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h A BÚSSOLA Direção: Maria Antónia Ferreira. Coordenação: Fátima Bonzinho. Equipa Técnica: Alice Murteira, António Viana, Maria Angélica Manoel, Manuel Dias, Rute Bandeira, Raquel Rodrigues, Fernando Santana, Sandra Botelho, Célia Vaz e Rosa Barreto. Assistente operacional: Alcídia Piteira. Ano 2015 nº 8 1º período Preço: 1 bússola Marchámos contra o açúcar E mais um ano passou. A nossa esco- la, em peso, saiu à rua para marchar contra a Diabetes. Foi no dia 24 de novembro. Pelas 10 horas da manhã, mais de 400 alunos da Escola Básica Manuel Ferreira Patrício caminharam pelas ruas das vizinhanças para aler- tar quem àquela hora por ali andava para os perigos da Diabetes. A ação foi, mais uma vez, promovida pela equipa do PromoSaúde, com a colabo- ração de vários órgãos escolares e da UCC de Évora. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL FERREIRA PATRÍCIO

A Bússola 1º Período - 15/16

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OitavoJornal Escolar do Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício. 1º período do ano letivo 2015/2016

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Page 1: A Bússola 1º Período - 15/16

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A BÚSSOLA

Direção: Maria Antónia Ferreira. Coordenação: Fátima Bonzinho. Equipa Técnica: Alice Murteira, António Viana, Maria Angélica Manoel, Manuel Dias, Rute Bandeira, Raquel Rodrigues, Fernando Santana, Sandra Botelho, Célia Vaz e Rosa Barreto. Assistente operacional: Alcídia Piteira.

Ano 2015 nº 8 1º período Preço: 1 bússola

Marchámos contra o açúcar

E mais um ano passou. A nossa esco-la, em peso, saiu à rua para marchar contra a Diabetes. Foi no dia 24 de novembro. Pelas 10 horas da manhã, mais de 400 alunos da Escola Básica Manuel Ferreira Patrício caminharam pelas ruas das vizinhanças para aler-

tar quem àquela hora por ali andava para os perigos da Diabetes. A ação foi, mais uma vez, promovida pela equipa do PromoSaúde, com a colabo-ração de vários órgãos escolares e da UCC de Évora.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL FERREIRA PATRÍCIO

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AGRUPAMENTO DE ESCOLASMANUEL FERREIRA PATRÍCIO

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EDITORIAL EDITORIAL

EDITORIALEDITORIAL

EDITORIAL“Deus abre sempre as portas,

nunca as fecha.”Papa Francisco

Foi com esta certeza que em setembro encarei um novo desafio na minha vida: dar aulas de Educação Moral e Religiosa Católica, no Agrupamento de Es-colas Manuel Ferreira Patrício.Neste editorial de ”A Bússola”, queria agradecer a to-dos (alunos, pais, funcionários e colegas) aquilo que me têm ensinado nesta nova realidade escolar.Obrigado por me ensinarem a ser pequeno com os pequeninos, a ter sempre um sorriso pronto para os outros, a dar abraços, apertos de mão, “mais cinco”…Obrigado pelo carinho, pela generosidade e pela for-ma como me acolheram!Obrigado por me ensinarem a “parar”, a não correr tanto… a “olhar nos olhos” quando oiço: “Professor, Professor!!”.No fundo, esta é a mensagem do Natal, do Deus que se faz pequenino, que nasce com humildade e vem para dar VIDA aos outros!Mas quem é Este que neste Natal nos vem dar lições?Quem é este menino que chama reis e pastores, pro-

fessores e alunos, rapazes e raparigas? Quem é Este

que reúne as famílias, que mo-tiva enfeites nas ruas, escolas e cidades? Este que faz presente o Amor, a doação, a entrega, a luz, a música?QUEM É? Para os cristãos, é Jesus, o filho de Deus. É Aquele que nos vem anunciar que Deus não está lon-ge, que nos conhece, nos ama e que quer vir habitar na nossa vida!Antes de terminar recordo aqui duas lições que o Papa Francisco nos aponta a propósito do Natal: “Deus ao encontrar-se connosco diz-nos coisas. A primeira: tenham Esperança. Deus abre sempre as portas, nunca as fecha. Segunda: Não tenham medo da Ternura!”.Nesta época, neste jornal, recordo que a Bússola aponta rumos certos que conduzem ao Coração e ao Amor!Obrigado a todos e… BOM NATAL!

João Carapito

ÍNDICE

Visita à cidade dos pedregulhos velhos pág. 3 Comemoração do “Dia da Alimentação” pág. 5 Projeto da Apanha da Azeitona pág. 6 A maior flor do mundo pág. 7 Aventuras na biblioteca pág. 8 Temos horta pág. 9 Todos diferentes, todos iguais pág. 9 Experiência na biblioteca pág. 9 O mar passou por aqui pág. 10

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No passado dia 17 de novembro de 2015, os alu-nos das turmas 7ºC e 7ºB, mais os professores

Isabel Afonso, Clara Dimas, Ma-nuel Dias e Rui Violante, da escola básica Manuel Ferreira Patrício, visitaram as construções megalí-ticas que pertencem ao Circuito Megalítico de Évora.No início da manhã, pelas 09:15h, entrámos no autocarro da Câmara Municipal de Évora, para nos diri-girmos ao dito circuito.Começámos por visitar o Menir do

Monte dos Almendres, uma construção megalítica – mui-to parecido com aquele que o Obelix carrega às costas – com cerca de 3,5 m de altura, mas com mais 1/3 soterrado. Para lá chegarmos, tivemos ainda que andar um pouco.

Ficas a saber que...O menir tem 4 metros de altura e pesa 7000 Quilos; os ho-mens da época pré-histórica provavelmente começaram por levantar uma coluna, em honra de um deus ou de um acon-tecimento importante, embora a maioria dos historiadores relacionem o seu aparecimento com:

Culto da fecundidade (menir isolado)Marcos territoriais (menir isolado)Orientadores de locais (menires isolados e em linha)Santuários religiosos (menires em círculo)

Esses monumentos pré-históricos eram pedras cravadas verticalmen-te no solo, às vezes bastante grandes (megálito, denominado menir). Pelo peso dessas pedras, algumas de mais de três toneladas, acredita-se que não poderiam ter sido transportadas sem o conhecimento da alavanca.Estas pedras (os menires) deram origem às colunas. Mais tarde percebeu-se que, usando três elementos, era possível construir. Assim nasceu o dólmen (Bretão dol = mesa, men = pedra), em forma de mesa, ou o trilito (três pedras), formado por duas colunas que apoiavam uma arquitrave. Uma série de trílitos compõem a colunata menhir.Quando chegámos ao local, apenas vimos um grande Pedre-gulho, mas com muitos anos de vida (cerca de 6 mil anos).Voltámos para o autocarro, por volta das 10:05h e fomos até ao cromeleque dos Almendres. Este cromeleque é constituído por cerca de 95 pedregulhos

(menires), com cerca de 8 mil anos; tem 2 círculos, um mais pequeno (por onde se entrava) e outro maior.

Ficas a saber que...Segundo os trabalhos arqueológicos realizados no local, acre-dita-se que o conjunto foi formado em três etapas:No final do Neolítico Antigo (fim do sexto Milénio A.C.), foi erigido um conjunto de monólitos de pequeno tamanho, agrupados em três círculos concêntricos. O maior destes cír-culos media 18,80 m e o menor, 11,40 m. Atualmente há vinte e dois menires de pé neste recinto, dois tombados e restos de estruturas de sustentação de cinco outros;No Neolítico Médio (quinto Milénio A.C.) foi erigido a oeste dos círculos anteriores um novo recinto com a forma de duas elipses concêntricas, irregulares, adossadas ao recinto mais antigo. A elipse mais externa mede 43,60 metros, em seu eixo maior, e 36 metros no eixo menor. Durante os trabalhos ar-queológicos, foram encontrados ali vinte e nove menires em pé e dezassete tombados, além de estruturas de sustentação de onze menires já desaparecidos;No Neolítico Final (terceiro Milénio A.C.), os dois recintos foram modificados, especialmente o menor, que foi transfor-mado numa espécie de átrio do recinto maior. Com a remo-delação, o recinto menor possivelmente passou a orientar a entrada no recinto elíptico, com uma função nas solenidades sociorreligiosas que se realizavam ali. Além disso, é possível que nesse período tenham sido acrescentados aos dois re-cintos alguns monólitos com gravuras e que alguns menires tenham sido parcialmente aplainados, transformando-os em estelas.No Calcolítico, o conjunto deixou de ser utilizado, prova-

velmente pela influência das sociedades de metalurgistas que substituíram a cultura megalítica atlântica.

Depois de chegarmos, fomos co-mer à sombra de umas oliveiras. As turmas comeram em lugares diferentes. De seguida a nossa

professora Clara Dimas chamou-nos para nos dar uma pequena palestra sobre os lugares que tínhamos visitado e os que ainda íamos visitar. Deu-nos ainda um pequeno roteiro com pequenos textos sobre as construções megalí-ticas que visitámos. (continua)

VISITA À CIDADE DOS PEDREGULHOS VELHOS

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Finalmente, chegou a hora de nos dirigirmos para a Anta do Zambujeiro, a grande atração da visita aos pedregu-lhos. Esta tem uns esteios com aproximadamente 8 m de altura. Depois a professora Clara chamou-nos para nos contar a história do achamento daquela anta. Resumida-mente, tudo se passou da seguinte maneira: Há muitos anos, um agricultor andava a cultivar a terra, quando en-cravou a grade do trator numa grande pedra (naquela al-tura não sabia o que era aquilo). No dia seguinte, começou a escavar porque pensava que estavam escondidas grandes riquezas debaixo. Para tal, partiu a grande laje – que seria o teto da anta – mas não descobriu nenhum metal precio-so. Passado algum tempo, alguns historiadores foram in-

vestigar o local e chegaram à conclusão de que aquela era “apenas” a maior anta descoberta até aos dias de hoje, na Península Ibérica. Foi um feito histórico importante, mas os historiadores tiveram grande pena de a mesa ter ficado danificada e de não terem observado a “abertura” da anta.

Ficas a saber que...Esta anta foi construída entre 4.000 e 3.500 anos antes de Cristo. Consiste numa única câmara, utilizada durante o ne-olítico como um local de enterro e possíveis cultos religiosos. A câmara em forma poligonal é feita de sete enormes pedras de 8 metros de altura. Originalmente, eram cobertas por uma pedra com 7 metros de largura, um corredor com 12 metros de comprimento, 1,5 metros de largura e 2 metros de altura, que conduz até à câmara. A entrada estava assinalada por um enorme menir decorado, atualmente tombado. Uma grande quantidade de achados arqueológicos encontra-dos durante as escavações encontra-se no Museu de Évora.

A Anta Grande do Zambujeiro foi declarada património de interesse Nacional em 1971, de 22 de Novembro. Este monu-mento ilustra a capacidade técnica e a complexidade da orga-nização social das populações neolíticas que o construíram.

Foi junto a esta magnífica anta que a nossa colega Mariana fez uma aposta com o Diogo Gouveia que consistiu em fazerem uma corrida, para ver quem corria mais rápido. Ela até podia correr mais do que ele, mas nesse momento, talvez pela ansiedade de ganhar, não viu onde pôs os pés e a pobre da Mariana espalhou-se no chão e ainda se ma-goou. Às vezes é melhor ficarmos quietos e apreciarmos as visitas de estudo com calma.

No caminho para a escola foi a comédia total: cantámos, rimos, ouvimos música. No geral, adorámos a visita. Foi uma experiência cinco estrelas.

Reportagem da responsabilidade dos alunos do 7º C:Diogo Coutinho nº 7; Afonso Mira nº 1; Guilherme Salvador nº 12; Pedro Saragoça nº 19; Beatriz Monginho nº 3; Maria Nazareth nº 15;Zaida Soares nº 23; Soraia Cabeçana nº 21

Consultores: Professora Maria Clara Dimas

VISITA À CIDADE DOS PEDREGULHOS VELHOS

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COMEMORAÇÃO DO DIA DA ALIMENTAÇÃO

Mais um ano passado e à semelhança do que a nossa escola tem vindo a fazer, resolvemos insistir na comemoração do Dia Mundial

da Alimentação, não por teimosia - também por isso - mas porque consideramos tratar-se de um tema de suma importância, nos dias de hoje, e porque quere-mos ser consequentes. Na nossa sociedade, a alimentação tem vindo a de-sempenhar um papel muito importante, mas não pelos melhores motivos. Se para algumas socieda-des comer significa curar, na nossa, ocidental e industrializada, comer significa, cada vez mais, adoecer. Adoecer porque engordamos demais e ficamos obesos, adoecer porque ingerimos açúcares refinados e desenvolvemos do-enças como a diabetes, adoecer porque comemos sem fome e porque não come-mos quando temos fome. Os estudos dizem-nos algumas coisas, entre elas que a taxa de obesidade infantil tem aumentado exponencialmente no nosso país, se bem que as estatísti-cas até tenham sido mais simpáti-cas para este ano de 2015.A lancheira dos nossos alunos tem de deixar de vir repleta de nada. Por outro lado, a lancheira dos nossos alunos tem de deixar de vir repleta de bolos, sombrinhas de chocolate, bolachas com pepitas de açúcar, leite com chocolate e pastéis de nata. Acreditem, isto acontece por todas as escolas do nosso país e é preocupante. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para o facto de o excesso de peso se tornar «a nova norma

na região europeia» e apresen-tou, ainda, números que con-sidera alarmantes principal-mente nas crianças. Portugal está entre os países com piores indicadores: aos 11 anos, 32% das crianças têm peso a mais.Que fique então aqui regis-tada a nossa preocupação e a nossa vontade de continu-

armos a trabalhar no sentido de envolvermos toda a comunidade educativa, de modo a que, em conjunto, possamos vir a mudar hábitos alimentares que, não só nada têm a ver com as nossas raízes culturais, como, de certo modo, traíram os princípios básicos da ali-mentação mediterrânica - a nossa - que, essa sim, dando uso às suas ervas aromáticas, ao azeite e aos vegetais em geral, continha propriedades curativas.

E falemos da festa.Pois é, no dia 16 de outubro lá entrou a Escola Bá-

sica Manuel Ferreira Patrício em bulício. Toda a gente ajudou a montar aquilo que seria o mer-

cadinho mais famoso das redondezas. Com a colaboração de alunos, funcionários e pro-

fessores, em menos de um “ai” tínhamos o estaminé montado; bancas de venda de produtos, de meter inveja aos mais

afamados mercados. Ele eram batatas, cebolas, curgete, mel, bolos, ervas aro-

máticas, gelatinas deliciosas, espeta-das de fruta, enfim, um não mais acabar de comedorias. Pais e en-

carregados de educação vieram também, compraram muita

coisa. Pronto, vendeu-se tudo!

E eis que chega um dos momentos mais aguardados: o grande e já tão afamado concurso “Green Chef ”, no qual os alunos participantes apresentam pratos por eles confecionados, e cujo princípio orientador é o aproveitamento e a economia de alimentos. Este ano, os pratos a concurso apresentaram uma qualidade excecional, daí que tenha sido dificílima a tarefa dos jurados, dos quais faziam parte professores, alunos e auxiliares de cozinha da escola.Após a prova, houve tempo para pensar nos pratos candidatos a vencedores. Houve tempo para dar um passeio pelas bancadas, ver a exposição sobre alimen-tação mediterrânica ou, para quem quis, dar um puli-nho até à biblioteca escolar para se assistir à “Hora do conto”. (continua...)

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Bom, e já que falamos de pulos, eis que a multidão se juntou para a ativi-dade “Mexe-te Connosco”. A música e as vozes animadoras dos professores de Educação Física puseram toda a gente a pular e a fazer lembrar que comer bem é bom, mas o exercício físico é indispensável.Entretanto, toda a gente se roía de curiosidade para saber quem tinham si-dos os felizes contemplados com os primeiros prémios do concurso “Gre-en Chef ”. Finalmente soube-se: primeiro lugar ex aequo para as deliciosas “Pataniscas de Bacalhau” do aluno Vasco Lourido, do 7º B e para o gulo-síssimo “Empadão de Salmão” do aluno Vasco Veiga, do 6º D. O segundo lugar foi atribuído ao aluno Daniel Burke, do 6º D, que nos presenteou com um exótico prato asiático, “Molho à la Papa”. Um mimo! Em 3º lugar, também ex aequo, ficaram todos os outros participantes, dado que o juri considerou ser muito difícil distinguir qual dos restantes pratos mereceria o 3º lugar, isolado. Para quem quiser, aqui ficam as receitas dos três pri-meiros pratos.Depois houve trabalho árduo. A angariação de alimentos para distribuir pelas famílias carenciadas da junta de freguesia, alimentos estes que foram sendo trazidos e organizados ao longo do dia, oferecidos por toda a comu-nidade educativa e, finalmente, separados por classes, segundo a roda dos alimentos.Enfim, mais um ano, mais um grande objetivo conseguido. Nada disto poderia ter sido possível se não fosse a ajuda de uma série de pessoas e instituições que, muitas vezes, estão nos bastidores e permitem que tudo funcione. Desta maneira, a Equipa do PromoSaúde gostaria de agradecer a todos os elementos da Direção da nossa escola e aos nossos parceiros diretos, a saber, Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, Biblioteca Escolar, Desporto Escolar, Grupo de Educação Física, Depar-tamento do Pré-Escolar, Espaço Com Tacto, Eco Escolas, Rádio Escolar e Plano de Inclusão.Para o ano há mais...

Chegou o Outono e, com ele, o amadurecimento das azeitonas das oliveiras do espaço exterior do Jar-dim de Infância da escola sede Ma-nuel Ferreira Patrício. Perguntámos aos meninos o que poderíamos fa-zer com tantas azeitonas. O Simão, um menino da sala A, disse que “o avô Vítor sabia muito disso e podí-amos fazer azeitonas com orégãos”. O Simão perguntou ao avô e, no dia

seguinte, o avô Vítor enviou-nos uma carta com toda a explicação e até com desenhos para que não houvesse dúvidas.Convidámos as outras salas para participarem neste projeto e, TODOS juntos, apanhámos as azeitonas. De-pois, em cada sala foi feita a pisa da azeitona.

OS VENCEDORES

Estes são os três grandes vencedo-res do concurso Green Chef. Vas-co Lourido presenteou-nos com umas tradicionais e deliciosas pa-taniscas de bacalhau. O Vasco Vei-ga apresentou-se com um empa-dão de salmão de comer e chorar por mais. O Daniel Burke optou por um prato mais exótico, mo-lho “a la Papa”, que nos fez viajar por cozinhados de outras culturas. Todos os outros participantes fica-ram com o 3º lugar, isto porque o juri não conseguiu encontrar um prato que se destacasse, de tão de-liciosos que estavam todos. Valeu a pena, e a equipa do PromoSaúde agradece.

COMEMORAÇÃO DO DIA DA ALIMENTAÇÃO

PROJETO APANHA DA AZEITONA

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Era uma vez um menino que, certo dia, foi com o pai cortar uma árvore para plantar no seu quintal. En-quanto o pai cortava a árvore, o menino apanhou um escaravelho e levou-o para casa, passando a ser o seu animal de estimação. Passados dias, o escaravelho desapareceu e o meni-no, muito triste, saltou os muros do quin-tal e partiu à procura do seu querido ani-malzinho. Desceu até ao rio, que tão bem conhecia desde que nascera, e continuou o seu caminho, passando por olivais, bos-ques… pela charneca, até então desco-nhecida para ele, quando deparou com uma íngreme colina e qual não foi o seu espanto, ao olhar para o cimo e ver uma flor murcha e quase a morrer! Não resis-tindo a tamanha curiosidade, resolveu su-bir até ao cume para poder apreciar aque-la que lhe parecia ser uma flor. Muito preocupado e muito hesitante decidiu ir ao rio buscar água para a tentar reanimar. Desceu e subiu a colina mais de vinte vezes para que aquele ser vivo rejuvenes-cesse e se salvasse. Para surpresa sua, a flor cres- ceu sem parar, atin-gindo uma dimensão nunca vista!!! Mui- to exausto mas feliz, o menino, dei-t o u - s e junto da flor e adorme- ceu enquanto esta,

em forma de agradecimento, deixou cair uma pétala que o protegeu e perfumou. Entretanto, com o cair da noite, os pais do menino começaram a ficar preo-

cupados e resolveram partir à sua procura. Depois de muito cami-nho percorrido, avistaram, bem lá no cimo da colina, algo de extra-ordinário que jamais tinham visto: uma flor!!! Foram até lá e o que en-contraram foi surpreendente!... o seu filho envolto e perfumado pela grande pétala daquela gigantesca flor! Abraçaram-se muito felizes!... A partir desse momento, este me-nino passou a ser considerado, por todos, como um herói. Pensamos que o tamanho gigantesco daque-la flor representa toda a floresta

destruída pelo Homem e, também, a possibilidade de um Mundo melhor, isto se todos conseguíssemos ter gestos iguais ou parecidos aos desta Criança!!!

4ºACP

Texto coletivoBaseado na obra

“A maior flor do mundo”de José Saramago

A MAIOR FLOR DO MUNDO

JOSÉ SARAMAGOFilho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de

Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione como data de nascimento o

dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda completado dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, por-

tanto, na capital, embora até aos primeiros anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal.

Fez estudos secundários (liceais e técnicos) que, por dificuldades económi-cas, não pôde prosseguir. O seu primeiro emprego foi como serralheiro me-

cânico, tendo exercido depois diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista. Publicou o seu primei-

ro livro, um romance, Terra do Pecado, em 1947, tendo estado depois largo tempo sem publicar (até 1966).

Casou com Pilar del Río em 1988 e em Fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha). Em 1998 foi-lhe atribuído o Prémio Nobel de Literatura.

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Nós, alunos do 4ºano da Escola da Cruz da Picada, iniciámos um projeto com a Bru, “Ler sem Licença”, nome escolhido por votação, em assembleia de turma. Estamos muito empenhados e espetantes com todas as ati-vidades a que nos propusemos!A professora Fátima também é nossa colaboradora, pois vem todas as terças feiras trazer “novidades leitoras”.Algumas das obras já trabalhadas e de que mais gostámos : “Zbiriguidófilo”, “Obax”, “Jaime e as bolotas”, ”O Azul”, ”O brincado”, ”Uma Ideia Toda Azul”, “Com o Tempo” e “OINC”.Sendo que a leitura permite o desenvolvimento de to-das as nossas competências, torna-se cada vez mais importante o acesso aos livros e a participação em pro-jetos como este em que estamos envolvidos.Obrigado professora Fátima!Obrigado Bru!

AVENTURAS NA BIBIOTECA

VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DA ÁGUANo passado dia 30 de outubro, fomos visitar o Museu da Água em Évora. Este museu situa-se perto dos Correios, no centro da cidade. Quando lá chegámos, formámos duas equipas, uma cha-mava-se “Fonte” e a outra “Lago”, e jogámos um jogo muito interessante de perguntas e respostas.Entre as muitas coisas que aprendemos nesta visita de estudo, ficámos a saber que era através do Aqueduto da Água de Prata que a água chegava, antigamente, à cidade de Évora, ajudada pela força da gravidade, e que vinha da Graça do Divor. Tam-bém vimos como é que a água chegava ao depósito que fica junto ao Templo Ro-mano: três bombas enormes, que ago-ra estão pintadas de azul, encaminhavam essa água para lá. Pu-demos ainda verificar que antigamente os contadores da água eram muito grandes e

que hoje são muito mais pequenos.Depois desta visita no Museu da Água, ainda nos fizeram uma surpresa extremamente agradável: fomos visitar as termas romanas que existem no interior do edifício da Câ-mara Municipal de Évora. Percebemos como os romanos eram um povo com muitos conhecimentos e como se inte-ressavam pelo seu bem-estar. Ficámos a saber que nas ter-mas havia banhos frios, banhos mornos e banhos quentes. Devia ser mesmo bom!Esta foi uma visita de estudo muito proveitosa e enrique-

cedora, pois aprendemos mais sobre a nossa cidade.

Turma: 1 AnoEscola: EB1 Sra. da Glória

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Na Escola Manuel Ferreira Patrício existe uma horta que foi remodelada e agora está melhor: a cerca foi consertada pelo aluno Carlos Godinho do 8ºB e pelo seu encarregado de

educação; a casa de madeira também foi limpa e arrumada por dentro. Se a conheceram antes, por dentro, vão logo dar pela diferença! Na horta agora incorporaram um belíssimo canteiro com chás variados, que passará a ser chamado “Jardim do chá” junto ao cantei-ro das ervas aromáticas chamado “O canteiro dos aromas”, bem como plantaram morangueiros. E em breve teremos na cantina uma sobre-

mesa deliciosa feita com morangos, chamada “morangos do céu”.

TEMOS HORTA

No dia 27 de novembro, na turma do 8º C, no âmbito da disciplina de Educação para a Cida-dania, lecionada pela professora Verónica Mira, a DEE Conceição Frango e a Psicóloga Márcia Gouveia dinamizaram uma sessão de sensibili-zação sob as temáticas “Todos iguais todos di-ferentes. O que é Ser Igual? O que é Ser Dife-rente?”.Pretendeu-se com esta sessão que os alunos fo-mentassem uma atitude responsiva e adequada face às características de cada pessoa, às suas diferenças individuais e que estabelecessem ou reforçassem os laços de relação entre si.

Os alunos foram convidados a desenvolver di-ferentes atividades. Iniciou-se com um jogo de socialização, seguindo-se uma reflexão sobre as temáticas, dando origem a um registo indivi-dual, onde se traçaram algumas das suas carac-terísticas físicas, no qual os alunos escreveram uma frase significativa, em torno destes conteú-dos. Por fim, assistiram à apresentação da can-ção “Ser normal é ser diferente!” e partilharam as frases que tinham escrito.

TODOS DIFERENTES TODOS IGUAIS

Na Escola Básica Manuel Ferreira Patrício realizou-se uma atividade improvável e invulgar, na biblioteca.A turma do 3ºB, curiosa e sequiosa por aprender, assistiu a uma experiência com água e ouviu uma parte da história “A menina gotinha de água”.A professora Alice foi a responsável pela realização da experiencia e a professora Fátima pela leitura. Os materiais utilizados foram duas tinas de vidro com igual quantidade de água, sal, dois ovos e uma colher.Numa das tinas dissolveu muito sal e colocou um ovo, na outra só adicionou o ovo. Aprenderam que a água estava em maior quantidade por isso chamava-se solvente, o sal em menor quantidade era o soluto e tudo junto a solução. Observaram que a solução é mais pesada que o ovo por isso é impulsionado para cima e flutua. Na outra tina, com água doce, o ovo não veio à superfície.Descobriram porque motivo os barcos não afundam no mar.

André N, Inês, Henrique, Diogo V, Luís, Ricardo, Leonor, Mafalda S. (alunos da turma 3ºB)

EXPERIÊNCIA NA BIBLIOTECA

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No passado dia 14 de dezembro, a turma do 7º A saiu por volta das 10 da manhã para uma visita de estu-do à Biblioteca Pública de Évora, acompanhada dos professores Fátima Bonzinho, Manuel Dias e Clara Dimas. Esta visita inseriu-se no projeto “O Mar Pas-sou por Aqui”. Este projeto conjunto envolve algumas escolas do distrito de Évora que integraram o projeto “Ler + Mar”, promovido pelo Plano Nacional de Lei-tura, em parceria com outras entidades e consiste em criar uma história, nascida da criatividade dos alunos de escolas de quatro localidades, a saber, Alcáçovas, Portel, Évora e Arraiolos.Os 16 alunos participantes meteram-se a caminho e, debaixo de uma ou outra gota de água que caía dos céus, lá foram até à dita Biblioteca. Chegados ao local, foram simpaticamente recebidos pela bibliotecária Carla Lopes que tinha já tudo impecavelmente pre-parado para fazer este grupo embarcar na aventura do mar e dos descobrimentos.Entrámos numa primeira sala cheia de história e de li-vros valiosíssimos. A bibliotecária Carla tinha já aber-tos dois livros magníficos. O primeiro intitulava-se “Livro histórico das quatro partes do universo”, escrito em árabe, há muitos séculos atrás. Para aí no séc. XIII ou XIV. O outro livro era uma edição de Os Lusíadas, de Luís de Camões, de 1632. Os alunos puderam ain-da ver mapas e plantas das cidades de Damão e Diu.Depois subimos ao primeiro andar, onde já nos espe-

ravam livros do grande cientista explorador britânico Charles Darwin e do capitão James Cook. Finalmente avançámos para uma sala interior, que dava para as traseiras da catedral. Aí encontrámos uma mão cheia de livros atuais sobre o mar, uns em prosa e outros em poesia: Moby Dick, poemas de Sophia de Mello

Breyner, outro sobre Bartolomeu de Gusmão. No fim, a bibliotecária Carla Lopes deliciou-nos com uma lei-tura do poema “Mar Português”, de Fernando Pessoa.A visita foi o máximo, não poderia ter sido melhor. Agora é só esperar pela história que há de chegar de Portel, para que a turma do 7ºA lhe possa dar conti-nuidade, inspirada nesta aventura pela Biblioteca Mu-nicipal de Évora.Vemo-nos em janeiro!

O MAR PASSOU POR AQUI

A direção da Escola e equipa da Biblioteca Escolar desejam a todos Feliz Natal e próspero Ano Novo