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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOÇÕES DE ATIVIDADES ATUARIAIS ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (ATPS) PRINCIPAIS CONCEITOS SOBRE AS ATIVIDADES ATUARIAIS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP 2013 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (ATPS) PRINCIPAIS CONCEITOS SOBRE AS ATIVIDADES ATUARIAIS Atividade Prática Supervisionada apresentada como exigência parcial para aprovação na disciplina de Noções de Atividades Atuariais do Curso de Ciências Contábeis da Universidade

ATPS NOÇÕES ATUARIAIS

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERPCENTRO DE EDUCAO A DISTNCIAUNIDADE DE SO JOS DOS CAMPOS SP

CURSO DE CINCIAS CONTBEISNOES DE ATIVIDADES ATUARIAIS

ATIVIDADE PRTICA SUPERVISIONADA (ATPS)PRINCIPAIS CONCEITOS SOBRE AS ATIVIDADES ATUARIAIS

SO JOS DOS CAMPOS SP2013

ATIVIDADE PRTICA SUPERVISIONADA (ATPS)PRINCIPAIS CONCEITOS SOBRE AS ATIVIDADES ATUARIAIS

Atividade Prtica Supervisionada apresentada como exigncia parcial para aprovao na disciplina de Noes de Atividades Atuariais do Curso de Cincias Contbeis da Universidade Anhanguera Uniderp.Professor EAD: Prof. Tutora EAD: Tutora Presencial:

SO JOS DOS CAMPOS SP2013SUMRIO:

1. Introduo ..................................................................................... ........... 3

2. O Seguro no Brasil .................................................................................... 42.1. A origem do Seguro no Brasil .................................................................... 42.2. Os elementos e definio de Seguro ........................................................... 52.3. Objetivo de se fazer um Seguro .................................................................. 5

3. Cosseguro, Resseguro, Retrocesso e Fraude ......................................... 6

4. Plano de Previdncia Privada e Diferenas entre VGBL e PGBL ....... 74.1. Plano de Previdncia Privada .................................................................... 74.1.1. Diferenas entre VGBL ePGBL................................................................. 8

5. Concluso ................................................................................................. 9

Bibliografia ............................................................................................................ 10

1. INTRODUO

Este trabalho procura reproduzir de forma condensada, em linguagem acadmica um detalhado estudo sobre as tcnicas especificas de analises de riscos e expectativas principalmente na administrao de seguros, fundos de investimentos e as diferenas entre Vida Gerador de Benefcio Livre (VGBL) e Plano Gerador de Benefcio Livre (PGBL).

2. O SEGURO NO BRASIL:

2.1. A origem do Seguro no Brasil:

O Brasil comea a ser levado a srio com a vinda da Famlia Real, em 1808. Apenas a partir dai comea a haver uma preocupao com o desenvolvimento, entre eles: criao do Banco do Brasil, abertura dos portos ao comrcio internacional, permisso para abertura de fbricas etc. Sob os auspcios dessa abertura econmica, foi criada, tambm em 1808, a primeira companhia seguradora, chamada Boa-F, cujas normas se regulavam pela Casa de Seguros de Lisboa e, em seguida, tambm na Bahia, foi autorizada a atividade da Companhia de Seguros Conceito Pblico.No Rio de Janeiro, em 1810, foi permitido o funcionamento da idenidade. Ambas voltadas para o comrcio martimo.O Cdigo Comercial foi promulgado em 1850, estabelecendo direitos e deveres entre as partes contratantes,limitado, porem, ao seguro martimo, pois os demais tipos de seguros eram, nessa poca, muito incipientes, havendo praticamente uma seguradora que operava com seguros terrestres, a Argos Fluminense, fundada em 1845, e sendo atualmente a Chubb Brasil. Os seguros terrestres s passaram a ter uma regulamentao especifica com a promulgao do Cdigo Civil, em 1916.O primeiro sindicato dos corretores de seguros e o primeiro sindicato das seguradoras foram criados, respectivamente, em 1932 e em 1933, ambos no Rio de Janeiro. A profisso de corretor de seguros s foi regulamentada em 1964, pela lei n 4.594.Em 1951, fundada, no Rio de Janeiro, a Federao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizao (Fenaseg).A Federao Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) foi criada, em 1975, no Rio de Janeiro.

2.2. Os elementos e definio de Seguro:

Definio de Seguro segundo Althearn entendido como um plano ou dispositivo social que combina os riscos de indivduos de um grupo, utilizando fundos contribudos pelos membros desse grupo para pagar pelas perdas (ALTHEARN,1981).Quanto aos elementos de contrato de seguros, no existe propriamente um consenso sobre eles. Alvim evidencia em seu livro que Clovis Bevilqua enumerou os seguintes elementos: o segurador, o segurado, o prmio e o risco, isto , o perigo possvel que pode ocorrer ao objeto segurado(ALVIM,1999). De acordo com Oliveira, percebemos uma expanso, pois os elementos so: o segurador, o segurado, o risco, prmio e a aplice (OLIVEIRA, 2002). J Bittencourt os enumera como: risco, segurado, segurador, prmio eindenizao (BITTENCOURT,2004). Souza possui uma definio bem abrangente ao caracterizar o seguro como uma operao que toma forma jurdica por meio de um contrato, em que uma das partes (segurador) se obriga com a outra (segurado ou beneficirio), mediante o recebimento de uma importncia estipulada (premio), a compens-la (indenizao) por um prejuzo (sinistro), resultante de um evento futuro, possvel e incerto (risco), indicado no contrato (SOUZA, 2002).

2.3. Objetivo de se fazer um Seguro:

O seguro tem como objetivo proteg-lo do impacto financeiro que um determinado evento futuro certo, ou no, pode lhe causar perdas e danos. A este evento futuro, que pode prejudicar a sua situao financeira e para o qual voc contrata seguro para se proteger, damos o nome de risco.

3. CO-SEGURO, RESSEGURO, RETROCESSO E FRAUDE:

CO-SEGUROOperao que consiste na repartio de um mesmo risco, de um mesmo segurado, entre duas ou mais seguradora, podendo ser emitidas tantas aplices quantas forem as seguradoras ou uma nica aplice, por uma das seguradoras.RESSEGUROOperao pela qual o segurador, com o intuito de diminuir sua responsabilidade na aceitao de um risco considerado excessivo ou perigoso, cede a outro segurador uma parte da responsabilidade e do prmio recebido.O resseguro um tipo de pulverizao em que o segurador transfere a outrem (ressegurador), total ou parcialmente o risco assumido, sendo, em resumo um seguro do seguro. No Brasil, essa operao s pode ser feita com o IRB-Re. O ressegurador pode conceder comisses seguradora cedente, ou retrocedente,acompanhando o padro.RETROCESSOOperao feita pelo ressegurador e que consiste na cesso de parte das responsabilidades, por ele aceitas, a outro(s) ressegurador(es) ou seguradoras(s), ou seja, trata-se da pulverizao do risco proveniente de uma resseguradora. Em outras palavras: o resseguro de um resseguro.FRAUDETentativa deliberada de um segurado em requisitar o pagamento de sinistro (total ou parcial), sem que as ocorrncias previstas na aplice para tal requisio tenham acontecido. (M. Martin Boyer, Universidade de Montreal Canad)

4. PLANO DE PREVIDNCIA PRIVADA E DIFERENAS ENTRE VGBL E PGBL:

4.1. Plano de Previdncia Privada

Previdncia privada um investimento de longo prazo, seu objetivo garantir renda mensal ao seu adquirente quando o mesmo desejar se aposentar.O adquirente deposita uma quantia mensal na qual foi acordada com a instituio financeira durante um longo perodo de tempo, nessa fase vem sendo feita a capitalizao do recurso para futuramente vir o perodo de renda.Os planos de previdncia privada disponveis so VGBL ( Vida gerador de beneficio livre) e o PGBL ( Plano gerador de beneficio livre).Deve-se ficar atento as taxas, a taxa de carregamento incide sobre as contribuies realizadas que tem uma variao de 0 a 3% (zero a trs por cento), a taxa de administrao o curso da gesto dos ativos, incidindo sobre a rentabilidade total da aplicao com uma variao de 1,5% e 3% (um e meio por cento e trs por cento), essa a taxa com maior impacto dessa forma deve ser pesquisada a instituio financeira que tem o menor impacto a taxa de juros.Hdisponvel trs tipos de renda disponvel :

a) Renda temporria : consiste em uma renda mensalmente o benefcio finaliza pelo perodo pr determinado ou aps a morte o beneficirio o que ocorrer primeiro, sem que haja qualquer devoluo.b) Renda vitalcia com prazo mnimo garantido : consistem em uma renda mensal a ser paga vitaliciamente ao participante assistido com prazo mnimo garantido, se durante o perodo de pagamento ocorrer o falecimento antes da contemplao no prazo indicado, ser pago aos beneficirios na proporo de rateio estabelecida, pelo restante do perodo mnimo garantido, ocorrendo a morte do assistido aps o perodo mnimo assistido .c) Renda Vitalcia reversvel : mo cliente recebe a remunerao mensal at o falecimento , quando ocorrer o falecimento um percentual revertido a um beneficirio indicado contratualmente at seu falecimento. 4.1.1 Diferenas entre VGBL (Vida gerador de benefcio livre) e PGBL ( Plano gerador de beneficio livre)

Modalidade PGBL(Plano Gerador de Benefcio Livre)Modalidade VGBL(Vida Gerador de Benefcio Livre)A quem se destinaIndicado para clientes que:1)Utilizam a Declarao completa de IR2)Realizam contribuies para a Previdncia Social (ou Regime Prprio) ou aposentados;3)Desejam contribuir com at 12% da sua renda bruta anual em previdncia complementarIndicado para clientes que:1)Utilizam a Declarao simplificada de IR ou so isentos de IR2)Contribuem ou no para a Previdncia Social (INSS) ou Regime Prprio;3)Ou pretendem contribuir com mais de 12% da sua renda bruta anual emprevidncia complementar.Benefcio Fiscal durante o perodo de acumulaoOs valores depositados podem ser deduzidos da base de clculo do IR, em at 12% da renda bruta anual.Os valores depositados no podem ser deduzidos da base de clculo do IR.Tributao durante perodo de acumulaoRentabilidadeDiferente de outros investimentos, na previdncia o dinheiro das contribuies no sofre incidncia de IR enquanto o dinheiro estiver investido. Desta forma, a reserva rende ainda mais ao longo do tempo.

ResgateNo momento do resgatetodo o valorest sujeito incidncia de IR.Apenas valores referentes aorendimento(ganho de capital) alcanado no plano esto sujeitos tributao de IR no momento do resgate.Tributao no momento da aposentadoriaNo momento do resgatetodo o valorest sujeito incidncia de IR.Apenas valores referentes ao rendimento(ganho de capital) alcanado no plano esto sujeitos tributao de IR no momento do recebimento da renda.Importante:Para os clientes que pretendem contribuir com mais de 12% da sua renda bruta anual em previdncia, recomendado contratar um plano na modalidade PGBL para acolher o valor referente aos 12% da sua renda e um VGBL para acolher o restante dos recursos.

5. CONCLUSO:

Em decorrncia a vida cotidiana cheia de inconstncias e variaes hoje podemos contar com as prevenes a prejuzos financeiros e uma complementao de renda futura.

A questo dos seguros hoje alm dos seguros de bens durveis no qual quem j precisou acionar o seguro sabe que realmente funciona, um alivio para quem acabou de ter ou umautomvel roubado ou sua moradia aonde podem ter sido extrados bens de grande valor , temos a modalidade de seguro de preveno e sade, no qual paga-se uma parcela mensal e uma eventual doena regata-se o valor pr estipulado; paga-se mensalmente uma parcela compatvel ao valor assegurado, lembrando que deve-se fazer sempre uma consulta ao PROCON em questo de reclamaes da respectiva seguradora a qual pretende-se realizar o contrato de seguro.

Outra questo preocupante nos tempos atuais a relao de nossa terceira idade, todo trabalhador contribui com um salrio de contribuio previdenciria no qual anualmente o governo muda a tabela escalonada de percentuais at um teto mximo que mesmo que o contribuinte ganhe mais que o teto estipulado, deve-se respeitar o teto mximo para recolhimento; caso o contribuinte recolha mais eu o teto salarial estipulado dever entrar com pedido de restituio pois a Previdncia Social no ir computar a diferena de valores recolhidos a maior para o clculo de aposentadoria.

Vamos pensar da seguinte forma de hoje um funcionrio ou qualquer outra pessoa tem um renda de R$ 7.000,00 e aps algum tempo depois sua renda regride para R$ 2.000,00 como ficaria o futuro dessa pessoa, dessa forma pode-se hoje contar com os planos de previdncia privada disponveis no mercado para garantir um futuro mais tranqilo.

BIBLIOGRAFIA:

AZEVEDO, Gustavo H. Seguros, matemtica atuarial e financeira: uma abordagem introdutria. So Paulo: Saraiva, 2008.www.idec.org.br ; acesso em 09/06/2013 s 07:32www.caixavidaprevidencia.com .br ; acesso em 09/06/2013 s 08:23