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1. Introdução 2. CARI 2.1 O que é um Centro Acadêmico? 2.2 O CARI da UFSC 2.3 CARInho 2.4 Gestão Em Frente 2.5 Comissões: o que são e como funcionam? 2.6 Como posso participar do CARI/das Comissões? 3. Movimento Estudantil 3.1 Breve história 3.2 Por uma universidade pública, gratuita e de qualidade 3.3 Diretório Central dos Estudantes (DCE) 3.3.1 O DCE da UFSC 3.3.2 Quem foi Luís Travassos 3.4 Coletivos 4. Relações Internacionais 4.1 RI na UFSC 4.2 Como é o curso? 4.3 Departamento, coordenação e secretaria 4.4 Projetos 4.4.1 Pesquisa 4.4.2 Extensão 4.4.3 Bolsas 4.4.4 Lista de núcleos, grupos e projetos 4.4.5 Ação Júnior e AIESEC 4.5 Cotidiano acadêmico: textos, provas, trabalhos 4.6 Monitorias 4.7 Disciplinas obrigatórias e optativas 4.8 Mercado de trabalho 5. Atlética A³RI 6. UFSC 6.1 Centros de Ensino: lista 6.1.1 Centro Socioeconômico (CSE) 6.2 Órgãos Suplementares e Centros 6.2.1 Biblioteca Universitária (BU) 6.2.2 Restaurante Universitário (RU) 6.2.3 Hospital Universitário (HU) 6.2.4 Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE) 6.2.5 Centro de Cultura e Eventos 6.2.6 LabUFSC e Wi-Fi 6.3 Pró-Reitorias 6.3.1 PRAE 6.3.2 PROGRAD 6.3.3 PROEX 6.3.4 PROPESQ 6.4 Órgãos Deliberativos Centrais 6.4.1 Conselho Universitário (CUn) 6.4.2 Conselho de Curadores 6.4.3 Câmara de Graduação 6.5 CAGR, Moodle e Fórum 6.6 Matrícula online e ajuste de matrícula 6.7 Cursos extracurriculares 7. Assistência Estudantil 7. Assistência Estudantil 7.1 Cadastro socioeconômico 7.2 O PAEP (Programa de Apoio Emergencial de Permanência) 7.3 Isenção de alimentação 7.4 Moradia estudantil e auxílio moradia 7.5 Bolsa estudantil 7.6 Auxílio creche 7.7 Programa de Bolsa Permanência do MEC (PBP) 7.8 Apoio psicológico 7.9 Auxílio Eventos

1. Introdução 6.1.1 Centro Socioeconômico (CSE) 2. CARI 3.ri.ufsc.br/files/2016/02/MANUALFINAL-1.pdf · Organizamos uma série de princípios que orientam nossas ações e posicionamentos

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1. Introdução 2. CARI

2.1 O que é um Centro Acadêmico? 2.2 O CARI da UFSC 2.3 CARInho 2.4 Gestão Em Frente 2.5 Comissões: o que são e como funcionam? 2.6 Como posso participar do CARI/das Comissões?

3. Movimento Estudantil 3.1 Breve história 3.2 Por uma universidade pública, gratuita e de

qualidade 3.3 Diretório Central dos Estudantes (DCE)

3.3.1 O DCE da UFSC 3.3.2 Quem foi Luís Travassos

3.4 Coletivos 4. Relações Internacionais

4.1 RI na UFSC 4.2 Como é o curso? 4.3 Departamento, coordenação e secretaria 4.4 Projetos

4.4.1 Pesquisa 4.4.2 Extensão 4.4.3 Bolsas 4.4.4 Lista de núcleos, grupos e projetos 4.4.5 Ação Júnior e AIESEC

4.5 Cotidiano acadêmico: textos, provas, trabalhos 4.6 Monitorias 4.7 Disciplinas obrigatórias e optativas 4.8 Mercado de trabalho

5. Atlética A³RI 6. UFSC

6.1 Centros de Ensino: lista

6.1.1 Centro Socioeconômico (CSE) 6.2 Órgãos Suplementares e Centros

6.2.1 Biblioteca Universitária (BU) 6.2.2 Restaurante Universitário (RU) 6.2.3 Hospital Universitário (HU) 6.2.4 Museu de Arqueologia e Etnologia

(MArquE) 6.2.5 Centro de Cultura e Eventos 6.2.6 LabUFSC e Wi-Fi

6.3 Pró-Reitorias 6.3.1 PRAE 6.3.2 PROGRAD 6.3.3 PROEX 6.3.4 PROPESQ

6.4 Órgãos Deliberativos Centrais 6.4.1 Conselho Universitário (CUn) 6.4.2 Conselho de Curadores 6.4.3 Câmara de Graduação

6.5 CAGR, Moodle e Fórum 6.6 Matrícula online e ajuste de matrícula 6.7 Cursos extracurriculares

7. Assistência Estudantil 7. Assistência Estudantil 7.1 Cadastro socioeconômico 7.2 O PAEP (Programa de Apoio Emergencial de

Permanência) 7.3 Isenção de alimentação 7.4 Moradia estudantil e auxílio moradia 7.5 Bolsa estudantil 7.6 Auxílio creche 7.7 Programa de Bolsa Permanência do MEC (PBP) 7.8 Apoio psicológico 7.9 Auxílio Eventos

8. Eventos 8.1 Eventos acadêmicos

8.1.1 SemanaRI 8.1.2 SEPEX e Mini SEPEX 8.1.3 Palestras, mini cursos, seminários 8.1.4 ENERI

8.2 Eventos não-acadêmicos 8.2.1 Happy Hour 8.2.2 InterNação 8.2.3 Recepção dos Calouros 8.2.4 Recepção Integrada do C6

9. Mobilidade acadêmica 9.1 Mobilidade nacional 9.2 Mobilidade Internacional

10. Considerações finais: um lembrete sobre o trote

1. Introdução

BOAS VINDAS, CALOURADAAAA!

Primeiramente, parabéns! Agora matriculados, vocês são parte oficial do curso de Relações Internacionais da UFSC! É, sem dúvida, uma honra fazer parte da minoria absoluta que tem o privilégio de estudar numa instituição pública de excelência, não é? O Centro Acadêmico de Relações Internacionais dá as boas vindas ao curso que, mesmo relativamente recente, arrasa no que faz e possui avaliações de nota máxima do ENADE e no MEC.

O tempo que vocês permanecerem vinculados à universidade será, muito possivelmente, um dos melhores das suas vidas. Com certeza vocês encontrarão pessoas de todos os cantos, estudarão assuntos muito diferentes do que viram até agora, aproveitarão tanto a universidade como a cidade da melhor forma que lhes convir e verão o mundo de outra forma – em resumo: crescerão muito em todas as áreas da vida; afinal, isso é a universidade, gente!

Depois de todo esse tempo (ou nem tanto) estudando para o vestibular, vocês ingressam agora numa fase que, apesar de poder ser um pouco confusa a princípio, é diferente de tudo que vocês já viveram e é cheia de novidades. É isso que vocês vivenciarão na faculdade: muitas possibilidades, escolhas, alternativas, acesso a muito conhecimento e a possibilidade de montar sua própria formação com base naquilo que mais os agrada individualmente.

Acreditem: esse primeiro semestre é o melhor da graduação. Ser caloura(o) é uma experiência única; independente de ser de Floripa ou de fora, todos vocês terão uma jornada ímpar dentro dessa universidade sensacional que é a UFSC. Porém, isso não significa que vocês irão ou sequer devem trilhá-la sozinhos – com companhia é sempre melhor! Deixem a timidez de lado, perguntem o que não souberem, informem-se, participem das atividades integrativas se quiserem, interajam com os colegas e veteranos, porque, mesmo que vocês sejam novamente calouras e calouros em outros cursos, nunca é a mesma coisa do que quando se é calouro pela primeira vez.

Para auxiliá-los com as dúvidas que todos temos ao chegar à universidade, o Centro Acadêmico de Relações Internacionais (CARI) preparou para vocês este manual que explica panoramicamente o que vocês encontrarão pela

frente; desde o curso, até às instâncias da UFSC que são mais pertinentes e interessantes para vocês. Esperamos que com essa leitura vocês sintam-se mais preparados quando o semestre começar e possam aproveitá-lo melhor, fazendo essa fase ainda mais memorável. Esse manual é feito e escrito para vocês, então aproveitem a chance e já cheguem sabendo mais sobre o que estão fazendo e no que querem ou não ingressar.

O CARI dá as boas vindas a cada um de vocês e deseja que se sintam livres e confortáveis para perguntar para qualquer um de nós toda e qualquer dúvida que vocês possam ter. O CARI sempre esteve e sempre estará aqui para solucionar dúvidas e problemas de qualquer aluno do curso de Relações Internacionais da UFSC. Seja nos corredores ou nas redes sociais, estamos sempre disponíveis para o corpo estudantil, em especial vocês, novos estudantes.

AGORA É PRA VALER! VEM, CALOURADA!!!

2. CARI

2.1 O que é um Centro Acadêmico?

Um Centro Acadêmico (CA) é uma entidade que representa todos os estudantes de um curso. Ele promove um canal entre a universidade e os alunos, garantindo o espaço e os interesses dos mesmos. Um CA deve contribuir para a construção de uma consciência crítica entre os estudantes, organizando debates, palestras, saídas de campo e toda e qualquer outra atividade que as/os estudantes do curso demonstrem ser interessante para a sua formação. Dentre as funções básicas do CA está, principalmente, a representação dos estudantes nos órgãos

colegiados e departamentos, a discussão de soluções para os problemas do curso (como falta de professores e mudanças curriculares) e a integração entre os universitários.

2.2 O CARI da UFSC

O Centro Acadêmico de Relações Internacionais (CARI) foi fundado em 2009 pela primeira turma do curso, e é o seu órgão de representação discente (estudantil). Os membros que o compõe são alunos de graduação com a matrícula regular na universidade e que se ofereceram voluntariamente para formar uma chapa em busca de melhorias para o curso. O CARI realiza reuniões ordinárias semanais onde toda(o) e qualquer aluna(o) é bem vinda(o) para discutir os pontos de pauta. A pauta é disponibilizada 48 horas antes da reunião e a ata, até a reunião seguinte. A atual gestão do CARI é a gestão Em Frente, eleita em novembro de 2015 com mandato vigente até outubro de 2016.

2.3 CARInho

Não, o trocadilho não é um acidente. CARInho é o espaço físico do nosso Centro Acadêmico e, como o nome sugere, é um espaço muito aconchegante e gostoso de ficar com a galera. Ele se localiza no segundo andar do bloco B do CSE (bloco das salas de aula) com a identificação de “sala de apoio”, ao lado da sala de aula 103. O local é pequeno por motivos de realocação (o antigo prédio com o espaço dos CAs foi demolido para reforma), mas isso não significa que o CARInho não seja sensacional. A atual gestão fez uma super reforma no espaço, redecorou o nosso

cantinho de descanso e estamos com a política de “CARInho aberto todo hora, todo dia”. Não falaremos muito mais por enquanto; logo mais vocês conhecerão o melhor point do CSE.

2.4 Gestão Em Frente

A gestão Em Frente é a atual gestão do CARI. Eleita por voto direto em novembro de 2015 e com mandato vigente até outubro de 2016. Essa gestão vem com a principal ideia de revitalizar o ambiente e a vivência do acadêmico de Relações Internacionais da UFSC. O símbolo da gestão é o dente de leão por dois motivos: esta é a primeira flor a desabrochar na primavera e suas sementes se espalham com facilidade pelo espaço. Ao debater o que o grupo queria fazer como CA neste novo ano, a analogia com o dente de leão é quase autoexplicativa: queremos estar presentes o tempo todo para e com os nossos colegas e curso e queremos que as nossas ideias se disseminem com facilidade e floresçam rápida e prosperamente.

Há algum tempo que o curso vinha demonstrando insatisfações com o centro acadêmico. A representatividade não era tão ativa como se espera deste tipo de instituição e, por muitas vezes, os interesses das(os) estudantes não eram ouvidos ou atendidos por inúmeras razões – estas indo de impossibilidades reais do CARI de conseguir realizar o que lhe era solicitado até apatia e/ou comodismo das(os) membras(os) das antigas gestões.

Nosso grupo se uniu no objetivo de mudar isso. Organizamos uma série de princípios que orientam nossas ações e posicionamentos como centro acadêmico (que está disponível para vocês na página Chapa Em Frente, na rede

social Facebook [facebook.com/cariemfrente], é só acessar) e estamos reestruturando o CARI como instituição de representação e integração estudantil. Acreditamos num centro acadêmico aberto, horizontal, democrático e independente, e esperamos que vocês trabalhem conosco na construção deste novo CARI.

2.5 Comissões: o que são e como funcionam?

Um dos pontos principais de trabalho da nossa gestão é o sistema de comissões. Exceto na representação estudantil perante a universidade, que segue uma norma do regimento da universidade, não temos cargos nominalmente designados na diretoria – temos um grupo de estudantes responsáveis por organizar a realização dos trabalhos que estão sob a responsabilidade do centro acadêmico. Entre os mesmos, podemos destacar a recepção dos calouros, a semana acadêmica do curso, a festa do curso, palestras e eventos de cunho acadêmico, por exemplo.

Para estimular a maior participação das(os) estudantes, trabalhamos com o sistema de comissões. Esse sistema baseia-se na ideia de que membros da diretoria do centro acadêmico montem um grupo para a realização de uma atividade específica, organizem a atividade, realizem-na, façam o repasse da mesma e, em seguida, a comissão se desfaz. É a primeira vez que esse tipo de logística é utilizada no CARI; além do estudante de RI ter a possibilidade de participar diretamente das atividades do CA sem precisar necessariamente estar na diretoria, as pessoas que de fato estão na diretoria não ficam mais presas aos grupos específicos que existiam antes (Diretorias de Eventos, Acadêmica, Administrativa,

Assuntos Externo e Financeira), tendo mais disposição para trabalhar no CA já que participam apenas das comissões que tem interesse/competência para trabalhar.

2.6 Como posso participar do CARI/das Comissões?

É só chegar junto! O CARI é aberto para qualquer estudante que quiser

participar das nossas atividades. Para participar das comissões, é só entrar com contato com a diretoria do CARI e expressar sua vontade de trabalhar em algum projeto específico. Se você tem ideias ou sugestões de atividades que acha pertinente à formação de um internacionalista, fala com a gente também! O CA existe para as(os) estudantes, é sempre melhor quando trabalhamos juntos.

Para participar do CARI, é necessário entrar em uma chapa na época de eleição e concorrer ao centro acadêmico nas eleições ou falar com a atual gestão para checar se há vagas disponíveis e como é o processo de seleção. É importante que, por mais que a gestão Em Frente seja horizontal e trabalhe com comissões, as(os) membras(os) da diretoria possuam responsabilidades para com o corpo estudantil e, por isso, é necessário saber se a(o) estudante que deseja entrar no centro acadêmico está disposta(o) a assumir as mesmas.

3. Movimento Estudantil Outro ponto importante da vida de qualquer

estudante é o Movimento Estudantil (ME). E o CARI, assim como qualquer outro CA, é parte integrante e fundamental do ME da UFSC e do Brasil todo! Como assim? Bora entender!

O ME segue uma lógica de representatividade que vai desde cada curso dentro das universidades até a representação nacional da nossa categoria. As entidades são as seguintes: Centros Acadêmicos (CA's) / Diretórios Acadêmicos (DA's), Diretório Central de Estudantes (DCE's), Uniões Estaduais de Estudantes (UEE's) e a União Nacional de Estudantes (UNE). A UEE do estado de Santa Catarina é a União Catarinense das e dos Estudantes (UCE).

3.1 Breve história

É de vital importância compreendermos o papel definidor da juventude nas lutas travadas pelo mundo. Na política brasileira isso é tão latente quanto lá fora. Por esse motivo o movimento estudantil, junto com outros meios de organizar também a juventude de fora das universidades, possui relevância. Somado ainda a outros movimentos sociais, busca políticas públicas voltadas para a juventude.

Historicamente os estudantes brasileiros estiveram à frente de diversas campanhas se colocando, por exemplo, contra a ditadura militar e contra a privatização da Petrobrás na campanha "O Petróleo é Nosso" que teve a UNE como ponta de lança. Com a clareza de que a defesa da Petrobrás é também a defesa da educação pública brasileira, garantimos uma das maiores conquistas do movimento estudantil que é a aplicação de 75% dos royalties do pré-sal na educação!

Tomando essas lutas como exemplo, é possível entender o destaque que temos enquanto juventude e que somos fortes quando nos organizamos por uma causa. Nesse sentido, o ME tem algumas campanhas de maior urgência, entre elas, a necessidade de combate ao ajuste fiscal, na qual uma de suas consequências são os cortes na

área da educação - o que inclui a nossa universidade. Isso toca ainda em mais um ponto importantíssimo: a permanência estudantil. Se temos menos recursos destinados à educação, teremos menos recursos voltados para a assistência estudantil e outras formas de permanência na universidade. Falaremos melhor desse ponto num próximo tópico.

Com esse breve histórico, procuramos mostrar a importância de construir nossas entidades históricas do movimento estudantil, começando pelo nosso CA. Através dele defenderemos sua permanência e das demais instituições, como a UNE, além de pressionarmos para que organizem nossas lutas e estejam presentes no dia a dia dos estudantes.

3.2 Por uma universidade pública, gratuita e de qualidade

Entre as lutas do ME por todo país, está a manutenção de universidades verdadeiramente públicas e que tenham um ensino de excelência. Defender a universidade pública, gratuita e de qualidade é defender também que mais pessoas de baixa renda possam entrar e concluir seu curso na universidade, o que faz parte da luta pela permanência estudantil (este ponto possui um tópico único mais adiante).

Aqui, mais uma vez, é o centro acadêmico o primeiro responsável por trazer ao curso a discussão sobre a proposta de lei 782/2015, que prevê o pagamento, pelo estudante universitário que comprove condições financeiras, da anuidade em instituições públicas de ensino superior. Essa é uma questão extremamente importante,

pois se aprovada a lei abre procedência para mais e mais alunos pagarem o ensino superior que deve ser gratuito!

Para além disso, o debate sobre as políticas de ações afirmativas entra neste ponto e se faz igualmente importante. O ponto apresentado aqui é um dos pilares da gestão atual do CARI, então estamos sempre abertos a conversas a este respeito, com o objetivo maior de tornar este debate corrente no curso e entre os estudantes de Relações Internacionais na UFSC.

3.3 DCE

O que é um Diretório Central dos Estudantes? O Diretório Central de Estudantes é a entidade que

representa o conjunto dos universitários de uma determinada universidade, e deve existir nas instituições de ensino que tenham mais de quatro cursos superiores. O DCE possibilita aos estudantes o debate e mobilizações relacionadas àquela instituição, seus problemas, desafios gerais ou específicos. Promove também atividades culturais e representa o conjunto daqueles estudantes nas UEEs (UCE em SC) e na UNE. Os DCEs realizam eleições anuais ou bienais, além de assembleias, conselhos de DA's e CA's, entre outras formas de organização para ouvir os alunos e agir.

3.3.1 O DCE da UFSC

Como pudemos perceber, o DCE Luís Travassos, da UFSC, é a entidade que representa todos os estudantes da universidade. Deve ser a nossa voz nas lutas por melhorias na qualidade de ensino, nas condições de permanência (RU, BU, Moradia), na democracia interna da Universidade e na

articulação do Movimento Estudantil da UFSC com o Movimento Estudantil Nacional.

O DCE da UFSC impulsionou lutas importantes na história. Teve um papel central na organização da Novembrada (1979), um pontapé importante na queda da ditadura militar. Através do DCE, organizou-se sucessivas lutas contra a cobrança de mensalidades na UFSC (entre 1999 e 2001), pela criação da Bolsa Permanência (2005), pelo RU e moradia estudantil, além da participação em anos consecutivos de lutas contra o aumento da tarifa e por outro projeto de transporte coletivo.

Atualmente a sede do DCE Luís Travassos fica na parte de trás do prédio do Centro de Convivência, ao lado do Restaurante Universitário (RU).

3.3.2 Quem foi Luís Travassos

Luís Travassos (1945 - 24/02/1982), que dá nome ao nosso DCE, foi um líder estudantil paulista e um dos principais ativistas político-estudantis durante o regime militar. Nasceu na cidade de São Paulo e aos 20 anos ingressou na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). No ano seguinte foi eleito presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), mas foi preso durante o congresso da própria entidade. À frente da União Nacional dos Estudantes (UNE), em 1967, defendeu a mobilização permanente na luta contra a ditadura. Foi um dos organizadores da Passeata dos 100 mil, que reuniu entre os participantes intelectuais, operários, profissionais liberais e religiosos, no centro do Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1968. Foi preso em outubro do mesmo ano, durante um encontro da UNE em Ibiúna (SP). Em setembro de 1969 foi

um dos 15 presos políticos libertos em troca do resgate do embaixador norte-americano Charles Elbrick, seqüestrado por um grupo de militantes ligado às organizações de esquerda. Enviado ao México, seguiu depois para Cuba, Bélgica e Alemanha, onde se formou em economia pela Universidade Livre de Berlim. Após dez anos de exílio, retornou ao Brasil dois meses depois da publicação da Lei da Anistia (1979). Passou a trabalhar como tradutor de alemão e ingressou no Partido dos Trabalhadores (PT). Faleceu no Rio de Janeiro, vítima de um acidente de carro.

(Fonte: http://www.une.org.br/presidentes/luis-travassos/)

4. RI na UFSC

O curso de Relações Internacionais na UFSC teve início no primeiro semestre de 2009. O Departamento de Ciências Econômicas, proponente de criação do curso de RI, hoje chama-se Departamento de Economia e Relações Internacionais, englobando os dois cursos. As matérias oferecidas pelo Departamento, tanto no curso de economia quanto em RI, tem o prefixo “CNM”, seguido de um número de identificação.

Na UFSC, as aulas obrigatórias da graduação em RI são todas no período vespertino, de segunda à sexta-feira, com início às 14:20 e término às 18:00. A duração do curso é de 8 semestres (4 anos). Mas, já fiquem sabendo que é bem normal ficar “um pouquinho” mais do que isso na universidade. Uma ressalva: o tempo máximo que um estudante pode permanecer no curso é de 14 semestres (7 anos), depois disso ocorre o afamado jubilamento, quando o estudante perde a sua matrícula por ter ultrapassado o tempo máximo de permanência na universidade.

Os professores do curso de Relações Internacionais geralmente tem formações em diversas áreas (direito, ciência política, RI, economia, etc.), alguns fazem parte do corpo docente do Departamento de Economia e RI, e outros são de departamentos como o Departamento de História, Ciência Política, Ciências Jurídicas, etc. É possível encontrar o contato de todos os professores do curso no site ri.ufsc.br. Não esqueçam disso, porque enviar e-mail para professor vai virar parte da rotina de vocês.

4.1 Como é o curso?

O curso de Relações Internacionais é multidisciplinar, também chamado de “curso de base ampla”, isso significa que, durante toda a graduação, vocês estudarão matérias de áreas variadas. A base da formação de um internacionalista na UFSC é composta por: economia, história, direito internacional, ciência política e teorias das relações internacionais. Algumas disciplinas são mais específicas da área de relações internacionais, como por exemplo: Política Externa Brasileira, Organizações Internacionais, Segurança Internacional, Negociação Internacional, entre outras. Mas, praticamente todas as fases são compostas por disciplinas mais generalistas, além das específicas, que começam nas fases mais avançadas.

A carga de leitura do curso é conhecida por ser bastante elevada. Então, separem um dinheiro pro xerox, fiquem atentos às divulgações do CARI sobre a “feira de xerox” – quando os alunos reúnem seus xerox antigos para doação – e sempre que puderem procurem os textos em pdf na internet para economizar na papelada, e no bolso. Algumas matérias exigem leituras em outras línguas, como inglês e espanhol. Se vocês tiverem dificuldade com línguas

estrangeiras, o ponto 6.7 “Cursos extracurriculares” trata dos cursos de idioma oferecidos pela UFSC, sempre frequentados por estudantes de RI. E lembrem-se sempre: vocês não tem a obrigação de saber ler ou falar outras línguas quando entram na faculdade, mesmo estudando Relações Internacionais. Portanto, se tiverem dificuldade em alguma matéria por conta disso, conversem com seus professores, busquem alternativas, e procurem o CARI para auxiliar vocês nesta, e em quaisquer outras questões.

Durante o primeiro ano do curso, as matérias são basicamente introdutórias e teóricas, abrangendo praticamente todas as áreas que compõem a formação em Relações Internacionais na UFSC (economia, direito, história, teoria das RI e ciência política). As matérias da primeira fase são: Introdução à Economia, Introdução às Relações Internacionais, História das Relações Internacionais I, Pesquisa Bibliográfica, Ciência Política e Instituições de Direito Público.

4.2 Departamento, Coordenação e Secretaria

O Departamento de Economia e Relações Internacionais (email: [email protected]) atualmente é chefiado pela Professora Mónica Salomón, do curso de RI. A atribuição principal de um Departamento é a coordenação e a execução de atividades de ensino, pesquisa e extensão, tendo como instância deliberativa sobre políticas e questões acadêmicas gerais e administrativas, o departamento, e como instância executiva, a Chefia de Departamento.

A Coordenação do curso é responsável pelo atendimento e orientação acadêmica dos estudantes, esclarecimentos gerais e apoio no período de matrícula e

durante o ano letivo. Atualmente, o coordenador do curso de RI é o professor Lucas Rezende ([email protected]), e o responsável pela secretaria do curso é o Chefe de Expediente Filipe José Dias ([email protected]). O Filipe é quem vai realizar a matrícula presencial de vocês, e é com ele que resolvemos a maioria das questões burocráticas (disciplinas optativas, certificados, documentos, histórico escolar assinado, etc).

4.4 Projetos

Os projetos existentes na universidade são uma excelente forma de aprofundar-se em temáticas não estudadas ou discutidas em sala de aula. Existem diversos projetos em áreas distintas, inclusive, muitos grupos são abertos a participação de estudantes de outros cursos. Alguns projetos fazem reuniões abertas, outros abrem editais no início do semestre para que alunos possam se inscrever, mas, independente da forma de ingresso, é sempre interessante ir em algumas reuniões para conhecer os grupos. Em muitos casos, estudantes que já participam há algum tempo, ou que elaboram algum projeto de pesquisa, iniciação científica ou extensão, podem receber bolsas para realizar seu projeto sob orientação de um professor.

Um Núcleo de Pesquisa é onde se concentram projetos de pesquisa a partir de um grupo de alunos orientados por um ou mais professores. Por sua vez, um grupo de estudos geralmente ocorre em encontros periódicos e podem estar atrelados aos núcleos de pesquisa, desenvolvendo um subtema. Cada grupo possui a sua dinâmica e metodologia, o que varia de acordo com os

professores, orientadores, doutorandos, mestrandos e graduandos que o compõe.

4.4.1 Pesquisa

Um projeto de pesquisa consiste em uma produção científica em que o estudante esboça e expõe ao professor orientador seu objeto de estudo, explicitando o tipo de abordagem e conteúdo do projeto. Geralmente, a realização da pesquisa tem a duração de um ano, e pode ou não ser contemplada com uma bolsa. Um projeto de pesquisa pode resultar em uma publicação acadêmica, como um artigo científico.

4.4.2 Extensão

Projetos de extensão tem o objetivo de repassar o conhecimento produzido na universidade para a comunidade, contribuindo para o seu desenvolvimento, integração social e a integração da comunidade com a instituição. A ideia fundamental de um projeto de extensão é a de que o conhecimento gerado pelas instituições deve intencionar a transformação da realidade social fora dos muros da universidade, sem limitar-se apenas à formação dos estudantes da instituição.

4.4.3 Bolsas

Existem algumas modalidades de bolsa na universidade, geralmente envolvendo projetos de iniciação científica. Conseguir uma bolsa não é algo tão simples, porque geralmente não são disponibilizadas tantas. Mas, é sempre interessante ficar atenta(o) aos editais que os

projetos disponibilizam e conhecer os diferentes grupos de pesquisa e extensão. Existem bolsas de pesquisa, extensão, monitoria e estágio não obrigatório (PIBE), este último também através de edital.

As Bolsas de Iniciação em Pesquisa Científica, PIBIC/CNPq, são disponibilizadas pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ) através de um edital que convoca os interessados a apresentarem propostas nos termos pré-estabelecidos para a concessão de Bolsas de Iniciação Científica. No projeto de pesquisa, o orientador deve indicar um bolsista para realizar o trabalho de maneira conjunta. Por isso, a elaboração de um projeto e o contato do orientador com um provável bolsista deve ser anterior ao lançamento do edital. Uma boa forma de filtrar a disponibilidade de bolsas é checar o portal Notícias UFSC e os e-mails do Divulga UFSC que são enviados periodicamente aos estudantes.

4.4.4 Lista de núcleos, grupos e projetos

EIRENÈ: Núcleo de Pesquisas sobre Integração Regional, Paz e Segurança Internacional

O objetivo do Núcleo é promover o estudo reflexivo sobre a paz como valor essencial nas Relações Internacionais, com especial ênfase à atuação das Organizações Internacionais na promoção da paz, da segurança, dos direitos humanos e da coesão social. Estudar os fundamentos teórico-filosóficos da paz e discutir o seu lugar na agenda internacional; pesquisar sobre o fenômeno da Integração Regional na América do Sul, África e Europa, em suas diferentes facetas englobando os desafios, avanços e retrocessos; investigar sobre o papel das Organizações Internacionais na promoção da paz e dos

Direitos Humanos; estabelecer modos de interpretação e produção de conhecimento que estimule a viabilização de uma cultura de paz e a solução pacífica de conflitos internacionais.

- Como fazer parte: inscrever-se no Edital lançado, por e-mail, no começo de cada semestre; participar ativamente do grupo de estudos.

- Docente(s) coordenador(es): Profª. Drª Karine de Souza Silva e Prof. Dr. Ricardo Soares Stersi dos Santos.

- Mais informações no site: irene.ufsc.br

OIRÃ: Grupo de Pesquisa e Extensão em Cooperação Regional

A temática prioritária é a cooperação transfronteiriça na América Latina. O objetivo é estudar as políticas públicas regionais que se desenvolvem entre dois ou mais países da América Latina em temas como educação, meio ambiente, cultura, saúde, direitos humanos, questões de gênero, política de drogas, migrações, etc. Cada participante do Oirã conduz seu próprio projeto de pesquisa (iniciação científica, monografia, dissertação ou tese), cujas atividades e resultados são compartilhados com o grupo. O Oirã desenvolve também um projeto coletivo de extensão universitária que inclui o uso da arte e de princípios da educação popular no contato com as comunidades de Florianópolis e região.

O Oirã reúne-se semanalmente na UFSC para discussão de textos e preparação dos projetos de pesquisa e extensão. Podem participar profissionais e estudantes de graduação, mestrado e doutorado de cursos vinculados às ciências sociais e humanas. O grupo conta com financiamento de bolsas extensão, cultura, permanência e PIBIC-CNPq, além do programa Pró-cultura da UFSC.

- Como participar: inscrever-se no Edital lançado a cada início de semestre.

- Docente(s) coordenador(es): Profª. Drª. Clarissa Dri

- Mais informações no site: oira.ufsc.br

GESED: Grupo de Estudos em Segurança Internacional e Defesa

O Grupo de Estudos em Segurança Internacional e Defesa da UFSC é um grupo de pesquisa e extensão que visa discutir questões ligadas ao cenários internacional e regional de segurança e defesa. O grupo faz parte do Projeto Pró-Defesa, cujo objetivo é fomentar novas redes de pesquisa em defesa a partir da inserção do Brasil e da América do Sul nesses cenários. Coordenado pela Prof. Dra. Juliana Viggiano, pela Prof. Dra. Graciela De Conti Pagliari e pelo Prof. Dr. Lucas Rezende do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSC, o grupo foi criado com o intuito de reunir graduandos interessados na área de segurança e defesa, criando um espaço de pesquisa e debate sobre o tema.

NEPEX - GESECC: Núcleo de Economia e Política Externa - Grupo de Estudos sobre o Estado e o Capitalismo Contemporâneo

O GESECC, Grupo de Estudos sobre o Estado e o Capitalismo Contemporâneo, é um grupo de estudos organizado pelo professor Jaime C. Coelho. Participam do grupo alunos de graduação, pós-graduação, professores, pesquisadores e demais interessados no tema, membros da comunidade acadêmica ou não. O grupo tem como objetivo desenvolver atividades de pesquisa, ensino e extensão com ênfase na Economia Política Internacional. Baseado na

Teoria Crítica, estuda-se as intrínsecas relações entre o capital e a sociedade.

- Como participar: o grupo é aberto e não requer inscrição em Edital.

- Docente(s) Coordenador(es): Jaime César Coelho - Mais informações: http://gesecc.paginas.ufsc.br/

SiEM: Simulação de Organizações Internacionais

para alunos do Ensino Médio O SiEM é um projeto de extensão do curso de

Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina, organizado pelo Núcleo de Simulações de Organizações Internacionais das RI-UFSC (SimulaRI), cujo objetivo é simular os processos de tomada de decisão dos principais foros de debates de Organizações Internacionais, como a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Conselho da União Europeia, entre outras. Trabalhando com estudantes de escolas públicas e privadas da Grande Florianópolis, o SiEM busca fomentar a educação e a cultura dos jovens.

- Como participar: calouros(as) são convidados a participar do SiEM como delegação; para os outros estudantes é aberto um edital para participação acadêmica ou logística na realização do evento.

- Docente(s) Coordenador(es): Profª Drª Karine de Souza da Silva, Profª Drª Graciela de Conti Pagliari, Profª Drª Patrícia Ferreira Fonseca Arienti e Prof. Dr. Lucas Rezende.

- Mais informações: siem.ufsc.br

Universidade Federal de Santa Catarina Model United Nations (UFSCMUN)

O Model United Nations, projeto do qual o UFSCMUN faz parte, se expandiu após a criação da ONU em 1945. Hoje existem mais de 400 MUNs e mais de três mil estudantes brasileiros estão envolvidos nos eventos. O UFSCMUN (Universidade Federal de Santa Catarina Model United Nations), fundado no ano de 2015 e organizado, assim como o SiEM, pelo Núcleo de Simulações de Organizações Internacionais das RI-UFSC (SimulaRI), busca promover simulações de Organizações Internacionais e Comitês Governamentais para alunos do Ensino Superior de todo país. A intenção é reunir estudantes interessados no debate de questões que impactaram na história da formação do paradigma atual das Relações Internacionais, bem como questões atuais e de grande relevância.

- Como participar: inscrever-se em Edital para participar como delegação ou como membro da organização do evento.

- Docente(s) Coordenador(es): Profª Drª Karine de Souza da Silva, Profª Drª Graciela de Conti Pagliari, Profª Drª Patrícia Ferreira Fonseca Arienti e Prof. Dr. Lucas Rezende.

- Mais informações: ufscmun1.wix.com

GAPE: Grupo de Análise de Política Externa O Grupo de Análise de Política Externa da

Universidade Federal de Santa Catarina, coordenado pelos professores Mónica Salomón e Daniel Ricardo Castelan (ambos vinculados ao Departamento de Economia e Relações Internacionais, ao Curso de Graduação e ao Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais) tem o propósito de expandir o conhecimento na área de análise em política externa e estimular a produção de pesquisas por professores e alunos da graduação e da pós-

graduação em Relações Internacionais. Para tanto, organizará reuniões periódicas para a discussão de estudos clássicos e atuais sobre política externa, com ênfase na América do Sul, e coordenará pesquisas conjuntas.

- Como participar: grupo destinado aos alunos que já tenham concluído a 3ª Fase do curso dispostos a permanecer no grupo por pelo menos um ano; inscrever-se através de Edital.

- Docente(s) Coordenador(es): Profª Drª Mónica Salomón, Prof Dr Ricardo Castelan

INCT/INEU: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para estudos sobre os Estados Unidos

O Instituto está voltado precipuamente à análise das relações exteriores do Estado norte-americano. Dada a centralidade desse país no sistema internacional, o escopo do Instituto é bastante amplo. Como os Estados Unidos há muito definem seus interesses em perspectiva global, o trabalho do Instituto

envolve consideração dos regimes internacionais e dos contextos regionais em que se exerce a ação do Estado norte-americano.

- Como participar: para participar do Grupo de Estudos, basta inscrever-se no Edital que é lançado no começo de cada semestre.

- Docente(s) Coordenador(es): Profª. Drª. Patrícia Ferreira Fonseca Arienti, Prof. Dr. Jaime César Coelho, Profª. Drª. Juliana Viggiano

- Mais informações no site: inct-ineu.org.br

4.4.5 Ação Júnior e AIESEC

A Ação Júnior (AJ) é uma Empresa Júnior de Consultorias formada por graduandos dos cursos de Relações Internacionais, Administração, Economia e Ciências Contábeis do Centro Sócio Econômico da UFSC, que oferece projetos para clientes reais na área empresarial.

A AJ faz parte do Movimento Empresa Júnior (MEJ), que teve seu início na Europa, com o objetivo de capacitação dos estudantes, e acabou se espalhando pelo mundo. Como parte do MEJ, a AJ é representada nacionalmente pela Brasil Júnior, Confederação Brasileira das Empresas Juniores. Entre a Brasil Júnior e a JADE – Confederação Europeia de EJs -, há o programa de Embaixadores, que é fruto do Acordo de Cooperação entre eles. Semestralmente, empresários juniores brasileiros são selecionados para representar a Brasil Júnior na Europa, atuando como ponte entre o Movimento Empresa Júnior espalhado pelo globo.

Recentemente foi incluído no portfólio de projetos da empresa o projeto Plano de Exportação, buscando atender a demanda do curso de RI. Além disso, o dinheiro arrecadado com os projetos é revertido em capacitação, infraestrutura e treinamentos para os membros da empresa.

- Mais informações: acaojunior.com.br e facebook.com/acaojr

A AIESEC é uma organização global, não-política, independente e sem fins lucrativos, que é gerida por estudantes graduandos ou recém-graduandos. Seus membros estão interessados em questões mundiais, liderança e gestão. A AIESEX não discrimina raça, cor,

gênero, orientação sexual, crença, religião, nacionalidade, etnia ou origem.

Por meio do trabalho voluntário na organização, seus membros estão em contato com um ambiente internacional, diversificado, ampliam suas habilidades e desenvolvem seu potencial de liderança para causar um impacto positivo na sociedade. Conheça o nosso CL (Comitê Local), a sede fixa da AIESEC Floripa, que funciona no Shopping Trindade, 5º andar, sala 511. O horário de atendimento oficial é das 9h às 18h, porém sempre tem AIESECos trabalhando e te esperando de braços abertos!

- Mais informações: aiesec.org.br e facebook.com/AIESECemFlorianopolis

4.5 Cotidiano acadêmico: textos, provas, trabalhos

O curso de Relações Internacionais requer uma ampla gama de conhecimentos, desde econômicos até sociais, políticos, históricos e jurídicos. Portanto, a carga de leitura de cada disciplina é geralmente elevada e demanda organização do estudante, para que não fique tudo acumulado para a semana de véspera das provas e trabalhos. Como já foi mencionado anteriormente, alguns professores cobram textos em inglês e, algumas vezes, também em espanhol. Para quem não tem familiaridade com línguas estrangeiras, a UFSC oferece cursos extras de línguas, mas, muitas vezes, os próprios colegas podem ajudar com a tradução ou elaboração de resumos.

Geralmente, ao longo do semestre, alguns estudantes doam seus textos antigos para o CARI para que, desta forma, os que estão nas fases anteriores possam pegar os textos que precisam e economizar no xerox. Ao redor da UFSC, e na própria universidade, existem diversas gráficas

para que os alunos possam fazer cópias dos textos. Os professores, quando não disponibilizam as leituras em pdf, geralmente deixam uma cópia na pasta da sua disciplina na gráfica do CSE, para que os alunos possam copiar e devolver na pasta a matriz original. Às vezes, a bibliografia indicada está na BU, a biblioteca da UFSC, onde existe uma área específica para títulos da área de Relações Internacionais. Para retirar o livro o aluno precisa fazer o cadastro na biblioteca.

As provas e trabalhos variam de professor para professor. A maioria realiza duas provas no semestre, além da prova de recuperação. No caso de o estudante necessitar fazer uma prova de segunda chamada, o professor pode exigir um atestado médico, ou, se for por motivo de viagem, por exemplo, é recomendável que o aluno converse com o professor com antecedência. Grande parte dos professores pedem para que os alunos façam trabalhos, em grupo ou individuais, para compor a nota do semestre. Os trabalhos vão desde resenhas, até fichas de leitura, projetos de pesquisa, artigos, seminários, apresentações, etc.

4.6 Monitorias

A monitoria é uma atividade acadêmica na qual alunos de graduação que já obtiveram aprovação na disciplina da qual são monitores, auxiliam estudantes que estão cursando aquela matéria, além de oferecer apoio ao professor da disciplina. A monitoria também pode ser considerada como uma iniciação à prática docente e é uma grande oportunidade de enriquecer sua formação acadêmica. Para aqueles que frequentam uma monitoria, a ajuda de um monitor pode ser uma forma eficiente de

aprender e tirar dúvidas sobre o que o aluno tem mais dificuldade.

Os monitores geralmente tem um horário de atendimento fixo, normalmente combinado com a turma, mas, em casos especiais, podem atender sob demanda. Entretanto, nem todas as disciplinas possuem monitores. As monitorias podem ser voluntárias, ou seja, quando o aluno tem interesse em ser monitor, e foi aprovado com desempenho acima da média naquela disciplina, ele pode conversar com o professor e com a secretaria e, assim, ofertar a monitoria no horário combinado. Algumas matérias do curso de RI tem monitoria remunerada, ou seja, os monitores recebem bolsa para trabalhar. As matérias que terão monitoria remunerada são escolhidas pelo departamento, mas, geralmente são ouvidas as demandas dos estudantes. Para se candidatar a uma monitoria, o estudante interessado deve inscrever-se através de edital e realizar uma prova específica do conteúdo da disciplina.

4.7 Disciplinas obrigatórias e optativas

As disciplinas obrigatórias são aquelas em que o estudante deverá ser matriculado e aprovado para fins de integralização curricular. O que não significa que o estudante não possa reprovar em uma disciplina obrigatória, mas deverá, obrigatoriamente, repeti-la em algum estágio da graduação para obtenção do diploma. As disciplinas optativas, que são também consideradas para fins de integralização curricular, podem ser escolhidas da lista de disciplinas optativas do seu curso, as ofertadas pelo próprio departamento ou ofertadas por outros departamentos. Caso o estudante se interesse por uma

disciplina que não esteja na lista de optativas do seu departamento, ele pode se matricular e, se a matrícula for aprovada, ou seja, se o departamento desta disciplina aprovar a quebra de pré-requisitos necessários, o estudante poderá cursá-la e integralizar os créditos em seu histórico escolar.

De acordo com o sistema de créditos, 15 horas aulas equivale a 1 crédito. As disciplinas obrigatórias de RI variam entre 4 créditos (60 h/a) e 2 créditos (30 h/a). Ao final da graduação, o aluno deverá ter um total de 3000 h/a. Além disso, o aluno deverá cursar no mínimo 480 h/a de disciplinas optativas, das quais 240 h/a de matérias CNM (sigla das matérias oferecidas pelo Departamento de Economia e Relações Internacionais), 120 h/a nos departamentos afins (História, Filosofia, Geografia, Antropologia, Ciência Política e Direito) e 120 h/a de livre escolha dentre as disciplinas oferecidas pelos demais departamentos da UFSC, obedecidos os pré-requisitos. O número mínimo de aulas semanais é de 12, e o máximo, 28. O período mínimo de conclusão do curso é de 7 semestres (três anos e meio), e o máximo, 14 (sete anos).

4.8 Mercado de Trabalho

Devido a fenômenos como o da globalização, aliada a rápida troca de informações, facilidade de locomoção e aumento na intensidade das trocas e negociações políticas, econômicas e culturais, o profissional de Relações Internacionais não precisa estar limitado às áreas de diplomacia e comércio exterior, como muitos acreditam. Cada vez mais, as questões internacionais deixam de ser competência exclusiva dos diplomatas e de outros grupos restritos. Temas diversos, como segurança e defesa,

formação de blocos econômicos, terrorismo, projetos na área cultural, desenvolvimento entraram na agenda pública. Nesse contexto, um profissional de RI pode inserir-se em empresas privadas, organizações internacionais, organizações não-governamentais, assessoria de órgãos públicos, agências de cooperação estrangeira, organizações intergovernamentais, paradiplomacia, empresas multinacionais, etc. Um profissional de RI deve estar apto a fazer análises conjunturais políticas, econômicas, sociais, jurídicas, históricas tanto do Brasil, quanto do exterior.

5. Atlética A³RI

A Associação Atlética Acadêmica de Relações Internacionais (A³RI) é a primeira associação atlética de Relações Internacionais do sul do Brasil. Fundada oficialmente em 15 de maio de 2013, a A³RI tem como intuito a integração das(os) estudantes do curso, tanto através da promoção do esporte quanto na realização de eventos. Na área de esportes, a organização busca formar grupos de treinos e organizar amistosos e campeonatos, atendendo a demanda do curso.

Atualmente, possuímos a Liga das Nações (nosso campeonato de futsal), os eventos de truco e pôquer, os Jogos Sedentários e o Interatléticas, campeonato poliesportivo organizado pela Liga das Atléticas da UFSC. A A³RI também está envolvida com diversos eventos dentro e fora do curso. Em parceria com o CARI, a atlética organiza a Recepção dos Calouros e, em parceria também com a Agência PHE, a InterNação. Além disso, tendo consciência de seu papel social, a Associação Atlética também elabora projetos voltados a essas questões, como as campanhas do

agasalho e, em conjunto com as outras atléticas do Centro Socioeconômico, a campanha de doação de sangue.

Os alunos do curso de RI têm a possibilidade de se associar à A³RI. Além de possuírem descontos na compra de produtos da Atlética, os associados passam a ter também vantagens com nossos parceiros, sendo eles, atualmente: A academia Racer, a Chopperia Up, a barbearia Vip, a Aliança Francesa e o 1007. A gestão atual possui como presidente o discente Renan Singer, da sexta fase, e o discente Jorge Soares, da quinta fase, como vice-presidente.

6. UFSC

O campus da UFSC em Florianópolis é dividido em Centros de Ensino. Cada centro possui uma ou mais unidades físicas, uma gestão e seus respectivos cursos de graduação. Os centros de Florianópolis são:

CCA - Centro de Ciências Agrárias (Localizado no bairro Itacorubi e onde o RU é sensacional, só que você só pode comer lá quando tem greve do restaurante) CCB - Centro de Ciências Biológicas CCE - Centro de Comunicação e Expressão CCS - Centro de Ciências da Saúde CDS - Centro de Desportos CED - Centro de Ciências da Educação CFH - Centro de Filosofia e Ciências Humanas CTC - Centro Tecnológico CFM - Centro de Ciências Físicas e Matemáticas CCJ - Centro de Ciências Jurídicas CSE - Centro Socioeconômico

6.1 Centro Socioeconômico (CSE)

O Centro Socieconômico (CSE) abriga os cursos de: Serviço Social, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Administração e Relações Internacionais. E o que tem no nosso centro? Tem xerox e impressão, onde muitos professores deixam disponíveis as leituras de suas aulas; secretarias e coordenadorias de cada curso do centro; salas de aula de todas as matérias obrigatórias do curso; um auditório do centro e mini-auditórios dos cursos; e o pequeno, porém gigante, CARInho. E o que não tem? Não tem aquela coxinha amiga. O CSE teve um de seus anexos demolidos, no entanto, até hoje o prédio que o substituiria não ficou pronto, ou seja, não temos lanchonete fixa nem um centro acadêmico maior. Mas nem tudo está perdido, durante o horário de aula alguns vendedores ficam na entrada do centro vendendo lanchinhos e trufas por um real. Como alternativa, as lanchonetes do EFI, que tem a coxinha mais famosa da UFSC (localizado perto do CFM), e do CCE, são as mais próximas, além da feirinha da UFSC que acontece às quartas-feiras em frente a reitoria, onde é possível comprar alimentos orgânicos, lanches com opções veganas e vegetarianas, água de coco, acarajé, tapioca, caldo de cana e um pastel incrível.

6.2 Órgãos Suplementares e Centros

6.2.1 Biblioteca Universitária (BU) A Biblioteca Universitária está localizada próxima ao

nosso centro. Nela, você pode estudar para as provas na maior paz, além de encontrar os livros recomendados pelos professores (mas, procure rápido, porque não existem milhares de exemplares, calouros!). Além de ser um local de estudo, a Biblioteca Universitária também pode ser um local de soneca, pois possui pufes super disputados. Além

de oferecer o material para sua formação de internacionalista, a biblioteca oferece mesas para estudo individual, mesas para estudos em grupo, além de uma sala com computadores. Para ter acesso à locação de livros da Biblioteca Universitária, você necessita realizar o seu cadastro, feito pessoalmente com os atendentes (precisa levar o certificado de matrícula e documento com foto). Você consegue acompanhar suas locações e suas reservas de livros, periódicos e teses no site da BU, assim, não perde o prazo de entrega e nem dinheiro, pois é cobrada uma multa em caso de atraso na devolução. Lembrando que o CARI possui uma biblioteca nova, organizada pela Gestão Em Frente em dezembro de 2015. Muitos livros sobre Relações Internacionais que o CARI possui não são encontrados na Biblioteca Universitária, vale a pena conferir!

Mais informações em: http://bu.ufsc.br/ 6.2.2 Restaurante Universitário (RU)

O que precisa para garantir seu prato de arroz com

feijão? Para entrar no RU é necessário possuir a carteirinha de estudante ou atestado de matrícula (entregue na matrícula presencial; segunda via disponível no CAGR <https://cagr.sistemas.ufsc.br/>) juntamente com um documento com foto. A carteirinha do RU é feita em uma sala ao lado do restaurante, no começo do semestre sempre tem fila, então cheguem cedo. Para fazer a carteirinha, precisa levar o certificado de matrícula e um documento com foto. O passe, comprado ao lado do local onde se faz a carteirinha, custa R$1,50, então, não esperem caviar com espumante. O cardápio é composto de arroz normal, arroz integral, feijão e lentilha (para mais informações escrevam

“HOJE EU VOU COMER NO RU” no youtube!). O RU abre de segunda à sexta-feira das 11h às 13h30 e, para o jantar, das 17h às 19h. Nos finais de semana e feriados o horário é das 11h às 13h e, para o jantar, é das 17h às 19h. A fila entre meio dia e 13h costuma ser bem grande, apesar de andar rápido, chegar mais cedo ou mais tarde compensa.

6.2.3 Hospital Universitário (HU)

Ficou dodói? Corre pro HU! Vai doar sangue pra

gincana? Corre pro HU! O Hospital Universitário é grande referência em Florianópolis e é o único hospital do estado de Santa Catarina totalmente público! É mole? O HU atende toda a comunidade local e acadêmica, além de ser fonte de ensino, pesquisas e extensão. O atendimento acontece sem distinção, seja você um morador, turista ou visitante em Florianópolis. Segundo o próprio site do Hospital Universitário (hu.ufsc.br): “ O “centro nervoso” do HU é o seu atendimento de emergência 24 horas que atinge a média de 400 pacientes por dia. Há uma grande demanda da população, que o vê como centro de atendimento público e gratuito de elevado nível de competência técnica e atendimento humanizado. O HU é também referência estadual em patologias complexas, com grande demanda na área de câncer e cirurgia de grande porte, nas diversas especialidades, além disso, pesquisas são desenvolvidas por sua equipe, como a que testa a eficácia da vacina contra o HPV (human papiloma virus).” Apesar de possuir alguns problemas financeiros, o HU é ESSENCIAL para a comunidade local e para a universidade.

6.2.4 Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE)

De acordo com a página do MArquE “O Museu de Arqueologia e Etnologia Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE/UFSC) tem por finalidade pesquisar, produzir e sistematizar o conhecimento interdisciplinar sobre populações pré-coloniais, coloniais, indígenas e realizar ações museológicas, visando a ampla compreensão da realidade, a partir da região na qual está inserido, refletindo criticamente sobre a diversidade sociocultural.” O museu está localizado ao lado do CFH.

6.2.5 Centro de Cultura e Eventos

O Centro de Cultura e Eventos quase nunca é chamado por esse nome, pois é mais conhecido como Elefante Branco. No centro de eventos encontra-se o maior auditório da UFSC, usado para eventos como o SiEM, por exemplo. O Elefante Branco tem algumas lojinhas e uma praça de alimentação. Há um Mini-Calzone, algumas lanchonetes, e um restaurante que serve bufê de almoço a quilo. Entre as lojas há uma grande livraria e papelaria (Livros e Livros) e uma loja que vende roupas e acessórios com estampas da UFSC. O centro de eventos é localizado ao lado do laguinho, perto da reitoria e do RU.

6.2.6 LabUFSC, Wi-Fi, IdUFSC e criando uma senha

O LabUFSC é o laboratório de computação, onde os

alunos podem ter acesso à rede de internet e aos computadores. Ele está localizado no mesmo prédio que a BU, para entrar basta apresentar a carteirinha da UFSC (a mesma utilizada para entrar no RU). A UFSC também disponibiliza rede Wi-Fi pelo campus, para ter acesso é

necessário criar um idUFSC. Instruções para a criação de uma senha e idUFSC devem ter sido repassadas na matrícula presencial, e são relembradas abaixo:

Para criar uma senha: 1. Acesse idufsc.ufsc.br 2. Vá em Esqueci minha senha 3. Preencha os dados pedidos 4. O sistema da UFSC vai enviar um e-mail com

um link. 5. Se não receber sua mensagem, lembre-se

de verificar na sua caixa de Lixo Eletrônico (Spam)

6. Acesse o link para cadastrar sua senha Para criar seu nome de usuário (idUFSC):

1. Acesse idufsc.ufsc.br 2. Vá em Entrar no IdUFSC 3. Informe seu CPF e a senha que você acabou

de criar 4. Monte seu idUFSC, arrastando os nomes

sugeridos 5. No mínimo duas partes (ex: joao.fulano)

Habilitando o serviço de rede sem fio 1. Acesse idufsc.ufsc.br 2. Vá em Entrar no IdUFSC 3. Informe seu idUFSC e sua senha 4. Vá em Acesso a Rede, Wireless, Ativar serviço

6.3 Pró-Reitorias

6.3.1 PRAE

A PRAE é uma pró-reitoria que preza pela permanência dos estudantes, suas funções e funcionamento estão especificada no item 7.

6.3.2 PROGRAD

A Pró-Reitoria de Graduação, PROGRAD, é a instância responsável por planejar, coordenar e acompanhar todas as atividades de ensino nos cursos de graduação, de forma permanente e articulada com os Departamentos e Centros de Ensino.

6.3.3 PROEX

A PROEX é uma pró-reitoria que visa dar apoio aos

núcleos de extensão da Universidade. A SEPEX é realizada através da organização dessa reitoria, assim como projetos como o Rondon e Sala Verde. Para mais detalhes a respeito das funções da PROEX acesse: http://proex.ufsc.br/atribuicoes/

6.3.4 PROPESQ

A missão da PROPESQ é “contribuir para a

concretização e o fortalecimento do papel social da UFSC nas áreas de pesquisa e inovação tecnológica por meio de políticas institucionais, do desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação sobre projetos e atividades relacionados a essas áreas com divulgação dos resultados das pesquisas e extensões realizadas no âmbito da Universidade.”

Mais informações no site <http://propesq.ufsc.br/home/>

6.4 Órgãos Deliberativos Centrais

6.4.1 Conselho Universitário (CUn)

O Cun é um órgão deliberativo, consultivo, capaz de criar regulamentos e regimentos para diversas instâncias da UFSC. O CUn pode deliberar a respeito das ações do reitor, da prestação de contas anuais, e também aprovar a calendário escolar. O CUn conta com a participação do/a reitor/a; do/a vice-reitor/a; responsáveis pela PROGRAD, PROPG, PROPESQ e PROEX; representantes dos centros de ensino do campus de Florianópolis; representantes dos campus de Araranguá, Curitibanos, Blumenau e Joinville; Representantes das Câmaras de Graduação, Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação, Representantes das Federações de Agricultura, Indústrias, Comércio e Trabalhadores de Santa Catarina; Representantes do Corpo Técnico-Deliberativo; e finalmente representantes de nós, os estudantes. Os demais atributos do conselho universitário e mais informações a respeito de seu funcionamento podem ser encontrados no site <http://cun.orgaosdelib erativos.ufsc.br/>.

6.4.2 Conselho de Curadores

O Conselho de curadores é responsável por aprovar

e fiscalizar decisões financeiras, orçamentárias, e relacionadas ao patrimônio da UFSC. Cabe a ela analisar a realização de convênios e parcerias, e trabalhar em conjunto com o reitor da Universidade. Mais informações sobre o conselho de Curadores e suas funções acesse: <http://cc.orgaosdeliberativos.ufsc.br/>

6.4.3 Câmara de Graduação

A Câmara de Graduação trabalha para o funcionamento e regulamento dos cursos de graduação. Cabe a ela aprovar os currículos dos cursos de graduação, aprovar a criação de novos cursos, assim como a remoção de cursos. A Câmara sugere ao Conselho Universitário (Cun) regulamentos a respeito dos cursos de graduação e de seu corpo docente. No site <http://ceg.orgaosdeliberativos.ufsc.br/> encontram-se mais informações sobre esse órgão deliberativo.

6.5 CAGR, Moodle e Fórum

O CAGR, Moodle e Fórum são sistemas de

comunicação com os professores e meios de acompanhamento da graduação. O CAGR, pode ser acessado com o idUFSC e senha, através dele é possível obter certificado de matrícula, observar as cadeiras do semestre e realizar a matrícula a partir da segunda fase.

Já o Fórum, é um canal de comunicação entre a universidade e o aluno. Na maioria das vezes, o Fórum é utilizado pelos professores para o envio de materiais de apoio e também avisos sobre aulas futuras. Além disso, existem fóruns de discussão sobre assuntos diversos para troca de conhecimentos. Segundo o próprio site da UFSC (<http://forum.cagr.ufsc.br>) o Fórum engloba as seguintes salas de discussão:

Fórum de discussão das disciplinas matriculadas no semestre As discussões e reflexões podem ser organizadas em

tópicos de interesses e criados pelos participantes da turma

(graduandos matriculados e professores cadastrados na turma), com validade durante o semestre letivo.

Fórum de discussão dos graduandos do curso Discussões de interesse do curso em que o

graduando está vinculado. Os tópicos devem ser criados através da coordenação do curso específico, para isso basta argumentar com a coordenação do curso, colocando sua necessidade quanto ao tópico em questão, chegando a um consenso para sua criação.

Fórum de discussão dos prováveis formandos do semestre Discussões de interesse dos prováveis formandos do

curso em que o graduando está vinculado. Os participantes serão incluídos automaticamente pela coordenação do curso, quando da identificação dos prováveis formandos do semestre.

Fórum de discussão dos graduandos da UFSC Discussões de interesse global da instituição, pelos

participantes, com temas de interesse da comunidade universitária. Os tópicos devem ser solicitados através da coordenação do curso e criados pelo administrador do Fórum.

6.6 Matrícula online e ajuste de matrícula

Como calouros iniciando a primeira fase da

universidade, as matérias realizadas no primeiro semestre são pré-selecionadas e obrigatórias para vocês. No entanto, os alunos das demais fases podem escolher quais cadeiras querem cursar e para isso devem montar seu horário na matrícula online para o semestre seguinte semestre. As matérias de cada fase, de acordo com o currículo de RI, determinam a prioridade com que as vagas são

distribuídas. Por exemplo, um aluno da segunda fase sempre conseguirá vaga para a cadeira de Comércio Exterior, já que essa é definida como matéria obrigatória do segundo semestre. É possível cursar cadeiras em qualquer outro centro, mas fique atento às horas que devem ser cumpridas obrigatoriamente em matérias CNM (curso de Economia e RI) e matérias afins (história, filosofia, direito, ciências sociais, ciência política). Como as vagas são limitadas, existe um período de reajuste da matrícula, nesse período é possível excluir ou tentar adicionar outras matérias à grade.

6.7 Cursos extracurriculares

Como tudo na universidade, é preciso fuçar e ficar

atento às oportunidades para garantir sua vaga em cursos extracurriculares, já que as vagas são limitadas. É possível fazer cursos de línguas por preços bem mais acessíveis do que os de mercado, geralmente no valor de R$300,00 pelo semestre inteiro. Para a matrícula utiliza-se o domínio <http://www.cursosextra.com>. Entre as opções de línguas estão o inglês, francês, espanhol, alemão, italiano e japonês (podendo variar de acordo com o semestre). Caso você já tenha experiência com alguma das línguas, é possível fazer testes de nivelamento agendados no momento da matrícula online.

7. Assistência Estudantil

A Assistência Estudantil está intimamente ligada à luta pela Permanência Estudantil. Podemos afirmar que, em grande medida, ela só foi possível devido à mobilização dos estudantes cotistas e não cotistas na luta pela permanência

na universidade. A luta pela permanência estudantil está intrinsecamente conectada ao fato de que: não basta que existam as cotas, é preciso também garantir que os estudantes consigam permanecer na universidade, tendo acesso à moradia, alimentação de qualidade, tempo de estudo, etc., e para isso, é imprescindível que existam políticas de Assistência Estudantil.

O CARI apoia e participa dessa luta. Queremos que, cada vez mais, a universidade seja parte fundamental na transformação da realidade do nosso país de maneira consciente e crítica. Nesse tópico, abordaremos da maneira mais nítida e detalhada possível, as etapas necessárias para que os estudantes consigam tudo o que for necessário para o às políticas de Assistência Estudantil.

O Órgão responsável pela Assistência Estudantil na UFSC é a Pró- Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), que divide-se em duas repartições: a primeira encontra-se no térreo da Reitoria I (o prédio localizado na praça central da universidade) e a segunda (CoAEs/PRAE), encontra-se no térreo da Biblioteca Universitária (BU).

A PRAE visa integrar e executar todos os programas e projetos voltados à política estudantil. Nesse sentido, ela não apenas coordena e executa os programas diretamente ligados à assistência estudantil, como também oferece programas e editais para fins acadêmicos.

Atualmente, devido às crises política e econômica enfrentadas pelo nosso país, a educação sofreu cortes de verba que atingiram de imediato a expansão e manutenção dos programas de assistência estudantil. No entanto, não vamos desanimar, galerinha, a luta do movimento estudantil tem, muitas vezes, impedido o sucateamento da universidade e até mesmo alguns avanços.

7.1 Cadastro Socioeconômico

O Cadastro Socieconômico é também conhecido pela sigla CSE (não confundam com a sigla do nosso centro!). Esse cadastro é o pré-requisito para TODOS os auxílios que vocês se inscreverem, através dos editais lançados semestralmente pela PRAE, por exemplo: Bolsa Estudantil, Auxílio Moradia, Auxílio Creche, Isenção do Restaurante Universitário (RU), Auxílio Viagem de Estudos e apresentações de trabalhos, etc. É a mais importante de todas as etapas que vocês terão que seguir para se inscreverem nesses programas, e é também, a primeira etapa de todo o processo. A validade do CSE é de dois anos, após seu vencimento, é necessária a renovação pela(o) estudante.

Todo o ano é lançado um novo edital do CSE (fiquem de olho no site da <prae.ufsc.br> pra ver quando sai o edital 001/2016). Nesse edital, é explicado o funcionamento desse processo que vocês terão que fazer para ter o CSE aprovado e, por conseguinte, apto para as inscrições dos programas mencionados acima. É normal vocês ficarem um pouco confusas(os) com toda a papelada exigida no edital (até porque é muita coisa mesmo!). Para isso, vocês podem procurar diretamente a CoAEs/PRAE, que é a Coordenadoria de Assistência Estudantil, localizada no térreo da BU, onde sempre tem alguém pra tirar as dúvidas referente ao CSE e os programas de Assistência Estudantil. É para a CoAEs/PRAE onde vocês sempre irão se dirigir quando o assunto for Assistência Estudantil.

As etapas para a realização do CSE são as seguintes:

a) Ler o Edital 001/2016 e ver todos os documentos exigidos na categoria em que você se encaixa. Casos omissos de estudantes com problemas na família serão resolvidos no dia da entrevista. Mesmo que você se autodeclare independente, terá que apresentar algum documento comprovando sua renda e como se mantém economicamente.

b) No site da PRAE, vocês terão acesso a todos os itens necessários para auxiliá-los nesse processo. É de suma importância que vocês se lembrem de acessá-lo todos os dias para se informarem sobre os lançamentos de editais dos programas de Assistência Estudantil. É nesse site também que vocês preencherão seus dados no link “Cadastro Online” (o acesso é feito por meio do número da matrícula e a senha do estudante) que é a parte mais fácil de toda a etapa para concluir o CSE. Depois de preenchido o cadastro online, vocês terão que reunir toda a documentação e passar pela entrevista na CoAEs/PRAE. Se vocês tiverem dificuldades no preenchimento online, não tem problema, a Assistente Social ajudará no dia da entrevista.

c) Para a realização da entrevista com uma Assistente Social, vocês terão que agendar um horário diretamente na CoAEs/PRAE. É aí que não pode dar bobeira, os horários são pouquíssimos e a dica que a gente dá pra vocês é irem lá antes mesmo de reunir a documentação porque vocês correm um grande risco de não conseguirem horário para a entrevista e, consequentemente, não conseguirão se inscrever pra nenhum programa a tempo. No dia da entrevista vocês precisam estar com, pelo menos, mais da metade da documentação exigida no Edital 001/2016. Caso contrário, terão que entrar na fila pra agendar um outro horário. Após

a entrevista, a assistente social responsável por seu cadastro, terá até 5 dias úteis para avaliar e calcular o seu ÍNDICE SOCIOECONÔMICO (baseado na fórmula matemática exposta no Edital 001/2015). É com esse índice que você irá concorrer aos programas. Evidentemente, recebe os auxílios quem tiver o índice socioeconômico mais baixo.

d) Após a entrevista e a avaliação da assistente social, vocês terão acesso aos seus CSE's online no site da PRAE. Ali estará informado qual é seu índice. Além disso, é onde você se inscreverá para os programas de assistência estudantil quando os editais dos mesmos forem lançados.

Caso o estudante seja contemplado com algum benefício, é preciso abrir uma conta em algum banco, pode ser qualquer banco (conta corrente ou poupança) desde que seja em seu nome. Outra coisa muito importante, os documentos que vocês utilizarão – pra quem entrou por cotas – no dia da matrícula podem ser reaproveitados para a realização do CSE, desde que estejam dentro dos conformes que exige o Edital 001/2016. Só que a responsabilidade é de cada um guardar uma cópia desses documentos e levar no dia da entrevista com a Assistente Social. Além disso, existe um prazo de validade para os documentos serem aceitos pela CoAEs/PRAE que é de 3 meses.

Geralmente, os editais dos programas de Assistência Estudantil são lançados em março com previsão de resultado e início do recebimento para abril. Portanto, é um processo que leva tempo e que pode atrapalhar a vida de muitos estudantes que precisam com urgência de ajuda para se manterem na universidade, e é por isso que foi criado o PAEP.

7.2 O PAEP (Programa de Apoio Emergencial de Permanência)

O objetivo do PAEP é dar suporte aos estudantes que ingressam na universidade e que se encontram em situação de emergência. O PAEP trabalha em duas modalidades:

a) alojamento por até 60 dias após o período de publicação do resultado de editais dos programas de assistência estudantil;

b) o pagamento de uma cota no valor da Bolsa Estudantil (atualmente está em R$ 555,00).

Para receber algum desses auxílios, o estudante deve protocolar o pedido e agendar entrevista com a Assistente Social na CoAEs/PRAE.

7.3 Isenção de alimentação

Para conseguir a Isenção de Alimentação no RU, os estudantes necessitam de ter o CSE em análise concluída. No Cadastro Online, no site da PRAE, vocês farão a inscrição e após 48 horas já podem retirar os passes na secretaria do RU (fica ao lado do lugar onde se vende o passe). Para retirar, é necessário ter em mãos o atestado de matrícula ou a carteirinha do RU. Todas(os) as(os) estudantes que tiverem o índice socioeconômico abaixo de 1.200 conseguem a isenção. Vocês tem a opção de escolher almoço e janta, ou apenas um dos dois, de acordo com as suas necessidades.

Vale lembrar que em época de greve o RU geralmente é fechado, ou pela reitoria ou pelos grevistas, e isso impacta diretamente na permanência estudantil (não somos contrários às greves, respeitamos os direitos dos trabalhadores, a luta deles é em grande medida nossa

também). Pensando nisso, orientamos todos vocês que peçam a isenção, pois quem tiver vulnerabilidade socioeconômica e tiver realizado a inscrição, tem direito a um auxilio diário de alimentação depositado pela PRAE. O RU é também fechado durante as férias, no entanto, devido a mobilização estudantil, a PRAE tem prestado auxílio alimentação aos estudantes com vulnerabilidade socioeconômica que permanecem na cidade durante esse período.

7.4 Moradia estudantil e auxílio moradia

A Moradia Estudantil conta atualmente com cerca de 153 vagas para os estudantes de graduação que possuem o CSE em análise concluída. É um número mínimo comparado ao número de ingressantes por cotas que a universidade vem recebendo, de todas as vagas do último vestibular, 50% foram destinadas aos cotistas, ou seja, em torno de 3 mil estudantes que de alguma forma precisarão ter acesso à Assistência Estudantil durante sua graduação.

Os editais para a moradia são abertos semestralmente e em média abrem dez vagas, divididas entre masculinas, femininas e para pessoas portadoras de deficiência. A plataforma de inscrição e demais informações estão no site da PRAE ou, quando isso não for possível, podem ser adquiridas através de um formulário que deve ser impresso no site, preenchido e entregue na CoAEs conforme exige o Edital sobre a Moradia Estudantil.

O Auxílio Moradia tem o mesmo procedimento de inscrição da Moradia Estudantil e também obedece à publicação do edital correspondente, lançado todo semestre com inscrições abertas por um período muito

curto, o que prejudica principalmente estudantes que ingressam nas chamadas posteriores do vestibular.

Esse programa concede um auxílio em dinheiro, em torno de R$ 250,00, recebido em 12 parcelas. Anualmente, o número de auxílios concedidos está em torno de mil, insuficiente para cobrir a demanda.

7.5 Bolsa estudantil

Esse é o maior e o mais duradouro dos benefícios, tem o mesmo procedimento de inscrição dos outros dois já mencionados, mas tem a vantagem de ser de R$ 555,00 e renovado anualmente. O estudante não corre o risco de perder, pois, a partir do momento em que se ganha a bolsa, o único critério exigido é que o estudante tenha o CSE atualizado, em análise concluída, e que renove anualmente a sua inscrição pelo site. São procedimentos simples, mas é sempre preciso ficar atento com os prazos de renovação. O número de Bolsas é sempre discriminado no Edital de lançamento. Outra vantagem importantíssima da Bolsa Estudantil é que ela é acumulável com Bolsa Monitoria, Estágio, entre outras, exceto as bolsas dos programas de extensão e de cultura.

Além disso, todos os editais lançados pela CoAEs/PRAE são acumuláveis, ou seja, se o estudante é contemplado com a Bolsa Estudantil, também pode conseguir os demais auxílios dos programas de Assistência Estudantil. Porém, o número limitado de bolsas e o prazo de inscrição são fatores altamente excludentes.

7.6 Auxílio creche

Esse programa tem como objetivo auxiliar pais e mães com filhos pequenos de até 06 anos de idade durante a graduação. Vale lembrar que é necessário ter o CSE concluído para concorrer ao edital e ter realizado inscrição junto ao setor público municipal e no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC, estando em situação de lista de espera de vaga nesses locais.

Atualmente, o valor está fixado em R$ 440,00 (auxílio parcial) e R$ 725,00 (auxílio integral).

7.7 Programa de Bolsa Permanência do MEC (PBP)

Esse programa é de nível nacional e seu acompanhamento deve ser feito pelo site <permanência.mec.gov.br/>. Os públicos alvos desse programa são indígenas, quilombolas e demais estudantes que possuem grade obrigatória de igual ou superior a 5 horas diárias. Portanto, o curso de Relações Internacionais não cumpre o requisito, salvo os estudantes quilombolas e indígenas que ingressarem no curso. O único curso da UFSC que atualmente que se enquadra nesse programa é o da Medicina.

7.8 Apoio psicológico

O Apoio Psicológico é vinculado a CoAEs/PRAE, e está localizado ao lado do LABUFSC, no prédio da BU. No último semestre, as profissionais desse Serviço desenvolveram um programa de acolhimento direcionado aos calouros e calouras de 2015.2 que tinha como objetivo dar acolhimento e orientação aos novos estudantes.

Esperamos que o programa continue, pois é fundamental para a permanência estudantil.

Além disso, tem plantão psicológico que não exige agendamento prévio, basta comparecer ao local às segundas-feiras das 13:30 às 15:30 e às terças das 8:00 às 11:00 (esses horários são passíveis de mudança, é preciso acompanhar o site). O e-mail para contato é [email protected], demais informações estão no site da PRAE.

7.9 Auxílio Eventos

O órgão responsável por esse programa é a PRAE, localizada no prédio da Reitoria I. Esse programa obedece 03 modalidades:

a) auxílio a eventos para participação/apresentação de trabalhos em eventos científicos de âmbito regional, nacional e internacional. Todos os estudantes podem fazer essa solicitação, desde que regularmente matriculados na universidade e cursando no mínimo a grade de horários do semestre (no nosso caso, são 12). A prioridade na concessão dos auxílios é dada aos estudantes com vulnerabilidade socioeconômica comprovada pelo CSE concluído;

b) auxílio a Participação Coletiva em Eventos, nesse caso, geralmente é o CARI quem solicita e se responsabiliza pelos termos de compromisso, porém, deve obedecer os critérios da Portaria emitida pela PRAE disponibilizada no site. Esse tipo de auxílio é restrito ao transporte, ou seja, na solicitação de ônibus, vans e afins. Todo semestre o CARI faz essa solicitação para participar do ENERI (Encontro Nacional dos Estudantes de Relações Internacionais) entre outros;

c) Auxílio à Realização de Semanas Acadêmicas. O auxílio financeiro disponibilizado pela PRAE serve para passagens e alimentação para os palestrantes convidados e demais gastos ocasionais durante o evento.

8. Eventos

8.1 Eventos acadêmicos

8.1.1 SemanaRI

A SemanaRI é a Semana Acadêmica do curso de RI e acontece geralmente no segundo semestre do ano. Durante a SemanaRI os alunos são geralmente dispensados das aulas para que assistam à palestras e mini-cursos de seu interesse. É um evento especial, já que é realizado por alunos e para alunos. É uma oportunidade única para ouvir professores renomados de outras universidades debaterem sobre assuntos que, muitas vezes, não são abordados pelo currículo do curso. A SemanaRI também é uma oportunidade de participar ativamente do curso e trabalhar com alunos de várias fases na organização do evento. Não deixe de participar da organização ou ao menos comparecer às palestras para prestigiar o trabalho dos colegas de curso.

8.1.2 SEPEX e Mini SEPEX

A Sepex é a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

que acontece no Campus, em frente à reitoria, geralmente no mês de outubro. O evento reúne estandes que apresentam os trabalhos realizados na UFSC, incluindo os grupos de pesquisa e de extensão de RI, que também

participam do evento. O objetivo tanto da SEPEX quanto da mini SEPEX é expor as pesquisas e discussões de cada núcleo da UFSC, a SEPEX além disso disponibiliza mini-cursos aos visitantes. A mini SEPEX, uma atividade organizada pelo CARI para as(os) calouras(os), acontece na primeira semana de aula, no hall do CSE, e é uma mostra dos grupos de pesquisa e extensão de RI e das atividades disponíveis.

8.1.3 ENERI

O Encontro Nacional dos Estudantes de RI (ENERI) é o maior evento da América Latina para alunos e profissionais de Relações Internacionais. Em 2016, o XXI Encontro Nacional de Estudantes de Relações Internacionais, ENERI, será realizado entre 20 e 23 de abril de 2016, na cidade de Foz do Iguaçu – Paraná, Brasil.

O tema central desta edição é “Relações Sul-Sul: Desafios e Perspectivas”, sendo que este será discutido através das mais variadas vertentes, áreas de estudo e pontos de vista dentro das Relações Internacionais. O projeto ENERI FOZ surge da parceria de dois CIERI’s (CIERI FAA & CIERI UNILA) que possuíam o sonho de realizar o Encontro em uma cidade fronteiriça e multicultural como Foz, o que oportuniza uma intensa inserção nas relações internacionais. Além de aproveitar todas as qualidades que fazem de Foz do Iguaçu uma cidade especial para a área de RI, buscamos realizar um evento único, com excelência organizacional e acadêmica.

8.2 Eventos não-acadêmicos

8.2.1 Happy Hour

Os Happy Hours do curso, tem como objetivo a integração dos alunos com o resto da universidade. Geralmente eles ocorrem no varandão do CCE às 22h, e vendemos aquela cervejinha gente boa 4x10, com muita música e gente legal. A Gestão Em Frente já realizou um happy hour em dezembro de 2015, e o dinheiro arrecadado será convertido nas necessidades dos estudantes durante o ano de 2016. O Happy Hour é uma forma independente de arrecadar fundos para eventos que queremos realizar e gastos que temos durante o período acadêmico. VEM PRO HH QUE É SÓ FELICIDADE. Quer dançar Anitta? Vem pro HH! Quer tomar cerveja por preço gente boa? Vem pro HH! Quer desencalhar? Vem pro HH!

8.2.2 InterNação

A festa com o Open Bar mais completo da UFSC que

consegue fazer você dar a volta ao mundo sem precisar sair do lugar! Como? A cada hora que passa uma bebida de um país diferente é liberada na festa! Tem México com tequila, Brasil com caipirinha, Rússia com vodka, Japão com saquê e muitas outras bebidas bem internacionalistas. OPEN BAR TEMÁTICO + MÚSICA BOA + GENTE BONITA + DRINKING GAMES + ANIMAÇÃO = InterNação!!! A festa que você dá volta ao mundo sem sair do lugar!

A festa surgiu em 2013 e conta com a ajuda dos alunos para acontecer! Vocês calourinhos tem prioridade para trabalhar no bar, recomendamos! Além disso, quem trabalha ganha uma camiseta da festa, uma das partes mais

legais! A organização da festa é realizada por uma empresa especializada, uma comissão de formandos, membros do CARI e da Atlética de RI.

8.2.3 Recepção dos Calouros

A recepção dos calouros é uma festa entre os calouros e o resto do curso realizada no início do ano. É o baile de debutantes de vocês, aproveitem a atenção enquanto ela dura.

8.2.4 Recepção Integrada do C6

A recepção Integrada do C6 é uma gincana entre os

cursos do CSE + Direito e quem representa a gente são vocês, calouros! É um dos momentos mais legais do semestre de calouro. Os veteranos vão avisar vocês sobre como funciona, mas basicamente vocês terão tarefas não presenciais (como tirar fotos por Floripa e pelo campus, cantar pra música de suco, etc.) e um dia com provas presenciais! O resultado é revelado em uma festa do C6. Nos orgulhem!

9. Mobilidade acadêmica

Todos os alunos devidamente matriculados desfrutam da oportunidade de estudar em outra universidade – nacional ou internacional – através de seu vínculo com a UFSC, que possui parcerias com diversas universidades no Brasil e no mundo! São oportunidades de experiências muito enriquecedoras, mas nem sempre o caminho para conseguir sua vaga é tranquilo, prepare-se

para ler mais um pouco sobre processos burocráticos – porém necessários.

9.1 Mobilidade nacional

A mobilidade acadêmica nacional consiste em passar

um tempo estudando em outra universidade do Brasil, que seja conveniada à UFSC (é uma lista grande, ufa!). Para consumar essa forma de mobilidade é necessário cumprir alguns pré-requisitos, como ter cumprido dois semestres letivos do curso, ou seja, você precisa esperar até deixar de ser calouro, além de fazer um pedido no DAE que precisa ser aprovado pelo Colegiado de Curso. Isso acontece quando o aluno cumpre com todas as exigências de documentação necessárias para pedir a mobilidade, como fazer um plano de atividades acadêmicas a serem cumpridas na Universidade que você pretende estudar de acordo com o curso que você faz na UFSC. É importante saber que as disciplinas cursadas na outra universidade poderão ser validadas na UFSC como horas de optativas – requeridas para a formatura no curso.

Como as universidades públicas federais são muito legais, você ainda pode concorrer a bolsas de estudos para fazer sua mobilidade nacional! Essas bolsas são oferecidas todos os anos através de um convênio do Banco Santander (Brasil) com a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), são 5 (cinco) bolsas para a UFSC para alunos da graduação. Para concorrer você deve, junto ao DAE, requisitar a mobilidade, seu pedido que será julgado pelo Colegiado de Curso de Relações Internacionais, caso aceito, será enviado à Universidade desejada, quando você obtiver esse aceite,

poderá realizar sua inscrição no programa, concorrendo a uma bolsa. O último edital desse programa pode ser conferido em <http://prograd.ufsc.br/files/2015/12/Edital_ANDIFES_Santander_2015_.pdf>, lembrando que esse processo já está encerrado e todos os anos novos editais são lançados e divulgados através do site da UFSC.

9.2 Mobilidade Internacional

Assim como a grande maioria dos alunos de Relações Internacionais, você, calouro, quer mais é viajar o mundo todo, abraçar a multiculturalismo, tornar-se cidadão do mundo e promover a paz mundial entre todos os povos. Para isso, além de cursar alguma disciplina com a Profª. Karine, você precisa conhecer a Sinter (Secretaria de Relações Internacionais da UFSC), sua maior aliada na busca por intercâmbios, já que é o órgão que divulga e auxilia os estudantes na interação com organismos e instituições internacionais de ensino superior. A Sinter possui um site (<sinter.ufsc.br/>) para divulgação de suas parcerias e convênios, resultado de, muitas vezes, acordos de cooperação técnica do governo brasileiro com vários países – olha a negociação internacional aí, gente! Algumas dessas parcerias resultam em bolsas de estudos, sempre divulgados através de editais para inscrição, que deve ser feita por você aluno. É importante é saber que há programas de instituições internacionais e universidades que abrem sem ter vínculo com a UFSC, nesses casos, você entra em contato com a Sinter para estabelecer essa comunicação além de inscrever-se através dos mecanismos próprios da vaga da bolsa em questão.

A Sinter, no uso de seus atributos de grande mediadora de intercâmbios acadêmicos, culturais e científicos, estabelece esses convênios já citados, mas e aí, por que não já pedem bolsas? Infelizmente não é assim tão fácil, porém, eles conseguem algo muito legal que é a isenção de mensalidades para cursar disciplinas nas universidades conveniadas de outros países – nem todos tem educação de ensino superior pública, gratuita e de qualidade como nós! Estamos falando do Programa Outgoing, destinado aos estudantes de graduação da UFSC que possui inscrições abertas duas vezes ao ano, sempre para realizar o intercâmbio no semestre seguinte, para isso você precisa ter pelo menos 40% do curso concluído no momento da inscrição.

Todas essas informações podem ser detalhadas no site da UFSC, realizando uma busca rápida na barra de buscas, mas também com os membros do CARI – Gestão Em Frente, sempre disponíveis a ajudar os estudantes de Relações Internacionais a expandirem seus horizontes acadêmicos através de novas experiências.

10. Considerações finais: um lembrete sobre o trote

As(os) membras(os) do CARI, que redigiram com

muito carinho esse breve manual da calourada, tem consciência que é bastante novidade pra absorver e lembrar, então esperamos que você guarde esse material para posteriores consultas. Se ainda existirem dúvidas sobre essa nova realidade que é a nossa universidade, não hesite em perguntar para algum membro da diretoria ou para seus veteranos, que costumam se encarregar de algumas atividades de integração e recepção, simplificadas

como “trote”. Este que, lembramos, não é obrigatório e deve ser respeitoso com todos os tipos de individualidades. Uma ótima ponte de comunicação também é adicionando o perfil do CARI no Facebook e curtindo a página (https://www.facebook.com/cariufsc).

O CARI deseja um ótimo início de ano à todas(os), e espera que vocês sejam muito felizes nessa nova jornada que é a universidade! Estamos aqui para o que der e vier, lembrem-se disso.

ESPERAMOS VOCÊS, CALOURAS(OS) .1 E .2!