ATPS Análise de Investimentos

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  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

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    Acadmicos:

    CARLOS ANDRE F. SILVARA 399.323

    CLEBER MENDES VALIENSERA 396.864

    GILSON DOS REISRA 396.921

    JOSE ROBSON PEDRO SILVARA 395.869

    TAMILES DOS SANTOS PINTORA 402.139

    ANLISE DE INVESTIMENTOS

    PORTO SEGURO-BA

    2014

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

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    Acadmicos:

    CARLOS ANDRE F. SILVARA 399.323

    CLEBER MENDES VALIENSERA 396.864

    GILSON DOS REISRA 396.921

    JOSE ROBSON PEDRO SILVARA 395.869

    TAMILES DOS SANTOS PINTORA 402.139

    ANLISE DE INVESTIMENTOS

    Trabalho de Anlise de Investimentos apresentado

    Faculdade de Cincias Contbeis da Anhanguera

    Educacional, para obteno de nota parcial da

    disciplina, sob orientao do Prof. Me. Jefferson Dias.

    PORTO SEGURO-BA

    2014

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    Sumrio1 - Introduo.............................................................................................................................. 4

    2Tipo de Investimento ............................................................................................................ 5

    3 - Identificao do Empreendimento ........................................................................................ 94 - Definio do servio que a empresa comercializar ........................................................... 12

    5 - O Conceito do Fluxo de Caixa ............................................................................................ 13

    6 - Elaborao dos clculos e estimativas do projeto ............................................................... 18

    7 - Informaes sobre tcnicas de investimento ....................................................................... 24

    8 - Elaborao dos clculos da TIR, VPL e Payback para o Fluxo de Caixa relevante. .......... 27

    9 - O efeito da inflao na Anlise de Investimento................................................................. 29

    10 - Avaliao dos efeitos da inflao, do imposto de renda e da depreciao sobre o projeto.................................................................................................................................................. 31

    11 - Anlise de risco do projeto por meio da anlise de sensibilidade ..................................... 32

    12 - Consideraes Finais ......................................................................................................... 33

    13 - Bibliografia ....................................................................................................................... 34

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    1 - Introduo

    Este trabalho foi desenvolvido pelo grupo com o intuito de criar um projeto que seja

    vivel e de boa rentabilidade, como provavelmente ocorre em uma situao real de

    iniciativa de um novo negcio. Esse projeto um pouco complexo por nossa escolha se

    tratar de uma empresa de prestao de servios e sero demonstrados os pontos positivos e

    negativos do empreendimento.

    No decorrer do trabalho a complexidade do projeto poder ser constatada pela grande

    quantidade de servios que podem ser prestados, ento, adotamos uma medida de

    variveis para simplificar a soma de possveis servios que provavelmente sejam

    contratados. Acreditamos que as analises feitas, apesar da utilizao de valores fictcios,

    sejam muito prximas realidade, e podem indicar um verdadeiro potencial nesse tipo de

    investimento.

    Atravs deste trabalho iremos conhecer os tipos de investimentos, saber como a

    rentabilidade de cada um deles e visualizaremos as oportunidades de negcios.

    Conheceremos todos os elementos necessrios para efetuar o clculo de viabilidade

    econmica. E teremos todos os elementos necessrios para a deciso a respeito da

    viabilidade do nosso projeto.

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    2Tipo de Investimento

    Investimento a aplicao de algum tipo de recurso (dinheiro ou ttulos) com a

    expectativa de receber algum retorno futuro, superior ao aplicado compensandoinclusivamente a perda de uso desse recurso durante o perodo de aplicao (juros ou lucros,

    em geral ao longo prazo).

    Num sentido amplo, o termo aplica-se tanto compra de mquinas, equipamentos e

    imveis para a instalao de unidades produtivas, tambm, a compra de ttulos financeiros

    (letras de cmbio, aes, etc). Nesses termos, investimento toda aplicao de dinheiro com

    expectativa de lucro.

    Em sentido estrito, em economia, investimento significa a aplicao de capital em meiosque levam ao crescimento da capacidade produtiva (instalaes, mquinas, meios de

    transporte) ou seja, em bens de capital. Significa utilizar recursos disponveis, no tempo

    presente, para criar mais recursos no futuro.

    O investimento bruto: corresponde a todos os gastos realizados com bens de capital

    (mquinas e equipamentos) e formao de estoques.

    O investimento lquido: exclui as despesas com manuteno e reposio de peas,

    equipamentos, e instalaes desgastadas pelo uso. Como est diretamente ligado compra de

    bens de capital e, portanto, a ampliao da capacidade produtiva, o investimento lquido mede

    com mais preciso o crescimento da economia.

    Os investimentos dividem-se em trs grades categorias, quando definidos em relao a

    sua origem. Dessa forma, temos os seguintes tipos bsicos de investimento:

    a) Investimentos pblicos: so recursos disponibilizados pelos governos ou entidades

    pblicas a fim de gerar bem-estar social. Os investimentos pblicos, em geral, no tm

    por objetivo gerar retornos monetrios, mas sim retornos sociais. Alguns exemplos de

    investimentos pblicos so hospitais, escolas, rede de saneamento bsico, pavimentao

    de ruas, dentre outros.

    b) Investimentos privados: so recursos disponibilizados por pessoas jurdicas ou fsicas

    de direito privado, a fim de gerar retorno monetrio aos investidores. Esses investimentos so

    os maiores geradores de empregos e tributos de qualquer pas capitalista. Alguns exemplos de

    investimento privado so fbricas particulares, empresa de prestao de servios particulares,

    lojas de varejo, shopping centers, dentre outros.

    c) Investimentos mistos: so recursos disponibilizados em parte pelos governos ou

    entidades pblicas e, em parte, por pessoas fsicas ou jurdicas de direito privado. Esse tipo de

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    investimento normalmente estrutura-se na forma de uma empresa de capital misto e tem o

    objetivo de gerar tanto o bem-estar para a sociedade quanto retorno monetrio. Alguns

    exemplos de investimento misto so a Petrobrs e o Banco do Brasil.Entende-se por

    investimento financeiro as operaes de compra e venda de ttulos financeiros como letras de

    cmbio, aes, etc.

    Existem dois tipos:

    a) Valores negociveis de renda varivel, como as aces e outros tipos de participao no

    capital das empresas - denominados valores de renda varivel porque a sua tendncia permite

    obter rendimentos em forma de dividendos . Esta rentabilidade no prefixada na data da

    compra. Depende do lucro alcanado pela empresa emissora das aes.

    b) Valores negociveis de renda fixa, tais como as obrigaes e ttulos de tesouro.

    Neste caso, na data de aquisio garantido um juro e um rendimento fixo ao proprietrio. A

    propriedade desses ttulos pode ser transmitida e, inclusive, eles podem ser negociados em

    bolsas .

    Segue abaixo uma lista de termos relacionados a tipos de investimentos financeiros:

    Poupana: um dos investimentos mais seguros do mercado. Trata-se de um depsito

    remunerado que rende em mdia 0,5% ao ms. uma aplicao segura, pois se o banco

    quebrar ou fechar, o valor depsitado na poupana est garantido, sendo que o total noultrapasse R$ 20.000,00. Os riscos so que a maioria das vezes rende menos que a inflao.

    No tem mnimo para comear investir.

    Fundos de Investimento: existem dois tipos; os de renda fixa, compostos basicamente por

    ttulos do governo, e os de renda varivel, que so compostos por aes ou aplicaes

    cambiais. um investimento rentvel que acompanha muitas vezes a taxa SELIC, que a

    taxa base de juros no brasil. Os riscos so a queda da bolsa e do cmbio. O mnimo para se

    investir em mdia R$ 200,00 em bancos privados e R$ 50,00 em bancos pblicos.CDB: certificado de depsitos bancrios so ttulos emitidos pelos bancos, com base na

    captao de dinheiro feita pela instituio para promover emprstimo a seus clientes. As

    vantagens so as taxas, que so realmente melhores do que as de ttulos pblicos e se

    aproximam sempre da taxa SELIC. Os riscos so ligados situao economica dos bancos. O

    mnimo para se investir em mdia R$ 1.000,00 em bancos privados, e R$ 500,00 em bancos

    pblicos.

    Ttulos Pblicos: so ttulos da dvida do governo, nos quais o investidor aplica e recebe os

    juros pagos. As vantagens que o governo costuma pagar suas dvidas em dias. Os riscos o

    governo no horar seus compromissos. Mnimo para se investir R$ 100,00.

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    Aes: Uma empresa tem seu capital social dividido em pequenas parcelas chamadas

    aes (tambm chamadas simplesmente de "Papis"), que seriam unidades de ttulos emitidas

    por sociedades annimas. Quando as aes so emitidas por companhias abertas ou

    assemelhadas, so negociados em bolsa de valores ou no mercado de balco. A remunerao

    dada pela distribuio de seus lucros e valorizao da empresa. Suas vantagens obter lucro

    se as aes so compradas em baixa e vendidas quando esto em alta; os riscos que perde-se

    muito dinheiro se a venda ocorrer em momento errado ou as empresas no estiverem bem.

    Mnimo para se investir no existe.

    Ouro: O mercado de ouro, assim como o mercado de aes, integra o grupo dos

    chamados mercados de risco j que suas cotaes variam segundo a lei da oferta e da procura.

    No mercado internacional, os principais centros que negociam ouro so Londres e Zurique

    onde o ouro negociado no mercado de balco e no via bolsas. Outro grande centro de

    negcios a Bolsa de Mercadorias de Nova York (COMEX)onde s se opera em mercado

    futuro. H tambm nesta praa um forte mercado de balco para o ouro fsico.

    No Brasil, o maior volume de comercializao de ouro se faz atravs da Bolsa de

    Mercadorias e Futuros (BM&F), que a nica no mundo que comercializa ouro no mercado

    fsico. As cotaes do ouro, no exterior, so feitas em relao ona troy, que equivale a

    31,104g. No Brasil, a cotao feita em reais por grama de ouro puro. O preo do ouro, noBrasil, vincula-se, historicamente, s cotaes de Londres eNovaYork,refletindo, portanto,

    as expectativas do mercado internacional. Sofre, entretanto, influncia direta das perspectivas

    do mercado interno e, principalmente, das cotaes do dlar flutuante. Existem dois tipos de

    investidores no mercado de ouro no Brasil: o investidor tradicional que utiliza o ouro como

    reserva de valor, e o especulador que est procura de ganhos imediatos e de olho na relao

    ouro/dlar/aes procurando a melhor alternativa do momento. Atualmente h dois mercados

    no Brasil para o ouro:Mercado de balco e Mercado spot nas bolsas.Imveis: compra, venda e locao de imveis residnciais e comerciais, um timo

    investimento. Tem uma vantagem, o valor do imvel est defendido em relao a inflao. Os

    riscos so comprar o imvel num local que acabe se desvalorizando ou ter inquilinos que no

    pagam, tambm, a liquidez, isto , o poder de transform-lo em dinheiro rapidamente bem

    pequena.

    Os principais ndices para analisar as decises de investimento e financiamento de

    projetos, e saber se o retorno do investimento vivel, destaca-se:

    PAYBACK (retorno do investimento);

    VPL (valor presente lquido);

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Londreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Zuriquehttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=COMEX&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bolsa_de_Mercadorias_e_Futuroshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bolsa_de_Mercadorias_e_Futuroshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Yorkhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Yorkhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Yorkhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Yorkhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bolsa_de_Mercadorias_e_Futuroshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bolsa_de_Mercadorias_e_Futuroshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=COMEX&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Zuriquehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Londres
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    TIR (taxa interna de retorno);

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    3 - Identificao do Empreendimento

    O grupo decidiu empreender no ramo de assessoria contbil, o nosso projeto de

    investimento um escritrio de contabilidade.Apresentao do negcio:

    Contabilidade um trabalho minucioso que atua nas reas fiscal, tributria e trabalhista;

    exigindo muita anlise e tempo. Por isso, a maioria das empresas contrata firmas ou

    escritrios de especializados para prestar-lhes esses servios, alm de ser menos oneroso que

    manter contador habilitado no seu quadro de pessoal.

    Pelos motivos acima expostos mais conveniente uma empresa firmar um contrato de

    prestao de servios com um escritrio de contabilidade, que tambm o responsvel pelobalano, pagamento de tributos, resolues de problemas de quadro de funcionrios, etc.

    Mercado:

    O mercado bastante concorrido. Se o cliente no estiver satisfeito com os servios de

    um profissional, facilmente encontrar outro.

    Como diferencial frente concorrncia o contador deve apresentar a situao real do

    empreendimento, assessorando seu cliente a estabelecer estratgias adequadas a fim de atingir

    suas metas e objetivos. Somente a prtica no capacita o profissional para superar aconcorrncia, sendo necessria a constante atualizao e acompanhamento dirio das

    mudanas no contexto econmico e financeiro. Essas atualizaes e aperfeioamentos podem

    ocorrer atravs de cursos, leitura e anlise de noticirios, ou de boletins e mapas fiscais.

    Localizao:

    A escolha do local e do espao fsico necessrio para instalar o negcio uma deciso

    muito importante para o sucesso do empreendimento. O local deve oferecer infraestrutura

    adequada e condies que propiciem o seu desenvolvimento. fundamental avaliar a

    facilidade do acesso, embora essa atividade no necessite estar prximo dos seus clientes,

    importantes estar situado em meio s empresas do ramo e em reduto comercial.

    As atividades econmicas da maioria das cidades so regulamentadas pelo Plano

    Diretor Urbano (PDU). essa Lei que determina o tipo de atividade que pode funcionar em

    determinado endereo.

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    Estrutura:

    A estrutura bsica deve contar com uma rea mnima de 40 m, que ser distribuda

    entre os departamentos de que tratam a contabilidade: tributos e impostos, pessoal, balano,

    imposto de renda, recepo, servio externos, mecanografia e copiadora, almoxarifado, etc.

    O arranjo dos equipamentos e mobilirio deve ser feito de forma que estabelea harmonia no

    ambiente para perfeita integrao das atividades desenvolvidas.

    Os equipamentos bsicos so:

    - Mesas;

    - Cadeiras;

    - Armrios para arquivo;

    - Estantes para livros;

    - Computadores;

    - Impressoras;

    - Calculadora simples e financeira;

    - Telefones e fax;

    - Ar condicionado;

    - Materiais de expediente, etc.;

    - Assinatura de material informativo para consulta, como por exemplo: COAD ou IOB.Investimentos:

    O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento e do quantitativo

    de que dispe o investidor. Considerando um escritrio de pequeno porte, montado numa rea

    de 40m, ser necessrio um investimento de 36 mil reais aproximadamente.

    Obs.: os valores apresentados so indicativos e servem de base para o empresrio decidir se

    vale ou no a pena aprofundar a anlise de investimento. Nele no est contemplado o valor

    do imvel.Pessoal:

    O nmero de funcionrios varia em funo do volume de contratos firmados.

    Geralmente inicia-se com 4 pessoas: uma secretria, um Office-boy, um auxiliar contbil e

    um contador devidamente habilitado e inscrito no Conselho Regional de Contabilidade. Esse

    profissional normalmente o prprio dono do escritrio, mas nada impede que um investidor

    que no tenha tal formao, se aventure no exerccio e contrate a mo de obra qualificada.

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    Clientes:

    Sendo ele pessoa fsica ou jurdica, bom saber que espera estar firmando contrato

    com um profissional que resolve os problemas de ordem fiscal, jurdica, trabalhista e

    tributria. a pessoa que deve exibir a sade financeira da empresa e ao mesmo tempo

    orientar corretamente o pagamento de tributos. Enfim, o contador deve conquistar seu cliente

    atravs de seu desempenho e credibilidade.

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    4 - Definio do servio que a empresa comercializar

    O servio, bem por natureza intangvel, tem como objetivo a satisfao de um desejo ou

    suprimento de uma necessidade. por isso que, como elementos difceis de medir, provar ousentir, os servios devem ser "vendidos" ao consumidor como algo confivel.

    Alguns servios prestados pelos escritrios de contabilidade:

    Contbil: lucro real, lucro presumido, simples, me, balancetes, razo analtico, dirio, livro-

    caixa, lalur, etc.;

    Fiscal: livros de entrada, livros de sada, livros de apurao do IPI, livros de apurao do

    ICMS, entre outros;

    Trabalhista: apontamento, folhas de pagamento, GPS, SEFIP, DARFS, FGTS, concesso defrias, etc.;

    Outros: abertura, transferncia e baixa de empresas, DIRPF, consultoria, assessoria,

    certides negativas, etc.

    Pode-se, ainda, exercer atividade de assessoria e auditoria especfica em determinadas

    reas de mdias e grandes empresas.

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    5 - O Conceito do Fluxo de Caixa

    Todas as principais tcnicas de anlise de investimentos se baseiam no conceito do

    fluxo de caixa, o qual tem diferenas em relao ao conceito de lucro, que um conceitocontbil.

    A primeira diferena que o fluxo de caixa da anlise de investimentos dever ser um

    fluxo de caixa projetado, ou seja, uma estimativa de ganhos ou perdas futuros, uma vez que o

    projeto de investimento ainda no foi implantado, sendo apenas uma possibilidade futura. Em

    ltima instncia, a anlise de investimentos se resume a verificar se esse fluxo de caixa do

    projeto tem viabilidade econmico-financeira de realizao, definindo, assim, se o

    investimento vivel ou no. O lucro contbil, por sua vez, no atende a esse critrio, visto

    que, por definio, s se contabilizam valores j ocorridos. Em outras palavras, o fluxo de

    caixa projetado trata do futuro, ao passo que o lucro contbil trata de passado.

    O fluxo de caixa pode ser resumido, assim, em entradas e sadas de caixa, em

    determinadas datas no tempo. A fim de facilitar sua representao e entendimento,

    convencionou-se represent-lo da seguinte forma:

    Fluxo de caixa positivo: seta para cima;

    Fluxo de caixa negativo: seta para baixo;

    O tempo representado por uma reta com as indicaes das datas (dias, meses, anos) que

    representam cada fluxo.

    Exemplo:

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    Na notao de fluxo de caixa, a data zero significa sempre hoje, o presente. A data

    1 seria um fluxo no prximo perodo , que pode ser prximo dia , ms, ano, devendo ser

    definido no fluxo de caixa.

    De acordo com Assaf Neto e Silva (2002, p.39), o fluxo de caixa o instrumento de

    relacionamento dos ingressos e sadas de recursos monetrios da empresa em determinado

    intervalo de tempo. Sua elaborao permite prognsticos de eventuais excedentes ou escassez

    de recursos. J para Zdanowicz (2002, p. 23), o fluxo de caixa o instrumento que relaciona o

    futuro conjunto de entradas e de sadas de recursos financeiros pela empresa em determinado

    intervalo de tempo. E proporciona informaes para realizar prognsticos quando dos

    excedentes ou escassez de recursos financeiros, a fim de manter ndices favorveis para a

    empresa.

    Santos (2001, p.57) tambm considera o fluxo de caixa um instrumento de

    planejamento financeiro, que tem por objetivo fornecer estimativas da situao de caixa da

    empresa em determinado perodo de tempo. Segundo Oliveira (2003, p. 34 apudKUSTER e

    NOGACZ, 2003), o fluxo de caixa um instrumento que permite ao administrador observar a

    evoluo do equilbrio ou desequilbrio de entradas versussadas de dinheiro dentro de um

    determinado perodo.

    O fluxo de caixa um retrato da composio da situao financeira da empresa imediato e pode ser atualizado diariamente. Deste modo, torna disponveis informaes sobre

    as entradas e sadas de recursos financeiros. Portanto o fluxo de caixa evidencia tanto o

    passado como o presente e desta forma possvel prever os acontecimentos e tomar medidas

    para enfrentar a escassez ou o excesso de recursos (SILVA e ROSA, 2002, p. 86).

    Para Hendriksen e Breda (1999, p.174), O item caixa adquire sua importncia na

    relao entre capital e lucro porque representa poder de compra que pode ser transferido

    facilmente, em uma economia de troca [...].Segundo Figueiredo e Caggiano (1997, p. 75), o fluxo de caixa uma sntese dos

    eventos mais importantes nos quais esto baseadas as mensuraes contbeis, sendo essencial

    para que os objetivos da empresa sejam alcanados. H com isso a necessidade de gerenciar

    os ativos com vistas gerao de caixa. Para Martins e Assaf Neto (1993, p. 417), o fluxo de

    caixa mensurado de acordo com os efetivos registros de todas as entradas e sadas de fundos

    da empresa.

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    O fluxo de caixa, de acordo com diversos autores (Oliveira, 2003; Santos, 2001;

    Zadnowicz, 2002; Assaf Neto e Silva, 2002 e Gitman, 2002), uma ferramenta importante

    que pode ser utilizada para projetar as entradas e sadas de recursos financeiros em um

    determinado perodo, predizer as necessidades de captao de recursos, bem como possibilitar

    a previso de excedentes de caixa.

    A utilizao do fluxo de caixa possibilita ao gestor programar as entradas e sadas de

    recursos financeiros das empresas, de forma que possam operar de acordo com as metas e

    objetivos determinado. O seu devido conhecimento auxilia na anlise da movimentao dos

    recursos financeiros da empresa, permitindo com isso o mapeamento dos rumos percorridos

    por esses recursos, principalmente os que aumentam ou diminuem o nvel de caixa.

    Quando se pensa em um novo investimento, a principal inteno de que esse projeto

    modifique, de forma positiva, os fluxos de caixa da empresa hoje e no futuro.

    Para avaliar uma proposta de investimento, devem-se analisar essas alteraes e decidir

    se elas acrescentam valor empresa ou no. Nessa anlise, a primeira etapa a seguir definir

    quais fluxos de caixa so relevantes e quais so irrelevantes.

    Fluxo de caixa relevantes:

    Os fluxos de caixa relevantes, ou seja, aqueles que sero projetados e utilizados para

    analisar os investimentos das organizaes, apesar de, a princpio, poderem ter quaisquervalores, dada a lgica dos negcios e empreendimentos, acabam por apresentar, em geral, um

    formato padro.

    Esse formato composto, basicamente, por trs partes:

    1) Investimento inicial ou nos perodos iniciais: esses investimentos podem ser tanto

    na forma de bens fsicos (prdios, equipamentos, ferramentas), quanto na forma de

    investimento em capital de giro para suportar o projeto. So sadas de caixa e, portanto,

    devem ter o sinal negativo no fluxo de caixa.2) Retornos de caixa do investimento: normalmente, aps alguns perodos, o projeto se

    torna rentvel, gerando fluxos de caixa positivos para a empresa/investidor.

    3) Valores residuais: esses fluxos de caixa normalmente so positivos e ocorrem no

    final do investimento, seja pela venda de algum ativo aps sua utilizao ou por alguma

    vantagem tributria adquirida. Podem, eventualmente, ser negativos, como a obrigao de

    reflorestar determinada rea aps retirar toda a madeira ou realizar gastos para compensar

    gastos danos ambientais causados pelo investimento, o chamado passivo ambiental.

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    Exemplo:

    Suponha que uma empresa adquira um rob para sua linha de produo. O investimento

    inicial de R$ 800 mil. No primeiro ano, o rob proporcionar um fluxo positivo de R$ 200

    mil e, do segundo ao quinto ano, um fluxo positivo de R$ 300 mil. No quinto ano, o rob

    revendido como sucata por R$ 50 mil (valor residual do projeto).

    No exemplo anterior, temos:

    a) Investimento inicial: investimento no perodo zero (presente) de R$ 800 mil;

    b) Retornos de caixa: retornos positivos, ou seja, houve gerao de caixa do ano 1 ao ano 4,

    nos valores de R$ 200 mil no primeiro ano e R$ 300 mil nos demais anos;

    c) Valor residual: o valor no ano 5 resultante da soma do retorno de caixa do ano 5, no valor

    de R$ 300 mil, com R$ 50 mil de valor residual da venda do rob como sucata.

    Nos fluxos de caixa para anlise de investimento, vale o princpio da matemtica financeira de

    que fluxos do mesmo perodo podem ser somados ou subtrados. Assim como havia dois

    fluxo ande caixas positivos no perodo 5, esses foram somados de forma a simplificar o fluxo

    de caixa.

    Um fluxo de caixa relevante para um projeto uma alterao do fluxo de caixa da

    empresa toda, que resulta da deciso de fazer um investimento. Esses fluxos so definidos em

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    termos de alteraes, ou incrementos do fluxo de caixa existentes na empresa e so

    denominados fluxos de caixa incrementais.

    Para Zdanowicz (2002, p. 296), o fluxo de caixa incremental ser o resultado lquido

    decorrente de um investimento inicial, deduzidos os custos operacionais da receita auferida

    em suas atividades. Por isso, havendo proposta de investimento necessrio verificar o seu

    impacto lquido sobre os ingressos e desembolsos de caixa da empresa. Assim, qualquer que

    seja a alternativa de investimento, ser possvel determinar a viabilidade do projeto, bem

    como a reduo ou no do investimento inicial, devido diferena entre ingressos e

    desembolsos projetados pela empresa.

    Groppelli (1998, p.128) afirma que o fluxo de caixa de carter incremental um

    benefcio adicional que um projeto traz para o fluxo de caixa existente. Devido a este fato ele

    dever ser considerado como o nico fluxo de caixa relevante para anlise e comparao de

    projetos. E, segundo Gitman (2002, p. 294), representa os fluxos adicionais de sadas ou

    entradas esperados como resultado de dispndio de capital para determinado projeto.

    Para Ross, Westerfield e Jordan (1998, p. 143), so os fluxos de caixa de carter

    incremental que representam as mudanas de fluxos de caixa da empresa, e ocorrem com a

    aprovao de determinado projeto. Portanto, sero a diferena entre o fluxo de caixa da

    empresa sem o projeto e o fluxo da mesma com o projeto.So utilizados em todas as anlises voltadas para resultados adicionais e so valores que

    podem ser afetados pela deciso tomada. So utilizados geralmente nas decises de

    investimento.

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

    18/34

    6 - Elaborao dos clculos e estimativas do projeto

    Como se trata de um servio e no de um produto, nosso preo unitrio de venda

    diversificado, dependendo do servio a ser prestado.Temos servios que so prestados mensalmente fixos, como: assessoria contbil para

    empresas, e auxiliando pessoas fsicas com elaborao de folha de pagamento e livro de ponto

    do empregado(a) domstico(a) entre outros.

    Temos servios que so de regularidade varivel, tais como: abertura, transferncia e

    baixa de empresas, DIRPF, consultoria, auditoria, certides negativas, etc.

    Obs. Para fins tcnicos de pesquisa, iremos identificar somente os valores do servio

    fixo, adequando o restante em uma mdia de valores variveis.

    a) Preo unitrio de venda e quantidade mensal:

    Tipo de servio Preo unitrio Quantidade mensal

    Assessoria p/ Micro

    Empresa

    R$ 720,00 10

    Assessoria p/ Pessoa

    Fsica

    R$ 200,00 15

    Mdia dos variveis R$ 4.800,00 01

    b) Clculo do faturamento anual: (em R$)

    Tipo de servio Preo unitrio Quantidade

    Mensal

    FaturamentoMensal

    Faturamento

    Anual

    Assessoria p/Micro Empresa

    720,00 10 7.200,00 86.400,00

    Assessoria p/

    Pessoa Fsica

    200,00 15 3.000,00 36.000,00

    Mdia dos

    variveis

    4.800,00 01 4.800,00 57.600,00

    Total geral 5.720,00 26 15.000,00 180.000,00

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

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    c) Programa de produoEstimativa de receitas: ( em R$)

    Servios nidade

    Mensal

    Preos

    unitrios

    Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

    Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor

    Assessoriap/ Micro

    Empresa

    10 720 120 86.400 120 86.400 120 86.400 120 86.400 120 86.400

    Assessoria

    p/ Pessoa

    Fsica

    15 200 180 36.000 180 36.000 180 36.000 180 36.000 180 36.000

    Mdia dos

    variveis

    01 4.800 12 57.600 12 57.600 12 57.600 12 57.600 12 57.600

    Totalgeral

    26 5.720 312 180.000 312 180.000 312 180.000 312 180.000 312 180.000

    d) Estimativa de custos e despesas mensais:

    Discriminao Valores dos custos mensaisCustos fixos:

    1- Mo de obra/honorrios2- Encargos sociais3- Manuteno

    4- Aluguel do imvel5- Energia (Coelba)6- gua (Embasa)7- Combustvel (motocicleta)

    R$ 6.516,00R$ 1.769,09R$ 300,00

    R$ 2.500,00R$ 350,00R$ 150,00R$ 100,00

    8- Custos Fixos totais (1+...+7) R$ 11.685,09Custos variveis:

    9- Material de escritrio10- Publicidade11- Despesas tributria

    R$ 500,00R$ 400,00R$ 900,00

    12- Custos variveis totais (9+...+11) R$ 1.800,0013- Custos totais (8+12) R$ 13.485,09

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

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    e) Estrutura de custos anual:

    Discriminao Custos mensais Custos anual

    Custos fixos:1- Mo de obra/honorrios2- Encargos sociais3- Manuteno4- Aluguel do imvel5- Energia (Coelba)6- gua (Embasa)7- Combustvel (motocicleta)

    R$ 6.516,00R$ 1.769,09R$ 300,00R$ 2.500,00R$ 350,00R$ 150,00R$ 100,00

    R$ 78.192,00R$ 21.229,08R$ 3.600,00R$ 30.000,00R$ 4.200,00R$ 1.800,00R$ 1.200,00

    8- Custos Fixos totais (1+...+7) R$ 11.685,09 R$ 140.221,08Custos variveis:

    9- Material de escritrio

    10- Publicidade11- Despesas tributria

    R$ 500,00

    R$ 400,00R$ 900,00

    R$ 6.000,00

    R$ 4.800,00R$ 10.800,00

    12- Custos variveis totais(9+...+11)

    R$ 1.800,00 R$ 21.600,00

    13- Custos totais (8+12) R$ 13.485,09 R$ 161.821,08

    f) Lista de investimento inicial:

    Investimento Inicial (em R$)

    Discriminao Oramento1- Projetos1.1 de implantao1.2 decorativo2- Obras civis2.1 reforma do

    ponto comercial3- Mquinas eequipamentos3.1 computadores3.2 impressoras

    3.3 ar-condicionado4- Instalaes4.1 alarme4.2computadores4.3 eltrica geral4.4 internet5- Veculos5.1 motocicletaHonda ,CG 125 fan6- Mveis eutenslios

    6.1 mesas p/escritrio

    Quantidade0101

    01

    0302

    02

    01030101

    01

    02

    Valor unitrio1.200,001.000,00

    5.200,00

    1.400,00600,00

    900,00

    300,0070,00700,00130,00

    5.600,00

    250,00

    Total1.200,001.000,00

    5.200,00

    4.200,001.200,00

    1.800,00

    300,00210,00700,00130,00

    5.600,00

    500,00

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

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    6.2 mesas p/computador6.3 cadeiras p/funcionrios

    6.4 cadeiras p/clientes6.5 cadeira deespera 4 lugares6.6 estante livreiro6.7 estante de ao6.8 arquivo de ao4 gavetas6.9 cofre7-Capital de giro8- Estoque Inicial

    8.1 material p/escritrio9- Eventuaisdespesas

    03

    03

    06

    010202

    040101

    01

    01

    299,00

    189,00

    149,00

    789,00359,00179,00

    370,001.023,00

    20.000,00

    1.200,00

    2.000,00

    897,00

    567,00

    894,00

    789,00718,00358,00

    1.480,001.023,00

    20.000,00

    1.200,00

    2.000,00Total 44 43.907,00 51.966,00

    Valor da mo de obra com os respectivos encargos trabalhistas

    Mo de obra requerida (em R$)

    Discriminao Salriomdiomensal

    Ano 1 Ano2 Ano3 Ano4 Ano5

    Qt CustoAnual

    Qt Custoanual

    Qt Custoanual

    Qt Custoanual

    Qt CustoAnual

    Mo de obra fixa:ContabilistaAuxiliar contbilSecretriaOffice-boy

    3.620,001.086,001.086,00

    724,00

    12121212

    43.440,0013.032,0013.032,00

    8.688,00

    12121212

    43.440,0013.032,0013.032,00

    8.688,00

    12121212

    43.440,0013.032,0013.032,00

    8.688,00

    12121212

    43.440,0013.032,0013.032,00

    8.688,00

    12121212

    43.440,0013.032,0013.032,00

    8.688,00

    Total mo de obrafixa

    6.516,00 48 78.192,00 48 78.192,00 48 78.192,00 48 78.192,00 48 78.192,00

    Encargos sociais Incidncia(%)

    custo anual custo anual custo anual custo anual custo anual

    FGTS13

    Frias

    8,0%8,22%

    10,93%

    6.255,366.427,388.546,39

    6.255,366.427,388.546,39

    6.255,366.427,388.546,39

    6.255,366.427,388.546,39

    6.255,366.427,388.546,39

    Incidncia total (%) 27,15%

    Total dos encargos 1.769,09 21.229,08 21.229,08 21.229,08 21.229,08 21.229,08

    Total geral Mao deObra

    8.285,09 99.421,08 99.421,08 99.421,08 99.421,08 99.421,08

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

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    Despesas tributrias e contribuies (em R$)

    Discriminao AlquotaAno1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

    Valor base Valor base Valor base Valor base Valor base

    180.000,00 180.000,00 180.000,00 180.000,00 180.000,00

    PIS/PASEPCONFINSCSSLCPPIRPJISS

    0,00%0,00%0,00%4,00%0,00%2,00%

    0,000,000,00

    7.200,000,00

    3.600,00

    0,000,000,00

    7.200,000,00

    3.600,00

    0,000,000,00

    7.200,000,00

    3.600,00

    0,000,000,00

    7.200,000,00

    3.600,00

    0,000,000,00

    7.200,000,00

    3.600,00

    Total 6,00% 10.800,00 10.800,00 10.800,00 10.800,00 10.800,00Fonte: Tabela IIIAlquotas e Partilha do Simples Nacional.

    Empresa Assessoria ContbilContas do Balano Patrimonial ( em R$)

    ATIVO Ano 2014 PASSIVO Ano 2014CirculanteCaixa 20.000,00

    CirculanteContas pagar

    Salrios/encargoImpostos pg.

    40.800,00

    99.421,0810.800,00Total do AC 20.000,00 Total do PC 151.021,08No circulanteContas receber

    180.000,00

    No circulanteCompras prazoInvestimentos longo prazoOutras despesas

    10.800,00

    9.940,002.000,00

    Total do ANC 180.000,00 Total do PNC 22.740,00PermanenteImobilizado:

    VeculoComputadoresImpressorasAr-condicionadoMveis e utenslios(-) depreciaoacumulada

    5.600,004.200,001.200,001.800,007.226,00

    3.820,80

    Patrimnio

    Lquido 42.444,12

    Total do AP 16.205,20 Total do PL 42.444,12Total do Ativo 216.205,20 Total do Passivo 216.205,20

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

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    1- Elaborao do Fluxo de Caixa

    Dados: Investimento inicial = 51.966,00; Receita anual = 180.000,00; Despesa anual =

    161.821,08.

    Considerando: L = RD; L = 180.000,00161.821,08; L = 18.178,92.

    Para efeito de inflao, usaremos uma taxa de reajuste de 11%, taxa atual da SELIC,

    assim, capitalizaremos os nossos recursos e pagamentos das nossas despesas.

    (em R$)ANO 1 2 3 4 5

    RECEITA 180.000,00 199.800,00 221.788,00 246.173,58 273.252,67

    ANO 1 2 3 4 5DESPESA 161.821,08 179.621,39 199.379,75 221.311,52 245.655,79

    ANO 1 2 3 4 5LUCRO 18.178,92 20.178,61 22.398,25 24.862,06 27.596,88

    ANO 1 2 3 4 5Retorno do

    Investimentocapitalizado

    57.682,26-18.178,92

    = 39.503,34

    43.848,70-20.178,61

    =23.670,09

    26.273,80-22.398,25

    = 3.875,55

    4.301,87-24.862,06=-20.560,19

    Obs. Retorno do investimento no ano 4, saldo positivo de 20.560,19.Diagrama:

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

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    7 - Informaes sobre tcnicas de investimento

    Existem diversas tcnicas de anlise de investimentos, das mais simples s mais

    sofisticadas, porm, destacam-se trs principais, as quais so as mais utilizadas edisseminadas:

    Perodo de retorno (payback);

    Valor Presente Lquido (VPL);

    Taxa Interna de Retorno (TIR).

    Payback:

    O mtodo do payback tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto demorar a

    retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rpido o retorno, menor o payback emelhor o projeto.

    Assim, o payback sempre deve ser mensurado em tempodias, meses, anos, quanto

    menor o tempo de retorno, mais interessante ser o investimento. Essa tcnica bastante

    conhecida, sendo at repetida popularmente o tempo para recuperar o investimento,

    exatamente a ideia do payback.

    A melhor forma de calcular o payback construir uma tabela com o valor do

    investimento inicial, os perodos, o fluxo de caixa de cada perodo e o valor acumulado dofluxo de caixa. No momento em que o valor acumulado dos fluxos de caixa atingir o valor do

    investimento inicial, atingiu-se o payback.

    O mtodo do payback , de todas as tcnicas de anlise de investimento, a mais intuitiva

    e simples, e essas so suas grandes virtudes. o mais utilizado de todos os mtodos,

    justamente por sua simplicidade.

    Contudo, tambm por essa grande simplicidade, o payback pode levar a falhas graves de

    anlise. As trs principais falhas: No leva em conta o valor do dinheiro no tempo. Noconsidera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes. No considera os fluxos

    de caixa aps o perodo de payback.

    Dessa forma, qualquer anlise de investimento sria no pode basear-se,

    exclusivamente, no mtodo do payback, que deve ser usado apenas como uma primeira

    estimativa do investimento.

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

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    VPL:

    O valor presente lquido (VPL) uma funo utilizada na anlise da viabilidade de um

    projeto de investimento. Ele definido como o somatrio dos valores presentes dos fluxos

    estimados de uma aplicao, calculados a partir de uma taxa dada e de seu perodo de

    durao.

    O (VPL), ou mtodo do valor atual, a frmula matemtico-financeira de se determinar

    o valor presente de pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o

    custo do investimento inicial. Basicamente, o clculo de quanto os futuros pagamentos

    somado a um custo inicial estariam valendo atualmente. preciso considerar o conceito de

    valor do dinheiro no tempo, exemplificando: R$ 1 milho hoje, no valeria R$ 1.000.000,00

    daqui a um ano, em consequncia do custo de oportunidade de colocar tal montante na

    poupana para render juros.

    Trata-se de um mtodo padro em contabilidade para a converso de balanos para a

    chamada demonstrao em moeda constante, de forma a expurgar dos valores os efeitos da

    inflao e das oscilaes do cmbio. Tambm um dos mtodos utilizados no clculo do

    goodwill*, quando ento usado o demonstrativo financeiro conhecido como fluxo de caixa

    descontado para anlise do oramento de capitais - planejamento de investimentos a longo

    prazo.O mtodo VPL usado em um projeto de investimento potencial para verificar a sua

    viabilidade: o projeto vivel quando o valor presente de todas as entradas de caixa menos o

    valor presente de todas as sadas de caixa (que iguala o valor presente lquido) for maior que

    zero. Se o VPL for igual a zero, o investimento indiferente, pois o valor presente das

    entradas igual ao valor presente das sadas de caixa. E se o VPL for menor do que zero,

    significa que o investimento no economicamente atrativo, j que o valor presente das

    entradas de caixa menor do que o valor presente das sadas de caixa.Para o clculo do valor presente das entradas e sadas de caixa utilizada a taxa mnima

    de atratividade (TMA) como taxa de desconto. Se esta for igual taxa de retorno esperada

    pelo acionista, e o VPL > 0, significa que a sua expectativa de retorno foi superada e que os

    acionistas estaro aguardando um lucro adicional a qualquer investimento que tenha valor

    presente igual ao VPL.

    Goodwill so bens intangveis da empresa. expresso pela diferena entre o lucro

    projetado para os perodos futuros menos o valor do patrimnio lquido expresso a valores de

    realizao no incio de cada perodo multiplicado pela taxa de custo de oportunidade.

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

    26/34

    Tambm pode ser definido como o excesso de preo pago pela compra de um

    empreendimento ou patrimnio sobre o valor de mercado de seus ativos lquidos.

    TIR:

    A Taxa Interna de Retorno (TIR) a taxa necessria para igualar o valor de um

    investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa.

    Sendo usada em anlise de investimentos significa a taxa de retorno de um projeto.

    A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser:

    Taxa interna de retorno maior do que a taxa minima de atratividade, significa que o

    investimento economicamente atrativo. TIR>TMA= VPL(+)

    Taxa interna de retorno igual taxa mnima de atratividade, o investimento est

    economicamente numa situao de indiferena. TIR=TMA =VPL(0)

    Taxa interna de retorno menor do que a taxa mnima de atratividade, o investimento no

    economicamente atrativo pois seu retorno superado pelo retorno de um investimento com

    o mnimo de retorno. TIR

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

    27/34

    8 - Elaborao dos clculos da TIR, VPL e Payback para o Fluxo de Caixa relevante.

    Payback:

    Projeto AssessoriaContbil

    Acumulado

    Investimento Inicial (51.966,00) (51.966,00)

    ANO Entradas de Caixa Acumulado

    1 18.178,92 18.178,92

    2 20.178,61 38.357,53

    3 22.398,25 60.755,78

    4 24.682,06 85.437,845 27.596,88 113.034,72

    O anlise atingiu o payback no ano 3.

    VPL:

    F Fin

    51966 [CHS] [G] [CF0]18178,92 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]

    20178,61[G] [CFJ] 1 [G] [NJ]

    22398,25[G] [CFJ] 1 [G] [NJ]

    24682,06[G] [CFJ] 1 [G] [NJ]

    27596,88[G] [CFJ] 1 [G] [NJ]

    11 [I]

    [F] [NPV] = +29.802,46Dessa forma, atinge-se o mesmo resultado que seria obtido se fosse utilizada a frmula

    matemtica (VPL = + 29.802,46).

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

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    TIR:

    F Fin

    51966 [CHS] [G] [CF0]

    18178,92 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]

    20178,61[G] [CFJ] 1 [G] [NJ]

    22398,25[G] [CFJ] 1 [G] [NJ]

    24682,06[G] [CFJ] 1 [G] [NJ]

    27596,88[G] [CFJ] 1 [G] [NJ]

    [f] [IRR] = 30,21% ao ano.

  • 5/20/2018 ATPS An lise de Investimentos

    29/34

    9 - O efeito da inflao na Anlise de Investimento

    A inflao consiste na variao nominal e sustentada dos preos de bens e servios.

    comum os estudos de viabilidade econmica serem elaborados a preos constantes, com opressuposto de que a inflao afeta de igual modo todos os preos e custos.

    Apesar dos preos evolurem de modo diferenciado por produtos, aspecto que deveria

    ser tido em considerao quando se estimam os fluxos financeiros a preos correntes, isto

    quando se considera o impacto da inflao no processo de estimao, comum assumir-se,

    por comodismo ou por falta de informao detalhada, uma taxa indiferenciada de inflao

    para todos os custos e proveitos de um determinado perodo.

    A inflao, constituindo num aumento geral dos preos, tem um impacto nos cash flows dos

    projetos de investimento a trs nveis:

    Nos rendimentos nominais, que aumentam;

    Nas despesas nominais, que aumentam tambm;

    Nos juros e encargos ligados ao endividamento, que tambm aumentam.

    A anlise de investimentos em contexto inflacionrio pode ser efetuada em termos

    nominais ou em termos reais. Assim, os cash flows nominais devem ser atualizados a taxas

    nominais e os cash flows reais devem ser atualizados a taxas reais.

    O Imposto de Renda e a Depreciao:

    A depreciao e o imposto de renda tm um efeito positivo ou negativo em algum

    investimento.

    Imposto de Renda: um tributo cobrado em quase todos os pases do mundo. Com esse

    tributo temos como base o clculo do lucro contbil (a diferena entre receitas ou

    lucros/despesas). Quando fazemos a anlise de investimentos, no nos preocupamos com o

    lucro contbil e sim com o fluxo de caixa gerado pelo projeto do investimento.

    Depreciao: uma despesa contbil que percebe quando um ativo perde valor ao longo do

    tempo. Com essa perda gera uma despesa, que abate no lucro operacional, portanto, diminuiu

    a base de clculo do imposto de renda. Essa uma despesa no caixa, que no h fluxo de

    caixa negativo (sada de dinheiro do caixa).

    Depois dessas definies, vamos explicar como funciona cada um deles, comeando com a

    Depreciao:

    A depreciao demonstra a vida til de algum equipamento. O clculo feito de formalinear, ou seja, uma taxa fixa por ano acima do valor inicial do ativo.

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    Exemplo:

    Computadores / Equipamentos de informtica: trs anos depreciao de 33,3% ao ano.

    Veculos / Automveis e Caminhes: cinco anos depreciao de 20% ao ano.

    Mquinas e Equipamentos: dez anosdepreciao de 10% ao ano.

    Prdios / Instalaes: 25 anosdepreciao de 4% ao ano.

    Esses valores descritos acima so determinados pela legislao tributria. Com isso, a

    depreciao pode ser maior ou menor que o valor para fins de legislao fiscal. As empresas

    so obrigadas a seguir essa legislao e depreciao.

    Imposto de Renda:

    O Imposto de Renda quando as pessoas declaram seus gastos como pessoas fsicas

    (IRPF) e pessoas jurdicas (IRPJ). O fator gerador a disponibilidade econmica ou jurdica

    de renda ou proventos de qualquer natureza. Para complementar o Imposto de Renda a

    Contribuio Social Lucro Lquido (CSLL).

    Existem duas formas de tributao de IRPJ:

    IRPJ e CSLL sobre lucro real.

    IRPJe CSLL sobre lucro presumido.

    O Simples Nacional uma terceira forma de cobrana de IR. Similar ao lucropresumido, que engloba mais tributos como: PIS, ICMS, ISS e INSS na mesma alquota.

    IRPJ e CSLL sobre lucro Real: a mais utilizada pelo mundo. Consiste em tributar o

    lucro e no a receita, que permite a empresa abater os custos e despesas antes de pagar o IR e

    CSLL. Com isso, precisamos apurar toda a DRE para achar esse dois tributos. O IR e CSLL

    incidem sobre o LAIR (Lucro antes do IR).

    IRPJ e CSLL sobre lucro presumido: uma forma simplificada de IR e CSLL. Tributa-

    se a receita bruta, da mesma forma que o PIS e Cofins. Cada setor de atividade tem a suaalquota. Com isso, o setor fiscal deve simular o IR da empresa como lucro real ou lucro

    presumido, e verificar qual a vivel.

    A legislao fiscal fixa piso mnimo aceitvel de deduo, ainda que o desgaste real seja

    inferior. J as normas contbeis impem a necessidade de identificar anualmente a vida til

    para fixar a depreciao (com base em pelo menos quatro parmetros), sem prejuzo de

    considerar a experincia da sociedade com ativos semelhantes (CPC 27).

    Portanto, h uma distino de critrios: enquanto as regras fiscais impem um

    tratamento igualitrio, as normas contbeis exigem um exame individual e peridico.

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    10 - Avaliao dos efeitos da inflao, do imposto de renda e da depreciao sobre o projeto

    Imposto de renda e depreciao na anlise de investimentos do nosso projeto; no ponto

    de vista de uma empresa, o que realmente importa, o que se ganha aps os impostos. Acarga tributria representa um nus real, cujo efeito o de reduzir o valor dos fluxos

    monetrios resultantes de um dado investimento. Portanto, torna-se importante a incluso do

    imposto de renda na anlise econmica de projetos. O imposto de renda incide sobre o lucro

    tributvel da empresa que, por sua vez, influenciado por procedimentos da contabilidade da

    depreciao, que visam assegurar condies para a reposio dos ativos fixos da empresa,

    quando isto se tornar necessrio continuidade das operaes. Por esta razo, a legislao

    tributria permite s empresas deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de

    depreciao para fins de clculo do imposto de renda.

    Conforme legislao em vigor, o imposto de renda, em geral, apurado pela aplicao

    de uma alquota de 15% sobre o lucro tributvel da empresa. Para lucros tributveis

    superiores a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por ms) aplicada uma taxa de 10%

    sobre o lucro que excede a este limite.Tambm incidente sobre o lucro tributvel, a

    contribuio social deve ser considerada na anlise de investimentos. Para empresas

    industriais a alquota da contribuio social de 9% sobre o lucro tributvel. Nem sempre o

    lucro contbil igual ao lucro tributvel, ou seja, aquele sobre o qual incide a alquota do

    imposto de renda. Apurado o resultado contbil, a este devero ser feitos alguns ajustes,

    chamados de incluses ou excluses.

    Conforme anlises feitas atravs dos ndices de inflao dos ltimos anos, calculamos

    que a inflao no ter um efeito negativo em nosso projeto. Hoje calculando sobre uma

    inflao de 3% ao ano em cinco anos teramos uma inflao acumulada de aproximadamente

    26% visto que, a taxa interna de retorno do projeto apresenta um resultado de: 30,21% o

    projeto continua sendo atrativo, pois o VPL tambm apresenta um valor positivo de 4.851,24

    por isso o projeto torna-se vivel para os prximos 5 anos, Pois a inflao acumulada de 5

    anos ainda no far com que o VPL fique negativo e no chegar no valor da taxa interna de

    retorno.

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    11 - Anlise de risco do projeto por meio da anlise de sensibilidade

    TMA = 11% a. a VPL = 29.802,46

    TMA = 26% a. a VPL = 4.851,24TMA = 30% a. a VPL = 227,23

    TMA = 31% a. a VPL = - 833,06

    Esta anlise de sensibilidade nos mostra que o nosso projeto apresenta um lucro

    bastante fraco, pois suporta uma pequena variao na TMA, pois o VPL fica negativo a uma

    taxa de 31%.

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    12 - Consideraes Finais

    A viabilidade de projetos de investimentos tem sido uma preocupao constante do

    empresariado. A anlise de investimentos de uma empresa ou organizao muito importantepara o empresrio ou grupo assumir riscos que porventura possam vir a afetar o negcio.

    Conhecer os tipos de riscos e projet-los no tempo indispensvel para evitar situaes

    adversas no futuro.

    A tendncia do investimento no Brasil, devido resposta da onda de expanso e

    deslocamento da economia, aponta para expectativas de crescimento. Atualmente, a

    necessidade das organizaes em buscar tecnologia e inovao, a fim de obterem vantagens

    competitivas, induz os empresrios a garimpar recursos para financiar seus projetos. Para estefim, as Instituies Financeiras exigem a apresentao dos projetos de investimentos e,

    atravs dos mtodos de anlises existentes, avaliam a sua viabilidade. O interesse da

    instituio financeira em participar do projeto fica evidenciado mediante a concesso do

    financiamento, ou no. Um projeto bem elaborado faz com que a tomada de deciso seja

    menos arriscada

    Analisando todas as etapas do projeto conclumos que, o projeto apresenta uma

    rentabilidade muito abaixo do esperado, pois, oferece uma taxa de retorno regular e arriscadacomparando com as taxas oferecidas pelo mercado. Depois de passar pelos clculos

    conclumos que interessante reavaliar alguns fatores para investir neste projeto, pois,

    independente da rentabilidade abaixo do esperado o projeto apresenta um retorno garantido

    para os prximos cinco anos.

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    13 - Bibliografia

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    Capital de Giro./ 3. ed. So Paulo: Atlas, 2002.

    GROPPELLI, A. A. /Administrao Financeira./ 3 ed. So Paulo: Saraiva, 1998.

    HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. /Teoria da Contabilidade./ 5. ed. So

    Paulo: Atlas, 1999.

    IBRACON, NPC n 20 -Demonstrao dos fluxos de caixa. Disponvel em:

    .MARION, Jos Carlos. /Contabilidade Empresarial./ 8 ed. So Paulo: Atlas, 1998.

    OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouas de. /Planejamento estratgico: conceito,

    metodologia e praticas./7. ed. So Paulo: Atlas, 1993.

    ROSS, Stephen A; WESTERFIELD, Randolph; JAFFE, Jeffrey F. /Administrao

    financeira/ So Paulo: Atlas, 1995.

    SANTOS, Edno Oliveira dos./Administrao financeira da pequena e mdia

    empresa./So Paulo: Atlas, 2001.SILVA, Almir Teles; ROSA, Paulo Moreira da./ Fluxo de caixa - instrumento de

    planejamento e controle financeiro e base de apoio ao processo decisrio./Revista

    Brasileira de Contabilidade. Braslia, ano XXXI, n 135, p. 83-95, maio/jun. 2002.

    ZDANOWICZ, Jos Eduardo. /Fluxo de Caixa./ 8. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto,

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    Olivo, Rodolfo Leandro de Faria. /Anlise de investimento/ Campinas-SP: Alnea, 2013.