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Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE Rio de Janeiro, RJ 17 de Setembro de 2008 Painel Planejamento e Operação do Sistema Elétrico Brasileiro Tópico Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro

Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE Rio de Janeiro, RJ 17 de Setembro de 2008 Painel Planejamento

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Amilcar Guerreiro

Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos

Empresa de Pesquisa Energética - EPERio de Janeiro, RJ17 de Setembro de 2008

PainelPlanejamento e Operação do Sistema Elétrico

Brasileiro Tópico

Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 2

AGENDA

I MUDANÇAS ESTRUTURAIS EM CURSO

II IMPACTO NAS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO DOSISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

III RESUMO E CONCLUSÕES

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 3

I. MUDANÇAS ESTRUTURAIS EM CURSO

Economia e energia Autoprodução

Energia de Reserva

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 4

Elaboração EPE, com base em dados do FMI e da IEADados relativos ao ano de 2004

Canadá

Argentina

BrasilChile

França

Alemanha

GréciaItália

Portugal

Espanha

Reino Unido

EUA

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000

US$ [2000]/hab

kWh/

hab

Economia e energia

maior desenvolvimento renda mais alta consumo mais alto

Consumo de energia e PIB per capita

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 5

Elaboração EPE, com base em dados do FMI e da IEA.

Economia e energia

Canada

EUA

Argentina

Brasil

Chile

França

Alemanha

Grécia

ItáliaPortugal

Espanha

Reino Unido

Brasil 2030

0,000

0,100

0,200

0,300

0,400

0,500

0,600

0,700

0,800

0,900

1,000

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000

US$ [2000]/hab

kWh

/US

$ [

20

00

] Canada

EUAArgentina

BrasilChile

França

Alemanha

Grécia

Itália

Portugal Espanha

Reino Unido

0,000

0,100

0,200

0,300

0,400

0,500

0,600

0,700

0,800

0,900

1,000

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000

US$ [2000]/hab

kWh

/US

$ [

20

00

]Intensidade elétrica e PIB per capita

maior desenvolvimento maior produtividade intensidade elétrica mais baixa

Elaboração EPE, com base em dados do FMI e da IEADados relativos ao ano de 2004

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 6

EU-15

J apão

EUA

Canadá

Espanha

1990-2000

2000-04

1,0

Economia e energia

Fonte: IEA Statistics, 2006

maior desenvolvimento maior produtividade elasticidade-renda ≈ 1

Elasticidade-renda do consumo de energia

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 7

Economia e energia. Brasil

Historicamente, a elasticidade-renda do consumo de energia no Brasil é elevada

1,19 1,30

2,06

1,03

1,65

5,64

2,47

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

1970/75 1975/80 1980/85 1985/90 1990/95 1995/00 2000/05

Elaboração: EPE, com base em dados próprios (BEN) e do IBGE (PIB)

Elasticidade-renda do consumo de energia

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 8

Economia e energia. Brasil

Mas, a tendência é de elasticidade-renda decrescente

1,19 1,30

2,06

1,03

1,65

5,64

2,47

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

1970/75 1975/80 1980/85 1985/90 1990/95 1995/00 2000/05

linha de tendência

Elaboração: EPE, com base em dados próprios (BEN) e do IBGE (PIB)

Elasticidade-renda do consumo de energia

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 9

Efeito atividade• taxas de crescimento econômico mais elevadas

Brasil. Economia e energia

Mudanças estruturais

Efeito estrutura• maior crescimento de segmentos industriais de menor intensidade

elétricaEfeito intensidade• aumento da produtividade

• na margem, menor intensidade do uso da energia elétrica na economia

• aumento da eficiência energética na indústria

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 10

• taxas de crescimento econômico mais elevadas

Efeito atividade

PIB

0

2

4

6

8

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0

Taxa de Crescimento do PIB

Ela

stic

idad

e-re

nd

a d

o C

on

sum

o d

e E

ner

gia

Figura 8. PIB e Elasticidade-renda do Consumo de Energia

0

2

4

6

8

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0

Taxa de Crescimento do PIB

Ela

stic

idad

e-re

nd

a d

o C

on

sum

o d

e E

ner

gia

Figura 8. PIB e Elasticidade-renda do Consumo de Energia

Curva de regressão ajustada aos dados históricos 1985/2004(descartados os anos de crescimento econômico negativo e o ano do racionamento, 2001)

= 1

Elasticidade-renda do consumo de energia () vs. crescimento do PIB

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 11

• maior crescimento de segmentos industriais de menor intensidade elétrica

Efeito estrutura

Fonte: IBGE. Elaboração EPE

Produção Física Brasil - Índices Especiais de Intensidade do Gasto com Energia Elétrica. Número índice (base: média de 2002 = 100)

90

95

100

105

110

115

120

125

130

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Alta Intensidade

Média Intensidade

Baixa Intensidade

111,4

118,9

128,0

Alta Intensidade (custo da energia elétrica >4% do valor da transformação)Exemplos: mineração, siderurgia, metalurgia (alumínio, ferroligas), cimento, vidro, papel e celulose, soda-cloro, petroquímica, etc.Média Intensidade(custo da energia elétrica entre 2 e 4% do valor da transformação)Exemplos: fabricação de bombas e motores, turbinas e rodas hidráulicas, ferramentas, produtos da borracha, latas de aço e alumínio, etc.

Baixa Intensidade(custo da energia elétrica <2% do valor da transformação)Exemplos: refino, produção de gás natural, bens de capital (fornos industriais, guindastes, empilhadeiras, escavadeiras), produção de eletrodomésticos, etc.

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 12

Efeito intensidade

• aumento da produtividade

0

1

2

3

4

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16Figura 25. BrasilEvolução Temporal da Elasticidade-renda do Consumo de Energia(média móvel de dez anos)

0

1

2

3

4

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16Figura 25. BrasilEvolução Temporal da Elasticidade-renda do Consumo de Energia(média móvel de dez anos)

tempo (anos)

Evolução temporal da elasticidade-renda do consumo de energia

Média móvel de 10 anos com base nos dados históricos 1985/2004(descartados os anos de crescimento econômico negativo e o ano do racionamento, 2001)

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 13

Efeito intensidade

• na margem, menor intensidade do uso da energia elétrica na economia

0,050

0,075

0,100

0,125

0,150

0,175

0,200

1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006

Intensidade elétrica da economia (kWh/R$ 2006)

2007

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 14

Efeito intensidade

• aumento da eficiência energética na indústria

86

88

90

92

94

96

98

100

102

2003 2004 2005 2006

Cimento

Papel e Celulose

Não Ferrosos

Consumo específico de eletricidade (kWh/t): número índice (base: 2003 = 100)

Fonte: EPE, Balanço Energético Nacional (BEN)

98,0

92,9

88,6

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 15

Economia e energia. Brasil

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

2004 2005 2006 2007

Consumo Final

PIB

A evolução recente confirma esta tendência e sugere que estejam emcurso mudanças estruturais na economia brasileira

Período 2003-2007

Consumo de energia ............ + 4,8% ao anoPIB ..................................+ 4,5% ao ano

Elasticidade-renda 1,07

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 16

2007 2012 2017

Indústria eletro-intensiva

18,3 32,9 54,0

Outras indústrias 17,1 30,9 48,3

TOTAL 35,4 63,8 102,3

Autoprodução

Principais incrementos na autoprodução

Indústria eletro-intensivaSiderurgia, 17 TWhPapel e celulose, 15 TWhPetroquímica, 4 TWh

Outras indústriasSucroalcooleiro, 10 TWh

Projeção2007/201766,9 TWh

11,2% ao ano

46 TWh

Histórico1991-20068% ao ano

em TWh

Crescimento

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 17

AnoConsumo

na rede do SIN

Autoprodução

TOTAL

2007 369,4 35,4 404,8

2012 479,9 63,8 543,7

2017 602,6 102,3 704,9

Crescimento (% a.a.)

2007-2017 5,0 11,2 5,7

em TWh

Observação: Considera as interligações

Fonte: Projeções da Demanda de Energia Elétrica para o Plano Decenal de Energia 2008/2017(Nota Técnica DEN 02/08, de maio de 2008, disponível na página da EPE na web)

8,7%

11,7%

14,5%

0%

5%

10%

15%

2007 2012 2017

Projeção do consumo finalParticipação daautoprodução

Autoprodução

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 18

Sistema Interligado Nacional

Estrutura do Mercado de Energia Elétrica

Oferta Interna

de

Energia Elétrica

Autoprodução

clássica

Centrais

despachadas

centralizadamente

Importação

OFERTA

Consumo

sem uso da Rede

Requisitos do

Sistema

Elétrico

na Rede

Perdas e

diferenças

Consumo na

Rede

Consumo FinalDEMANDA

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 19

Sistema Interligado Nacional

Estrutura do Mercado de Energia Elétrica

Oferta Interna

de

Energia Elétrica

Autoprodução

clássica

Centrais

despachadas

centralizadamente

Importação

OFERTA

Consumo

sem uso da Rede

Requisitos do

Sistema

Elétrico

na Rede

Perdas e

diferenças

Consumo na

Rede

Consumo FinalDEMANDA

Energia de

Reserva

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 20

II. IMPACTO NAS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO DO SIN

Menor crescimento da demanda Maior oferta no sistema

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 21

190,0

192,5

195,0

197,5

200,0

Previsto Real

CONSUMO TWh

Previsto 195,9

Realizado 193,5

Dif. (*) - 1,2%(*) em relação à previsão

50

51

52

53

54

55

Previsto Real

CARGA MWmed

Previsto 52.895

Realizado 51.682

Dif. (*) - 2,3%(*) em relação à previsão

Evolução recente do mercado (2008)

Consumo (Brasil: jan-

jun)

Carga (SIN: jan-

jul)

Fonte: COPAM; EPE Fonte: ONS

crescimento acumulado em 12 meses:4,5% 4,0%

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 22

Revisão das projeções de demanda

2008 influência de fatores conjunturais

(temperatura mais baixa no 1º semestre)

2009 crescimento econômico menor

(crise norte-americana; risco de aumento da inflação;

taxa de juros elevada em 2008)

após 2010 restabelecimento do cenário

macroeconômico

(crescimento de 5% ao ano)

influência das mudanças estruturais

MENOR CRESCIMENTO DA DEMANDA DE ENERGIA

ELÉTRICA

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 23

ReferênciaEnergia

MWmédioCapac. Inst.

MW

Previsão anterior (2007)

2.600 3.500-4.500

Previsão atual (2008)

2.470 3.300-4.250

Diferença média

130 200-250

em 5 anos 650 1.000-1.250

Médias anuais

Sistema Interligado Nacional

Requisitos para expansão da oferta (2007-2012)

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 24

Efeito da Energia de Reserva na Oferta (PMO jul

2008)

40

50

60

2008 2009 2010 2011 2012

Milha

res

Hidro Termo Pequenas Reserva

0

25

50

75

2008 2009 2010 2011 2012

Milhares

Hidro Termo Pequenas Reserva

≈ ≈

MWmédios

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 25

Efeito da Energia de Reserva na Armazenagem

AnoEnergia de

ReservaMWmédios

% EA max

2008 0 0

2009 23 0,1%

2010 328 1,4%

2011 424 1,9%

2012 548 2,4%

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 26

Sistema Interligado

Balanço de garantia física

50.000

52.500

55.000

57.500

60.000

62.500

65.000

2008 2009 2010 2011 2012

Oferta PMO jul 2008

Proj demanda (2007)

BALANÇO

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 27

50.000

52.500

55.000

57.500

60.000

62.500

65.000

2008 2009 2010 2011 2012

Nova Proj Demanda(2008)

BALANÇO

Sistema Interligado

Balanço de garantia física

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 28

50.000

52.500

55.000

57.500

60.000

62.500

65.000

2008 2009 2010 2011 2012

Oferta PMO + Reserva

Mercado 2a Rev.

BALANÇO

Sistema Interligado

Balanço de garantia física

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 29

50.000

52.500

55.000

57.500

60.000

62.500

65.000

2008 2009 2010 2011 2012

Oferta PMO + Reserva

Mercado 2a Rev.

BALANÇO

Sistema Interligado

Balanço de garantia física

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 30

III. RESUMO E CONCLUSÕES

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 31

Historicamente, a elasticidade-renda do consumo de energia elétrica no Brasil é elevada, mas a tendência é decrescente

Comportamento recente da economia e do consumo de energia sugerem aceleração desta tendência e que estão em curso mudanças estruturais na economia brasileira

As projeções da demanda para o plano decenal 2008-2017 capturavam em parte esses fenômenos, mas as novas previsões reduzem ainda mais o crescimento da demanda de energia

Resumo e conclusões

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Mudanças Estruturais no Mercado de Energia Elétrica Brasileiro 32

Há tendência de forte aumento da autoprodução

Com o 1º leilão de energia de reserva iniciou-se processo de efetiva melhoria das condições de atendimento em adição à expansão ordinária da oferta

A expansão da oferta no sistema interligado deve prover anualmente, em média, nos próximos 5 anos, 2.470 MWmédios (entre 3.300 e 4.250 MW), cerca de 200-250 MW a menos que a projeção anterior

O balanço de garantia física (estático) revela condição de equilíbrio entre oferta e demanda nos próximos anos

Resumo e conclusões

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Muito obrigado!

<http://www.epe.gov.br>Av. Rio Branco, 1 – 11o andar

20090-003 Rio de Janeiro RJTel.: + 55 (21) 3512 - 3100Fax: + 55 (21) 3512 - 3199

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