Apresentação para décimo segundo ano, aula 51

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Critérios de pontuação da recitação

• Se não tiver havido memorização, podem ler, mas a pontuação não ultrapassará os dez valores (e, ainda assim, terá de ser leitura perfeita).

• Os dez valores correspondem também a texto memorizado, sem grandes pausas, ainda que com alguns erros ou com pouca expressividade.

Na proposição, o poeta enuncia o que se propõe tratar: os navegadores que dilataram o império; os reis que contribuíram para a expansão da fé; todos os homens que por feitos grandiosos se imortalizaram («o peito ilustre lusitano»).

Na invocação, o poeta dirige-se às Tágides, a quem pede inspiração. Escolheu, note-se, entidades míticas nacionais.

A dedicatória tem como destinatário D. Sebastião, a quem o poeta louva pelo que representa para a independência de Portugal e para o aumento da mundo cristão; pela ilustre e cristianíssima ascendência; pelo império de que é senhor.

Aos louvores, segue-se o apelo. Referindo-se com modéstia à sua obra, pede ao rei que a leia. Na breve exposição que faz sobre o assunto da epopeia, vinca que a obra não versará heróis e factos lendários ou fantasiosos (como as epopeias anteriores), mas matéria histórica.

Por fim, incita o rei a continuar os feitos gloriosos dos portugueses (nomeadamente, combatendo os mouros) e renova o pedido de que leia os seus versos.

A narração começa com o plano central, da viagem («já no largo Oceano navegavam»), mas passa-se logo para o plano mitológico, com o Consílio no Olimpo. (A intervenção dos deuses no destino dos homens está amplamente documentada nas epopeias da Antiguidade.)

Neste consílio, Júpiter pretende dar conhecimento da sua determinação de ajudar os navegantes portugueses (como está no «Fado eterno, cuja lei não pode ser quebrada»); e elogia as proezas históricas do povo português e a sua coragem. Esta decisão gera controvérsia: Baco teme que seja destruído o prestígio que tem no Oriente; no entanto, Vénus e Marte defendem os portugueses.

Planos

da Viagem(central)

da História de Portugal(encaixado)

da Mitologia(paralelo)

do Poeta(ocasional)

Lê as estrofes 105-106 e apercebe-te da «lição» a que procuram chegar. Depois, imagina que essas estâncias (e, sobretudo, os versos finais de 106) serviam de epígrafe a um curto texto narrativo que ilustrasse o ensinamento moral que as estrofes inculcam.

Escreve esse texto, em prosa, narrativo, na 3.ª ou na 1.ª pessoa, em cerca de cento e vinte palavras. Usa caneta, sem problemas em riscar o que seja preciso.

Lê as estrofes 105-106 e apercebe-te da «lição» a que procuram chegar. Depois, imagina que essas estâncias (e, sobretudo, os versos finais de 106) serviam de epígrafe a um curto texto narrativo que ilustrasse o ensinamento moral que as estrofes inculcam.

Escreve esse texto, em prosa, narrativo, na 3.ª ou na 1.ª pessoa, em cerca de duzentas palavras. Usa caneta, sem problemas em riscar o que seja preciso.

[105] O recado que traziam era amistoso, mas encobria o veneno [da traição], porque as intenções eram hostis, como [se provou quando] se descobriu o ardil. Oh! Grandes e gravíssimos perigos [ameaçam os mortais!] Quão pouco seguro é o caminho da vida! [Como é possível] que a vida tenha tão pouca segurança, [mesmo] naquilo em que pomos as nossas esperanças!

[106] No mar tantas tormentas e tantos perigos, tantas vezes a morte iminente! Na terra tanta luta, tantas traições, tanta cruciante fatalidade! Onde poderá acolher-se um débil humano? Onde poderá ter segura a curta vida, sem que o tranquilo Céu se arme e se irrite contra um tão humilde verme da terra?]

I,105-106

Chegada a Mombaça, depois de vicissitudes (em Moçambique e Quíloa) provocadas por Baco.

Condição humana é frágil; a vida é efémera.

III, 138-142

Amores de Pedro e Inês; paixão de D. Fernando por Leonor Teles.

O amor é muito poderoso.

IV, 94-104

Despedidas em Belém. [Reflexão pelo Velho do Restelo:]

A ambição desmedida e a busca cega da fama têm consequências nefastas.

V, 92-100

Fim do grande relato de Vasco da Gama ao Rei de Melinde.

É importante registar as façanhas do povo português, glorificá-lo, até para estimular novos heróis.

TPC — Em menos de cento e vinte palavras, defende a ideia de que Memorial do Convento tem alguma coisa de epopeia, procurando assinalar o que no romance de Saramago é aproximável de um texto épico.

Capítulos de Memorial do Convento ainda sem baltafilme: 20 & 21

Quem ainda tem filme para entregar (e ainda não começou o trabalho) convinha que se encarregasse de um destes.