2006 2a Fase Resolução

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  • 7/31/2019 2006 2a Fase Resoluo

    1/3

    1.

    1.1

    1.1.1 Total de votos em 1997: 13 442 + 8723 + 6033 + 1120 + 1258 = 30 576

    O respectivo grfico de barras :

    1.1.2 O partido mais votado nas duas eleies foi o A, logo o cabea-de-lista foi eleito Presidente da

    Cmara nas duas votaes. Nas eleies de 2001, 2. eleio, o cabea-de-lista foi reeleito pois foieleito pela segunda vez.

    1.1.3 Em 1997 a absteno foi de 36%, logo o nmero total de votos 30 576 correspondem a 64%.

    O nmero total de inscritos ser 47 775 pois:

    164% 30 576

    100% x

    A probabilidade, de uma pessoa escolhida ao acaso, ter votado no partido A 0,28 ou 28%.

    1.1.4 A distribuio dos 7 mandatos, aplicando o mtodo de Hondt ser a seguinte:

    Seleccionando os sete maiores quocientes, ao partido A so atribudos 4 mandatos, ao partido B,2 mandatos e ao partido C atribudo 1 mandato.

    Partido

    Divisor A B C D

    1 13 442,0 8723,0 5033,0 1120,0

    2 6721,0 4361,5 3016,5 560,0

    3 4480,7 2907,7 2011,0 373,3

    4 3360,5 2180,8 1508,3 280,0

    5 2688,4 1744,6 1206,6 224,0

    6 2240,3 1453,8 1005,5 186,7

    7 1920,3 1246,1 861,9 160,0

    13 442

    47 775

    x = =100 30 57664

    47 775

    50454035302520151050

    A B C D Votosbrancosou nulos

    %44

    28,5

    19,7

    3,7 4,1

    Partido D Brancos ou Nulos

    Percentagem de votos1120

    30 576100 3 7, % = 1258

    30 576100 4 1, % =

    Partido A Partido B Partido C

    Percentagem de votos13 442

    30 576100 44% = 8723

    30 576100 28 5, % = 6033

    30 576100 19 7, % =

    Proposta de Resoluo do Exame Nacional de Matemtica Aplicada s Cincias Sociais

    2. Fase 2006

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    Considerando a simulao da coligao entre os partidos B e C ter-se-ia o quadro:

    Neste caso, o partido A ficaria com 3 mandatos, perdendo um. Os partidos B e C concorrendo emcoligao, obtm 4 mandatos, em vez dos 3 que, efectivamente, obtiveram. O partido A, que con-seguiu a Presidncia da Cmara, perderia essa Presidncia, que passaria a ser exercida pelo cabe-a-de-lista da coligao B + C.

    Teria sido, portanto, vantajosa, para os partidos B e C, a formao da coligao.

    1.2

    1.2.1 Diferena entre as estimativas pontuais, em valor absoluto, igual a, |41 39| = 2%

    Margem de erro igual a 6%

    Como 2% inferior a 6% diz-se que os partidos X e Y esto em situao de empate tcnico.

    1.2.2 No. Como a margem de erro era, em ambos os casos, de 6%, tal significa que, de acordo com apreviso, para um nvel de confiana de 95%, o partido X teria entre 33% e 45% dos votos, e o par-tido Y teria entre 35% e 47% dos votos, pelo que era admissvel haver uma troca de posies entreos partidos. A percentagem de votos em X aproximou-se do extremo direito (45%) do intervalo de

    confiana e a percentagem de votos em Y aproximou-se do extremo esquerdo (35%), saindo esteltimo vencido.

    1.2.3 A proporo de votos para o partido X na sondagem 0,39.

    A margem de erro de um intervalo de confiana metade da sua amplitude e representada pela

    expresso

    O nvel de confiana 95%, logo z= 1,960.

    Comparando a dimenso mnima das amostras e considerando uma margem de erro de 0,06 e demetade 0,03 resulta:

    Comparando os valores das duas dimenses verifica-se que no se obtm o dobro de pessoas(1015 no o dobro de 254) quando a margem de erro passa para metade. Assim, a afirmao falsa.

    Partido

    Divisor A B + C D

    1 13 442,0 14 756,0 1120,0

    2 6721,0 7378,0 560,0

    3 4480,7 4918,7 373,3

    4 3360,5 3689,0 280,0

    5 2688,4 2951,2 224,0

    6 2240,3 2459,3 186,7

    7 1920,3 2108,0 160,0

    1 96 0 39 1 0 39 0 06

    0 39 0 61 0 06

    1 96

    , , ( , ) ,

    , , ,

    ,

    n

    n

    =

    =

    00 39 0 61 0 061 96

    0 39 0 61

    1 96

    2, , ,

    ,

    , ,

    ,

    =

    =

    n

    n

    00 06

    1 96

    0 060 39 0 61

    2

    2

    ,

    ,

    ,, ,

    =

    n

    n 2254

    1 96 0 39 1 0 39 0 03

    0 39 0 61 0 03

    1 96

    , , ( , ) ,

    , , ,

    ,

    n

    n

    =

    =

    00 39 0 61 0 031 96

    0 39 0 61

    1 96

    2, , ,

    ,

    , ,

    ,

    =

    =

    n

    n

    00 03

    1 96

    0 030 39 0 61

    2

    2

    ,

    ,

    ,, ,

    =

    n

    n 11015

    zp p

    n

    ( ).

    1

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    3/3

    2.

    2.1 Na calculadora consideram-se as variveis a e p nas listas L1 e L2 e utilizando a regresso linearobtm-se o coeficiente de correlao r 0,988.Observando o grfico, verifica-se que a nuvem de pontos est muito prxima da recta de regres-so representada, o que leva a concluir que o modelo de regresso linear adequado situao.Como medida que o valor de a aumenta o valor de p tambm aumenta, temos uma correlaolinear forte e positiva, originando um coeficiente muito prximo de 1.

    2.2 O modelo apresentado no adequado para estimar o nmero aproximado de habitantes emPortugal h alguns sculos atrs (trs ou mais) pois obter-se-ia um nmero negativo de habitantes.Tambm no adequado para prever a evoluo da populao portuguesa a longo prazo, namedida em que, com este modelo, a populao iria crescer sem limitaes, o que no acontecedevido a variados factores nomeadamente o limite dos recursos alimentares, doenas, etc.

    2.3 De acordo com o modelo linear apresentado, a populao residente em Portugal, em 2010, seria,aproximadamente, de 10,9 milhes de habitantes (0,0477 2010 84,95) e, em 2050, seria aproxi-madamente, de 12,8 milhes de habitantes (0,0477 2050 84,95). O primeiro valor est ligeira-mente acima das projeces do INE, mas o segundo j se encontra muito afastado.

    Conclui-se assim que, a concretizarem-se as projeces do INE, o modelo linear apresentado esta-r inadequado evoluo da populao residente em Portugal, a partir de 2010, at porque, a par-

    tir dessa data, a populao comear a diminuir, ao contrrio do sugerido pelo modelo. A principalrazo de ordem social para esse facto apresentado no documento do INE nveis de fecundidadeabaixo do limiar de substituio de geraes.