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03. AFT, AI e Imparidades

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Ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis e imparidade de ativos

Fábio de Albuquerque / Fernando Carvalho

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Normativo contabilístico relevante:

� Estrutura Conceptual� NCRF 7 – Ativos Fixos Tangíveis � NCRF 12 – Imparidade de ativos

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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Mensuração Subsequente (§ 29 da NCRF 7):

Uma entidade deve escolher ou o modelo de custo do parágrafo 30 ou o modelo de

revalorização do parágrafo 31 como sua política contabilística e deve aplicar essa política a

uma classe inteira de ativos fixos tangíveis.

MODELO DO CUSTOMODELO DE REVALORIZAÇÃO

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

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Após o reconhecimento como um ativo,um item do ativo fixo tangível deve serescriturado pelo seu custo menosqualquer depreciação acumulada equaisquer perdas por imparidadeacumuladas.

Após o reconhecimento como um ativo, um itemdo ativo fixo tangível cujo justo valor possa sermensurado fiavelmente deve ser escriturado poruma quantia revalorizada, que é o seu justovalor à data da revalorização menos qualquerdepreciação acumulada subsequente e perdaspor imparidade acumuladas subsequentes (…).

CUSTO

Modelo do Custo (Modelo do Custo (§§ 30 da NCRF 7):30 da NCRF 7): Modelo de Revalorização (Modelo de Revalorização (§§ 31 da NCRF 7):31 da NCRF 7):

JUSTO VALOR À DATA DA

REVALORIZAÇÃO

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

InícioInício dada depreciaçãodepreciação::

O § 55 da mesma norma estabelece que a depreciação de um ativo começaquando este esteja disponível para uso, i.e. quando estiver na localização econdição necessárias para que seja capaz de operar na forma pretendida. (§44 da NCRF 7).

A depreciação (amortização) de um ativo é a imputação sistemática da

quantia depreciável de um ativo durante a sua vida útil. (§6 da NCRF 7)

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Depreciação:

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Depreende-se assim que, regra geral, as depreciações são reconhecidas nos

resultados do período. As excepções ficam a cargo, designadamente, de ativos

construídos ou produzidos pela própria entidade (ex: custo de conversão de

inventários), cujo custo podem incorporar eventuais gastos de depreciação.

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Depreciação:

ReconhecimentoReconhecimento contabilísticocontabilístico:

O § 48 da NCRF 7 refere que o gasto de depreciação em cada período deveser reconhecido nos resultados, a menos que seja incluído na quantiaescriturada de um outro ativo.

VidaVida útilútil ee valorvalor residualresidual::

Os §§ 50 e 53 da NCRF 7 introduzem, respectivamente, os conceitos de vida útil evalor residual, ao estabelecer que a quantia depreciável de um ativo deve serimputada numa base sistemática durante a sua vida útil, sendo determinada apósdedução do seu valor residual.

Na prática, o valor residual de um ativo é muitas vezes insignificante e por isso imaterial

no cálculo da quantia depreciável. (§ 53 da NCRF 7)

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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Depreciação:

NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

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7

O método de depreciação usado deve reflectir o modelo por que se espera que os futuros

benefícios económicos do ativo sejam consumidos pela entidade . (§ 60 da NCRF 7).

Pode ser usada uma variedade de métodos de depreciação para imputar a quantia depreciável de

um ativo numa base sistemática durante a sua vida útil. Estes métodos incluem o método da linha

reta, o método do saldo decrescente e o método das unidades de produção (§ 62 da NCRF 7).

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Depreciação:

LINHA RETASALDO

DECRESCENTE

UNIDADE DE

PRODUÇÃO

A entidade selecciona o método que reflicta mais aproximadamente o modelo esperado

de consumo dos futuros benefícios económicos incorporados no ativo. Esse método é

aplicado consistentemente de período para período a menos que ocorra uma alteração no

modelo esperado de consumo desses futuros benefícios económicos. (§ 62 da NCRF 7).

A depreciação pelo método dalinha reta resulta num débitoconstante durante a vida útil doativo se o seu valor residual nãose alterar.

O método do saldo decrescente resulta num débitodecrescente durante a vida útil.

O método das unidades de produção resulta numdébito baseado no uso ou produção esperados.

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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Depreciação:

NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

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Imparidade (§63 da NCRF 7)

Para determinar se um item do ativo fixo tangível está ou não com imparidade,

uma entidade aplica a NCRF 12 — Imparidade de Ativos.

Essa Norma explica como uma entidade revê a quantia escriturada dos seus

ativos, como determina a quantia recuperável de um ativo e quando reconhece

ou reverte o reconhecimento de uma perda por imparidade.

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Imparidade de ativos:

Ativo sujeito à avaliação de imparidade: Norma que trata da matéria:

• Inventários NCRF 18 - Inventários

• Ativos provenientes de contratos de construção NCRF 19 – Contratos de Construção

• Ativos por impostos diferidos NCRF 25 – Impostos sobre o Rendimento

• Ativos provenientes de benefícios de empregados NCRF 28 – Benefícios dos Empregados

• Ativos financeiros que estejam no âmbito da NCRF 27NCRF 27 – Instrumentos Financeiros:Reconhecimento e Mensuração

• Propriedades de investimento que sejam mensuradaspelo justo valor

NCRF 11 – Propriedades de Investimento

• Ativos biológicos relacionados com a actividadeagrícola que sejam mensurados pelo justo valor menoscustos estimados no ponto de venda

NCRF 17 – Agricultura

• Ativos não correntes (ou grupos para alienação)classificados como detidos para venda

NCRF 8 – Ativos Não Correntes Detidos para Venda eUnidades Operacionais Descontinuadas

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 12 – IMPARIDADE DE ATIVOS

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(§ 4 da NCRF 12) Definições

•Justo valor menos os custos de vender: é a quantia a obter da venda de um ativo ou unidade geradora de

caixa numa transacção entre partes conhecedoras e dispostas a isso, sem qualquer relacionamento entre

elas, menos os custos com a alienação.

•Mercado ativo: é um mercado no qual se verifiquem todas as condições seguintes:

(a) Os itens negociados no mercado são homogéneos;

(b) Podem ser encontrados em qualquer momento compradores e vendedores dispostos a

comprar e vender; e

(c) Os preços estão disponíveis ao público.

•Perda por imparidade: é o excedente da quantia escriturada de um ativo, ou de uma unidade geradora de

caixa, em relação à sua quantia recuperável.

•Quantia depreciável: é o custo de um ativo ou outra quantia substituta do custo, menos o seu valor

residual.

NCRF 12 – IMPARIDADE DE ATIVOS

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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(§ 4 da NCRF 12) Definições

•Quantia escriturada: é a quantia pela qual um ativo é reconhecido no Balanço, após a dedução de qualquer

depreciação/amortização acumulada e de perdas por imparidade acumuladas inerentes.

•Quantia recuperável: é a quantia mais alta de entre o justo valor de um ativo ou unidade geradora de caixa

menos os custos de vender e o seu valor de uso.

•Unidade geradora de caixa: é o mais pequeno grupo identificável de ativos que seja gerador de influxos de

caixa e que seja em larga medida independente dos influxos de caixa de outros ativos ou grupo de ativos.

•Valor de uso: é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, que se espere surjam do uso

continuado de um ativo ou unidade geradora de caixa e da sua alienação no fim da sua vida útil.

•Vida útil é:

•(a) O período durante o qual uma entidade espera que um ativo esteja disponível para uso; ou

•(b) O número de unidades de produção ou similares que uma entidade espera obter do ativo.

NCRF 12 – IMPARIDADE DE ATIVOS

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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Indicação de que um ativo possa estar com imparidade (§§ 7 e 8 da NCRF 12)

FONTES

INTERNAS

FONTES

EXTERNAS

§§ 7 e 8 da NCRF 12

(§ 5 da NCRF 12) Identificação da imparidade

Uma entidade deve avaliar em cada data de relato se há qualquer indicação de que

um ativo possa estar com imparidade.

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 12 – IMPARIDADE DE ATIVOS

� Está disponível evidência de obsolescência ou dano físico de um ativo.

� Alterações significativas com um efeito adverso na entidade ocorreram durante o

período, ou espera-se que ocorram num futuro próximo, até ao ponto em que, ou na

forma em que, um ativo seja usado ou se espera que seja usado. Estas alterações

incluem um ativo que se tornou ocioso, planos para descontinuar ou reestruturar a

unidade operacional a que o ativo pertence, planos para alienar um ativo antes da data

anteriormente esperada, e a reavaliação da vida útil de um ativo como finita em vez de

indefinida.

� Existe evidência nos relatórios internos que indica que o desempenho económico de

um ativo é, ou será, pior do que o esperado.

FONTES INTERNAS

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 12 – IMPARIDADE DE ATIVOS

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� Durante o período, o valor de mercado de um ativo diminuiu significativamente mais

do que seria esperado como resultado da passagem do tempo ou do uso normal.

� Ocorreram, durante o período, ou irão ocorrer no futuro próximo, alterações

significativas com um efeito adverso na entidade, relativas ao ambiente tecnológico, de

mercado, económico ou legal em que a entidade opera ou no mercado ao qual o ativo

está dedicado.

� As taxas de juro de mercado ou outras taxas de mercado de retorno de investimentos

aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afectarão a taxa de

desconto usada no cálculo do valor de uso de um ativo e diminuirão materialmente a

quantia recuperável do ativo.

� A quantia escriturada dos ativos líquidos da entidade é superior à sua capitalização de

mercado.

FONTES EXTERNAS

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 12 – IMPARIDADE DE ATIVOS

(…) Se existir qualquer indicação, a entidade deve estimar a quantiarecuperável do ativo.

(§ 5 da NCRF 12) Identificação da imparidade

Se, e apenas se, a quantia recuperável de um ativo for menor do que a suaquantia escriturada, a quantia escriturada do ativo deve ser reduzida paraa sua quantia recuperável.

(§28 da NCRF 12) Reconhecimento da imparidade

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 12 – IMPARIDADE DE ATIVOS

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Justo valor menos custos de

vender

Valor de uso

Quantia recuperável

(§§ 9 a 27) Mensuração da quantia recuperável

§9 Esta Norma define quantia recuperável como a quantia mais alta de entre o justovalor de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa menos os custos de vender e oseu valor de uso.

Valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados

Quantia a obter da vendamenos os custos com a alienação

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 12 – IMPARIDADE DE ATIVOS

RESULTADO

QUANTIA ESCRITURADA (1)

QUANTIA RECUPERÁVEL (2)

MAIOR VALOR DE ENTRE:

JUSTO VALOR MENOS OS CUSTOS DE

VENDER

VALOR DE USO

COMPARAÇÃO

SE (1) > (2)

PERDA POR IMPARIDADE(1) – (2)

e

TESTE DE IMPARIDADE

P

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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NCRF 12 – IMPARIDADE DE ATIVOS

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RESULTADO

QUANTIA ESCRITURADA (1)

QUANTIA RECUPERÁVEL (2)

MAIOR VALOR DE ENTRE:

JUSTO VALOR MENOS OS CUSTOS DE VENDER (3)

VALOR DE USO (4)

COMPARAÇÃO

e

SE (2) [(3)OU(4)] > (1)

O ATIVO NÃO ESTÁ EM IMPARIDADE

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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TESTE DE IMPARIDADE

NCRF 12 – IMPARIDADE DE ATIVOS

Uma entidade deve avaliar à data de cada relato se há qualquer indicação de que uma

perda por imparidade reconhecida em períodos anteriores relativamente a um ativo,

que não o goodwill, possa já não existir ou possa ter diminuído. Se qualquer indicação

existir, a entidade deve estimar a quantia recuperável desse ativo.

NCRF 12 – IMPARIDADE DE ATIVOS

(§ 56 da NCRF 12)

A quantia escriturada aumentada de um ativo, que não o goodwill, atribuível a uma

reversão de uma perda por imparidade não deve exceder a quantia escriturada que

teria sido determinada (líquida de amortização ou depreciação) se nenhuma perda por

imparidade tivesse sido reconhecida no ativo em anos anteriores.

Uma reversão de uma perda por imparidade de um ativo, que não o goodwill, deve serreconhecida imediatamente nos lucros ou prejuízos, a não ser que o ativo estejaescriturado pela quantia revalorizada segundo uma outra Norma.

(§ 60 da NCRF 12)

(§ 59 da NCRF 12)

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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(§29) Uma entidade deve escolher:

�o modelo de custo (do §30)

ou

�o modelo de revalorização (do §31)

E deve aplicar essa política a uma classe inteira de ativos fixostangíveis.

NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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(§31) Um item do ativo fixo tangível cujo justo valor possa ser mensuradofiavelmente deve ser escriturado por uma quantia revalorizada .

Quantia revalorizada : justo valor à data da revalorização menosqualquer depreciação acumulada subsequente e perdas por imparidadeacumuladas subsequentes.

NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

(§ 32) O justo valor de terrenos e edifícios deve ser determinado a partirde provas com base no mercado por avaliação que deverá ser realizadapor avaliadores profissionalmente qualificados e independen tes (…).

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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Depende das alterações nos justos valores dos ativos fixos tangíveis que estão aser revalorizados.

Quando o justo valor de um ativo revalorizado diferir materialmente da suaquantia escriturada, é exigida uma nova revalorização.

Alguns itens do ativo fixo tangível sofrem alterações significativas e voláteis nojusto valor, necessitando, por conseguinte, de revalorização anual.

Tais revalorizações frequentes são desnecessárias para itens do ativo fixotangível apenas com alterações insignificantes no justo valor. Em vez disso, podeser necessário revalorizar o item apenas a cada três ou cinco anos.

NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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(§ 39) Reconhecimento do ExcedenteSe a quantia escriturada de um ativo for aumentada como resultado de umarevalorização, o aumento deve ser creditado diretamente ao capital próprionuma conta com o título de excedente de revalorização.

(§ 40) Reconhecimento do ExcedenteSe a quantia escriturada de um ativo for diminuída como resultado de umarevalorização, a diminuição deve ser reconhecida nos resultados. Contudo, adiminuição deve ser debitada diretamente ao capital próprio até ao ponto dequalquer saldo de crédito existente no excedente de revalorização com respeitoa esse ativo.

NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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•(§ 35) Tratamento das depreciações acumuladas•(…) qualquer depreciação acumulada à data da revalorização é tratada deuma das seguintes formas:

� Reexpressa proporcionalmente com aalteração na quantia escriturada bruta doativo a fim de que a quantia escrituradado ativo após a revalorização iguale aquantia revalorizada.

custo de reposição depreciado.

� Eliminada contra a quantiaescriturada bruta do ativo,sendo a quantia líquidareexpressa para a quantiarevalorizada do ativo.

muitas vezes usado para edifícios

NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

16/09/2013 31

Normativo contabilístico relevante:

� Estrutura Conceptual� NCRF 7 – Ativos Fixos Tangíveis

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

DESRECONHECIMENTO

16/09/2013 32

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17

Desreconhecimento (§ 66 da NCRF 7):

A quantia escriturada de um item do ativo fixo tangível deve ser desreconhecida:

a) No momento da alienação

b) Quando não se espere futuros benefícioseconómicos do seu uso ou alienação.ou

Desreconhecimento (§ 67 da NCRF 7):

O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento de um item do ativo fixo tangíveldeve ser incluído nos resultados quando o item for desreconhecido (a menos que aNCRF 9 - Locações exija diferentemente numa venda e relocação). Os ganhos nãodevem ser classificados como rédito.

DESRECONHECIMENTO

NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

16/09/2013 33

Normativo contabilístico relevante:

� Estrutura Conceptual� NCRF 6 – Ativos Intangíveis

ATIVOS INTANGÍVEIS

RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO INICIAL

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18

Definição de ativo segundo a Estrutura Conceptual (§ 49):

• Recurso;

• Controlado pela entidade;

• Como resultado de acontecimentos passados;

• E do qual se esperam benefícios económicos futuros.

Ativo intangível (§ 8 da NCRF 6):

É um ativo não monetário identificável sem substância física.

RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO INICIAL

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

16/09/2013 35

Reconhecimento (§ 18 da NCRF 6):

O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que umaentidade demonstre que o item satisfaz:

A definição de um ativo intangível (ver parágrafos 8 a 17)

Os critérios de reconhecimento (ver parágrafos 21 a 23)

Estes requisitos aplicam-se aos custos incorridos inicialmente para adquirir ou gerar internamenteum ativo intangível e aqueles incorridos posteriormente para adicionar a, substituir parte de, oudar assistência ao mesmo.

RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO INICIAL

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

16/09/2013 36

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19

Definição (§ 8 da NCRF 6):

Identificabilidade

(ver parágrafos 11 e 12)

Controlo

(ver parágrafos 13 a 16)

Benefícios económicos futuros

(ver parágrafo 17)

Subjacente à definição de um ativo intangível encontram-se presentes osseguintes requisitos (ver parágrafos 8 a 17)

RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO INICIAL

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

16/09/2013 37

Reconhecimento (§ 21 da NCRF 6):

(a) for provável que os benefícios económicosfuturos esperados que sejam atribuíveis ao ativofluam para a entidade

(b) o custo do ativo possa ser fiavelmentemensurado.

Um ativo intangível deve ser reconhecido se, e apenas se:

Um ativo intangível deve sermensurado inicialmente peloseu custo (§ 24 da NCRF 6).

RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO INICIAL

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

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20

O custo de um ativo intangível adquirido separadamente compreende(§27 da NCRF 6):

a) O seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos sobre as

compras não reembolsáveis, após dedução dos descontos comerciais e abatimentos;

b) Qualquer custo diretamente atribuível de preparação do ativo para o seu uso

pretendido.

RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO INICIAL

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

16/09/2013 39

Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: (§ 28 da NCRF 6):

• Custos de benefícios dos empregados diretamente resultantes de levar o ativo à sua

condição de funcionamento;

• Honorários resultantes diretamente de levar o ativo até à sua condição de

funcionamento; e

• Custos de testes para concluir se o ativo funciona corretamente.

RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO INICIAL

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

16/09/2013 40

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Ativos intangíveis gerados internamente:

Fase de pesquisa:Fase de pesquisa:

§ 53. Nenhum ativo intangível proveniente de pesquisa (ou da fase de pesquisa de

um projecto interno) deve ser reconhecido. O dispêndio com pesquisa (ou da

fase de pesquisa de um projecto interno) deve ser reconhecido como um gasto

quando for incorrido.

RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO INICIAL

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

16/09/2013 41

Ativos intangíveis gerados internamente:

Fase de desenvolvimento:Fase de desenvolvimento:

§ 57. Na fase de desenvolvimento de um projecto interno, uma entidade pode,

nalguns casos, identificar um ativo intangível e demonstrar que o ativo gerará

prováveis benefícios económicos futuros. Tal acontece porque a fase de

desenvolvimento de um projecto é mais avançada do que a fase de pesquisa.

RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO INICIAL

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

16/09/2013 42

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Normativo contabilístico relevante:

� Estrutura Conceptual� NCRF 6 – Ativos Intangíveis � NCRF 12 – Imparidade de Ativos

ATIVOS INTANGÍVEIS

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

16/09/2013 43

(§71) Uma entidade deve escolher:

�o modelo de custo (do §73)

ou

�o modelo de revaloriza ção (do §74)

Todos os outros ativos da sua classe devem também ser contabilizadosusando o mesmo modelo, a não ser que não haja mercado ativo para essesativos

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

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Amortização:

Ativos intangíveis com vida útil finita:

Uma entidade deve avaliar se a vida útil de um ativo intangível é finita ou indefinida e, sefor finita, a duração de, ou o número de produção ou de unidades similares constituintes,dessa vida útil.

Ativos intangíveis com vida útil indefinida:

Vs.

A contabilização de um ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangívelcom uma vida útil finita é amortizado (ver parágrafos 96 a 105), e um ativo intangívelcom uma vida útil indefinida não o é (ver parágrafos 106 a 109) (§ 88 da NCRF 6)

Um ativo intangível deve ser visto pela entidade como tendo uma vida útilindefinida quando, com base numa análise de todos os fatores relevantes, não houverlimite previsível para o período durante o qual se espera que o ativo gere influxos de caixalíquidos para a entidade. (§ 87 da NCRF 6)

Amortização:Amortização:A quantia depreciável de um ativo intangível com uma vida útil finita deve ser imputadanuma base sistemática durante a sua vida útil. (§ 96 da NCRF 6)

Início da amortização:Início da amortização:A amortização deve começar quando o ativo estiver disponível para uso, i.e. quandoestiver na localização e condição necessárias para que seja capaz de operar da formapretendida. (§ 96 da NCRF 6)

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

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Amortização:

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Reconhecimento contabilístico:Reconhecimento contabilístico:O custo de amortização em cada período deve ser reconhecido nos resultados a menos queesta ou outra Norma permita ou exija incluí-lo na quantia escriturada de um outro ativo.(…) Contudo, por vezes, os futuros benefícios económicos incorporados num ativo sãoabsorvidos pela produção de outros ativos. Neste caso, o custo de amortizaçãoconstitui parte do custo do outro ativo e é incluído na sua quantia escriturada.(§§ 96 E 97 da NCRF 6)

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

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Amortização:

Vida útil e valor residual:Vida útil e valor residual:Muitos fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo intangível (…) (§89 da NCRF 6). A quantia depreciável de um ativo com uma vida útil finita é determinadaapós dedução do seu valor residual. Um valor residual que não seja zero implica que umaentidade espera alienar o ativo intangível antes do fim da sua vida económica. (§ 100 daNCRF 6)

O método de amortização usado deve reflectir o modelo pelo qual se espera que os futurosbenefícios económicos do ativo sejam consumidos pela entidade. Se não for possíveldeterminar fiavelmente esse modelo, deve usar-se o método da linha reta. (§ 96da NCRF 6).

Pode ser usada uma variedade de métodos de amortização para imputar a quantiadepreciável de um ativo numa base sistemática durante a sua vida útil. Estes métodosincluem o método da linha reta e o método da unidade de produção. (§ 97 da NCRF6).

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

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Amortização:

LINHA RETAUNIDADE DE

PRODUÇÃO…?

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AtivoAtivo intangívelintangível comcom vidavida útilútil indefinidaindefinida::

• Um ativo intangível com uma vida útil indefinida não deve ser amortizado (§ 106 daNCRF 6).

• (§ 107 da NCRF 6) De acordo com a NCRF 12 – Imparidade de Ativos, é exigido auma entidade que teste a imparidade de um ativo intangível com uma vida útilindefinida comparando a sua quantia recuperável com a sua quantia escriturada:

AnualmenteSempre que haja uma indicação de que o ativointangível pode estar com imparidadee

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

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Perdas por imparidade (Perdas por imparidade (§§ 110 da NCRF 6):110 da NCRF 6):

Para determinar se um ativo intangível está com imparidade, uma entidade aplica a NCRF 12 -Imparidade de Ativos. Esta Norma explica quando e como uma entidade revê a quantia escriturada dosseus ativos, como determina a quantia recuperável de um ativo e quando reconhece ou reverte umaperda por imparidade.

Definição (§ 4 da NCRF 12 – Imparidade de Ativos):

Perda por imparidade: é o excedente da quantia escriturada de um ativo, ou de umaunidade geradora de caixa, em relação à sua quantia recuperável.

Perdas por imparidade :Perdas por imparidade :

Reconhecimento (§ 28 da NCRF 12):

Se, e apenas se, a quantia recuperável de um ativo for menor do que a sua quantiaescriturada, a quantia escriturada do ativo deve ser reduzida para a suaquantia recuperável. Esta redução é uma perda por imparidade.

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

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• Independentemente de existir ou não qualquer indicação de imparidade, uma entidade devetambém:

testar anualmente a imparidade de um ativo intangível com uma vida útil indefinida ou umativo intangível ainda não disponível para uso comparando a sua quantia escriturada coma sua quantia recuperável. Este teste de imparidade pode ser efectuado em qualquermomento durante o período anual, desde que seja efectuado no mesmo momento de cadaano. Ativos intangíveis diferentes podem ser testados quanto a imparidade em momentosdiferentes. Contudo, se um desses ativos intangíveis for inicialmente reconhecido durante operíodo anual corrente, esse ativo deve ser testado quanto a imparidade antes do final doperíodo corrente.

testar anualmente a imparidade do goodwill adquirido numa concentração deactividades empresariais de acordo com os parágrafos 40 a 50.

e

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS

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Normativo contabilístico relevante:

� Estrutura Conceptual� NCRF 6 – Ativos Intangíveis

ATIVOS INTANGÍVEIS

DESRECONHECIMENTO

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Desreconhecimento (§ 111 da NCRF 6):

A quantia escriturada de um item do ativo intangível deve ser desreconhecida:

a) No momento da alienação

b) Quando não se espere futuros benefícioseconómicos do seu uso ou alienação.ou

Desreconhecimento (§ 112 da NCRF 6):

O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento de um ativo intangível deve serdeterminado como a diferença entre os proventos líquidos da alienação, se os houver, e aquantia escriturada do ativo. Deve ser reconhecido nos resultados quando o ativo fordesreconhecido (a menos que a NCRF 9 - Locações o exija de outra forma numa venda erelocação). Os ganhos não devem ser classificados como rédito.

DESRECONHECIMENTO

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Obrigado pela vossa atenção!

Fábio de Albuquerque / Fernando Carvalho