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ANÁLISE DA INADIMPLÊNCIA EM FINANCIAMENTOS DE LONGO PRAZO NO EspíRITO SANTO: UM ESTUDO DE CASO PARA O SETOR HOTELEIRO MAURíCIO CéZAR DUQUE Economista Orientador: Prof. Dr. PAULO FERNANDO CIDADE DE ARAÚJO Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Ciências, Área de Concentração: Economia Aplicada. PIRACICABA Estado de São Paulo - Brasil Fevereiro- 2000

ANÁLISE DA INADIMPLÊNCIA EM FINANCIAMENTOS DE ...2018/11/27  · Dados Internacionais de catalogação na Publicação DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO • campus

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ANÁLISE DA INADIMPLÊNCIA EM FINANCIAMENTOS DE

LONGO PRAZO NO EspíRITO SANTO: UM ESTUDO

DE CASO PARA O SETOR HOTELEIRO

MAURíCIO CéZAR DUQUE

Economista

Orientador: Prof. Dr. PAULO FERNANDO CIDADE DE ARAÚJO

Dissertação apresentada à Escola Superior de

Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São

Paulo, para obtenção do título de Mestre em

Ciências, Área de Concentração: Economia

Aplicada.

PIRACICABA

Estado de São Paulo - Brasil

Fevereiro- 2000

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Dados Internacionais de catalogação na Publicação <CIP> DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO • campus "Luiz de Queiroz"/USP

Duque, Maurício Cézar Análise da inadimplência em financiamentos de longo prazo no Espírito Santo: um

estudo de caso para o setor hoteleiro / Maurlcio Cézar Duque. - - Piracicaba, 2000. 93 p.

Dissertação (mestrado) - - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 2000. Bibliografia.

1. Análise econômica 2. Desenvolvimento econômico 3. Ecdl'romia � 4.Estabillzaç:lo econômica 5. Financiamento.empresarial 6. Hotel 7. Jndústriâagricola 8. Modelo matemático 1. Título

CDD 338.1

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iii

Dedido aos meus pais, Demerval e Ireni, a minha afilhada, Vanessa,

a minha esposa, Luciana, e ao meu filho, Leonardo

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iv

AGRADECIMENTOS

A realização deste trabalho é consequência da colaboração irrestrita que obtive de

amigos e familiares.

Ao Departamento de Economia da ESALQ/USP e ao CNPq, fica o meu

agradecimento pela oportunidade de realizar o curso de mestrado.

Ao Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo SIA (BANDES) e ao Banco

Santos Neves SI A agradeço pela atenção ímpar e pelas informações fornecidas

para a realização deste trabalho.

Aos professores Adriano, Caixeta, Bacha, João Martinez, Bento, Ana Kassouf,

Paulo Cidade e Pedro Marques, meus agradecimentos pelos ensinamentos

transmitidos ao longo do curso.

Um agradecimento especial ao professor Paulo Cidade pela orientação e ao

professor Adriano pelas inúmeras idéias e contribuições na fase inicial deste

trabalho. Aos professores Caixeta e Míriam fica também o agradecimento pelas

importantes contribuições dadas na fase final do trabalho.

Aos funcionários do Departamento de Economia, em especial às funcionárias

Maieli e Luciane, agradeço pela dedicação e disposição ao longo do curso.

Aos colegas Hemildo, Márcio, Rinaldo, Rogério, Daniela, Stivilane, Margareth,

Lílian, Pedro e Marcelo agradeço pela amizade e pelos momentos fraternos que

compartilhamos.

Um agradecimento especial aos amigos de todos os momentos, Augusto, Fábio,

Felipe, Renato e Valter. Na verdade, mostraram-se muito mais que amigos,

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v

mostraram-se irmãos. I rmãos com inteligência, caráter e bondade como poucos

têm o privilégio de possuir.

Aos meus pais, Demerval e Ireni, aos meus irmãos Marcelo e Márcia, e a minha

afilhada, Vanessa, agradeço com lágrimas nos olhos, pois ainda lembro da

saudade sufocante e do amor transmitido durante os anos de "separação".

A minha esposa Luciana, agradeço a confiança, o companheirismo, o carinho e o

amor. Sem a "minha Lú", com seu coração enorme e seu amor sincero, eu jamais

encontraria o caminho para a felicidade.

Ao meu filho Leonardo, agradeço pelo sorriso e pelo olhar de quem ainda é um

anjo, que não entende o que se passa, mas nos contagia com a esperança de um

mundo mais justo.

E, finalmente, por toda a minha vida, agradeço a Deus.

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vi

SUMÁRIO

Página

LISTA DE FIGURAS....................................................................................... viii

LISTA DE TABELAS...... .... ...... ...... ......... .... ............ ...... ... .... ...... .... ....... ... ...... ix

RESUMO........................................................................................................ x

SUMMARY..................................................................................................... xii

1. INTRODUÇÃO........................................................................................... 1

2. REVISÃO DE LITERATURA...................................................................... 4

2.1. A inadimplência no sistema financeiro nacional.................................. 4

2.2. O "estado da arte" no gerenciamento de crédito.. .... ...... ........... .......... 12

3. REFERENCIAL TEÓRiCO......................................................................... 18

3.1. O Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A - BANDES........ 19

3.1.1. A Inadimplência no BANDES.................................................... 23

3.2. Modelos de resposta qualitativa........................................... ............... 26

3.2.1. Modelo utilizando probabilidade linear...................................... 28

3.2.1.1. Problemas com modelos de probabilidade linear.... ..... 29

3.2.2. Modelos lógite e próbite....... ...... ... ........ ........ .... ... .................. ... 31

3.2.2.1. Estimação dos parâmetros........................................... 33

3.2.3. Considerações sobre modelos de resposta qualitativa............. 35

3.3. Modelo baseado no conceito de entropia.................. .......................... 36

3.4. Considerações sobre o uso de modelos para previsão de inadim-

plência................................................................................................. 37

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS.................... .............................................. 40

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vii

4.1. Modelos de resposta qualitativa.................... ...................................... 41

4.1.1. Modelo de probabilidade linear.................... .......... .......... ......... 42

4.1.2. Modelos lógite e próbite............................................................ 45

4.2. Modelo baseado no conceito de entropia............................................ 49

5. CONCLUSÕES......... ............... ...... ........... ............ ........... .... ...... ....... ......... 55

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFiCAS............ ......................... .......... ........... ..... 60

APÊNDICE 1: Dados.... ...... ........ ....... .......... ..................... .............. ...... .......... 64

APÊNDICE 2: Estimativas das regressões do modelo de probabilidade

Linear...................................................................................... 65

APÊNDICE 3: Estimativas das regressões do modelo próbite...................... 66

APÊNDICE 4: Estimativas das regressões do modelo lógite......................... 68

APÊNDICE 5: "Árvores Discriminatórias" do modelo baseado no conceito

de entropia.............................................................................. 70

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viii

LISTA DE FIGURAS

Página

Figura 1. Empréstimos do Setor Financeiro..... ........................................................ 6

Figura 2. Inadimplência nos Empréstimos do Setor Financeiro............................... 7

Figura 3. Inadimplência nos Empréstimos do Setor Financeiro por Atividade......... 9

Figura 4. BANDES: Investimentos Aprovados por Fonte de Financiamento........... 21

Figura 5. BANDES: Investimentos Aprovados por Objetivo...... ............................... 22

Figura 6. BANDES: Investimentos Aprovados por Atividade................................... 22

Figura 7. Função de Distribuição Cumulativa........................................................... 31

Figura 8. "Árvore Discriminatória I" para Projetos de Hotelaria Aprovados pelo

BANDES................................................................................................... 52

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Evolução da Receita Inflacionária: 1990-1997 ......................................... .

Tabela 2. BANDES: Investimentos Aprovados: 1991/1996 ..................................... .

Tabela 3. Níveis de Inadimplência (%): Média Nacional e BANDES ....................... .

Tabela 4. BANDES: Taxa de Inadimplência por Atividade (Base: Março/1997) ...... .

Tabela 5. Variáveis Explicativas do Modelo de Resposta Qualitativa ..................... .

Tabela 6. Variáveis Descartadas ............................................................................. .

Tabela 7. Estimativas dos Parâmetros do Modelo de Probabilidade Linear ............ .

Tabela 8. Modelo de Probabilidade Linear: Observação x Previsão ....................... .

Tabela 9. Estimativas dos Parâmetros do Modelo Próbite ..................................... ..

Tabela 10. Estimativas dos Parâmetros do Modelo Lógite ...................................... .

Tabela 11. Modelo Próbite: Observação x Previsão ................................................ .

Tabela 12. Modelo Lógite: Observação x Previsão ................................................. .

Tabela 13. Variáveis Explicativas do Modelo Utilizando o Conceito de Entropia .... .

Tabela 14. Análise Estatística Descritiva das Variáveis Explicativas ..................... ..

Tabela 15. Coeficientes de Regressão .................................................................... .

ix

Página

5

19

23

25

41

42

43

44

45

46

47

48

50

57

58

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ANÁLISE DA INADIMPLÊNCIA EM FINANCIAMENTOS DE

LONGO PRAZO NO EspíRITO SANTO: UM ESTUDO

DE CASO PARA O SETOR HOTELEIRO

x

Autor: MAURíCIO CÉZAR DUQUE

Orientador: Prof. Dr. PAULO FERNANDO CIDADE DE ARAÚJO

RESUMO

O presente estudo tem como finalidade o desenvolvimento de um

modelo para identificação e quantificação das variáveis econômicas que melhor

explicam o fenômeno da inadimplência em financiamentos de longo prazo

concedidos pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A [BANDES]

ao segmento de hotelaria.

A importância de modelos confiáveis para a indentificação ex-ante

da probabilidade de ocorrência de inadimplência em créditos de longo prazo

acentuou-se ainda mais no período pós Plano Real, quando o volume de

empréstimos do sistema financeiro nacional ao setor privado cresceu a taxas

significativas, substituindo, temporariamente, a chamada receita inflacionária.

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Os modelos sugeridos foram construídos com base nos conceitos

de entropia e resposta qualitativa, com destaque para os modelos de

probabilidade linear, próbite e lógite. Sendo que enquanto o modelo baseado no

conceito de entropia permitiu apenas uma ordenação das variáveis escolhidas,

os modelos de resposta qualitativa permitiram a quantificação das mesmas,

tendo sido, portanto, mais eficientes.

O ganho de informação obtido com a utilização de tais modelos foi

significativo. No caso do modelo de probabilidade linear, o percentual de

classificação correta ficou em 80%, enquanto nos modelos próbite e lógite este

percentual alcançou 82%. Devendo-se ressaltar que a significância estatística

do modelo e dos parâmetros indica que as variáveis selecionadas são

importantes para explicar o fenômeno da inadimplência na carteira de

empréstimos do BANDES ao segmento de hotelaria.

As variáveis escolhidas para a explicação do fenômeno foram:

investimento total [valores em R$]; capital de terceiros [valores em R$]; taxa de

juros média anual nos financiamentos [valores em %]; prazo de amortização do

financiamento [valores em meses]; faturamento médio anual previsto [valores

em R$]; e investimento por unidade habitacional [valores em R$].

Finalmente, cabe ressaltar a sugestão pela utilização do modelo

Lógite para problemas como o apresentado neste trabalho, em virtude,

principalmente, de sua eficiência e facilidade operacional.

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SUMMARY

ANALYSIS OF DEFAULT IN LOANS OF

LONG TERM IN EspíRITO SANTO: A STUDY

OFCASEFORHOTELSEGMENT

xii

Author: MAURíCIO CÉZAR DUQUE

Adviser: Prof. Dr. PAULO FERNANDO CIDADE DE ARAÚJO

The present study has as purpose the development of a model for

identificatíon and quantification of the economic variables that best explains the

phenomenon of default in loans of long term granted by Bank of Development of

Espírito Santo [BANDES1 to the hotel segment.

The importance of reliable models to identify "ex-ante" the

probability of default occurrence in credits of long term was accentuated even

more in the period after "Plano Real", when the volume of loans of national

financiai system to private segment grew at a significant rate, substituting,

temporarily, the named inflationary revenue.

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xiii

The suggested models were built based on entropy concepts and

binary choice, with prominence for linear regression, Probit and Logit models.

While the model based on entropy concept just allowed an ordering of chosen

variables, the models of binary choice allowed their quantification, becoming,

therefore, more efficient.

The gain of information obtained using such models was

significant. In case of linear regression model, the percentile of correct

classification was 80%, while in Probit and Logit models this percentile reached

82%. It should be stood out that the statistical significance of both model and

parameters indicates that the selected variables are important to explain the

phenomenon of default in the wallet of loans of BANDES to the hostelry

segment.

The variables chosen to explain the phenomenon were: total

investment [values in R$]; capital of third [values in R$]; annual medium interest

rate in financings [values in %]; period of amortization of financing [values in

months]; foreseen annual medium revenue [values in R$]; and investment per

habitational unit [values in R$].

Finally, it fits to emphasize the suggestion for using the Logit model

in problems as presented in this work, due to, mainly, its efficiency and its

operational easiness.

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1. INTRODUÇÃO

o problema do crescimento dos níveis de inadimplência vem afetando

diversos segmentos da economia brasileira. O sistema financeiro nacional, que

passa por um momento de forte alteração em sua estrutura, é um dos setores

onde tal problema se manifesta de forma mais evidente e preocupante. Desde a

adoção do Plano Real, em junho de 1994, os níveis de inadimplência junto ao

sistema financeiro cresceram a taxas superiores a 100%.

Nesse período verificou-se uma significativa expansão nos saldos das

operações de crédito das instituições financeiras. Entretanto, face as

características do processo de concessão de crédito do período anterior,

influenciadas sobremaneira pelas elevadas taxas de inflação, percebeu-se que

os critérios utilizados por essas instituições para a classificação ex-ante do risco

de emprestar eram extremamente falhos.

A necessidade de se conhecer as variáveis micro e macroeconômicas

que afetam as condições de pagamento de uma empresa junto aos seus

credores preocupa sobremaneira as instituições financeiras. Os critérios para

aprovação de crédito estão sendo reformulados, visando a redução da

inadimplência e adequação dos "spreads" adotados, ou seja, em operações

com riscos maiores utilizar-se-ia taxas de juros mais elevadas.

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No caso específico do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo

(BANDES), instituição financeira a ser analisada neste trabalho, o problema da

inadimplência assume contornos ainda mais preocupantes, pois trata-se do

agente responsável pela execução das políticas de incentivos fiscais e

creditícios do Estado do Espírito Santo e que trabalha, quase exclusivamente,

com financiamentos de longo prazo. Em dados preliminares, observa-se que os

níveis de inadimplência nessa instituição encontram-se, no geral, bem

superiores à média nacional e contribuem de forma significativa para os

resultados negativos apresentados pelo banco nos últimos anos.

No intuito de oferecer uma contribuição para um melhor entendimento do

problema, objetiva-se nesse estudo a elaboração de um modelo estatístico que

possa explicar a ocorrência de créditos inadimplentes, levando-se em conta

variáveis que possam contribuir direta ou indiretamente para o desenvolvimento

desse fenômeno. Espera-se que esse modelo, construído a partir de técnicas

relacionadas à análise de respostas qualitativas, possa ser útil para orientar o

processo de decisão do BANDES.

Como as variáveis econômicas têm efeitos distintos sobre os diferentes

segmentos com os quais o BANDES opera, decidiu-se então pela segmentação

da análise, ou seja, a construção de modelos específicos. Neste trabalho, o

modelo proposto recai sobre o segmento de hotelaria, cujo histórico de atrasos

e inadimplências junto a essa instituição é significativo.

Para facilitar a análise do problema da inadimplência junto aos

financiamentos concedidos pelo BANDES para o segmento de hotelaria,

decidiu-se segmentar esse trabalho em cinco capítulos. No capítulo seguinte

mostra-se o quadro geral da inadimplência junto ao sistema financeiro nacional,

destacando os índices setoriais e a importância do problema, e, também,

comenta-se alguns estudos com problema e/ou metodologia semelhantes às

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que serão utilizadas neste trabalho, devendo, desde já, ressaltar a carência de

estudos sobre a inadimplência em financiamentos de longo prazo voltados para

pessoas jurídicas.

A seguir, no capítulo 3, faz-se uma breve apresentação sobre o

BANDES, ressaltando alguns aspectos operacionais e financeiros do mesmo,

procurando-se evidenciar a intensidade dos problemas que as operações

inadimplentes vêm ocasionando à sua carteira de crédito. Também nesse

capítulo serão apresentados os modelos de resposta qualitativa - com destaque

para os modelos de probabilidade linear, modelo lógite e modelo próbite - e o

modelo baseado no conceito de entropia.

No capítulo 4, apresentam-se os resultados obtidos com os modelos

propostos, seus níveis de acerto e as comparações entre os mesmos. Tal

capítulo será o referencial para o capítulo 5, no qual são apresentadas as

considerações finais.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. A INADIMPLÊNCIA 1

NO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Com o processo de estabilização da economia, em curso desde a

implantação do Plano Real, em julho de 1994, o sistema financeiro brasileiro

vem atravessando momentos de intensa alteração em sua estrutura, visando,

principalmente, adequar-se a novas formas de financiamento que permitam a

manutenção de suas atividades.

Os seguidos anos de inflação em níveis elevados e os constantes

desequilíbrios macroeconômicos incentivaram o aparecimento de inúmeras

instituições financeiras que, objetivando ganhos "fáceis" com receitas

inflacionárias (float),2 utilizavam como forma de captação de recursos

(depósitos e aplicações) a abertura indiscriminada de novas agências. 3

1 o Banco Central do Brasil define inadimplência como o percentual referente a créditos em atraso e em liquidação sobre o saldo total de operações de crédito. Em geral, consideram-se créditos em atraso. as operações vencidas há mais de 60 dias e reclassificadas pelo valor atualizado. Os créditos em liquidação são as operações vencidas há mais de 180 dias com garantias consideradas insuficientes e há mais de 360 dias com garantias suficientes (Resolução W 1.748, de 30/08/1990). 2 Esse ganho era propiciado: (i) pela perda do valor real dos depósitos a vista e/ou (i i) pela correção dos depósitos bancários em valores abaixo da inflação. 3 Esperava-se que as instituições financeiras começassem seu processo de ajuste pelo fechamento das agências economicamente inviáveis. No entanto, na prática tal fato não se concretizou, visto a pequena redução no número de agências entre dezembro de 1994 e dezembro de 1995 (de 17.939 para 17.865), segundo dados do Banco Central.

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5

Obrigado(a), "floal", conforme visualiza-se na tabela abaixo, era a

principal fonte de receita das instituições financeiras brasileiras. Segundo

Mendonça de Barros e Almeida (1997) a estabilização de preços possibilitou

uma diminuição significativa da transferência de renda dos setores não

bancários para o setor bancário. Tomando-se como base a média de 1990 a

1993 (a valores de 1994) estima-se algo próximo a R$ 19 bilhões de perda para

os bancos.

Tabela 1. Evolução da Receita Inflacionária: 1990-1997

Fontes:

Período

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Receita Inflacionária / PIB (%)

4,00 3,90 4,00 4,20 2,00 0,50 0,25 0,15

Receita Inflacionária / Valor da Produção das Instituições Bancárias

(%)

35,7 41,3 41,9 35,3 20,4

1990 - 94: ANDIMA/IBGE: Sistema Financeiro - Uma análise a partir das Contas Nacionais 1990-1995. 1995 - 97: IPEA ( ... ) - Informações não disponíveis

A facilidade existente antes do Plano Real, qual seja, se "emprestar"

dinheiro para o setor público com taxa de risco próxima a zero, foi substituída

pela necessidade (e pelo risco) de se conceder crédito ao setor privado. A

expansão desse tipo de crédito foi significativa, passando de um saldo de

operações de cerca de R$ 144 bilhões, em julho de 1994, para algo próximo a

R$ 276 bilhões, em janeiro de 1998, ou seja, acréscimo de aproximadamente

92% (figura 1).

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Esse significativo crescimento dos empréstimos das instituições

financeiras ao setor privado pôde compensar, ao menos parcial e

temporariamente, a perda das receitas obtidas através da "transferência

inflacionária". Outra solução adotada para compensar a perda de receita

oriunda do float foi a cobrança de tarifas pelos serviços prestados aos clientes

(extratos, talões extras, etc.).

400000 .-E -+- Setor ~blico

~ 350000 r-----------------------~-

--Setor Privado E 300000 ~ --+-Total Ifj 250000 o E

200000 '';:; Ifj

.~ 150000 a.

.E 100000 Ifj o 'O 50000 Ifj o o 'O iii (J)

. , o

i i ~ . , i i .. . . . ... Vl z: ... Vl z: .. ... ...

Fim de Período

Figura 1. Empréstimos do Setor Financeiro Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil - Abri1/1998.

. , i ~

, . i .

'" z: . '" z:

Contudo, ainda segundo Mendonça de Barros e Almeida (1997), um

grande problema em períodos de expansão rápida dos créditos é o aumento da

vulnerabilidade das instituições financeiras. Os autores baseiam-se no fato de

que esses períodos são momentos de expansão macroeconômica, quando os

devedores estão transitoriamente com folga de liquidez, dificultando, assim,

uma análise de risco mais rigorosa por parte dos bancos. Ademais, nesses

períodos, os bancos são levados a aumentarem a carteira de crédito através da

incorporação de novos clientes. Este problema é ainda maior, no período inicial

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da estabilização, quando os balanços (e/ou balancetes) do período antigo são

pouco informativos e muitos dos cadastros dos clientes têm de ser refeitos.

Desta forma, completam Barros e Almeida (1996), o resultado desse

processo é um crescimento dos empréstimos de liquidação duvidosa e uma

maior vulnerabilidade do sistema bancário, principalmente quando ocorre

algum choque macroeconômico adverso. A diminuição no ritmo de crescimento

da economia brasileira, verificada no segundo trimestre de 1995, confirmou

essa hipótese, com o aumento substancial nos créditos inadimplentes no

sistema financeiro.

A magnitude desse crescimento pode ser visualizada na figura 2, na qual

percebe-se uma elevação na taxa de inadimplência de 7,58% em julho de 1994

para 15,21% em janeiro de 1998 (alcançando o máximo de 17,02% em outubro

de 1997), o que representa créditos inadimplentes da ordem de R$ 45,94

bilhões. Pode-se observar, então, que a variação da taxa de inadimplência

geral no período foi superior a 100%•

18% f

16% CG 'u 14% c .4)

12% õ.. E 10% :a CG

8% .5 4)

6% "O

\~ 4%

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2%

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'i ~ . > . . '" :: ..... :z: l: '" ::

Fim de Período

Figura 2. Inadimplência nos Empréstimos do Setor Financeiro Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil - Abril/199B. Obs.: Não inclui créditos em liquidação de duas instituições financeiras.

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Na figura 3 apresenta-se a inadimplência por atividade econômica,

segundo a classificação do BACEN, com destaque negativo nesse novo

contexto econômico para a atividade "comércio", a qual apresentou, no mesmo

período, uma variação superior a 350%, passando de 6,24% para 28,22%, o

que representa algo próximo a R$ 8,7 bilhões. Sendo interessante considerar

que essa taxa já esteve em 33,38%.

As demais atividades também apresentaram taxas crescentes de

inadimplência. Nas atividades "indústria" e "outros serviços" houve,

respectivamente, um incremento de 120,15% e 50,25%, com as taxas

passando de 10,24% para 22,55% e de 11,65% para 17,51%.

A análise para "pessoas físicas" revela três períodos bem distintos: o

primeiro, de junho de 1994 até março de 1996, apresenta uma elevação

acelerada dos créditos inadimplentes; o segundo, de março de 1996 até

outubro de 1996, caracteriza-se por uma brusca redução nos referidos créditos

e, por fim, o terceiro período, a partir de outubro de 1996, com a estabilização

da taxa de inadimplência em patamares próximos a 15%.

Os créditos inadimplentes na área de "habitação" mantiveram-se em

níveis aceitáveis, enquanto o "setor rural", que historicamente é lembrado como

campeão da inadimplência, passa a ocupar posição secundária no ranking das

atividades com maiores problemas junto ao sistema financeiro.

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Figura 3 (a). Inadimplência no Setor Industrial

Figura 3 (c). Inadimplência no Setor Rural

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Figura 3 (e). Inadimplência de Pessoas Físicas

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Fim de Período

Figura 3 (b). Inadimplência no Setor Comercial

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Figura 3 (d). Inadimplência em Outros Serviços

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Figura 3 (f). Inadimplência Habitação

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Figura 3. Inadimplência nos Empréstimos do Setor Financeiro por Atividade Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil- Abril/1998 Obs.: Não inclui créditos em liquidação de duas instituições financeiras.

9

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10

Em análise superficial sobre os fatores que levaram ao atual estágio de

inadimplência nos financiamentos concedidos pelo sistema financeiro ao setor

privado, pode-se destacar: (i) diminuição substancial das "receitas

inflacionárias" nas atividades não-bancárias;4 (ii) elevação dos níveis de

desemprego; (iii) baixa sensibilidade dos tomadores às taxas de juros;5 (iv)

critérios inadequados de análise de crédito; e, (v) legislação leniente.

Dessa forma, com o aumento persistente dos níveis de inadimplência e

a consequente redução dos valores monetários recebidos pelos bancos, a

redução dos saldos de operações de crédito parece ser uma questão de

tempo, pois o sistema financeiro tem interesse na concessão de crédito porque

o mesmo ainda é rentável. É possível que no futuro a inadimplência barre esse

crescimento.

A importância da inadimplência, segundo Araújo (1996), pode ser

também analisada pelo custo de transação de um empréstimo. Considerando o

custo de captação de fundos (F), o custo de administração dos créditos

concedidos (A) e o prêmio de risco (PR) proveniente da inadimplência (I), todos

em valores percentuais do total contratado, temos a seguinte equação para o

custo de emprestar (CE):

CE=F+A+IO+F+A) l-I

onde 05151 e o termo J(l+F+A) é o prêmio de risco.6

l-I

(1 )

4 o exemplo clássico da redução dos ganhos com a inflação no setor não-bancário são os supermercados. As empresas desse segmento, no passado, trabalhavam com recebimento à vista, pagamento à prazo e giro rápido nos estoques, condições que lhes garantiram, durante um longo período de tempo, volume significativo de recursos aplicados no mercado financeiro. S Itens relacionados, principalmente, às pessoas físicas e que pelO efeito "bola de neve" atinge todas as atividades econômicas, ou seja, o cidadão não tem condições de quitar o seu crédito junto ao comércio, que por sua vez tem dificuldades de realizar os pagamentos devidos às instituições financeiras, indústrias, atacadistas, etc. S Esse componente, ainda segundo Araújo (1996), origina-se das perdas associadas à inadimplência. Com 0% de inadimplência o custo de emprestar é dado por F+A. Entretanto, se parcela do crédito

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11

Segundo Baker et aI. (1979), citados por Araújo (1996), é importante

frisar que quando a taxa de inadimplência cresce, sua contribuição para os

custos de emprestar aumenta mais que proporcionalmente, quando comparada

aos efeitos dos outros componentes. Denomina-se esse fenômeno como o

efeito multiplicativo da taxa de inadimplência, ou seja, a inadimplência resulta

também em perdas nos custos de captação e administração da atividade de

emprestar, e não somente no principal emprestado.

Ao proceder-se à derivada parcial da eq. (1) em relação aos seus

componentes, tem-se:

()CE = 1+_1_=_1_ aF l-I (l-I)

()CE = 1+_1_=_1_ aA 1-1 (l-1)

dCE (l+F+A) TI= (1_1)2

Como l+F+A> l-I, tem-se:

dCE ClCE ClCE -->-=--

dI ClF dA

(2)

(3)

(4)

(5)

Sintetizando, como as variáveis estão expressas em percentagem, as

derivadas percentuais representam as elasticidades dos componentes da

equação 1. Desta forma, observa-se na relação exposta em (5) que o efeito na

concedido não é quitada, o tomador não está saldando também a parte dos custos administrativos e de captação atribuídos aos empréstimos não quitados.

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12

redução de 1 % na inadimplência é superior aos efeitos proporcionados pela

queda de 1 % em qualquer um dos outros componentes do custo de emprestar.

2.2. O "Estado da Arte" no Gerenciamento de Crédito

A preocupação quanto ao risco na concessão de empréstimos é de

longa data. Já na década de 30, Keynes (1990, p. 121) advertia em relação aos

riscos a que incorria o emprestador. Keynes chamava atenção para os riscos

advindos de uma "contingência moral, isto é, falta voluntária ou qualquer outro

meio, talvez lícito, para fugir ao cumprimento da obrigação, ou à possível

insuficiência da margem de segurança, isto é, o não cumprimento involuntário

causado por uma expectativa malograda".

Keynes (1990, p. 121) acrescenta ainda um segundo motivo de risco,

qual seja, "a possibilidade de uma variação desfavorável no valor do padrão

monetário, tornando o empréstimo em dinheiro menos seguro, à medida da

depreciação, do que um ativo real, embora todo ou maior parte deste risco já

deveria ter-se refletido, e, portanto, sido incorporado, nos preços dos bens

duráveis."

Contudo, o que realmente faz-se interessante destacar, no âmbito desse

trabalho, é a afirmação feita por Keynes (1990, p. 121) acerca do risco do

tomador do empréstimo, que pode estender-se perfeitamente ao risco do

emprestador:

': .. risco é. em certo sentido. um custo real, apesar de ser suscetível de

diminuição. pela média de sua distribuição. ou por efeito de uma exatidão maior

nas previsões".

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13

No tocante ao desenvolvimento de técnicas quantitativas para

modelagem dos problemas de crédito, os trabalhos pioneiros, segundo Orgler

(1970) e Capon (1982), são Myers (1962) e Myers & Forgy (1963). O

instrumental utilizado nesses casos foi a análise discriminante. Basicamente,

procurava-se através das características individuais dos clientes, obtidas em

questionários fornecidos a instituições de crédito americanas, separá-los em

dois grupos distintos. Dentro do primeiro grupo ficavam aqueles cujas

pontuações situavam-se acima do nível pré-estabelecido como nível de corte,

recebendo a aprovação no pedido de crédito. No segundo grupo, encontravam­

se os clientes com pontuação inferior ao mínimo exigido, os quais tinham suas

propostas rejeitadas.?

Os trabalhos voltados para a previsão de inadimplência de pessoas

físicas junto ao setor financeiro predominam na literatura econômica

especializada desde a década de 60. Estudos relacionados ao atraso no

pagamento de hipotecas e faturas de cartão de crédito são encontrados com

certa frequência em periódicos da área financeira. Como exemplo, pode-se

citar Koh & Tan (1994), Smith et aI. (1996) e Pinder (1996).

As críticas aos modelos de previsão de inadimplência para pessoas

físicas baseiam-se, principalmente, nas características individuais consideradas

relevantes para a explicação dos problemas com os recebimentos dos créditos.

Nos primeiros modelos desenvolvidos pela Fair, Isaae & Company, empresa

pioneira na utilização de sistemas de crédito por pontuação, características

como sexo, raça, cor dos cabelos, altura, peso, primeiro e último dígitos da

7 Para maiores detalhes, veja: MYERS, James H. (1962). Numerical Scoring Systems for Retail Credit Evaluation. The Credit World, 50 (April), 5-7, e MYERS, James H.; FORGY, Edward W (1963). The Development of Numerical Credit Evaluation Systems. Journal 01 American Statistical Association, 58 (September), 799-806.

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14

carteira de seguro social, dentre outros, eram considerados estatisticamente

relevantes para a previsão acerca da performance dos pagamentos.8

Segundo Lawrence e Arshadi (1995), surpreendentemente - dada a

importância crescente do problema com créditos inadimplentes - existe uma

carência de literatura contendo estudos empíricos sobre a resolução de

problemas relacionados ao gerenciamento de créditos comerciais em

instituições bancárias. Os autores acreditam que a deficiência dos dados e/ou a

dificuldade de acesso aos mesmos sejam a causa principal dessa situação,

dada a natureza sensível dos arquivos com informações sobre créditos e a

existência de legislação federal referente ao sigilo bancário.

Orgler (1970) também indica alguns problemas limitantes aos trabalhos

relacionados com os empréstimos do setor financeiro ao comércio. A primeira

dificuldade reside na inexistência de uma vasta população homogênea, fato

presente nos créditos pessoais, não havendo portanto, dados suficientes para

um estudo estatisticamente significante. A segunda dificuldade diz respeito a

substanciais variações existentes entre os créditos comerciais em relação ao

tamanho das empresas, a garantias oferecidas e formas de pagamento, sendo

que no caso dos empréstimos pessoais há uma relativa uniformidade nesses

termos. E, finalmente, o autor discorre sobre as dificuldades em obter dados

financeiros atualizados das pequenas empresas comerciais que recorrem a

linhas de crédito.

A existência de trabalhos analisando o desempenho das empresas

comerciais começa com modelos de previsão de insolvência e datam do início

da década de 30. Esses trabalhos, utilizando dados financeiros publicados

pelas empresas, objetivavam, em sua maioria, detectar os índices mais

significativos na explicação do processo de falência de algumas empresas

8 Capon (1982), p. 85.

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americanas. Contudo, apenas no final da década de 60, mais precisamente

com Altman (1968), surgiu um modelo baseado em instrumentos estatísticos

mais evoluídos, qual seja, a análise discriminante múltipla.

Nos anos seguintes vários trabalhos foram publicados nesta mesma

linha de pesquisa, ou seja, previsão de insolvência utilizando análise

discriminante. O diferencial residia apenas no período de tempo e na região

escolhida para o estudo. Para o Brasil se destacam os estudos de Kanitz

(1978) e de Elizabetsky (1976), que apresentam um modelo para decisão de

crédito em bancos comerciais e utilizam dados de empresas da indústria de

confecções9; o de Matias (1978)10 e do próprio Altman (1979).11

Recentemente, os estudos referentes aos problemas com

gerenciamento de crédito voltaram a se destacar na literatura econômica. Os

artigos, em sua maioria, utilizam modelos de resposta qualitativa, com

destaque maior para os modelos logísticos e modelos baseados em redes

neurais.

Comparando as técnicas de análise discriminante e próbite, Grabloesky

e Talley (1981), chegam à conclusão de que para a classificação de propostas

de obtenção de empréstimos com risco reduzido, as duas técnicas são

semelhantes, enquanto para propostas com riscos mais elevados o próbite

apresenta uma taxa de classificação correta maior.

9 Elizabetsky, Roberto (1976). Um modelo matemático para decisão de crédito no banco comercial. (trabalho apresentado ao Depto. de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP). 10 Matias, Alberto B (1978). Contribuição às Técnicas de Análise Financeira: Um Modelo de Concessão de Crédito. (Trabalho apresentado ao Depto. de Administração da Faculdade de Economia e Administração da USP). 11 Altman. E.; Tara, K. N.; Dias, L. M. R. Previsão de Problemas Financeiros em Empresas. Revista de Administração de Empresas, v. 19, n. 1, 1979.

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Unger (1988) analisa as variáveis que afetam a capacidade de crédito

dos solicitantes de recursos. As variáveis financeiras escolhidas são: liquidez,

solvência, lucratividade, garantias e capacidade de pagamento. O autor

também faz considerações a respeito de características pessoais e gerenciais

dos clientes.

Leonard & Banks (1994) apresentam um modelo baseado em redes

neurais para identificar as variáveis significativas no processo de previsão de

inadimplência em créditos pessoais e estimam a redução das perdas a que

incorrem os emprestadores quando da adoção de modelos de pontuação do

crédito.

Lawrence e Arshadi (1995) apresentam um estudo acerca das medidas

adotadas por 52 bancos 12 em 25 estados americanos para solucionar os

problemas com os créditos inadimplentes. As quatro alternativas passíveis de

serem seguidas pelos emprestadores são: (i) executar judicialmente o crédito;

(ii) requerer sua falência, numa ação conjunta com o tomador do empréstimo;

(iii) renegociação, com mudanças nas taxas de juros e nos prazos; e (iv)

fornecer um crédito adicional para o tomador sair do "status" de inadimplente. 13

Em um outro artigo, Angbazo (1997) mostra-nos a relação entre a

inadimplência, cuja importância é ressaltada pelo autor nos recentes problemas

ocorridos com o gerenciamento de crédito, e a margem de lucro líquida nos

bancos comerciais americanos. O resultado do modelo adotado por Angbazo

indica que a inadimplência afeta sobremaneira as margens líquidas de lucro

nos bancos caracterizados como "money-center banks" e nos bancos

considerados pequenos, enquanto para os bancos regionais e supra regionais

12 Os bancos foram escolhidos aleatoriamente de uma população composta por bancos de pequeno e médio portes (ativos menores que USS 1 bilhão). 13 Os resultados obtidos com a utilização de um modelo Lógite multinomial confirmam que a alternativa escolhida dependerá da combinação de variáveis referentes aos emprestadores e aos tomadores.

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17

as evidências não apontam a inadimplência como fator significante nas

margens de lucro.14

Os modelos para classificação do grau de risco do crédito encontraram

um campo extremamente fértil no setor agrícola. Historicamente, esse setor

caracteriza-se como problemático nos pagamentos de seus empréstimos,

apresentando elevadas taxas de inadimplência.

Segundo Araújo (1996), destacam-se os estudos de Bauer & Jordan

(1971), Dunn & Frey (1976), Hardy e Weed (1980) - todos utilizando análise

discriminante - e ainda Fischer & Moore (1986), Miller & LaDue (1989), Turvey

& Brown (1990) e Knopf & Schoney (1992) que utilizam modelos logísticos. 15

O próprio Araújo (1996), utilizando dados do Banco do Brasil,

desenvolveu um modelo logístico para avaliação e classificação do grau de

risco das propostas apresentadas por cooperativas agropecuárias. O modelo

estimado pelo autor classificou corretamente 78,5% das observações, sendo

especificado com as seguintes variáveis: Iiquidez corrente, endividamento

interno, passivo oneroso e saldo de tesouraria.

14 No caso dos pequenos bancos e dos bancos regionais e supra regionais as evidências também fPont~m para a taxa de juros de risco como fator explicativo para as margens de lucro.

ArauJo (1996), op. Clt., p. 15-20.

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3. REFERENCIAL TEÓRICO

Um modelo de previsão de inadimplência (também conhecido, na

prática, como modelo de escoragem de crédito) deve, basicamente,

caracterizar-se por: (i) combinar os fatores mais importantes associados à

possibilidade de ocorrência de tal fenômeno, (ii) determinar o inter­

relacionamento entre ésses fatores e (iii), por último, quantificá-los. Esse

modelo deve ser capaz de produzir um "escore final" diretamente relacionado à

probabilidade de inadimplência, ou seja, quanto maior for o "escore final" maior

será o risco de perda (inadimplência) nas operações de crédito analisadas.

Neste trabalho utilizar-se-ão quatro métodos distintos na construção dos

modelos de previsão de inadimplência para os financiamentos concedidos pelo

BANDES ao segmento de hotelaria (financiamentos de longo prazo). Os três

primeiros métodos estão baseados no conceito de "variáveis qualitativas" e o

último, no conceito de "entropia".

Os modelos que utilizam o conceito de resposta qualitativa, são capazes

de quantificar (ponderar) a participação de cada uma das variáveis pré­

determinadas no fenômeno da inadimplência, enquanto o modelo baseado no

conceito de entropia tem o objetivo de estabelecer uma ordenação entre

variáveis pré-determinadas. As características básicas da carteira de

operações do BANDES e dos modelos propostos estão descritas a seguir.

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19

3.1. O BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO EspíRITO SANTO S/A - BANDES

Vinculado à Secretaria da Fazenda do Estado do Espírito Santo, o

Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A (BANDES) é a instituição

financeira responsável - em conjunto com o Grupo Executivo de Recuperação

Econômica do Espírito Santo (GERES) - pela execução da política de

incentivos fiscais e creditícios do Estado do Espírito Santo.

o total de investimentos apoiados pelo BANDES nos últimos anos,

assim como o número de operações de crédito e de empregos diretos gerados,

podem ser visualizados na tabela 2. A elevação no número de operações de

crédito a partir de 1995 explica-se pelas medidas adotadas pelo banco para

viabilizar empréstimos a segmentos sociais que sempre tiveram grande

dificuldade em obtê-lo junto a instituições bancárias, sejam públicas ou

privadas. Os "segmentos" beneficiados pelas medidas foram: micro e pequenas

empresas, produção familiar rural, jovens empresários (recém formados),

estudantes de pós-graduação, pesca artesanal e setor informal.

Tabela 2. BANDES: Investimentos Aprovados: 1991/1996

Ano

1991 1992 1993 1994 1995 1996

Fonte: BANDES

Número de Operações

467 517 521 342 428

1.212

Investimentos (US$)

43.335.198 167.775.764 133.946.136 138.301.591 70.227.685

105.632.746

Empregos Gerados

2.553 4.993 3.779 2.792 1.603 3.919

O apoio a tais segmentos, de grande importância social, só foi possível

por se tratar de instituição pública, na qual, muitas vezes, o retorno privado é

preterido em função do retorno social. Ademais, esses empréstimos atuaram

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20

fortemente na diversificação da carteira de empréstimos do banco, diluindo os

riscos inerentes à mesma.

As principais fontes de recursos utilizadas pelo BANDES para o

financiamento dessas operações, além dos próprios recursos do banco, são os

fundos dos quais é o agente técnico e financeiro, quais sejam, o Fundo de

Desenvolvimento das Atividades Portuárias (FUNDAP) 16 e o Fundo de

Recuperação Econômica do Espírito Santo (FUNRES) 17. Em nível federal, o

BANDES mobiliza e repassa recursos de fontes como: Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Financiadora do Estudo e

Projetos (FINEP), Agência Especial de Financiamento (FINAME), Empresa

Brasileira de Turismo (EMBRATUR) e Caixa Econômica Federal (CEF).

A participação dos fundos estaduais no total de investimentos aprovados

pelo BANDES é significativa, com exceção de 1994, onde predominaram as

fontes federais, conforme demonstrado na figura 4. Dentre as fontes de

recursos utilizadas para investimentos, deve-se ressaltar que os "Recursos

Próprios" correspondem às inversões feitas pelos grupos empresariais

responsáveis pelos empreendimentos.

16 Criado pela Lei 2508. de 22 de Maio de 1970. 17 Criado pelo decreto-lei N° 880. de 18 de Setembrc de 1969, o mesmo que instituiu os fundos de desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste do país.

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45.000

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Pe r íodo

-

j lU} I r- I lo. 1994 1995 1996

[J BNDES

• Embratur [J FINAME

[J FINEP

• Ou tras Federais [J BANDES

• FUNDAP [J FUNRES OP. CRED .

• FUNRES DEBENT.

• Outras Fontes [J Recursos Próprios

21

Figura 4. BANDES: Investimentos Aprovados por Fonte de Financiamento Fonte: BANDES

Na figura 5 mostra-se o montante de investimentos aprovados por

objetivo nos últimos anos, de onde pode-se observar que a maioria absoluta

dos investimentos está voltada para a implantação de empresas.

Quanto aos investimentos por atividade, figura 6, os destaques ficam por

conta dos setores secundário e terciário, com o último sendo responsável pelo

maior aporte de recursos em projetos aprovados pelo BANDES em 1996.

Dadas as características atuais da economia do Espírito Santo, acredita-se que

os investimentos no setor terciário deverão permanecer em patamares

elevados nos próximos anos. Dentro desse setor, subdividido em comércio e

serviços, destacam-se os segmentos de armazenagem, serviços portuários e

hotelaria.

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199 1 1992 1993 1994 1995 1996

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Figura 5. BANDES: Investimentos Aprovados por Objetivo Fonte: BANDES

120,000,000

100,000,000

80,000,000

60.000.000

40,000.000

20,000,000

199 1 1992 1993 1994 1995 1996

Período

o Implantação

• Ampliação

22

O Modernização

O Relocalização

• Outros

[J Primário

• Secundário

[J Terciário

O Bolsistas

• Microcomputador

Figura 6. BANDES: Investimentos Aprovados por Atividade Fonte: BANDES

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23

3.1.1. A INADIMPLÊNCIA NO BANDES

Atualmente o BANDES possui um saldo de operações de crédito no

valor aproximado de R$ 120 milhões, com os créditos em atraso e em

liquidação, ou seja, a inadimplência, representando algo em torno de 18%

desse valor18. A tabela 3 mostra a inadimplência média nas instituições

financeiras nacionais e a média de inadimplência nos empréstimos do BNDES,

tais médias podem ser comparadas com os níveis recentemente observados

no BANDES.

Tabela 3. Níveis de Inadimplência (%): Média Nacional e BANDES

Inadimplência Dez/95 Jun/96 Dez/96

Média Bandes Média Bandes Bandes

Total 9,00 15,80 10,00 22,00 18,40

BNDES 2,00 14,50 2,00 20,00 13,80

Fonte: BANDES

Como se pode observar, o BANDES apresenta níveis de inadimplência

em valores superiores à média nacional, tanto em relação ao total de saldo de

operações de crédito, quanto ao total repassado pelo BNDES. 19 Além dos

problemas citados anteriormente por consequência da inadimplência, no caso

específico do BANDES há alguns agravantes a serem comentados.

18 Para efeito de comparação, observe os dados relativos a Superintendência do Banco do Brasil no Espírito Santo, cujo saldo de operações de crédito alcança valores próximos a R$ 1,3 bilhão. A inadimplência chega a 18%, algo próximo a R$ 240 milhões. segmentados da seguinte forma: indústria 62%, comércio 13%, agricultura 9%, pecuária 2%, câmbio e cheque-ouro 14%. 19 A comparação dos níveis de inadimplência entre diferentes tipos de instituições financeiras apresenta um viés relacionado às características da cada instituição. No caso dos bancos comerciais. que exigem "reciprocidade" para a liberação dos recursos. trabalha-se evidentemente com perdas menores, seja pela própria existência de recursos do tomador aplicados na instituição, seja pela comercialização de produtos (seguros, por exemplo). No caso dos bancos de desenvolvimento, as exigências de reciprocidade (quando existem) são de menor intensidade.

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24

o primeiro problema diz respeito à redução e/ou indisponibilidade da

aplicação dos recursos provenientes do BNDES e das outras fontes federais2o•

O segundo, atrelado ao problema anterior, é que o sistema de crédito estadual

assumiu importância significativa no momento de intensificação das disputas

regionais por investimentos, não podendo, portanto, o mesmo apresentar-se

fragilizado e incapacitado na sua função de indução do desenvolvimento

econômico e social do Estado.

Outro problema relacionado com a inadimplência diz respeito ao próprio

desempenho econômico-financeiro do BANDES. Pelo terceiro ano consecutivo

o banco apresenta prejuízo em seu balanço. Os prejuízos em 1994, 1995 e

1996 foram, respectivamente, R$ 1,3 milhão, R$ 4,3 milhões e R$ 13 milhões.

No ano de 1996 a recuperação de créditos baixados em prejuízo foi da ordem

de R$ 5 milhões, enquanto a provisão de créditos duvidosos foi algo em torno

de R$ 1,5 milhão. Esses prejuízos reduzem sobremaneira a disponibilidade de

recursos próprios, além de prejudicar a captação de outras fontes de recursos,

inviabilizando o apoio, por parte do BANDES, a novos investimentos no Espírito

Santo.

Em análise mais detalhada sobre a inadimplência do BANDES,

procurou-se identificar as atividades com maiores problemas junto ao banco,

conforme mostra a tabela 4. Algumas atividades, apesar de apresentarem

elevados índices de inadimplência, não foram citadas, seja pela inexpressiva

participação na carteira de crédito do banco, seja por questões relacionadas ao

sigilo bancário.21

20 o nível de inadimplência das instituições financeiras é um dos índices utilizados pelo BNDES para a definição dos recursos a serem repassados pelas mesmas. No caso do BANDES, o limite de repasse de recursos do BNDES caiu de RS 29 milhões em Junho de 1996 para RS 12 milhões em Dezembro de 1996. Somente nos últimos meses. após grande pressão pOlítica. houve a elevação do limite para o mesmo ~atamar de Junho/96.

1 Nesse caso incluem-se atividades em que o número de firmas é extremamente reduzido. possibilitando o reconhecimento da(s) empresa(s) em questão.

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25

Tabela 4. BANDES: Taxa de Inadimplência por Atividade (Base: Marçol1997)

Atividade Número de Saldo Devedor Saldo Operação Operações Total

(R$ Mil)

Mármore e Granito 85 29.666 Hotelaria 97 31.888 Produtos Alimentares 1 23 30.597 Confecção 118 11.145 Armazéns Gerais 12 9.187 Serviços de Saúde 64 8.076

(1) Massas Alimentícias, Frigoríficos e Refinaçao e Moagem de Açúcar. Fonte: BANDES

de Crédito (R$ Mil)

27.167 22.378 20.650

9.062 8.570 5.160

Taxa de Inadimplência

(%)

12,15 15,24

4,30 41,18

5,20 3,15

Uma consideração deve ser feita ao item "Saldo Devedor Total" na

tabela 4, Observe, por exemplo, a atividade "produtos alimentares". Apesar de

apresentar um pequeno índice de inadimplência, cerca de 4,3%, essa atividade

já teve créditos baixados em prejuízo no valor aproximado de R$ 9,9 milhões.

Portanto, se considerarmos o total de créditos não recebidos nessa atividade, o

"índice de inadimplência" nos financiamentos chega a 35,41 %. Fazendo o

mesmo para "hotelaria" e "serviços de saúde" obtemos, respectivamente, os

índices de 40,52% e 38,12%.

Para amenizar essa situação, e diminuir os riscos inerentes às

operações de crédito, o BANDES vem tomando algumas iniciativas na

avaliação e na concessão de financiamentos. A primeira é a maior

diversificação de suas operações em termos de atividade, tamanho, objetivo e

endividamento dos projetos. A segunda trata da confecção de uma matriz de

riscos, cujo objetivo é estimar o risco associado a cada novo projeto, levando­

se em conta variáveis micro e macroeconômicas.

Tais medidas, de caráter preventivo, devem apresentar resultados

positivos num horizonte de médio e longo prazos. Para o curto prazo, o Banco

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26

adotou duas estratégias básicas: (i) a terceirização da cobrança, visando,

principalmente, o recebimento dos créditos em atraso e em liquidação (para os

créditos em prejuízo, o banco vem estudando, caso a caso, a possibilidade de

execução judicial); e, (ii) a securitização dos créditos inadimplentes e em

prejuízo.22

Portanto, nesta seção procurou-se demonstrar a elevada inadimplência

verificada nos financiamentos do BANDES, assim como os problemas

advindos dessa situação. Tais problemas justificam a utilização de novos

métodos para análise e concessão de crédito que, em conjunto com as

medidas já adotadas, objetivem a redução dos níveis de inadimplência.

3.2. MODELOS DE RESPOSTA QUALITATIVA

Os modelos de resposta qualitativa são modelos de regressão cujas

variáveis dependentes assumem valores discretos. Em nosso caso específico,

trabalha-se com modelos em que tais variáveis podem assumir dois valores,

quais sejam, O ou 1. O valor 'Zero" será atribuído para a não ocorrência da

inadimplência, enquanto o valor "Um" será atribuído para a ocorrência da

inadimplência.

Segundo Amemiya (1985), os modelos de resposta qualitativa binária

univariada,23 os quais utilizaremos em nosso trabalho, são definidos da

seguinte forma:

i = 1,2, ... 1 n (6)

22 Nesse caso, entende-se por securitização o processo de repasse a terceiros de créditos considerados "problemáticos". O deságio em relação ao valor total do crédito será diretamente proporcional ao risco de não recebimento do mesmo. 23 Os modelos multivariados e multinomiais podem ser vistos com detalhes em Amemiya (1985), Greene (1993), Judge et aI. (1988).

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27

onde Yí são as variáveis aleatórias binárias independentes com valor 'Zero" ou

"Um", Xí é um vetor de tamanho k, com constantes conhecidas, Bo é um vetor

de parâmetros desconhecidos, também de tamanho k, e F é uma certa função

conhecida.

Os métodos de estimação e inferência a serem utilizados em nosso

trabalho compreendem os seguintes modelos, com as respectivas formas

funcionais conhecidas da função F:

• Modelo de Probabilidade Linear

F(x) = x (7)

• Modelo Probabilístico (Próbite)

x r-(~J1J F(x) = <l>(x) == f ~ expL 2 dt

v2rt (8) -~

• Modelo Logístico (Lógite)

(9)

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28

3.2.1. MODELO UTILIZANDO PROBABILIDADE LlNEAR24

Considere o seguinte modelo simplificado:

(10)

onde Yi pode assumir somente dois valores, ou valor O, ou valor 1, e Ui

representa o termo estocástico.

Modelos como o apresentado na eq. (10), em que a variável dependente

Yi é função linear da variável explicativa Xi, são conhecidos como modelos de

probabilidade linear desde que E(Yi I Xi), esperança condicional de Yi dado Xi,

possa ser interpretada como a probabilidade condicional de que o evento

ocorrerá dado Xi, isto é, Pr (Yi = 1 I Xi).

Assumindo que E(Ui) = O, de forma a obter-se estimadores não

tendenciosos, obtêm-se a eq. (11):

(11 )

Considerando que o evento (Yi=1IXi) ocorre com probabilidade Pi e,

consequentemente, (Yi=OIXi) com probabilidade 1-Pi, a variável Yi tem a

seguinte distribuição:

O

1

Total

Probabilidade

1

24 Para maiores detalhes sobre modelos de probabilidade linear consultar Gujarati (1995) e Greene (1993).

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29

Desse modo, usando a definição de esperança matemática, tem-se:

E(YiIX i ) =ü(l-Pi)+l(Pi )

(12)

Comparando a eq. (11) com a eq. (12), pode-se rescrevê-Ias como:

E(YiIX i ) = ~l +~2Xi = Pi (13)

onde a esperança condicional,E(YjIX j), do modelo mostrado na eq. (10) pode,

efetivamente, ser interpretada como a probabilidade condicional de Vi.

3.2.1.1. PROBLEMAS COM MODELOS DE PROBABILIDADE LINEAR.

A estimação desses modelos pelo método de mínimos quadrados

ordinários (MOO) apresenta alguns problemas, a saber: (i) a não normalidade

do termo estocástico Ui; (ii) a variância do termo estocástico Ui não ser

constante (heterocedasticia); (iH) o valor de R2 ser questionável como medida

de qualidade do ajuste; (iv) o não cumprimento da condição ü:::; E(Yi I Xi):::; 1; e,

(v) assumir-se que Pi (Yi = 1 I X) cresce linearmente com X, isto é, o efeito

marginal de X permanece constante.

o problema da não normalidade de Ui não é crítico, uma vez que o

objetivo é estimar um ponto, sendo desnecessário assumir a hipótese de

normalidade. Ademais, com grandes amostras, pode-se mostrar que os

estimadores obtidos via MOO tendem a ser normalmente distribuídos.25 Assim,

as inferências estatísticas sobre os modelos de probabilidade linear seguirão

25 A prova desse argumento baseia-se no Teorema do Limite Central e. segundo Gujarati (1995), pode ser encontrada em E. Malinvaud, Statistical Methods of Econometrics, Rand McNally & Company, Chicago, 1966, p. 195-197.

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30

os procedimentos usuais do método de MOO, assumindo a hipótese de

normalidade.

Ouanto a heterocedasticia, a mesma pode ser corrigida ponderando as

observações pelas variâncias, ou seja, utilizando-se o método de mínimos

quadrados generalizados. Enquanto o uso do coeficiente de determinação (R2)

como um resumo estatístico pode ser descartado em modelos com variáveis

dependentes qualitativas.26

Visto que E(Yi I X) mede a probabilidade condicional do evento Y ocorrer

dado X, a mesma necessariamente deve estar entre O e 1. Embora seja

verdade a priori, não existem garantias de que o estimador de E(Yi I X)

respeitará essa condição, sendo esse um problema crítico com a estimação via

MOO para modelos de probabilidade linear.

E, finalmente, a hipótese de crescimento linear de Pi (Yi = 1 I X) em

relação a X mostra-se fortemente equivocada. Na realidade, conforme afirma

Gujarati (1995), espera-se que a relação entre Pi e X seja não Iinear.27

26 Geralmente trabalha-se com modelos de probabilidade linear restritos (ou truncados). Esse procedimento visa garantir que o modelo estimado tique dentro da banda O - 1. Como resultado, o convencional R2 fica muito abaixo de 1 nesses modelos. 27 Para maiores detalhes veja Gujarati (1995), p. 552-4.

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31

Assim, para satisfazer a condição de Pi entre O e 1 e garantir sua não­

linearidade com X pode-se utilizar uma função de distribuição cumulativa,

conforme apresentada na figura 7.

p

FDC

x -00 o 00

Figura 7. Função de Distribuição Cumulativa

Por razões históricas, e também por razões práticas, as funções de

distribuição cumulativa usualmente escolhidas para representar os modelos de

resposta O e 1 são as funções logística e normal, a primeira originando o

modelo Lógite e a segunda o modelo Próbíte.

3.2.2. MODELOS LÓGITE E PRÓBITE28

Considere a variável yt definida pela seguinte regressão:

(14)

Na prática, yt não é observável. O que se observa é a variável dummy

Y definida por:

y = 1 se yt >0

y=o nos demais casos (15)

lS Para maimcs delalhes sobre o assunto consullar Gujarali ( 1995) e em Maddala ( 1983).

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32

Nessa formulação ~'Xi não é mais E(Yi IX i ), como no modelo de

probabilidade linear. Agora, ~'Xi é definido como E(ytIX i ). Das eq. (14) e (15),

obtêm-se

(16)

onde F é a função de distribuição cumulativa para u.

No caso, os valores observados de Y são sempre realizações de um

processo binomial com probabilidades dadas pela eq. (16) e variando de ensaio

para ensaio (dependendo de Xi). Portanto, a função de verossimilhança é:

L= rr F(-~'Xi)rr [l-F(-~'Xi)] (17) Yr=O Yi =!

A forma funcional para F na eq. (17) dependerá das hipóteses acerca de

Ui na eq. (5). Se a distribuição de Ui for a logística, tem-se o modelo Lógite.

Nesse caso:

Portanto,

(18)

Em (18) observa-se facilmente que Pi relaciona-se de forma não linear

com Xi e, quando ~'Xi varia de -00 a +00 Pi, limita-se entre O e 1. Assim, com a

adoção da função de distribuição logística, satisfaz-se as duas condições

requeridas anteriormente.

No caso acima, diz-se existir uma expressão na forma fechada para F,

pois não envolve-se explicitamente integrais. Contudo, nem todas as

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33

distribuições permitem tal expressão na forma fechada. Por exemplo, no

modelo Próbite assume-se que Ui tem distribuição normal com média igual a

zero e variância igual a (l. Nesse caso:

-(3 x [ í ," - t·" <J - - il' , 1 ~ I

F( -~ X) = f r::-= exp \ '- )" dt ...;2rt

-= (19)

onde inicialmente pode-se considerar (j igual a 1, uma vez que podemos

estimar apenas ~ / (j , e não ~ e (j separadamente.

Novamente, agora na eq. (19), observa-se que Pi relaciona-se de forma

não linear com Xi e, quando \3'x i varia de -00 a +00 Pi, limita-se entre O e 1.

Assim, com a adoção da função de distribuição normal, satisfaz-se também as

duas condições requeridas anteriormente.

3.2.2.1. ESTIMAÇÃO DOS PARÂMETROS

Ao contrário do modelo de probabilidade linear, no qual as estimativas

dos parâmetros são relativamente fáceis de serem realizadas (através de

MOO), os modelos Lógite e Próbite exigem métodos mais complexos de

estimação.

Nos casos dos modelos Lógite e Próbite as estimações dos parâmetros

são realizadas pelo método da máxima verossimilhança. Especificamente para

o Lógite, a eq. (17) pode ser reescrita como:

(20)

ou

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WI lI e X·y . I 1 1

L= 1=

I1l1

[I +eW X, ]

1=1

Colocando na forma logarítmica e definindo t * = I:~I Xi Yi , têm-se:

li

IogL = W t * - I log[l +e WX'] i=l

34

(21 )

(22)

A estimativa dos W s pelo método da máxima verossimilhança, no qual

maximiza-se log L em relação a 13 e iguala-se a zero, ou seja, a log L I a~ = o, é

dada por:

n eWx, * S(~) = -L [}'X Xi + t = o

í=ll+e ' (23)

Para o modelo Próbite, a função de verossimilhança correspondente à

eq. (17) é dada por:

li

L= TI: [<1>«(3'X i )jY'[I-<1>(WX i )]l-Y, i=l (24)

que na forma logarítmica fica:

li li

logL= I Yi log<1>(WX i )+ I (l-Yi )log[l-<1>(WX i )]

i=l i=l (25)

A estimativa dos Ws pelo método da máxima verossimilhança, no qual se

maximiza log L em relação a 13 e iguala-se a zero, ou seja, a log LI a~ = o, é dada

por:

(26)

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35

onde <p(.) e <\>(.) são, respectivamente, as funções de distribuição e de

densidade normal.

Observa-se que as equações para a estimação dos parâmetros nos

modelos Lógite e Próbite são não-lineares nos parâmetros Ws requerendo,

portanto, soluções pelo uso de processos iterativos. Os algoritmos utilizados

com maior frequência para a estimação desses parâmetros são o método de

Newton-Raphson, o método de Score e o método de Berndt, Hall, Hall e

Hausman (BHHH).29

3.2.3. CONSIDERAÇÕES SOBRE MODELOS DE RESPOSTA QUALITATIVA

As considerações finais a serem feitas sobre os modelos expostos

anteriormente baseiam-se em comparações quanto aos motivos de utilizar-se,

ou não, determinado modelo. No caso do MPL, conforme destaca Amemiya

(1985), a principal falha está no fato do forma funcional F desse modelo não

ser uma função de distribuição apropriada, uma vez que não está garantida a

restrição do condicionamento da probabilidade entre O e 1. Esse problema

pode ser corrigido ao definir-se F = 1 se F((~'Xí) > 1 e F = O se F(!3'X j ) < O, mas

esse procedimento produz embaraços irreais nos pontos de truncagem.30

Segundo Amemiya (1985), no caso do modelo Próbite, assim como

outros modelos estatísticos que utilizam a distribuição normal, seu uso justifica­

se pelo seu apego ao Teorema do Limite Central. Enquanto a principal

justificativa para o modelo Lógite é que a função de distribuição logística é

similar à função de distribuição normal, apresentando-se, contudo, numa forma

bem mais simples.

29 Para detalhes sobre os métodos de estimação em modelos não-lineares consulte Judge et aI. (1988). 30 Os modelos de probabilidade linear eram usados com frequência em aplicações econométricas, especialmente até a década de 70, pela sua simplicidade computacional.

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36

Ainda segundo Amemiya (1981), em estudo sobre os modelos de

resposta qualitativa, os modelos lógite e próbite normalmente apresentam

resultados similares, embora os coeficientes estimados não sejam diretamente

comparáveis. Segundo o autor, pode-se obter valores aproximados dos

coeficientes da distribuição logística multiplicando os coeficientes do modelo

próbite pela constante 1,6. Amemyia (1981) também sugere que os

coeficientes do modelo de probabilidade linear podem ser obtidos

multiplicando-se os coeficientes do modelo lógite por 0,25 (exceto para a

constante, que seria obtida pela multiplicação do respectivo coeficiente por

0,25, devendo-se ainda ao valor final somar 0,5).

3.3. MODELO BASEADO NO CONCEITO DE ENTROPIA

o conceito de 'entropia relaciona-se diretamente ao grau de incerteza

sobre determinado fenômeno. Diz-se que "a entropia da distribuição é máxima,

ou seja, há um máximo de incerteza a respeito do que pode ocorrer, quando

todos os possíveis eventos são igualmente prováveis, isto é, há um máximo de

desordem no sistema".31

o método a ser utilizado, nesse estudo, para a ordenação das variáveis

e, consequentemente, o cálculo da entropia será o ID3, desenvolvido por

Quinlan (1983), no qual o reconhecimento e a classificação dos padrões

consistem na construção de uma "árvore discriminatória" com atributos

numéricos e/ou não-numéricos (não-mensuráveis).

o procedimento padrão no método ID3 é a análise do ganho de

informação ou, equivalentemente, o decréscimo da entropia, tomando-se como

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37

base determinadas características da amostra estudada. Define-se,

quantitativamente, entropia como:

Entropia = -PI log: PI - Po log2 Po (27)

onde a probabilidade p é determinada com base na frequência de ocorrência

do fenômeno, com P1 correspondendo a "ocorreu" e pa a "não ocorreu".

A entropia será máxima quando PI for igual a Pa, ou seja, a probabilidade

de ocorrência do fenômeno 1 é 50% e, consequentemente, a probabilidade de

ocorrência do fenômeno 2 também é 50%. Nesse caso, ter-se-ia uma entropia

de 1 bit.32

3.4. CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DE MODELOS NA PREVISÃO DA INADIMPLÊNCIA

A primeira consideração a ser feita na utilização do instrumental

proposto reside na possibilidade de se conhecer as variáveis importantes para

caracterizar e/ou prever uma situação de inadimplência. Consequentemente,

configurando-se como um aspecto positivo, pode-se eliminar o fator

"subjetividade" na análise dos projetos, pois sabe-se que é perfeitamente

possível, dependendo do "feeling" do técnico e/ou equipe responsável pela

análise, que o banco tome decisões diferentes em relação à concessão de

crédito para uma mesma operação.

Outra consideração a ser feita refere-se à maior agilidade no processo

de tomada de decisão. Além de se configurar como importante estratégia

31 Hoffmann, Rodolfo (1991), p. 289. 32 Quando se utilizam logaritmos de base 2 diz-se que o conjunto informativo é medido em "bits" e quando se utilizam logaritmos naturais diz-se que o conteúdo informativo é medido em "nits': Desta forma, conclui­se que: 1 "bit" = 0.693 "nit".

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competitiva frente aos demais bancos,33 uma vez que para o tomador do

empréstimo a urgência na liberação dos recursos pode ser fundamental, a

maior agilidade permitirá aos técnicos do BANDES dedicar parcela maior de

seu tempo a outros assuntos relevantes que não podem ser sistematizados

e/ou à análise mais detalhada dos projetos que estejam em situação indefinida

quanto a probabilidade de inadimplência.

No caso das desvantagens (ou limitações) está o entendimento de que o

modelo proposto não deve ser encarado como verdade única, uma vez que

dificilmente seu nível de acerto será de 100%. Evidentemente que o mesmo

pode apresentar erros do tipo: classificar um projeto como sendo de reduzido

risco, quando na realidade não o é (erro do tipo 1), ou classificar um projeto

como sendo de elevado risco, quando na realidade o risco é baixo (erro do tipo

2).

A questão do tempo também é importante. A alternativa de se

considerar dados históricos para predizer comportamentos futuros pode levar a

conclusões equivocadas, uma vez que tais dados estão condicionados a

peculiaridades de seu tempo, os quais não necessariamente poderão ocorrer

no futuro. Uma característica pode ser importante em determinada época e

deixar de sê-Ia em períodos subsequentes.

Outros itens limitadores do uso do modelo para previsão de

inadimplência são: (i) a falta de padronização dos projetos e das análises dos

mesmos, o que exige atenção às indicações das variáveis especificadas no

modelo; (ii) aspectos geográficos e setoriais podem ser importantes na

limitação do uso de um único modelo, podendo gerar demandas por modelos

mais específicos, de acordo com a necessidade do BANDES.

33 Válido para o caso de financiamentos realizados com recursos que não sejam operacionalizados exclusivamente pelo BANDES. como por exemplo os recursos provenientes de fontes federais.

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Ainda no caso específico do BANDES, pelo fato de tratar-se de um

banco público com responsabilidades sobre a indução do desenvolvimento

econômico no Estado do Espírito Santo, poderão existir algumas decisões de

financiamento que contrariem as indicações feitas pelo modelo, motivadas por

questões políticas ou por questões relacionadas ao desenvolvimento regional.

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4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

As metodologias propostas para os modelos de previsão de créditos

inadimplentes podem contemplar todas as operações realizadas pelo BANDES,

contudo, dada a especificidade de cada segmento econômico apoiado pelo

banco, decidiu-se por realizar uma análise setorial, objetivando resultados mais

precisos. O segmento escolhido, seguindo a classificação utilizada pelo

BANDES, foi o de "hotéis, motéis e pousadas", doravante denominado como

segmento "hoteleiro".

A escolha do segmento hoteleiro justifica-se, basicamente, por quatro

motivos: (i) importância dos créditos inadimplentes nesse setor em relação ao

total de crédito inadimplente (estima-se que o segmento de hotelaria responde

por cerca de 30% da inadimplência, em valores monetários, junto ao BANDES);

(ii) elevado número de financiamentos realizados; (iii) desconcentração

espacial dos projetos; e, (iv) importância cada vez maior da "indústria do

turismo" enquanto atividade geradora de impostos, renda e emprego.

Ademais, deve-se ressaltar que das 97 operações levantadas, foram

consideradas aptas ao estudo apenas 50 operações. As causas da eliminação

das 47 operações restantes são: (i) opção de se trabalhar apenas com os

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projetos caracterizados como "implantação"; (ii) indisponibilidade de

informações confiáveis; e, (iii) prazo de maturação dos empreendimentos.33

4.1. MODELOS DE RESPOSTA QUALITATIVA

Objetivando-se a construção de um modelo para previsão de

inadimplência com base em variáveis qualitativas, determinou-se que a variável

dependente (Y) corresponderá à situação em que se encontra o crédito,

adimplente ou inadimplente. No primeiro caso receberá o valor 'Zero",

enquanto no segundo receberá o valor "Um". As variáveis explicativas (X's) do

modelo estão listadas na tabela 5.

Tabela 5. Variáveis Explicativas do Modelo de Resposta Qualitativa

Variável

POR

TER

TAX

PRA

FAT

LUX

Porte do Projeto

Recursos de Terceiros

Descrição

Taxa de Juros Anual Média Utilizada nos Contratos

Prazo de Médio de Pagamento

Faturamento Anual Previsto

Investimento Total/Número de Unidades Habitacionais

Deve-se ressaltar que: (i) o item "Recursos de Terceiros" engloba

recursos federal e estadual, além dos incentivos oferecidos pelo estado; (ii) a

taxa de juros considerada foi uma ponderação das taxas adotadas pelo

repassadores de recursos federal e estadual, utilizando como fator de

ponderação o montante repassado [excluindo os componentes variáveis da

taxa, os quais eram na maior parte a Taxa Referencial e a Taxa de Juros de

Longo Prazo]; e (iii) o prazo médio de pagamento inclui os períodos de carência

e amortização.

33 Alguns empreendimentos ainda estavam no começo da carência. Portanto, não havia dados sobre pagamentos das parcelas do financiamento.

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A inexistência de variáveis oriundas de índices financeiros, retiradas dos

balanços e/ou balancetes, baseia-se no fato de que todos os projetos

considerados para a análise objetivavam a implantação das empresas (hotéis),

não possuindo, portanto, registros contábeis.

Algumas variáveis, de caráter microeconômico, que podem ser

importantes na explicação do fenômeno da inadimplência nesse segmento,

foram descartadas durante o processo de análise preliminar dos dados. As

variáveis descartadas e os motivos para o descarte são apresentados na tabela

6.

Tabela 6. Variáveis Descartadas

Variável Descrição Motivo do Descarte

TlP

ESC

EXP

Tipo de Administração Todos os projetos tinham administração familiar

Escolaridade do Empresário Informação Inexistente

Experiência do Empresário Informação Inexistente

4.1.1. MODELO DE PROBABILIDADE LINEAR

o modelo de probabilidade linear utilizado na previsão de inadimplência

para os financiamentos concedidos pelo BANDES ao segmento hoteleiro é:

onde:

Yi pode assumir dois valores, ou valor O (adimplente) ou valor 1

(inadimplente);

f3i são os parâmetros a serem estimados;

POR, TER, TAX, PRA, FAT e LUX são as variáveis explicativas; e

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43

Uí representa o termo estocástico.

Utilizando o estimador de Mínimos Ouadrados Ordinários (MOO), são

obtidas as seguintes estimativas para os parâmetros Bí (tabela 7):

Tabela 7. Estimativas dos Parâmetros do Modelo de Probabilidade Linear

Parâmetros Coeficientes Desvio Padrão Estatística t Prob

f3 1 -0,13602945 0,26575403 -0,511862229 0.6114

f32 -2,10302E-07 1,45252E-07 -1,447841274 0.1549

f33 2,09951 E-07 2,01368E-07 1 ,042621664 0.3030

f34 6,014889757 2,233912993 2,692535374 0.0101

f35 0,004212169 0,003134353 1,343871971 0.1860

f36 1,47294E-07 1,81947E-07 0,809543631 0.4227

f37 3,29951 E-06 3,80074E-06 0,868121318 0.3901

Apesar dos resultados das estimativas obtidas com o MOO guardarem

certas particularidades para o caso de variáveis qualitativas, os resultados

obtidos são satisfatórios. Os testes de significância demonstraram que a

variável T AX (taxa de juros média) apresenta efeito positivo sobre o fenômeno

da inadimplência, ao nível de 1%, enquanto as variáveis POR (porte do projeto)

e PRA (prazo médio de pagamento), se considerássemos o nível de 20%,

também seriam significativas. As demais variáveis não foram significativas ao

nível de 20% (teste bilateral).

A estatística F (2,867688) confirmou, ao nível de 5%, que pelo menos

uma variável explicativa afeta a variável explicada (Y). O coeficiente de

determinação (0,2857), conforme exposto anteriormente, não é de muita valia

para modelos de resposta qualitativa, podendo, portanto, ser descartado da

análise.

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44

Ademais, por se tratar de um modelo de previsão, objetiva-se conhecer

o potencial de classificação do mesmo. Para tanto, utilizando as observações

disponíveis sobre o segmento de hotelaria e definindo-se como ponto de corte

para a situação de inadimplência o valor de 0,60,34 ou seja,

Y = 1 Se Yi previsto ~ 0,60

Y =0 Se Yi previsto < 0,60

observa-se que o modelo classificou corretamente 80% das operações

realizadas (tabela 8).

Tabela 8. Modelo de Probabilidade Linear: Observação x Previsão

Obsen'ação Yobsen'ado Y previsto Stat llS da Obsen'açllo Yobsen'ado Y previsto StatllS da

C/assiJicaçcio C/assiJicaçllo I 0,67 correia 26 I 0,58 errada

2 0,51 errada 27 ° 0,53 correia

3 0,90 correJa 28 ° 0,59 correJa

4 0,57 errada 29 ° 0,44 correia

5 I 0,80 correJa 30 0,41 errada

6 I 0,92 Correia 3 1 0,84 correJa

7 ° 0,4 1 correia 32 0,8 1 correia

8 ° 0,55 correia 33 0,88 correJa 9 1,34 correJa 34 0,31 errada

10 0,98 correia 35 I 0,44 errada

11 0,61 correJa 36 ° 0,43 correJa

12 0,75 correia 37 ° 0,38 correia

13 1,00 correJa 38 I 0,94 correia

14 1,23 correJa 39 ° 0,31 correJa

15 0,99 correia 40 0,63 correia

16 I 1,09 correJa 41 0,38 errada 17 ° 0,39 correJa 42 0,41 errada

18 0,67 correia 43 I 0,77 correia

19 0,72 correia 44 ° 0,65 errada

20 I 0,92 correia 45 I 0,69 correia

2 1 I 0,75 correia 46 I 0,78 correJa

22 ° 0,57 correJa 47 ° 0,32 correia

23 ° 0,82 errada 48 I 0,96 correia

24 ° 0,53 correJa 49 ° 0,54 correia 25 ° 0,33 correia 50 0,98 correia

Observa-se ainda, que do total de 10 (dez) classificações realizadas de

forma equivocada, ao nível de corte determinado, 8 (oito) dizem respeito ao

erro do "tipo 1 li , ou seja, classificar um projeto como sendo de reduzido risco,

34 o valor 0,60 foi def inido com base no melhor resultado obtido pelOS modelos lógite e próbite, qual seja,

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quando na realidade não o é, e 2 (duas) referem-se ao erro do "tipo 2", qual

seja, classificar um projeto como sendo de elevado risco, quando na realidade

o risco é baixo.

Deve-se ressaltar, novamente, que a possibilidade de obter

probabilidades de inadimplência superiores a 100% ou inferiores a 0% é uma

das características que inibem a utilização da probabilidade linear em modelos

de previsão, sendo que neste caso específico, tal fato ocorreu em três

situações.

4.1.2. MODELOS PRÓBITE E LÓGITE

Nas tabelas 9 e 10 encontram-se, respectivamente, as estimativas para

os parâmetros dos modelos próbite e lógite.

Tabela 9. Estimativas dos Parâmetros do Modelo Próbite

Parâmetros Coeficientes Desvio Padrão Estatística z Probo

8 1 -2,072817 1,019491 -2.033188 0.0420

82 -1,75E-06 7,86E-07 -2,222208 0.0263

83 2,68E-06 1,40E-06 1,914161 0.0556

84 19,38661 8,214457 2,360060 0.0183

85 0,014249 0,011950 1,192355 0.2331

86 5,06E-07 6,74E-07 0,750935 0.4527

87 8,74E-06 1,60E-05 0,546894 0.5845

82% de acerto. Ambos os modelos estão detalhados a seguir.

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Tabela 10. Estimativas dos Parâmetros do Modelo Lógite

Parâmetros Coeficientes Desvio Padrão Estatística z Probo

B1 -3,316508 1,699975 -1,950916 0.0511

B2 -2,71 E-06 1,24E-06 -2,179307 0.0293

B3 4,11 E-06 2,22E-06 1,854994 0.0636

B4 31,01858 14,13515 2,194428 0.0282

B5 0,022795 0,019784 1,152197 0.2492

B6 7.91 E-07 1,11 E-06 0,711392 0.4768

B7 1,52E-05 2,62E-05 0,579988 0.5619

E ambas as regressões, observa-se que as variáveis POR (porte do

projeto) e TAX (taxa de juros média) são significativas a 5%, enquanto TER

(recursos de terceiros) foi significativa a 10%.

Utilizando as observações disponíveis sobre o segmento de hotelaria e

definindo-se como ponto de corte para a situação de inadimplência o valor de

0,60, ou seja,

Y = 1 Se Yi previsto:2: 0,60

Y = ° Se Yi previsto < 0,60

percebe-se que ambos os modelos classificaram corretamente 82% das

operações analisadas, ou seja, nas 50 observações utilizadas, os modelos

previram de forma correta 41 resultados, significando um percentual de ganho

na análise de 43,75%.35

Observa-se, na tabela 11, que do total de 9 (nove) classificações

realizadas de forma equivocada pelo modelo próbite, ao nível de corte

35 Anteriormente se trabalhava com uma informação genérica de que 16 projetos, de um total de 50, tornaram-se inadimplentes.

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determinado, 6 (seis) dizem respeito ao erro do "tipo 1 ", ou seja, classificar um

projeto como sendo de reduzido risco , quando na realidade não o é, e 3 (três)

referem-se ao erro do "tipo 2", qual seja, classificar um projeto como sendo de

elevado risco, quando na realidade o risco é baixo.

Tabela 11. Modelo Próbite: Observação x Previsão

Observação Yobservado Y previslo Stallls da Obsen'açüo Y obsell'ado Y previsto SIat lls da

C/as.I'ijIcaçl1o C/assijicaçl1o 0,62 correIa 26 1 0,61 correIa

2 0,54 errada 27 O 0,53 correta

3 0,91 correIa 28 O 0,62 errada

4 0,60 correIa 29 O 0,36 correta

5 0,84 correta 30 0,36 errada

6 1 0,97 correta 31 0,97 correta

7 O 0,37 correIa 32 0,84 correIa

8 O 0,58 correta 33 1 0,87 correta

9 1,00 correta 34 1 0,28 erradll 10 0,99 correta 35 1 0,48 errada 11 0,60 correta 36 O 0,28 corre /a

12 0,92 correta 37 O 0,12 correta

13 1,00 correta 38 1 0,95 corre/a

14 0,99 corre/a 39 O 0,27 corre/a

15 1 0,95 correta 40 0,72 correta

16 1 0,98 corre/a 41 0,36 errada

17 O 0,37 correta 42 1 0,40 errada 18 1 0,94 correta 43 1 0,83 corre/a

19 0,63 correta 44 O 0,71 errada

20 0,98 correta 45 1 0,74 correta

21 1 0,87 corre/a 46 0,88 correta

22 O 0,58 correta 47 O 0,28 corre/a

23 O 0,78 errada 48 1 0,96 corre /a

24 O 0,53 corre /a 49 O 0,57 correta 25 O 0,30 correta 50 1 0,92 corre /a

No tocante ao modelo lógite, tabela 12, constam as observações

classificadas de forma equivocada, no total de 9, que coincidem com as

classificações realizadas pelo modelo próbite. Sendo assim, 6 (seis) erros são

do "tipo 1" e 3 (três) referem-se ao erro do "tipo 2" .

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Tabela 12. Modelo Lógite: Observação x Previsão

Obsen'ação Yobsen'ado Y previsto Status da Observação Y observado Y previsto Status da C1assi Ica ão C1assi ICO ão

1 0,63 correta 26 1 0,61 correta 2 0,54 errach 27 ° 0,54 correta 3 0,90 correta 28 ° 0,62 errQ{h 4 0,60 correta 29 ° 0,36 correta 5 0,83 correta 30 0,37 errach 6 0,95 correta 31 0,95 correia 7 ° 0,37 correta 32 0,83 correia 8 ° 0,58 correta 33 0,86 correta 9 1 1,00 correia 34 0,28 erroch 10 0,98 correia 35 0,47 erroch 11 0,61 correia 36 ° 0,28 correia 12 0,90 correta 37 ° 0,14 correta 13 0,99 correia 38 1 0,93 correia 14 0,98 correia 39 ° 0,27 correia 15 0,94 correia 40 0,71 correta 16 1 0,96 correia 41 0,36 errach 17 ° 0,37 correia 42 0,40 errach 18 0,92 correia 43 1 0,82 correia 19 0,64 correia 44 ° 0,70 erroch 20 0,97 correta 45 0,74 correta 21 1 0,86 correia 46 1 0,87 correta 22 ° 0,59 correia 47 ° 0,29 correia 23 ° 0,78 errach 48 1 0,94 correia 24 ° 0,53 correia 49 ° 0,57 correia 25 ° 0,30 correia 50 0,91 correia

Levando-se em consideração que ambos os modelos apresentam uma

"tendência" maior ao erro "tipo 1", poder-se-ia deslocar o ponto de corte para

cima, ou seja, auferindo maior rigor para a análise e reduzindo o risco do

credor. Em compensação, aumentaria a probabilidade do erro do "tipo 2",

elevando-se o risco do cliente, ou seja, algumas operações com histórico de

adimplência poderiam ser caracterizadas como inadimplentes.

A opção de utilizar apenas um nível de corte pode ser um tanto radical

em certas situações. É possível que a utilização de faixas de escores (classes

de riscos) seja mais recomendável na implantação de um modelo de previsão

de inadimplência. Desse modo, trabalhar-se-ia, por exemplo, com três classes

de risco: a primeira contemplaria propostas com escores elevados, as quais

seriam aprovadas automaticamente; a segunda poderia ser caracterizada como

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49

um região "nebulosa", estariam propostas com necessidade de análise mais

detalhada; e, finalmente, a terceira representaria propostas com baixos valores

de escores, sendo por isso recusadas automaticamente.

4.2. MODELO BASEADO NO CONCEITO DE ENTROPIA

A entropia inicial nas operações de crédito realizadas pelo BANOES ao

segmento de hotelaria, conforme eq. 27, é representada por:36

Entropia = - - logo - - - logo -. (34J

(34J

(16J

(16J 50 - 50 50 - 50

Entropia inicial = 0,90438 bits

onde (~~ }epres~nta a frequência de ocorrência do fenômeno "inadimplência"

e (~~ JO seu complemento, ou seja, a não ocorrência da inadimplência.

Observa-se, através do resultado calculado, que a entropia inicial do

sistema é elevada, revelando uma grande incerteza a respeito dos eventos a

que estão sujeitas as operações de crédito (inadimplência ou adimplência).

Objetivando-se o decréscimo da entropia (ganho de informação),

construiu-se um modelo, com base no método 103, no qual são utilizadas 04

variáveis características dos empreendimentos financiados pelo BANOES,

sendo uma variável com atributo não-numérico e as demais com atributos

numéricos, conforme exposto na tabela 13.

36 Considerou-se. para o cálculo da entropia do sistema. apenas as 50 operações de crédito analisadas neste estudo.

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Tabela 13. Variáveis Explicativas do Modelo Utilizando o Conceito de Entropia

Variável

POR

LOC

TER

LUX

Descrição Atributo

Porte do Projeto Numérico

Localização do Projeto Não-numérico

Endividamento Geral (Recursos de Terceiros) Numérico

Investimento Total/Número de Unidades Habitacionais Numérico

50

A classificação dos empreendimentos, necessária à formação dos

conjuntos com características semelhantes, respeitou os seguintes critérios:37

i. referente ao tamanho: investimentos superiores a R$ 1.000.000,00

foram considerados de "grande porte"; investimentos superiores a

R$ 300.000,00 e inferiores a R$ 1.000.000,00 foram considerados de

"médio porte"; e investimentos inferiores a R$ 300.000,00 foram

considerados de "pequeno porte";

iL referente a localização: aos investimentos localizados na Região

Serrana atribuiu-se o valor "1"; aos investimentos localizados no

Litoral Sul o valor "2"; aos localizados no Litoral Norte o valor "3"; aos

localizados na Grande Vitória o valor "4"; e para as demais regiões o

valor "5";

iii. referente ao endividamento total: o endividamento foi considerado

"alto" se a participação de capital de terceiros ultrapassou 60% do

valor total do investimento; considerado "médio" se ultrapassou a

40% do total do investimento, mas foi inferior a 60%; e considerado

"baixo" se ficou abaixo de 40% do total investido;

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51

iv. referente ao total investido por unidade habitacional: se o total

investido por unidade habitacional foi superior a R$ 40.000,00

considerou-se como um investimento "alto"; se superior a R$

20.000,00 e inferior a R$ 40.000,00 considerou-se como um

investimento "médio"; e abaixo de R$ 20.000,00 como investimento

"baixo".

Após a definição das variáveis a serem utilizadas e da classificação dos

empreendimentos, passa-se à construção das "árvores discriminatórias",

levando-se em consideração todas as possibilidades de permuta entre as

referidas variáveis, ou seja, 24 possibilidades. 38

A aplicação do método de cálculo 103 em cada uma das 24

possibilidades, conforme demonstrado no Apêndice 5, indica que ao se agrupar

os empreendimentos em coniuntos com características semelhantes, obtém­

se, no máximo, um ganho de informação de 0,6865 bits, ou seia, a entropia do

sistema passa a ser, no mínimo, de 0,2179 bits. O exemplo a seguir (Árvore

Discriminatória I) demonstra um caso específico em que o ganho de entropia

com a ordenação das variáveis foi máximo.

37 Definidas em conjunto com técnicos do BANDES. 38 O número de permutações é igual ao fatoria! de 4 (4!), mais especificamente, 4 x 3 x 2 x 1.

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Árvore Discriminatória I NlvelO I : Grau de Endivid amento do Projeto

Nlvel 02: Po rle do Projelo Nivel 03 : l oca lizaç ão do Projelo

Nive l 04 : AS por Unidade Habilacional

(tO) Gra nde Po rle

(OI) loca lização OI

L(OI) AS /U H Ali o: I (0 4) l oca lizaç ão 02

L (04 ) AS /UH Alio: I (04) l oca lizaçã o 03

b (03) AS/UH Alio: I (OI) AS/UH Médio : I

(O I) l oca lização 04

L (O I ) AS/UH Baixo : I (03) Médio Po rl e

~ (O I ) l oca lizaç ão 02

L L(ol) AS/UH Médio : I (02) loca lização 04

b (OI) AS /U H Médio : I (O I) AS/UH Baixo : I

(17) Pequ eno Po rl e

(O I ) l oc alização OI

L (01) AS/UH Baixo : I (0 8) l oca lização 02

L (O I) AS/UH Médio : I [ (03) AS /UH Ba ixo : I

(04) AS /UH Baixo : A (05) l oca lizaç ão 03

I (O I ) AS/U H Médio : I t (04) AS/U H Baixo : I

(02) l ocalizaç ão 04

I (O I )AS/UHMédio:A t (OI) AS /UH Baixo : I

(O I) loca lização 05

L (O I ) AS/UH Ba ixo: I

I Endividamento Baixo i

L (04 Proje lo s) I

[ (04) Médio Porle

(02) l ocalização 02

I (O I ) AS/UH Médio : I t (O I ) AS/UH Baixo : A

(O I) loca lização 03

L (O I ) AS/UH Baixo: A (OI) l ocalização 04

L (O I) AS/U H Ba ixo : A

Endividam ento Médio (16 Projelos)

(03) Grande Po rle

t(OI) loca lização OI

L (OI) AS/UH AliO : I (O I) loca lização 03

L (O I) AS/UH Alio: A (O I ) loca lização 04

L (o\) AS/UH Médio : I (07) Médio Porle

(O I) loca lização OI

L (O I) AS /UH Médio : I (04) loca lização 02

~ (02) AS/UH Alio: I (OI) AS/UH Médio : I (OI) AS/UH Médio : A

(O I) loca lização 03

L (OI) AS/UH Médio: I (O I) l oca liza ção 04

L (O I) AS/UH Baixo: A (06) Peque no PO rle

(02) loca lização 02

b(OI) AS /UH Baixo: I (O I) AS/UH Baixo : A

(03) l oca lização 03

L (03) AS/UH Baixo : A (O I) localização 04

L (O I) AS /UH Baixo : A

52

Figura 8. "Árvore Discriminatória I" para Projetos de Hotelaria Aprovados pelo BANDES

As classificações discordantes na Árvore Discriminatória I encontram-se

nas seguintes situações (nas demais a entropia é zero):

1. empreendimentos com endividamento alto, de pequeno porte ,

localizados na região 2 e com investimento por unidade habitacional

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53

baixo. O valor da entropia nesse "ramo" é igual a

-( ~}Og, -( ~)-( ~ }Og,-( ~} 0,98523 bits;

2. empreendimentos com endividamento médio, de médio porte,

localizados na região 2 e com investimento por unidade habitacional

médio. O valor da entropia nesse "ramo" é igual a

3. empreendimentos com endividamento médio, de pequeno porte,

localizados na região 2 e com investimento por unidade habitacional

baixo. . O valor da entropia nesse "ramo" é igual a

A entropia para o conjunto "endividamento alto - pequeno porte -

localização 2" é:

[( ~ xo H ~ xO,98523 )] = 0,8621 bits

A entropia para o conjunto "endividamento alto - pequeno porte" é

[( >0 H 1~ ,0,8621 H 157 xO H 1~ xO H 1 ~ xO )] = 0,4057 bits

A entropia para o conjunto "endividamento alto" é:

[( ~~ xO )+ ( ~~ ,0 )+ ( ~~ ,0,4057 )] = 0,2299 bits

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54

Seguindo-se a mesma linha de racíocínio para endividamento baixo e

endividamento médio encontra-se, respectivamente, ° e 0,25 de entropia.

Desta forma, tem-se a seguinte entropia para o sistema como um todo:

[( ~~ xO,2299 H 5: xO H ~~ xO,25 )] = 0,2 [79

Assim, de uma entropia inicial de 0,90438 bits chega-se a uma entropia

final de 0,2179 bits, ou seja, houve um ganho de informação da ordem de

0,6865 bits. A simples agregação dos empreendimentos, caracterizados por

apenas 04 atributos, forneceu uma redução significativa na "desordem" do

sistema.

A aplicabilidade do modelo baseado no conceito de entropia pode ser

demonstrada na seguinte situação: um empresário sugere ao BANDES que o

mesmo financie 70% dos investimentos necessários à implantação de um hotel

com 20 unidades habitacionais na Região Serrana do Espírito Santo. O

investimento total é de aproximadamente R$ 1.200.000,00.

Ao se adaptar a proposta ao modelo de análise sugerido, ter-se-ia a

seguinte situação: endividamento alto - grande porte - localização 2 -

investimento por unidade habitacional alto. Com base no histórico de

operações do BANDES, deve-se rejeitar a proposta, uma vez que todos os

empreendimentos com essas características encontram-se inadimplentes com

o banco.

Evidentemente que as propostas podem ser analisadas com base em

qualquer uma das 24 possibilidades, devendo-se, apenas, atentar para a

preferência por aquelas que apresentam maior ganho de informação.

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5. Conclusões

As mudanças ocorridas na economia brasileira na década de 90, com o

início efetivo da abertura comercial e estabilização econômica, foram

responsáveis por uma série de transformações no sistema financeiro nacional.

As instituições financeiras viram-se obrigadas, dentre outras coisas, a realizar

uma reengenharia dos seus processos de análise de crédito, buscando maior

precisão dos mesmos.

Neste contexto, a carteira de empréstimos das instituições financeiras

ganhou importância frente aos demais ativos e seu gerenciamento eficaz é

primordial para a manutenção e/ou ampliacão da lucratividade. A inovação nos

métodos de análise, utilizando-se, principalmente, de métodos estatísticos mais

elaborados é fundamental para o alcance de tais objetivos.

No caso específico do BANDES, instituição voltada quase que

exclusivamente para créditos de longo prazo, urge a necessidade de

atualização dos processos de análise, principalmente se considerarmos

também a elevada inadimplência observada em sua carteira de empréstimos e

os resultados negativos registrados em seus balanços nos últimos anos.

Obviamente que a proposta metodológica e os modelos apresentados

nesse trabalho não seriam capazes, por si só, de reduzirem a zero a

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inadimplência observada na carteira de empréstimos do BANDES ao segmento

de hotelaria. Contudo podem auxiliar sobremaneira a redução desta

inadimplência a níveis aceitáveis.

Deve-se também ressaltar que os modelos propostos apresentam

algumas deficiências em sua elaboração, quais sejam: (i) na seleção inicial das

projetos considerou-se apenas aqueles que receberam apoio financeiro do

BANDES, ficando de fora projetos rejeitados pelos analistas do banco;39 (ii) não

foram analisadas as garantias oferecidas, as quais podem influenciar bastante a

decisão sobre a concessão de um crédito.

Quanto aos resultados apresentados pelos modelos, pode-se afirmar que

ficaram dentro das expectativas, revelando ganhos significativos de informação.

A síntese dos resultados pode ser enumerada de forma bem objetiva, como

segue:

1) os modelos próbite e lógite apresentaram resultados mais eficientes

em comparação ao modelo de probabilidade linear;

2) o modelo baseado no conceito de entropia apresentou bons

resultados, mas sua aplicabilidade é reduzida, face a dificuldades em

alterar/refazer as "árvores discriminatórias";

3) as variáveis escolhidas conseguiram explicar de maneira satisfatória

o problema da inadimplência, com destaque para a variável "taxa de

juros";

Poder-se-ia também realizar uma análise mais simples do fenômeno

inadimplência no segmento de hotelaria apoiado pelo BANDES, utilizando, por

exemplo, uma análise via estatística descritiva das variáveis explicativas,

conforme demonstrado na tabela 14.

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57

Tabela 14. Análise Estatística Descritiva das Variáveis Explicativas

Variável Média Adimplentes Inadimplentes Total

POR R$ 672.993 R$ 1.446.157 R$1.198.744

TER R$ 316.314 R$ 957.878 R$ 752.577

TAX 5.50% 8.32% 7,42%

PRA 58 meses 67 meses 64 meses

FAT R$ 441.160 R$ 633.291 R$ 571.809

LUX R$ 17.187 R$ 40.607 R$ 33.113

Observa-se claramente, através das médias, que os projetos

inadimplentes têm como características marcantes:

1) valor de implantação [POR] elevado;

2) percentüal de capitais de terceiros [TER] elevado;;

3) taxa de juros média [T AX] elevada;

4) investimento por unidade habitacional [LUX] elevado;

Por outro lado, observa-se que os projetos adimplentes têm como

características marcantes:

1) valor de implantação [POR] reduzido;

2) percentual de capitais de terceiros [TER] em níveis menores;;

3) taxa de juros média [T AX] reduzida;

4) investimento por unidade habitacional [LUX] reduzido;

Retornando aos modelos apresentados nesse estudo, deve-se ainda

tecer algumas considerações. A primeira diz respeito a não necessidade da

utilização dos modelos lógite e próbite de forma conjunta, uma vez que

apresentam resultados similares. Greene (1993), faz menção ao uso exclusivo

de somente um desses modelos.

39 Não haviam registros e/ou arquivos sobre os projetos rejeitados pelo BANDES.

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Relembrando a referência feita a Amemiya (1981), na qual o mesmo

afirma que pode-se obter valores aproximados dos coeficientes da distribuição

logística multiplicando os coeficientes do modelo próbite pela constante 1,60 e

que os coeficientes do modelo de probabilidade linear podem ser obtidos

multiplicando-se os coeficientes do modelo lógite por 0,25 (exceto para a

constante, que seria obtida pela multiplicação do respectivo coeficiente por

0,25, devendo-se ainda ao valor final somar 0,5), chega-se também a

conclusão, que ao menos para o caso apresentado nesse estudo, poder-se-ia

adotar o modelo Próbite para em seguida obter os coeficientes do modelo

Lógite [e vice-versa]. Contudo, para o modelo de probabilidade linear a

afirmação não foi comprovada.

Tabela 15. Coeficientes de Regressão

Parâmetros MPL Próbite Lógite

6 1 -0,13602945 -2,072817 -3,316508

B2 -2,10302E-07 -1,75E-06 -2,71 E-06

B3 2,09951 E-07 2,68E-06 4,11 E-06

B4 6,014889757 19,38661 31,01858

B5 0,004212169 0,014249 0,022795

B6 1,47294E-07 5,06E-07 7.91E-07

B7 3,29951 E-06 8,74E-06 1,52E-05

Finalizando, deve-se considerar que os resultados obtidos pelos modelos

propostos foram satisfatórios e podem ajudar sobremaneira na identificação e

quantificação das variáveis explicativas do fenômeno da inadimplência nos

empréstimos realizados pelo BANDES ao segmento hoteleiro do Espírito Santo.

Deve-se ainda acrescentar que pela eficiência nas respostas e pela

facilidade de utilização e adaptação, o modelo Lógite seria o mais indicado para

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análises similares à apresentada nesse estudo. Devendo também ser

considerado pelo BANDES a identificação e quantificação das variáveis

explicativas para os demais segmentos com problemas de inadimplência em

sua carteira de empréstimos.

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APÊNDICE 1: Dados

POR TER TAX PRZ FAT LUX 543.263,34 190.141,58 8,00% 60,00 359.639,04 27.163,17

91.331,34 68.498,50 3,50% 92,00 91.160,03 11.416,42 282.659,90 179.535,00 8,00% 117,00 192.222,14 16.627,05

29.000,00 18.817,30 6,50% 72,00 52.850,00 1.812,50 217.360,00 120.000,00 8,00% 96,00 138.761,00 16.720,00

2.038.248,25 1.341.540,00 11,50% 60,00 698.021,16 48.529,72 187.615,91 81.949,00 4,00% 60,00 278.907,57 9.380,80 190.000,00 120.391,47 8,00% 27,00 600.000,00 4.750,00

5.472.528,00 5.284.516,80 11,50% 50,00 1.614.582,34 114.011,00 2.349.365,05 1.699.766,47 11,50% 57,00 459.134,80 78.312,17

832.635,14 416.317,57 8,00% 36,00 724.532,24 27.754,50 4.115.932,95 2.565.173,46 6,50% 72,00 981.720,94 114.331,47 7.021.496,13 4.645.872,81 8,50% 72,00 1.212.580,65 195.041,56

268.525,86 173.370,00 12,00% 120,00 189.666,78 38.360,84 5.057.788,85 2.819.717,27 11,50% 60,00 1.580.370,00 126.444,72

669.208,20 404.530,00 12,00% 96,00 318.941,85 33.460,41 75.460,00 50.000,00 4,00% 60,00 62.207,68 7.546,00

4.756.695,03 3.091.075,83 6,50% 72,00 1.519.272,24 72.071,14 3.759.649,00 1.822.911,60 11,50% 48,00 1.746.673.30 34.811,56

881.074,74 857.353,58 11,50% 48,00 951.600,00 8.158,10 1.622.627,65 1.032.581,23 12,00% 56,00 44.179,21 15.453,60

346.328,54 173.370,00 3,50% 87,00 626.559,18 21.645,53 346.500,00 60.000,00 11,50% 51,00 315.047,69 19.250,00 208.021,22 107.721,00 6,00% 60,00 208.021,22 11.556,73

77.588,00 55.420,00 3,50% 56,00 98.758,44 2.216,80 73.470,00 58.776,00 8,00% 48,00 53.632,28 7.347,00

325.454,60 163.898,00 3,50% 97,00 187.312,00 14.793,39 295.492,26 168.112,26 8,00% 48,00 169.840,00 13.431,47 501.861,52 184.279,60 4,50% 45,00 849.467,17 16.728,72 595.000,00 290.789,00 3,50% 51,00 722.541,89 23.800,00

1. 781.879,08 1.335.196,77 8,00% 24,00 2.335.179,60 42.425,69 364.575,74 179.535,00 8,00% 96,00 195.453,77 22.785,98 425.444,66 192.660,00 8,00% 93,00 265.811,72 47.271,63

30.045,87 23.084,60 4,00% 45,00 56.452,34 3.004,59 271.902,17 203.926,63 3,50% 56,00 802.401,76 6.323,31

6.555.000,00 3.356.160,00 8,00% 56,00 1.798.562,30 77.117,65 890.493,60 83.783,00 4,00% 57,00 937.895,62 19.788,75 814.123,20 549.366,05 11,50% 56,00 947.656,43 20.353,08

55.047,20 26.465,00 4,00% 45,00 37.051,00 5.504,72 160.384,04 160.384,04 8,00% 56,00 185.472,00 5.346,13

90.318,07 59.845,00 4,00% 57,00 69.898,96 9.031,81 252.775,20 151.664,19 4,50% 57,00 200.906,17 7.222,15 277.764,82 179.535,00 8,00% 84,00 274.586,98 15.431,38 245.364,50 155.597,00 8,00% 56,00 235.789,30 17.526,04 263.318,00 167.566,00 8,00% 58,00 181.928,80 29.257.56

1.738.530,00 1.119.920,66 8,00% 42,00 1.123.200,00 66.866,54 260.053,12 149.321,52 4,00% 39,00 221.996,00 13.002.66

1.116.567,10 725.768,62 11,50% 56,00 892.970,12 37.218,90 207.610,00 124.565,54 3,50% 84,00 431.148,13 20.761,00 903.844,48 438.120,00 8,00% 118,00 347.925,70 56.490,28

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APÊNDICE 2: Estimativas das regressões do modelo de probabilidade linear

Dependent Variable: SIT Method: Least Squares Date: 01/11/00 Time: 00:29 Sample: 1 50 Included observations: 50

Variable Coefficient Std. Error t-Statistic Probo

C -0.136029 0.265754 -0.511862 0.6114 POR -2.10E-07 1.45E-07 -1.447841 0.1549 TER 2.10E-07 2.01E-07 1.042622 0.3030 TAX 6.014890 2.233913 2.692535 0.0101 PRZ 0.004212 0.003134 1.343872 0.1860 FAT 1.47E-07 1.82E-07 0.809544 0.4227 LUX 3.30E-06 3.80E-06 0.868121 0.3901

R-squared 0.285787 Mean dependent var 0.680000 Adjusted R-squared 0.186129 S.D.dependentvar 0.471212 S.E. of regression 0.425103 Akaike info criterion 1.256206 Sum squared resid 7.770638 Schwarz criterion 1.523889 Log likelihood -24.40516 F-statistic 2.867688 Durbin-Watson stat 1.349484 Prob(F-statistic) 0.019366

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APÊNDICE 3: Estimativas das regressões do modelo próbite

Dependent Varíable: SIT Method: ML - Binary Probít Date: 01/11/00 Time: 00:23 Sample: 1 50 Included observations: 50 Convergence achieved after 1 iterations Covaríance matríx computed usíng second derivatives

Varíable Coefficient Std. Error z-Statístic Probo

C -2.072817 POR -1.75E-06 TER 2.68E-06 TAX 19.38661 PRZ 0.014249 FAT 5.06E-07 LUX 8.74E-06

Mean dependent var 0.680000 S.E. of regression 0.404531 Sum squared resid 7.036762 Log líkelihood -20.82927 Restr. log likelihood -31.34347 LR statistíc (6 df) 21.02840 Probabílity(LR stat) 0.001813

Obs wíth Dep=O 16 Obs with Dep=1 34

1.019491 -2.033188 7.86E-07 -2.222208 1.40E-06 1.914161 8.214457 2.360060 0.011950 1.192355 6.74E-07 0.750935 1.60E-05 0.546894

S.D. dependent var Akaike info criterion Schwarz criteríon Hannan-Quinn criter. Avg. log likelihood McFadden R-squared

Totalobs

0.0420 0.0263 0.0556 0.0183 0.2331 0.4527 0.5845

0.471212 1.113171 1.380854 1.215106

-0.416585 0.335451

50

66

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67

Dependent Variable: SIT Method: ML - Binary Probit Date: 01/11/00 Time: 00:23 Sample: 1 50 Included observations: 50 Prediction Evaluation {success cutoff C = 0.6~

Estimated Equation Constant Probability Dee=O Dee=1 Total Dee=O Dee=1 Total

P(Dep=1)<=C 13 6 19 O O O P(Dep=1»C 3 28 31 16 34 50

Total 16 34 50 16 34 50 Correct 13 28 41 O 34 34

% Correct 81.25 82.35 82.00 0.00 100.00 68.00 % Incorrect 18.75 17.65 18.00 100.00 0.00 32.00 Total Gain* 81.25 -17.65 14.00

Percent Gain** 81.25 NA 43.75

Estimated Equation Constant Probability Dee=O Dee=1 Total Dee=O Dee=1 Total

E(# of Dep=O) 8.76 7.50 16.26 5.12 10.88 16.00 E(# of Dep=1) 7.24 26.50 33.74 10.88 23.12 34.00

Total 16 .. 00 34.00 50.00 16.00 34.00 50.00 Correct 8.76 26.50 35.25 5.12 23.12 28.24

% Correct 54.72 77.93 70.51 32.00 68.00 56.48 % Incorrect 45.28 22.07 29.49 68.00 32.00 43.52 Total Gain* 22.72 9.93 14.03

Percent Gain** 33.42 31.04 32.23

*Change in "% Correct" from default (constant probability) specification **Percent of incorrect (default) prediction corrected byequation

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APÊNDICE 4: Estimativas das regressões do modelo lógite

Dependent Variable: SIT Method: ML - Binary Logit Date: 01/11/00 Time: 00:14 Sample: 1 50 Included observations: 50 Convergence achieved after 1 iterations Covariance matrix computed using second derivatives

Variable Coefficient Std. Error z-Statistic

C -3.316508 1.699975 -1.950916 POR -2.71 E-06 1.24E-06 -2.179307 TER 4.11 E-06 2.22E-06 1 .854994 TAX 31.01858 14.13515 2.194428 PRZ 0.022795 0.019784 1.152197 FAT 7.91E-07 1.11E-06 0.711392 LUX 1.52E-05 2.62E-05 0.579988

Mean dependent var 0.680000 S.D. dependent var S.E. of regression 0.406077 Akaike info criterion Sum squared resid 7.090643 Schwarz criterion Log likelihood -21.16782 Hannan-Quinn criter. Restr. log likelihood -31.34347 Avg. 109 likelihood LR statistic (6 df) 20.35130 McFadden R-squared Probability(LR stat) 0.002397

Obs with Dep=O Obs with Dep=1

16 Totalobs 34

Probo

0.0511 0.0293 0.0636 0.0282 0.2492 0.4768 0.5619

0.471212 1.126713 1.394396 1.228648

-0.423356 0.324650

50

68

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69

Dependent Variable: SIT Method: ML - Binary Logit Date: 01/11/00 Time: 00:14 Sample: 1 50 Included observations: 50 Prediction Evaluation ~success cutoff C = 0.6}

Estimated Equation Constant Probability De~=O De~=1 Total De~=O De~=1 Total

P(Dep=1)<=C 13 6 19 O O O P(Dep=1»C 3 28 31 16 34 50

Total 16 34 50 16 34 50 Correct 13 28 41 O 34 34

% Correct 81.25 82.35 82.00 0.00 100.00 68.00 % Incorrect 18.75 17.65 18.00 100.00 0.00 32.00 Total Gain* 81.25 -17.65 14.00

Percent Gain** 81.25 NA 43.75

Estimated Equation Constant Probability De~=O De~=1 Total De~=O De~=1 Total

E( # of Dep=O) 8.70 7.75 16.45 5.12 10.88 16.00 E(# of Dep=1) 7.30 26.25 33.55 10.88 23.12 34.00

Total 16.00 34.00 50.00 16.00 34.00 50.00 Correct 8.70 26.25 34.95 5.12 23.12 28.24

% Correct 54.37 77.20 69.89 32.00 68.00 56.48 % Incorrect 45.63 22.80 30.11 68.00 32.00 43.52 Total Gain* 22.37 9.20 13.41

Percent Gain** 32.90 28.74 30.82

*Change in "% Correct" trom default (constant probability) specification **Percent of incorrect (default) prediction corrected byequation

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APÊNDICE 5: "Árvores Discriminatórias" do modelo baseado

no conceito de entropia

Árvore Discriminatória I

Nível 01: Grau de Endividamento do Projeto Nível 02: Porte do Projeto

Nível 03: Localização do Projeto Nível 04: R$ por Unidade Habitacional

Endividamento Alto (30 Projetos)

,Endividamento Baixo (04 Projetos)

Endividamento Médio, (16 Projetos)

(10', Grande Porte

(on Localização 01

L(Ol) R$/UH Alto (04) Localização 02

L(04) R$/UH Alto I (04) Localização 03

I (03) R$/UH Alto: I t(Ol) R$/UH Médio

(01) Localização 04

L(Ol) R$/UH Baixo: (03) Médio Porte

t(Ol) Localização 02

L(01) R$/UH Médio: I (02) Localização 04

I (01) R$/UH Médio I t (01) R$/U H Baixo: I (17) Pequeno Porte

(01) Localização 01

L(Ol) R$/UH Baixo: (08) Localização 02

~ (01) R$/UH Médio I (03) R$/UH Baixo: I (04) R$/UH Baixo: A

(05\ Localização 03

I (01) R$/UH Médio: I t(04) R$/UH Baixo: I

(02) Localizacão 04

I (01) R$/UH Médio: A t(Ol) R$/UH Baixo: I

(01) Localizacão 05

L(01) R$/UH Baixo: I

[\041 Media Porte

(02\ Localização 02

I (01) R$/UH Médio: I t(Ol) RS/UH Baixo: A

(01) Localização 03

L (01) R$/U H Baixo: A (01) Localização 04

L(Ol) RS/UH Baixo: A

Ganho de Entropia: 0.6865

\03) Grande Porte

(01) Localização 01

L(on R$/UH Alto (01) Localização 03

L (01) R$/UH Alto A (01) Localização 04

L(01) R$/UH Médio (07\ Médio Porte

(01) Localização 01

L(Ol) R$/UH Médio: (04) Localização 02

~ (02) R$/UH Alto: I (01) R$/UH Médio: (01) R$/UH Médio: A

(01 \ Localização 03

L(Ol) R$/UH Médio: (01) Localização 04

L(Ol) R$/UH Baixo: A (06) Pequeno Porte

(02) Localização 02

I (01) R$/UH Baixo: t (01) R$/UH Baixo: A (03) Localização 03

L(03) R$/UH Baixo: A (01) Localização 04

L(Ol) R$/UH Baixo: A

70

Page 84: ANÁLISE DA INADIMPLÊNCIA EM FINANCIAMENTOS DE ...2018/11/27  · Dados Internacionais de catalogação na Publicação  DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO • campus

Árvore Discriminatória 11

Nível 01: Grau de Endividamento do Projeto Nível 02: Porte do Projeto

Nível 03: R$ por Unidade Habitacional Nível 04: Localização do Projeto

Endividamento Alto (30 Projetos)

(10) Grande Porte

(08) R$/UH Alto

l(01) Localização 01: I (04) Localização 02: I (03) Localização 03: I

(01) R$/UH Médio

L (01) Localização 03: I (01) R$/UH Baixo

L(01) Localização 04: I (03) Médio Porte

(02) R$/UH Médio

I (01) Localização 02: I t(01) Localização 04: I

(01) RS/UH Baixo

L(01) Localização 04: I (1 7) P e que n o P o rt e

(03) RS/UH Médio

L(01) Localização 02: I t(01) Localização 03: I

(01) Localização 04: A (14) R$/UH Baixo

(01) Localização 01: I (03) Localização 02: I (04) Localização 02: A (04) Localização 03: I (01) Localização 04: I (01) Localização 05: I

i Endividam ento Baixo I

(04 Projetos)

L (04) Médio Porte

~(01) RS/UH Médio

L Llo1 ) Localização 02, I (03) RS/UH Baixo

L (O 1) Localização 02: A t (O 1) Localização 03: A (01) Localização 04: A

Ganho de Entropia: 0.6865

71

(03) Grande Porte

(02) R$/UH Alto

I (01) Localização 01: I t(01) Localização 03: A

(01) RS/UH Médio

L(01) Localização 04: I (07) Médio Porte

(02) RS/UH Alto

L (02) Localização 02: I (04) RS/UH Médio

~ (01) Localização 01: I (01) Localização 02: I (01) Localização 02: A (01) Localização 03: I

(01) R$/UH Baixo

L (01) Localização 04: A (06) Pequeno Porte

L(06) R$/UH Baixo

~ (01) Localização 02: I (01) Localização 02: A (03) Localização 03: A (01) Localização 04: A

Page 85: ANÁLISE DA INADIMPLÊNCIA EM FINANCIAMENTOS DE ...2018/11/27  · Dados Internacionais de catalogação na Publicação  DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO • campus

Árvore Discriminatória 111

Nível 01: Porte do Projeto Nível 02: Grau de Endividamento do Projeto

Nível 03: R$ por Unidade Habitacional Nível 04: Localização do Projeto

. Grande Porte (13 Projetos)

(10) Endividam ento Alto

(08) R$/UH Alto

~ (01) Localização 01: I (04) Localização 02: I (03) Localização 03: I

(01) R$/UH Médio

L(01) Localização 03: I (01) R$/UH Baixo

L(01) Localização 04: I (03) Endividamento Médio

(02) R$/UH Alto

I (O 1) Localização 01: I t(01) Localização 03: A

(01) R$/UH Médio

L(01) Localização 04: I

Médio Porte (14 Projetos)

(03) Endividamento Alto

(02) R$/UH Médio

I (O 1) Localização 02: I t(01) Localização 04: I

(01) R$/UH Baixo

L (O 1) Localização 04: 1 (07) Endividamento Médio

(02) R$/UH Alto

L (02) Localização 02: I (04) R$/UH Médio

~ (O 1) Localização 01: I (O 1) Localização 02: I (O 1) Localização 02: A (O 1) Localização 03: I

(01) R$/UH Baixo

L(01) Localização 04: A (04) Endividamento Baixo

t(01} R$/UH Médio

L (O 1) Localização 02: I (03) R$/UH Baixo

L(01) Localização 02: A t(01} Localização 03: A

(01) Localização 04: A

Ganho de Entropia: 0.6865

72

(17) Endividam ento Alto

(03) RS/UH Médio

~ (01) Localização 02: I (01) Localização 03: I (01) Localização 04: A

(14) RS/UH Baixo

(01) Localização 01: I (03) Localização 02: I (04) Localização 02: A (04) Localização 03: I (01) Localização 04: I (01) Localização OS: I

(06) Endividamento Médio

L (06) R$/UH Baixo

~ (01) Localização 02: I (01) Localização 02: A (03) Localização 03: A (01) Localização 04: A

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Árvore Discriminatória IV

Nível 01: Porte do Projeto Nível 02: Grau de Endividamento do Projeto

Nível 03: Localização do Projeto

Grande Porte (13 Projetos)

(10) Endividamento Alto

(01) Localização 01

L(01} R$/UH Alto: I (04) Localização 02

L(04} R$/UH Alto: I (04) Localização 03

bl03) AI/UH AlI" I (01) R$/UH Médio: I

(01) Localização 04

L(Ol} R$/UH Baixo: I (03) Endividamento Médio

(Ol) Localização 01

L(01} R$/UH Alto: I (Ol) Localização 03

L(01} R$/UH Alto: A (O 1) Localização 04

L(01} R$/UH Médio: I

Nível 04: R$ por Unidade Habitacional

Médio Porte (14 Projetos)

(03) Endividamento Alto

t(Ol} Localização 02

L(Ol} R$/UH Médio: I (02) Localização 04

blOtI AS/UH Médi" I (01) R$/UH Baixo: I

(07) Endividamento Médio

(Ol) Localização 01

L(Ol} R$/UH Médio: I (04) Localização 02

L(02) R$/UH Alto: I [(01) R$/UH Médio: I

(01) R$/UH Médio: A (O 1) Localização 03

L(01) R$/UH Médio: I (01) Localização 04

L(Ol} R$/UH Baixo: A (04) Endividamento Baixo

(02) Localização 02

b101) AI/UH Médi" I (01) R$/UH Baixo: A

(O 1) Localização 03

L(Ol} R$/UH Baixo: A (01) Localização 04

L(Ol)R$/UH Baixo: A

Ganho de Entropia: 0.6865

73

(17) Endividamento Alto

(01) Localização 01

L(Ol) R$/UH Baixo: I (08) Localização 02

L(01) R$/UH Médio: I [(03) R$/UH Baixo: I

(04) R$/UH Baixo: A (05) Localização 03

b101) RI/UH Médi" I (04) R$/UH Baixo: I

(02) Localização 04

bOll RI/UH Médi" A (01) R$/UH Baixo: I

(01) Localização 05

L(Ol) R$/UH Baixo: I (06) EndiVidamento Médio

(02) Localização 02

b 101) AI/UH Bai", I (01) R$/UH Baixo: A

(03) Localização 03

L(03) R$/UH Baixo: A (O 1) Localização 04

L(Ol) R$/UH Baixo: A

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Árvore Discriminatória V

Nível 01: Porte do Projeto Nível 02: Localização do Projeto

Nível 03: Grau de E nd ividam ento do Projeto Nível 04: RS por Unidade Habitacional

Grande Porte (13 Projetos)

(02) Localização 01

[

(01) Endividam ento Alto

L(Oi) RS/UH Alto: I (01) Endividam ento Médio

L(Ol) RS/UH Alto: I (04) Locallzacão 02

L(04) Endividamento Alto

L(04) RS/UH Alto: I (05) Localização 03

(04) Endividamento Alto

~(03) RS/UH Alto: I (01) RS/UH Médio: I

(01) Endividamento Médio

L (01) RS/UH Alto: A (02) Localização 04

[

(01) Endividamento Alto

L(Ol) RS/UH Baixo: I (01) Endividam ento Médio

L(Ol) RS/UH Médio: I

[ Médio Porte (14 Projetos)

(01) Localização 01

L(Ol) Endividamento Médio

L(Ol) RS/UH Médio: I iQ7) Localização 02

(01) Endividamento Alto

L(Ol) R$/UH Médio: I (04) Endividamento Médio

~ (02) R$/UH Alto: I (01) RS/UH Médio: I (01) RS/UH Médio: A

(02) Endividamento Baixo

~(01) RS/UH Médio: I (01) RS/UH Baixo: A

(02) Localização 03

[

(01) Endividamento Médio

L(Ol) R$/UH Médio: I (01) Endividamento Baixo

L(Ol) R$/UH Baixo: A ;04) Localização 04

(02) Endividamento Alto

~(01) RS/UH Médio: I (01) RS/UH Baixo: I

(01) Endividamento Médio

L(01) R$/UH Baixo: A (01) Endividamento Baixo

L(Ol)R$/UH Baixo: A

Ganho de Entropia: 0.6865

. Pequeno Porte (23 Projetos)

(01) localização 01

L(Ol) Endividamento Alto

L(Ol) R$/UH Baixo: I (10) Localização 02

(08) Endividamento Alto

~ (Oi) R$/UH Médio: I (03) R$/UH Baixo: I (04) R$/UH Baixo: A

(02) Endividamento Médio

~ (O 1) R$/U H Baixo: I (01) R$/UH Baixo: A

(08) Localização 03

(05) Endividamento Alto

~(01) R$/UH Médio: I (04) R$/UH Baixo: I

(03) Endividamento Médio

L (03) R$/UH Baixo: A (03) Localização 04

t(02) Endividamento Alto

I (01) R$/UH Médio: A t(Oi) R$/UH Baixo: I

(O i) Endividam ento Médio

L (01) R$/UH Baixo: A (O i) Localização 05

L(Ol) Endividamento Alto

L(Ol) R$/UH Baixo: I

74

Page 88: ANÁLISE DA INADIMPLÊNCIA EM FINANCIAMENTOS DE ...2018/11/27  · Dados Internacionais de catalogação na Publicação  DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO • campus

~_L Grande Porte (13 Projetosl

(02) Localização 01

L(02) RSIUH Alto

I (01) Endividamento Alto: I t (01) Endividam ento Médio: I

(04) Localização 02

L(04) RSIUH Alto

L(04) Endividamento Alto: I (05) Locaiízação 03

(04) RSIUH Alto

I (03) Endividam ento Alto: I t(Ol) Endividamento Médio: A

(01) RSIUH Médio

L(01) Endividamento Alto: I (02) Localização 04

t(Ol) RSIUH Médio

L(Ol) Endividamento Médio: I (01) RSIUH Baixo

L(Ol) Endividamento Alto: I

Árvore Discriminatória VI

NívelOl: Porte do Projeto Nível 02: Localização do Projeto

Nível03: RS por Unidade Habitacional Nível 04: Grau de Endividamento do Projeto

[ Médio Porte (14 Projetos)

i01) Localizacão 01

L(01) RSIUH Médio

L(Ol) Endividamento Médio: I (07) Localização 02

(02) RSiUH Alto

L (02 ) Endividamento Médio: (04) RSIUH Médio

~ (01) Endividamento Alto: I (01) Endividamento Médio: I (01) Endividamento Médio: A (01) Endividamento Baixo: I

(01) RSIUH Baixo

L(Ol) Endividamento Baixo: A (021 Localização 03

t(Ol) RSIUH Médio

L(Ol) Endividamento Médio: I 101) RSIUH Baixo

L(Ol) Endividamento Baixo: A 104) Localização 04

t(Ol) RSIUH Médio

L(01) Endividamento Alto: I (03) RSIUH Baixo

L(Ol) Endividamento Alto: I t(Ol) Endividamento Médio: A

(01) Endividamento Baixo: A

Ganho de Entropia: 0.6856

Pequeno Porte (23 Projetos)

(01\ Localização 01

L(Ol) RSIUH Baixo

L (01) Endividam ento Alto: I (10) Localização 02

l(Ol) RSiUH Médio

L (01 ) Endividamento Alto: I (09) RSIUH Baixo

~ (03) Endividam ento Alto: I (04) Endividamento Alto: A (01) Endividam ento Médio: I (01) Endividamento Médio: A

(08) Localização 03

l(Ol) RSIUH Médio

L(01) Endividamento Alto: I (07) RSIUH Baixo

~(04) Endividamento Alto: I (03) Endividamento Médio: A

(03) Localização 04

l (01) RSIUH Médio

L (01) Endividam ento Alto: A (02) RSIUH Baixo

~(01) Endividamento Alto: I (01) Endividamento Médio: A

(01) Localização 05

L(Ol) RS/UH Baixo

L (0 1) Endividamento Alto: I

75

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Árvore Discriminatória VII

Nível 01: Porte do Projeto Nível 02: R$ por Unidade Habitacional

Nível 03: Grau de Endividamento do Projeto Nível 04: Localização do Projeto

76

Médio Porte (14 Projetos)

Pequeno Porte: (23 Projetos)

(10) RS/UH Alto

(08) Endividamento Alto

L (O 1) Localização 01: I t(04) Localização 02: I

(03) Localização 03: I (02) Endividamento Médio

I (O 1) Localização 01 : I t (O 1) Localização 03: A (02) RS/UH Médio

~ (01) Endividamento Alto

L L(01 ) LocaHzação 03, I (01) Endividamento Médio

L (01) Localização 04: I (01) RS/UH Baixo

L(01) Endividamento Alto

L(01) Localização 04: I

(02) RS/U H Alto

L (02) Endividamento Médio

L (02) Localização 02: I (07) RS/U H Médio

(02) Endividamento Alto

b (O 1) Localização 02' I (01) Localização 04: I

(04) Endividamento Médio

~ (O 1) Localização 01: I (01) Localização 02: I (O 1) Localização 02: A (01) Localização 03: I

(01) Endividamento Baixo

L (01) Localização 02: I (05) RS/UH Baixo

(01) Endividamento Alto

L(01) Localização 04: I (01) Endividamento Médio

L (01) Localização 04: A (03) Endividamento Baixo

~ (01) Localização 02: A (O 1) Localização 03: A (O 1) Localização 04: A

Ganho de Entropia: 0.6856

(03) RS/UH Médio

L(03) Endividamento Alto

L(01) Localização 02: I t(01) Localização 03: I

(01) Localização 04: A (20) RS/U H Baixo

(14) Endividamento Alto

(O 1) Localização 01: I (03) Localização 02: I (04) Localização 02: A (04) Localização 03: I (01) Localização 04: I (O 1) Localização O 5: I

(06) Endividamento Médio

~ (01) Localização 02: I (01) Localização 02: A (03) Localização 03: A (01) Localização 04: A

Page 90: ANÁLISE DA INADIMPLÊNCIA EM FINANCIAMENTOS DE ...2018/11/27  · Dados Internacionais de catalogação na Publicação  DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO • campus

Grande Porte (13 Projetos)

(10) RS/UH Alto

(02) Localização 01

I (01) Endividamento Alto: I t(Ol) Endividamento Médio: I

(04) Localização 02

L(04) Endividamento Alto: I (04) Localização 03

t (03\ Endividamento Alto: I (01) Endividamento Médio: A

(02) RSrUH Médio

~(01) Localização 03

l L(Ol) Endividamento Alto: I (01) Localização 04

L(Ol) Endividamento Médio: I (01) RS/UH BaiXO

L(Ol) Localização 04

L(OI) Endividamento Alto: I

Árvore Discriminatória VIII

Nível 01: Porte do Projeto Nível 02: R$ por Unidade Habitacional

Nível 03: Localização do Projeto Nível 04: Grau de Endividamento do Projeto

[ -Médi~np~rt; .. (14 Projetos)

(02) RS/UH Alto

L (02) Localização 02

L(02) Endividamento Médio: I (07) RS/UH Medio

(01) Localização 01

L (01) Endividamento Médio: I (04) Localização 02

~ (01) Endividamento Alto: I (01) Endividamento Médio: I (01) Endividamento Médio: A (01) Endividamento Baixo: I

(01) Localização 03

L (01) Endividamento Médio: I (01) Localização 04

L (01) Endividamento Alto: I 105) RS/UH Baixo

(01) Localização 02

L (01) Endividamento Baixo: A (01) Localização 03

L (01) Endividamento Baixo: A (03) Localização 04

L (01) Endividamento Alto: I t (01) Endividamento Médio: A (01) Endividamento Baixo: A

Ganho de Entropia: 0.6865

_~_J_~ __ _ Pequeno Porte (23 Projetos)

(03) RS/UH Médio

(01) Localização 02

L(Ol) Endividamento Alto: I (01) Localização 03

L(OI) Endividamento Alto: I (01) Localização 04

L (01) Endividamento Alto: A (20) RS/UH Baixo

(01) Localização 01

L (01) Endividamento Alto: I (09) Localização 02

~ (03) Endividamento Alto: I (04) Endividamento Alto: A (01) Endividamento Médio: I (01) Endividamento Médio: A

(07) Localização 03

t(04) Endividamento Alto: I (03) Endividamento Médio: A

(02) Localização 04

t(OI) Endividamento Alto: I (01) Endividamento Médio: A

(01) Localização 05

L(Ol) Endividamento Alto: I

77

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Árvore Discriminatória IX

Nivel 01: Grau de Endividamento do Projeto Nivel 02: Localização do Projeto

Nível 03: R$ por Unidade Habitacional Nivel 04: Porte do Projeto

Endividam ento Alto (30 Projetos)

Endividamento Baixo (04 Projetos)

Endividamento Médio (16 Projetos)

(02) Localização 01

t(OI) R$IUH Alto

L (01) Grande Porte: (OI) R$IUH Baixo

L(OI) Pequeno Porte: (131 Localização 02

(04) R$/UH Alto

L(04) Grande Porte: (02) R$/UH Médio

I (01) Médio Porte: I t (01) Pequeno Porte:

(07) R$IU H Baixo

I (03) Pequeno Porte: t(04) Pequeno Porte: A

(09) Localização 03

(03) R$IU H Alto

L(03) Grande Porte: (02) R$IUH Médio

I (01) Grande Porte: I t (01) Pequeno Porte: I

(04) R$/UH Baixo

L(04) Pequeno Porte: I (05) Localização 04

l(02) R$IUH Médio

(01) Médio Porte: I ~(01) Pequeno Porte: A (03) R$IUH Baixo

L(OI) Grande Porte: I t(Ol) Médio Porte: I

(01) Pequeno Porte: I (OI) Localização 05

L(01) R$IUH Baixo

L(Ol) Pequeno Porte:

(02) Localização 02

t(01) R$IUH Médio

L(OI) Médio Porte: (01) R$/UH Baixo

L (O 1) Médio Porte: A (01) Localizacão 03

L(01) R$!UH Baixo

L(01) Médio Porte: A iOl) Localizacão 04

L(OI) R$/UH Baixo

L(01) Médio Porte: A

Ganho de Entropia: 0.6865

(021 Localização 01

t (01) R$/U H Alto

L (01 ) Grande Porte: (01) R$/UH Médio

L (01) Médio Porte: (06) Localização 02

(02) R$/UH Alto

L (02) Médio Porte (02) R$/UH Médio

I (OI)MédioPorte:1 t(Ol) Médio Porte: A

(02) R$IUH Baixo

I (01) Pequeno Porte: t(Ol) Pequeno Porte: A

(05) Localização 03

(01) R$IUH Alto

L (01) Grande Porte: A (01) R$IUH Médio

L(01) Médio Porte: I (03) R$!UH Baixo

L(03) Pequeno Porte: A (03) Localização 04

t(Ol) R$IUH Médio

L(Ol) Grande Porte: (02) R$IUH Baixo

I (01) Médio Porte: A t(OI) Pequeno Porte: A

78

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Árvore Discriminatória X

NivelOl: Grau de Endividamento do Projeto Nivel 02: Localização do Projeto

Nível 03: Porle do Projeto Nível 04: RS por Unidade Habitacional

Endividamento Alto (30 Projetos)

Endividamento Baixo, (04 Projetos)

Endividamento Médio (16 Projetos)

(02~ localização 01

t(Ol) Grande Porte

L(Ol) RS/UH Alto (01) Pequeno Porte

L(01) RS/UH Baixo (13) Localização 02

(04) Grande Porte

L(04) RS/UH Alto: (01) Médio Porte

L(01) RS/UH Médio: (08) Pequeno Porte

~ (01) RSiUH Médio: I (03) RS/UH Baixo: I (04) RS/UH Baixo: A

109) Localizacão 03

l(04) Grande Porte

I (03) RS/UH Alto: I t(Ol) RS/UH Médio:

(05) Pequeno Porte

I (01) RS/UH Médio: I t (04) RS/UH Baixo: I

(05) Localização 04

(01) Grande Porte

L(01) RS/UH Baixo: (02) Médio Porte

I (01) RS/UH Médio: I t(Ol) RS/UH Baixo: I

(02) Pequeno Porte

I (01) RS/UH Médio: A t(Ol) RS/UH Baixo: I

,01) Localizacão 05

L(Ol) Pequeno Porte

L (01) RS/UH Baixo:

(02) Locallzacão 02

. L(02) Médio Porte

I (01) RS/UH Médio: I t(01) RS/UH Baixo: A

101) Localizacão 03

L(Ol) Médio Porte

L(01) RS/UH Baixo: A 101) Locaiizacão 04

L(OI) Médio Porte

L(Ol) RS/UH Baixo: A

Ganho de Entropia: 0.6853

(02) Localização 01

t(Ol) Grande Porte

L(Ol) RS/UH Alto: (01) Médio Porte

L(01) RS/UH Médio: (06\ Localização 02

t(04) Médio Porte

~ (02) RS/UH Alto: I (01) RS/UH Médio: I (01) RS/UH Médio: A

(02) Pequeno Porte

I (01) RS/UH Baixo: t(Ol) RS/UH Baixo: A

(05\ Localização 03

(01) Grande Porte

L(Ol) RS/UH Alto: A (01) Médio Porte

L(Ol) RS/UH Médio: (03) Pequeno Porte

L (03) RS/UH Baixo: A (03) Localizacao 04

(01) Grande Porte

L(Ol) RS/UH Médio: (01) Médio Porte

L(Ol) RS/UH Baixo: A (01) Pequeno Porte

L (01) RS/UH Baixo: A

79

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Árvore Discriminatória XI

Nível 01: Grau de Endividamento do Projeto Nível 02: R$ por Unidade Habitacional

Nível 03: Porte do Projeto Nível 04: Localização do Projeto

Endividam ento Alto (30 Projetos)

Endividamento Baixo (04 Projetos)

Endividamento Médio· (16 Projetos)

(08) R$/UH Alto

L(08) Grande Porte

~ (Ol)LocalízaçãOOl: I (04) Localização 02: I (03) Localização 03: I

(06\ RS/UH Médio

(01) Grande Porte

L(Ol) Localização 03: I (02) Médio Porte

~(01) Localização 02: I (01) Localização 04: I

(03) Pequeno Porte

L(Ol) Localização 02: I t(Ol} Localização 03: I

(Ol) Localização 04: A (16) R$iUH Baixo

(01) Grande Porte

L (Ol) Localização 04: I (01) Médio Porte

L (Ol) Localização 04: I (14) Pequeno Porte

(Ol) Localização 01: I (03) Localização 02: I (04) Localização 02: A (04) Localização 03: I (Ol) Localização 04: I (Ol) Localização 05: I

(01) RS/UH Médio

L(Ol} Médio Porte

L(Ol) Localização 02: I (031 R$iUH BaiXO

. L(03) Médio Porte

L(01 ) Localização 02: A t(Ol) Localização 03: A

(01) Localização 04: A

Ganho de Entropia: 0.6688

(04) R$iUH Alto

t(02) Grande Porte

b(Ol} Localização 01: I (Ol) Localização 03: A

(02) Médio Porte

L(02) Localização 02: I (05) RSfUH Médio

l(Ol) Grande Porte

L (01) Localização 04: I (04) Médio Porte

~(Ol) Localização 01: I (01) Localização 02: I (01) Localização 02: A (01) Localização 03: I

(07) R SiU H Baixo

l(Ol} Médio Porte

L(Ol) Localização 04: A (06) Pequeno Porte

~ (01) Locali.zação 02: I (Ol) Localização 02: A (03) Localização 03: A (01) Localização 04: A

80

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Árvore Discriminatória XII

Nivel 01: Grau de Endividamento do Projeto Nivel 02: RS por Unidade Habitacional

N ivel 03: Localização do Projeto N ivel 04: Porte do Projeto

Endividamento Alto (30 Projetosl

Endividam ento Baixo (04 Projetos)

Endividamento Médio (16 Projetos)

(081 RSUH Alto

(01) Localização 01

L (01) Grande Porte: (04) Localização 02

L (04) Grande Porte: (03) Localização 03

L 103) Grande Porte: (06) RS.UH MédiO

(02) Localização 02

I (011 Médio Porte: I t(Ol) Pequeno Porte:

(02) Localização 03

I (01) Grande Porte: I t(Ol) Pequeno Porte: I

(02) Localização 04

I (OI)MédioPorte:1 t(Ol) Pequeno Porte: A

(16) RS.UH Baixo

(01) Localização 01

L(01) Pequeno Porte: (07) Localização 02

I (03) Pequeno Porte: t(04) Pequeno Porte: A

(04) Localização 03

L(04) Pequeno Porte: (03) Localização 04

~ (01) Grande Porte: I (01) Médio Porte: I (01) Pequeno Porte: I

(01) Localização 05

L(Ol) Pequeno Porte: I

(01) RS.UH Médio

L (01) Localização 02

L(Ol) Médio Porte: (03) RS.UH Baixo

(01) Localização 02

L(01) Médio Porte: A (On Localização 03

L (01) Médio Porte: A (01) Localização 04

L(Ol) Médio Porte: A

Ganho de Entropia: 0.6865

(04) RS'UH Alto

(01) Localização 01

L(Ol) Grande Porte: (02) Localização 02

L(02) Médio Porle: I (01) Localização 03

L(OI) Grande Porte: A (05) RS'UH Médio

(01) Localização 01

L(Ol) Médio Porte: (02) Localização 02

l(01) Médio Porte: (01) Médio Porte: A

(01) Localização 03

L(Ol) Médio Porte: (01) Localização 04

L(OI) Grande Porte: (07) RS/UH Baixo

(02) Localização 02

I (01) Pequeno Porte: t(on Pequeno Porte: A

(03) Localização 03

L (03) Pequeno Porte: A (02) Localizaçã 004

l(01) Médio Porte: A (01) Pequeno Porte: A

81

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Árvore Discriminatória XIII

--.1_ RS/UH Ajlo

(12 Projetos)

(o 1) Localização 01

L (O 1) Grande Porle: (04) Localização 02

LI,04 i Grande Porte: ,03\ Localização 03

L(03) Grande Porle: ":4\ cnd:Vlaam9r:!) \.1éOiO

101) Localização 01

L(OIIGrande Porte: (02) Locallzacão 02

L(02\ Médio Porle: 101) Localização 03

NlvelOI: RS por Unidade Habitacional Nlvel 02: Grau de Endividamento do Projeto

Nlvej 03: Localização do Projeto Nível 04: Porte do Projeto

RS/UH Médio (12 Projetos)

101)Locaiização01

L Io1 ) Pequeno Porte: (07) Localização 02

I (03\ Pequeno Porte: I t{04\ Pequeno Porte: A

,04) Localização 03

L(04) Pequeno Porte: (03) Localização 04

~ (01) Grande Porle: I (01) Médio Porte: I 101) Pequeno Porte: I

(01) Localização 05

'>CÔ' EndIVidama":} Alio

(02) Localização 02

~(OI)MédiO Porte: I (01) Pequeno Porte:

(02) Localização 03

~(01) Granae Porte: I (OI! Pequeno Porte: I

i02) Localização 04

~(01) MédiO Porle: I (OI) Peaueno Porte: A

,,:5, :ndlvldama":} lJ,édlo

(01) Localização 01

L(OI) MédiO Porte: (02) Localizacão 02

L(OI)Grande Porle:A

L(OI) Pequeno Porte: i07\ Ena!ViClamer,to :V1éd\O

I 101) MéC'iO Porte: I t(01) MédiO Porte: A

(OI) Localização 03

(02) Localização 02

~(01) Pequeno Porle: I (01) Pequeno Porte: A

(03) Localização 03

L (03 ) Pequeno Porte: A (02) Localização 04

I íOl)MédioPorte:A t(OI) Pequeno Porte: A

103 ' EnOlvldamanlo 3alxo

(01) Localização 02

L 101 ) Médio Porte: A (01) Localização 03

L(OI) MédiO Porte: A (01)Localização 04

L 101 ) Médio Porte: A

L (0 1) Médio Porte: I (01) Locallzacão 04

L IOI ! Granda Porte: C: ::ndIVlaame-:;; 3alXO

L (O 1) Localização 02

L (01 ) Médio Porte:

Ganho de Entropia: 0.6856

82

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Árvore Discriminatória XIV

Nível 01: R$ por Unidade Habitacional Nível 02: Grau de Endividamento do Projeto

Nível 03: Porte do Projeto Nível 04: Localização do Projeto

R$/UH Alto • (12 Projetos)

[ R$/UH Baixo (26 Projetos)

R$/UH Médio . (12 Projetos)

(08) Endividamento Alto

L(08) Grande Porte

l (01) Localização 01: I (04) Localização 02: I (03) Localização 03: I

(04) Endividam ento Medlo

(02) Grande Porte

I (01) Localização 01: I t (01) Localização 03: A (02) Médio Porte

L(02) Localização 02: I

(16) Endividam ento Alto

(01) Grande Porte

L (01) Localização 04: I (01) Médio Porte

L (01) Localização 04: I (14) Pequeno Porte

(01) Localização 01: I (03) Localização 02: I (04) Localização 02: A (04) Localização 03: I (01) Localização 04: I (01) Localização 05: I

(07) EndiVidamento Médio

~(01) Médio Porte

l L(01) Local;zação OU (06) Pequeno Porte

~ (01) Localização 02: I (01) Localização 02: A (03) Localização 03: A (01) Localização 04: A

(03) EndiVidamento Baixo

L(03) Médio Porte

l(01) Localização 02: A (01) Localização 03: A (O 1) Localização 04: A

Ganho de Entropia: 0.6865

(06) Endividam ento Alto

(01) Grande Porte

L (01) Localização 03: I (02) Médio Porte

I (01) Localização 02: I t(01) Localização 04: I

(03) Pequeno Porte

l(Ol) Localização 02: I (01) Localização 03: I (01) Localização 04: A

(05) Endividamento Médio

~(01) Grande Porte

l LIOl) Localização OU (04) Médio Porte

~ (O 1) Localização 01: I (01) Localização 02: I (01) Localização 02: A (01) Localização 03: I

(01) Endividamento Baixo

L(01) Médio Porte

L (01) Localização 02: I

83

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Árvore Discriminatória XV

Nível 01: RS por Unidade Habitacional Nível 02: localização do Proieto

Nível 03: Grau de Endividamento do Proleto Nlvel 04: Porte do Proieto

RS/UH Alto i12 ProletoS)

';21 _:c:ailzaça'J :'

[

iOI) Endividamento Alto

L iO 1) Grande Porte: I (01) Endividamento Médio

L iOI) Grande Porle: I ';~: .. JCailzacao:2

[

:.04\ Endividamento Alto

L (04) Granae Polle: I (02) Endividamento Medlo

L (02) Médio Porte I :0Jl ... Jcai:zaçi: ·:2

[

(03) Endi.vld.amento Alto

L (03) Grande Porte: I iOl) Endlvloamento Médio

L iOI) Grande Polle: A

:0 1 ) L0C3i!Zacã:) 01

Li01 ) Endividamento Alto

Li0 1\ Pequeno Porte: I 1'}) ~cca!ilacão 02

107) Endividamento Alto

l103) Pequeno Porte: I (04) Pequeno Polle: A

i02) Endividamento Médio

I iOl) Pequeno Porte: I t iOI ) Pequeno Porte: A iO I) Endividam ento BaiXO

Llo, ) Médio Porte: A -08\ Localização 03

(04) Endividamento Alto

LI04i Pequeno Porte: i03) Endividamento Médio

Li03 ) Pequeno Porte: A (OI! Endividamento Baixo

LOI) Médio Porte: A \06\ Localiz3cà0 G4

(03) Endividamento Alto

L,OI ) Grande Porte: I tlOI) Médio Porte: I

iOI) Pequeno Porte: I 102) Endividamento Médio

I iO 1) Médio Porte: A t lOI ) Pequeno Porte: A (OI) Endividamento Baixo

LiOI ) Médio Porte: A 01) Localizâc:b 05

L,on Endividamento Alto

LiOl ! Pequeno Porte:!

RS/UH Médio (12 Prole tOS)

(O 1) Loca!lzacão G ~

L(OI) Endividamento Médio

L(OI) Médio Porte: I /i5\ U)C3ilZaçào 02

(02) Endividamento Alto

~(01) Médio Porte: I (01) Pequeno Porte: I

(02) Endividamento Médio

I iOI) MédiO Porte: I t iOI ) MédiO Porte: A (01) Endividamento Baixo

L,OI ) Médio Porte: i (03) Localização 03

l(02) Endividamento Alto

I 10 t! Grande Porte: I t(OI) Pequeno Porte: I

(01) Endividamento Médio

L (01) Médio Porte: I i03\ localização 04

[

i02\ Endividamento Alto

I (01) Médio Porte: I t iOI ) Pequeno Porte: A (01) Endividamento Médio

L 101) Grande Porte: I

Ganho de Entropia: 0.6865

84

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Árvore Discriminatória XVI

___ L __ RS/UH Mo

(12 Projetos 1

;02j LSC3HZ3C30 G1

L02) Grande Porte

~ iOl I E ndividamento Ano I i011 Endi'lldamento Méolo: I

~051 Localização ü2

l(041 Grande Porte

L(041 Endividamento Arto I (021 MédiO Porte

L(021 EndiVldamento Médio: I '04'lõCl:'Z3Cáo 'J3

L(041 Grande Porte

~ (03) Endividamento Arto I (OI) Endividamento MédiO A

Nível o 1 RS por Unidade Habitacional Nível02 localizaçào do Projeto

Nível 03: Porte do Proleto Nlvel 04: Grau de Endividamento do Proleto

[ RS/lJH B~I;~ (26 Projetos\

01! I_JC3illacão ;J1

LOll Pequeno Porte

L (OI) Endividamento Arto I ,10~ L0callz3ção 02

l'O1\ MédiO Porle

L 101! Endividamento 8aixo A ,091 Pequeno Porte

~ (03) Endil'idamento Arto, I (04) Endividamento Arto: A (OI) Endividamento MédiO I (OI) EndiVidamento MédiO: A

,08\ L0Cal!Zacão 03

liOI) Médio Porte

L(OIIEndiVldamento Baixo A (07! Pequeno Porte

~(04) Endividamento Mo: I (03) Endividamento Médio A

(,:,5\ U;:altzação 'J~

101 I Grande Porte

L(OI! Endividamento Arto I ,03) Médio Porte

~ (Ol) Endil'idamento Arto I (OI) EndiVidamento Médio A (OI) Endl'lldamento Baixo: A

í02! Pequeno Porte

~ (OI) E ndil'idamento Alo: I (OI) E ndil'idamento Médio A

,0~ lucallzacão 05

L(OI! Pequeno Porte

L (OI) Endividamento Arto I

_J __ _ RS/UH Médio (12 Proj8tos)

·0~! _)CaIIZacâo Oi

LiOl) Médio Porte

L (01) Endi'lldamento Médio I ~05' :_GCailzaçao 02

i04\ Médio Porte

~ (Ol) Endi'lldamento Arto I

(OI) Endl,Vi,oamento Mé,diO: I (OI) Endl'lloamento Médio: A (OI) Endl'llOamento Baixo I

iOI) Pequeno Por.e

L (OI) Endi'lldamento Mo I ·:03\ LJcallzação ':3

,OI! Grande Porte

L (OI) E ndl'lldamento Alo I 101) Médio Porte

'L iOl ) Endi'lldamento Médio: I ,OI) Pequeno Pane

L (OI) E ndi'llOamento Alo I ,03' .Jcallzaçáo 'J'

,OI \ Grande Porte

'L(OI) Endi'llOamento Médio I \01) Médio Pane

L (OI) Endi'llOamento Arto: I (OI) Pequeno Porte

L(OI) Endil'idamento Arto: A

Ganho de Entropia: 0.6865

85

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Árvore Discriminatória XVII

_J:_ AS/UH Mo

(12 Projetos)

(02) localização 01

I (01) Endlvldamenlo Alio: I t lon Endividamento Médio: I

(04) Localização 02

L041 Endividamento Alto: I (04! Localização 03

I (03) Endividamento Alto: I trol)End~~amen~ Méd~:A !02} Meo\ç, ?~r:e

·l(02) localização 02

L (02) Endividamento Médio: I

Nivel 01: RS por Unidade Habitacional Nivel 02: Porte 00 Proleto

~íveI03: Localização ao Proleto Nivel 04: Grau de Endlvloamento do Proleto

:1 G'ande Pô':"

L ,01 ) Localização 04

L (0 1) Endivloamenlo Alio: I :5' MédiO Ps::"

(01) Localização 02

L (O 1) En J:v'dam enio BaiXO: A iOl) Locallzaçãc 03

L io1 ) Endlv:damento Baixo: A (03) localização 04

~ (OI) Endividamento Alio:! lO 1) E n :J:v:aam ento Méd io: A (O 1) E n Q:Vioam enio BaiXO: A

2'1: ?equeno F ~~~

(01) Localização 01

L Io1 ) Enolvldamento Alto: I (09) Localização 02

~ 103} Enc;v,damento Alto: I (04) E n:vldam ento Alto: A lO 1) E ~ :vloam ento Méolo: I (O 1) t n eVldam ento Méd 10: A

(07) Localização 03

I (04) E n clvidam enio Alio: I t (03) Enclvldamento MédiO: A (02) Locailzação 04

I (O 1) E n jlvldam ento Alto: I t (011 Enolvldamento MédiO: A

\01) Locmação 05

Lo 1) E n OlVidam ento Alto: I

AS/UH Médio' 112 Projelos)

102,\ G~3nae Part9

llOI) Localização 03

L io1 ) Endivldamenlo AlIo: I (01! Localização 04

Lo I) Endivldamenlo Médio: I

(on Localização 01

L i01 ! Endlvldamenlo Médio: I (04\ Localização 02

~ (01) Endividamenlo Alio: I (01) Endi.Vidamenlo Mé.diO: I (01) Endividamento Médio: A (01) EndiVidamento BaiXO: I

(01 \ Localização 03

L01) Endividamento Médio: I (01) Localização 04

L(01) Endividamento Alto: I ,03) ~equeno Paí1e

\01) Locailzação 02

L (01 ) Endividamento Alto: I (01) Localização 03

L(OI) Endividamento Alto: I (01) localização 04

L(01) Endividamento Alto: A

Ganho de Entropia: 0.6865

86

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Árvore Discriminatória XVIII

Nível 01: RS por Unidade Habitacional Nível 02: Porte do Projeto

Nível03 Localização do Projeto Nível 04: Grau de Endividamento do Projeto

_1_ RSIUH Alio

(12 P~oletos)

:08) Endividamento Alto

~ (.01) Locali.zação 01: I (04) Localização 02: I (03) Localização 03: I

\02) Endiviaamento Médio

I (01) Localização 01 i t (01 ) Localização 03: A ;'C't \1édiO Perte

L(02) Endividamento Médio

L(02) Localização 02: I

[ RS/UH Baixo (2ô Proletos)

\G1~ Grande Perte

L i01 ) Endividamento Alto

L (0 1) Localização 041

(01) Endividamento Alto

L iOl) Localização 04: I (01) Endividamento Médio

L10l) Localização 04 A (03) Endividamento Baixo

~ (01) Localização 02: A iOl) Localização 03: A (01) Localização 04: A

i20: Pequeno ;:;on6

(14) Endividamento Alto

(01) Localização 01: I (03) Localização 02: I (04) Localização 02: A (04) Localização 03: I (01) Localização 04: I (01) Localização 05 I

(06) Endividamento Médio

t(01) Localização 02 I (01) Localização 02: A (03) Localização 03: A (01) Localização 04: A

RS/UH Médio (12 Proletos)

·02\ Grande ?cr:a

l(01) Endividamento Alio

L (01 ) Localização 03: I iOll Endivloamento Médio

. L(Ol) Localização 04 i 07: \1édlo P:r:e

\02) Endividamento Alto

~ (O 'i' oca "",ão 02 , (01) Localização 04: I

(04) Endividamento Médio

t(01) Local.ização 01:! (01) Lecalização 02: I (01) Localização 02: A (01) Localização 03: I

(01) Endividamento Baixo

L (01) Localização 021 J3 i Pequeno Pê':e

L (03) Endividamento Alto

~ (01) Localização 02: I (01) Localização 03 I (01) Localização 04 A

Ganho de Entropia: 0.6865

87

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-~---l,')cai!zação 01 :'04 Projetos)

.,:. 2 ~ G rand e ?·')rte­

L021 RS,UH Alto

I 1011 Endividamento Alio I t í011 EndiVidamento Medlo: I ·01 \ M~di0 P::rte

Lioll RS/UH MédiO

Lioll Endividamento Medio: I '. DequerE' P,:,rte

L:oI! RS/UH Ba"o

L,oll Endividamento Alio: I

Árvore Discriminatória XIX

Nível 01: locallzaçá,~ do Projet'J Nível 02: Porte do Projeto

Nível 03: RS por Unidade Habitacional Nível 04: Grau de Endividamento do Proleto

__ =:1: __ _ Localização 02

111 ProletoS!

':'4, Granas P':!t3-

L/04 1 RSIUH Alto

L04! EndiVidamento Alto: I ,:::7\ t·,leQ\'J P'jrte

/021 RS/UH Alto

L (02) EndNidamenlo Médio: I 104! RS/UH Medio

~ 101! Endwidamento Alto: I :01) EndiVidamento Med,"' I i01) EndiVidamento Medlo A \01\ EndiVIdamento BaiXO: i

1011 RS/UH Sal"

L 101 I Endividam ento Baixo, A 1'}; PSQuen,:: P·:r:e

tl011 RS/UH Médio

L(0 1) EndNídamento Alio: I 109) RS/UH BaiXO

~ (03) E ndividam enio ,\110 I 104) Endividamento Alto: A (01) Endividamento Médio, I (01) Endlvidamenlo Med",: A

_ __ r=_ Localização 03 \15 ProJetos)

,C'5; Grande P :,'s

li04! RSiUH Alio

I 103\ EndNidamenlo Alio I t (OI) Endividam ento Médio, A (01) RS/UH Medio

L I'll! EndNidamento Alto: I ,':'2'. Med!0 P:"!e

tiO!) RSiUH Medio

'L:»I: En,j:vldamenlo Medio I 1011 RS,UH 3mc

L 10 11 E ndlvidamento Baixo: A loJ8' PeQuen:, ; :"te

tiO 1) R S,U H Médio

L101l EndNidamento Alio: I (07) RS,UH Baixo

I 1041 Endwidamenlo Alio I t(031 Endividamento Medic: A

Ganho de Entropia: 0.6865

localização 04 109 Projetos;

'.02', Grande ~ :-:;

t(01) RS:UH Médio

L01\ EndNidamento Médio: I (01) RSiUH Baixo

Lial ) EndiVidamento Allo.1 "]41 M'd:,' ro':,

tiOI! RS:UH Médio

Lia!) Endividamento Alio' I 103\ RSUH BaiXO

ElO!' E,dwldamentc Alio I (01) EndNldamento Medic: A i01l Endividamento BaiXO: A

',]3: Pequeno: o':,

tiOll RS.UH Medio

Lio1 \ EndNidamento AII'li A 102) RtU H Baixo

Localizaçã'J 05 (OI ProletOf

88

["11', P'Ou,"" P,orl,

LOll RS/UH Baixo

'Lia!) Endividamento Alto: I

I /a1) EndNidamento Alto: I t(01! EndNidamenlo Media A

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Árvore Discriminatória XX

Níve! 01: Localização ao Projeto Nível 02: Porte do Prolelo

Nivel03: GraJ de Endividamento do Proleto Nivel 04: RS por Unidade Habitacional

89

---Lc===-------_=~==~==~------~~==~--------==~===_------_===~ ___ Locatlzação 01 Localização 02 104 Prole tos) (21 Proletos)

,(j2 i Gran-je Porte

t(01) Endividamento Alto

L lO t) RS/U H Alio: I (01) Endividamento Médio

L (01 ) RS/UH Alto: I ·0.1 \ \Aedlo ?Orle

L (01 ) Endividamento Médio

L (01 ) RS/UH Médio: I ,,~ DeCl:Jeno ?I)r~e

L (01 ) Endlvldamen:o Alto

L(Ol) RS/UH BaiXO: I

,')4 G~ar.tje Porte

L (04) Endlvldameo:o Alto

L (04 ) RS/UH Alto: "J7 Vedlo Porte

iOl) Endlvldamen!o Alto

L I01 } RS!Ur \~éàlo: I (G4} Endividamento Médio

~ (02) RS/UH Alto: I iOl) RSiUr ~édlo: I iOl) RS!U'" ~édlo: A

:(2) Endiv!darner:o BaiXO

. b !01} RS/UH ~édlO: I (01) RS/UH 331XO: A

,í G, :::e'Jueno Por:::

liOS) Enàlvldamenro Alto

~ (01) RS/UH Médio: I 103} RS/U'"i 331XO: I 104} RS/UH 331XO: A

{02} Endlvldame~!o Médio

I (01) RS/UH 8alxo: I t (01 ) RS/UH 381xo: A

Localização 03 115 Proletos)

,,)5 :::; r3.nde Por~e

l.041 Endividamento Alto

I (03) RS/UH Alto: I t (01 ) RS/UH Médio: I ·:01) Endividamento Médio

L!Ol) RS/UH Alto: A .~, \1ed10 Porte

t:01 I Endividamento Médio

L ion RS/UH Médio: I ·01 \ Endividamento BaiXO

L(01 ) RS/UH 8alxo: A ,~'j :>~queno Port::-

l';05) End,'Vldamento Alto

I (Ol)RS/UH Médio: I t(041 RS/UH BaiXO: I

,03) Endividamento Médio

L (03 ) RS/UH BaiXO: A

Ganho de Entropia: 0.6865

Localização 04 109 ProletoS!

·02\ Grande Porte-

t(01) Endividamento Alto

L io1 ) RS/UH Baixo: I iOl} Endividamento Médio

L (01) RS/UH Médio:

-.,04: Méd:o Porte

(02) Endividamento Alto

I (Ol\RS/UH Médio: I t (01 ) RS/UH BaiXO: I (01) Endividamento Médio

L iO 1) RS/U H Baixo: A (01) Endividamento BaiXO

L Io1 ) RSIUH BaiXO: A (03} Pequeno ?orte

l102} Endividamento Alto

I (01) RS/UH Médio: A t(OI) RSIUH BaiXO: I

(O 1) Endividamento Médio

L (01) RS/U H BaiXO: A

Localização 05 (01 Proleto)

[;01) Decueno ~o"e . L(01) Endividamento Alto

L (01 ) RS/UH 8alxo: I

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-..---l __ Localização 01 (04 Proletos)

·':,2: :;:..,dlvldamer:o A.:o

t(01) Grande Porle

L(OI) RS/UH Alto: :01) Pequeno POrle

L(OI) RS/UH BaiXO: I ·02\ =ndlvldamen:o \r1edlc

t ,O 1) Grande Porle

L(01\ RS/UH Alto: I (OI) Médio Porte

L(ol) RS/UH Médio: I

Árvore Discriminatória XXI

Nível 01: Localização do Proleto Nível02: Grau de EnCllvloamento 00 Projeto

Nível03: POrle do Proleto Nível 04: RS por Unidade Habitacional

___ L ___ _ _ __ I __ _ __ c=_ Locallzacão 02 (21 ProlelOSI

13' ::nc!vloamar!o Alio

(04) Grande Porte

L(041 RS/UH Alto: (01) Médio Porte

L (01 ) RS/UH Médio: (08) Pequeno POrle

~ (01) RS/UH Médio: I

(03\ RS/UH BaiXO: I

(04) '\S/UH BaiXO: A ,·:)6: =;ljlvlaarr,er.to Méd:O

t104) Médio Porle

~ (02) RS/UH Alto: ; (01) RS/UH Médio: I (OI) RS/UH Médio: A

102\ Pequeno POrle

I (OI) RS/UH BaiXO: I

t (01 ) RS/UH BaiXO: A ;02) EndlvlO3rrrenlO 3alXO

L(021 Médio Porte

I (OI) RS/UH Médio:' t(OI} RS/UH BaiXO: A

Localização 03 (15 Proletosl

01' ::ndlv<::3r'"':9!1to Alto

l(04) Grande Porle

I (03 1. RS/UH Alio: I t i01 \ ,'\S/UH Médio: (05) Pequeno Porte

I (Ot' RS/UH Médlo:1 t i041 RS/UH BaiXO: I "05-' E!1-:~\t::::.[':"'\enlO Mamo

(O 1} G :3nde Porte

L '01\ RS/UH Alto: A (OI) \1éolo Porte

L(on RS/UH Médio: I

(03) Pequeno Porte

, L 1031 RS/UH BaiXO: A

,:0-1\ Enclv:J3.:nento Baixe

, LIOI)MédloPorte

L101l RS/UH BaiXO: A

Ganho de Entropia: 0.6865

Localização 04 109 ProletoS!

(01) Grande Porte

LiQl1 RS/UH BaIXO: (02) Médio Porte

I (01\ RS/UH Médio: I t(01) RS/UH BaiXO: I

(021 Pequeno Porle

I (OI) RS/UH Méclo: A t',OI) RS/UH BaiXO: !

,:03'< ~>'J.v·Ja!TIenlO Méc:·::

lO 1 1 Grande Porte

Li01l RS/UH Médio: I

(01) \1édlo Porte

L iOI ) RS/UH BaiXO: A iOI\ Pequeno Porte

L(OI) RS/UH BaiXO: A ,:on En'J:v!damenlO BaiXO

. L(ol' Médio Porte

L(ol) RS/UH BaiXO: A

90

._-~ L ocallzaçáo 05

(O I PrOleto)

L 'o" ::cJ;vldamsn:., A:o

L (01 ) Pequeno Porte

L(OI) RS/UH BaiXO:

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Árvore Discriminatória XXII

Nível 01: localização do P!ojeto Nível02: Grau de Endividamento do Projeto

Nivet 03: RS Dor Unidade Hao\taclonat N Ivel 04: Porte do Proleto

91

~c.==~-----=~==~------==~~-------=~===-----~==~ __ local!zação 01 (04 ProJelos)

;02) E :1dlv:dam ento Alto

tiO I) RS/U H Alio

L (01 ) Grande Porle: (01) AS/UH BaIXo

L (01) Pequeno Porte: ~')2\ EnOlvldamel1to MealQ

t(01) ASIUH Alio

L Iot ) Grande Porte: I (OI) RS/UH Médio

L(OI) Médio Porle: I

Localização 02 i21 Proletos)

,04! RS/UK Alto

L í04 ) Grande Porte· (02! RS/UH Médio

I (Ot) Médio Porle:' tíO 1) Pequeno Perta:

(01\ RS/U H BaIXo

I (03) Pequeno Porte: I t(04) Pequeno Pcr~e' A

':)6! :::'"'J:v:aameniQ M;,::

,02\ RS/UH Alio

L (02\ MédiO Porle· ,021 RS;UH MédiO

I (01) MédiO Porle: I t i01 ) Medlo Porce: A

(02) RS/U H B",o

I (OI) Pequeno P,rte: t í01 } Pequeno ~o1e: A :02) ::nJiV!damen10 33:'(:

tiO I \ RS/U H MédiO

L(OI) Médio Porle: (OI) AS/UH BaIXo

L iot ) MédiO Porte: A

locallzacão 03 (15 Pro!etosi

i03\ AS,UH Alio

L 103\ Grande Porte· (02) AS/UH Media

I 10 I) Grande Porte: I t iOl } Pequeno Porte: I '04' RS/UH BaIXO

. Li04} Pequeno Porte: ,1)5', ="":1'vloamenlo \-19'::1'0

t [.1:1S:~:a:.~: Porte A

1011 AS/UH MédiO

Li Ol! MédloPorle: 103\ RS/UH 8aIX0

L (03) Pequeno Porte: A :Ot =-~::: v'aamenl,) 33«:

L i0 1\ RS/UH BaIXO

L,oI ) Médio Porte: A

Localização 04-(09 ProJelos)

;05\ ~ldlVtaamen!J Alto

l'02! AS/UH MédiO

I (OI) MédiO Porte: I t (O 1) Pequeno Porte: A

(03) AS/UH BaIXO

~ (Ol) Grande Porte: I (OI) MédiO Porle: I (OI) Pequeno Porte: I

\,)3\ ê:"lQ,Vidaman!,J- ~adlO

tiO!) RSIUH Médio

L IoI } Grande Porle: :021 RS/UH BaIXO

I (OI)MédloPorle:A t(OI! Pequeno Porte: A

',01 \ ~"'JIVldamenlo 33.,;(0

L,o!) AS/UH BaIXO

L IoI ) MédiO Porte: A

Ganho de Entropia: 0.6856

Localização 05 (01 Proletol

[,Oi\ E~diV,d3!1iento Ait]

Li0 1\ RS/UH Baixo

L io1 .! Pequeno Porte:

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Árvore Discriminatória XXIII

Nível 01: Localização do ProJelo Nível02: RS por Unidade Habllaclonat

Níveí03: Grau de EndivIdamento do Projeto Níve! 04: Porte do Projeto

92

_-----L-C==--------==:JL==-----==IL==-----=:::J==-----:==-:J=:::::J Locallzaçao 01 Localrzaçào 02 Localização 03 Localização 04 localização os ;04 ProJetos) \21 PrOjeIOS} t15 ProJetos) (09 Projetos) . (01 Projeto)

iij2~ P,5.UH ll,iío

tíon Endividamento Alto

LiO !) Grande Porte: I (01) EndiVidamento Médio

LiO !) Grande Porte: I ")1'?S UH fv1e'Jlo

L\On EndiVidamento MédiO

L(on Medlo Porte: I <:1 \ SS UH 3alxo

Líon Endividamento Alto

L iO 1) Pequeno Porte:

,\i) i) i RS,~-4 A!to

tt04} Endlvldamento Aito

Li04 ! Grande Porte: I (02} EndiVidamento Medlo

Li02 ! Médio Pane: I :IJ5l ~3·,-,;-' MeC1lo

(02) EndiVidamento Alto

I (01lMédloPorte: ( t'01\ Pequeno Porte"

(02: EndiVidamento Medlo

I :01) Médio Port~:! t .01) Medlo Pone: A iOl) EndiVidamento oalxo

L~.o,} MédiO Porte: : llj~ PS:... .... 3alxo

(07; EndiVidamento Alto

I í031 Pequeno Pone: ! t;04~ Pequeno Porte: A {02} EndIvidamento Medlo

I iOl, Pequeno Porte: I t!Dl \ Pequeno Porte: A

(Oli Endividamento 8alxo

Li01 ! MédiO Porte: A

,1)4;;:S :JH ,1\110

t ~03} EndiVidamento Alto

L(03 ) Grande Porte: I (01) EndIVidamento Médio

L iO I! Grande Porie: A :<13\;:<5 ~ h Medlo

lí02~ Endividamento Alto

I í0 1,GrandePorle:1 t {O 1) Pequeno Porte: I :01: EndiVidamento MédiO

L iO I! Medlo Porte: I ::~8\ =<:3 :..,H Baixo

l\04! E ndivldamento Alto

Li04 \ Pequeno Porle: I i03} EndiVidamento MédiO

L (03) Pequeno Porte: A (01 ~ EndiVidamento BaiXO

L (01) MédiO Porte: A

,Ct3! QS,UH Médlc

l102) EndiVidamento Alto

I (01)MédioPorte:1 t{OI) Pequeno Porte: A

(Dl} EndiVidamento MédiO

Lion Grande Porle: :05! MS.UH BaiXO

i03) EndiVidamento Alto

~ (Ol} Grande Porte:! (01) MédiO Porte: f

\01) Pequeno Porte: \02} EndiV!damento MédiO

bion MédiO Porte: A (01 \ Pequeno Porte: A

iOl} EndiVidamento BaIXO

L(01 ) MédiO Porte: A

Ganho de Entropia: 0.6856

['}1 {=iS,'UH Baixo

L iO 1) Endividam ento Alto

Llot ) Pequeno Porte:

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Árvore Discriminatória XXIV

NívelOl localização do Projeto Nível 02. RS Dor Unidade HabItaCIOnal

Nível03 Porte do Proleto Nível 04' Grau àe EndIVidamento do Projeto

93

c=~----------~~r===~----------~~l==~----------~~==~----------~~~ LocaliZação 01 \04 Projetos)

'~2~ :iS,UH ,<\Ito

L (02) Grande Porte

I iOl) Endivrdamento Alto I t(on EndiVIdamento Médio'

,'}1 qS,UH Medlo

L':Ol) Médio Porte

Lio1 ) EndIvIdamento MédIo I . =lS:UH BaiXO

L\Ol) Pequeno Porte

L iOl) EndiVidamento Alio

Localtzação 02 localização 03 localização 04 localização 05 {21 ProletoS) (15 Projetosl (09 Projetos! {OI Projeto}

,'B} RS.UH Alto

ti04) Grande Porte

L(041 Endlv!damento AIW 102) Médio Porte

L{02) EndIVidamento MédiO' I :05\ RS,Url Md,jlO

li04) MédiO Porte

(OI) EndiVidamento Alto I (01) EndiVidamento MédiO I ~'"" '"",,"'"'' """ , (01\ Endlvlaamento BaiXO: I

(01) Pequeno Porte

LiOll EndiVidamento Alto I ,11)\ RS;UH 831XO

t101) Médio Porte

L101 ) EndiVidamento BaIXO. A (09) Pequeno Porte

~ (03) EndIVIdamento Alto' ! (04) EndiVidamento Alto, A (01) EndiVIdamento MédiO: I (01) EndiVidamento MedlO: A

,C.4! RS ü .... .-.. 1.::

L{04} Gran1e Porte

I ,031 EndiVidamento Alto I t 1011 EndiVidamento Medlo A :0]) RS U" \}eoIQ

tlOlI Grande Porte

Llo'll EndIVidamento Alto {Ol \ Media Porte

Llo" EndIVidamento Media (01 \ Pequeno Porte

L:01l End!vldamento Aho :08) RS:";,.. 3a;xo

tí01) MédiO Porte

L (01) EndIVidamento BaiXO A (07i Pequeno Porte

! í04) EndiVidamento Aho: ~ t,,03) EndiVidamento MédiO: A

Ganho de Entropia: 0.6855

(03) RS,U'-+ \~J·jio .. _[-:~ R~~:'8alxo

tlOl\ Grande Porte

Líon EndiVIdamento Media (On Media Porte

L10 1\ EndIVIdamento Alto {01 r Pequeno Porte

LíOP EndiVidamento Alto A :06} RS Crl 8alxo

(01) Grande Porte

L (01 \ EndiVidamento Alto' 103) MédiO Pane

~ (ol~ Endividamento Alto: I (01 \ End~vldamento Medlo: A í01) EndiVidamento BaIXO. A

(02) Pequeno Por1e

I (01) Endividamento Alto I ttOll EndiVIdamento MédiO A

L (01) Pequeno Porte

L(Ol} EndIVidamento Atto