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ADILSON BISPO 30/SET/2015 - Aula 05/08-45 ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR SEN ARNON DE MELLO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS CFO 2 - 2015 GERENCIAMENTO DE CRISES: CONFLITOS URBANOS E RURAIS

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ADILSON BISPO30/SET/2015 - Aula 05/08-45

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR SEN ARNON DE MELLO

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS – CFO 2 - 2015

GERENCIAMENTO DE CRISES:

CONFLITOS URBANOS E RURAIS

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GERENCIAMENTO DE CONFLITOS SOCIAIS

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CONFLITOS SOCIAIS

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COMO PROCEDER ?- BLOQUEIOS DE VIAS;

- OCUPAÇÕES DE PRÉDIOS PÚBLICOS;

- “OCUPAÇÕES” DE IMÓVEIS RURAIS;

- REINTEGRAÇÃO DE POSSE?

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CONFLITOS E A INTERVENÇÃO ESTATAL

INSTRUMENTOS TRADICIONAIS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

POLÍCIA JUSTIÇA

“Devemos ter claro não ser atribuição exclusiva da POLÍCIA a

resolução dos conflitos sociais, que poderão ser tratados com auxílio

da estrutura estatal, da sociedade, do direito e principalmente do

bom senso”.

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ALTERNATIVAS TÁTICAS

Negociação

Técnicas

Baixa Letalidade

Tiro de

Comprometimento

Invasão Tática

ASSALTO

Solução da

Crise

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MEIOS DE RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS

MEIOS DE SOLUÇÕES ALTERNATIVAS DE DISPUTAS -

ADRs“Alternative Dispute Resolution” – ADR

1- ARBITRAGEM

2- CONCILIAÇÃO

3- NEGOCIAÇÃO

4- MEDIAÇÃO

“GANHAR GANHAR”

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MEIOS DE RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS

CENTRO DE GERENCIAMENTO DE CRISES, DIREITOS

HUMANOS E POLICIA COMUNITARIA

> CGCDHPC - PM/ALAGOAS <

P R O T E G E R S

E R

V I R

C G

D

H

P

C

C

MISSÃO – Lei 6230 de 19/04/01

Art.84…a) antecipar-se, preventivamente, ao emprego da tropa regular nos

conflitos urbanos e rurais, seqüestros, rebeliões e outras formas de

manifestações criminais com presunção de desdobramento de

violência;

b) conduzir negociações de modo a garantir a aplicação da lei sem

o emprego da força (tendo o emprego da força como último

recurso) e sem deformação da dignidade humana.

PROVIMENTOS DA CORREGEDORIA GERAL DO TJ/ALAGOAS

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ESCUTA

ATIVA

EMPATIA

SINTONIA

RAPPORT

VÍNCULO

MUDANÇA DE

COMPORTAMENTO

ESCADA DO COMPORTAMENTO

INFLUÊNCIA

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TV

CONFUSÃO, FALTA DE ISOLAMENTO,

CONFLITO DE AUTORIDADES

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Como devo

proceder ?

• CONTER

• ISOLAR

• ESTABILIZAR

1º INTERVENTOR

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Fase que antecede a eclosão de um evento crítico:

Estruturação

Formação de doutrina

Normatização

Treinamento

Antecipação e prevenção

Plano de contingência ou segurança

PRÉ-CONFRONTAÇÃO

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ECLODIU A CRISE !!!

RESPOSTA IMEDIATA

•Fase da confrontação

•Reação da polícia através de açõesimediatas de controle da área crítica.

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Os três critérios de ação:

- Necessidade- Validade do risco- Aceitabilidade

(legal e social)

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CONTER: Ação policial que visa evitar oagravamento da situação ouque ela se alastre.

Impedir que os causadores:

aumentem o número de reféns;

ampliem sua área de controle;

conquistem posições mais seguras;

tenham acesso a recursos quefacilitem ou ampliem o seu potencialofensivo.

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ISOLAR

É o “congelamento” do objetivo.

Interromper o contato dos causadores ereféns com o exterior;

A Polícia assume o controle como únicoveículo de interlocução;

Quanto melhor for o isolamento, melhores aspossibilidades de negociação.

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TV

Perímetros de isolamento

perímetro interno

perímetro externo

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GATE

perímetro externo

perímetro interno

grupo de negociação

G Apoio

G Negoc

GCAR

grupo de inteligência

Gerenciador

grupo tático

grupo de apoio técnico

Grupo de Ação Direta

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GERENCIADOR (GERENTE DA CRISE)

Agir como autoridade máxima para todas as decisões;

Organizar o cenário da ocorrência;

Adotar as medidas doutrinárias, observando os três critériosde ação: necessidade, validade do risco e aceitabilidade;

Estabelecer a cadeia de comando e supervisionar ecoordenar as ações dos grupos: negociação, tático,inteligência e apoio técnico;

Não permitir a interferência de agentes externos nas ações

Não envolver-se direto com a mídia.

Coordenar as ações no cenário de uma situação de alto risco com vistas à

liberação dos reféns e prisão dos delinqüentes

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GRUPO DE NEGOCIAÇÃO

Determinar opções viáveis de negociação;

Ganhar tempo;

Abrandar as exigências;

Identificar o tipo de tomador de refém;

Colher Informações para subsidiar o grupo deinteligência;

Manter o gerenciador informado da evoluçãodo quadro e da situação psicológica docausador.

Subjugar os causadores da crise intelectual,físico e espiritualmente.

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GRUPO TÁTICO

Controlar o perímetro interno;

Controlar a ação de todo o seu efetivo;

Planejar ação táticas viáveis para oemprego do Grupo Tático;

Treinar a execução dos planos traçados.

Neutralizar os tomadores de reféns

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GRUPO DE INTELIGÊNCIA

Coletar, processar, analisar e difundirinformações atuais e oportunas a todos osintegrantes do grupo de ação direta

GRUPO DE APOIO TÉCNICO

Prover todos os grupos de ação direta deinstrumentos e equipamentos que facilitemo desenvolvimento das respectivas ações

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POLICIAMENTO ORDINÁRIO

Estabelecer isolamento de maneira eficaz;

Coletar informações sobre o número exato de causadores dacrise, o tipo de armamento (e o número de reféns);

Regular a circulação e estacionamento de viaturas eestabelecer rotas de emergência;

Garantir os espaços para a instalação de todos oscomponentes do cenário, impedindo o acesso de qualquerpessoa (autoridade ou não) sem a autorização dogerenciador da ocorrência.

Conter a crise, isolar o local estabelecendo os perímetros interno e externo,comunicar de imediato a ocorrência e o máximo de informações que

obtiver.

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PORTA-VOZ

Estabelecer canal de comunicação com osrepresentantes da imprensa, repassando-lhesas informações conforme orientação dogerenciador

GRUPO DE APOIO OPERACIONAL

Prover todos os integrantes do cenárioda OAR de suprimentos, materiais eequipamentos que facilitem odesenvolvimento das respectivas ações

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GATE

perímetro

externo

perímetro interno

grupo de negociação

G Apoio

G Negoc

GSAR

grupo de

inteligência

Gerenciador

grupo tático

grupo de apoio técnico

Cenário Operacional Organizado

policiamento ordinário

- apoio operacional Apoio operacionalporta-voz

imprensa

TV

ponto de

reunião

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REQUISITOS DE UM POSTO DE COMANDO

Comunicações;

Acesso restrito;

Acomodações e infra estrutura;

Proximidade do ponto crítico.

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ADILSON BISPO – CEL R/R PM/[email protected]

(082) 8877-3373 e 9628-2237

O Cortador de Pedras

“Quando nada parece ajudar, eu olho o cortador de

pedras martelando a rocha talvez 100 vezes, sem que uma

só rachadura apareça; no entanto na centésima primeira

martelada, a pedra se abre em duas e eu sei que não foi

aquela que conseguiu, mas todas as que vieram antes”

Jacob Riis