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AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA NORTE S/A

Rondonópolis/MT

TERMINAL FERROVIÁRIO DE RONDONÓPOLIS

Condicionante 2.3 – LP nº 418/2011

PROJETO DE CORTINAMENTO VEGETAL

Outubro/2011

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Condicionante 2.3 – Projeto de cortinamento vegetal LP 418/2011 – Terminal de Rondonópolis

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 5

1. OBJETIVOS 6

1.1. OBJETIVO GERAL 6

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6

2. METODOLOGIA 7

2.1. BENEFÍCIOS DERIVADOS DO CORTINAMENTO 7

2.1.1. FIXAÇÃO DE CARBONO 7

2.1.2. AMENIZAÇÃO DOS EFEITOS DA EROSÃO 7

2.1.3. AMENIZAÇÃO CLIMÁTICA 8

2.1.4. FORMAÇÃO DE BARREIRAS DE CONTENÇÃO DOS VENTOS E MATERIAL PARTICULADO 8

2.2. LOCALIZAÇÃO 9

2.3. LOCAL PARA IMPLANTAÇÃO DA CORTINA VERDE 11

2.4. IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES MAIS INDICADAS PARA ESTRUTURAR O

CORTINAMENTO VEGETAL 11

2.4.1. PAISAGISMO 11

2.4.2. CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MUDAS 12

2.5. IMPLANTAÇÃO DO PLANTIO FLORESTAL 13

2.5.1. RECONHECIMENTO DAS ÁREAS DE PLANTIO 14

2.5.2. SELEÇÃO DAS ESPÉCIES VEGETAIS A SEREM PLANTADAS E SEUS RESPECTIVOS

ESPAÇAMENTOS 14

2.5.3. COMBATE A FORMIGA 14

2.5.1. PREPARO DA ÁREA 14

2.5.2. ABERTURA DE COVAS 15

2.5.3. ADUBAÇÃO NA COVA 15

2.5.4. SEGUNDO COMBATE A FORMIGA 15

2.5.5. PLANTIO 15

2.5.6. REPLANTIO 16

2.5.7. MANUTENÇÃO 16

2.6. RELATÓRIO 17

3. CRONOGRAMA 18

4. RESPONSABILIDADES 19

5. ANEXOS 20

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – MAPA LOCALIZAÇÃO DO TERMINAL DE RONDONÓPOLIS 10

FIGURA 3 - PAISAGEM PREDOMINANTE NA ÁREA DO TERMINAL DE RONDONÓPOLIS, COM DESTAQUE PARA

VEGETAÇÃO GRAMINÓIDE EXÓTICA, REMANESCENTES FLORESTAIS DE CERRADO E FORMAÇÕES CAMPESTRES

AO FUNDO. 11

FIGURA 4 – ESPAÇAMENTO E DISPOSIÇÃO DAS MUDAS PARA CORTINA VEGETAL. 13

FIGURA 5 - FORMA CORRETA DE PLANTIO. 16

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - ESPÉCIES INDICADAS PARA O REVESTIMENTO DA CORTINA VEGETAL. 13

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INTRODUÇÃO

Este trabalho visa apresentar o projeto de cortinamento vegetal no

entorno do Terminal Ferroviário de Rondonópolis, utilizando técnicas

paisagísticas e espécies nativas adequadas, de forma a minimizar os

impactos causados pela implantação do Terminal, em atendimento a

condicionante 2.3 da Licença Prévia nº 418/2011. Para tanto, realizou-se

levantamentos de campo e de dados bibliográficos direcionados a forma

biológica, aspectos ecológicos e características silviculturais das espécies

selecionadas.

O cortinamento vegetal é utilizado para minimizar os impactos que uma

atividade ou implantação de um empreendimento podem causar a um

local. Dessa forma, a implantação de uma cortina verde vai auxiliar a

natureza a neutralizar os poluentes gerados pelo empreendimento e a

melhorar o paisagismo local, facilitando o desenvolvimento de vida

silvestre e a reconstituição natural do local. As espécies serão plantadas

no entorno do terminal formando uma barreira verde. As espécies foram

escolhidas devido as suas características, visando às árvores e arbustos

de folhas perenes e copas densas alinhados em fileiras paralelas

desencontradas.

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1. OBJETIVOS

1.1. Objetivo geral

O projeto de cortinamento vegetal tem o intuito de minimizar os impactos

que a construção do terminal ferroviário possa vir a causar, buscar a

harmonização do empreendimento com a paisagem local, auxiliar a

fixação de carbono gerado pelo empreendimento, formar barreiras para o

vento e materiais em suspensão, melhorar o paisagismo no local, assim

como traçar as técnicas de estruturação e manutenção do revestimento

vegetal a ser implantado.

1.2. Objetivos específicos

� Buscar a harmonização do empreendimento implantando cortina

vegetal nativa;

� Identificar as espécies nativas mais indicadas para estruturar o

cortinamento vegetal;

� Indicar técnicas adequadas para o modelo de plantio;

� Detalhar a forma de manutenção a ser aplicada ao cortinamento a

ser implantado.

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2. METODOLOGIA

Para atender o objetivo e subsidiar ações para execução do projeto,

utilizar-se-ão métodos silviculturais aplicados aos plantios de

cortinamento vegetal e sua manutenção, utilizando espécies nativas com

características adequadas a este propósito.

2.1. Benefícios derivados do cortinamento

O estabelecimento de uma cortina vegetal promove vários benefícios

dentre eles os que seguem:

2.1.1. Fixação de carbono

Uma propriedade bastante conhecida de qualquer formação vegetal é a da

fixação de carbono através da fotossíntese, reduzindo substancialmente os

efeitos desses gases nocivos gerados nas atividades antrópicas que serão

realizadas no terminal.

A reação fotossintética demonstra o processo de desprendimento de

oxigênio para atmosfera. Com o aumento substancial dos

microorganismos simbióticos, os eventuais poluentes degradáveis

lançados ao solo serão mais rapidamente incorporados a natureza em

virtude da alta velocidade das reações provocadas pela vegetação.

2.1.2. Amenização dos efeitos da erosão

O solo livre de vegetação ou com revestimento escasso é muito mais

susceptível aos efeitos do intemperismo. A chuva, fator climático mais

frequentemente envolvido com a erosão, provoca grandes perdas de solo,

a ponto de produzir fendas e depressões, pelo seu carreamento para os

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locais mais baixos do terreno. O solo ainda sofre decréscimo da

fertilidade, em razão da lixiviação de seis nutrientes. Além disso, a erosão

pode provocar futuras despesas com aterros e terraplanagens.

2.1.3. Amenização climática

As diferenças de ordem ambiental entre duas áreas situadas em mesmo

local, uma com vegetação e outra descampada são bastante significativas.

A vegetação ameniza a temperatura do ambiente e do solo, favorecendo

as operações do terminal, corrigindo os desvios excessivos de microclima

e protegendo a comunidade de seus rigores.

2.1.4. Formação de barreiras de contenção dos ventos e material

particulado

Servindo como uma forma de proteção, a cortina vegetal tem papel de

quebra-ventos e contenção de poeiras, retendo os materiais em

suspensão em suas folhas e desviando os ventos num movimento

ascendente protegendo desta forma o local desejado.

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2.2. Localização

O terminal ferroviário, objeto deste programa, localiza-se ao sul do estado

de Mato Grosso, no município de Rondonópolis. O terminal se insere no

segmento III da ligação da ferrovia Alto Araguaia – Rondonópolis, da

Ferronorte. O terminal abrangerá uma área total de 385,10 hectares, a

qual se encontra no final do segmento III da Ferronorte. O terminal será

utilizado para armazenamento de granéis, líquidos, fertilizantes,

alimentícios e industrializados.

A paisagem no entorno da área do terminal é composta basicamente por

propriedades rurais e fragmentos de vegetação nativa de diferentes

fitofisionomias, como o cerrado, cerrado rupestre, cerradão, mata ciliar,

mata de galeria, e formações campestres. A maioria dos remanescentes

está associada a reservas legais e áreas de preservação permanente. Na

área do terminal a vegetação predominante corresponde a gramíneas

exóticas decorrentes do último plantio de soja, com destaque para o

capim mombasa (Panicum maximum Jacq.).

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Figura 1 – Mapa localização do Terminal de Rondonópolis

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Figura 2 - Paisagem predominante na área do terminal de Rondonópolis, com

destaque para vegetação graminóide exótica, remanescentes florestais de

cerrado e formações campestres ao fundo.

2.3. Local para implantação da cortina verde

O plantio será realizado no entorno do terminal por toda sua extensão

numa faixa de 12 metros de largura, perfazendo todas as faces do

terminal, totalizando num perímetro de 8.363,8 metros uma área de

100.365 m² (metros quadrados).

2.4. Identificação das espécies mais indicadas para estruturar o

cortinamento vegetal

2.4.1. Paisagismo

Obedecendo aos princípios básicos do paisagismo é sempre mais

conveniente que a vegetação a ser estabelecida seja de origem local, uma

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vez que a vegetação exótica estará visivelmente contrastando com a

paisagem e o ambiente.

Para escolha das espécies, também foi levado em consideração o

levantamento analítico de uma série de fatores, obtendo informações que

permitirão maior acuidade em fases posteriores, como uma boa leitura

das características locais, para apontar as melhores e mais viáveis

soluções, levando em consideração a insolação, a luminosidade, a

temperatura, a precipitação, a umidade, os ventos, a proporção e

harmonia com a paisagem.

2.4.2. Critérios para seleção de mudas

As espécies selecionadas (tabela 1) apresentam características

importantes como:

• Crescimento rápido, capaz de enfrentar a concorrência com

gramíneas e outras herbáceas;

• Formar um emaranhado de raízes, melhorando as condições físicas

e aumentando a estabilidade do substrato;

• Produção de matéria orgânica;

• Fixação de nitrogênio atmosférico;

• Rusticidade e resistência a pragas e doenças e mesmo a pequenas

queimadas;

• Diferenciação estrutural das copas;

• Diferenciação nas taxas de crescimento;

• Características plásticas, onde foram consideradas as variáveis como

estrutura, textura, transparência e mobilidade, que são elementos

que potencializam as vantagens do cortinamento vegetal e definem

melhor o espaço cênico.

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Tabela 1 - Espécies indicadas para o revestimento da cortina vegetal.

Família Nome científico Nome popular

1 – Anacardiaceae Myracrondruon urundeuva Aroeira

2 - Anacardiaceae Tapirira guianensis Pau pombo

3 – Annonaceae Xylopia aromatica Embireira cheirosa

4 - Clusiaceae Calophyllum brasiliense Guanandi

5 - Fabaceae Anadenanthera falcata Angico do cerrado

6 – Fabaceae Pterodon emarginatus Sucupira branca

7 - Fabaceae Sclerolobium paniculatum Carvoeiro

8 - Icacinaceae Emmotum nitens Pau sobre

9 – Simaroubaceae Simarouba amara Marupá

10 – Vochysiaceae Vochysia haenkeana Pau de sebo

2.5. Implantação do plantio florestal

O plantio de espécies será definido numa faixa de 12 metros de largura no

entorno do terminal ferroviário, com espaçamento 3 x 3 metros,

considerando a área total de implantação de 100.365 m². Serão utilizadas

aproximadamente 11.150 mudas, podendo esse número ser alterado

conforme a necessidade de replantio. O esquema de plantio está

especificado na figura a seguir.

Figura 3 – Espaçamento e disposição das mudas para cortina vegetal.

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O processo para implantação do cortinamento vegetal deverá atentar para

os procedimentos descritos a seguir.

2.5.1. Reconhecimento das áreas de plantio

A área de implantação será vistoriada no intuito de se verificar quais serão

os procedimentos silviculturais necessários para o início do processo de

plantio.

2.5.2. Seleção das espécies vegetais a serem plantadas e seus

respectivos espaçamentos

Os espaçamentos e as espécies contempladas neste projeto já foram

indicados anteriormente, devendo ser espécies nativas, considerando a

listagem da flora local.

2.5.3. Combate a formiga

O primeiro combate a formiga será realizado antecipadamente a todas as

operações de plantio. Será priorizado o uso de iscas formicidas como

Mirex-S, utilizando as técnicas e cuidados adequados na sua aplicação.

2.5.1. Preparo da área

Para que se execute o plantio será necessário o preparo do solo com um

gradeamento na área. Esta operação tem por objetivo descompactar a

camada superficial do solo e controlar a ocorrência de gramíneas já

existentes na área.

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Se houver constatação de locais com o solo altamente compactado pela

movimentação de maquinário na execução da obra, aconselha-se a

subsolagem da área antes do gradeamento, proporcionando condições

culturais adequadas para o bom desenvolvimento das mudas que serão

implantadas.

2.5.2. Abertura de covas

O tamanho de cova pode variar com o tamanho do recipiente das mudas.

Deve-se ressaltar que para o bom desenvolvimento das plantas, a cova

deve possuir dimensões que comportem o substrato do recipiente e a

adubação, além de oferecer um solo descompactado e poroso ao redor da

muda na sua fase inicial de estabilização e desenvolvimento.

2.5.3. Adubação na cova

No momento do plantio deve ser feita a adubação com 200 gramas

fertilizante químico NPK 4-14-8 por planta, priorizando a homogeneização

do fertilizante na cova.

2.5.4. Segundo Combate a formiga

Será utilizado o mesmo procedimento do primeiro combate a formiga

executado antes do plantio.

2.5.5. Plantio

O plantio será executado no início das chuvas, evitando-se desta forma os

dias ensolarados e quentes, dar-se-á preferência aos dias nublados e de

temperatura amena, evitando ventos fortes. As mudas serão retiradas do

recipiente com o máximo cuidado para não desmanchar o torrão e

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colocadas na cova. O colo da muda deve ficar na altura do da superfície

do terreno (figura 4 - forma correta de plantio.) ficando o substrato

original recoberto por uma leve camada de terra, o excesso de terra

retirado da cova será disposto em coroa ao redor da muda, assegurando

um melhor armazenamento de água.

Figura 4 - Forma correta de plantio.

2.5.6. Replantio

O replantio das mudas que por algum motivo não conseguirem se

desenvolver será realizado em até 90 dias após o plantio,

preferencialmente na época de chuvas.

2.5.7. Manutenção

O processo de manutenção compreende vários itens, entre eles a

verificação de plantas atacadas por pragas ou doenças e a necessidade de

substituição; morte de plantas por problemas de não adaptação ao local

de plantio; morte de plantas por falta de chuva, controle de plantas

daninhas, combate a formiga, adubação de cobertura e poda, entre

outros.

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2.6. Relatório

Durante o período destinado as ações de implantação do cortinamento

vegetal serão elaborados dois relatórios das atividades e um relatório

final, que será apresentado ao empreendedor e órgão ambiental com os

dados consolidados de todo o período.

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3. CRONOGRAMA

Ação

Tempo de implantação

(meses)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Organização da equipe gestora

X

Aquisição dos recursos, seleção de viveiros para compra das mudas

X X

Demarcação da área de plantio

X

Combate a formiga

X

Coroamento X X X X

Abertura de covas para o plantio

X X X X

Adubação em cova para o plantio

X X X X

2°combate a formiga

X X X X

Plantio X X X X

Replantio X X X X

Manutenção X X X X X X X X X X X

Relatórios técnicos X X X

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4. RESPONSABILIDADES

Leonardo Mateus Hase

Responsabilidade pela elaboração do documento

Razão social: Assessoria Técnica Ambiental Ltda. Nome fantasia: Cia Ambiental CNPJ: 05.688.216/0001-05

Endereço: Rua Capitão Souza Franco, n° 881, sala 136 Curitiba/PR CEP: 80.730-420.

Telefone/fax: (0**41) 3336-0888 Telefone celular: (0**41) 9243-4831 E-mail: [email protected] Registro do CREA: PR-41043

Responsável técnico pelo documento: Leonardo Mateus Hase

Titulação profissional: Engenheiro Florestal Registro profissional: CREA PR 86261/D Telefone: (41) 3336 0888 Telefone Celular: (41) 9181-6469 E-mail: [email protected] ART: 20114452093

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5. ANEXOS

I – Projeto de implantação

II – ART e CTF IBAMA

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II – ART e CTF IBAMA