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$•2..° anno IDITOR RKSF0N8ÍLVBL Anu ánirusto do imorim HIGH-LIFE Sua Majestade El-Rei, acompa- nhado do sr. D. Antonio Paraty, pa s seiou hontem do tarde, na Ave- nida, de milord. Sua Alteza o Senhor Infante D. Aftonso passeiou houtem de carrua- gem. em íiiiboa 1 mei 300 réii. Annnncios, linha 20 rél«. 3 meies 900 » Annnncios mundanos 11- átuíso 10 ana 40 réis. Commaaictúos e outros artigos, contracttm-so naadinunstraçio. FUNDADOR: PEDRO CORREIA DA SILVA Terça feira 10 de fevereiro de 199." Affntffnfttnrfts ma* pFovii&ct&i» 3 meies, pagamento adiantado. }£150 Á correspondência sohre a administra-lo, ac tfiraetor da KMPRBZÀ EDITORA, travessa da Quotmada, t*. V." Mdar rua da Barroca, 130.—Telephone n. # 117. N.° 10-.T56 TYP061UPH1A B IMLPRKMl# ti» Tr«f*e*a da Qoeíouo* - Suas Majestades e Sua Alteza o Senhor Infante D. Alfonso assisti- ram á recita de caridade, hontem, no theatro D. Amelia. Fanem amanhã annos as sr.": Condessa de Tarouca. Condessa de Castro Marim. D. Elvira Adelaide Nobre de Car- valho. 1). Simy Mathilde Busaglo. D. Gertrudes Guilhermina de Fa ria Cordeiro da Silva. D. Emilia Roma Barbosa. D. Maria Clementina Pequito Caldeira. D. Eduarda de Nogueira. D. Julia de Castilho Aboim. D. Candida Pinto de Almeida. D. Maria da Conceição Lemos Pereira de Lacerda Saut'Iago. D. Anna Infanta de Sequeira Soa- res. D. Maria Georgina de Moraes Carvalho. D. Victoria Barbosa de Oliveira Martins. D. Sara Sauvinet. D. Joanua Pereira de Menezes Telles da Silva. I). Maria da Graça de Riba-Ta- moga Sousa e Holstein. E os srs.: Visconde de S. Bento. Augusto C. Bon de Sousa (Per- nes). Francisco de Assi6 Horta (Horta e Valbom). Conselheiro Lazaro dos Santos. Dr. Carlos Mayer. José Homem da Silveira Sampaio e Mello. Antonio de Azevedo e Vasconcel- lo^ Germano Victorino Xavier de Ma galhães. Raul Rodrigues de Azevedo. Sabino Luiz Jorge de Puga. João Epiphanio ae Mattos e Gou- veia. Manoel Prat. Augusto Roquette de Mendonça. Faz hoje annos a sr.": I). Philomena Lamarão. Chegou da sua casa do Douro o sr. dr. Joaquim de Vascoucellos Mendes de Carvalho. —Com sua esposa regressou a Villa Nova de Famalicão o sr. dr. João Ignacio da Silva Correia Si- mões. —O sr. conselheiro Pinto Osorio regressou ao Porto. —Regressam por estes dias da sua quinta do Cidral as sr." D. Beatriz de Sousa Botelho Mattos e Noronha e suas filhas, D. Beatriz, D. Anna e D. Maria da Nazareth de Mollo Lobo da Silveira. —Está em Lisboa, vindo de Tan- ger, o sr. dr. Guilherme de Quilli- nan Machado, illustre addido da le- gação portugueza em Marrocos. Muito concorrida e animada a re- cepção, hontem, era casa da sr. a D. Alice Muuró dos Anjos. Entre ontras senhoras que com- pareceram, notámos as seguintes: Condessa de Monsaraz, ministra d'lnglaterra, condessa da Silva Sanches, D. Adelaide Rebello, D. Hortense Ferreira, D. Joanua Hin- tze Ribeiro, mad. Pimentel Pinto e filha, D. Maria Emilia Seabra de Castro, D. Henriqueta e D. Julia de Castro, D. Branca Ferreira Pin- to, mrs. Campbell e filha, D. Maria Thereza Almeida e Brito e filha, baroneza de S. Pedro, D. Josepbi na Ribeiro da Cunha, D. Maria Guerra Vianua e filha, condessa de Azambuja, I). Antónia de Mello, viscondessa de Villa Nova da Rai- nha e filha, D. Alice Furtado, con- dessa da Foz, condessa de Sabrosa, D. Helena Couceiro, D. Fanuy Pe- restrello, D. Assumpção Pessoa de Amorim, D. Laura Botto, iniuistra de França. Ministra de Hespanha, D. Maria José Costa Pinto, D. Cecilia Van- Z íller, condessa de Taboeira e ir- mã, condessa de Burnay, D Amé- lia Morales do los Rios, mad. Ver- «la, mad. Jorge Burnay, D. Caroli- na Burnay Cardoso, D. Maria Tho- mar de Macedo, D. Maria Thereza Pinto da Cunha, mad. Weinstein, mad. Bruno e filhas, condessa de Tat- | tenbach, D. Luiza da Costa Cabral, condessa de Thomar, viscondessa de Taveiro, D. Maria Domingas Rebello da Silva, D. Emilia Mau- perrin Santos, D. Luiza Mayer de Mello, D. Octavia Mayer, D. Eu gonla Bruges d'Oliveira, D. Izabel Reynolds e sobrinha, D. Bertha de Mendóça (Azambuja), D. Maria e D. Sophia Bastos, m.elle Alvim, m.elle Terra Vianna, D. Maria The- reza Arroyo, D. Mathilde Morphy, D. Maria Anna Guedes (Foz), mad. Batalha de Freitas, D. Isabel e Maria Thereza Ornellas, etc. Ao magnifico baile dado pelos srs. condes de Ameal assistiram as sr. as* Viscondessa do Ameal, D. Ama- lia Cabral Freire Cortez d'Albu- querque, D. Zilia do Mello Serpa Pimentel, D. Carolina Pereira Dias de Mello e Faro, D. Magdalena Pe- reira Coutinho (S. Thomé), D. Ma- ria do Carmo de Tavares de Mello, D. Maria de Sande Mexia Salema Ayres de Campos de Barros, D. Isabel de Passos Pereira e Castro, D. Maria do Carmo de Castro Athayde, D. Maria do Ceu do Ta- vares de Mello e Gouveia, D. Ma- ria José Leite Forjaz de Sousa Lo- bo, D. Maria Isabel de Mello (Ta veiro), D. Maria da Gloria Carnei- ro de Sampaio, D. Maria Clotilde da Cunha Pereira Bandeira de Nei- va, D. Maria Carolina Pinto da Cruz, D. Brigida de Castro e Al- meida, D. Ermelinda Paes do Ama- ral da Costa Allemão, D. Marin Bressane Leite Perry, D. Eugenia Coutinho de Sousa Refoios, D. Branca d'Almeida Mattos, D. Ma- ria da Piedade Mariz, D. Adelaide da Silva de Mello e Motta, D. Jus ! tina Joyce Diniz, D. Julia de Mel- lo. D. Adelaide do Amaral Cortez de Albuquerque, D. Maria das Dores do Albuquerque Parreira, D. Rosa- lina Ruas, D. Maria de Sousa Vioi- j ra de Campos, D. Isabel da Silva Carvalho, D. Maria Amelia da Cu- nha Pimentel, D. Elvira de Almei- da Pinheiro, D. Emilia do Amaral e Albuquerque, D- Violante de Mel- lo Serpa Pimentel, D. Maria das Dores Cortez de Albuquerque Ama- ral, Maria de Figueiredo Pereira Leite, D. Conceição Cardoso de Magalhães Mexia, D. Maria das Dores do Albuquerque Parreira, D. Leonor de Mello Serpa Pimentel, D. Isabel Cortez de Albuquerque Amaral, D. Maria Brigida e D. Ma- ria D. Isabel Leite Perry de Sousa Gomes, D. Elvira Coutinho de Sou- sa Refoios, D. Maria da Conceição de Bulhões Mexia Salema, D. Lu cia da Cunha Pereira Cabral Pes- soa. D. Luiza Coutiuho do Sousa Re- foios, D. Luciana Pereira de Sei- xas, D. Palmyra da Silva e Cunha, D. Emilia da Rocha Peixoto, m.ellos Pereira de Castro, D. Ma- ria do Carmo Joyce, D. Isabel de Carvalho, D. Clotilde de Carvalho Bapti8tim, D. Maria da Silva de Mello e Motta, D. Magdalena da Silva e Cunha, D. Maria Luiza Ko- pke Forjaz de Sousa Lobo, D. Ma- ria José Forjaz Kopke, etc. E os srs.: Bispo-Conde, general Almeida Pinheiro, José Kmygdio Pinheiro Borges, visconde do Ameal, conse- lheiro Antonio José da Silva, dr. Pedro de Barbosa Cotta de Aeeve- do Bourbon (Azevedo), coronel Gui- lherme Augusto Victorio do Frei- tas, dr. Guiihermine de Barros, conselheiro Manuel da Costa Alie mão, par do reino Almeida Garrett, monsenhor Adelino Correia d'Aguiar, coronel João de Passos Pereira e Castro, D. Pedro do Azevedo de Mello e Faro, dr. Vicente Rocha, dr. Daniel de Mattos, capitão Alva- ro de Mello Pereira de Gouveia, dr. Joaquim de Sousa Refoios, D. João de Mello (01 veira), conselhei- ro Kopke Severim de Sousa Lobo, dr. Francisco José de Sousa Gomes, dr. Carlos d'Oliveira, dr. Alfredo Filgueiras da Rocha Peixoto, Anto- nio Barata Tovar Pereira Coutinho, Eugénio de Castro, Vicente Pinhei- ro de Mello (Arnoso), capitão do Estado-Maior Vieira Campos, dr. José Tavares de Mello (Santo Ama- ro), Jorge de Sande Salema Ay- res de Campos Vieira de Motta (Ameal), dr. Antonio Maria de Sou- sa Bastos, Francisco Vieira de Campos, Arthur Alberto de Cam- pos Henriques, D. José Ferrão de Tavora, dr. Francisco da Costa Pessoa Cabral, dr. Ray mundo da Silva Motta, Augusto Vieira de Campos, dr. Francisco Xavier Lo- pes Vieira, dr. Pedro Joyce Di- niz. João do Azevedo Castello Bran- co, Ignacio Casal Ribeiro, dr. José Lopes Vieira, Fernando de Oliveira Cabral de Albuquerque, dr. Figuei- redo Pereira Leite, Pedro Correia de Bulhões Mexia Salema Ayres de Campos (Ameal), alferes Alberto Guerreiro Peixoto da Cunha, prior J. Mendes Saraiva, João de Sande Mexia Calheiros Passos, Antonio Maximo de Mello Figueiredo, Luiz Pinto de Albuquerque Stockier, Francisco Paes de Sande o Castro (Beualcanfôr), João Canavarro de Almeida o Brito, José Proença de Almeida Garrett, Pedro de Lacer- da Cabral de Aragão, Francisco Teixeira de Queiroz Coelho do Vas- concellos. * Fraucisco Motello Saecadura Pin- to de Mascarenhas, Antonio Homem da Silveira Sampaio de Almeida e Mello, Antonio d'Aboim Cabral In- fante de La Cerda, Francisco da Silveira Sampaio de Almeida e Mel- lo, Antonio Parreira Luzeiro de La Cerda, Augusto Joyce Fuschini, Alfredo Pinto da Rocha Peixoto, Heinrich Wiese, Jorge Piuto da Rocha Peixoto, Alexander Adams, Henrique Pinto de Albuquerque Stockier, etc. Realisou-8e ante-hontem na egreja de S. Lourenço a festa an- nual que os sr9. marquezes de Castello Melhor costumam man- dar celebrar a Nossa Senhora da Pureza, protectora da sua casa. Suas cx." tinham convidado alguns dos seus parentes mais proximos c amigos mais Íntimos a assistirem a essa cerimonia reli- giosa, finda a qual todos os con- vidados se dirigiram para os sa- lões do palacio da Rosa, onde foi servido um fiuissimo «lunch». Na selecta assistência lembra- nos ter visto as seguiutes senho- ras: Marqueza de Bellas, marqueza do Funchal, marqueza de Bellas (I). Margarida), condessa do Sa- bugal, condessa de Figueiró, con- dessa da Foz, condessa de Paçô Vieira, condessa das Galveias, viscondessa de Barccllinbos, D. Constança do Castello Branco Trigoso, D. Maria Domingas de Castello Branco e filhas, D. Ma ria Francisca Trigoso de Almei- da Santos, D. Eugenia de Mello Breyner da Camara e filhas, D. Marianna de Lencastre (Barcelli- nhos), D. Maria Francisca de Mello (Murça) e irmã, D. Marian- na Ximenes d'Almada e íilhas, D. Frederica d'Assii Mas -arenhas (Sabugal), I). Maria Pia e D. Eu- genia de Castello Branco (Bellas), D. Alice Munró dos Aljos, D. Maria de Vasconcellos e Sousa (Figueiró), I>. Maria d'Assum- Eção de Mello e Castro (Galveas), Isabel d'Ornellas, D. Marian- na Guedes Cabral (Foz). E os srs.: Conselheiro Pimentel Pinto, marquez do Funchal, marquez de Bellas, marquez da Foz, con- de da Figueira, conde de Figuei- ró, conde de Paçô Vieira, conde da Foz, D. Miguel, D. Pedro e D. João de Mello (Murça), José Cyr- ne, dr. Paulo Cancella, Julio Mar- del, Paulo Correa de Lacerda, etc. Os srs. marquezes de Castello Me»hor fizeram as honras da sua casa com a fidalga distineção que os caracterisa. Marqueza de Tancos e filhas, condessa de Almedina e filha, condessa do Sabugal e filha, con- dessa de Sabrosa, condessa de Villa Real, condessa d'Almeida Araujo e filha, condessa de Tho- mar (D. Emilia), condessa de Val-Flor, condessa de Tarouca, condessa de Taboeira e irmã, condessa de Penha Gareia, vis- condessa de Carvalho, viscondes- sa d'Asscca, condessa de Paçô Vieira, D Julia e D. Henriqueta Seabra de Castro, D. Ermeliuda Amalia de Castro Pereira, cou suleza do Brazil, D. Alice Mun- dos Anjos, I). Catharina Paes Soares d'Albergaria, I) Maria Vaz Simões do9 Anjos, D. Maria Luiza Lobo d'Avila Ferreira Mon- teiro e sobrinha, D. Elisa Pimen- tel Piuto e filha, D. Mathilde de Aguiar d'Andrade Santos, D. Luiza Guedes Caria (Almedina), D. Rachel Potier Monteiro, D,' Maria Mendes Monteiro d'Almei- da, D. Maria da Piedade de Cam- pos Valdez Briffa. D. Antónia de Mendóça (Azam- buja), D. Adelaide Sampaio Dart da Costa, D. Maria José Lacerda da Costa Pinto, D. Maria Guerra Quaresma Vianna e filha, D. Ame- lia Ulrich de Maya Cardoso, D Elisa Guerra Baerlein, D. Ma- ria Domingas de Sousa Coutinho (Belmonte^ D. Sara Roquette de Albergaria e filhas, D. Celeste Jardim dos Anjos, D. Luiza Bar- bosa Graça e filhas, D. Anna e D. Catharina de Sousa Coutinho, D. Marianna Guedes Cabral (Foz), D. Maria de Mello (Murça), D. Luiza d'Almeida e Vasconcellos Cabral, D. Fraucisca d'Almeida e Vasconcellos da Costa Lima, D. Maria Emilia de Taborda Triguei- ros de Martel, D. Marianna de Lencastre e Araujo (Barcellinhos). D. Magdalena Valdez de Martel Patricio, condessa das Galveas, I). Margarida Vargas c irmã, D. Maria do Castello Pereira de Lu- cena Alves do Rio, mad. Schrce- ter. D. Maria de Lencastre Wan- zeller, D. Albertina Dia9 Ferrei- ra C. Moura, I). Cecília Batalhoz Ribeiro, condessa das Alcáçovas, viscondessa de Chancelleiros, vis- condessa de Villa Nova da Rai- nha e filha, viscondessa de Silva- res, D. Marianna e D Brites Montenegro (Castello de Paiva), D. Palmira d'Andrade Ximenes do Sandoval Telles, D. Zulmira Franco Teixeira (Falcarreira), D. Maria Feliciana Burnay, D. Quitéria Leitão Gil Borja de Ma- cedo e Menezes e filhas, D. He- lena d'Almada e Lencastre (Sou- to d'El Rei), mad. Espirito Santo Lima, D. Emilia Arrobas, D. Ma- ria das Dores de Mendonça Pes- sanha, D. Alice de Castro Matto- so Corte Real, D. Alice Garland Nandim de Carvalho, D. Maria Pia de Castello Branco (Bailas), D. Maria Bettencourt Luz (Coru- che) e irmã, D. Joanna Ennes, D. Sophia Ribeiro da Silva de Bra- gança (Lafões), D. Maria das Mercês Daun e Lorena (Pombal), etc. 0 jantar dos esgrimistas Correu animadíssimo o jantar do9 esgrimistas que hoot;'m á noite se realisou no Hotel Cen- tral. Os discursos foram iniciados pelo sr. conselheiro Pimentel Pinto, que brindou a El-Rei, co- mo presidente c patrocinador do Centro Nacional d'Esgrima, eque se dedica de alma e coração a to- dos os generos de «sport»; Furta- do Coelho, que n'um pequeno, mas substancioso discurso, poz em re- levo o quanto a esgrima contri- bue para desenvolver não a personalidade pbysicn, mas as qualidades de coragem, sangue- frio e posse de si mesmo; o sr. Conde de Figueiró, que enalte- ceu os serviços prestados pelo exercito e pela armada; respon- deudo-lhe o sr. ministro da mari- nha, que no seu brinde prestou homenagem Ú9 grandes qualida- des de Antonio Martins, com cu- ja amisade se honrava; Rodrigues Nogueira, que prestou calorosa homenagem ás qualidades de tra- balhador infatigável do sr. coro- uel Duval Telles; Antonio Mar- tins, que com a sua tradicional modéstia agradeceu as referen- cias tão honrosas feitas á sua pessoa; o conde de Penha Garcia, que brindou á direcção do Cen- tro pelos seus esforços constantes em favor da propaganda da es- grima; visconde da Ribeira Bra- va, que se referiu em termos sympathicos ao sr. conde de Fi- gueiró, agradecendo este ao mes- mo cavalheiro em termos não me- nos eflusivos; Antonio Martins, que brindou a Sua Majestade a Rainha; Sanches de Miranda, que com a mais encantadora modéstia brindou pelo povoportuguez, pois que as glorias africanas cabem a esse povo pela sua coragem e de- dicação pela causa publica; barão de Marajó, que brindou por Por- tugal, em cujo paiz tem encon- trado a mais cordeal hospitalida- de desde longa data, etc. O jantar terminou passadas as 11 horas, reinando sempre a mais franca e cordeal harmonia, como se todos os sessenta convivas que a clle assistiram constituíssem uma mesma família. * i m V' U pltHEL ÀMELO LiMBERTIM Chronica religiosa Xo D* Amelia Illustres senhoras da nossa so- ciedade elegante que hontem as- sistiram á recita dc caridade: Duqueza de Palmella, marque- za de Bellas (D. Maria), marque- za de Gouveia, marqueza de Cas- tello Melhor, marqueza de Bellas, marqueza do Funchal, marqueza do Fayal, marqueza de Guell y Bourbon, condessa de Figueiró e filha, condessa d'Azambuja, con- dessa de Burnay, condessa das Alcáçovas (D. Thomazia) e fi- lhas, condessa da Foz, condessa da Guarda e filhas, condessa de Penalva d'Alva, condessa de Por- to Covo de Baudeira, viscondessa de Barecllmhos, viscondessa de Coruche e filhas, viscondessa de Wrem e íilhas, D. Maria Anua de Andrade de Castro Guimarães, ministras de França e do Brazil, D. Joanna Chaves Hintze Ribei- ro, D. Maria Emilia Seabra de Castro e filhas, Andrades Bastos, D. Maria da Natividade de Cam- pos Henrique?, D. Fanny David- son Perestrello de Vasconcellos, D. Guadalupe de Castro, D. Ma- ria Perestrello de Vasconcellos, D. Maria Francisca de Menezes, D. Emília Barbosa Mauperrin Santos. Tem passado ultimamente bas- tante melhor a sr.* D. Maria das Dores de Sousa (Rio Pardo). —Accentuam se as melhoras da sr.* condessa de Villar Secco. —Tem estado bastante incommo- dado de saúde, pelo que se tem conservado em casa, o sr. José Joaquim Reis da Conceição. —Soffreu no sabbado a operação da tracheiotomia, no hospital de 8. José, o sr. Arthur de Almeida Franco (Falcarreira). Foi operador o sr. dr. Craveiro Lopes. ROCHEIRA SPORT Os cyclistas do G V. Leirien- se vão visitar os seus collegas caldenses em 19 de março, reali- sando se alli, por essa occasião, um cortejo, sessão solemne, jan- tar, sarau e varias illuminações. 10 Terç. Santa Escolástica, vir- gem. Paramentos brancos. Lausperenne na capella das Picoas. —Sé, ás 11, missa de côro; em seguida, vesperas. —S. Lourenço, ás 11,20, festa a Santa Victoria, por musica, orando o rev. dr. Cruz. —Picoas, ás 11,30, missa do exposição do Lausperenne, por musica; ás 6, adoração ao Santís- simo. —Encarnação o Mercês, ás 9, missa o distribuição do pão de Santo Antonio. —Mercês, na rua Formosa, á9 8,30 e ás 10, missa. Telcgrammas em deposito Thcspcrciro, insufficiente. Luiza, travessa do Repiso á Lapa; João Carvalho, rua Conse- lheiro Pedro Franco, 101; Mila- ?re Alcayde, rua S. Julião, 63, °, Joaquim Bordallo, rua Au- gusta, 60, 1.°, Ricardo Cardoso, rua Jardim, 25, D.; Tomasa Cas- telao, rua dos Terreros, 402, esq,) (não se encontraram. CASA CHNEZA Bom chá e café Lequesde novidade Charões da Chi- na e Japão, boni- tos objectos para brindes. 331. Itua do Ouro* 336 Defronte do Monte pio geral fj$Ao mostrador do seu estabele- cimento de pianos é um commer- ciante—nova eschola, despido in- teiramente d'esses ares, bruscos, sorumbáticos e pesados que ain- da se encontram nos indivíduos d'esea classe, mormente no norte; ao piano é um artista, um enthu siasta da musica, um apaixonado sobre tudo das fórmas clássicas, apesar da sua origem italiana, Conciliando os seus estudos lit- terarios no Lyceu e Instituto com os seus cursos de piano e de har- monia no Conservatório, nos quaes teve prémios e louvores, conse gue não ser um artista, mas um critico, um cultor da littera- tura musical, subscrevendo arti- gos muito interessantes sobre a monographia do orgao e sobre a «Arte de acompanhar», e ainda recentemente um opusculo, em francez, sob a epigraphe de Chan- sons et instruments, que represen- ta um apreciável sub estudo do folklore portuguez. O sr. Lambertini é a alma d'es- sesfconcertos que a Eschola de Musica de Camara nos tem pro- porcionado nos salões do theatro de D. Maria e do Conservatório. N'esses concertos, é clle quem collabora na interpretação das mais delicadas composições dos auetores clássicos, ao piano; e to- dos que teem assistido a tão finos agapes musicaes são concordes em gabar a consciência com que o acompanhador impõe á sua in- terpretação um rigor no estylo, sobriedade na quantidade de som, a par de outras qualidades de execução,—delicadeza, nitidez e perfeito conhecimento do claro- escuro, e essa tal ou qual disci- plina communicativa, aue é con- dição essencial para a boa execu- ção dos trechos musicaes, onde não é do estylo o emprego da ba- tuta. A' sua iniciativa se deve o ou- virem-se por vezes em Lisboa notabilidaaes, como o grande vio- loncellista Marix Lcevensoho, a Orchestra Philarmonica de Ber- lim, dirigida pelo notável Nikiscb, assim como a clle se deve o apro- veitamento d'uina verdadeira vo- cação para o violoncello, Guilher- mina Suggia, que ellc tornou co- nhecida do publico lisbonense. Actualmente, essa joven artis- ta está aperfeiçoando-se com o celebre Kleagel, na Allemauha. A uma educação musical nada vulgar, allia o 6r. Lambertini uma distineção de maneiras e uma pri bidade profissional que o tor- nam muito estimado na sociedade lisbonense. Na Arte ó um artista, no commercio um homem digno, na sociedade um cavalheiro. or CA3A H!NEZ CANCIONEIRO (Da «Oração ao PSod) Comer é commungar. Ajoelha, orando, Em frente d'esse pão, ou duro ou brando. Antes que o mordas, tigre carniceiro, Ergue-o na luz, beija o primeiro! Depois devora! O pão é corpo e alma: Em corpo e alma O comerás, Tigre voraz! Sepultura do pão! bocca da humanidade! Sob o infinito azul da immensidade Préga a Verdade! Bocca harmoniosa, augusta voz da Natureza. Canta a Belleza! Bocca divina, bocca em flôr, Verte o perdão, sorri á Dôr, unge-a d'Amor! Belleza, Amor, Verdade, Eis a Trindade! Tres Deuses, juntos afinal N'um Deus immortal. o ittAUioe. JtfA'-eCAEi a mouco all' fiarei Guerra Junqueiro. RESTAURANT ESTRELLAi DE OURO—Um dos pratos cs- pcciaes d'este antigo e acredita- dissimo restaurant é a bella lam- preia, que é ali recebida do Mi- nho quasi diariamente. Hoje podem os leitores saborear 1 o delicioso prato. aguas de mmm Infalliveis na cura de diabetes, gotta, albuminuria, anemia, e de todas as enfermidades de estorna- j go, fígado, rins e bexiga. CEBAWO—34 MEDICO O dr. Nuno Gusmão consul- tas no seu consultório, rua do Corpo Santo, 50, 1.° das 12 ás 2 horas da tarde. Também pode ser procurado a qualquer hora, n* pharmacia Almeida, rua d3 Ma- gdalena, 134. GATO PRETO

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IDITOR RKSF0N8ÍLVBL Anu ánirusto do imorim

HIGH-LIFE

Sua Majestade El-Rei, acompa-

nhado do sr. D. Antonio Paraty,

pa s seiou hontem do tarde, na Ave-

nida, de milord.

Sua Alteza o Senhor Infante D.

Aftonso passeiou houtem de carrua-

gem.

em íiiiboa

1 mei 300 réii. Annnncios, linha 20 rél«. 3 meies 900 » Annnncios mundanos 11- átuíso 10 • ana 40 réis. Commaaictúos e outros artigos, contracttm-so naadinunstraçio.

FUNDADOR: PEDRO CORREIA DA SILVA

Terça feira 10 de fevereiro de 199."

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3 meies, pagamento adiantado. }£150 Á correspondência sohre a administra-lo, ac tfiraetor da

KMPRBZÀ EDITORA, travessa da Quotmada, t*. V." Mdar • rua da Barroca, 130.—Telephone n.# 117.

N.° 10-.T56

TYP061UPH1A B IMLPRKMl# ti» — Tr«f*e*a da Qoeíouo* - ií

Suas Majestades e Sua Alteza o

Senhor Infante D. Alfonso assisti-

ram á recita de caridade, hontem,

no theatro D. Amelia.

Fanem amanhã annos as sr.":

Condessa de Tarouca.

Condessa de Castro Marim.

D. Elvira Adelaide Nobre de Car-

valho.

1). Simy Mathilde Busaglo.

D. Gertrudes Guilhermina de Fa

ria Cordeiro da Silva.

D. Emilia Roma Barbosa.

D. Maria Clementina Pequito

Caldeira.

D. Eduarda de Sá Nogueira.

D. Julia de Castilho Aboim.

D. Candida Pinto de Almeida.

D. Maria da Conceição Lemos

Pereira de Lacerda Saut'Iago.

D. Anna Infanta de Sequeira Soa-

res.

D. Maria Georgina de Moraes Carvalho.

D. Victoria Barbosa de Oliveira

Martins. D. Sara Sauvinet.

D. Joanua Pereira de Menezes

Telles da Silva.

I). Maria da Graça de Riba-Ta-

moga Sousa e Holstein.

E os srs.:

Visconde de S. Bento.

Augusto C. Bon de Sousa (Per-

nes).

Francisco de Assi6 Horta (Horta

e Valbom). Conselheiro Lazaro dos Santos.

Dr. Carlos Mayer.

José Homem da Silveira Sampaio

e Mello.

Antonio de Azevedo e Vasconcel-

lo^

Germano Victorino Xavier de Ma

galhães.

Raul Rodrigues de Azevedo.

Sabino Luiz Jorge de Puga.

João Epiphanio ae Mattos e Gou-

veia.

Manoel Prat.

Augusto Roquette de Mendonça.

Faz hoje annos a sr.":

I). Philomena Lamarão.

Chegou da sua casa do Douro o

sr. dr. Joaquim de Vascoucellos Mendes de Carvalho.

—Com sua esposa regressou a

Villa Nova de Famalicão o sr. dr.

João Ignacio da Silva Correia Si-

mões.

—O sr. conselheiro Pinto Osorio

regressou ao Porto.

—Regressam por estes dias da

sua quinta do Cidral as sr." D.

Beatriz de Sousa Botelho Mattos e

Noronha e suas filhas, D. Beatriz,

D. Anna e D. Maria da Nazareth

de Mollo Lobo da Silveira. —Está em Lisboa, vindo de Tan-

ger, o sr. dr. Guilherme de Quilli-

nan Machado, illustre addido da le-

gação portugueza em Marrocos.

Muito concorrida e animada a re-

cepção, hontem, era casa da sr.a D.

Alice Muuró dos Anjos.

Entre ontras senhoras que com-

pareceram, notámos as seguintes:

Condessa de Monsaraz, ministra

d'lnglaterra, condessa da Silva

Sanches, D. Adelaide Rebello, D.

Hortense Ferreira, D. Joanua Hin-

tze Ribeiro, mad. Pimentel Pinto e

filha, D. Maria Emilia Seabra de

Castro, D. Henriqueta e D. Julia

de Castro, D. Branca Ferreira Pin-

to, mrs. Campbell e filha, D. Maria

Thereza Almeida e Brito e filha,

baroneza de S. Pedro, D. Josepbi

na Ribeiro da Cunha, D. Maria

Guerra Vianua e filha, condessa de

Azambuja, I). Antónia de Mello,

viscondessa de Villa Nova da Rai-

nha e filha, D. Alice Furtado, con-

dessa da Foz, condessa de Sabrosa,

D. Helena Couceiro, D. Fanuy Pe-

restrello, D. Assumpção Pessoa de

Amorim, D. Laura Botto, iniuistra

de França.

Ministra de Hespanha, D. Maria

José Costa Pinto, D. Cecilia Van- Z íller, condessa de Taboeira e ir-

mã, condessa de Burnay, D Amé-

lia Morales do los Rios, mad. Ver-

«la, mad. Jorge Burnay, D. Caroli-

na Burnay Cardoso, D. Maria Tho-

mar de Macedo, D. Maria Thereza

Pinto da Cunha, mad. Weinstein,

mad. Bruno e filhas, condessa de Tat-

| tenbach, D. Luiza da Costa Cabral,

condessa de Thomar, viscondessa

de Taveiro, D. Maria Domingas

Rebello da Silva, D. Emilia Mau-

perrin Santos, D. Luiza Mayer de

Mello, D. Octavia Mayer, D. Eu

gonla Bruges d'Oliveira, D. Izabel

Reynolds e sobrinha, D. Bertha de

Mendóça (Azambuja), D. Maria e

D. Sophia Bastos, m.elle Alvim,

m.elle Terra Vianna, D. Maria The-

reza Arroyo, D. Mathilde Morphy,

D. Maria Anna Guedes (Foz), mad.

Batalha de Freitas, D. Isabel e

Maria Thereza Ornellas, etc.

Ao magnifico baile dado pelos

srs. condes de Ameal assistiram as

sr. as*

Viscondessa do Ameal, D. Ama-

lia Cabral Freire Cortez d'Albu-

querque, D. Zilia do Mello Serpa

Pimentel, D. Carolina Pereira Dias

de Mello e Faro, D. Magdalena Pe-

reira Coutinho (S. Thomé), D. Ma-

ria do Carmo de Tavares de Mello,

D. Maria de Sande Mexia Salema

Ayres de Campos de Barros, D.

Isabel de Passos Pereira e Castro,

D. Maria do Carmo de Castro

Athayde, D. Maria do Ceu do Ta- vares de Mello e Gouveia, D. Ma-

ria José Leite Forjaz de Sousa Lo-

bo, D. Maria Isabel de Mello (Ta

veiro), D. Maria da Gloria Carnei-

ro de Sampaio, D. Maria Clotilde

da Cunha Pereira Bandeira de Nei-

va, D. Maria Carolina Pinto da

Cruz, D. Brigida de Castro e Al-

meida, D. Ermelinda Paes do Ama-

ral da Costa Allemão, D. Marin

Bressane Leite Perry, D. Eugenia

Coutinho de Sousa Refoios, D.

Branca d'Almeida Mattos, D. Ma-

ria da Piedade Mariz, D. Adelaide

da Silva de Mello e Motta, D. Jus

! tina Joyce Diniz, D. Julia de Mel-

lo.

D. Adelaide do Amaral Cortez de

Albuquerque, D. Maria das Dores

do Albuquerque Parreira, D. Rosa-

lina Ruas, D. Maria de Sousa Vioi-

j ra de Campos, D. Isabel da Silva

Carvalho, D. Maria Amelia da Cu-

nha Pimentel, D. Elvira de Almei-

da Pinheiro, D. Emilia do Amaral

e Albuquerque, D- Violante de Mel-

lo Serpa Pimentel, D. Maria das

Dores Cortez de Albuquerque Ama-

ral, Maria de Figueiredo Pereira

Leite, D. Conceição Cardoso de

Magalhães Mexia, D. Maria das

Dores do Albuquerque Parreira, D.

Leonor de Mello Serpa Pimentel,

D. Isabel Cortez de Albuquerque

Amaral, D. Maria Brigida e D. Ma-

ria D. Isabel Leite Perry de Sousa

Gomes, D. Elvira Coutinho de Sou-

sa Refoios, D. Maria da Conceição

de Bulhões Mexia Salema, D. Lu cia da Cunha Pereira Cabral Pes-

soa.

D. Luiza Coutiuho do Sousa Re-

foios, D. Luciana Pereira de Sei-

xas, D. Palmyra da Silva e Cunha,

D. Emilia da Rocha Peixoto,

m.ellos Pereira de Castro, D. Ma-

ria do Carmo Joyce, D. Isabel de

Carvalho, D. Clotilde de Carvalho

Bapti8tim, D. Maria da Silva de

Mello e Motta, D. Magdalena da

Silva e Cunha, D. Maria Luiza Ko-

pke Forjaz de Sousa Lobo, D. Ma-

ria José Forjaz Kopke, etc.

E os srs.:

Bispo-Conde, general Almeida

Pinheiro, José Kmygdio Pinheiro

Borges, visconde do Ameal, conse-

lheiro Antonio José da Silva, dr.

Pedro de Barbosa Cotta de Aeeve-

do Bourbon (Azevedo), coronel Gui-

lherme Augusto Victorio do Frei-

tas, dr. Guiihermine de Barros,

conselheiro Manuel da Costa Alie

mão, par do reino Almeida Garrett,

monsenhor Adelino Correia d'Aguiar,

coronel João de Passos Pereira e

Castro, D. Pedro do Azevedo de

Mello e Faro, dr. Vicente Rocha,

dr. Daniel de Mattos, capitão Alva-

ro de Mello Pereira de Gouveia,

dr. Joaquim de Sousa Refoios, D.

João de Mello (01 veira), conselhei-

ro Kopke Severim de Sousa Lobo,

dr. Francisco José de Sousa Gomes,

dr. Carlos d'Oliveira, dr. Alfredo

Filgueiras da Rocha Peixoto, Anto-

nio Barata Tovar Pereira Coutinho,

Eugénio de Castro, Vicente Pinhei-

ro de Mello (Arnoso), capitão do

Estado-Maior Vieira Campos, dr.

José Tavares de Mello (Santo Ama-

ro), Jorge de Sande Salema Ay-

res de Campos Vieira de Motta

(Ameal), dr. Antonio Maria de Sou-

sa Bastos, Francisco Vieira de

Campos, Arthur Alberto de Cam-

pos Henriques, D. José Ferrão de

Tavora, dr. Francisco da Costa

Pessoa Cabral, dr. Ray mundo da Silva Motta, Augusto Vieira de

Campos, dr. Francisco Xavier Lo-

pes Vieira, dr. Pedro Joyce Di-

niz.

João do Azevedo Castello Bran-

co, Ignacio Casal Ribeiro, dr. José

Lopes Vieira, Fernando de Oliveira

Cabral de Albuquerque, dr. Figuei-

redo Pereira Leite, Pedro Correia

de Bulhões Mexia Salema Ayres de

Campos (Ameal), alferes Alberto

Guerreiro Peixoto da Cunha, prior

J. Mendes Saraiva, João de Sande

Mexia Calheiros Passos, Antonio

Maximo de Mello Figueiredo, Luiz

Pinto de Albuquerque Stockier,

Francisco Paes de Sande o Castro

(Beualcanfôr), João Canavarro de

Almeida o Brito, José Proença de

Almeida Garrett, Pedro de Lacer-

da Cabral de Aragão, Francisco

Teixeira de Queiroz Coelho do Vas-

concellos. *

Fraucisco Motello Saecadura Pin-

to de Mascarenhas, Antonio Homem

da Silveira Sampaio de Almeida e

Mello, Antonio d'Aboim Cabral In-

fante de La Cerda, Francisco da

Silveira Sampaio de Almeida e Mel-

lo, Antonio Parreira Luzeiro de La

Cerda, Augusto Joyce Fuschini,

Alfredo Pinto da Rocha Peixoto,

Heinrich Wiese, Jorge Piuto da

Rocha Peixoto, Alexander Adams,

Henrique Pinto de Albuquerque

Stockier, etc.

Realisou-8e ante-hontem na

egreja de S. Lourenço a festa an-

nual que os sr9. marquezes de

Castello Melhor costumam man-

dar celebrar a Nossa Senhora da

Pureza, protectora da sua casa.

Suas cx." tinham convidado

alguns dos seus parentes mais

proximos c amigos mais Íntimos a

assistirem a essa cerimonia reli-

giosa, finda a qual todos os con-

vidados se dirigiram para os sa-

lões do palacio da Rosa, onde foi

servido um fiuissimo «lunch».

Na selecta assistência lembra-

nos ter visto as seguiutes senho-

ras:

Marqueza de Bellas, marqueza

do Funchal, marqueza de Bellas

(I). Margarida), condessa do Sa-

bugal, condessa de Figueiró, con-

dessa da Foz, condessa de Paçô

Vieira, condessa das Galveias,

viscondessa de Barccllinbos, D.

Constança do Castello Branco

Trigoso, D. Maria Domingas de

Castello Branco e filhas, D. Ma

ria Francisca Trigoso de Almei-

da Santos, D. Eugenia de Mello

Breyner da Camara e filhas, D.

Marianna de Lencastre (Barcelli-

nhos), D. Maria Francisca de

Mello (Murça) e irmã, D. Marian-

na Ximenes d'Almada e íilhas,

D. Frederica d'Assii Mas -arenhas

(Sabugal), I). Maria Pia e D. Eu-

genia de Castello Branco (Bellas),

D. Alice Munró dos Aljos, D.

Maria de Vasconcellos e Sousa

(Figueiró), I>. Maria d'Assum-

Eção de Mello e Castro (Galveas),

Isabel d'Ornellas, D. Marian-

na Guedes Cabral (Foz).

E os srs.:

Conselheiro Pimentel Pinto,

marquez do Funchal, marquez

de Bellas, marquez da Foz, con-

de da Figueira, conde de Figuei-

ró, conde de Paçô Vieira, conde

da Foz, D. Miguel, D. Pedro e D.

João de Mello (Murça), José Cyr-

ne, dr. Paulo Cancella, Julio Mar-

del, Paulo Correa de Lacerda,

etc.

Os srs. marquezes de Castello

Me»hor fizeram as honras da sua

casa com a fidalga distineção que

os caracterisa.

Marqueza de Tancos e filhas,

condessa de Almedina e filha,

condessa do Sabugal e filha, con-

dessa de Sabrosa, condessa de

Villa Real, condessa d'Almeida

Araujo e filha, condessa de Tho-

mar (D. Emilia), condessa de

Val-Flor, condessa de Tarouca,

condessa de Taboeira e irmã,

condessa de Penha Gareia, vis-

condessa de Carvalho, viscondes-

sa d'Asscca, condessa de Paçô

Vieira, D Julia e D. Henriqueta

Seabra de Castro, D. Ermeliuda

Amalia de Castro Pereira, cou

suleza do Brazil, D. Alice Mun-

ró dos Anjos, I). Catharina Paes

Soares d'Albergaria, I) Maria

Vaz Simões do9 Anjos, D. Maria

Luiza Lobo d'Avila Ferreira Mon-

teiro e sobrinha, D. Elisa Pimen-

tel Piuto e filha, D. Mathilde de

Aguiar d'Andrade Santos, D.

Luiza Guedes Caria (Almedina),

D. Rachel Potier Monteiro, D,'

Maria Mendes Monteiro d'Almei-

da, D. Maria da Piedade de Cam-

pos Valdez Briffa.

D. Antónia de Mendóça (Azam-

buja), D. Adelaide Sampaio Dart

da Costa, D. Maria José Lacerda

da Costa Pinto, D. Maria Guerra

Quaresma Vianna e filha, D. Ame-

lia Ulrich de Maya Cardoso, D

Elisa Guerra Baerlein, D. Ma-

ria Domingas de Sousa Coutinho

(Belmonte^ D. Sara Roquette de

Albergaria e filhas, D. Celeste

Jardim dos Anjos, D. Luiza Bar-

bosa Graça e filhas, D. Anna e

D. Catharina de Sousa Coutinho,

D. Marianna Guedes Cabral (Foz),

D. Maria de Mello (Murça), D.

Luiza d'Almeida e Vasconcellos

Cabral, D. Fraucisca d'Almeida e

Vasconcellos da Costa Lima, D.

Maria Emilia de Taborda Triguei-

ros de Martel, D. Marianna de

Lencastre e Araujo (Barcellinhos).

D. Magdalena Valdez de Martel

Patricio, condessa das Galveas,

I). Margarida Vargas c irmã, D.

Maria do Castello Pereira de Lu-

cena Alves do Rio, mad. Schrce-

ter.

D. Maria de Lencastre Wan-

zeller, D. Albertina Dia9 Ferrei-

ra C. Moura, I). Cecília Batalhoz

Ribeiro, condessa das Alcáçovas,

viscondessa de Chancelleiros, vis-

condessa de Villa Nova da Rai-

nha e filha, viscondessa de Silva-

res, D. Marianna e D Brites

Montenegro (Castello de Paiva),

D. Palmira d'Andrade Ximenes

do Sandoval Telles, D. Zulmira

Franco Teixeira (Falcarreira),

D. Maria Feliciana Burnay, D.

Quitéria Leitão Gil Borja de Ma-

cedo e Menezes e filhas, D. He-

lena d'Almada e Lencastre (Sou-

to d'El Rei), mad. Espirito Santo

Lima, D. Emilia Arrobas, D. Ma-

ria das Dores de Mendonça Pes-

sanha, D. Alice de Castro Matto-

so Corte Real, D. Alice Garland

Nandim de Carvalho, D. Maria

Pia de Castello Branco (Bailas),

D. Maria Bettencourt Luz (Coru-

che) e irmã, D. Joanna Ennes, D.

Sophia Ribeiro da Silva de Bra-

gança (Lafões), D. Maria das

Mercês Daun e Lorena (Pombal),

etc.

0 jantar

dos esgrimistas

Correu animadíssimo o jantar

do9 esgrimistas que hoot;'m á

noite se realisou no Hotel Cen-

tral.

Os discursos foram iniciados

pelo sr. conselheiro Pimentel

Pinto, que brindou a El-Rei, co-

mo presidente c patrocinador do

Centro Nacional d'Esgrima, eque

se dedica de alma e coração a to-

dos os generos de «sport»; Furta-

do Coelho, que n'um pequeno, mas

substancioso discurso, poz em re-

levo o quanto a esgrima contri-

bue para desenvolver não só a

personalidade pbysicn, mas as

qualidades de coragem, sangue-

frio e posse de si mesmo; o sr.

Conde de Figueiró, que enalte-

ceu os serviços prestados pelo

exercito e pela armada; respon-

deudo-lhe o sr. ministro da mari-

nha, que no seu brinde prestou

homenagem Ú9 grandes qualida-

des de Antonio Martins, com cu-

ja amisade se honrava; Rodrigues

Nogueira, que prestou calorosa

homenagem ás qualidades de tra-

balhador infatigável do sr. coro-

uel Duval Telles; Antonio Mar-

tins, que com a sua tradicional

modéstia agradeceu as referen-

cias tão honrosas feitas á sua

pessoa; o conde de Penha Garcia,

que brindou á direcção do Cen-

tro pelos seus esforços constantes

em favor da propaganda da es-

grima; visconde da Ribeira Bra-

va, que se referiu em termos

sympathicos ao sr. conde de Fi-

gueiró, agradecendo este ao mes-

mo cavalheiro em termos não me-

nos eflusivos; Antonio Martins,

que brindou a Sua Majestade a

Rainha; Sanches de Miranda, que

com a mais encantadora modéstia

brindou pelo povoportuguez, pois

que as glorias africanas cabem a

esse povo pela sua coragem e de-

dicação pela causa publica; barão

de Marajó, que brindou por Por-

tugal, em cujo paiz tem encon-

trado a mais cordeal hospitalida-

de desde longa data, etc.

O jantar terminou passadas as

11 horas, reinando sempre a mais

franca e cordeal harmonia, como se

todos os sessenta convivas que a

clle assistiram constituíssem uma

mesma família.

*

i

m V'

U

pltHEL ÀMELO LiMBERTIM

Chronica religiosa

Xo D* Amelia

Illustres senhoras da nossa so-

ciedade elegante que hontem as-

sistiram á recita dc caridade:

Duqueza de Palmella, marque-

za de Bellas (D. Maria), marque-

za de Gouveia, marqueza de Cas-

tello Melhor, marqueza de Bellas,

marqueza do Funchal, marqueza

do Fayal, marqueza de Guell y

Bourbon, condessa de Figueiró e

filha, condessa d'Azambuja, con-

dessa de Burnay, condessa das

Alcáçovas (D. Thomazia) e fi-

lhas, condessa da Foz, condessa

da Guarda e filhas, condessa de

Penalva d'Alva, condessa de Por-

to Covo de Baudeira, viscondessa

de Barecllmhos, viscondessa de

Coruche e filhas, viscondessa de

Wrem e íilhas, D. Maria Anua de

Andrade de Castro Guimarães,

ministras de França e do Brazil,

D. Joanna Chaves Hintze Ribei-

ro, D. Maria Emilia Seabra de

Castro e filhas, Andrades Bastos,

D. Maria da Natividade de Cam-

pos Henrique?, D. Fanny David-

son Perestrello de Vasconcellos,

D. Guadalupe de Castro, D. Ma-

ria Perestrello de Vasconcellos,

D. Maria Francisca de Menezes,

D. Emília Barbosa Mauperrin

Santos.

Tem passado ultimamente bas-

tante melhor a sr.* D. Maria das

Dores de Sousa (Rio Pardo).

—Accentuam se as melhoras da

sr.* condessa de Villar Secco.

—Tem estado bastante incommo-

dado de saúde, pelo que se tem

conservado em casa, o sr. José

Joaquim Reis da Conceição.

—Soffreu no sabbado a operação

da tracheiotomia, no hospital de 8.

José, o sr. Arthur de Almeida

Franco (Falcarreira).

Foi operador o sr. dr. Craveiro

Lopes.

ROCHEIRA

SPORT

Os cyclistas do G V. Leirien-

se vão visitar os seus collegas

caldenses em 19 de março, reali-

sando se alli, por essa occasião,

um cortejo, sessão solemne, jan-

tar, sarau e varias illuminações.

10 Terç. Santa Escolástica, vir-

gem.

Paramentos brancos.

Lausperenne na capella das

Picoas.

—Sé, ás 11, missa de côro; em

seguida, vesperas.

—S. Lourenço, ás 11,20, festa

a Santa Victoria, por musica,

orando o rev. dr. Cruz.

—Picoas, ás 11,30, missa do

exposição do Lausperenne, por

musica; ás 6, adoração ao Santís-

simo.

—Encarnação o Mercês, ás 9,

missa o distribuição do pão de

Santo Antonio.

—Mercês, na rua Formosa, á9

8,30 e ás 10, missa.

Telcgrammas em deposito

Thcspcrciro, insufficiente.

Luiza, travessa do Repiso á

Lapa; João Carvalho, rua Conse-

lheiro Pedro Franco, 101; Mila-

?re Alcayde, rua S. Julião, 63,

°, Joaquim Bordallo, rua Au-

gusta, 60, 1.°, Ricardo Cardoso,

rua Jardim, 25, D.; Tomasa Cas-

telao, rua dos Terreros, 402, esq,)

(não se encontraram.

CASA CHNEZA

Bom chá e café

Lequesde novidade

Charões da Chi-

na e Japão, boni-

tos objectos para

brindes.

331. Itua

do Ouro* 336

Defronte

do Monte pio geral

fj$Ao mostrador do seu estabele-

cimento de pianos é um commer-

ciante—nova eschola, despido in-

teiramente d'esses ares, bruscos,

sorumbáticos e pesados que ain-

da se encontram nos indivíduos

d'esea classe, mormente no norte;

ao piano é um artista, um enthu

siasta da musica, um apaixonado

sobre tudo das fórmas clássicas,

apesar da sua origem italiana,

Conciliando os seus estudos lit-

terarios no Lyceu e Instituto com

os seus cursos de piano e de har-

monia no Conservatório, nos quaes

teve prémios e louvores, conse

gue não só ser um artista, mas

um critico, um cultor da littera-

tura musical, subscrevendo arti-

gos muito interessantes sobre a

monographia do orgao e sobre a

«Arte de acompanhar», e ainda

recentemente um opusculo, em

francez, sob a epigraphe de Chan-

sons et instruments, que represen-

ta um apreciável sub

estudo do folklore portuguez.

O sr. Lambertini é a alma d'es-

sesfconcertos que a Eschola de

Musica de Camara nos tem pro-

porcionado nos salões do theatro

de D. Maria e do Conservatório.

N'esses concertos, é clle quem

collabora na interpretação das

mais delicadas composições dos

auetores clássicos, ao piano; e to-

dos que teem assistido a tão finos

agapes musicaes são concordes

em gabar a consciência com que

o acompanhador impõe á sua in-

terpretação um rigor no estylo,

sobriedade na quantidade de som,

a par de outras qualidades de

execução,—delicadeza, nitidez e

perfeito conhecimento do claro-

escuro, e essa tal ou qual disci-

plina communicativa, aue é con-

dição essencial para a boa execu-

ção dos trechos musicaes, onde

não é do estylo o emprego da ba-

tuta.

A' sua iniciativa se deve o ou-

virem-se por vezes em Lisboa

notabilidaaes, como o grande vio-

loncellista Marix Lcevensoho, a

Orchestra Philarmonica de Ber-

lim, dirigida pelo notável Nikiscb,

assim como a clle se deve o apro-

veitamento d'uina verdadeira vo-

cação para o violoncello, Guilher-

mina Suggia, que ellc tornou co-

nhecida do publico lisbonense.

Actualmente, essa joven artis-

ta está aperfeiçoando-se com o

celebre Kleagel, na Allemauha.

A uma educação musical nada

vulgar, allia o 6r. Lambertini uma

distineção de maneiras e uma

pri bidade profissional que o tor-

nam muito estimado na sociedade

lisbonense. Na Arte ó um artista,

no commercio um homem digno,

na sociedade um cavalheiro.

or CA3A H!NEZ

CANCIONEIRO

(Da «Oração ao PSod)

Comer é commungar. Ajoelha, orando,

Em frente d'esse pão, ou duro ou brando.

Antes que o mordas, tigre carniceiro,

Ergue-o na luz, beija o primeiro!

Depois devora! O pão é corpo e alma:

Em corpo e alma

O comerás,

Tigre voraz!

Sepultura do pão! bocca da humanidade!

Sob o infinito azul da immensidade

Préga a Verdade!

Bocca harmoniosa, augusta voz da Natureza.

Canta a Belleza!

Bocca divina, bocca em flôr,

Verte o perdão, sorri á Dôr, unge-a d'Amor!

Belleza, Amor, Verdade,

Eis a Trindade!

Tres Deuses, juntos afinal

N'um só Deus immortal.

o ittAUioe. JtfA'-eCAEi

a mouco all' fiarei

Guerra Junqueiro.

RESTAURANT ESTRELLAi

DE OURO—Um dos pratos cs-

pcciaes d'este antigo e acredita-

dissimo restaurant é a bella lam-

preia, que é ali recebida do Mi-

nho quasi diariamente.

Hoje podem os leitores saborear

1 o delicioso prato.

aguas de mmm

Infalliveis na cura de diabetes,

gotta, albuminuria, anemia, e de

todas as enfermidades de estorna- j

go, fígado, rins e bexiga.

S» — CEBAWO—34

MEDICO

O dr. Nuno Gusmão dá consul-

tas no seu consultório, rua do

Corpo Santo, 50, 1.° das 12 ás 2

horas da tarde. Também pode ser

procurado a qualquer hora, n*

pharmacia Almeida, rua d3 Ma-

gdalena, 134.

GATO

PRETO

Page 2: Affntffnfttnrfts ma* pFovii&ct&i» - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1903-02-10/j-1244-g_1903-02-10_item2/j... · Noronha e suas filhas, D. Beatriz, D. Anna e D. Maria da Nazareth

n»»

DI4BIO ILLISTB.IDO

Politica e ad-

ministração

Esse regimen do arbítrio mi-

nisterial, sem lei que o tolha, sem

fiscalisação que o modere, e sem

pensamento governativo que o

oriente, resolve-se, além da anar-

chia material e moral da admi-

nistração interna, n'um descrédi-

to externo, tão complexo e pro-

fundo, que abrange não só os ór-

gãos da vida official da nação,

mas o proprio paiz que os sup-

ports e tolera. No cosmopolitis-

mo da vida moderna, já não exis-

tem fronteiras que escondam os

segredos ou as misérias adminis-

trativas dos estados, e além das

agencias diplomáticas que são os

orgãos de informação official dos

governos estrangeiros, as rela-

ções do conunercio internacional,

a collaboração do capital estran-

geiro nas emprezas nacionaes, a

universalidade da imprensa, toda

a rede de ligações que nos põe

em contacto com o mundo, fanem

conhecer lá fora, tào nitidamente

como o vemos cá dentro, o nosso

viver administrativo e politico.

D'ahi resulta a generalisação

e a complexidade do nosso des-

crédito que mudou dc signal—

—não é só financeiro mas politi-

co, não está só nas cousas e nos

recursos, mas nos homens e no

paiz. Para que tão largos abusos

fioresçam, para que tão desen-

contrado e louco arbitrio se en-

raíze como um regimen normal, é

necessário que uma lesão profun-

da exista no proprio povo que os

soffre, inerte e passivamente, e

appareccmos então como uma na-

ção lcvantina, uma população

ignorante na sua maior parte,

atrasada na instrucçào e no co

nhecimento da vida publica, e

u'esse estado intencionalmente

conservada por uma minoria de

politicantes arteiros e corruptos.

Outra consequência d'esse re-

gimen está nas constantes pres-

sões diplomáticas, que de todos

os lados noa surgem e ao serviço

de todos os interesses, de todas

as cubiças e de todas as preten-

sões, não só geraes mas até par-

ticulares. Diante d'ellas, essa for-

ça do arbitrio e es se desprezo da

lei, com que os governos julgam

engrandecer-se na sua politica in-

terior, constituem a sua maior

fraqueza, tolhendo lhe a possibi-

lidade dc qualquer resistência. A

independência dos parlamentos

da vontade dos governos é ainda

uma das grandes salvaguardas

dos pequenos paizes bem gover-

nados e morigerados. Exigências

ha que as grandes potencias uão

s« atreveriam a fazer aos gover-

nos da Suiesa, da Bélgica ou da

Hollauda, porque estão fartas de

as potencias tem de contar com

esse elemento de ponderação, nem

o governo portuguez pôde abri-

gar-se atraz d'elle para resistir

ás exigências internacionaes.

Iriam arrancal-o a esse csconderi-

joy certas.de que apenas era um

pretexto de diplomacia habilido-

sa e não uma difficuldade real e

verdadeira. As recentes notas di-

plomáticas sobre o convénio, e a

manifesta indifferença do parla-

mento por esse acto, são uma pro-

va cabal e eloquente. Represen-

tantes do paiz teriam justiçado o

governo que tal houvesse ousado

— socios da commandita politico-

governamental tem só em consi-

deração, e levam apenas em linha

de conta, os lucros e a prospera

continuação da sociedade mercan-

til. E desde que as differentes ins-

tituições e os differentes orgão9

da constituição politica se fundi-

ram e aunullaram no isolamento

d'um governo arbitrário e irres-

ponsável, as pressões e as preten-

sões externas facilmente o derru-

bam e vencem, como a rajada de

vento arranca a arvore desacom-

panhada da floresta que a abri-

gava.

Se não existe, como ponto de

resistência, a ponderação e a fis-

calisação dos outros elementos

politicos, menos se pôde evocar a

existência da lei, substitui da em

Portugal pelo livre arbitrio dos

governos. Quando os ministros

portuguezes querem encontrar na

lei o noii possumos para resistir

aos mil pedidos e reclamações dos

Tabacos, das Beiras-Altas, dos

Hersents, dos Michelons, dos Reil-

lacs e tutti quanti, tangidos pelos

seus governos, os ministros estran-

geiros sabem muito bem sorrir-se

e lembrar a absoluta omnipotên-

cia do governo portuguez e como

a lei foi hontem, hoje e será ama-

nhã postergada para servir o in-

fluente, o correligionário, o pa-

rente, o adversário, o amigo... E

apertando o torniquete em volta

do pescoço do ministro portuguez,

\a Camara Alta

com revoltante prepotência e in-

justiça absoluta, mas com um in-

terminável séquito de exemplos,

de precedentes de arbitrarieda-

des e de illegalidades que cons-

tituem uma força de argumenta-

ção irrespondivel e uma justiça

de mouro relativa, enforcam-n'o

irresistivelmente na corda doura-

da do seu proprio poder irrespon-

sável.

Desamparados da força supre-

ma da lei, que aonullaram pelo

desprestigio completo, desacom-

panhados dos outros elementos

da vida politica nacional que su-

balternisaram pela corrupção ou

pela ignorância, desallumiados

d'um pensamento governativo que

lhes trace e marque um caminho,

os governos apodrecem successi-

vamente, uns atraz dos outros, su-

bindo e cahindo á mercê dos aca-

sos da vida politica, e arrastando

o proprio paiz para um charco de

A pacata mansão dos legislado-

res provectos constituiu-se hon-

tem em campo de Agramonte. O

sr. José Luciano não se entendia

com o sr. José de Azevedo, com

respeito a direito publico consti-

tucional; e menos ainda, com o sr.

Hintze Ribeiro, relativamente ao

regimen a que está submettida a

imprensa.

A hermenêutica dos dois che-

fes deixou-nos, em todo o ponto,

apprehensivos. O sr. José Lucia-

no analysa os textos da legisla-

ção sobre a materia, e concluo

que o sr. Hintze navega em pleno

oceano do mais retinto arbitrio.

Nunca, quaudo governo, lhe se-

guirá na esteira. Será estrenuo

executor da lei, e só da lei.

O sr presidente do conselho,

pela sua parte, interpretando os

mesmos textos, declara-se de opi-

nião diametralmente oppo9ta ao

chefe progressista. Para nada

serve ao sr José Luciano invocar

a ponderosa circunstancia de elle

ser o chefe do gabinete que do-

tou a humanidade com a lei jor-

nalística de 1898. A despeito d'is- j

to, o sr. Hintze Ribeiro continua

a proclamar se, no assumpto, o

verdadeiro João Maria Farina,

cuja auctoridade é indiscutível

em legislação sobre a imprensa e

em agua de Colonia.

N'um ponto estão os dois de

accordo: - em que o inquilino pro

visorio da Bastilha da Estrella é

muito respeitoso para com os seus

chefes.

Ninguém lhe contestou essa

qualidade, objectou o sr. Dantas

Baracho, quando se entrou na

ordem do dia. E' até esse um dos

característicos dos funccionarios

d'aquelle jaez.

Mas, para com o publico, a her-

menêutica e o protocolio policiaes

são muito outros. Que o digam os

desgraçados que jazem na Basti-

lha dezenas de dias sem culpa

formada,—por mero arbitrio do

regulo doentio.

Demais, durante o consulado

progressista ainda o sr. Veiga

não tinha deitado... as mãosi-

nhas de fóra. A sua installação

era adjacente da do governador

civil, de quem directamente de-

pendia.

Agora o adjacente é o outro. O

já famoso corregedor medrou, e

a valer, á sombra do decreto li-

berticida de 19 de setembro de

1902,

bre apedrejadores de comboios.

Parece mesmo que o adjacente

é o sr. Hintze, cuja farofia de ser

fielmente obedecido, está sujeita

a honesto correctivo. Haja, era

vista o succedido com um dos dois

pre (porque a modéstia dos finan-

ceiros de génio que dirigem

as finanças patrias, trata de sub-

trahir-se quanto pôde ao agrade-

cimento publico) lá appareceu

mais uma nota da divida fluctuan-

te. Alcança só até 30 de novem-

bro, para que se não veja a quan-

to subiu o monstro, com as liqui-

dações de fim de anno. E em todo

o caso, já vemos que de junho

a junho oaugmento foi de 0:920

conto*» ou sejam perto de

COO contos por me*! Re-

lativamente á ultima nota pu-

blicada, referida a junho, o aug-

mento é de cerca de 3:000

contos» guardando, portanto,

nquella lindíssima proporção de

(>00 contos mensaes... São

01:500 conto9 redondos, fóra o

que se não vê, como a venda de

títulos ás braçadas, as cunhagens

do nickel, e o resto.

Um amigo do governo não pô-

de deixar de confessar, apesar da

sua boa vontade, que a situa-

ção evidenciada por es-

te quantitativo tem gra

vcn inconvenientes».

Quando este assim fala, é que

já se divisa no horisonte a glo-

riosa cidade de Pantana!

de; a sociedade emissora verda-

deiramente o que garante é a se-

gurança das avaliações das pro-

priedades hypothecadas e a legi-

timidade dos títulos d'ellas.»

William* e o* prece-

dente* illegae*

O illustre commissario de car-

regar pela bocca deitou a livraria

a baixo para tentar demonstrar

que a Comvanhia de Credito Pre-

dial pode legalmente emittir

19:000 contos de obrigações ten-

do apenas 990 contos de capital

realÍ9ado.

Pois andava muito mais acerta-

damente ficando calado. E vae

vel-o.

A lei de 13 de julho de 1863

estabeleceu que nenhuma compa-

nhia de credito predial, ou agrí-

cola, se podesse constituir sem

previa auctorisação do governo.

Fixou as condições para a sua

formação, e pelo artigo 10 ° auc-

torisou o governo a conceder a

essas sociedades o privilegio do

exclusivo da emissão de obriga-

ções prediaes, feio espaço de 25

annos.

Usando d'essa auctorisação o

governo pelo decreto de 25 de

outubro de 1864 approvava os es-

tatutos da Companhia de Credito

Predial, e concedia-lhe pelo arti-

go 4.° d'esse mesmo decreto o pri-

vilegio da emissão de obrigações

prediaes pelo espaço de 25 annos,

da cireuíar"mascavada so- a contar da data do referido di-

Onde é que existe lei que diga

tal disparate?!

A propria lei de 1863 diz no

artigo 11 exactamente o contra-

rio do que o commissario asseve-

ra. Por esse artigo se determina

«que 09 possuidores de obriga-

ções prediaes terão acção pela

importância nominal d'esses títu-

los, e respectivos juros, somente

contra a sociedade que os tiver

emittido».

Ora o commissario pretende que

a sociedade «só garante a segu-

rança das avaliações;» a lei não

dá direito a acção contra o deve-

dor hypothecario logo, pela dou-

trina do commissario, o portador

da obrigação predial tem um ti-

tulo que uão pôde executar, nem

fazer valer, quando á Companhia

appeteça deixar de lhe pagar o

juro, ou o capital! Se as trapa-

lhadas do commissario não fos-

sem por demais conhecidas o pos-

suidor de obrigações prediaes de-

veria ficar satisfeitíssimo com o

invento do avariado sábio! E por

que fórma conhecerá o portador

da obrigação quem é o seu devedor

se as hypothecas são aos milha-

res?!

Emfim se a influencia politica

consegue que a Companhia de

Credito Predial faça o contrario

do que a lei determina, o que não

conseguirá osr. Williams que pódo

perfeitamente allegar, a exemplo

do que faz o commissario, que o

devedor das obrigações, que emit-

tir, é a linha construída, em que

foi empregado o valor das obri-

gações, o que é reconhecido pelo

proprio governo, no contracto,

permittindo o levantamento do

deposito a proporção que o con-

cessionário fôr realisando as obras.

O sr. Williams está farto de

saber como as cousas caminham

em Portugal, e por isso elle, e

todos os estrangeiros que tratam

com o nosso paiz facilmente ac-

ceitam todas as condições que

em que deixou ficar o nome e o

prestigio nacional, poderíamos

emfim lançar a seu credito uma

aliás mesquinha circumstancia at-

tenuate. Mas não; a sua desas-

trada inépcia ó completa e impe-

nitente, até ao ponto de fazer pu-

blicar em jornaes estrangeiros

desmentidos d'este teor:

«Da Legação de Portugal ro-

gam-nos que façam<>s constar que

o governo portuguez não cedeu a

pressão alguma, nem á interven-

ção de nenhuma potencia no que

ae refere ao convénio com os cre-

dores, mas que somente foi objec-

to de discussão na camara, sendo

approvado por uma grande maio-

ria de votos.»

Rogam-nos que façamos cons-

tar. .. Na propria fórma adopta-

da pela nota acima transcripta e

ha dias publicada pelo Heraldo de

Madrid, transparece a ironia e o

desprezo com que nos fulminam

os estranhos.

A precípua genialidade do sr.

Hintze Ribeiro, acolytada pela

diplomacia boçal do sr. Mattoso

dos Santos, não deram mais do

que esse fructo pêcco.

Que miséria, que estupidez e

que vergonha!...

diversos os processos: mas todos

lá vão dar, ao Terreiro do Paço

—á grande gamella.»

Exceptuando os que a sinceri-

dade redime, mas que, como sim-

ples unidades, são impotentes pa

ra sustar a acção corrosiva do

meio, a verdade, realmente, 6 que

a grande gamella continua a ser

o ideal de uina politica que, se

nao tivesse

nhum.

esse, não teria ue

Avan'e para bem da nação e

do Rei!

Parece que o governo, sempre

na sua missão absorvente de dis-

tribuir em grossas fatias o bolo

orçamental, vae fazer sahir do

quadro das alfandegas dois altos

funccionarios, mettendo outros

nas vagas assim abertas. Mais

se diz que as nomeações dos 2.°v

aspirantes das alfandegas vão ser

feitas pelo hilariante sr. Mattoso

sem respeito pelas classificações

do coucurso, que se não prestam

a uma escolha que agrade aos

amigos e compadres...

E assim prosegue a rasgada

pandega, emquanto a divida flu-

ctuante augmenta com a veloci-

dade de 600 contos por mez o as

nações estrangeiras, bem docu-

Ao nosso querido coliega Cor-

respondência da Figueira agrade-

cemos a transcripção que faz do

ultimo discurso do nosso amigo

sr. Mello e Sousa.

A' Vitalidade, ao Jornal de

Cantanhide, ao Povo dc Cabecei-

ras e ao Ccrmmerdo da Guarda,

os nossos agradecimentos pelas

honrosas palavras com que se re-

feriram a esta redacção, notician-

do o recebimento da collecçâo dos

nossos artigos reunidos sob o ti-

tulo de Perda de Angola.

Entrou no seu 2.° anuo de pu-

blicação diaria a «Era Nova», de

Nova Goa.

Bonus Universal

Pedir em todas as compras se-

nhas do bonus é de grande con-

veniencia.

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Recebeu-se, 73, Rua do Carmo. 75

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Flôres Rua do Carmo, 49

Peixinho—florista

lhes sejam impostas, para alcau- j men tad as para suppor que não

çarem os seus fins, pois de ante

mão couhecem que sobre tudo

isso se passa, tudo se altera e so-

phisina desde que haja influencia

politica, ou não politica. Paiz ou

de não ha respeito á lei, onde a

administração auda positivamen-

te á matroca, o que importa con-

vencionar isto ou aquillo, se, quem

confia em elementos de influeu- j

cia, sabe que só executará o que

juizes adjuntos, nomeado pelo sr.

Uiotze Ribeiro ha bastantes me-

zes.

Pois ha outros tautos mezes

elle, o adjuuto, vagueia pelas ruas

de Lisboa, arejando a sua ociosi-

dade, sem que o obediente subal-

terno do sr. Hintze lhe peruiiíta

ingresso na aringa.

Não te deixes enganar

Do rosto brando e sereno:

Tempera em riso o veneno ;

Afaga para matar.

Tenha isto bem presente o sr.

José Luciano; e, se o inquilino da

Bastilha ainda figurar—o que

Deus não permitta—na orchestra

que s. ex.* vier a reger, ponha-o,

saber que, ainda que elles quizes-

sem, não poderiam obtemperar aos i descrédito que causa o nojo e o

seus desejos, por dependerem es-1 desprezo do muudo.

tes dos parlamentos, que são da Por isso os nossos grandes vi-

uação e nao dos governos. sinhos dividem em tratados se-

No estrangeiro sabe-se bem cretos a nossa tunica, confiando,

que, em Portugal, o parlamento é , serena e seguramente, na evolu-

uma simples chancella do poder . ção natural e pacifica dos aconte-

executivo, e d'ahi resulta que nem I cimentos.

Deixe-8ef pois, de defeuder os

patrões, commissario. Elles uão

teem defesa, nem d'ella precisam.

Fazem o que bem entendem Es-

tão superiores á iei, e ninguém

lhes vae á mão.

ploma. Esses 25 ânuos findaram ^ ,he a],rouvcry

eui 2d de outubro de 1889, e nao

tendo sido renovado o privilegio,

seguramente por se ter julgado

isso desnecessário, visto haver a

convicção de que a influencia po-

litica garantiria a intangibilidade

da Companhia de Credito Predial

—a Companhia ficou collocada nas

condições da lei geral, isto é, do

Codigo Commercial, e posterior-

mente da lei de 1896—que não

permittem a emissão de obriga-

ções por somraa superior á do ca-

pital realisado. Isto é claríssimo,

e evidente, porquanto na lei de

1863 não se prevenia senão ocaso

da concessão do privilegio por 25

annos, e a fórma de o executar,

nada se estipulando para a bypo-

these de elle não existir, ou ter

caducado. De resto a lei que ap-

provou o Codigo Commercial re-

vogou toda a anterior legislação

commercial em contrario.

A vergonha

A secretaria da Junta do Cre-

dito Publico já expediu ordem á

Casa da Moeda para se começar

a impressão dos novos títulos da

divida externa.

Signal de que os credores ex-

ternos já approvaram a redacção

definitiva do texto que ba-de es-

palhar pelo mundo inteiro a nos-

sa deshonra de nação, o que não

quer dizer que se tenham dispen-

sado de rever desconfiadamente

as provas typographicas, ficando

de sentinella ás virgulas, como

quem trata com miseráveis. A

tomamos caminho, nos invadem

disfarçadamente as melhores co-

lónias e se garantem do que lhes

devemos exigindo hypothecas,

controles deprimentes e degra-

dantes compromissos diplomáti-

cos.

Hotativo*

Um jornal independente, A Fo-

lha, não manda ninguém, a dizer

o que pensa da illustre comedia

rotativa, que continua em scena,

á espera de que o paiz seja es-

follado com novos impostos.

Dil-o elle sem papas na lingua,

terminando assim:

«E d'est'arte concluímos pela

identificação dos dois partidos

rotativos em materia de respon-

sabilidades.

O ideal que os anima ao fragor

da lucta é apenas este: comer,

comer muito, comer o mais possi-

vel. Concordamos em que sejam

D'Emarghi dentista

italo-americano. Espe-

cialista doenças da boc-

ca e collocação de den-

tes, systema moderno

e garantido. R. do Carmo, 15, Io.

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om completo sortimento d*

sen genero o para onde de»*

ser dirigida toda a corres

pondencia.

Soccnrsal no Porto, roa

das Flores. 204 e 203 can

de Albino Continha.

Nada podendo allegar em con-

pelo menos, nos abafadores. I trario a isto o commissario de ti- ^^HpVcymoR ^eade'aue se Der-

O sr. Baracho ficou co,n a pa- | ro rápido, o illustre aabjo carun- í uSciosÇ-

blicoB o bando sem escrúpulos

cujo descrédito deatinge iujusta-

lavra reservada para ámanhã.

Parlamentar.

dia

choso, lança mão das velhas habi

lidades e senteoceia patetices que

1 "> pídeTeí,i. dr.to • r- e deshonrando-o!

A DIA

como a

commissario:

«Nas obrigações prediaes o de-

vedor não é a entidade emissora, Se o governo, depois de ter ar-

mas sim o dono da propriedade rastado o paiz ás ultimas vergo

'' ' 7 Divida fluctaante "

Arrancada a ferros, como sem-' ções pelo valor d'essa proprieda-' de disfarçar a situação miserável" vender.

ESPIRITO DE DEUS

(Perfume da mulher)

Nova invenção d> Francisco Manoel Pereir» do Almeida ipSTK perfume é de uma odonferaçào desconhecida e de uma pe-

^ oetrabilidade rapida e flexível; a sua suavidade é aprazível e de

condicional necessidade, e a sua persistência é iiiUnítanieiite sensível e

deleitante.

0 ESPIRITO UE UE US é, em boa theoria, o perfume da MULHER,

único que ae deve adoptar sempre que unia DAMA precise dcnunciar-se

ou pôr eai evidencia a sua existência, e sobre tudo quando a formosura

e a elegância de uma DONZELLA tenham de ser despertadas pela Una flor

da mocidade. 0 ESPIRITO UE DEUS exhala docemente o seu odor, ex-

tasia os espíritos menos juvenis, destroe lhes o inditTerentismo, dá-lhes

uma convivência perfumada e devolve-os aos vaeveus da mocidade.

PBEÇO B&200 KÉIS

Deposito geral: Pharmacia Almeida, rua da Magdalena, 134, para on-

de devem ser dirigidos todos os pedidos.

hypothecada. Por isso n'este caso nhãs internacionaes, mostrasse ao £stes pr0dUCt0s encontram-sé á venda: no Porto, pharmacia do dr.

a lei limita a emissão de obriga-. menos a discrição e a esperteza Moreno; em Coimbra, drogaria Viilaça. Fazem-se descontos para re- . . . a a 1 !• f* . . . y .. ; A <k M A ara 1 t M am .i a a

47 —Folhetim do Diário lllustrudo—40-2-903

0 REI MISÉRIA

Tr. de Portugal da Silva

PRIMEIRA PARTE

Um «r. Arthur

VI

A rainha

Nem Hypolito, nem Eulalia, nem o publico compre-

hendiam aquella scena commovedora

—Ponha fóra toda essa gente, ordenou o official met-

tendo na mão do saltimbanco duaà moídas de cinco tos-

tões.

Este obedeceu logo.

—Minhas senhoras e meus senhores. A rainha acaba

de me declarar em indio, e todos sao testemunhai, de

que não tinha fome. 0 facto 6 que nó3 alimentamo ia

com tanto cuidado que isso não deve surptehender nin-

guém. Por consequência o espectáculo está terminado Se

ficaram contentes e satisfeitos, peço-lhes que previnam os

seus amigos e conhecidos...

Houve lira leve susurro, mas retirar m se sem graa-

des mostras de desprazer.

0 official e os seus amigos conservaram-se no seu lo-

gar.

Thiago ia a sahir, ma3 Gabriella impediu-o.

—Então, meu pae! disse em voz baixa. Falta nos ver

o mais interessante.

Sentou-se logo o bom do homem. Não tinha outra von-

tade que a da filha.

Quando os espectadores se afastaram, o official diri-

giu-se a Hypolito.

— Francamente, quem é esta creatura?

—Sei tanto como o senhor. Bncontrámo la a quatro

ou cinco léguas do Havre, mettida n'uma cova, morreu-

do à fome. Resolvera-me a conduzi-la ao hospital; mas

minha mulher, que é um bom animal, araistou-se com

ella durante o caminho e não se quiz separar. A cousa

não estava a calhar; mas Eulalia mandou... e ha já sete

ao nos que isto dura.

—Mas quem é? D'oude veiu? Sabe?

—A pobresinba é louca! Não ha meio de lhe arrancar

palavra. Gomo não podia fazer nada e eu não tinha meios

para a sustentar, vesti-a de selvagem. Eulalia dir-lhe-ha

o mesmo. E só ella é que consegue entender-se com a

douda.

E fazendo com as mãos um porta-voz:

—Oh! Eulalia! Vera cunversar cora este3 senhores,

emquanto eu vou convidar o respeitável publico.

Veiu logo a mulher e repetiu, palavra por palavra, o

que o mando acabava do coutar.

—Dá licença que eu a interrogue?

—Da melhor vontade. Até estimava Mas não vale a

pena falar-lhe n'essa algaravia, percebe muito bem o

francez. . #

—Então não é india?

—Talvez seja. Também o senhor é francez e fala in-

diado.

—E* justo respondeu o official confundido com esta

lógica esmagadora. Faça com que venha aqui, para lhe

dirigir umas perguntas.

Eulalia desappareceu por um instante e voltou, dando

a mão ã pobre mulher.

—Anda cá, dizia lhe meigamente, não te querem fazer

mal, não receies nada.

Seguia a a louca, fazendo-se puxar como a creança

que só obedece com repugnanfla.

Principiou eutào o mais penoso dos interrogatórios.

Todas as vezes que o official se expressava em indio,

um terror insuperável dominava aquella mulher, que

não respondia nem uma só palavra. Parecia que o terror

lhe paralysava as faculdades

A's perguntas feitas em fraucez também uão corres-

pondia. Us seus olhos estavam desmedidamente abertos.

Mostrava não comprebenaer o que ouvia nem o que d'ella

exigiam.

Gabriella, muito commovida, avançou e tomou-.be a

mão.

—Responda rainha senhora!... Peço-ihe!

Que havia n'aquella phrase tão simples que podesse

arrancar momentaneamente á sua lethargia a desgraçada

louca? Eocantava-a, por veDtura, a voz fresca e harmo-

niosa cia donzella? Ou o que a sensibilisara fôra aquellas

palavras:

—Minha senhora!...

0 caso é que se voltou para Gabriella sorrindo. Oihou-a

por muito tempo com uma inexplicável ternura, depo:s

repelliu-a bruscamente.

—Não, não é ella! disse n'um tom feroz.

As únicas palavras que lhe conseguiram arrancar.

Animados d'uma compaixão geral, cada qual tentou

u:u esforço para decifrar aquelle enigma vivo; não se

pôde, porém, triumphar do obstinado silencio que a po-

bre mulher reservava.

Em presença d'essa inércia desesperadora, nada ha-

via a tratai; mas com a espontaneidade generosa da ju-

ventude, Ernesto deitou no cbapéo uma moeda d'ouro, e

em seguida apresentou-o aos seus amigos. Sem a menor

hesitação cada qual concorreu com o seu obolo.

Encaminhou-se o official para Gabriella.

—E' a v. ex.- que compete que aquella infeliz acceile

esta modesta offerta, visto que foi a única que conseguiu

triumphar, por um instante, do seu obstinado mutismo.

A joven recolheu o dinheiro recebido.

—Tome, minha senhora, disse com um irresistível

accento, tome...

E, como a douda a olhava com desconôança:

—Tome. será para elle. .

Fsta palavra foi como um raio. Agarrou avidamente o

dinheiro e metteu-o no seio.

Cada qual se afastou, com o coração dolorosamente

obstringido.

Até sahir, Gabriella não deixou de fitar a india.

—Oh! Hei-de saber quem é esta mulher...

VII

O primeiro impulso

Gabriella não era hypocrita. Nem urn só sentimeuto

mão invadira esta alma Candida e virginal, aberta a to-

dos os instinctos santos. Mas não confiara ao pae o que

se passava n'ella.

(Continua). I'AILO SAUK1ÈR.

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BIASI# HdUUIVBA*#

rr.iviLssi2 E2GLUSI70

PO r>E QUINA

COM í

CARVÃO E R ATA M A

INVENÇÃO E PREPARAÇAO

DE

FRANCISCO MANUEL PEREIRA D1 ALMEIDA

A "limpeza, a alvura cios dentes e o hálito mereceu sempre a at-

tcnção de todas as pessoas, condições indispensáveis para a conser-

vação de tão precioso orgão.

Este poderoso pó dentrifico limpa e conserva os dentes sem lhes

alterar o esmalte, é um grande tonico das gengivas e dá-lhes uma

cor natural.

Os dentistas admirain-se de extrahirem muitos dentes e notam

mais que, quando tiram um, já estão outros em principio de arrui-

nação devido aos pós ácidos, opiatas e aguas dentifricas, etc., que

os estrangeiros nos mandam.

Os pós ácidos branqueiam, é verdade, mas também atacam o es-

malte c immediatamente os dentes apparecem arruinados.

As aguas dentifricas umas conteem ácidos deteriorantes, taes

como: acido sulphurico, acido azotico e outros: estes ácidos é mui

sabido que. lançados sobre qualquer corpo, corrompem o tecido, e

não ha medicamento algum que destrua os seus effeitos. Outros eli-

xires estão expostos á venda, em diversas perfumarias, que coutêem

chlorofbrmio, que opera os mesmos effeitos que os ácidos.

E se quereis conservar uma formosa dentadura de marfim, acon-

selho-vos o meu pó de quina com carvão e ratania, bem como o eli-

xir hygienico da bocca, únicos de verdadeira confiança.

Pelo correio, preço de cada caixa 450 réis

1)4 ROCCA, oonwcrvoçao do» dente».

KL1XIK DEXTiFlftlCO E ODOV1'\iM.IC O de Francin-

co Manuel Pereira ri'ilmeida.

Se alguma coisa se junta ao ornato d um bello rosto, é sem du-

vida uma dentadura de marfim; é um encanto inapreciável para o

feliz confidente das damas, se ellas têem um hálito puro.

Todas as pessoas que se descuidam da limpeza da bocca têem o

desgosto de perder os dentes em pouco tempo.

Este elixir é auti-scorbutico, tonico e adstringente, precioso para

todas as affecçÕes da bocca, dá ao hálito um cheiro agradavel, cura

as aphtaa das gengivas; o emprego diário d'estc elixir previne a ca-

rie dos dentes, as dores e inconunodos das gengivas lívidas e puru-

lentas, moles e ensanguentadas; fortifica ao gengivas dispostas á re-

laxação, e ao scorbuto, e segura os dentes descarnados; dissipa o

mau cheiro da bocca, e impede a accumulação do tartaro, que é de

nde procede a maior parte das enfermidades dos dentes e das gen-

givas.

Este elixir é muito conveniente ás pessoas que fumam, porque

lhes tira todo o mau cheiro da bocca produzido pelo uzo continuado

do tabaco.

Preço pelo correio 450 réis

Pedidos á pharmacia Almeida, 134, rua da Magdalena, 136—

Lisboa. Também se vendem estes artigos no Porto, pharmacia do

Dr. Moreno c em Coimbra na aDrogaria Villaça.

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Serviços de mesa

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variedade

Porcelanas

e faianças

Vidros e crystaes

Jarras, va os e jardineiras

para enfeitar as mc9as de

jantar.

JOÃO CARDOZO

Armazém de Novidades

Rua do Carmo

62 a 66

CONFEITARIA NOVA AL-

LIANÇA—N'esta antiga confei-

I taria, da rua de S. Roque, 141 e

143, encontra o publico as finíssi-

mas cavacas das Caidas, toucinho

i do ceu e os verdadeiros e mcom-

j paráveis rebuçados peitoraes.

Theatros

toma parte o impagável «jon-

gleur» desastrado Billward, o

«Idiota», que effectuará apenas,

mais cinco únicas apresentações,

e todas as restantes novidades e

j celebridades da companhia.

Incêndio na Eschola

do Exercito

Hon tem, cerca das 9 horas da

noite manife8tou-8C incêndio, com

grande violência, na arrecadação

de roupas, sobre o pavimento do

primeiro andar do edificio deno-

minado — o primeiro da Eschola

do Exercito—á entrada d'um por-

tão, na rua de D. E^tephania.

Km pouco tempo quasi todo o

madeiramento estava em cham-

mas, e grossos rolos de fumo pro-

lo»*avam-se pela referida rua

até á Avenida.

O corpo do edificio cm que se

desenvolveu o incêndio, servia de

alojamento a 96 alumnos, em 24

quartos, sendo 12 no rez do chão

e outros tantos no 1.° andar

Os alumnnos deram o signal de

alarme com repetidos tiros de re-

volver.

No local do sinistro compare-

ceu o material da estação 29, que

ganhou o premio, e dos quartéis

3, 15, 18 e estações 6, 7 e 24.

Foram empregadas 3 bombas a

vapor, 3 carros de escadas Mar-

gyrus e as bombas u.ot 6 e 29, vo-

luntárias da 2 a secção.

Os trabalhos foram dirigidos

pelo commandante do corpo de

bombeiros, sr. conselheiro Emy-

gdio Lino da Silva Junior, auxi-

liado pelo 2.° commandante João

Ennes da Costa, chefe de divi-ão

Pereira de Carvalho e teuenee

João Craveiro Lopes.

Também ali estiveram 09 srs.con-

selheiro Pimentel Pinto, general

Craveiro Lopes, commandante da

divisão e ministro da marinha.

No local compareceram 75 pra-

ças de engenharia, sob o com-

mando do 2 ° sargento Rodrigues,

uma força de infantaria da guar-

da municipal, sob o commando

d'um capitão, e um piquete de

cavallaria da mesma guarda.

Sua Magestade El-Rei mandou

perguntar pelo telephone, da im-

portância do incêndio e da sua

extineção.

Ignoram-se as causas do sinis-

tro. Os alumnos conseguiram sal-

var o mobiliário e roupas de seu

uso.

A' meia noite estava o fogo

completamente* apagado, ficando

para serviço de rescaldo um pi-

quete de seis bombeiros com uma

agulheta applicada á bocca dc

incêndios.

Necrologia

Falicceu hontem a sr.a D. Ju-

dith de Carvalho Cordeiro Perei-

ra Fernandes, senhora cheia de

virtudes, e que tiuha a estima de

todos os que a conheciam, devido

ás suas apreciabilissiinas quali-

dade*.

O seu funeral effectua-se hoje,

pelas 3 e meia da tarde, confor-

me diz o aviso publicado na sec-

ção respectiva.

—Fomos hontem, dolorosamente

.^urprehendidos pela noticia do

íallecimento do ar. Nicolau Perei-

ra, um honrado trabalhador e

exemplarissimo chefe de familia.

A sua morte prematura deixa

immersa em profunda magua a

desolada viuva, a sr." 1). Autonia

do Carmo Pereira e sens filhos,

nossos presados amigos, srs. Al-

fredo Porphirio Pereira, intelli-

gente funcciouario das Obras Pu-

blicas, e José Pereira, que se en-

contra ha 10 anno9 em Africa, e

que por muito tempo foi zeloso

empregado da administração do

nosso jornal.

Este nosso querido amigo ain-

da o anno passado veio á metró-

pole visitar seus paes; nial diria

♦ lie que era a ultima vez que

beijava e abraçava o seu extre-

moso pae.

O funeral realisa-se boje, pelas

4 e meia horas da tarde, confor-

me resa o annuucio que na secção

respectiva publicamos.

A' enlutada família endereça-

mos a expressão sincera do nosso

pesar.

Ephemeride8 n'esta data:

1." representação, 1673, no Pa-

lais-Royal, de Paris, do «Doente

de Scisrna», de Molière; morre,

em 1894, em Madrid, o distincfco

maestro Emilio Arrieta.

—A actriz Pepa está organi-

sando no Rio de Janeiro uma

companhia de magica, revista e

operetta da qual fará parte Cini-

ra Polonio.

—Alvaro Cabral, actor modes-

tíssimo, porque tem mento, es-

creveu para a festa de Domingos

Gouveia, que se realisa a 28 de

fevereiro, uin aproposito que iu-

titulou «Gato Escaldado» e que

será representado por Ilda Victo-

ria, Ignacio, filho do beneficiado,

João da Silva e um distincto vio

liniata M. N.

Ha tudo a esperar do alto va-

lor d'Alvaro Cabral, o chistoso

auctor da «Familia Piranga».

—No dia 21 «premiòre» da pe

ça nova «40 dias do Capitão», na

Avenida, em recita do intelligen-

te o activíssimo emprezario Sousa

Bastos.

Está aberta a folha para esse

espectáculo.

—Achando-se já assignados to-

dos os camarotes para os notáveis

espectáculos e esplendidos bailes

de mascaras das tres noites de

carnaval no theatro de D. Maria,

serão estabelecidas na galeria do

salão cadeiras numeradas, dando

os bilhetes d'ellas direito a gosar

também o baile da sala de espec-

táculos da galeria da mesma, cus-

tando apenas 800 réis.

Conferencia

Hoje, pelas 8 horas e meia da

noite, realisará o sr. Consiglieri

Pedroso, na séde da Associação

dos Jornalistas de Lisboa, rua do

Diário de Noticias, 110, a segun-

da das conferencias que tem por

thema «Litteratura Scandinava».

Tratará da litteratura sueca.

S. CARLOS

Magnifico o concerto de hon-

tem, em que se despediu do pu-

blico da capital o notável violi-

uista Arrigo Serrato

O programma teve uma bella

execução pela orchestra,merecen-

do extraordinário agrado o «Con-

certo», de Beethoven, a «Rapsódia

húngara», de Liszt, a deliciosa

aria da «Suit» de Bach e a deli-

ciosa «Paraphrase» de uma can-

ção popular portugueza, de Julio

Neuparth, sendo ob dois últimos

números bisados.

Serrato enthusasimou o auditó-

rio.

A' «Elegia» de Bazzini impri-

miu todo o relevo, no «Perpetuum

mobile» e «Zapateado», eviden-

ciou a sua esplendida technica.

#

# #

Na terça-feira gorda o baile

í que se seguir á recita, que será

com a «première» de uma esplen-

dida opera, «Lucrécia Borgia»,

terá um rafo e desusado brilho

n'esta ordem de diversões.

A entrada no baile só é per-

mittida aos cavalheiros que se

apresentem de casaca c gravata

branca.

Lisboa no theatro

D. Maria

Penúltima represen9ação das

applaudidas peças «Manhã de

sol», «Crime dc amor» e «Bon-

bouroche».

D. Amelia

Hoje representação uuica da

engraçada peça em 3 actos «O

outro eu» traducção de Eduardo

Garrido e a peça em 1 acto de

Marcelliuo Mesquita «Uma ane-

docta».

Trindade

A 49.a representação da applau-

didis8ima revista «A Capital Fe-

deral».

iiymnasio

Hoje, «Cabeça de Burro», a co-

media, que deu no domingo uma

enchente.

Avenida

Hoje recita do estimado actor

Armando de Vasconcellos, com a

festejadissima operetta a «Bone-

ca», em que elle desempenha com

muito applauso o papel de Lance-

lot.

Colineo dos Becreio»

Brilhante espectáculo em que

Maseotle

Esta publicação, que sae nos

dias de loterias, e que insere a

lista geral das mesmas, entrou

no 7 ° anno e é hoje a mais con-

ceituada pelo publico, não só pe-

lo tempo que couta de existência,

como pelo cuidado corn que e re-

vista, o que faz com que a em-

presa garanta o pagamento dos

prémios n'ella insertos, e que a

torna uma lista de tanta confian-

ça como a official da Santa Ca-

sa.

Marquez de Fronteira

O sr. marquez de Fronteira

continua em estado melindroso.

Infelizmente não ha esperanças

de salvação.

Rio de Mouro*

Tem estado gravemente doente

na sua residência em Queluz, o

nosso amigo Antonio Augusto de

Campos de Andrade.

Desejamos o seu mais rápido e

completo restabelecimento.

— Já chegou a esta localidade

um casal de andorinhas, que to-

dos os ânuos costumam aninhar

na egreja d'esta localidade.

—Tem estado doente a sr.a D.

Theodora de Mello.

—A Associação dos Bombeiros

Voluntários de Cintra, expoz aos

associados as coutas do anno findo

de 1902 de 214*952, tendo tido

durante o anno findo receita de

226*515 e despezas na importân-

cia de 100#675 o que correspon-

de a um saldo de 3405792 para o

corrente anno.

Felicitamos o seu commandan-

te, sr. João Cunha.

(Correspondente).

* '

Espectáculos para hoje

81 |2—S. C\RL0S.

13.» recita da assignatura extraor-

dinária.

Germânia.

A's 8 1|4—THEATRO D. MARIA II.

Manhã de sol.

Crime de amór.

Boubauroche.

I'm « 1J2-0. AMELIA,

o outro eu.

Uma anedocta.

i'b 6 1(2—TKMDADft. A Capital Federal.

•"? 8 112 —OYWNXSIO

Cabeça de burro.

\s 8 1)2—THEATRO DA AVENIDA-

A boneca.

A's 8 1|2—RDA DOS CONDIA.

Olho da rua.

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^ ctor da clinica de doeaçai

do apparclho gentto-

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Pela Faculdade da Philadelphia

Mudou o seu consultório da

Rua Paiva Andrade 18, 1.° para

a Bua Garrett. 48» 1.°

Isaura Ferreira, embora resol-

vesse quasi á ultima hora reali-

sar a sua festa, teve hontem uma

bonita casa, e os seus admirado-

res fizeram-lhe uma calorosa re-

cepção, offerecendo-lhe muitos

brindes e lindíssimas «corbeil-

les» de flores.

Emfim uma noite alegre e bem

passada, o que deve ter calado

no seu animo, e que teve o con-

dão de todos 8ahirem satisfeitos.

Nicola» Pereira

FALLECEU

Antónia do Carmo Pereira,

Alfredo Porfírio Pereira sua

mulher e filhos, Maria das Dores

Pereira de Barros Rodrigues

seu marido e filha, José Pereira

(ausente), Henrique Pereira e

sua mulher e Clotilde Pereira

participam a todos os seus paren-

tes e pessoas de suas relações,

que falleceu seu extremoso mari-

i do, pae, sogro e avô e que o

seu funeral se realisará hoje 10

do corrente, pelas 4 1|2 horas

da tarde, sahindo o préstito

fúnebre, em carreta, de sua casa

Rua do Quelhas, á Lapa, 107,

rés-do-chão, para o cemitério oc-

cidental.

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distas para os artigos abaixo descriptos:

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cores, a COO réis.

Grande sortimento em forros d'algodão.

por preços baratíssimos.

Além do» artigo» acima mencio-

nado»* vendem-we todo» o» demais

por preços muito convidufivos*

Remettem-se amostras para

as províncias, francos de por-

te, a quem as requisitar.

IDIOSTIEIEIIRO

1Q9, IR/TT.A- IDO OURO, 113

Gentil

Recebi e esteja segura quo

não pode haver extravio; que

enorme prazer que me propo-

cionou. Imaginei já estar esque-

cido, mas veja que commetti

uma grande injustiça. Deus lhe

propocioue tanta felicidade quão

grande foi a alegria que as suas

noticias me trouxe.

Vou escrever para entregar

na quarta feira, que espero se

realise o que propõe, e tanto

ambiciono; esperarei como de

costume: Uma viva saudade e

não esqueça quem muito lhe

quer.

Não é preciso novo aviso, e

no dia indicado estarei onde sa-

be. " -* ■

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Page 4: Affntffnfttnrfts ma* pFovii&ct&i» - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1903-02-10/j-1244-g_1903-02-10_item2/j... · Noronha e suas filhas, D. Beatriz, D. Anna e D. Maria da Nazareth

•uBiriiLvaniB*

ANEMIA

FERRO QUEVENNE Umco approvado P<U Academia d* Medicina d» Paris, rotura CHLOROSÉ. FEBRAS. POBREZA do SANGUE Enjir o «elioaiul da Union Ott ftbrictníi..4,r.B«auxArif,P*ri»

FRAQUEZA

7

D. Judith de Carvalho

Cordeiro Pereira

Fernandes

FALLECEU

D. Maria Adelaide Cordeiro Fer-

nandes Ferreira Pinto Bastos e

sen marido Marcos Faria de Maga-

lhães Ferreira Pinto Bastos, D.

Judith Cordeiro Pereira Fernan-

des, D. Maria Adelaide Luizello

Pereira Fernandes e seu marido

Diogo Pereira Fernandes, D.

Mathilde Cordeiro, D. Ernestina

Cordeiro Moriio, D. Angelica

Cordeiro Pinto e seu in árido

Manuel Eugénio de Carvalho da

Silva Pinto, D. Eugenia Cordeiro

da Silveira Forte Gatto e seu

marido Bento Forte Gatto, D.

Maria Christina Cordeiro Ro-

quette e seu marido Francisco

Ferreira Roquette, D. Luiza

Cordeiro, Alvaro Cordeiro (au-

sente), D. Cypriana Fernandes

da Cunha e seu marido (ausente),

cumprem o doloroso dever de

participar a todos os seus paren-

tes e pessoas das suas relações

o fallecimento de sua querida

mãe, sogra, nora, irmã e cunhada,

D. Judith de Carvalho Cordeiro

Pereira Fernandes e que o seu

funeral se deve realisar hoje

10 do corrente, saindo o préstito

fúnebre da casa da sua residência

na rua tio Infante D. Henrique,

00, para o cemitério occidental

ãs 3 li2 horas da tarde.

ueral o

Leilão

A direcção d'este monte-pio

previne os mutuários de penho-

res em atrazo de pagamento de

jjnros, para que os venham refor-

mar ou distractar no praso de 30

dias que finda em dez de março

promximo futuro, para evitar que

os respectivos penhores sejam

vendidos em leilão, segunda as

i-ondições dos respectivos conctra-

109.

Lisboa e Monte pio Geral, 7

de Fevereiro de 1903.

O secretario da Direcção

(a) Jayme Cezar Farinha

Para Gibraltar

O vapor

W

PENINSULA

lapere-se a 13 de fevereiro,

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se a 10 do corrente.

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Bró*il commandante Riquier que se espera do Brazil em 10 de

fevereiro.

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em 25 de fevereiro.

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José Marques Trindade

IO», Bu* (Ion Correeiro*. Ill

AliiiJiis para bilhetes postaes

illustrados

Chegou grande sortimento e variedade á ca*a Martins, praça

Luiz de Camões, 35. Lisboa. Álbuns pa'a 100, 200, 300, 400, 500,

600, 700. 800. 900 e 1:000 bilhetes (Ilustrados.

Bilhetes postaes illu strados,^;^^;

perfeitos e baratos do paiz e superiores a«»s estrangeiros. Dúzia

200 reis c 100 por 14500 réis. ltd T HEX UNTAS variedades pira es-

colher. Monumentos, panoramas, eciuoiib uciaveis. costumes de

toao o paiz. etc

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Paquetes írancezes para o Brazil

Pernambuco. Falua, Rio de Janeiro

e Santos

0 paquete C0L0N1A esperado ein 18 <io corrente raliu* depois ce

curta demora.

Para carga e passageiros trata-se com

0 agen>

Augusto Freire P. Município. 19.

MALA INGLEZA

16 de Fevereiro

0 paquete MAGDALKNA. para Pernambuco, Bahia, Kio de Janeiro, S

Vicente, Montevideu e Buen >s Ayres.

Para Southampton e Londres

0 paquete DAMBE, esperado em 18 de fevereiro.

Os vapores teem magnificas accoramotíações para passageiros.

Nos preços das passagens inclue-se vinho de pasto, comida t pc?

togueia, cama, roupa, propinas a criados e outras desposa*.

frara carga e passagens treta-se na rua cos CapelJistas. SI, 1.

Os agenies-JAMEá BA WE* St C.»

GARLAND LAIDLEY l C

E xplorer

Madeirense

Fluminense

Electrician

Paquetes a sair de Uisboa

er I Pernambuco e Maceió 12 f

Clement

Napo

Jerome

Pernambuco e Maceió

Pará Manaos (via Madeira)

Maranhão, Parnahiba e Ceará

Pernambuco e Parabyba do Norte

(Cabedello)

Pará eMauao9 (via Madeira)

Iquitos

Ha

12 fevereirc

15 D

23 v

25 »

. 26 w

j 4 de março

, ayre e Liverpool | 18 » t desembarque immediato dos passageiros no Para é rei to wie »

por PAMA01IR0, por conu das companhias.

t» pacruetes que váo para Saint Nazaire reoebem paasaçftiroa pt

Paris com direito a passagem de t.» classe no comboio.

Preços; para Londres (via Liverpool, Liverpool, e Pans, 36*000 r Wlbefc d« id* • »oita, 604000 rs. pare Saint Nasaire, 30^000 e do Hav

Pan cirgt, passagens e outros esclarecimentos dirigirem-ws

agentes—«ua do àlecrtm, n.* 10,1.» andar.

Oarlasd Uai d lev d* c»\

The Pacific Steam Navigation Company

^1 Para S. Vicente, Pernambnco, Bahia. Rio de h

neiro, Montevideo, Bnenos Ayres, Valparaiso <

mais portos do Pacifico.

«Oravia» em 11 de fevereiro. I a Victoria» (4 de março.

••Orellana» em 25 de fevereiro. i '«Panamá» 25 de marco.

• • Os paquetes «Orellana» e «PaDamá» vao directamente *o Mie

Janeiro.

•Os paquetes «Orellana» e «Panamá» não recebe passageiros de

classe.

Tax-se abatimento ás famílias que viajarem eml.'e t.» classe l

os ponc* do Brasil e Rio da Prata.

Nas passagens de l.«, t.« e I.a classe por estes ma^nil-cos vap<r

está incluído vinho á hora da comida, cama, roupa, etc.

A bordo ba criados, cosinheiros oortugueies e medico.

Para Corunha, La Pallice, (La Rochell

e Liverpool

0 paquete "Iberia"

Espera-se a 12 cio corrente

Para carga e passagens trata-se eom os agentes

NO PORTO , EM US)

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71 1. de Infante d. Henrique 7)

EM LISBOA

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