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1 FUNDAMENTOS DE ELETROELETRÔNICA. PROF. HAMILTON. ELETRICIDADE BÁSICA. VOLUME I

Apostila eletricidade vol 1

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  • 1. 1FUNDAMENTOSDE ELETROELETRNICA. PROF. HAMILTON. ELETRICIDADE BSICA. VOLUME I

2. 2SUMRIO:Captulo sobre corrente contnua.0.0 Conceitos Bsicos.1.0 Sentido da Corrente.2.0 Resistncia Eltrica.3.0 Materiais Condutores, Isolantes.4.0 Resistores.5.0 Resistncia Equivalente.6.0 Lei de Ohm.7.0 Resistividade.8.0 Divisor de Tenso e Corrente.9.0 Circuito Eltrico.10.0 Circuito Srie.11.0 Circuito Paralelo.12.0 Potncia Eltrica.13.0 Pilhas e Bateria.14.0 Instrumentos de Medida.15.0 Ponte Resistiva .16.0 Lei de Kirchhoff para Tenso.17.0 Lei de Kirchhoff para corrente18.0 Lei dos Ns19.0 Lei das Malhas20.0 Tenso Contnua21.0 Tenso Alternada.Captulos sobre corrente alternada22.0 Materiais Eltricos23.0 Transformadores.24.0 Motores.25.0 Geradores.26.0 Gerao e Distribuio de Energia Eltrica.27.0 Tcnicas de Solda.28.0 Bibliografia29.0 Anexos 3. 3 CONCEITOS BSICOS1- Matria e Substncia Matria tudo que existe no universo. A madeira, o vidro, a gua so exemplos de matria. No entanto podemos perceber diferenas nessas matrias: O vidro transparente, a madeira no. A gua no tem forma prpria. Essas diferenas ocorrem porque cada tipo particular de matria uma substncia com caractersticas prprias.2- Molculas e tomos Molcula a menor parte que pode existir de uma substncia. So partes to pequenas, que no podem ser vistas mesmo com o auxlio aos microscpios. Pr exemplo, uma molcula de gua a menor quantidade de gua que pode existir. As molculas so constitudas de tomos. O que caracteriza uma molcula o tipo de tomo, a quantidade deles e o modo como so combinados para constitu-la. Atualmente so conhecidos 103 tipos diferentes de tomos. Cada tipo recebeu um nome e tem caractersticas prprias.3- Prtons, Nutrons e Eltrons Durante muito tempo se acreditou que o tomo fosse a menor parte da matria. Tanto assim que o seu prprio nome( do grego a = sem e tomo = dividir) significa o que no se pode dividir. Atualmente, sabe-se que o tomo se compe de Prtons, Nutrons e Eltrons. A estrutura do tomo consiste em um ncleo central, formado pr dois tipos de partculas simples e indivisveis: os prtons e os nutrons. Os prtons tm carga eltrica positiva, e os nutrons no tm carga. 4. 4CONCEITOS BSICOS. Em volta desse ncleo gira um nmero varivel de partculas de carga eltrica negativa- os eltrons que realizam milhes de rotaes pr segundo. O ncleo positivo prtons atrai os elementos negativos, impedindo que eles saiam de sua rbita (fig.4) Nota O hidrognio o nico elemento que tem apenas um prton no ncleo e um eltron em rbita.4- Equilbrio de cargas eltricas importante saber que, em condies normais, o nmerode eltrons em torno de um ncleo sempre igual ao nmero de prtons dessencleo (figs.5,6,7), havendo, portanto, equilbrio de cargas eltricas. 5. 5CONCEITOS BSICOS possvel, porm,retirar ou acrescentar eltrons aos tomos de um corpo.Quando isso acontece, passa a existir uma diferena de cargas eltricas notomo. Dizemos, ento, que o tomo est eletrizado ou ionizado.Quando um tomo perde ou recebe eltrons, transforma-se num on.Se ficar com falta de eltrons, ser um on positivo ou ction.Se ficar com excesso de eltrons, ser um on negativo ou nion.Para esclarecimento, vejamos os seguintes exemplos:Um tomo de ferro tem 26 prtons e 26 eltrons. Se ele perder 3 eltrons,ficar com 26 prtons (carga positiva) e 23 eltrons (carga negativa) e ser umon positivo ou Ction. Se o tomo de ferro receber 3 eltrons, ficar com 26prtons (carga positiva) e 29 eltrons (carga negativa) e ser on negativo ounion.5 - H vrios Processos para desequilibrar as cargas eltricas dos tomos deum corpo, criando uma diferena de potencial cuja tenso eltrica ser tantomaior quanto maior for a diferena das cargas. No decorrer do curso,analisaremos os processos industriais, porm podemos estudar agora oprimeiro processo de que se tem notcia: o de Eletrizao Pr Frico .Sabe-se, quando um corpo friccionado com outro, ambos adquirem cargaseltricas: um pr perder eltrons e o outro pr receb-lo. Podemos constataresse processo, fazendo a experincia que se segue: A Cortamos papel fino em partculas do menor tamanho possvel.B Friccionamos o lado de um pente num pedao de flanela, seda ou l,sempre no mesmo sentido.C Aproximamos o pente das partculas de papel.Concluso: As partculas de papel so atradas pelo pente. 6. 6 CONCEITOS BSICOS6.0 Tenso EltricaSempre que h uma diferena de potencial (d.d.p.), existe uma tenso tendendo arestabelecer o equilbrio. Podemos demonstrar isso facilmente, pr meio de duasvasilhas com gua, ligadas pr um tubo com registro.Na fig.2, a gua das vasilhas est no mesmo nvel, no havendo diferena depotencial entre as mesmas.Se abrirmos o registro, no haver fluxo de gua de uma para a outra.Na fig.3, o nvel da gua na vasilha A superior ao da vasilha B, existindo umadiferena de potencial entre osSe abrirmos o registro, haver fluxo de gua de A para B, at que a gua fique nomesmo nvel nas duas vasilhas.Do exposto podemos verificar que a diferena de potencial hidrulico (da gua)provocou uma tenso hidrulica.Para entendermos a tenso eltrica, necessrio aprendermos alguma coisasobre Constituio da matria. 7. 77.0Medida da Tenso EltricaVimos que sempre se modifica a estrutura dos tomos de um corpo, este ficaeletrizado. Se tivermos dois corpos com cargas eltricas diferentes, haver entreeles uma diferena de potencial (d.d.p.) eltrico, da mesma forma que houve umadiferena de potencial hidrulico no caso das vasilhas. importante, em todos oscampos de aplicao da eletricidade, sabermos o valor da tenso da d.d.p. Paraisso, existe uma unidade de medida,que o Volt, e um instrumento para medi-la,que o voltmetro.8.0 A Corrente EltricaQuando um tomo est ionizado, sua tendncia voltar ao estado de equilbrio.Evidentemente, um corpo eletrizado tende a perder sua carga, libertando-se doseltrons em excesso, ou procurando adquirir os eltrons que lhe faltam.Conclumos, ento, que basta unir corpos com cargas eltricas diferentes paraque se estabelea um fluxo de eltrons, que chamamos CORRENTE ELTRICA.Para se ter uma idia exata da grandeza (INTENSIDADE) de uma corrente eltrica,tornou-se necessrio estabelecer uma unidade padro.Falar em eltrons que passam pr segundo num condutor impraticvel, pois osnmeros envolvidos nos problemas seriam enormes. A fim de se eliminar essesinconvenientes, fez-se uso de uma unidade de carga eltrica o COLOUMB (C) que corresponde a 6,28 x 1018 eltrons.A intensidade de corrente eltrica medida em AMPERE e corresponde quantidade de COLOUMBS que passa pr segundo em um condutor.Uma intensidade de 1 Coulomb pr segundo equivale a um ampre.O instrumento que mede a intensidade de corrente o AMPERMETRO.Devemos lembrar qu:Corrente Eltrica um fluxo de eltrons em movimento.Tenso Eltrica a fora que desloca os eltrons. 8. 8CONCEITOS BSICOSSentido da Corrente EltricaPara entendermos o sentido da corrente eltrica, bom recapitularmos ascondies de cargas eltrica do tomo.Como sabemos os prtons tem carga positiva, e os eltrons, cargas negativas. Seo tomo perde eltrons, ficar com carga positiva. Se o tomo recebe eltrons,ficar com carga negativa. Se consideramos as condies de carga dos tomosapresentados, havendo ligao entre eles, o tomo B (-) ceder dois eltrons aotomo A (+). Logo, o sentido da corrente eltrica da carga negativa (-) para acarga positiva (+).Entretanto, antes de ter alcanado esses conhecimentos sobre os tomos, ohomem j fazia uso da eletricidade e sabia que algo se movimentava, produzindoa corrente eltrica, e, pr uma questo de interpretao, admitiu que o sentido dacorrente eltrica fosse do positivo (+) para o negativo (-).Para evitarmos dvidas, sempre que considerarmos o sentido da corrente comosendo igual ao dos eltrons, diremos Sentido Eletrnico e , no caso oposto,Sentido Convencional Ou Clssico. 9. 9 EXERCCIOS SOBRE : CONCEITOS BSICOS.1.0 Definir o que vem a ser matria .R tudo que existe no universo.2.0 Definir substncia.R substncia prpria de cada matria.3.0 Definir tomo .R uma partcula composta de prtons, nutrons e eltrons.4.0 Como distribudo os prtons, nutrons e eltrons no tomo ?R Os prtons e nutrons, se localizam na parte na parte central do ncleo e oseltrons ficam girando em torno do ncleo.5.0 O que equilbrio de cargas eltricas ?R quando o nmero de prtons igual ao nmero de eltrons.6.0 Definir tomo eletrizado ou ionizado.R quando um tomo perde ou recebe eltrons para se equilibrar suas cargaseltricas.7.0 Quais so os nomes dos tomo ionizados ou eletrizados ?R tomo negativo ou nion: tomo positivo ou ction8.0 Qual a unidade de medida de tenso eltrica e qual o equipamento para medi-la?R Volts, voltmetro.9.0 Qual a unidade de medida de corrente eltrica e qual o equipamento paramedi-la?R Ampre, ampermetro.10.0 Qual a unidade de medida de cargas eltricas ?R Coulomb (C), seu valor 6,28 x 1018.11.0 Definir corrente eltrica.R o deslocamento de um fluxo de eltrons em um meio condutor.12.0 Definir tenso eltrica.R fora que desloca os eltrons.13.0 Quais os sentido da corrente eltrica e sua definio?R Sentido eletrnico: a corrente sai pelo terminal negativo da fonte geradora.Sentido convencional: a corrente sai pelo terminal positivo 10. 10RESISTNCIA ELTRICA.Definio:A oposio que os materiais oferecem passagem da corrente eltricachamamos de Resistncia Eltrica (R).A resistncia eltrica de grande importncia na soluo dos problemas deeletricidade.A unidade de medida da resistncia eltrica o OHM .Quando queremos medir resistncias muito grandes, usamos o MEGOHM(M),que equivale a 1.000.000 de ohms, ou o QUILOHM (K).Quando queremos medir resistncias muito pequenas, usamos o MICROHM() ou o MILIOHM (m).A resistncia eltrica medida em instrumentos chamados OHMMETROS.Quando a resistncia muito grande, o instrumento usado o MEGOMETRO.O inverso da resistncia a condutncia (C), Que tem como unidade o MHO .C= 1R= 1 R CEscala de Unidades:109 106103 UNIDADE 10-3 10-610-9 10-12GIGA MEGA KILO UNIDADE MILI MICRO NANPICOExemplos de Unidades:Tenso (Volt), Corrente (Ampre), Resistncia (Ohm), Potncia (Watt),Capacitncia (Farad), Indutncia (Henry). MATERIAIS CONDUTORES , ISOLANTES.Todos os materiais oferecem uma certa oposio a passagem da correnteeltrica; no entanto dependendo da substncia do material, essa oposio maior ou menor, sendo que alguns materiais praticamente no permitem apassagem da corrente eltrica.- Os materiais que oferecem pouca oposio `a passagem da corrente eltricachamamos de ; materiais condutores. 11. 11Ex Prata, cobre, alumnio Produtos; fio de cobre , fio de alumnio- Os materiais que praticamente no permitem passagem da corrente eltricachamamos de ; materiais isolantes.-Ex Vidro, borracha, porcelana. Produtos; isoladores de pinoA razo da maior ou menor oposio oferecida passagem da corrente eltricatem sua explicao na estrutura dos tomos.Em alguns materiais, os eltrons em rbitas mais afastadas sofrem pouca atraodo ncleo, tendo facilidade de se deslocar de um tomo para outro tomo, numrodzio desordenado, sendo chamados de eltrons livres.Os eltrons livres so numerosos nos materiais condutores e praticamenteinexistentes nos materiais isolantes. EXERCCIOS SOBRE: RESISTNCIA ELTRICA.1. Converter 2,1 V em milivolts.R 2.100 mV2. Converter 2500 V em Kvolts R 2,5 kV3. Converter 356 mV em Volts .R 0,356 V4. Converter 50. 000 em M.R 0,5 M5. Converter 8,2 Kem .R 8.200 6. Converter 680 K em M.R 0,680 M7. Converter 47.000 em K.R 47 Ks8. Converter 20 000 Pf emF. R 0,00002 F9. Converter 100.000 em K.R 100 k10. Converter 12.000 K em .R 12 11. Converter 0,006 A em mA. R 6 mA12. Converter 2 AemmA. R 2.000 mA13. Converter 1.327 mem A. R 1,327 A14. Converter 20.000A em A. R 0,020 A15. Converter 0,25 mAem A. R 250 A 12. 12RESISTORESDefinio:Resistor um componente formado pr um corpo cilndrico de cermica sobre oqual depositada uma camada de material resistivo. Esse material determina otipo e o valor de resistncia nominal do resistor. Ele dotado de dois terminaiscolocados nas extremidades do corpo em contato com o filme resistivo.Os resistores so utilizados nos circuitos eletrnico para limitar acorrente eltrica e, conseqentemente, reduzir ou dividir tenses.Os resistores so componentes que formam a maioria dos circuito eletrnicos.Eles so fabricados com materiais de alta resistividade com a finalidade deoferecer maior resistncia passagem da corrente eltrica. Dificilmente seencontrar um equipamento eletrnico que no use resistoresEste captulo vai tratar dos resistores e de seu cdigo de cores. Desse modo,voc vai ser capaz de identificar as caractersticas eltricas e construtivas dosresistores. Vai ser capaz tambm de interpretar os valores de resistnciaexpressos no cdigo de cores.1) Tipos de Resistores Fixos.H quatro tipos de resistores, classificados segundo sua constituio:Resistor de filme de carbono;Resistor de filme metlico;Resistor de fio;Resistor para montagem em superfcie (SMR).Cada um dos tipos tem, de acordo com sua constituio, caractersticas que otornaram mais adequadas a determinada aplicao.O resistor de filme de carbono, tambm conhecido como resistor de pelcula,apresenta formatos e tamanhos variados como mostra a ilustrao a seguir.Esse tipo de resistor constitui-se por um corpo cilndrico de cermica que servede base fabricao do componente.Sobre o corpo do componente depositada uma fina camada de filme decarbono, que um material resistivo.A potncia varia de 1/16 W a 2W. 13. 13Material resistivo carbono puro.Aplicao: uso geral, circuito de vdeo e udio.Resistor de fio; constitui-se de um corpo de porcelana ou cermica, sobre estecorpo enrola-se um fio especial, geralmente de nquel-cromo. O comprimento eseo desse fio determinam o valor do resistor, que tem capacidade para operarcom valores altos de corrente eltrica.A potncia varia de 2W a 200 W.Aplicao em circuitos de grande potncia.Resistor de filme metlico: tem o mesmo formato que os resistores de filme decarbono o que diferencia o fato do material resistivo uma pelcula de nquel ,que resulta em valores hmicos mais precisos.Aplicao em circuitos de preciso, computadores, circuitos lgicos.A potncia varia em 1/16 W a 1 W.Resistor SMR: resistor montado em superfcie constitudo de um minsculocorpo de cermica com alto grau de pureza no qual depositada uma camadavtreo metalizada formada por uma liga de cromo-silcio.Aplicao em circuitos eletrnicos, atravs de mquinas de insero automtica,por tamanho muito pequeno.Potncia menores que 1/16 W.Essas diferenas situam-se em quatro faixas de valores percentuais detolerncia:1.0 Para resistores de uso geral:2.0 Para resistores de preciso 2% de tolerncia 10% de tolerncia 1% de tolerncia 5% de tolernciaOBSERVAO:Empregam-se os resistores de preciso apenas em circuitos em que os valoresde resistncia so crticos e em aparelhos de medio.A tabela abaixo informa que, um resistor de 220 5%(valor nominal), prexemplo, pode apresentar qualquer valor real de resistncia entre 232 e 209 . 14. 14Devido modernizao do processo industrial, os resistores esto sendoproduzidos pr mquinas especiais que utilizam raios lazer para o ajuste final daresistncia nominal.Pr isso, dificilmente, so encontrados no mercado resistores para uso geral compercentual de tolerncia maior do que 5%.Caractersticas eltricas dos resistores:O resistor tem caractersticas eltricas que o diferenciam de outros componentes.Elas so:Resistncia nominal;Percentual tolerncia;Dissipao nominal de potncia.Resistncia nominal:A resistncia nominal o valor da resistncia eltrica especificada pelofabricante. Esse valor expresso em ohms (), em valores padronizadosestabelecidos pela norma IEC63. Assim, pr exemplo, pode-se ter resistores de18, 120,4k7, 1M.Neste curso, sero empregados os valores padronizados da srie E-24, ou seja,10, 11, 12, 13, 15, 16, 18, 20, 22, 24, 27, 30, 33, 36, 39, 43, 47, 51, 56, 62, 68, 75, 82,91Como esses nmeros determinam os valores comerciais dos resistores, elesdevem ser memorizados para facilitar a identificao e especificao dessescomponentes.Dependendo do tipo de resistor e de sua aplicao, a faixa de valores comerciaispode variar. Portanto, os manuais de fabricantes devem ser consultados a fim deque sejam obtidas as informaes mais especficas sobre os componentes.Percentual de tolerncia 15. 15Em decorrncia do processo de fabricao, os resistores esto sujeitos aimprecises no seu valor nominal. O percentual de tolerncia indica essavariao de valor que o resistor pode apresentar em relao ao valor padronizadode resistncia nominal. A diferena no valor pode ser para mais ou para menosdo valor nominal.Dissipao nominal de potncia: a temperatura que o resistor atinge sem que sua resistncia nominal varia maisque 1,5%, temperatura de 70C.O resistor pode sofrer danos se a potncia dissipada for maior que seu valornominal.Em condies normais de trabalho, esse acrscimo de temperatura proporcional potncia dissipada.2) Resistor Varivel.Resistor varivel aquele que possui um valor de resistncia mnimo at umvalor mximo. Ex.: potencimetro. 16. 163) Efeito Joule. o efeito que ocorre em um resistor, onde uma parte da energia eltrica transformada em calor (energia trmica). Ex.: chuveiro eltrico torneira eltrica.4) Para evitar dvidas. 1) 2,2 = 2R2 para no confundir com 22.2) 4,7K = 4K7 para no confundir com 47.3) 6,8 K = 6K8para no confundir com 68.4) 2,7 K = 2K7para no confundir com 27.EXERCCIOS: SOBRE REISTORESQual o valor do resistor a ser lido de acordo com as cores em seu corpo?1.0 1 faixa 2 faixa 3 faixa 4 faixaVermelhoVermelhoVermelhoOuro 2 2 102 %5 Resultado:22 X 102 = 2200 5%2200 + 110 = 2310 2200 110 = 2090 2.0 1 faixa 2 faixa3 faixa 4 faixa Amarelo VioletPretoPrata04 710 %10 Resultado:47 X 100 = 47 10% 47 + 0,47 = 47,47 47 0,47 = 46,53 3.0 1 faixa 2 faixa3 faixa4 faixaVerdeVermelhoLaranja Ouro5 2103 %5 Resultado:52 X 103 = 52000 5% 52000 + 2600 = 54600 52000 2600 = 49400 4.0 1 faixa 2 faixa3 faixa4 faixaAzul MarronVermelhoPrata6 1102 10% 17. 17Resultado:61 X 102 = 6100 10%6100 + 610 = 6710 6100 610 = 5490 5.0 1 faixa2 faixa3 faixa 4 faixaVermelhoAmarelo PretoVermelho2 4 1002%Resultado:24 X 100 = 24 2% 24 + 0,48 = 24,48 24 0,48 = 23,52 6.0 1 faixa2 faixa 3 faixa4 faixa PretoAmareloLaranja Vermelho3 04102%Resultado:04 X 103 = 4000 2% 4000 + 80 = 4080 4000 80 = 3920 7.0 1 faixa2 faixa 3 faixa4 faixaBrancoAzul Preto ouro96 1005% Resultado:96 X 100 = 96 5%8.0 1 faixa2 faixa3 faixa 4 faixaAmarelo Verde Laranjaprata 4 5103 10%Resultado: 45 X 10 = 45000 10%3 CASO ESPECIAL : Resistor com 03 Cores9.0 1 faixa2 faixa3 faixaVermelhoVerde Marrom25101 Resultado:25 X 101 = 250 20% 250 + 50 = 300 250 50 = 200 18. 1810.0 1 faixa2 faixa 3 faixa Laranja PretoMarrom 3 0101Resultado:30 X 101 = 300 20%300 + 60 = 360 300 60 = 240 CASO ESPECIAL : Resistor com 05 Faixas11.0 1 faixa2 faixa3 faixa4 faixa 5 faixa Violeta VermelhoCinzaPretoPrata 7 2 8100 10% Resultado:728 X 100 = 728 10% 728 + 72,8 = 800,80 728 72,8 = 655,20 12 1 faixa 2 faixa3 faixa4 faixa 5 faixa Azul Verde Preto Marrom Ouro 6 50 1015% Resultado:650 X 101 = 6500 5%6500 + 325 = 6825 6500 325 = 6175 RESISTNCIA EQUIVALENTE.Definio: o resistor que equivale a todos os resistores de uma associao seja ela srie,paralela ou mista.Quando existem vrios resistores num circuito, importante determinar aResistncia Equivalente do conjunto.Para maior clareza, a maioria dos problemas de clculo da ResistnciaEquivalente so acompanhados de um desenho chamado esquema, onde osresistores so representados pr uma das figuras abaixo. 19. 19Para se determinar resistncia equivalente de um conjunto de resistores, necessrio saber o modo como eles esto ligados entre si. Os resistores podemser ligados em Srie , Paralelo ou MISTO.Quando conjuntos em srie e em paralelo esto interligados, so chamadosMistos ou em Srie-Paralelo.RESISTORES EM SRIE:Como sabemos a resistncia aumenta com o comprimento (L). Podemos ver quequando ligamos um conjunto em srie, estamos somando os comprimentos dosresistores. Deduzimos, ento, que a resistncia equivalente (Re) do conjunto sera soma das resistncias dos resistores (R).Re = R1 + R2 + R3 + RN.Resistores esto ligados em srie quando:- Quando a sada de um terminal for entrada a entrada do outro.- A corrente eltrica possuir mais de um caminho para circular.- A resistncia equivalente em srie, ser sempre maior que qualquer resistor daassociao em srie.Na fig.1, representamos o esquema de um conjunto de resistores ligados emsrie. RESISTORES EM PARALELO:Resistores, esto ligados em paralelo, quando os seus terminaisestiverem interligados.A corrente eltrica possui mais de um caminho para circular.Como sabemos a resistncia diminui, quando a seo (Smm2) aumenta. 20. 20Podemos notar que, quando ligamos um conjunto em paralelo, estamossomando as sees dos resistores do conjunto.Deduzimos ento, que a resistncia equivalente do conjunto ser sempre menorque a resistncia do menor resistor do conjunto.Para determinarmos a resistncia equivalente de um conjunto em paralelo,podemos usar as seguintes abaixo:Na fig.2, representamos o esquema de um conjunto de resistores ligados emparalelo.Re = RQuando os resistores forem de igual valor. RnR resistncia de um dos resistores.Rn quantidade de resistores do conjunto.Re = R1 x R2Quando o conjunto for de dois resistores. R1 + R2Para qualquer nmero de resistores no conjunto.Re =1 1 + 1 + 1 + etc R1R2 R3 Ou 21. 21 1 = 1 + 1 + 1 + ... Re R1 R2R3 Na fig.3, representamos um conjunto misto.Resistncia Equivalente mista.Para determinarmos a resistncia equivalente do conjunto misto, calculamosprimeiro a resistncia equivalente dos resistores ligados em paralelo e depoissomamos o resultado com os resistores ligados em srie.Para a fig.3, teramos:Re =1 + R1 + R2 1 + 1 + 1 R3 R4 R5 22. 22 23. 23 24. 24 25. 25 26. 26 27. 27 28. 28 29. 29LEI DE OHM.Montando-se um circuito com uma fonte de 9 v e um resistor de 100 ohms,notamos que o miliampermetro indica uma corrente de 90 mA.As medidas encontradas foram:V= 9 VR = 100 I = 90 mAAgora se substituirmos o resistor de 100 pelo de 200 , a resistncia do circuitotorna-se maior. O circuito impe uma oposio maior passagem da corrente efaz com que a corrente circulante seja menor.As medidas encontradas foram;V = 9VR = 200 I = 45 mA medida que aumenta o valor do resistor, aumenta tambm a oposio passagem da corrente que decresce na mesma proporo. Substituindo oresistor de 200 pr um de 400 OMHS, teremos os seguintes resultados:V = 9VR = 400 I = 22,5 mAConclumos ento que:- A tenso aplicada ao circuito sempre a mesma; portanto, as variaes dacorrente so provocadas pela mudana de resistncia do circuito. Ou seja,quando a resistncia do circuito aumenta, a corrente no circuito diminui.-Dividindo-se o valor da tenso aplicada pela resistncia do circuito, obtm-se o valor da intensidade da corrente.A partir dessas experincias, conclui-se que o valor de corrente que circula emum circuito pode ser encontrado dividindo-se o valor de tenso aplicada pela sua 30. 30resistncia. Transformando esta afirmao em equao matemtica, teremos aLEI DE OHM.A relao entre a tenso (E), e a intensidade de corrente (I) e a resistncia eltrica(R) foi determinada pelo cientista alemo GEORGE SIMON OHM, ficando em suahomenagem, conhecida como LEI DE OHM, que pode ser enunciada da seguinteforma;A intensidade da corrente eltrica diretamente proporcional tenso einversamente proporcional a resistncia do circuito.Essa lei corresponde seguinte equao;I= V (A)A= Ampre RDessa equao podemos deduzir que:V= R x I (V) V= VoltsR = V () R= Ohm IPara facilitarmos a interpretao dessas equaes, podemos apresent-las dentrode um tringulo (fig. 1) e proceder do seguinte modo:a) Cobrir a letra que representa a unidade desejada:b) Usar a equao que se apresenta. 31. 31EXERCCIOS SOBRE: A LEI DE OHM.1.0 Calcule a corrente eltrica que circula no circuito, quando a fonte geradora forde 120V e a resistncia for de 30 . R: 4 A.2.0 Calcule a resistncia eltrica do circuito, quando a fonte geradora for de 220 Ve a intensidade de corrente for 11 A .3.0 R: 20 4.0 Calcule a tenso no circuito, quando a corrente for de 3,5 A e a resistnciaeltrica for 20 .R: 70V5.0 Uma lmpada eltrica foi ligada em uma tenso de 120V, consome 1,0 A. Quala resistncia do filamento da lmpada? R: 120 .6.0 Calcule a DDP que dever ser aplicada nos terminais de um condutor deresistncia igual a 100 para que ele seja percorrido pr uma corrente deintensidade igual a 1,2A R:120V7.0 Calcule a intensidade da corrente eltrica que passa pr um fio de resistnciaigual a 20 ao ser submetida uma DDP de 5 V?R: 0,25 A8.0 Qual a corrente que o ampermetro ir indicar, quando for ligado a um circuitode fonte geradora de 20V e uma resistncia de 4 . R: 5 A9.0 Qual a resistncia eltrica de um condutor que percorrido pr uma correntede 0,5 A, quando sujeita a uma tenso de 110 V.R: 220 10.0 Um elemento resistor de 300 foi percorrido pr uma corrente de 18 A . Qual a DDP que desloca estes eltrons ?R: 5,4 KV ou 54300 V11.0 Qual a resistncia eltrica de um chuveiro de 4.400 W que ser ligado a uma fonte de tenso de 110 V , cuja corrente de 40 A .R: 2,75 .12.0 qual a resistncia eltrica de um chuveiro de 4.400 W que ser ligado a uma fonte de tenso de 220 V , cuja corrente de 20 A . R: 11 . 32. 32 RESISTIVIDADE.George Simon Ohm foi o cientista que estudou a resistncia eltrica do ponto devista dos elementos que tm influncia sobre ela. Por esse estudo, ele concluiuque a resistncia eltrica de um condutor depende de quatro fatores: a) Material do qual o condutor feito. b) Comprimento (L) do condutor. c) rea de sua seo transversal (S). d) Temperatura no condutor.Atravs de vrias experincias se pode verificar a influncia de cada um destesmateriais, variando apenas de um fatores, e mantendo constantes os trsrestantes.Desse modo se pode analisar a influncia do comprimento docondutor,mantendo-se constante o tipo de material, sua temperatura e a rea dasesso transversal e variou-se seu comprimento.S______________resistncia R.S_________________________resistncia obtida 2R.S____________________________________________resistncia obtida 3R.Deste modo se comprovou que a resistncia aumentava ou diminua na mesmaproporo em que aumentava ou diminua o comprimento do condutor. Istosignifica que a resistncia eltrica diretamente proporcional ao comprimento docondutor.Na influncia da seo transversal, foram mantidos constantes o comprimentodo condutor, o tipo de material e sua temperatura, variando-se apenas sua seotransversal.1.S o resistncia obtida = R2.S O resistncia obtida = R/23 .S Oresistncia obtida = R/3Deste modo foi possvel verificar que a resistncia eltrica diminua medida quese aumentava a seo transversal do condutor. Inversamente, a resistnciaeltrica aumentava, quando se diminua a seo transversal docondutor.Concluso:a resistncia eltrica de um condutor inversamente proporcional sua rea deseo transversal. 33. 33Mantida as constantes de comprimento, seo transversal, seo transversal etemperatura, variou-se o tipo de material:S . ___L_____________ cobre resistncia obtida = R1S ._____L_____________ alumnio resistncia obtida = R2S ______L________ prata resistncia obtida = R3Utilizando-se materiais diferentes, verificou-se que no havia relao entre eles.Com o mesmo material, todavia, a resistncia eltrica mantinha o mesmo valor.A partir dessas experi6encias, estabeleceu-se uma constante deproporcionalidade que foi denominada de RESITIVIDADE ELTRICA.RESITIVIDADE ELTRICA: a resistncia eltrica especfica de um certo condutor com 1 metro decomprimento, 1mm2 de rea de seo transversal, medida em temperaturaambiente constante de 20 C.A unidade de medida de resistividade o mm2 /m, representada pela letragrega (l-se ro).Aps estas experincias OHM estabeleceu que a sua 2 Lei:A resistncia eltrica de um condutor diretamente proporcional ao produto daresistividade especfica pelo seu comprimento, e inversamente proporcional sua rea de seo transversal.Equacionamente teremos:R=.L R= a resistncia eltrica em SL= comprimento do condutor em m S= rea da seo transversal em mm2= resistividade do material em . mm2/m 34. 34EXERCCIOS SOBRE : RESISTIVIDADE.1) Calcule a seo de um fio de alumnio com resistncia de 2 e comprimento de 100 m.R=.L S = .L = 0,0278.mm2./m . 100 m = 1,39 mm2SR 22) Determine o material que constitui um fio, sabendo-se que seu comprimento de 150 m,sua seo de 4 mm2 e sua resist6encia de 0,6488 .R=.L = R.S = O,6488.4mm2 = 0.0173 mm2./ m SL 150 m3) Determine a resistncia eltrica de um condutor na temperatura de 20 C, sabendo-seque sua seo de 1,5 mm2 para os seguintes casos.L = 50 cm.R=.L R = 0.0173 mm2./ m x o,5 m = 5,76 S 1,5 mm24) Idem para L = 100 mRES: 1,15 5) Idem para L= 3 kmRES: 34,6 6) Calcular L do estanho, sendo S= 2 mm2, R = 3 R=.LRS =LL= RS = 2 mm2X 3 = 50,21 mm2 S0,1195m2./ m 35. 35DIVISOR DE TENSO E DIVISOR DE CORRENTE.Este mtodo usado para clculo de corrente , tenso e resistncias quando ocircuito for muito complicado, para usar a Lei de OHM diretamente.DIVISOR DE TENSO:Todo circuito contendo resistncias em srie, um circuito DIVISOR DE TENSO,onde a corrente total do circuito a mesma que passa em todas as resistncias, ea tenso da fonte dividida entre as resistncias existentes.Ex:Por exemplo , seja o circuito abaixo, onde a soma das tenses existentes em cimade cada resistncia ser igual soma da fonte . Ou seja Vcc= Vr1 + Vr2 + Vr3 +Vr4.Para descobrir a tenso aplicada em cima de qualquer uma das resist6enciaspodemos utilizar a Lei de ohm onde, Vr1 = It x R1. Neste casoIT = Vcc / (R1 + R2 + R1 +R4). Substituindo IT = na lei de OHM chegamos na Lei de OHM.Vr1 = R1 X Vcc Onde R1 deve ser substituda pelo valor que da resistncia Rtotalcuja tenso se deseja se deseja descobrir. DIVISOR DE CORRENTE:Deve ser empregado quando o valor da fonte no for dado ou se houver umadiviso da corrente que ir requere clculos para encontrar o valor da corrente amaneira mais simples ser, usando a frmula do divisor de corrente. 36. 36FUNCIONAMENTO: FIG1Para descobrir o valor de cada corrente aplicamos diretamente a Lei de OhmI1 =Vcc / R1.No caso do valor da fonte no ser fornecido teremos que aplicar a frmula:Suponhamos um circuito com duas resistncias em paralelo R1 E R2.Neste caso Vcc = Rtotal x IT, SENDO RTOTAL = (R1 + R2) / (R1 + R2), substituindo o valorde Vcc em I1 =Vcc / R1 teremos:I1= Vcc (1) Vcc = Rtotal x IT(2 ) RTOTAL = (R1 + R2) / (R1 + R2) (3 ) R1 substituindo (2) e (3) em m (1) teremos :I1 = Rtotal x ITI1 =(R1 + R2) x ITI1 =(R1 + R2) x 1 x IT R1(R1 + R2)(R1 + R2) R1R1I1 = R2 x IT (R1 + R2).No caso de haver mais de duas resistncias, em paralelo a frmula ser:It = soma das resistncias onde no passa I1 na malha X IT soma das outras resistncias da malha +R1Essa soma no entanto, dever levar em considerao resist6encias em paralelo.Portanto, apesar de usarmos a palavra soma, devemos efetuar o clculo deresistncias em paralelo, que RTOTAL=(R1 x R2) / (R1 +R2).A frmula com vrias resist6encias em paralelo ser:I 1 = (R2 //R3 //R4) x IT(R2 //R3 //R4) +R1 37. 37EXERCCIOS SOBRE : DIVISOR DE TENSO E CORRENTE. 1) Calcular o valor de Vr1 no circuito usando divisor de tenso no circuitoonde: Vcc= 60 V , R1 = 5 R2=10 R3= 20 R4 = 15 Vr1 = R1 x Vcc =5 x 60 = 300 = 6 V Rtotal( 5+10 + 20 +15 ) 50 2) Calcular o valor da corrente I1 sobre o resistor de 10 , sendo dado acorrente total de 9 A. R1 =10 R2= 20 I260 V I1 I2I1 = R2 x i t = 20 x 9 A = 18 A = 6 AR1 + R2 (10 + 20)3 38. 38O CIRCUITO ELTRICO.1.0 Circuito Eltrico o caminho percorrido pela corrente eltrica.No circuito eltrico, importante determinar a funo de cada componente, paraque se possa entender o seu funcionamento.A fig.1 mostra um circuito eltrico com os seus componentes identificados.Vejamos a funo de cada um.2- Fonte Geradora o componente onde a energia eltrica gerada.Ex: Baterias, dnamos, etc.3 -CondutoresSo os componentes que conduzem a corrente eltrica da fonte geradora para osreceptores.Ex: Fio de cobre.4-ReceptoresSo os componentes que utilizam a corrente eltrica para produzir luz, fora, etc.5-Chave ou interruptor o componente que abre e fecha o circuito.6-Funcionamento do circuito eltrico. Quando a chave est fechada, a correnteeltrica circula da fonte geradora para o receptor retornando a fonte. Esseprocesso permanece, at que o circuito seja aberto ou a fonte pare de gerar. 39. 39EXERCCIOS SOBRE : CIRCUITO ELTRICO.1.0 Definir o que vem a ser circuito eltrico .R o caminho percorrido pela corrente eltrica.2.0 Quais so os componentes bsicos de um circuito eltrico?R Fonte geradora, condutores, chave ou interruptor, receptor.3.0 Qual a finalidade da chave ou interruptor ?R Interromper a corrente eltrica ou deixar passar a corrente (abrir ou fechar ocircuito)4.0 Explique o funcionamento de um circuito eltrico.R Com a chave fechada a corrente eltrica, circula da fonte geradora para osreceptores, retornando a fonte geradora.Esse processo se repetir, at que o circuito seja interrompido ou a fonte parapare de gerar energia eltrica.5.0 Qual a funo da fonte geradora ?R o componente, onde a energia produzida, como pr exemplo bateria,pilhas, usina.6.0 Qual a funo dos condutores?R o material que conduz a energia da fonte geradora aos receptores, como prexemplo fios e cabos de cobre.7.0 Qual a funo dos receptores ?R So os componentes recebem a corrente eltrica e a transforma em luz, fora.8.0 O que aconteceria no circuito se no houvesse a chave ?R O circuito iria funcionar eternamente enquanto houvesse corrente eltrica. 40. 40 CIRCUITO SRIE.Circuito srie aquele cujos componentes esto ligados de tal modo, quepermitem um s caminho passagem de corrente eltrica.Na fig.1, vemos conjunto de trs lmpadas formando um circuito de srie.A tenso total de um circuito srie igual soma das tenses dos seuscomponentes.V =V1 + V2 + V3 etc.Devemos considerar que, havendo um s caminho para a passagem da corrente,todos os elementos so atravessados pela mesma intensidade de corrente.I = I1 = I2 = I3 etc.Em virtude da composio do circuito srie, importante notar-se que:A no circuito srie os receptores funcionam simultaneamente;B a falta ou interrupo de um receptor no permite o funcionamento dosdemais;C a corrente de funcionamento dos receptores devem ser iguais;D o valor da tenso de funcionamento dos receptores podem ser diferentes. 41. 41 CIRCUITO PARALELO.Circuito paralelo aquele em que os receptores esto ligados diretamente aoscondutores da fonte. Dessa maneira o circuito paralelo permite vrios caminhospara a passagem da corrente, sendo cada receptor um caminho independentepara a passagem da corrente eltrica.Na fig.1, vemos um exemplo de circuito paralelo formado com trs lmpadas.A intensidade total de corrente no circuito paralelo a soma das intensidade decorrente dos receptores.I = I1 + I2 + I3 etc.A tenso eltrica igual nos bornes de todos receptores no circuito paralelo.V = V1 = V2 = V3 etc.Em virtude da composio do circuito paralelo, importante notar-se que :A- As tenses dos receptores devem ser iguais;B- As intensidades de corrente dos receptores podem ser diferentes;B- Cada receptor pode funcionar independentemente dos demais; 42. 42EXERCCIOS CIRCUITO: SRIE, PARALELO, MISTO.1.0 Definir o que vem a ser circuito eltrico srie?R: aquele que oferece somente um caminho a passagem da corrente eltrica.2.0 Como podem ser a tenso nos receptores do circuito em srie?R: Podem ser diferentes.3.0 Como podem ser a tenso nos receptores do circuito em paralelo?R: Podem ter valores iguais.4.0 Definir o que vem a ser circuito eltrico paralelo?R: aquele que oferece mais de um caminho para passagem da corrente eltrica.5.0 Como a intensidade total da corrente no circuito paralelo?R: igual a soma das correntes nos receptores.6.0 O que ocorrer na falta ou interrupo de um receptor no circuito em srie ?R: O circuito no funcionar, porque no teremos corrente circulando.7.0 O que ocorrer na falta ou interrupo de um receptor no circuito emparalelo?R O circuito continuar funcionando, porque a corrente percorrer outrocaminho que no esteja interrompido.8.0 No circuito abaixo, calcular o valor de R1, R2, R3.V=RIR1=V = 3 V =1, 5 R2 = 5V = 2,5 R3= 7 V= 3,5 I 2 A2 A 2 A9.0 No circuito abaixo, calcular o valor da corrente total. 43. 43EXERCCIOS CIRCUITO ELTRICO: SRIE, PARALELO, MISTO.V = RI I = Vt Re = 24 = 8 It = 16 V = 2 A Re 3 810.0 No circuito abaixo, calcular o valor da corrente total.Re = 4 + 10 x 30 = 4 + 300 = 4 + 7,5 = 11, 5 10 + 30 40It = Vt = 18 V = 1,56 ARt 11,5 44. 44 POTNCIA ELTRICAQualquer aparelho eltrico caracterizado pela sua potncia, a qual funo datenso em seus bornes e da intensidade da corrente que pr ele passa.Potncia Eltrica a energia eltrica consumida ou produzida na unidade detempo.A potncia eltrica tem como unidade o Watt, que representado pela letra W.A potncia eltrica calculada pela seguinte equao:P = V. I [W] (I)P = Potncia [W]V = Tenso [V]I = Corrente [A]Pr deduo temos que:V = R. ISubstituindo em ( I ) temos:P = RI . I = RI2 [W]Temos tambm que:I=VRSubstituindo em ( I ) novamente:P = V . V = V2 [W]R RPara potncias grandes e muito grandes, usam-se os seguintes mltiplos doWatt:QUILOWATT (KW) = 1.000 W e o MEGAWATT (MW) = 1.000.00Para potncias pequenas e muito pequenas, usam-se os seguintes submltiplos:MILWATT (mW) = 0,001 watt 45. 45MICROWATT (W) = 0,000 001O instrumento empregados nas medidas de potncia eltrica o Wattmetro,que mede ao mesmo tempo a tenso e a corrente, indicando o produto dessesdois fatores. Pr esse motivo, o wattmetro deve ser simultaneamente, ligado emparalelo( parte que mede a corrente). EXERCCIO SOBRE : POTNCIA1.0 A corrente atravs de um resistor de 100 a ser usado num circuito de 0,20A calcule a potncia do resistor. R: 4 W .2.0 Quantos quilowatts de potncia so liberados a um circuito pr um gerador de240 V, que fornece 20 A ao circuito. R: 4.800 W .3.0 A tenso resistor de 25.000 de 500V.Qual a potncia dissipada no resistor ? R: 10 W .4.0 Que tenso deve ser aplicada a um aquecedor de 600 W , para que solicite umacorrente de 12 A . R: 50 V .5.0 Um gerador de corrente contnua apresenta os seguintes dados: 150 KW e 275V.Qual a sua corrente nominal ? R: 545,45 A .6.0 Qual a corrente na antena quando um transmissor esta entregado a mesmauma potncia 1000 W ?A resistncia da antena de 20 . R: 7,07 A7.0 Qual a corrente mxima que pode passar pr um resistir que apresenta asseguintes caractersticas: 5000 , 200 W.R: 0,2 A8.0 Calcule a corrente exigida pr uma lmpada incandescente de 60 W ligada emuma tenso de 120 V. R: 0,5 A . 46. 469.0 Calcule a potncia eltrica dissipada pr uma lmpada de filamento de 240 .Ao ser submetida a uma DDP de 120 V . R: 60 V10.0 Uma companhia residencial tem um resistncia de 8 e precisa de uma corrente de 1,5 A para funcionar .Determinar a tenso e a potncia necessria para que a companhia toque?R: 12 V e 18 W.11.0 Um ferro eltrico consome uma potncia de 500 W , quando submetido a uma tenso de 100 VCalcule a resistncia eltrica.R: 20 .12.0 Um aparelho eltrico solicita 5 a de 100 V . Calcular sua resistncia, e a sua potncia do aparelho.R: 500 W e 20 . 47. 47 PILHAS e BATERIADefinio:Bateria a denominao dada a um conjunto de pilhas, ligados entre si,destinado a fornecer uma fora eletromotriz mais alta ou uma maior quantidadede energia do que uma s pilha forneceria.Ligam-se as pilhas de dois modos, formando baterias em srie ou paralelo.Simbologia:Funcionamento da Pilha:Uma pilha funciona justamente fazendo com que um de seus plos o negativopossua um excesso de eltrons, enquanto que o outro plo o positivo possuafalta de eltrons.Dessa forma em um circuito eletrnico, a pilha funciona como uma bomba,empurrando eltrons de um lado ( de seu plo negativo) e puxando para outrolado ( o seu plo positivo), passando antes pelo circuito que se deseja alimentar.Quando uma pilha est alimentando um circuito, h um caminho para circulaoda corrente entre o plo positivo e o negativo, criando um fluxo de eltrons que a corrente eltrica.Se o caminho for interrompido no h caminho entre o plo positivo e o negativoe com isso, no h corrente eltrica. 48. 48O tamanho da pilha diz o quanto de corrente eltrica a pilha pode fornecer, ouseja o tempo que a pilha dura, ou seja a autonomia da pilha, outro fator dizrespeito ao material da pilha como pilhas em alcalina, dura mais que as pilhascarvo-zinco (pilhas mais comuns) ou pilha seca.Existem pilhas e baterias com varias tenses como; 1,5V, 3V, 6V, 9V, 12V.A pilha formada basicamente por dois metais diferentes, que soimersos em algum tipo de substncia qumica.As pilhas de acordo com o seu tamanho pode receber a designao de AA, AAA,C, D.As pilhas comuns no so recarregveis, o quer dizer que uma vez esgotadasdevem ser jogado fora, em local adequado para no contaminarem o meioambiente.No entanto existem pilhas que so recarregadas so as pilhas de nicard (nquel-cdmio).Essas pilhas podem ser carregadas fazendo-se circular uma corrente atravsdelas, utilizando para tal um carregador.Especificao:Tipo de pilha.Tenso da pilha.Ampers-hora ou AH , ---significa saber por quantas horas a pilha ou bateria podefornecer uma determinada quantidade de energia. 49. 49Ligao em srie na prtica, geralmente necessitamos de tensesmaiores do que a fornecida pr uma nica pilha. Nesse caso, ligamos vriaspilhas em srie, conforme ilustra a figura 13.Obs: Na ligao de pilhas em srie a tenso da bateria igual soma das tensesdas pilhas que formam o conjunto, porm, a corrente mxima que se pode obter corrente mxima que pode ser fornecida pr uma nica pilha. Em outraspalavras: na ligao de pilhas em srie as tenses se somam e as correntes nose somam.Ligao em paralelo desejando-se utilizar uma tenso igual tensodada pr uma nica pilha e uma corrente It superior corrente de uma nicapilha, as mesmas devero estar em paralelo, conforme ilustra a figura 14. 50. 50EXERCCIO SOBRE: PILHAS E BATERIAS1.0 O que Bateria ?R: um conjunto de pilhas ou acumuladores, ligados entre si, destinados afornecer maior quantidade de energia do que uma s pilha forneceria.2.0 Quais os modos que se ligam as Baterias? R: Srie ou Paralelo3.0 Qual o objetivo em ligar as pilhas em srie? R: Para se obter uma tenso maior, do que se obteria com uma s pilha.4.0 Como se obtm a corrente total de vrias pilhas ligadas em srie?R: o valor da corrente fornecido pr uma das pilhas.5.0 Como se obtm a tenso total de vrias pilhas ligadas em srie?R: a soma das tenses de cada pilha.6.0Qual o objetivo em ligar as pilhas em paralelo?R: Quando se desejar obter o valor da tenso igual de uma pilha e uma correntetotal maior que o valor da pilha.7.0 Calcular o valor da tenso e da corrente no circuito srie das pilhas.8.0 Calcular o valor da tenso e da corrente no circuito paralelo das pilhas. 51. 51 INSTRUMENTOS DE MEDIDA.INTRODUO.Na prtica muito bom saber medir corretamente as grandezas associadas a umcircuito eltrico, j que cada uma delas pode Ter seu valor determinado atravsde uma leitura direta no correspondente aparelho medidor.Assim, um ampermetro mede a intensidade da corrente eltrica, um voltmetromede a diferena de potencial ( tenso eltrica ou voltagem ), um ohmimetromede a resistncia eltrica , um wattmetro mede a potncia que usada em umcircuito, etc.1. AMPERMETROO ampermetro um aparelho destinado a registrar a intensidade da correnteeltrica que percorre um trecho de circuito.Para fazer medies de intensidade de corrente eltrica., de acordo com osmbolo de medio estampado na escala. Ele pode ser em ampre (A),miliampre (m A) , microampre (A), e kiloampre (KA).Quando a medio de intensidade feita em miliampre, teremos pMiliampermetro.Caso a medio seja feita em kiloampre, teremos o Kiloampermetro.Para que sua leitura seja correta, necessrio que:O ampermetro seja instalado em srie no trecho onde se deseja determinar aintensidade da corrente eltrica.A resistncia eltrica do ampermetro seja praticamente desprezvel, a fim deno influir na resistncia eltrica do trecho. 52. 52 OBSERVAES:maiorintensidade de corrente que um aparelho medidor pode registrar denominada fundo de escala desse aparelho. Assim , pr exemplo umampermetro que tenha fundo de escala de 100 A pode registrar intensidade decorrentes eltrica de at 100 A.Ampermetro ideal aquele que possui resistncia eltrica interna desprezvel,em comparao com as resistncias eltricas dos elementos do circuito no qualele se encontra inserido.AMPERMETRO IDEALR=0 3.0 VOLTMETROO voltmetro um aparelho destinado a registrar a diferena de potencial entre osterminais de um trecho de circuito eltrico. 53. 53Para que sua leitura seja correta, necessrio que:O voltmetro seja instalado em paralelo com o trecho onde se deseja determinar adiferena de potencial.A resistncia eltrica do voltmetro seja praticamente infinita, a fim de no desviarcorrente eltrica do trecho em estudo e , conseqentemente, no alterar a correspondenteDDP.OBSERVAES:Voltmetro ideal aquele que possui resistncia eltrica interna to elevada (resistnciainfinita) que pr ele no passa praticamente qualquer corrente eltrica. Assim.VOLTMETRO ideal resistncia infinita.4.0 OHMMETRO. ohmmetro um aparelho que permite medir a resistncia eltrica de umelemento ou de um circuito, indicando o valor da referida resistncia eltricanuma escala calibrada em ohms. tambm usado no teste de continuidade, novalor de resistncias ou de fugas de circuitos ou de componentes defeituosos. 54. 54 OPERAO DO OHMMETRO.Unem-se os bornes A-B (pontas de prova do ohmimetro) fechando o circuito, egira-se o boto de ajustes de ohms at que o ponteiro indique o fim da escala (zeroohms), visto que nestas condies a resistncia entre as pontas de prova A-B aosterminais nula.Encostando agora as pontas de prova A-B aos terminais de uma resistncia amedir, o instrumentoindicara passagem de uma corrente determinada, quecorresponde ao valor hmico dessa resistncia e indicado na escala de ohms.Para calibrar a escala de ohms de leitura direta, encostam-se as pontas de prova eajusta-se o potencimetro R1 a deflexo mxima. Deste modo, a resistncia iguala zero ohms. Dizemos zero, porque, neste caso, entre os pontos A e B no hresistncia interposta, mas sim um contato eltrico direto. 5.0 WATTMETRO.Este aparelho possibilita a medio do nmero de watts ou a energia absorvida prum circuito. Para medir a energia , os enrolamentos esto insolados entre si; umdeles trabalha com uma bobina de tenso e outro trabalha com uma bobina decorrente.A bobina de corrente, est em srie com o circuito( amperimtrico) a bobina detenso pr sua vez em paralelo com o circuito como se fosse um voltmetro.Um bom exemplo de wattmetro o medidor de quilowatt-hora, tambm conhecidocomo relgio, usados em todas residncias, lojas e indstria (ver fig. 8.3). 6.0 MultmetroO multmetro ou multiteste ou VOM sempre foi um aparelho tpico do reparador detelevisores, ou seja, do tcnico eletrnico. 55. 55No entanto, a queda constante do preo deste tipo de instrumento e a entrada nomercado de tipos populares indicados para os mais diversos trabalhos, tornaram-no tambm indispensvel para o eletricista, mesmo o amador.Com a possibilidade de medir e testar instalaes eltricas, componentes eaparelhos eletrodomsticos, o multmetro de grande importncia para todos osque desejam fazer trabalhos eltricos.a fig. 223 temos um exemplo de multmetro de baixo custo, indicado para uso deeletricista.Este o tipo de aparelho que recomendamos aos nossos leitores e queensinaremos como usar neste captulo. Conforme podemos ver, este multmetrocontm um indicador com um ponteiro que corre em diversas escalas.Estas escalas correspondem s grandezas eltricas que o multmetro pode medir eque so:a) resistnciasb) tenses contnuasc) tenses alternadasd) correntesAlguns tipos sofisticados podem medir outras grandezas como, pr exemplo, fazero teste de continuidade, teste de transistores, medir capacitncias, indutncias,freqncias, etc.Evidentemente, quanto mais coisas o multmetro puder medir, maior ser o seucusto, e mais preparo do usurio exigido para explorar todos os seus recursos.Vejamos como o multmetro mede cada uma dessas grandezas e onde ele pode sertil para o eletricista: 56. 56 7.0 ALICATE AMPERMETRO.O ampermetro-alicate, alm de medir a intensidade de corrente eltrica, medeoutras grandezas e tem tambm mltipla escala. A sua ligao diferencia dosoutros instrumentos apresentados, pois a sua garra deve envolver um condutorenergizado. EXERCCIO SOBRE: INSTRUMENTOS DE MEDIDA1.0 Definir o que vem a ser o aparelho MULTIMETRO ou MULTITESTER? R: o aparelho que mede tenso, corrente e resistncia.2.0 Qual o outro nome dado ao multmetro?R: VOM, que significa (Voltmetro, ohmmetro e miliampermetro).3.0 Qual o nome do aparelho usado para medir corrente eltrica? R: AMPERIMETRO.4.0 A maior intensidade de corrente que um ampermetro pode medir chamada de?R: Fundo de escada do ampermetro.5.0 O que o ampermetro ideal?R: aquele que possui resistncia interna desprezvel (igual a zero).6.0 Como deve ser ligado o ampermetro no circuito a ser medido?R:O ampermetro deve ser instalado em srie no trecho a ser medido.7.0 Qual o nome do aparelho usado para medir tenso eltrica ?R: VOLTIMETRO.8.0 Como deve ser ligado o voltmetro no circuito a ser medido ?R: O voltmetro deve ser instalado em paralelo no trecho a ser medido. 57. 579.0 A maior intensidade de tenso que um voltmetro pode medir chamada de ?R: Fundo de escalada do voltmetro.10.0 O que o voltmetro ideal ?R: aquele que possui resistncia interna infinita.11.0 Qual o nome do aparelho usado para medir a resistncia eltrica ? R: OHMIMETRO.12.0 Qual o nome usado para medir potncia eltrica ?R: WATIMETRO.13.0 Para que serve a resistncia chamada de SHUNT instalada em paralelo nos ampermetros ?R: para proteg-lo de uma resistncia a ser medida acima de sua capacidade.Paraque serve o dispositivo chamada PONTE DE WHEASTSTONE ?R: Permitedeterminar o valor de uma resistncia eltrica desconhecida (RX), de um dadoresistor a partir de trs resistores de resistncia eltrica conhecidasPONTE RESISTIVA ( PONTE DE WHEASTSTONE).A ponte de Wheatstone pode ser usada para medir uma resistncia desconhecidaRx .A chave S2 aplica a tenso da bateria aos quatro resistores da ponte. Paraequilibrar a ponte, o valor de R3 varivel. O equilbrio ou balanceamento indicado pelo valor zero lido no galvanmetro G quando a chave S1 estiver fechada.Quando a ponte equilibrada, os pontos b e c devem estar ao mesmo potencial.Portanto :IxRx = I1R1 (1 )IxRx = I1R2 (2) 58. 58Divido as equaes 1 e 2. Observe que Ix e I1 se simplificam.IxRx = I1R1 Rx = R1IxR3I1R2R3 R2Resolvendo para Rx;Rx = R1.R3R2EXERCCIOS SOBRE : PONTE RESISITIVA.1) Precisa-se medir o valor de uma resistncia desconhecida atravs de uma ponteresistiva. Se a razo R1/R2 for 1/100 e R3 for 352 ohms quando a ponte est emequilbrio. Determinar o valor da resistncia desconhecida.Soluo;Rx= R1 .R3 = 1. 352 = 3,52 R21002) No circuito da Ponte de Wheatstone ou Ponte Resistiva a PONTE est emequilbrio.Calcule RX, IX, I1 e cada tenso.1 PASSO ; Calculo de Rx.Rx = R1 x R3 = 1000 x 42 = 4,2 . R210.0002 Passo ; calculo de Ix e I1 , atravs da queda de tenso dos terminais a, b.Ix.Rx + Ix.R3 = Vt4,2 Ix + 42 Ix = 11 Vt46,2Ix = 11Ix = 11 = 0,238 A 46,2I1.R1 + I1.R2 = VtI1 1.000 + I1.10.000 = Vt 11.00 l1 = 11 Vt 59. 59Vt = 11= 0,001 A11.0003 PASSO ; calculo de cada tenso.Vx= IX.Rx = 0,237 x 4,2 = 1 VV1= I1.R1 = 0,001 x 1000 = 1VV3=Ix .Rx = 0,237 x 42 = 10 V V2= I1. R2 = 0,001 x 10.000 = 10 V LEI DE KIRCHHOFF PARA TENSO.Definio: A tenso aplicada a um circuito fechado igual soma dasquedas de tenso nesse circuito.Tenso aplicada = soma das quedas de tenso.Va = V1 +V2 +V3 + . . .Onde:Va = Tenso aplicada._V1, V2, V3, so as quedas de tenso._Os ndices alfabticos indicam as fontes de tenso._ Os ndices numricos indicam as quedas de tenso._ Adotar um sentido para a corrente partindo do terminal negativo da fonte, nosentido positivo da fonte, percorrendo todo o circuito.__ Adotando a regra;(+) para fonte de tenso, (-) para queda de tenso .Observao.Aps polarizar o circuito, adotar o sinal de sada em cada elemento (+ ou -) nasquedas de tenso. 60. 60 EXERCCIOS SOBRE: LEI DE KIRCHHOFF PARA TENSO.Determine a tenso Vb no circuito abaixo .2) Determine a tenso desconhecida Vb no circuito abaixo . 61. 61LEI DE KIRCHHOFF PARA CORRENTE.Definio:A soma de todas as correntes que entram numa juno igual a soma dascorrentes que saem da juno.Vale lembrar qu:Considere as correntes que entram no n ( + ), as que saem do n negativa ( - ).A soma algbrica de todas as correntes que se encontram em n igual a ZERO.I1 + I2 + I3 = 0Exerccio sobre: Lei de Kirchhoff para Corrente.1.0 Escrever a equao para a corrente I1 na figura abaixo.A soma das correntes que entram em um n igual as correntes que saem do n.I1 = 12 + I3Escrever a equao para a corrente I1 na figura abaixo.A soma das correntes que entram em um n igual as correntes saem do n. 62. 62I1 = I2 + I3 +I43.0 Calcule a corrente desconhecida na figura.I 1+ I 3 = I 2I1 +3 A = 7 AI1 = 7 A - 3 AI1 = 4 A4 - Calcule a corrente desconhecida na figura.I1+I2+I3=I42A+3A+I3=4AI3=4 A - 2 A 3 AI 3= 4 A 5 A I3 = - 1 A 63. 635 Calcule as quantidades desconhecidas:Calculo das correntes no n A:Clculo das no n B;I1+2 A = 20 A10 A + I4 = I1I1 = 20 A 2 A10 A + I4 = 18 AI1 = 18 AI4=18 A - 10 A I4=8 A LEI DOS NS.Procedimento:1 Um n uma conexo comum a dois ou mais componentes.2 Um n principal possui 03 conexes ou mais.3 A cada n se associa uma letra ou um nmero.4 Uma tenso de n a tenso de um dado n com relao a um determinado nchamado de n de referncia.5 Escolha o n G ligado ao terra do chassi como o n de referncia.6 Escreve-se as equaes dos ns para as correntes de modo a satisfazer a lei deKirchhoff para a corrente.EXEMPLO:1 Passo:Adote um sentido para as correntes.Identifique os ns A, B.C,N,G.Identifique a polaridade da tenso atravs de cada resistor de acordo com o sentidoconsiderado para a corrente.2 Passo:Aplique a LKC ao n principal e resolva as equaes para obter Vn. 64. 64I1 + I2 = I3IAplicando a LEI DE OHM.I1 = Va-VnI2= Vb VnI3= VnR1R3R2Substituindo as expresses acima em I teremos:Va Vn + Vb +VnVn R1 R3R258 Vn + 10 Vn = Vn calculando o MMC entre 4,3,2, teremos 12. 4233x58 3xVn + 6x10 Vnx6 = 4 Vn174 3 Vn + 60 - 6Vn = 4 Vn-3 Vn 4Vn 6 Vn = - 60 174-13Vn = - 234Vn= 234 = 18 V13Substituindo o valor de Vn em II teremos:I1=Va - Vn = 58 - 18 = 40 = 10 AR1 44I2= Vb -Vn = 10 18 = -8 = - 4AR3 2 2I3 = Vn = 18 = 6 A Prova: I1 + I2 - I3 =0R2 3I1 + I2 = I3 +10 4 = 6+ 6 = +6LEI DAS MALHASMalha: qualquer percurso fechado de um circuito que contenha ou no fonte detenso.Procedimento:1 Escolher os percursos que formaro as malhas.2 Cada malha com sua respectiva corrente.3 As correntes de malha so indicadas no sentido horrio.4 A seguir aplica-se a Lei d Kirchhoff para tenso ao longo de cada malha. 65. 655 As equaes resultantes nos daro as correntes de cada malhaExemplo:Percurso fechado: abcda malha 1Percurso fechado: adefa malha 2Obs; corrente no sentido horrio.1 Passo:Indicar a polaridade da tenso atravs de cada resistor de acordo com o sentidoadotado para a corrente.O fluxo convencional de corrente num resistor produz uma polaridade positivaonde a corrente entra.2 Passo:Aplique a Lei de Kirchhoff para a tenso (somatria de todas tenses so zero) aolongo de cada malha no sentido da corrente de malha.Quando houver 02 correntes diferentes (I1, I2) fluindo em sentidos opostos atravsdo mesmo resistor (R2) que comum a ambas as malhas, devem aparecer 02conjuntos de polaridade para este resistor (R2)Malha abcda: 1Va I1R1 I1R2 + I2R2 =0Va I1 (R1 + R2) + R2I2 =0Va = I1 (R1 + R2) R2I2Malha adefa: 2I2R2 I2R3 Vb +I1R2 =0-I2 (R2 + R3) Vb +I1R2 =0 66. 66-Vb = I2 (R2+R3) I2R23 Passo:Clculo de I1 e I2 resolvendo o sistema abaixo:Va = I1 (R1 + R2) I2R2Vb = -I2 (R2 + R3) + I1R2Exemplo 2:Calcule o valor das correntes I1 e I2.1 Passo:Aplicar a somatria das tenses igual a zero na malha1 e malha2 percorrendo amalha no sentido da corrente de malha (sentido horrio).Malha1:Va- I1R1 I1R2 +I2R2 =058 - I1x4 I3x3 + I2x3 =058 7 I1 + 3I2 = 058 = 7 I1 3I2Malha 2:-I2R2 I2R3 Vb + I1R2= 0-I2 x3 I2 x2 10 V + I1 x3 =0-3 I2 2 I2 +3 I1 = 10 V -5 I2 + 3 I1 = 10 VResolvendo o sistema:58= 7 I1 3 I2 X510= 3 I1 5 I2 X3290 = 35 I1 - 15 I2 30 = 09 I1 - 15 I2 X-1290= 35 I1 15 I2-30= -09 I1 + 15I2260 = 26 I1I1= 260 = 10 A 26Substituindo 10A em 10=3I1 5 I2 para achar I2 teremos: 67. 6710 = 3 X 10 5 I210= 30 5 I210 30 = - 5 I2-20 = - 5 I220= 5I2I2= 20 = 4 A 5Exemplo 3:Calcule as correntes I1 e I2, usando o mtodo das correntes de malha.Malha 1Malha 222- I1 x1 20 = 020 4 x I2 = 022 I1 20 =0 -4 I2 = - 202 = I1 I2 = - 20 = 5 AI1 = 2 A -4TENSO CONTNUA.A tenso eltrica, que o fluxo de eltrons se deslocando de um local para outro,s existe quando h diferena de potencial entre dois pontos, isto quando umponto est com excesso de eltrons e o outro est com falta de eltrons. Adiferena de potencial ou a fora que move os eltrons de um ponto ao outro chamado de tenso eltrica.A tenso fornecida por meio de produtos qumicos como por exemplo uma pilha chamada de tenso contnua .Esse nome vem do fato de que a pilha fornece sempre a mesma tenso, de maneirafixa ( claro que essa tenso vai abaixando medida que a pilha vai ficando fraca ).O grfico da figura abaixo, mostra o comportamento de uma pilha de 1,5 V ao longodo tempo. 68. 68Qualquer circuito capaz de fornecer tenso eltrica chamado fonte de tenso oufonte de alimentao. Uma pilha , portanto uma fonte de tenso contnua.Vale lembrar que se a fonte de tenso continua a corrente tambm contnua.Simbologia:TENSO ALTERNADA.Quando a corrente sai ora pr um, ora pr outro borne. Na fonte geradora, circulaora em um, ora em outro sentido, no circuito a fonte geradora de correntealternada chama-se alternador .Se representssemos, num grfico, os valores da corrente num eixo vertical e otempo horizontal, obteramos uma curva, como a da fig.1, para a representao davariao daCorrente alternada. 69. 69Vemos ai que, no instante inicial, a corrente tem valor nulo, crescendo at umvalor mximo, caindo novamente a zero; nesse instante, a corrente muda de sentidoporm seus valores so os mesmos da primeira parte. O mesmo acontece com atenso.A essa variao completa, em ambos os sentidos, sofrida pela corrente alternada,d-se o nome de ciclo. O nmero de ciclos descritos pela corrente alternada, naunidade de tempo, chama-se freqncia. Sua unidade o Hertz. medida eminstrumentos chamados frequencmetros.Durante um ciclo, a corrente e a tenso tomam valores diferentes de instante ainstante: esses so ditos valores momentneos ou instantneos, dentre os quaiscumpre destacar o valor mximo (I mx.).Entretanto, na prtica, no o valor mximo o empregado, e sim o valor eficaz. Prexemplo, um motor absorve uma corrente de 5A, que o valor eficaz. Define-secomo valor eficaz de uma corrente alternada o valor de uma corrente contnua queproduzisse a mesma quantidade de calor na mesma resistncia.Esse valor expresso pr: Ief = 2 I max = 0,707 Imax2Por analogia, para a tenso, temos: Eef = 2Emax = 0.707max 2Tanto o voltmetro como ampermetro para corrente alternada medem valoreseficazes.Vale lembrar que se a fonte de corrente for alternada a corrente ser alternada, demesmo modo se a fonte de corrente for contnua a corrente ser contnua.PMPO Potncia Mxima do Pico de Operao.RMS a abreviatura de Root Mean Square, que podemos traduzir, Raiz MdiaQuadrtica, que tem como definio: 70. 70 o valor de tenso AC (corrente alternada) eficaz que corresponde auma tenso DC (corrente direta) de mesma potncia dissipada em umamesma carga.MATERIAIS ELTRICOS.MATERIAS DE SECCIONAMENTO DE CIRCUTO.So dispositivos cuja funo seccionar um circuito, ou seja corta-lo, com afinalidade de separar um trecho para manuteno, desenergizar um aparelho oucortar a energia de alimentao de um trecho em condio de curto-circuito.CHAVES SEPARADORAS.So as dimensionada para interromper apenas pequenas correntes (devem serabertas com o circuito desenergizado), apesar de poderem conduzir a correntenominal para a qual foram fabricadas.DISJUNTORES.So dispositivos de seccionamento com capacidade para interromper no 71. 71apenas corrente nominal mais tambm corrente muito superior, em condiesde falta (curto-circuito).So utilizados em baixa tenso ou alta tenso com abertura em ar ou leo.Os disjuntores termomagnticos de baixa tenso so os mais utilizados atualmenteem quadros de distribuio, em lugar de chaves de faca com fusveis. Taisdisjuntores cumprem trs funes bem distintas: Abrir e fechar os circuitos. Proteger a fiao ou os aparelhos contra sobrecarga, atravs de dispositivotrmico. Proteger a fiao contra curto-circuito, atravs de dispositivo magntico.CHAVE SECCIONADORA.As chaves seccionadoras devem ser robustas com contatos que devem permitir apassagem de altas correntes sem sofrer aquecimento.Encontramos este tipo de chaves nas subestaes de A T que em sua maioria sode acionamento automtico.Nas linhas de distribuio existem chaves seccionadoras de acionamento manual. 72. 72CONTATORES.Os contatores, tambm chamados de ou telerruptores, so chaves magnticas quepermitem o comando de um circuito distncia, ligando ou desligando um circuitosob carga.Podem ser acompanhados de rels de proteo contra sobrecarga, vindo ento aconstituir um disjuntor. Possuem contatos auxiliares para comando, sinalizao eoutras funes.CHAVE FIM DE CURSO.Um equipamento eletro-mecnico automtico que utiliza uma ferramenta que deverepetir a operao no local onde desejamos que a operao seja interrompida, atuauma chave que desliga o equipamento ou inverte a operao.Por esta chave estar localizada exatamente no ponto de inverso da operao ouparada, chamada de chave fim de curso.FUSVEIS. composto de um corpo de material isolante dentro do qual encontra-se oelemento de fuso (ou seja o elo de fuso) que tem a funo de interromper ocircuito em condies anormais.Pode ser do tipo: rolha, cartucho,faca, diazed, NH.Especificao do fusvel:a) Tenso nominal, o valor da tenso mxima onde o fusvel ser empregado.b) Corrente nominal, o valor da corrente ao qual o fusvel no deve apresentar aquecimento excessivo.c) Corrente de curto-circuito, a corrente mxima que pode circular no circuito, e que deve ser desligada instantaneamente.d) Resistncia de contato,depende do material e da presso exercida. A resistncia de contato entre a base e o fusvel a responsvel por eventual aquecimento, devido resistncia oferecida na passagem da corrente.Classificao dos fusveis:Fusvel rpido e retardado.a)Fusvel rpido empregado onde o circuito no ocorre variao considervel decorrente entre a fase partida e o regime normal de funcionamento. Ex. lmpadas.b)Fusvel retardado utilizado em circuito onde ocorre variao de correnteconsidervel. Ex. partida de motores. 73. 73FUSVEL TIPO ROLHA.So fabricados desde 6 a 30 Ampres. Atualmente vem sendo desativado, devido asua substituio por disjuntores.FUSVEL CARTUCHO.So de dois tipos: cartucho tipo virola e cartucho tipo faca.Cartucho tipo virola so fabricados desde 10 a 60 Ampres .Cartucho tipo faca so fabricados desde 80 a 600 Ampres .FUSVEL DIAZED.Os fusveis limitadores de corrente diazed devem ser utilizados preferencialmentena proteo dos condutores de redes de energia eltrica e circuito de comando.So fusveis retardados e apresentam elevada capacidade de ruptura.Corrente nominal varia de 2 a 63 A e corrente de curto-circuito de at 70.000 A.Podemos ter dois tipos de fusvel diazed:Diazed tipo rpido: o elemento fusvel funde rapidamente com a passagem dacorrente de curto-circuito.Diazed tipo retardado: possui um tempo de fuso em funo da corrente de curto-circuito, maior do que o diazed rpido.FUSVEL NH.So limitadores de corrente, renem as caractersticas de fusvel retardado, paracorrente de sobrecarga, e de fusvel rpido para corrente de curto-circuito. 74. 74Protegem os circuitos contra curto-circuito e tambm contra sobrecargas decurta durao, como acontece na partida de motores de induo.Fabricam-se fusveis de 6 at 1000 A .No devem ser retirados ou colocados, com a linha em carga.Para remover o fusvel do circuito, existe uma ferramenta chamada punho.ISOLADORES.Nas linhas abertas, nas quais os condutores no so contidos em eletrodutos,calhas,ou canaletas, h necessidade de fixa-los s estruturas por isoladores. Estesso de variados tipos e tamanhos, a fim de melhor cumprirem sua finalidade;apoiarem e fixarem os condutores s estruturas e isola-los eletricamente dasmesmas.Tipos de isoladores:ISOLADORES DE CARRETEIS.So isoladores de porcelana para uso ao tempo ou abrigado em instalao de baixatenso As armaes verticais possibilitam as fixaes em parede ou poste.ISOLADORES DE PINO.So usados para ampla faixa de tenses de servio, para uso ao tempo ouabrigado. So usados em linhas areas fixadas a postes ou torres metlicas.ISOLADORES DE CADEIA.Em linhas de transmisso, nas quais a tenso muita elevada, usam-se pencas deisoladores de suspenso que podem ter vrios metros e ser construdas de mais dedez isoladores. Esses isoladores so de porcelana ou de vidro temperado e podemser associados em srie, formando as pencas. 75. 75 TRANSFORMADORES.Aplicao:Quando se torna necessrio modificar os valores da tenso e da corrente de umaFEM ou rede de energia eltrica, usamos um transformador.Smbolo Geral, norma ANSI, IEC e ABNT.Definio:O transformador um aparelho esttico, constitudo essencialmente de doisenrolamentos isolados entre si, montados em torno de um ncleo de chapas deferro.O enrolamento que se liga rede ou fonte de energia chamado primrio; o outro,no qual apaream os valores da tenso e da corrente modificados, chamadosecundrio.Funcionamento dos transformadores:As variaes da corrente alternada aplicada ao primrio produzem um fluxomagntico varivel, que induz no enrolamento secundrio uma FEM que serproporcional ao nmero de espiras do primrio (Np) e do secundrio (Ns). Essaproporo chamada RELAO DE TRANSFORMAO. A tenso, a corrente e asespiras entre o primrio e o secundrio de um transformador so determinadaspelas seguintes igualdades: EP = IS = NP ESIPNS 76. 76Ep tenso no primrio Ip corrente no primrioEs tenso no secundrio Is corrente no secundrioNp nmero de espiras no primrioNs nmero de espiras no secundrioUm transformador no gera energia eltrica. Ele simplesmente transfere energia deum enrolamento para outro, pr induo magntica. As perdas verificadas nessatransferncia sorelativamentebaixas, principalmentenos grandestransformadores.A percentagem de rendimento de um transformador determinada pela seguinteequao:Pws x 100____________ PwpQuando desejamos comprovar a boa qualidade de um transformador, devemossubmet-lo a vrios ensaios. Neste captulo trataremos apenas dos ensaios deFUNCIONAMENTO A VAZIO (sem carga) e em curto-circuito de FUNCIONAMENTO COMCARGA TOTAL (plena carga).No ensaio de funcionamento a vazio, o primrio do transformador ligado a umafonte com tenso e freqncia indicadas pelo fabricante. Um voltmetro ligado aoprimrio e outro ao secundrio. As indicaes desses instrumentos nos daro arazo do nmero de espiras entre o primrio e o secundrio. Um ampermetroligado ao primrio indicar a corrente a vazio (fig.2).Como a perda IR (perda no cobre ou perda de joule), com o transformador semcarga, menor que 1/400 da perda com carga total, consideramos irrelevante essaperda. A corrente indicada no ampermetro representa a perda no ncleo e normalmente inferior a 5% da corrente com carga total, quando o ncleo de boaqualidade. A perda no ncleo tambm chamada PERDA NO FERRO.O ensaio do transformador com carga total feito da seguinte maneira (fig.3). 77. 77Liga-se um ampermetro em curto-circuito ao secundrio e alimenta-se o primriocom uma fonte, usando-se um reostato ou um varivolt, e um voltmetro, queindicar a tenso aplicada ao primrio. Opera-se o reostato ou o varivolt, at que oampermetro indique a corrente de carga total.J vimos a grande importncia dos transformadores no transporte de energiaeltrica a grande distncia. Entretanto os transformadores tm larga aplicao emoutros campos de eletricidade e da eletrnica.ESPECIFICAO DO TRANSFORMADOR. 1 Tipo de transformador: monofsico, bifsico, trifsico. 2 Tenso Nominal: primrio e no secundrio. Exemplo 110V,220V, 380V, 440V, 13.800 V, 88.000 V, 138.000 V. 3 Potncia Nominal : 2 KVA, 112,5 KVA,150 KVA, 225 KVA, 500 KVA. 4 Corrente Nominal: A, KA. 5 Freqncia Nominal: 50 Hz, 60 Hz, etc. 6 Refrigerao: leo mineral, ou a seco.POTNCIA DO TRANSFORMADORTRANSFORMADOR MONOFSICO P = VI ( VA )TRANSFORMADOR TRIFFSICO P = 1,732VI ( VA ) TRANSFORMADOR TRIFSICODefinio:Transformador trifsico um grupo de transformadores monofsicos com oncleo comum.O uso de um transformador trifsico em lugar de 03 monofsicos tem vantagens edesvantagens, que devem ser consideradas no projeto da sua aplicao.O transformador trifsico tem as vantagens de ocupar menos espao e de ser suaconstruo mais econmica; no entanto, para tenses muito altas, a sua 78. 78construo oferece maiores problemas de isolamento, em comparao com a domonofsico.Um grupo de 3 transformadores monofsicos tem a vantagem de, no caso de umapresentar avaria, os outros poderem funcionar em regime de emergncia,fornecendo uma potncia reduzida, alm de se tornar mais econmica a suasubstituio, pois em vez de se substituir toda a unidade, como no caso de umtrifsico, substitui-se apenas o transformador que estiver defeituoso.TIPOS DE TRANSFORMADORES:Transformadores Abaixadores: a tenso do primrio maior que a dosecundrio.Ex : 13.800 V 220/127 V , 127 V 12 V.Transformadores Elevadores: a tenso do secundrio maior que a tensoprimria.Ex : 13.800 V 138.000 V, 12, 200V 30.000V ( flyback)Transformadores Isoladores: a tenso do primrio igual ad o secundrio.Tem a funo de isolar o circuito primrio do circuito secundrio.Ex : 60 V 60 V.EXERCCIOS SOBRE: TRANSFORMADOR1.0 Quando usamos um transformador ? R: Quando desejamos modificar o valor da tenso e da corrente de uma rede deenergia. 79. 792.0 Como constitudo um transformador ? R: um equipamento esttico constitudo de 02 enrolamentos isolados entre si,montados em torno de um ncleo de chapas de ferro.3.0 Qual o nome do enrolamento que ligado a rede de energia ?R Primrio.4.0 Qual o nome do enrolamento que aparece a tenso e a corrente modificados ?R Secundrio.5.0 Qual a expresso que nos fornece as relao entre a tenso, corrente espiras?REp = Is = N1EsIp N26.0 Quais so os ensaios para verificar a qualidade do transformador ?R Ensaio, a vazio e ensaio em curto circuito.7.0 Calcular o nmero de espiras do enrolamento secundrio de um transformadorsendo fornecido o seguinte:N1 = 4.800 espiras, N2 = ? V1 = 2.300, V2 = 230 V.RN1 =VIV1= N1 x V2N2= 488 X 230N2 = 480 espiras N2 V2V1 2.3008.0 Calcular o valor da tenso no primrio de um transformador sendo fornecido:N1 = 1.500 espiras , N2 = 30 espiras V2 = 220 V V1 = ?RN1 = V1 V1 = N1 x V2V1 = 1.500 x 220 V1 = 11.000 V N2 V2 N2 30 80. 80MOTORES ELTRICOS.Definio:Motores so mquinas que convertem energia eltrica em energia mecnica.Smbolo Geral, norma ANSI, IEC:Os motores podem ser classificados em dois tipos:1) Motores de Corrente Contnua, sendo ainda subdividido em: motor Srie, Shunt)e Compound (srie + paralelo).Smbolo Geral Motor CC norma ANSI, IEC:Motor srie: as bobinas de campo ficam em srie com o enrolamento da armadura.Motor Shunt: as bobinas de campo ficam em paralelo com o enrolamento daarmadura.Motor Compound: uma composio do motor srie com o motor shunt.Os Motores de Corrente Contnua so aplicados em instalaes especiais tais comometr, trem, nibus, etc.2) Motores de Corrente Alternada:Smbolo Geral Motor CA norma ANSI, IEC:Motores de Corrente Alternada podem ser:Sncronos: aqueles que acompanham a velocidade ou freqncia.Assncronos: no acompanham nenhuma freqncia e operam pr induo. 81. 81Os Motores de Corrente Alternada so amplamente utilizados na indstria epodem ser encontrados em diversas potncias, formatos e aplicaes.Devido o nosso curso ser votado mais para indstria, daremos mais nfase no estudodos motores de induo ou assncronos. MOTORES DE INDUO OU ASSCRONOS.Introduo.O motor de induo o tipo de motor ca mais usado por ser sua construosimples e de boas caractersticas de funcionamento.Funcionamento.O motor de induo consiste de duas partes: o estator (parte esttica) e o rotor(parte rotativa). O estator se encontra ligado fonte de alimentao ca. O rotor nose est ligado eletricamente alimentao.O tipo de motor mais importante de induo motor trifsico. Os motorestrifsicos possuem trs enrolamentos e fornecem uma sada entre os vrios paresde enrolamentos.Quando o enrolamento do estator energizado atravs de uma alimentaotrifsica, cria-se um campo magntico rotativo. medida que o campo varre oscondutores do rotor, induzido uma fem nesses condutores ocasionando oaparecimento de um fluxo de corrente nos condutores.Os condutores do rotor transportando corrente no campo do estator possuem umtorque exercido sobre eles que fazem o rotor girar.Classificao dos motores de induo:Motor de gaiola.Motor de rotor bobinado.1) Motor de Gaiola.O ncleo do estator um pacote de lminas ou folhas de ao provido de ranhuras.Os enrolamentos so dispostos nas ranhuras do estator para formar os trsconjuntos separados de plos.O rotor de um motor de gaiola tem um ncleo de 82. 82lminas de ao com os condutores dispostos paralelamente ao eixo eentranhados nas fendas em volta do permetro do ncleo. Os condutores do rotorno so isolados do ncleo.Em cada terminal do rotor, os condutores do rotor so todos curto-circuitados,atravs de anis terminais contnuos.Se as laminaes no estivessem presentes, os condutores do rotor e os seusterminais se pareceriam com uma gaiola giratria.2) Motor de Rotor Bobinado ou Enrolado.O rotor de um motor com rotor bobinado envolvido por um enrolamento isoladosemelhante ao enrolamento do estator.Os enrolamentos de fase do rotor so trazidos para o exterior aos trs aniscoletores montados no eixo do motorO enrolamento do rotor no est ligado a fonte de alimentao. 83. 83Os anis coletores e as escovas constituem uma forma de se ligar um reostatoexterno ao circuito do rotor.A finalidade do reostato controlar a corrente e a velocidade do motor.Velocidade.A velocidade do campo magntico rotativo chamado de velocidade sncrona domotor sendo que:NS = 120F NS= velocidade de rotao do campo magntico rotativo (rpm).P F= freqncia da corrente do rotor (Hz)P= nmero total de plos do motor.Um motor de induo no pode funcionar com a velocidade de sincronismo, poisnesse caso o rotor estaria estacionrio com relao ao campo rotativo e no seriainduzida nenhuma fem no rotor.A velocidade do rotor deve ser ligeiramente menor do que a velocidade desincronismo, a fim de que seja induzida uma corrente no rotor para permitir arotao do rotor.Escorregamento.A diferena entre a velocidade do rotor e a velocidade de sincronismo chamadade escorregamento e expressa como uma porcentagem da velocidade desincronismo.S = (NS NR) x100onde: NS = velocidade do campo ou sincronismo (rpm)NSNR = velocidade do rotor (rpm)S = escorregamento (%)Freqncia do rotor.Para qualquer valor de escorregamento, a freqncia do rotor igual freqnciado estator vezes a porcentagem de escorregamento onde:FR = SfsFR = freqncia do rotor em Hz.S = escorregamento percentual,escrito na forma decimal.fs = freqncia do estator em Hz.POTNCIA;Monofsico: P = VI COSTrifsico: P = 3 VICOSFATOR DE POTNCIA: a relao entre a potncia ativa e a potncia aparente. 84. 84Potncia aparente: a potncia fornecidaS= VI (VA)Potncia reativa: a potncia produzida devido reatncia do circuito.Q=VIsen (VAR)Potncia ativa: a potncia disponvel para trabalho.P= VI cos (W)PARTIDA DO MOTOR:Um motor de grande potncia no consegue partir szinho devido o conjugado departida da ser necessrio equipamentos auxiliares de partida dentre estesdestacamos:Chave estrela / triangulo.Auto transformador.VARIAO DE VELOCIDADE:Atualmente usa-se o CLP.INVERSO DO SENTIDO DE ROTAO:No caso de motor trifsico fixamos uma fase a R, por exemplo, e invertemos afase S com a fase T.PROTEO:O circuito de comando e proteo do motor dever ser constitudo por:Fusvel, Contator, rel trmico.ESPECIFICAO DO MOTORTipo de Motor: monofsico, bifsico, trifsico.Tenso Nominal: Exemplo Residencial 110V,220V. Industrial 380V, 440V, 13.800 V,88.000 V, 138.000 V.Potncia Nominal : 1 HP, 20 CV, 15 KWCorrente Nominal: A, KA. 85. 85Freqncia Nominal: 50 Hz, 60 Hz, etc.Tipo de isolamento.Grau de proteo.OBS:CV = cavalo a vapor que a fora de elevar um peso de 75 kg a uma altura de 1 mno tempo de 1 segundo.HP do ingls Horse Power.INSTALAES DE MOTORES.As duas formas de ligaes nos motores trifsicos so: ligao estrela e ligaotringulo.O estator o local onde se aplica a tenso, e este pr sua vez constitudo detrs bobinas (trifsico). Dependendo da forma de ligao dessas trs bobinas quese consegue obter a ligao estrela (Y) ou a ligao tringulo.A ligao estrela na maioria dos casos efetuada apenas para dar partida ao motor(fazer o motor girar), pois, a corrente de pico do motor baixa (corrente de pico acorrente registrada pr um medidor quando o motor ligado. Essa corrente deintensidade maior que a corrente normal), mas, pr conseguinte, a potnciafornecida carga, tambm menor. Na ligao tringulo () ocorre o contrrio daestrela, pois a corrente de pico alta e a potncia fornecida carga mxima. Afinalidade da corrente de pico ser baixa evitar que ocorra um alto consumo deenergia eltrica. Pr exemplo: se tivermos dois motores ligados em nossaresidncia e estes funcionarem permanentemente durante trinta dias, no final doms quando formos pagar a conta de luz referente aos dois motores, a conta maiscara do motor ligado em tringulo.Pr isso que freqentemente liga-se um motor em estrela e, depois que o motoratinge sua velocidade constante (corrente normal de consumo), muda-se o paratringulo (artifcio utilizado pr contadores) para mant-lo com mxima potncia emcorrente normal de funcionamento.Os motores monofsicos so de apenas uma nica fase (110V, pr exemplo) e soligados diretamente rede eltrica.Porm, o mesmo no ocorre com os motores trifsicos, que podem ser ligados deduas formas distintas, o que dificulta o modo de ligao.Primeiramente ao lidarmos com os motores trifsicos, devemos saber as duasformas de ligao, como esto distribudas s bobinas no estator (trifsico contmtrs bobinas no estator) e posteriormente efetuar tal ligao, conforme ilustra afigura 15. 86. 86Referente s bobinas do estator, estas esto identificadas no motor atravs denmeros, ou ainda, marcadas pr letras.Para saber quem quem das bobinasutiliza-se um multmetro em escala de ohms, ou um outro circuito parte, de formaque se consiga verificar a continuidade (resistncia) existente nas bobinas.Na figura 16 ilustramos um procedimento para teste de identificao das bobinas,caso estas no estejam marcadas no motor.Mantm-se fixada a ponta vermelha em qualquer um dos seis pontos existentes e,com a outra ponta, toca-se os outros cinco pontos restantes.Quando a lmpada acender, estar identificada uma das bobinas desconhecidas (aresistncia da bobina to baixa que considerada praticamente curto).No caso acima, supondo que a lmpada acenda nos pontos 1 e 2, esta ser,portanto, a nossa primeira bobina.Identificada a primeira bobina, parte-se s duas restantes. Seguindo o mesmoprincpio, mude a ponta vermelha para qualquer outro ponto e identifique, com aoutra ponta, a outra bobina. Aps serem encontradas as trs bobinas efetua-se aligao que se deseja (estrela ou tringulo). 87. 87Na figura 17 temos um exemplo de ligao estrela e na figura 18 uma ligaotringulo.Os fios marcados pr R, S, T so as fases da rede trifsica. Normalmente, noinvlucro do motor vem explicada em chapetas a forma de ligao do motor(estrela ou tringulo), para que o mesmo trabalhe satisfatoriamente e gire nosentido horrio. Porm, quando no existem chapetas no invlucro, importantesaber o que ocorre ao se inverter uma das bobinas.Na ligao correta, o motor gira no sentido horrio.Se ocorrer ronco no motor e este girar no sentido horrio, significa que uma dasbobinas foi ligada invertida.EXERCCIOS SOBRE: MOTORES.1.0Como podem ser classificados os motores?R Motores de corrente alternada e motores de corrente contnua.2.0 Definir motores sncronos?R So motores que acompanham a freqncia.3.0Como so os motores assncronos?R Operam pr induo e no acompanham nenhuma freqncia.4.0 Onde so utilizados os motores de corrente contnua?R metr, trens, etc.5.0 Onde so utilizados os motores de corrente contnua?R Nas indstrias de um modo geral. 88. 886.0 O que so motores universais?R So motores que podem funcionar em CC ou CA, sem prejudicar suascaractersticas de velocidade e conjuga de partida.7.0Onde so empregados os motores universais?R So motores de potncia menor que um CV, instalados em barbeadores,ventiladores, enceradeiras, mquinas de costuras, etc.8.0 Quais so os dois circuitos bsicos de funcionamento dos motores?R Estator que a parte esttica. Rotor que a parte girante.9.0 Quais so as duas formas de ligao dos motores trifsicos?R Estrela, e tringulo.10.0 Quantas bobinas so composto o motor trifsico e o motor monofsico?R Trifsico03 bobinas.Monofsico 01 bobina.11.0 Como deve ser feita a especificao de um motor /R - Tipo de motor (induo, sncrona).Potncia nominal (CV, HP, KW).Tenso nominal (127 v, 220 v, 440 v)Corrente nominal (A).Freqncia (60 hz ou 50 hz).Velocidade (em rpm).Fator de servio .Tipo de isolamento (a= 90, b=125, c=175 ).12.0Um motor de 04 plos de 60 Hz, em gaiola tem uma velocidade de 1.754 rpmcom carga mxima. Qual o escorregamento porcentual com carga mxima?Velocidade de sincronismo.Escorregamento.N= 120f = 120 x 60 = 1800 rpm S = (NS NR) x100=1800 - 1754 x100 = 46 = 2,6% p4 NS 1800 180013.0 Um escorregamento de 2,6 por cento do motor de induo e uma freqncia de 60 Hz, qual a freqncia do rotor?FR = Sfs FR= 0,0026 X 60 = 1,56 Hz 89. 89GERADOR ou ALTERNADOR.Os geradores de corrente alternada tambm so chamados de alternadores. Hojetoda energia eltrica consumida nas residncias e industrias formada pelosalternadores das usinas que produzem eletricidade. O tipo de usina maisempregado no Brasil a hidreltrica, em menor escala temos a usina termoeltricae as usinas nucleares.O gerador eltrico um aparelho que transforma em energia eltrica qualquer outrotipo de energia.Um alternador simples formado por (1) campo magntico forte e constante; (2)condutores que giram atravs do campo magntico e: (3) alguma forma de manteruma ligao contnua dos condutores medida que eles giram. O campomagntico produzido pela corrente que flui pela bobina de campo estacionrio ouestator. A excitao para a bobina de campo formada por uma bateria ouqualquer outra fonte de corrente contnua. A armadura ou rotor, gira dentro docampo magntico. Para uma nica espira em volta do rotor, cada extremidade ligada a anis coletores separados, isolados do eixo.Duas escovas so pressionadas atravs de molas contra os anis coletores demodo a manter uma ligao contnua entre a corrente alternada induzida no rotor eos circuitos externos. 90. 90A quantidade de tenso gerada por gerador de corrente alternada depende daintensidade do campo e da velocidade do rotor. Como a maioria dos geradoresfunciona com velocidade constante, a quantidade de fem produzida depende daexcitao do campo.1)FREQNCIA.A freqncia da fem gerada depende do nmero dos plos do campo e davelocidade de funcionamento do gerador .F = pn onde: f = freqncia da tenso gerada em Hz.120 p = nmero de plos. n = velocidade do roto, rotaes por minuto (rpm).2) REGULAO.Regulao de um gerador de corrente alternada o nmero o aumento percentualna tenso do terminal medida que a carga vai sendo reduzida da correnteespecificada para carga mxima at zero, mantendo-se a velocidade e a excitaoconstantes.Regulao de tenso = tenso sem carga tenso com carga mxima Tenso com carga mxima3) RENDIMENTO OU EFICINCIA.Um gerador de corrente alternada em funcionamento possui perdas no cobre daarmadura, perdas no cobre da excitao de campo e perdas mecnicas, em virtudedisto o seu rendimento sempre ser menor que 100%.R=POT. DE SADA POT. DE ENTRADA4) GERADORES EM PARALELO.Nas usinas os geradores so ligados em paralelo para aumentar a potnciadisponvel, mas s podemos liga-los em paralelo nas seguintes condies:a)As tenses nos seus terminais sejam iguais.b)Suas tenses estejam em fases.c)Suas freqncias sejam iguais.5) GERADORES EM SRIE E EM PARALELO.Vale as mesmas regras das pilhas e baterias, uma vez que pilhas e baterias so umtipo de gerador qumico. 91. 91 GERAO E DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICA.EXERCCIOS SOBRE: GERAO E DIST. DE ENERGIA.1- Qual o nome do conjunto de equipamento fundamental em uma usina de geraode energia eltrica ?R Turbina e gerador.2- Qual o valor da tenso gerada em uma usina eltrica ?R 13.800 V3- Qual o nome da unidade em uma usina geradora de energia eltrica que eleva ovalor da tenso eltrica.R Subestao elevadora,4- Cite a tenso mais usada em linha de transmisso .R 138. 000 V5- Cite outras tenses usadas em linhas de transmisso.R 69 000 V, 88.000V, 230.000 V 92. 926 -Qual o nome do equipamento na subestao que eleva ou abaixa a tenso ?R Transformador.7- Qual o valor da tenso recebida por industrias de grande porte como a ; CSN,PETROBRS, COSIGUA, VALE DO RIO DOCE.R 138. 000 V.8 -Qual o nvel de tenso de um modo geral usada nos motores nas indstrias?R 380 V , 440 V.9- Qual o objetivo em transmitir energia em alta tenso ?R Diminuir a perda da potncia transmitida.10- Qual o nvel da tenso recebida nas residncias e comrcio ?R 127 e 220 V.11- Quais os tipos de energia mais usadas no Brasil ?R Usina Hidreltrica, fonte gua. Usina Termeltrica, fonte gs, leo. Usina Nuclear, fonte urnio.12- Qual a freqncia de um alternador de 04 plos funcionando a uma velocidadede 1500 rpm ?R F = PN 4X1500 = 50 Hz 12012013.0 Um alternador funciona com 120 V sem carga. Aplica-se a seguir uma carga aoalternador. A tenso de sada cai para 110 V . Qual a sua regulao ?Regulao = tenso sem carga tenso com carga mxima = 120-110 =10 = 0,091= 9,1%Tenso com carga mxima 110 11014.0 Um motor de 2 HP funcionando com a sada especificada de um alternador quetem uma carga de 1,1 KW. Qual a eficincia do alternador?R Potncia de entrada 2 HP X 746 W = 1492 W potncia de sada 1,1 KW = 1.100 WHPRend = pot. Sada = 1.100 = 0,737 = 73,7% Pot. entrada 1.492 93. 93 TCNICAS DE SOLDA.A solda utilizada em eletrnica uma liga especial de chumbo e estanho que sefunde a uma temperatura de 273 graus.Essa solda chamada de solda eletrnica ou simplesmente solda, e podeencontrada em tubinhos, rolos e cartelas, sendo um dos fabricantes a empresaCESBRA.Quando aquecida at a temperatura de fuso, a solda derrete e envolve o terminaldo componente a ser soldado. Ao esfriar, ela solidifica-se proporcionando umasustentao firme e contato eltrico ao componente.FERRO DE SOLDA.Para soldar usamos uma ferramenta especial que o ferro de solda.Para os trabalhos que o profissional da eletrnica ir executar com circuitos,recomendamos um ferro de solda de 15 a 40 W, com pontas finas.Na verdade, podem ser necessrios dois ferros para um trabalho melhor: um debaixa potncia (15 a 30 W) e um de mdia potncia (40 a 60).Soldar consiste em uma operao bastante simples certamente muitosprofissionais da eletricidade j sabem como fazer isso.Todavia, quando trabalhando com dispositivos eletrnicos que so muito sensveis,especial cuidado dever ser tomado, pois o excesso de calor poder facilmentedanifica-los. OS PROCEDIMENTOS BSICOS PARA O PROCESSO DE SOLDAGEM SO OS SEGUINTES;1) Ligue o ferro de solda e deixe-o aquecido por pelo menos 5 minutos. Esse otempo necessrio para que ele alcance a temperatura ideal de trabalho.2)Toque com aponta do fero na rea de trabalho durante um pequeno tempo paraque ela se aquea at o ponto de fuso da solda, e ento encoste a solda nosterminais dos componentes que devem ser soldados. Observe que a solda ir 94. 94derreter-se e envolver o terminal do componente e o local em que ela deve sersoldado.3) Retire o ferro de solda do local e espere a solda esfriar tomando cuidado parano fazer nenhum movimento ata que esfrie completamente. Quando isto ocorrer,ela formar uma slida junta que prender o terminal do componente.OBSERVAO:1) SOLDA FRIA uma das principais causas do mau funcionamento emequipamentos eletrnicos , onde a solda aparentemente envolve o componente,mas na verdade no o prende, deixando-o solto. Esse tipo de solda ocorreprincipalmente pela aplicao de calor insuficiente no processo de soldagem. 2) PISTOLA DE SOLDAR tipo de ferramenta adotada por alguns profissionais. Apesar de verstil para trabalhos rpidos (aquece instantaneamente), ela tem por desvantagem poder danificar os componentes mais sensveis. O que acontece que a sua ponta aquece pela passagem de uma corrente eltrica intensa. Em contato com componentes delicados essa corrente eltrica pode passar para eles e causar-lhes danos. 3) OUTRAS FERRAMENTAS . Muitas outras ferramentas adicionais podem ser citadas e sua presena na bancada de trabalho importante, pois elas garantem o trabalho correto com componentes que, conforme vimos, so sensveis. O uso imprprio pode causar danos aos componentes e aparelhos eletrnicos. Ao profissional que deseja trabalhar com componentes eletrnicos, sugerimos as seguintes ferramentas na bancada de trabalho. a) Alicate de corte. a) Alicate de ponta fina. b) Alicate universal. c) Chave de fenda busca plo. 95. 95d) Duas ou mais chaves de ponta.e) Duas ou mais chaves Phillips.f) Pinas.g) Conjunto de microchaves de preciso.h) Acessrios de soldagem.i) Garras para fixao de aparelhos.j) No mnimo um aparelho multmetro. ANEXOS: TABELA DE SIMBOLOGIA. 96. 96TABELA DE FIOS DE COBRE: 97. 97BIBLIOGRAFIA:1.0 Lima Filho, Domingos Leite. Projetos de Instalaes Eltricas Prediais. So Paulo Editora Eria, 1997.2.0 Gozzi, Giuseppe Giovanni Massimo. Circuitos Magnticos. So Paulo,Editora rica, 1997.3.0 Loureo, Antnio C. de e outros. Circuitos em corrente contnua. So Paulo,Editora rica, 1996.4.0 Van Valkenbourg. Eletricidade Bsica Vol. 1 a 5. So Paulo,Editora ao livroTcnico, 1992.5.0 Niskier, Jlio e Macintyre, A. J. Instalaes Eltricas. Rio de Janeiro,Editora Guanabara Koogan, 1992.6.0 Gussow,