de Pós-Graduação lato-sensu para
avaliação e aprovação final por parte da SPPG; emissão, a cada novo curso, pela
SPPG, de comunicado como documento oficial de sua criação.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 100
- cada curso de pós-graduação lato-sensu possui um Coordenador, cujas atribuições
estão especificadas no Regimento da Pós-graduação lato-sensu e podem repetidos
mediante o lançamento de novas turmas.
- cursos de pós-graduação lato-sensu têm vigência de temporária e obedecem a
cronograma próprio, podendo iniciar em qualquer época do ano, independentemente
do calendário letivo da UCSal.
- estrutura curricular organizada em disciplinas que compõem de um conjunto
coerente de temas, em atividades acadêmicas e/ou práticas, em avaliações do
aprendizado e em trabalho de conclusão de curso, orientado por um professor, como
requisito para a obtenção do título de Especialista.
- certificação de Especialista condicionada ao cumprimento de todos os requisitos
estabelecidos pelo MEC e ao Regimento de pós-graduação lato-sensu da UCSal.
- A matriz curricular, sempre que pertinente, deverá incluir disciplinas com conteúdo
e carga horária similar à de disciplinas optativas dos cursos de mestrado ou
doutorado existentes na UCSal, além de serem ministradas por doutores, para
permitir o aproveitamento das mesmas, por aqueles que avançarem para o nível de
pós-graduação stricto-sensu.
No Regimento de Pós-graduação lato-sensu da UCSAL, estão estabelecidos os
critérios e procedimentos que norteiam a operacionalização destas Políticas. No
momento, a UCSal estrutura uma nova proposta para a pós-graduação lato sensu, na
qual estarão delineadas as diretrizes que nortearão a escolha do elenco de cursos a ser
ofertado, bem como, medidas de cunho pedagógico, acadêmico e administrativo
necessárias à implantação dos mesmos. Esta proposta deverá considerar os novos
requerimentos do mundo do trabalho, de modo a tornar a pós-graduação lato sensu
capaz de responder às exigências dos fenômenos contemporâneos, garantida a
articulação entre a graduação e a pós-graduação stricto sensu e, desse modo,
fortalecendo a formação acadêmico - profissional do público participante.
Quadro 18 - Pós-graduação (lato-sensu) 2013-2015
CURSO Em andamento Concluído
Área - Direito
Ciências Criminais X
Ciências Criminais - Turma II X
Direito do Consumidor X
Direito do Estado - Turma II X
Direito do Estado - Turma III X
Direito e Gestão Ambiental X
Direito e Processo do Trabalho – Turma IV X
Direito e Processo do Trabalho – Turma V X
Direito e Processo do Trabalho – Turma VI X
Direito Empresarial - Turma II X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 101
Direito Empresarial - Turma III X
Direito Médico X
Direito Médico - Turma II X
Direito Previdenciário - Turma I X
Direito Previdenciário - Turma II X
Direito Processual Civil – Turma III X
Direito Processual Civil – Turma IV X
Direito Público Municipal - Turma I X
Direito Público Municipal - Turma II X
Direito Tributário - Turma II X
Direito Tributário - Turma III X
Área - Negócios
Auditoria Governamental – Turma II X
Gestão da Comunicação Organizacional Integrada X
MBA em Finanças Corporativas – Tuma I X
MBA em Finanças Corporativas – Turma III X
MBA em Gerenciamento de Projetos X
MBA em Logística X
MBA em Marketing X
MBA em Marketing e Gestão de Serviços - Turma II X
Área - Educação, Sociedade e Meio Ambiente
Docência Universitária - Turma I X
Educação Matemática – Turma V X
Educação Matemática – Turma VI X
Família: Relações Familiares e Contextos Sociais – Turma
II X
Família: Relações Familiares e Contextos Sociais – Turma
III X
Gerenciamento Ambiental – Turma X X
Matemática: Novas Tecnologias - Turma I X
Matemática: Subsídios p/ o Ensino Fundamental e Médio -
Turma I X
Matemática: Subsídios p/ o Ensino Fundamental e Médio -
Turma II X
Área - Saúde
Análises Clínicas – Turma V X
Análises Clínicas – Turma VI X
Análises Clínicas – Turma VII X
Análises Clínicas – Turma VIII X
Análises Clínicas – Turma IX
Análises Clínicas – Turma X X
Citogenética Humana e Biologia Molecular – Turma V X
Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia – Turma I X
Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia – Turma II X
Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia – Turma III X
Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia – Turma IV X
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 102
Gerontologia – Turma V X
Gerontologia – Turma VI X
Gerontologia – Turma VII X
Saúde Mental com ênfase em Atenção Básica X
Saúde Mental X
Quadro 19 - Novos cursos de pós-graduação (lato-ensu): programação
Nome do curso
Nº de
estudantes/t
urma
Nº turmas Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento
Ano previsto
para a
solicitação
Área - Direito
Ciências Criminais
Turma III 30 01 Noturno e Matutino Federação 2015
Ciências Criminais
Turma IV 30 01 Noturno e Matutino Federação 2017
Ciências Criminais
Turma V 30 01 Noturno e Matutino Federação 2019
Direito do
Consumidor Turma
II
30 01 Noturno e Matutino Federação 2017
Direito do Estado -
Turma IV 30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
Direito e Gestão
Ambiental Turma II 30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
Direito e Processo
do Trabalho –
Turma VII
30 01 Noturno e Matutino Federação 2015
Direito e Processo
do Trabalho Turma
VIII
30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
Direito e Processo
do Trabalho –
Turma IX
30 01 Noturno e Matutino Federação 2017
Direito e Processo
do Trabalho –
Turma X
30 01 Noturno e Matutino Federação 2018
Direito Empresarial
- Turma IV 30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
Direito Empresarial 30 01 Noturno e Matutino Federação 2018
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 103
Nome do curso
Nº de
estudantes/t
urma
Nº turmas Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento
Ano previsto
para a
solicitação
- Turma V
Direito Médico III 30 01 Noturno e Matutino Federação 2017
Direito Médico -
Turma IV 30 01 Noturno e Matutino Federação 2018
Direito Médico -
Turma IV 30 01 Noturno e Matutino Federação 2020
Direito
Previdenciário -
Turma III
30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
Direito
Previdenciário -
Turma IIV
30 01 Noturno e Matutino Federação 2018
Direito
Previdenciário -
Turma V
30 01 Noturno e Matutino Federação 2020
Direito Processual
Civil – Turma V 30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
Direito Processual
Civil – TurmaVI 30 01 Noturno e Matutino Federação 2018
Direito Processual
Civil – Turma VII 30 01 Noturno e Matutino Federação 2020
Direito Público
Municipal - Turma
III
30 01 Vespertino
Noturno e Matutino Federação 2016
Direito Público
Municipal - Turma
IV
30 01 Vespertino
Noturno e Matutino Federação 2018
Direito Público
Municipal - Turma
IV
30 01 Vespertino
Noturno e Matutino Federação 2020
Direito Tributário -
Turma IV 30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
Direito Tributário -
Turma V 30 01 Noturno e Matutino Federação 2018
Direito Tributário -
Turma VI 30 01 Noturno e Matutino Federação 2020
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 104
Nome do curso
Nº de
estudantes/t
urma
Nº turmas Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento
Ano previsto
para a
solicitação
Direitos Humanos 30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
Área - Educação, Sociedade
Docência
Universitária -
Turma II
30 01 Noturno e Matutino Federação 2015
Docência
Universitária -
Turma III
30 01 Noturno e Matutino Federação 2017
Docência
Universitária -
Turma IV
30 01 Noturno e Matutino Federação 2019
Família: Relações
Familiares e
Contextos Sociais
– Turma IV
30 01 Noturno e Matutino Federação 2015
Família: Relações
Familiares e
Contextos Sociais
– Turma V
30 01 Noturno e Matutino Federação 2017
Mediação de
Conflitos e
Práticas
Colaborativas
30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
Mediação de
Conflitos e
Práticas
Colaborativas
Turma II
30 01 Noturno e Matutino Federação 2018
Psicopedagogia 30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
Psicopedagogia 30 01 Noturno e Matutino Federação 2017
Serviço Social e
Gestão de
Políticas Sociais
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2015
Serviço Social no
Campo
Sociojurídico
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2015
Área - Meio Ambiente
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 105
Nome do curso
Nº de
estudantes/t
urma
Nº turmas Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento
Ano previsto
para a
solicitação
Gerenciamento
Ambiental-Turma
XII
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Pituaçu 2015
Gerenciamento
Ambiental-Turma
XIII
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Pituaçu 2017
Gerenciamento
Ambiental-Turma
XIV
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Pituaçu 2019
Área - Saúde
Análises Clínicas
– Turma XI 30 01
Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2016
Análises Clínicas
– Turma XII 30 01
Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2018
Análises Clínicas
– Turma XIII 30 01
Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2020
Atividade Física,
Saúde e Qualidade
de Vida
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2015
Cinesiologia da
Atividade Laboral
e Esportiva
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2016
Enfermagem
Hospitalar 30 01
Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2015
Enfermagem
Hospitalar -
Turma II
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2017
Enfermagem
Hospitalar- Turma
III
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2019
Fisioterapia em
Ortopedia e
Traumatologia –
Turma V
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2015
Fisioterapia em
Ortopedia e
Traumatologia –
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2017
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 106
Nome do curso
Nº de
estudantes/t
urma
Nº turmas Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento
Ano previsto
para a
solicitação
Turma VI
Fisioterapia em
Ortopedia e
Traumatologia –
Turma VII
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2019
Fisioterapia na
UTI neonatal e
pediátrica
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2015
Fisioterapia nas
Disfunções do
assoalho Pélvico
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2015
Gerontologia –
Turma VIII 30 01
Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2016
Gerontologia –
Turma IX 30 01
Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2018
Gerontologia –
Turma IX 30 01
Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2020
Hematologia e
Hemoterapia 30 01
Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2015
Saúde Mental
Turma II 30 01
Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2017
Saúde Mental
Turma III 30 01
Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2019
Área - Negócios
MBA em Gestão
Estratégica de
Pessoas e
Desenvolvimento
Humano
30 01 Noturno e Matutino Federação 2015
MBA em Gestão
Estratégica de
Pessoas e
Desenvolvimento
Humano
30 01 Noturno e Matutino Federação 2017
MBA em Gestão
Empresarial e de
Negócios
30 01 Noturno e Matutino Federação 2015
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 107
Nome do curso
Nº de
estudantes/t
urma
Nº turmas Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento
Ano previsto
para a
solicitação
MBA em Gestão
Empresarial e de
Negócios
30 01 Noturno e Matutino Federação 2017
MBA em
Marketing
Estratégico e
Comunicação
Digital
30 01 Noturno e Matutino Federação 2015
MBA em
Marketing
Estratégico e
Comunicação
Digital
30 01 Noturno e Matutino Federação 2017
MBA em
Gerenciamento de
Projetos de
Negócios
30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
MBA em
Gerenciamento de
Projetos de
Negócios
30 01 Noturno e Matutino Federação 2018
MBA Executivo
em Inteligência
Empresarial e
Gestão de
Negócios
30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
MBA Executivo
em Inteligência
Empresarial e
Gestão de
Negócios
30 01 Noturno e Matutino Federação 2019
MBA em
Estratégias
Empreendedoras
30 01 Noturno e Matutino Federação 2016
MBA em
Estratégias
Empreendedoras
30 01 Noturno e Matutino Federação 2019
MBA em Gestão
das Cidades 30 01 Noturno e Matutino Federação 2017
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 108
Nome do curso
Nº de
estudantes/t
urma
Nº turmas Turno(s) de
Funcionamento
Local de
Funcionamento
Ano previsto
para a
solicitação
Área Engenharia e Exatas
Matemática:
Novas
Tecnologias -
Turma I
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Federação 2015
Engenharia de
Manutenção e
Gestão de Ativos
Físicos
30 01 Noturno Matutino e
Vespertino Pituaçu 2016
3.3 POLÍTICAS DE PESQUISA
As políticas de pesquisa da UCSal, como dito anteriormente, foram definidas
articuladas à pós-graduação e a partir dos processos de avaliação coordenados pela CPA,
constituindo grandes linhas de ações para o quinquênio 2016-2020, divididas por dimensão, a
partir dos objetivos e da análise de dados e informações então realizada.
• Avaliação interna dos programas stricto sensu para subsidiar as tomadas de
decisão em relação às necessidades de longo prazo no que se refere à pesquisa
no âmbito nacional e internacional.
• Ampliação do número de bolsas de produtividade em pesquisa concedidas pelo
CNPQ.
• Ampliação do número de bolsas de iniciação científica para atividades de
pesquisa e inovação.
• Aumento da quantidade e qualidade da produção científica das áreas de
pesquisa já existentes na Universidade.
• Implementação e desenvolvimento do trabalho dos grupos e linhas de
pesquisa, articulando a graduação e a pós- graduação (verticalização).
No processo de institucionalização da pesquisa, ao lado dos princípios éticos inerentes
ao desenvolvimento das atividades, a UCSal assume referências básicas que se consolidam
como concepção pedagógica para a produção qualificada de conhecimento científico: a)
Indissociabilidade entre Ensino-Pesquisa-Extensão; b) Autonomia Institucional; c)
Multirreferencialidade e interdisciplinaridade; d) Formação de Redes para Articulação
Institucional e Interinstitucional.
A pesquisa integra o ideário do projeto pedagógico da UCSAL, como decorrência “da
compreensão de que a realização de trabalhos voltados à aplicabilidade de resultado de
pesquisa e à produção e difusão de conhecimentos se constitui em atribuição das
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 109
universidades [...] lhes confere cientificidade e efetiva o papel impulsionador do progresso
científico e tecnológico que a sociedade requer e para o qual a instituiu” (Plano de Trabalho,
p.1, 1989). Na UCSal, toma-se a pesquisa como uma de suas teses, a partir da qual é
elaborada a concepção pedagógica para a produção de conhecimento científico.
Estabelecida a concepção pedagógica da pesquisa, duas referências foram
institucionalizadas: a primeira delas é o comprometimento da ciência com a sociedade. Esse
comprometimento verticaliza o Projeto Pedagógico Institucional, experienciado na extensão e
no ensino, e integra a identidade comunitária da Universidade. A segunda é o tratamento
interdisciplinar das questões de pesquisa por se considerar possível, com essa abordagem,
compreender de maneira mais completa os problemas estudados, superando a disciplinaridade
do conhecimento e fomentando a interrelação entre as Unidades de Ensino, Pesquisa e
Extensão e entre os diferentes níveis acadêmicos.
O substrato criado pela pós-graduação lato-sensu e pelas ações extensionistas inspirou
as linhas temáticas de pesquisa geradoras do lastro para o stricto sensu. Os núcleos temáticos
de pesquisa, embora não se restrinjam às áreas em que se realiza a pós-graduação stricto-sensu,
constituem importante subsídio para esses cursos e impulsionam a colaboração entre
diferentes grupos de pesquisa dos diferentes centros acadêmicos.
A institucionalização da pesquisa está orientada pelo RTC-Regime de Tempo
Contínuo e pelo engajamento da UCSal no Sistema Nacional de Fomento, supondo relações
interinstitucionais com vistas à formação de redes. A divulgação dos seus resultados é
compreendida como socialização do conhecimento inerente à concepção de ciência
comprometida com a sociedade, que fundamenta o Projeto Pedagógico de Pesquisa e Pós-
Graduação da UCSal.
O Programa de Pesquisa na UCSal inclui a habilitação dos seus docentes como
pesquisadores mediante formação continuada em programas stricto-sensu e no estímulo à
participação nos diferentes grupos e núcleos de pesquisa. A formação continuada não se
restringe à habilitação do docente como pesquisador, mas também ao fortalecimento de uma
cultura científica assumida institucionalmente para a identificação de atividades de pesquisa,
para a configuração e reforço de grupos, mediante iniciativas como: a) Informação Geral
sobre Ciência e Tecnologia (C&T); b) Identificação de Talentos e Núcleos Emergentes; c)
Balcão de Apoio aos Núcleos e Projetos de Pesquisa; d) Acompanhamento do Desempenho
dos Grupos de Pesquisa de acordo com os indicadores do CNPq; e) Acompanhamento do
Programa de Iniciação Científica; f) Promoção de Capacitação Docente e Discente para a
Pesquisa Científica; g) Incentivo à Produção Científica Qualificada; e, h) Expansão das
Competências para Novas Áreas de Pesquisa.
No ano de 2015 estavam certificados 35 (trinta e cinco) grupos de pesquisa
cadastrados na base de dados do Diretório de Pesquisa do CNPq mediante a oferta de 75
(setenta e cinco) Bolsas de Iniciação Científica, sendo 19 (dezenove) do CNPq, 40 (quarenta)
da FAPESB e 16 (dezesseis) da UCSal, além do desenvolvimento de vários projetos de
pesquisa em andamento, estes de caráter nacional e internacional, apoiados por agencias de
fomento. Integram os 35 grupos de pesquisa, 193 docentes-pesquisadores e 239 estudantes em
13 áreas do conhecimento.
Com a finalidade de estimular o gosto pela investigação científica, o interesse pela
produção e divulgação do conhecimento, a interlocução científico-acadêmica, bem como a
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 110
intercomunicação pessoal, profissional e institucional, a Universidade promove, anualmente,
desde 1998, a Semana de Mobilização Científica - SEMOC. Em 2015, realizou a XVIII
edição da SEMOC, com o tema “Direitos Humanos, Ética e Dignidade”, envolvendo 35 IES
nacionais, 14 Universidades Internacionais e Centros de Pesquisa, além de 19 Órgãos
Públicos, de Classe e Comissões; foram apresentados 224 trabalhos selecionados pela
Comissão Científica e ofertados 98 mini-cursos.
3.4 POLÍTICAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
O Programa Institucional de Iniciação Científica atende ao Projeto Pedagógico na
perspectiva de formar profissionais cidadãos, responsáveis pelas transformações sociais. Este
programa objetiva, especificamente, possibilitar ao bolsista, devidamente orientado por um
docente pesquisador, a aprendizagem de métodos e técnicas de pesquisa, estimulando o
desenvolvimento do raciocínio científico e da criatividade, sempre na direção da produção de
um conhecimento novo e relevante. A partir destas experiências é possível despertar vocações
para a pesquisa, articular de modo concreto a graduação com a pós-graduação, auxiliar
mestrandos e doutorandos no cumprimento de prazos de defesa, auxiliar estudantes no
desenvolvimento de trabalhos de conclusão de curso (TCC) de melhores níveis científicos e
com maior satisfação pessoal, contribuir com o desenvolvimento científico das diferentes
profissões e ajudar no desenvolvimento de responsabilidades e do trabalho em equipe de
colaboração de universitários.
A filosofia do programa de Iniciação Científica na UCSal consiste em inserir o
estudante num ambiente de pesquisa em que o fazer-saber seja socialmente relevante, fundado
na ética e no espírito solidário. Toma como referência a ciência como um produto social,
dialógico e colaborativo e não como produto individual isolado e cumulativo.
O acúmulo de conhecimentos científicos visa unir habilidades, capacidades e
competências individuais em torno de uma missão comum: a pesquisa como um fazer-saber
socialmente relevante. Isso corrobora a missão que a própria UCSal vem cumprindo ao longo
de sua trajetória e que agora, com sua política de pós-graduação, busca envolver a diversidade
dos estudantes da graduação que nela estudam ou que com ela mantém vínculos com a
pesquisa, especialmente aqueles que estão tendo oportunidade de adquirir uma formação e
carecem de inserção na produção sistematizada de conhecimentos.
Tendo como ingredientes fundamentais o compromisso ético com a pesquisa e com a
vocação comunitária da Instituição, o Programa de Iniciação Científica encontra sua
identidade na própria história da Universidade e nas suas aspirações acadêmicas futuras,
simultaneamente. Para uma universidade de caráter comunitário o desafio é associar sua
função social ao seu compromisso com a ciência: inserindo mais estudantes da graduação de
forma qualificada no universo da pesquisa e se inserindo a si mesma no mundo da excelência
acadêmica, sem prescindir da sensibilidade social.
A Política de Iniciação Científica articulada às Políticas de Ensino, Pesquisa e
Extensão vem, portanto, despertar a vocação e preparar os futuros pesquisadores nos quadros
da graduação, contemplando, para tanto, um maior volume de recursos a serem destinados à
bolsa de iniciação científica.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 111
3.5 POLÍTICAS DE EXTENSÃO
As políticas de extensão da UCSal foram definidas a partir dos processos de avaliação
coordenados pela CPA, constituindo grandes linhas de ações para o quinquênio 2016-2020,
divididas por dimensão, a partir dos objetivos e da análise de dados e informações então
realizada:
• Estruturação da área de Extensão Universitária.
• Elaboração de projeto institucional com ações de responsabilidade social e
programas de inclusão e intervenção junto às comunidades carentes.
• Melhoria da infraestrutura física.
• Oferta de cursos de extensão vinculados às unidades de ensino.
A UCSal tem um forte compromisso com a sociedade, dada a sua natureza
confessional, comunitária e o seu caráter filantrópico; suas ações de extensão constituem elo
de integração das atividades universitárias com as demandas da sociedade. A extensão é um
espaço propício para exercitar e fortalecer o diálogo universidade-sociedade, possibilitando a
reelaboração e produção de conhecimentos sobre a realidade, num ambiente em que ensino e
pesquisa integrados contribuem para a formação cidadã de jovens empenhados na descoberta
e experimentação de alternativas para a identificação, a análise e o enfrentamento dos
problemas do mundo contemporâneo.
No exercício deste compromisso social, as ações extensionistas podem assumir uma
natureza multi, inter e ou transdisciplinar, envolvendo, prioritariamente os estudantes e
professores dos cursos de graduação e pós-graduação da UCSal, bem como diferentes setores,
seja da universidade ou da sociedade, tendo em vista contribuir para a superação das
dificuldades, consolidação da cidadania e fortalecimento do compromisso da UCSal com os
problemas regionais e locais.
Neste sentido, são desenvolvidos programas, projetos, cursos, eventos, serviços e
atividades de voluntariado voltados para a comunidade acadêmica e ou para o público
externo, a exemplo do Programa Economia dos Setores Populares / Incubadora Tecnológica
de Cooperativas Populares que promove: 1) o acompanhamento e assessoria a
empreendimentos econômicos populares visando fortalecer as condições necessárias à
viabilidade e sustentabilidade dos empreendimentos da economia popular solidária. 2) o
Curso de Extensão em Viabilidade e Sustentabilidade de Empreendimentos Econômicos
Populares que tem por objetivo capacitar agentes multiplicadores para utilizar e desenvolver
conhecimentos, instrumentos e práticas adequados à sustentabilidade dos empreendimentos
econômicos solidários. Cabe colocar, aqui, o Programa ou Projeto Sabiá (do Curso de
Biologia); NPJ (do Curso de Direito) Empresas Juniores (de Administração).
Os cursos de extensão promovidos pela UCSal, gestados no âmbito da graduação e da
pós-graduação, destinam-se tanto à comunidade acadêmica quanto ao público externo,
destacando-se o Curso de Extensão em Teologia, Curso de Extensão em Bioética:
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 112
Biotecnologias e Dignidade Humana, Curso de Extensão em ArcGIS, Curso de Extensão em
Inglês dentre outros. Acrescentem-se, também, os variados serviços prestados à comunidade,
principalmente na área jurídica, de saúde e de educação ambiental, através da Unafisio, das
Empresas Juniores, do Núcleo de Práticas Jurídicas, do Projeto Sabiá, com ações
desenvolvidas pelos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Biomedicina, Educação
Física, Direito, Biologia e Administração, bem como as Semanas Pedagógicas, realizadas no
âmbito dos cursos de graduação, que se constituem em um espaço de construção e
socialização do conhecimento, fortalecendo a relação teoria-prática, fomentando o diálogo
entre os diversos saberes e possibilitando, também, o exercício da pareceria com outras
instituições de ensino superior. Uma das iniciativas inovadoras da UCSal é a proposta do
Programa de Cultura, Artes, Esportes e Lazer (Pacel)17
, que surge da necessidade de ampliar
as políticas institucionais da UCSal, através de distintos programas – cultural, esportivo e de
lazer - e tem por finalidade compor o eixo estruturante da Universidade, em conjunto com
as dimensões de ensino, pesquisa e extensão, principalmente quando incorporados em seu
PPI, uma vez que, esta política pode possibilitar uma maior integração entre as várias ações
coletivas desenvolvidas que se preocupam com o bem comum, condição sine qua non para a
construção de uma cidadania plena. O eixo estruturante desta política será formado por
atividades culturais, artísticas, esportivas e de lazer ministrados por professores em conjunto
com acadêmicos, artistas da cena local, nacional e internacional, além de firmar convênios
interinstitucionais dentre outras possibilidades. Estas ações serão realizadas de forma
permanente e abertas ao público interno e externo conforme característica de cada projeto.
Ressalte-se o esforço permanente da Instituição com o estabelecimento e a
manutenção de uma política de benefícios, que se concretiza através do desenvolvimento de
programas e projetos, alguns oriundos de programas governamentais (FIES e PROUNI),
outros são fruto de parceria como o Fundaplub e iniciativas da própria Instituição, como o
Programa UCSal Social, que favorecem a concessão de bolsas de estudo e créditos, na
perspectiva de promover a inclusão e a convivência democrática dos estudantes oriundos dos
vários segmentos da sociedade. Insere-se nas ações voltadas, especificamente ao alunado, o
Núcleo de Assistência Psicossocial ao Estudante que planeja, organiza, coordena,
supervisiona e orienta o atendimento psicológico, psiquiátrico e de acolhimento ao estudante
da UCSal, disponibilizando, também, orientação profissional e atendimento a pessoas com
deficiência.
3.6 POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
A Responsabilidade Social historicamente deriva das distorções geradas por
orientações econômicas liberais e neoliberais, que pressupõem uma compactação do Estado e
a sua mínima intervenção na economia, através da desregulamentação e internacionalização
de mercados, livre concorrência, flexibilização das leis trabalhistas, ajustes fiscais e
privatizações (HELLMANN, 2009). Quando socialmente comprometidas, organizações se
17
O Pacel foi idealizado e está sendo coordenado pelo Professor Lauro Gurgel de Oliveira Junior.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 113
tornam corresponsáveis no esforço plural para atenuar os danos sociais resultantes de uma
economia que privilegia ganhos mercadológicos. A organização, como construção humana,
procura então resgatar aquele que deveria ser o seu primordial valor: o Homem. Necessita,
assim, de algum modo, subverter a lógica capitalista prevalente que prevê uma sociedade para
um mercado, e não o contrário. Tal subversão também requer a desafiadora tarefa de se
formatar uma organização para o Homem, e não o inverso. A Responsabilidade Social decorre
de um movimento coletivamente e historicamente empreendido em favor de direitos humanos
básicos: vida, segurança, liberdade e igualdade. Requer um pensar globalmente e um agir
localmente – o que significa incentivar práticas socialmente responsáveis em nível, inclusive,
individual.
As práticas relacionadas à Responsabilidade Social pressupõem o entendimento de que
uma organização é um sistema aberto, um composto de subsistemas que interage
bilateralmente com o seu ambiente. Para seu funcionamento e preservação, é importante que
uma organização observe não apenas suas demandas internas, mas também aquelas do seu
entorno.
A Responsabilidade Social é uma forma de gestão organizacional relacionada à escuta
e ao atendimento dos interesses dos diferentes elementos com os quais a organização se
relaciona (funcionários, clientes, fornecedores, comunidade, meio ambiente, parceiros,
concorrentes, acionistas, investidores e governo), assumindo a corresponsabilidade pelo bem-
estar e desenvolvimento social (FREITAS; ARAÚJO, 2010; SENAI, 2010). A abrangência de
suas ações, dirigidas aos públicos interno e externo se vincula ao sentido de solidariedade e
prática do bem comum, à oferta de serviços de forma gratuita, sem levar em conta o seu
destinatário. Tais ações têm como principal beneficiária a comunidade em suas diversas
configurações organizacionais: conselhos comunitários, organizações não-governamentais,
associações comunitárias, etc. (FREITAS; ARAÚJO, 2010; SENAI, 2010).
Para sua efetividade nas organizações, a Responsabilidade Social precisa ser
gerenciável, ou seja, mensurável através de indicadores: medidas simples e objetivas, que
permitem fáceis diagnósticos, monitoração e análise. Necessita estar verticalmente
disseminada ao longo do processo organizacional de produção ou prestação de serviços – dos
fornecedores aos clientes ou usuários. Precisa igualmente ser sustentável, garantindo
sobrevivência organizacional sem prejuízo aos recursos ambientais futuros, e retroalimentada
pela comunicação transparente e crítica dos seus resultados, através da prestação de contas à
sociedade (HELLMANN, 2009).
Instituições socialmente responsáveis comprometem-se com o desenvolvimento social
sustentável de longo prazo, a promoção da cidadania e a valorização da dignidade humana.
Realizam ações comunitárias internas e externas que favoreçam o bem-estar social na medida
em que atingem seus próprios interesses. Aproximam-se do seu entorno. Adotam uma política
interna que capta e mantém colaboradores sensíveis à adoção de uma cultura de
responsabilidade social que transcenda os limites da organização.
Na UCSal, como instituição confessional e comunitária que promove educação, a
Responsabilidade Social está intrinsecamente presente na identidade da Universidade,
expressa nos seus esforços para estimular a inclusão social, a liberdade de expressão, a cultura
da paz, o desenvolvimento econômico e social, a defesa do meio ambiente, a produção
artística, a preservação da memória histórica e do patrimônio cultural. Sua capacidade de
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 114
produzir conhecimento e a crescente necessidade de respostas a demandas sociais cada vez
mais complexas levam a Universidade a repensar o seu papel, superar seus limites e buscar o
desenvolvimento de práticas inovadoras, capazes de transformar o aprendizado nela gerado
em valor econômico e social.
A UCSal, historicamente, tem desenvolvido ações que caracterizam sua política de
inserção social, viabilizada através de elenco significativo de programas e projetos voltados
para um público fixado em bairros da periferia de Salvador e para instituições públicas
governamentais e não governamentais, consolidando o relacionamento com setores
organizados da sociedade e ampliando os laços de cooperação com a sociedade civil,
instâncias governamentais e sistema produtivo.
Um importante impacto social resulta de um conjunto de atividades desenvolvidas por
diferentes setores da Universidade e núcleos extensionistas que traduzem o atendimento às
demandas de saúde, habitação, emprego, renda, organização comunitária, fortalecimento da
relação família/escola, desenvolvimento sustentável, assessoria e assistência jurídica gratuita,
educação ambiental, proteção ecológica e conservação de animais, preservação e restauração
de acervo sacro-religioso, proteção ao patrimônio cultural e apoio ao estudante carente.
Por ser uma entidade filantrópica, comunitária e de assistência social, a AUCB,
certificada na forma da lei como entidade beneficente, goza de alguns benefícios fiscais
concedidos pelo Governo Federal, desde que cumpra todas as normas e procedimentos
estabelecidos na Lei nº 12.101/2009 e no Decreto Regulamentar nº 8.242/2014. A AUCB, por
intermédio da sua instituição mantida, a UCSal, tem como objetivo social, a assistência social
aos estudantes carentes matriculados nos cursos de graduação, oferecendo-lhes um conjunto
de benefícios, através do Plenus, que possibilita a gratuidade parcial ou total das
mensalidades, como forma de democratizar o acesso à Universidade e assegurar a
permanência desses estudantes na Instituição até a conclusão do curso.
O Plenus/ Centro de Atendimento à Comunidade UCSal (Ceac) é um espaço que tem
como objetivo acolher, identificar, encaminhar e monitorar as demandas espontâneas
advindas da Comunidade UCSal. É composta por profissionais da área de Serviço Social,
Psicologia, Psiquiatria, Pedagogia e da Pastoral Universitária.
A Pastoral Universitária é a presença de Cristo na Universidade. Neste sentido, o setor
de pastoral constitui no serviço de articulação da fé com os diversos âmbitos da comunidade
acadêmica, decorrente da própria missão e identidade da Universidade Católica. Para tanto, o
setor desenvolve, na Instituição, atividades de reflexão inspirada na fé, espiritualidade e ação
solidária.
A Unidade de Assistência em Fisioterapia (Unafisio), clínica-escola da Universidade,
é um espaço que permite a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão numa
perspectiva interdisciplinar, possibilitando a aquisição de habilidades necessárias à realização
da práxis dos estudantes dos cursos de Fisioterapia, Nutrição e Serviço Social. A Unafisio
presta assistência gratuita a portadores de doenças e/ou agravos ortopédicos, traumatológicos,
angiológicos, reumatológicos, neurológicos, pediátricos, uroginecológicos e na área do
desporto, com o atendimento a atletas. O conjunto de atividades desenvolvidas pela Unafisio
envolve desde o cadastramento do usuário, ao acolhimento, avaliação fisioterapêutica e
nutricional, atendimento especializado nas diferentes áreas e acompanhamento. A abordagem
preventiva e de promoção da saúde é uma prioridade, sendo realizada por meio de orientação
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 115
e o acompanhamento dos familiares, responsáveis ou cuidadores, buscando a sua interação e
participação com a assistência ao usuário; atendimento para a realização de diagnóstico
social; orientação e encaminhamento para outros recursos comunitários, bens e serviços
sociais públicos; construção de respostas conjuntas, comprometidas com as diferentes
demandas sociais da comunidade assistida; realização de palestras com temas relacionados às
políticas públicas em geral e à saúde em particular.
O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) é um laboratório que funciona como um
importante organismo jurídico na prestação de assessoria e assistência judiciária gratuita, bem
como forte instrumento para inserir o acadêmico do curso de Direito na prática da atividade
jurídica. O NPJ é um campo que possibilita ao estudante da Universidade exercitar sua prática
profissional, por colocá-lo diante de situações concretas, que se expressam por intermédio da
população assistida, requerente dos seus serviços. O NPJ conta com advogados que
acompanham todos os processos, tudo em parceria com os estudantes e professores, com a
finalidade de simular um escritório de advocacia e contribuir para a formação básica do futuro
profissional do Direito. O NPJ também incluiu na sua equipe uma Assistente Social, que
passou a contribuir para o processo de investigação e análise das demandas apresentadas pela
população, em parceria também com o Curso de Serviço Social da UCSal. O atendimento a
novos assistidos pelos estudantes de Direito somente é feito após o estudo do Serviço Social
que, por intermédio de instrumentos próprios à natureza do seu trabalho, realiza atividades
socioeducativas, assim como entrevistas, visitas domiciliares, mediações, encaminhamentos a
outros serviços comunitários, oficinas, estudo de caso, visitas institucionais, prestando
informações e orientações para além do enfoque jurídico.
O Escritório Modelo Professor Manoel Ribeiro, órgão da Faculdade de Direito,
funciona como campo de estágio da prática forense para seus estudantes e oferece assistência
jurídica gratuita à comunidade.
O Programa Economia dos Setores Populares / Incubadora Tecnológica de
Cooperativas Populares (ITCP), iniciado em 1999, busca estimular formas de trabalho que
sejam economicamente viáveis e emancipadoras, atuando no campo da gestão democrática e
da viabilidade econômica ancorada em critérios éticos de cooperação e justiça. Em 2009, com
a finalidade de ampliar o alcance das ações do Programa, foi organizada a Incubadora
Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP UCSal), apoiada pela Financiadora de Estudos
e Projetos (Finep) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). A
ITCP configura-se como uma referência para a ação extensionista na UCSal, notadamente por
concretizar a indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, através de ações voltadas para: 1) o
acompanhamento e assessoria a empreendimentos econômicos populares que objetivam
fortalecer as condições necessárias à viabilidade e sustentabilidade dos empreendimentos da
economia popular solidária; 2) a difusão do Curso de Extensão em Viabilidade e
Sustentabilidade de Empreendimentos Econômicos Populares que tem por objetivo capacitar
agentes multiplicadores para utilizar e desenvolver conhecimentos, instrumentos e práticas
adequados à sustentabilidade dos empreendimentos econômicos solidários.
O Laboratório de Conservação e Restauração Reitor Eugênio Veiga (Lev) - tem como
objetivo dar tratamento ao acervo do arquivo permanente da Cúria Metropolitana de Salvador
por meio de uma intervenção em conservação, restauração e tratamento arquivístico da
documentação permanente da Arquidiocese de São Salvador da Bahia. Tais atividades, que
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 116
propiciam a capacitação teórica e prática de professores, estudantes e pesquisadores, estão sob
a responsabilidade de professores dos cursos de História e Teologia da UCSal e vinculada à
Acopamec.
O Centro de Ecologia e Conservação Ambiental (Ecoa), fundado em 2001, estava
vinculado ao então Instituto de Ciências Biológicas; atualmente faz parte do Programa de Pós
Graduação em Planejamento Ambiental. Desenvolve programas de monitoramento de longa
duração para a conservação de comunidades animais e vegetais em várias regiões do Estado
da Bahia. Possui parcerias formais com instituições públicas e privadas buscando fortalecer a
formação de seus pesquisadores, promovendo a produção de conhecimento e disponibilizando
os resultados alcançados às comunidades científicas e à sociedade.
O Programa de Sustentabilidade Socioambiental (Sabiá) promove ações de
sustentabilidade socioambiental, através de diagnósticos ambientais, gestão de resíduos e da
interlocução com a comunidade acadêmica;, promovendo o diálogo, a produção do
conhecimento, o desenvolvimento de projetos, o desenvolvimento da cidadania e da
consciência socioambiental da comunidade UCSal.
O Laboratório de Estudos e Meio Ambiente (Lema) é um espaço de pesquisa e
extensão universitária no âmbito da graduação e pós-graduação. Está equipado para
desenvolver análises biológicas, químicas, geoquímicas, microbiológicas, bioquímicas,
botânicas e moleculares. O Lema permite que se desenvolva um conjunto de análises para o
diagnóstico e a identificação de problemas no meio ambiente através de pesquisas que
envolvam a análise das condições químicas da água; análise das condições biológicas e dos
componentes biológicos de diferentes ecossistemas; investigações geoquímicas,
desenvolvimento de técnicas bioquímicas e moleculares e avaliação de impactos ambientais.
A UCSal sedia, no Campus de Pituaçu, o primeiro Leo Clube Universitário no mundo,
o qual é constituído unicamente por universitários e está diretamente vinculado ao LIONS
Clube Internacional. O LEO Clube – UCSal tem como patrocinador o Lions Clube
Salvador/Periperi. Fundado em março de 2006 com 20 acadêmicos de Enfermagem, busca
propiciar a seus participantes: liderança (L), experiência (E) e oportunidade (O) – palavras
representadas no nome do Programa. Seus serviços voluntários à comunidade sinteticamente
envolvem a promoção de saúde e a preservação do meio ambiente.
Adicionalmente, a UCSal mostra-se socialmente responsável para desenvolver
atividades direcionadas às suas comunidades interna e externa, a exemplo de: campanhas de
prevenção e educação em Saúde; Feiras de Saúde e de Integração; cursos para
desenvolvimento de competências nas línguas portuguesa e inglesa; socialização de
conhecimentos em Economia Doméstica, Contabilidade e Empreendedorismo; participação
em campanhas para doação de alimentos, leite, roupas e fraldas descartáveis, atividades
também em parceria com organizações não-governamentais, projetos sociais, associações e
Pastoral Universitária.
Inciativas relativas à Responsabilidade Social são também reconhecidas nas atividades
realizadas em disciplinas curriculares dos distintos cursos de graduação e pós-graduação da
UCSal. Tais iniciativas se notam, por exemplo, nos cursos de Fisioterapia, Enfermagem,
Nutrição e no CST em Gestão de Recursos Humanos. Sobre essas atividades recaem desafios
a serem futuramente transpostos: reunir em um mesmo banco de dados as informações
referentes ao seu planejamento e aos seus resultados, cada vez mais alinhar essas ações com a
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 117
missão institucional e, em nome da “prestação de contas à sociedade”, gerar relatórios
internos e publicações acadêmicas.
Para consolidar ainda mais a Responsabilidade Social na UCSal, estão sendo firmadas
parcerias que reforcem a prática do Voluntariado, a exemplo dos Projetos Livres Livros e
Viva e Deixa Viver, a serem associados pela composição de uma rede de voluntários para
contação de histórias.
Estreitando os laços com o seu entorno, sobretudo do campus de Pituaçu, estão se
estabelecendo aproximações da UCSal com o Bairro da Paz, onde projetos interdisciplinares
deverão ser implementados. Futuramente, também com perspectivas interdisciplinares, pode-
se igualmente projetar uma articulação entre o citado campus e o Parque Metropolitano de
Pituaçu. Semelhante aproximação com o seu entorno deverá ocorrer no campus da Federação,
onde demandas sociais urgentes se apresentam.
Ao interagir com a sociedade, a comunidade acadêmica encontra um espaço
privilegiado para aprendizagem, reflexão crítica e produção do conhecimento, gerado a partir
do contato direto com outras realidades, culturas e classes sociais. Deste modo, projetos de
ação social oportunizam, aos seus estudantes, atividades acadêmicas que propiciam momentos
formativos inovadores, incorporando experiências que favorecem a compreensão da realidade
social, o confronto de saberes a atualização da pesquisa e o exercício da interdisciplinaridade.
3.7 POLÍTICAS DE COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
As políticas de comunicação da UCSal foram definidas a partir dos processos de avaliação
coordenados pela CPA, constituindo grandes linhas de ações para o quinquênio 2016-2020,
divididas por dimensão, a partir dos objetivos e da análise de dados e informações então
realizada:
• Melhoria dos canais de comunicação em relação aos públicos internos e
externos.
• Maior divulgação da identidade da Universidade e de seus cursos.
• Implantação da Ouvidoria institucional.
O cenário atual impõe a necessidade da UCSal avaliar o seu relacionamento com a
sociedade, sugerindo a construção de processos de comunicação que fomentem uma cultura
organizacional que privilegie a transparência, a circulação ampla de informações relevantes e
a eficaz utilização das ferramentas de comunicação.
Sintonizada permanentemente com a cultura organizacional e com modelo de
governança universitária, a Política de Comunicação deve adotar uma perspectiva ampla que
considere os variados processos de interação a exemplo da comunicação interna, organização
de eventos, gestão da marca, dos canais de relacionamento, do uso e da conduta nas mídias
sociais etc.
A Política de Comunicação como um instrumento estratégico, reconhece que a sua
implementação contribui, de forma decisiva, para o fortalecimento institucional e para a
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 118
afirmação do seu compromisso com o interesse público, explicitado na Missão e nos Valores
institucionais, como também, pelo desenvolvimento permanente da sua competência nas áreas
do ensino, da pesquisa e da extensão e pela excelência em gestão.
Para esse grande desafio, iremos desenvolver um projeto integrado que irá abranger os
seguintes pontos:
Comunicação interna – Público interno UCSal
Comunicação on-line – Internet
Comunicação off-line – Televisão, rádio, jornal, outdoor e outros meios não
eletrônicos
Ponto de partida para o nosso projeto, a comunicação interna é essencial para
organizar a produção de conteúdo e garantir o fluxo de comunicação em uma instituição do
nosso porte. Toda comunidade UCSal deve saber o que acontece na graduação e pós-
graduação, tanto no âmbito da pesquisa quanto da extensão, além dos setores administrativo e
financeiro. Desta forma iremos unificar esforços, falar a mesma linguagem, entender o que é
produzido dentro dos campi e inclusive reduzir custos. Vamos também criar uma nova
sinalização para os campi de Federação e Pituaçu, facilitando o acesso dos estudantes,
funcionários, professores e visitantes.
Com os fluxos internos resolvidos e a produção de conteúdo devidamente conhecida e
reconhecida pelo público interno, vamos partir para informar a toda comunidade externa o
que é desenvolvido e realizado por nós. Por uma questão de custos, eficiência e penetração, a
internet será bastante utilizada. Vamos reformular o site, deixando-o mais amigável e
eficiente, passando aos seus visitantes informações de forma clara e objetiva. Nossa presença
nas redes sociais será bastante aumentada, utilizando formas diversas de comunicação em
texto, imagem, áudio e vídeo, com interação permanente entre estudantes e professores, tanto
de graduação, como de pós-graduação, pesquisa e extensão, que postarão suas ideias e
compartilharão suas experiências e aprendizados. Abriremos ao mundo o nosso
desenvolvimento e excelência.
Paralelo às ações na internet, vamos também explorar as mídias off-line, inclusive
direcionando e captando audiência para as operações on-line. Campanhas voltadas para a
ampliação do número de novos estudantes serão utilizadas via esses meios, dando suporte aos
vestibulares, matrículas especiais, transferências externas, matrículas de pós-graduação e
cursos de extensão. Aqui implantaremos também uma TV Universitária, que funcionará como
uma vitrine de nossa produção acadêmica, de uma forma clara e compreensível para toda a
população do Estado e do Brasil, através de nosso braço WebTV. Programas diversos serão
desenvolvidos, trazendo envolvimento de todo o público interno, difundindo as ideias de
busca pela verdade, compromisso com a ética e desenvolvimento social.
Para atingirmos esses objetivos, além de determinação e coragem, vamos precisar de
uma nova ASCOM, dividida agora em 6 núcleos:
Núcleo de Atendimento: responsável pelo atendimento de demandas internas,
dando suporte e executando suas tarefas de acordo com as diretrizes
estratégicas.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 119
Núcleo Web: responsável por gerir, atualizar e responder por todas as
demandas de site e redes sociais, além de buscar por oportunidades
interessantes na internet, para reforçar a nossa presença.
Núcleo de Imprensa: assessoria de imprensa interna, sendo responsável por
criar press releases, conteúdo para as redes sociais e qualquer outro meio que
se faça necessário; o intuito é explorar bastante a característica de geração de
conteúdo e a vertente católica e comunitária, para conseguir espaços gratuitos
nos mais diversos meios de comunicação.
Núcleo de RP: responsável pelas ações externas de corpo a corpo, para
captação de estudantes em potencial, além de ações internas de manutenção de
estudantes. Dentro das diretrizes estratégicas de comunicação, desenvolverá
parcerias com escolas católicas, particulares e públicas, marcando a presença
da UCSal ao longo do ano, dentro das turmas de 3º ano. Trabalhará em
conjunto com os coordenadores de curso e estudantes, nos trazendo
informações privilegiadas e essenciais, para trabalharmos a retenção do
alunado. Buscará ações junto aos egressos, para enriquecer ainda mais a
experiência acadêmica UCSal.
Núcleo de Propaganda: suporte a todos os outros núcleos, criando e
desenvolvendo materiais para os diversos meios e ações que serão
desenvolvidas.
Núcleo de Vídeo: produção de material audiovisual, para suprir nosso canal do
Youtube envolvendo a comunidade acadêmica, além da cobertura de nossos
eventos.
Como parte da política de comunicação com a sociedade a Ouvidoria na UCSal foi
projetada para atendimento dos cidadãos em geral que não se considerarem atendidos de
forma satisfatória pelos canais usuais da Universidade.
Sua função é ouvir a comunidade interna e externa, localizar informações pertinentes,
ajudar na compreensão dos problemas e buscar soluções possíveis visando à melhoria dos
serviços, correção de erros, desvios e abusos, proteção do direito à informação, das
prerrogativas de professores, estudantes e funcionários e do patrimônio físico e cultural da
universidade.
Atua como instância mediadora de conflitos que surgem no cotidiano da Universidade,
facilitando o entendimento entre as partes envolvidas e proporcionando um constante
feedback à Reitoria no sentido do atendimento aos anseios e expectativas da comunidade.
Desta forma, acreditamos que ao longo dos próximos cinco anos, iremos consolidar a
nossa imagem, transformando a comunicação, sempre em consonância com nossos valores,
visão e missão.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 120
3.8 POLÍTICAS DE PESSOAL
As políticas de pessoal da UCSal foram definidas a partir dos processos de avaliação
coordenados pela CPA, constituindo grandes linhas de ações para o quinquênio 2016-2020,
divididas por dimensão, a partir dos objetivos e da análise de dados e informações então
realizada:
• Revisão do Plano de Classificação de Cargos e Salários (PCCS) e da Política
de Remuneração e de Progressão Funcional do Corpo Docente e Técnico
administrativo.
• Incremento do processo de aperfeiçoamento e capacitação docente.
• Desenvolvimento de ações de valorização do Professor Orientador.
• Criação e implementação de normas e procedimentos para contratação de
professores e técnico administrativos.
• Implantação de programas de capacitação e formação continuada para
funcionários técnicos administrativos.
• Cumprimento das determinações legais do MEC, quanto à titulação e regime
contratual de trabalho dos docentes.
3.8.1 Perfil do corpo docente
No escopo de uma formação superior fundamentada na contribuição científica e nos
valores humanísticos, o perfil docente para a UCSal é pensado dentro de determinadas
competências, sem as quais o seu diferencial não seria contemplado:
a) Competência teórica. Dominar perfeitamente os paradigmas, as escolas e os
conteúdos próprios de sua área de atuação, possuindo amplo fôlego teórico e
capacidade de relacionar respeitosamente o seu saber e o seu posicionamento
epistemológico com a diversidade de expressões do conhecimento científico e não
científico contemporâneo, constitui condição para o exercício da docência superior.
Desta maneira, o professor universitário deve demonstrar domínio, segurança e
humildade em relação aos componentes curriculares que pretende ministrar.
b) Competência pedagógica. Na sociedade da informação e do colaboracionismo,
a docência superior é marcada pela pluralidade de entes pedagógicos. Nesse
contexto, o professor universitário não constitui mais a centralidade do saber. Antes,
representa um catalizador da produção de conhecimento ocorrida na sociedade. Desta
maneira, a docência superior prevê a coparticipação docente e estudante no processo
de construção do conhecimento, mediada por subsídios pedagógicos e tecnológicos,
capazes de tornar a produção do conhecimento um processo criativo e dialógico.
Assim, o professor universitário deve dominar toda uma gama de recursos
pedagógicos que o habilitem a mediar as relações instituídas entre o estudante e o seu
próprio processo de aprendizagem.
c) Competência tecnológica. Porquanto tenha deixado de ser a principal fonte do
conhecimento, o professor universitário da contemporaneidade deve ser capaz de
dialogar com outros núcleos de produção do saber. Isso implica um nível de domínio
tecnológico que o capacite a identificar, acessar e lidar com fontes de conhecimento,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 121
acadêmicas e não acadêmicas, espalhadas, sobretudo, na rede mundial de
computadores. Além do acesso a essas fontes, o professor universitário deve ser
também capaz de traduzi-las no seu cotidiano letivo, o que implica o domínio dos
elementos tecnológicos, especificamente voltados ao universo pedagógico.
d) Domínio metodológico-epistemológico. A produção de conhecimento no
ensino superior implica pesquisa. Portanto, o professor universitário deve dominar os
recursos metodológico-epistemológicos que o gabaritem à produção e à gestão de
itens científicos, não somente no que se refere à consecução de pesquisas, mas
também à sua publicação nos mais variados suportes (eventos científicos, periódicos,
livros, etc.).
e) Competência relacional. A educação superior supõe e demanda
comportamentos e relacionamentos inscritos num ethos respeitoso e profícuo. Assim,
é dever do professor universitário observar a sua própria conduta, evitando que as
suas ações ou palavras criem danos ou constrangimentos à Instituição, a si mesmo,
aos seus pares, aos seus estudantes e a todos os que compõem a comunidade
acadêmica. Ademais, a conduta do professor universitário deve ser marcada pela
acessibilidade, pela lisura, pela transparência, pelo respeito e pela humildade
intelectual, de maneira que ele possa se tornar o desejável símbolo de uma educação
superior humanística e a serviço da sociedade.
3.8.2 Composição (titulação, regime de trabalho, experiência acadêmica no magistério
superior e experiência profissional não acadêmica)
O corpo docente da UCSal é composto atualmente de 452 (quatrocentos e cinquenta e
dois) professores (doutores, mestres e especialistas), distribuídos pelos cursos de graduação,
pós-graduação stricto-sensu e lato-sensu.
Para bem cumprir com o disposto na sua missão institucional e atender aos
requerimentos da LDB 9.394/96, a UCSal elegeu como uma das suas prioridades promover
permanentemente a qualificação como forma de valorização do seu corpo docente. Para tanto,
estabeleceu o Programa Espaço Docente (PED) com o objetivo central de ampliar espaços
para a formação pedagógica a partir do diálogo entre professores numa rede de troca de
experiências, através da reflexão permanente sobre os desafios e as possibilidades da docência
no ensino superior.
A pretensão é oferecer um amplo e diversificado leque de atividades de caráter
contínuo, dialógico e formativo com o propósito de uma construção coletiva e cooperativa,
envolvendo: docentes da graduação e da pós-graduação, coordenadores de cursos das diversas
unidades de ensino e gestores.
A UCSal adota incentivos financeiros próprios para os professores que realizam a pós-
graduação lato e stricto-sensu. Embora o percentual de docentes com mestrado e doutorado
seja atualmente de 75%, a UCSal pretende aumentar o percentual de doutores, para fortalecer
os programas de pós-graduação e a dimensão da pesquisa, também na graduação.
O corpo docente da UCSal possui vasta experiência acadêmica e profissional: 1/3 dos
atuais professores tem mais de 20 anos de experiência no ensino superior e a maioria deles
tem também atuação profissional de destaque na área de formação.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 122
Os quadros a seguir, demonstram o quantitativo em relação à titulação e ao regime de
trabalho do corpo docente que atualmente faz parte da instituição.
Tabela 8 - Titulação do Corpo Docente
Titulação Qtde %
Doutor 104 23,01
Mestre 234 51,77
Especialista 114 25,22
TOTAL 452 100,0
Tabela 9 - Regime de Trabalho Corpo Docente
Titulação Qtde %
Tempo Integral 150 33,19
Tempo parcial 97 21,46
Horista 205 45,35
TOTAL 452 100,0
3.8.3 Desenvolvimento profissional
Considerando que a docência universitária é uma atividade complexa, a ausência de
espaços formais instituídos com vistas à formação do professor coloca em evidencia a
premência, de um lado, de conhecer as necessidades formativas do ponto de vista dos
professores e gestores e, de outro lado, as estratégias pessoais e institucionais voltadas para o
desenvolvimento dos docentes, contribuindo assim para a definição, de forma democrática e
consistente, de uma política de desenvolvimento profissional dos docentes da UCSal.
Levando em conta os relatórios da Comissão Permanente de Avaliação (CPA) e os
resultados de consulta feita junto ao corpo docente, a UCSal criou um espaço de formação
continuada de professores (PED).
Dentre as ações de qualificação de docentes destaca-se a criação do Curso de
Especialização em Docência Universitária, cujo objetivo principal é favorecer a construção de
lastros epistemológicos e teórico-metodológicos que possibilitem a continuidade na pós-
graduação stricto sensu. Apresenta-se ainda como uma possibilidade para a construção
reflexiva dos professores sobre a profissionalidade do docente universitário. No que tange à
pós-graduação lato e stricto-sensu, a UCSal promove uma política de incentivo através da
oferta de bolsas aos professores da Instituição.
3.8.4 Plano de carreira
A UCSal considera que recursos humanos capacitados e eficientes são de importância
singular para o sucesso da Instituição. Com o intuito de institucionalizar as relações de
trabalho, elaborou-se, em 2015, um novo Plano de Classificação de Cargos e Salários
(PCCS), o qual procurou contemplar as diversas formas de vínculo empregatício necessário
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 123
ao funcionamento da Instituição. Tal plano normaliza os critérios de ingresso, enquadramento,
ascensão, regime de trabalho e remuneração e as vantagens dos integrantes dos corpos
docente, técnico e administrativo da UCSal.
Conforme o referido Plano, o corpo docente da UCSal está dividido em três quadros:
Principal, Complementar e Suplementar.
O Quadro Principal é composto de professores dedicados ao ensino de graduação, de
pós-graduação e à pesquisa, bem como, complementarmente, à extensão e à administração.
Esses professores devem trabalhar sob o Regime de Tempo Contínuo (RTC) e são divididos
em 3 categorias: Assistente, Adjunto e Titular.
O Quadro Complementar é formado por professores cujo compromisso fundamental é
o ensino na graduação e, para tanto, devem ter concluído pelo menos um curso de
especialização na área de atuação e trabalhar sob o regime de hora-aula. O Quadro
Complementar é composto pelas seguintes categorias: Assistente Horista e Supervisor.
O Quadro Suplementar é composto de professores e pesquisadores visitantes e/ou
professores contratados emergencialmente para suprir a falta temporária de docentes do
quadro de carreira. São contratados para exercer atividades acadêmicas com prazo de
permanência estabelecido, por tempo determinado de, no máximo, dois anos.
Como critérios de ingresso, a idoneidade profissional, a capacidade didática e a
competência técnico-científica são condições fundamentais. Os demais critérios de seleção
por concurso estão especificados no referido Plano.
Para efeito de progressão de carreira dos docentes do quadro principal e complementar
são avaliadas as seguintes dimensões:
I. Atividades de ensino
II. Atividades de pesquisa
III. Produção acadêmica
IV. Atividades de extensão
V. Atividades administrativas
VI. Capacitação profissional.
Os docentes do Quadro Principal, contratado em Regime de Tempo Contínuo (RTC),
preenchem semestralmente um Plano Individual de Trabalho e um Relatório Individual de
Trabalho, que registra as atividades acima elencadas, possibilitando, também, a organização e
a comprovação da carga horária contratada.
3.8.5 Critérios de seleção e contratação
O ingresso no Magistério da UCSal dá-se mediante processo seletivo, com base na
titulação e na experiência no magistério superior e na área profissional em que atua, mantendo
a aderência com a área de conhecimento na qual atuará e comprometendo-se, também, a
respeitar os valores cristãos pelos quais a UCSal se orienta.
A análise do currículo e do memorial visa avaliar o percurso da formação acadêmica
do candidato, a sua experiência profissional e docente, além da sua produção científica e dos
seus interesses em relação à pesquisa e à extensão. A apresentação oral do plano da disciplina
consiste na explanação de como o candidato ministraria a disciplina objeto do concurso,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 124
considerando o desenvolvimento dos conteúdos, a metodologia, os critérios avaliativos e as
principais indicações bibliográficas. Isso permite avaliar, também, a didática do candidato.
O pessoal docente do magistério superior da UCSal é contratado de acordo com as
normas constantes no PCCS e posterior aprovação do Reitor e suas relações de trabalho são
regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
3.8.6 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do quadro
A substituição eventual dos professores do quadro principal ou complementar é feita
por professores contratados emergencialmente para exercer atividades acadêmicas com prazo
de permanência estabelecido, por tempo determinado de, no máximo, 2 anos. Esta
contratação, dentro das normas da CLT, não se efetuará por processo seletivo, mas por
indicação do coordenador do curso e análise do currículo.
3.9 POLÍTICAS DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
As políticas de Organização e Gestão da UCSal foram definidas a partir dos processos
de avaliação coordenados pela CPA, constituindo grandes linhas de ações para o quinquênio
2016-2020, divididas por dimensão, a partir dos objetivos e da análise de dados e informações
então realizada:
• Participação dos órgãos superiores e das diversas instâncias acadêmicas e
administrativo/financeiras no planejamento institucional.
• Participação dos estudantes nas instâncias mais significativas para a Instituição e
para os estudantes, através dos colegiados de cursos e dos Centros Acadêmicos.
• Elaboração do planejamento institucional e dos diversos setores acadêmico-
administrativos com estabelecimento de metas e prioridades, programas de avaliação
e acompanhamento das atividades.
A política para a gestão institucional define-se por um modelo de gestão no qual estão
alinhados o planejamento e a avaliação institucional, sustentado por informações qualificadas,
gestão participativa, instâncias decisórias colegiadas, assentado nas seguintes diretrizes:
• Gestão estratégica como processo organizacional que engloba inovação,
adaptação, sobrevivência e limites de crescimento organizacional,
caracterizando-se como uma alternativa capaz de criar identidade e estabelecer
objetivos comuns;
• Fortalecimento da cultura de avaliação e a prática do planejamento e
acompanhamento das ações de modo a garantir a eficiência e eficácia dos
processos;
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 125
• Definição de espaço e tempo para acompanhamento da execução das medidas
de política acadêmica e administrativa;
• Promoção a interação entre professores, estudantes e funcionários, com vistas
ao planejamento participativo, transformando-os em coparticipes e coautores
no processo educacional.
3.9.1 Organização administrativa
De acordo com o Art. 5º do Estatuto da UCSal (2015), a estrutura da Universidade tem a
seguinte constituição:
I – Órgão de Supervisão:
a) Grã - Chancelaria
II – Órgãos da Direção Superior:
a) Reitoria
b) Conselho Universitário
c) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
III – Órgãos da Administração Superior:
a) Pró-Reitorias:
1. Pró-Reitoria de Graduação:
1.1 Colegiados de Centro de Ensino Pesquisa e Extensão
1.2 Coordenações de Curso
1.3 Colegiados de Curso
1.4 Núcleos Docentes Estruturantes
2. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação:
2.1 – Coordenações de Programas de Pesquisa e Pós-Graduação
stricto sensu
2.2 – Coordenação de cursos lato sensu
2.3 – Comitê de Ética em Pesquisa
3. Pró-Reitoria Administrativo-Financeira:
3.1 Núcleo de Administração Geral
3.2 Núcleo Financeiro
3.3 Núcleo de Recursos Humanos
4. Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária.
3.9.2 Órgãos colegiados: competências e composição
Conselho Universitário
Competências (Art. 20 do Estatuto da UCSal, 2015), sem exclusão de outras decorrentes dos
princípios estatutários (P.U do Art. 20):
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 126
I - Auxiliar o Grão-Chanceler no discernimento da escolha do Reitor;
II - Formular, como Órgão de Deliberação Superior, a política geral da
Universidade e zelar pelo seu patrimônio físico, financeiro e moral;
III - Aprovar o plano geral e os planos de expansão e de desenvolvimento da
Universidade;
IV - Deliberar sobre a criação e incorporação de Unidades Universitárias,
assim como sobre a criação, organização e extinção de cursos, centros
especiais, órgãos auxiliares, órgãos administrativo-financeiros, programas e
núcleos;
V - Estabelecer diretrizes e normas técnicas gerais;
VI - Julgar, como instância revisora, os recursos interpostos das decisões do
Reitor ou dos Órgãos Colegiados, devendo apenas pronunciar-se sobre
legalidade quando o recurso for oposto à decisão do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão;
VII - Deliberar sobre assuntos disciplinares para toda a Universidade e exercer,
em grau de recurso, o poder disciplinar, aplicando as penas cabíveis;
VIII - Deliberar, por maioria absoluta dos seus membros, sobre a concessão de
títulos de "Professor Emérito", "Honoris Causa" e "Medalha do Mérito
Universitário";
IX - Propor ao Reitor, mediante parecer fundamentado e aprovado pela maioria
absoluta de seus membros, a destituição de dirigentes da Universidade, de livre
nomeação daquela Autoridade;
X - Escolher, dentre seus membros, 3 (três) Conselheiros, com formação
jurídica, administrativa ou contábil, para integrar o Conselho Fiscal de que
trata o art. 80 do Estatuto;
XI - Elaborar e emendar o Estatuto e o Regimento Geral da Universidade, nos
termos da legislação vigente;
XII - Elaborar, aprovar e reformar seu próprio Regimento;
XIII - Aprovar os Regimentos dos Centros, Órgãos Auxiliares e Órgãos
Especiais da Reitoria.
Composição (Art. 18 do Estatuto da UCSal, 2015):
I – Reitor, que o preside;
II – Pró-Reitores;
III - Presidentes dos Colegiados dos Centros;
IV - Coordenadores de Cursos de Graduação;
V - Coordenadores de Programas de Pós-Graduação stricto sensu;
VI - Coordenador de Pastoral Universitária;
VII - Professores representantes dos Centros, indicados pelos respectivos
Colegiados, dentre os docentes pertencentes à Carreira do Magistério da
Universidade, sendo 1 (um) para cada Centro;
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 127
VIII - Coordenadores das Assessorias Jurídica, de Planejamento, de
Comunicação Social e Marketing, e por mais 2 (dois) representantes dos
Órgãos Auxiliares, nomeados pelo Reitor;
IX - Representante dos estudantes, escolhido entre os Presidentes dos
Diretórios Acadêmicos legitimamente instalados e reconhecidos no interno da
UCSal, podendo coincidir com o Presidente do Diretório Central dos
Estudantes da UCSal;
X - Representante do corpo técnico administrativo.
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
Competências (Art. 23 do Estatuto da UCSal, 2015):
I - Zelar pelos padrões do ensino, da pesquisa e da extensão em toda a
Universidade;
II - Aprovar projetos referentes a cursos de Graduação e Pós-Graduação stricto
sensu e lato sensu, bem como os programas de pesquisa e extensão;
III - Aprovar os currículos e suas alterações, encaminhados pelos Presidentes
de Colegiados dos Centros, e homologar programas de disciplinas, atendida a
política acadêmica vigente na Universidade;
IV - Propor ao Conselho Universitário a criação de novos cursos, mediante
circunstanciada exposição de motivos e estudo de viabilidade;
V - Fixar normas e diretrizes sobre regime e recrutamento, seleção, admissão,
transferência, habilitação, matrículas especiais e promoção de estudantes,
respeitados os critérios estabelecidos no Regimento Geral;
VI - Exercer quaisquer outras atribuições pertinentes à supervisão e
coordenação das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
VII - Julgar, em grau de recurso, em matéria de sua competência específica, as
decisões dos Colegiados de Cursos e deliberar sobre as representações de
coordenadores, professores e estudantes;
VIII - oferecer parecer sobre a elaboração e emendas a este Estatuto e ao
Regimento Geral, em matéria de sua competência específica;
IX - Elaborar o seu Regimento; e
X - Exercer outras atribuições inerentes à vida universitária, que envolvam
matéria acadêmico-científica, inclusive de natureza recursal.
Composição (Art. 22 do Estatuto da UCSal, 2015):
I - Reitor, que o preside;
II – Pró-Reitores;
III - Presidentes dos Colegiados dos Centros;
IV - Coordenadores de Cursos de Graduação;
V - Coordenadores de Programas de Pós-Graduação stricto sensu;
VI - Professores representantes dos Centros, indicados pelos respectivos
Colegiados, dentre os docentes pertencentes à Carreira do Magistério da
Universidade, sendo 1 (um) para cada Centro;
VII - Representante dos Órgãos Auxiliares, nomeado pelo Reitor;
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 128
VIII - Representante do corpo estudante, escolhido na forma da legislação em
vigor; e
IX - Representante do corpo técnico-administrativo, indicado pelos seus pares.
Colegiados de Centro de Ensino Pesquisa e Extensão
Competências (Art. 36 do Estatuto da UCSal, 2015):
I - Elaborar, observada a política geral da Universidade, o Plano de trabalho
anual do Centro, a ser submetido ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
II - Deliberar sobre os projetos que visem à promoção do aperfeiçoamento, da
organização e das atividades do Centro, objetivando a melhoria da qualidade
do ensino, da pesquisa e da extensão, a serem submetidos aos colegiados
superiores correspondentes;
III - Acompanhar e articular harmonicamente as atividades didático-
pedagógicas, científicas, culturais e de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidas pelos Cursos, no âmbito do respectivo Centro, com o apoio dos
diversos setores da Universidade;
IV - Incentivar a realização de trabalho acadêmico interdisciplinar e a
verticalização da formação acadêmica com cursos e programas de pós-
graduação lato e stricto sensu;
V – Manifestar-se sobre convênios de interesse dos Cursos e dos Centros;
VI - Apreciar os planos, programas e projetos de pesquisa e extensão referentes
às atividades do Centro, por intermédio dos cursos que o integram, a serem
submetidos à aprovação dos órgãos colegiados nas suas respectivas áreas de
atuação;
VII - Decidir, em grau de recurso, as questões originárias dos Centros.
Composição (Art.35 do Estatuto da UCSal, 2015):
I - Coordenadores dos Cursos de Graduação, Pós-Graduação stricto sensu e
representante dos Cursos lato sensu;
II – Representantes dos professores pertencentes à carreira do magistério, um
para cada Curso de Graduação e de Pós-Graduação stricto sensu do Centro;
III - Representante do corpo estudante, escolhido na forma da legislação em
vigor.
Colegiados de Curso:
Competências (Art. 43 do Estatuto da UCSal, 2015):
I - Deliberar sobre o Projeto Pedagógico do Curso;
II - Aprovar a reformulação do currículo do Curso, ouvido o NDE;
III - Aprovar os Regimentos Internos do Curso relacionados às Atividades
Complementares, Estágio, Trabalho de Conclusão de Curso e Monitoria;
IV - Apreciar e aprovar os planos, programas e projetos referentes às atividades
do Curso a serem submetidos à aprovação dos órgãos colegiados;
V - Sugerir à Coordenação do Curso a realização e a integração de programas e
projetos de pesquisa e extensão de interesse do Curso;
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 129
VI - Acompanhar as avaliações internas e externas das atividades
desenvolvidas pelo Curso e deliberar sobre o respectivo plano de melhoria;
VII – Manifestar-se sobre convênios de interesse do Curso;
VIII - Fazer indicações de representantes em eventos relacionados à finalidade
do Curso;
IX - Apresentar à Pró-Reitoria de Graduação, anualmente, e após a aprovação
da Coordenação de Curso, o relatório das atividades desenvolvidas pelo
Colegiado.
Composição (Art. 42 do Estatuto da UCSal, 2015):
Cada Colegiado de Curso será composto pelo Coordenador do Curso e por 4
(quatro) professores do quadro efetivo da UCSal vinculados ao Curso, sendo
1(um) representante das disciplinas do núcleo de formação geral, 1(um)
representante das disciplinas do núcleo de formação básica, 2(dois)
representantes das disciplinas do núcleo de formação específica ou
profissionalizante, eleitos pelo corpo docente, e por 1(um) representante
estudante.
Núcleos Docentes Estruturantes18
Competências (Art. 46 do Estatuto da UCSal, 2015):
I - Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Graduação;
II - Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
III - Zelar pela integração interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo; e
IV - Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento
do curso.
Composição (Art. 44 do Estatuto da UCSal, 2015):
I - Coordenador do Curso, que o preside; e
II - Por, pelo menos, 4 (quatro) professores pertencentes ao Quadro de Carreira
do Magistério do Curso, indicados pelo Coordenador, juntamente com a
PROGRAD, e nomEaDo pelo Reitor.
18
De acordo com o Art. 45 do estatuto da UCSal, as exigências para a composição do Núcleo Docente
Estruturante (NDE) são as seguintes: I - ter, pelo menos, 60 % (sessenta por cento) de seus membros com
titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; II - ser constituído por um mínimo de
5 professores pertencentes ao Corpo Docente do Curso; III - ter todos os membros em regime de trabalho de
tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% (vinte por cento) em tempo integral; e IV - assegurar estratégia
de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a preservar a continuidade do processo de
acompanhamento do curso.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 130
3.9.3 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas
Constituem órgãos de execução auxiliar (Inciso IV do Art. 5º do Estatuto da UCSal, 2015) no
apoio institucional e acadêmico da UCSal:
a) Secretaria Geral de Cursos (SGC)
b) Assessoria de Planejamento
c) Assessoria de Comunicação Social e Marketing
d) Assessoria Jurídica
e) Assessoria da Pastoral Universitária
f) Centro de Educação a Distância
g) Biblioteca
h) Assessoria de Relações Internacionais
i) Assessoria de Tecnologia da Informação e Comunicação
j) Conselho Fiscal
k) Editora UCSal
l) Centro de Documentação e Memória da UCSal (Cedom)
m) Ouvidoria.
3.10 POLÍTICAS DE INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA
As políticas de infraestrutura foram definidas a partir dos processos de avaliação coordenados
pela CPA, constituindo grandes linhas de ações para o quinquênio 2016-2020, divididas por
dimensão, a partir dos objetivos e da análise de dados e informações então realizada:
• Melhoria das condições das salas de aula e conforto térmico, assim como a
instalação de equipamentos e recursos tecnológicos mais atualizados.
• Melhoria dos laboratórios utilizados pelos estudantes nos diferentes campi.
• Ampliação e atualização do acervo impresso e eletrônico da Biblioteca,
contemplando todos os cursos oferecidos pela Universidade.
• Melhoria do sistema de segurança nos diversos campi, iluminação, instalação
de catracas em todos os campi da UCSal.
• Organização de área de alimentação com restaurante universitário e
lanchonetes, compatíveis com as necessidades de estudantes, professores e
funcionários da UCSal.
• Melhoria dos serviços relacionados aos computadores, softwares, Internet e
material de o e apoio para professores e estudantes.
A UCSal, a partir da nova gestão iniciada em janeiro de 2014, vem adotando ações
planejadas de requalificação, redimensionamento e gestão dos espaços internos sem a
necessidade de ampliações físicas de espaços com novas construções.
A implantação da Secretaria Geral de Cursos (SGC), pautada em um modelo de gestão
que centraliza as demandas acadêmico-administrativas de todos os cursos devolveu, de forma
direta para os campi, um total de 1.400m² de área útil das antigas secretarias desativadas.
Essa ação permitiu a implantação de setores até então inexistentes e a modernização de outros
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 131
como o Núcleo de Ensino a Distância, Núcleos de Assistência às Coordenações e de
Atendimento aos Discentes (NAC e NAD, respectivamente), o Programa de Apoio ao
Estudante, Salas dos Professores, Núcleo Docente Estruturante, Plenus, entre outros.
Em face das dificuldades do mercado e do contexto econômico nacional existente até a
presente data, foram desativados alguns polos de ensino como o Edifício da Pós Graduação da
Avenida Garibaldi, o Instituto de Música da Avenida Carlos Gomes dos quais serão
reconduzidas equipes e infraestrutura para os dois principais Campi da Instituição (Federação
e Pituaçu) que estão situados nos principais vetores de crescimento da cidade. No momento,
em estudo, projeta-se a saída o Campus da Lapa da Avenida Joana Angélica com o
deslocamento dos cursos e estrutura ali existentes para os já referidos dois outros campi.
Em sintonia com o conceito de centralização do atendimento acadêmico ao aluno
implantado via Secretaria Geral de Cursos, a nova gestão planeja, também, neste quinquênio a
transferência da Reitoria, situada atualmente no antigo Convento da Palma no bairro de
Nazaré, para o nosso principal polo de expansão, o Campus de Pituaçu. Essa mudança, além
de gerar cortes diretos dos custos operacionais de locação e manutenção predial da atual sede,
aumentará a cumplicidade e eficiência no atendimento em resposta às solicitações e anseios
dos seus corpos docente, discente e funcional.
A partir deste novo cenário, a Universidade Católica do Salvador centralizará suas
atividades acadêmico-administrativas neste quinquênio sobre os dois principais polos
mencionados (Federação e Pituaçu).
No quadro a seguir foi especificada a infraestrutura atual da UCSal, bem como a
projeção da expansão necessária para atender a este PDI 2016-202019
.
19 Glossário: QT: Quantitativo dos ambientes e estacionamentos; Área: Área em m² dos ambientes e
estacionamentos; Salas Especiais: Ambientes de pesquisa, exibição multimídea, espaços culturais, capela,
unidades de atendimento (Plenus, PAE); Laboratórios: Acadêmicos (prática dos cursos), Especializados
(restauro de documentos, ECOA, dentre outros); Bibliotecas: Área de acervo, espaço de leitura, recuperação e
manutenção das condições físicas dos títulos; Áreas Administrativas: Administração dos Campis, Reitoria,
Secretaria Geral de Cursos, Ouvidoria; Áreas Acadêmicas: Sala de Professores, NDE's, Sala de Coordenadores,
Sala de Assitentes de Coordenação, Núcleo de Ensino à Distância; Área Técnica: Depósitos, vestiários, copas,
áreas de manutenção e áreas vazias não utilizadas; Estacionamentos: Quantidade de vagas e a área total;
Circulação: Corredores e caminhos cobertos de acesso às dependências da universidade; Convênios: Espaços
Destinados a Pessoas Jurídicas Externas por Contrato de Parceria.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 132
Quadro 20 – Infraestrutura física
Sobre a promoção da acessibilidade a pessoas com deficiências e para atender à
legislação vigente (Decreto n. 5.296/04, Decreto n. 5.773/06 e NBR 9050), a Instituição
iniciou, em 2014, o processo de adaptação dos espaços do campus da Lapa com a instalação
de duas plataformas de uso restrito. Na Federação foi construída a nova portaria de acesso
equipada com rampa e aos imóveis desprovidos de acessibilidade vertical está programada a
instalação de 1 elevador e 2 plataformas de uso restrito para o 2º semestre de 2016. Os
edifícios do campus de Pituaçu já são equipados por rampas e deverão passar por algumas
modificações visando atender a possível demanda da transferência do corpo administrativo da
Reitoria para o 2º semestre de 2016.
Além da acessibilidade vertical, a UCSAL iniciou a implantação dos pisos táteis no
campus da Federação e implantará por completo toda a adaptação até 2017 onde a circulação
interna e externa das edificações será dotada de balizamento para os deficientes visuais. Essa
intervenção será complementada por um novo sistema de identificação e localização das salas
por leitura braile e sonorização articulada com novos sistemas de telefonia móvel da qual
estará totalmente em operação em 2018.
Sobre o quesito eficiência energética foi firmado contrato com a DS Consultoria e
Engenharia Elétrica S/C LTDA que substituirá todas as lâmpadas fluorescentes de nossas
instalações por lâmpadas com tecnologia LED e o retrofit e instalação do gás ABRO 22 nos
equipamentos de climatização objetivando a redução do consumo de energia elétrica,
contaminação da atmosfera pelos gazes CFC e devolução à concessionária do sistema elétrico
o saldo hídrico dessa economia.
SALA DE AULAS 171 10.679,00 139 9.245,00 138 9.177,00 138 9.177,00 138 9.177,00 138 9.177,00
SALAS ESPECIAIS 29 2.449,10 25 2.231,10 25 2.231,10 25 2.231,10 25 2.231,10 25 2.231,10
LABORATÓRIOS 79 4.199,16 59 3.413,16 59 3.413,16 59 3.413,16 59 3.413,16 59 3.413,16
BIBLIOTECAS 3 2.138,53 2 1.715,42 2 1.715,42 2 3.180,42 2 3.180,42 2 3.180,42
AUDITORIOS 6 718,35 5 628,07 5 628,07 5 628,07 5 628,07 5 628,07
ÁREAS ADMINISTRATIVAS 57 2.425,30 47 2.178,30 47 1.647,00 47 1.647,00 47 1.647,00 47 1.647,00
ÁREAS ACADÊMICAS 39 1.723,77 37 1.646,59 37 1.646,59 37 1.646,59 37 1.646,59 37 1.646,59
ÁREA TÉCNICAS (RTC) 114 3.839,20 85 3.143,20 71 2.630,30 71 2.630,30 71 2.630,30 71 2.630,30
DIRETÓRIOS ACADÊMICOS 11 234,30 8 175,30 8 175,30 8 175,30 8 175,30 8 175,30
SANITÁRIOS 91 1.171,82 82 1.069,61 71 1.007,61 71 1.007,61 71 1.007,61 71 1.007,61
ESTACIONAMENTO 1237 15.462,50 1237 15.462,50 1237 15.462,50 1237 15.462,50 1237 15.462,50 1237 15.462,50
ÁREA DE CIRCULAÇÃO 148 9.365,68 111 8.387,57 99 8.075,10 99 8.075,10 99 8.075,10 99 8.075,10
ÁREAS ESPORTIVAS 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00
GINÁSIO POLIESPORTIVO 1 866,00 1 866,00 1 866,00 1 866,00 1 866,00 1 866,00
CONVÊNIOS 152 5.701,39 4 590,50 4 861,50 4 861,50 4 861,50 4 861,50
TOTAL 1842 50752,32 1804 49536,65 1804 51001,65 1804 51001,65 1804 51001,65
TABELA DE INFRAESTRUTURA FÍSICA
AMBIENTES2016 2017 2018 2019 2020
QT ÁREA QT ÁREAÁREA QT ÁREA QT
2015
QT ÁREA ÁREA QT
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 133
Encontra-se, também em estudo, a implantação do restaurante universitário nos campi
da Federação e Pituaçu por meio de negociações com empresa especializada no segmento de
alimentação (restaurantes universitários).
Na área de expansão da pós-graduação stricto-sensu, está sendo implantado, no
campus de Pituaçu, em parceria com recursos da FINEP, o novo prédio da pós-graduação que
abrigará os cursos de especialização em Políticas Públicas totalizando 400,0m² de área
construída com possibilidade de expansão física imediata para mais 800,0m² de área destinada
à pesquisa e produção científica com aporte de R$ 971.000,00 (FINEP) e R$ 244.000,00
(UCSAL), perfazendo um total de R$ 1.215.000,00 (um milhão, duzentos e quinze mil reais).
Encontra-se, também em andamento, a implantação do Projeto da Cultura de
Segurança e Bem Estar da universidade. Este projeto prevê a instalação de câmeras de vídeo
em vários pontos da universidade, nos dois campi (Federação e Pituaçu), sendo todas elas
monitoradas através de uma única central. Ter-se-á, ainda, a contratação de uma empresa
especializada em segurança patrimonial para dar maior apoio ao quesito segurança interna.
Na área de segurança de combate à incêndio e pânico, a Ucsal já possui os projetos
legais aprovados pelo órgão competente e na presente data deste relatório está em processo de
escolha da empresa de execução da obra.
A Universidade acompanhará as necessidades de atendimento das áreas acadêmica e
administrativa, oferecendo espaço físico destinado a salas e laboratórios que atendam
plenamente às necessidades dos cursos, qualificando o atendimento aos seus professores e
estudantes. Considera a expansão dos espaços físicos, equipamentos e mobiliário como
prioridade e ponto fundamental no sentido de acompanhar o crescimento da demanda com
qualidade.
3.10.1 Infraestrutura de TI - acadêmica e administrativa
A assessoria de Tecnologia da informação e Comunicação é um órgão especial de
assessoria à Reitoria com vistas a contribuir para o aprimoramento e a expansão das
atividades técnicas, administrativas, auxílio ao planejamento das metas institucionais, bem
como a expansão das atividades de ensino pesquisa e extensão e ainda apoiar a organização
acadêmica no âmbito de suas atribuições a fim de apoiar a execução, promoção, fomento e
apoio às ações de inovação e desenvolvimento científico e tecnológico, de ensino, pesquisa e
extensão.
Dentro da estrutura da assessoria, encontram-se os núcleos de apoio setorial com
vistas a possibilitar a implantação do modelo de governança de TI, com a missão de
desenvolver, fomentar e estruturar competências e habilidades estratégicas para os
profissionais de TI responsáveis pelo planejamento, implantação, controle e monitoramento
de programas e projetos institucionais com rebatimento em tecnologias, tanto nos aspectos de
gestão quanto operacionais, com vistas a melhoria da estratégia e dos diferenciais
competitivos da organização, tais como:
Núcleo de desenvolvimento: Manutenção dos sistemas (programação e customização);
Modelagem e implementação de novos aplicativos, suporte técnico aos usuários dos
sistemas (Service Desk);
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 134
Administração de bancos de dados: Armazenamento, segurança, consistência e validação
dos dados oriundos de todos os sistemas da universidade (acadêmicos, financeiros,
administrativos, etc.);
Apoio ao usuário: (Help Desk): Instalação de computadores, configuração de aplicativos e
rotinas e pequenos reparos. (Service Desk): Treinamento, acompanhamento de fluxos,
documentação de processos, registro de chamados e demandas.
Núcleo de infraestrutura: Controle de usuários, provimento de internet, manutenção e
instalação de recursos de comunicação e telefonia;
3.10.2 Infraestrutura administrativa
Todas as unidades administrativas da Universidade estão conectadas à Rede
Metropolitana de Salvador (REMESSA), concebida pelo Ministério Ciência e Tecnologia
(MCT) e coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), através do projeto
Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), que propõe a instalação de redes
de alta velocidade para várias cidades do País, com foco nas áreas acadêmica e de pesquisa.
Isso permite a plena integração entre as esferas administrativa e acadêmica, possibilitando
compartilhamento de recursos entre as duas áreas, potencializa o surgimento de ferramentas
técnicas de gestão, além de importante ferramental de apoio ao planejamento institucional.
3.10.3 Infraestrutura Acadêmica
Todos os departamentos estão informatizados e possuem acesso à Internet. Além das
áreas destinadas apenas para Professores, salas de acesso exclusivo nas diversas Unidades,
existem outras áreas comuns e projetos específicos, núcleos de pesquisa nas diversas
Unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão onde o uso dos equipamentos é compartilhado com
estudantes.
Todos os recursos dos laboratórios de microinformática (LAMI), espalhados pelos
diversos campi, também estão à disposição dos professores, tanto para aulas práticas quanto
para pesquisas acadêmicas.
Além disso, todas as salas estão dotadas de infraestrutura de virtualização de desktops
para instalação de terminais que possibilitam ampliação do uso dos recursos tecnológicos em
todas as unidades de ensino.
Os professores da pós-graduação contam com uma estrutura própria no campus da
Federação.
Nos LAMI, além das aulas práticas, os estudantes podem desenvolver trabalhos
acadêmicos e pesquisas, dispondo de computadores com acesso à Internet e softwares de uso
geral (editores de texto, planilhas eletrônicas etc.), scanners, gravadores de CD/DVD e
impressoras. Atendendo às demandas estabelecidas pelos Projetos Pedagógicos de cada curso,
são adquiridos também aplicativos específicos que são instalados de acordo com a
distribuição dos cursos pelos campi.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 135
Os LAMI funcionam durante todo o ano, inclusive em período de férias, em horário
que cobre as atividades de todos os cursos de cada campus. O estudante da graduação pode
usar os computadores e serviços a partir de qualquer laboratório destinado à graduação,
mediante número de matrícula e senha de rede, da mesma forma como o estudante da pós-
graduação tem acesso aos computadores no LAMI independe do seu campus de origem. A
utilização dos recursos computacionais é regulamentada por norma administrativa específica,
que se encontra divulgada no site da Universidade.
3.10.4 Laboratórios de Informática
Em todos os campi onde ocorrem aulas, a Universidade disponibiliza para aulas
práticas dos seus cursos de graduação e pós-graduação, Laboratórios de Microinformática
(LAMI). Os professores e estudantes dispõem em cada LAMI de infraestrutura de
equipamentos, serviços e softwares que permitem, além das aulas práticas, o desenvolvimento
de trabalhos acadêmicos e pesquisas. A infraestrutura de cada LAMI é composta de:
conjunto de equipamentos composto de 1 micro/professor e 15 computadores/estudantes à
razão de, no máximo, 2 estudantes/micro;
software básico: navegadores, processadores de texto, planilhas eletrônicas, dentre outro;
softwares específicos para atender a demandas de cursos;
impressoras e projetores itinerantes podem ser solicitados como equipamento adicional para
suporte às aulas;
Infraestrutura de VDI (Virtual Desktop Infraestructure) para todas as salas de aula;
acesso à Internet.
Anexo aos LAMI, os estudantes de graduação e pós-graduação contam também com
salas de impressão, um autosserviço de impressão baseado em cotas, distribuídas de forma
gratuita para todos, no início de cada semestre. Este espaço também conta com scanners e
gravadores de CD completando a infraestrutura de informática que dá suporte aos estudantes
na execução de suas atividades acadêmicas.
Quadro 21 – Infraestrutura de laboratórios
LABORATÓRIO CARACTERÍSTICAS
Micros Alunos
LAMI 1 – Pituaçu 16 30
LAMI 2 – Pituaçu 16 30
LAMI 3 – Pituaçu 16 30
LAMI 4 – Pituaçu 16 30
LAMI 5 – Pituaçu 16 30
LAMI 6 – Pituaçu 16 30
LAMI 9 – Pituaçu 16 30
LAMI 10 – Pituaçu - MAC 15 30
Sala de Impressão – Pituaçu 15 15
LAMI 1 – Federação 15 30
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 136
LABORATÓRIO CARACTERÍSTICAS
Micros Alunos
LAMI 2 – Federação 15 30
LAMI 3 – Federação 15 30
Sala de impressão – Federação 09 09
LAMI 1 – LAPA 16 36
LAMI 2 – LAPA 16 30
LAMI 3 – LAPA 16 30
LAMI 4 – LAPA 16 30
LAMI 5 – LAPA 16 30
LAMI 6 – LAPA 16 30
Sala de impressão – LAPA 5 5
Quadro 22 – Evolução do parque de equipamentos LAMI
Voltados para os professores e estudantes alunos da área de informática existem 2
Laboratórios de Rede, para aulas práticas que envolvam as disciplinas de rede de
computadores.
Quadro 23– Laboratórios de rede
LABORATÓRIO CARACTERÍSTICAS
Micros Estudantes
LAB REDE - Pituaçu 15 30
LAB REDE - Lapa 16 30
Além da infraestrutura existente nos LAMI, existem outros recursos computacionais
disponíveis: equipamentos para serem utilizados em salas de aula; auditórios equipados com
recursos de informática acoplados a sistemas de áudio e vídeo; terminais com acesso à
Equipamento Especificação ATUAL Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V
COMPUTADORES
Desktop, Pentium IV,
Monitor 15", 1GB
RAM
142 150 150 50 0 0
Desktop Core 2 Duo,
Monitor 17", 2 GB
RAM
190 190 190 190 190 190
Desktop I3, Monitor
17", 4 GB RAM - - - 100 150 150
IMPRESSORAS
Laser P&B 8 8 8 8 8 5
Jato de Tinta, colorida 7 7 7 7 7 5
TOTAL
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 137
internet e consulta ao acervo nas Bibliotecas. As secretarias, coordenações e salas de
professores, em cada campus, também são informatizados e possuem acesso à Internet.
Para oferecer suporte e gerenciar os recursos dos LAMI, o Núcleo de Informática
possui postos avançados (NAU – Núcleo de Apoio ao Usuário) em todos os campi.
O parque de equipamentos anualmente é avaliado com o objetivo de identificar a
necessidade de novas aquisições. Os principais motivos que levam às novas aquisições são:
acréscimo de postos de trabalhos com a contratação de novos empregados;
acréscimo de novos laboratórios que necessitam de recursos de informática;
projetos específicos, incluindo os de pesquisa e extensão;
substituição de equipamentos obsoletos ou com desgaste natural pela utilização, conforme
Norma para descarte de equipamentos e acessórios, disponível na Superintendência
Administrativa;
atualização tecnológica necessária à implantação de novas aplicações ou programas de
software.
3.10.5 Relação equipamento/estudante
A tabela abaixo descreve a quantidade de estudantes e microcomputadores por campus
nos LAMI de uso geral. A relação de equipamentos é definida a partir da quantidade de
estudantes e da demanda por recursos de informática associada aos cursos existentes em cada
campus. Por exemplo, cursos mais tecnológicos demandam um maior número de
equipamentos.
Quadro 24 – Relação estudantes/microcomputadores/campus
CAMPUS ESTUDANTES MICROS RELAÇÃO
(alunos/micro)
Federação 4604 54 85,25
Lapa 700 101 6,93
Pituaçu 4.620 142 32,53
TOTAL 9.924 297 33,41
Com relação à infraestrutura de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) que
suporta as atividades acadêmicas e administrativas de forma geral, o crescimento do número
de micros está basicamente associado ao surgimento de projetos específicos, mas o parque de
equipamento existente é renovado periodicamente. Dados históricos mostram que,
anualmente, cerca de 5% do parque são substituídos, devido a atualizações tecnológicas
necessárias ou a substituição de equipamentos com desgaste, de acordo com as premissas
definidas pela Instituição.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 138
Quadro 25 – Evolução dos recursos de informática
TIPO DO
EQUIPAMENTO
2015 ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
ADM AA ADM AA ADM AA ADM AA ADM AA ADM AA
Servidor 22 5 22 5 22 5 18 5 15 5 10 3
Micros 677 463 600 475 620 500 580 520 575 540 550 560
Sub-Total 699 468 622 480 642 505 598 525 590 545 560 563
Total 1.167 1.102 1.147 1.123 1.155 1.123
Legenda: ADM - número de pontos para uso administrativo; AA - número de pontos para uso
em atividades acadêmicas, incluindo os dos Laboratórios de Informática.
Considerando a reestruturação da Instituição, a quantidade dos micros tende a
estabilizar, com leve tendência de queda, ao longo do período 2016-2020, sendo prevista
apenas a substituição de micros por equipamentos novos. Estão sendo incluídos, já a partir de
2016, equipamentos terminais para utilização pelos professores em sala de aula com vistas
tanto ao apoio da prática pedagógica quanto ao acompanhamento e controle institucional.
Observa-se que o número de equipamentos (servidores físicos) tenderá a ser reduzido
ao longo dos próximos anos, em virtude da adoção de tecnologias que permitem a
consolidação dos equipamentos, reduzindo os custos de manutenção e consumo de energia,
facilitando o gerenciamento.
Os procedimentos de manutenção são divididos em manutenção preventiva e
manutenção corretiva. Na manutenção preventiva, procedimentos de vistoria e checagem são
realizados e componentes que apresentem um comportamento fora do padrão são observados
e se necessários trocados. Além disso, a infraestrutura elétrica e do local onde os
equipamentos estão instalados são verificadas e, se necessário, ajustadas aos requisitos de
operação.
A manutenção corretiva dos equipamentos é feita através de uma ação conjunta entre
os funcionários do Núcleo de Informática e empresas contratadas. Na primeira etapa, os
técnicos da Instituição são responsáveis por identificar a existência de um problema no
equipamento, efetuar a troca de um subconjunto de componentes (memória, hd, cd/dvd, cabos
de energia...) quando for o caso ou acionar o prestador de serviço nas demais ocorrências.
Quando do acionamento de prestadores de serviço de manutenção, os técnicos da Instituição
devem acompanhar a retirada do equipamento, monitorar e acompanhar o conserto do mesmo
e homologar o pleno funcionamento do equipamento quando da devolução do mesmo.
Equipamentos de backup são instalados no local dos equipamentos que foram retirados para
manutenção.
Mediante contratos de suporte e manutenção com os principais fornecedores de
software do mercado, é feita a atualização periódica dos softwares instalados nos
equipamentos. Adicionalmente, através de contrato específico com a Microsoft (Microsoft
DreamSpark) é permitido colocar à disposição dos estudantes do Curso de Informática, as
versões mais recentes de produtos de software para estudo e pesquisa. O portal DreamSpark é
composto por uma série de soluções e materiais de apoio pedagógico como por exemplo Link
(análogo ao skype), Sharepoint, Onedrive (1 TB por aluno), Yammer e email sem custo para
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 139
professores e estudantes. Além de uma lista de softwares, que podem ser baixados pelos
estudantes e professores no laboratório ou em casa.
3.10.6 Inovações tecnológicas significativas
Torna-se quase impossível imaginar ou pensar uma sociedade atual sem a presença e
uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Estas tecnologias trouxeram
consigo uma nova maneira de (re)organizar a atividade humana nas mais diversas áreas do
conhecimento, provocando uma significativa mudança no modo de conhecer do homem
contemporâneo.
Com o advento da Internet, e sua incorporação definitiva nos processos de
comunicação, os ambientes virtuais de aprendizagem se constituíram em modernos espaços
de interação virtual que, ao serem aplicados nos diversos campos das atividades humanas,
possuem a capacidade de provocar mudanças significativas na maneira de ensinar, aprender e
interagir com o conhecimento.
Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) são um dos principais elementos
definidores das novas tecnologias de informação e comunicação educacionais. São ambientes
que oferecem condições para que a interatividade, um conceito chave na comunicação
mediada por computador, possa ser desenvolvida, facilitando assim a comunicação
extraclasse entre professores e estudantes e também entre estudantes, aspectos
imprescindíveis que devem ser considerados em todo processo de ensino-aprendizagem.
A introdução da informática em larga escala em todos os setores da sociedade trouxe
consigo o desafio de se redefinir o papel dos recursos tecnológicos aplicados à educação e a
função do ensino a distância (EaD) nas instituições educativas.
A interação é considerada um dos pré-requisitos fundamentais para a realização da
aprendizagem e ela pode ser ainda mais desenvolvida ao se considerar que em um ambiente
virtual de aprendizagem a mediação tecnológica possibilita ao aluno pesquisar, descobrir e
desenvolver atividades no tempo, ritmo de trabalho e espaço em que se localiza a distância e
até seguindo suas próprias necessidades e interesses, valorizando suas descobertas.
A partir desses pressupostos a Instituição pretende continuar a investir na prática
pedagógica universitária mediada por recursos tecnológicos que possibilitam a criação,
participação e gestão de cursos a distância e, ainda, acompanhar e avaliar o desenvolvimento
da modalidade semipresencial.
Entre as ações para promover o uso da tecnologia nas áreas de pesquisa, conhecimento
e melhoria de resultados de processos existentes encontram-se:
a) Ampliação do canal do aluno, através de aplicação totalmente baseada em tecnologia WEB e
Mobile, os alunos realizam sua matrícula, acadêmica e financeira, através de um Portal
acessado por meio da Internet, ou ainda de dispositivos móveis a exemplo de tablets,
smartphones, etc. dispensando a sua presença física nos campi da Instituição, reduzindo o
tempo gasto e os erros ocorridos no processo anterior, presencial;
b) ampliação dos serviços e produtos (abertura e acompanhamento de requerimentos, registro e
consulta a dados acadêmicos, planejamento de aulas, publicação de livros e trabalhos de
pesquisa, entre outros) disponíveis através da Internet permitindo a toda a comunidade da
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 140
Instituição (professores, alunos e funcionários) uma melhor e mais ágil comunicação,
execução de atividades de forma remota, reduzindo o tempo gasto e eliminando
deslocamentos necessários, inserindo a UCSal no cenário das tecnologias baseadas em
dispositivos móveis e computação na “nuvem”;
c) participação no grupo gestor da Rede Metropolitana de Salvador (Remessa), Rede de
Comunicação de Alta Velocidade em operação desde 2009, utilizando tecnologia gigabit, na
região de Salvador, interligando cerca de 20 instituições de ensino público e privado, e órgãos
de governo, com o objetivo de incrementar a pesquisa e desenvolvimento do conhecimento na
capital do Estado da Bahia. Esse projeto foi patrocinado pela Rede Nacional de Pesquisa
(RNP).
d) Retomada do projeto de implantação de acesso sem fio nos campi de aula permitindo a
comunidade interna acesso rápido à Internet em qualquer local das instalações desses campi,
facilitando o trabalho de pesquisa. Equipamentos de conectividade baseado na tecnologia
sem-fio estão sendo adquiridos;
e) Modernização do Laboratório de Geoprocessamento e atividades de pesquisa nas áreas de
sensoriamento remoto, posicionamento global, modelagem cartográfica e sistemas de
informações geográficas.
f) Implantação da rede social acadêmica institucional denominada campus virtual: O campus
virtual é ambiente digital integrado de rede social e desenvolvimento acadêmico. Para isso,
reunimos de forma inovadora o conceito de rede social-acadêmica, com um ambiente virtual
de aprendizagem e sites institucionais numa mesma plataforma. Nesse novo ambiente digital
da UCSAL, cada estudante, professor e funcionário terá seu perfil exclusivo e completamente
personalizável e com ele poderá adicionar amigos, criar galeria de imagens e interagir com
toda a comunidade acadêmica. Poderá ainda construir seu próprio blog, criar comunidades e
fóruns, além de compartilhar artigos e projetos de pesquisa. Por utilizar a plataforma de
software livre Noosfero, o Campus Virtual da UCSal, oferece um ambiente extremamente
flexível, no qual as funcionalidades são colocadas de forma fácil nas mãos dos usuários,
possibilitando mais autonomia na criação e organização de sites e comunidades virtuais da
UCSAL na internet. Focada na horizontalidade, no compartilhamento de conteúdos e na
liberdade do usuário, o Campus Virtual se torna uma rede de integração, compartilhamento
cientifico e aprendizagem colaborativa entre os alunos, professores, pesquisadores e
funcionários;
g) Implantação da secretaria acadêmica digital SeAD e do modelo de Pasta Digital do Aluno
(PDA) onde todos os documentos serão eletronicamente assinados e armazenados
digitalmente com vistas a reduzir no primeiro momento e posteriormente eliminar a
circulação de papel no que tange aos processos acadêmicos.
3.10.7 Laboratórios específicos
LABORATÓRIO DE CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO MONSENHOR
EUGÊNIO VEIGA (LEV) - O Laboratório de Conservação e Restauração, vinculado ao
curso de História, constitui mais um espaço de Ensino, Pesquisa e Extensão, possibilitando
uma rede de intercâmbios e parcerias, contribuindo para a formação de recursos humanos,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 141
promovendo cursos, oficinas e seminários. A equipe técnica do Lev é composta por técnicos,
professores e estudantes. A UCSal e a Arquidiocese de Salvador assumiram a
responsabilidade da recuperação do acervo da CÚRIA DIOCESANA e criaram o Lev no
campus da Federação.
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM MEIO AMBIENTE (LEMA) - O Laboratório de
Estudos em Meio Ambiente foi planejado com o objetivo de se constituir num Laboratório de
Pesquisa e Extensão Universitária, visando ainda auxiliar em investigações relacionadas ao
Ensino de Pós-Graduação. Está equipado para desenvolver análises biológicas, químicas,
geoquímicas, microbiológicas, bioquímicas, moleculares e toxicológicas. O LEMA vem,
assim, suprir uma lacuna de espaço de investigação hoje existente, permitindo que as
atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCSal estejam melhor embasadas tanto técnica
como cientificamente. Dessa forma, espera-se auxiliar na formação acadêmica dentro dos
mais modernos paradigmas que baseiam a construção de massa crítica, destinada a prover as
necessidades de um mercado de trabalho cada vez mais exigente.
LABORATÓRIO DE GEOTÉCNICA (SOLOS) - O Laboratório de Solos, da Escola de
Engenharia da UCSal, é um espaço indicado para profissionais, estudantes e pesquisadores
que buscam informações técnicas no ramo da Geotecnia. As empresas poderão requisitar a
realização de ensaios específicos para detalhamento de estudo do solo. Os pesquisadores
dispõem de um acervo técnico contendo material didático do curso de Engenharia Civil, teses
e dissertações com estudos mais específicos e de nível mais avançado.
Além desses laboratórios específicos, a UCSal dispõe de laboratórios para
atendimento às demandas dos seus cursos, organizados por áreas de conhecimento, montados
com equipamentos modernos, disponibilizando aos estudantes e professores o acesso às novas
tecnologias.
Na área de Ciências Naturais e da Saúde (Campus de Pituaçu)
Laboratório de Análises Clínicas
Laboratório de Anatomia
Laboratório de Biologia
Laboratório de Bioquímica
Laboratório de Botânica
Laboratório de Fisiologia Animal
Laboratório de Fisiologia Vegetal
Laboratório de Microbiologia
Laboratório de Química
Laboratório de Zoologia
Laboratórios de Técnicas de Enfermagem
Laboratório de Cinesioterapia
Laboratório de Fisioterapia
Laboratório de Mecanoterapia
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 142
Laboratório de Fisiologia do Esforço
Na área de Ciências Exatas e Tecnologia (Campus de Pituaçu)
Laboratório de Física - I e II
Laboratório de Geotecnia
Laboratório de Hidráulica
Laboratório de Topografia
Laboratório de Elétrica e Materiais
Laboratório de Rede – I e II VERIFICAR
Laboratório de Cartografia (Campus da Federação)
Na área de Ciências Humanas
Laboratório de Fotografia (Campus da Lapa)
Laboratório de Rádio (Campus da Lapa)
Estúdio de TV (Campus da Lapa)
Laboratório de Produção Gráfica
Laboratório de Desenho
Laboratório de Pintura
Laboratório de Serigrafia
Laboratório de Xilogravura
Laboratório de Cerâmica
Laboratório de Dança
3.10.8 Biblioteca
O Sistema de Bibliotecas da Universidade é composto por uma Biblioteca Central, duas
bibliotecas setoriais, sendo um Memorial e uma fora da sede. Cada campus da Universidade
possui sua própria biblioteca com acervo especializado nas áreas dos respectivos cursos.
A UCSal tem como política institucionalizar um Sistema de Informação, no qual a
Biblioteca se caracteriza também, como centro cultural. O processamento técnico é
desenvolvido pela equipe de Bibliotecários, que realizam as atividades de: seleção,
catalogação e classificação temática conforme as normas internacionais: Classificação
Decimal Universal (CDU) e o Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2), que
determinam a disposição do acervo nas estantes, com a respectiva sinalização, para facilitar o
acesso aos usuários. O uso dos recursos tecnológicos informacionais auxilia na organização e
na disseminação da informação, possibilitando a acessibilidade e a preservação adequada do
acervo para que resistam ao tempo e ao uso.
O Sistema de Bibliotecas UCSal procurou adaptar-se a essa nova realidade tecnológica,
oportunidade em que, em 1991, deu início ao Programa de Modernização das Bibliotecas da
Universidade e, em 1992, além da reestruturação organizacional, todos os serviços do Sistema
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 143
de Bibliotecas foram informatizados, inclusive com a utilização da leitura ótica no
empréstimo e devolução de livros.
Os avanços tecnológicos informacionais permitiram melhor qualidade na relação
Biblioteca e seus usuários. Essas mudanças operadas no status tecnológico das atividades de
armazenamento e transmissão da informação vêm trazendo mutações contínuas também na
relação da informação com seus usuários, com seus intermediários, com o ensino, com a
pesquisa e com a extensão.
O acesso à informação em tempo real prioriza a relação usuário-tempo-informação. O
usuário passa a ser o seu próprio mediador na escolha de informação, o determinador de suas
necessidades, passa a ser o julgador da relevância de suas pesquisas. Essa relação através da
interconectividade reposiciona a relação usuário-espaço-informação.
O atual modelo de sistema integrado possibilita o acesso ao acervo de cada uma das
bibliotecas da UCSal, disponível na web e portal acadêmico, o que garante ampla
disseminação informacional, otimização dos serviços de empréstimos, renovações, reservas,
além de outras opções de atendimento presencial e a distância.
Destacam-se ainda como diretrizes básicas do Sistema de Bibliotecas da UCSal para dar
continuidade a uma política de facilitar aos usuários: professores, estudantes e funcionários, o
acesso à informação, os seguintes pontos:
subsidiar, oferecendo suporte informacional, às atividades de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidas na Instituição;
proporcionar produtos e serviços de informação, com qualidade, a professores,
pesquisadores, alunos e pessoas em geral, que lhes permitam satisfazer, de maneira rápida
e oportuna, suas necessidades de informação;
dar continuidade à democratização do acesso à informação de forma automatizada, para
que a Instituição possa modernizar, racionalizar e otimizar os serviços, visando melhorar o
atendimento ao usuário;
assegurar um sistema de qualidade que veja todos os aspectos mais importantes da
administração de processos internos para que o desempenho de excelência e o serviço de
qualidade sejam o reflexo da filosofia de trabalho e serviço adotados;
proporcionar produtos e serviços que satisfaçam as necessidades e exigências dos clientes,
utilizando, da melhor forma possível, os recursos disponíveis;
atender as necessidades de informação da comunidade universitária em cada uma das áreas
de conhecimento;
colaborar na formação e aperfeiçoamento de profissionais, na área de sua competência;
desenvolver, processar, conservar, e difundir as coleções de acordo com as necessidades de
estudo, docência e investigação em cada uma das áreas de conhecimento;
manter intercâmbio com outras entidades congêneres;
oferecer apoio didático, científico e pedagógico, atendendo à comunidade acadêmica
(docentes, discentes e funcionários/colaboradores) e à comunidade externa;
assegurar o acesso a bases de dados de organizações, em nível nacional e internacional, nas
várias áreas do conhecimento.
As instalações físicas são amplas, confortáveis e adequadas para atender ao número de
usuários dos campi e a comunidade externa. Os ambientes são climatizados, bem iluminados e
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 144
possuem mobiliário adequado. As áreas onde ficam os acervos apresentam condições
adequadas de armazenagem e conservação para os vários tipos de documentos existentes. A
Biblioteca é bem sinalizada, facilitando aos usuários o acesso à informação de forma rápida.
Conta com espaço apropriado com terminais de computadores para pesquisas ao acervo e
bases de dados científicas. E os ambientes das Bibliotecas dos campi apresentam condições de
acessibilidade (rampas de acesso ou elevadores) para pessoas com deficiência.
3.10.9 Acervo por área de conhecimento
O Sistema de Bibliotecas apresenta em seu acervo livros, periódicos, obras de
referência, como dicionários, enciclopédias, manuais técnicos, relatórios, bem como, teses,
dissertações, monografias, projetos experimentais, mapas, recursos multimeios, partituras e
documentos digitais. Sua cobertura temática atende às áreas de ensino, pesquisa e extensão da
Instituição, bem como a formação sociocultural da comunidade acadêmica usuária. Merece
destaque o acervo do Memorial da Universidade, com obras raras dos séculos XVII a XIX e
obras esgotadas com, aproximadamente, 29.872 volumes.
Em maio de 2012, passou a funcionar na UCSal o Centro de Documentação do
Pensamento Brasileiro – CDPB com, aproximadamente, dez mil volumes de obras raras ou
inéditas, nas áreas de Filosofia, Pensamento Político, Sociologia e Antropologia. O CDPB
mantém programa editorial relacionado às citadas áreas do saber como: Bibliografia
Filosófica Brasileira – 1808 a 1985, História das Idéias Filosóficas na Bahia (séculos XVI a
XIX), Dicionário Bibliográfico de Autores Brasileiros, Bibliografia e Estudos Críticos, série
em volumes sobre Silvestre Pinheiro Ferreira (1769/1846), Alceu Amoroso Lima (1893/
1983),Tobias Barreto (1839/1889), Jackson de Figueiredo (1891/1928), Silvio Romero
(1851/1914), Djacir Menezes e Miguel Real.
Merece também destacar como acervo da Universidade, além das teses e
dissertações, os projetos experimentais do Curso de Comunicação Social com Habilitação em
Publicidade e Propaganda, alguns premiados nacionalmente, e as monografias do Curso de
Serviço Social, primeiro a ser oferecido no Estado da Bahia, contemplando estudos inéditos
na área.
Atualmente, o acervo da Universidade é constituído de 366.338 volumes, 8.357
periódicos, 8.653 multimeios. O acervo está disponível para consulta no portal da UCSal
(www.ucsal.br), mediante consulta ao Sistema SAGRES Quiosque, que permite a busca e
localização por autor, título e assunto.
Quadro 26 – Acervo por área de conhecimento
ÁREA TOTAL DE
TÍTULOS
TOTAL DE
EXEMPLARES
CIÊNCIAS AGRÁRIAS 803 1.282
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 3.586 8.798
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 145
ÁREA TOTAL DE
TÍTULOS
TOTAL DE
EXEMPLARES
CIÊNCIAS DA SAÚDE 14.183 27.868
CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA 5.717 18.678
CIÊNCIAS HUMANAS 34.925 76.851
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 50.522 120.401
ENGENHARIAS 4.203 6.994
LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES 19.340 46.071
MEMORIAL DOM AVELAR BRANDÃO
VILELA* 27.991 29.872
MULTIDISCIPLINAR 10.458 29.523
TOTAL 171.728 366.338
Fonte: Banco de Dados do Sistema de Bibliotecas/UCSal, out. 2015.
*Acervo estimado - Memorial em fase de organização
A UCSal possui acesso completo ao Portal de Periódicos da CAPES/MEC, o que
visiabiliza de forma significativa o amplo acesso as publicações científicas nacionais e
internacionais. Pela importância das informações contidas nos periódicos, a Biblioteca
desenvolve um trabalho de cadastramento de artigos, onde os mesmos são inseridos na base
de dados e consultados da mesma forma que os livros, ou seja, por autor, título e assunto.
Além dos periódicos, as Bibliotecas possuem revistas e jornais de cultura geral e um acervo
em multimeios que representam informações valiosas para os Cursos. As Bibliotecas mantêm
ainda, assinaturas eletrônicas de serviços especializados para acesso à legislação federal,
jurisprudência dos tribunais, com permanente atualização. O Sistema de Bibliotecas mantém
uma prática de treinamento e incentivo os usuários quanto ao uso de novas fontes de pesquisa
científicas, com destaque para o acesso às principais bases de dados existentes como: Portal
de Periódicos da CAPES, COMUT/IBICT, BDTD/IBICT.
3.10.10 Espaço físico para estudos
As instalações físicas são amplas, confortáveis e adequadas para atender ao número de
usuários dos campi e a comunidade externa. Os ambientes são climatizados, bem iluminados e
possuem mobiliário adequado. As áreas onde ficam os acervos apresentam condições
adequadas de armazenagem e conservação para os vários tipos de documentos existentes. A
Biblioteca é bem sinalizada, facilitando aos usuários o acesso à informação de forma rápida.
As bibliotecas dispõem de salas de leitura, sala de multimídia, computadores ligados à
Internet e WI-FI, espaços para uso dos professores e alunos para as orientações dos trabalhos
acadêmicos, áreas externas equipadas com mesas e cadeiras, como opções alternativas de
espaços agradáveis de leitura.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 146
Os salões de leitura são estruturados da seguinte forma: espaços para estudos individuais,
espaços para estudos em grupo.
Como os usuários têm livre acesso a todas as dependências das bibliotecas, procurou-se
planejar os espaços físicos dos setores, tecnicamente adequados a essa realidade. Todos os
ambientes apresentam condições de acessibilidade (rampas de acesso ou elevadores) e
bebedouros adaptados para pessoas com necessidades especiais.
O acervo de livros para o empréstimo domiciliar é um Setor de grande circulação de
pessoas, funciona em área distante das salas de leitura.
Os espaços que armazenam os livros para empréstimo possuem estantes dupla face, com
prateleiras removíveis, de forma a adequá-las aos tamanhos variados dos livros. Possuem
ainda, estantes expositoras das novas aquisições e móveis específicos para os multimeios.
As instalações para o acervo abrigam, ainda, microcomputadores que podem ser utilizados
para a realização de consultas ao acervo e empréstimos.
Os espaços são climatizados e periodicamente são realizados o controle da umidade do ar.
As Bibliotecas são equipadas com extintores para prevenção e o combate ao incêndio de
acordo com as normas de segurança.
As Bibliotecas funcionam das 7 às 21h30min., de segunda à sexta-feira e aos sábados
das 7 às 12 horas, de modo a garantir o atendimento presencial à comunidade acadêmica da
Universidade.
Quadro 27 – Horário de funcionamento das Bibliotecas
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
DIAS DA SEMANA MANHÃ TARDE NOITE
INÍCIO FIM INÍCIO FIM INÍCIO FIM
Segunda à Sexta-feira 7h - - - - 21h30
Sábado 7h 12h - - - -
Além do atendimento presencial o Sistema de Bibliotecas disponibiliza à comunidade
UCSal serviços pela internet (Ex: consulta aos acervos, reserva de livros, consulta de
empréstimos efetivados e renovações de empréstimos):
Empréstimo domiciliar - a Comunidade UCSal tem direito a empréstimo
domiciliar de três títulos pelo prazo de 7 (sete) dias, podendo ser renovados
presencialmente em qualquer um dos campi.
Reserva - Quando a publicação desejada já estiver emprestada o usuário poderá
reservá-la presencialmente em qualquer um dos campi ou pelo portal UCSal.
Empréstimo Interbiblioteca (Serviço de Malote) - Permite ao usuário ter acesso a
obras das bibliotecas dos outros campi, no prazo de até 48h, sem a necessidade do
seu deslocamento.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 147
Consulta ao acervo - Para o acesso às obras do acervo, os usuários utilizam
terminais para pesquisas na Biblioteca ou pelo portal da UCSal: www.ucsal.br. Em
ambos os casos o acesso pode ser feito por autor, título ou assunto. A comunidade
externa pode realizar leituras, consultas e pesquisas nas bibliotecas.
Rede sem fio Wi-Fi - Todas as bibliotecas da UCSal possuem rede sem fio para
acesso à Internet.
Acesso ao Portal de Periódicos da CAPES – possibilita o acesso ao acervo de
mais de 37 mil títulos com texto completo, 126 bases referenciais, 11 bases
dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias, obras de
referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações – BDTD/IBICT/UCSal – disponibiliza
o acesso às teses e dissertações defendidas na UCSal e teses e dissertações
defendidas no País, com textos completos.
COMUT- Programa de Comutação Bibliográfica que permite ao usuário solicitar e
receber cópia de artigos publicados em periódicos técnico-científicos, teses, e
outros documentos disponíveis nas principais bibliotecas do país.
Treinamento para os Alunos - a Biblioteca oferece treinamento aos alunos de
graduação e pós-graduação da UCSal sobre os vários recursos oferecidos pelas
bases de dados disponíveis para pesquisas.
Orientação a Elaboração de Trabalhos Acadêmicos – no site da UCSal, link
Biblioteca a comunidade acadêmica e a comunidade externa encontra o Manual
para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos, para visualização/download de acordo
com as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
Elaboração de Ficha Catalográfica - Elaboração de ficha catalográfica para as
produções acadêmicas da UCSal;
Pesquisas Bibliográficas - as equipes de atendimento das bibliotecas estão aptas a
realizar pesquisas bibliográficas, fornecendo aos usuários a relação completa das
disponibilidades do acervo sobre temas, títulos e autores solicitados. A pesquisa
também poderá ser realizada pelo próprio usuário através dos computadores
disponíveis nas áreas de acervos.
Leitura na Biblioteca - As salas de leitura possuem opções para o estudo
individual e estudo em grupo. O serviço é aberto à comunidade UCSal e ao público
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 148
externo. A Biblioteca mantém 01 (um) exemplar para as consultas das obras mais
solicitadas.
Cadastramento no ISBN e ISSN - Os professores e alunos da UCSal, com livros e
revistas a serem editados, podem solicitar o cadastramento para obtenção dos
códigos do ISBN e ISSN, sistema internacional de numeração e identificação de
títulos de livros e periódicos.
Atividades Culturais - o Sistema de Bibliotecas desenvolve um Programa de
Atividades Culturais, realizando, frequentemente, feiras de livros, palestras,
oficinas de arte e exposições.
Atendimento para pessoas com necessidades especiais (PNE) – as Bibliotecas
dispõem de espaços apropriados para este tipo de atendimento, as salas de
multimídia contam com recursos para realização dos trabalhos acadêmicos,
digitação e impressão. Os usuários com necessidades visuais podem utilizar
computadores com o sistema operacional DOSVOX, aplicativo com o uso de
síntese de voz.
3.10.11 Pessoal técnico-administrativo da Biblioteca
O Sistema de Bibliotecas desenvolve semestralmente projetos/atividades de
capacitação profissional para os colaboradores e avaliação dos serviços oferecidos.
Os funcionários alocados nas bibliotecas passam pelo mesmo processo de seleção
adotado para admissão de pessoal, para os diversos setores da Universidade.
A UCSal, a partir do “Programa de Modernização das Bibliotecas”, adotou algumas
medidas que proporcionou melhorias significativas nos recursos humanos alocados nas
bibliotecas, tais como:
desenvolvimento de “Programas de Capacitação Profissional” para bibliotecários e
auxiliares de biblioteca;
contratação de estagiários de biblioteconomia para as atividades de atendimento ao
público;
divisão e distribuição de tarefas e responsabilidades;
avaliação, semestral, dos serviços oferecidos pelo Sistema de Bibliotecas, com a
participação do pessoal técnico-administrativo e estagiários;
planejamento, semestral, de projetos/atividades, com a participação do pessoal
técnico-administrativo e estagiários.
Essas medidas trouxeram resultados positivos e, anualmente, o Sistema de Bibliotecas
proporciona aos servidores e estagiários, treinamentos específicos, com o objetivo de
melhorar a qualidade dos serviços prestados pelas bibliotecas, assim como, proporcionar o
crescimento pessoal e profissional dos servidores.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 149
Quadro 28 – Quadro de pessoal das Bibliotecas
CARGO FORMAÇÃO
PG G EM EMI
BIBLIOTECÁRIO 01 02
AUXILIAR DE BIBLIOTECA 26
ESTAGIÁRIO DE NÍVEL SUPERIOR (CURSANDO
BIBLIOTECONOMIA) 02
ESTAGIÁRIO NÍVEL MÉDIO INCOMPLETO 15
TOTAL 01 02 26 15
Legenda: PG pós-graduação; G graduação; EM ensino médio completo, EMI ensino médio
incompleto
3.10.12 Formas de atualização e expansão do acervo
Durante todo o decorrer do ano, a Universidade disponibiliza recursos financeiros no
seu orçamento para a atualização permanente das indicações bibliográficas, mas, é no início
do semestre que as aquisições são mais representativas.
A aquisição de obras é realizada levando em consideração as indicações das
bibliografias básicas e complementares, de acordo com os projetos pedagógicos dos cursos da
UCSal. Os Coordenadores e Professores encaminham o formulário padrão de “Solicitações e
Atualização de Obras”.
Os alunos também participam do processo de indicação de material bibliográfico,
através de sugestões encaminhadas ao Sistema de Bibliotecas.
Outra medida adotada para expansão do acervo é o estudo da demanda através do
“Serviço de Reserva de Livros”. Os títulos mais procurados são sempre contemplados na
aquisição de novos exemplares.
As bibliotecas universitárias são um reflexo direto da importância e relevância da
qualidade do ensino, pesquisa e extensão no contexto das instituições. Portanto, qualquer
mudança no currículo gera atualização das indicações bibliográficas que, por isso, estão
contempladas, permanentemente, no processo de aquisição de livros e outros materiais
bibliográficos.
A outra medida adotada para a permanente atualização dos acervos, no âmbito dos
cursos, foi a de inserir, semestralmente, no “Calendário Acadêmico”, a data da entrega, pelos
professores, da Bibliografia adotada para o semestre seguinte.
O Sistema de Bibliotecas, a cada cinco anos, traça uma política de aquisição, expansão
e atualização dos acervos. A cada semestre é feita uma revisão dos quantitativos estabelecidos
procurando adequá-los aos atuais programas e às novas necessidades dos cursos.
3.11 POLITICAS DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Os resultados e as ações das avaliações desenvolvidas pela CPA na UCSal,
materializados nos relatórios de autoavaliação institucional - encaminhados ao MEC/INEP,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 150
cumprindo os prazos estabelecidos e seguindo as diretrizes do SINAES/CONAES -, estão
alimentando os processos de planejamento institucional e setorial da Universidade.
Apesar das dificuldades, a análise dos dados e das informações decorrentes das
avaliações no ano de 2014 resultaram num elenco de dados e informações tanto relacionadas à
própria CPA quanto à gestão acadêmica e administrativa da Universidade. Em relação à CPA
essas informações resultaram na proposição de alguns indicadores que orientarão o
planejamento da CPA para o quinquênio 2016-2020, assim resumidos:
• Conduzir e acompanhar os processos de avaliação da Universidade:
• Realizar a avaliação interna junto à comunidade acadêmica (discente, docente
e técnico administrativo) visando a elaboração do Relatório de Autoavaliação
Institucional, de acordo com os eixos e dimensões estabelecidas pelo Sinaes.
• Acompanhar a Avaliação externa – Autorização, Reconhecimento e
Renovação de Reconhecimento e de Recredenciamento da IES, trabalhos das
Comissões de Especialistas MEC/INEP para os cursos de graduação e
graduação tecnológica.
• Elaborar sínteses dos relatórios das avaliações externas realizadas nos cursos
pelas comissões de avaliadores do MEC, (articulação avaliação interna e
externa).
• Sensibilizar a comunidade acadêmica, através de campanha institucional, sobre
a importância dos resultados das pesquisas avaliativas para a gestão
universitária e desenvolvimento institucional,
• Ampliar a participação da comunidade acadêmica nas pesquisas avaliativas.
• Implementar o Projeto de Autoavaliação nos cursos de graduação com
articulação CPA e Comissão Ampliada de Cursos.
• Divulgar os resultados da Avaliação Institucional por meio de gráficos,
relatórios, cartazes, murais, boletins informativos, Intranet, Internet, reuniões
com docentes e gestores e seminário.
• Aprofundar a investigação do perfil do ingresso realizando-a por curso.
• Implementar o Programa de Perfil do Egresso.
• Manter atualizada a Escuta UCSAL/ Diagnóstico Institucional, a cada dois
anos.
• Orientar os coordenadores de curso em relação aos instrumentos de avaliação
dos cursos de graduação e tecnológicos, no contexto da regulação do MEC.
• Acompanhar os resultados do ENADE, CPC, IGC e trabalhar essas
informações no meio acadêmico com vistas à melhoria dos resultados.
A UCSal, através da Comissão Própria de Avaliação (CPA), busca implementar um
processo avaliativo que gere um conjunto de dados e informações junto às diversas instâncias
da Universidade de modo a qualificar o conhecimento de si mesma. São os seguintes os
objetivos da Avaliação Institucional:
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 151
Objetivos gerais
• Desenvolver um processo contínuo e permanente de conhecimento sobre as
ações da Universidade mediante mecanismos avaliativos internos e externos envolvendo eixos
e dimensões, previstos pelo sistema SINAES para as IES.
• Implantar processos de desenvolvimento de uma cultura de avaliação na
UCSal, que seja instrumento de reflexão, de aperfeiçoamento e de fortalecimento contínuo da
realidade institucional.
• Produzir dados e informações que constituam referencial básico para o
cumprimento das determinações legais dos órgãos do Governo Federal e que subsidiem o
processo interno de planejamento e de gestão.
• Instalar um sistema ágil e transparente de informações e divulgação dos
resultados da avaliação, com suporte nas novas tecnologias de informação, com a participação
e colaboração dos diferentes segmentos da Universidade
Objetivos específicos
• Desenvolver mecanismos de sensibilização junto aos diferentes segmentos
universitários, objetivando desencadear um processo de autocrítica da Instituição que
promova uma melhor qualificação e prestação de serviços à comunidade.
• Manter atualizado o diagnóstico institucional da UCSal visando promover
ajustes no planejamento e na gestão universitária, com ênfase na melhoria do desempenho e
qualificação acadêmico-institucional.
• Conceber e programar estratégias que sejam capazes de articular instrumentos
e procedimentos de planejamento, gestão e avaliação com vistas a melhores resultados
institucionais.
• Realizar Seminários Internos para apresentação da proposta de Autoavaliação
Institucional, para a capacitação de docentes e do segmento técnico-administrativo, com foco
direcionado na sistematização dos resultados das avaliações, assim como das ações
implementadas pela Universidade, em função do processo avaliativo.
O processo de Avaliação Institucional tem sido desenvolvido à luz das diretrizes e
orientações do SINAES – Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior e realizado com
base em dados e informações sistematizadas através de relatos parciais, globais e por
pesquisas junto ao corpo docente, discente e técnico administrativo. Essas experiências de
avaliação institucional vivenciadas pela comunidade acadêmica vêm ampliando a participação
gradativa dos diferentes atores e tem contribuído para fortalecer a cultura da avaliação e do
planejamento na UCSal.
Esse processo de avaliação foi redimensionado a partir de 2014 no âmbito da UCSal,
considerando-se a mudança da gestão universitária implementada pela Universidade nesse
ano.
Esta mudança tem como referência sua trajetória, tradição e existência de mais de 50
anos de serviços educacionais prestados à sociedade baiana, aliada a uma nova perspectiva de
gestão, visando a melhoria da qualidade acadêmica, expansão de novos cursos de graduação e
pós-graduação (lato e stricto-sensu) incremento à pesquisa, reorganização da extensão e
fortalecimento da tecnologia da informação como subsídio das ações pedagógicas
administrativas desenvolvidas pela Instituição.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 152
Nesse contexto, o ano de 2014 pautou-se na realização de uma nova estratégia de
trabalho, baseada num conhecimento sobre as potencialidades e fragilidades institucionais
através da “Escuta UCSal”, um processo que busca compreender as demandas dos diferentes
segmentos universitários, ou seja, docentes, estudantes e funcionários.
O desenvolvimento desse trabalho possibilitou a organização das informações sobre o
funcionamento e a dinâmica institucional, o alinhamento de novas ações para UCSal e o
ordenamento dos indicativos de Linhas de Ação para delineamento do PDI 2016-2020.
Este processo pode ser melhor compreendido a partir da sistematização do conjunto de
ações, tendo como horizonte o Relatório de Autoavaliação Institucional 2014, cujo conteúdo
revela pesquisas, extensão, produções, serviços, avaliação de cursos de graduação e
tecnológico, resultados do Enade e da pós-graduação (Capes), eventos, atividades e ações de
modo geral, representando o “modus operandi” da atual gestão.
Faz-se necessário destacar que a elaboração deste Relatório de Autoavaliação está
ancorada na orientação mais geral estabelecida pela Nota Técnica INEP/DAES/CONAES Nº
065 que destaca a relevância da autoavaliação da IES para a Educação Superior, como uma
importante referência para o planejamento estratégico institucional.
Vale ressaltar que a Nota Técnica INEP/DAES/CONAES Nº065 estabeleceu um
período de transição para as IES se adequarem à proposta prevista neste documento, conforme
orientação indicada para a estrutura do Relatório de Autoavaliação a ser elaborado pelas
instituições anualmente.
Desse modo, torna-se importante registrar que a Universidade, a partir do ano 2014,
organizou o seu Relatório de Autoavaliação baseado num roteiro específico previsto nesta
Nota, cujos elementos principais são: Introdução, Metodologia, Desenvolvimento, Análise
dos dados e das informações e Ações com base na análise.
Este conjunto de elementos proposto no modelo adotado, possibilitou à Universidade
organizar o seu Relatório 2014 e 2015, distribuindo o seu conteúdo em dados e informações
aglutinados nos 5 eixos propostos incorporados às 10 dimensões do Sinaes, configurando um
documento atualizado e qualificado a respeito das potencialidades e fragilidades apresentadas
pela Instituição.
Assim, a configuração apresentada pelos Relatórios de Autoavaliação 2014 e 2015
sugeriu subsídios importantes para o PDI 2016-2020, qualificando a nova gestão, com vista
ao fortalecimento e melhoria da imagem institucional da UCSal.
O atual contexto coloca que o papel desempenhado pela Avaliação Institucional na
atualidade constitui importante ferramenta de gestão, subsidiando o planejamento
participativo e a projeção de novas ações institucionais.
Isto pode ser constatado a partir das ações gestoras realizadas ao longo do ano de 2014
e 2015, bem como o desenvolvimento de estratégias de trabalho capaz de viabilizar o
funcionamento da Instituição.
Para efeito de uma melhor compreensão dos Relatórios de Autoavaliação dos referidos
anos, seguem, de modo resumido, as grandes fases constitutivas deste documento:
Fase 1 - caracterizada pelo Autodiagnostico Institucional materializado pelos
resultados dos questionários, entrevistas e pesquisas realizadas;
Fase 2 - planejamento institucional e de cursos, mediante a reflexão e elaboração dos
PPC, através da proposta de novas diretrizes, ementários e bibliografias de cada curso como
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 153
decorrência das demandas reveladas pelo diagnóstico realizado pela UCSal, tendo previsto
sua continuidade para o ano de 2015 integrado à elaboração final do PPC, PDI, e PPI
Fase 3 – controle, avaliação e acompanhamento, com mecanismos e procedimentos
pensados e detalhados pelas diversas instâncias de gestão.
Este conjunto de aspectos e observações mencionados a respeito da gestão
institucional empreendida pela UCSal, nos anos de 2014 e 2015, pode ser melhor interpretada
mediante os primeiros resultados obtidos pela Universidade nesse período:
Avaliação, pelo MEC, de 4 cursos de graduação com nota 4 no conceito final.
Aprovação pela CAPES do Doutorado de Políticas Sociais e Cidadania.
Criação do setor de Relações Internacionais, responsável pela estruturação de
acordos bilaterais entre pesquisadores e doutores.
Criação do Comitê de Ética da Pós-Graduação.
Ampliação do número de grupos de pesquisa (de 16 grupos para 44 grupos de
pesquisa).
Reclassificação de 16 professores da Pós-Graduação para a classe de Adjunto
IV, no Plano de Cargos e Salários, do ponto de vista da progressão em carreira.
Aprovação para investimento do recurso financeiro/FINEP para o Prédio de
Pesquisa e Pós-Graduação no campus de Pituaçu.
Ampliação do número de estudantes na graduação através da adoção de
algumas medidas (Vestibular Social, Transferência Externa, ampliação na divulgação externa
dos cursos, articulação com escolas de Ensino Médio; etc.).
Implementação da Secretaria Geral de Cursos visando a melhoria do
atendimento aos estudantes e ao público externo.
Expansão de novos cursos de graduação.
Inserção de maior número de docentes em Regime Contratual de Trabalho
Parcial e Integral.
Estudo para alteração das matrizes curriculares de todos os cursos de
graduação.
Mudança na organização e distribuição de disciplinas no Eixo de Formação
Geral.
Realização de Curso de Formação Continuada para Docentes objetivando
contribuir para melhoria do exercício do magistério superior e em decorrência da
aprendizagem.
Realização de Curso de Especialização em Docência do Ensino Superior para
oportunizar aos professores melhoria da titulação, conforme exigência da LDB.
Estabelecimento de novas parcerias e articulações entre a UCSal e entidades
públicas, privadas e ONG visando potencializar a oferta de convênios e serviços disponíveis
para comunidade acadêmica.
Organização do setor de Comunicação no sentido de facilitar o diálogo entre a
Universidade e o público interno e externo.
Criação de Assessoria de Comunicação da Pós-Graduação.
Rearticulação da área de Extensão com a oferta de novos cursos.
Elaboração do Regulamento da Comissão Própria de Avaliação (CPA).
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 154
Estruturação da Comissão de Articulação Cursos (CPA).
Do ponto de vista institucional, o trabalho desenvolvido pela Universidade, nos dois
anos da nova gestão, resultou no estabelecimento de melhoria nos índices de desempenho de
alguns cursos da graduação; ampliação na oferta da pós–graduação, lato e stricto-sensu;
organização do sistema de atendimento aos estudantes; reordenamento do Eixo de Formação
Geral; inserção gradativa da cultura de planejamento e avaliação; estímulo à política de
capacitação docente; requalificação dos serviços administrativos; incorporação de ações para
racionalizar recursos financeiros e captar novas receitas; adoção de medidas e procedimentos
eletrônicos nas áreas pedagógica e administrativa, dentre outros.
3.11.1 Metodologias utilizada no processo de autoavaliação
Considerando-se a trajetória institucional da UCSal de mais de 50 anos de serviços
educacionais prestados à comunidade baiana, há de se destacar a particularidade do ano de
2014, decorrente da mudança de gestão empreendida neste período.
Neste contexto, a proposta de autoavaliação desenvolvida nesse período, se
caracterizou por uma estratégia de ações articuladas pela atual gestão, objetivando um
conhecimento ampliado sobre a Universidade, através do processo intitulado “Escuta
UCSAL”, resultando num Autodiagnostico Institucional.
Iniciou-se, assim, um amplo e detalhado autoconhecimento da UCSal com vistas à
obtenção de dados e informações relevantes e significativas da Instituição. Em face dos
resultados e indicativos de linhas de ação propostas por esse documento e após divulgação e
ampla reflexão sobre necessidades e prioridades, foram realizadas diversas ações no nível da
gestão superior que estão alterando os rumos institucionais.
A metodologia adotada para a construção deste trabalho, nesse contexto de mudanças
de gestão, evidencia um compromisso político da nova UCSal com a abertura de espaços de
participação social no seio da comunidade, ao assumir a gestão participativa como eixo
estruturante de seu trabalho pedagógico, envolvendo todos os segmentos relacionados à
dinâmica pedagógica e administrativa da instituição.
É importante ressaltar que para uma melhor oferta dos instrumentos e a coleta dos seus
dados, foram utilizados recursos tecnológicos e promovidos encontros nos diversos setores
que propiciaram um aprofundamento do conteúdo requerido pelos instrumentos, contribuindo
na clarificação das questões demandadas.
3.11.2 Instrumentos de coleta de dados
Questionários
Para a constituição da base de dados envolvendo aspectos qualitativos e quantitativos
foram aplicados três questionários padronizados para os segmentos estudantes, professores e
técnico-administrativos, com 28, 24 e 19 questões, respectivamente, envolvendo questões
gerais relacionadas à infraestrutura, gestão de ensino, pesquisa e extensão e complementadas
por uma questão aberta onde os respondentes poderiam comentar ou compartilhar sua opinião
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 155
sobre algum tema que julgassem relevante vinculado à Universidade e aos cursos ou
esclarecer algum ponto que não foi possível ser esclarecido nas questões objetivas onde foi
dada a possibilidade de uma única resposta.
Com o objetivo de diversificar os instrumentos de pesquisa e obter maior número de
informações de caráter mais qualitativo foram elaborados mais dois questionários com 10
questões objetivas que foram aplicados aos funcionários da Superintendência Acadêmica e
das Secretarias de Cursos.
Em junho e dezembro daquele ano, teve início uma segunda coleta de informações
com a realização da Pesquisa Discente, quando os estudantes responderam a um questionário
online composto por 7 variáveis relacionadas a aspectos gerais do curso como: organização
didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura.
Entrevistas
Foram realizadas entrevistas com os professores de graduação, por curso e optou-se
pela técnica de entrevistas semiestruturadas, com um roteiro previamente elaborado, onde os
professores responderam a um formulário, explicitando as potencialidades, fragilidades e
sugestões de cada curso. Além dessas respostas, por escrito, houve bastante abertura e
flexibilidade por parte da equipe coordenadora para que os professores pudessem se colocar
livremente.
Estratégia geral de tratamento dos dados
Logo após o período de aplicação dos questionários, começou a ser feita a construção
do banco digital a partir da coleta de dados, mediante o emprego de instrumentos específicos
de um sistema de informática. O Banco Digital de Dados foi implantado no Núcleo de
Informática/UCSAL cujo sistema gerou saída em planilha eletrônica, permitindo a
sistematização dos dados que foram agrupados de acordo com a escala utilizada nos
questionários e foram gerados gráficos, quantificando os principais resultados.
Com relação à parte aberta desses 3 questionários foi realizada a análise do conteúdo e
todos os comentários foram elencados por segmento, numa tabela de respostas com sugestões
e de acordo com eixos e dimensões do Sinaes.
Como a natureza das respostas e os segmentos consultados foram bastante
diversificados e heterogêneos, procedeu-se a uma análise metodológica diferenciada de cada
segmento.
Em relação aos segmentos docente e técnico-administrativo, a partir dos dados
coletados pelo Núcleo de Informática, criou-se uma tabela, de acordo com o questionário
aplicado e foram distribuídas as respostas com a numeração dos respondentes. Como os
respondentes não seguiram a ordem das perguntas formuladas ou não responderam a todas as
questões e havendo frequência de conteúdos que não constavam no questionário, manteve-se
para cada pergunta a frequência das respostas que foram elencadas em outra coluna e, por
último, as respostas foram categorizadas, considerando as dimensões do Sinaes.
Do ponto de vista do segmento estudante, em relação às questões abertas, após a
leitura preliminar do material relativo às respostas mencionadas pelos estudantes e em virtude
da diversidade de problemas, proposições e sugestões, colocadas numa linguagem de senso-
comum, optou-se por se estabelecer, inicialmente, uma pré-codificação dos elementos
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 156
apresentados. Esta pré–codificação possibilitou organizar um conjunto de “insumos”
constantes nas diversas páginas do material produzido pela fala dos estudantes.
Na sequência, mediante o emprego de planilha eletrônica, estes insumos foram
agrupados, também, conforme as dimensões dos Sinaes e em seguida, foram gerados gráficos
e tabelas correspondentes aos elementos agrupados por essas dimensões e realizada análise
específica sobre este material, incorporado aos destaques e indicativos relevantes.
Em relação às entrevistas com o corpo docente, todas as respostas dadas oralmente e
por escrito, foram digitadas, organizadas e sistematizadas, seguindo a ordem das entrevistas.
Foram consideradas todas as respostas dos entrevistados e organizadas numericamente e em
seguida foi extraído o conteúdo das respostas com indicativos de sugestões gerais com base
na frequência de respostas.
Na sequência, foi realizada a análise dos dados e das informações resultantes da
aplicação dos questionários e entrevistas e foram sugeridos indicativos de linha de ação,
gerais e por curso, a serem atendidos, prioritariamente, pela Gestão Superior da Universidade,
considerando a preponderância do conteúdo das respostas.
Todo este material serviu de referencial básico para elaboração do Relatório de
Autoavaliação Institucional 2014 e para esse PDI 2016-2020, a partir do segundo semestre de
2015, assim como para a revisão do Estatuto da Universidade também realizada neste mesmo
período.
3.11.3 Formas de participação da comunidade acadêmica
Historicamente, UCSal tem se incorporado ao processo de Avaliação Institucional ao
longo da sua trajetória e, de forma mais específica, a partir de 2004 articulada ao Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, objetivando assegurar sua inserção
continua nos processos avaliativos previstos na legislação educacional vigente.
Nesse contexto, a partir de 2014, a nova Reitoria da UCSAL, através da Comissão
Própria de Avaliação (CPA), implementou melhorias para construir, de forma colaborativa,
um conhecimento organizacional da sua realidade, através da participação dos diferentes
segmentos da comunidade acadêmica na elaboração e sistematização do Diagnóstico
Institucional 2014. Este documento possibilitou um conhecimento atualizado das
potencialidades e fragilidades da Universidade, subsidiando a elaboração de um novo Projeto
de Avaliação Institucional para o período 2014-2015, assim como o Relatório de
Autoavaliação Institucional 2014. O atual modelo de Avaliação Institucional adotado pela
Universidade pauta-se em estratégias de planejamento e gestão educacional com o objetivo de
melhoria do desempenho acadêmico e institucional da Universidade.
A avaliação institucional na UCSAL tem sido desenvolvida como um processo
contínuo e permanente, mediante ações colaborativas com os diferentes segmentos da
Universidade. Esse processo tem sido ressignificado ao longo da sua trajetória institucional,
através da construção de diferentes ações e propostas nas áreas de Graduação, Pós-Graduação,
Extensão e Pesquisa, objetivando assegurar um Projeto Pedagógico Institucional capaz de
responder à sua vocação e missão, com suas características e peculiaridades próprias.
Nesse percurso institucional tem havido uma rica diversidade de experiências e ações
significativas envolvendo mecanismos avaliativos no âmbito da Universidade, os quais tem
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 157
contribuído para um conhecimento melhor organizado e sistemático da UCSal sobre
diferentes perspectivas e dimensões.
O resultado desse trabalho está representado pela ampliação do seu universo de
atuação, oferta de maior número de cursos de graduação tradicional, graduação tecnológica,
extensão, pós-graduação (lato e stricto-sensu), além do aumento da pesquisa e da produção
acadêmica, sobretudo com a elaboração de diferentes documentos representativos da vida
institucional.
Assim, ao longo de diferentes períodos históricos a Avaliação Institucional tem
contribuído para subsidiar a elaboração desses documentos representativos, necessários para
estabelecer a direção estratégica da UCSal nas áreas de ensino, pesquisa e extensão,
assegurando o seu funcionamento conforme a legislação educacional vigente.
A partir de 2014, a Instituição experimenta um novo momento histórico, enfatizando
os processos avaliativos como referência para melhoria do desempenho acadêmico. Para isso,
a Universidade elaborou novos documentos institucionais buscando assegurar o cumprimento
da sua missão e as exigências e desafios do novo contexto educacional.
Este movimento interno, desenvolvido pela atual gestão da Universidade, tem
destacado a importância da Avaliação Institucional como instrumento de planejamento e
gestão da Universidade e seu significado para fortalecimento da sua imagem e melhoria no
desempenho acadêmico administrativo.
No período 2014-2015, a CPA realizou uma série de ações com vistas a ampliar o
canal de interlocução com os diversos setores através de um processo contínuo e
sistematizado de busca de informações relevantes da Universidade e de seus cursos. Nesse
contexto a CPA desenvolveu as seguintes ações no período 2014-2015:
• Aplicação de questionários e entrevistas junto a toda comunidade UCSal, nos
primeiros meses da nova gestão, denominada ESCUTA UCSal.
• Elaboração do documento Diagnóstico Institucional 2014/Escuta UCSal.
• Aplicação de pesquisa avaliativa discente em dois momentos, durante a
matrícula para os períodos 2014.1 e 2014.2 e posterior sistematização dos dados.
• Elaboração do Regimento da CPA e Projeto de Avaliação Institucional.
• Acompanhamento e participação nas visitas da Comissão Especialista do MEC
para fins de:
• Autorização do CST Marketing/ Vitória da Conquista – janeiro/2014.
• Reconhecimento do CST de Análise e Desenvolvimento de Sistemas -
abril/2014.
• Renovação de Reconhecimento do Curso de Letras - novembro/2014.
• Renovação de Reconhecimento do Curso de Letras com Inglês -
novembro/2014.
• Elaboração e encaminhamento do Relatório de Autoavaliação Institucional
2013, para o MEC/INEP, no mês de março de 2014.
• Sensibilização da comunidade UCSAL e divulgação dos resultados da
avaliação da CPA na SEMOC.
• Realização e apresentação de roteiro de avaliação aos Coordenadores de Curso
e NDE, Superintendências e Coordenações em geral para subsidiar a elaboração do Relatório
de Autoavaliação 2014.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 158
• Participação da CPA em seminário de avaliação Institucional na Universidade
Federal da Bahia com a presença do MEC/INEP/CONAES.
• Apresentação do processo de Avaliação da UCSAL, articulada ao
Planejamento, na ANPAE.
• Elaboração e encaminhamento do Relatório de Autoavaliação Institucional
2014, para o MEC/INEP, no mês de março de 2015.
Para o ciclo de planejamento relativo ao período 2016-2020, há objetivos gerais que
precisam ser repensados pela Administração Central, para atenderem às reivindicações e
anseios gerais da comunidade acadêmica revelados pelas pesquisas avaliativas e assim, a
Universidade possa atingir níveis cada vez mais elevados de excelência nas áreas do ensino,
pesquisa e extensão. Embora muitos desses objetivos institucionais já começaram a ser
desenvolvidos em 2014, no contexto da nova gestão da Universidade, eles ainda precisam ser
considerados para os próximos anos, por representarem eixos estruturantes do trabalho da
Universidade e que têm uma ação de longo alcance, como apresentado neste documento, nas
seções dedicadas às políticas institucionais.
3.12 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES
As políticas de atendimento aos estudantes da UCSal foram definidas a partir dos processos
de avaliação coordenados pela CPA, constituindo grandes linhas de ações para o quinquênio
2016-2020, divididas por dimensão, a partir dos objetivos e da análise de dados e informações
então realizada:
• Melhoria do atendimento aos estudantes através dos setores que lidam
diretamente com o estudante (Secretaria Geral de Cursos, o Núcleo de Apoio
Psicopedagógico ao Estudante, Setor Financeiro, Programa de Atendimento ao
Estudante).
• Implementação do Programa de Atendimento ao Estudante Egresso.
A UCSal vem aprimorando as condições de atendimento aos estudantes no que tange a
agilidade, eficiência e disponibilidade dos seus serviços. Buscando garantir o apoio necessário
à formação plena, como também, assegurar o acesso, a permanência e conclusão, em especial,
para aqueles que apresentam as maiores dificuldades. Nessa perspectiva, a UCSal
destaca/destacou, para o período deste PDI (2016-2020) os seguintes programas:
3.12.1 Programa de apoio pedagógico e financeiro (bolsas)
A finalidade principal do Programa de Apoio ao Estudante da UCSal é a promoção do
sucesso escolar, por meio da implementação de projetos orientados nesse sentido, tendo como
prioridade o atendimento, resposta e acompanhamento de solicitações dos mesmos.
As diretrizes básicas da política de apoio ao estudante são:
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 159
Criar mecanismos voltados para possibilitar o sucesso escolar do estudante e
sua integração na comunidade;
Criar condições para que membros do corpo estudante possam desenvolver
formas de pensamento e de comportamento para o trabalho intelectual
independente;
Apoiar os estudantes por meio de programas de intercâmbio, nacional e
internacional, de atividades culturais e de atividades desportivas;
Proporcionar ao estudante de graduação oportunidade de engajar-se em
projetos de pesquisa e extensão que possibilitem o aprofundamento nas várias
áreas do conhecimento e o desenvolvimento de atitudes e habilidades
favoráveis à sua formação acadêmica e profissional;
Proporcionar oportunidades de participação em programas de melhoria das
condições de vida da sociedade e no processo geral do desenvolvimento;
Apoiar as entidades representativas do Movimento Estudantil.
Por sua vez, Centro de Atendimento à Comunidade UCSAL – PLENUS – CEAC
oferece variado apoio ao estudante em face das suas competências para acolher, avaliar,
orientar, encaminhar e monitorar todos os usuários e casos até ele enviados, de maneira
documentada, respeitando os dispositivos ético, legais e regimentais, até seu desfecho ou
encerramento; analisar, acolher e emitir devolutivas dos casos que até eles tenham chegado,
garantindo efetivo encaminhamento e monitoramento de todos até suas células-fim, que
deverão, na medida do necessário e cabível, informar os resultados e encaminhamentos à rede
interna ou externa à UCSal; definir as atribuições e competências dos profissionais atuantes,
garantindo assim oxigenação e viabilidade junto ao atendimento das demandas concernentes a
seu escopo; definir, juntamente com seus membros, as entidades parceiras que manterão
contato e cooperação com o PLENUS-CEAC, de maneira a garantir que os encaminhamentos
de média e longa duração sejam efetivos e resolutivos; informar às coordenações de curso,
sempre que legalmente e eticamente necessário, da forma mais cuidadosa e sigilosa possível,
a presença de estudantes que necessitem de atenção pedagógica diferenciada, pessoas com
deficiência e/ou outras condições previstas em lei; documentar, gerir e protocolar todas as
informações necessárias ao bom atendimento dos usuários; cumprir e fazer cumprir as normas
e exigências para a realização dos atendimentos, supervisões e suportes de natureza técnica
variada que sejam necessárias aos usuários do PLENUS-CEAC; observar a legislação
pertinente no planejamento e desenvolvimento de atenção a pessoas com deficiência
vinculadas a UCSAL, na melhor forma da lei; acolher, analisar e tomar providências sobre
questões técnicas e éticas referentes às situações que lhes sejam encaminhadas e
compreendidas como de sua competência; organizar, semestralmente, plano de estratégia,
divulgação e visibilidade de suas atribuições e serviços junto à comunidade UCSal; divulgar,
a cada semestre, relatório de suas atividades de assistência, gestão e monitoramento que lhes
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 160
foram cabíveis; encaminhar, ao setor responsável da UCSal, demandas administrativas e
técnicas que lhes sejam inerentes.
O Centro de Atendimento à Comunidade UCSAL – PLENUS – CEAC é composto por
equipe multiprofissional, disposta em diferentes níveis de atenção e acompanhamento à
comunidade multicampi, respeitando os princípios éticos e bioéticos relativos a todas as
profissões envolvidas em suas atividades.
Além disso, a UCSal vem implementando uma série de reformulações desde janeiro
de 2014, de forma a melhorar os processos internos, com o objetivo de equacionar questões de
ordem pedagógica, patrimonial e financeira, inclusive mediante reestruturações setoriais.
Dentre as reformulações diretamente relacionadas a estes setores, destacam-se:
I. Implantação, em julho de 2014, da Secretaria Geral de Cursos (SGC),
distribuída nos campi, com instalações modernas e funcionários devidamente capacitados. A
SGC, órgão executivo de apoio à regulação acadêmica da Universidade, recebe, processa,
registra, controla e emite informações sobre a vida acadêmica dos estudantes, desde o
momento de seu ingresso até a conclusão do curso. A implantação da SGC representou um
importante avanço para a melhoria do atendimento ao estudante, inclusive com a reelaboração
e da padronização dos processos relativos às demandas acadêmicas.
II. Monitoramento e acompanhamento das receitas, despesas e cobranças com
vistas à identificação tempestiva e redução da inadimplência.
III. Alteração da localização física do setor financeiro (campus Federação) e setor
de cobrança (campus Pituaçu), que antes estavam situados no campus da Palma, para facilitar
o acesso do e ao estudante, mediante contato direto entre os mesmos.
A SGC presta serviços de registro e controle acadêmico, emissão e registro de
diplomas, gestão e guarda de toda a documentação de estudantes ativos e inativos através do
Centro de Documentação (Cedoc), matrículas de calouros, veteranos, transferência externa
(TE) e matrícula especial (ME), matrículas dos cursos de extensão, atendimentos em geral e
específicos aos estudantes e egressos, atendimento aos demais públicos interessados no
desenvolvimento da Universidade Católica (sociedade), apoio aos demais setores
institucionais oferecendo informações acadêmicas, atendimento financeiro, dentre outras
funções.
A SGC está assim estruturada:
Núcleo de Atendimento aos Discentes (Nad) - trata-se de um canal prioritário de
comunicação dos estudantes com a Comunidade Acadêmica, oferecendo atendimento às
demandas dos estudantes e egressos, prestando informações e elucidando dúvidas, emissão e
entrega dos documentos solicitados, recebimento e arquivamento de documentos que são
enviados ao Cedoc;
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 161
Núcleo de Assistência às Coordenações (Nac) - oferece suporte aos coordenadores e
professores em suas mais variadas demandas, às atividades acadêmicas e aos processos,
trabalhando em sintonia com o Núcleo de Atendimento aos Discentes. É responsável por
acompanhar e lançar grande parte dos dados que permitem a vida acadêmica dos cursos. Os
funcionários que atuam nos Nac não fazem atendimento direto aos estudantes, todavia as
demandas e processos encaminhados pelos Nad são, pelos Nac, acompanhados e
encaminhados.
Setor de Diplomas - responsável pela expedição e registro de diplomas.
Em relação aos programas de apoio financeiro, a UCSal tem como política oferecer
apoio social direto aos estudantes mais carentes, onde o seu acompanhamento e avaliação fica
por conta do Programa de Apoio ao Estudante (PAE) e a operacionalização de diversos
benefícios está a cargo do setor financeiro, tais como bolsa UCSal e o PROUNI, além do
processo de operacionalização e acompanhamento da Bolsa Empregado, Bolsa Monitoria e
FIES, e dos descontos em geral.
A programação e oferta do sistema de bolsas visa propiciar ao estudante condições
básicas para a continuidade da vida acadêmica. A concessão de bolsas requer, portanto, uma
análise acurada da situação socioeconômica do estudante e do seu desempenho acadêmico,
para que a correlação existente entre o desempenho exitoso e a ausência de condições
financeiras para permanecer na Universidade seja o critério de referência para a concessão do
benefício.
São diretrizes principais do programa de bolsas:
a) Viabilizar o acesso e a permanência do estudante para a busca da excelência
nos cursos de graduação e atendimento às disposições legais pertinentes;
b) Estimular a participação estudante nos programas de pesquisa e extensão;
c) Contribuir para a elevação e manutenção dos padrões institucionais de
qualidade almejados pelos processos de auto avaliação e de avaliação externa;
d) Favorecer a dedicação dos estudantes enquanto requisito importante para a
qualidade do ensino e da pesquisa e condição para a formação continuada;
e) Desenvolver os programas de bolsas, conforme modalidades:
Bolsa de Demanda Social: concedida ao estudante ou candidato que demonstra
carência financeira. O benefício é concedido através do Processo Seletivo do
Programa Universidade para Todos (PROUNI), do Programa Educa Mais
Brasil, Instituto Educar e também através de programas realizados pela própria
Universidade, o Bolsa UCSal;
Bolsa Iniciação Científica: concedida a estudantes da graduação matriculados
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 162
em cursos da Instituição;
Bolsa Ex-Estudante: desconto concedido a estudantes de graduação e de pós-
graduação que pretendam fazer outros cursos, para incentivar a educação
continuada e atingir a fidelização do alunado;
Fundo de Financiamento ao Estudo do Ensino Superior (Fies) - criado pelo
Governo Federal para financiar os estudos de estudantes com poucos recursos;
Bolsa Estágio: concedida a estudantes da graduação visando apoiar projetos de
ensino, pesquisa e extensão;
Bolsa de Pesquisa: Auxílio concedido pelas agências financiadoras de pesquisa
(Capes, CNPq e Fapesb) aos estudantes e pós-estudantes de mestrado e de
doutorado para desenvolvimento de atividades acadêmicas de pesquisas.
Diante das diversas modalidades de descontos, a UCSal está em processo de
elaboração de uma Política de Descontos e Benefícios, objetivando padronizar e a
disponibilizar, no Portal da UCSal, todas e quaisquer informações relacionadas. A
Universidade já adota o sistema de desconto por pontualidade para a mensalidade do mês.
A UCSal também vem mantendo tratativas com os setores privados, objetivando
oferecer alternativas de financiamentos estudantis, com condições similares de carência, juros
e amortização, permitindo com isso que o estudante possa dar continuidade aos seus estudos.
No segundo semestre de 2015, foi firmada parceria com o FUNDAPLUB, tendo em vista
programas para crédito universitário, buscando oferecer uma outra alternativa de
financiamento estudantil à comunidade UCSal.
3.12.2 Estímulo à permanência (programa de nivelamento, atendimento
psicopedagógico)
Oficinas de Aprendizagem
A política de nivelamento, como parte da política institucional, visa elevar a qualidade
do desempenho de todos os estudantes. As ações embasadas nessa política auxiliam os
estudantes na superação das lacunas marcadas na formação escolar durante o período da
educação básica, naquilo que estas venham a ser impedimento ao pleno desenvolvimento do
estudante durante o curso superior, ou mesmo criem dificuldades acentuadas para a eficácia
do trabalho docente e, mais grave ainda, levem os estudantes com maior nível de dificuldades
ao desestímulo e à desistência do curso.
Neste caminho, foram criados já cursos de extensão de nivelamento em EAD de
gramática, interpretação de texto, matemática pré-cálculo, anatomia e fisiologia. A
continuidade desse programa está prevista no plano de metas 2016-2020.
É possível implementar uma série de ações no sentido de reduzir dificuldades
específicas dos estudantes, podendo-se, apenas para citar algumas, pensar em: reforço de
conceitos em cursos preparatórios, organização de material didático, orientação acadêmica,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 163
monitoria atuante, aperfeiçoamento pedagógico dos docentes e conteúdos programáticos etc.
Os colegiados da Instituição poderão aprovar a adoção de disciplinas de nivelamento com ou
sem adaptação, para o atendimento das necessidades específicas do corpo estudante
ingressante.
As diretrizes básicas da política de apoio ao estudante são:
atendimento realizado por estudantes que estejam no exercício da monitoria da
disciplina em que foi identificada a defasagem escolar;
estudo individual ou em grupo nas instalações da Biblioteca, em salas
específicas para isto, com material elaborado por docentes.
criação e implementação, via Internet, de um programa de capacitação e
nivelamento dos conteúdos de ensino médio que sejam básicos e essenciais à
aprendizagem dos conteúdos curriculares do curso escolhido pelo estudante;
atendimento extraclasse aos estudantes, realizado pelos professores com
horário reservado para tal finalidade e que estejam no exercício da docência em
regime de empo integral ou parcial.
Uso de recursos à distância (AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem) para
interação e contribuição no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes.
Intercâmbio
Os contatos com outras instituições, inclusive internacionais propiciam, de forma
estratégica, novas soluções e serviços de alta qualidade, complementares ao aprendizado,
além de contribuir na formação de profissionais competentes para atuar num ambiente
multicultural e globalizado.
Considerando as principais tendências mundiais, uma nova fase de geração e difusão
do conhecimento e de intercâmbio se inicia, não apenas como força motriz inerente à
Universidade, mas também como necessidade de gerar uma unidade capaz de permitir uma
nova etapa de reconhecimento social no contexto do mundo da globalização. Por conseguinte,
os programas de intercâmbio são importantes porque ajudam a completar a maturidade
intelectual e pessoal do estudante.
As diretrizes básicas da política de intercâmbios da UCSal são:
incentivar o intercâmbio de experiências acadêmicas e culturais entre a
Universidade e organizações diversas;
firmar parcerias com estabelecimentos de ensino, agências de intercâmbio,
órgãos empresariais e governamentais para permitir o desenvolvimento de
atividades acadêmicas, viagens de estudos, palestras, cursos de língua
estrangeira e de especialização, estágios e atividades de pesquisa relacionados
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 164
as diferentes áreas do conhecimento desenvolvidas na Universidade;
fomentar o estabelecimento de programas de cooperação técnica, científica e
cultural, em nível nacional e internacional;
possibilitar condições à comunidade universitária de conviver e conhecer a
diversidade cultural propiciando uma formação cosmopolita, vivenciando,
pessoalmente, que a heterogeneidade pode resultar em um valor em si mesma,
ampliando o ponto de vista cultural e étnico;
criar condições para que os estudantes dos diferentes cursos, beneficiários
prioritários de muitas das iniciativas de intercâmbio universitário, tenham
acesso às vantagens decorrentes do trabalho desenvolvido (estágios, cursos, ou
outras atividades de índole formativa).
Iniciação Científica
A UCSal vem dando continuidade a ações iniciadas em 2014, de estímulo à pesquisa,
formação de grupos de iniciação científica e inserção de estudantes em programas de
iniciação científica. Além disso, estimula os estudantes a participarem de programas externos
de iniciação científica, a exemplo do CNPq e Fapesb. A UCSal que a inserção do estudante no
mundo da pesquisa é fundamental para a sua formação e, também, um dos elementos que
contribuem para a continuidade dos estudos assim como a permanência dos mesmos na
Universidade.
3.12.3 Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil)
A UCSal entende que a organização estudantil é de suma importância no processo
educacional, pois é um dos pilares de sustentação do debate político e propicia o
desenvolvimento do senso crítico dos jovens, para o desenvolvimento da consciência cidadã e
para a renovação das ideias no ambiente educacional.
Assim sendo, assegura a livre organização e participação dos estudantes em Centros
Acadêmicos, Diretórios Acadêmicos e Diretórios Centrais de Estudantes, que têm como
finalidade representar os interesses e expressar os pleitos estudantis.
Por outro lado, entende que é de competência exclusiva dos estudantes a definição das
formas e critérios de organização e funcionamento dos seus órgãos de representação nos
termos dos estatutos elaborados e aprovados em assembleia, com participação da maioria dos
estudantes, sem qualquer tipo de intervenção da Instituição.
A UCSal assegura, também, o espaço para instalação dos órgãos de representação
estudantil, bem como garante a livre divulgação de informativos e publicações das entidades
estudantis.
3.12.4 Acompanhamento dos egressos
A UCSal, por meio do Núcleo de Acompanhamento ao Egresso (NAE), tem como
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 165
objetivo estreitar o relacionamento entre a Instituição e seus ex-estudantes, de graduação e
pós-graduação, desencadeando ações de aproximação, contato direto e permanente, por meio
de todas as formas de comunicação possíveis e viáveis, incluindo um espaço on-line.
Um dos compromissos em relação aos egressos dos cursos da Instituição é divulgar
informações técnico-científicas, eventos promovidos por órgãos diversos (congressos,
jornadas, cursos de atualização etc.), atividades de formação continuada, pós-graduação, além
de outras notícias de interesse dos ex-estudantes.
O NAE pode organizar jornadas e congressos sobre temas emergentes, de forma a
manter o ex-estudante atualizado com os progressos ocorridos no seu campo de atuação.
As diretrizes básicas da política de acompanhamento do egresso são:
Conhecer o nível de satisfação dos egressos com a formação acadêmica adquirida;
Estimular e desenvolver a formação de um núcleo de profissionais recém-formados
que tenham sintonia com o ideário da Universidade;
Levantar e analisar trajetórias profissionais;
Incentivar a educação continuada reservando vagas para egressos nos cursos de pós-
graduação da Instituição.
Identificar a educação continuada reservando vagas para egressos nos cursos de pós-
graduação da Instituição;
Promover eventos destinados exclusivamente a egressos;
Divulgar concursos e ofertas de emprego nas respectivas áreas de atuação dos
egressos;
Enviar periodicamente informes sobre atividades acadêmicas que viabilizem o
aperfeiçoamento profissional, a exemplo da oferta de cursos de extensão, de
especialização, mestrado e doutorado oferecidos.
A UCSal vem dando continuidade às ações iniciadas em 2014, a fim de assegurar o
vínculo entre os egressos e Universidade, a exemplo da publicação dos melhores trabalhos de
conclusão de curso (TCC), com ganhos de benefícios para egressos, a saber, concessão de
descontos em cursos de pós-graduação na Universidade.
Além disso, a UCSal reconhece a qualidade dos seus cursos a partir do momento em
que é uma prática a contratação de funcionários egressos, seja para atividade docente, seja
para atividade administrativa.
3.13 POLÍTICAS DE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
As políticas de sustentabilidade financeira da UCSal foram definidas a partir dos processos de
avaliação coordenados pela CPA, constituindo grandes linhas de ações para o quinquênio
2016-2020, divididas por dimensão, a partir dos objetivos e da análise de dados e informações
então realizada:
• Implementação de ações institucionais e por curso, com vistas à ampliação da
captação de estudantes novos.
• Criação de fontes alternativas de captação de recursos.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 166
• Adequação da alocação de recursos para manutenção das instalações e
atualização de equipamentos e materiais às políticas do PDI, PPC e relatórios
de avaliação externa.
O planejamento econômico-financeiro para o quinquênio de 2016-2020 foi elaborado
com o objetivo de determinar a sustentabilidade econômico-financeira da Universidade
Católica do Salvador - UCSal. Tem como base o orçamento institucional implantado no ano
de 2015, fruto da consolidação dos planejamentos de cada área da instituição, que serão
traduzidos em números e representam a expectativa e necessidades das áreas acadêmica e
administrativa da Universidade.
O grande desafio é compatibilizar o orçamento com as demandas de desenvolvimento
da Instituição, que será alcançada pela participação das unidades na elaboração da proposta
orçamentária e pelo criterioso acompanhamento da realização dos custos/despesas.
Os resultados positivos em 2014 e 2015, embora modestos, demonstram para o
quinquênio a necessidade de continuar buscando o equilíbrio econômico-financeiro entre
fontes de recursos e os seus elementos de despesa, garantindo a sustentação das atividades de
ensino, pesquisa e extensão da Instituição.
Para tanto, foram traçadas as principais diretrizes para o setor econômico-financeiro-
administrativo, que abrangem o patrimônio administrado pela Instituição, a administração de
pessoal e os projetos de desenvolvimento, as quais estão expressas da seguinte forma:
• Adotar práticas de acompanhamento do orçamento da Instituição,
confrontando o orçado com o realizado;
• implantar política de captação de estudantes, através de ação integrada dos
núcleos acadêmico, marketing e financeiro;
• melhorar a política para permanência de estudantes, com controle rigoroso da
evasão escolar;
• reestruturar as políticas de crédito e cobrança, visando contribuir para redução
dos atrasos no pagamento de mensalidades e nos índices de inadimplência;
• continuar o processo de redução de gastos, readequando a sua estrutura a
realidade atual;
• monitorar as políticas de concessão de bolsas de estudos com o fluxo de caixa
da instituição, visando o atendimento da legislação da filantropia, permitindo a
manutenção da imunidade tributária da instituição;
• implementar o sistema de custos, que permita análise e controle efetivo da
margem de contribuição de cada curso, avaliando , semestralmente, quais
cursos devem ser mantidos, reduzidos ou encerrados.
• reestruturar e reduzir o endividamento bancário, através de renegociações de
alguns empréstimos existentes, pactuando taxas mais atrativas e alongando os
prazos de amortizações.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 167
3.13.1 Estratégia de gestão econômico-financeira
O planejamento econômico-financeiro para o quinquênio 2016–2020 da UCSal foi
elaborado a partir dos seguintes dados:
• desempenho econômico-financeiro da Instituição nos três últimos anos;
• análise do comportamento da inflação nos três últimos anos;
• análise dos preços dos serviços educacionais nas IES da Região;
• levantamento dos custos operacionais e dos investimentos necessários ao cumprimento
do plano de expansão, interiorização, melhoria e consolidação do Ensino (Cursos,
Graduação e Pós-Graduação), da Pesquisa e da Extensão, com ênfase para os seguintes
aspectos:
• contratação e capacitação dos recursos humanos (professores e pessoal não-
docente), além da implementação dos planos de carreira docente e de cargos e
salários;
• ampliação e melhoria do acervo da biblioteca;
• ampliação e atualização tecnológica de equipamentos e aparelhos para os
laboratórios e serviços técnicos, incluindo recursos de computação e
informática;
• ampliação reforma e readaptação da infraestrutura física e de apoio;
• melhorias da infraestrutura das salas de aula com implantação dos recursos
tecnológicos – caderneta eletrônica – datashow – terminais – cabeamento para
rede de computadores e climatização;
• implementação e consolidação do processo de avaliação institucional;
• adaptação da infraestrutura física aos requisitos de acessibilidade das Pessoas
portadoras de necessidades especiais e atendimento às normas de
biossegurança.
3.13.2 Previsão orçamentária e cronograma de execução
O Quadro 29, a seguir, apresenta, de forma simplificada, uma projeção de
sustentabilidade financeira da UCSal, para o período da vigência do PDI.
Quadro 29 – Projeção de sustentabilidade financeira 2016-2020
DEMONSTRATIVO DA PROJEÇÃO DE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)
2016 2017 2018 2019 2020
RECEITA BRUTA DAS ATIVIDADES 124.359 131.074 137.628 143.821 150.293
DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
(26.194)
(27.596) (28.976)
(30.296)
(31.677)
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 168
DEMONSTRATIVO DA PROJEÇÃO DE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)
2016 2017 2018 2019 2020
RECEITA LÍQUIDA DAS ATIVIDADES
98.165 103.478 108.652 113.525
118.616
CUSTOS/DESPESAS (85.766)
(90.397) (94.917)
(99.189)
(103.652)
SUPERÁVIT DAS ATIVIDADES ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
12.399 13.081 13.735 14.336
14.964
RESULTADO FINANCEIRO (8.403)
(8.857) (9.300)
(9.719)
(10.156)
SUPERÁVIT DO PERÍODO 3.996 4.223 4.435 4.618 4.808
(PREMISSA) IPCA (IBGE) - % aa. 6,900% 5,400% 5,000% 4,500% 4,500%
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 169
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao conduzir e concluir este Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o
quinquênio 2016 – 2020 da UCSal temos a certeza da consolidação de um processo
participativo e integrado que envolveu a avaliação interna, através das investigações
realizadas pela CPA, a avaliação externa, através do sistema de avaliação do MEC, e o
planejamento institucional compartilhado que contou com a colaborações dos diversos atores
envolvidos no fazer educativo desta universidade.
Necessitará de um acompanhamento constante e de reformulações ao longo de sua
implementação obedecendo a um processo cíclico de autoavaliação, reflexão, autoconsciência
institucional e de planejamento, conduzindo e coordenando ações direcionadas de acordo com
propósitos definidos em sua missão, nos seus objetivos e em sua visão de futuro, numa busca
continua de um melhor posicionamento estratégico institucional.
Caberá ainda, diante das diretrizes gerais aqui concebidas, aprofundar as ações a serem
adotadas pelos diversos setores de apoio institucional, como também, nas Pró-reitorias e
coordenações de cursos através de seus planejamentos específicos visando assegurar a
sustentabilidade e a obtenção dos objetivos e metas delineados.
Por fim, entendemos que o PDI deve ser considerado como uma trilha a ser seguida
não podendo se transformar em trilho, não devendo servir para enrijecer a instituição, mas
concebido como documento de balizamento de uma gestão estratégica em busca da realização
de sua Missão, num cenário conturbado, incerto e complexo do mundo contemporâneo.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2016-2020 170
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superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. Disponível em: <
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12.101, de 27 de novembro de 2009, para dispor sobre o processo de certificação das
entidades beneficentes de assistência social e sobre procedimentos de isenção das
contribuições para a seguridade social. Disponível em: <
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http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 23 jul. 2015
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altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1
o de maio de 1943, e a Lei n
o 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
revoga as Leis nos
6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o
parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6
o da Medida
Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em:
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contribuições para a seguridade social; altera a Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993;
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Provisória no 2.187-13, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em: <
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