Proj intervencao diretor

Preview:

DESCRIPTION

http://www.dpedro.net/images/estrutura_site/documentos_fundamentais/proj_intervencao_diretor.pdf

Citation preview

1

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I

CANIDELO - AFURADA

PROJETO DE INTERVENÇÃO

ANTÓNIO FURTADO DUARTE

MANDATO

2013-2017

2

Para dar cumprimento ao artigo 21º, 22º e 25.º, do Decreto-Lei n.º

75/2008, de 22 de Abril, e de acordo com as alterações introduzidas pelo

Decreto-Lei n.º 137/2012 de 02 de julho, apresenta-se o PROJETO DE

INTERVENÇÃO, documento este orientador, tanto no que se refere aos

princípios fundamentais da candidatura ao lugar de Diretor da Escola, Órgão de

Administração e Gestão da Escola, nas áreas pedagógica, cultural,

administrativa e financeira, como também, aos objetivos formulados nos

âmbitos da consolidação institucional e funcional, da melhoria qualitativa das

atividades, da inovação curricular e pedagógica, da ação social escolar, das

relações com a comunidade e da posição do Agrupamento de Escolas D.

Pedro I, em Canidelo/Afurada, Vila Nova de Gaia, no sistema educativo local,

regional e nacional.

3

1 - PRINCÍPIOS E VALORES

Cumprir e fazer cumprir o Projeto Educativo TEIP, o Regulamento Interno e

o Plano Anual de Atividades aprovado pelo Conselho Geral;

Contribuir para a honra e dignidade de todas as atividades desenvolvidas

na sua globalidade, pelo Agrupamento de Escolas D. Pedro I, em Canidelo,

Vila Nova de Gaia;

Pugnar pela afirmação da axiologia educacional, no âmbito das Escolas

e/ou Agrupamentos de Escolas, sitas no concelho de Vila Nova de Gaia,

em colaboração com a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares –

Direção de Serviços da Região Norte (DGEstE-DSRN), a nível regional e

com as estruturas nacionais do Ministério da Educação e Ciência;

Assegurar na vida do Agrupamento de Escolas D. Pedro I a

democratização, a igualdade de oportunidades, a qualidade do serviço

público de educação, a defesa dos valores nacionais, num contexto de

solidariedade com as gerações passadas e futuras, defendendo

prioritariamente critérios de natureza pedagógica e científica;

Contribuir, de modo partilhado e implicado, para o desenvolvimento de um

projeto de cidadania orientado pelos valores da paz, respeito,

compreensão, diálogo e da cultura.

2 - CONSOLIDAÇÃO INSTITUCIONAL

Criar e desenvolver condições, no Agrupamento de Escolas D. Pedro I,

para um efetivo exercício da autonomia;

Reforçar a consolidação institucional do Agrupamento de Escolas D. Pedro

I, em Canidelo, Vila Nova de Gaia;

4

Reforçar o relacionamento institucional e a coesão do Agrupamento de

Escolas D. Pedro I, enquanto comunidade educativa, académica,

científica, pedagógica, cultural e humana;

Privilegiar o relacionamento entre o Agrupamento de Escolas D. Pedro I e

as outras Escolas e/ou Agrupamentos de Escolas do concelho de Vila

Nova de Gaia, as Escolas e/ou Agrupamentos do Centro de Área

Educativa, (DGEstE-DSRN), as outras instituições e serviços públicos, as

associações recreativo-culturais e morais existentes e a constituir no

concelho de Vila Nova de Gaia;

Contribuir para a dinamização das ações previstas pelos Órgãos de

Administração e Gestão da Escola, nomeadamente: Conselho Geral,

Conselho Pedagógico, Conselho Administrativo, Estruturas de Orientação

Educativa, Serviços Especializados de Apoio Educativo, Clubes Escolares,

Associação de Estudantes e Associações de Pais;

Fomentar a institucionalização de parcerias com Escolas e/ou

Agrupamentos de Escolas e outras instituições locais, regionais e

nacionais, instituições empresariais e associações, recreativas e culturais;

3 – PRINCÍPIOS GERAIS

Uma melhoria eficaz da escola implica uma mudança educacional planeada

que valorize não só os resultados da aprendizagem dos alunos, mas também a

capacidade da escola em gerir os processos de mudança conducentes a

esses mesmos resultados. Creemers & Hoeben (citados por Alaiz et al, 2003)

O objetivo da escola deverá ser a escolarização de todos os alunos

promovendo a sua formação integral, e contribuindo para que seja um cidadão

ativo e consciente dos seus direitos e deveres.

Deverá ser este, também, o grande objetivo, a missão do Agrupamento de

Escolas D. Pedro I.

5

Para o atingir, ir-nos-emos empenhar para mobilizar a Comunidade Educativa

para a melhoria da formação e educação dos discentes, através de uma maior

participação na ação educativa e abertura da escola ao meio, visando a plena

integração social, e, simultaneamente, de modo a conhecer e tomar medidas

atempadas, implementar uma cultura de avaliação, geradora de informação

estimulante e motivadora para todos os intervenientes da comunidade escolar.

A estratégia de intervenção será apresentada por eixos que nos permitirão

atingir os objetivos principais:

1º - Melhorar os resultados e reduzir o abandono escolar

2º - Diminuir a indisciplina e a insegurança

3º - Envolver toda a comunidade educativa

4º - Valorizar pessoal e profissionalmente os Recursos Humanos

5º - Promover uma cultura de avaliação

4 - GESTÃO ESTRATÉGICA

A orientação da atividade do Diretor, já apresentada nos princípios

orientadores, terá como objetivos:

• Promover uma gestão participada, transparente, apoiada em critérios de

qualidade, com base nos princípios de liderança já anteriormente enunciados,

no respeito pelos valores da justiça, equidade, lealdade e honestidade;

• Promover a sistematização da comunicação formal, interna e externa;

• Delegar competências para otimizar resultados;

• Envolver os elementos da Comunidade Escolar na vida do Agrupamento;

• Fomentar o espírito inovador e criativo;

• Criar condições para a celebração de um contrato de autonomia.

6

4.1 - GESTÃO PEDAGÓGICO-DIDÁTICA

Esta é a área que constitui o cerne da atuação de uma escola e que faz

despoletar todo o potencial humano de um estabelecimento de ensino, já que

engloba todas as atividades, projetos, recursos, órgãos e serviços diretamente

ligados com o ensino e a educação. Não podemos esquecer que, numa escola,

todos temos responsabilidade na área da educação e do ensino, pois a ação

educativa e o ato de ensinar e aprender não são exclusivos, nem têm hora para

ocorrerem. Desta forma, todos não somos demais para determinar as

prioridades fundamentais e as opções pedagógicas a tomar.

Assim, definimos como objetivos:

Promover o sucesso educativo e a melhoria da qualidade das

aprendizagens;

Promover a articulação e coerência das estratégias a implementar no

processo de ensino e aprendizagem;

Valorizar atitudes e comportamentos socialmente responsáveis;

Fomentar a participação e o envolvimento da e na comunidade;

Incentivar a participação de todos os elementos da comunidade escolar;

Prevenir a indisciplina;

Promover a educação para a cidadania;

Criar um Gabinete de Apoio ao aluno e à família (Provedor);

Prevenir o absentismo e o abandono escolar;

Promover a integração na perspetiva da formação integral dos jovens;

Apoiar a integração escolar e profissional dos alunos.

Diversificar as ofertas formativas e modalidades de formação;

Reduzir o insucesso escolar, ao mínimo valor residual possível, nos

diversos ciclos de ensino, combatendo-o com um reforço de atividades de

apoio e complemento curricular;

Reduzir as percentagens de insucesso, saídas antecipadas e abandono

por ciclo de ensino, ano de escolaridade e disciplina, criando metas por

período;

7

Promover e aumentar o sucesso educativo, pelo reforço e diversificação

das atividades de Apoio Educativo;

Diagnosticar, por disciplina e por turma, os sinais de insucesso (pontos

fracos) e ajustar, às eventuais necessidades, medidas pedagógicas que

garantam qualidade e sucesso nos alunos;

Criar atividades lúdicas que reforcem a motivação e o gosto pelo estudo e

pela escola;

Incentivar o trabalho em equipa, numa permanente dinâmica de partilha e

cooperação entre docentes, não docentes e alunos;

Aproximar o Agrupamento da sociedade civil e criar mecanismos de

interação dos alunos com outras escolas, outras culturas, outros espaços

de informação;

Promover intercâmbios com escolas de outras línguas que permitam uma

aprendizagem sólida e uma experiência real e concreta com a realidade;

Dar continuidade a uma cultura de Avaliação e Autoavaliação;

Criar um Agrupamento de excelência na qualidade do ensino.

4.2 - GESTÃO FUNCIONAL E DE ESPAÇOS

Para termos escolas agradáveis, limpas, bonitas e acolhedoras, onde todos se

sintam bem, necessitamos de intervir nesta área, procurando:

• Adequar a estrutura organizativa às necessidades do Agrupamento;

• Promover o trabalho colaborativo;

• Contribuir para a qualidade do ensino;

• Criar melhores condições de trabalho e de estudo;

• Valorizar a atividade educativa;

• Promover a igualdade de acesso aos equipamentos;

• Promover o civismo e a educação ambiental;

• Promover a educação para a saúde;

• Utilizar os espaços do Agrupamento, como meios de divulgação de boas

práticas e de atividades relevantes;

• Humanizar os espaços do Agrupamento;

8

• Efetuar uma manutenção cuidada para preservação das instalações;

• Criar salas de Educação Especial na Escola Básica de Canidelo;

4.3 - GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

A atuação nesta área condiciona todo o desempenho do Agrupamento. Assim,

é essencial uma articulação atenta e racional com as outras duas áreas

apresentadas, pedagógico-didática e de gestão funcional e de espaços.

Não nos esqueçamos que “gerir uma escola é governá-la numa perspetiva de

sistemática inventariação dos seus problemas acionando todos os recursos

humanos, materiais e financeiros, para a resolução e satisfação dos seus

anseios, necessidades e projetos, com vista ao alcance do sucesso escolar e

educativo dos alunos.” [Brito, C.; 1994]

Inclui-se nesta área a gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros.

É na gestão dos recursos humanos, nas pessoas que são a razão da

existência da escola, que reside o segredo da melhoria do funcionamento de

uma qualquer organização. Esta tem uma dupla função: melhorar os recursos

humanos em si e melhorar o funcionamento dos serviços.

A gestão dos recursos materiais e a gestão dos recursos financeiros devem

pautar-se pelo rigor, subordinadas às necessidades reais da vertente

pedagógico-didática, sem descurar as necessidades organizativas e de apoio.

Os recursos financeiros têm diminuído drasticamente nos últimos anos, quer

pela diminuição do Orçamento atribuído, que não corresponde às reais

necessidades do Agrupamento, quer pela exiguidade do orçamento de receitas

próprias.

9

Estabelecemos os seguintes objetivos:

• Gerir os recursos humanos, considerando sempre os aspetos social,

organizacional, funcional e pessoal nos processos de decisão;

• Motivar os alunos, professores e pessoal não docente:

proporcionando oportunidades de satisfação das necessidades da

pessoa, pela realização do seu próprio trabalho;

reforçando positivamente o comportamento desejado;

adotando um sistema de incentivos e trabalhos que exijam discerni-

mento e compromisso pessoal;

desenvolvendo as aptidões dos colaboradores;

proporcionando a revisão dos trabalhos e definindo metas

importantes para o pessoal;

procedendo à avaliação do desempenho, com critérios objetivos, justos

e equitativos, baseados no cumprimento dos objetivos e numa

autoavaliação reflexiva.

Gerir os recursos materiais, afetando-os preferencialmente às

necessidades pedagógico-didáticas.

5 - ESTRATÉGIAS

As estratégias a desenvolver para atingir os objetivos propostos terão como

base o estilo de liderança que pretendemos implementar. Uma liderança

transformacional capaz de, através de uma gestão partilhada e participada,

promover a mudança no Agrupamento.

Estas estratégias promoverão o aparecimento de atividades, devidamente

alicerçadas no Projeto Educativo TEIP do Agrupamento, e que, como

atividades propostas, apresentadas e realizadas por toda a comunidade, não

poderão ser aqui equacionadas, pois tal iria contra os princípios que nos

10

propomos implementar, ao impormos desde logo um conjunto de atividades a

realizar.

Assim, apresentamos as seguintes estratégias de atuação:

5.1 - GESTÃO ESTRATÉGICA DE INTERVENÇÃO

Promover a elaboração do Projeto Educativo TEIP do Agrupamento de

Escolas D. Pedro I, para o próximo triénio, baseado nas preocupações,

carências e anseios da escola, que seja pensado e sentido por todos os

intervenientes do processo educativo (pais, alunos, professores e pessoal

não docente). Só assim, com o envolvimento de todos na inventariação dos

problemas e a partilha de responsabilidades na sua resolução, é possível a

criação de uma dinâmica pedagógica rica e saudável.

Promover a concretização dos objetivos propostos no Projeto Educativo

TEIP II;

Elaborar Planos de Atividades Plurianuais (para a vigência do PE) e Anuais,

com metas e objetivos claros e que reflitam sempre as finalidades e

objetivos do Projeto Educativo.

Promover, após aprovação do Projeto Educativo, a sua ampla divulgação,

de modo a que seja efetivamente o Orientador da ação do Agrupamento;

Intervir, já em 2012/2013, no âmbito das relações interpessoais, de forma a

melhorar, ainda mais, o clima e o ambiente de trabalho, promovendo o

trabalho cooperativo entre os professores, e privilegiando a estratégia da

“resolução do problema” na gestão dos conflitos que surgem

inevitavelmente em situações de mudança;

Promover a revisão anual do Plano de Formação do Agrupamento, de modo

a que este se constitua como um fator de desenvolvimento da escola,

baseado num diagnóstico realista das necessidades de formação do

pessoal docente e não docente;

11

Promover periodicamente para professores e funcionários momentos de

reflexão e discussão de problemas educativos do nosso Agrupamento e do

sistema educativo em geral;

Implementar um Plano de Comunicação Interna e Externa, privilegiando a

página eletrónica do Agrupamento, a plataforma de aprendizagem

eletrónica e o correio eletrónico;

Instituir procedimentos de avaliação interna sistematizados, baseados num

modelo a construir pelo Agrupamento, com a ajuda da Universidade

Católica, e criar um Observatório de Qualidade;

Reforçar o papel das Bibliotecas do Agrupamento;

Promover o sentido de identidade e pertença no Agrupamento;

5.2 - GESTÃO PEDAGÓGICO-DIDÁTICA

Promover a reflexão sobre a gestão do currículo e o seu desenvolvimento,

procurando explorar as suas componentes prática e experimental;

Privilegiar as atividades ligadas à “gestão do aluno”, dando o máximo apoio

e as melhores condições aos Diretores de Turma/Professores Titulares de

Turma e aos serviços de Orientação Vocacional, ao Gabinete de

Intervenção Social e ao Apoio Educativo;

Estimular e apoiar os projetos pedagógicos que surjam, envolvendo a

comunidade na sua execução;

Intervir, desde já, na definição de estratégias tendentes a diminuir a

indisciplina crescente nas escolas do Agrupamento;

Atribuir tolerância ZERO à insegurança e à indisciplina, bem como à falta de

respeito e ao palavreado inadequado;

Efetuar uma gestão racional, moralizadora e mobilizadora, encorajando a

inovação pedagógica e o desenvolvimento profissional de docentes e não

docentes, garante de uma melhor aprendizagem;

Reforçar as componentes de apoio ao currículo, como a oficina/laboratório

de Matemática e Português, a oficina/laboratório de Línguas, potenciando

condições para a criação de novas valências;

12

Reforçar as componentes lúdico-culturais extracurriculares, proporcionando

a abertura de novos clubes e projetos;

Colaborar com as Associações representativas dos Pais e Encarregados de

Educação do Agrupamento, no sentido de construir uma escola de

qualidade, de acordo com as expectativas e interesses da comunidade;

Colaborar com a Autarquia e Associações locais em atividades de índole

cultural, lúdica e/ou recreativa, de modo a contribuir para uma melhor

intervenção dos alunos, no âmbito da cidadania;

(Re)Definir o perfil de competências do aluno por ciclo/ano de escolaridade

que servirá de referência à elaboração do Projeto Curricular de Escola e

Programas Próprios de Turma;

Elaborar o Projeto Curricular de Escola tendo em conta as opções que

resultem do diagnóstico global das turmas e do perfil de competências

definido, articulando-o com os restantes documentos orientadores da

atividade do Agrupamento;

Contemplar no Plano Anual de Atividades e nos Programas Próprios de

Turma atividades que impliquem a participação das famílias;

Libertar as tardes de 4ª feira, a partir das 15h:30m, para reuniões do 1º

Ciclo/Pré-Escolar;

Promover reuniões de reflexão, nas Unidades Educativas, com a UNAPAP,

Coordenadores de Unidade e Equipa Diretiva;

Criar parcerias com a comunidade no sentido de cooperarem com o

Agrupamento ao nível da terapia da fala para os alunos da Educação Pré-

Escolar, 1º Ciclo e outros alunos que necessitem;

Incentivar a criação de Equipas Pedagógicas, no 1º Ciclo, para rentabilizar

as habilitações dos respetivos professores;

Aceitar a constituição de Pares Pedagógicos, propostos pelos docentes das

diversas Unidades Educativas;

13

5.3 – GESTÃO CURRICULAR E PEDAGÓGICA

Criar condições para que o Agrupamento de Escolas D. Pedro I diversifique

a sua atividade de Ensino/Aprendizagem;

Colaborar com o Conselho Geral, Conselho Pedagógico, Conselho

Administrativo, Estruturas de Orientação Educativa e Serviços

Especializados de Apoio Educativo, no sentido de elevar o nível qualitativo

das aprendizagens dos utentes da Escola;

Apoiar as expectativas de alargamento das potencialidades curriculares

dos níveis de ensino em lecionação no Agrupamento:

Proporcionar a gestão flexível dos currículos, ouvindo os Departamentos

Curriculares e o Conselho Pedagógico;

Organizar atividades de Apoio Educativo e de Ocupação de Tempos Livres,

de acordo com os interesses dos alunos e os recursos das Escolas do

Agrupamento, concebidas, no âmbito das Atividades de Enriquecimento

Curricular, que contribuam para que os alunos adquiram as competências,

em ordem ao sucesso educativo;

Planificar e gerir formas de apoio pedagógico e de compensação

educativa, sala de estudo dirigido, no que respeita à diversificação de

currículos e programas, bem como à organização de grupos de alunos e

individualização do ensino, ouvindo o Psicólogo Escolar, os Departamentos

Curriculares e o Conselho Pedagógico;

Oferta formativa pedagógica a propor

JI, 1º, 2º e 3º Ciclo Ensino Regular

Cursos a criar: Percurso Curricular Alternativo (PCA)

Ensino Vocacional (EA)

Cursos de Educação e Formação (CEF)

14

Propor a aferição de critérios de avaliação para os alunos, garantindo a sua

coerência e equidade, desenvolvendo métodos específicos de avaliação,

sem prejuízo da aplicação dos normativos gerais;

Promover atividades de informação, de orientação escolar e vocacional dos

alunos.

5.4 - GESTÃO FUNCIONAL E DE ESPAÇOS

Dar continuidade ao plano de ação, já existente, sobre higiene e limpeza, de

modo a tornar os espaços cada vez mais aprazíveis e a consciencializar a

comunidade, tornando as preocupações ambientais e de higiene uma

prática comum;

Preservar a qualidade dos espaços, responsabilizando os utentes pela

preservação dos espaços que utilizam, fazendo com que haja um

sentimento de apropriação dos mesmos;

Adaptar espaços, ao longo dos quatro anos, rentabilizando-os:

- vocacionando espaços;

- definindo a articulação funcional entre espaços;

- definindo as necessidades presentes e futuras das escolas;

Efetuar obras de recuperação do edifício dos balneários, anexo ao campo

de jogos, para o aproveitar com outras valências, nomeadamente para

ateliers ou oficinas;

Criar uma Unidade de Apoio a Alunos com Multideficiência na Escola

Básica de Canidelo;

Requalificar a Escola Básica de Canidelo, substituindo o piso das salas de

aula, as janelas e os tetos;

Ampliar o polivalente, construindo um andar superior, dotando-o de mais

salas de aula e criando espaços para trabalho dos docentes e atividades

extra-escolares para alunos;

Construir um auditório na Escola Básica de Canidelo;

15

Requalificar todos os espaços verdes de todas as Unidades Educativas, em

parceria com a Autarquia;

Criar um espaço coberto para os alunos da Educação Pré-Escolar, na

Escola Básica de S. Paio, em parceria com a Autarquia e a Associação de

Pais;

Construir uma passagem coberta, entre edifícios, na Escola Básica do Viso,

em parceria com a Autarquia e a Associação de Pais;

Construir espaços lúdico-pedagógicos, em parceria com a Autarquia,

Associação de Pais, de cada da Unidade Educativa;

Requalificar interiormente a Escola Básica da Afurada de Baixo, em

parceria com a Autarquia e a Associação de Pais, sem esquecer a criação

de um espaço adequado para o refeitório;

Requalificar exteriormente a Escola Básica do Meiral, em parceria com a

Autarquia e a Associação de Pais;

Manter contactos com a Autarquia no sentido de agilizar a construção de

uma nova Unidade Educativa, já prevista, na área do Fontão;

Assumir o pagamento dos telefonemas oficiais efetuados em cada Unidade

Educativa.

5.5 – GESTÃO DAS RELAÇÕES COM A COMUNIDADE

Incrementar mecanismos de relação do Agrupamento, com os setores

profissionais mais diretamente relacionados com as atividades de

Ensino/Aprendizagem;

Fazer-se representar no Conselho Municipal de Educação;

Favorecer e incentivar a elaboração de protocolos e/ou parcerias com

outras instituições públicas ou privadas, com vista à realização de projetos

comuns, ouvindo o Conselho Geral;

Apoiar a realização de ações que favoreçam as relações com a

comunidade envolvente;

16

Promover a melhoria da qualidade e da humanização das Escolas do

Agrupamento, de ações motivadoras de aprendizagens e da assiduidade

dos alunos e de projetos de desenvolvimento sócio-educativo da Escola;

Proporcionar condições à Associação de Estudantes e às Associações de

Pais e/ou Encarregados de Educação para a realização de atividades

programadas e de índole geral e específica;

Esclarecer os alunos e os encarregados de educação, quanto às opções

curriculares oferecidas pelo Agrupamento e às suas consequências, quanto

ao prosseguimento de estudos ou inserção na vida ativa, no âmbito da rede

escolar – oferta educativa da Escola.

5.6 – GESTÃO ESTRATÉGICA DA AÇÃO SOCIAL ESCOLAR

Contribuir para a melhoria das condições de acesso ao apoio social, para

todos os alunos do Agrupamento;

Prosseguir os esforços para a melhoria das estruturas dos serviços de

apoio social do Agrupamento, dando a todos os utentes as mesmas

oportunidades e garantias de acesso;

Apoiar as iniciativas originárias da Associação de Estudantes e das

Associações de Pais para a garantia de uma Ação Social Escolar eficiente

e qualitativa nas áreas sócio-educativa, de organização de atividades de

complemento curricular, sala de estudo dirigido, aulas de apoio

pedagógico, clubes escolares, rede escolar, horários e transportes

escolares;

Dar continuidade, no Agrupamento de Escola D. Pedro I, ao Quadro de

Mérito e Excelência, para os alunos que frequentam o Agrupamento.

17

5.7 - GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Gerir os recursos humanos, considerando sempre os aspetos social,

organizacional, funcional e pessoal nos processos de decisão;

Organizar o horário de funcionamento das escolas contemplando, logo que

possível, na distribuição do serviço e na elaboração dos horários, espaço

temporal para reuniões sistemáticas dos departamentos, conselhos de

turma e outros grupos de trabalho, nomeadamente grupos de nível ou de

ano;

Fazer a distribuição do serviço docente e não docente, de acordo com

critérios definidos e divulgados;

Promover o reapetrechamento de material didático e de laboratório

necessário ao funcionamento das aulas, com ênfase no ensino

experimental;

Continuar o apetrechamento de material para o ensino da Música e da

Educação Física;

Continuar a reforçar, anualmente, o espólio documental das Bibliotecas

Escolares, através da aquisição de documentos em diversos suportes;

Otimizar as aquisições de bens e serviços;

Modernizar o funcionamento dos Serviços de Administração Escolar,

otimizando-o.

5.8 – GESTÃO DA ESCOLA FACE AO SISTEMA EDUCATIVO

Contribuir para a dignificação da Escola nos planos institucional e

académico;

Criar condições no Agrupamento, tendo em atenção os desafios da

mudança, gerindo e gerando recursos, em ordem à celebração de um

Contrato de Autonomia, ouvindo o Conselho Geral;

18

Defender o Estatuto dos Alunos do Agrupamento de Escolas D. Pedro I,

em Canidelo, Vila Nova de Gaia;

Participar em experiências pedagógicas e, se possível, em projetos de

investigação;

Contribuir para a consagração e valorização institucional do Agrupamento

de Escolas D. Pedro I e de todos os seus utentes internos e externos,

criando uma imagem de qualidade e de modernidade, promovendo o

Agrupamento de Escolas como um pólo de desenvolvimento e cidadania.

Canidelo, 21 de janeiro de 2013.

António Furtado Duarte