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Isto fez nascer a ECO-TECH ARCHITECTURE, que consiste na prática que propõe o uso da alta tecnologia ou arquitetura inteligente para contornar os problemas ambientais, minimizando os impactos por meio de sistemas autogestores e computadorizados, priorizando a eficiência (SMART HOME). SMART HOME

Arquitetura e Sustentabilidadearquiteturadeinteriores.weebly.com/uploads/3/0/2/6/3026071/ta077... · Com a difusão do conceito de sustentabilidade durante as décadas de 1990 e 2000,

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Isto fez nascer a ECO-TECH ARCHITECTURE, que consiste na

prática que propõe o uso da alta tecnologia ou arquitetura

inteligente para contornar os problemas ambientais,

minimizando os impactos por meio de sistemas autogestores e

computadorizados, priorizando a eficiência (SMART HOME).

SMART HOME

Para os arquitetos

ambientalistas, pode-se

minimizar os impactos sobre a

natureza, utilizando a

TECNOLOGIA, através de

estratégias de projeto e

sistemas autogestores,

acreditando que, para haver

progresso, é necessário que

algo seja perdido, sendo

preciso correr riscos.

Smart Home Exibition (2012, Chicago IL) Illinois Museum of Science & Industry

Com a difusão do conceito de

sustentabilidade durante as

décadas de 1990 e 2000,

multiplicaram-se as experiências

por um design (projeto e produto)

ambientalmente correto e

socialmente responsável.

Com a implantação de Sistemas

de Certificação Ambiental, em

vários países do mundo,

disseminou-se a chamada

GREEN ARCHITECTURE.

GREEN DESIGN

Para os arquitetos e designers

“verdes”, a SUSTENTABILIDADE

implicaria em como desenvolver

métodos ambientalmente

corretos de produção e

consumo, que garantam a

integridade dos ecossistemas,

a qualidade de vida e a

preservação cultural e

ecológica, através de

certificação ambiental.

Bridge House (1984/86, New Scotia , Canadá) Brian MacKay-Lyons (1954-)

Meadow House (2010, Caledon ON, Canadá)

Ian MacDonald (1953-)

O ECODESIGN busca conciliar

tradição (memória e identidade)

e possibilidades tecnológicas

atuais, preocupando-se com todo

o ciclo de vida do produto

(extração, fabricação,

embalagem, uso e descarte),

através da aplicação de

tecnologias “limpas”, visando

eficiência energética, adequada

especificação de materiais e

proteção da natureza.

Robert Trickey House

(2006/07, Honolulu HW)

Craig Steely Architects (1989-) Gypsy House (2005/06, Berkeley CA

ECODESIGN

ECODESIGN

Surgido entre os anos 1960 e

1970, o conceito de LOFT referia-

se à reciclagem de antigos

prédios, que foram utilizados por

artistas devido à economia e

amplidão de suas estruturas.

Readaptados ao novo uso de

moradias e locais de trabalhos,

os primeiros lofts caracterizavam-

se pelo reaproveitamento de

espaços, luminosidade,

versatilidade e criatividade.

VIVER EM LOFTS

Factory (1963/65, 231 East 47th St., NYC) Andy Warhol (1928-87)

60’s & 70’s LOFTS

Depois da década de 1980, LOFT passou a ser qualquer espaço

residencial (unifamiliar ou single) com ambientes integrados, pé-

direito alto e amplas aberturas, flexibilidade e multifuncionalidade;

ideais para a vida dos YUPPIES (young urban/upwardly-mobile

professionals = jovens urbanos em ascensão profissional).

80’s & 90’s LOFTS Ghost (1990)

9 ½ Weeks (1986)

2000’s LOFTS

Principais elementos dos

lofts contemporâneos:

Integração de ambientes

(ausência de paredes)

Amplidão de pé-direito

Exposição de tubulações e

estruturas aparentes

Setorização espacial por meio

de pisos e mobiliário

Ênfase da sustentabilidade

Associação casa + trabalho

(home office = hoffice)

TENDÊNCIAS ATUAIS

O início do século XXI vem sendo marcado por grandes

inovações tecnológicas, estas acompanhadas de

mudanças políticas e socioculturais importantes, as quais

conduzirão certamente a mudanças no jeito de viver e

conviver entre as pessoas nas cidades.

O aumento do individualismo, do hedonismo, da

dependência informacional e da crise ambiental levará a

alterações no espaço de habitação, tornando difícil

vislumbrar os novos caminhos a serem trilhados para a

ARQUITETURA DOMÉSTICA e o DESIGN DE MOBILIÁRIO.

Mesmo assim, é possível identificar algumas tendências que dominarão as próximas décadas:

DIVERSIDADE (Multiplicidade de técnicas e materiais, com ênfase nos certificados)

MOBILIDADE (Flexibilidade e adaptabilidade funcional dos ambientes)

TECNICIDADE (Automação tecnológica e incorporação da consciência ambiental)

BRASILIDADE (Busca cada vez maior de um caráter nacional e valores regionais)

No que se refere ao mobiliário

contemporâneo, as tendências

apontam cada vez mais

para a SUSTENTABILIDADE,

a qual se distribuirá nos

segmentos:

Móveis de autor

Móveis de massa

Móveis institucionais

Móveis reciclados

Dosuno Design

Irmãos Campana Transplastic (2007)

Outra tendência refere-se ao

crescimento e difusão da

BIOARQUITETURA, que valoriza

aspectos relacionados à

saúde psíquica e física dos

usuários, associando assim

questões espirituais e mentais

aos demais fatores de

concepção dos ambientes

internos e mobiliário humano,

onde a casa passa a ser um

ORGANISMO VIVO.

BIBLIOGRAFIA

BRUNDTLAND, G. H. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: CMMAD: Fundação Getúlio Vargas, 1991.

CORRADO, M. La casa ecológica: Manual de arquitectura bioclimática. Barcelona: De Vecchi, 1999.

DEAN, A. M. Green by design. Layton UT: Gibbs Smith, 2003.

GARRIDO, L. de. Arquitectura para la felicidad. Barcelona: Monsa, 2013.

STRONGMAN, C. La casa sostenible. Barcelona: Oceano, 2008.

VENÂNCIO, H. Minha casa sustentável. Vila velha ES: Autor, 2010.

WINES, J. Green architecture. Köln: Taschen, 2000.