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ESTRUTURA INDUSTRIALA análise da estrutura industrial é a base fundamental do modelo proposto por Porter (1986), uma vez que, segundo o autor, e estrutura industrial tem uma forte influência na determinação das regras competitivas, que deverão ser observadas e compreendidas ao se analisar uma indústria, ou as empresas que a compõem.
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ESTRUTURA INDUSTRIAL
Um dos pressupostos básicos da proposta de Porter é que cada empresa que compete em uma indústria deve possuir uma estratégia competitiva. Esta estratégia pode ser desenvolvida explicitamente por meio de um processo de planejamento, como pode ser evoluída implicitamente através das atividades dos vários departamentos funcionais da empresa.
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ESTRUTURA INDUSTRIALO desenvolvimento de uma estratégia competitiva determina o modo como a empresa irá competir, quais deveriam ser suas metas e quais as políticas necessárias para realizá-las. Este desenvolvimento consiste em relacionar a empresa com o seu meio de atuação, ou seja, relacionar a empresa com a indústria ou com as indústrias em que ela compete, de modo a compreender a concorrência e assim identificar as características estruturais que possibilitam a formulação de estratégias na busca de vantagens competitivas.
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CONDIÇÕES PARA O ATAQUE A UM LÍDER DA INDUSTRIA
Uma regra primordial, se tratando de estratégia ofensiva e não atacar o líder de imediato, sem uma estratégia previamente determinada independente dos recursos ou da resistência do desafiante, caso não haja uma boa estratégia para o ataque, certamente o líder ira retaliar o ataque com vigor, e a batalha posterior certamente ira esgotar os recursos do desafiante antes de esgotar os recursos do líder.
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CONDIÇÕES PARA O ATAQUE A UM LÍDER DA INDUSTRIA
Um ataque bem sucedido ao líder exige que o
desafiante satisfaça 3 condições básicas: Uma vantagem competitiva saudável: O desafiante deve contar com uma vantagem
competitiva nítida, seja no custo ou na diferenciação do produto, se a vantagem for um custo baixo a empresa pode reduzir o preço para ganhar posição contra o líder.
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CONDIÇÕES PARA O ATAQUE A UM LÍDER DA INDUSTRIA
Proximidades em outras atividades: O desafiante deve-se dispor de um meio para
neutralizar em partes ou inteiramente as vantagens do líder a ser atacado, ou seja, se o desafiante emprega uma estratégia de diferenciação ele deve contrabalancear em parte com a vantagem de custo, pois se a vantagem de custo entre o desafiante e o líder são próximas ao líder poderá retaliar utilizando-se de uma vantagem de diferenciação. 7
CONDIÇÕES PARA O ATAQUE A UM LÍDER DA INDUSTRIA
Algum impedimento para a retaliação do líder:
O desafiante deve contar com um meio de amenizar a retaliação do líder, e preciso que o líder seja refreado ou não se sinta compelido a uma retaliação prolongada contra o desafiante. Sem esse tipo de impedimento para a retaliação, a retaliação do líder pode esmagar o desafiante apesar da vantagem competitiva. 8
EXEMPLO DE ATAQUE BEM SUCEDIDO
No setor de moagem de milho por via úmida, A Cargill e
a Archer Daniels-Midland(ADM) empreenderam uma
entrada com sucesso contra a CPC Intenational a A.E
Stanley e Syandard Brands, as lideres tradicionais da
industria. A Cargill e a ADM entraram na indústria com
novas fabricas com novas tecnologias, e também se
limitaram a uma linha de produtos estreita, constituído
apenas em itens de volumes mais alto, e também
reduziram as despesas por meio de vendas
racionalizadas, essas opções possibilitaram uma
vantagem de custo significativa em relação aos lideres. 9
CAMINHOS PARA O ATAQUE A LÍDERES
Segundo Porter (1989), para que o ataque a um líder seja
efetivo, é necessária uma vantagem competitiva sustentável. O
líder reagirá com vigor e inibirá o desafiante se sua vantagem
competitiva não for sustentável ao longo do processo de entrada.
A estratégia do desafiante também precisa conter recursos para
neutralizar as vantagens subjacentes do líder. Se o desafiante
emprega uma estratégia de singularidade, ele deve, também de
alguma forma, minimizar a vantagem de custo que o líder possui
em função da escala, com um pacote de valor aceitável para o
comprador.
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Reconfiguração A reconfiguração permite a um desafiante competir
de um modo diferente, embora com o mesmo escopo de atividades do líder.
Com a mudança de algumas atividades ou na reconfiguração da cadeia de valor por inteiro, o desafiante tenta reduzir os seus custos ou acentuar a diferenciação para conseguir a vantagem.
Quanto maior o número de atividades de valor que podem ser reconfiguradas, maior a possibilidade da vantagem competitiva em relação ao líder ser sustentável.
CAMINHOS PARA O ATAQUE A LÍDERES
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Alguns exemplos de reconfiguração bem-sucedida para ataques a um líder:
Mudanças no produto Mudanças no serviço ou na logística Mudanças no Marketing Mudanças nas operações Reconfiguração secundaria
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Redefinição Um desafiante pode modificar o escopo
competitivo dequatro maneiras.Esses quatro modos de redefinição
nãosão mutuamente exclusivos. Enfoque: Enfoque no Comprador Enfoque no Produto Enfoque no Canal Integração ou desintegração: Redefinição Geográfica Estratégia Horizontal
CAMINHOS PARA O ATAQUE A LÍDERES
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CAMINHOS PARA O ATAQUE A LÍDERES
• Mero desembolso – Essa estratégia de ataque
não envolve alteração alguma tanto na cadeia de
valores, quanto na forma de competir. Em
decorrência disso, é a de maior risco e a que
requer maior aporte de capital. Normalmente, essa
estratégia é utilizada por grandes corporações,
visando indústrias específicas e de pequeno porte,
cujos líderes estão descapitalizados e em pressão
por geração de caixa.
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CAMINHOS PARA O ATAQUE A LÍDERES• Alianças para o ataque a líderes - A diversificação
envolve o crescimento da empresa através da aquisição de empresas em outros segmentos, indústrias e negócios. Segundo Certo e Peter (1993), existem dois tipos de diversificação: as relacionadas, em que as empresas fazem uso compartilhado dos recursos, e as não relacionadas, em que o segmento ou linha de negócio é completamente diferente. Alem da diversificação através da aquisição de outras empresas, Wright, Kroll e Parnell (2000) sugerem fusões e alianças estratégicas como forma de crescimento sustentado para as empresas. Na fusão, a empresa se une com outra empresa, formando uma terceira organização. As alianças estratégicas são parcerias entre as empresas buscando sinergias para um projeto específico. 15
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* Vantagem de custo* Proximidade na diferenciação* Medo de afetarem o equilíbrio da indústria
Impedimentos para a retaliação do líder
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Impedimentos para a retaliação do líder
Mesmo que o impedimento da retaliação seja por pouco
tempo, esse tempo eleva muito o custo da retaliação para
o concorrente, trazendo um vantagem de custo para a
empresa que têm em mãos o diferencial para conseguir
defender sua posição durante esse tempo, podendo ser
um tempo longo ou curto.
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Sinais da Vulnerabilidade do Líder
• A variedade de sinais que pode indicar que um líder é
vulnerável, se enquadra em dois grupos:
-Sinais da indústria
- Sinais do Líder
SINAIS DA INDUSTRIA:* TRANSFORMAÇÃO TECNOLÓGICA DESCONTINUA * MUDANÇAS NO COMPRADOR * MUDANÇAS NO CANAIS * MUDANÇAS NA QUALIDADE OU NOS CUSTOS DOS
INSUMOS* JOGO DE CAVALHEIROS
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SINAIS DO LÍDER:* PREÇO NO MEIO TERMO* COMPRADORES INSATISFEITOS * PIONEIRO NA ATUAL TECNOLOGIA INDUSTRIAL * RENTABILIDADE MUITO ALTA * HISTORIA DE PROBLEMAS REGULATÓRIOS * REALIZADOR FRACO NO PORTFÓLIO DA MATRIZ
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